Soraia Rouxinol - De 31 de outubro a 03 de...

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Soraia Rouxinol – Oncohematologia Pediátrica do Hospital Federal da Lagoa- Rio de Janeiro

NÃO HÁ CONFLITO DE INTERESSES

Profilaxia Primária

Imunotolerância

Pronto atendimento de hemorragias em pacientes hemofílicos com dificuldade de acesso venoso

As 5 maiores razões para não indicar PP ou IT

Sangramentos infrequentes Dificuldade de acesso venoso Custo Idade Produtos derivados de Plasma

Punções venosas difíceis e repetidas, expõe pacientes, familiares e cuidadores a grande sofrimento e aumentam os riscos de complicações, com a Síndrome Compartimental

Curta permanência

Média Permanência

Longa Permanência – parcialmente ou totalmente implantado

Durabilidade

Menor risco de deslocamento

Facilidade no cuidado diário

Punção por agulha

Inserção e retiradas mais complexas

Hematomas Infecções Obstrução Desconexão Má cicatrização Hemotórax

Nenhuma infecção foi identificada quando o manuseio é feito por equipe única com treinamento e experiência

Todas as infecções foram detectadas em pacientes com inibidores

Haemophilia 2004;10:134-146

Tratamento de Imunotolerância – 34.9%

Dificuldade de acesso venoso – 31.85%

Profilaxia Primária – 29.1%

Haemophilia 2004;10:134-146

Hemofílico sem inibidor

Elevar FVIII para 80 a 100%

Manter 50 a 100% por 2 a 3 dias

Manter em 30 a 50% por 3 a 5 dias

Hemofílico com inibidor

Esquemas variados com CCPa ou rFVIIa

Infecção – 69.9% ( em média 10 meses pós colocação)

Trombose – 4,1%

Outros – melhora do acesso periférico, mau funcionamento – 18,5%

Inespecíficas – 7,5%

Treinamento contínuo e adequado da equipe

Equipe única de manuseio

Protocolos de colocação e manutenção de CVC em hemofílicos

Treinamento de pais e pacientes

Lavagem intermitente do sistema – remoção de depósitos

Centralização de colocação de cateteres

RX de tórax e ECO a cada 6 meses

Hospital Federal da Lagoa – 5 colocações

Hospital da Criança de Vila Valqueire – 3

Hospital Ferreira Machado – 1

Saúde Complementar - 3

Imunotolerância – 4

Profilaxia Primária - 5

Demanda espontânea - 1

Infecções

Em 3 pacientes sem inibidores e 1 com inibidor

Infecção em 6 CVC em 4 pacientes

Principal complicação na colocação – grande hematoma com desvio de traqueia

Trombose – 0

Nenhum óbito relacionado a colocação de CVC

De outubro de 2010 a agosto de 2015 foram implantados 14 CVC em 13 pacientes

Média de idade – 1 ano e 4 meses

Grave – hematoma cervical com desvio de traquéia

Moderada – hematoma por extravazamentode Soro Fisiológico e FVIII em MSE –deslocamento de agulha de Hubber

Infecção

6 CVC = 42,8% - 5 removidos e 1 tratado

4 pacientes = 36,3% - 3 inibidores e 1 sem

Hmc – P. mirabilis, E.cloacal, K.pneumonie, S.aureus, S.haemolyticus, S.epidermidis, C.parapsilose, P.aeroginosa

Os benefícios do uso de CVC em hemofílicos em regime de profilaxia ou IT são bem conhecidos

Respeitando-se a adequada profilaxia de reposição a colocação é segura

As maiores complicações se associam ao mau manuseio

A equipe de manuseio é fundamental Apesar dos riscos o CVC por vezes é a única

alternativa

Postergar o início da Profilaxia e da IT na expectativa de melhoria de acesso venoso periférico pode expor o paciente a sequelas graves

Enfermeira Iara Silva Dra Monica Cerqueira Dra Ana Paula Queiros Enfermeira Iara Silva Equipe de Hemostasia do HEMORIO Equipe de Cirurgia Pediátrica do HFL Equipe de Hematologia Pediátrica HFL Equipe de Pediatria HFL