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Universidade Católica de Pelotas
Centro Politécnico
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisa e Metodologia do Trabalho Final de Graduação
Spa
Autora: Karen P. da Silva Santos
Orientadora: Arq. E Urb. Beatrice Peters Ardizzone
Pelotas, julho de 2012.
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Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado
forças para chegar até aqui. Agradeço
principalmente a minha mãe, Nélida, por ter me
ensinado a nunca desistir dos meus sonhos, que a
pesar de toda luta esteve ao meu lado em todos os
momentos da minha vida, sem o apoio, a força e
todo ensinamento dessa guerreira eu não teria
chegado até aqui. Agradeço todos àqueles que
estão sempre ao meu lado, me dando força e
animo para continuar, também agradeço aqueles
que estão longe, mas que tenho certeza que
torcem por mim em todos os momentos.
Não poderia deixar de agradecer aos meus mestres,
meus amigos, aqueles que estiveram comigo
durante todo esse tempo de aprendizado, meu
muito obrigado por todo ensinamento, por toda
paciência e por todos os dias que juntos passamos,
sou o resultado da confiança e da força de cada
um de vocês.
Karen P. da Silva Santos
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"O mais importante não é a arquitetura, mas a vida,
os amigos e este mundo injusto que devemos
modificar."
"A vida pode mudar a arquitetura, no dia em que o
mundo for mais justo, ela será mais simples."
Arquiteto Oscar Niemeyer.
5
Definições Spas- Termos ................................................................................................................ 7
Objetivo- Justificativa .................................................................................................................... 8
Caracterização da Clientela ....................................................................................................... 9
Introdução ao tema .................................................................................................................... 10
Conceitos ...................................................................................................................................... 11
Aspecto Histórico ......................................................................................................................... 13
Evolução ........................................................................................................................................ 14
No Brasil.......................................................................................................................................... 16
Classificação quanto a definição ............................................................................................ 17
Classificação quanto a especialidade.................................................................................... 19
Hoje ................................................................................................................................................ 23
Pelotas ........................................................................................................................................... 24
Conclusão quanto ao histórico ................................................................................................. 25
Análise Arquitetônica -1 .............................................................................................................. 26
Análise Arquitetônica -2 .............................................................................................................. 35
Sítio- Justificativa .......................................................................................................................... 42
Sítio-História do local.................................................................................................................... 43
Sítio- Localização ......................................................................................................................... 44
Sítio- Legislação ............................................................................................................................ 46
Entorno- Relação com a cidade .............................................................................................. 49
Entorno- Acessos .......................................................................................................................... 51
Sumário
6
Entorno- Acessos Gerais .............................................................................................................. 52
Entorno- Elementos e edifícios em destaque .......................................................................... 53
Entorno- localização das fotos .................................................................................................. 54
Entorno- Fotos do sítio.................................................................................................................. 55
Entorno- Fotos do Entorno .......................................................................................................... 57
Entorno- Clima, orientação solar e ventos .............................................................................. 59
Programa de necessidades ....................................................................................................... 62
Definições e Pré-dimensionamento .......................................................................................... 65
Funcionograma ............................................................................................................................ 78
Conceituação .............................................................................................................................. 79
Zoneamento ................................................................................................................................. 84
Anexo 1- Plano diretor de Pelotas ............................................................................................. 86
Anexo 2 – Código de Obras de Pelotas .................................................................................. 96
Referencias Bibliográficas......................................................................................................... 111
Sumário
7
Definição Spa- Termos utilizados
SPA- (do topônimo Spa, estância termal situada na província
de Liége, na Bélgica) é atualmente a designação genérica
para um resort, associado ou não a uma estância termal, e
geralmente voltado a atividades de lazer saudáveis, em
contato com a natureza, relacionadas ao turismo de saúde
e bem-estar. [1]
SPA- Locais onde pessoas se hospedam para fazer dietas
e/ou outros tratamentos de saúde, baseados em
alimentação balanceada e atividades físicas. [2]
SPA- Certo balneário da Bélgica. / Local de repouso e
recuperação (balneário, dieta, atendimento médico etc.). [3]
SPA Urbano- Desenvolvido no Brasil no começo dos anos 90,
o conceito de spa urbano é o de oferecer tudo o que um
spa regular tem sem precisar de internações. Mercado em
alta, o setor de estética tem se mostrado uma boa aposta.
Nos spas urbanos, por exemplo, além de relaxar, o paciente
ainda conta com avançadas tecnologias para ficar mais
bonito. De acordo com o criador do conceito spa urbano,
Antônio de Oliveira Filho, o spa oferece um diagnóstico
completo, prescrevendo desde dietas até tratamentos
estéticos (agência sebrae de negócios, 2005). [4]
[1] Wikipédia [2]
8
Objetivo- Justificativa
Vivemos em um mundo que nos condiciona a práticas
nocivas à saúde. O capitalismo tem orientado as pessoas a
uma busca compulsiva pelo lucro individual, fazendo com
que sacrifiquem a saúde em prol de alcançar bens materiais
e reconhecimento. O estresse, a má alimentação, a
obesidade e osedentarismo são temas corriqueiros nos dias
atuais, vem despertando aatenção não só dos profissionais
da saúde, mas também das pessoas que jácomeçam a
sentir os efeitos desse alienado estilo de vida.
Com esse pensamento é proposto o desenvolvimento de um
spa, um local que tenha como principal objetivo cuidar da
saúde e mente, local onde as pessoas poderão relaxar,
descansar, se exercitar e se alimentar de forma saudável.
Saindo um pouco da vida rotineira e caindo num verdadeiro
paraíso dentro da cidade, neste caso, dentro da praia,
proporcionando aos usuários uma belíssima vista para um
merecido descanso.
9
Caracterização da Clientela/Publico Alvo
Considerando a diversidade das atividades que serão
oferecidos pelo Spa, o perfil dos frequentadores é variado,
embora haja ainda um ”pré-conceito” de algumas
atividades serem enxergadas como elitizadas. O objetivo é
trazer as pessoas para o Spa, mostrar que todos podem e
devem cuidar da saúde.
10
Para a maioria de nós, a experiência mais parecida com
um spa tem um lugar na nossa própria banheira, com
espuma, às vezes velas e, com sorte, paz e sossego.
Embora os prazeres destas diversões de trinta ou
quarenta minutos sejam bem reais, não são senão uma
sombra da evasão total que se consegue com a visita a
um spa. Esquecer o trânsito, as contas, o trabalho e todos
os elementos cotidianos que caracterizam a vida no
mundo real poderão demorar boas horas, massagens
que fazem desaparecer as preocupações do dia-dia,
deliciosa sessão de yoga, o simples prazer de molhar os
dedos dos pés na piscina. [5]
A busca por espaços que oferecem tratamentos
voltados para o bem estar físico e mental vem crescendo
consideravelmente. Essa proposta vem encontrar esse
público, oferecendo uma variedade de serviços que
visam mudança de hábitos alimentares, combate ao
sedentarismo e a o stress, além dos tratamentos estéticos,
isso tudo oferecido em um único espaço, onde a
população e os turistas poderão relaxar, malhar, escolher
entre inúmeros serviços especializados com um único
proposito, o bem estar.[6]
[5] Livro SPA (Alisson Arieff&Bryan Burkhart)[6] autor
Introdução
11
A concepção dos SPAs se tornou algo amplo, mas com
um objetivo muito específico: o bem-estar do corpo, da
mente e do espírito, obtido através de diferentes tipos de
serviços e atividades realizadas em seu espaço. O ideal
de saúde, prevenção, bem-estar e cuidados com o corpo
permanecem, o que se expande são os serviços
oferecidos para atingir este fim. Quando se trata das
atividades desenvolvidas, os serviços dos SPAs podem
oferecer tratamentos corporais de prevenção e cura,
terapias de bem-estar, relaxamento e beleza, banhos e
rituais de purificação corporal e mental, práticas
nutricionais e mais medicinais, atividades de meditação e
yoga, exercícios como pilates e outros mais aeróbicos,
consultas médicas em SPAs especializados, etc. [7]
[7] http://www.abcspas.com.br/-pesquisado em24/04/2012
Conceitos
12
Saúde
A definição de saúde possui implicações legais, sociais e
econômicas dos estados de saúde e doença; sem
dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no
preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da
Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Beleza
A beleza é uma experiência, um processo cognitivo ou
mental, ou ainda, espiritual, relacionada à percepção
de elementos que agradam de forma singular aquele
que a experimenta. Suas formas são inúmeras, e a
ciência ainda tenta dar uma explicação para o
processo.[7]
Conceitos
[7] http://www.abcspas.com.br/-pesquisado em24/04/2012
13
Aspecto histórico
A palavra spa teve sua origem numa vila belga com o
mesmo nome, também conhecida pelos seus banhos
públicos relaxantes e renovadores. Existente desde o
tempo dos romanos atingiu o seu auge no século XIV,
sendo ainda hoje um destino muito procurado. [3] A
história do efeito benéfico de águas termais e o
conceito SPA remontam à Grécia Antiga e à cultura
romana. Quando os romanos conquistaram a Europa,
trouxeram com eles os conhecimentos dos efeitos
positivos das águas termais e procuraram-nas em todo o
lado. Cidades com fontes quentes tornaram-se destinos
populares. [8]
O uso medicinal das termas popularizou-se no século XIX
e início do século XX, com as idas às estâncias
hidrominerais para usufruir das águas com propriedades
medicinais. É também nessa altura que surgem alguns
dos modernos tratamentos hidroterápicos.
O termo spa popularizou-se no final do século XX,
passando a significar um espaço onde se fazem
tratamentos pela água, vapor ou infusões, normalmente
complementados com massagens e tratamentos
médicos não invasivos (nutrição, podologia, etc.).[8]
[8] Viver Spa- História do spa [9] SPA –Sanus Per Aquam- cuidados avançados para seu corpo
14
Evolução dos Spas
A evolução da atual concepção de spas foi sendo cada vez
mais desenvolvida conforme as integrações dos diferentes
povos e culturas mundiais cresciam. Enquanto que a cultura
européia desenvolvia com grande maestria as atividades ao
redor das águas e saunas, os povos asiáticos sempre foram
mais voltados para as terapias corporais quando o assunto é
o cuidado com a saúde. Seja com a harmonia do corpo,
mente e espírito da Medicina Ayurveda Indiana, com a
Medicina Tradicional Chinesa, com o Shiatsu japonês ou com
a massagem tailandesa, sempre o foco se dava com
tratamentos corporais, que por vezes também combinavam
banhos, atividades nutricionais, aeróbias e meditativas. Desta
forma, o conceito e a filosofia de cada cultura foram se
unindo em um só centro de bem-estar conforme essas
sociedades se desenvolviam: os spas.
Os SPAs modernos são muito mais um reflexo da combinação
dos diversos serviços trazidos por cada uma das culturas
mundiais, do que o desenvolvimento individualizado de cada
uma delas.
No processo de evolução dos SPAs, não podemos esquecer
dos Estados Unidos, que foi onde mais rapidamente se
desenvolveram estas atividades, espalhando e fomentando
este crescimento no resto do mundo. [10]
[10]ABC-Spas: A proliferação dos spas pelo mundo.
15
Evolução dos Spas
O desenvolvimento da sociedade norte-americana foi
exigindo uma adaptação dos SPAs para as necessidades
e interesses da população regional. Com isto, além dos
tratamentos terapêuticos com a água e as terapias
corporais tradicionais, foram passando a existir outras
atividades, como tratamentos nutricionais e de redução
de peso, terapias de beleza, atividades mais aeróbicas
etc. Estas atividades acabaram se desenvolvendo
sobremaneira, de forma que grande parte da população
passou a ter os SPAs como complemento de seu
cotidiano. Desta forma, foi nos Estados Unidos que a
indústria de spas apresentou o maior desenvolvimento,
servindo atualmente de referência mundial nos padrões
de atendimento, inovações tecnológicas e em
equipamentos, arquitetura e design e serviços de
beleza.Atualmente, a indústria de SPAs está em forte
crescimento. Os serviços oferecidos pelos SPAs estão em
constante evolução, não se restringindo a técnicas
clássicas ou serviços tradicionais. As inovações trazidas
pelos SPAs são frequentes, de forma que os serviços
oferecidos pelos mesmos não podem ser taxados ou pré-
definidos permanentemente.[11]
[11]ABC-Spas: A proliferação dos spas pelo mundo.
16
No Brasil
A indústria nacional de spas é bastante recente quando
comparada aos mercados internacionais. Apesar de os
primeiros spas do Brasil terem surgido no início da
década de 1.980, foi apenas nos últimos 10 anos que
este mercado iniciou seu mais rápido desenvolvimento,
decorrente principalmente das modificações culturais
trazidas pelo avanço da medicina preventiva e
necessidades geradas pelo acelerado ritmo da vida
moderna. Com tal progresso, diferentes formatos e
especialidades de spas foram surgindo de forma a
atender a demanda cultural de seus clientes, o que
trouxe aceleradas modificações na indústria,
aproximando-a mais dos mercados internacionais mais
desenvolvidos.
Os primeiros spas que surgiram no mercado brasileiro
foram os chamados Spas Destino, ou seja,
estabelecimentos com estrutura de hospedagem e
alimentação que apresentam foco integral na
promoção do bem-estar e qualidade de vida. [12]
Desenvolvido no Brasil no começo dos anos 90, o
conceito de spa urbano é o de oferecer tudo o que um
spa regular tem sem precisar de internações. [13]
[12] ABC-Spas: A recente evolução do mercado brasileiro de spas (artigos e dicas)[13] PDF- Respostas técnicas
17
Classificação quanto à destinação
O crescimento do número destes spas pelo Brasil ainda é
acentuado, mas bem menor do que outros tipos de spas
que surgiram em função da demanda cultural por
serviços de spas nas mais variadas localizações. A ABC-
Spas[14] os classifica da seguinte forma:
Spas Resort/Hotel: Estabelecimento independente
localizado dentro de estrutura fixa de Resorts ou Hotéis,
que apresenta serviços de bem-estar e qualidade de
vida, lazer e entretenimento.
Day Spas: Estabelecimento sem estrutura de
hospedagem localizada em áreas urbanas seja em
estrutura própria, shopping centers, centros comerciais
ou residenciais. [15]
[14] ABC-Spas: A recente evolução do mercado brasileiro de spas (artigos e dicas)[15] Associação Brasileira de
clinicas e Spas.
18
Spas Passeio: Estabelecimento localizado dentro de
estruturas voltadas para entretenimento ou transporte.
Inclui estruturas fixas de entretenimento ou veículos de
passeio como clubes de campo, golf, e praia, clubes de
entretenimento, navios, aviões, trens.
Os três tipos de spas mencionados são reflexo direto da
maior procura por serviços e atividades relacionadas ao
bem-estar e qualidade de vida, independentemente do
local onde a pessoa se encontra, esteja ela em sua
região de trabalho, próximo a sua casa, em viagem
turística, ou a trabalho. Tais classificações demonstram a
variedade de localizações e amplitude do alcance dos
serviços proporcionados por uma infraestrutura de spa.
[16]
Classificação quanto à destinação
[16] Associação Brasileira de clinicas e Spas.
19
Classificação quanto à especialidade
Spa Naturista- Estabelecimento voltado para as práticas
baseadas na Naturopatia onde os recursos da natureza,
ecologia, as terapias orientais e ocidentais são
explorados ao máximo, visando prevenir, manter,
promover e recuperar a saúde, o bem estar e a
qualidade de vida. Os principais tratamentos oferecidos
por essa modalidade de Spa são os tratamentos de
Homeopatia, Fitoterâpia, Acupuntura entre outros,
promovendo a saúde por processos naturais de
tratamento e alimentação.
Spa Médico- Estabelecimento que possua objetivos
primários médicos ou clínicos visando a promoção da
saúde humana e qualidade de vida, apresentando
serviços completos na área da estética médica, terapias
e tratamentos complementares com atividade física
monitorada. Alguns tratamentos só são permitidos nessa
modalidade de Spa, pois exigem supervisão médica,
como aplicações baseadas em raio laser e injeções de
Botox.[17]
[17] Associação Brasileira de clinicas e Spas.
20
Spa Holístico- Estabelecimento com foco na promoção
da saúde humana através de tratamentos que visam o
equilíbrio entre corpo, mente e espírito. A tradição dos
tratamentos milenares são geralmente os atrativos dessa
modalidade. Segundo Liguori (2005), o Spa Holístico é o
lugar onde o indivíduo sente-se motivado a restaurar sua
energia perdida pelo estresse do trabalho e da rotina,
buscando o autoconhecimento e o
autodesenvolvimento através das atividades de
relaxamento, uso da medicina integral e da meditação.
Spa Esporte e Aventura- Estabelecimento com serviços
voltados para o lazer e entretenimento, com programas
de qualidade de vida realizados através de atividades
físicas e de exercícios direcionados. Geralmente
localizado em áreas camping, onde o bem estar é
promovido pelo contato direto com a natureza na
realização de atividades esportivas como: caminhada,
arborismo, canoagem, mountainbike, natação, tirolesa,
rapel entre outros.[18]
Classificação quanto à especialidade
[18] Associação Brasileira de clinicas e Spas.
21
Classificação quanto à especialidade
Spa Nutricional- Estabelecimento com o objetivo de
orientação nutricional ,desintoxicação e reeducação
alimentar, com infra estrutura necessária à produção de
alimentação dietética e balanceada. Combinado os
serviços nutricionais, os Spas geralmente oferecem a
seus clientes a atividades físicas orientadas e serviços
terapêuticos visando a promoção da saúde humana.
Spa Estético- Estabelecimento geralmente de estrutura
física mais compacta, que limita seus serviços á
tratamentos estéticos faciais e corporais, o que não
demanda áreas extensas como ocorre nas modalidades
que aliam esses tratamentos a prática de exercícios
físicos.Com filosofia de beleza aliado à saúde e bem-
estar, apresentam variedade de equipamentos e mão-
de-obra especializada, alguns estabelecimentos
oferecem também salão de beleza e serviços de
podologia, visando um tratamento completo aos seus
clientes.[19]
[19] Associação Brasileira de clinicas e Spas.
22
Classificação quanto à especialidade
Spa Termal- Perpetuador dos tratamentos que deram
origem ao Spa, esses estabelecimento proporcionam
saúde e bem estar através da hidroterapia e banhos
termais, apresentando infra-estrutua adequada para tais
tratamentos
SpaWellness /Bem Estar- Estabelecimento que
proporciona o bem-estar físico, mental e espiritual
através de variados programas e serviços especializados,
seja através de terapias corporais, banhos ou atividades
físicas específicas.[20]
[20] Associação Brasileira de clinicas e Spas.
23
Hoje
“O crescente desenvolvimento de estudos científicos
sobre os cuidados com a saúde prevenida e os benefícios
de terapias corporais de bem-estar foi, e ainda é, forte
tendência de exploração e crescimento de serviços
relacionados a estes fins. Tal fato tem trazido importantes
transformações ao mercado brasileiro de spas, o qual tem
constantemente buscado se adaptar às demandas
culturais e turísticas de cada região do país.” [21]
[21] Palavras de Gustavo Albanesi-presidente da Associação Brasileira de Clínicas e Spas.
24
Pelotas
Spa urbano é um tema que vem se adaptando a
arquitetura, tanto no Brasil quanto em Pelotas, não
encontramos projetos feitos dedicados aos Spas, o que
acontece normalmente são casas, prédios, enfim, lugares
que se adaptam para receber um Spa. A cidade de
Pelotas parece não ter o habito de spa, talvez as pessoas
imaginem spa para hospedagem, a cidade conta com
um único spa, o Marine Spa Urbano, localizado na rua Dr.
Amarante, 524 no centro da cidade, esse existente a mais
de10 anos, conta com serviço personalizado de
atendimento que concebe o cliente de forma global,
trabalhando os aspectos físicos, emocionais, nutricionais e
estéticos, objetivando assim, a reestruturação, o
reequilíbrio e a reeducação alimentar, o spa dispõe de
programas variados voltados para o emagrecimento,
depressão e stress. A pessoa passa por uma entrevista
inicial, com nutricionista, personal training, esteticista e
outros profissionais que irão elaborar um programa
personalizado, visando atender suas necessidades.
Porem alguns outros “SPAS” localizado em Pelotas na
verdade nada mais são que clinicas de estéticas ou
academias que oferecem trabalho semelhante, mas não
possuem uma estrutura específica de spa.
25
Conclusão quanto ao histórico
Mediante os sinais de prejuízo que os maus hábitos da
vida modernaacarretam, a atenção da sociedade
começa a se voltar para a recuperação deum estilo de
vida saudável, e a busca por SPA e centros de bem-estar
temcrescido consideravelmente. Com a existência de
muitas classificações destinadas ao Spas, acaba se
criando uma barreira econômica e social para a visão do
publico em geral, embora saibamos que essa tradição de
spa vem de muito longe, uma época em que as pessoas
realmente se preocupavam com a saúde, bem estar,
mente e espirito. O Spa proposta se encaixará quanto a
classificação da especialidade em várias das opções
apresentadas, e esse é o objetivo, um local com várias
alternativas para todo o publico e todas as idades.
Vivesse em um mundo de “corre-corre”, mas o ideal seria
que não deixássemos de cuidar de nós, da nossa saúde,
um corpo saudável, uma mente sã consegue alcançar
todos os objetivos, sejam pessoais ou profissionais.
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Análise arquitetônica
Piscina Climatizada e Spa em Maiorca -Espanha
Arquitetos:A2arquitectos
Ano:2011
Área construída:690 m²
Endereço:Crta. Manacor – Porto Cristo Km. 10, Porto Cristo Ilha de Maiorca Espanha
Tipo de projeto:Hotéis
Operação projetual:Ampliação
Status:Construído
Materialidade:Concreto e Vidro
Estrutura:Concreto
Localização:Crta. Manacor – Porto Cristo Km. 10, Porto Cristo, Ilha de Maiorca,
Espanha
Implantação no terreno:Isolado
[22] http://www.archdaily.com.br/projetos/tipo/hoteis
27
Análise arquitetônica
Em Maiorca, no meio da vegetação mediterrânea, foi construído em 1967 um pequeno
hotel que ao longo do tempo, mediante delicadas operações de melhoras e
ampliações, foi se transformando num dos hotéis mais emblemáticos da região. A última
destas interferências foi dotada dum caráter que vai além de um “resort”, baseando-se
no desfrute da luz da ilha mediterrânea e da idílica relação com a natureza do território .
A intervenção focava na substituição da cobertura e fechamentos da piscina
climatizada existente, aproveitando o vidro existente, e a criação dum spa adjacente
que a serviria de apoio.
Planta baixa
28
Análise arquitetônica
Durante seu desenvolvimento, o projeto derivou dum desdobramento do programa,
configurando-o como duas peças independentes, respondendo ao posicionamento de
cada uma delas a uma intenção distinta segundo suas características. Por um lado, o
volume principal da piscina, segue a diretriz que marcava o hotel.
Corte
29
Análise arquitetônica
O spa, destinado ao tratamento da pele e relaxamento, se entende como um grande
observatório para a natureza e para a paisagem que o rodeia, girando o volume para
conseguir as melhores vistas do local no qual está inserido.
O giro independente das formas, faz com que encontrem um ponto singular onde uma
permanece frente à outra, se conectam e se comunicam, conjugadas através do lobby
do hotel ligado ao volume principal.
Foi necessário rever a piscina preexistente que se situa anexa à fachada que se
considerava traseira do hotel, e junto com as instalações se limitavam a um espaço
de caráter claramente residual.
Piscina
Térmica
Sauna
30
Análise arquitetônica
O objetivo do projeto foi conseguir que as peças novas não fossem apenas peças
secundárias, mas que servissem para enaltecer e priorizar a fachada mais ensolarada do
hotel. Esta fachada hoje, sob seus pés, possui uma cobertura “pontilhada” de claraboias,
que através de seu jogo, tornam esta fachada a principal do projeto.
Telhado da fachada principal com claraboias.
31
Análise arquitetônica
No volume do spa, também é modelado o espaço com os filtros colocados nas
claraboias, criando cascatas de luzes coloridas que deslizam pelos mesmos, assim o
edifício participa deste tratamento, conjugando-o com a busca da prazerosa
sensação que produz a natureza quando adentra no edifício e nos faz perder
qualquer outra referência.
32
Análise arquitetônica
A vegetação é introduzida através de enormes aberturas numa fachada de vidro, e é
o uso da madeira, como material vivo, o que enfatiza esta sensação desejada.
Somente quando as propriedades desta não satisfazem os objetivos buscados, é
utilizada uma cerâmica de cor e textura neutras que ficam secundários perante o
protagonismo da luz, calor e água que vão ao seu encontro.
33
Análise arquitetônica
34
Conclusão da 1ª análise
Essaprimeira análise chama bastante a atenção quanto
sua inserção no meio ambiente, são ambientes voltados
para a natureza, preocupados com a visualização dos
clientes, inserindo o publico no meio em que está
localizado.
Quanto a forma é uma construção contemporânea que
passa leveza apesar de ser feita em concreto. Adequou-
se bem a antiga construção, juntas pouco se percebe o
que já existia.
Os materiais utilizados foram o concreto e vidros, esses
fazendo com que houvesse essa ligação do externo
com o interno. A madeira e os elementos de
revestimento usado na parte interna trouxeram
aconchego para o espaço, assim como as claraboias
que trazem a claridade, o sol para dentro das salas.
35
Análise arquitetônica
Spa Hotel del Valle – Rinconada / EstudioLarraín
Arquitetos:EstudioLarraín
Ano:2011
Área construída:1422 m²
Endereço:Autopista Los Libertadores s/n. Rinconada, San Felipe Chile
Tipo de projeto:Hotéis
Status:Construído
Materialidade:Pedra e Madeira
Estrutura:Concreto e Pedra
Localização:Autopista Los Libertadores s/n. , Rinconada, San Felipe, Chile
Implantação no terreno:Isolado
[23] http://www.archdaily.com.br/projetos/tipo/hoteis
36
Análise arquitetônica
A arquitetura do edifício responde não somente a topografia, já que está em
localizada em uma colina íngreme, mas também ao programa do edifício.
Existem áreas mais públicas que são mais iluminadas e comunicadas com o entorno,
e outras onde a tranquilidade e relaxamento são necessários, mais escuridão e
privacidade.
37
Análise arquitetônica
O edifício é projetado em dois níveis deslocados entre si. O nível superior foi pensando
como se desprendesse da dobra da colina, gerando um espaço intermediário, uma
varanda que seestende até o exterior, sobre as colinas circundantes. Neste nível
estão as piscinas, o ginásio e uma pequena cafeteria.
38
Análise arquitetônica
Em contraste, o nível inferior, no qual estão as áreas de spa, o edifício é mais
hermético, mais íntimo, é um espaço no “interior da colina” e da rocha. Neste lugar,
se está em uma caverna, onde as vistas são controladas, são fragmentadas,
predominam as sombras e o som da água que brota nas paredes.
39
Análise arquitetônica
Ao mesmo tempo estes espaços intermediários criam perspectivas distorcidas em
todos os sentidos.O edifício está parte fora, parte dentro da colina.
No nível superior existem dois pátios com formas que rompem com a geometria da
planta, uma “tela” retangular onde se fortalece, ainda mais, a ideia de habitar um
espaço entre as colinas e onde o céu é especialmente relevante.
40
Análise arquitetônica
Plantas
41
Conclusão da 2ª Análise
Essasegunda análise tem destaque para os desníveis a
qual ela está inserida, os ambientes se encaixam em
todos os níveis, aproveitando dessa forma todo o espaço
existente. Por estar inserido no meio ambiente, torna o
local ainda mais agradável, tem essa ligação com a
natureza.
Volumes distorcidos dão a sensação de o edifício estar
tanto fora como dentro da colina, painéis de vidro
também dão a ligação do interno com o externo,
proporcionando total aproveitamento das visuais.
42
Sítio proposto- Justificativa
A escolha do sítio para a construção do Spa é pela
caracterização do local, como já foi dito anteriormente,
os Spas nasceram das antigas termas, Spa remete a
água, relaxamento, lazer, e nada como a Praia para
agregar um projeto desce porte. O sitio está situado na
Av. Dr° Antônio Augusto Assumpção, principal avenida da
praia do laranjal, ele tem vista para a Lagoa dos Patos, e
situa-se próximo a uma Pousada bem conhecida dos
Pelotenses, é um terreno com alguns declives que só tem
a somar para o projeto. Como a proposta é construir o
projeto de Spa urbano, esse vai estar bem localizado,
próxima ao centro do laranjal, porem, devido o terreno ser
bem extenso o spa se localizará em uma área
privilegiada, com arvores, declives e até mesmo um
banhado.
43
Sítio proposto- História local: Laranjal
A praia do Laranjal é uma praia situada a dez minutos do
centro da cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande
do Sul.Com seus balneários Santo Antônio e Valverde, é
banhada pela Lagoa dos Patos.
O povoamento da cidade se originou em 1763, quando
muitos habitantes da vila de Rio Grande, fugindo da
invasão espanhola ocorrida na época, buscaram refúgio
nas terras pertencentes a Thomaz Luiz Osório, que se
localizavam as margens da Laguna dos Patos – hoje
balneário do Laranjal. A praia está 10 km do centro, com
seus vários balneários: Balneário Santo Antônio, dos
Prazeres, Valverde, Novo Valverde e Colônia de
Pescadores Z-3.
A extensão da orla é de aproximadamente 2 km, o que
possibilita a prática de diversos esportes, aquáticos
quanto praticados na areia e calçadão. O Laranjal
também da o sustento de varias famílias com a pesca.[24]
[24] http://www.omelhordobairro.com.br/pelotas-laranjal/historia
44
Sítio proposto- Localização
Mapa do Brasil
Mapa do Estado do Rio Grande do Sul
Mapa do Rio Grande do Sul
[25] Mapas retirados do Google em 02/05/2012
Mapa de Pelotas
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Sítio proposto- Localização
Dados do terreno
Cidade: Pelotas-Rio Grande do Sul
Região administrativa: Laranjal
Endereço: Praia do Laranjal- Av. Dr°.
Antônio Augusto de Assumpção,
entre a Rua Um e a Av. Alfredo
Assumpção.
Dimensão Total: 32.099,33 m²
Mapa da Praia do laranjal
Localização do terreno
[26] Mapa da cidade de Pelotas e mapa de localização do sitio retirado do Google em 28/06/2012
46
Sítio proposto- Legislação
O terreno se classifica do seguinte modo: incomodidade
11, Grau de impacto médio e porte excepcional. Código:
39.01.51- centros de emagrecimento, spa e congêneres.
Segundo o Plano Diretor da cidade de Pelotas, em todo
território da Região administrativa do laranjal será permitida
a construção de até 7 metros de altura. Com exceção dos
imóveis das Avenidas José Maria Fontoura, Rio Grande do
Sul e Antônio Augusto Assumpção. E na Av. Adolfo Fetter
entre a cidade de Braga e Cidade de Viseu, o que não se
aplica ao terreno proposto (cap. IV, art. 169).
Inscrito no art. 260 e 261, sobre terrenos nas áreas de
interesse ambiental natural que, todo empreendimento a
ser implantado no município, que não esteja previsto no
regramento do licenciamento ambiental,
deveráapresentar laudo hidrológico e de cobertura
vegetal, a ser avaliado pelo órgão ambiental competente,
quando cabível.Todo empreendimento ou
estabelecimento com área superior a 2.500m² (dois mil e
quinhentos metros quadrados), público ou privado, será
responsável pela destinação corretados resíduos
produzidos em suas atividades, salvo o disposto em
legislação pertinente.
(anexo 1)
47
Sítio proposto- Legislação
Na subsecção I, art. 51- Das áreas especiais de interesse
ambiental Natural diz:
Áreas com atributos especiais de valor
ambientalespecialmente quanto a características de
relevo, solo, hidrologia, vegetação, fauna e ocupação
humana, protegidas por instrumentos legais ou não, nas
quais o poder público poderá estabelecer normas
específicas de utilização para garantir sua preservação e
conservação.
Parágrafo único:Estas áreas apresentarão diferentes níveis
de proteção, com restrição ou limitação ao uso do solo e
preservação de seus recursos naturais, com usos proibidos
oolimitados, manejo controlado com áreas destinadas
preferencialmente a pesquisa científica, ao
lazer,recreação, eventos culturais, turismo e educação.
Já no art. 145 diz:
Nas AEIAN Particulares, mediante processo deautorização
ambiental, será permitido o uso para atividades de lazer,
cultura, esportes, turismo ecológico, hospedagem e
agropecuária, observando a proteção de matas, dunas,
banhados e outros atributos naturais de relevante
importância ecológica. (Anexo 1)
48
Sítio proposto- Legislação
Poderá haver parcelamento neste tipo de AEIAN, sob a
forma de sítio de lazer, com lote mínimo de 1,00 ha (um
hectare) de área, Taxa de Ocupação (TO) de 10% (dez por
cento) e altura máxima de edificação em 7,00m (sete
metros).
Todo uso especial, distinto do permitido em AEIAN,
dependerá de aprovação do PoderPúblico, e desde
que se preservem as características urbanístico-ambientais
do local.
Na avaliação deautorização ambiental, nas atividades
descritas no caput do artigo serão consideradas as
autorizações anteriores. (anexo1)
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Estudo do Entorno - Relação com a cidade
Terreno em relação a umas das entradas da cidade de Pelotas, Br 392, pelo Bairro
Simões Lopes. O terreno está a 15,6 Km (29 min.) de uma das entradas da cidade.
Terreno para a
proposta
Entrada da cidade pela Br 392
[27] Todas as imagens retiradas do google mapas
50
Centro histórico de
Pelotas (Praça Coronel
Pedro Osório)
Terreno para a
proposta
Av. Adolfo Fetter
Estudo do Entorno - Relação com a cidade
O terreno está a 12,4 Km (24 min) do centro histórico (Praça Coronel Pedro Osório) da
cidade de Pelotas.
51
Estudo do Entorno - Acessos
Av. Adolfo Fetter Av. José Maria
Fontoura
Terreno escolhido Rua Jaguarão
Rua Jaguarão
Rua Novo Hamburgo
52
Estudo do Entorno - Acessos Gerais
Principais acessos a Praia do laranjal e ao terreno: 1°- Av. Adolfo Fetter e Av. José Maria
Foutura (2,8 Km, 5 min) e o 2°- Av. Adolfo Fetter e Av. Rio Grande do Sul ( 3,2 Km. 6 min.)
1°
2°
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Estudo do Entorno - Elementos e edifícios de destaque
O laranjal por si só já é uma praia em destaque na cidade de Pelotas, um local
privilegiado que só os apreciadores sabem reconhecer esse local, porem, no entorno
desse Sítio podemos notar algumas elementos e edifícios em destaque, temos
pousadas, temos um parque de piscinas, e uma extensa mata nativa de
conhecimento de poucos, além do shopping no centro do Balneário, local bem
utilizado pela população, principalmente no verão, sem deixar de mostrar as
belíssimas paisagens dessa localidade.
Uma das Pousadas Parque de piscinas
Shopping Paisagem
54
Estudo do Entorno- localização
55
Estudo do Entorno–Fotos do Sítio
1 2
3 4
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Estudo do Entorno–Fotos do Sítio
5 6
7 8
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Estudo do Entorno - Fotos Entorno
1 2
3 4
58
Estudo do Entorno - Fotos Entorno
5 6
7 8
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Clima: Subtropical, com inverno fresco e verão
suave. A forte influência marítima, devida a proximidade
com o Oceano Atlântico, se manifesta na temperatura
amena e na elevada umidade atmosférica com
formação de nuvens e densos nevoeiros de maio a
agosto. O mês mais quente é janeiro, com temperatura
média de 23,3°C, e o mês mais frio é julho, com média
de 12,2°C. O mês mais chuvoso é fevereiro, com 144mm
de precipitação. A temperatura média anual é de
17,6°C e precipitação média anual é de 1200mm, com
chuvas regularmente distribuídas durante todo o ano. A
umidade relativa do ar é bastante elevada (com média
anual de cerca de 85%). Há um dito popular de que
Pelotas é a segunda cidade mais úmida do mundo,
atrás apenas de Londres na Inglaterra. Os invernos são
relativamente frios, com geadas frequentes e ocorrência
de nevoeiros.[28]
Estudo do Entorno - Clima, orientação solar e ventos.
[9] http://pt.wikipedia.org
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Estudo do Entorno- Clima, orientação solar e
ventos.
Temperatura:
Média anual - 17,6ºC
Média superior a 20ºC - 4 meses
Média inferior a 20ºC - 8 meses
Coordenadas:
Latitude - 31º45’43’’
Longitude - 52º21’00’’
Orientação: Frente do terreno Nordeste (NE)
Orientação do terreno: Frente para a lagoa
SE- Sudeste e fundos NO- Noroeste
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Estudo do Entorno - Clima, orientação solar e ventos.
Ventos: O vento predominante em Pelotas, no verão e no inverno, é o
NE, porém o vento mais forte e “castigante” é o SO, também chamado de
Minuano.
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Programa de Necessidades
1. Portaria
Guarita
Banheiro
2. Setor administrativo
Recepção
Sala Direção
Sala reuniões
Copa
Sanitários
3. Setor Funcional
Depósito - Materiais de Limpeza
Depósito - Equipamentos deJardinagem
Lavanderia
Estendal
4. Setor Médico
Sala de espera
Consultório- Endocrinologista
Consultório- Nutricionista
Consultório- dermatologista
Sala de avaliação física
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Programa de Necessidades
5. Setor de Estética
Sala de espera
Vestiário feminino
estiário masculino
Sanitários eFuncionários
4 salas de procedimento estético facial
4 salas de procedimento estético corporal
Salão de beleza
Depósito de material de limpeza
6. Setor Hidroterapias
Sala de espera
Vestiário feminino com wc
Vestiário masculino com wc
Salas de hidromassagem
Salas de tratamentos com argila e gesso
Pista de caminhada aquática
Sauna feminina
Sauna masculina
Ofurô
Piscina aquecida
Depósito de material de limpeza
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8. Lanchonete
Refeitório
Atendimento
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Depósito
9. Estacionamento
Vagas para carros
Vagas para motos
Bicicletário
10. Setor infra-estrutura
Gerador
Medidores
Transformador
Gás
Deposito de lixo
Programa de Necessidades
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Definições e Pré-dimensionamento
1. Portaria
Guarita
Banheiro
1.1- Características:
Identificação e controle de entrada e saída de clientes, funcionários,
mercadorias e fornecedores nas dependências do Spa, afim de proporcionar
segurança ao local.
1.2- Pré-dimensionamento:
Quadro 1- Pré-dimensionamento Portaria
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento
(m²/pessoa)
Sala de controle Mesa/cadeira/frigobar/
computador
7m²
Banheiro Cuba/vaso sanitário 2m²
Total de áreas 9 m²
OBS: Mínimo exigido pelo código de obras de Pelotas, lei 5528 de 30 set. 2008.
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2. Setor Administrativo
Recepção
Sala Direção
Sala Reuniões
Copa
Sanitários
2.1- Características:
Nesse local é que acontece as ações gerenciais do Spa, administração, coordenação
e fiscalização das atividades desenvolvidas no complexo. No setor administrativo se
localizará também a recepção, onde serão dadas as primeiras orientações aos
clientes quanto ao Spa.
2.2-Pré-dimensionamento:
Quadro 2- Pré-dimensionamento Setor Administrativo
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento
(m²/pessoa)
Recepção Mesa/cadeira/ poltronas 10m² (2 m² por pessoa)
Sala direção Mesa/cadeiras/arquivos 14 m² (7m² por pessoas)
Sala de reuniões Mesa/ cadeiras 10 m² (1 m² por pessoa)
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Copa Pia/bancada/geladeira 4 m² (1 m² por pessoa)
Sanitários Cuba/vaso sanitário 8 m² (2m² por unidade)
Total de áreas 46 m²
OBS: Dos 4 sanitários que totalizam os 8 m² apresentados pelo quadro 2 está previsto 2
para uso do público, sendo 1 feminino e 1 masculino, e os outros 2 de uso privativo das
salas do setor administrativo.
3. Setor Funcional
Depósito - Materiais de Limpeza
Depósito - Equipamentos de Jardinagem
Lavanderia
Estendal
3.1- Características:
Além de funcionar como área de serviço e manutenção de equipamentos, nesse
setor será feito o controle de entrada e saída de funcionários.
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3.2-Pré-dimensionamento:
Quadro 3- Pré-dimensionamento Setor Funcional
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento
(m²/pessoa)
Depósito- mat.
limpeza
Prateleiras/armários 7m²
Depósito- equip.
jardim
Prateleiras 7m²
Lavanderia Prateleiras/armários 7m²
Estendal - Área livre
Copa Bancada/geladeira/pia 4 m² (1 m² por pessoa)
Wc./Vestiários Cuba/vaso sanitário/
chuveiro/armário
9m² (1.5 m² por trabalhador) + 2
m² por sanitário = 11 m²
Total de áreas 36 m²
OBS: Os 11 m² de vestiários e W.C, metade é para feminino e metade masculino.
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4. Setor Médico
Sala de espera
Consultório- Endocrinologista
Consultório- Nutricionista
Consultório- dermatologista
Sala de avaliação física
4.1- Características:
Os consultórios servirão de apoio para as atividades a serem desenvolvidas no spa,
servirá para diagnosticar o estado físico dos clientes.
4.2-Pré-dimensionamento:
Quadro 4- Pré-dimensionamento Setor Médico
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento
(m²/pessoa)
Sala de espera Mesa/cadeira/ poltronas 8m² (2 m² por pessoa)
Consultório
Endocrinologista
Mesa/cadeiras/arquivos 10m² (5 m² por pessoa)
Consultório Nutricionista Mesa/ cadeiras 10m² (5 m² por pessoa)
Consultório Dermatologista Pia/bancada/geladeira 10m² (5 m² por pessoa)
70
Sala de avaliação Mesa/cadeiras/computador 10m² (5 m² por pessoa)
Total de áreas 48 m²
5. Setor de Estética
Sala de espera
Vestiário feminino
Vestiário masculino
Sanitários eFuncionários
4 salas de procedimento estético facial
4 salas de procedimento estético corporal
Salão de beleza
Depósito de material de limpeza
5.1- Características:
Nesse setor serão realizados os tratamentos de estética facial e corporal. Estima-se que
sejam oferecidos alguns tipos de tratamentos de estética corporal incluindo
massagem, e alguns tipos de tratamentos de estética facial.
5.2-Pré-dimensionamento:
Quadro 5- Pré-dimensionamento Setor de Estética
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento (m²)
Sala de espera Cadeiras/revisteiro 8m² (2 m² por pessoa)
71
Vestiário feminino Armários/prateleiras 6m² (1.5 m² por pessoa)
Vestiário masculino Armários/prateleiras 6m² (1.5 m² por pessoa)
Salas de procedimento
estético Facial
Mesa/cadeira/bancada
apoio
28m² (4 salas de 7 m²)
Salas de procedimento
estético corporal
Mesa/cadeira/bancada
apoio
28m² (4 salas de 7 m²)
Salão de beleza Mesas/ cadeiras/
bancadas apoio/
lavatório/carinhos
apoio/poltronas
50 m²(5m² por pessoas)
Depósito Armários/prateleiras 7m²
Sanitários 4 m² (2 unidades de 2 m²)
Total de áreas 133 m²
OBS: A metragem para o salão é para que ele atenda não só os clientes do Spa, mas
também a comunidade do laranjal e Pelotas.
6. Setor de Hidroterapias
Sala de espera
Vestiário feminino com wc
Vestiário masculino com wc
72
Salas de hidromassagem
Salas de tratamentos com argila e gesso
Pista de caminhada aquática
Sauna feminina
Sauna masculina
Ofurô
Piscina térmica
Depósito de material de limpeza
6.1- Características:
Nesse centro estarão reunidos todos os tratamentos hidroterápicos que servirão
de complemento para todas as outras atividades relaxantes.
6.2-Pré-dimensionamento:
Quadro 6- Pré-dimensionamento Setor de Hidroterapias
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento
(m²)
Sala de espera Cadeiras/revisteiro 8m² (2 m² por pessoa)
Vestiário feminino Armários/prateleiras 9m² (1.5 m² por pessoa)
Vestiário masculino Armários/prateleiras 9m² (1.5 m² por pessoa)
Salas de
hidromassagem
Hidromassagem/cadeira/armário 28m² (4 salas de 7 m²)
73
Salas de tratamento
com argila e gesso
Mesa/cadeira/bancada apoio 28m² (4 salas de 7 m²)
Pista de caminhada
aquática
- -
Sauna Feminina Armários/prateleiras 4m² (6 pessoas)
Sauna Masculina - 4m² (6 pessoas)
Sala para Ofurô - 16m²( 4 salas de 4 m²)
Piscina térmica - 315 m²
Depósito Armários/prateleiras 7m²
Total de áreas 428 m²
7. Academia
Sala de Espera
Sala de musculação
Sala ergométrica
Sala de spinning
Sala de ginástica
Sala de pilates
Sala de Yoga
74
7.1- Características:
Destinado à prática de atividades física, neste local os clientes poderão desfrutar dos
mais variados equipamentos e serviços de academia. Com o auxilio de profissionais, a
rotina de exercícios será controlada e orientada de acordo com as necessidades e
limites de cada um.
7.2-Pré-dimensionamento:
Quadro 7- Pré-dimensionamento Academia
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento
(m²)
Sala de espera Sofá/Poltronas/revisteiro 8m² (2 m² por pessoa)
Sala de musculação Aparelhos específicos 40 m² (1 m² por pessoas)
Sala Ergométrica Aparelhos específicos 40m² (1 m² por pessoas)
Sala de Spinning Aparelhos específicos 20 m² (1 m² por pessoas)
Salas Ginastica Aparelhos específicos 20 m² (1 m² por pessoas)
Sala de Pilates Aparelhos específicos 20 m² (1 m² por pessoas)
Sala de Yoga Aparelhos específicos 20 m² (1 m² por pessoas)
Total de áreas 168 m²
75
8. Lanchonete
Refeitório
Atendimento
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Depósito
8.1- Características:
Atendimento ao público externo e utilizadores dos serviços Spa. A lanchonete e terá
acesso diretoavia externa para facilitar o atendimento daqueles que irão utiliza
exclusivamente de seus serviços.
8.2-Pré-dimensionamento:
Quadro 8- Pré-dimensionamento Lanchonete
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento (m²)
Refeitório Mesas e poltronas 20 m² (1 m² por pessoas)
Atendimento Expositor, bancada de
apoio, geladeira, freezer
10 m² (0,5m² por pessoas)
Sanitário masculino Cuba/vaso sanitário 2m²
Sanitário feminino Cuba/vaso sanitário 2m²
Depósito Armários/prateleiras 7m²
Total de áreas 41m²
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9. Estacionamento
Devido o código de obras de Pelotas não conter numero mínimo de vagas para spa, o
número de vagas será proposto de acordo com a análise das necessidades de cada
setor, conforme o quadro 9.
Quadro 9- Estimativa do n° de vagas
Portaria 1
Setor Administrativo 5 (1 vaga a cada 10 m²)
Setor Funcional 1 (1 vaga a cada 75 m²)
Setor Médico 5 (1 vaga a cada 10 m²)
Setor de Estética 14 (1 vaga a cada 10 m²)
Setor de Hidroterapias 24 (1 vaga a cada 10 m²)
Academia 21 (1 vaga a cada 10 m²)
Lanchonete 5 (1 vaga a cada 10 m²)
Total de vagas 70 vagas
OBS: Esse total de vagas é somando numero de funcionários e clientes, conforme
código de obras de Pelotas.
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10. Setor Infraestrutura
Gerador
Medidores
Transformador
Gás
Depósito de lixo
10.1- Características:
Esse setor visa dar suporte para todo o local.
10.2-Pré-dimensionamento:
Quadro 10- Pré-dimensionamento Setor Infraestrutura
Ambiente Mobiliário/Equipamento Pré-dimensionamento (m²)
Gerador 6 m²
Medidores 3 m²
Transformador 6m²
Depósito de lixo 10m²
Gás 6m²
Total 31m²
78
Funcionograma
79
Conceituação
Spa, trata-se de um lugar para todos reporem as
energias, relaxar, descansar, respirar outros ares, cuidar
da saúde e da mente, e essa proposta não seria
diferente, o objetivo é construir um local para que as
pessoas possam sair da rotina do dia-dia sem precisar
passar a noite fora de casa. Esse projeto visa não só
tratar da saúde das pessoas, mas ter cuidado também
com o meio ambiente, que venha preservar o local que
ele será inserido. O sítio escolhido encontra-se em uma
área especial de interesse ambiental, e não seria
diferente o cuidado com o meio ambiente, o local é
lindíssimo, possui um banhado e muita vegetação
nativa, um desnível deslumbrante para a contemplação
da Lagoa dos Patos.
Esse Spa contará com um leque de opções em
diversos tratamentos: estético, médico, hidroterápico,
relaxamentos, cuidados físicos e alimentação saudável.
Tudo e um espaço contemplador, preocupado com o
bem estar da população e com o meio ambiente.
80
Conceituação
Por se tratar de um terreno em uma área de preservação,
todo cuidado com a construção é necessário. Como
qualquer outro projeto, o Spa deve seguir todas as
normas e exigências para sua construção. Como a
proposta é fazer uma construção sustentável, pensando
no meio ambiente, não se pode deixar de falar na
responsabilidade com o social, afinal de contas não se
faz um projeto sem se preocupar com a sociedade,
publico alvo, e pensando nisso é que o Spa seguirá todas
as normas para a acessibilidade, visando atender
também o publico portador de necessidades especiais e
idosos. Dessa forma todos os ambientes serão
devidamente dimensionados e distribuídos com o melhor
posicionamento possível, agregando todo pré-
dimensionamento, deixando dessa forma o projeto
habilitado para atender todas as necessidades
solicitadas.
Será pensando também uma forma de tornar o projeto
economicamente viável, para que aja sim um projeto
verdadeiramente sustentável, pensando nos principais
itens: ecologicamente correto, economicamente viável e
socialmente justo.
81
Conceituação
Os ambientes serão projetados para trazer a seus usuários
tranquilidade, relaxamento, e é através dos materiais, das
cores, e das texturas que isso será transmitido, desde a
chegada até mesmo na apreciação da lagoa, na área
externa.
O projeto visa construir ambientes contemporâneos,
através de formas geométricas, volumes, com sensação
de leveza e principalmente inserido no entorno,
As técnicas construtivas são inúmeras quando se trata de
sustentabilidade, e é seguindo esse conceito que o
objetivo é que aja cuidada com a natureza, procurando
ao máximo minimizar os impactos ambientais. Todos os
materiais a serem utilizadas serão pensando no conforto
acústico, térmico e lumínico do Spa, e para as
circulações externas, materiais permeáveis e com
durabilidade, para que não seja necessário trocas
periodicamente, e sim manutenções.
Quanto à funcionalidade a proposta é com que todos os
setores tem alguma ligação com a parte administrativa,
recepção, que será o local de contato inicial de todos,
logo após passando para cada setor especificamente,
havendo algumas ligação entre os demais setores.
82
Alguns setores como a academia e a lanchonete será
utilizada por qualquer pessoa, morador da praia ou não,
não necessariamente pelos clientes do Spa, a ideia é
trazer as pessoas para dentro do Spa, fazendo com que
tomem consciência de que cuidar da saúde, do corpo é
cuidar também da mente. Uma portaria será instalada
logo na entrada principal que será localizada na Rua
Jaguarão, essa escolha se deve porque na entrada pela
Avenida que fica na orla da praia existe um banhado,
que em época de cheias corre o risco de transbordar e
impossibilitar o acesso, então nesse local será implantado
uma entrada alternativa ao Spa, somente para
pedestres.
As áreas verdes serão tratadas, a preocupação é mexer
o mínimo nesses lugares para não descaracterizar o local,
que serão utilizadas para descansos e até mesmo para a
prática de alguns exercícios ao ar livre.
Obedecendo a legislação municipal, o prédio não terá
mais que sete metro de altura, porem pretende-se
trabalhar com alguns volumes, a ideia é que se tenha um
volume principal que agregue a recepção e o setor
administrativo, e que o restantes venha em volumes
menos “chamativos” e todos compartimentados.
Conceituação
83
A ideia é fazer ambientes amplos e bem iluminados, com
vistas privilegiadas, como a da lagoa, tornando o local
sempre mais relaxante.
A ligação do Spa com o terreno terá total conectividade,
spa remete a água, e a praia do laranjal é local perfeito
para esse projeto, dando total embasamento para a
construção do mesmo. Sendo um terreno de grandes
dimensões, ele dará total sensação de relaxamento aos
usuários, sensação de estar longe de tudo e ele estará
muito próxima do centro da praia e da cidade, dando
aos usuários total tranquilidade.
Conceituação
84
Primeiro estudo de Zoneamento
Acesso
Alternativo
Banhado
existente
Acessos
Áreado Spa
Áreas verdes
Acesso estacionamento
Acesso principal
Portaria
Setor Funcional
Estacionamento
Setor Estético
Setor Médico
Setor Hidroterapia
Lanchonete
Academia
Circulação vertical
Recepção/ setor
adm.
85
Anexos
86
PLIVRO I - DOS PRINCÍPIOS E DAS DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA DE ORDENAMENTO E
DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL MUNICIPAL
Art. 6 - A política de ordenamento e desenvolvimento territorial do município
deve se pautar pelos seguintes princípios:
III - Desenvolvimento sustentável da cidade para os presentes e futuras
gerações, utilizando adequadamente as potencialidades naturais, culturais, sociais e
econômicas da região e do Município reconhecendo a multidimensionalidade deste
processo.
§ 1º. Para cumprir a sua função social, a propriedade deve atender às seguintes
exigências:
I - Uso adequado à disponibilidade da infra-estrutura urbana e de equipamentos
e serviços, atendendo aos parâmetros urbanísticos definidos pelo ordenamento
territorial determinado em lei.
VIII - Uso compatível com as condições de preservação da qualidade do
ambiente natural e cultural.
IX - Aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança, a saúde e o
sossego público.
Art. 7 - A política de ordenamento e desenvolvimento territorial do município
deve se pautar pelas seguintes diretrizes gerais:
Anexo 1-III Plano Diretor de Pelotas
Tópicos mais importantes
87
XVIII - Preservar o meio ambiente, como forma universal de garantir a qualidade
de vida, protegendo os ecossistemas e as paisagens naturais, como instrumentos de
identidade e cidadania.
LIVRO II - DO SISTEMA DE IDÉIAS E MODELO URBANO
Art. 15 - O Plano Diretor de Pelotas se baseia no Sistema de Idéias que identifica
potencialidades para o desenvolvimento adequado e sustentável da cidade,
propondo um modelo urbano através dos seguintes conceitos:
IV - A CIDADE DAS LAGOAS NO “CAMINHO DO GAÚCHO”: Valorização do Patrimônio
Hídrico, aproveitando o posicionamento da cidade na Lagoa dos Patos, como
importante centro de turismo náutico, e valorização da cultura gaúcha, integrando a
organização de uma rede de Centros de Tradições Gaúchas visando o
desenvolvimento cultural e econômico da região.
SUBSEÇÃO I – DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE DO AMBIENTE NATURAL
Art. 51 - Áreas com atributos especiais de valor ambiental, especialmente quanto a
características de relevo, solo, hidrologia, vegetação, fauna e ocupação humana,
protegidas por instrumentos legais ou não, nas quais o poder público poderá
estabelecer normas específicas de utilização para garantir sua preservação e
conservação.
Parágrafo único: Estas áreas apresentarão diferentes níveis de proteção, com
restrição ou limitação ao uso do solo e preservação de seus recursos naturais, com
usos proibidos ou limitados, manejo controlado com áreas destinadas
88
preferencialmente a pesquisa científica, a lazer, recreação, eventos culturais, turismo e
educação.
Art. 52 - Constituem objetivos da proteção ao ambiente natural:
I - Proteger os recursos naturais, buscando o controle e redução dos níveis de
poluição e de degradação em quaisquer de suas formas;
II - Estabelecer o zoneamento ambiental em escala compatível com as diretrizes
para ocupação do solo;
III - Proteger nascentes, cursos d’água, arroios e lagos buscando mecanismos de
recuperação de áreas degradadas e estabelecendo o controle da poluição da
água, do ar e do solo, definindo metas para a sua redução;
IV - Ampliar o sistema de áreas verdes do município e incentivar a adoção de
áreas verdes e arborização municipal, garantindo o tratamento adequado da
vegetação, configurando-a como
elemento integrador na composição da paisagem urbana;
V - Criar meios de estímulo para incorporar as áreas verdes ocupadas por
particulares ao sistema de adoção e manutenção e recuperação de áreas verdes do
município, vinculando-as às ações da municipalidade destinadas a assegurar sua
preservação e seu uso;
89
VI - Ordenar e controlar o uso e a ocupação do solo, através de regime
urbanístico especial, visando a preservação da diversidade ambiental da paisagem
da cidade, respeitando a manifestação cultural de sua população;
VII - Regular e controlar o uso e a ocupação do solo, desenvolvendo projetos e
ações preventivas, em relação ao saneamento ambiental, especialmente em áreas
sujeitas à inundação, mananciais, áreas com alta declividade ou em solos com
grande suscetibilidade a erosão.
Art. 80 - São definidos como Áreas Especiais de Interesse Arqueológico (AEIARQ)
os espaços em que forem identificados sítios arqueológicos, dado um perímetro
definido por profissionais de arqueologia, conforme mapa nº M-04 anexo à presente
lei.
Parágrafo único: Poderão ser acrescidas ao levantamento das AEIARQ as áreas
futuramente identificadas e registradas conforme laudo de órgão técnico autorizado
e reconhecido pelo IPHAN.
Art. 82 - Cabe ao órgão técnico autorizado e reconhecido pelo IPHAN, informar
sítios arqueológicos identificados no Município de Pelotas, bem como ficar responsável
do material arqueológico coletado.
Art. 83 - Cabe à coletividade, e em especial aos órgãos municipais citados
trabalhar em conjunto para fiscalização e preservação dos sítios arqueológicos.
90
Art. 84 - Deve ser destacada a necessidade de atividades de educação
patrimonial visto que a comunidade deve ser responsável também pela preservação
do patrimônio arqueológico.
Art. 85 - Nas obras realizadas no município, em presença ou indício de artefatos
arqueológicos, nos perímetros indicados como de potencial arqueológico no mapa
M-04 anexo à presente lei, e conforme indicação do órgão da administração
municipal responsável pela preservação do ambiente cultural, deverá constar laudo
técnico de prospecção arqueológica.
Art. 86 - Nas obras onde ocorra manejo do subsolo, com potencial de impacto,
especialmente as de infra - estrutura, em presença ou indício de artefatos
arqueológicos, deverá ser solicitado acompanhamento arqueológico aos órgãos
técnicos autorizados e reconhecidos pelo IPHAN.
CAPÍTULO III - PROJETOS ESPECIAIS
Art. 119 - São Projetos Especiais que complementam o Sistema Temático do
Modelo Espacial os seguintes:
I - Projetos Eixo Sul – Norte e Leste-Oeste;
II - Projeto Acesso Sul;
III - Qualificação da Orla do Laranjal;
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CAPÍTULO IV - REGIME URBANÍSTICO DA REGIÃO ADMINISTRATIVA DO LARANJAL E
DA ÁREA RURURBANA
Art. 169 - Em todo o território da Região Administrativa do Laranjal e do
Rururbano será permitida a construção de até 7,00m (sete metros) de altura.
Parágrafo único: O disposto neste artigo não se aplica aos imóveis localizados
nos logradouros abaixo, para os quais o limite de altura é de 10,00m (dez metros):
I - Nas avenidas José Maria da Fontoura, Rio Grande do Sul e Antônio Augusto
Assumpção;
II - No trecho da Av. Adolfo Fetter entre a Cidade de Braga e Cidade de Viseu.
Art. 248 - Deverão ser objeto de Estudo de Impacto de Vizinhança, à exceção
das atividades agrosilvopastoris em zona rural:
XXII - As edificações não residenciais com área construída igual ou superior a
5.000m² (cinco mil metros quadrados);
Art. 249 - O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV - será executado de forma a
contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto
à qualidade de vida da população residente na área e em suas proximidades,
incluindo a análise das seguintes questões:
I - Descrição da área do empreendimento e abrangência da área de entorno
afetado;
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XXV - Pesquisa morfológica urbana do meio ambiente construído, definindo os
usos e tipologias existentes e predominantes;
XXVI - Análise dos serviços de abastecimento de telefonia, energia elétrica,
água, o escoamento das águas pluviais, a coleta e o lançamento de efluentes
sanitários, a permeabilidade do solo, e a geração de resíduos sólidos;
XXVII - Análise da demanda dos equipamentos urbanos e comunitários, públicos
e privados, no setor social, da educação e saúde;
XXVIII - Considerações contemplando os efeitos positivos e negativos do
empreendimento, incluindo, no mínimo:
a) A análise dos impactos quanto ao adensamento populacional;
d) Os equipamentos urbanos e comunitários;
e) Uso e ocupação do solo;
f) A valorização imobiliária;
g) A geração de tráfego e a demanda por transporte público, sistemas de circulação
incluindo tráfego gerado, acessibilidade, estacionamentos, carga e descarga,
embarque e desembarque;
h) A paisagem urbana, o patrimônio natural e cultural, e as áreas de interesse histórico,
cultural, paisagístico e ambiental;
i) A compatibilização do imóvel (no caso de reforma) com a atividade;
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j) A compatibilização com os projetos urbanísticos para a área;
k) A Ventilação e a Iluminação Naturais;
l) Poluição sonora, atmosférica e hídrica;
m)Vibração;
n) Periculosidade;
o) Geração de resíduos sólidos;
p) Riscos ambientais;
q) Impacto sócio-econômico na população residente ou atuante no entorno;
r) Impactos gerados ao sossego público;
s) Planos de expansão das edificações e atividades no local.
§ 37º. A análise do Estudo de Impacto de Vizinhança poderá, ainda,
exigir alterações no projeto do empreendimento, como diminuição de área
construída, reserva de áreas verdes ou de uso comunitário no interior do
empreendimento, alterações que garantam para o território do empreendimento
parte da sobrecarga viária, aumento no número de vagas de
estacionamento, medidas de isolamento acústico, recuos ou alterações na fachada,
normatização de área de publicidade do empreendimento, bem como a execução
de melhorias, tais como:
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XXIX - Ampliação das redes de infra-estrutura urbana;
XXX - Área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentos
comunitários empercentual compatível com o necessário para o atendimento da
demanda a ser gerada pelo
empreendimento;
XXXI - Ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração,
ponto de ônibus, faixa de pedestres, semaforização;
XXXII - Proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem
incômodos da atividade;
XXXIII - Manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos arquitetônicos
ou naturais considerados de interesse paisagístico, histórico, artístico ou cultural, bem
como recuperação ambiental da área;
XXXIV - Cotas de emprego e cursos de capacitação profissional, entre outros;
XXXV - Percentual de habitação de interesse social no empreendimento;
XXXVI - Possibilidade de construção de equipamentos sociais em outras áreas
da cidade;
XXXVII - Manutenção de áreas verdes.
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SEÇÃO I – ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL
Art. 259 - As AEIA dividem-se, nos termos desta lei, em Áreas Especiais de
Interesse do Ambiente Natural (AEIAN) e Áreas Especiais de Interesse do Ambiente
Cultural (AEIAC).
SUBSEÇÃO I – AMBIENTE NATURAL
Art. 260 - Todo empreendimento a ser implantado no município, que não esteja
previsto no regramento do licenciamentoambiental, deverá apresentar laudo
hidrológico e de cobertura vegetal, a ser avaliado pelo órgão ambiental
competente, quando cabível.
Art. 261 - Todo empreendimento ou estabelecimento com área superior a
2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados), público ou privado, será responsável
pela destinação correta dos resíduos produzidosem suas atividades, salvo o
disposto em legislação pertinente.
96
SEÇÃO II - DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
Art. 1° - Todos os prédios que abriguem instalações comerciais, industriais, de diversões
públicas, bem como edifícios residenciais com mais de uma economia e mais de um
pavimento, excetuando-se as isenções previstas na legislação e nas Normas Técnicas,
deverão possuir plano de prevenção e proteção contra incêndio, aprovado pelo
órgão competente.
SEÇÃO III - DA ACESSIBILIDADE UNIVERSAL
Art. 2° - A concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos,
privados e públicos, bem como reformas, ampliações e adaptações de edificações,
devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências principais
as normas técnicas da ABNT e demais legislações pertinentes, bem como as
disposições da presente lei, no que couber.
Art. 3° -
SEÇÃO IV - DA ALTURA DAS EDIFICAÇÕES
Art. 4° - A altura das edificações, para efeito de cálculo de índices urbanísticos, quer
as edificações estejam localizadas no alinhamento predial, quer recuadas, será
tomada entre o nível do passeio junto ao meio-fio até o ponto máximo edificado na
fachada, sendo tolerada variação de 5% (cinco por cento) na altura máxima e este
adicional não será computado para cálculo da altura total da edificação, até o limite
de 1,25 metros de desnível entre a soleira principal do prédio e o meio-fio.
Anexo 2-III Código de obras
Tópicos mais importantes
97
Art. 5° - Serão permitidos elementos da construção, como reservatórios, casas de
máquinas, sistemas de arrefecimento, que ultrapassem a altura máxima estabelecida,
desde que implantados a uma distância nunca inferior a 1/3 (um terço) da dimensão
longitudinal da edificação, medida a partir da face externa da fachada frontal ao
logradouro, respeitando ainda, no fundo, distância mínima de 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros) medidos sobre a dimensão longitudinal da edificação, a partir
da face externa da fachada de fundos, e com área construída não superior a 30%
(trinta por cento) da área construída do pavimento tipo. A altura final destes
elementos, contemplando reservatórios, casas de máquinas e sistemas de
arrefecimento, não poderá exceder a 8,00m (oito metros) para edificações com
quatro pavimentos ou mais, 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros) para
edificações de três pavimentos e 4,00m (quatro metros) para edificações com até dois
pavimentos.
§ 1º. A distância de 1/3 (um terço) da dimensão longitudinal da edificação é
aplicável a edificações com até quatro pavimentos; poderá ser reduzida para 1/4
(um quarto) quando a edificação for de cinco ou seis pavimentos, 1/5 (um quinto)
para quando de oito a doze pavimentos, e no mínimo 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros) para edificações com altura acima de doze pavimentos.
§ 2º. O pavimento de cobertura, se utilizado, será incluído no cálculo da altura
máxima da edificação.
§ 3º. Será permitida, somente na Região Administrativa do Laranjal, a construção
de terraço coberto aberto que ultrapasse a altura máxima estabelecida para a
região, desde que atenda ao disposto no caput deste artigo, além de respeitar
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recuos laterais mínimos de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de ambas as
laterais da construção, não sendo permitido balanço.
§ 4º. Será permitido que o pé-direito do pavimento térreo tenha uma altura
superior aos pavimentos tipo, e este adicional não será acrescido ao cálculo da
altura permitida até o limite de 10% da altura máxima da edificação.
Art. 10 - Quando da utilização de pavimento destinado à garagem com mais da
metade da dimensão do pé-direito abaixo do nível do passeio, a altura remanescente
não será acrescida ao cálculo da altura permitida da edificação.
SEÇÃO II - DAS CONDIÇÕES A QUE DEVEM SATISFAZER OS COMPARTIMENTOS
Art. 11 - Os compartimentos de permanência prolongada deverão ser iluminados e
ventilados por áreas principais; os compartimentos de utilização transitória poderão ser
ventilados e iluminados por áreas secundárias.
Parágrafo único: Os comedores, copas e cozinhas poderão ser iluminados e
ventilados através de áreas secundárias.
Art. 12 - Os compartimentos de permanência prolongada, à exceção das cozinhas,
deverão atender aos requisitos abaixo:
I - Possuir área mínima tal que permita a inserção de um círculo, com diâmetro de
2,70m (dois metros e setenta centímetros);
II - Havendo um dormitório que preencha a condição acima, a área mínima dos
demais deverá ser tal, que permita a inserção de um círculo, com diâmetro de 2,50m
(dois metros e cinqüenta centímetros);
III - Possuir pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).
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§ 5º. As cozinhas terão:
a) Pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarentacentímetros);
b) Área mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados);
c) Forma tal que permita inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros);
d) Pisos e paredes revestidos com material liso, lavável, impermeável e durável;
Art. 13 - Os compartimentos de utilização transitória deverão atender o seguinte:
I - Os sanitários e áreas de serviço terão:
a) Pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
b) Paredes internas divisórias com altura não excedente a 2,10m (dois metros e dez
centímetros), quando num mesmo compartimento for instalado mais de um vaso
sanitário;
c) Piso pavimentado com material liso, lavável, impermeável e durável;
d) Paredes revestidas com material liso, lavável, impermeável e resistente, até a
altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
e) Os sanitários poderão ter ventilação direta por processo natural ou mecânico,
por meio de dutos, ou ainda por poço de ventilação;
f) Dimensões tais que permitam ao(s) box, quando existir(em), a inserção de um
círculo com diâmetro de 0,80m (oitenta centímetros); disposição dos aparelhos que
garantam uma circulação geral de acesso aos mesmos de largura não inferior a 0,60m
(sessenta centímetros);
100
II - Os corredores e acessos terão:
a) Pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
b) Largura mínima de 0,90m (noventa centímetros);
c) Largura mínima de 1,20m (um metro vinte centímetros) quando comuns a mais
de uma economia;
d) Largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) quando constituírem
entrada e circulação de edifícios residenciais;
e) Largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) quando
constituírem entrada e circulação em edifícios comerciais ou habitações coletivas;
f) Quando com extensão maior que 15,00m (quinze metros), ventilação que
poderá ser por processo mecânico ou poço, para cada trecho de 15,00m (quinze
metros) ou fração.
III - Os halls de elevadores terão:
a) Distância mínima entre a parede da porta do elevador e a parede fronteira de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), em edifícios residenciais, e de 2,00m (dois)
metros nos demais.
b) Acesso às escadas.
Parágrafo único: Qualquer destes itens deverá estar sujeito ao disposto nas Normas
Técnicas da ABNT.
SEÇÃO III - DA PLANTA LIVRE
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Art. 14 - Entende-se por planta livre aquela que, por utilização de elementos divisórios
pré-fabricados na subdivisão dos compartimentos, caracteriza-se pela independência
entre estruturas e vedações, o que possibilita diversidade dos espaços internos e
flexibilidade na sua articulação. Nestes casos, ficará a critério dos usuários a
distribuição dos citados compartimentos, não se fazendo necessária a indicação
prévia da posição dos elementos divisórios no processo de aprovação e
licenciamento.
Art. 15 - Excetuam-se das isenções acima descritas os compartimentos que
demandam instalações Hidrossanitárias, além das circulações verticais (escadas,
rampas, elevadores).
SEÇÃO VI - DOS VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Art. 16 - Salvo os casos expressos, todo o compartimento terá aberturas para o exterior,
satisfazendo as prescrições desta lei.
Parágrafo único: As aberturas deverão ser dotadas de dispositivos, que permitam a
renovação do ar, com pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da área mínima
exigida.
Art. 17 - O total da superfície dos vãos das aberturas para o exterior, em cada
compartimento, não poderá ser inferior a:
IV - 1/6 (um sexto) da superfície do piso, tratando-se de compartimento de
permanência prolongada;
102
V - 1/8 (um oitavo) da superfície do piso, tratando-se de compartimento de
permanência transitória;
VI - 1/12 (um doze) da superfície do piso, tratando-se de compartimento de utilização
especial.
Art. 18 - Quando a iluminação e/ou ventilação de um ou mais compartimentos forem
feitas através de outro, o dimensionamento da abertura voltada para o exterior será
proporcional ao somatório das áreas dos compartimentos.
§ 6º. Estas relações serão se 1/5 (um quinto), 1/7 (um sétimo), 1/10 (um décimo),
respectivamente, quando os vãos das aberturas se localizarem sob qualquer tipo de
cobertura, cuja proteção horizontal, medida perpendicular ao plano do vão, for
superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros). Essa profundidade será calculada
separadamente em cada compartimento, ou seja, em cada pavimento.
§ 7º. A área dos compartimentos cujos vãos se localizem à profundidade superior
a 1,20m (um metro e vinte centímetros) será somada à porção da área externa do
vão, situada entre este e aquela profundidade.
Art. 19 - O local das escadas será dotado de janelas em cada pavimento.
§ 8º. Será permitida a ventilação de escadas, através de poços de ventilação, ou
por lajes rebaixadas, salvo restrições legais pertinentes à prevenção de incêndios.
§ 9º. Será tolerada a ventilação das escadas, no pavimento térreo, através do
corredor de entrada.
Art. 20 - Poderá ser dispensada a abertura de vãos para o exterior em compartimentos
cuja utilização assim o exija, desde que:
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VII - Sejam dotados de instalação de ar condicionado, cujo projeto completo será
apresentado juntamente com o projeto arquitetônico;
VIII - Tenham iluminação artificial conveniente;
CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS APLICÁVEIS AOS DIVERSOS TIPOS DE
EDIFICAÇÃO
SEÇÃO I – DA LOTAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Art. 21 - Considera-se lotação de uma edificação o número de usuários, calculado em
função de sua área e utilização.
Parágrafo único: A lotação de uma edificação será o somatório das lotações dos
seus pavimentos ou compartimentos onde se desenvolverem diferentes atividades,
calculada através da área útil efetivamente utilizada no pavimento para o
desenvolvimento de determinada atividade, dividida pelo índice determinado na
tabela “TABELA PARA CÁLCULO DE LOTAÇÃO” constante do Anexo 01.
Parágrafo único:
SEÇÃO II – DAS VAGAS PARA GUARDA DE VEÍCULOS
Art. 22 - Todas as edificações previstas na presente lei deverão apresentar número de
vagas para guarda de veículos, sob a forma de estacionamento coberto ou
descoberto ou garagens, calculado de acordo com as proporções previstas na tabela
“PADRÕES DE CÁLCULO DO NÚMERO DE VAGAS PARA GUARDA DE VEÍCULOS”,
constante do Anexo 02.
Parágrafo único: Para edificações pré-existentes, a exigência de vagas para guarda
de veículos poderá ser analisada pela CTPD.
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SEÇÃO VII - DOS HOTÉIS E CONGÊNERES
Art. 23 - As edificações destinadas a hotéis e congêneres, além das disposições da
presente lei que lhes forem aplicáveis, deverão ter:
IX - Além dos compartimentos destinados a habitação (apartamentos ou quartos),
mais as seguintes dependências:
c) Vestíbulo com local para instalação de portaria;
d) Sala de estar geral;
e) Entrada de serviço;
f) Vagas de Guarda de Veículos calculadas segundo o Anexo 2.
X - Dois elevadores, no mínimo, quando com mais de três pavimentos;
XI - Destinação de resíduos de acordo com o órgão ambiental competente;
XII - Instalações Hidrosanitárias de acordo com as exigências do órgão responsável
pelo serviço de abastecimento de água e tratamento de esgoto;
XIII - Instalação preventiva contra incêndio de acordo com o que dispuser a ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas e a legislação municipal vigente.
Art. 24 - As cozinhas, copas e despensas, quando houver, deverão ter suas paredes e
piso revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável.
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Art. 25 - As lavanderias, quando houver, deverão ter as paredes até a altura mínima
de 2,00m (dois metros) e o piso revestido com o material liso, resistente, lavável e
impermeável.
SEÇÃO XIII - DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
Art. 26 - São considerados locais de reunião:
XIV - Esportivos: os estádios, ginásios, quadras para esportes, salas de jogos, piscinas e
congêneres;
XV - Recreativos: as sedes sociais de clubes e associações, salões de bailes,
restaurantes, bares e congêneres com música ao vivo, boates e discotecas, boliches,
salas de jogos, parques de diversões, circos e congêneres, bares de funcionamento
noturno;
XVI - Culturais: os cinemas, teatros, auditórios, centros de convenções, museus,
bibliotecas, salas públicas e congêneres;
XVII - Religiosos: as igrejas, templos, salões de agremiações religiosas ou filosóficas e
congêneres;
XVIII - Comerciais: os espaços destinados a feiras, exposições e eventos similares.
Art. 27 - Todo local de reunião deverá possibilitar o acesso universal, de acordo com a
legislação municipal em vigor e as normas da ABNT.
Art. 28 - Todo local de reunião deverá ter número de vagas para guarda de veículos
calculado de acordo com o Anexo 2.
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Art. 29 - As edificações destinadas a locais de reunião que abriguem cinemas, teatros,
auditórios e templos religiosos, dotados de assentos fixos dispostos em filas deverão
atender aos seguintes requisitos:
XIX - Máximo de 16 (dezesseis) assentos na fila, quando tiverem corredores
longitudinais em ambos os lados;
XX - Máximo de 8 (oito) assentos na fila, quando tiverem corredor longitudinal em um
único lado;
XXI - Setorização através de corredores transversais que disporão de, no máximo, 14
(catorze) filas;
XXII - Os corredores transversais e longitudinais terão larguras não inferiores a 1,20m
(um metro e vinte centímetros) e 2,00m (dois metros), respectivamente.
Art. 30 - Os cinemas, teatros, auditórios, centros de convenções, boates, discotecas e
assemelhados deverão ser dotados de sistema de renovação mecânica de ar e de
instalação de energia elétrica com iluminação de emergência, conforme legislação e
normas técnicas de prevenção e combate à incêndios.
Art. 31 - Deverão, obrigatoriamente, ser dotados de tratamento acústico,
independentemente da localização, boates, discotecas, clubes noturnos e sociais ou
outros estabelecimentos de comércio, serviço ou institucional, de qualquer natureza,
que apresentem música ao vivo, mecanizada ou qualquer tipo de poluição sonora.
§ 10º. Os estabelecimentos já implantados terão o prazo de 03 (três) anos,
contados da data da publicação da presente lei, para adequar sua estrutura.
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§ 11º. Deverá ser providenciado tratamento acústico do edifício, apresentando
isolamento de modo que as medições com o estabelecimento em funcionamento,
não ultrapassem o máximo de 5db (cinco decibéis) do ruído de fundo.
§ 12º. A Prefeitura Municipal, através de seu órgão competente, expedirá o Alvará
de Funcionamento ou a Regularização dos já expedidos, após apresentação por
parte do interessado junto à Secretaria competente, do Laudo Técnico elaborado
por profissional habilitado, que comprove as reduções dos níveis de ruído previsto no
§ 2º deste artigo.
Art. 32 - As edificações previstas nesta seção deverão ter vãos de iluminação e
ventilação efetiva, cuja superfície não seja inferior a 1/10 (um décimo) da área do
piso;
Parágrafo único: Quando não atendida a superfície mínima de ventilação, deverá
apresentar sistema de ventilação forçada, que garanta a renovação e a qualidade
do ar.
Art. 33 - As edificações constantes desta seção deverão ter instalações sanitárias para
uso do público, para cada sexo, na seguinte proporção:
g) Para o sexo masculino, 01 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada
300 (trezentas) pessoas ou fração, e um mictório para cada 150 (cento e cinqüenta)
pessoas ou fração,conforme tabela de cálculo de lotação do Anexo 01;
h) Para o sexo feminino, 01 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada
200 (duzentas) pessoas ou fração, conforme tabela de cálculo de lotação do Anexo
01.
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CAPÍTULO VII - DAS INSTALAÇÕES GERAIS
SEÇÃO I - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Art. 34 - Toda edificação deverá dispor de instalações sanitárias conforme o disposto
na presente seção, em função de sua lotação e da atividade desenvolvida.
Art. 35 - Os índices para a determinação do número de pessoas serão os mesmos
adotados na “TABELA PARA CÁLCULO DE LOTAÇÃO”, constante no Anexo 01 desta lei,
devendo ser descontadas da área bruta da edificação, para este fim, as áreas
destinadas a garagens;
Art. 36 - As edificações destinadas a uso residencial unifamiliar e multifamiliar deverão
dispor de instalações sanitárias nas seguintes quantidades mínimas:
XXIII - Casas e apartamentos: 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um)
chuveiro;
XXIV - Áreas de uso comum de edificações multifamiliares com mais de 02 (duas)
unidades autônomas: 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro;
Art. 37 - As demais edificações deverão dispor de instalações sanitárias nas seguintes
quantidades mínimas:
XXV - Áreas de uso comum de edificações comerciais e serviços com mais de 02
(duas) unidades autônomas: 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um)
chuveiro;
XXVI - Locais de reunião: 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 50
(cinquenta) pessoas;
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XXVII - Outras destinações: 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 20
(vinte) pessoas.
§ 13º. Quando o número de pessoas for superior a 20 (vinte), haverá,
necessariamente, instalações sanitárias separadas por sexo.
§ 14º. A distribuição das instalações sanitárias por sexo será decorrente da
atividade desenvolvida e do tipo de população predominante.
§ 15º. Nos sanitários masculinos 50% (cinquenta por cento) dos vasos sanitários
poderão ser substituídos por mictórios.
§ 16º. Quando, em função da atividade desenvolvida, for prevista a instalação de
chuveiros, estes serão calculados na proporção de 1 (um) para cada 20 (vinte)
usuários.
§ 17º. Serão obrigatórias instalações sanitárias com características de
acessibilidade universal, na forma e proporção previstas na ABNT – Associação
brasileira de Normas Técnicas, legislação federal e demais legislações pertinentes,
bem como as disposições da presente lei, no que couber.
SEÇÃO II - DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE GÁS
Art. 38 - As edificações serão providas de instalações elétricas, executadas de acordo
com as exigências das normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Art. 39 - As canalizações a gás serão executadas de acordo com o que dispuserem as
normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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SEÇÃO IV - DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS
Art. 40 - Será obrigatória a instalação de para-raios nos edifícios em que se reúnam
grande número de pessoas ou que contenham objetos de grande valor, como
escolas, fábricas, hospitais, quartéis, cinemas e semelhantes. Também será obrigatória
a instalação em fábricas ou depósitos de explosivos ou inflamáveis, em torres e
chaminés elevadas, em construções isoladas e muito expostas, de acordo com as
normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
SEÇÃO V - DAS INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS
Art. 41 - As edificações serão providas de instalações telefônicas, executadas de
acordo com as exigências das normas da ABNT e do regulamento de Instalações
Consumidoras da Concessionária de Telefonia.
111
Referencias Bibliográficas
Livro Spa- Allison Arief e Bryan Burkhart
http://www.abcspas.com.br/historia.asp
http://www.abcspas.com.br/artigos_detalhe.asp?id=23
http://pt.wikipedia.org
http://viverspa.com/artigos/historia-spa-milhares-anos-bem-estar
http://www.palmolivethermalspa.com.pt/products_spa_history.html
http://www.abcspas.com.br/historia.asp [1]
http://www.abcspas.com.br/artigos_detalhe.asp?id=23 [1]
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt-referencial4896.pdf
http://www.miravalresorts.com/activities/
http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1995/spa_americano_tem_construc
ao_sustentavel_e_proporciona_total_contato_com_a_natureza/
http://www.criaarquiteturasustentavel.com.br/lista-de-materiais-
ecologicos.html
http://pro.casa.abril.com.br/photo/lotus-spa-urbano-1/next?context=user
III Plano de Pelotas
Código de obras de Pelotas
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