Post on 05-Feb-2018
Medicina Preventiva I
STRESS NO TRABALHO
Mestrado Integrado em Medicina
Ano Lectivo 2011/2012
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Docente: Dr. Carlos Portinha
Turma 3
Ana Isabel Vieira Domingues
Ana Lúcia Santos e Silva
André Filipe Coutinho da Silva
Daniela Sofia Martins Pinto
Diogo Miguel Magalhães da Rocha de Carvalho
Eunice Melo da Silva
Henrique Manuel Machado Guedes da Rocha
Joana Filipa Cardoso Máximo
João Pedro Brandão Madureira da Silva
Mónica Cheila Caldeira Jardim
Nuno Miguel da Silva Durão
Paulo Duarte Araújo Leite Medeiros
Rodrigo Ferreira da Mota Freitas
Rui Edgar da Silva Alves
Rui Miguel dos Reis Cabral Pinto Lopes
Sara Alexandra Abreu Pereira
Turma 13
Ana Isabel da Cunha Rodrigues
Ana Sofia Ferreira Dias da Silva
Anita Oliveira Marques
João Manuel Teixeira de Oliveira
Jorge André Gomes Lopes
Melanie Ribeiro Azeredo
Verónica Raquel Alheia Cabreira
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Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 4
Plano da Sessão ............................................................................................................................. 5
Objectivos ..................................................................................................................................... 6
Metodologia .................................................................................................................................. 9
Estruturação do Trabalho .................................................................................................... 9
Materiais e Métodos ............................................................................................................ 9
Limitações ......................................................................................................................... 10
Cronograma....................................................................................................................... 11
Diagnóstico de situação .................................................................................................... 12
Avaliação da Sessão de Educação para a Saúde ......................................................................... 14
Análise estatística .............................................................................................................. 15
Resultados ......................................................................................................................... 16
Discussão..................................................................................................................................... 19
Conclusão .................................................................................................................................... 20
Agradecimentos ........................................................................................................................... 21
Bibliografia ................................................................................................................................. 22
Anexos......................................................................................................................................... 22
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Introdução
Actualmente, o stress laboral é uma das principais formas de stress que afectam a nossa
sociedade. O trabalho adquiriu uma grande relevância social pois o interesse pela produtividade e pela
eficiência nem sempre é acompanhado de condições dignas e adequadas, recursos suficientes e postos de
trabalho que tenham em conta as características das pessoas, as suas necessidades, aptidões e interesses.
Assim, é necessário conseguir que a experiência de trabalho, uma das formas culturais mais
importantes para o desenvolvimento pessoal e social, não se converta numa fonte de stress para o
indivíduo, afectando não só a componente profissional, mas também a componente emocional, social e
familiar.
A vida humana decorre num mundo em que o stress é um fenómeno comum e familiar. Este é
uma resposta adaptativa dos seres humanos que contribui, de certo modo, para a sua sobrevivência, para
um adequado rendimento nas suas actividades e para um desempenho eficaz em muitas situações. Esta
resposta pode tornar-se nociva aquando de níveis de stress excessivos e difíceis de controlar.
As consequências que podem advir de lidar inadequadamente com o stress podem-se repercutir a
nível físico, psicológico e comportamental e causar custos tanto ao indivíduo como às organizações e
sociedade em geral.
Estando cientes desta situação, o stress laboral foi o tema escolhido para este projecto no âmbito
da unidade curricular de Medicina Preventiva I. Deste modo, é nossa intenção informar e alertar a
população para esta problemática, procurando auxiliar a identificar a sua presença, factores
desencadeantes, medidas para o solucionar e, acima de tudo, prevenir.
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Plano da Sessão
Tema: Stress no Trabalho
Participantes/Destinatários: Funcionários da empresa Águas de Valongo
Pré-requisitos: Ser funcionário em algum dos departamentos da empresa Águas de Valongo
Número de participantes: 25
Duração: 50 minutos
Local: Cantina Municipal de Valongo
Data: 5 de Dezembro de 2011, 16H30
Condições Logísticas:
Cantina Municipal disponível
Computador, projector multimédia, colunas de som e material de escrita
Equipamento pedagógico:
Inquéritos de diagnóstico de situação (Anexo IV)
Inquéritos pré e pós-teste (Anexo V)
Apresentação de diapositivos (Anexo VI)
Vídeo de divulgação da acção na empresa Metro do Porto(anexado em suporte digital)
Formadores:
Rui Lopes e Verónica Cabreira, alunos de Medicina Preventiva I, das turmas 3 e 13, respectivamente, do
2º ano do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
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Objectivos
No âmbito da disciplina de Medicina Preventiva I, definiu-se como objectivo gera: prevenir o
aparecimento, na população-alvo, do “distress”, promovendo a sua substituição pelo “eustress”.
Deste modo, foi estabelecida uma série de objectivos específicos, tais como:
Definir stress, identificar as suas diferentes formas e tipos de reacção;
Reconhecer as diferentes causas de stress no trabalho;
Identificar as diferentes fases de adaptação ao stress e seus factores moderadores;
Enumerar as principais consequências do stress no trabalho;
Aplicar diferentes formas de prevenção e resposta ao problema, de modo a prevenir/lidar com
o stress laboral na empresa em questão.
Relativamente ao primeiro objectivo específico referido:
Stress, a nível médico, é classificado como um mecanismo físico de defesa e adaptação, havendo
geralmente um retorno relativamente rápido ao equilíbrio. Contudo, sabe-se hoje que a sua manutenção
por um longo período de tempo acabará por conduzir a um esgotamento físico, por saturação dos
mecanismos de defesa naturais.
Tendo em conta as manifestações do stress a nível do ser humano, Hans Selye propôs uma
distinção entre dois tipos distintos deste problema, o “eustress” e o “distress”. Esta classificação era
justificada com o facto de encontrarmos uma série de efeitos benéficos até determinados níveis, tais como
a manutenção dos níveis de atenção, empenho ou energia que promovem o nosso desenvolvimento
pessoal, dando-se neste caso, o nome de “eustress”. No entanto, a partir de um determinado ponto, o
stress passa de benéfico a prejudicial, afectando a nossa saúde, humor, produtividade e relações pessoais.
Relativamente ao segundo objectivo específico:
O stress no trabalho apresenta uma grande diversidade de origens, enquandrando-se em
diferentes categorias:
Intrínsecas ao trabalho
Condições físicas;
Trabalho por turnos ou nocturno;
Carga de trabalho (qualitativa e quantitativa);
Responsabilidade;
Riscos.
Papel na organização
Ambiguidade de papel;
Conflito de papel;
Grau de responsabilidade.
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Afinidades no trabalho
Relacionamentos com subordinados, colegas e superiores;
Delegar responsabilidades.
Estrutura e clima organizacional
Falta de participação nas tomadas de decisão;
Falta de consulta e comunicação;
Restrições de comportamento;
Políticas de organização;
Estilos de liderança.
Ligação Casa-Trabalho
Família;
Crises existenciais ou financeiras;
Conflitos.
Relativamente ao terceiro objectivo específico referido:
A exposição excessiva a este factor de risco levará inicialmente a um período de adaptação,
caracterizado por três fases principais: 1) uma fase de alarme, onde se verifica a activação simpática e da
medula da glândula supra-renal, em que se procura canalizar toda a energia do nosso corpo num único
objectivo que é o de ultrapassar o stress; 2) uma fase de resistência, em que se observa o retorno ao
equilíbrio, sendo uma fase de adaptação; e 3) ainda uma fase de exaustão, onde está presente a
reactivação terminal do sistema nervoso vegetativo e da medula da glândula supra-renal e em que após
várias fases de alarme, o indivíduo deixa de ser capaz de responder de forma adequada.
O efeito deste estímulo não está padronizado para todas as pessoas, sendo que, tendo em conta as
características psicológicas (introversão ou extroversão, …) e físicas (cansaço, dieta, exercício, …), bem
como a fase da vida em que se encontra ou os aspectos demográficos (raça, …) ou sociais (estatuto
socioeconómico, …) vamos encontrar diferentes respostas dos indivíduos mesmo tendo em conta uma
exposição a factores stressantes semelhantes.
Sendo assim, é a habilidade para gerir o stress no local de trabalho que muitas vezes poderá fazer
a diferença entre o êxito e o insucesso.
Relativamente ao quarto objectivo específico referido:
O stress no trabalho apresenta uma série de repercussões quer a nível físico, quer a nível social e
profissional. Existe uma série de artigos publicados sobre efeitos nocivos do stress no trabalho.
Desta forma, encontramos taxas de suicídios elevadas, alcoolismo/toxicodependência, exaustão
emocional, despersonalização dos outros, ausência de realização pessoal, entre muitos outros problemas a
nível físico demonstrado por indivíduos sujeitos ao problema abordado.
Como foi já referido, não só a nível físico se manifestam as consequências negativas no que diz
respeito ao stress no trabalho. Também lhe está então associado preocupação extrema, nervosismo,
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frustração, bem como tristeza, choros, desespero, falta de concentração, desinteresse, mudanças
comportamentais como reacções conflituosas, falta de empenho. Baixa de auto-estima e dificuldade em
tomar decisões encontram-se ainda dentro dos sintomas encontrados. No fundo, é notória uma disfunção e
desconforto intimamente associados.
Relativamente ao quinto objectivo específico referido:
Apesar da singularidade de casos encontrados e de cada análise feita ter de ser individual,
projectando pontos de intervenção específicos, é possível delinear uma série de possíveis áreas de
actuação que ajudarão não só a prevenir, mas também a lidar melhor com os diferentes factores
stressantes que se apresentam diariamente aos trabalhadores.
Identificar o stress, retirar/modificar o componente prejudicial, não se preocupar com o que não
pode ser alterado e melhorar a vida social são alguns dos conselhos apontados para a produção de
resultados benéficos visíveis e que importa serem divulgados na tentativa de conseguir uma
alteração/correcção de perspectivas ou hábitos que poderão potenciar efeitos nefastos resultantes do stress
em excesso.
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Metodologia
Estruturação do Trabalho
O primeiro passo dado na estruturação do trabalho foi a escolha do tema, tendo-nos debatido
sobre vários temas que contivessem uma relevância actual, e que fossem abordados menos
frequentemente em programas de educação para a saúde; à medida que propusemos ideias, considerámos
qual seria a população-alvo do programa, e qual a viabilidade de cada um. Decidimos por fim debruçar-
nos sobre o tema “Stress no Trabalho”. Pretendíamos sensibilizar as pessoas para o stress, que está cada
vez mais presente na vida de cada um, hoje em dia, e sendo o trabalho (ou desemprego) uma das
principais causas deste, escolhemos como alvo geral a população activa que utiliza o metro do Porto –
tendo esta escolha sido feita por observação do movimento e agitação inerentes aos trabalhadores que
frequentam este tipo de transporte quando se deslocam para o seu local de trabalho, e que, podem estar
mais susceptíveis aos efeitos do stress.
Numa outra fase, concluímos que não seria possível a apresentação e realização de testes
estatísticos no metro do Porto, pelo que seleccionámos ainda a empresa Águas de Valongo para constituir
uma outra população mais específica, na qual pudéssemos ter uma noção do impacto após a apresentação
do projecto.
Dividimo-nos em quatro grupos: o grupo responsável pela apresentação, o teórico, o logístico e o
estatístico. O grupo logístico ficou encarregue de contactar as empresas Metro do Porto e Águas de
Valongo, de modo a obter autorização e de organizar os meios necessários para que seja possível a
concretização das actividades planeadas. Ao grupo teórico ficou atribuída a tarefa de pesquisar
informação relevante sobre o tema com a finalidade de instruir todos os elementos do projecto e posterior
utilização da mesma na apresentação à empresa, pela qual foi responsável o grupo apresentação. O grupo
estatístico elaborou um teste diagnóstico, um pré-teste e um pós-teste e analisou os resultados destes,
permitindo-nos avaliar qual o conhecimento da população sobre o tema antes e depois da nossa
intervenção, de modo a averiguar o impacto nos formandos.
Tanto à empresa Metro do Porto como à empresa Águas de Valongo, solicitámos que nos fosse
facilitada a execução de uma campanha de sensibilização, tendo ainda em vista a publicação de cartazes
na estação de Trindade e um spot na Metro Tv. A empresa Águas de Valongo concordou com o nosso
plano; já a Metro do Porto recusou apenas a publicação de cartazes, uma vez que estaria a decorrer nessa
mesma altura uma outra campanha.
Material e Métodos
O teste de diagnóstico de situação foi enviado via e-mail, no dia 14 de Novembro, para a
directora dos recursos humanos da empresa Águas de Valongo. Com a sua colaboração, foi possível a
posterior distribuição dos testes (de 15 a 22 de Novembro), através do mesmo método de envio de
informação, pelos funcionários que estavam convocados para a acção de Educação para a Saúde.
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No dia 23 de Novembro, e tendo um grupo de alunos se dirigido às instalações da empresa
referida, foram recolhidos os testes de diagnóstico, obtendo-se um total de 38 inquéritos respondidos. A
análise dos dados recolhidos permitiu tomar conhecimento sobre a informação que os funcionários da
empresa já possuíam em relação ao stress no trabalho e, deste modo, adaptar a nossa apresentação às
lacunas de conhecimento encontradas.
A fim da campanha de prevenção atingir uma população mais alargada, foi ainda realizado um
vídeo (disponível em anexo digital) que será reproduzido no circuito interno da empresa Metro do Porto
presente em algumas estações, bem como nas carruagens dotadas de equipamento necessário.
Foi ainda realizado um website que estará disponível no endereço
http://qualoteustress.med.up.pt, com informações relativas à temática apresentada.
No dia 5 de Dezembro do ano corrente, verificada a existência das condições logísticas
necessárias, foi iniciada a sessão nas instalações da empresa Águas de Valongo com o questionário pré-
teste. Por volta das 16h45min, iniciou-se a apresentação, que durou cerca de trinta minutos, tendo sido
distribuído o pós-teste no final da mesma.
De referir que a intervenção de Educação para a Saúde ficou devidamente registada, tendo sido
filmada e fotografada.
Limitações
Ao longo da realização deste projecto de intervenção de Educação para a Saúde sentiu-se
algumas limitações que condicionaram o natural decurso do mesmo.
O principal entrave que se sentiu na elaboração desta intervenção foi, sem dúvida, a
impossibilidade de concretizar todo o projecto idealizado na empresa Metro do Porto, visto que
inicialmente se pensou em colocar cartazes informativos em algumas estações que certamente iriam
chegar a mais pessoas. De facto obteve-se uma resposta positiva por parte desta empresa em concretizar
as iniciativas já mencionadas, mas logo se verificou uma incompatibilidade aquando da marcação de uma
possível data. Assim, este projecto não obteve a divulgação que se esperava. No entanto, conseguiu-se
autorização para a divulgação do vídeo e com isso continua-se com a expectativa de se ter alertado um
grande número de indivíduos para este problema.
Quanto à análise estatística, esta encontra-se sempre condicionada pela pequena amostra (n=26)
de testes realizados cujos resultados assim não podem ser generalizados e pelo facto de existir um número
diferente de pré-teste e pós-teste, devido à saída de formandos a meio da intervenção.
Outra das dificuldades sentidas foi a mudança de instalações do Departamento de Clínica Geral,
o que gerou um contra-tempo quanto à obtenção dos certificados de participação dos funcionários da
empresa Águas de Valongo na sessão de Educação para a Saúde, que terão de ser enviados mais tarde por
correio para as instalações da mesma.
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A última limitação que se fez sentir foi, de facto, o tempo, já que a única data possível para a
intervenção aos funcionários da empresa supra-mencionada coincidiu com o dia de finalização do
relatório, quando grande parte deste (análise estatística, discussão, etc.) só podia ser realizada após a
mesma.
Cronograma
28 de Setembro a 12 de Outubro Discussão e escolha do tema e público-alvo
Formação dos grupos
12 a 19 de Outubro Discussão de estratégias de sensibilização da população
28 de Outubro Envio de pedido de autorização à administração da
empresa Metro do Porto para a realização da acção de
Educação para a Saúde, subordinada ao tema “Stress no
Trabalho”
30 de Outubro Envio de pedido de autorização à administração da
empresa Águas de Valongo para a realização da acção de
Educação para a Saúde, subordinada ao tema “Stress no
Trabalho”
2 a 9 de Novembro Diálogo com representante dos recursos humanos da
empresa Metro do Porto acerca dos objectivos da
intervenção de Educação para a Saúde nas estações da
mesma, como:
- data e local da realização da intervenção
- recursos físicos e humanos necessários
- colocação de cartazes
- divulgação de um vídeo
9 a 14 de Novembro Elaboração dos testes de diagnóstico de situação
11 de Novembro Reunião com a directora de recursos humanos da empresa
Águas de Valongo, nas instalações da mesma, para
organização da acção de Educação para a Saúde e
discussão dos seguintes tópicos:
- data e local da realização da acção de formação;
- população-alvo da acção de formação;
- recursos físicos e humanos necessários;
- forma de avaliação da acção, nomeadamente a
explicitação do conceito e objectivos da aplicação dos
testes de diagnóstico de situação, pré-teste e pós-teste;
- entrega dos certificados de participação aos formandos
14 de Novembro Envio de planificação da sessão de formação à directora de
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recursos humanos da empresa Águas de Valongo, com
exposição dos objectivos da acção de Educação para a
Saúde, a data e o local da sua realização, a população-alvo,
os dinamizadores, os recursos necessários e a sua forma de
avaliação
15 a 22 de Novembro Aplicação dos testes de diagnóstico
23 de Novembro Recolha dos testes de diagnóstico
23 a 27 de Novembro Análise do resultado dos testes de diagnóstico e elaboração
dos questionários de pré-teste e pós-teste
28 de Novembro Envio dos pré-teste e pós-teste à directora de recursos
humanos da empresa Águas de Valongo, para avaliação da
clareza e facilidade de compreensão dos mesmos por parte
da entidade referida
28 de Novembro a 5 de Dezembro Preparação da apresentação de Educação para a Saúde aos
funcionários da empresa Águas de Valongo
1 de Dezembro Elaboração da tabela para análise estatística de pré-testes e
pós-testes
2 a 9 de Dezembro Elaboração de um website relativo ao projecto realizado
3 a 4 de Dezembro Elaboração de um vídeo sobre o “Stress no Trabalho” a
divulgar nas televisões da empresa Metro do Porto numa
data a definir
5 de Dezembro Intervenção de Educação para a Saúde sobre o “Stress no
Trabalho” nas instalações da cantina da Câmara Municipal
de Valongo aos funcionários da empresa Águas de
Valongo, aplicação dos pré-teste e pós-teste, análise
estatística dos mesmos e finalização do relatório do
projecto
6 de Dezembro Entrega do relatório final
13 de Dezembro Apresentação do projecto de Educação para a Saúde ao júri
e divulgação do website
Diagnóstico de situação
No período que antecedeu a realização da sessão, o grupo solicitou à administração da empresa a
redistribuição dos testes diagnóstico junto dos seus trabalhadores. Estes testes tinham como objectivo
realizar uma avaliação prévia dos conhecimentos do público-alvo acerca da problemática em causa.
Através de questões de âmbito aberto, procurou-se principalmente averiguar o grau de conhecimento dos
trabalhadores sobre o conceito de stress, factores de risco e consequências desse mesmo stress.
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Foram validados 38 testes. Estes foram analisados e utilizados para definir as linhas gerais da
apresentação a realizar durante a sessão, bem como os tópicos mais pertinentes a abordar na elaboração
dos questionários (pré-teste e pós-teste).
Tabela 1: Análise dos testes diagnósticos.
Pergunta Resposta Resultado
1. Definição de Stress Clara 20
Pouco clara 18
Não descreveu 0
2. Fontes de stress no trabalho
Horários e prazos 16
Relações profissionais 26
Satisfação com o trabalho 8
Tarefas laborais impostas 26
Outras 19
Não descreveu nenhuma 0
3. Manifestações de stress que afectam o desempenho profissional
De saúde 20
Psicossociais 23 Profissionais 18
Não indica manifestações 2
4. Consequências Familiares 24
Saúde e bem-estar 23
Outras 5 Não descreve 1
5. Estratégias Nível da organização do trabalho
23
Nível das relações profissionais
18
Actividades extralaborais 9
Relações extralaborais 7 Outras 6
Não indica 0
6. Sofre de stress? Sim 32
Não 1
Não refere 2
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Avaliação da Sessão de Educação para a Saúde
Com o intuito de avaliar o impacto da sessão junto do público presente na Sessão, foi pedido aos
trabalhadores que preenchessem um mesmo questionário, antes e após a sessão, aqui referidos como pré-
teste e pós-teste, respectivamente. Este questionário, anónimo, era constituído por questões de escolha
simples, com as opções “Sim”, “Não” e “Indeciso(a)”, questões essas relativas a termos e conhecimentos
que se pretendia que os presentes adquirissem durante a sessão. A análise estatística foi realizada
utilizando o programa SPSS® 19.0 (Statistical Package for the Social Sciences). A cada uma das opções
de resposta do questionário foi atribuído um valor numérico, designadamente:
Sim - 2
Indeciso – 1
Não - 0
À data da sessão contámos com a presença de 25 pessoas, maioritariamente do sexo feminino. A
maioria dos inquiridos tinha entre 48 e 57 anos e, à excepção de um indivíduo, possuíam habilitações
iguais ou superiores ao 12º ano de escolaridade (ver gráficos 1, 2 e 3). Verificou-se que um dos
trabalhadores abandonou a sessão antes da hora prevista, não tendo por isso preenchido o pós-teste.
Gráfico 1: Sexo dos Inquiridos.
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Gráfico 2: Idade dos Inquiridos
Gráfico 3: Grau de escolaridade dos inquiridos.
Análise estatística
Tendo em conta a escala apresentada anteriormente, foi calculado um score que traduz
numericamente o quanto as pessoas questionadas se consideram informadas acerca do stress, tanto antes
da sessão informativa (pré-teste) como depois (pós-teste). Deste modo, scores elevados traduzem maior
informação acerca da temática em questão, enquanto scores inferiores nos transmitem que as pessoas
estão menos informadas. O score consiste no somatório de cada resposta (ai) dividido pelo total de
questões colocadas (N), ou seja:
Σ ai
N
0
2
4
6
8
10
12
14
18-27 28-37 38-47 48-57 58-68 Nãorespondeu
Nú
me
ro d
e In
qu
irid
os
Idade dos Inquiridos/anos
Idade dos Inquiridos
1
13
10
1
Grau de Escolaridade dos Inquiridos
4º ano
9º ano
12º ano
Ensino superior
Outro
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O conjunto dos scores encontra-se na tabela abaixo:
Tabela 2. Conjunto dos scores obtidos por análise dos pré-testes e pós-testes.
Decidimos avaliar se as diferenças entre a informação que as pessoas questionadas tinham antes
e depois da realização da sessão informativa acerca do stress eram ou não significativas. Considerando
que temos amostras emparelhadas (pré e pós-teste) com n < 30, realizamos um teste t para amostras
emparelhadas utilizando o software IBM SPSS Statistics 19.
Antes disso, definimos as seguintes hipóteses:
H0: não existem diferenças entre os scores obtidos antes e depois da sessão informativa;
H1: existem diferenças entre os scores obtidos antes e depois da sessão informativa.
O output do teste encontra-se na tabela abaixo:
Paired Samples Test
Paired Differences
t df
Sig. (2-
tailed) Mean
Std.
Deviation
Std. Error
Mean
95% Confidence Interval
of the Difference
Lower Upper
Pair
1
preteste –
posteste
-,98333 ,38749 ,07910 -1,14695 -,81971 -12,432 23 ,000
Paired Samples Statistics
Mean N Std. Deviation Std. Error Mean
Pair 1 preteste 1,0000 24 ,37417 ,07638
posteste 1,9833 24 ,04815 ,00983
Tabela 3. Output do teste t realizado através do SPSS® 19.
Resultados
Por observação dos resultados obtidos, verificou-se, por comparação dos pré-testes e pós-testes,
um maior esclarecimento por parte do público-alvo a todos os conceitos e problemáticas relacionadas
com esta temática.
pré-teste 0,6 1,1 0,4 1 0,7 1,2 0,8 1 1,1 0,8 0,6 1,2 1,2 0,6 1,4 0,6 0,6 0,8 1,4 1,3 1,7 1 1 1,9 1,8
pós-teste 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1,9 1,8 1,9 na
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1. Pré-teste
Gráfico 4: Análise dos pré-testes.
Observa-se que, em todas as questões, exceptuando a questão 2, existiam pessoas com dúvidas
quanto aos conceitos e problemas colocados. Os conceitos de “eustress” e “distress” eram, assim como a
avaliação do stress potencial no trabalho, desconhecidos pela maioria dos inquiridos. De um modo menos
marcante, os inquiridos não se encontravam familiarizados com métodos para o combater ou como ajudar
outros indivíduos na sua prevenção. Pelo contrário, os inquiridos demonstraram informação acerca dos
factores de risco que podem gerar stress, a nível profissional, características individuais que podem
modificar a resposta a esse estado, eventuais reacções psicológicas e como o gerir num ambiente laboral.
2. Pós-teste
Gráfico 5: Análise dos pós-testes.
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nú
me
ro d
e r
esp
ost
as
Número das perguntas
Análise do pré-teste
Sim
Não
Indeciso
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nú
me
ro d
e R
esp
ost
as
Número das Perguntas
Análise dos Pós-testes
Sim
Não
Indeciso
18
Por análise da tabela relativa às respostas dos pós-testes, verificou-se que a globalidade dos
conceitos e temas abordados foram apreendidos pelos presentes. Apenas na questão 1, um dos inquiridos
não conseguiu compreender o significado dos conceitos “eustress” e “distress” e dois mostraram-se
indecisos relativamente à avaliação de uma potencial situação de stress no âmbito laboral e em como
ajudar alguém na prevenção dessa situação.
3. A sessão informativa como contribuição significante para o aumento do conhecimento relativo ao
stress no trabalho
Os resultados dos questionários pré-teste e pós-teste foram analisados estatisticamente de acordo
com a informação descrita acima (v. Análise Estatística), tendo sido realizado um teste t para amostras
emparelhadas.
Conforme o que se observa na tabela 2, a diferença entre os scores obtidos antes e depois da
sessão informativa é estatisticamente significativa (p<<0.05, α=0.05; IC 95% [-1.15, -0.82]).
Mais ainda, contribuiu igualmente para uma homogenização ao nível destes conteúdos, já que o
desvio-padrão diminuiu depois da sessão (santes=0.374; sdepois=0.048), o que indica que a informação foi
apreendida pela generalidade das pessoas de uma forma semelhante.
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Discussão
Após a análise estatística, pode-se concluir que a Sessão de Educação para a Saúde realizada
contribuiu significativamente para o aumento de informação do público-alvo acerca do stress no trabalho.
1. Pré-teste
Como já foi referido no respectivo tópico dos resultados encontrados, foram poucas as questões
onde se verificou um reduzido conhecimento prévio acerca do tema do nosso projecto. Isto pode ser
justificado pelo facto de, hoje em dia, este tema ser bastante abordado, devido ao próprio
desenvolvimento das sociedades actuais. Conceitos como o “eustress” e o “distress” não se demonstraram
pertencentes ao conhecimento dos inquiridos, porque não são tão divulgados. A generalidade das pessoas
fala do stress diariamente, mas a maior parte não o sabe o que consideramos ser o mais importante, como
o saber avaliar e combater.
2. Pós-teste
Após a sessão informativa, verificou-se que o conhecimento foi adquirido pelos presentes. Para o
justificar, podemos dizer que a forma como o tema foi apresentado foi essencial para que isto tenha
acontecido. Afinal de contas, é através de comunicação clara, precisa e adequada ao público-alvo que se
consegue transmitir a mensagem pretendida e consideramos que concretizamos esse objectivo.
3. Evolução
Partindo do princípio de que a nossa amostra era constituída apenas por 26 indivíduos,
desconhecemos até que ponto é possível extrapolar os nossos resultados para a população-alvo. Ainda
assim este número foi bastante satisfatório para nós e encontra-se dentro do que havíamos previsto
inicialmente. Sendo assim, pensamos poder concluir que pelo facto de termos obtido em todas as questões
diferenças estatisticamente significativas (p<<0.05, α=0.05; IC 95% [-1.15, -0.82]), houve de facto um
impacto positivo junto dos presentes e verificou-se uma evolução relativamente ao número de questões
com resposta positiva.
É de referir igualmente a contribuição da sessão informativa para uma homogenização do
conhecimento acerca deste tema. Se observarmos os valores do desvio-padrão (antes e depois da sessão -
santes=0.374; sdepois=0.048), vemos que existiu um decréscimo na dispersão dos mesmos. Tal indicia que a
informação foi apreendida pela generalidade das pessoas de uma forma semelhante.
Também é importante referir que as respostas ao pós-teste poderão não coincidir com a
realidade, porque foi enfatizado, antes de iniciar a sessão informativa, que os presentes teriam de, no fim
da mesma, responder ao mesmo teste para podermos avaliar se a mensagem teria sido transmitida. No
entanto, apesar de se colocar esta hipótese, foi evidente que a mensagem transmitida inicialmente foi
decisiva para que os presentes se mantivessem atentos durante toda a sessão, inclusive fazendo
comentários e questões.
20
Conclusão
Hoje sabe-se que a prevenção deve ser o primeiro passo para promover a saúde e o bem-estar do
indivíduo, sendo sobre este tópico que versa a unidade curricular de Medicina Preventiva I. Foi neste
âmbito que desenvolvemos o presente trabalho.
Visto que o stress no trabalho constitui um problema na sociedade actual, optou-se por explorar
este tema e, para tal, foram desenvolvidas duas acções já descritas: uma Sessão de Educação para a
Saúde, na empresa Águas de Valongo, e um spot publicitário na empresa Metro do Porto. A primeira
consistiu num momento pedagógico e educativo, mas ao mesmo tempo interactivo, onde abordámos a
temática referida. O público-alvo demonstrou-se bastante receptivo e participativo, tendo isso sido
reflectido na avaliação da actividade (comprovado pela comparação do pré-teste e pós-teste realizados).
Desta forma, acreditamos ter sido bem sucedidos na iniciativa de alertar a população-alvo para a
problemática abordada, contribuindo desta forma para a sua prevenção.
Para além do público restrito sobre o qual interviemos na empresa Águas de Valongo,
ambicionávamos ir mais além, alargando esta intervenção a um número maior de pessoas. Como
diariamente milhares de trabalhadores utilizam o metro do Porto como meio de transporte, realizámos um
vídeo publicitário referente a esta temática (em anexo) que será transmitido no circuito de televisão
interna do metro (nas carruagens e nas estações).
Também com a realização do website já referido contamos poder chegar a um número
importante e significativo de pessoas, para que de facto possamos contribuir para a prevenção desta
problemática tão pertinente nos dias de hoje.
No desenrolar deste projecto, deparámo-nos com algumas dificuldades, como sejam trabalhar
com um número elevado de pessoas, cumprir prazos e toda a organização logística que implicou.
Contudo, também desenvolvemos novas competências que julgamos ser muito úteis para uma futura
prática médica e para o nosso desenvolvimento interpessoal, nomeadamente a fomentação do espírito de
grupo, a adaptação da nossa linguagem a um dado público e o desenvolvimento de novas capacidades
comunicativas.
Em virtude dos factos mencionados, concluímos que a execução deste projecto foi uma
experiência enriquecedora a vários níveis, tendo sido, por isso, uma mais-valia para nós, como estudantes
e com um longo percurso académico a percorrer, e também, esperamos, para o nosso público-alvo (tanto
na empresa, como no metro).
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Agradecimentos
Durante o desenvolvimento do nosso projecto, o apoio prestado pelo Prof. Dr. Carlos Portinha
revelou-se essencial, quer pela sua orientação, quer pela sua ajuda na ultrapassagem da maioria das
dificuldades com as quais fomos confrontados. Não com menor importância será o Departamento da
unidade curricular de Medicina Preventiva, pela disponibilidade no fornecimento dos pedidos de
colaboração na campanha de prevenção, enviados tanto para a administração da empresa Metro do Porto,
como da empresa Águas de Valongo; assim como pela emissão dos certificados de participação entregues
aos funcionários da última entidade.
Agradecemos igualmente às instituições Águas de Valongo e Metro do Porto pela colaboração
prestada, tendo permitido a divulgação da mensagem da nossa acção de Educação para a Saúde, a sua
captação pelo público-alvo e, desta forma, a concretização do objectivo do nosso projecto.
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Bibliografia
Artigos
E. Sacadura-Leite; A. S. Uva. Stress relacionado com o trabalho. Soc. Portuguesa de Medicina do
Trabalho (2010). Lisboa: SPMT Cadernos avulso 06.
SELYE, H. – Stress of life. New York: McGraw-Hill, 1956.
STRANKS, J. – Stress at Work. Management and Prevention. Oxford: Elsevier, 2005.
BAKER, D.B. – The study of stress at work. Am. Rev. Public Health. 6 (1985) 367-381.
BAKER, D.B.; KARASEK, R.A. – Stress. In BARRY S. LEVY; DAVID H. WEGMAN –
Occupational Health: recognizing and preventing workrelated disease and injury. Philadelphia: Lippincott
Williams & Wilkins, 4th ed., 2000, 419-436.
EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK – Research on work-related
stress. Luxembourg: Office for Official Publications of the European Communities, 2000. 1- 267.
EUROPEAN COMMISION – Guidance on work-related stress “Spice of live – or Kiss of Death?”
Luxembourg: EU – Directorate-General for
Employment and Social Affairs, 1999.
JOHNSON, J. V. – Dialectic between conceptual and causal enquiry in psychosocial work-
environment research. Journal of Occupational
Health Psychology 1:1 (1996) 6-8.
Sites consultados
10 fórmulas anti-stress. Disponível em: http://aeiou.expressoemprego.pt/Carreiras.aspx?Id=4457
Understanding Stress. Symptoms, Signs, Causes, and Effects. Disponível em:
http://helpguide.org/mental/stress_signs.htm
Stress – Informações úteis. Disponível em: http://www.uc.pt/fctuc/ceip/brochuras/stress
Stress at work. Disponível em: http://www.stress.org.uk/Stress-at-work.aspx
European Agency for Safety and Health at Work – Work-related stress. Disponível em:
http://osha.europa.eu/en/topics/stress
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Anexos
Anexo I - Carta de pedido de colaboração à empresa “Águas de Valongo”
Exmo. Sr. Administrador da “Águas de Valongo”,
Somos um grupo de alunos do 2º ano, do curso de Mestrado Integrado em Medicina, da
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e vimos, por este meio, solicitar a autorização para a
realização de uma ação de formação, a elaborar no âmbito da unidade curricular “Medicina Preventiva
I”, na qual estamos a desenvolver uma campanha de prevenção acerca do stress no trabalho.
Dado que as empresas são locais frequentes de desenvolvimento do stress laboral, com
implicações negativas no rendimento de cada funcionário, entendemos que este seria um bom local para
uma ação de formação neste âmbito.
Deste modo, e através da atividade mencionada, gostaríamos de transmitir aos funcionários da
empresa “Águas de Valongo”, conhecimentos úteis acerca do tema previamente referido e contribuir
para a construção de novas competências, nomeadamente, através do reconhecimento dos fatores de
risco associados ao stress laboral e fornecimento de ferramentas para a prevenção do mesmo.
A ação de formação será idealmente executada entre o final do mês de Novembro e início do mês
de Dezembro. Esta consiste numa palestra subordinada ao tema apresentado, de aproximadamente 40
minutos, precedida e seguida pela realização de um teste diagnóstico e de avaliação de conhecimentos,
respetivamente. Para além disso, e se possível, gostaríamos de aplicar um outro teste diagnóstico, antes
do dia da ação, de modo a aferir os conhecimentos prévios dos participantes acerca do tema, para que os
conteúdos da palestra sejam coordenados de modo a rentabilizar o tempo disponível.
Acrescentamos que para qualquer esclarecimento ou informação adicionais, pode contactar-nos
quer via e-mail ou através de telemóvel, pelo que disponibilizamos desde já o número de um dos
membros do projeto (Ana Lúcia Silva - 915630901).
Aguardamos uma resposta, agradecendo desde já a atenção dispensada.
Com os melhores cumprimentos,
Turmas 3 e 13
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ANEXO II - Planificação da sessão previamente requisitada pela empresa “Águas de Valongo”
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ANEXO III - Convocatória aos trabalhadores da empresa “Águas de Valongo”
Bom dia a todos,
A Águas de Valongo vai levar a efeito uma acção de formação com os alunos de duas turmas da
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e respectivo Professor Carlos Portinha.
Tema
“Stress no trabalho”
Objectivo geral
Pretende-se que com esta sessão que os participantes sejam capazes de prevenir o stress laboral e de
reconhecer o principais factores moderadores de resposta ao mesmo.
Cronograma de acção:
1.ª Parte
De 15/11 a 18/11 serão preenchidos pelos colaboradores da Aguas de Valongo o Teste de
diagnóstico(anónimo) que se anexa a este e-mail e entregues aos RH até dia 21/11/2011 para posterior
envio à Faculdade.
2ª Parte
Dia 5 de Dezembro , entre as 17 Horas e as 18 Horas, na Cantina Municipal terá lugar a sessão teórico
/prática para apresentação do tema Stress Laboral, as suas causas e feitos, tanto a nível do desempenho
profissional, como na manutenção do próprio bem-estar e da dinâmica familiar.
Desde já agradeço o habitual empenho e colaboração das chefias para desdobramento deste e-mail e a
participação de todos no dia 5 de Dezembro na Cantina Municipal.
Os Recursos Humanos estarão disponíveis para qualquer dúvida ou questão.
Paula Maria Vitória
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ANEXO IV - Inquéritos de diagnóstico de situação
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ANEXO V - Inquéritos pré e pós-teste
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ANEXO VI - Diapositivos apresentados na Sessão
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