Sustentabilidade econômica, social e ambiental pela educação, ciência, tecnologia e inovação

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Apresenta a educação, ciência, tecnologia e inovação como principal base de sustentação do desenvolvimento econômico, social e ambiental. Após conceituar o desenvolvimento sustentável e sua fundamentação na legislação brasileira, apresenta o exemplo de Santa Catarina, a partir da Lei Catarinense de Inovação, da Política de Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, os diversos instrumentos, programas, processos e organização sistêmicas para o desenvolvimento equilibrado e com justiça social do território, concluindo pelo estudo de valorização do carvão mineral do Sul do Estado.

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Palestra:

Sustentabilidade Econômica,

Social e Ambiental pela Educação,

Ciência, Tecnologia e Inovação

Palestrante:

Antônio Diomário de Queiroz

Diretor de Ciência,Tecnologia e Inovação

Florianópolis, 29 de outubro de 2014

Programa Educacional

Curso:

Gestor de Territórios Inovadores

Módulo 3: territórios inovadores

Florianópolis, Santa Catarina, outubro de 2014

Parceria

1. Educação, C&T&I para o desenvolvimento econômico,

social e ambiental

2. Política de desenvolvimento sustentável, mecanismos e

ambientes do Ecossistema de Inovação em Santa Catarina

3. Exemplo de territórios inovadores: valorização do carvão

mineral no Estado de Santa Catarina

Sustentabilidade Econômica, Social e

Ambiental pela Educação, C&T&I

Sustentabilidade Econômica, Social e

Ambiental

Sustentabilidade: consciência da responsabilidade de manter em

equilíbrio a produção, distribuição e consumo de bens para o

atendimento das necessidades das pessoas e a preservação do

meio ambiente natural do planeta.

Desenvolvimento Sustentável

“Desenvolvimento

capaz de suprir as

necessidades da

geração atual, sem

comprometer a

capacidade de atender

as necessidades das

futuras gerações.

É o desenvolvimento

que não esgota os

recursos para o futuro.’

Definição da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas nos anos 70, para

discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento

econômico e a conservação ambiental.

“Desenvolvimento

é o processo de

transição de

determinada

estrutura

econômica e social

a outras estruturas

que possibilitem um

nível mais elevado

das forças

produtivas.”

Queiroz, Diomário.1971.

Une approche structurale du sous

développement et du développement. Paris.

Os sistemas vivos seguem processos naturais:

crescer, reproduzir, regenerar, reciclar, valorizar.

Os sistemas de colonização

e de industrialização do

Brasil obedecem o fluxo

linear de extrair, explorar,

vender, consumir, descartar.

Desenvolvimento: processo de mudança da

atitude de exploração à valorização!

EXPLORAÇÃO CONCENTRAÇÃO

DE RENDAMISÉRIA

VALORIZAÇÃO MULTIPLICAÇÃO

DA RIQUEZA

MELHORIA DE

VIDA

PARA TODOS

Desenvolvimento Social

O Desenvolvimento

Social pressupõe o

desenvolvimento

econômico

sustentável, com

distribuição justa de

renda e inclusão

social, para o

conjunto da

população

Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação

Desenvolvimento

científico e

tecnológico

Desenvolvimento

Social

O novo paradigma do desenvolvimento

A economia sustentada pelo conhecimento

DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO

Trabalho Capital

Produtividade

Pessoas Uso das TIC Inovacão e Ciência Impulso Emprendedor

• Nível de formação

• Formação em C&T

• Formação em

Gestão

•Inovação

•Investimento

• Uso

• Base de Ciência

• Difusão

• Ciência-Indústria

• Cultura “inovacão”

• Empresa Internacional

• Criatividade

• Capital de Risco

• Facilidade de Negociação

• Emp. forte crescimento

Entorno Favorável

Adaptado de Angel Landabaso

Conselheiro C & T

Delegação da Comissão Européia no Brasil

Conhecimento

é fator de produção

determinante da

formação do valor

para o

desenvolvimento

regional na sociedade

contemporânea

ADQ: Resposta ao Jornal da Andes, 1994

“A Universidade tem a responsabilidade social de alimentar

continuamente com novos conhecimentos o processo de

desenvolvimento econômico e social de um país.”

Responsabilidade Social da Universidade

Resultados da Pesquisa

Publicações

novos

conhecimentos Protótipos

Sistemas inovadores

Modelos

Artigos Dissertações

CD-romLivros Teses

Ciência

Resolvem

Problemas

Científicos

Geram

Inovações

Método

Tecnologia

Ideias Criativas

Tecnologia

Processo contínuo por

meio do qual a

humanidade molda,

modifica e gera a sua

qualidade de vida.

Bueno, Natalia de Lima

CEFET-PR. 1999

A inovação é a

convergência da

história de

diversas

pessoas para

encontrar

uma solução

de futuro.

2003. Queiroz, Diomário

“É imperativo reconhecer que a inovação é

elemento essencial para consolidar a

funcionalidade do trinômio ”

A educação, assim concebida, assegura a

sustentabilidade econômica, social e ambiental do

desenvolvimento do país .Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia.LIVRO

BRANCO : CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO;Brasília

: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2002.Calendula officinalis

Inovação

Tecnologia

Ciência

Educação

CAPÍTULO III

Seção I – DA EDUCAÇÃO

“As universidades gozam de

autonomia didático-científica,

administrativa e de gestão

financeira e patrimonial, e

obedecerão ao princípio de

indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão”.

A Constituição Federal dispõe em seu Art. 207:

Responsabilidade Social da Universidade

Desenvolvimento Social e

Melhoria da Qualidade de Vida

Ensino

ExtensãoPesquisaE

d

u

c

a

ç

ã

o

Capítulo IV: da Ciência e Tecnologia

Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimentocientífico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas.

§ 1º - A pesquisa científica básica receberá tratamento prioritáriodo Estado, tendo em vista o bem público e o progresso dasciências.

§ 2º - A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantementepara a solução dos problemas brasileiros e para odesenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.

§ 3º - O Estado apoiará a formação de recursos humanos nasáreas de ciência, pesquisa e tecnologia, e concederá aos quedelas se ocupem meios e condições especiais de trabalho.

.............................................................................................................

Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o

desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação

tecnológicas.

..................................................................................................

...........

§ 4º - A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam

em pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País,

formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e

que pratiquem sistemas de remuneração que

assegurem ao empregado, desvinculada do salário,

participação nos ganhos econômicos resultantes da

produtividade de seu trabalho.

Capítulo IV: da Ciência e Tecnologia

Título VIII

Da ordem econômica e

financeira

CAPÍTULO I

PRINCÍPIOS GERAIS DA ECONOMIA

CATARINENSE

Art. 136. Para incrementar o

desenvolvimento econômico, o Estado

tomará, entre outras, as seguintes

providências:

...............................................................

II - estímulo à pesquisa científica e

tecnológica;

CAPÍTULO IV

DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Art. 177. A política científica etecnológica terá como princípios:

........................................................................

Parágrafo único. As universidades edemais instituições públicas depesquisa e as sociedades cientificasparticiparão do planejamento, daexecução e da avaliação dos planose programas estaduais dedesenvolvimento cientifico epesquisa científica e tecnológica.

VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente,

em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados

à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade

CAPÍTULO IV - Da Educação Superior

Art. 43º. A educação superior tem por finalidade:

Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

VII – promover a extensão, aberta à

participação da população, visando à difusão

das conquistas e benefícios resultantes da

criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição

Extensão

“A extensão significa a recuperação

da unidade do conhecimento

que fundamenta o ensino

e a pesquisa, pois recupera

sua dimensão do real.”

Queiroz, D. 1987. A Política de Extensão da UFSC: Reflexos no Ensino de Serviço Social.

Extensão

Queiroz, D. 1987. A Política de Extensão da UFSC:

Reflexos no Ensino de Serviço Social.

“Pela Extensão, a Universidade

assume plenamente sua

responsabilidade social de agente

do desenvolvimento. Ela ajuda a

compreender a dinâmica do meio

físico, econômico e social que a

envolve. E difundindo

conhecimento, dá sua

contribuição às mudanças que

assegurem às populações a

transição a níveis mais elevados

de qualidade de vida.”

“A qualidade da instituição se mede

pelos resultados junto à sociedade.”

ADQ: Diário Indústria & Comércio, 1995

A eficácia social da Universidade

“A Universidade tende a ser cada vez mais aberta e

solidária, ter compromissos sociais, perseguir a

qualidade de vida da população como parte ativa do

processo de desenvolvimento, gerando

conhecimentos e atuando em conjunto com os demais

parceiros para a solução das grandes questões

regionais e nacionais.”

Nova economia: horizontes da era da

informação e do conhecimento

ADQ:Indústria & Comércio, 1995

“Ou seja, uma Universidade empreendedora e que não

perca de vista tanto seu papel no ensino, pesquisa e

extensão quanto sua função libertária e cultural, como

guardiã dos princípios mais elevados da cidadania e da

relação livre entre as pessoas.”

ADQ:Indústria & Comércio, 1995

Nova economia: horizontes da era da

informação e do conhecimento

Em todos os campos de

conhecimento, o ensino de

qualidade se definirá pela

formação do profissional

crítico, agente transformador

da sociedade, consciente

de sua cidadania, capaz de

enfrentar e solucionar

problemas, a mente aberta

para um processo contínuo de

educação.

Diomário: O ensino, a universidade e o mundo novo, 1994

O profissional do mundo novo

Desafios da Inovação: a prática na

universidade, empresa e sociedade

Prof. Álvaro Toubes Prata

Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - MCTI

IV CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Universidade do Extremo Sul Catarinense

Criciúma, 06 de dezembro de 2012

Fonte: BNDES, Visão de Desenvolvimento, nº 36, 2007

Participação (%) dos setores intensivos em recursos

naturais na exportação dos países, 2005

9.3%15.0%

23.0%26.0%

29.0%

42.0%

48.0%

56.0%

62.0%68.0%

71.0%

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

70.0%

80.0%

China EstadosUnidos

México Total Índia Canadá Brasil Chile Austrália Argentina Rússia

Agropecuária

Madeira

Extração mineral

Papel e celulose

Petróleo e álcool

Prod. de Min. Ñ Met.

Alimentos e bebidas

Participação (%) dos setores intensivos em

tecnologia diferenciada e baseada em Ciência,

na exportação dos países, 2005

Fonte: BNDES, Visão de Desenvolvimento, nº 36, 2007

3.9% 3.9%

8.3% 8.5%11.0%

17.0%

33.0%

38.0%

43.0%

47.0% 48.0%51.0%

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

Argentina Rússia Austrália Índia África doSul

Brasil Total Alemanha México EstadosUnidos

China Japão

Máq. e equipamentos

Mat. Eletrônico/Comunicações

Máq. Escritório e informática

Instr. Médicos e ópticos

Aparelhos elétricos

Aviação/Ferrov./Emb./Malas

Principais Produtos Exportados Brasil

(2011)

Fonte: Anuário Estatístico 2012 - MDIC

Minérios de Ferro e Concentrados 16,3 %

Soja (Grão e Óleo) 8,6 %

Óleos Brutos de Petróleo 8,4 %

Açúcar (Bruto e Refinado) 5,8 %

Carnes (Frango e Boi) 4,4 %

Café 3,1 %

Total:46,6 %

Exportações de Aviões:1,5 %

0.19

0.34

0.67

0.52

0.54

0.55

0.62

0.54

0.36

0.60

0.80

0.74

0.70

0.80

0.75

0.54

0.86

0.17

0.15

0.30

0.50

0.57

0.58

0.59

0.80

1.10

0.88

1.02

1.15

1.72

1.70

1.86

2.68

2.46

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0

México (2007)

Argentina (2007)

Rússia (2008)

Itália (2007)

Brasil (2010*)

Portugal (2007)

Espanha (2007)

Reino Unido (2008)

China (2008)

Canadá (2008)

França (2008)

Austrália (2006)

Alemanha (2007)

Cingapura (2008)

EUA (2008)

Japão (2008)

Coréia (2008)

Fonte: www.mct.gov.br/indicadores.

Inovação:

Falta de protagonismo da empresa

Dispêndio Público e Privado em P&D (% PIB)

Empresas

Governo

2010* estimativa

Ministério da Ciência e TecnologiaSecretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Ministério da

Ciência e Tecnologia

Plano de Ação 2007-2010

Ciência, Tecnologia e Inovação para

o Desenvolvimento Nacional

Investir e inovar para crescer

Principais atores institucionais

EmpresasUniversidades

Institutos TecnológicosCentros de P&D

$

$ $

Inovação

P&D

produtos novos,patentes

Formação de RH

Pesquisa básica

e aplicada

publicaçõesconhecimento

Política

Financiamento

Pesquisa & Serviço

Governo

Política de Estado

Plano de Ação 2007-2010

Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Nacional

Diretrizes do Governo Federal

1. Expandir e Fortalecer a Democracia

2. Crescimento Econômico

3. Desenvolvimento Sustentável

4. Defender o Meio Ambiente

5. Erradicar a Pobreza e Reduzir as Desigualdades

6. Governo de Todos

7. Educação

8. Prover as Cidades de Infraestrutura Adequada

9. Universalizar a Saúde

10. Garantir a Segurança e Combater o Crime

11. Valorizar a Cultura

12. Defender a Soberania Naciona;

13. Transformar o Brasil em Potência Científica,

Tecnológica e Inovadora.

Desafios a superar

Grande parte dos pesquisadores e cientistas estão nas

Universidades

O Setor Industrial investe pouco em P&D

Há pouca interação entre as Universidades e as

empresas

A cultura científica e inovadora é pouco difundida

A atitude empreendedora é incipiente

(Pre) conceito tradicional

PRIVADO X PÚBLICO

Propriedade Estatal

Governo

Gratuidade

Convênio

Propriedade Privada

Empresa

Lucro

Contrato

"A Lei da Inovação passa a vigorar em

um contexto de desafios e de

esperanças. Com ela, avançam a

ciência, a tecnologia e a inovação

brasileiras. E o governo cumpre, mais

uma vez, o seu compromisso de mudar

esse País, na perspectiva de suas

maiorias excluídas e da construção de

um desenvolvimento soberano, com

justiça social". Ministro Eduardo Campos

02/12/2004

Lei 10.973, de 2.12.2004

Lei Brasileira de Inovação

Estabelece as normas de incentivo à pesquisa

científica e tecnológica.

Viabiliza a pesquisa na iniciativa privada e institui o

acesso das empresas aos recursos dos fundos

setoriais.

Permissão para as empresas utilizem os laboratórios,

equipamentos, instrumentos e materiais

existentes nas universidades e nos

institutos de pesquisa.

Lei Brasileira da Inovação

A Lei 11.196/05 cria a

concessão de

incentivos fiscais às

pessoas jurídicas que

realizarem pesquisa e

desenvolvimento de

inovação tecnológica.

Novo marco legal para

Ciência e Tecnologia

Proposta de Emenda à Constituição : PEC 290/13

da Deputada Margarida Salomão (PT-MG) -

Relato e substitutivo do Deputado Izalci (PSDB-

DF).

Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação:

Projeto de Lei 2177/11,

proposto pelo Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE)

e outros nove deputados, sendo relator o

Deputado Sibá Machado (PT-AC)

Justificação do PEC 290/13Deputada Margarida Salomão

Esgotamento das estratégias convencionais de estímulo ao desenvolvimento econômico e social

Persistente estagnação da produtividade no setor produtivo brasileiro

Constitucionalizar o conceito de Inovação de modo a fundamentar as ações articuladas entre academia e setor produtivo, para retomar o ímpeto da pesquisa nacional e da criação de soluções tecnológicas adequadas aos desafios econômicos e sociais do país.

Formalização constitucional de um Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

Melhoria da eficácia do SNCTI, desburocratizando procedimentose viabilizando novas formas de trabalho

Substitutivo ao

Projeto de Lei 2177/2011

Deputado Sibá Machado

CAPÍTULO II

DA POLÍTICA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA

E INOVAÇÃO

Art. 2º A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação tem por objetivo o desenvolvimento

sustentável e soberano do País, o bem-estar da

população, a preservação do meio-ambiente e o

progresso econômico, social, científico e tecnológico

(...)

CAPÍTULO IIIDA ATUALIZAÇÃO DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO E À PESQUISA CIENTÍFICA E

TECNOLÓGICA NO AMBIENTE PRODUTIVO

Art. 5º A Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de

2004, passa a vigorar com a seguinte redação (...)

CAPÍTULO IV AO CAPÍTULO VIIIDA CONCESSÃO DE BOLSAS PARA SUPORTE À INOVAÇÃO, DO PESQUISADOR

VISITANTE, DAS CONTRATAÇÕES E AQUISIÇÕES, DAS PREFERÊNCIAS NA

AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Substitutivo ao

Projeto de Lei 2177/2011

Deputado Sibá Machado

1. Educação, C&T&I para o desenvolvimento econômico,

social e ambiental

2. Política de desenvolvimento sustentável, mecanismos e

ambientes do Ecossistema de Inovação em Santa Catarina

3. Exemplo de territórios inovadores: valorização do carvão

mineral no Estado de Santa Catarina

Sustentabilidade Econômica, Social e

Ambiental pela Educação, C&T&I

A Lei Catarinense da

Inovação - Lei no 14.328, de

15 de janeiro de 2008 dispõe

sobre incentivos à pesquisa

científica e tecnológica e à

inovação no ambiente

produtivo no Estado de

Santa Catarina, visando à

capacitação em ciência,

tecnologia e inovação, o

equilíbrio regional e o

desenvolvimento econômico

e sustentável.

Baseada na Lei

Brasileira de Inovação

Lei 10.973, de 2.12.2004

PCCT&I

“É a síntese do passado

de trabalho

competente de muitas

pessoas e instituições,

e, ao mesmo tempo, o

desafio estratégico

que une governo,

academia e agentes

econômicos e sociais,

visando à qualidade

de vida dos habitantes

e ao desenvolvimento

de Santa Catarina,

com sustentabilidade

ambiental e equilíbrio

regional.”

Desenvolvimento Regional Sustentável com Base

em Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação

P

C

C

T

&

I CO

NH

EC

IME

NT

O

Princípios

Eixos

Estratégicos

Linhas de Ação

Prioridades

Objetivo

Desenvolvimento

Sustentável e

Qualidade de

Vida da

População,

com Equilíbrio

Regional

6: As três dimensões básicas do desenvolvimento

sustentável: melhoria das condições econômicas,

ambientais e sociais para todos - equidade

intrageracional - sem desconsiderar as possibilidades

para as próximas gerações - equidade intergeracional.

Pressuposto da sustentabilidade

Isaac Newton

(1642 - 1727 )

Eixos estratégicos

I. EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA

CATARINENSE DE CT&I

1.1 Consolidação do Sistema Catarinense de CT&I

1.2 Formação de Recursos Humanos para CT&I

1.3 Infraestrutura para a Pesquisa Científica e

Tecnológica

Santos Dumont

1873-1932

II. PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

2.1. Pesquisa Científica e Tecnológica

2.2. Pesquisas em Ciências Agrárias e Meio

Ambiente

Eixos estratégicos

Burle Max

(1909 - 1994)

III. INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

3.1 Apoio ao avanço tecnológico e às inovações nas

empresas e outras organizações públicas e privadas

3.2 Incentivo à Criação e Consolidação de

Empresas Intensivas em Tecnologia

Ozires Silva

(1931)

Eixos estratégicos

IV. DESENVOLVIMENTO SOCIAL E REGIONAL

SUSTENTÁVEL 4.1 Promoção da inclusão digital

4.2 Fomento à disseminação da C&T&I

com enfoque em desenvolvimento local e APLs

4.3 Apoio à P&D aplicado à saúde e à segurança alimentar e

nutricional

4.4 Pesquisa, desenvolvimento agropecuário

e agroindustrial para inserção social

4.5 Fomento a pesquisas para melhoria

da habitação e do saneamento básico

.....................................................................................................

..........

Eixos estratégicos

Celso Furtado

(1920 – 2004)

Disseminação da educação superior

Leonardo da Vinci

(1452 - 1519)

Fonte: INEP 2007: http://www.inep.gov.br/superior/censosuperior/

Disseminação da educação superior

Matrículas nas Instituições de Educação Superior

em Santa Catarina 2001-2008.

Fonte: site da UFSC, da ACAFE e da AMPESC

* associadas à AMPESC.

Galileu Galilei

(1564 - 1642)

Matrículas/ano

Sistema 2001 2005 2006 2007 2008

UFSC 17.111 18.651 22.240 25.737 24.157

Instituições do Sistema ACAFE 112.722 143.153 142.803 159.572 157.520

Instituições de Ensino Superior

Particular*

11.964 41.598 69.453 79.600 121.500

TOTAL 141.797 196.597 233.845 264.909 303.177

Rede Catarinense de Ciência e

Tecnologia - RCT

Instrumentos e instituições de pesquisa

Arranjos Produtivos

MalacoculturaFAPESC: R$ 485.032,32

Finep: R$ 479.977,36

Processos TêxteisFAPESC:R$ 200.000,00

Finep: R$ 249.599,92

Empresas:R$ 93.600,00Existentes

Novos Arranjos

Cerâmica VermelhaFAPESC: R$ 746.620,00

Empresas:R$ 192.000,00

Finep:R$ 655.300,80

TICFAPESC : R$ 904.500,00

Finep: R$ 786.000,00

Empresas:R$ 400.000,00

Carvão

Madeira e MóveisFAPESC : R$ 699.357,00

Finep: R$ 915.700,00

SuinoculturaFAPESC:R$ 619.030,00 Finep: R$ 804.959,00Perdigão:R$ 608.000,00

Continuidade do APL

FINEP: R$ 500.000,00

Programa estruturante do sistema catarinense de

C&T&I

Inovação Têxtil

P&D

em Fitoterápicos

P&D em

madeira e móveis

P&D em recuperação

ambiental pela

exploração do carvão

P&D em

manejo dos solos

Diversidade genética

de espécies vegetais

Inovação tecnológica

da fruticultura de

clima temperado

Rede de Pesquisa

na área de software

Grande

Florianópolis

Sul

Serrana

Oeste

Norte

Vale do Itajaí

Regionais da EPAGRI e da

EMBRAPA

Instrumentos e instituições de pesquisa

Organização sistêmica empresarial

SOFTVILLE

ABRADI

ACATE

ASSESPRO-SC

SUCESU-SC

BLUSOFT

CÂMARA e-NET

CDI-SC

CETIC

FECOAGRO

FIESC

FUNDAÇÃO CERTI

OCESC

SEBRAE/SC

SIESC

SEINFLO

SEPIJ

SEPROSC

Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia

Institucional

Entidade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1986com intuito de representar as empresas catarinenses dosetor de tecnologia

Comandada por empresários associados, eleitos paramandatos de dois anos, sem remuneração

Possui 300 empresas associadas em diversas cidadesde Santa Catarina

Gerencia a Incubadora MIDI Tecnológico, mantida peloSEBRAE-SC

Áreas de Atuação

Fortalecimento do Setor

Apoio a captação de recursos;

Ações de acesso à mercado;

Projetos de Subvenção;

Apoio a elaboração de Projetos;

Divulgação de eventos;

Ações Setoriais junto aos órgãos de fomento;

Projetos Estruturantes.

Marco Regulatório

Decreto Estadual nº 2.024/04

Lei de Inovação Federal

Lei de Inovação SC

ISS

MCT / Abes / Brasscom

SOFTEX - Governo Estado - Prefeitura

Áreas de Atuação

MercadoProjeto Setorial de Integração para

Exportação de Software

Verticais

InovaçãoMIDI Tecnológico

Programa Juro Zero

Santa Catarina

Fundos de investimento

Educação, Capacitação e PesquisaProjeto de formação de Recursos Humanos

Universidade Setorial

Empreendedorismo

Verticais

Acate – Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia

Projetos 2010 – Jamile Sabatini Marques

9 verticais estabelecidas

Mais de 70 empresas participantes

Conquista de novas adesões

Comunicação entre verticais

Acompanhamento nas reuniões

Organização e controle das empresas participantes

Equipe:

Gabriel

Kamila

Conceito

SINAPSE

PROTÓTIPO

PN

• Projetos C&T

• Teses

• Dissertações

• TCC

MCTI

CAPES

CNPQ

FINEP

FAPs

EMPRESA

CONSOLIDADA

SUBVENÇÃOPRIME

EMPRESA

NASCENTE

SEBRAETEC

MPEs

“ TRANSFORMAR CONHECIMENTO E IDEIAS CRIATIVAS

EM EMPREENDIMENTOS DE SUCESSO ”

P

C

I

Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica

do Estado de Santa Catarina

Tem por finalidade o apoio e o fomento à pesquisa científica e

tecnológica, para o avanço de todas as áreas do conhecimento,

para o equilíbrio regional, o desenvolvimento sustentável e a

melhoria da qualidade de vida da população do Estado de Santa

Catarina.

Objetivo: Apoio a projetos de C,T&I, que visem o

desenvolvimento sustentável da SDRs do

Estado de Santa Catarina, e que possam

promover relevantes impactos sociais,

ambientais e econômicos para a sociedade

local.

Recursos: R$ 18 milhões

Ciência, Tecnologia e Inovação para o

desenvolvimento regional do estado de Santa

Catarina

Chamada pública nº 12/2009

Chamada Pública 12/2009

C&T&I para o Desenvolvimento Regional do

Estado de Santa Catarina

312 PRÉ-SELECIONADOS PELAS SDRS

R$ 44.896.227,24

212 RECOMENDADOS PELA FAPESC

R$ 30.604.799,13

132 APROVADOS PELAS SDRs

39 Termos de Outorga, 80 Convênios e 14 Termos de Subvenção

Econômica

R$ 17.596.950,24

PROJETOS

Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

EDITAL MCT/CNPq Nº 15/2008

Convergência Digital

Total: R$ 4.200.000,00 - (1:1Fapesc/CNPq)

Refrigeração e Termofísica

Total: R$ 4.789.922,88 - (1:1Fapesc/CNPq)

Catálise em Sistemas Moleculares e Nanoestruturados

Total: R$ 4.799.414,53 - (1:1Fapesc/CNPq)

Brasil Plural

Total: R$ 2.400.000,00 Fapesc/Fapeam: R$ 1.200.000,00

CNPq: R$ 1.200.000,00

Principais programas e projetos

Aporte financeiro em 2014

Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa CatarinaPresidente: Dr. Sergio Gargioni

Chamada Pública N° 04/2013

Divulgação do resultado: 07/02/2014

Total: 22,5 milhões

(15 milhões FINEP; 7,5 milhões FAPESC)

Programa tecnova

De 210 propostas foram selecionadas 49

empresas, inclusive a Voxter Soluções

em Manutenção Industrial Ltda de

Jaraguá

Propostas submetidas: 210 (demanda: 90 milhões)

Propostas por mesorregião:

Grande Florianópolis - 116

Norte Catarinense - 31

Oeste Catarinense - 23

Sul Catarinense - 6

Vale do Itajaí - 34

Programa tecnova

Chamada Pública 2013

Total: 2,5 milhões

Parceiros: Ministério da Saúde (R$1,5

milhão), Secretaria de Saúde/SC (R$

500 mil) e FAPESC (R$ 500 mil)

Divulgação dos resultados: 23/01/2014 :

selecionados 37 projetos

Equipamento criado com apoio do PPSUS

PPSUS - Programa de

Pesquisa para o SUS

Inscritos: 5.986

Total: 3,5 milhões (fonte: Pró-emprego)

Municípios atendidos: Blumenau, Brusque, Chapecó,

Criciúma, Grande Florianópolis, Itajaí, Joinville, Lages, Nova

Veneza, São Bento do Sul e Tubarão.

Chamada Pública lançada em 2013

Total da Chamada Pública: até 7,9 milhões

Por empresa selecionada: 50 mil da

FAPESC e até 29 mil do SEBRAETEC

Dos 1226 inscritos foram

selecionados 93 projetos

Reto

rno

Tempo

Investi

men

tos

CiênciaTecnologia

Inovação

Resultados

Projeto de

EBT

Empreendedorismo Inovador

intenso em C&T

Empresa

Nascente

Idéia +

Conhecimento

Empresa

consolidada

P&D

Geração

de Idéias

Pré-Incubação

Incubação

Crescimento

NITs

© COPYRIGHT 2008 - Fundação CERTI

1000Idéias

Cada operaçãodifundearticulaavaliaguiaa criação de EBTs

Idéia de produto Processo Inovador

O processo SINAPSE de Inovação

MercadoExistente

Potencial

Primeiro

projeto

de

InovaçãoPrimeira

proposta de

plano de

negócios

Pré -

incubação

Empreendedores

200 Propostas

61 empresas inovadoras1174

Idéias

Operação SC:2009

Sinapse da inovação sc 2009

Sinapse da inovação sc 2010

Operações já realizadas:

Piloto Grande Florianópolis - 2008

Estado de Santa Catarina – 2009

Estado de Santa Catarina – 2010

2008 2009 2010

Acessos ao Portal 7.954 51.000 53.675

Participantes

Cadastrados496 9.800 13.349

Ideias Inscritas 151 1.174 1.158

Projetos apoiados 10 61 50

TOTAL

Empreendimentos121

HISTÓRICO

Em 2009 recebeu o Prêmio Nacional ANPROTEC“Melhor Programa de Empreendedorismo Inovador”

Empresas criadas pelo Sinapse da

Inovação

2014: 93 empresas

Parques Tecnológicos e Incubadoras em SC

IESJ - São JoséSC-Entretenimento

Florianópolis

ACITA - Itapema

2007: 35 incubadoras/pré-incubadoras

ITFETEPSão Bento do Sul

UNC CETEC

Curitibanos

G-TECRio do Sul

JARAGUATEC

Pré Incubadora da Unerj

2004: 30 incubadoras/pré-incubadoras

CITEBBiguaçu

Inc. UnivaliInc. Unifebe

ACIT/INCEVALETijucas

Base Tecnológica Unisul Software

Pré-Incubadora de São Miguel Agronegócios

NECTARInformática, Biotecnologia

e Alimentos

TECNOVALE -do Rio do Peixe

IAC – Agroindustrial

de Concórdia

Incubadora Virtual de Empresas da Uniplac

MIDI Lages

Agronegócios - FapeuSoftware - Senai/CTAI

Eng. Biomédica

CONTESTEC - Planalto Norte

Carvão

Incubadora de Itá

INTECH Chapecó

GENE Blumenau

SOFTVILLE

BLUSOFT

MIDIVILLE

MIDISUL

MIDIOESTE

CELTAGENESS/FEESC

MIDI Tecnológico/SEBRAE

2002: 10 incubadoras

2010: + 13 aprovadas CP 12/2009

INOVASUL

Incubadora

Ibirama

Incubadora

Luzerna

Incubadora

Caçador

2009: 44 incubadoras/pré-incubadoras

Parques Tecnológicos e Incubadoras em SC

• Florianópolis: CELTA, GENESIS/FEESC,

MIDI Tecnológico/SEBRAE

• Blumenau: BLUSOFT, GENE Blumenau

• Joinville: SOFTVILLE, MIDIVILLE,INOVAPARQ

• Criciúma: MIDISUL

• Rio do Sul: TECNOPARK

• Chapecó: MIDIOESTE

• OBS: Existiam outras iniciativas em fase de desenvolvimento.

“Da Ciência ao Empreendedorismo”“Ousadia, coragem e persistência fazem parte do

empreendedorismo”: Dra Betina Zanetti Ramos

Tecnologia e inovação

A Nanovetores é uma

empresa inovadora,

desenvolvedora de insumos

industriais encapsulados de

alta tecnologia.

“Aproveitar profissionais com título de doutor...

pode gerar um novo perfil de empresas no

Brasil, muito mais inovadoras e que aplicam

ciência e tecnologia voltadas às necessidades

do mercado.”

Diário Catarinense, 11 de agosto 2014

“Empresa Catarinense é Líder

em ranking de crescimento no Brasil”

Empresa dos irmãos Rafael

e Gabriel Bottós,

Fabricante de Máquinas

que utilizam tecnologia

laser, instalada na

incubadora do Parctec Alfa,

cresceu 1525% em três

anos e ganhou o topo do

estudo realizado no país

pela consultoria Delloite em

parceria com Exame.Diário Catarinense, 16 de agosto de 2014

Das19 empresas catarinenses

classificadas,

3 são da Indústria Qímica:

Farben S/A,

Anjo Qímica do Brasil Ltda e

Ekotexquímica Ltda

WELLE Tecnologia Laser LTDA.

Inovação e

Empreendedorismo

em Florianópolis

• 550 empresas de tecnologia

• 3 Parques Tecnológicos

• 6 Incubadoras de Empresas

• 15 Universidades

• 8 Centros de Tecnologia

• 7 Complexos Empresariais para

Empresas de Tecnologia

• Investimentos diretos do Estado de

R$ 50 milhões ao longo de 25 anos

• Setor com maior arrecadação de

impostos – cerca de R$ 150

milhões anuais

• Mudança do perfil econômico e

cultural da região

Parque de

Inovação

Incubadora de

EmpresasInstituto de

Tecnologia

Programa de

Empreendedorismo

Fundos de

Seed e Venture

Parque

Tecnológico

ParqtecAlfa

Ecossistema

Instituto de

Tecnologia

2014

SC: trajetória estratégica da Inovação

Incubadora

1986

Projeto Sapiens

2001

Parqtec Alfa

1993

CELTA

19951991

Tecnópolis

1984

CERTI

2008

Sapiens Parque

2006

Marco Zero Sapiens

1960

Parqtec Alfa e CELTA

Parque tecnológico75 empresas de tecnologia instaladas

Mais de 3.000 postos de trabalho

Receitas anuais de R$ 400 milhões

Incubadora celta42 empresas incubadas e 65 graduadas

Mais de 600 postos de trabalho (2500

graduadas)

Receitas anuais de R$ 45 M (R$ 600 M

graduadas)

Parqtec Alfa e Celta

ApoioRealização

Inovação & Sustentabilidade

O que é o Sapiens Parque...

Parque de Inovação & Sustentabilidade

Um ambiente dotado de infraestrutura e sistemas

para talentos e empreendimentos capazes de

gerar ideias e conhecimentos e transformá-los em

novos produtos e serviços para a sociedade,

promovendo o desenvolvimento sustentável

sócio-econômico-ambiental da região

NaturalliumMeio

Ambiente

ScientiaCiência e

Tecnologia

ArtisArte e

Cultura

GensComunidade

Sociedade

Cluster de

Turismo

Cluster de

Tecnologia

Cluster de

Serviços

Cluster

Público

Governo Empresas

Academia Sociedade

Infraestrutur

a

do Parque

Infraestrutur

a

da Região

Pessoas Capital

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Centro de

Convenções para

Eventos,

Equipamentos para

esportes

Jardim Botânico

Energia & Clean Tech

Life Sciences &

Biotech

TIC & Mecatrônica

Economia Criativa

Centros Corporativos

para Serviços

empresariais

Saúde, Educação

Unidades de pesquisa

e inovação de órgãos

de governo

(executivo, legislativo

e judiciário)

Modelo Conceitual do Sapiens

Melhoria do

sist . viário,

saneamento

,

Inovações

em

mobilidade,

energia, etc

Investimento

público e

privado

Formação e

Qualificação

Profissional

Projetos de

interação c/

o entorno

Museus,

centros de arte,

espaços de

cultura

3 milhões de

m2 de área

verde

50 módulos

para centros

de P&D e

UniversidadesPARQUE TURÍSTICO

E COMERCIAL

PARQUE

TECNOLÓGICO

COMPLEXO DE

SERVIÇOS DE

CONHECIMENTO

COMPLEXO DE

EMPREENDIMENTO

S PÚBLICOS

PROJETO

SOCIAL

PARQUE

CIENTÍFICO

PARQUE DE

ARTE E

CULTURA

PARQUE

AMBIENTAL

Projeto de

Infra

regional

Projeto de

“Urban Lab”

Projeto de

Investimento

Projeto de

Qualificação

e Formação

SapiensInovação e

Sustentabilidade

Um espaço único ...

Acif

Kart

Senai

MP/SC

Casarão

InovaLab

Inpetro

FATMA

NeoWay

Softplan

Fármacos

CERTI

Vivarium

ReasonACATE

Emp. Tec.

LPE

DesignLab

Unidades de ICTs10 mil m2 construídos

7 mil m2 em construção

14 mil m2 em fase inicial

TOTAL – 31 mil m2

Investimentos – R$ 53 M

Centro de Eventos

Unidades Públicas5 mil m2 construídos

15 mil m2 em construção

13 mil m2 em negociação

TOTAL – 33 mil m2

Investimentos – R$ 70 M

Unidades Privadas2 mil m2 construídos

21 mil m2 em construção

48 mil m2 “vendidos”

TOTAL – 71 mil m2

Investimentos – R$ 106 M

Estado Atual do Sapiens

Parque

135 mil m2 – R$ 229 investimentos - 6 mil pessoas

Empreendimentos Empresariais

Empreendimentos de Universidades

Infra bancada pelo Sapiens em 2012

Infra bancada pelo Sapiens até 2014

Infra bancada pelo setor privado

Sapiens Parque em 2014

InovaLab:Centro de Inovação

INPetro:

Instituto de Petróleo, Gás e Energia

CIEnP: CI e Ensaios Pré-Clínicos

Centro Empresarial - ACATE

Softplan

Projetos Inovação SENAI

Instituto Senai de Inovação na

área de Sistemas Embarcados

Escola do Futuro

Centro de Inovação de Educação Básica

Projeto da PMF para a inovação na educação básica

Atividades artísticas-culturais, científicas, desportivas,

informática, ciência e inovação voltadas para o

desenvolvimento da comunicação, sociabilidade, raciocínio,

disciplina e senso crítico para os alunos.

LocalizaçãoCIEB – Norte da

Ilha

Centro Integrado Multiusuário:

CIM SOLAR

UFSC no Sapiens Parque

UFSC - FLORIANÓPOLIS

Instituto do Petróleo, Gás e EnergiaUniversidade Federal de Santa CatarinaUFSC - FLORIANÓPOLIS

Instituto do Petróleo, Gás e EnergiaUniversidade Federal de Santa Catarina

INEP

Bio☼Santa

Smart Region - “Espaço de Intervenção”

Referências para concepção da Smart Region

Smart Region – Dimensões de Pesquisa

Macro Conceitual

Sistêmico

Urbanístico &

Arquitetônico

Infraestrutura e

Engenharia

Comando e Controle

Ambiental e

Biodiversidade

Energia Sustentável

Smart Region – “Exemplo de Projetos”

5

2

3

8

96

4

1

10

7

5

2

3

7

9

6

4

1

10

9

SC 401

Centro Eventos

Sapiens Parque

SC 403

Elevado Canasvieiras

Perimetral Leste

Equipamentos Sociais

Drenagem/Saneam.

Balneabilidade

Sarah Kubitschek

1. Educação, C&T&I para o desenvolvimento econômico,

social e ambiental

2. Política de desenvolvimento sustentável, mecanismos e

ambientes do Ecossistema de Inovação em Santa Catarina

3. Exemplo de territórios inovadores: valorização do carvão

mineral no Estado de Santa Catarina

Sustentabilidade Econômica, Social e

Ambiental pela Educação, C&T&I

ANÁLISE PRELIMINAR

DE ALTERNATIVAS

PARA A VALORIZAÇÃO

DO CARVÃO MINERAL

NO ESTADO DE

SANTA CATARINA

Setembro de 2003

Territórios Inovadores - Exemplo

Da exploração à valorização do carvão

mineral catarinense

Orientação Estratégica:

Resumo do Documento

Definição do ProblemaIndústria

Carboquímica

Pirólise e

Gaseificação

Geração

Termelétrica

Uso de Resíduos e

Gestão Ambiental

EXEMPLO

USITESC – 440

MW

Treviso/SC

Tecnologia: Leito Fluidizado

Circulante (CFB).

Combustível: 70% de carvão ROM

(bruto) e 30% de rejeitos já existentes,

produzidos por beneficiamentos

anteriores, resultando na diminuição

do passivo ambiental.

Geração

Termelétrica

USITESC - Projeto – 440 MW

Termelétrica

USITESC

Criciúma

Carvão-ROM

Metropolitana

Carvão- ROM

Produção de

rejeitos

Rejeitos

Existentes Cinzas

Uso Industrial

Uso Agricultura

Recuperação ambiental

Produção de

Fertilizante

Amônia

Sulfato de

Amônia

(Fertilizante)

Calcário

Distribuição

Fertilizante

Disposição

ENERGIAÁgua

Investimento: 654 USD milhões

Empregos: Diretos – 860 / Indiretos (FGV) – 5.000

307 mil (t/ano)

148 mil(t/ano)

2,4 milhões (t/ano)

Pirólise e

Gaseificação

Situação Atual

A totalidade do coque destinado às usinas siderúrgicas nacionais é produzida a partir do carvão metalúrgico

importado. No Brasil se produz apenas pequena quantidade de coque em fornos do tipo colméia

(Beehive Ovens).

Não existem centrais de gaseificação emSanta Catarina.

Pirólise e Gaseificação

Oportunidades e Perspectivas

Implantação de usinas de gaseificação do carvão.

Implantação de coquerias modernas com base em fornos decâmara.

Otimização do aproveitamento dos sub-produtos da coqueificação e da gaseificação.

Pirólise e Gaseificação

Indústria

Carboquímica

Situação Atual

Não existe indústria carboquímica em

Santa Catarina.

No Brasil, a produção anual de alcatrão

provém do processamento do carvão

metalúrgico importado.

Indústria Carboquímica

Oportunidades e Perspectivas

Implantação de modernas plantas carboquímicas para

produção de insumos químicos de alto valor agregado

a partir de sub-produtos da pirólise e gaseificação.

Indústria Carboquímica

Produção de fertilizantes a partir do sulfato de amônio.

Obtenção de produtos a partir de outros processos

primários de transformação do carvão mineral.

Indústria Carboquímica

Oportunidades e Perspectivas

Indústria Carboquímica Catarinense - ICC

1979 a 1992

Indústria Carboquímica

Conceito

Carvão de SC com elevado teor de enxofre -

pirita - FeS2

Brasil importador de enxofre e fertilizante

Disponibilidade de rocha fosfática em Anitápolis

Imbituba : porto melhor localizado

De 1934 a 1965 – estudos de viabilidade

De 1965 a 1979 – implantação do projeto de

produção de ácido sulfúrico e fosfórico

Indústria Carboquímica

Resultados

Em 13 anos de operação consumiu 2,3 milhões de toneladas de pirita

Em 1985 e 88 atingiu a 15 % da demandabrasileira de ácido fosfórico

Não implantação da mina de fosfato emAnitápolis, alto custo de produção, baixopreço de fertilizante no mercado externo

Politica do Governo Collor de privatização, em 1992 encerrou as atividades produtivas.

Indústria Carboquímica

Uso de Resíduos e Gestão Ambiental

Situação Atual

O impacto ambiental causado pela carga

poluidora dos resíduos do carvão inseriu a região

sul como uma das 14 áreas críticas de poluição

do país, conforme Decreto Federal

nº 85.206, de 25/09/1980.

Uso de Resíduos e Gestão

Ambiental

Resíduos do carvão, que poderiam substituir a

matéria-prima importada, são considerados lixos e

lançados, ao meio ambiente, provocando danos

incalculáveis.

Uso de Resíduos e Gestão

Ambiental

Situação Atual

Valiosos elementos químicos e componentes

geológicos, associados à camada de carvão,

ainda não foram profundamente pesquisados.

Uso de Resíduos e Gestão

Ambiental

Situação Atual

Oportunidades e Perspectivas

Aproveitamento de resíduos para a geração de

atividades econômicas associadas à valorização

do carvão.

Recuperação da bacia hidrográfica regional.

Utilização de resíduos para correção do solo.

Uso de Resíduos e Gestão

Ambiental

Gestão Ambiental

Uso e Valorização do Carvão

Carvão ROM (Run of Mine)

Centrais de Gaseificação

e Coqueificação

Gás Combustível Gasoduto Eng. Térmica e Elétrica

Coque Metalurgia Ferro e Aço

Alcatrão Carboquímica Insumos Químicos

Sulfato de Amônio Fertilizantes Agricultura

Cinzas Cimento Construção Civil

Recuperação

Ambiental

(...)

Gestão Ambiental

Carvão ROM (Run of Mine) Usina Termelétrica

Rede Elétrica Energia Elétrica

Empresas Vapor de Cogeração

Fertilizantes Sulfato de Amônio

Cimento Cinzas

Recuperação

Ambiental

(...)

Ind. Têxtil

Alimentícia

Papel e Celulose...

Construção Civil

Agricultura

Uso e Valorização do Carvão

Produtos da Gestão Ambiental

Tratamento

de Água

Fracionamento

de Rejeitos

Água Tratamento

do LodoEnxofre

Produtos

Produtos Finais (Sensores de Luz,

LED, medicamentos, rações, etc.

Química Mineral

(Ind. Carboquímica)

Elementos

Chamada Pública 005/2008 - Valorização do

Carvão Mineral Catarinense

Visa apoiar programas e projetos estratégicos de pesquisa científica,

que visem o desenvolvimento sustentável, tecnológico e de

inovação tecnológica do setor de mineração do carvão no Estado.

Linhas de Apoio – R$ 3,2 milhões (3 anos)

Linha I - Instalação de centros de excelência e difusão de pesquisa,

tecnologia e inovação

R$ 2.500.000,00

Linha II - projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável,

tecnológico e de inovação tecnológica do setor

R$ 700.000,00.

Pesquisa Científica e Tecnológica

Resultados

Seis projetos selecionados:

Centro Tecnológico de Carvão Limpo - SATC

Estudo da atividade catalítica - UNISUL

Fitorremediação e monitoramento de áreas degradadas - UNESC

Inertização das cinzas - UNESC

Desenvolvimento de novos materiais a partir da cinza - UFSC

Tratamento conjunto de drenagem ácida e esgoto doméstico - SATC

Recursos liberados em 2008: R$ 1.062.000,00

Chamada Pública 005/2008 - Valorização do

Carvão Mineral Catarinense

Pesquisa Científica e Tecnológica

Centro Tecnológico de Carvão Limpo

CTCL Criciúma - Santa Catarina

Energia Brasileira:

Precisamos rever Conceitos

“Usinas térmicas não são caras... As

térmicas a carvão nacional não têm

subsídio, mantêm um custo de

combustível e um custo operacional

de cerca de 10% do custo de uma

térmica a óleo combustível”

Fernandodo Luiz Zancan

Pres. AB de Carvão MineralDiário Catarinense, 12 de agosto de 2014

Diomário Queiroz

Palestra disponível em:

diomarioq@terra.com.br

Obrigado!