Post on 17-Apr-2015
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Estudo comparativo da Tomografia Estudo comparativo da Tomografia Computadorizada de Alta Resolução Computadorizada de Alta Resolução
com a Radiografia de tórax no com a Radiografia de tórax no diagnóstico da Silicosediagnóstico da Silicose em casos incipientes em casos incipientes
Dissertação apresentada ao Programa de Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública Pós-Graduação em Saúde Pública
/Epidemiologia- UFMG/Epidemiologia- UFMG
Aluna: Ana Paula Scalia CarneiroAluna: Ana Paula Scalia CarneiroOrientador: Prof René MendesOrientador: Prof René MendesCo-orientadora: ProfCo-orientadora: Profª ª Arminda SiqueiraArminda Siqueira
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
EquipeEquipe Ana Paula S. CarneiroAna Paula S. Carneiro
René Mendes René Mendes
Arminda SiqueiraArminda Siqueira
Cid Sérgio FerreiraCid Sérgio Ferreira
Thaís A. de CastroThaís A. de Castro
Eduardo AlgrantiEduardo Algranti
Jorge KavakamaJorge Kavakama
Maria Luiza BernardesMaria Luiza Bernardes
MestrandaMestranda
OrientadorOrientador
Co-orientadoraCo-orientadora
Realização e laudo das TCARRealização e laudo das TCAR
Realização e laudo de RXRealização e laudo de RX
Laudo RadiológicoLaudo Radiológico
Laudo de TCARLaudo de TCAR
Laudo de TCARLaudo de TCAR
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Pneumoconioses: DefiniçãoPneumoconioses: Definição
““Doenças causadas pelo acúmulo de poeira nos Doenças causadas pelo acúmulo de poeira nos pulmões e as reações tissulares causadas pela pulmões e as reações tissulares causadas pela presença da poeira” (OIT)presença da poeira” (OIT)
SILICOSESILICOSE: causada pela inalação de poeira contendo : causada pela inalação de poeira contendo sílica livre na forma cristalinasílica livre na forma cristalina
(termo usado desde 1870) (termo usado desde 1870)
Doença descrita desde AntiguidadeDoença descrita desde Antiguidade
Reconhecida na Legislação Brasileira Reconhecida na Legislação Brasileira (Decreto 3.048/99)(Decreto 3.048/99)
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Silicose: DiagnósticoSilicose: Diagnóstico Diagnóstico é Radiológico- padrões da OIT- Diagnóstico é Radiológico- padrões da OIT-
associado a história clínica e ocupacional associado a história clínica e ocupacional compatíveiscompatíveis
RX - técnica padronizada e laudo por método RX - técnica padronizada e laudo por método comparativo com coleção de modelos radiológicos comparativo com coleção de modelos radiológicos da OITda OIT
A profusão dos micronódulos varia em 12 A profusão dos micronódulos varia em 12 subcategorias ordenáveis em ordem crescente:subcategorias ordenáveis em ordem crescente:
0/-, 0/0, 0/1, 1/0, 1/1, 1/2, 2/1, 2/2, 2/3, 3/2, 3/3, 3/+0/-, 0/0, 0/1, 1/0, 1/1, 1/2, 2/1, 2/2, 2/3, 3/2, 3/3, 3/+
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Diagnóstico por imagem : RXDiagnóstico por imagem : RX
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Sensibilidade do RX em Silicose Sensibilidade do RX em Silicose comparado a autópsiacomparado a autópsia
HNIZDO, 1993 África do Sul, autópsias HNIZDO, 1993 África do Sul, autópsias de 557 ex-mineiros de 557 ex-mineiros
RX 0/1 sensibilidade: 0,60 especificidade: 0,78RX 0/1 sensibilidade: 0,60 especificidade: 0,78
RX 1/0 “ : 0,50 “ 0,89RX 1/0 “ : 0,50 “ 0,89
HURWITZ, 1959 África do Sul, autópsias HURWITZ, 1959 África do Sul, autópsias de 700 ex-mineirosde 700 ex-mineiros
RX “lesões mínimas” sens.: 0,66 espec.: 0,99RX “lesões mínimas” sens.: 0,66 espec.: 0,99
RX “lesões leves” sens.: 0,46 espec.: 0,99RX “lesões leves” sens.: 0,46 espec.: 0,99
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Diagnóstico por imagem: TCARDiagnóstico por imagem: TCAR
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
LiteraturaLiteratura TCAR x Anátomo-patológico em SilicoseTCAR x Anátomo-patológico em Silicose
OLIVETTI, 1993OLIVETTI, 1993
42 expostos à sílica com RX categoria 0 ou 1 42 expostos à sílica com RX categoria 0 ou 1
35 com biópsia positiva para Silicose35 com biópsia positiva para Silicose
RX 0/1 sensibilidade = 57%RX 0/1 sensibilidade = 57% TCAR 0/1 sensibilidade = 86%TCAR 0/1 sensibilidade = 86%
TCAR x anátomo-patológico em outras DPIDTCAR x anátomo-patológico em outras DPID PADLEY e cols. 1993 sensibilidade dos métodosPADLEY e cols. 1993 sensibilidade dos métodos
RX =80% TCAR= 94%RX =80% TCAR= 94% PADLEY e cols. 1991 especificidade dos métodosPADLEY e cols. 1991 especificidade dos métodos
RX =82% TCAR= 96%RX =82% TCAR= 96%
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Literatura: TC em SilicoseLiteratura: TC em Silicose BERGIN, 1986 17 silicóticos (vários estágios), 6 controlesBERGIN, 1986 17 silicóticos (vários estágios), 6 controles
“ “boa correlação de RX e TC”, “TC foi melhor para enfisema”boa correlação de RX e TC”, “TC foi melhor para enfisema”
BEGIN, 1987 (52 casos vários estágios, 6 controles) BEGIN, 1987 (52 casos vários estágios, 6 controles)
Silicose: RX + =52, TC + = 46Silicose: RX + =52, TC + = 46
“ “TC foi melhor para conglomerados e enfisema”TC foi melhor para conglomerados e enfisema”
BEGIN, 1988 94 expostos (vários estágios)BEGIN, 1988 94 expostos (vários estágios)
“ “TC melhor para conglomerados- função pulmonar”TC melhor para conglomerados- função pulmonar”
KINSELA, 1990 30 pacientes (vários estágios) - estudou enfisema em KINSELA, 1990 30 pacientes (vários estágios) - estudou enfisema em
Silicose “TC foi melhor para enfisema”, Silicose “TC foi melhor para enfisema”,
4 casos com categoria TC menor que RX4 casos com categoria TC menor que RX
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Literatura: TCAR em SilicoseLiteratura: TCAR em Silicose BEGIN, 1991- 49 expostos : RX 0 ou 1BEGIN, 1991- 49 expostos : RX 0 ou 1 TCAR TCAR 40% casos novos em relação RX e 40% casos novos em relação RX e 15% (p<0,001) 15% (p<0,001)
melhor para confluência e enfisemamelhor para confluência e enfisema
COWIE, 1993 - 70 expostos: RX vários estágiosCOWIE, 1993 - 70 expostos: RX vários estágios TCAR = RX em 37 casos; TCAR < RX em 30; TCAR > RX em 3TCAR = RX em 37 casos; TCAR < RX em 30; TCAR > RX em 3 TCAR TCAR 13% de casos novos e 13% de casos novos e 16% em relação ao RX 16% em relação ao RX teste TAU: baixa concordância teste TAU: baixa concordância
TALINI, 1995 - 27 expostos RX vários estágiosTALINI, 1995 - 27 expostos RX vários estágiosTC= RX em 10 casos; TC>RX: 9 casos; TC<RX: 8 casosTC= RX em 10 casos; TC>RX: 9 casos; TC<RX: 8 casos
teste de concordância: Kappa= 0,65teste de concordância: Kappa= 0,65
TC: melhor correlação com PFP e melhor reprodutibilidade TC: melhor correlação com PFP e melhor reprodutibilidade
GEVENOIS, 1998 - 35 expostos à sílica, 48 ao carvãoGEVENOIS, 1998 - 35 expostos à sílica, 48 ao carvão RX + ( RX + (>> 1/1) 32%; TC + ( 1/1) 32%; TC + (>> 1/1) 55% p<0,0002 1/1) 55% p<0,0002
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Estudos de concordância de RX-OIT Estudos de concordância de RX-OIT em Silicose em Silicose
WELCH, 1998: 3 “B readers” e 3 do “Canadian Painel”WELCH, 1998: 3 “B readers” e 3 do “Canadian Painel”. dicotômicas . dicotômicas << 0/1 ou 0/1 ou >> 1/0 Kappa: 0,41- 0,73 1/0 Kappa: 0,41- 0,73. 4 categorias (0, 1, 2 ,3) Kappa: 0,36- 0,58. 4 categorias (0, 1, 2 ,3) Kappa: 0,36- 0,58
KREISS, 1996: 3 “B readers”KREISS, 1996: 3 “B readers”. dicotômicas . dicotômicas << 0/1 ou 0/1 ou >> 1/0 Kappa: 0,58 - 0,70 1/0 Kappa: 0,58 - 0,70. dicotômicas . dicotômicas << 1/0 ou 1/0 ou >> 1/1 Kappa: 0,75 - 0,80 1/1 Kappa: 0,75 - 0,80
MUSH, 1984: 3 leitoresMUSH, 1984: 3 leitores. 4 categorias de classificação Kappa: 0,20 - 0,36. 4 categorias de classificação Kappa: 0,20 - 0,36
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Estudos de concordância de TCAR Estudos de concordância de TCAR em Silicoseem Silicose
BEGIN, 1991: 2 “B readers” e 1 do “Canadian Painel”BEGIN, 1991: 2 “B readers” e 1 do “Canadian Painel”Concordância para as categorias 0 e 1Concordância para as categorias 0 e 1. RX Kappa: 0,39. RX Kappa: 0,39. TCAR Kappa: 0,61. TCAR Kappa: 0,61
TALINI, 1995: 2 leitores para RX e TCARTALINI, 1995: 2 leitores para RX e TCAR
27 expostos em vários estágios27 expostos em vários estágios
. RX Kappa: 0,29. RX Kappa: 0,29
. TCAR Kappa: 0,49 . TCAR Kappa: 0,49 DANILOFF, 1997: 2 leitores para TCAR, 1 leitor para RXDANILOFF, 1997: 2 leitores para TCAR, 1 leitor para RX
57 expostos ao Berílio, em vários estágios57 expostos ao Berílio, em vários estágios
. TCAR (micronódulos) Kappa: 0,53. TCAR (micronódulos) Kappa: 0,53
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
HIPÓTESEHIPÓTESE
A TCAR poderia agregar acuidade à A TCAR poderia agregar acuidade à detecção radiológica das lesões de Silicose detecção radiológica das lesões de Silicose em casosem casos iniciais iniciais (limítrofes ou duvidosos) ? (limítrofes ou duvidosos) ?
OBJETIVOOBJETIVO
Comparar os resultados da TCAR com os Comparar os resultados da TCAR com os do RX de tórax, no diagnóstico de Silicose do RX de tórax, no diagnóstico de Silicose
em fases iniciaisem fases iniciais
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
MetodologiaMetodologiaDesenho do estudo: transversal, de comparação deDesenho do estudo: transversal, de comparação de
dois instrumentos de detecção (1997-1999)dois instrumentos de detecção (1997-1999)
RX RX
TCARTCAR6262
6868++
--
??
??
45004500
15001500
130130
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Instrumentos: Métodos de imagemInstrumentos: Métodos de imagem RX de tórax padrão OIT (qualidade 1 ou 2) classificado RX de tórax padrão OIT (qualidade 1 ou 2) classificado
por três leitores em separado, e sumarizados pela por três leitores em separado, e sumarizados pela mediana das leituras mediana das leituras
TCAR Indicações: RX classificado como TCAR Indicações: RX classificado como < 1/0 1/0
TCAR: Técnica: Aparelho Siemens- Somatom Plus-4, TCAR: Técnica: Aparelho Siemens- Somatom Plus-4, Cortes de 1mm de espessura; Tempo de duração de Cortes de 1mm de espessura; Tempo de duração de cada corte 1 seg.; Janela nível -700 a -800 UH, abertura cada corte 1 seg.; Janela nível -700 a -800 UH, abertura 1000 a 1600 UH; algorítmo de reconstituição de alta 1000 a 1600 UH; algorítmo de reconstituição de alta resolução espacial; Kvp 140; mA 240; Formatação em 6 resolução espacial; Kvp 140; mA 240; Formatação em 6 imagens por filme (36 x 44 cm); Matriz de reconstituição imagens por filme (36 x 44 cm); Matriz de reconstituição 512 x 512512 x 512
2 leitores, em casos de divergência 3 leitores2 leitores, em casos de divergência 3 leitores
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Instrumentos: Métodos de Imagem Instrumentos: Métodos de Imagem Proposta de Classificação da Silicose pela TCARProposta de Classificação da Silicose pela TCAR
CATEGORIACATEGORIA
00
11
22
33
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
Ausência de micronódulosAusência de micronódulos
Micronódulos presentes, porém sem Micronódulos presentes, porém sem
borramento dos vasosborramento dos vasos
Micronódulos presentes, com algum Micronódulos presentes, com algum
borramento dos vasosborramento dos vasos
Micronódulos presentes com Micronódulos presentes com
acentuado borramento dos vasosacentuado borramento dos vasos
Adaptado de BEGIN, 1991Adaptado de BEGIN, 1991
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Estudo Estudo PilotoPilotoTeste de concordância de leituras de RX e TCARTeste de concordância de leituras de RX e TCAR
30 RX de tórax-OIT: Kappa ponderado30 RX de tórax-OIT: Kappa ponderado
interindividual . 1x2 leitores: 0,87 interindividual . 1x2 leitores: 0,87 (0,76; 0,97)(0,76; 0,97)
. 1x3 0,80 . 1x3 0,80 (0,68; 0.93)(0,68; 0.93)
. 2x3 0,67 . 2x3 0,67 (0,49; 0,84)(0,49; 0,84)
intraindividual . 1 leitor 0,92 intraindividual . 1 leitor 0,92 (0,86; 0,98)(0,86; 0,98)
. 2 leitor 0,76 . 2 leitor 0,76 (0,76; 0,93)(0,76; 0,93)
. 3 leitor 0,95 . 3 leitor 0,95 (0,88; 1,00)(0,88; 1,00)
20 TCAR: Kappa ponderado20 TCAR: Kappa ponderado interindividual . 1x2 leitores: 0,68 interindividual . 1x2 leitores: 0,68 (0,35; 1,00)(0,35; 1,00)
. 1x3 : 0,33 . 1x3 : 0,33 (-0,20; 0,87)(-0,20; 0,87)
. 2x3 : 0,50 . 2x3 : 0,50 (0,02; 0,98)(0,02; 0,98)
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Descrição de achados de TCAR no Descrição de achados de TCAR no grupo C, n=68grupo C, n=68
Enfisema: 19 casos (centrolobular =55%)Enfisema: 19 casos (centrolobular =55%) Calcificação linfonodal: 19 (“egg shell”=5)Calcificação linfonodal: 19 (“egg shell”=5) Linfonodomegalia: 18 Linfonodomegalia: 18 TBC: 12 TBC: 12 Espessamento de paredes brônquicas: 14 Espessamento de paredes brônquicas: 14 Micronódulos compatíveis com Silicose: 10 Micronódulos compatíveis com Silicose: 10 Confluência de micronódulos: 2 Confluência de micronódulos: 2 Opacificação tipo “vidro fosco”: 7 Opacificação tipo “vidro fosco”: 7 Nódulo pulmonar solitário: 3 Nódulo pulmonar solitário: 3 Massa compatível com neoplasia: 2 Massa compatível com neoplasia: 2
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Análises dos dadosAnálises dos dados
Comparação da TCAR com RXComparação da TCAR com RX
Comparação de proporções: Teste de McNemarComparação de proporções: Teste de McNemar
Análises de concordância: . Kappa ponderadoAnálises de concordância: . Kappa ponderado
. Modelos log-lineares. Modelos log-lineares
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Distribuição dos diagnósticos de Silicose através das medianas de leituras de cada método:
TCAR e RX de tórax (teste de McNemar p=0,58)
TCARSilicose
(Micronódulos) Positivo Negativo Total
Positivo 5 8 13
Negativo 5 50 55RX
Total 10 58 68
Teste de McNemar entre leitores: L. 1 RX x L. 1 TCAR= 0,0010; L. 1 RX x L. 2 TCAR= 0,2295
L. 2 RX x L. 1 TCAR= 0,0000; L. 2 RX x L. 2 TCAR= 1,0000
L. 3 RX x L. 3 TCAR= 1,0000; L. 3 RX x L. 2 TCAR= 0,0000
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Distribuição dos diagnósticos de enfisema através das medianas de leituras de cada método:
TCAR e RX de tórax, n=68
TCAR
Enfisema Positivo Negativo Total
Positivo 3 2 5
Negativo 16 47 63RX
Total 19 49 68
Teste de McNemar p= 0,0013
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Distribuição dos diagnósticos de seqüela de TBC através das medianas de leituras de cada método:
TCAR e RX de tórax , n=68
TCAR
TBC Positivo Negativo Total
Positivo 4 1 5
Negativo 8 55 63RX
Total 12 56 68
Teste de McNemar p= 0,0391
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em SilicoseEstimativa exata e IC de 95% para o coeficiente Kappa na avaliação da concordância entre os leitores de RX e
TCAR de tórax (intramétodo)
Grupo (n) Método Leitores(nº de categorias) 1 e 2 1 e 3 2 e 3
Grupo A (130) RX (12) 0,89 0,88 0,80
Grupo A (130) RX (4) 0,84 0,84 0,74
Grupo B (62) RX (12) 0,80 0,79 0,67
Grupo B (62) RX (4) 0,74 0,76 0,59
Grupo C (68) RX (12) 0,45 0,26 0,26
Grupo C (68) RX (4) 0,45 0,30 0,15
Grupo C (68) TCAR (4) 0,14 0,16 0,33
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Classificação cruzada de RX e TCAR de tórax: mediana de classificação
TCARSilicose
(Micronódulos) + - Total
+ 5 8 13
- 5 50 55RX
Total 10 58 68
81% de concordância entre as classificaçõescoeficiente Kappa ponderado: 0,32 (0,04; 0,61)
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Limitações do coeficiente KappaLimitações do coeficiente Kappa
Dependência em relação a prevalência da Dependência em relação a prevalência da característica em estudocaracterística em estudo
(ruim para tabelas “desbalanceadas”)(ruim para tabelas “desbalanceadas”)
Sensível ao número de categorias de classificação e Sensível ao número de categorias de classificação e ao sistema de peso utilizadoao sistema de peso utilizado
Perda de informação ao resumir a concordância em Perda de informação ao resumir a concordância em uma única medidauma única medida
MUIR e cols., 1992; SILVA e PEREIRA, 1998MUIR e cols., 1992; SILVA e PEREIRA, 1998
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Freqüência das combinações de classificações por radiografia e TCAR de tórax
LeitoresRadiografia TCAR
1 2 3 4 5Freqüências
0 0 0 0 0 240 0 0 0 1 130 0 0 1 1 11 0 0 0 0 60 1 0 0 0 90 1 0 0 1 21 1 0 0 0 31 1 0 0 1 11 1 0 1 0 11 1 0 1 1 21 1 1 0 1 31 1 1 0 2 11 2 0 0 1 11 2 0 1 1 1
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Modelos log-lineares hierárquicosModelos log-lineares hierárquicos 1- Independência: 1- Independência: nenhuma estrutura de concordâncianenhuma estrutura de concordância
2- Concordância global entre leitores: 2- Concordância global entre leitores: assume que há assume que há
concordância se todos leitores classificam na mesma categoriaconcordância se todos leitores classificam na mesma categoria
3- Quase-concordância entre leitores: 3- Quase-concordância entre leitores: pelo menos r-1=4 pelo menos r-1=4
leitores classificam na mesma categorialeitores classificam na mesma categoria
4- Concordância global entre métodos: 4- Concordância global entre métodos: 2 leitores de RX 2 leitores de RX
concordam com 2 leitores de TCARconcordam com 2 leitores de TCAR
5- Concordância entre métodos com categorias 5- Concordância entre métodos com categorias heterogêneasheterogêneas: 2 leitores de RX concordam com 2 leitores de : 2 leitores de RX concordam com 2 leitores de
TCAR levando em consideração a categoria de classificaçãoTCAR levando em consideração a categoria de classificação
6- Concordância entre pares de leitores de radiografias 6- Concordância entre pares de leitores de radiografias com categorias heterogêneascom categorias heterogêneas: leva ainda em consideração os : leva ainda em consideração os
pares de leitores de RXpares de leitores de RX
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Resultados dos modelos log-linearesResultados dos modelos log-linearesModelo Deviance Graus de
liberdade(1) Independência 14,93 60
(2) Concordância global entre
leitores
14,76 59
(3) Quase- concordância entre
leitores
5,33 58
(4) Concordância global entre
métodos
14,34 58
(5) Categorias Heterogêneas 3,65 57
(6) Concordância entre pares de
leitores com categorias
heterogêneas
2,57 56
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em SilicoseFluxograma dos modelos hierárquicos com os valores p
usados na comparação entre eles
1-INDEPENDÊNCIA
2-CONCORDÂNCIA GLOBAL
4-CONCORDÂNCIAENTRE MÉTODOS
5-CATEGORIASHETEROGÊNEAS
6-PARES COM CATEGORIASHETEROGÊNEAS
3-QUASE-CONCORDÂNCIA
QUASE-INDEPENDÊNCIA
p=0,680
p=0,002p=0,517
p=0,001
p=0,299
p=0,004
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Limitação: falta de padrão ouroLimitação: falta de padrão ouro
TCAR
Positivo Negativo Total
RX Positivo 5 8 13
Negativo 5 50 55
Total 10 58 68
Assumindo TCAR como “padrão ouro”Assumindo TCAR como “padrão ouro”
RX sensibilidade= 50%; especificidade= 81%RX sensibilidade= 50%; especificidade= 81%
Assumindo RX como “padrão ouro”Assumindo RX como “padrão ouro”
TCAR sensibilidade= 39%; especificidade= 91%TCAR sensibilidade= 39%; especificidade= 91%
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Conclusões (1)Conclusões (1) Em casos incipientes ou duvidosos de Silicose foi Em casos incipientes ou duvidosos de Silicose foi
demonstrado, através dos modelos log-lineares, existir demonstrado, através dos modelos log-lineares, existir
boa concordância entre RX e TCAR em classificações na boa concordância entre RX e TCAR em classificações na
categoria 0, ou seja para excluir o diagnóstico os dois categoria 0, ou seja para excluir o diagnóstico os dois
métodos foram semelhantesmétodos foram semelhantes
Não foi demonstrada boa concordância na categoria 1, o Não foi demonstrada boa concordância na categoria 1, o
que na ausência de padrão ouro, não permite concluir que na ausência de padrão ouro, não permite concluir
pela superioridade da TCAR. Existem dificuldades pela superioridade da TCAR. Existem dificuldades
técnicas nos dois métodostécnicas nos dois métodos
A realização de leituras múltiplas é fundamental, uma vez A realização de leituras múltiplas é fundamental, uma vez que existe variabilidade interindividual nas leiturasque existe variabilidade interindividual nas leituras
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Conclusões (2)Conclusões (2) O método tradicional que resume as leituras em uma O método tradicional que resume as leituras em uma
única medida de tendência central, por exemplo a única medida de tendência central, por exemplo a mediana, pode causar perda de informação. Esta mediana, pode causar perda de informação. Esta dificuldade estimula o uso de métodos de análise dificuldade estimula o uso de métodos de análise apropriados, como os modelos log-linearesapropriados, como os modelos log-lineares
O coeficiente Kappa, apesar de amplamente usado O coeficiente Kappa, apesar de amplamente usado apresenta limitaçõesapresenta limitações
Em relação a TBC e Enfisema, a TCAR mostrou maior Em relação a TBC e Enfisema, a TCAR mostrou maior número de casos que o RX: importante para número de casos que o RX: importante para diagnósticos diferenciaisdiagnósticos diferenciais
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
Conclusões (3)Conclusões (3) A literatura ainda é carente de estudos comparativos de TCAR A literatura ainda é carente de estudos comparativos de TCAR
com achados anátomo-patológicos. Dessa forma, a com achados anátomo-patológicos. Dessa forma, a
correlação dos achados imagenológicos com variáveis correlação dos achados imagenológicos com variáveis
clínicas, ocupacionais e funcionais pode ser de grande clínicas, ocupacionais e funcionais pode ser de grande
importância na avaliação indireta do desempenho dos importância na avaliação indireta do desempenho dos
métodosmétodos
Há necessidade de criação de protocolos com padronização Há necessidade de criação de protocolos com padronização de conceitos, classificações, utilização de leituras múltiplas e de conceitos, classificações, utilização de leituras múltiplas e de modelos visuais de TCARde modelos visuais de TCAR
Há necessidade de estabelecimento de critérios para Há necessidade de estabelecimento de critérios para indicação da TCAR, com criação de algoritmos ou indicação da TCAR, com criação de algoritmos ou fluxogramasfluxogramas
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose
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