Post on 01-Dec-2020
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS
TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
DANIELE CONCEIÇÃO MARQUES
TÉCNICAS NÃO CONVENCIONAIS NA AGROPECUÁRIA
Cruz das Almas - BA
2019
DANIELE CONCEIÇÃO MARQUES
TÉCNICAS NÃO CONVENCIONAIS NA AGROPECUÁRIA
Trabalho de conclusão de curso submetido ao Colegiado de
Graduação de Tecnologia em Agroecologia do Centro de Ci-
ências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Fe-
deral do Recôncavo da Bahia, como requisito parcial para ob-
tenção do título de Tecnólogo em Agroecologia.
Orientador Daniel Melo de Castro
Cruz das Almas - BA
2019
Dedico esta, bem como todas as minhas demais conquistas, à minha querida mãe pelo
exemplo de resiliência e por sua incansável dedicação.
Às minhas irmãs por todo amor e carinho.
E a todos que de alguma forma tornaram este caminho mais fácil de ser percorrido
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a DEUS pela sua bondade e misericórdia.
À minha mãe Vitória, meu grande amor, minha inspiração.
À minha avó Viturina (In memorian), por todo carinho.
À Marise Marques, por todo apoio, incentivo e aconselhamentos na minha jornada acadêmica.
À Evanise e Marenise, por acreditar e investir em mim e pelo incentivo para a minha forma-
ção.
Às minhas queridas irmãs Denise, Daisy, Geni, Daiane, Jeane e Nayara por todo carinho e
apoio.
Ao meu tio Reginaldo Cerqueira, por seus ensinamentos.
Ao o meu orientador, Professor Dr. Daniel Melo de Castro que confiou em mim aos quarenta
e oito do segundo tempo, pela sua disponibilidade, dedicação e aceitação em me orientar.
À Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB.
A todos os professores do curso de Agroecologia.
Aos meus sobrinhos, tios e demais familiares.
À minha amiga Samylle Pinto, pela companhia e apoio nos momentos difíceis.
À Lucinara Gomes, pela parceria nessa reta final do curso.
Aos meus colegas de trabalho da CAD/UFRB, pelo apoio e compreensão.
A todos os meus colegas de curso, torço por cada um de vocês.
Enfim, a todos aqueles que de alguma forma contribuíram ao longo dessa jornada.
Muito Obrigada!
“Não, não pares. É graça Divina começar bem. Gra-
ça maior é persistir na caminhada certa, manter o ritmo...
Mas a graça das graças é não desistir. Prosseguir firme. Po-
dendo ou não podendo. Caindo embora aos pedaços... Chegar
até o fim.”
Helder Câmara
RESUMO
O conjunto de técnicas não convencionais quando utilizada em conformidade com as par-
ticularidades de cada região e fundamentada nos princípios agroecológicos, trazem melhorias
na qualidade ambiental e dos produtos. Essas técnicas devem proporcionar estabilidade e ren-
tabilidade para o produtor, possuir características econômicas viáveis e ser acessíveis do pon-
to de vista social e cultural. O objetivo desse trabalho foi caracterizar seguintes técnicas não
convencionais, sendo elas a homeopatia, acupuntura, água magnetizada, defensivos naturais e
ainda procedimentos de otimização do uso da água na agricultura familiar; discutir a impor-
tância destas técnicas não convencionais na agropecuária . Essas técnicas são representadas
por tecnologias que possibilitam o avanço no desenvolvimento rural, incrementando de forma
qualitativa e quantitativa a produção agrícola através do melhor uso das potencialidades dos
recursos naturais disponíveis em concordância com as condições econômicas, sociais, cultu-
rais e com o mínimo de impacto ao meio ambiente.
Palavras chave: técnicas, agropecuária, meio ambiente.
ABSTRACT
The set of unconventional techniques, when used in accordance with the particularities of
each region and based on agroecological principles, bring improvements in the environmental
and product quality. These techniques should provide stability and profitability for the pro-
ducer, possess viable economic characteristics and be accessible from a social and cultural
point of view. The objective of this work was to characterize the following unconventional
techniques: homeopathy, acupuncture, magnetized water, natural defenses and procedures to
optimize water use in family farming; to discuss the importance of these unconventional tech-
niques in agroecology. These techniques are represented by technologies that enable the ad-
vancement of rural development, qualitatively and quantitatively increasing agricultural pro-
duction through the best use of the potential of natural resources available in accordance with
economic, social, cultural and minimum impact conditions environment.
Key words: techniques, farming, environment.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 10
2 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 11
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 11
3 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................................. 12
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................... 27
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 28
10
1 INTRODUÇÃO
A agroecologia é uma ciência que resgata os conhecimentos ignorados pela agricultura
convencional, conciliando ciência e tecnologia tradicional para criar agroecossistemas susten-
táveis que se assemelham aos ecossistemas naturais (GLIESSMAN, 2000). Segundo Caporal
et al. (2006) a agroecologia abrange um campo de conhecimento de natureza multidisciplinar,
que contribui para construção de metodologias para a agricultura de base ecológica, com mai-
ores níveis de sustentabilidade a curto e longo prazo.
Pesquisas vêm sendo desenvolvidas buscando formas de manejo menos impactantes
ao meio ambiente, com utilização de tecnologias que respeitam os princípios ecológicos, e ao
mesmo tempo sejam capazes de promover sustentabilidade (CAPORAL e COSTABEBER,
2004). Além disso, os estudos objetivam quebrar paradigmas para sugerir aos produtores agrí-
colas estratégias tecnológicas eficientes, capazes de impulsionar os efeitos de produtividade,
estabilidade e resiliência no ambiente (ALTIERI e NICHOLLS, 2003).
Neste contexto, a agroecologia oferece conhecimentos e metodologias essenciais para
uma agricultura ecologicamente adequada, economicamente justa e competitiva, uma vez que
enfatiza a preservação da diversidade nos sistemas agrícolas, otimizando os recursos locais
disponíveis (ALTIERI, 1996).
O argumento para o uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos na agricultura conven-
cional é motivado pelo aumento da produtividade, contudo essas práticas trazem grandes da-
nos para os ecossistemas. Por outro lado, as técnicas não convencionais promovem menor
intervenção no sistema, intensificam os processos naturais e incrementam a produção
(SANTOS et al., 2003). Nesse sentido, o quadro atual da produção agrícola vem sendo direci-
onado ao desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis do ponto de vista ambiental, fun-
damentadas em pesquisas científicas, como por exemplo a homeopatia, a acupuntura, água
magnetizada, otimização do uso da água na agricultura familiar e os defensivos naturais, que
serão comentadas neste trabalho.
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2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
✓ Fazer uma caracterização de algumas técnicas não convencionais na agroepecuá-
ria.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
✓ Caracterizar as seguintes técnicas não convencionais na agropecuária: homeopatia,
acupuntura, magnetismo e água magnetizada, defensivos naturais e ainda proce-
dimentos de otimização do uso da água na agricultura familiar;
✓ Discutir a importância destas técnicas não convencionais na agropecuária.
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3 REVISÃO DE LITERATURA
Técnicas não convencionais e agroecologia
O desenvolvimento sustentável retrata a necessidade de uma análise cautelosa das ati-
vidades desenvolvidas pela humanidade, bem como, as consequências destas para o meio am-
biente (GOIS, 2008). Neste contexto, a agroecologia apresenta-se como uma ciência baseada
em técnicas e práticas visando o melhor uso da terra para uma produção agrícola com menor
impacto ambiental e qualidade socioeconômica (LEFF, 2002).
A agroecologia baseia-se na compreensão da natureza dos agroecossistemas, abran-
gendo todo seu funcionamento. Esta é uma ciência que fundamenta-se na interação dos prin-
cípios agronômicos, ecológicos e socioeconômicos e, através da utilização de tecnologia e
práticas de manejo conservacionistas, potencializam a produtividade em sistemas agrícolas
(ALTIERI, 1998). De acordo com Candiotto et al. (2008) a agroecologia é uma opção susten-
tável dentro da agricultura que visa produzir sem o uso de agrotóxicos e, além disso, promove
a ampliação da comercialização de seus produtos, através da sua inserção no mercado agroe-
cológico contribuindo na melhoria da qualidade de vida do pequeno produtor rural e de sua
família.
Os princípios da agroecologia são aplicados objetivando colocar em prática a eficiên-
cia dos sistemas agrícolas por meio do uso de várias técnicas e estratégias que combinam a
policultura, integração da lavoura/pecuária e o equilíbrio entre solos, microorganismos, plan-
tas, insetos e inimigos naturais (ALTIERI e NICHOLLS, 2003). Para tal, nos sistemas agroe-
cológicos procura-se utilizar tecnologias avançadas pautadas no incremento e na eficiência
das práticas com a finalidade de reduzir o uso e o consumo de insumos externos para gerar
alternativas produtivas e sustentáveis nos agroecossistemas (GLIESSMAN, 2000). Além dis-
so, deve haver a integração dos princípios agronômicos, ecológicos e socioeconômicos para
compreender e qualificar os efeitos das tecnologias sobre os sistemas agrícolas (ASSIS e
ROMEIRO, 2002).
Deste modo, a agroecologia está alicerçada no respeito ao conhecimento tradicional e
empírico dos agricultores tradicionais e povos indígenas, estabelecendo uma conexão com
conhecimento científico formal, oriundo de estudos científicos realizados por pesquisadores
(AQUINO e ASSIS, 2005). Assim, além da valorização das técnicas tradicionais, as pesquisas
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realizadas contribuem para apresentar os resultados dos efeitos benéficos das práticas implan-
tadas (CARVALHO, 2006). Segundo Ehlers (1999) a participação dos pesquisadores no de-
senvolvimento de alternativas viáveis para os produtores têm repercussão positiva para a ci-
ência e tecnologia, uma vez que validam a fundamentação teórica das técnicas para o sistema
agroecológico. Assim, possibilitam investigar formas alternativas de manejo dos recursos
naturais que respondam positivamente aos desafios da produção agrícola, e contribuam para
preservação da biodiversidade (MOREIRA, 2003)
O uso das várias técnicas de base agroecológica são consideradas ferramentas úteis em
qualquer agroecossistema. Conforme Campanhola e Valarini (2001) o conjunto de tecnologias
alternativas quando é utilizada em consonância com as particularidades de cada local e fun-
damentada nos princípios agroecológicos, trazem melhorias na qualidade ambiental e dos
alimentos produzidos. Altieri e Nicholls (2007) ratificam que o uso de várias técnicas e estra-
tégias pautadas nos princípios agroecológicos proporcionam diferentes efeitos na produtivida-
de, estabilidade e resiliência dos sistemas de produção.
Essas técnicas devem ecologicamente corretas e proporcionar estabilidade e rentabili-
dade para o produtor, possuir características econômicas viáveis e ser acessíveis do ponto de
vista social e cultural (ALTIERI, 1996). Assim, as práticas e modelos agrícolas de baixo uso
de insumos externos utilizadas por agricultores familiares possuem um alto grau de aceitação
(SOUZA FILHO, 2001).
Portanto, a utilização das técnicas não convencionais proporciona respostas positivas
aos desafios da produção sustentável e, algumas delas, serão discutidas a seguir.
Homeopatia
De origem grega, a palavra Homeopatia significa “doença semelhante” (homoios =
semelhante, e pathos = sofrimento, doença). Fundamentada em 1796 por Christian Friedrich
Samuel Hahnemann é definida como uma ciência curativa aplicável aos seres humanos, ani-
mais domésticos ou silvestres, vegetais ou microorganismos. Essa Ciência está em conformi-
dade com as Leis da Vida, pois fundamenta-se na observação dos princípios da similitude, da
experimentação, das doses mínimas e dinamizadas, e do medicamento único (ROSSI, 2009;
ANDRADE e CASALI, 2011). Esses princípios podem ser descritos assim: a) pelo princípio
da similitude (similia similibus curentur) compreende-se que uma substância capaz de produ-
zir um sintoma em um indivíduo sadio, seja também capaz de curar indivíduos doentes com
esse mesmo sintoma; b) o princípio da experimentação no organismo sadio (experientia in
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homine, plantarum sano) considera que a única forma possível de conhecer a ação das subs-
tâncias dos medicamentos é através da experimentação em seres saudáveis, uma vez que, a
mesma substância pode provocar os sintomas ou a cura da doença; c) o princípio das doses
mínimas (dose minima) que é uma forma de diminuir a toxicidade de substâncias pela dilui-
ção do insumo ativo; d) por último o princípio do medicamento único (unitas remedit) pelo
qual o sintoma é observado em resposta à atuação de um único medicamento de cada vez
(CASTRO, 2002; ROSSI, 2005; FREITAS, 2015).
De acordo com a Farmacopéia Homeopática Brasileira (2011), as matérias-primas
empregadas na obtenção de medicamentos homeopáticos têm origem nos diferentes reinos da
natureza sendo eles oriundos de matéria vegetal, mineral, animal ou química. A preparação
dos medicamentos acontece a partir de substâncias presentes na tintura-mãe ou a matéria-
prima, e por meio da diluição gradual com álcool ou trituração em lactose e pela sucussão, em
conformidade com a indicação de Hahnemann (TIEFENTRALER, 1996), com finalidade
preventiva e terapêutica.
No Brasil, o uso da homeopatia na agricultura está previsto na Instrução Normativa nº
46, de 06 de outubro de 2011, que estabelece o regulamento Técnico e define normas técnicas
para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal (BRASIL, 201). Essa é uma técni-
ca aceita pelas normas brasileiras para manejo de doenças e pragas na produção orgânica.
Trata-se de uma tecnologia destinada à um mercado inovador, devido à baixa dependência por
insumos externos, por propiciar conservação dos recursos naturais e não deixar resíduos nos
produtos e no ambiente, sendo um recurso tecnológico bastante apropriado para sistemas de
produção orgânica por atender as condições do equilíbrio biológico das espécies junto ao
agroecossistema (CASALI, 2004; ARENALES et al., 2005).
A Homeopatia se utiliza de conhecimentos e recursos tecnológicos adaptáveis à pers-
pectiva da agricultura e desenvolvimento rural sustentável, devido à sua simplicidade e por
ser tecnologia acessível aos agricultores, além de viabilizar a articulação de agricultores com
baixa escala de produção, o que é importante para implantação de novos modelos tecnológi-
cos com inclusão no mercado. (ANDRADE e CASALI, 2011). Na agricultura essa ciência
oportuniza o resgate e a interação dos organismos vivos, além de favorecer a adaptação, auto-
regulação entre o solo, microorganismos e as plantas (ARMOND, 2007). A utilização de pre-
parados homeopáticos em propriedades rurais motiva o retorno de condições perdidas, indi-
cando a recuperação da diversidade, da readaptação dos seres, possibilitando a auto-regulação
(ARENALES, 1999; SILVA, 2004). Isso confere ao agricultor maior independência, pois
diminui o uso de recursos externos e do auxílio técnico convencional, uma vez que os pró-
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prios agricultores podem produzir os preparados homeopáticos que irão utilizar (ANDRADE
e CASALI, 2011).
Quanto à forma de utilização, os preparados homeopáticos podem ser de produtos ori-
ginados de plantas medicinais e de outras matérias (vegetal, mineral, animal ou química) com
o propósito estabelecer a revitalização, reequilíbrio das plantas cultivadas; ou pelo uso de no-
sódios (medicamentos homeopáticos oriundos de produtos patológicos) para combater pro-
blemas fitossanitários decorrentes do ataque de pragas e doenças (CÂMARA, 2002).
Casali (2004) cita que tratamento de plantas com aplicação de nosódios pode causar
alterações na produção de substâncias do metabolismo secundário, devido à promoção da rea-
ção/defesa. Rupp (2005) verificou que os preparados homeopáticos de nosódio de Anastrepha
fraterculus e Staphysagria a 3CH e 6CH aplicados a cada 5 e 10 dias em pomares de pêssego
(Prunus persica L. Batsh) resultaram em redução na infestação da mosca-das-frutas sul ame-
ricana (A. fraterculus) na cultura.
O uso de preparados homeopáticos em vegetais propicia maior vigor nas plantas, con-
ferindo maior grau de resistência estrutural aos tecidos em relação à incidência de pragas e
doença (ANDRADE, 2004). Segundo Duarte (2003) a aplicação de produtos homeopáticos
potencializa a concentração de compostos bioativos nos tecidos vegetais. Rolim et al. (2005)
verificaram que o preparado homeopático Kali iodatum 30CH aplicado em pós-colheita foi
eficiente na redução da incidência de podridão mole em frutos de tomate (Lycopersicum escu-
lentum Mill.). Proença et al. (2017) observaram que a utilização de Calcarea phosphorica
30CH contribui para uma menor infestação de pulgões (Myzus persicae) em cultivos de rúcula
( Eruca sativa Mill.).
Bonato et al. (2006) analisando o efeito dos medicamentos homeopáticos e isoterápi-
co do vírus do mosaico da cana-de-açúcar (SCMV) em algumas variáveis de crescimento e
controle de infestação em plantas de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), concluiram que as
dinamizações 6CH, 30CH de Lachesis e 3 e 30CH do nosódio preparado com o vírus propor-
cionaram um maior controle quanto a infestação viral, com efeito positivo no peso da matéria
fresca e seca das plantas.
Já a revisão realizada por Carneiro et al. (2011), baseada em resultados conduzidos por
pesquisadores em diferentes países, sobre o efeito de medicamentos homeopáticos, isoterápi-
cos e substâncias em altas diluições em plantas apontam que os estudos avaliam seu efeito
sobre vários aspectos do metabolismo de plantas e microrganismos, como na germinação e
crescimento de plântulas, sobre plantas sadias ou submetidas a estresse abiótico, nos micror-
ganismos e modelos fitopatológicos/fitossanitários. Silveira (2008), estudando a germinação
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de sementes de crotalária (Crotalaria retusa L.) e de alface (Lactuca sativa) (com o preparado
homeopático de ácido giberélico observou que na dinamização 1CH melhorou o revigora-
mento das sementes submetidas ao teste de envelhecimento artificial, mantendo o potencial
germinativo da alface.
Com o objetivo de avaliar o efeito dos preparados homeopáticos na embebição, na
germinação de sementes e no crescimento das plântulas de milho (Zea mays) oriundas de se-
mentes submetidas ao teste de envelhecimento acelerado, Silva (2007) observou que o Arse-
nicum álbum 8CH causou efeito positivo nestes parâmetros avaliados, além da ativação do
metabolismo secundário. Já Souza et al. (2006) estudando o efeito de soluções homeopáticas
no controle de ferrugem (Phakopsora euvitis ONO) em videira apuraram que preparados ho-
meopáticos de Silicea 30CH e isoterápicos de ferrugem nas dinamizações 6CH, 12CHe 30CH
reduziram a severidade da ferrugem quando comparadas ao controle.
Para Arenalles (1998) os resultados de pesquisas desenvolvidas mostram resultados
positivos quanto à resistência a ataque de insetos e doenças, maior tolerância a condições físi-
cas inadequadas, florescimento, quebra de dormência de sementes e produção de mudas sadi-
as, além disso, possuem importância socioeconômica. Ademais, as pesquisas na área patoge-
nética estimulam o desenvolvimento e inovação na biotecnologia, sendo esta uma forte aliada
para produtividade agrícola de menor impacto ambiental. Isso porque na patogenesia, um me-
dicamento pode despertar o mesmo padrão de desequilíbrio em plantas sadias e quando é
aplicado em uma planta em desequilíbrio, esta retorna ao seu equilíbrio anterior (BONATO,
2007).
Vários estudos são realizados utilizando homeopatia, as pesquisas e experimentações
em vegetais já comprovaram que eles respondem aos estímulos homeopáticos, ou melhor,
todo o organismo vivo incluindo desde um microrganismo isolado, bem como o solo como
um todo é beneficiado (ROSSI et al., 2004).
Assim como o uso de agrotóxicos na produção vegetal, a presença de resíduos de me-
dicamentos veterinários nos produtos de origem animal pode trazer efeitos negativos à saúde
humana (MACHADO, 2010). Desta forma, é crescente a busca por alimentos saudáveis que
priorizem as condições de criação sustentáveis e assegurem o bem-estar animal, contribuindo
com melhor qualidade do produto e segurança alimentar para o homem (PIRES et al., 2007).
Na medicina veterinária, a partir de 1995, a homeopatia passou a ser especialidade
através da Resolução nº 625/95 do Conselho Federal de Medicina Veterinária e Zootecnia
(BRASIL, 1995). A proposta é observar o animal de dentro do ambiente no qual está inserido,
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seu comportamento e também o manejo adotado, possibilitando identificar a causa de doenças
(MITIDIERO, 2002).
A utilização da homeopatia na agropecuária não traz risco de contaminação ao ambi-
ente (PEDROSO, 2016). É considerada uma terapêutica sustentável para frear o uso indiscri-
minado de drogas veterinárias e agrotóxicos na produção, e também um instrumento para pre-
venir e curar doenças de forma eficiente e mais econômica (VIEIRA, 2007). Signoretti et
al.(2008) acrescenta que trata-se de uma terapêutica vantajosa, pois evita a utilização de pro-
dutos químicos, sendo que estes além de ser mais caros possuem riscos de contaminação no
indivíduo que manuseia-os e o ambiente.
A homeopatia traz benefícios à saúde e o bem-estar animal principalmente pela redu-
ção das contenções, traumas e estresse causados pelas aplicações de injeções do manejo con-
vencional. Por tanto, baseia-se na terapêutica com adoção de melhorias na forma de manejo
dos animais pelos agricultores combinada com a ação do mecanismo de defesa no organismo
dos animais promovido pela eficácia dos medicamentos. (HONORATO, 2006; ARENALES,
2002).
A ciência homeopática está de acordo com as bases que norteiam a sustentabilidade
agropecuária, pois está em consonância com os conceitos, princípios e filosofias trazendo
soluções para problemas socioambientais combinado com a promoção do desenvolvimento
sustentável (CAPORAL e COSTABEBER, 2007).
Para Freitas (2015) a homeopatia é uma ciência que possui grande contribuição às fa-
mílias de camponeses e, além disso, melhora positivamente a relação solo-planta-animal nos
sistemas de produção agroecológicos. Assim, a homeopatia utilizada em animais domésticos e
de criação pode apresentar algumas vantagens (PIRES, 2005):
• “ação rápida e eficiente: existe a falsa crença de ser o medicamento homeopático de ação
lenta. No entanto, já está comprovado que o tempo de reação do organismo é proporcio-
nal ao tempo da afecção, portanto diante de um processo agudo tem-se a resposta em
poucas horas;
• ação sobre as patologias graves: outro grande preconceito diz que se deve usar a homeo-
patia nas afecções benignas sem risco de vida (...).
• lucratividade na produção: como a medicação homeopática é exclusivamente energética,
já que não há matéria no medicamento, não existe risco do animal medicado transmitir
para o consumo leite, ovo, carne etc. os remédios ingeridos. Viabilizando o uso destes
produtos para o, o produtor continua a auferir lucros e garantir alimentos saudáveis para
o consumidor, sem contar que os animais estão livres de intoxicações medicamentosas.
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• ausência de saturação do organismo e de choque terapêutico: o medicamento quando é
corretamente indicado e se prescrito na época exigida, age sempre. Todas “às vezes, e
nas mesmas condições patológicas, ele determina o mesmo efeito curativo.”
Em animais de criação, a homeopatia pode ser aplicada sendo possível tratar o animal
individualmente ou o rebanho como um indivíduo único (ARENALES, 2002). Esta técnica
pode ser utilizada por várias finalidades como: tratar doenças em diferentes espécies de ani-
mais de produção, como mastite ou distúrbios de fertilidade em vacas, diarréia e pneumonia
em bezerros, distúrbios de fertilidade em porcas, infecções respiratórias e diarreia em leitões,
promoção do crescimento ou tratamento da diarréia em aves de capoeira (DOEHRING e
SUNDRUM, 2016); em pequenos ruminantes vêm sendo recomendando para infecções e con-
trole de verminose (VIEIRA, 2007).
É eficaz em casos de alergias, cicatrização de feridas, fibromiomas, hiperatividade e
algumas doenças crônicas, o uso de medicamentos homeopáticos (OLIVEIRA, 2016); pode
ser uma alternativa para evitar o resíduo de químicos de antibióticos, conferindo a redução de
carrapatos, pulgas e piolhos na avicultura (MENEZES, 2011); também nos problemas uriná-
rios e respiratórios em gatos, nos casos de doenças dermatológicas, distúrbios comportamen-
tais e neurológicos em cães (MENEZES, 2011); além de possibilitar a redução da quantidade
de aplicações de quimioterápicos nos animais, o que acarreta na redução da pressão de seleção
sobre as cepas de carrapatos (ARENALES et al., 2006).
O tratamento homeopático na veterinária considera as características emocionais e
físicas dos animais, por isso não causa efeitos colaterais, assim como não apresenta potencial
de toxicidade, podendo ser eficiente também no tratamento de animais de estimação como
papagaios, periquitos e canários, peixes de aquário, coelhos e hamsters (PESSANHA, 2016;
PIRES, 2005). Por fim, Mitiero (2002) cita que a proposta da homeopatia é promoção da au-
to-regulação dos seres com o ambiente.
Água magnetizada
O tratamento magnético da água é um recurso simples, apresenta várias possibilidades
de aplicações (ELIAS, 2015). Essa tecnologia utiliza a energia gerada pelo magnetismo que,
projetada na água, acarreta em modificação da sua estrutura físico-química (SALES, 2010).
Assim, a condução e viscosidade da água no estado líquido são alteradas no campo magnético
devido às alterações na conformação molecular das ligações (CHANG e WENG, 2006). Isso
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acontece em resultado da quebra de ligações e enfraquecimento de ligações de hidrogênio
entre as moléculas de água, que formam novas associações e provocam a acidificação e, por
conseguinte aumentando a condutividade elétrica (ZHOU et al., 2000). Aliados a este proces-
so, Surendran et al. (2016) destacam a polaridade, intensidade, tempo de exposição e tipo
magnético como alguns fatores associados ao efeitos do campo magnético, sendo esses efeitos
positivos ou negativos na qualidade da água magnetização.
Segundo Putti (2014) o campo magnético da água tratada magneticamente possui pro-
priedades diferentes da água não tratada, sendo que seu uso na irrigação pode trazer aumento
na produtividade, qualidade dos produtos e redução no volume de água utilizado para cultu-
ras. Esse aumento da produtividade pode estar ligado ao processo de indução do campo mag-
nético na água, que influencia a adsorção de água na superfície do solo (OZEKI et al., 1996) e
de sua interferência no intercâmbio aniônico em função da modificação do pH do solo
(LOPES et al., 2007). Efeito adicional na produtividade com seu uso também é função do
estímulo da energia do campo magnético sobre as características de desenvolvimento e
morfologia das plantas (BELYAVSKAYA, 2004).
Dentre as vantagens apresentadas pelo uso da água magnetização podem ser citadas
reduções de toxinas e dos radicais livres, com diminuição da acidez, promovendo a desintoxi-
cação, além de melhorar a resistência física das plantas e intensificar o transporte de micronu-
trientes (TIMOL, 2012). Putti (2015) aponta a contribuição na absorção dos macros e micro-
nutrientes com possível redução do pH do solo, proporcionando condições favoráveis o sis-
tema radicular. Kronenberg (1993) cita o efeito positivo na redução da tensão de superfície, o
que facilita a penetração da água nas paredes celulares, acelerando o crescimento vegetativo.
Souza et al. (2005) verificaram que, após induzirem as sementes do tomate ao campo magné-
tico, o transplantio das mudas apresentaram melhor desenvolvimento, e promoveu incremento
significativo no número de frutos, massa média por fruto e rendimento por planta. Carbonell
et al. (2000), avaliando a porcentagem e taxa de germinação de sementes de arroz (Oryza
sativa L.) quando expostas a tratamento magnético em ambiente controlado, concluíram que o
campo magnético aplicado proporcionou aumento na percentagem de germinação. Ao analisar
os efeitos da água tratada magneticamente na irrigação na cultura de cenoura (Daucus caro-
ta), Putti et al. (2011) observaram que o comprimento e fitomassa verde da raiz apresentaram
resultados superiores em relação aqueles irrigados com água convencional.
Efeitos positivos do uso dessa técnica também são verificados na produção animal,
nos quais, os animais tratados com água submetida a um campo magnético apresentam me-
lhorias nas condições gerais e aumento em sua produtividade (PORTO, 1998). Alfonso et al.(
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2000) citam que a utilização de água magnetizada em animais traz benefícios relacionados ao
aumento da capacidade de absorção de nutrientes no epitélio intestinal, como por exemplo
glicose, cálcio e outros minerais. Os animais tratados têm aumento de cálcio sérico, da bioati-
vidade ruminal e melhor conversão alimentar, além do incremento do peso vivo e produção
leiteira (ALFONSO et al., 1997; ALFONSO et al., 1999; ALFONSO et al., 2000). Tao e Hu-
ang (2011) apontam que os efeitos do tratamento magnético acontecem provavelmente pela
redução da viscosidade do sangue e melhora na circulação, devido à formação de agregados
de glóbulos vermelhos que favorecem o fluxo sanguíneo, resultando em mudanças nos pro-
cessos físico-químicos. Estudo realizado por Balieiro et al. (2013) verificou incremento no
mecanismo respiratório de vacas da raça Jersey consumindo água magnetizada, com o au-
mento da retenção de nitrogênio. Os autores citam ainda seu uso como alternativa de preven-
ção de riscos à saúde associados à acidez e a altas concentrações sanguíneas de sódio e dióxi-
do de carbono.
Desta forma, o uso da água magnetizada na agropecuária apresenta-se como uma téc-
nica em concordância com a proposta da sustentabilidade ambiental, colaborando para a con-
servação de água e energia, além de promover benefícios nas atividades agropecuárias
(ELIAS, 2015).
Defensivos naturais
Os defensivos naturais pertencem ao grupo de produtos que possuem baixas ou ne-
nhuma toxicidade ao homem e ao meio ambiente, eficiência no combate às pragas, de fácil
disponibilidade e custo reduzido (VENZON, 2006). Portanto, torna-se importante o estudo e
aplicação de soluções inovadoras para reduzir o uso de insumos químicos e potencializar o
uso dos recursos naturais (ALMEIDA,1998).
Doenças e pragas limitam a expansão do cultivo em sistemas orgânicos. Dessa forma,
estratégias de controle visam conciliar a necessidade de rentabilidade para a propriedade agrí-
cola com equilíbrio ecológico (FERNANDES et al., 2008). Nesta perspectiva, os defensivos
naturais são destinados a auxiliar no controle de insetos-praga e doenças da agricultura. A
maioria das receitas dos produtos usados como defensivos alternativos são de conhecimento
popular, que depois foram validadas por instituições de pesquisa sendo, portanto, conheci-
mento tradicional que se agrega à Agroecologia. Além disso, o custo reduzido e facilidade de
aquisição são fatores importantes para a recomendação do uso desses produtos
(FERNANDES, 2013).
21
Alves et al.(1998) acrescenta que tais produtos alternativos geralmente atuam preser-
vando os inimigos naturais, conservando o controle biológico natural através do equilíbrio
entre pragas e seus predadores. Assim, o uso de produtos naturais na proteção de plantas vem
se tornando uma alternativa eficiente na agricultura (BETTIOL e GHINI, 2003).
Os defensivos naturais ou alternativos podem ser divididos em fertiprotetores e os pro-
tetores. Os fertiprotetores possuem ação de nutrição às plantas, controlar doenças, atuando no
processo metabólico de forma benéfica e colaborando para o controle de parasitas, os bioferti-
lizantes líquidos, as caldas, urina de vaca, leites etc. são exemplos deste produto. Já os prote-
tores são os produtos que atuam no controle dos fitoparasitas, como os agentes de biocontrole,
os extratos vegetais, os feromônios e outros (FERNANDES et al., 2008).
Os biofertilizantes são adubos orgânicos líquidos obtidos a partir de misturas de mate-
riais orgânicos de origem vegetal e animal (esterco, leite, restos vegetais etc.) enriquecidos
com minerais e água que após o processo de fermentação(NETO, 2006). De acordo com a Lei
6.894 (BRASIL, 1980), esses produtos contém princípios ativos capazes de promover de for-
ma direta ou indireta o desenvolvimento das plantas. Isso é devido à alta diversidade de nutri-
entes minerais (nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, boro, cobre, manganês, ferro,
zinco) quelatizados e disponíveis após as atividades biológicas envolvidas nesse processo
(NETO, 2006). Em relação ao desenvolvimento, Rodrigues (2014) ao analisar o efeito da
aplicação de biofertilizante sobre o crescimento e o estado nutricional de plantas de milho
verificou o acúmulo de nitrogênio e distribuição de macro e micro nutrientes em colmos e nas
raízes. Também pode ser verificado o incremento de nutrientes e ação estimulante na comu-
midade resiliente do solo (PINTO, 2016).
D’ Andréa e Medeiros (2002) apontam a ação antibiótica e a capacidade de induzir à
resistência sistêmica de plantas a fitopatógenos como vantagens da utilização de biofertilizan-
tes. Sampaio e Sampaio (1993) também complementam que este produto promove a redução
de doenças e pragas em cultivos de interesse agronômico, através dos efeitos antifúngico, an-
tibacteriano e a ação repelente. Medeiros (2002) após avaliar os efeitos de interações entre
planta hospedeira e biofertilizante líquido sobre o ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) evi-
denciou sua ação de controle através da imobilização e inibição da alimentação do ácaro, além
da redução dos danos patogênicos causados pelo ácaro as plantas.
As plantas produzem uma grande e diversa variedade de componentes orgânicos, o
que confere aos extratos vegetais a capacidade de gerar novos compostos, os quais os patóge-
nos não são capazes de inativar possibilitando maior resistência as plantas (FERRAZ, 2008).
Os extratos de plantas também podem ser uma alternativa eficiente no controle de insetos-
22
praga, uma vez que sua ação inseticida promove mortalidade de insetos devido à inibição da
alimentação ou de terrência, atraso no desenvolvimento, deformações e esterilidade
(DEQUECH et al., 2008). Tem-se constatado nas pesquisas que extratos vegetais de plantas
medicinais possuem compostos secundários que podem apresentar atividade direta ou indire-
ta, através de extratos brutos e óleos essenciais, sobre bactérias, nematóides e fungos ou por
meio de ativação de mecanismos de defesa das plantas contra os patógenos (SILVA et. al,
2007; SILVA et al., 2008; SCHWAN-ESTRADA et al., 2008). Estes extratos também possu-
em potencial herbicida devido a produção de compostos químicos que influenciam no cresci-
mento e produtividade de plantas daninhas pela sua ação alelopática (BARBOSA et al.,
2008).
As caldas fitoprotetoras vêm sendo utilizadas na nutrição das plantas e controle doen-
ças, tendo resultados positivos na redução de população de pragas (VENZON, 2006). A calda
bordalesa é um exemplo de calda fitoprotetora constituída da mistura de cal virgem e sulfato
de cobre, apresenta ação fungicida e bactericida, sendo aplicada de forma preventiva no con-
trole de doenças. Contudo, a utilização em diferentes cultivares, pode causar acumulação de
cobre no solo e na planta pelo uso contínuo, bem como restrições por doses elevadas, sendo
estas extremamente tóxicas, causando sintomas como clorose, necrose entre outros danos
(PERUCH; BRUNA, 2008). Logo, por causar interferência no equilíbrio metabólico dos ve-
getais, o produtor deve estar atento as fases de brotação, vegetação, florescimento e frutifica-
ção da cultura para evitar danos ao cultivo (PRATES et al., 2001).
A calda bordalesa pode ser utilizada em hortas e pomares orgânicos, devido a sua efi-
ciência, no controle de doenças fúngicas em diversas culturas, tendo efeito secundário contra
bacterioses, além de possuir ação repelente contra alguns insetos (MOTA,2008).
Outra fitoprotetora bastante utilizada é a calda viçosa, um fertilizante agrícola, que pe-
la mistura simples de macro e micronutrientes essenciais com a cal hidratada e água, resulta
numa mistura coloidal em suspensão, com vários compostos complexados, mostrando-se efi-
ciente no controle de doenças da parte aérea (PENTEADO, 2001)
Posto isto, o emprego de defensivos naturais pode ser realizado como método preven-
tivo e também curativo no controle de pragas e doenças, tratando-se de uma alternativa sus-
tentável na perspectiva econômica, ecológica e social no âmbito da agricultura familiar.
(AQUINO E ASSIS, 2005)
23
Acupuntura
A origem da palavra "acupuntura" vem do latim, acus significa agulha e punctura sig-
nifica perfurar. A acupuntura foi incluída no Ocidente como medicina alternativa, tratando-se
de um recurso terapêutico no qual, através da inserção de agulhas em pontos localizados na
pele, a energia é manipulada, objetivando reestruturar a saúde, prevenir e tratar doenças. Essa
terapêutica faz parte de um conjunto de conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa
(MTC) cuja sua característica fundamental compreende a noção de equilíbrio como condição
primordial de saúde. (YAMAMURA, 2001).
O mecanismo de ação da acupuntura visa alterar a circulação sanguínea para estimular
o relaxamento muscular, diminuir inflamações e dores. Esses estímulos motivam a liberação
de hormônios (cortisol, endorfinas) que produzem efeitos analgésicos, além de estimular as
glândulas que atuam no processo de recuperação. Isso ocorre devido aos diferentes estímulos
induzidos através das agulhas em diferentes receptores nervosos, sendo que o sistema nervoso
dá uma resposta particular de acordo com a via de condução do estímulo (WEN, 1985;
YAMAMURA, 2001).
De acordo com Sumano e Lopes (1990) cada ponto de acupuntura, os acupuntos, pos-
sui função definida e específica fundamentada na resposta do corpo. São pequenos espaços
localizados na superfície do corpo e por intermédio desses a energia corporal é regulada. Esta
é uma prática que traz indicativos de qualidade, uma vez que possui várias possibilidades de
aplicação e redução da utilização de medicamentos (WEN, 1985).
No Brasil, a prática da MTC surgiu com a vinda dos imigrantes chineses em 1810 e
com o crescimento e reconhecimento, essa terapêutica foi introduzida na tabela do Sistema de
Informação Ambulatorial - SIA/SUS em 1999, pela Portaria nº 1230/GM, e sua prática refor-
çada através da Portaria 971/2006 do Ministério da Saúde (ROCHA et al, 2015; BRASIL,
2006). Na Medicina veterinária, a acupuntura foi reconhecida em 2009, através da Resolução
nº 935 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (BRASIL, 2009).
A acupuntura possui efeito sobre processos fisiopatológicos específicos. Em pequenos
animais, a aplicação dessa terapêutica tem obtido sucesso no tratamento de diversos distúrbios
neurológicos, como epilepsia idiopática, acidente vascular cerebral, hemorragia cerebral agu-
da, lesão cerebral decorrente de trauma, meningite, discopatias, polineuropatias etc (KLINE et
al., 2006). Santos et al. (2008) citam a eficácia da acupuntura no tratamento de cães com ci-
nomose, indicado em casos com paralisia, sendo esta uma alternativa para evitar/reduzir se-
24
qüelas. Assim possibilita mais qualidade de vida aos animais que antes eram destinados ao
sacrifício (NAKAGAVA, 2009).
Sobre os distúrbios reprodutivos, Lin et al. (2003) afirmam que muitos estudos têm
comprovado que uso da acupuntura favorece o aumento do nível de endorfina no cérebro,
medula espinhal e sangue. Também é indicada no tratamento de anestro, ovários císticos, cor-
po lúteo cístico ou retido, pseudociese, repetição de cio, aborto, distocia, retenção de placenta
e prolapso uterino. Em eqüinos, essa terapêutica mostrou-se eficiente nos índices reproduti-
vos, além de apresentar eficácia no tratamento de infertilidade sem causa aparente e facilitar o
manejo dos animais uma vez que se tornaram mais afáveis (ARAÚJO et al., 2010).
Observa-se efeitos fisiológicos no sistema gastrointestinal, através da estimulação dos
pontos de acupuntura, sendo indicada para desordens do fígado e da vesícula biliar (TAGUTI,
2009; SANTOS, 2013). Essa técnica também promove efeito regulador sobre o sistema imu-
nológico, quando associada aos fármacos quimioterápicos, auxilia na prevenção de náuseas e
vômitos, além de fortalecer o sistema imunológico, podendo reduzir a malignidade das células
cancerosas (MAK, 1997; TAGUTI, 2009).
Além disso, de acordo com Gonzales (1985) o efeito anestésico provocado pela inser-
ção de agulhas, desencadeia efeitos positivos em casos pós-operatórios, assim como, melhora
a analgesia durante o pré-operatório. Visto que possibilita reduções das doses e dos efeitos
indesejáveis de anestésicos e analgésicos (ALMEIDA, 2017). Contudo, somente uso da acu-
puntura para controle da dor não é suficiente no pós-operatório (LUNA et. al , 2002;
DRAEHMPAHEL & ZOHMANN, 1997). Assim como, se faz necessário mais estudos clíni-
cos para desenvolver protocolos com a finalidade de implementar a rotina anestésica com
segurança e praticidade.
A acupuntura vegetal tem o propósito de restabelecer o equilíbrio energético da planta,
visando aumentar a produção, crescimento ou frutificação dos vegetais (FLEGNER,
2002). Evidências experimentais indicam que as plantas podem ter um sistema de meridianos
como em humanos e outros animais, sendo capazes de perceber agressões e estímulos (HOU
et al.,1994). Estes autores estudando a acupuntura em plantas do gênero Alocasia verificaram
seu efeito na nervura principal e no mesofilo das folhas, sendo que a resposta na nervura
principal foi seis vezes maior do que no mesofilo, ou seja a nervura principal foi mais sensível
à acupuntura do que o mesofilo. Hou e Li (1997) observaram que plantas de feijão
(Phaseolus vulgaris L. Beans) submetidas à acupuntura, através da inserção de duas agulhas
em lados opostos da haste das gemas unifolioladas, tiveram aumento na taxa de fotossintese
(21%), transpiração (27%) e condução estomática (40%). HOU et al. (1994) verificaram que
25
a acupuntura promoveu efeitos sobre a temperatura da nervura principal e do mesofilo das
folhas de soja (Glycine max). Portanto, o uso da acupuntura em vegetais ainda mostra-se em
fase inicial, mas com bom potencial.
Procedimentos de otimização do uso da água na agricultura familiar
A água é o recurso mais importante para a manutenção da vida. No setor agrícola, é
o componente fundamental ao desenvolvimento de cultivos. Seu manejo adequado resulta em
excelentes resultados na produção de alimentos, contudo o seu mau uso acarreta em danos à
produção e ao ambiente. Logo, é de extrema importância a administração e controle desse
recurso na preservação da qualidade e possibilitar a continuidade do uso (PAZ et al., 2000).
A irrigação é uma técnica milenar utilizada na agricultura para o fornecimento artifici-
al de água, visando manter uma umidade adequada no solo, mantendo uma boa distribuição e
uniformidade na aplicação de água próximo das raízes para o desenvolvimento dos cultivos,
nos períodos de escassez ou de má distribuição de chuvas (ARAÚJO, 2014)
Neste contexto, o problema da limitação de água no Brasil afeta quase todas as regiões
brasileiras, com grande impacto na agricultura familiar, que enfrenta dificuldades para produ-
zir. Portanto, torna-se necessário a conservação da água e o desenvolvimento de sistemas de
irrigação acessíveis ao pequeno agricultor, fatores estes importantes para a manutenção da
agricultura familiar (COELHO, et al., 2012).
Nascimento (2017) esclarece que o uso inadequado da água pode modificar características
físicas, químicas e biológicas do solo, altera a dinâmica da água e de solutos, possibilitando a
lixiviação de elementos tóxicos no perfil do solo em direção ao lençol freático, além de preju-
dicar a aeração e fertilidade do solo.
O manejo adequado da água na agricultura é uma etapa importante no processo de produ-
ção agrícola, no qual deve ser pensado em conjunto com todo o sistema integrado
(CARDOSO et al., 1998). As melhores práticas de irrigação são aquelas que visam à utiliza-
ção da água de forma mais eficiente, evitando a erosão dos solos, potencializando o conheci-
mento e recursos para aplicação de práticas que assegurem o uso da água para promoção da
agricultura sustentável (ALFARO e MARIN, 1991). Dessa forma, sistemas alternativos de
irrigação construídos de forma artesanal apresentam-se como uma tecnologia importante para
o incremento dos níveis de produtividade na agricultura (COELHO et al., 2012).
26
No âmbito da agricultura familiar, os sistemas de irrigação devem estar em compatibilida-
de com o cultivo, a renda e os custos de manutenção dos produtores. Geralmente os sistemas
de irrigação são constituídos por unidade de bombeamento, unidade de condução de água,
unidade de armazenamento e de distribuição de água (COELHO et. al., 2012).
As técnicas de aplicação artificial de água no solo podem ser por superfície, aspersão con-
vencional e localizada (ARAÚJO, 2014). Na irrigação por superfície, a condução do sistema
de distribuição é feita por cima do solo; por aspersão, a água vai molhando superficialmente,
através do fracionamento do jato d’água em gotas; já na irrigação localizada, com pouca in-
tensidade e alta freqüência a água é aplicada na região radicular (MELO e SILVA, 2007).
É importante na escolha da técnica estar atento para a eficiência de irrigação e de uso da
água para evitar perdas excessivas por percolação (COELHO et. al., 2012). Além disso, os
sistemas de irrigação que não utilizam a energia elétrica apresentam bom desempenho técni-
co, além de possibilitar o aproveitamento da água sem o custo adicional com eletricidade
(SOUZA et al., 2009).
A abordagem, dos sistemas de irrigação para agricultura familiar tem principal foco o cus-
to e também a aplicabilidade. Dos sistemas mais utilizados em pequenas áreas de cultivo po-
de-se citar como exemplos:
a) o Xique-xique que consiste na aplicação da água por meio de mangueiras perfuradas,
no qual cortam-se pedaços de 5 cm de mangueira de polietileno e faz um corte longitudinal e
encaixa-se sobre os furos, sendo este um sistema bastante utilizada na olericultura e na fruti-
cultura;
b) o sistema por microaspersão artesanal que consiste no gotejamento artesanal, bastante
parecido com o modelo convencional, com custo máximos de 30% do valor dos emissores
industriais convencionas, isto porque utiliza segmentos de microtubos de polietileno com
encaixe de conector que é colocado na linha lateral da mangueira;
c) o sistema de batata de salvação que fundamenta-se no princípio fisiológico do umbu-
zeiro, qual possui sistema radicular modificado de forma proposital reservando a seiva para
os momentos de estiagem, sendo que neste sistema garrafas PET são posicionadas como re-
servatórios com água de forma que permita a passagem do líquido pelo princípio de capilari-
dade, possibilitando que as plantas todas as plantas do cultivo recebam as mesmas quantida-
des de água. Esse método está sendo bastante utilizado no semiárido para irrigação de frutei-
ras como umbuzeiro, cajueiro etc. No Instituto Federal Baiano, campus de Senhor do Bomfim
vem sendo desenvolvidas trabalhos de difusão dessa tecnologia, inclusive foi montado esse
sistema de irrigação no cultivo de moringa (Moringa oleifera) localizado na área experimental
27
do campus cujos resultados obtidos foram positivos(COELHO et al., 2012; ARAÚJO, 2014;
NASCIMENTO,2017).
Por fim, entende-se que o uso dos sistemas de irrigação propostos para agricultura familiar
deve melhorar a produtividade a partir de investimentos em tecnologias que contemplem téc-
nicas e métodos de irrigação com a utilização de materiais alternativos encontrados no cotidi-
ano do agricultor, potencializando o uso racional de água e fortalecendo o desenvolvimento
integrado e sustentável. Desta maneira, o uso da irrigação possibilite o potencial da produção
e rendimento das culturas, atendendo a demanda hídrica de forma eficiente (CONCEIÇÃO et.
al., 2011; NASCIMENTO, 2017).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As técnicas não convencionais estão em consonância com a sustentabilidade do uso dos
recursos naturais e são compatíveis com a segurança alimentar, pois implementam modelos
de agriculturas sustentáveis conciliáveis com os princípios científicos da Agroecologia.
A aplicação conjunta dos princícipos agroecológicos resulta na conservação dos recur-
sos naturais e agrícolas; uso de recursos renováveis; gestão adequada da biodiversidade. Lo-
go, essas técnicas são importantes ferramentas de metodologias e tecnologias acessíveis para
o produtor, sendo adaptáveis à cada situação/região, respondendo as necessidades sociais e
também surge como uma alternativa para contornar as dificuldades econômicas na produção
familiar.
Sendo assim, essas ferramentas são representadas por tecnologias que possibilitam o
avanço no desenvolvimento rural, incrementando de forma qualitativa e quantitativa a produ-
ção agrícola através do melhor uso das potencialidades dos recursos naturais disponíveis em
concordância com as condições econômicas, sociais, culturais e com o mínimo de impacto ao
meio ambiente
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