Post on 01-Feb-2018
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
SUPERIOR
TECNOLÓGICO EM
GESTÃO AMBIENTAL
2014
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Apresentação
Para atender às necessidades de elaboração/atualização do Projeto Pedagógico
do Curso (PPC), a Diretoria de Graduação Tecnológica orienta os trabalhos da Comissão
composta pela Coordenação do Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE).
A proposta, aqui apresentada, foi objeto de discussão em reuniões da
Coordenação com os professores do Curso, inclusive o NDE, e acompanhada em sua
elaboração pela Diretoria de Graduação Tecnológica, que a submeteu à aprovação pelos
Órgãos Colegiados da Faculdade de Tecnologia César Lattes.
O processo para a elaboração/atualização do PPC inicia-se com base na
legislação educacional, na legislação sobre o curso, na pesquisa junto a órgãos de classe e
nas tendências para o mercado de trabalho, além de considerar dados da Autoavaliação e
Avaliação Externa. A comissão, então, elabora/redige o Projeto depois de discuti-lo com a
comunidade acadêmica.
As informações nele contidas estão organizadas em três dimensões básicas:
Características da Instituição e da Região do Curso, Organização Didático-Pedagógica,
Corpo Docente e Infraestrutura. Na primeira, apresenta-se a Concepção do Curso, o Perfil
Profissional do Egresso, os Objetivos do Curso, os Objetivos de Aprendizagem, a Matriz
Curricular e sua justificativa, o Fluxograma das Disciplinas, as Ementas e Bibliografias Básica
e Complementar, as Estratégias Metodológicas, a Avaliação do Processo de Ensino e
Aprendizagem, o Trabalho de Conclusão de Curso e as Atividades Complementares. Na
dimensão Corpo Docente, apresenta-se o Perfil Docente e o Quadro do NDE. Na terceira
dimensão, Infraestrutura, apresenta-se o Espaço Físico, a Biblioteca, os Laboratórios e as
Salas de Aula.
O documento contém ainda a autoavaliação do curso, as referências bibliográficas
e os anexos, que visam a complementar os conteúdos apresentados. Com isso, apresenta-
se o PPC do Curso Superior Tecnológico em Gestão Ambiental, da Faculdade de Tecnologia
César Lattes.
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SUMÁRIO
1 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO E DA REGIÃO DO CURSO .........07
1.1) 1.1 A MANTENEDORA – União Nacional das Instituições Educacionais de São
Paulo .................................................................................................................07
1.1.1 Missão ......................................................................................................07
1.1.2 Vocação ...................................................................................................07
1.1.3 Expansão..................................................................................................07
1.1.4 Áreas, Cursos e Habilitações....................................................................08
1.1.5 Quadro Docente........................................................................................08
1.1.6 Instalações................................................................................................08
1.1.7 Convênios.................................................................................................08
1.1.8 Programas e Projetos...............................................................................08
1.1.9 Qualidade de Ensino...............................................................................09
1.2) A MANTIDA – FACULDADE DE TECNOLOGIA CÉSAR LATTES............09
1.2.1 Os Dirigentes da Faculdade César Lattes................................................09
1.2.2 Missão e Visão Institucionais....................................................................10
1.2.3 Estrutura Organizacional da Faculdade....................................................10
1.2.4 Princípios e Objetivos da Instituição..........................................................11
1.3) INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO
CURSO...............................................................................................................13
1.3.1 Inserção Regional......................................................................................13
1.3.2 Indicadores Socioeconômicos...................................................................14
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................15
2.1) CONCEPÇÃO DO CURSO........................................................................15
2.1.1 Justificativa em âmbito regional pela oferta do curso...............................16
2.2) CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO.................................................20
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2.2.1 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI)..................................................................21
2.2.2 Do processo Seletivo................................................................................22
2.2.3 Da matrícula..............................................................................................23
2.3) O CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL ...........................................................24 2.3.1 Missão do Curso.......................................................................................24
2.3.2 Objetivos do Curso...................................................................................24
2.4) PERFIL DO EGRESSO.…...........................................................................25
2.5) ORGANIZAÇÃO CURRICULAR................................................................28
2.6) CONTEÚDO CURRICULAR.......................................................................29
Comunicação Empresarial.................................................................................29
Direito e Legislação...........................................................................................29
Fundamentos de Gestão Ambiental...................................................................30
Gestão Empreendedora.....................................................................................30
Matemática e Estatística....................................................................................31
Processos Gerenciais........................................................................................31
Integração Profissional.......................................................................................31
Ecologia, Desenvolvimento e Meio Ambiente....................................................32
Educação Ambiental..........................................................................................32
Gestão de Pessoas............................................................................................33
Gestão de Unidades de Conservação...............................................................33
Gestão de Recursos Naturais............................................................................34
Integração Profissional II...................................................................................34
Logística Reversa..............................................................................................34
Marketing Ecológico...........................................................................................35
Economia e Mercado.........................................................................................35
Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente..............................................36
Gestão de Resíduos Atmosféricos e Hídricos...................................................36
Gestão de Recursos Sólido...............................................................................37
Integração Profissional III...................................................................................37
Química Ambiental.............................................................................................37
Recuperação de Áreas Degradadas..................................................................38
Tecnologia e Gestão da Informação..................................................................38
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Avaliação de Impactos de Riscos Ambientais....................................................39
Certificação e Auditoria Ambiental.....................................................................39
Criatividade na Solução de Problemas..............................................................40
Integração Profissional IV..................................................................................40
Planejamento Ambiental...................................................................................40
Políticas Públicas..............................................................................................41
Projetos Ambientais..........................................................................................41
3 COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
COM A PROPOSTA CURRICULAR................................................................43
3.1) COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS
(INSTALAÇÕES ESPECIFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) COM A
PROPOSTA CURRICULAR..............................................................................43
3.2) INTERAÇÃO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES..................................43
3.3) ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR..............................43
4 CORPO DOCENTE........................................................................................44
4.1) ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA: COORDENAÇÃO DO CURSO............44
4.1.1 Formação do Coordenador......................................................................44
4.1.2 Experiência profissional............................................................................44
4.2) PERFIL DOS DOCENTES.........................................................................44
4.2.1 Atenção ao Docente.................................................................................45
4.2.2 Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente.................................45
4.3) CONDIÇÕES DE TRABALHO....................................................................46
4.4) Composição do Núcleo Docente Estruturante............................................47
4.4.1 Titulação e Regime de trabalho do NDE...................................................48
4.4.2 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso ou
Equivalente.........................................................................................................48
4.5) APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO............................................................49
5) ATENÇÃO AO DISCENTE...........................................................................50
6
5.1) APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO.......................................................50
5.2) O DISCENTE..............................................................................................50
5.3) APOIO-PEDAGÓGICO – ATENDIMENTO ÀS
DIFICULDADESDEPRENDIZAGEM.................................................................50
5.3.1 APOIO PSICOPEDAGÓGICO..................................................................51
5.3.2 Mecanismos de Nivelamento....................................................................51
6) ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS............................................................52
6.1) AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSIN O E APRENDIZAGEM..............52
6.2) AVALIAÇÕES CONCEITUAIS....................................................................53
6.3) ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO....................................................53
6.4) PROJETO INTEGRADOR DE PESQUISA.................................................53
7) INFRAESTRUTURA......................................................................................55
7.1) BIBLIOTECA...............................................................................................57
8) AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO...................................................................59
8.1) AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.........................................................59
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1) CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO E DA REGIÃO DO CURSO
1.1) A MANTENEDORA - União Nacional das Instituições Educacionais de São Paulo
A União Nacional das Instituições Educacionais de São Paulo – UNIESP -
pauta sua atuação com base nos conceitos de vocação para o ensino, por meio de
uma Educação Solidária ministrada nas mais diversas áreas, cursos e habilitações.
Sua responsabilidade é proporcionar a oportunidade de ingressar no Ensino
Superior, por meio de convênios firmados com instituições de renome, de parcerias
e de programas e projetos sociais, à população das 53 cidades no Estado de São
Paulo; das 2, no Estado do Rio de Janeiro; de 1, no Estado do Tocantins; de 1, no
Estado da Bahia; de 1, no Estado de Minas Gerais; das 6, no Estado do Paraná; das
4, no Estado de Santa Catarina; e das 4, no Estado do Mato Grosso do Sul.
A expansão que temos tido ao longo desses anos é o reconhecimento pela
busca constante de qualidade de ensino, a qual o Grupo Educacional UNIESP
mantém por meio de um quadro docente qualificado, de instalações adequadas para
o ensino e do atendimento às normas do Ministério da Educação.
1.1.1 Missão
A missão do Grupo Educacional UNIESP é alcançar a oferta e a prática de
uma educação solidária, possibilitando a educação para todos e a inserção social
por meio da qualidade de ensino, da atuação voltada para o desenvolvimento
sustentável, na prática de mensalidades compatíveis com a realidade
socioeconômica da região e de incentivo e apoio estudantil, através de parcerias e
de projetos sociais voltados ao atendimento da comunidade.
1.1.2 Vocação
O Grupo Educacional UNIESP atua em todos os níveis educacionais:
Fundamental, Médio e Superior: Graduação e Pós-Graduação (Presencial e EAD -
Ensino a Distância).
1.1.3 Expansão
O Grupo Educacional UNIESP coordena diversas instituições de ensino nos
Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso do Sul e tem como meta possibilitar a educação para
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todos, ou seja, fazer com que aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de
cursar uma faculdade, devido a dificuldades financeiras, possam realizar este sonho.
Há planos de tornar o Grupo Educacional UNIESP internacional, iniciando as
atividades pelos países da América do Norte, a princípio nos EUA – nos estados da
Flórida, da Califórnia e de Massachusetts –, posteriormente, alcançando o
continente asiático (pela China) e, em seguida, África e Europa. Além disso,
pretende-se, nos próximos quatro anos, instalar faculdades em todas as cidades do
Brasil com população acima de 100 mil habitantes.
1.1.4 Áreas, Cursos e Habilitações
O Grupo Educacional UNIESP atua em todas as áreas de conhecimento:
Ciências Exatas, Humanas, Sociais e Biológicas, avaliadas com sucesso pelo
ENADE. Oferecemos mais de 80 cursos de graduação com as titulações:
Bacharelado, Licenciatura e Tecnológico.
1.1.5 Quadro Docente
O Grupo Educacional UNIESP reúne em seu quadro docente professores
das mais diversas áreas do conhecimento, todos com sólida formação acadêmica,
rica experiência educacional e extensa atuação profissional. Dentre eles, 51% são
Mestres, 31% são Doutores, 15% são Especialistas e 3% são Pós-Doutores.
1.1.6 Instalações
A infraestrutura das Faculdades integrantes do Grupo Educacional UNIESP
atende às exigências estabelecidas na avaliação do MEC (Ministério da Educação),
proporcionando conforto, segurança e acessibilidade a alunos, professores,
colaboradores e visitantes.
1.1.7 Convênios
O Grupo Educacional UNIESP possui convênios com empresas, sindicatos
e entidades assistenciais que oferecem concessão de bolsas de estudo aos
conveniados. Além disso, incentivamos as instituições a participarem de projetos
sociais, promovendo a responsabilidade social por meio de atividades voluntárias de
seus colaboradores.
1.1.8 Programas e Projetos
A UNIESP Solidária participa ativamente de programas públicos de apoio
estudantil, criados e mantidos pelos Governos Federal, Estadual e Municipal.
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Também desenvolvemos e mantemos programas e projetos próprios de projeção
internacional, que permitem o acesso à educação para todos, o que contribui para a
elevação do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – de todas as regiões onde
existem Faculdades do Grupo Educacional UNIESP.
1.1.9 Qualidade de Ensino
A qualidade de ensino do Grupo Educacional UNIESP se revela em seu
projeto pedagógico, fortalece-se em sua vocação, projeta-se em sua expansão,
solidifica-se em seus investimentos em instalações e equipamentos tecnológicos e
se eterniza na competência do seu quadro docente e administrativo.
1.2) A MANTIDA – Faculdade Tecnológica César Lattes
A Faculdade de Tecnologia César Lattes – FATECEL – foi credenciada pela
Portaria Ministerial nº. 55, de 16 de janeiro de 2007, com estabelecimento na Rua
Marco Aurélio Gatti, nº 59 – Vila Santa Terezinha, Itu/SP. Está localizada em um
município que possui infraestrutura excelente e de fácil acesso, contando com
rodovias modernas que contribuem para o seu desenvolvimento.
A FATECEL, ao dirigir esforços para a criação do Curso Superior Tecnológico
em Gestão Ambiental, mantém sua política de formação de profissionais preparados
para os atuais desafios da economia moderna, com foco permanente na rápida
colocação de seus graduados e graduandos no mercado de trabalho.
Tal finalidade encontra-se em sintonia com a LDB Nº. 9.394/96, no Título II -
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional, que tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. A gestão da FATECEL está focada na formação de
profissionais de alto nível para um mercado de trabalho cada vez mais exigente.
Atualmente, a faculdade está estruturada com os seguintes cursos de graduação
tecnológica: Processos Gerenciais, Gestão Ambiental e Marketing.
1.2.1 Os dirigentes da Faculdade César Lattes
Diretor Geral: José Fernando Pinto da Costa
Diretora Acadêmica (interina): Simone Maria Monteiro
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Coordenador do Curso Superior Tecnológico em Marketing: Prof. Ms. Paulo
Rogério de Arruda
Coordenador do Curso Tecnológico em Processos Gerenciais: Prof. Ms.
Alairton José Cabral
Coordenador do Curso Tecnológico de Gestão Ambiental: Prof. Dr.
Claudemir Adriano Borgo
Secretária Acadêmica: Jaqueline de Paula Florencio Lourenção
1.2.2 Missão e Visão Institucionais
A Faculdade de Tecnologia César Lattes tem por Missão:
“Praticar a Educação Solidária, possibilitando o acesso de todos ao Ensino Superior
de qualidade e participando, ativamente, de projetos sociais educacionais e culturais
dos setores público e privado, com uma atuação voltada ao desenvolvimento
sustentável e ao atendimento à comunidade”.
Visão:
Formar profissionais com conhecimento da teoria de sua área de atuação e,
acima de tudo, capacidade de aplicar essa teoria às necessidades práticas que sua
profissão irá exigir. Para tanto, primar pelo ensino de qualidade, corpo docente
comprometido e qualificado, que saiba exigir e, também, criar laços de
comprometimento com os estudantes, é condição sine qua non para o sucesso dos
objetivos da Faculdade de Tecnologia César Lattes.
1.2.3 Estrutura Organizacional da Faculdade
A estrutura organizacional da Faculdade de Tecnologia César Lattes obedece
aos seguintes princípios:
Unidade de administração;
Funções de ensino, pesquisa e extensão, geridas pelos Coordenadores de Cursos,
subordinados à Diretoria Acadêmica e à Diretoria Geral da Faculdade de Tecnologia
César Lattes;
Gestão de recursos humanos e materiais com princípios de qualidade total,
governança corporativa e valorização da competência profissional;
Flexibilidade de métodos e critérios, respeitando as diferenças individuais,
peculiaridades regionais e as possibilidades de combinação dos conhecimentos
para novos cursos e programas de pesquisa e extensão.
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1.2.4 Princípios e Objetivos da Instituição
O mundo tornou-se globalizado. Atualmente, os pontos mais remotos do
planeta estão interligados em tempo real através dos meios de comunicação. Assim,
continentes, países, comunidades, empresas e até mesmo os indivíduos
tornaram-se completamente interdependentes. Observamos também um
crescimento assustador da quantidade de conhecimentos e informações
produzidos na sociedade contemporânea. Isso faz com que mudanças, que antes
se davam em décadas ou mesmo séculos, hoje se efetivem num curto lapso de
tempo. É nesse contexto de mudanças extremas que atua o profissional do século
vinte e um.
Nesse dinâmico cenário do novo milénio, o profissional bem sucedido –
como, por exemplo, o executivo de uma grande empresa – exibe um perfil bem
diferente daquele que era esperado há alguns anos. As grandes empresas
mudaram a maneira de enxergar e contratar seus profissionais.
Levando isso em conta, já se pode eleger um ponto que é merecedor de
destaque: a boa faculdade tem de formar profissionais comprometidos com o
pensar crítico e criativo e que também saibam controlar seu emocional. Esse
controle emocional é tão importante quanto obter soluções para seus problemas.
Sob esse prisma, a fórmula para o sucesso está numa combinação equilibrada de
conhecimento teórico e autoconhecimento. A globalização, o adensamento
populacional e o intenso convívio social tornam mais rara a possibilidade de sucesso
solitário. O principal desafio da escola consiste em entender as diferenças nos perfis
intelectuais dos estudantes e formar uma ideia de como desenvolvê-los. Para que
isso seja viável, é necessário que todos os seus membros trabalhem juntos ao longo
do tempo para estabelecer seus objetivos, criar meios para atingi-los, mecanismos
para avaliar progressos e métodos para mudar os rumos, fazendo as correções
necessárias. Na busca de soluções, combinam-se interações e aprende-se a
explorar possibilidades, buscar alianças e parcerias.
Outro aspecto igualmente relevante é que, numa instituição de ensino
superior, educação, ciência, arte, tecnologia e cultura devem alicerçar-se nas
prioridades do local, da região. A especificidade do trabalho da instituição exige de
seus integrantes a constante busca do equilíbrio adequado entre as demandas que
lhe são socialmente exigidas e os saberes e as inovações que surgem do trabalho
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de seus professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos. Dessa
forma, a faculdade passa a construir cidadania. Em outros termos, quando essa
preocupação se tornar visível nas salas de aula, nos laboratórios e nas atividades
extra campus, as ações se harmonizam numa ação cidadã.
A Faculdade de Tecnologia César Lattes – FATECEL – tem, assim, por
objetivos:
ministrar ensino superior, visando a formação de profissionais e especialistas na área
tecnológica;
oferecer educação continuada, por diferentes mecanismos, visando a
atualização, o aperfeiçoamento e a especialização de profissionais na área
tecnológica;
incentivar e apoiar pesquisa aplicada, estimulando o desenvolvimento de
soluções tecnológicas, de forma criativa, e estendendo seus benefícios à comunidade.
Os cursos superiores de tecnologia são cursos de graduação com
características especiais, bem distintos dos tradicionais e cujo acesso se fará por
processo seletivo, na forma prevista no Regimento, obedecidas as diretrizes
curriculares nacionais fixadas pelo Ministério da Educação.
O egresso dos cursos de graduação tecnológica deve estar apto a
desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades em uma determinada área
profissional e deve ter formação específica para:
aplicação, desenvolvimento, pesquisa aplicada, inovação tecnológica e difusão
de tecnologias;
gestão de processos de produção de bens e serviços; e
desenvolvimento da capacidade empreendedora.
Essa formação deverá manter as suas competências em sintonia com o
mundo do trabalho e ser desenvolvida de modo a ser especializada em
segmentos ou modalidades de uma determinada área profissional.
A FATECEL tem como atividades principais o ensino, a pesquisa e a
extensão, conforme segue:
a) ENSINO
A FATECEL ministra os seguintes cursos superiores de educação profissional:
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Sequênciais de complementação de estudos ou de formação específica, na
forma da legislação vigente;
De graduação tecnológica, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino
médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
De extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos, em
cada caso.
O currículo dos cursos de graduação tecnológica é estabelecido pela
FATECEL, a partir das diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC. O
currículo e os demais aspectos necessários ao regular funcionamento dos cursos de
graduação tecnológica são amplamente divulgados entre a comunidade acadêmica,
devendo integrar o catálogo anual da FATECEL.
b) EXTENSÃO
A FATECEL mantém atividades de extensão, mediante a oferta de cursos e
serviços, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à área de sua
atuação.
As atividades extensionistas são coordenadas por professor designado pelo
Diretor. Os programas de extensão podem ser coordenados pelo coordenador do
curso ou por professor, designado pelo Diretor.
Incumbe a FATECEL regulamentar as atividades de extensão nos aspectos
relativos à sua organização, administração, financiamento e funcionamento, assim
como os relacionados à sua avaliação e divulgação.
1.3) INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO
1.3.1 Inserção Regional
A Faculdade de Tecnologia César Lattes está localizada em Itu, cidade com
155.589 habitantes, segundo senso de 2011. Pertence à Região de Sorocaba,
sendo a segunda maior cidade da macrorregião sorocabana.
Trata-se de uma região muito tradicional e rica do Estado de São Paulo,
destacando-se culturalmente (o eixo Itu, Tietê, Monte Mor, Capivari, Boituva, Bofete,
Porto Feliz, Salto e Itapetininga é considerado portador da tradicional cultura caipira
paulista); economicamente (Itu, ao lado de Campinas, foi a cidade mais rica do
estado/província de São Paulo devido ao açúcar e ao café, bem como o berço de
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vários republicanos famosos e políticos importantes do final do império, início da
República); e artística/religiosamente (Itu é nomeada capital do Barroco Paulista,
devido aos seus templos, e Roma Brasileira, devido à tradição católico/cristã de sua
população, até meados do século XX).
É um dos 29 municípios do Estado considerados Estância turística devido ao
seu patrimônio histórico/religioso (entre seus títulos, Itu acumula as denominações
de Roma Brasileira, Berço da República e A Fidelíssima). O município faz divisa com
os municípios de Salto, Elias Fausto, Indaiatuba, Itupeva, Cabreúva, Araçariguama,
São Roque, Mairinque, Sorocaba e Porto Feliz.
1.3.2 – Indicadores Socioeconômicos
Itu é o 46º município mais populoso do Estado de São Paulo, com densidade
demográfica alta, de 243,12 habitantes/km2. Seu município (incluindo zonas rural e
urbana) possui uma área de 639.981km2, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
de 0,815 (considerado elevado), PIB de R$3.663.684,445 mil (segundo dados do
IBGE de 2008) e PIB per capita de R$23.567,19.
Itu também possui uma localização estratégica dentro do Estado – está
distante 102km de São Paulo Capital, 50km de Campinas, 30km de Sorocaba, 20km
de Indaiatuba e 50km de Jundiaí, todos importantes polos industriais paulistas e
donos de alguns dos maiores PIB do Estado. A cidade é cortada pela Rodovia
Castello Branco, uma das mais importantes do Brasil, e também oferece acesso
para as rodovias dos Bandeirantes, Anhanguera, Marechal Rondon e Rodovia do
Açúcar.
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2) ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1) Concepção do Curso
A Faculdade de Tecnologia César Lattes – FATECEL –, sintonizada com as
necessidades da sociedade brasileira e, de forma específica, com as necessidades
da sociedade da Região, oferece o Curso Superior Tecnológico em Gestão
Ambiental – Eixo Tecnológico de Gestão, com o objetivo de formar tecnólogos
competentes para atender à crescente demanda na área.
Em sua concepção, o curso proposto aborda a questão ambiental de forma
sistêmica e interdisciplinar, com o objetivo de desenvolver competências para que o
profissional atue na gestão ambiental de diferentes áreas e suas interfaces com os
diversos contextos. O currículo, que reúne conteúdo das ciências biológicas, exatas
e humanas, propicia o debate dos principais impactos socioambientais nos meios
urbano e rural.
A finalidade deste curso, portanto, é realizar atividades de ensino, pesquisa e
extensão proporcionando conhecimento acadêmico científico aos profissionais já em
atuação ou promover aos que ainda não estão no mercado uma formação em nível
superior que proporcione uma inserção de qualidade dentro de uma perspectiva de
gestão dos recursos ambientais, bem como de execução, vistorias, avaliações,
laudos e pareceres técnicos.
Essa demanda, relativamente recente, obriga os segmentos produtivos e de
serviços a reestruturarem seus métodos de gestão e a incorporarem outros
conceitos e métodos ligados à Gestão Empresarial, à ética e à melhoria da qualidade
de vida da população e dos colaboradores das empresas. Nesse sentido, a
conscientização cada vez maior do consumidor exige novas e inteligentes respostas,
centradas na responsabilidade social e no desenvolvimento sustentado de pessoas,
organizações, comunidades e meio ambiente.
Ingressar em um mercado altamente competitivo e manter a empregabilidade
por meio de uma formação profissional de qualidade são necessidades que atingem
jovens e adultos, homens e mulheres. O Curso Superior Tecnológico em Gestão
Ambiental da Faculdade Tecnológica César Lattes – FATECEL – figura entre as
soluções que podem contribuir para atender a essa demanda crescente, mantendo
a empregabilidade e o comportamento empreendedor por meio de uma formação
profissional de qualidade.
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O curso se justifica, pois, a demanda de profissionais na área é muito grande
pelo próprio perfil da cidade de Itu e sua inserção no cenário regional, além da
necessidade social crescente para o cuidado com o ambiente e a gestão de seus
recursos.
É com esses objetivos que a Faculdade de Tecnologia César Lattes –
FATECEL –, em consonância com os anseios da comunidade local, elabora o
presente projeto: ampliar as possibilidades de acesso ao ensino superior e,
simultaneamente, oferecer melhores condições de empregabilidade na área de
Gestão Ambiental.
Assim, a FATECEL busca cumprir sua função social, sintonizada com as
necessidades de um mercado que urge por profissionais qualificados. É sabido que
a tipologia desses cursos, com feição diferenciada da graduação, tem perfil de
profissionalização, mas sem perder as exigências da formação superior, atendendo
a uma gama de pessoas e profissionais que necessitam de uma fundamentação
profissional mais específica em sua área de interesse ou atuação, para ampliar suas
possibilidades de empregabilidade.
2.1.1 Justificativa em âmbito regional pela oferta do curso
O município de Itu é uma estância turística localizada a 103km de distância
da capital do Estado, com uma população de 155.589 habitantes, apresentando um
rápido crescimento populacional, triplicando, em menos de 30 anos, sua população.
Ainda hoje tem uma taxa de crescimento populacional considerada razoável, girando
em torno de 2,29% ao ano, o que significa um contínuo aumento na demanda por
profissionais que atuam nos setores econômicos.
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DE ITU [SP] ENTRE 1970 E 2005
Ano População Urbana População Rural Total
1970 36.041 13.050 49.091
1980 63.174 11.030 74.204
1991 96.816 10.498 107.314
1996 112.006 10.522 122.528
2000 123.942 1 1.424 135.366
2005 140.054 11.214 151.268
Fonte: IBGE, Censos demográficos de 1970 a 2000 e fundação SEADE 2005.
O município possui uma infraestrutura excelente e de fácil acesso, contando
com rodovias modernas que contribuem para o seu desenvolvimento. Além disso, Itu
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hoje proporciona muitos atrativos: passando por sua história política, artística e
religiosa, o município ficou conhecido, também, como a "Cidade dos Exageros", com
atrações gigantescas, como o orelhão, instaladas na praça da matriz.
A fundação da cidade ocorreu em 1610, com a construção da capela de
Nossa Senhora da Candelária, onde hoje está a Igreja do Bom Jesus. Esta
capela foi construída por Domingos Fernandes e seu genro, Cristóvão Diniz, que
receberam da coroa portuguesa, em 1604, a posse das terras dos campos do
Pirapitingui.
No ano de 1760, existiam 105 casas e mais uma rua, chamada da Palma
(atual Rua dos Andradas). Nessa época, Itu se firma como entreposto de comércio
na rota entre o sul do país e as regiões mineradoras de Mato Grosso e Goiás. Alguns
anos depois, em 1776, com o crescimento das lavouras da cana de-açúcar e de
algodão, a vila cresceu. Os comerciantes interessados na venda de tecido, colchas e
cobertores para outras regiões, promoveram o cultivo do algodão e a produção
caseira de tecidos.
A partir de 1777, a Vila de Itu cresceu em função dos negócios de
exportação de açúcar para a Europa. O número de engenhos de cana e de escravos
vindos da África se multiplicaram. A fase de maior crescimento da cidade foi entre
1836 e 1854, quando atingiu o número de 800 casas. Nesta época, Itu era a Vila
mais rica de toda a Província de São Paulo, tendo (desde o início do século)
importante participação na vida política e econômica.
Em 1857, a Vila foi elevada à condição de cidade. No ano de 1860, ocorreu uma
grande crise no mercado internacional do açúcar. O plantio da cana entrou em
decadência causando, com o tempo, um conflito entre os políticos e os fazendeiros
ituanos contra o governo imperial. Cresceu em Itu o Movimento Republicano
que resultou, em 1873, na realização da Primeira Convenção Republicana do
país. Por isso, Itu é chamada de "Berço da República”.
Hoje, Itu, além de ser uma cidade turística com vários atrativos como, turismo
rural e de aventura, cultural, religioso e folclórico, é também um pólo para o
desenvolvimento empresarial, devido à facilidade no acesso para o escoamento da
produção. Itu está localizada numa região com mais de 1 milhão de habitantes
(Cabreúva, Araçariguama, Porto Feliz, Salto, Indaiatuba, Sorocaba, Mairinque,
Itupeva, Elias Fausto e São Roque), o setor empresarial do município está estimado
18
em mais de 4.000 empresas, conforme dados do IBGE 2001, que atuam nas mais
diversas áreas (comércio, atividades imobiliárias, educação, saúde, serviços
sociais, serviços coletivos e pessoais, transporte, turismo, alojamento e
alimentação), seguido pela indústria, com aproximadamente 608 empresas, entre
indústrias extrativas, de transformação e agroindústria. A construção civil também
possui sua força neste cenário e conta com 89 empresas. Tudo isso demonstra que
Itu é um município dinâmico e em plena expansão.
As atividades industriais, com destaque para as indústrias ceramistas e
alimentícias, perfazem 49% do PIB municipal. O município prevê a implantação do
condomínio industrial, concebido para abrigar 37 indústrias que estarão localizadas
com toda infraestrutura no meio do eixo de crescimento Campinas-Sorocaba, que
será a nova e mais promissora região metropolitana do país. O município também
conta com área verde abrangendo 23% de sua área e avenidas com 33 metros de
largura, topografia suave, balança, rodoviária, creche, sede com central de
assistência médica e posto bancário. Tudo a apenas 70km da hidrovia Tieté-Paraná
e com o Gasoduto Bolívia-Brasil passando à porta.
Já as atividades agropecuárias perfazem somente 3% do PIB municipal,
contando com os seguintes números:
PECUÁRIA-2002*
CLASSIFICAÇÃO QUANTIDADE
Bovinos 22.700
Suínos 108.970
Equinos 2.550
Muares 510
Bubalinos 1.100
Coelhos 450
Ovinos 530
Galinhas 120.405
Galos, Frangos, Frangas e
Pintos
950.725
Codornas 1.000
Vacas Ordenhadas 12.000
*IBGE
Produção de Leite 6.480 Mil Litros
Produção de Ovos de
Galinha
2.336 mil dúzias
* IBGE
LAVOURA-2002*
19
LAVOURA PERMANENTE QUANTIDADE EM
TONELADAS
Abacate 9
Café 120
Laranja 6.610
Limão 480
Manga 20
Maracujá 25
Tangerina 355
Uva 368
* IBGE
LAVOURA TEMPORÁRIA QUANTIDADE EM
TONELADAS
Cana-de-açúcar 49.000
Feijão 307
Milho 2.700
Tomate 6.000
* IBGE
Outro fenômeno que tem chamado a atenção nas últimas décadas é o
rápido crescimento do setor terciário, o chamado setor de comércio e serviços,
que cresceu e continua crescendo de forma acelerada não só no município de
Itu como em todo o Brasil.
Em Itu, o setor terciário já representa 48% do PIB municipal e, segundo
os estudos do IBGE, isso tende a se apresentar de modo cada vez mais
efetivo, o que nos aponta a necessidade da instalação de cursos de gestão
na cidade para que a demanda por profissionais da área seja suprida de
maneira eficiente, com profissionais qualificados e sempre preparados para
enfrentar situações do cotidiano, cada vez mais frequentes no âmbito
municipal e regional.
A proximidade do município de Itu a grandes centros regionais, como
Sorocaba e Campinas, e a proximidade também com a metrópole São Paulo fazem
dele ponto de passagem obrigatória em muitos casos para milhares de
pessoas que circulam diariamente neste eixo, além de ser muito cogitado
também como área de lazer nos finais de semana, dada sua proximidade a
estes importantes centros urbanos e a tranquilidade encontrada no município.
O futuro reserva a Itu grandes empreendimentos e um grande
desenvolvimento do meio técnico-científico-informacional, atividades estas já
20
observadas no município atualmente, o que torna necessária a formação de
pessoal especializado para conduzir este processo de maneira coerente e
responsável, atuando decisivamente na tarefa de transformar este importante
centro histórico e turístico do Estado do São Paulo em um pólo regional de
desenvolvimento.
Na área da saúde, a cidade possui 38 estabelecimentos, dos quais 23 são
públicos e 15 privados. Os dados do IBGE de 2002 apontam a existência de 1064
leitos hospitalares disponíveis, sendo 992 destinados ao SUS. Em relação à
educação, segundo informações do IBGE referentes a 2003, o ensino no
município de Itu está distribuído em 55 escolas de ensino fundamental, 23
de ensino médio e 43 de ensino pré-escolar. O número de professores que
estão atuando são de 985 no ensino fundamental, 459 no ensino médio e 336
no ensino pré-escolar. No ensino superior, a cidade conta com três
instituições, a Faculdade de Direito de Itu, a Faculdade Prudente de Moraes
e o Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio. Esses dados
demonstram a preocupação do município com o ensino, revelando que a
educação é fundamental para o crescimento da sociedade e da cidadania.
Com base no exposto acima, o profissional formado pelo curso terá
um mercado promissor na cidade, pois os setores industriais e comerciais
encontram-se em ampla expansão, além de se tratar de um pólo de
desenvolvimento de novos negócios e empreendimentos, onde a atuação e a
presença do profissional formado em Gestão Ambiental são muito valorizados.
2.2) CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
DADOS CADASTRAIS DO CURSO
Denominação: Curso Superior Tecnológico em Gestão Ambiental
Área: Marketing
Modalidade: Tecnológico
Titulação: Tecnólogo em Gestão Ambiental
Resolução de criação
do curso Portaria nº 131, de 17 de janeiro de 2.007.
Regime acadêmico: Semestral
Duração: Tempo mínimo de integralização 04 semestres
21
Tempo máximo de integralização 06 semestres
Total de Vagas 50
Turnos de oferta Noturno
Carga horária 1960 horas
Campus
Faculdade de Tecnologia César Lattes
Rua Marcos Aurélio Gomes Gatti, 59
CEP 13.310-343, Itu/SP, Tel.: (11) 4023-2746
Portaria de
reconhecimento Em fase de reconhecimento
Avaliação Externa/
ENADE
ANO ENADE IDD CPC
Coordenação Professor Doutor Claudemir Adriano Borgo
Contato Claudemir.borgo@uniesp.edu.br
2.2.1 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional (P.P.I.) e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (P.D.I.)
As políticas institucionais constroem-se de modo processual e contínuo,
levando em consideração o contexto em que a Instituição está inserida, no âmbito
local e regional; constam no PPI, bem como o PDI, que norteiam os eixos
pedagógicos dos Cursos Superiores de Tecnologia, assim como os demais cursos
do FATECEL. Tais políticas têm alcançado as necessidades do curso de maneira
significativa e relevante.
O Projeto Pedagógico do Curso Superior Tecnológico em Gestão Ambiental
mantém articulação com o PDI – Projeto Pedagógico Institucional – e PPI – Plano
de Desenvolvimento Institucional –, enquanto atende às políticas voltadas para a
graduação, buscando qualificação, dinamização, diversificação e a ampliação de
oportunidades que resultem na melhoria da qualidade universitária e de sua
contribuição ao desenvolvimento científico, tecnológico e social nas regiões de sua
abrangência.
A FATECEL, para atender de modo cada vez mais satisfatório a realidade
social e profissional, local e regional, trabalha com currículos flexíveis, possibilitando
aproveitamento de estudos e de competências, bem como a inserção do aluno na
vida profissional, enquanto dá continuidade à sua formação acadêmica.
22
Algumas políticas definidas para a área acadêmica:
Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão;
Priorizar a formação de profissionais cidadãos socialmente responsáveis e
empreendedores nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à participação no
desenvolvimento da sociedade em que interagem;
Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de cursos, orientando-os
para responder às demandas do mercado de trabalho local, regional e nacional;
Aprimorar a qualidade do estudante universitário, no que se refere à formação da
atitude científica, que se reflita no preparo profissional capacitado a enfrentar os
desafios que se impõem à sociedade contemporânea;
Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento social e para o
desenvolvimento da investigação científica e tecnológica;
Projeto pedagógico.
2.2.2 Do Processo Seletivo
O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos
candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-los
dentro do estrito limite das vagas oferecidas, por meio de vestibular.
O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de
escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, que
serão avaliados através de provas, na forma disciplinada pelo Conselho Superior.
A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os candidatos que não obtiverem
os níveis mínimos estabelecidos pelo Conselho Superior.
A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual
se realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado
deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental
completa, dentro dos prazos fixados.
Na hipótese de restarem vagas, poderá realizar-se novo processo seletivo,
ou nelas poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme
legislação vigente.
23
Parágrafo único. As inscrições para o processo seletivo são abertas em
edital, do qual constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos
de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os
critérios de classificação e demais informações úteis.
2.2.3 Da Matrícula
A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à faculdade,
realiza-se na Secretaria Acadêmica, em prazos estabelecidos no calendário
acadêmico, instruindo o requerimento com a seguinte documentação:
I - certificado ou diploma de curso do ensino médio, ou equivalente, bem como cópia
do Histórico Escolar;
II - prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais;
III - comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade dos
encargos educacionais;
IV - cédula de identidade;
V - certidão de nascimento ou casamento;
VI - contrato de prestação de serviços educacionais, devidamente assinado pelo
candidato, ou por seu representante legal no caso de menoridade, segundo a
legislação civil.
No caso de diplomado em curso de graduação, é exigida a apresentação do
diploma, devidamente registrado.
O ato da matrícula estabelece entre a Faculdade e o aluno um vínculo
contratual, de natureza bilateral, gerando direitos e deveres entre as partes e a
aceitação, pelo matriculado, das disposições deste Regimento e das normas da
Entidade Mantenedora e demais atos editados pelos órgãos deliberativos da
instituição.
A matrícula é renovada semestralmente em prazos estabelecidos no
calendário acadêmico.
É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos
temporariamente os estudos, o aluno manter sua vinculação à Faculdade e seu
direito à renovação de matrícula.
24
2.3) O CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL
2.3.1 Missão do Curso
Contribuir para o desenvolvimento de políticas sustentáveis por meio de
ações voltadas à minimização de resíduos, preservação do meio ambiente, melhoria
das condições de trabalho e formação de recursos humanos comprometidos com a
sustentabilidade.
2.3.2 Objetivos do Curso
Geral
Capacitar profissionais altamente qualificados no domínio das técnicas da
gestão, oferecendo condições para que os alunos tenham pleno conhecimento do
exercício da profissão e das atividades ligadas à gestão do meio ambiente, a
legislação ambiental e ao desenvolvimento sustentável, observando eticamente as
responsabilidades que a área de atuação requer, de maneira autônoma e crítica,
sem desconsiderar o ambiente de competitividade da economia globalizada e da
sociedade do conhecimento.
Específicos
Desenvolver habilidades ligadas ao planejamento, organização e execução
de ações que envolvam o gerenciamento ambiental dos empreendimentos;
Fazer com que os futuros gestores ambientais possuam uma visão global
da relação das empresas com o meio ambiente;
Estimular a participação dos alunos nas discussões acerca dos paradigmas
relacionados à gestão ambiental de forma autônoma, crítica, criativa e ética, visando
sua capacitação pessoal e profissional;
Aplicar a legislação ambiental para adequar as atividades produtivas e de
serviços às normas regulamentadas pelos órgãos nacionais e internacionais de
preservação e controle ambiental.
Estimular a identificação de problemas ambientais relacionados ás
atividades produtivas de forma que seja possível interferir pró-ativamente na
melhoria da performance ambiental das organizações;
Instrumentalizar seus egressos para o desenvolvimento de novas
abordagens metodológicas e para aplicação de novas tecnologias;
Aplicar conhecimentos e técnicas da gestão ambiental aos
empreendimentos, analisando-os como fenômeno, com repercussões econômicas
25
e socioculturais para o atendimento das demandas que envolvam as questões
ambientais inseridas tanto no setor público, quanto na iniciativa privada;
Conduzir ações gerenciais para a prevenção, proteção, controle e
recuperação das áreas degradadas.
2.4) PERFIL DO EGRESSO
O curso superior de tecnologia em Gestão Ambiental capacita o
profissional com conhecimentos interdisciplinares voltados para a gestão ambiental,
que lhe permitirão analisar as inter-relações entre o homem, a sociedade, sua
cultura e o meio ambiente. Oferece métodos e técnicas coerentes com abordagem
teórica da gestão e educação ambiental para programas de conservação e
recuperação do meio ambiente, possibilitando-lhe integrar equipes
multidisciplinares de gestão de instrumentos de preservação, controle e avaliação
do meio ambiente, exercendo o papel de agente de multiplicação, conscientização,
transformação e planejamento, junto aos setores primário, secundário e terciário,
além do educacional.
A formação desejada para o egresso do curso superior de Tecnologia em
Gestão Ambiental da FATECEL está alicerçada na capacidade de tratar as
variáveis ambientais no contexto socioeconômico, de desenvolver a gestão
ambiental nas empresas e de aprimorar os processos industriais, visando ao
desenvolvimento sustentado e o equilíbrio da ação humana no meio ambiente.
Como gestor ambiental deve possuir as seguintes capacidades:
- Analisar os parâmetros ambientais que o permitirão escolher a tecnologia
apropriada para solucionar uma determinada questão ambiental;
- Desenvolver alternativas metodológicas e de gestão para problemas em
ambientes diversos;
- Avaliar os processos ambientais de maneira integrada, global, e sem
barreiras geográficas;
- Analisar as relações homem-natureza dentro do processo de
desenvolvimento e suas implicações;
- Entender o homem como ser integrante desse ambiente e que se
relaciona de acordo com suas peculiaridades socioculturais, políticas e
26
econômicas; assimilar, integrar e produzir conhecimentos científicos
e tecnológicos relacionados à área da gestão ambiental;
- Contribuir com equipes multidisciplinares na elaboração de projetos,
inclusive EIA (Estudos de Impactos Ambientais) e RIMA (Relatório
de Impacto Ambiental);
- Organizar e realizar cursos e treinamentos na área da gestão
ambiental e participar do planejamento de campanhas de prevenção
da poluição e educação ambiental;
- Cooperar na pesquisa de desenvolvimento de tecnologia limpa de
interesse para as empresas e a sociedade;
- Implementar sistemas de gestão ambiental em organizações públicas e
privadas, desde empresas industriais até nas de prestação de serviços;
- Avaliar processos produtivos e seus efeitos no meio ambiente, com vistas
a maximizar os reciclos, otimizar o consumo de recursos naturais e
minimizar os impactos ambientais decorrentes.
Como agente transformador, ao longo do curso deve internalizar valores de
responsabilidade social, justiça e ética profissional e adquirir as seguintes
competências e habilidades:
- Avaliar técnica e economicamente as tecnologias e práticas gerenciai para
minimização dos impactos ambientais adversos;
- Agregar formação técnica, empreendedora, criativa, humanística e ética
ao gestor ambiental, visando uma maior inserção e participação na sociedade;
aplicar os conceitos de gestão ambiental para o desenvolvimento sustentável;
- Demonstrar a compreensão do todo administrativo, de modo
integrado, sistêmico e estratégico, bem como de suas relações com o ambiente
externo; utilizar a legislação ambiental local, nacional e internacional;
- Compreender a necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional
e do desenvolvimento da autoconfiança;
- participar da elaboração de estudos e relatórios de impactos ambientais;
interagir c o m p r o f i s s i o n a i s de outras áreas, a partir de sua formação
interdisciplinar;
- Aplicar as normas de qualidade ambiental e conhecer os processos
para certificação;
- Estabelecer metas, objetivos e estratégias para alcançar os
resultados esperados;
27
- Participar da elaboração de programas de gestão de unidades de
conservação; participar na elaboração de programas de identificação de
poluentes e na recuperação de áreas degradadas;
- Conscientizar a comunidade para a participação nas lutas pela
conservação do meio ambiente;
- Realizar consultoria, palestras e treinamentos em gestão ambiental;
- Avaliar os métodos e as técnicas utilizadas para a análise,
conservação e controle ambiental;
- Identificar os fundamentos de meio ambiente relacionados às atividades
da gestão ambiental;
- Selecionar as estratégias adequadas de ação, visando o atendimento
de interesses interpessoais e institucionais;
- Definir os aspectos, impactos e riscos ambientais relacionados ao
contexto empresarial;
- Aplicar as tecnologias ambientais e implantar programas de gestão
ambiental para o setor público e privado;
- Implementar os sistemas integrados de gestão ambiental;
- Realizar auditorias ambientais, vistoria, avaliação, laudo e parecer
técnico, para área pública e privada;
- Resolução de situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de
problemas e desafios organizacionais;
- Aplicar a educação ambiental para melhoria da qualidade de vida
da comunidade.
28
2.5) Organização da Matriz Curricular por Disciplinas
1º Semestre
C/H/A C/H Prática C/H Relógio
Comunicação Empresarial 80 66.66
Direito e Legislação 40 33.33
Fundamentos de Gestão Ambiental 80 66.66
Gestão Empreendedora 40 33.33
Matemática e Estatística 80 66.66
Processos Gerenciais 80 66.66
Integração Profissional I 40
SUBTOTAL 400 40 333.33
2º Semestre C/H/A C/H Prática C/H Relógio
Ecologia, Desenvolvimento e Meio Ambiente 40 33.33
Educação Ambiental 40 33.33
Gestão de Pessoas 80 66.66
Gestão de Unidades de Conservação 80 66.66
Gestão dos Recursos Naturais 80 66.66
Logística Reversa 40 33.33
Marketing Ecológico 40 33.33
Integração Profissional II 80
SUBTOTAL 400 80 333.33
3º Semestre C/H/A C/H Prática C/H Relógio
Economia e Mercado 40 33.33
Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente 40 33.33
Gestão de Resíduos Atmosféricos e Hídricos 80 66.66
Gestão de Resíduos Sólidos 80 66.66
Química Ambiental 40 33.33
Recuperação de Áreas Degradadas 80 66.66
Tecnologia e Gestão da Informação 40 33.33
Integração Profissional III 80
SUBTOTAL 400 80 333.33
4º Semestre C/H/A C/H C/H Relógio
Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais 80 66.66
Certificação e Auditoria Ambiental 80 66.66
Planejamento Ambiental 80 66.66
Políticas Públicas 40 33.33
Projetos Ambientais 80 66.66
Disciplina Optativa 40 33.33
Integração Profissional IV 80
SUBTOTAL 400 80 333.33
TOTAL CARGA HORÁRIA 1.600 horas/aula 1.333,33 hora Relógio
DISCIPLINAS OPTATIVAS
CH Semanal CH Semestral
Linguagem Brasileira de Sinais - Libras 2 40
Criatividade da Solução de Problemas 2 40
Métodos e Técnicas de Pesquisa 2 40
RESUMO DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL
Carga Horária Carga Horária Relógio
Disciplinas Teórico-profissionalizantes 1.600 1.333,33
Integração Profissional - 280
TOTAL 1.600 1.613,33
29
2.6) Conteúdos Curriculares
1º semestre
01) COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Ementa: Processos de Comunicação. Comunicação formal e informal. Comunicação Administrativa. Estratégias e integração. Ruídos e Eficácia.
BÁSICA: 1. CASTELLIANO, Tânia. A comunicação e suas diversas formas de expressão. Rio de
Janeiro: Record, 2000. 2. CEGALLA, Domingos P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005. 3. GOLD, Miriam. Redação empresarial. São Paulo: Pearson Brasil, 2005.
COMPLEMENTAR: 1. FIORIN, José Luiz. Introdução a linguística. São Paulo: Contexto, 2003. 2. THEREZO, G. P. Redação e leitura para universitários. Campinas: Alínea, 2008. 3. INFANTE, Ulisses; CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da língua portuguesa. São
Paulo: Scipione, 2004.
02) DIREITO E LEGISLAÇÃO
Ementa: Instituições de Direito. Noções de Direito Constitucional, Administrativo,
Empresarial e Comercial, Civil e Societário: pessoas, bens, atos e fatos jurídicos. Pessoas
físicas e jurídicas. Obrigações e contratos. Títulos de crédito. Tipos de pessoas físicas:
limitada, sociedades anônimas, sociedade civil, etc. Marcas e patentes. Conceito de direito
e legislação ambiental. Direitos Humanos: Fundamentos e desenvolvimento histórico da
construção dos direitos humanos. Os grandes valores ético-jurídicos presentes na
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Cidadania enquanto fenômeno jurídico -
Direitos Humanos e Constituição. Cidadania, Direitos Humanos e democracia. Cidadania
na sociedade contemporânea. Ética e cidadania. Cidadania e meio ambiente. Pluralismo,
tolerância e cidadania. Direitos Humanos no Brasil. Os direitos humanos no sistema
internacional: sistema global e sistemas regionais. O sistema interamericano.
BÁSICA 1. LIBERATO, Ana Paula. Coletânea de legislação ambiental. Curitiba: Juruá, 2004. 2. MACHADO, Paulo A. Leme. Direito ambiental brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2005. 3. MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais. 9ªed. Atlas, 2011 4. NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
COMPLEMENTAR: 1. ANTUNES, Paulo A. Bessa. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. 2. CAVALCANTE, Elaine C. Monteiro. Introdução ao direito ambiental penal. São Paulo: Manole, 2005. 3. D'SELP, Clarissa F. Macedo. Direito ambiental econômico e a ISO 14000. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
30
03) FUNDAMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Ementa: Estudos sobre os conceitos de natureza. Análise dos temas envolvendo
desenvolvimento e degradação ambiental e discussão sobre gestão e política ambiental no
Brasil. Políticas de desenvolvimento integrado e suas características. Instrumentos de
gestão e suas implementações: conceitos e pratica. Base legal e institucional para a gestão
ambiental. Inserção do meio ambiente no planejamento econômico. A questão ambiental
sob o enfoque econômico. Métodos e Procedimento de Ação. Crescimento econômico e
políticas de recursos ambientais. Aplicações de instrumentos econômicos. Valoração
ambiental nos estudos de alternativas e de viabilidade. Sistemas de gestão ambiental e
suas alternativas. Estudo de caso.
BÁSICA
1. CAMARGO, Ana Luzia de Brasil. Desenvolvimento sustentável. Campinas:
Papirus, 2003.
2. ALBUQUERQUE, J. de L. Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos,
ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2010.
3. SANTOS, Rosely F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São
Paulo.
COMPLEMENTAR
1. DIAS, Genebaldo Freire. Ecopercepção: um resumo didático dos desafios. São Paulo:
Global, 2004
2. VILELA JUNIOR, A.; DEMAJOROVIC, J. Modelos e ferramentas de gestão
ambiental. São Paulo: SENAC SP, 2010.
3. SEIFFERT, Mari E. Bernardini. ISO 14001 - Sistemas de gestão ambiental. São
Paulo: Atlas, 2010.
04) GESTÃO EMPREENDEDORA
Ementa: Conceito de Empreendedorismo. Perfil do Empreendedor.
Aspectos Comportamentais do Empreendedor. Plano de Negócios. Cidadania e
Organização Social. Cidadania e Organização Político-Econômica. O Sistema Empresa.
A Empresa frente às novas realidades com a globalização, desenvolvimento dos negócios.
Análise de Plano de Negócios, apresentação de Plano de Negócios, implantação de
negócios, plano de negócios simplificado e causa de sucesso e insucesso dos
empreendimentos. O estudo das oportunidades. Ideias de empresas. Empresas
Emergentes. Criação e lançamento de uma empresa no mercado. Teoria Visionária. As
forças importantes na criação de uma empresa. Principais características do
empreendedor. Estudo de Viabilidade de uma empresa. Teste de ideia de empresa.
Elaboração de Plano de Negócios. Questões Legais na Constituição de uma Empresa.
Práticas: metodologias e simulações.
BASICA
1. ALMEIDA, Flávio. Como ser um empreendedor de sucesso. Belo Horizonte: Leitura,
2001.
2. PETERS, M. P.; SHEPERD, D. A.; HISRICH, R. D. Empreendedorismo. 7.ed.
Bookman, 2009.
3. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004.
COMPLEMENTAR
1. JULIEN, P. A. Empreendedorismo regional e economia do conhecimento. São Paulo:
Saraiva, 2010.
31
2. HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
3. GERBER, M. E. Desperte o empreendedor que há em você. São Paulo: M. Books, 2010
05) MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA
Ementa: Funções de 1º e 2º grau. Conjuntos. Relações. Conjuntos finitos. Enumeráveis
e não-enumeráveis. Indução matemática. Algoritmo da divisão. Sistemas de numeração.
Números primos. O teorema fundamental da aritmética. Limites e Derivadas. Teoria geral
dos juros simples e compostos. Descontos simples e compostos. Taxas e juros.
Fundamentos da Teoria de Probabilidades. Estatística: introdução e conceitos. Sistemas
e processos de obtenção, organização e análise de dados.
BÁSICA
1. PIOVESANA, C. E. et al. Matemática básica. Itatiba: Berto, 2009.
2. COSTA NETO, Pedro L. O. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
3. LEVINE, David M; BERENSON, Mark L.; STEPHAN, David. Estatística: teoria e
aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
COMPLEMENTAR
1. JUER, Milton. Matemática financeira: praticando e aplicando. Rio de Janeiro:2002
2. KRIPKA, Rosana M. L.; MUHL, Vera J. L. Matemática aplicada. Passo Fundo:
3. BRAULE, Ricardo. Estatística aplicada com Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
4. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002.
5. MARTINS, Gilberto A. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Atlas, 2002.
6. MAGALHÃES, Marcos N.; LIMA, Carlos P. Noções de probabilidade e estatística. São
Paulo: Edusp, 2005.
06) PROCESSOS GERENCIAIS
Ementa: Fundamentos da administração. Organização Administrativa: principais
dimensões.
Organização e Mudança. A empresa e seu processo de gestão. Administração e as
funções administrativas: Planejamento, Organização, Comando e Controle. Planejamento
Formal e Estratégico. Estratégias Empresariais. Desenvolvimento Gerencial e Liderança.
Práticas: metodologias e simulações.
1. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 2. DRUCKER, Peter F. A administração na próxima sociedade. São Paulo: Nobel, 2003. 3. MONTANA, P. J.; CHARNOV, B. H. Administração. São Paulo: Saraiva, 1999.
COMPLEMENTAR 1. CHIAVENATO, I. Administração para não administradores: a gestão de negócios ao alcance de todos. 2.ed. São Paulo: Manole, 2011. 2. MAXIMIANO, Antonio C. Fundamentos de administração. São Paulo: Atlas, 2004. 3. WRIGTH, Peter; KROLL, Mark J.; PARNELL, John. Administração estratégica. São
Paulo: Atlas, 2000.
07) INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL I Ementa: Participação dos acadêmicos em uma ou mais modalidades de atividades extra-
aula, tais como palestras, exposições, projetos especiais, visitas a empresas e outras
atividades de extensão. Elaboração de relatórios pertinentes às atividades.
BÁSICA
32
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006. ISBN 85 760-5047-5. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. ISBN 85 224-4015-8.
COMPLEMENTAR SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007. ISBN 85 249-1311-8.
2º semestre
08) ECOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Ementa: Ecologia e Meio Ambiente: A biosfera e os ecossistemas, conceitos fundamentais. A ecologia e o desenvolvimento das sociedades. Cadeias e teias alimentares: as pirâmides ecológicas. A biodiversidade e a interação dos fatores ecológicos. Dinâmica das comunidades: características das sucessões ecológicas; causas e consequências. A crise ambiental e as questões socioambientais. Os movimentos em defesa do meio ambiente. Eco desenvolvimento e desenvolvimento sustentável. Os principais ecossistemas. Estudo dos planos, programas e projetos de desenvolvimento sócio-econômico e seus impactos sobre o meio ambiente. As conferências internacionais sobre meio ambiente e ecologia. O programa das Nações Unidas para o meio ambiente. Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. CAVALCANTI, Clovis. Desenvolvimento e natureza. São Paulo: Cortez, 2003. 2. DAJOZ, Roger. Princípios de ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. 3. TRIGUEIRO, André. Meio ambiente no século 21. Rio de Janeiro: GMT, 2003.
COMPLEMENTAR 1. BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente. Petrópolis: Vozes, 1997. 2. CAMARGO, Ana Luzia de Brasil. Desenvolvimento sustentável. Campinas: Papirus, 2003.
3. RICKLEFS, Robert. A Economia da Natureza. 6.ed. Guanabara Koogan, 2010.
09) EDUCAÇÃO AMBIENTAL Ementa: Introdução à educação ambiental – breve histórico e conceitos fundamentais. Princípios, características e objetivos de educação ambiental. Estratégias para ação no campo da educação ambiental formal e não formal. Evolução dos conceitos de educação ambiental. A abordagem socioambiental. Os grandes eventos de educação ambiental. Fases do trabalho de educação ambiental. Formas de atuação da educação ambiental em ambientes escolares e empresariais. Campanhas populares. Agenda 21. Planejamento e elaboração de projetos de educação ambiental. Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. CARVALHO, Isabel Cristina de. Educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2004. 2. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004. 3. SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Artmed,
2005.
COMPLEMENTAR 1. CARVALHO, Wilson Sérgio de; MACHADO, Carly; SANCHES, Celso. Educação ambiental consciente. Rio de Janeiro: WAK, 2003. 2. PHILLIPI JR., Arlindo; PELICIONI, Maria C. Focesi. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2004. 3. RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação ambiental. Porto Alegre: Artmed, 2002.
33
10) GESTÃO DE PESSOAS Ementa: Estudar e Conceituar os fundamentos da Gestão de Pessoas. Estudar a História (time line) do Dpartº de Pessoal – passando por Recursos Humanos – posteriormente Gestão de Pessoas – até Gestão de Pessoas baseada em Habilidades e Competências. Estudar os sistema e subsistemas do processo de administração e Gestão de Pessoas baseadas em Habilidades e Competências. Refletir sobre Planejamento de Gestão de Pessoas baseado em Habilidades e Competências. Avaliação do desempenho humano, educação, treinamento e desenvolvimento. O comportamento humano nas organizações. Ascenção na Organização.
BÁSICA 1. LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva,
2005 2. NERI, Aguinaldo A. Gestão de RH por competências e a empregabilidade. Campinas: Papirus, 2005 3. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2005
COMPLEMENTAR 1. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. São Paulo: Campus, 2005 2. CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2003 3. PONTES, Benedito R. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. São
Paulo: LTR, 2005.
11) GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Ementa: Conceitos de áreas silvestres e de gestão de unidades de conservação.
Categorias de unidades de conservação. Sistemas de unidades de conservação.
Planejamento de unidades de conservação e de manejo. Administração e manejo de
unidades de conservação. Pesquisa, legislação e instrumentos de gestão de unidades de
conservação. Documentos mandatórios mundiais, protocolos, acordos, cartas de
intenções. Estratégias mundiais para a conservação do meio ambiente. Legislação
ambiental brasileira referente à conservação e proteção do meio ambiente. Áreas de
preservação e proteção ambiental. Biodiversidade. Valoração da Biodiversidade. Políticas
nacionais de preservação dos recursos hídricos e de conservação e proteção ambiental.
Política nacional de educação ambiental, estatuto das cidades, sistema nacional de
unidades de conservação. Políticas ambientais de preservação e proteção para empresas.
Práticas metodológicas e simulações. Introdução aos principais elementos empregados
em geoprocessamento. Dados geográficos, cartas geográficas e escalas. Aquisição de
informações geográficas através de sensoriamento remoto orbital e de levantamentos
aerofotográficos. Interpretação de fotografias aéreas e de imagens digitais. Sistemas de
Informações Geográficas (SIG). Conceituação, tipos de dados em geoprocessamento,
tipos de representações computacionais, mapeamento digital, prática com diferentes tipos
de dados e representações computacionais. Aplicações do sensoriamento remoto e dos
sistemas de informações geográficas ao gerenciamento de estudos ambientais:
Caracterização de estudos ambientais: Mapeamento Temático, Diagnóstico Ambiental,
Avaliação de Impacto Ambiental, Ordenação Territorial; Metodologias de análise espacial:
quantitativa x qualitativa, pontual x regional; Estudos Qualitativos: conceito de unidades
de paisagem e suas aplicações em zoneamento ambiental, zoneamento ecológico-
econômico; Estudos quantitativos: equação universal de perda de solo, modelos
hidrológicos, modelos ecológicos.
BÁSICA
34
1. COSTA, H. R. L. da. Proteção penal ambiental: viabilidade, efetividade, tutelo por
outros ramos do direito. São Paulo: Saraiva, 2010.
2. NEIMAN, Z.; JUNQUEIRA, V. Educação ambiental e conservação da biodiversidade.
ECOAR, 2007.
3. MIRANDA, E. de; GAMBARINI, A. Natureza, conservação e cultura: ensaio sobre a
relação do homem com a natureza. Sumaré: Metalivros, 2003.
COMPLEMENTAR
1. BORN, Rubens Harry. Proteção do capital social e ecológico. São Paulo: Fund.
Peirópolis, 2002.
2. HANSEN, M. A. Unidade de conservação ambiental. Unisinos, 2007.
3. PAIVA, Melquiades Pinto. Conservação da fauna. Rio de Janeiro: Interciência, 1999.
12) GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS
Ementa: Processos endógenos e exógenos da Terra, como suporte para o entendimento
de impactos ambientais. Energia e sociedade. Funcionamento do sistema energético.
Fontes de energia: petróleo, gás natural, urânio, hidroelétrica carvão, álcool e fontes
alternativas.
BÁSICA
1. COSTA, H. R. L. da. Proteção penal ambiental: viabilidade, fetividade, tutelo por
outros ramos do direito. São Paulo: Saraiva, 2010.
2. NEIMAN, Z.; JUNQUEIRA, V. Educação ambiental e conservação da biodiversidade.
ECOAR, 2007.
3. MIRANDA, E. de; GAMBARINI, A. Natureza, conservação e cultura: ensaio sobre a
relação do homem com a natureza. Sumaré: Metalivros, 2003.
COMPLEMENTAR
1. BORN, Rubens Harry. Proteção do capital social e ecológico. São Paulo: Fund.
Peirópolis, 2002.
2. HANSEN, M. A. Unidade de conservação ambiental. Unisinos, 2007.
3. PAIVA, Melquiades Pinto. Conservação da fauna. Rio de Janeiro: Interciência, 1999.
13) INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL II Ementa: Participação dos acadêmicos em uma ou mais modalidades de atividades extra-aula, tais como palestras, exposições, projetos especiais, visitas a empresas e outras atividades de extensão. Elaboração de relatórios pertinentes às atividades.
BÁSICA ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006. ISBN 85 760- 5047-5. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. ISBN 85 224-4015-8.
COMPLEMENTAR SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. ISBN 85 249-1311-8.
14) LOGISTICA REVERSA Ementa: A Sociedade de Consumo. Logística reversa. Canais de distribuição reversos. Produto logístico de pós-consumo e fatores de influência na organização das cadeias produtivas reversas. Tipologia dos canais de distribuição reversos. Objetivo econômico e
35
ecológico na logística reversa pós-consumo. Logística reversa dos bens de pós-venda: tipologia dos canais reversos e organização e objetivos estratégicos. Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. Logística Verde: uma abordagem socioambiental – DONATO, Vitório. 2. Logística Reversa como Solução para o Problema do Lixo Eletrônico: Benefícios Ambientais e Financeiros - Eduardo Correia Miguez (Editora Qualitymark) 3. Logística Reversa: Meio Ambiente E Competitividade - LEITE, PAULO ROBERTO (Editora: PRENTICE HALL BRASIL)
COMPLEMENTAR 1. Sustentabilidade XXI - Educar e inovar sob uma nova consciência - Rodrigo Costa da Rocha Loures - Editora Gente 2. WANKE, P. F. Estratégia logística em empresas: um enfoque em produtos acabados. São Paulo: Atlas, 2010. 3. ARBACHE, Fernando S.; SANTOS, Almir G.; MONTENEGRO, Christophe. Gestão de logística, distribuição e trade marketing.
15) MARKETING ECOLÓGICO Ementa: Conceito de marketing geral e ecológico. Conceito de produto verde. Movimentos ecológicos e seus impactos no marketing. Estratégias de marketing aplicadas aos produtos e serviços com “rótulo verde”. O ecobusiness e o desenvolvimento sustentável. Políticas ambientais no Brasil e o mercado interno e externo para produtos ambientalmente corretos. Instrumentos de gestão ambiental e marketing ecológico. Marketing institucional para empresas com programas de preservação e recuperação ambiental. Premiações ecológicas. Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. ZENONE, Luiz Claudio. Marketing Social. São Paulo: Cengage Learning, 2006. 2. PHILLIPI JR., Arlindo; ROMERO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. São Paulo: Manole, 2004. 3. DIAS, Reinaldo. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade... Ed. Atlas, 2007.
COMPLEMENTAR 1. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999. 2. COBRA, Marcos. Administração de Marketing no Brasil - Terceira Edição - Editora Campos, 2009.
3. VAZ, Gil Nuno. Marketing institucional. São Paulo: Thomson Learning, 2003. 3º semestre
16) ECONOMIA E MERCADO Ementa: Noções de economia geral. Relação entre economia e ecologia. Teoria
econômica e política econômica do ambiente. A economia ambiental e a gestão do
meio ambiente. Métodos e técnicas de valoração econômica dos recursos e danos
ambientais. O meio ambiente nas escolas do pensamento econômico. A lei dos
rendimentos decrescentes e o crescimento da população. Desenvolvimento econômico
e planejamento econômico-social. Custo da proteção ambiental. Economia dos recursos
naturais. O modelo de intervenção técnico-científica sobre a natureza, áreas de conflito
ambiental. Ecologia política: a reação da sociedade à deterioração das condições de vida
e revisão crítica da teoria econômica. A consciência ecológica: teoria do crescimento zero,
economia do estado e estado não eco desenvolvido. Análise de empreendimentos e do
meio ambiente. O desenvolvimento sustentável e o desenvolvimento econômico. Práticas:
metodologias e simulações.
BÁSICA
36
1. LUSTOSA, Maria C.; VINHA, Valéria da; MAY, Peter Herman. Economia do meio ambiente. Rio de Janeiro: 2. THOMAS, J. M.; CALLAN, S. J. Economia ambiental: aplicações, política e teoria. São Paulo: Cengage, 2009. 3. VASCONCELLOS, Marco A. S.; PINHO, Diva B. Manual de economia. São Paulo:
COMPLEMENTAR 1. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 6.ed. Guanabara Koogan, 2010. 2. GONÇALVES, Antonio C. P. Economia aplicada. Rio de Janeiro: FGV, 2003. 3. LUSTOSA, M. C.; VINHA, V.; YOUN; MAY, P. Economia do meio ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
17) ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE Ementa: Conceito de ética. Princípios, valores e comportamento ético. O código de ética
profissional. O profissional e o exercício da profissão. Ética e meio ambiente. A ética nos
negócios relacionados ao meio ambiente. Legislação da profissão. A equidade e os
conflitos de valores. Estudo da ética em um contexto social-cidadão aliado a princípios
ecológicos. Bioética. Políticas sociais sustentáveis e ecodesenvolvimento. Políticas
públicas. Formação cidadã e princípios ecológicos. Relações étnico-raciais e a questão
ambiental. História e cultura afro brasileira e indígena.
BÁSICA 1. ASHLEY, Patrícia A. et al. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2005. 2. JUNGES, José Roque. Ética ambiental. São Leopoldo: Unisinos, 2004. 3. NALINI, José Ricardo. Ética ambiental. Campinas: Millennium, 2003.
COMPLEMENTAR 1. CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. Petrópolis: Vozes, 2001. 2. NALINI, José R. Ética geral e profissional. São Paulo: RT, 2004. 3. NALINI, J. R. Ética ambiental. São Paulo: Millennium, 2010.
18) GESTÃO DE RESÍDUOS ATMOSFÉRICOS E HÍDRICOS Ementa: Conceitos básicos de hidrologia e de gestão de processos hídricos urbanos. O
modelo de gestão por meio do mercado de águas. Os modelos de gestão negociada e
integrada. Aspectos legais e institucionais da gestão de recursos hídricos. Os
instrumentos de planejamento e gestão da política de recursos hídricos. A política nacional
de recursos hídricos. A estruturação político-institucional do sistema de gestão de
processos hídricos. Órgãos públicos de controle e fiscalização dos recursos hídricos no
Brasil. Aspectos legais e institucionais da gestão de processos hídricos. Os instrumentos
e processos de planejamento e gestão dos recursos hídricos urbanos: planos diretores e
sistema de informação. A água como recurso ambiental estratégico e sua relação com a
economia. Conceituação de risco ambiental: risco e perigo. Riscos ambientais em
diferentes tipos de empreendimentos. Tipologia de acidentes ambientais. A análise de
riscos ambientais. Confiabilidade aplicada à análise de riscos ambientais. Técnicas de
análise de riscos ambientais. Planos de contingência e de atendimento às emergências
ambientais. Custo dos acidentes ambientais. Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. DEMAJOROVIC, Jacques. Sociedade de risco e responsabilidade socioambiental. São Paulo: Senac, 2003. 2. PINTO, Nelson de Sousa. Hidrologia básica. Edgard Blucher, 1995. 3. MACHADO, Carlos José S. Gestão de águas doces. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
COMPLEMENTAR 1. ALMEIDA, Josimar Ribeiro. Ciências ambientais. Rio de Janeiro: Thex, 2003.
37
2. GRIBBIN, H. E. Introdução a hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. Cengage, 2011. 3. POLIDO, Walter A. Seguro para riscos ambientais. São Paulo: RT, 2005.
19) GESTÃO DE RECURSOS SÓLIDOS Ementa: Introdução; Principais definições; Aplicações e soluções de resíduos Sólidos. Resíduos Sólidos Urbanos; Classes de Resíduos; Transporte e Triagem; Disposição e Tratamento; Resíduos Perigosos Industriais; Classificação de Resíduos Perigosos; Gestão de Resíduos Perigosos; Tratamento e Disposição de Resíduos Químicos Perigosos; Resíduos Hospitalares; Efluentes Residuais; Resíduos da Indústria da Galvanoplastia; Resíduos da Indústria da Petroquímica; Resíduos da Indústria de Tintas; Resíduos da Indústria da Celulose; Resíduos da Indústria Têxtil.
BÁSICA 1. ALBUQUERQUE, J. de L. Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2010. 2. JACOBI, Pedro. Gestão compartilhada dos resíduos sólidos. Annablume, 2006. 3. PRADO, A. A. Pescadores de lixo: globalização e empresas brasileiras. São Paulo: Senac, 2011
COMPLEMENTAR 1. ABNT. NBR 10.004: resíduos sólidos. ABNT, 2004. 2. ABNT. Aterros para resíduos perigosos: critérios para projeto, construção e operação. ABNT, 1987. 3. LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. Prentice Hall Brasil, 2009.
20) INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL III
Ementa: Participação dos acadêmicos em uma ou mais modalidades de atividades extra-aula, tais como palestras, exposições, projetos especiais, visitas a empresas e outras atividades de extensão. Elaboração de relatórios pertinentes às atividades.
BÁSICA ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006. ISBN 85 760- 5047-5. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. ISBN 85 224- 015-8.
COMPLEMENTAR SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. ISBN 85 249-1311-8.
21) QUÍMICA AMBIENTAL Ementa: Desastres Ambientais versus a Química. Nanotecnologia: nano resíduos
ambientais. Oceano: acidez e destruição. Ciclos Biogeoquímicos: carbono, enxofre, nitrogênio e dióxido de carbono. Potencial hidrogeniônico: acidez, basicidade. Água: estados da matéria, eletronegatividade, polaridade, forças intermoleculares. Energia.pH do Solo. pH das substâncias. Chuva Ácida. Tratamento das Águas. Gerenciamento e Usos de Água Potável, Pluvial e Cinza. Química do Solo: Agrotóxicos. Análise e Tratamento de Águas. Química do Ar: Poluição atmosférica. Química Verde.
BÁSICA
38
1. ATKINS, Peter. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. 2. ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A.; ROCHA, J. C. Introdução a química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2009. 3. ROCHA, Júlio César et al. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.
COMPLEMENTAR 1. BRAGA, Benedito et al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 2. LEME, E. J. de A. Manual prática de tratamento de águas residuárias. São Carlos:
EDUFSCAR, 2007. 3. SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química ambiental. Prentice Hall, 2009.
22) RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Ementa: Introdução aos conceitos de recuperação ambiental. Contextualização
histórico- cultural e física sobre a degradação ambiental. Efeitos da degradação ambiental
nos diferentes ecossistemas. Estudos de áreas degradadas pela ação humana. O
desenvolvimento econômico e a utilização dos recursos naturais de forma sustentável.
Área degradada em unidade de conservação. Caracterização de substrato para
recuperação de áreas degradadas. Indicadores de degradação. Estratégias de
recuperação ambiental. Planejamento e manejo para recuperação e áreas degradadas.
Elaboração de índices técnicos para recuperação de áreas ambientais. Práticas:
metodologias e simulações.
BÁSICA
1. DIAS, Genebaldo Freire. Ecopercepção: um resumo didático dos desafios. São Paulo:
Global, 2004
2. MESTRINER, Marcelo N. Meio ambiente. São Paulo: Ícone, 2000, 3.
RODRIGUES, Ricardo R.; LEITÃO FILHO, Hermógenes de Freitas. Matas ciliares.
São Paulo: Edusp, 2004
COMPLEMENTAR
1. SEIFERT, M. E. B. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e saúde e segurança
ocupacional (OHSAS 18001). São Paulo: Atlas, 2010.
2. MARTINS, Sebastião Venancio. Recuperação de áreas degradadas. Editora
Aprenda Fácil.
23) TECNOLOGIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Ementa: Conceito de informação, dados e sistemas. A necessidade dos sistemas de
informação. Informação e decisão. Tipologia de sistemas de informação. Sistema de
informações aplicado ao meio ambiente e sua importância para as empresas. O sistema
de informações ambientais e a preservação do meio ambiente. Utilização da tecnologia
da informação como ferramenta gerencial em todos os níveis da gestão ambiental nas
empresas. Análises e avaliações dos sistemas de informações ambientais. Enfatizar o
ponto de vista gerencial e as questões organizacionais relacionadas com o gerenciamento
dos recursos de informações. Ciclo de vida e desenvolvimento de sistemas. O sistema de
informações ambientais e os critérios de qualidade ambiental. Tecnologia dos sistemas
de informações. Novos paradigmas. Sistemas integrados de gestão ambiental. Práticas:
metodologias e simulações.
BÁSICA
39
1. AUDY, Jorge Luis Nicolas; BRODBECK, Ângela Freitag. Sistemas de informação.
Porto Alegre: Bookman, 2003.
2. OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2005.
3. REZENDE, Denis A. Sistemas de informações organizacionais. São Paulo: Atlas, 2005.
COMPLEMENTAR
1. CHRISTOFOLETTI, Antonio. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Edgard
Blucher, 1999.
2. CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2003.
3. MATTOS, Antonio C. M. Sistemas de informação. São Paulo: Saraiva, 2005.
4º semestre
24) AVALIAÇÃO DE IMPACTO E RISCOS AMBIENTAIS
Ementa: Histórico da temática ambiental. Fundamentos analíticos para o estudo do
meio ambiente. Critérios para estudo prévio de impactos ambientais. Aspectos políticos
e administrativos envolvidos no processo de licenciamento ambiental. Avaliação de
processos produtivos e de alterações ambientais: o “Estudo de Impacto Ambiental” (EIA)
e o “Relatório de Impacto Ambiental” (RIMA). Limitações e possibilidades do EIA-RIMA
enquanto instrumento de política e ordenamento territorial. Normas da série ISO 14000.
Metodologias de análise em estudos ambientais. Fatores ambientais e socio-econômicos
na avaliação dos impactos ambientais, dentro de uma perspectiva de desenvolvimento
sustentável. A abordagem do meio físico em estudos de impacto ambiental. Impactos
sociais e ambientais na região. Desenvolvimento de um relatório de impacto ambiental.
Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. BELTRÃO, Antonio F. G. Aspectos jurídicos do estudo de impacto ambiental. MP
Editora, 2008. 2. FOGLIATTI, Maria Cristina. Avaliação de impactos ambientais. Rio de Janeiro: Interciencia, 2004. 3. SANCHEZ, Luiz Henrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Oficina de textos, 2008.
COMPLEMENTAR 1. DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para a educação ambiental. Gaia, 2010. 2. VERDUM, Roberto. RIMA - Relatório de impacto ambiental. 5.ed. UFRGS, 2006.
25) CERTIFICAÇÃO E AUDITORIA AMBIENTAL Ementa: Conceitos de certificação ambiental. Conceitos de auditoria e auditoria
ambiental. Tipos de auditoria. Escopo da auditoria e regulamentos para auditoria ambiental. Auditoria de conformidade legal. Diretrizes para auditoria ambiental: legislação e normas. Princípios gerais: normas ISO 14000 e 14001. Procedimentos de auditoria e perícia ambiental. Auditoria de sistemas de gestão ambiental. Critérios para qualificação de auditores ambientais. Programas de certificação ambiental. Certificação de auditores ambientais. Relações entre a auditoria ambiental e o estudo de impacto ambiental. Avaliação de impacto ambiental e estudo de impacto ambiental. Relatórios de auditoria ambiental. Análise de riscos, indicadores ambientais, licenciamento ambiental. Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. RAGGI, Jorge P.; MORAES, Angelina M. L. Perícias ambientais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
40
2. ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Normalização, Certificação e Auditoria Ambiental, Thex Editora, 2008. 3. PENTEADO, Silvio Roberto. Certificação Agrícola: Selo Ambiental e Orgânico, 2008 - http://www.viaorganica.com.br/livrocertifica.htm
COMPLEMENTAR 1. LA ROVERE, Emilio Lebre. Manual de Auditoria Ambiental. São Paulo: Qualitymark,
2008. 2. BIANCHI, Patrícia N. Lima. Meio ambiente: certificações ambientais e comércio internacional. Curitiba: Juruá, 2002 3. REZENDE, Leonardo Pereira. Dano moral e licenciamento ambiental. Curitiba: Juruá, 2002.
26) CRIATIVIDADE NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Ementa: Conceito, Pré-conceito; processo criativo; criatividade na resolução de
problemas; análise dos bloqueios à criatividade: criatividade na vida e no trabalho. A
habilidade de trabalhar em grupo, tendo o problema como elemento motivador do estudo
e integrador do conhecimento.
BÁSICA
DI NIZO, Renata. Foco e Criatividade. Fazer mais com menos: Summus Editorial CHAN
KIM, W. e MAUBORGNE, Renée. A Estratégia do Oceano Azul: Campus DUAILIB, Roberto
e SIMONSEN, Harry. Criatividade & Marketing: M.Books.
PREDEBON, José. Criatividade: Abrindo o lado inovador da mente. Editora Atlas. 2005. LA
TORRE, Saturnino de. Dialogando com a Criatividade. 1ª ed.: Madras, 2005.
RRETO, Roberto Mena. Criatividade na vida e no trabalho. São Paulo: Summus, 1997.
COMPLEMENTAR
FALLON, Pat e SENN, Fred. Criatividade. 1ª ed.: M. Books, 2007.
ARAÚJO FILHO, Geraldo Ferreira. A Criatividade Corporativa: na Era dos Resultados.
1ª ed.: Ciência Moderna, 2003.
MIRSHAWKA, Victor. Qualidade da Criatividade. Vol. 1 e Vol. 2. DVS Editora, 2003.
AYAN, Jordan. AHA! - 10 Maneiras de Libertar Seu Espírito Criativo e Encontrar Grandes
Idéias. Editora Negócio.
27) INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL IV Ementa: Participação dos acadêmicos em uma ou mais modalidades de atividades extra-
aula, tais como palestras, exposições, projetos especiais, visitas a empresas e outras
atividades de extensão. Elaboração de relatórios pertinentes às atividades.
BÁSICA ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006. ISBN 85 760-5047-5. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. ISBN 85 224-4015-8.
COMPLEMENTAR SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007. ISBN 85 249-1311-8.
28) PLANEJAMENTO AMBIENTAL
41
Ementa: Conceitos de Planejamento. A teoria do planejamento ambiental.
Fundamentos teóricos: ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável. Planejamento
ambiental, organização do espaço e sustentabilidade do desenvolvimento regional.
Contextualização do planejamento ambiental no Brasil, visão pública e privada. O
pensamento estratégico. Planejamento estratégico na gestão ambiental. Metodologia do
planejamento ambiental. Níveis de planejamento e suas inter-relações. Identificação de
aspectos ambientais e impactos significantes. Diagnóstico estratégico. Construção de
cenários. Projetos e planos de ação, controle e avaliação do planejamento ambiental por
órgãos públicos e pela iniciativa privada. Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. ARAUJO, G. F. de. Estratégia de sustentabilidade. Letras Jurídicas, 2008. 2. VILELA JUNIOR, A.; DEMAJOROVIC, J. Modelos e ferramentas de gestão ambiental. São Paulo: SENAC SP, 2010. 3. SANTOS, Rosely F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo.
COMPLEMENTAR 1. CAZETTA, U.; HENRIQUES FILHO, T. H. P.; ROCHA, J. C. de C. (Orgs.). Política Nacional do meio ambiente. São Paulo: Del Rey, 2007.
2. SAPIRO, Arão; CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento estratégico.
29) POLÍTICAS PÚBLICAS Ementa: Políticas públicas, aspectos históricos e conceituais. Metodologias de
formulação, análise e avaliação de políticas públicas. A política nacional do meio ambiente. Políticas ambientais: áreas temáticas, novos bens públicos e agências de regulação. Os processos de planejamento e implementação das políticas públicas ambientais. Atores e instrumentos da política ambiental. Análise e avaliação de políticas ambientais. As políticas públicas ambientais e o desenvolvimento econômico do setor privado. A política ambiental e a problemática do meio ambiente no Brasil e no mundo. As políticas ambientais, os recursos naturais e o desenvolvimento sustentável. As políticas públicas para o meio ambiente e suas implicações socioambientais no Brasil hoje. Práticas: metodologias e simulações.
BÁSICA 1. ANTUNES, Paulo de Bessa. Política nacional de meio ambiente. Rio de Janeiro: 2. CAZETTA, U.; HENRIQUES FILHO, T. H. P.; ROCHA, J. C. de C. (Orgs.). Política Nacional do meio ambiente. São Paulo: Del Rey, 2007. 3. LITTLE, Paul E. Políticas ambientais no Brasil. São Paulo: 2000.
COMPLEMENTAR 1. DINIZ, Nilo; SILVA, Marina; VIANA, Gilney Amorim. O desafio da sustentabilidade. São Paulo: 2002. 2. DUARTE, Lilian C. B. Política externa e meio ambiente. Rio de Janeiro: 2000. 3. JOYAL, André; MARTINELLI, Dante P. Desenvolvimento local. São Paulo: 2003.
30) PROJETOS AMBIENTAIS Ementa: Algumas questões conceituais e definições: Projeto - da formulação à execução.
Tipos de projetos. A gestão ambiental e a elaboração de projetos ambientais. Técnicas de
elaboração e análise de projetos ambientais. A análise receptiva versos análise para
demanda gerada. O ciclo necessário: elaboração, análise, operacionalização. O projeto
visto pelo ângulo interno: recursos humanos, financeiros, tecnológicos e processo
decisório. O projeto visto pelo ângulo externo: o meio ambiente, social, cultural,
econômico, político e físico. A análise econômica, social e política dos projetos ambientais
e seu gerenciamento. A operacionalização: objetivos e metas. Supervisão, execução
monitorado. Projeto econômico e projeto ambiental: diferenças. Práticas: metodologias e
simulações.
42
BÁSICA
1. CLEMENTE, Ademir. Projetos empresarias e públicos. São Paulo: Atlas, 2002.
2. CONTADOR, Cláudio R. Projetos sociais: avaliação e prática. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2000.
3. RABECHINI JUNIOR, Roque. O gerente de projetos na empresa. São Paulo: Atlas, 2005
COMPLEMENTAR
1. Project Management Institute - Um Guia Do Conhecimento Em Gerenciamento de
projetos (Guia PMBOK) - disponível para compra no link: http://livrosprojetos.com.br/
2. PALETTA, Marco Antonio. Vamos abrir uma pequena empresa. Campinas: Alínea, 2001
3. LINHARES, Jorge; CORDEIRO, Jairo V. Gerenciando projetos via WEB com o MS
Project. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2003.
43
3) COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO COM A
PROPOSTA CURRICULAR
A existência de integração do corpo docente e técnico-administrativo é condição
essencial para o funcionamento eficaz do curso, causando impacto positivo sobre a própria
FATECEL. Os cursos são estruturados por meio de seus Projetos Pedagógicos e são eles que
definem os recursos necessários para o cumprimento das metas traçadas.
Assim, cada curso define o corpo social necessário para atendimento de necessidades
próprias em sintonia com as metas da FATECEL. Para isto, são estabelecidos Programas para
capacitação da comunidade interna, em reuniões, com temas ligados à administração, ensino
e avaliação.
3.1) Coerência dos recursos materiais específicos do curso (instalações específicas,
equipamentos e materiais) com a proposta curricular
A Instituição define critérios para aproveitamento dos recursos institucionais de
infraestrutura e recursos humanos. Para o funcionamento do curso há necessidade de serem
contemplados, além das características curriculares, também os aspectos de infraestrutura.
Assim, na estruturação do curso são especificados, salas de aula, equipamentos e materiais
indispensáveis como suporte ao ensino.
3.2) Interação entre alunos e professores
Dentre as interações ocorridas no ambiente escolar, é a relação professor-aluno que se
apresenta como a mais importante, pois dará suporte ao processo de ensino-aprendizagem.
O clima estabelecido pelo professor em sala de aula depende da inter-relação professor-aluno,
de sua capacidade de criar ponte entre o seu conhecimento e do aluno, possibilitando a
formação do cidadão consciente de suas responsabilidades.
3.3) Estratégias de flexibilização curricular
Os Projetos Pedagógicos dos cursos devem atender às Diretrizes Curriculares,
assumindo proposta pedagógica voltada para a formação de profissionais competentes e
comprometidos com o desenvolvimento social regional e nacional. Devem ainda possibilitar a
integração entre ensino, pesquisa e extensão, promover a interdisciplinaridade e universalidade
do conhecimento, viabilizando a flexibilidade da organização pedagógica e administrativa. Para
isto, são adotados mecanismos de atendimento personalizado, tanto para evitar a retenção
como a evasão dos alunos, como para possibilitar os avanços dos estudantes que
demonstrarem efetiva competência acadêmica.
44
4) CORPO DOCENTE
4.1) Administração Acadêmica: Coordenação do Curso
Responsável: Claudemir Adriano Borgo
Cargo no Curso: Coordenador
Titulação: Doutor
Regime de trabalho: Integral - 40 horas semanais
4.1.1 Formação do coordenador:
- Graduação Bacharelado em Química pela Universidade Estadual de Maringá em 1995;
- Mestrado em Química, pela Universidade Estadual de Maringá – UEM em 1998;
- Doutorado em Química, pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em 2003;
-Pós- Doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em 2003.
4.1.2 Experiência profissional:
A. Na área acadêmica
Professor do Curso de Gestão Ambiental na Faculdade de Tecnologia Cesar Lattes, de
2008 até o presente momento.
Coordenador do Curso de Gestão Ambiental na Faculdade de Tecnologia Cesar Lattes;
Professor Celestista no Centro Estadual de Educação Tecnologia Paula Souza desde
2006 até a presente data;
Professor celetista no Colégio Raízes COC desde 2005 até 2006;
Professor Celetista no Centro de Educação Profissional de Indaiatuba de 2005 até 2012;
4.2) PERFIL DOS DOCENTES
Os docentes dos Cursos Superiores de Tecnologia são profissionais liberais e
executivos em geral que detêm profundamente o conhecimento teórico, mas, acima de
tudo, detêm a sua aplicação no seu cotidiano de trabalho profissional externamente às
suas atividades acadêmicas.
Devem conhecer e dominar as novas tecnologias de ensino, promovendo
inovações na sua prática pedagógica e modo a se adequar ao momento atual.
Trabalham com a pluralidade de indivíduos e com a diversidade cultural. Mais do que
um transmissor de conhecimentos os constrói juntamente com seus alunos, assumindo
compromissos sócio-políticos, éticos e educacionais para a disseminação do que é
considerado como novo por seus alunos.
45
Da mesma forma, espera-se que os mesmos tenham domínio e responsabilidade
acerca de suas atribuições, tais como: planejamento de atividades e conteúdo a serem
trabalhados, transposição didática do que será ensinado, organização dos ambientes
de aprendizagem, estruturação do complexo de conhecimentos a serem adquiridos
pelos alunos, conhecimentos de processos de investigação que permitam o
aperfeiçoamento da prática e sua articulação interdisciplinar, além de suas
responsabilidades profissionais referentes aos aspectos éticos, formação continuada,
trabalho em equipe, relacionamento com seus pares e gerenciamento de seu próprio
desenvolvimento profissional.
Tal docente deverá estar compromissado com o papel científico e social da
universidade com a sociedade e comunidade local e possuem formação adequada
quanto às diversas áreas do conhecimento específico e geral.
4.2.1 Atenção ao Docente
O FATECEL, preocupado com a formação pedagógica de docentes, tem como
política promover o desenvolvimento, aprimoramento e qualificação do profissional
como agente de transformação social.
O exercício do ensino superior, além de estar ancorado no manejo do
conhecimento específico da área em que o professor atua, não pode prescindir do
domínio do saber pedagógico, o que favorece o emprego de instrumentos didáticos
adequados na realização do planejamento, do desenvolvimento e avaliação do
processo educativo.
A formação pedagógica do professor é essencial para a melhoria do processo de
ensino/aprendizagem. As ações desenvolvidas neste sentido estão fundamentadas em
estudos que vêm demonstrando que os procedimentos também sucedidos de formação
continuada de docentes são aqueles contextualizados, ou seja, desenvolvidos nas
próprias unidades de ensino e são constituídas por cursos, oficinas, plantões de
atendimento, ações com coordenadores, grupos de reflexão e pesquisa, utilização de
textos de apoio e grupos de discussão. Os encontros com o coordenador e professores
são regulares. Neles, o compartilhamento de práticas de professores, a discussão dos
problemas do processo de ensino-aprendizagem peculiares a cada curso, são espaços
privilegiados para a melhoria do processo educativo.
4.2,2 Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente
Item Nome Titulação Horas
01 Claudemir Adriano Borgo Doutor 40
02 Emerson Roberto de O. Sitta Mestre 4h
03 Guilherme Padovani Garavello Mestre 8h
04 João Carlos Perciani Mestre 36h
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05 William Barbosa Costa Especialista 2h
06 Michel Weissberg Especialista 2h
07 Francisco Carlos Damiati Especialista 4h
08 Bruno Talon Especialista 12h
09 Marco Antonio Rivani Especialista 4h
10 Tarso Mugnai Marraccini Mestre 12h
11 Thales Coelho B. Lima Doutor 36h
12 Ricardo C. Cachichi Mestre 38h
13 Mário Cesar Guimarães Battisti Metre 36h
14 Luiz Arnaldo Biagio Mestre 4h
15 Rubens Pantano Filho Doutor 38h
4.3) CONDIÇÕES DE TRABALHO
Os docentes da FATECEL atuam com carga horária variada, tendo professores com
carga horária integral, parcial e horistas, todos com experiência no magistério do ensino
superior, condição sine qua non para contratação inicial. Independentemente do tipo de
vínculo empregatício, e de carga horária contratada, todos os docentes e o coordenador do
curso destinam parte de sua carga horária semanal para orientação de alunos, atividades de
pesquisa e de produção do conhecimento, como também na participação em reuniões de
planejamento, projeto de extensão e demais atividades previstas no PPC, demonstrando uma
grande dedicação ao curso. Essas atividades são efetivadas tanto nos horários de pré-aula
ou pós-aula, adequando-se às necessidades dos envolvidos.
CONDIÇÕES DE TRABALHO
N° de docentes
Vagas
anuais
autorizadas
*
Número de alunos /
Docente equivalente a
TI**
Alunos por turma
- Disciplina
Teórica
Média de
disciplinas por
docente
16 50 2,5 5 2
* Ver publicação de autorização ou reconhecimento do curso
** Tempo Integral
47
4.4) Composição do Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do curso que o preside, até
cinco representantes do corpo docente do curso (indicados pelo Colegiado e nomeados pelo Diretor
Acadêmico).
As decisões e sugestões do Núcleo Docente Estruturante antes da efetiva implantação são
aprovadas pelo colegiado e na observância hierárquica pelo coordenador do curso e Diretor
Acadêmico.
O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de cada semestre
através de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente para conclusão dos trabalhos. No
decorrer do semestre com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento do curso, o Núcleo
Docente Estruturante executa de uma a duas reuniões presenciais e tantas quantas forem
necessárias de maneira virtual.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), implementar e acompanhar o
desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente a matriz curricular e sua
aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e cobrar a elaboração e articulação dos
programas e planos de ensino das disciplinas, acompanhar o desenvolvimento do plano de ensino,
verificando a articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e
avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem apresentados,
propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar sobre a programação de ensino,
das atividades de extensão e de estudos interdisciplinares ao respectivo e entre os diversos cursos
da instituição, sugerir normas específicas para a execução da Atividades Complementares e do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), além de acompanhar, sistematicamente a revisão e
atualização de Projetos pedagógicos do curso, buscando o consenso entre a maioria dos membros
do núcleo.
Cabe ao coordenador do curso coordenar e supervisionar as atividades do Núcleo,
articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões, acompanhar, cumprir e fazer
cumprir as normas reguladoras, Federais e Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel
execução do regime didático,
Exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar juntamente com os demais membros
o regimento do NDE que deverá ser submetido à aprovação do Diretor Acadêmico.
A escolha dos membros do NDE será regida por portaria específica da Diretoria Acadêmica
que definirá os critérios e formas.
48
Item Nome Função
1 Claudemir Adriano Borgo Coordenador
2 Guilherme Padovani Garavello Docente
3 Emerson Roberto de O. Sitta Docente
4 Luiz Arnaldo Biagio Docente
5 Rubens Pantano Filho Docente
6 Marco Antônio Rivani Docente
4.4.1 Titulação e Regime de trabalho do NDE
Item Nome Função Titulação Horas
1 Claudemir Adriano Borgo Coordenador Doutor Integral
2 Guilherme Padovani Garavello Docente Mestre Parcial
3 Emerson Roberto de O. Sitta Docente Mestre Parcial
4 Rubens Pantano Filho Docente Doutor Parcial
5 Luiz Arnaldo Biagio Docente Mestre Parcial
6 Marco Antônio Rivani Docente Especialista Parcial
4.4.2 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso ou Equivalente
O colegiado do Curso Superior Tecnológico em Gestão Ambiental é composto pelo
coordenador, docentes do curso, e um aluno representante de todos os discentes que efetivamente
participam de reuniões que são presididas pelo coordenador.
Periodicamente o colegiado é convocado para reuniões, onde são aprovados os planos de
ensino, projetos vinculados à prática de ensino, e discutidos outros assuntos pertinentes ao
desenvolvimento das atividades do curso, sendo todas as questões aprovadas pela maioria.
Todas as decisões e propostas acatadas nas reuniões do colegiado do curso são remetidas
diretamente aos Colegiados Superiores da Instituição que referenda as questões necessárias às
aprovações.
O Curso Superior Tecnológico entende o processo educativo como um mecanismo
coparticipativo e continuado, para que se estabeleçam as competências e habilidades necessárias
aos futuros profissionais. Neste sentido, a FATECEL, representado pelo colegiado do curso,
entende que para ocorrer transformação da sociedade ituana e da região, faz-se necessário à
adoção de práticas pedagógicas instigantes, criativas, que propiciem reflexão, ação e reflexão,
favorecendo a autonomia indispensável ao exercício profissional.
49
O Colegiado, em diversos momentos, discute as formas de ensinar, aprender e avaliar, para
que haja uma apropriação desses processos em relação ao educando profissional da educação ou
da empresa, tornando este mecanismo um importante indicativo do que foi ensinado e aprendido.
4.5) APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
A FATECEL conta com a assistência da Diretoria Acadêmica que tem como finalidade
precípua orientar o coordenador dos Cursos, a quem compete oferecer aos professores apoio
pedagógico e condições para a contínua atualização dos projetos pedagógicos de seus cursos, ou
seja, a organização/reorganização curricular e das atividades de ensino, aprendizagem e avaliação.
Entre outras atividades, o coordenador é acompanhado nas seguintes atividades:
1. Planejamento e a execução de reuniões pedagógicas com os professores de curso;
2. Coordenação o desenvolvimento do currículo, bem como a integração vertical dos conteúdos e dos
objetivos;
3. Ações desencadeadas, no sentido de:
a) Participar do processo de ensino-aprendizagem como sujeito ativo e autônomo, na busca de um
trabalho em equipe, viabilizando o Projeto Pedagógico Institucional;
b) Buscar uma relação de respeito e crença no potencial de todos os envolvidos no processo
pedagógico, favorecendo o êxito das ações propostas;
c) Colaborar na elaboração e execução do projeto pedagógico, contribuindo para que ocorra a
interdisciplinaridade.
50
5. ATENÇÃO AO DISCENTE
5.1) Apoio Técnico-Administrativo
A Instituição conta com infraestrutura física, técnico-administrativa e pedagógica para apoio
ao discente e uma área específica de Comunicação vinculada diretamente a Diretoria Acadêmica
da FATECEL que tem por objetivo facilitar ações Institucionais que visem à satisfação do aluno.
Buscando o estreitamento do contato aluno x instituição, promove reuniões recebendo e
encaminhando sugestões de melhorias para a vida acadêmica. Auxilia, também, a organização e
realização de eventos internos tais como, palestras, encontros acadêmicos e eventos de lazer,
tanto para os Graduandos quanto para os alunos egressos.
A FATECEL conta, ainda, com política de bolsas acadêmicas através do FIES.
A Diretoria Acadêmica é encarregada da ligação entre os setores oficiais e a Universidade.
Esse Setor atua junto aos cursos, informando e esclarecendo coordenador e docentes sobre a
legislação em vigor e supervisionando a adequação dos projetos pedagógicos às determinações
do Ministério da Educação. Nesse Setor, estão arquivados os prontuários dos docentes, com as
informações sobre sua formação e produção técnico-científica.
A Diretoria Acadêmica, onde são concentradas as informações discentes, atende aos
professores recebendo as informações sobre frequência e aproveitamento discente e fornecendo
as informações que os gestores e professores possam necessitar.
5.2) O Discente
O corpo discente de uma instituição de ensino constitui a razão fundamental de sua
existência, tendo em vista que para o aluno o ensino, viabiliza a formação do futuro profissional e
cidadão. O princípio de indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, marco norteador de
uma instituição de excelência, revela o interesse na formação integral desse aluno de modo a
permitir-lhe não só o acesso ao conhecimento, mas, principalmente, o desenvolvimento de sua
autonomia.
Nesse sentido, o alcance desses objetivos se traduz pela demanda, expressa pelo porte da
Instituição, por sua capacidade de retenção e de formação dos alunos e pelos serviços que presta
na oferta de programas e atividades que intensificam a ação educativa.
Pela diversidade dos cursos que oferece e pelo seu expressivo número de alunos, a
Instituição estabeleceu as seguintes políticas para atendimento aos discentes:
Proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e
funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional;
Acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos ingressantes com dificuldades
de aprendizagem;
Estimular o relacionamento produtivo entre professor e aluno;
Definir o aluno como foco principal do processo ensino-aprendizagem.
5.3) Apoio Pedagógico - Atendimento às Dificuldades de Aprendizagem
51
O apoio pedagógico ao discente é realizado por meio de reuniões regulares com os
representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde os fatos referentes
às questões materiais, como a condição de conservação das salas, ventilação, iluminação e
capacidade, até os referentes a problemas didático-pedagógicos, como os procedimentos de
avaliação, a metodologia de ensino, a postura do professor. Tal diálogo permite ao Coordenador
de Curso a tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade
discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, tem colhido opiniões sobre o andamento
de cada Curso.
Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas
atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino aprendizagem, a formação
global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a integração à vida universitária
e social. Procura-se fazer feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da
FATECEL proporcionando, através do planejamento, a expansão dos programas de
acompanhamento que visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na
Instituição.
5.3.1 ) Apoio Psicopedagógico
É política da Faculdade César Lattes garantir, na medida de suas possibilidades e
necessidades dos interessados, apoio psicopedagógico aos seus alunos, a partir do trabalho de
docentes de cursos na área envolvida, ou de profissionais contratados para esta finalidade.
Em atendimento ao disposto na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, a Faculdade
César Lattes garante proteção aos Direitos da Pessoa com Transtorno de Espectro Autista.
Dessa forma, o aluno será atendido em suas necessidades e dificuldades referentes a sua
vida escolar, à sua aprendizagem e ao nível e qualidade de relacionamento que mantém com seus
pares na instituição, no trabalho e na família.
5.3.2 Mecanismos de Nivelamento
O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto como um
momento de análise diagnóstica do perfil do ingressante. Da mesma forma, a avaliação em sala de
aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige os rumos do processo de ensino
e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento dos alunos.
52
6) ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS
A Faculdade de Tecnologia Cesar Lattes – FATECEL, por meio do curso Superior
Tecnológico em Marketing busca estimular reflexão a respeito da realidade organizacional e das
novas tendências do Marketing. Por meio de discussão de casos, de trabalhos de pesquisa e dos
debates em sala de aula, objetiva-se o envolvimento do aluno com o intuito de fomentar a sua
postura crítica e participação efetiva para a construção do conhecimento.
Nestes eventos o aluno tem a oportunidade de conviver com profissionais da área,
executivos de empresas, debater com empresários e consultores os seus pontos de vista, ampliar
seu universo de conhecimento, e finalmente fazer networking. Alguns desses eventos possibilitam
também ao aluno a divulgação da sua produção acadêmica.
Participam destes eventos profissionais da área de Marketing e a comunidade empresarial.
A FATECEL propõe políticas que priorizam o desenvolvimento da pesquisa em todas as áreas do
conhecimento, com vistas ao avanço científico, a promoção da inovação tecnológica, ao
intercâmbio e à divulgação científica e tecnológica, contribuindo significativamente para a formação
de recursos humanos.
A prática pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento acumulado de uma
área, o acesso ao método de construção desse conhecimento, contribuindo para a formação de um
profissional capaz de identificar um problema de pesquisa, procurando equacioná-lo com
instrumentos conceituais adequados e com matrizes teóricas que ajudem a resolvê-lo ou a avançar
na sua formulação.
O incentivo á pesquisa, contribui para formar futuros pesquisadores, encaminhar os alunos
para programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de permanência nesse programa.
6.1) Avaliação do processo de ensino e aprendizagem
Conforme Regimento Geral da Faculdade de Tecnologia César Lattes entende-se a
avaliação do desempenho escolar como um diagnóstico da aprendizagem do aluno e da ação
pedagógica do professor, na perspectiva de seu aprimoramento. Nesse sentido, a avaliação do
desempenho escolar objetiva:
Diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para estabelecer os objetivos que
nortearão o planejamento da prática docente;
Verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação, construção e
recriação do conhecimento em função do trabalho desenvolvido;
Possibilitar que o aluno se conscientize de seus avanços e dificuldades, visando ao seu
envolvimento no processo ensino e aprendizagem;
Fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre o trabalho realizado,
tendo em vista o replanejamento acadêmico;
Embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou retenção dos alunos.
A síntese do processo avaliativo, no semestre, constará de instrumentos de avaliação,
definidos pelas Áreas e pelos Cursos, e de duas provas realizadas bimestralmente como
instrumentos de avaliação. As condições de aprovação no curso se resumem em:
I. Para aprovação por aproveitamento, exige-se o Resultado Final (RF) igual ou superior a 7,0
(sete).
II. Ao aluno que faltar no dia da aplicação das Provas será permitido a realização de Prova
Substitutiva, mediante pagamento do valor vigente da taxa referente.
53
É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver resultado final (RF) igual ou
superior a 7,0 (sete) e que tenha, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência aos
trabalhos acadêmicos efetivos.
6.2) Avaliações Conceituais
Tendo em vista o cumprimento de atividades e cargas horárias específicas, conforme matriz
curricular, a avaliação do desempenho escolar nas atividades curriculares abaixo será expressa
com o conceito Satisfatório (S) e Não satisfatório (NS). O conceito NS implicará reprovação na
atividade. As Atividades Complementares são exemplos de atividades com avaliação conceitual.
6.3) Orientação e Acompanhamento
No início de cada semestre letivo, a Coordenação de curso designará o professor
responsável para a orientação e validação das Atividades Complementares (AC’s) desenvolvidas
pelos alunos.
A coordenação, juntamente com o professor designado para a orientação e
acompanhamento das AC’s, informará aos alunos os procedimentos e a obrigatoriedade do
cumprimento das atividades.
O aluno tem acesso ao Regulamento de Atividades Complementares por meio digital
disponibilizado na página do curso.
A aprovação do aluno nas Atividades Complementares se dará pelos conceitos: Satisfatório
(S) e Não Satisfatório (NS). O conceito NS implicará reprovação na atividade. Ele poderá
acompanhar a situação (satisfatório, não satisfatório) das Atividades Complementares por meio do
relatório síntese, disponível nos murais da instituição até os dias 25 de junho e 25 de novembro.
As AC’s devem ser totalmente cumpridas até o término do curso. O não cumprimento
impedirá a colação de grau, bem como a emissão de certificado de conclusão e diploma.
Para a normatização das Atividades Complementares (AC’S) foi elaborado um manual
específico que se encontra na Biblioteca e na versão digital no site da instituição.
6.4) Projeto Integrador de Pesquisa
O Projeto Integrador de Pesquisa (PIP) é uma atividade interdisciplinar proposta aos alunos
do 1º, 2º e 3° períodos da Faculdade Tecnologia César Lattes – FATECEL, do Curso Superior
Tecnológico em Gestão Ambiental. Com 40 horas semestrais, o foco principal do projeto é propiciar
aos alunos, por meio de grupos, um embasamento prático dos conceitos teóricos adquiridos através
do conteúdo programático ministrado em sala de aula em torno de uma atividade única. As relações
teóricas das disciplinas ocorrerão através de uma atividade prática aplicada em empresas reais,
sob a orientação dos docentes. Dessa forma, configura-se a filosofia da práxis, como movimento
puramente de articulação entre as vivências do senso comum e o saber elaborado.
O desenvolvimento do PIP objetiva, também, tornar os processos de ensino e de
aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais e atrativos para os alunos,
englobando conteúdos e conceitos essenciais à compreensão da realidade social em geral e, em
particular, do mundo do trabalho, assim como, suas inter-relações, sem a imposição de conteúdos
54
e conceitos, de forma fragmentada e autoritária. Assim, o aluno saberá construir seu conhecimento,
superando os saberes cotidianos, em razão de novos conhecimentos científicos, construídos com
autonomia intelectual.
A elaboração coletiva do projeto tem em vista que o futuro Tecnólogo em Marketing seja
capaz de exercer sua profissão de forma complexa, competente e inovadora, pois os
conhecimentos deixarão de ser vistos de forma isolada e, sim, considerados numa perspectiva inter
e transdisciplinar. Além de poder agir positivamente na solução de problemas técnicos, sociais,
políticos e econômicos, objetivando o desenvolvimento socioeconômico nas perspectivas local,
regional e nacional.
Para a aprovação do PIP no final de cada um dos três semestres, será entregue um relatório
final e uma apresentação oral na qual o grupo deverá ter atribuído nota maior ou igual à média 07
(sete), de acordo com as normas da FATECEL.
Para a normatização do Projeto Integrador de Pesquisa (PIP) Profissional foi elaborado um
manual específico que se encontra na Biblioteca e na versão digital no site da instituição.
55
7) INFRAESTRUTURA
As instalações da Faculdade de Tecnologia César Lattes foram planejadas para a oferta de
cursos em nível superior. O campus da Faculdade de Tecnologia César Lattes funciona em uma
área total de 2418.42 m2, sendo que o imóvel ocupa 1.783.95 m2 de área construída. Todas as
instalações são modernas e sua manutenção é constante, buscando-se a contínua adequação dos
espaços físicos às necessidades acadêmicas e ao bem-estar dos usuários.
O imóvel que abriga o edifício é um imóvel alugado, localizado na Rua Marco Aurélio Gatti,
nº 59 – Vila Santa Terezinha, Itu/SP, onde funcionam os três cursos Tecnológicos: Gestão
Ambiental, Processos Gerenciais e Marketing.
A unidade abriga os seguintes setores administrativos: Diretoria Acadêmica, Secretaria de
Controle e Registros Acadêmicos, Projetos Sociais, Departamento de Pessoal, Salas de
coordenação, Sala dos professores, 11 salas de aula, Laboratório de Informática, Biblioteca e
depósito de manutenção.
Quanto aos equipamentos e suas quantidades segue tabela anexo, sendo suas condições
de uso satisfatórias, uma vez que são realizadas manutenções periódicas e processuais, de forma
que atendem com primazia as necessidades do curso.
As instalações encontram-se em boas condições de conservação, atendendo
adequadamente a proposta curricular do curso. Sempre que necessário são realizadas
manutenções periódicas, no que se refere as instalações hidráulicas, elétricas e de
telecomunicações.
Descrição das Instalações físicas e equipamentos:
Descrição das Instalações físicas e equipamentos:
11 Salas de aula com 30 carteiras cada
05 Bebedouros
17 Extintores pó Químico e Co2
Nas salas de aula tem:
01 Lousa
30 Carteiras
01 Mesa do professor
01 Cadeira do professor
01 Ventilador
56
Internet (wifi)
Sala de Apoio ou Equipamentos
Equipamentos
07 Projetores Multimídia;
02 Notebook;
02 Microfones;
01 caixa de som com amplificador.
Lanchonete Terceirizada
Sanitários dos alunos
Feminino: 03 banheiros – 08 vasos sanitários sendo 01 para deficiente
Masculino: 03 banheiros – 08 vasos sanitários sendo 01 para deficiente
Banheiro Funcionários
1 vaso e 1 cuba
Banheiro Sala dos professores
Feminino – 01 vaso e 01 cuba
Masculino - 01 vaso e 01 cuba
Laboratório de informática
Capacidade para 50 alunos
25 monitores de computador
25 CPU
Softwares disponibilizados Windows XP, Pacote Office 2007, Adobe Acrobat Reader,
Internet (wifi)
Sala dos Professores
01 computador
01 mesa
10 cadeiras
01 armário
01 estante de aço
57
Internet (wifi)
Sala de Coordenação
01 computador
01 mesa
01 cadeira
01 armário
01 arquivo
Internet (wifi)
Sala da Diretoria
01 computador
01 mesa
01 cadeira
01 armário
01 arquivo
Internet (wifi)
Secretaria de Controle e Registros Acadêmicos
01 balcão
03 mesas
05 computadores
05 cadeiras
01 armário
09 arquivos mortos
Internet (wifi)
Copa
01 fogão
01 geladeira
01 bebedouro
01 forno de microondas
7.1) Biblioteca e Adequação do acervo à proposta do Curso:
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A Biblioteca do campus da Faculdade de Tecnologia César Lattes - FATECEL conta com:
Acervo de livros com 4000 mil títulos, Espaço para estudos, Atendimento, 1 balcão, Guarda
Volumes, computador com software de busca do acervo da biblioteca e internet (wifi).
O acervo é constituído por livros e periódicos indicados pelos docentes das unidades de
estudo e pela coordenação do curso, que se destinam a atender a bibliografia básica e
complementar.
O material está disposto em estantes de aço em 20 estantes de aço, dividido por seções,
assuntos e área de conhecimento. As estantes estão identificadas nas suas laterais, bem como na
parte frontal das prateleiras, para facilitar a orientação aos usuários.
Os sistemas adotados para o tratamento da informação respeitam os padrões internacionais
para processamento técnico da coleção bibliográfica, utilizando para a classificação a Classificação
Decimal Universal CDU e a catalogação o Código Anglo American Cataloguing Rules – AACR-2.
O catálogo é automatizado e adaptado conforme programa próprio desenvolvido especificamente
para a biblioteca.
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8) AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO
8.1) Auto Avaliação Institucional
A avaliação institucional, que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES), constitui-se em uma das etapas do processo de avaliação do sistema e das
instituições de educação superior. Em diálogo com os esforços de autoconhecimento promovidos
pela Instituição, ela tem como objetivo dar subsídios para o aprimoramento dos processos
institucionais que buscam a qualidade. A integração entre avaliação interna e externa parte do
princípio de que a qualidade de uma Instituição de ensino superior depende do exercício
permanente de auto-reflexão, considerando referentes universais e particulares de qualidade.
Propor, acompanhar, subsidiar em sua área de abrangência e constatar as referências da
qualidade institucional exige um processo de avaliação interno que propicie aos sujeitos
institucionais o exercício constante de um olhar crítico e construtivo sobre a realidade da atuação
da IES.
Isto implica, necessariamente, o envolvimento de todos, em especial de cada gestor, diretor
ou responsável por áreas e setores, no sentido de dar conta do espaço e do fazer que compartilha
com seus colaboradores.
Neste sentido, a Comissão Própria de Avaliação – CPA do Módulo tem adotado uma postura
equilibrada ao medir e analisar resultados e apresentar propostas que possam subsidiar tomadas
de decisões para o cumprimento das diretrizes e metas do PDI e dos demais planos institucionais.
No primeiro semestre de 2013, a CPA do Grupo Uniesp, realizou, uma avaliação global na
Graduação, envolvendo todos os agentes das IES no sentido de abranger as Dimensões descritas
na Lei 10.861 relativas ao Ensino de Graduação.