Post on 22-Apr-2015
TEMA DO 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM
A liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão
sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus e para seguir
Jesus.
A primeira leitura
apresenta-nos a história do chamamento de Samuel. O autor desta reflexão deixa claro que o chamamento
é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem
e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque
numa atitude de total disponibilidade
para escutara voz e os desafios
de Deus.
Depois de identificar essa “voz” misteriosa que se lhe dirigia, Samuel respondeu: “fala, Senhor; o teu servo escuta”. É a expressão de uma total disponibilidade, abertura e entrega face aos desafios e aos apelos de
Deus. É evidente que, na figura de Samuel, o catequista bíblico propõe a atitude paradigmática
que devem assumir todos aqueles a quem Deus chama.
Como é que me situo face aos apelos e aos desafios de Deus?
Com uma obstinada recusa, com um “sim” reticente,
ou com total disponibilidade
e entrega?
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o
chamamento que Deus lhes fez. No crente que vive em comunhão com Cristo deve manifestar-se sempre a
vida nova de Deus. Aplicado ao domínio da vivência da sexualidade –
um dos campos onde as falhas dos cristãos
de Corinto eram mais notórias –
isto significa que certas atitudes e
hábitos desordenados devem
ser totalmente banidos da vida do cristão.
Qual é o verdadeiro “culto” que Deus pede?
Como é que traduzimos, em gestos concretos, a nossa adesão a Deus?
Paulo sugere que o verdadeiro culto, o culto que Deus espera, é uma vida coerente
com os compromissos que assumimos com Ele,
traduzida em gestos concretos de amor, de entrega,
de doação, de respeito pelo outro e pela sua
dignidade.
O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos.
Quem é “discípulo” de Jesus? Quem pode integrar a comunidade de Jesus?
Na perspectiva de João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias
libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega,
que aceita o convite de Jesus para entrar
na sua casa e para viver em comunhão com ele,
que é capaz de testemunhar
Jesus e de anunciá-lo aos outros irmãos.
João Batista nunca procurou apontar os holofotes para a sua própria pessoa e criar um grupo de
adeptos ou seguidores que satisfizessem a sua vaidade ou a sua ânsia de protagonismo…
A sua preocupação foi apenas preparar o coração dos seus concidadãos para acolher Jesus.
Depois, retirou-se discretamente para a sombra, deixando que os projetos de Deus seguissem o seu
curso. Ele ensina-nos a nunca nos tornarmos
protagonistas ou a atrair sobre nós as atenções; ele
ensina-nos a sermos testemunhas de Jesus,
não de nós próprios.
PALAVRA DE VIDA.
Reunião de família… A voz do Pai profere uma palavra de ternura: “Tu és o meu Filho bem amado, em ti pus
todo o meu amor”. Como se o Filho tivesse necessidade de ouvir dizer que era amado pelo seu
Pai… A efusão é do Espírito para
que o sopro de vida e de libertação que o Filho
veio espalhar sobre a terra seja o sopro do Espírito,
um sopro que não guardará para
si, pois no Pentecostes derramará sobre os apóstolos.
A solidariedade é a do Filho para manifestar a sua humanidade.
Ele é verdadeiramente homem, homem no meio dos homens, partilhando toda a condição humana, exceto o pecado.
TEXTOS EXTRAÍDOS DO PORTAL DEHONIANOS
SACRDOTES DO SAGRADO CORAÇÃO
DE JESUS
DEUS ABENÇOE VOCÊ E SUA FAMÍLIA! Marineves- Marina