Teorias pre mendelianas e leis de mendel primeira e segunda

Post on 01-Jun-2015

9.202 views 3 download

Transcript of Teorias pre mendelianas e leis de mendel primeira e segunda

 

Até meados do século XVIII, a concepção mais aceita era de que os organismos já estariam completamente formados no interior do gameta (masculino ou feminino).

Esse organismo em miniatura foi chamado de homúnculo.

 Teoria da pré-formação

É oposta a teoria do pré formismo, pois o ovo é uma estrutura desorganizada.

Não existe um ser pré formado no ovo mas sim um ser inacabado que vai se desenvolvendo aos poucos

Essa teoria é aceita até hoje.

Epigénese

Sob influência da teoria evolutiva de Charles Darwin, um médico alemão afirmava que embriões humanos, por exemplo, passariam por uma fase em que se parecem com peixes, pois esses animais fazem parte da história evolutiva dos mamíferos, e, à medida que o desenvolvimento embrionário prossegue, ficam mais parecidos com os mamíferos e por fim com a espécie humana.

Teoria da recapitulação ou Lei biológica

Proposta por Charles Darwin, essa teoria consiste no fato que todos os órgãos do pai e da mãe secretam miniaturas de si, as gêmulas ou pangenes.

As miniaturas são carregadas pela corrente sanguínea até os gametas.

Na fecundação, as gêmulas do pai e da mãe se unem a partir da união gamética (espermatozoide + ovócito II) e originam os órgãos do novo indivíduo.

Teoria da Pangênese

Clique para editar os estilos do texto mestreSegundo nível

●Terceiro nível●Quarto nível

●Quinto nível

1ª Lei de Mendel

Foi super importante para a descoberta do que hoje chamamos “genes”.

O sucesso de seus experimentos consiste em um conjunto de fatores. Um deles foi a própria escolha do objeto de estudo:

A ervilha Psim sativum: planta de fácil cultivo e ciclo de vida curto, com flores hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, além de suas características contrastantes, sem intermediários: amarelas ou verdes; lisas ou rugosas; altas ou baixas; flores púrpuras ou brancas, dentre outras.

Gregor Mendel (1822-1884)

Além disso, o monge selecionou e fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que identificou; considerou um número apreciável de indivíduos de várias gerações;

E, para iniciar seus primeiros cruzamentos, teve o cuidado de escolher exemplares puros, observando-as por seis gerações resultantes da autofecundação, para confirmar se realmente só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.

Executando a fecundação cruzada da parte masculina de uma planta de semente amarela com a feminina de uma verde (geração parental, ou P), observou que os descendentes, que chamou de geração F1, eram somente de sementes amarelas.

Autofecundando esses exemplares, a F2 se apresentou na proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde (3:1).

Com esses dados, Mendel considerou as sementes verdes como recessivas e as amarelas, dominantes. Fazendo o mesmo tipo de análise para as outras características dessa planta, concluiu que, em todos os casos, havia a mesma proporção de 3:1.

As características hereditárias são determinadas por fatores herdados dos pais e das mães na mesma proporção;

Tais fatores se separam na formação dos gametas;

Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao passo que híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção.

Com esse experimento, deduziu que:

Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos.

Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente.

Assim, a Primeira Lei de Mendel pode ser enunciada desta forma:

Segunda lei de MendelClique para editar os estilos do texto mestre

Segundo nível●Terceiro nível

●Quarto nível●Quinto nível

Em suas primeiras experiências, Mendel verificou apenas uma característica de cada vez (monoibridismo), não se preocupando com as demais características. Depois de muitas experiências, Mendel prosseguiu com suas pesquisas e começou a se preocupar com o comportamento de duas características, analisando dois caracteres ao mesmo tempo.

Ao verificar cruzamentos que envolviam dois tipos de características (di-hibridismo), Mendel enunciou a sua segunda lei, também chamada de lei da segregação independente ou lei da recombinação.

Para realizar essa experiência, Mendel cruzou plantas puras de ervilha originadas de sementes amarelas e lisas (traços dominantes), com plantas puras de ervilha originadas de sementes verdes e rugosas (traços recessivos).

A geração F1 era totalmente constituída por sementes amarelas e lisas.

O resultado da geração F1já era esperado, já que as características eram dominantes e os pais eram puros.

Lei da segregação independente ou lei da recombinação

Após o primeiro cruzamento, Mendel realizou uma autofecundação entre as plantas originadas das sementes da geração F1, e obteve como resultado quatro tipos de sementes: amarelas-lisas (9/16); amarelas-rugosas (3/16); verdes-lisas (3/16) e verde-rugosa (1/16).

“Amarela-lisa” e “verde-rugosa” eram fenótipos já conhecidos, mas “amarela-rugosa” e “verde-lisa”, não estavam presentes na geração paterna e nem na geração F1. A partir daí, Mendel concluiu que a característica de cor da semente (amarela ou verde), não está ligada à característica formal da semente (lisa ou rugosa), ou seja, a herança da cor era independente da herança da superfície da semente.

Levando em conta esses cruzamentos, podemos dizer que na segunda lei de Mendel os genes para um ou mais caracteres são transmitidos aos gametas de forma independente, recombinando-se ao acaso e formando todas as combinações possíveis.

Conclusão