TFG I - A música como referência para o consumo: o caso da Banda Restart

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A música como

referência para o

consumo: o caso da

Banda Restart

CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS PUBLICIDADE E PROPAGANDA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I

Edilaine de Avila

Profª. Drª. Ana Luiza Coiro Moraes

DELIMITAÇÃO DO TEMA

Estudos culturais

Formação de grupos

Happy Rock

Banda Restart

PROBLEMA DE PESQUISA

Quais as práticas de consumo

adquiridas por meninas de 12

a 15 anos a partir da

influência da Banda Restart?

OBJETIVOS

Objetivo geral

Identificar as práticas de consumo

adquiridas por meninas de 12 a 15

anos, que tenham como referência a

Banda Restart, na cidade de Santa

Maria-RS.

OBJETIVOS

Objetivos específicos

Observar o comportamento de compra de meninas de 12 a 15

anos, fãs da Banda Restart;

Observar como essas adolescentes interagem nas mídias e

redes sociais;

Identificar como essas adolescentes interagem

em seus grupos de referência, relacionando

seus comportamentos com suas práticas de

consumo;

Analisar como a Banda Restart interfere nas

práticas de consumo identificadas.

JUSTIFICATIVA

Para analisar a cultura pós-moderna da mídia,

são necessários estudos sobre o modo como a

indústria cultural cria produtos específicos.

Estratégias utilizadas pela mídia estão cada vez

mais sofisticadas.

Entre os grupos, é comum a transmissão

intensa de mensagens e a troca de referências.

Relação entre comunicação e cultura.

Motivação pessoal.

REFERENCIAL TEÓRICO

JACKS e ESCOSTEGUY, 2005

CANCLINI, 1999 / 2001 / 2006

BAUMAN, 2007

FEATHERSTONE, 1995

QUESSADA, 2003

“A pesquisa de comunicação não é a que focaliza

estritamente os meios, mas a que se dá no espaço de um

circuito composto pela produção, circulação e consumo

da cultura midiática” (JACKS e ESCOSTEGUY, 2005, p. 39).

Estudos culturais: produtos e formas

de consumo da e na cultura popular

REFERENCIAL TEÓRICO

A construção de identidades e a

formação de grupos

“A metáfora da „tribo‟ é muito frequente. Ela

permite perceber de forma mais concreta a

metamorfose do vínculo social, atenta à

saturação da identidade e do individualismo,

sua expressão” (MAFFESOLI, 2007, p. 98).

A identidade é algo formado ao

longo do tempo, através de

processos inconscientes mediante

às experiências vivenciadas (Hall, 2003).

REFERENCIAL TEÓRICO

A cultura digital e a geração Z

Cultura das mídias: busca maior de informações

e entretenimento por parte dos receptores (SANTAELLA, 2003).

Geração Z, nascidos a partir de 1991,

compreende 11,6 milhões de pessoas, no Brasil (IBOPE Mídia).

Geração Z: forte ligação com

microcomputadores, internet e telefones

celulares, usados com maestria para os mais

variados fins (FREIRE FILHO e LEMOS, 2008).

Estudo de recepção

Pesquisa sociocultural

Natureza qualitativa

Estudo de caso

Técnicas: Entrevista individual

Grupo Focal

METODOLOGIA

Corpus: adolescentes do sexo feminino, na faixa

etária de 12 a 15 anos, residentes na cidade de

Santa Maria-RS e fãs da banda Restart.

CRONOGRAMA

2012

Mar Abr Mai Jun Jul

Revisão e complementação do referencial teórico

Realização das entrevistas individuais

Definição e realização do grupo focal

Processamento e cruzamento dos dados

Análise e redação das considerações finais

Entrega do Trabalho Final de Graduação II

Defesa do Trabalho Final de Graduação II

REFERÊNCIAS

BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. 4.

ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999.

________. Culturas híbridas: estrategias para entrar e salir de la modernidad. Bueno Aires: Paidós,

2001.

________. Estudos sobre a cultura: uma alternativa latino-americana aos cultural studies. Revista

FAMECOS, Porto Alegre, nº 30, p. 7-15, ago. 2006.

FEATHERSTONE, Mike. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Estúdio Nobel, 1995.

FREIRE FILHO, João; LEMOS, João Francisco. Imperativos de conduta juvenil no século XXI: a

“Geração Digital” na mídia impressa brasileira. Comunicação, mídia e consumo, São Paulo, nº 13,

p.

11-25, jul. 2008.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e

Guacira Lopes Louro. 8. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

JACKS, Nilda; ESCOSTEGUY, Ana Carolina D. Comunicação e recepção. São Paulo: Hacker

Editores, 2005.

MAFFESOLI, Michel. Tribalismo pós-moderno: da identidade às identificações. Tradução de José

Ivo Follmann. Ciências Sociais Unisinos, São Leopoldo, v. 43, n. 1, p. 97-102, jan./abr. 2007.

Disponível em: <http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/images/stories/pdfs_ciencias/

v43n1/art10_maffesoli.pdf>. Acesso em: 19 set. 2011.

QUESSADA, Dominique. O poder da publicidade na sociedade consumida pelas marcas: como a

globalização impõe produtos, sonhos e ilusões. Tradução de Joana Angélica D‟Avila Melo. São

Paulo: Futura, 2003.

SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São

Paulo: Paulus, 2003.

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