Post on 20-Jun-2015
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS OLAIAS
O PAPEL DA BE EM DISCUSSÃO
O PAPEL DA BE EM DISCUSSÃO
MARGARIDA ALBUQUERQUEProfessora Bibliotecária do
Agrupamento2009/2010
A Biblioteca Escolar constitui um contributo essencial para o sucesso educativo,
sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.
A Biblioteca Escolar constitui um contributo essencial para o sucesso educativo,
sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.
A marca de uma Biblioteca Escolar do século XXI, não é as suas colecções, os seus sistemas, a sua tecnologia,
mas sim as suas acções que demonstram que ela faz uma diferença real na aprendizagem do aluno.
A marca de uma Biblioteca Escolar do século XXI, não é as suas colecções, os seus sistemas, a sua tecnologia,
mas sim as suas acções que demonstram que ela faz uma diferença real na aprendizagem do aluno.
A Biblioteca deve tornar-se um espaço de conhecimento e não apenas um lugar de informação.
A Biblioteca deve tornar-se um espaço de conhecimento e não apenas um lugar de informação.
As Bibliotecas Escolares devem ter um papelinformacional, transformativo e formativo.
As Bibliotecas Escolares devem ter um papelinformacional, transformativo e formativo.
A BIBLIOTECA ESCOLAR HOJE
A existência de um modelo de auto-avaliação, definido pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE),
a aplicar às Bibliotecas Escolares, obriga a repensar o papel que elas desempenham nas escolas
A existência de um modelo de auto-avaliação, definido pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE),
a aplicar às Bibliotecas Escolares, obriga a repensar o papel que elas desempenham nas escolas
O modelo de biblioteca centrado na oferta de um espaço equipado e onde é possível aceder a um conjunto de equipamentos e de recursos de informação
está ultrapassado; a ligação ao currículo e ao sucesso educativo dos alunos
são vitais para determinar a qualidade da BE e para a sua sobrevivência.As prioridades da escola devem ser as prioridades da BE.
As necessidades dos utilizadores são diferentes e obrigam à redefinição das prioridades educativas.
O modelo de biblioteca centrado na oferta de um espaço equipado e onde é possível aceder a um conjunto de equipamentos e de recursos de informação
está ultrapassado; a ligação ao currículo e ao sucesso educativo dos alunos
são vitais para determinar a qualidade da BE e para a sua sobrevivência.As prioridades da escola devem ser as prioridades da BE.
As necessidades dos utilizadores são diferentes e obrigam à redefinição das prioridades educativas.
Os caminhos percorridos no âmbito tecnológico e digital introduziram mudanças significativas na sociedade
e na forma de acesso, produção e comunicação da informação, novas estruturas e novos espaços de aprendizagem.
Os caminhos percorridos no âmbito tecnológico e digital introduziram mudanças significativas na sociedade
e na forma de acesso, produção e comunicação da informação, novas estruturas e novos espaços de aprendizagem.
As Bibliotecas Escolares enfrentam desafios que obrigam à redefinição de práticas
e a uma liderança e demonstração de valor que as integrem na estratégia de ensino /aprendizagem da escola
e nas práticas de alunos e professores.
As Bibliotecas Escolares enfrentam desafios que obrigam à redefinição de práticas
e a uma liderança e demonstração de valor que as integrem na estratégia de ensino /aprendizagem da escola
e nas práticas de alunos e professores.
É fundamental que a BE seja um espaço agradável e bem apetrechado, mas é importante que a sua utilização em diversos domínios
produza resultados, em função dos objectivos da escola.
É fundamental que a BE seja um espaço agradável e bem apetrechado, mas é importante que a sua utilização em diversos domínios
produza resultados, em função dos objectivos da escola.
Medir o sucesso não é um fim em si mesmo.
É uma ferramenta para a melhoria.
Medir o sucesso não é um fim em si mesmo.
É uma ferramenta para a melhoria.
Reflexão e avaliação são fulcrais para melhorar a eficácia da Biblioteca
Escolar
Reflexão e avaliação são fulcrais para melhorar a eficácia da Biblioteca
Escolar
AUTO-AVALIAÇÃO
Avaliar para quê?Avaliar o quê? Avaliar como?
Avaliar para quê?Avaliar o quê? Avaliar como?
A auto-avaliação da BE deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador,
para que se possam definir: •os pontos fortes do seu funcionamento, •o impacto na escola e nas aprendizagens dos alunos •e as áreas de actuação em que é necessário investir ou alterar procedimentos.
A auto-avaliação da BE deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador,
para que se possam definir: •os pontos fortes do seu funcionamento, •o impacto na escola e nas aprendizagens dos alunos •e as áreas de actuação em que é necessário investir ou alterar procedimentos.
Basear a acção da BE em provas (evidências), é fundamental.
Basear a acção da BE em provas (evidências), é fundamental.
A prática sistemática de recolha de evidências, em quantidade e qualidade,
permitirá fornecer informação sobre melhorias a introduzir no trabalho da BE.
A prática sistemática de recolha de evidências, em quantidade e qualidade,
permitirá fornecer informação sobre melhorias a introduzir no trabalho da BE.
Usar indicadores de desempenho é objectivo e não subjectivo.
Não se trata de ‘eu penso’, mas ‘as evidências mostram’.
Usar indicadores de desempenho é objectivo e não subjectivo.
Não se trata de ‘eu penso’, mas ‘as evidências mostram’.
A avaliação centra-se essencialmente no impacto qualitativo da biblioteca.
A ênfase é colocada não na eficiência dos serviços mas na sua eficácia,
com implicação nas atitudes, valores e conhecimentos dos utilizadores.
A avaliação centra-se essencialmente no impacto qualitativo da biblioteca.
A ênfase é colocada não na eficiência dos serviços mas na sua eficácia,
com implicação nas atitudes, valores e conhecimentos dos utilizadores.
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
O documento aponta para uma utilização flexível
com adaptação à realidade de cada escola e de cada BE
O documento aponta para uma utilização flexível
com adaptação à realidade de cada escola e de cada BE
A auto-avaliação desenvolve-se num período de quatro anos. Em cada ano a escola deverá seleccionar,
no mínimo, um dos quatro domínios definidos no modelo,sobre o qual incidirá o processo de auto-avaliação.
A auto-avaliação desenvolve-se num período de quatro anos. Em cada ano a escola deverá seleccionar,
no mínimo, um dos quatro domínios definidos no modelo,sobre o qual incidirá o processo de auto-avaliação.
Permitirá alguma uniformidade em termos da informação que vai ser
recolhida nas escolas.
Permitirá alguma uniformidade em termos da informação que vai ser
recolhida nas escolas.
Permitirá estabelecer objectivos e prioridades,
de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que se insere.
Permitirá estabelecer objectivos e prioridades,
de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que se insere.
O MODELO ORGANIZA-SE EM QUATRO DOMÍNIOSque correspondem a áreas essenciais, identificadas por vários estudos, como elementos determinantes e com impacto positivo no ensino e na
aprendizagem E EM SUBDOMÍNIOS
O MODELO ORGANIZA-SE EM QUATRO DOMÍNIOSque correspondem a áreas essenciais, identificadas por vários estudos, como elementos determinantes e com impacto positivo no ensino e na
aprendizagem E EM SUBDOMÍNIOS
ESTRUTURA DO MODELO
A - Apoio ao Desenvolvimen
to Curricular
B - Leitura e
Literacias
C - Projectos, Parcerias e
Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricularC.2. Projectos e parcerias
C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricularC.2. Projectos e parcerias
D - Gestão
da Biblioteca Escolar
D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BED.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviçosD.3. Gestão da colecção/da informação
D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BED.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviçosD.3. Gestão da colecção/da informação
A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentesA.2. Desenvolvimento da literacia da informação
A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentesA.2. Desenvolvimento da literacia da informação
Para cada área apresentam-se INDICADORES e para cada indicador são referidos FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO, EVIDÊNCIAS E EXEMPLOS DE ACÇÕES PARA
MELHORIA
Para cada área apresentam-se INDICADORES e para cada indicador são referidos FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO, EVIDÊNCIAS E EXEMPLOS DE ACÇÕES PARA
MELHORIA
Indicador
A.1.1. Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento.
ESTRUTURA DO MODELO
EXEMPLO PARA A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
Factores Críticos de Sucesso
• A BE colabora com os Departamentos Curriculares/Grupos Disciplinares no sentido de conhecer os diferentes currículos e programas de estudo e de se integrar nas suas planificações.• A BE colabora com os Conselhos de Docentes/Ano/Núcleo e/ou Turma com oobjectivo de conhecer os diferentes projectos curriculares das turmas e de se envolver no planeamento das respectivas actividades, estratégias e recursos.• A utilização da BE é rentabilizada pelos docentes no âmbito da actividade lectiva.
Indicador
A.1.1. Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento.
Evidências
• Referências à BE:- nas Planificações dos Departamentos Curriculares/Grupos Disciplinares;- nas Planificações dos Conselhos de Docentes/Ano/Núcleo;- nos Projectos Curriculares das Turmas• Registos de reuniões/contactos• Registos de projectos desenvolvidos pela BE
Indicador
A.1.1. Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento.
Acções para melhoria/Exemplos
Promover a participação periódica da BE nas reuniões de planificação dos diferentes órgãos pedagógicos da Escola/Agrupamento.• Organizar acções informais de formação sobre a BE junto dos docentes.• Melhorar a comunicação entre a BE e os órgãos pedagógicos da Escola/Agrupamento no sentido de facilitar a actualização e adequação dos recursos às necessidades.• Apresentar aos docentes sugestões de trabalho conjunto em torno do tratamento de diferentes unidades de ensino ou temas.• Promover a integração de novos docentes no trabalho da BE
Indicador
A.1.1. Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento.
NíveisA.1. Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os Docentes
4
• A BE desenvolve um trabalho sistemático de cooperação com todos os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento:Departamentos/Grupos disciplinares; Conselhos de Docentes/de Ano ou de Turma.• A BE colabora activamente com todos os docentes responsáveis pelas novas áreas curriculares não disciplinares: Áreas de Projecto; Estudo Acompanhado/Apoio ao Estudo e Formação Cívica.• A BE assegura uma importante actividade de suporte junto dos docentes responsáveis pelos Apoios Educativos.• A BE está plenamente integrada, através da disponibilização de espaços, recursos e actividades, no Plano de OPTE.• Os recursos da BE são fortemente rentabilizados pelos docentes no âmbito da actividade lectiva: 80% dos professores ou mais recorrem à BE e aos seus serviços.• A BE produz e difunde um conjunto diversificado de materiais de apoio para as diferentes actividades.
Definem-se DESCRITORES para cada SUBDOMÍNIO que se articulam com os INDICADORES e permitem determinar o PERFIL de desempenho da BE
Definem-se DESCRITORES para cada SUBDOMÍNIO que se articulam com os INDICADORES e permitem determinar o PERFIL de desempenho da BE
Exemplo de desempenho de nível 4 (máximo)
NíveisA.1. Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os Docentes
1(a precisar de
desenvolvimentourgente)
• A BE só coopera pontualmente com alguns órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento.• A BE não costuma apoiar os docentes responsáveis pelas novas áreas curriculares não disciplinares.• A BE não desenvolve nenhum tipo de trabalho com os docentes responsáveis pelos Apoios Educativos.• A BE não integra o Plano de Ocupação Plena dos Tempos Escolares.• Os recursos da BE são pouco rentabilizados pelos docentes no âmbito da actividade lectiva: menos de 45% dos professores recorrem à BE e aos seusserviços.• A BE não produz materiais de apoio.
Para que a BE se situe num determinado nível deverá corresponder, no mínimo, aos descritores apresentados numa relação de 4/5, 5/6; 6/7, etc., de acordo com o
número de itens que os perfis de desempenho apresentarem.
Exemplo de desempenho de nível 1 (mínimo)
O PROCESSO E O ENVOLVIMENTO DA ESCOLA/AGRUPAMENTO
O desempenho da BE não depende apenas da sua acção isolada, mas da participação da direcção da escola e de outros
professores, pelo que a avaliação da BE acaba por envolver e implicar toda a
escola.
O desempenho da BE não depende apenas da sua acção isolada, mas da participação da direcção da escola e de outros
professores, pelo que a avaliação da BE acaba por envolver e implicar toda a
escola.
A maior ou menor apropriação e uso da BE por parte da comunidade educativa estão relacionados com a atitude e reconhecimento da
direcção, com a cultura da escola
e com os estilos implicados no processo de ensino/aprendizagem
A maior ou menor apropriação e uso da BE por parte da comunidade educativa estão relacionados com a atitude e reconhecimento da
direcção, com a cultura da escola
e com os estilos implicados no processo de ensino/aprendizagem
As acções para a melhoria devem constituir um compromisso da escola,
já que um melhor desempenho da BE irá beneficiar o trabalho de todos, professores e alunos.
As acções para a melhoria devem constituir um compromisso da escola,
já que um melhor desempenho da BE irá beneficiar o trabalho de todos, professores e alunos.
As relações que se estabelecem entre a escola e a Biblioteca Escolar
podem assumir-se como determinantes ou inibidoras
do seu sucesso.
As relações que se estabelecem entre a escola e a Biblioteca Escolar
podem assumir-se como determinantes ou inibidoras
do seu sucesso.
Para que o papel da BE se cumpra é necessário:- colaboração entre o/a professor/a coordenador/a da biblioteca escolar e os restantes professores na identificação de recursos e no desenvolvimento de actividades conjuntas orientadas para o sucesso do aluno;- acessibilidade e qualidade dos serviços prestados;- adequação da colecção e dos recursos tecnológicos.
Para que o papel da BE se cumpra é necessário:- colaboração entre o/a professor/a coordenador/a da biblioteca escolar e os restantes professores na identificação de recursos e no desenvolvimento de actividades conjuntas orientadas para o sucesso do aluno;- acessibilidade e qualidade dos serviços prestados;- adequação da colecção e dos recursos tecnológicos.
Espera-se que o processo de auto-avaliação mobilize toda a escola, melhorando, através da acção colectiva,
as possibilidades oferecidas pela BE.
Espera-se que o processo de auto-avaliação mobilize toda a escola, melhorando, através da acção colectiva,
as possibilidades oferecidas pela BE.
A RELAÇÃO COM O PROCESSO DE PLANEAMENTO
Haja um reforço no conceito de cooperação, baseado na planificação e no trabalho colaborativo com os professores que leccionam as diferentes disciplinas, que asseguram as outras áreas
curriculares, que dinamizam projectos.
Haja um reforço no conceito de cooperação, baseado na planificação e no trabalho colaborativo com os professores que leccionam as diferentes disciplinas, que asseguram as outras áreas
curriculares, que dinamizam projectos.
O programa da BE esteja integrado nos planos estratégicos e operacionais da escola
e nos seus objectivos educativos.
O programa da BE esteja integrado nos planos estratégicos e operacionais da escola
e nos seus objectivos educativos.
O novo papel da BE num contexto de mudança, a sua ligação ao currículo e ao sucesso educativo dos alunos,
implicam que:
O papel do Professor Bibliotecário passe a ser o de interventor no percurso e no desenvolvimento formativo e curricular dos
alunos, em cooperação com os professores.
O papel do Professor Bibliotecário passe a ser o de interventor no percurso e no desenvolvimento formativo e curricular dos
alunos, em cooperação com os professores.
A INTEGRAÇÃO DOS RESULTADOS NA AUTO-AVALIAÇÃO DA ESCOLA
O relatório de auto-avaliação da BE deve ser discutido e aprovado em Conselho Pedagógico, bem como o plano de melhoria que vier a ser delineado
O relatório de auto-avaliação da BE deve ser discutido e aprovado em Conselho Pedagógico, bem como o plano de melhoria que vier a ser delineado
Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese
que venha a integrar o relatório da escola.
Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese
que venha a integrar o relatório da escola.
A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá avaliar o impacto da BE na escola,
mencionando-a no relatório final de avaliação da escola
A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá avaliar o impacto da BE na escola,
mencionando-a no relatório final de avaliação da escola
A avaliação da BE deve ser incorporada no processo de auto-avaliação da escola
e articular-se com os objectivos do Projecto Educativo de Escola/Agrupamento.
A avaliação da BE deve ser incorporada no processo de auto-avaliação da escola
e articular-se com os objectivos do Projecto Educativo de Escola/Agrupamento.
Bibliografia consultada, transcrita e adaptada para a realização desta apresentação:
-Textos das sessões, disponibilizados na plataforma.- Leituras obrigatórias e algumas facultativas, referidas para cada sessão. - Texto: Transitions for preferred futures of school libraries…. Todd (2001). -Texto: Reframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist. Zmuda A. Harada V. (2008). -Texto: El profesional de la información en los contextos educativos de la sociedad del aprendizaje: espacios y competencias, Tarragó, Nancy Sánchez (2005). -Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002-Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August. -Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”. School Library Journal. 4/1/2008. -Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-AvaliaçãoScott, -Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and General Conference August. -McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296. -Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media Program”, Principal. Jan/Feb 2005