Trabalho de apoio seminário

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Trabalho de apoio seminário

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Introdução

O designer tem de projectar para a multiplicidade humana.

Projectar desde a criança ao idoso, do saudável ao deficiente

(temporário ou permanente).

Contudo cada indivíduo é único.

Projectar na direcção do design inclusivo.

Lema:Igualdade de oportunidades

O Design Inclusivo, é muitas vezes confundido com o

desenvolvimento de soluções para pessoas portadoras de

deficiências.

Não é de todo o seu objectivo.

Deverá ser para:

crianças

jovens

acompanhantes de crianças

idosos

indivíduos portadores de deficiência

Considerando:

a dificuldade na compreensão da mensagem

o desconhecimento do código da escrita

o domínio insuficinete da língua utilizada a dificuldade do varrimento da informação apresentada

Enquadramento

Todos os cidadãos são destinatários de soluções mais inclusivas.

Igualdade de direitos para todos.

Declaração Universal dos Direitos Humanos (Artigo 19.º)

“Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de

expressão, o que implica o direito de não ser inquietado

pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem

consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer

meio de expressão.”

Publicada no Diário da República, I Série A, n.º 57/78, de 9 de Março de 1978, mediante aviso do Ministério dos Negócios

Estrangeiros.

Enquadramento

O meio que nos circunscreve tem de se adaptar, considerando

todos os indivíduos ao longo dos “degraus” da vida.

O envolvimento de pessoas com deficiência ou quaisquer outro

tipo de limitações deverá ser encarado como teste.

A utilização daqueles com maior dificuldade de utilização, garante

a usabilidade para uma faixa de população mais alargada.

Enquadramento

Para Portugal prevê-se em 2050, 37% dos habitantes terem

idade igual ou superior a 60, sendo 27% destes com mais de

80 anos. Para além do que 9 % é portadora de deficiências.

(Segundo o estudo realizado em 2001 pelo projecto QUANTi)

Caminhamos para cerca de 50% da população em Portugal

terá limitações físicas ou motoras.

Enquadramento

Design de informação inclusivo

Consciencialização entre a inadequação da transmissão da

mensagem e o grau de exigência para a sua compreensão.

Uma abordagem sem exclusão. O design não pode ser imparcial.

Uma linguagem para todos.

Campo de Actuação

Constatação da diversidade humana

Construção de um mundo sócio-economicamente mais sustentável

Promoção da responsabilidade social do design

A importância do design inclusivo aplicado ao design de comunicação

Consciencialização da necessidade de existência de uma sinalética universal em edifícios/espaços públicos

Participação dos utilizadores no projecto (inclusividade aplicada)

Objectivos

A sinalética é a apresentação de informação estruturada, necessária aos utilizadores para que possam circular num determinado ambiente e alcançar o seu destino.

Nalguns edifícios, os pictogramas e as setas direccionais são as mais utilizadas como forma de sinalética, no entanto, a organização do espaço e do ambiente são fundamentais para tornar o edifício acessível.

Os edifícios/espaços públicos encontram-se sobrelotados de informação incompleta ou excessiva tornando-se imperceptível, e os visitantes acabam por recorrer a indicações verbais de forma a conseguirem chegar ao destino

Contexto

Unidade

Visibilidade

Aplicabilidade

Contemporaneidade/Intemporabilidade

Memorabilidade

Universalidade

Criação da marca

Nome - UNIWAY (UNI de Universal e WAY de direcção/destino)"Uma direcção para todos"

Símbolo - uma seta direccional que seria aplicada em todos os produtos como carimbo. Utilização de um símbolo simples e universal, de forma a ser perceptível e apropriado por todos.

Tipo de letra, espacejamento e entrelinhamento - maior legibilidade

Cores utilizadas- azul escuro, normalmente utilizado em sinalética- amarelo e branco - cores mais luminosas, destacando-se em relação à cor escura

Criação da marca

Os Objectivos e finalidades da UNIWAY são:

1. Uma estratégia de sinalização:

2. Codificação por cores;

3. Arquitectura – esquemas de cores no interior

4. Importância de uma sinalização eficaz.

5.. Informação implementada num programa de sinalizaçãode design inclusivo.

Objectivos e finalidadesObjectivos e finalidades

Os Objectivos e finalidades da UNIWAY são:

1. Uma estratégia de sinalização:

Codificação por cores – cores adequadas, zonas adequadasNomes – edifícios, departamentos, andaresInformação – indicações, sinaléticaEstratégia de sinalização – design da sinalética, colocação da sinalética

Objectivos e finalidades

Os Objectivos e finalidades da UNIWAY são:

2. Codificação por cores

2.1 explicada nas entradas do edifício,

2.2 utilizada consistentemente em toda a sinalização informativa, em mapas, sinalética e no interior e exterior do edifício,

2.3 dentificável como um sistema

2.4 inclusiva (destacada e perceptível por todos os visitantes do edifício).

Codificação por cores

Codificação por cores

Codificação por cores i

Codificação por cores

Objectivos e finalidadesObjectivos e finalidades

3. Arquitectura – esquemas de cores no interior

O uso eficaz da cor ajuda as pessoas a encontrarem o seu caminho. Também possibilita que se lembrem do mesmo esquema numa visita posterior.

3.1 Corredores similares de cores diferentes, para que as pessoas possam identificar em qual se encontram;

3.2 Aplicação do sistema de cores a portas ou à sinalética;

3.3 Utilização de riscas coloridas no chão;

Objectivos e finalidadesObjectivos e finalidades

Objectivos e finalidades

4. importância de uma sinalização eficaz.

Quando as pessoas se movimentam em espaços públicos,é necessário que seja fornecida a informação antes de começarem a circular dentro do edifício ou espaço, para facilmente planearem o seu percurso.

5.. Informação implementada num programa de sinalética com design inclusivo.

Consideração da necessidades de deficientes visuais, ou de pessoas com outros tipos de deficiências.Se a informação na sinalética for perceptível para um visitante

Objectivos e finalidades

No espaço exterior, são utilizados:

1. sinais rodoviários;2. entradas e guias através da própria arquitectura.

No interior de um edifício,são utilizados:

1 .Indicações efectuadas através de direcções verbais;2. sinalética;3. diagramas;4. Todos estes elemntos, afectados pela legibilidade, cor e luz.

Espaço interior/exteriorEspaço interior/exterior

Posicionamento

Posicionamento

A UNIWAY é mais do que um produto ou serviço.As qualidades e atributos associados à UNIWAYtrazem benefícios que a distinguem da concorrência:

Benefícios que auto expressaA UNIWAY tem direccionado o seu campo de actuação para áreas, actividades e serviços de sinalização que contribuemefectivamente para a promoção da igualdade de oportunidades, da inclusão e da equidade social, pelo design inclusivo da sua comunicação.

A UNIWAY auto expressa benefícios que a distinguem da concorrência.

A UNIWAY tem direccionado o seu campo de actuação para áreas, actividades e serviços de sinalização que contribuemefectivamente para:

1. Promoção da igualdade de oportunidades,

2. Promoção da inclusão e da equidade social, pelo design inclusivo da sua comunicação.

Benefícios que Auto expressaBenefícios que Auto expressa

Todos , iguaisdiferentes

todos

1. Igualdade de oportunidades

2. Equidade social

A UNIWAY auto expressa valores que a distinguem da concorrência:

Benefícios que auto expressa

Vantagens na cooperação entre empresas

Garantias financeiras e apoios são essenciais para a manutençãode uma marca.

As questões da acessibilidade e dos direito das pessoas com deficiência, são uma preocupação crescente das instituições Nacionais e Internacionais, estando disponíveis vários programas de apoio financeiro, que acabam também por originar publicidade positiva para o produto ou edifício como exemplo de boa prática.

Convencer as instituições que um ambiente com uma sinalética inclusiva, aumenta o número de potenciais utilizadores de um espaço, é um dos nossos objectivos de forma a potenciar o financiamento.

Parcerias Nacionais

Com associações, interessadas em melhorar e desenvolver as condições actualmente existentes

Objectivos: patrocínios, troca de informação, contacto directo com pessoas com limitações, nossos orientadores principais, para que possamos responder da melhor maneira às necessidades e carências latentes.

O INOV colabora com as empresas desde a fase mais embrionária, actuando como consultor, fazendo uma análise precisa das oportunidades de negócio, assegurando a gestão de projectos nas mais variadas áreas, coordenando competências e esforços de investigação aplicada. Todo este processo, coloca as empresas na vanguarda e permite-lhes encarar o futuro com grande optimismo. O INOV seria, por todas estas razões, um dos nossos parceiros essenciais, na procura de uma investigação e desenvolvimento eficaz nas soluções projectuais de sinalética inclusiva.

Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal

INOV

ACAPO

Parcerias Nacionais

CNOD

Elo Social

SNRIPD

Associações Regionais de apoio a Pessoas com Deficiência

UNICEF

Fundação do Gil

Confederação Nacional de Organismos de Deficientes.Confederação que se dedica ao direito ao trabalho, vida e reabilitação dos deficientes.

Associação para Integração e Apoio ao Deficiente Jovem e Adulto

Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência

Associações que se encontram espalhadas por todo o país, e quedesejam o melhoramento de condições na sua região específica.

Agência das Nações Unidas que tem como objectivo promover a defesa dos direitos das crianças.

Fundação que tem como fins principais, contribuir para o bem-estar e valorização pessoal, assim como a integração social das crianças e jovens.

Parcerias Internacionais

Com associações internacionais que já trabalham com o designinclusivo à algum tempo, interessadas em universalizar o conceitopor todo o mundo. Além de um possível retorno financeiro, o maisimportante neste caso, é a partilha da experiência para a maximização da aplicação dos conceitos.

Objectivos: patrocínios, troca de informação e partilha da experiência.

Centro de investigação inglês para o design inclusivo, cujapreocupação é a aproximação socialmente inclusiva ao design.Mantém ligação regular à indústria e está associado ao Royal College of Art de Londres

É uma organização americana sem fins lucrativos, existente desde1905, que ajuda pessoas de todas as idades, que estão em risco deperder a sua visão.

Centro de investigação, informação e assistência técnica quepromove o design Universal na habitação, espaço público ecomercial, associado à North Carolina State University

Helen Hamlyn Research Centre

Lighthouse International

Center for Universal Design

Parcerias Internacionais

European Institute for Design and Disability

Adaptive Environments Center

RERC on Universal Design at Buffalo

Royal National Institute of the Blind

OXO International

ANEC

Promove a divulgação do Design-for-All. Revista Crisp & Clear

Centro americano, fundado em 1978, muito activo na divulgaçãodo conceito de Design Universal

Centro associado à Universidade de Buffalo, EUA, que tem pormissão criar novos recursos para a prática do Design Universalatravés da investigação, desenvolvimento de produtos e adisseminação de informação

Organização de cegos do Reino Unido. Destaca-se a secção GoodDesign com informação sobre legibilidade em materiais impressos,internet.

Empresa americana especializada no desenvolvimento de produtospara todos. Design universal.

Associação Europeia para a coordenação da representação dosconsumidores na normalização

Metodologia para desenvolvimento do projecto

A implementação de soluções inclusivas, não acarreta necessariamente mais custos. Se realizadas de raiz, o seu custo, pode ser apenas o do projecto, que já teria de existir de qualquer forma. Fazer projectos inclusivos não é mais caro!

Em caso de redesign de um produto ou de adaptação de um espaço, se a solução for implementada no momento certo, como no fim de vida comercial de um produto, ou numa altura de necessidade de manutenção os custos poderão também ser nulos ou muito reduzidos.

Nos casos em que de facto tenha de existir investimento para aimplementação de soluções inclusivas, estas poderão sereconomicamente compensadoras, se não a curto pelo menos a médio/longo prazo, pois os espaços passam a ser frequentados por TODOS!

Para que a nossa sinalética seja acessível a todos, a participação dos utilizadores com mais dificuldades, no processo do projecto, apresenta-se como uma metedologia a aplicar. Com o envolvimento de pessoas com deficiência desde o início do projecto, apresentaremos soluções projectuais mais eficazes e deste modo garantimos a sua usabilidade a uma faixa de população mais alargada.

Os nossos clientes

Instituições públicas

Toda a sociedade

Podem e devem contribuir para a produção de uma sinalética mais inclusiva aumentando o seu grau de exigência na aquisição debens e serviços, como por exemplo com a escolha e colocação demobiliário urbano ou parques infantis mais adequados às pessoascom mobilidade condicionada ou na utilização de soluções decomunicação mais inclusivas na divulgação dos seus eventos,garantindo deste modo, que estes são acessíveis a toda a população.

Exemplos: Câmaras Municipais, Casinos, Hospitais, Universidades,Escolas, Bibliotecas, Parques infantis, Espaços públicos.

As instituições públicas, responsáveis por promover serviços e infra-estruturas para toda a comunidade, deveriam dar o exemplo a toda uma sociedade portuguesa ainda um pouco “adormecida” para o design inclusivo. Longe de ser um objectivo puramente ambicioso, a médio-longo prazo, o objectivo da marca, é de chegar a qualquer nicho de mercado, desde empresas de serviços privados, hóteis, exposições, supermercados, restaurantes, centros comerciais, etc, etc.

Promoção da marca

Campanhas publicitárias feitas sobretudo na rádio (audio) e através de folhetos e flyers com opção em braille (tacto).

Produção de um catálogo anual com a actualização constante desoluções desenvolvidas por nós (versões on-line, audio, braille).

Qualquer campanha ou produto publicitário, tem de ser SEMPRE,compreendido e acedido por qualquer pessoa, independentementeda sua limitação.

Instituições parceiras, assim como as instituições públicas.Distribuição do material promocional

Estudo de caso

No início do lançamento da nossa marca, iríamos cingir-nos a um nicho de mercado específico de intervenção- as crianças, não esquecendo porém, que o objectivo principal da marca a médio/ longo prazo, seria a sinalética para TODOS- principio orientador do design inclusivo.

Efectuámos uma Pesquisa de sinalização no Jardim Zoológico, da qual foi possivel tirar as seguintes conclusões:

- sinalização marginalizada e ilegível.

-falta de coêrencia entre placas scriptodireccionais.

Estudo de caso Zoo de LisboaEstudo de caso Zoo de Lisboa

Zoo de Lisboa Sinalética actual

-não existe distinção nem definição de áreas

-as placas não alcançáveis pelas pessoas que ali circulam, devido á sua deteriorização e ilegibilidade.

Estudo de Caso

No início da lançamento da nossa marca, iríamos cíngir-nos a um

nicho de mercado específico de intervação - as crianças esque-

cendo porém, que o objectivo principal da marca a longo prazo,

seria a sinalética para TODOS - principio orientador do Design

Inclusivo.

No presente estudo de caso apresentamos alguns exemplos da

sinalética implementada em espaços frequentados por crianças.

Pretendemos criar uma sub-marca da UNIWAY direccionada para

as crianças.

Criação da UNIWAY KIDS, marca de sinalética para crianças.

Organização de workshops de desenho com crianças no espaço

onde será aplicada a sinalética

Objectivos:- Envolvimento dos utilizadores no processo de criação

- Maior eficácia na interpretação dos códigos

Metodologia:- Análise e selecção dos desenhos

- Inserção dos desenhos seleccionados na sinalética

Campo de actuação:

- Hospitais/Clínicas infantis,

- Creches, jardins infantis, escolas

- Museus, Parques Temáticos/Infantis

- Jardim Zoológico

Criação da Sub-marca

BISPO, Renato et al, “Design Inclusivo – Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes”, Centro Português de Design, Lisboa, 2006

FALCATO, Jorge, “O que é o Design Universal”, in Design Inclusive, Lisboa, Centro Português de Design, 2001

FIOR, Robin, “Sinalética & Wayfinding”, in Design Inclusive, Lisboa, Centro Português de Design, 2001

FOLLETTE, Molly et al, “The Universal Design File”, NC State University, The Center for Universal Design, 1998

GODINHO, Francisco, “Design Universal nas Tecnologias de Informação e Comunicação”, in Design Inclusive, Centro Português de Design,

Portugal: Lisboa, 2001

Bibliografia

Bibliografia

“Design Inclusivo, Acessibilidades e Usabilidades em Produtos, Serviços e Ambientes”, 2ª edição, Centro Português de Design,

Portugal: Lisboa, 2006, ISBN 978-972-9445-33-0

“Experiências de Ensino do Design Inclusivo em Portugal”, Centro

Português de Design, Portugal: Lisboa, 2006, ISBN 978-972-9445-32-0

Consultado em 25/02/2007

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Bibliografia

Consultado em 27/02/2007

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