Post on 23-Jun-2015
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TUBERCULOSE BOVINA
Adriana AguiarDaniela MoretteGabriela CampoyRicardo Mikio Morita
Disciplina de Epidemiologia e Planejamento
1889: Theobald Swit isola o Mycobacterium bovis
1902: Ravenel obteve a primeira prova definitiva da transmissão da tuberculose bovina ao homem
1908: Mantoux instituiu o teste alérgico para diagnóstico
1931: Kuhnaus verificou que a carne poderia transmitir a doença
somente quando o animal era afetado por uma tuberculose
generalizada
1938: Torres & Pacheco informaram sobre o isolamento do bacilo
do tipo bovino de lesões humanas
Evolução crônica;
Lesões granulomatosas de aspecto nodular;
Principal de entrada em bovinos é o alvéolo pulmonar;
Predominância em gânglios brônquicos e/ou mediastínicos;
A lesão pulmonar propaga-se ao linfonodo satélite, tendendo a generalizar-se.
Introdução de animais infeccionados
Propaga-se por todo o rebanho independente de sexo, idade ou raça
Quanto maior o contato, maior a propagação
Infecções: via aerógena (80-90%) e alimentar (leite contaminado)
Animais estabulados > animais a pasto
5% dos animais infectados tem tuberculose uterina e 1% dos bezerros são infectados por via congênita,
Infecção humana: leite cru contaminado (principal) e produtos cárneos
“Análise retrospectiva dos fatores associados à distribuição da tuberculose bovina no estado
do Rio de Janeiro”
V.M. Oliveira, A.H. Fonseca, M.J.S. Pereira, A.V. Carneiro, V.L.T. Jesus, P.A.M. Alves
Local
Propriedades rurais do estado do Rio de Janeiro
Objetivo
Avaliar os fatores associados à ocorrência de tuberculose bovina em rabanhos do estado do Rio de Janeiro utilizando o modelo linear generalizado binomial para distinguir a contribuição de cada variável, das interações e controlar o confundimento.
Material e métodos
Foram coletados os resultados dos exames de 1959 a 1989 da demanda de serviço do Laboratório de Reprodução Animal, conveniado ao Embrapa/UFRRJ
- teste de tuberculinização- evidencias de lesões na necropsia- isolamento do agente
variáveis: - assistência veterinária; - aptidão do rebanho: gado de leite (LP), de leite mestiço (LM) e leite e corte (LC); - densidade animal (menor ou igual a 0,5, entre 0,5 e 1 ou mais que 1 animal/ha); - tamanho do rebanho (menor ou igual a 100, entre 100 e 200 ou mais que 200 animais); - produtividade (menor ou igual a 4, entre 4 e 7 ou mais que 7 litros de leite por vaca por dia); - sistema de aleitamento (natural, artificial ou misto); exigência de exames para a compra de animais (exige exames ou não compra animais; exige as vezes ou não exige); manejo de esterco; - cuidados com recém-nascidos (total, parcial e sem cuidados) e mortalidade de bezerros (≤5, >5≤20 ou >20 %) e - tipo de demanda representada pelos períodos: 1959-1969, 1970-1979 e 1980-1989.
Resultados
A taxa de prevalência de tuberculose bovina (TB) nos rabanhos foi de 49,8% relacionados à : - aptidão do rebanho, - densidade animal, - produtividade, - sistema de aleitamento e período
Conclusões Fatores que favorecem o aumento do número de
casos são os seguintes:- aumento da densidade e maior contato entre animais positivos e negativos- aleitamento artificial favorece o fornecimento de leite de uma vaca contaminada para o bezerro de uma não contaminada- produtividade, devido a maior a produtividade do animal, porém há mais cuidado com os animais devido a seu valor elevado.
O alto índice de animais positivos pode ser devido a fonte dos dados utilizados para a análise, já que foram dados coletados de um serviço laboratorial vinculado à EMBRAPA, portanto propriedades isentas de problemas sanitários não entraram na estatística.
Ministério da Agricultura - http://www.agricultura.gov.br/
Programa Nacional de Controle da Tuberculose/Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31109
“A importância da tuberculose bovina como zoonose”. Alexandre V Souza et al. http://www.bichoonline.com.br/artigos/ha0001.htm
Matéria “Vigilância Sanitária alerta sobre consumo de leite ´in natura”, 23/9/2009. http://www.jornaldemocrata.com.br/materias/read.asp?id=6835
“Análise retrospectiva dos fatores associados à distribuição da tuberculose bovina no estado do Rio de Janeiro”. V.M. Oliveira et al. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.3, p.574-579, 2008.