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Tumores Sistema Nervoso Central

Prof. José Reginaldo Nascimento Brito

Neurooncologia

1.Conhecimentos epidemiológicos

2.Conhecimentos da biologia molecular

3.Métodos diagnósticos

4.Métodos de tratamento

5.Determinar perspectivas para o futuro

O Câncer é descrito como uma proliferação celular descontrolada, também conhecida como neoplasia, a qual resulta na maioria da vezes em massa tumoral (neoplasma) que não possui uma taxa normal de divisão ou função determinada.

Borges Osório e Robinson, 2002

A célula se divide e se multiplica em função do ciclo celular

Fases G1, S, G2 , M e G0

4 grupos de genes regulam o ciclo

Protooncogenes e oncogenes

Genes supressores de tumor

Genes reguladores da apoptose

Genes de Reparo do DNA

O câncer surge a partir da aquisição de modificações nos genes (mutação)

Herdado

Adquiridos

Alex & Paty
Acho que não precisa explicar as ciclinas. Só apresentar uma visão geral do ciclo já é suficiente mas, cou mandar em anexo algumas figuras se vc quiser incluir

Acúmulo de alterações genéticas dentro da célula:

Proliferação celular descontrolada

Caracteristicas de malignidade

Perda da diferenciação

Capacidade de produzir metástase

Capacidade de adquirir resistência contra terapias antineoplásicas

Etiologia

1. Desconhecida

2. Trauma de crânio

3. Radiação

4. Fatores genéticos

5. Imunossupresão

Epidemiologia

Influenciado pela fonte dos dados

12.5 em 100.000 hab

Aumenta a incidência com idade

Adultos: 70% supratentorial e 30% infra.

Crianças: 70% infratentorial e 30% supra

Os mais freqüentes: glioblastomas multiforme e metástases

2% dos cânceres humanos, no Brasil 2.4

1.Células da Glia

2. Células aracnoide

3. Células do ependima

4. Células do plexo coroide

5.Células de schwann

6. Células germinativas

7. Células da hipófise

Sintomas

1.Cefaleia

2. Nauseas e vômitos

3. Convulsões

4.Déficits motores

5.Déficits cognitivos

6. Sonolência

7. Coma

8. Papiledema

Inicio Gradual

Evolução progressiva

Diagnóstico diferencial

Abscessos

Infartos

Cisto aracnóides

Granulomas

Hematomas

Tratamento clínico

1.Sintomáticos

2. Anticonvulsivante

3. Corticoide: dexametazona

Gliomas

Astrocitomas

Oligodendrogliomas

Ependimomas

Astrocitomas

Classificação:

Grau I: baixo grau * benigno: passivel de cura

Grau II: fibrilar * comportamento intermediario: 50% sobrevivem 5 anos

Grau III: anaplásico * maligno: media de sobrevida de 2 anos

Grau IV: maligno (glioblastoma multiforme) * maligno: media de sobrevida de 10 a 12meses

Tipo mais frequente

Localização: supra e infratentorial

disseminação por tratos e fibras (corpo caloso)

Evolução lenta: benignos

Rápida nos malignos

Diagnóstico

Tomografia e Ressonância: ocorre captação de contraste nos malignos

Tratamento

1. Clínico

2. Cirurgia

3. Radioterapia e radiocirurgia

4. Quimioterapia

Metástases

Segundo mais frequente

Vias

Hematogênica

contiguidade

Origens

Pulmão

mama

Fígado

Melanoma

Diagnóstico

Tomografia

Ressonância

Tratamento

Cirurgia

lesão única: área accessível

lesão sintomática (lesões múltiplas)

proporcionar diagnóstico

Radioterapia

Quimioterapia

Tratamento da doença primaria

Prognóstico

Corticoide, cirurgia, radioterapia: 10 a 12 meses

Doença sistêmica disseminada: sobrevida mais curta (semanas ou poucos meses)

Meningeomas

Terceiro tumor mais freqüente: 12 a 22%

Idade: 50 a 70 anos

Sexo: feminino é mais acometido

Origem: céls aracnóide das meninges

vilosidades

próximo aos seis venosos

Localização: dois terços anteriores do seio sagital superior, fissura silviana, foice e tenda do cerebelo, sulcos olfatórios, e região parasselar.

Evolução lenta (anos)

Clínica: cefaleia convulsão: 50% alterações de personalidade déficits neurológicos :raro sinais de HIC: raro

Classificação histopatológica

Psamomatoso

Meningotelial

Fibroblástico

Transicional

angiomatoso

microcístico

secretor

células claras

cordoide

Diagnóstico

Tomografia

Ressonância

Angiografia

Tratamento

Cirurgia

Ressecção radical

Radioterapia

Transformação maligna

Oligodendrogliomas

Origem: oligodendrócitos

Comportamento biológico variável

3 a 7% dos tumores intracraniano

Idade: 40 a 70 anos

Quadro clínico:

idem outros

convulsões (1 a 30 anos de evolução)

Tratamento cirúrgico

Radioterapia: ressecção parcial

Adenomas de Hipófise

10% dos tumores intracranianos

Sinais clínicos por compressão ou secreção

Classificação: secretantes ou não secretantes

Compressão: cefaléia e hemianopsia bitemporal

Secreção: Prolactinoma

Acromegalia ou gigantismo

Doença de Cushing

Tratamento: cirúrgico, radioterápico e hormonal

Craniofaringeoma

Origem: restos embrionários do ducto craniofaringeo

1.7 a 5.8% dos tumores intracranianos

Idade: primeira e segunda década

Quadro clínico: sinais de HIC, déficit visual e distúrbio hormonal

Tumores biologicamente benignos

Ressecção radical dificultada pela localização

Tumores da Fossa Posterior

Meduloblastomas

Idade: crianças

4% dos tumores intracranianos

Origem: células neuroepitelial primitivas da camada granular externa do cerebelo

Quadro clínico

sinais de hic: hidrocefalia

síndrome cerebelar

Tratamento cirúrgico

Radioterapia e quimioterapia

Meduloblastoma

Meduloblastoma

Astrocitoma pilocítico

Tumor benigno

30% dos tumores intracranianos na infancia

Localização: hemisfério cerebelar

Quadro clínico: síndrome cerebelar apendicular

Tratamento cirúrgico

Astrocitoma Cerebelar

Astrocitoma Cerebelar

Ependimoma

Mais freqüente na infância

Origem: epêndima

Mais freqüente no IV ventrículo

A maioria tem características benignas

Quadro clínico: sinais de HIC

Tratamento cirúrgico

Radioterapia

Ependimoma

Ependimoma

Ependimoma

Gliomas do Tronco Encefálico

• Introdução

- Freqüência varia na literatura

- Idade de apresentação entre 6 e 12 anos• Quadro clínico

- Paralisia dos nervos cranianos

- Sinais dos tratos piramidais

- Ataxia, disfunção do cordão espinhal e nistagmo

Gliomas do Tronco Encefálico

Gliomas do Tronco Encefálico

• Tratamento

- Radioterapia (> de sobrevida de 12-15 meses)

- Quimioterapia (pouco benefício)

- Cirurgia permanece com resultados desastrosos

Considerações finais

• Alto indice de morbi mortalidade

• Demora na valorização dos sintomas

• Demora na realização de exames

• Demora para internação

• Internação com tumor em estágio avançado e quadro neurológico comprometido

• Questões geográficas

• Sócio, econômicas e culturais

• Políticas de Saúde– Mais opções diagnósticas– Mais leitos pediátricos– UTI neurocirúrgica– Melhor acesso à Radioterapia