UM DOCUMENTÁRIO INSPIRADOR, TERNURENTO E...

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“UM DOCUMENTÁRIO INSPIRADOR, TERNURENTO E HILARIANTE” L.A. TIMES

FESTIVAL DE

TRIBECAFILME DE ABERTURA

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DOCLISBOASELECÇÃO OFICIAL

FESTIVAL DE

LONDRESSELECÇÃO OFICIAL

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FESTIVAL

HOT DOCSSELECÇÃO OFICIAL

FESTIVAL DE

SYDNEYSELECÇÃO OFICIAL

Em 2010, a banda Rock The National lançou o seu quinto álbum, “High Violet”. Após dez anos nas boas graças da crítica, a banda gozava finalmente do reconhecimento global. Quando se preparavam para embarcar na maior digressão de sempre, o vocalista Matt Berninger convidou Tom, o irmão mais novo, a fazer parte da equipa da digressão. Realizador principiante e adepto dos filmes de terror, Tom levou consigo a câmara para filmar a experiência.

MISTAKEN FOR STRANGERS acompanha a história dos dois irmãos em momentos muito diferentes das suas vidas. Quase nos 40, Matt está agora a começar a viver como uma estrela Rock. Antes de ser convidado a ir na digressão, Tom, com 30 anos, ainda vivia em casa dos pais, em Cincinnati.

Na digressão, Tom tem dificuldades para cumprir as suas obrigações como membro da equipa. Ao ver o irmão dar concertos esgotados para fãs aos gritos, Tom sente-se cada vez mais afastado dele. Nem sempre compreende o sucesso da banda (prefere Heavy Metal). Deixa-se cair em maus hábitos, perde o rumo ao filme que está a tentar fazer e Matt começa a apertar com ele. Até que, finalmente, Tom é despedido.

Após a digressão, Tom muda-se para casa de Matt e da esposa, Carin, que o alojam até ele terminar o filme. É uma tarefa que se revela difícil; Tom captou mais de 200 horas de filmagens. Está disperso, assoberbado e sente-se perdido. O filme que Tom acaba por realizar é uma visão hilariante e tocante de dois irmãos muito diferentes; e um retrato peculiar, mas estranhamente comovente, de uma banda popular, com muitas nuances.

E M E X I B I Ç Ã O

Em 2010, a banda Rock The National estava prestes a embarcar na sua maior digressão de sempre. Ao fim de dez anos juntos, e após cinco álbuns elogiados pela crítica, a banda estava finalmente a gozar do reconhecimento global. O vocalista, Matt Berninger, convidou Tom, o seu irmão mais novo, para se juntar à equipa da digressão. Tom, realizador principiante de filmes de terror – que tem menos nove anos do que Matt e ouve exclusivamente Heavy Metal – decidiu levar a câmara consigo. Tom está como peixe fora de água no mundo do Indie Rock, e viver na sombra do irmão fá-lo agir como irmão mais novo - bebe, queixa-se, e debate-se para equilibrar a sua ambição com as responsabilidades da digressão. O resultado é um filme sobre irmãos e que trata de fazermos algo nosso.

DOSSIER DE IMPRENSA

D I S P O N Í V E L E M D V D E N O S V I D E O C L U B E S D A S T E L E V I S Õ E S A 5 D E J U N H O

S I N O P S E C U R TA

S I N O P S E L O N G A

5 E 6 D E J U N H O | 2 3 H 3 0E S PA Ç O N I M A S ( L I S B O A )

C I N E M A S U C I A R R Á B I D A ( P O R T O )

DOSSIER DE IMPRENSA

Festival Doclisboa – Selecção OficialFestival de Tribeca – Filme de AberturaFestival de Londres – Selecção OficialFestival Afi Docs – Selecção OficialFestival Hot Docs – Selecção OficialFestival de Sydney – Selecção Oficial

Tom Berninger nasceu e cresceu em Cincinnati. Desde tenra idade – e guiado por Matt, o irmão mais velho - Tom descobriu a paixão pelo cinema, sobretudo pelos filmes de terror e de acção. Depois de terminar o curso de cinema na Universidade Pública do Montana, ele voltou a Cincinnati, onde continuou a fazer curtas-metragens com os amigos. Entretanto, em Nova Iorque, os The National, a banda de Matt, estava a ter mais atenção do que nunca. Com o quinto álbum à venda e a maior digressão da carreira da banda prestes a começar, Matt convidou Tom a acompanhá-lo como assistente na digressão. Tom decidiu levar a câmara para fazer o seu filme mais ambicioso até à data. É a sua primeira longa-metragem.

“O meu irmão é uma estrela Rock e eu não. Há uns anos, eu vivia em Cincinnati e fazia as minhas curtas-metragens. Fazia curtas de terror e de acção, e também estava a trabalhar numa curta-metragem romântica inspirada na história de Johnny Appleseed. O meu irmão vivia em Nova Iorque. Ele é o vocalista de uma banda chamada The National. Tinham acabado de editar o quinto álbum e estavam prestes a partir em digressão. As coisas começavam a correr bem; o novo disco (“High Violet”) entrou na tabela da Billboard, e os concertos estavam a esgotar. Ele convidou-me para vir ajudar na digressão (como assistente do director de digressão), e decidi levar a câmara. Eu e o meu irmão temos nove anos de diferença de idade. Quando eu tinha sete e ele 17, ainda partilhávamos o mesmo quarto. Uma noite, ele chegou tarde a casa e falou-me do filme que tinha acabado de ver. Disse-me que devia ser o melhor filme que já tinha sido feito. O filme era O PREDADOR e, quando o vi, achei que ele tinha razão. Também me levou a ver ROBOCOP, CEMITÉRIO VIVO, e O ABISMO. (Eu talvez fosse novo demais; penso agora que para mim aqueles filmes eram como alucinações.) O amor por aqueles filmes era algo que eu e o Matt partilhávamos — até ele ter ido para a faculdade onde descobriu “A Primeira Noite.” Quando lhe mostrei uma das curtas que fiz — um filme de terror sobre um bárbaro com uma crise de identidade — ele não se mostrou nada empolgado. Os nossos gostos tinham mudado. Ele tinha uma banda de Indie Rock; eu ouvia Metal. A música dele estava a tornar-se extremamente popular e, para ser sincero, eu não conseguia entender porquê. Os The National são compostos por dois conjuntos de irmãos: Aaron e Bryce Dessner e Scott e Bryan Devendorf. Em entrevista após entrevista, perguntavam a Matt: “Como é ser o único elemento da banda que não tem um irmão?” Eu quase nunca era referido. Levei a câmara na digressão como forma de entender o Matt um pouco melhor e talvez também como forma de me introduzir no cenário. Entre vender mercadoria, abastecer toalhas e comida e verificar as listas de convidados antes de cada concerto, filmei tudo o que pude. Entrevistei os elementos da banda e entrevistei o meu irmão. Entrevistei os meus pais quanto ao que nos tornava tão diferentes. Acompanhei os elementos da banda pelas diversas cidades a que fomos — Paris, Londres, Varsóvia — e fiz “vídeo-retratos” cómicos de cada um deles. Dei a minha perspectiva sobre uma banda que tinha a reputação de ser melancólica. Filmei os concertos. Discuti com o Matt e também filmei isso. Fiz um diário da digressão e filmei-me a mim mesmo. Fiz tudo isto com uma pequena câmara portátil. E depois fui despedido da digressão. Quando a digressão acabou e o Matt voltou a casa, ele convidou-me para ir viver para casa dele em Brooklyn, onde vivia com a esposa, Carin, e a filha deles, com dois anos.

F E S T I VA I S

T O M B E R N I N G E R - R E A L I Z A Ç Ã O , M O N TA G E M

D E C L A R A Ç Ã O D O R E A L I Z A D O R

DOSSIER DE IMPRENSA

Tentei trabalhar com todo o material que tinha filmado. Nesse momento, tinha cerca de 200 horas de filmagens e não tinha uma ideia concreta quanto ao que queria fazer. Foi uma batalha para conseguir encontrar uma história que encaixasse. A banda não se tinha separado nem tinha sido abandonada pela editora. Ninguém era dependente de drogas nem tinha problemas com o jogo. Por vezes, os concertos da banda eram tensos, mas tinham um sucesso tremendo. Fechei-me durante alguns meses e emergi com algo que parecia ser um longo vídeo musical sem música ou uma série de brincadeiras de bastidores – era divertido de ver, mas não era uma narrativa completa. O Matt encorajou-me bastante e achou que eu precisava de ter um prazo para cumprir. Ele sugeriu que eu apresentasse uma versão do filme em bruto antes de um dos concertos da banda. A banda estava toda lá para ver o que eu tinha feito, e os fãs também chegaram cedo para ver — mas tive um monte de problemas técnicos e o ecrã ficou em branco durante vários minutos. Entretanto, Matt e Carin quiseram que eu e a minha batalha para terminar o filme tivessem um papel maior no filme. Por isso, eles continuaram a filmar enquanto eu tentava terminar o filme. E o filme transformou-se em algo diferente: não é um documentário puro — vejo-o como uma espécie de híbrido, um misto entre um documentário sobre a banda e um auto-retrato mal-amanhado. (E Werner Herzog — um elemento bastante presente na minha inspiração para a mistura de géneros — tem uma pequena participação.) No fundo, é sobre irmãos com destinos diferentes e sobre irmãos numa banda Rock. Trata da estranheza de voltar a conhecer um irmão em adulto, e através da lente de uma câmara; da dificuldade que é colaborar em algo que seja criativo — um álbum ou um filme. E da dificuldade que é fazer algo que seja bom. Fazer este filme e acompanhar o sucesso dos The National após um crescimento tão lento fez-me perceber que é preciso ter fé e paixão, mas também perseverança, para fazer algo que valha a pena. É preciso ter paciência com os nossos projectos e paciência connosco mesmos. É isso que espero que as pessoas retirem disto.”

“Convidei o meu irmão Tom para vir na digressão porque os concertos estavam cada vez maiores e precisávamos de ajuda. Também queria passar algum tempo com ele. Fui para a faculdade quando ele tinha nove anos, e desde então só estivemos juntos nas férias e em reuniões da família. Agora, ele já tinha 30 anos e ainda vivia com os nossos pais. Achei que ele estava na mó de baixo.Consegui fazê-lo ser contratado como assistente do dirextor da digressão e fiquei feliz quando ele trouxe a câmara. Eu sabia que o que ele realmente queria era fazer filmes. Adorei tê-lo por perto e o resto da banda também. Ele conseguia aliviar a ansiedade provocada pelos grandes concertos e fazia-nos rir a todos. Gostávamos de nos deixar levar por algumas das suas ideias cinematográficas mais contorcidas. Mas ele tinha dificuldades em fazer o trabalho que lhe pagavam para fazer, e isso provocava bastante tensão — em mim e, sobretudo, no nosso dirextor de digressão, Brandon Reid. No fim, o trabalho de Tom na equipa não correu bem, e tivemos de mandá-lo embora.Quando a digressão terminou, convidei o Tom para vir para Nova Iorque viver comigo, com a minha esposa e com a nossa filha, para fazer alguma coisa com tudo aquilo que tinha filmado e para terminar o filme. No fim, esta mudança de residência também se tornou parte do filme. Carin, a minha esposa, começou a ajudá-lo a montar o filme e aquilo que criaram foi uma surpresa. O filme do Tom é simplesmente hilariante, lindo, sem rodeios, emocional e sincero — é tudo o que sempre adorei no meu irmão mais novo.”

D E C L A R A Ç Ã O D O R E A L I Z A D O R | C O N T I N U A Ç Ã O

R E A C Ç Õ E S A O F I L M E D E M AT T B E R N I N G E R - V O C A L I S TA D O S T H E N AT I O N A L

DOSSIER DE IMPRENSA

MISTAKEN FOR STRANGERS exemplifica o espírito independente e a vitalidade que Tribeca se empolga por apresentar todos os anos. Estamos encantados por abrir com um filme que personifica a jornada de um cineasta independente e que, no seu âmago, é uma história altamente pessoal e despretensiosa sobre o amor fraternal. Será uma grande noite tanto para o cinema independente como para a música independente.

GEOFF GILMORE, FESTIVAL TRIBECA

Um dos melhores documentários que já vi sobre uma banda Rock.

MICHAEL MOORE

O filme consegue desafiar todas as ideias pré-concebidas... é o melhor documentário que vimos todo o ano.

NEW YORK OBSERVER

MISTAKEN FOR STRANGERS não podia ser mais cativante.

ROLLING STONE

Grande surpresa! Uma ode mal-amanhada ao reencontro fraternal.

NEW YORK OBSERVER

Brutal, hilariante e inesperadamente sincero.

THE HOLLYWOOD REPORTER

Perspicaz, doce e muitas vezes hilariante

LOS ANGELES TIME

Fantástico.

VARIETY

I M P R E N S A & C R Í T I C A S N O S F E S T I VA I S

Estados Unidos | 2013| Cor | 75 min.

D i s t r i b u í d o p o r A l a m b i q u e | I n f o r m a ç õ e s e m w w w. a l a m b i q u e . p t