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SEMINÁRIO REGIONAL SUDESTE DA ANAMT
“Abordagem clínica do trabalhador portador de transtornos mentais –
o trabalho como terapia ou como desencadeador e agravante do quadro”
BELO HORIZONTE, 08 DE SETEMBRO 2017
UM TEMA REVISITADO: O ESTRESSE
Julizar Dantas
Em 1956, Hans Selye introduziu o termo estresse,
que foi caracterizado como uma síndrome de
adaptação geral, composta de três fases:
a) reação de Alarme;
b) fase de Resistência ou Adaptação;
c) fase de Esgotamento ou Exaustão.
ESTRESSE
Selye, H. The stress of life. New York: McGraw-HillBook Company, 1956. 324p.
Em 1984, Lazarus & Folkman conceituaram o
estresse psicológico como “uma relação particular
entre o indivíduo e o ambiente, interpretada pelo
indivíduo como um processo de sobrecarga que
ultrapassa as suas possibilidades de adaptação e que
ameaça o seu bem-estar.”
Lazarus, R.; Folkman, S. Stress, appraisal and coping. New York: Springer, 1984.
3
Baixo
desgaste
2
Trabalho
Ativo
4
Trabalho
passivo
1
Alto desgaste
Motivação para
desenvolver potencial
e enfrentar desafios
DEMANDABaixa Alta
Alto
CONTROLE
Baixo
Alto
SUPORTE SOCIAL
Baixo
Adaptado de KARASEK, R.; THEORELL, T. The demand-control-support model
and CVD. Occupational Medicine, Philadelphia, v.15, p.78-83, 2000.
JOB STRAIN MODEL - 1979
Riscos de
adoecimento
psíquico e físico
ESTRESSE OCUPACIONAL:
PRINCIPAIS ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL COM DOWNSIZING E MORTALIDADE CARDIOVASCULAR
Estudo prospectivo (7,5 anos) em 22.430 empregados públicos
0
0,5
1
1,5
2
Dimensão da downsizing
Nenhuma Média Grande
RR
VAHTERA, J. et al. Organizational downsizing, sickness absence and mortality: the 10-town
prospective cohort study. British Medical Journal, London, v.328, p.555–7, 2004.
ESTUDO DA MORTALIDADE EM BOMBEIROS NOS EUA - 1994 - 2004
• DCV: 45% das 1.144 mortes ocorridas em ação.
• Doença coronariana: 449 (39%) mortes:
• Combate a incêndio – 32,1%;
• Resposta ao alarme – 13,4%;
• Retorno à base após um alarme – 17,4%;
• Treinamento físico – 12,5%;
• Resposta a outras emergências – 9,4%;
• Realização de atividades não-emergenciais – 15,4%.
KALES, S.N. et al. Emergency Duties and Deaths from Heart Disease among Firefighters
in the United States. New England Journal of Medicine, v.356, n.12, p.1207-1215, 2007.
Estresse crônico no trabalho associou-se com doença
arterial coronariana (DAC) e esta associação foi mais forte
entre os participantes com idade abaixo dos 50 anos (RR: 1,68
- IC (95%): 1.17 - 2.42).
Estresse no trabalho pode levar à DAC através de
ativação direta das vias neuroendócrinas do estresse e,
indiretamente, através de comportamentos e modos de viver.
Córtex Medula
Aldosterona - Cortisol Adrenalina - Noradrenalina
Suprarrenal
Ameaça Hipotálamo THDOC CRF
ACTH Hipófise
THDOC – tetrahydrodeoxycorticosterone - CRH - corticotropin-releasing hormone (CRH)
Sarkar J., Wakefield S., Mackenzie G., Moss S. J., Maguire J. (2011). Neurosteroidogenesis is
required for the physiological response to stress: role of neurosteroid-sensitive GABAA receptors.
J. Neurosci. 31, 18198–18210. doi: 10.1523/JNEUROSCI.2560-11.2011.
VIAS NEUROENDÓCRINAS DO ESTRESSE
BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2017
ABORDAGEM CLÍNICA DO TRABALHADOR E
O TRABALHO COMO DETERMINANTE DE SAÚDE
Julizar Dantas
ABORDAGEM DO MÉDICO DO TRABALHO
Devido à complexidade dos mecanismos do estresse
ocupacional, a abordagem clínica não deve ser
reduzida simplesmente à prescrição de ansiolíticos e
antidepressivos.
Abordagem multidimensional com foco:
• indivíduo - escutatória!
• trabalho – organização do trabalho!
FORTALECER ESTRATÉGIAS DE COPING
• Enfrentamento do problema - constitui um esforço para atuar nasituação geradora do estresse, tentando mudá-la mediante planose ações para sua resolução.
• Focalizado nas emoções - um esforço para regular o estadoemocional associado ao estresse ou aos eventos estressores.
Folkman, S., & Lazarus. (1980). An Analysis of Coping in a Middleaged Community Sample. Journal of Health and Social Behavior, 21: 219-239.
Ambas as estratégias de coping são usadas durante praticamentetodos os episódios estressantes. O uso delas pode variar emeficácia, dependendo dos diferentes tipos de estressores envolvidos.
Compas, B. E. (1987). Coping with stress during childhood and adolescence. Psychological Bulletin, 101, 393-403.
ESTRESSE
DIMENSÃO SOCIAL
DIMENSÃOPROFISSIONAL
DIMENSÃOESPIRITUAL
DIMENSÃOINTELECTUAL
DIMENSÃOFÍSICA
DIMENSÃOEMOCIONAL
Dantas, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais.
Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte: ERGO Editora, 2007.
CONTRIBUIÇÃO DA MEDICINA DO TRABALHO
ESPIRITUAL SOCIAL
EMOCIONALINTELECTUAL
FÍSICA
Hábitos, Comportamentos
Estilo de vidaSaudáveis e seguros
ESTRESSE
PROFISSIONAL
ATIVIDADE FÍSICA & ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
QUALIDADE DO SONO
Universidade de Atenas e Harvard
N = 23.681 indivíduos - Estudo prospectivo: seis anos
Resultados: a mortalidade por doenças coronarianas foi
37% (IC 95% = 0.42 - 0.93) menor entre aqueles que
sistematicamente costumavam fazer a sesta durante o dia.
Conclusão: esses benefícios podem estar relacionados
com o relaxamento promovido pelo sono no horário do
almoço e a redução dos níveis de estresse
ocupacional.
Naska, A. et al. Siesta in Healthy Adults and Coronary Mortality in the General Population.
Archives of Internal Medicine, v.167:296-301, 2007.
FÍSICA
Hábitos, Comportamentos
Estilo de vidaSaudáveis e seguros
ESPIRITUAL
ÉticaValores
EspiritualidadeFé, Esperança
SOCIAL
EMOCIONALINTELECTUALPROFISSIONAL
ENVELHECER
SAUDÁVEL
ESTRESSE
ESPIRITUALIDADE E SAÚDE
Uma meta-análise mostrou efeitos significativos de
intervenções religiosas e espirituais no controle dos
sintomas da ansiedade (p < 0,001). Em geral, os
estudos têm mostrado que a intervenção contribui para
a redução do estresse, o alcoolismo e a depressão.
Gonçalves, JPB; Lucchetti, G; Menezes, PR; Vallada, H. Religious and spiritual interventions in Mental
health care: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled clinical trials.
Psychological Medicine. V 45, n.14, October 2015, pp. 2937-2949. DOI:
https://doi.org/10.1017/S003329171500116. Published online: 23 July 2015
.
MEDITAÇÃO
Anderson JW, Chunxu L, Kryscio RJ. Blood pressure response to transcendental meditation:
a meta-analysis. Am J Hypertens 2008; 21: 310–316.
Uma meta análise de nove estudos constatou que
a prática regular de meditação transcendental pode
reduzir a pressão arterial sistólica em 4,7 e a diastólica
em 3,2 mmHg, sendo alterações clínicas significativas.
FÍSICA
Hábitos, Comportamentos
Estilo de vidaSaudáveis e seguros
ESPIRITUAL
ÉticaValores
EspiritualidadeFé, Esperança
SOCIAL
Família, amigosRelacionamento
Equilíbrio econômicoMeio ambiente
Cidadania, SegurançaLazer, Mobilidade urbana
EMOCIONALINTELECTUALPROFISSIONAL
ENVELHECER
SAUDÁVEL
ESTRESSE
Stress was defined as “feeling irritable, filled with anxiety, or as having
sleeping difficulties as a result of conditions at work or at home.”
MOBILIDADE URBANA & TRABALHO
FÍSICA
Hábitos, Comportamentos
Estilo de vidaSaudáveis e seguros
ESPIRITUAL
ÉticaValores
EspiritualidadeFé, Esperança
SOCIAL
Família, amigosRelacionamento
Equilíbrio econômicoMeio ambiente
Cidadania, SegurançaLazer, Mobilidade urbana
INTELECTUALPROFISSIONAL
ESTRESSE
EMOCIONAL
Emoções tóxicasReconhecimento
RecompensaOtimismo
Auto-estimaSignificado do trabalho
PERDÃO
Os efeitos do perdão sobre a saúde física incluem a
melhoria da bioregulação (FC, PA, cortisol, etc) em
resposta aos estressores, bem como melhor
autoavaliação do status da saúde e adoção de
comportamentos saudáveis.
Kelley, DL; Wolfd BM; Broberg, SE. Forgiveness communication and health. Oxford Research Encyclopedia
of Comunication. Online Publication. May 2016 DOI: 10.1093/acrefore/9780190228613.013.9
Estudo prospectivo: 10 anos
1.306 homens - 40 a 90 anos
Kubzansky LD, Sparrow D, Vokonas P, Kawachi I. Is the
glass empty or half full? A prospective study of optimism
and coranary heart disease in the normative aging study.
Psychosomatic Medicine 63:910-916 (2001).
Estudo prospectivo: 15 anos
545 homens - 64 a 84 anos
Giltay, EJ et al. Dispositional Optimism and the Risk of
Cardiovascular Death: The Zutphen Elderly Study.
Archives of Internal Medicine, Chicago, v.14, n.166, p.431-
436, 2006.
OTIMISMO
É a qualidade de encarar a vida
com expectativas positivas
para atingir os objetivos
futuros.
OTIMISMO E DOENÇA CARDIOVASCULAR
IAM + MORTE DCV - OTIMISTAS
RR: 0,44 (IC 95%: 0.26-0.74)
MORTE DCV - OTIMISTAS
RR: 0,45 (IC 95%: 0,29 – 0,68)
6
15
OTIMISTAS
PESSIMISTAS
Kubzansky LD, Sparrow D, Vokonas P, Kawachi I. Is the
glass empty or half full? A prospective study of optimism
and coranary heart disease in the normative aging
study. Psychosomatic Medicine 63:910-916 (2001).
Giltay, EJ et al. Dispositional Optimism and the
Risk of Cardiovascular Death: The Zutphen
Elderly Study. Archives of Internal Medicine,
Chicago, v.14, n.166, p.431-436, 2006.
22,1
43,5
OTIMISTAS
PESSIMISTAS
OTIMISMO
O otimismo sadio significa estar em contato
com a realidade, valorizando os aspectos
positivos e extraindo o melhor das coisas, das
pessoas e dos relacionamentos.
Kubzansky LD, Sparrow D, Vokonas P, Kawachi I. Is the glass empty or half full? A prospective study of
optimism and coranary heart disease in the normative aging study. Psychosomatic Medicine 63:910-916 (2001).
SIGNIFICADO NO TRABALHO
Um trabalho para ser significativo deve:
ser intrinsicamente satisfatório;
permitir a aprendizagem e o desenvolvimento de competências;
• equiparar as exigências com as competências
permitir a criatividade e autonomia;
ser moralmente aceitável;
ser fonte de experiências de relações humanas satisfatórias;
dar segurança e autonomia financeira; e
dar ocupação às pessoas.
Morin, E. Os sentidos do trabalho. São Paulo: ERA, 2002. p.71-75.
FÍSICA
Hábitos, Comportamentos
Estilo de vidaSaudáveis e seguros
ESPIRITUAL
ÉticaValores
EspiritualidadeFé, Esperança
SOCIAL
Família, amigosRelacionamento
Equilíbrio econômicoMeio ambiente
Cidadania, SegurançaLazer, Mobilidade urbana
INTELECTUAL
Desenvolvimentodo potencial
Compartilhamentodo conhecimento
Exercício da criatividade
PROFISSIONAL
ESTRESSE
EMOCIONAL
Emoções tóxicasOtimismo
Auto-estima
FÍSICA
Hábitos, Comportamentos
Estilo de vidaSaudáveis e seguros
ESPIRITUAL
ÉticaValores
EspiritualidadeFé, Esperança
SOCIAL
Família, amigosRelacionamento
Equilíbrio econômicoMeio ambiente
Cidadania, SegurançaLazer, Mobilidade urbana
INTELECTUAL
Desenvolvimentodo potencial
Compartilhamentodo conhecimento
Exercício da criatividade
ESTRESSE
EMOCIONAL
SexualidadeEmoções tóxicas
OtimismoAuto-estima
Palavras mágicas
PROFISSIONALAmbientes e Organização
do trabalho saudáveisHigiene ocupacional
ErgonomiaAspectos psicossociais
do trabalho
As condições ambientais adversas no local de
trabalho também contribuem para aumentar a
carga de trabalho.
Levi, L. O guia da comissão européia sobre stress relacionado ao trabalho e iniciativas relacionadas:
das palavras à ação. In: Rossi, AM; Perrewé PL; Sauter SL. Stress e qualidade de vida no trabalho.
São Paulo, Atlas, 2005. Cap.12, p.167-181.
AMBIENTE SAUDÁVEL E SEGURO
ERGONOMIA
OBJETIVO
Compreender o trabalho para transformá-lo!
O modelo prediz que a exposição prolongada a
situações de desequilíbrio entre o esforço e a
recompensa e o comprometimento excessivo com o
trabalho aumentam o risco de doenças relacionadas
ao estresse de forma independente entre si e têm
um efeito aditivo quando estão associados.
MODELO ESFORÇO-RECOMPENSA
Siegrist, J. Adverse health effects of high effort-low reward conditions at work.
Journal of Occupational Health Psycology, Washington, v.1,n.1, 27-41,1996.
MODELO ESFORÇO-RECOMPENSA
Salário/Carreira/Promoções
Reconhecimento/RecompensaSegurança/Estabilidade
Ambiente e relações interpessoaissaudáveisDemandas
Obrigações
Desequilíbrio sustentado: MOTIVAÇÃO
MOTIVAÇÃO
ESFORÇO
Falta de alternativas
Aceitação por razões estratégicas
Comprometimento excepcional
RECOMPENSA
Siegrist, J. Adverse health effects of high effort-low reward conditions at work.
Journal of Occupational Health Psycology, Washington, v.1,n.1, 27-41,1996.
JOB STRAIN MODEL
3
Baixo
desgaste
2
Trabalho
Ativo
4
Trabalho
passivo
1
Alto desgaste
Riscos de
adoecimento
psíquico e físico
Motivação para
desenvolver potencial
e enfrentar desafios
DEMANDABaixa Alta
Alto
CONTROLE
Baixo
Alto
SUPORTE SOCIAL
Baixo
Johnson, JV. Hall, EM. Job strain, work place social support and cardiovascular disease: a cross-seccional of a random
sample of the Swedish working population. American Journal of Public Health, Washington, v.86, n.3, p.324-331, 1988.
AUMENTAR O CONTROLE SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO
Desenvolver habilidades especiais (criatividade),
aprender coisas novas;
diversificar as tarefas (rodízio);
uso saudável de tecnologia (informática);
ampliar a autonomia e capacidade decisória;
participar e influenciar no grupo de trabalho (tomadas
de decisão);
horário de trabalho flexível, estabilidade e
previsibilidade da tabela de trabalho em turnos.
Dantas, J; Mendes, R; Araújo, TM. Hipertensão Arterial e Fatores Psicossociais no Trabalho em uma Refinaria
de Petróleo. Revista Brasileira de Medicina no Trabalho, Belo Horizonte, v.2, n.1, p.55-68, 2004.
Controlar o prolongamento da jornada de trabalho
• horas extras, sobreaviso, horário de almoço, fins de semana,
final do expediente, correio eletrônico, etc.
as demandas conflitantes;
o ritmo excessivo (incluir pausas);
a alta complexidade do trabalho (treinamento);
o tempo insuficiente para a execução das tarefas;
• negociação com a supervisão e administração do tempo
o nível de concentração requerido (NR-17);
a frequência de interrupção das tarefas;
a dependência de atividades realizadas por terceiros;
GERENCIAR AS DEMANDAS
Dantas, J; Mendes, R; Araújo, TM. Hipertensão Arterial e Fatores Psicossociais no Trabalho em uma Refinaria
de Petróleo. Revista Brasileira de Medicina no Trabalho, Belo Horizonte, v.2, n.1, p.55-68, 2004.
O suporte social, envolvendo a sociabilidade
dentro do local de trabalho, atua como um fator
protetor ao desgaste no trabalho.
Essa proteção depende do grau de integração
social e confiança entre os colegas de trabalho e
gestores isto é, o suporte socioemocional.
SUPORTE SOCIAL NO TRABALHO
Johnson, JV. Hall, EM. Job strain, work place social support and cardiovascular disease: a cross-seccional of a random
sample of the Swedish working population. American Journal of Public Health, Washington, v.86, n.3, p.324-331, 1988.
Suporte da gerência/supervisão• feedback positivo; assertividade; abertura de canais
de comunicação (ouvidoria interna); resolução de
conflitos; prevenção da discriminação e do assédio
moral.
Suporte dos colegas de trabalho• espírito de equipe; ambiente psicossocial saudável
Suporte instrumental• fornecimento do suporte material básico; participação
da equipe na escolha dos novos equipamentos.
AUMENTAR O SUPORTE SOCIAL
Dantas, J. Hipertensão arterial e fatores psicossociais no trabalho em uma refinaria de petróleo. 2003. 143 p.
Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Universidade Federal
de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.
IMPLICAÇÕES NA
PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TRABALHO
CARGA DE
TRABALHO
DESGASTE
E
ESTRESSE
CONTROLE SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO
SUPORTE SOCIAL
RECOMPENSA
DEMANDAS / ESFORÇO
INSEGURANÇA NO EMPREGO
Dantas, J; Mendes, R; Araújo, TM. Hipertensão Arterial e Fatores Psicossociais no Trabalho em uma Refinaria
de Petróleo. Revista Brasileira de Medicina no Trabalho, Belo Horizonte, v.2, n.1, p.55-68, 2004.
PST
EMOCIONAL
Reconhecimento
Recompensa
Autoestima, otimismo
Significado do trabalho
Motivação
PROFISSIONAL
Ambientes de trabalho
saudáveis e seguros
- Higiene ocupacional
- Ergonomia
Organização do trabalho
Aspectos psicossociais
- Demandas, Controle
e Suporte social
FÍSICA
Hábitos e comportamentos
saudáveis
Estilo de vida
- Atividade física
- Alimentação saudável
Qualidade do sono
INTELECTUAL
Alfabetização
Inclusão digital
Alfabetização de Saúde
Desenvolvimento do potencial
oportunidade de
aprendizagem
Compartilhamento do
conhecimento
Exercício da criatividade
ESPIRITUAL
Espiritualidade
Perdão
Solidariedade
Espírito de equipe
Ética
Valores
SOCIAL
Família, amigos
Relacionamentos
Meio ambiente
Cidadania
Equilíbrio econômico
Segurança
Lazer
Dantas, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte: ERGO Editota, 2007. 208p.
Promover a saúde e controlar o estresse
incluem a construção de ambientes
organizacionais e estilo de vida
adaptados às necessidades de ser
humano, saudável e produtivo!
Obrigado!
Julizar Dantas