Unidade 01 topografia

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CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA

PROFESSOR(A): PEDRO ALMI DA COSTA FREIRE

SEMESTRE/ANO: 2016.1

HORÁRIOS: QUARTA E SEXTA/ TERÇA E QUINTA

CARGA HORÁRIA: 80h/a

APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

2. CONTEÚDO

3. AULAS PRÁTICAS

4. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

5. AVALIAÇÃO

1. INTRODUÇÃO - IMPORTÂNCIA DA TOPOGRAFIA

A Topografia se faz necessária em vários trabalhos das Engenharias,

Arquitetura e Agronomia. Na construção civil, de um modo geral, é indispensável

correto estudo e conhecimento do terreno onde será implantada a futura obra.

• ESTRADAS - FERROVIAS E RODOVIAS;• TRANSPORTES;

• PORTOS E CANAIS;• IRRIGAÇÃO E DRENAGEM;• SANEAMENTO BÁSICO;

• ABASTECIMENTO D’ÁGUA;• URBANIZAÇÃO - PLANEJAMENTO URBANO;

• PROJETO DE LOTEAMENTO;• LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DE LOTES;

• LOCAÇÃO INDUSTRIAL;• MINERAÇÃO E PESQUISAS MINERAIS;

• LINHAS DE TRANSMISSÃO E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA;

• AEROFOTOGRAMETRIA;• GEODESIA POR SATÉLITE;• GEOPROCESSAMENTO;

1. INTRODUÇÃO - IMPORTÂNCIA DA TOPOGRAFIA

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À TOPOGRAFIA UNIDADE 2 - REVISÃO MATEMÁTICAUNIDADE 3 – ESCALASUNIDADE 4 – NORMALIZAÇÃOUNIDADE 5 - MEDIÇÃO DE DISTÂNCIASUNIDADE 6 - MEDIÇÃO DE DIREÇÕESUNIDADE 7 – ORIENTAÇÃOUNIDADE 8 - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO – PLANIMETRIAUNIDADE 9 - TÉCNICAS DE LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICOUNIDADE 10 - CÁLCULO DE ÁREAS UNIDADE 11 – NIVELAMENTOUNIDADE 12 - INTRODUÇÃO AO DESENHO TOPOGRÁFICO ASSISTIDO POR COMPUTADOR UNIDADE 13 - TOPOGRAFIA APLICADA A ENGENHARIAUNIDADE 14 - GPS - SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBALUNIDADE 15 - RTK LEVANTAMENTOS CINEMÁTICOS EM TEMPO REAL UNIDADE 16 – AEROFOTOGRAMETRIAUNIDADE 17 - BATIMETRIAUNIDADE 18 - LASER SCANUNIDADE 19 - TOPOGRAFIA SUBTERRANEA

2. CONTEÚDO DA DISCIPLINA

3. AULAS PRÁTICAS

• Aulas de campo 01 - Medições de distância.

• Aulas do Campo 02 - Medições de ângulos horizontais e verticais.

• Aulas de Campo 03 – Levantamento planialtimétrico.

• Aulas de Campo 04 - Nivelamento com nível convencional, eletrônico

e nível com código de barra. GPS simples e GPS de alta precisão.

• Trabalhos de campo.A

4. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. TOPOGRAFIA PARA ENGENHARIA -TEORIA E PRÁTICA DE GEOMÁTICA. Irineu Silva, Paulo

Segantine. 2015. Ed. Campus.

2. TOPOGRAFIA - TÉCNICAS E PRÁTICAS DE CAMPO. João Dalton Daibert. 2014. Ed. Érica

3. FUNDAMENTOS DE TOPOGRAFIA. Marcelo Tuler , Sérgio Saraiva. 2014. Ed. Bookman.

4. TOPOGRAFIA GERAL. José Machado Coelho Júnior, Fernando Cartaxo Rolim Neto, Júlio

da Silva Correa de Oliveira Andrade. 2014. EDUFRPE.

5. TOPOGRAFIA CONCEITOS E APLICAÇÕES. José Alberto Gonçalves, Sérgio Madeira e J.

João Sousa. 2014. Ed. Lidel.

6. TOPOGRAFIA APLICADA A ENGENHARIA CIVIL VOL. 1. Alberto de Campos Borges. 2013.

Ed. Blucher.

7. TOPOGRAFIA APLICADA A ENGENHARIA CIVIL VOL. 2. Alberto de Campos Borges. 2013.

Ed. Blucher

8. TOPOGRAFIA. Aluízio Alves da Costa. 2012. Ed. LT

9. TOPOGRAFIA - 5ª EDIÇÃO VOL. 2. Jack Mccormac. 2007. Ed. LTC

10. TOPOGRAFIA GERAL. João Casaca, João Matos, Miguel Baio. 2007.Ed. Lidel

Topos = Lugar

Graphen = Decsrição

“A Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos utilizados

para obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma superfície

plana” DOUBEK (1989).

“A Topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição

relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a

curvatura resultante da esfericidade terrestre” ESPARTEL (1987).

UNIDADE 1 – Definições

UNIDADE 1 – Divisão da Topografia

Topometria tem por objetivo o estudo e aplicação dos processos de medidas, baseado na

geometria aplicada, onde os elementos geométricos (ângulos e distâncias)são obtidos através

de instrumentos topográficos tais como teodolitos, taqueômetros, estações totais, níveis,

receptores GPS, trenas, miras, etc.

Topologia é a parte da topografia que estuda as formas exteriores da terra (relevo) e a\s leis que

regem o seu modelado.

Taqueometria é a parte da topografia que trata da medida indireta da distância horizontal e

diferença de nível.

Fotogrametria é a parte da topografia que tem por objetivo a confecção de cartas topográficas

ou geográficas, a partir de fotos aéreas ou terrestres de uma superfície terrestre.

Agrimensura:

Parte da Topografia que trata da medida e da representação planimétrica de superfícies, bem

como sua divisão em parcelas, de acordo com condições preestabelecidas

UNIDADE 1 – O trabalho topográfico

O trabalho prático da Topografia pode ser dividido em cinco

etapas:

1) Tomada de decisão;

2) Trabalho de campo ou aquisição de dados;

3) Cálculos ou processamento;.

4) Mapeamento ou representação;.

5) Locação.

UNIDADE 1 – DefiniçõesHistoricamente, não seria possível determinar o início da topografia, mas quando o homem deixou de ser nômade e passou a fixar moradia, a topografia já estava presente nas atividades e na determinação do espaço físico utilizado.

UNIDADE 1 – Definições

UNIDADE 1 – Modelos de Representação da Terra

UNIDADE 1 – Modelos de Representação da Terra

Em 547 o livro chamado "Topografia Cristã“ Cosmas imaginava a Terra como um grande baú, sendo o

firmamento a "tampa" deste baú, e ridicularizava a crença pagã numa Terra redonda com os velhos

argumentos de pessoas de ponta cabeça, chuva caindo para cima, etc.

UNIDADE 1 – Qual o formato da superfície terrestre?

UNIDADE 1 – Qual o formato da superfície terrestre?

UNIDADE 1 – O estudo da superfície terrestre

UNIDADE 1 – DETERMINAÇÃO DAS COORDENADAS DE UM PONTO

UNIDADE 1 – SISTEMA DE COORDENADAS

UNIDADE 1 – SISTEMA DE COORDENADAS

UNIDADE 1 – SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS

Um sistema coordenado cartesiano no espaço 3-D é caracterizado por um

conjunto de três retas (x,y e z), denominados de eixos coordenados, mutuamente

perpendiculares. Ele associado à um Sistema de Referência Geodésico, recebe a

denominação de Sistema Cartesiano Geodésico .

A origem é definida quanto a localização. Se está localizada no centro de massas

da Terra (geocêntro), as coordenadas são denominadas de geocêntricas,

usualmente utilizadas no posicionamento à satélites, como é o caso do WGS84,

SIRGAS 2000, SAD69.

UNIDADE 1 – SISTEMA DE COORDENADAS GEODÉSICAS

Um ponto na superfície definido por suas coordenadas geodésicas (latitude, longitude e

altitude geométrica ou elipsoidal) considera-se um elipsóide de revolução.

Latitude geodésica é o ângulo formado entre a normal (linha perpendicular ao elipsóide)

no ponto considerado e o plano equatorial do elipsóide.

Longitude geodésica é o ângulo formado entre o meridiano de origem (Greenwich) e o

meridiano do ponto considerado, contado sobre o plano equatorial.

Altitude geométrica ou elipsoidal corresponde à distância entre o ponto considerado à

superfície do elipsóide medida sobre a sua normal.

Raio aproximado da terra = 6.370 km.

UNIDADE 1 – SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

UNIDADE 1 – SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

UNIDADE 1 – SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

UNIDADE 1 – SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

UNIDADE 1 – SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

UNIDADE 1 – SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

UNIDADE 1 – SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

Geodésia adota como modelo o elipsóide de revolução.O elipsóide de revolução ou biaxial é a

figura geométrica gerada pela rotação de uma semi-elipse (geratriz) em torno de um de seus eixos

(eixo de revolução); se este eixo for o menor tem-se um elipsóide achatado. Mais de 70 diferentes

elipsóides de revolução são utilizados em trabalhos de Geodésia no mundo.

No Brasil, o atual Sistema Geodésico Brasileiro (SIRGAS2000 - SIstema de Referência Geocêntrico

para as AméricaS.

UNIDADE 1 – EFEITO DA CURVATURA DA TERRA

UNIDADE 1 – EFEITO DA CURVATURA DA TERRA

UNIDADE 1 – ERROS

Um erro da largura de um fio de cabelo pode causar um desvio de mil quilômetros. (Provérbio Chinês)

UNIDADE 1 – Classificação dos Erros de Observação

Condições ambientais: causados pelas variações das condições ambientais, como vento,temperatura, etc.

Instrumentais: causados por problemas como a imperfeição na construção deequipamento ou ajuste do mesmo. A maior parte dos erros instrumentais pode serreduzida adotando técnicas de verificação/retificação, calibração e classificação, além detécnicas particulares de observação.

Pessoais: causados por falhas humanas, como falta deatenção ao executar uma medição, cansaço, etc.

UNIDADE 1 – ERROS GROSSEIROS

Causados por engano na medição, leitura errada nos instrumentos, identificação de alvo, etc.,

normalmente relacionados com a desatenção do observador ou uma falha no equipamento. Cabe

ao observador cercar-se de cuidados para evitar a sua ocorrência ou detectar a sua presença. A

repetição de leituras é uma forma de evitar erros grosseiros.

Exemplos:

UNIDADE 1 – ERROS SISTEMÁTICOS

São aqueles erros cuja magnitude e sinal algébrico podem ser determinados, seguindo leis

matemáticas ou físicas. Pelo fato de serem produzidos por causas conhecidas podem ser evitados

através de técnicas particulares de observação ou mesmo eliminados mediante a aplicação de

fórmulas específicas. São erros que se acumulam ao longo do trabalho.

UNIDADE 1 – ERROS ACIDENTAIS

São aqueles que permanecem após os erros anteriores terem sido eliminados. São erros

que não seguem nenhum tipo de lei e ora ocorrem num sentido ora noutro, tendendo a

se neutralizar quando o número de observações é grande.

UNIDADE 1 – PRECISÃO E ACURÁCIA

A precisão de uma estimativa é determinada pelo tamanho do intervalo de confiança utilizado.

Quanto menor é o intervalo de confiança, mais precisa será a estimativa; na figura abaixo, a precisão

aumenta da esquerda para a direita.

A acurácia de uma estimativa é definida pela distância do valor real, independentemente do

intervalo de confiança utilizado. Quanto menor a diferença entre a estimativa e o valor real

verificado posteriormente, maior terá sido a sua acurácia.

UNIDADE 1 – PRECISÃO E ACURÁCIA

UNIDADE 1 – PRECISÃO E ACURÁCIA