Post on 19-Dec-2014
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Unificação Italiana
Após a realização do Congresso de Viena (1814-1815) e a
formação de um novo mapa político europeu, o território italiano foi dividido em oito
Estados independentes, alguns deles sendo, inclusive,
controlados pela Áustria. Com o fim de fazer a Itália voltar aos
seus tempos de glória, surgiram diversos movimentos
nacionalistas independentes, os quais tinham o objetivo comum de libertar o território italiano
da dominação estrangeira.
LiderançasAs primeiras tentativas foram feitas em 1831, pela organização Jovem Itália e seu líder Giuseppe Mazzini. Tratava-se de confrontos militares
contra as forças austríacas na região. Embora os revolucionários tenham tido algumas significativas vitórias, não resistiram ao poder militar da
Áustria. Mesmo assim, o movimento liderado por Giuseppe Mazzini foi importante para o crescimento do nacionalismo
italiano e para o surgimento de outras manifestações.
Lideranças
Ao mesmo tempo ocorria outro confronto nacionalista na região sul da Itália, pelo controle do Reino das Duas
Sicílias. Liderados por Giuseppe Garibaldi, os
voluntários, conhecidos como camisas vermelhas,
tiveram sucesso na tentativa de libertação de tal região.
Questão Romana Tratado de Latrão
Apenas em 7 de junho 1929 foi posto um ponto final na Questão Romana, quando foi assinado o Tratado de São João Latrão ou, simplesmente, Tratado de Latrão.
Este Tratado, assinado pelo Ditador Fascista Benito Mussolini, formalizou a existência do Estado do Vaticano. Soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do papa.
Histórico da Questão Romana
Em 756, Pepino, o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro de Itália. A
existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em
1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram no Reino de Itália esta parte do território, dando
início assim à Questão Romana. O Papa recusou-se a sair do
Vaticano, para não reconhecer, pondo-se sob a protecção das
novas autoridades, a dependência delas, e
considerou-se "prisioneiro" no Vaticano.