Post on 02-Dec-2018
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
EVOLUÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TURISMO
Por: Luisa Helena Alpa Manhães
Orientadora
Profª Diva Nereida Marques Machado Maranhão
Rio de Janeiro
2004
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
EVOLUÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TURISMO
Monografia apresentada à Universidade Candido
Mendes como condição prévia para a conclusão do
Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Docência
do Ensino Superior.
Por: Luisa Helena Alpa Manhães
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AGRADECIMENTOS
....aos coordenadores dos cursos de
turismo especialmente, Denise Bastos,
Victor Lamas, Tânia Omena, Bayard
Boiteux e Renato Cerqueira , a minha
funcionária Erika Silva e ao meu marido
que soube compreender minha
dedicação a este trabalho .
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DEDICATÓRIA
.....dedico aos professores dos cursos de
Turismo, turismólogos e a todos que
ajudam a tornar a educação nesta área
cada vez melhor nas instituições de
ensino superior em nosso país .
RESUMO
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O curso de graduação em Turismo é bastante recente em nosso país. Desde a
criação do primeiro curso na Faculdade Morumbi, em São Paulo há quase 30
anos atrás, muitos outros surgiram, somando hoje aproximadamente 460
cursos em todo o Brasil . Ao longo desse anos, principalmente na década de
90, várias mudanças vieram moldar e definir os atuais cursos existentes. A
principal delas foram as Diretrizes Curriculares Nacionais que vieram
substituir os Currículos Mínimos. As instituições de ensino superior que até
então se viam engessadas, em função das disciplinas obrigatórias entre outras
exigências, passaram a ter mais liberdade na elaboração de seus currículos.
Muitas alterações foram feitas, novas grades ou estruturas curriculares
surgiram, as quais eram sempre submetidas ao MEC para sua avaliação e
aprovação.
Palavras – Chave: Disciplinas Profissionalizantes, Diretrizes Curriculares,
Corpo Docente
METODOLOGIA
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Esta monografia foi elaborada através de uma pesquisa baseada em dois
pontos básicos: a) leitura de livros, Resoluções, Portarias e decisões do MEC
e b) pesquisa de campo junto às instituições de ensino superior que ofereciam
o curso de graduação em turismo no Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo. Da
pesquisa bibliográfica vieram as informações referente à criação do curso e à
legislação vigente na época e suas alterações - Capítulos 1 e 2. Através de
questionários e de entrevistas com os coordenadores dos cursos, foi possível
detalhar as mudanças ocorridas na grades e no curso (Capítulo
3).Pessoalmente foram entrevistados 4 coordenadores. Os demais ( 5)
enviaram a resposta por email. Foi montado um questionário semi aberto com
perguntas objetivas que avaliassem a situação atual em comparação com
alguns anos atrás.
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Criação do Curso de Turismo 10
CAPÍTULO II
Legislação 17
CAPÍTULO III
Grades Curriculares 32
CONCLUSÃO 50
BIBLIOGRAFIA 52
ÍNDICE 53
GLOSSÁRIO 55
ANEXOS 56
FOLHA DE AVALIAÇÃO 106
INTRODUÇÃO
O turismo deixou de ser apenas um complexo socioeconômico para se tornar
umas das forças transformadoras do mundo pós-industrial. Juntamente com as
novas tecnologias, o turismo está ajudando a redesenhar as estruturas
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mundiais, influenciando a globalização, os novos blocos econômicos e, em
última análise a nova ordem internacional. (Trigo, 1998, p.9) É neste contexto
que surgiu no Brasil em 1971 o curso de graduação em turismo. Porem a
preocupação com a formação profissional é recente. As diretrizes mais sérias e
bem articuladas datam da década de 1990. Frank GO, após pesquisas com
profissionais do turismo em um congresso realizado em Calgary em 1991,
constatou que o ensino superior é centrado na educação e não em um simples
treinamento de habilidades turísticas.
O perfil desejado do formando do curso de graduação em Turismo foi definido
pelo MEC. Para que este objetivo seja realizado, os cursos devem oportunizar
a formação de um profissional apto a atuar em mercados altamente
competitivos e em constante transformação, cujas opções possuem um
impacto profundo na vida social, econômica e no meio ambiente, exigindo uma
formação ao mesmo tempo generalista, no sentido tanto do conhecimento
geral, das ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, como também de
uma formação especializada, constituída de conhecimentos específicos,
sobretudo nas áreas culturais, históricas, ambientais, antropológicas, de
Inventário do Patrimônio Histórico e Cultural, bem como o agenciamento,
organização e gerenciamento de eventos e a administração do fluxo turístico.
(www.mec.gov.br).
Em 1996, ocorreram o Enbetur realizado pela ABBTUR em São Paulo e vários
encontros da ABDETH, com a finalidade de discutir as novas diretrizes
curriculares a serem apreciadas pelo Ministério da Educação e do Desporto
(MEC) com base na nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) aprovada em 1996.
Ao lado do currículo mínimo e da grade curricular para o curso de turismo, são
também discutidos nessas associações e pelas diversas instituições superiores
de ensino as ementas de disciplinas, os conteúdos programáticos e a
conveniência de implantação de ênfases profissionalizantes (agenciamento,
alimentos e bebidas, eventos, meios de hospedagem, transportes, lazer e
recreação, planejamento turístico) na graduação em turismo. Há porém um
9
consenso: a necessidade da educação direcionada à área ser muito bem
estruturada e baseada em fundamentos amplamente discutidos e aceitos pela
comunidade empresarial, acadêmica e política.
Munida do interesse de avaliar a evolução do curso de graduação em turismo
desde sua criação, esta monografia vem realizar uma análise de suas grades
curriculares em todas as instituições de ensino, nos município do Rio de
Janeiro, Niterói e São Gonçalo. Serão vistas aqui uma a uma, todas as
alterações ao longo destes 33 anos e analisadas as principais mudanças.
A melhoria do nível de qualidade do turismo no Brasil deve-se, principalmente,
à multiplicação dos cursos de Turismo. Porem o importante é que se tenha um
elevado nível de exigência acadêmica e profissional para garantir a
competitividade em um mercado cada vez mais seletivo, complexo e
contraditório.
Surge então a questão, será que as instituições de ensino citadas aqui
conseguiram ao longo destes anos preparar cada vez melhor seus alunos para
ao final do curso facilitar seu ingresso no mercado de trabalho ? Esta
monografia pretende responder esta pergunta.
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CAPÍTULO I
CRIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TURISMO
1 - CRIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
TURISMO
A habilitação única em Turismo é relativamente recente no Brasil, assim
como os cursos de informática e os da área de comunicações. O curso
superior de turismo foi criado pelo governo federal pelo Parecer nº 35/71 do
Ministério da Educação, feito pelo relator conselheiro Roberto Siqueira
Santos e aprovado em 28/01/1971. Esse parecer deu base à Resolução s/nº
de 28/01/1971, do Conselho Federal de Educação, que fixou o conteúdo
mínimo e a duração do curso superior de turismo.
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Resolução S/Nº, de 28 de janeiro de 1971
Fixa os mínimos de conteúdo e duração do curso de Turismo
O Presidente do Conselho Federal de Educação, na forma do que dispõe o
art 26 da Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968, e tendo em vista as
conclusões do Parecer nº 35/71, que a esta se incorpora, homologado pelo
Exmo. Sr. Ministro de Estado da Educação e Cultura,
RESOLVE:
Art 1º - A formação em nível superior de profissionais para o planejamento e
a organização do turismo será feita em curso de graduação em Turismo.
Art 2º - O currículo do curso compreenderá, no mínimo, as seguintes
matérias e atividades:
- Matérias
o Sociologia
o História do Brasil
o Geografia do Brasil
o História da Cultura
o Estudos Brasileiros
o Introdução à Administração
o Noções de Direito
o Técnica Publicitária
o Planejamento e Organização do Turismo
- Estágio em entidades oficiais e privadas de turismo e hotelaria
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Art. 3º - No ensino da matéria Geografia terá ênfase a Cartografia.
Art.4º - No estudo da matéria História da Cultura terá ênfase a Cultura
Brasileira, com especial referência às Artes.
Art. 5º - A matéria Noções de Direito incluirá o Direito Constitucional, Direito
Fiscal Alfandegário, da Legislação Trabalhista, Estatuto Jurídico do Estrangeiro
e da Legislação Específica do Turismo.
Art. 6º - A duração mínima do curso será de 1.600 horas, as quais serão
integralizadas no mínimo em dois e no máximo em quatro anos.
Parágrafo único – O estágio a que se refere o item b do artigo 2º desta
Resolução terá a duração mínima de quatro meses, podendo realizar-se
mediante convênios entre a instituição responsável pelo curso e entidades
especializadas.
Art. 7º - Ao organizar o currículo pleno, a instituição responsável poderá
desdobrar as matérias do currículo mínimo e acrescentar disciplinas
complementares.
O primeiro currículo foi elaborado pelo professor Domingo Hernadez Peña,
após um levantamento nas escolas européias e adaptado à realidade
brasileira. Tal iniciativa teve como objetivo atender ao relevante interesse
público, devido à expansão da atividade turística e à exigência de mão de obra
especializada em nível superior capaz de suprir as necessidades do setor.
Chegou-se a discutir a inclusão do curso de turismo nas faculdades de
administração de empresas ou de educação física (nos EUA e alguns países
da Europa, os cursos de turismo foram criados a partir de disciplinas de outros
cursos já implantados e sedimentados como Administração, Economia,
Geografia e Hotelaria). Mas em vista das particularidades e da realidade do
turismo no Brasil, esta idéia foi abandonada. Os 1ºs cursos foram criados em
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universidades autônomas ou ligadas aos igualmente novos cursos de
comunicação e artes.
O primeiro curso de turismo no Brasil foi criado em 1971 na Faculdade
Morumbi (atual Universidade Anhembi-Morumbi) . A idéia do curso, segundo
seu diretor, o Prof. Gabriel Mário Rodrigues, surgiu assim:
(...) fizemos uma pesquisa para verificar o interesse que o curso Técnico de Turismo despertaria. O resultado foi o de que havia um enorme contingente de interessados, mas todos já haviam terminado o curso colegial. Havia também a explosão de cursos novos, as mulheres estavam voltando aos bancos universitários, após terem criados os filhos etc. Foi nesse momento que tivemos a idéia de um curso superior de Turismo, após perceber que o público ainda tinha interesse nesse nível (CATUREGLI,Maria Geni. “ O ensino de Turismo e os agentes de viagens: As realidades de Madri, Roma e São Paulo”.Dissertação de Mestrado. São Paulo: ECA/USP, 1990.)
Era indiscutível a necessidade da criação de escolas de turismo no Brasil. Na
Europa e nos EUA elas já haviam sido criadas há anos e já formavam pessoas
preparadas em planejar e operacionalizar viagens e o turismo. Vivia-se a época
do “ milagre brasileiro”. Em meio à euforia de modernização, os cursos de
turismo despontam como mais uma opção de elevação econômica e social
para uma classe média disposta a se especializar em setores da economia
caracterizados pelo dinamismo e pela “ modernidade “.
Nos primeiros 5 anos de funcionamento do curso houve uma demanda muita
grande , especialmente em São Paulo o que despertou o interesse de
empresários da educação a investirem na abertura de outros cursos, conforme
podemos observar no quadro 1
Quadro 1 - Cursos Superiores de Turismo criados na década de 1970 e 1980
ANO INSTITUIÇÃO DE ENSINO CIDADE / ESTADO
1971 Faculdade Morumbi São Paulo – SP
1972 Faculdade Ibero-Americana de Letras e Ciências
Humanas- atual UNIBERO
São Paulo – SP
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1973 Faculdade de Turismo Guanabara (atual Estácio Sá) Rio de Janeiro – RJ
1973 Faculdade de Ciências Exatas, Administração e
Sociais
Brasília – DF
1973 União Pioneira de Integração Social Brasília – DF
1973 Universidade de São Paulo – USP/ECA São Paulo – SP
1973 Faculdade Ideal de Letras e Ciências Humanas São Paulo – SP
1973 Faculdade de Turismo Padre Manuel da Nóbrega São Paulo - SP
1973 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Porto Alegre – RS
1974 Pontifícia Universidade Católica de Campinas Campinas – SP
1974 Faculdade da Cidade Rio de Janeiro – RJ
1975 Universidade Católica de Pernambuco Recife – PE
1976 Associação Educacional do Litoral Santista Santos – SP
1976 Organização Santamarense de Educação e Cultura-
UNISA
São Paulo – SP
1976 Universidade Federal de Pernambuco Recife – PE
1976 Faculdade Capital de Adm e Estatística São Paulo – SP
1977 Faculdade Helio Alonso – FACHA Rio de Janeiro – RL
1978 Universidade Federal do Paraná Curitiba- PR
1979 Faculdade de Administração Hoteleira Caxias do Sul - RS
1980 Associação Educacional Veiga de Almeida Rio de Janeiro – RJ
1980 Faculdade de Turismo Bem Pascoal Carlos Magno Rio de Janeiro – RJ
1981 Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira BeloHorizonte – MG
1984 Faculdade de Turismo da Bahia Salvador – BA
1984 Faculdade Hebraico-brasileira Renascença São Paulo – SP
1985 Faculdade de Ciências Aplicadas Foz – PR
1985 Universidade de Fortaleza – UNIFOR Fortaleza – CE
1987 Universidade Federal do Maranhão São Luis – MA
1989 SENAC/CEATEL – Curso Superior de Tecnologia em
Hotelaria
São Paulo - SP
TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi.” A sociedade pós-industrial e o profissional em Turismo” - Campinas, SP: Papirus, 1998
Porém a partir de 1976, a procura pelo curso nas universidades começou a
cair, em função de inúmeros fatores, dentre eles, podemos citar:
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- a conjuntura nacional que produzia mais uma crise, provocando
desemprego e aumento das mensalidades escolares
- comunicado Gecam n.º 313 de 10/10/76 do Banco Central do Brasil, que
suspendeu a autorização de remessa de dólares ao exterior para
pagamento de serviços turísticos terrestres
- Decreto n.º 1470 de 1976 que exigiu um depósito compulsório de 12 mil
cruzeiros na época para viagens internacionais (com exceção dos
países do Mercosul e Chile). Este valor seria devolvido após 1 ano sem
juros ou correção monetária.
Após 1992, com a retomada do crescimento da atividade turística e da sua
importância econômico-social como geradora de renda, as instituições de
ensino superior voltaram a se interessar pela implantação do curso de
graduação em turismo.
Em 1996, existiam 51 cursos de graduação em turismo no Brasil, sendo 5 deles
no Rio de Janeiro e 11 em São Paulo. Em relação à década de 80, houve um
crescimento de 121%. Em 1999 eram aproximadamente 200 cursos de
Turismo, Hotelaria e afins. A maioria destes cursos não dispunha de
professores formados e/ou especializados nessas áreas, comprometendo
assim a formação profissional.
Atualmente são 461 em todo o Brasil distribuídos da seguinte forma:
R E G I Ã O N O R T E 20
R E G I Ã O N O R D E S T E 87
R E G I Ã O S U D E S T E 221
R E G I Ã O C E N T R – O E S T E 47
R E G I Ã O S U L 86
ABBTUR Nacional ( os diversos campus da mesma instituição foram computados)
16
No Rio de Janeiro, o 1ª curso de graduação em Turismo surgiu em 1973 com a
Faculdade Guanabara atual Universidade Estácio de Sá pelo decreto nº
72.586 de 09/08/73. Seu reconhecimento veio em 1978 através do decreto
nº 81.936 de 11/07/78 quando a 1ª turma de formou.
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CAPÍTULO II
LEGISLAÇÃO
2 – LEGISLAÇÃO
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Em 1981, durante o III ENBETUR, os bacharéis em turismo criaram a
Comissão de Currículos e Programas para discutir a nova proposta de
currículo mínimo - Quadro 3. Aprovada por unanimidade ela foi encaminhada
ao Conselho Federal de Educação. Era composta da seguinte forma:
Quadro 3
MATERIAS HABILITAÇÕES
Sociologia História
Geografia Administração
Administração de Empresas
Turísticas
Direito Comunicação
POT Estatística
Planejamento do Turismo
Metodologia Economia
Psicologia Antropologia
Animação Turística
Contabilidade
Após o recebimento da proposta, o Conselho Federal de Educação solicitou a
opinião da EMBRATUR que só se pronunciou após ouvir empresários da área,
universitários, bacharéis em turismo e diretores de faculdades. Sem um
consenso (faculdades foram a favor da conversão do curso em habilitação de
administração e os demais contra), a EMBRATUR sugeriu a adoção de um
currículo mínimo constituído de matérias básicas e profissionais voltadas para
habilitações optativas , conforme é apresentado abaixo:
Matérias Básicas:
• Matemática
• Estatística
• Contabilidade
• Teoria Econômica
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• Metodologia Científica
• Planejamento e Organização do Turismo – POT
• Legislação Aplicada
• Psicologia
Matérias Profissionais (optativas)
• Hotelaria - Organização Hoteleira e Técnicas Operacionais
- Administração Hoteleira
- Administração Financeira e Orçamento
- Mercadologia Aplicada
- Estágio
• Agenciamento e Transportes - Produção e Organização de Produtos Turismo
- Administração Aplicada
- Administração Financeira e Orçamento
- Mercadologia
- Estágio
• Planejamento - Sociologia
- Organização do Turismo Interno e Externo
- Infra-estrutura Turística
- Equipamento Turístico
- Elaboração e Análise de Projetos
- Estágio
Nesta proposta foi previsto um mínimo de 4 anos e 2.700 horas para qualquer
das opções sem contar EBP e Educação Física, Estágio de no mínimo 10% da
carga horária mínima. Independente da opção do aluno, a intenção era
capacitá-lo para atuar tanto na área de produção, como na de administração e
planejamento dos serviços turísticos, facilitando seu egresso no mercado de
trabalho.
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No ENBETUR realizado em Curitiba em 1995, mais uma vez a ABBTUR
Nacional elaborou uma proposta de currículo mínimo, constituída de um tronco
comum, com matérias e disciplinas eletivas e diversificadas em função das
ênfases.. As ênfases sugeridas foram: agenciamento, alimentos e bebidas,
eventos, hotelaria/meios de hospedagem, lazer/recreação, planejamento
turístico e transportes.
As matérias ou disciplinas do tronco comum eram:
- Sociologia
- História do Brasil
- Geografia
- História da Cultura
- Patrimônio Turístico
- Introdução à Administração
- Noções de Direito
- Técnicas Publicitárias
- Planejamento e Organização do Turismo
As matérias ou disciplinas eletivas eram:
- Psicologia
- Língua Estrangeira
- Economia
- Realidade Sócio-econômica e Política Regional
- Teoria Geral de Sistemas e Métodos de Pesquisa em Turismo
- Filosofia
- Língua Portuguesa
- Meio Ambiente
- Relações Humanas
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Esta foi enviada em fevereiro de 1996 para o SESu-MEC que a encaminhou
para análise ao CEEAD – Comissão de Especialistas de Ensino de
Administração – onde o curso de turismo ficou alocado até 16 de junho de
2000, quando foi criada a Comissão de Especialistas de Ensino de Turismo,
através da Portaria nº 1518 .
Ainda em 1995, A ABDETH e a ABBTUR por sugestão do SESu, promoveram
discussões a nível nacional no intuito de atualizar o currículo mínimo. Estas
discussões resultaram no Seminário Nacional de Reformulação Curricular dos
Cursos de Turismo e Hotelaria que aconteceu no segundo semestre de 1996.
A partir das conclusões, definiu-se uma nova proposta que foi encaminhada ao
SESu-MEC Dentre outros itens constava: carga horária mínima de 3000 h,
distribuição da estrutura curricular etc. Este currículo foi aprovado por
unanimidade pela CEEAD e foi encaminhado ao CNE para aprovação final,
publicação e implantação a partir de 1998.
Ela era formada de matérias de formação básica, profissional e complementar,
conforme segue abaixo:
Matérias de Formação Básica:
- Sociologia
- História
- Geografia
- Administração
- Direito
- Economia
- Estatística
- Metodologia Científica
- Psicologia
Matérias de Formação Profissional
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- POT
- Teoria Geral do Turismo
- Marketing
- Eventos
- Lazer
- Hospedagem
- Alimentos e Bebidas
- Agenciamento
- Transportes
- Informática
- Contabilidade
- Língua Estrangeira
Matérias de Formação Complementar
- Antropologia
- Língua Portuguesa
- Matemática
Todas estas tentativas não tiveram sucesso e até a mudança para as Diretrizes
Curriculares Nacionais, o currículo mínimo que vigorava era o 1º que datava da
criação do curso em 1971. Mesmo sem aprovação oficial do MEC, a última
proposta encaminhada passou a ser utilizada pelas IES na implantação de
seus currículos.
2.1 – Currículo Mínimo X Diretrizes Curriculares
A LDB 4.024/61, em seu art. 9º, posteriormente também a Lei de Reforma
Universitária 5.540/68, no art. 26, estabeleciam que ficava a cargo do então
Conselho Federal de Educação a fixação dos currículos mínimos dos cursos
de graduação em todo o País. Eles serviam para estabelecer um patamar
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uniforme entre cursos de instituições diferentes, inclusive quanto à carga
horária obrigatória, o que inibia as instituições de inovar projetos pedagógicos
para os cursos já existentes. Se caracterizavam pela rigidez na sua
configuração formal, verdadeira “grade curricular” dentro da qual os alunos
deveriam estar aprisionados, submetidos até aos mesmos conteúdos
previamente detalhados e obrigatoriamente repassados, independentemente
de contextualização. Desta forma, currículos mínimos profissionalizantes,
rigidamente concebidos, não mais permitiam o alcance da qualidade desejada
segundo a sua contextualização no espaço e tempo. Ao contrário, inibiam a
diversificação na preparação ou formação do profissional apto para a
adaptabilidade.
Com a publicação da Lei 9.131, de 24/11/95, o art. 9º, § 2º, alínea “c”, conferiu
à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação a
competência para a elaboração do projeto de Diretrizes Curriculares Nacionais
– DCN, que orientariam os cursos de graduação, a partir das propostas a
serem enviadas pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da
Educação ao CNE, tal como viria a estabelecer o inciso VII do art. 9º da nova
LDB 9.394/96, de 20/12/96, publicada em 23/12/96.
Em 97 O CES/CNE aprovou o Parecer 776 que estabeleceu que as Diretrizes
Curriculares Nacionais deveriam se constituir em orientações para a
elaboração dos currículos além de serem respeitadas por todas as IES e
assegurar a flexibilidade e a qualidade da formação oferecida aos estudantes.
O Edital 004/97 e o decorrente Modelo de Enquadramento das Propostas de
Diretrizes Curriculares ensejaram alto nível de participação de amplos
segmentos socais e institucionais. Dele advieram ricas e ponderáveis
contribuições da sociedade, das universidades, das faculdades, de
organizações profissionais, de organizações docentes e discentes, enfim, da
comunidade acadêmica e científica, e com a ampla participação dos setores
públicos e privados em seminários, fóruns e encontros de debates, como
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também resultou na legitimação, na sua origem, dessas propostas trabalhadas
pelo MEC/SESu.
As Diretrizes Curriculares Nacionais vieram servir de referência para as
instituições na organização de seus programas de formação, permitindo
liberdade para a construção de seus próprios projetos pedagógicos,
flexibilidade e priorização de áreas de conhecimento na construção dos
currículos plenos. As DCN devem induzir à criação de diferentes formações e
habilitações para cada área do conhecimento, possibilitando ainda definirem
múltiplos perfis profissionais, respeitando as particularidades de cada região,
garantindo uma maior diversidade de carreiras, promovendo a integração do
ensino de graduação com a pós-graduação, privilegiando, no perfil de seus
formandos, as competências intelectuais que reflitam a heterogeneidade das
demandas sociais.
Desta forma, foram estabelecidas, a partir das orientações gerais contidas nos
Pareceres CES/CNE 776/97 e 583/2001, bem como nos desdobramentos
decorrentes do Edital 004/97-SESu/MEC, as Diretrizes Curriculares Nacionais
e as Diretrizes Curriculares Gerais dos Cursos de Graduação, observando-se
os paradigmas, níveis de abordagem, perfil do formando, competências e
habilidades, habilitações, conteúdos ou tópicos de estudos, duração dos
cursos, atividades práticas e complementares, aproveitamento de habilidades e
competências extracurriculares, interação com a avaliação institucional como
eixo balizador para o credenciamento e avaliação da instituição, para a
autorização e reconhecimento de cursos, bem como suas renovações,
adotados indicadores de qualidade, sem prejuízo de outros aportes
considerados necessários.
Em 03/04/2002 com o Parecer n.º CES/CNE 0146/2002 foram aprovadas as
Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Turismo e
Hotelaria.
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Em 06/11/2003 foi aprovado o Parecer 0288/2003 que contribuiu com uma
visão renovada e mais detalhada de alguns títulos como:
a) Estágios Supervisionados – destacam-se dentro outros itens a
possibilidade de estágios oferecidos na própria instituição, a
possibilidade de reprogramação e reorientação de acordo com os
resultados e a exigência de regulamentação própria aprovada pelo
seu Conselho Superior Acadêmico
b) Atividades Complementares
c) Acompanhamento e Avaliação
d) Atividades Complementares
e) Monografia/Projetos/TCC
2.2 – Competências e Habilidades
Segundo o MEC, o curso de graduação em Turismo deve possibilitar formação
profissional que revele pelo ou menos, as seguintes competências e
habilidades:
- compreensão das políticas nacionais e regionais sobre turismo;
- utilização de metodologia adequada para o planejamento das ações
turísticas, abrangendo projetos, planos e programas, com os eventos
locais, regionais, nacionais e internacionais;
- positiva contribuição na elaboração dos planos municipais e estaduais
de turismo;
- domínio das técnicas indispensáveis ao planejamento e à
operacionalização do Inventário Turístico, detectando áreas de novos
negócios e de novos campos turísticos e de permutas culturais;
- domínio e técnicas de planejamento e operacionalização de estudos de
viabilidade econômico-financeira para os empreendimentos e projetos
turísticos;
- adequada aplicação da legislação pertinente;
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- planejamento e execução de projetos e programas estratégicos
relacionados com empreendimentos turísticos e seu gerenciamento;
- intervenção positiva no mercado turístico com sua inserção em espaços
novos, emergentes ou inventariados;
- classificação sobre critérios prévios e adequados de estabelecimentos
prestadores de serviços turísticos, incluindo meios de hospedagens,
transportadoras, agências de turismo, empresas promotoras de eventos
e de outras áreas, postas com segurança à disposição do mercado
turístico e de sua expansão;
- domínios de técnicas relacionadas com a seleção e avaliação de
informações geográficas, históricas, artísticas, esportivas, recreativas e
de entretenimento, folclóricas, artesanais, gastronômicas, religiosas,
políticas e outros traços culturais, como diversas formas de
manifestação da comunidade humana.
- domínio de métodos e técnicas indispensáveis ao estudo dos diferentes
mercados turísticos, identificando os prioritários, inclusive para efeito de
oferta adequada a cada perfil do turista;
- comunicação interpessoal, intercultural e expressão correta e precisa
sobre aspectos técnicos específicos e da interpretação da realidade das
organizações dos traços culturais de cada comunidade ou segmento
social;
- utilização de recursos turísticos como forma de educar, orientar,
assessor, planejar e administrar a satisfação das necessidades dos
turistas e das instituições públicas ou privadas e dos demais segmentos
populacionais;
- domínio de diferentes idiomas que ensejem a satisfação do turista em
sua intervenção nos traços culturais de uma comunidade ainda não
conhecida;
- habilidade no manejo com a informática e com outros recursos
tecnológicos;
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- integração nas ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares
interagindo criativamente nos diferentes contextos organizacionais e
sociais;
- compreensão da complexidade e do mundo globalizado e das
sociedades pós-industriais, onde os setores de turismo e entretenimento
encontram ambientes propícios para se desenvolverem;
- profunda vivência e conhecimento das relações humanas, de relações
públicas, das articulações interpessoais, com posturas estratégicas para
o êxito de qualquer evento turístico;
- conhecimentos específicos e adequado desempenho técnico-
profissional, com humanismo, simplicidade, segurança, simpatia e ética
2.3 – Conteúdos Curriculares
Os cursos de graduação em Turismo deverão contemplar, em seus projetos
pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que atendam aos
seguintes eixos interligados de formação:
I – Conteúdos Básicos: estudos relacionados com os aspectos Sociológicos,
Antropológicos, Históricos, Filosóficos, Geográficos, Culturais e Artísticos que
conformam as sociedades e suas diferentes culturas;
II – Conteúdos Específicos: estudos relacionados com a Teoria Geral do
Turismo, Teoria da Informação e da Comunicação, estabelecendo ainda as
relações do Turismo com a Administração, o Direito, a Economia, a Estatística
e a Contabilidade, além do domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira;
III – Conteúdos Teórico-Práticos: estudos localizados nos respectivos espaços
de fluxo turístico, compreendendo visitas técnicas, inventário turístico,
laboratórios de aprendizagem e de estágios.
2.4 – Modelo de Enquadramento das Propostas de Diretrizes
Curriculares
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Este modelo dentro outras funções define de maneira mais específica o que se
espera do curso de graduação em turismo na preparação do bacharel para o
mercado de trabalho. Seu sucesso profissional dependerá não só da solidez da
formação técnica e teórica, como também da consciência de cidadania,
princípios éticos, no trato com o consumidor e com o meio ambiente. Este perfil
deverá ser garantido pelas IES.
O modelo de enquadramento das propostas de DCN define o perfil do bacharel
em turismo sob a ótica do processo pedagógico, as competências e
habilidades e as atitudes e procedimentos.
Em relação aos conteúdos, foram sugeridas as seguintes matérias:
- Conteúdos básicos: administração, antropologia, direito, economia,
estatística, estudos brasileiros, filosofia, geografia, história, língua
portuguesa, metodologia científica, psicologia, sociologia e contabilidade.
- Conteúdos Específicos: língua estrangeira, planejamento e organização do
turismo, teoria geral do turismo, marketing, eventos, lazer, hospedagem,
nutrição e dietética, alimentos e bebidas, restaurante, agenciamento,
transportes, informática, ecologia, relações públicas, ética profissional entre
outras.
- Disciplinas Profissionalizantes – legislação turística, legislação ambiental,
marketing e serviços, marketing turístico, técnicas publicitárias, cerimonial,
técnicas de recreação, parques temáticos e aquáticos, organização de
roteiros, formação do empreendedor, gestão de empresas turísticas,
administração de recursos humanos, gestão financeira e estudos de
viabilidade, qualidade em serviços turísticos, projetos turísticos, patrimônio
natural, planejamento ambiental, espaço turístico, problemas
contemporâneos, matemática financeira, história da arte e turismo de
segmentos.
29
Foram sugeridas inclusive disciplinas para os cursos seqüenciais. Porem
como não é um curso de graduação, as disciplinas não serão citadas. Cursos
seqüenciais são cursos de formação específica, voltado para o mercado de
trabalho conduzindo apenas a diploma.
O projeto pedagógico deve ser flexível para que haja a possibilidade de se
optar por habilitações e competências específicas. Ele deve compor-se de
conteúdos em quatro grandes áreas:
- formação de bacharel e tecnólogo: disciplinas que possibilitam a atuação
em diversos segmentos profissional
- formação aplicada ao profissional: disciplinas que possibilitam uma melhor
adequação às necessidades e realidades do mercado de trabalho
- formação de docentes - inclusão de disciplinas como didática, prática de
ensino para docência em ensino médio
- formação de pesquisadores – disciplinas que possibilitem ao aluno contato
com áreas de pesquisa e desenvolvimento de projetos.
Dentro dos perfis específicos é dada a importância as “ênfases” a serem
oferecidas como opção aos alunos na sua formação: agenciamento, eventos,
hotelaria, lazer, transportes, alimentos e bebidas, planejamento, gestão em
serviços turísticos entre outros, atendendo as necessidades regionais e
interesses das IES.
As IES podem optar pela dupla terminalidade, sendo que uma poderá ocorrer
após 5 semestres (cursos superiores de tecnologia em turismo) e outra na
conclusão de 8 semestres (bacharelado em turismo)
A duração do curso foi definida desta forma:
- Tecnólogo – 2.300 horas-aula mínimas (mínimo de 2 anos), já computadas
horas estágios (10%)
30
- Bacharel – 3.000 horas-aula mínimas (mínimo 4 anos), já computadas
horas estágios (10%)
- Bacharel com habilitação – 2.520 horas mínimas com disciplinas
aproveitadas de conteúdo básico e específico. 480 horas mínimas
aproveitadas com disciplinas de conteúdo específico-profissional
A duração máxima fica a critério da IES.
Os estágios e atividades complementares são divididos em 3 níveis: estágios
integradores, estágios de pesquisa e estágios profissionais supervisionados.
As habilidades e competências extra-escolares poderão ser dos seguintes
tipos e funções: estudos independentes, laboratórios de aprendizagem, visitas
técnicas, trabalhos de conteúdos específicos e atividades emergentes de
atualização( ligadas a assuntos da atualidade como visitas a exposições etc).
A estrutura geral do curso pode ser híbrida, havendo o aproveitamento de
créditos e pré-requisitos dentro de módulos nas formas: seriada anual, seriada
semestral e modular.
Sugere-se que pela complexidade do conteúdo e pela necessidade de uma
formação específica, que as disciplinas Teoria Geral do Turismo (também
denominada Teoria e Técnica de Turismo), Introdução ao Turismo, Turismo e
Lazer, Turismo e Mercado e outras afins, bem como Planejamento e
Organização do Turismo, preferencialmente sejam ministradas por professores
oriundos da área de Turismo.
31
CAPÍTULO III
GRADES CURRICULARES
32
3 - GRADES CURRICULARES
Existem atualmente no município do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo 13
IES com cursos de graduação em Turismo (bacharelado e tecnólogo). São
elas:
No Rio de Janeiro
- Universidade Estácio de Sá – bacharelado e tecnólogo - UNESA
- Universidade Veiga de Almeida – UVA
- Centro Universitário da Cidade - UniverCidade
- Faculdades Integradas Hélio Alonso - FACHA
- Faculdade Machado de Assis
- Centro Universitário Augusto Mota – SUAM
- Faculdades Integradas de Jacarepaguá
- Universidade Castelo Branco - Tecnólogo
- Faculdades São Jose
- Universidade do Rio de Janeiro - UNIRIO
Em Niterói
33
- Centro Universitário Plínio Leite - UNIPLI
- Universidade Federal Fluminense - UFF
Em São Gonçalo
- Faculdade Paraíso
3.1 – Universidades Estácio de Sá
3.1.1 – Bacharelado em Turismo
O curso de turismo é um dos mais antigos da Universidade Estácio de Sá. Em
seus quase 30 anos vem sendo atualizado periodicamente para melhor ajustar-
se a realidade sócio-econômica e às exigências do mercado de trabalho.
A missão do curso de Turismo nesta universidade é formar profissionais
capacitados para o planejamento e gestão de empresas , portanto a habilitação
definida para o curso é a Gestão de Empresas Turísticas.
O atual diretor é o Professor Victor Lamas que trabalha na instituição desde
2001.
Desde sua criação, o currículo do curso de turismo da Universidade Estácio de
Sá já sofreu várias alterações, praticamente 1 a cada 2 anos. Atualmente as
disciplinas que compõem o currículo são divididas em 4 tipos ou como são
chamadas “núcleos de conhecimento” . São elas: núcleo profissional
específico, núcleo básico (aspectos humanos e sociais), núcleo de gestão e
núcleo técnico instrumental.
34
Atualmente 100% das disciplinas são ligadas diretamente ao turismo. Mesmo
aquelas que fazem parte do núcleo básico possuem hoje uma visão voltada
para o turismo.
Dentre os motivos que levaram às alterações curriculares foram assinalados:
exigência do MEC em função das DCN, decisão interna por reivindicação dos
alunos e dos professores.
Exemplo: antecipação da disciplina Agenciamento para o 2º período. Os
professores notaram que os alunos no 2º período já estavam começando a
estagiar em agências de viagens e esta disciplina só era ministrada no 6º
período.
Existe uma assessoria do departamento pedagógico que juntamente com os
profissionais da área elaboram o conteúdo pedagógico.
Hoje 100% do corpo docente, do núcleo profissionalizante, é formado por
profissionais atuantes na área. Estas disciplinas correspondem atualmente a
20 das 39, distribuídas em 7 períodos. Antigamente esta situação era
diferente, pois não havia um número tão grande de profissionais atuantes no
mercado ministrando disciplinas diretamente ligadas a área profissional.
As principais mudanças ao longo destes 30 anos foram:
- Hoje as disciplinas básicas são voltadas para o contexto do turismo, pois há
mais livros e material didático onde os profissionais de outras áreas podem
se preparar melhor para ministrar disciplinas nas áreas de sociologia,
psicologia entre outras voltadas especificamente para o turismo.
- As disciplinas profissionalizantes aparecem já no início do curso, no 2º
período. Assim , o aluno tem possibilidade de se preparar para estagiar
35
desde cedo e conseqüentemente de atuar no mercado de trabalho podendo
ter mais definição da área em que pretende escolher ao se graduar.
- O conteúdo pedagógico e o material didático é o mesmo para todas as
turmas independente do campus e do horário em que estiverem estudando.
As coordenações reuniram os professores de cada disciplina, que
elaboraram um plano de aula comum, onde a atuação dos professores
mantém um padrão e o conteúdo passado aos alunos é o mesmo.
O curso de turismo da UNESA enfatiza todas as áreas profissionais de forma
equivalente, não havendo necessidade dos alunos optarem por áreas
específicas (ênfases).
As grades curriculares mais antigas não foram divulgadas pela universidade e
portanto não aparecem nesta monografia. Serão apresentadas as grades que
vigoraram de 01/01/98 à 31/07/99 – ANEXO 11, em 01/07/99 – ANEXO 12,
em 01/08/00 – ANEXO 13, em janeiro de 2003 – ANEXO14 e a atual em
janeiro de 2004 – ANEXO 15.
Estas modificações podem ser verificadas nas grades. Seguem abaixo as
principais:
A) Disciplinas básicas voltadas ao âmbito geral foram substituídas por
aquelas aplicadas ao turismo:
a.1) Sociologia Geral (ANEXOS 11, 12 e 13 – 1º período) por Base
Sociológica do Turismo (ANEXO 14) e Sociologia Aplicada ao Turismo
(ANEXO 15)
a.2) Psicologia Geral (ANEXO 11 e 12 – 3º período) por Psicologia
Aplicada (ANEXO 13 – 4º período) e Psicologia Aplicada ao Turismo
(ANEXOS 14 e 15 – 2º / 3º períodos respectivamente)
36
a.3) Marketing de Serviços (ANEXOS 11, 12 e 13 – 5º período) por
Marketing em Turismo ou Marketing Turístico (ANEXOS 14 e 15 – 5º / 4º
períodos respectivamente)
a.4) Estatística (ANEXO 11 – 2º período, ANEXO 12 – 3º período e ANEXO
3 – 5º período) por Estatística Aplicada ao Turismo ( ANEXOS 14 e 15 – 5º/
4º períodos respectivamente)
B) Disciplinas profissionalizantes vieram para o início do curso :
b.1) Agenciamento (ANEXO 15 – 2º período) X Agência de Viagens
(ANEXOS 12 e 13 – 6º / 7º períodos respectivamente)
b.2) Transportes I (ANEXO 15 – 3º período) X Transportes (ANEXO 11 –
5º período)
C) Disciplinas novas profissionalizantes surgem nos currículos novos:
Sistema de Reservas (ANEXO 15 – 3º período) foi feito um contrato com o
sistema Amadeus de Reservas Aéreas.
3.1.2 - Politécnico em Turismo
O curso politécnico da Estácio surgiu em 1998. Baseado na LDB 9394/96, e no
Parecer CNE/CES nº 436/2001 aprovado em 03/04/2001, os politécnicos ou
cursos superiores de tecnologia foram considerados cursos de graduação com
características especiais. Estão em sintonia com o mercado de trabalho e
possuem com carga horária inferior aos cursos de graduação tradicionais que
dão diploma de bacharelado.
O coordenador do curso é o Professor Carlos Alberto Davis que trabalha na
instituição há 8 anos.
O curso sofreu 3 alterações em seus currículos em 1999/2000, 2002/2003 e
2003/2004. Todas elas foram reivindicações dos professores com a intenção
de melhor adaptar o currículo ao mercado.
37
Em função de sua característica profissionalizante, 100% das disciplinas
sempre foram diretamente voltadas ao Turismo.
Em relação ao corpo docente, 100% atuam no mercado e juntamente com a
coordenadoria elaboram o conteúdo pedagógico e as grades curriculares.
As grades curriculares não foram fornecidas pela instituição. Será apresentada
apenas a lista de disciplinas que compõem o currículo atual. Em função deste
fato, não será possível fazer comparações com os currículos anteriores.
Disciplinas do curso politécnico ano 2004 Agência de Viagens Análise de Oferta Turística e Hoteleira Análise de Pontos Críticos de Controle Controladoria Custos em Alimentos e Bebidas Empreendedorismo Engenharia e Manutenção de Hotéis Estrutura de Hospedagem Não-Convencional Ética Profissional Finanças Aplicadas Gastronomia Geografia Geral Turística Geografia Turística e Brasileira Gestão da Qualidade Aplicada Gestão de Projetos Turísticos e Hoteleiros Gestão em Hospedagem Gestão em Hotéis e Pousadas Gestão em Turismo Informática Aplicada Interpretação e Produção de Textos Introdução à Enologia Legislação Turística e Hoteleira Liderança e Desenvolvimento de Equipes Marketing Turístico-Hoteleiro Modelos de Análise em Turismo e Hotelaria Parques Temáticos, Entretenimento e Lazer Planejamento e Organização de Eventos Política e Planejamento em Turismo Projeto Final Transportes e Logística em Turismo e Hotelaria
38
Turismo Ambiental Turismo Cultural
3.2 – Universidade Veiga de Almeida
A Universidade Veiga de Almeida abriu a 1ª turma de turismo em 1979. O
reconhecimento do curso veio 4 anos depois através da Portaria nº 382 de
16/09/1983. Nesta época eram aproximadamente 37 professores, sendo
alguns deles os mesmos da área de serviço social, tentando adaptar as
disciplinas. Ao longo dos anos, a UVA foi incluindo em seu quadro de docentes,
profissionais da área que atuavam na Embratur, CNTur entre outros.
A atual coordenadora do curso de turismo é a professora Denise Bastos que
trabalha na instituição desde 1998, tendo assumido a coordenação há 2 anos.
A UVA prepara profissionais para atuar na identificação e aproveitamento de
potencialidades turísticas e no gerenciamento de negócios turísticos. Em seus
25 anos de existência, foram feitas 7 alterações em sua grade curricular
(1987, 1989, 1999, 2003 e 2004, além de 2 outras entre 1990 e 1998, cujas
datas exatas não foram determinadas ) sempre com o objetivo de ajustar-se a
realidade sócio-econômica e às exigências do mercado de trabalho. O currículo
atual elaborado em janeiro de 2004, é composto por 8 semestres, sendo que
os 4 primeiros fazem parte do “ núcleo básico”. Após o 5º período, os alunos
optam por 1 das 4 ênfases oferecidas pelo curso: planejamento turístico,
agenciamento/transportes, hospedagem e turismo/meio ambiente. Este fato
não impede que o aluno opte também pelas outras ênfases, que serão
acrescidas em seu currículo, estendendo ou não sua permanência na IES
dependendo da quantidade escolhida.
Se comparada com as primeiras grades, atualmente uma percentagem maior
de disciplinas é ligada diretamente ao turismo (não foi possível precisar um
39
número). Outra mudança foi a inclusão nos primeiros semestres do curso de
disciplinas como: hospedagem, transportes, eventos e agenciamento, que são
voltadas para profissões do mercado de trabalho.
Dentre os motivos que levaram às alterações curriculares foram assinalados:
exigência do MEC em função das DCN, decisão interna por reivindicação dos
professores e coordenadores.
O conteúdo pedagógico atual é montado com ajuda de professores que são
profissionais atuantes no mercado de trabalho
A 1ª grade curricular de 1983 não foi divulgada porem conseguiu-se um resumo
das principais alterações :
História Geral foi substituída por História do Rio de Janeiro I e II; Antropologia
Cultural foi acoplada com o aumento de carga horária à disciplina Estudo de
Problemas Brasileiros I e II; Matemática e Estatística substituídas por Noções
de Estatísticas I e II; Psicologia foi incorporada às disciplinas Relações
Humanas I e II; Fundamentos Científicos da Comunicação incorporadas à
Língua Inglesa I e II; Comunicação de Massa incorporada às disciplinas
Técnica Publicitária I e II; Pesquisa de Mercado e Mercadologia foram
substituídas por Mercadologia I e II; Transporte e Comunicação foi absorvida
pela disciplina Teoria e Técnica de Turismo I, II, III e IV; foi acrescentada ao
currículo a disciplina Relações Internacionais I e II; e a carga horária de estágio
que era de 100 horas passou para 240 horas.
Mesmo sem acesso a 1ª grade, pode-se notar que as alterações feitas não
trouxeram para a grade curricular de 1987 (ANEXO 6) disciplinas
profissionalizantes.
Na grade de 1989 (ANEXO 5), houve várias mudanças. As principais foram:
40
1) diminuição do curso de 8 para 6 períodos.
2) surgimento das disciplinas profissionalizantes: Transportes,
Agenciamento, Eventos e Hospedagem a partir do 2º período e da
disciplina de Contabilidade no 5º período.
3) diminuição da carga horária de disciplinas como Sociologia , Noções de
Direito, Mercadologia e Introdução ao Turismo (de 4 para 2).
4) aumento da carga horária das disciplinas de Planejamento e
Organização do Turismo, Geografia (surge Geografia Aplicada),
Português, Inglês e Administração.
5) troca da disciplina História do Rio de Janeiro I e II para História Geral e
História do Brasil.
6) exclusão das disciplinas Folclore I e II, Relações Internacionais.
Algumas destas mudanças elevaram o número de disciplinas afins ao turismo
e principalmente ao mercado de trabalho.
Nas grades que se seguiram até a atual (ANEXOS 6 a 10), as principais
mudanças foram as seguintes:
1) retorno do curso para 8 períodos.
2) a carga horária passou a ser de 60 horas para cada disciplina em todos
os períodos. O curso de turismo passou a ter 2880 sem incluir o Estágio
Supervisionado de 300 horas e as Atividades Complementares de 260
horas.
3) criou-se o núcleo básico (1ª ao 4º períodos). A partir daí (5º ao 8º
períodos) o aluno escolhia a sua ênfase. Seriam 2 disciplinas
específicas para cada ênfase (ANEXO 10).
4) a disciplina Economia (ANEXOS 6,7 e 8 – 1ºs períodos) passou a ser
Economia Política (ANEXOS 9 e 10 – 1ºs períodos).
5) Educação Física, Psicologia, Estatística e História do Brasil
desapareceram.
41
6) Em 2003 a universidade passou a exigir a Monografia para conclusão
do curso (ANEXO 9 – 8º período).
7) Surgiu a disciplina ligada a área de informática (ANEXO 7 – 2º/3º/4º
períodos, ANEXO 8 – 1ºao 4º períodos e ANEXO 10 – 5º período para
aqueles que escolheram a ênfase a Agenciamento/Transportes – nesta
disciplina tem-se uma noção de um dos Sistemas Globais de
Distribuição que existem - Amadeus).
8) Em 2003 a universidade criou disciplinas que fariam parte de qualquer
curso e que melhor definiriam a iniciativa da instituição. São elas:
Comunicação Oral e Escrita, Filosofia (que já existia no curso de
Turismo), Ciências Ambientais, Metodologia Científica e
Empreededorismo (ANEXOS 9 e 10).
9) surgiram as disciplinas Ética Profissional (ANEXOS 9 e 10 – 3º período)
, Gastronomia (ANEXOS 7 e 8 – 7º/8º períodos respectivamente ,
ANEXO 9 – 5º/6º períodos e ANEXO 10 – 5º período) , Técnicas
Publicitárias (ANEXOS 7 e 8 – 6º período) ou Marketing (ANEXOS 9 e
10 – 4º período)
10) disciplinas profissionalizantes como Hospedagem e Transportes foram
antecipadas para 1º período (ANEXO 10).
3.3 - Centro Universitário da Cidade - UniverCidade
O curso de turismo da atual Univer Cidade surgiu por volta de 1982 quando a
CUP (onde o curso de turismo existia desde 1978 aproximadamente), foi
incorporada à instituição. Na época, não era ainda um centro universitário e era
denominada Faculdade da Cidade. Desde então o curso já teve pelo ou menos
2 alterações curriculares: 1995 e 2003. A instituição não possui o registro da
quantidade de alterações ocorridas antes de 1994.
O curso de Turismo do Centro Universitário da Cidade tem como objetivo
primordial, qualificar recursos humanos para o mercado laboral, ou seja,
capacitar os alunos de acordo com o perfil exigido pelo chamado Trade
42
Turístico.
O coordenador do curso é o professor Bayard do Coutto Boiteux que assumiu
o cargo há 10 anos, atuando no mercado há 20 anos.
Atualmente 100% das disciplinas do curso tem vínculo com o turismo, mesmo
aquelas não profissionalizantes. Docentes oriundos de áreas, não afins como
psicologia entre outras, passam por um treinamento interno em Fundamentos
da Hotelaria e do Turismo, recebem livros na sua área voltados para o turismo,
de forma que possam melhor adaptar o conteúdo de suas aulas à filosofia do
curso. Antes de 1990, isto era muito mais difícil, pois a literatura na área era
ainda bem pequena.
Atualmente todos os professores das disciplinas afins, assim como os
profissionais responsáveis pela montagem do conteúdo pedagógico, são
oriundos do mercado de trabalho.
As grades curriculares mais antigas não foram disponibilizadas pela instituição
e portanto não aparecem nesta monografia. Serão apresentadas as grades
que vigoraram entre 1984 e 1987 (não foi possível estabelecer o período exato,
pode ter vigorado por mais tempo) – ANEXO 1, a partir de janeiro de 1998 -
ANEXO 2 e a partir de janeiro de 2003 – ANEXO 3.
As principais mudanças, que surgiram por reivindicações de alunos e
professores e da coordenação, foram:
1) reuniões no início do curso para uniformizar as disciplinas em todos os
campus.
2) foi criado o PBE – Programa Básico de Ensino onde todos as aulas são
disponibilizadas na internet.
3) foram excluídas as disciplinas de Contabilidade ( ANEXOS 1 e 2 – 5º/
3º períodos respectivamente), EPB (ANEXO 1 – 1º/2º períodos),
43
Filosofia (ANEXO 1 – 1º/2º período), Mercadologia (ANEXOS 1 e 2 – 6º /
5º períodos respectivamente), Noções de Direito (ANEXO 1 – 3º
período) e Métodos e Técnicas de Pesquisa (ANEXO 1 – 4º período)
4) foram substituídas as disciplinas: Sociologia (ANEXOS 1 e 2 – 1º / 6º
períodos respectivamente) por Sociologia do Lazer (ANEXO 3 – 6º
período), relativas à Administração (ANEXOS 1 – 5º/6º/7º períodos e 2
– 5º/6º períodos) por Administração de Empresas Turísticas (ANEXO 3 –
3º período), Psicologia (ANEXO 1 e 2 – 3º período) por Psicologia
Aplicada ao Turismo (ANEXO 3 – 3º período), Técnicas Publicitárias
(ANEXOS 1 e 2 – 7º/ 6º períodos respectivamente) por Marketing
Turístico (ANEXO 3 – 5º período).
5) foram incluídas as disciplinas: Ecologia (ANEXOS 2 e 3 – 4º/3º períodos
respectivamente), Informática Aplicada ao Turismo (ANEXOS 2 e 3 -
6º/5º períodos respectivamente) – foi feito um acordo com o sistema
AMADEUS, disponibilizando assim a aprendizagem desta ferramenta
básica para área de Transportes e Agenciamento.
6) foram excluídas as ênfases. Hoje todos os alunos saem preparados
para todos os segmentos. São 2 disciplinas de Agenciamento, 2 de
Transportes, 2 de Hospedagem e 2 de Eventos.
7) carga horária total do curso atual: 2540 distribuídos da seguinte forma:
2040 h conteúdos curriculares, 300 h estágios e 200 h atividades
complementares. O currículo que começou em 1998 totalizava 2470 h.
8) foi incorporada à disciplina de Língua Portuguesa o livro Lições de
Turismo 1 e 2 onde se trabalha gramática com textos sobre o turismo.
3.4 – Faculdades Integradas Helio Alonso
Fundado em 1977, o curso de turismo da FACHA se encontra desde o final do
ano de 2003, sem uma coordenadora e está sendo dirigido por uma comissão
composta por 4 pessoas antigas na faculdade, porem não específicas do curso
de turismo. Este fato acabou inviabilizando a entrevista que prejudicou bastante
a pesquisa.
44
O material conseguido foi proveniente do site da faculdade
(www.facha.edu.br/curso de turismo) e se resume basicamente nas grades dos
anos de 2000, 2002 e 2003. Em função disso, não será feita uma análise das
grades.
3.5 – Faculdade Machado de Assis
O curso foi criado em 1998 . Seu coordenador é o professor Sinvaldo do
Nascimento que trabalha na instituição há mais de 4 anos. Não houve
alteração em seu currículo.
Entre 90 e 60% das disciplinas são ligadas diretamente ao turismo. Esta
também é a percentagem de professores atuantes na área. Antigamente
menos de 60% dos responsáveis pela elaboração do conteúdo pedagógico
atuava na área. Hoje este percentual subiu para o patamar entre 90 e 60%.
Disciplinas profissionalizantes surgem desde o 3ª período (ANEXO 16).
3.6 – Centro Universitário Augusto Motta – SUAM
O curso começou no segundo semestre de 2002. A coordenadora é a
professora Tânia Omena. Graduada em turismo na Faculdade Morumbi em
São Paulo há quase 30 anos, ela já atua na área há bastante tempo. Por se
tratar de um curso novo, não foi feita nenhuma alteração em sua estrutura
curricular (eles não usam a expressão grade curricular), apenas alterações nos
nomes das disciplinas
Entre 90 e 60% das disciplinas oferecidas pelo curso são ligadas diretamente
ao turismo.
45
Desde o início, a equipe responsável pelo conteúdo pedagógico e organização
da estrutura curricular, é composta por profissionais turismólogos e alguns
poucos de outra área mas de exercício profissional no campo das disciplinas.
Entre 90 e 60% do corpo docente atua no mercado. Nas disciplinas gerais, que
são compartilhadas com os demais cursos, não existem professores que
dominem o assunto aplicado ao turismo. Mas procura-se sempre conversar e
mostrar-lhes as bibliografias na área. Somam hoje 12 turismólogos na equipe.
A instituição permitiu que se opte por aqueles que mesmo sem o mestrado
dominem as áreas de interesse. Assim, a equipe conta com maior número de
especialistas.
3.7 – Faculdades Integradas de Jacarepaguá
A faculdade não está oferecendo no momento curso de turismo. Houve uma
turma que cursou o 1º período, porem não teve continuidade por falta de
alunos. Coordenadora – Angela Jorge.
3.8 – Faculdade Castelo Branco
Está oferecendo apenas curso superior em tecnologia, graduação em 2 anos.
A instituição não disponibilizou grade curricular e nem foi autorizada a
entrevista. Não há informações no site.
3.9 - Faculdade São Jose
46
O Parecer do MEC para início do curso foi concedido em 12/12/2001 e a 1ª
turma iniciou em 2003. Com apenas 1 ano de existência, o curso coordenado
pela Professora Vânia Lucia de Oliveira não teve alteração em seu currículo.
O percentual de professores atuantes no meio e responsáveis pelo conteúdo
pedagógico, assim como o nº de disciplinas ligadas diretamente ao turismo é
de 50%.
O curso possui uma carga horária de 3.200 horas, distribuídas em 8 períodos e
as disciplinas profissionalizantes surgem no 3º período (ANEXO 23).
3.10 – Universidade do Rio de Janeiro - UNIRIO
Não foi possível entrevistar o coordenador do curso. A grade curricular também
não foi disponibilizada. No site – www.unirio.br – consta a data de criação do
curso 15/08/2002.
3.11 – Centro Universitário Plínio Leite - UNIPLI
Criado em 1976, a grade do curso de turismo da Plínio Leite já foi alterada 4
vezes: 1984, 1993, 1999, e 2002. Foram repassadas pela instituição apenas
as grades que vigoraram de 1984 a 1992 – ANEXO 20 e de 1993 a 1999 –
ANEXO 21.
A atual coordenadora é a professora Diana Zaidman que atua na instituição há
mais de 6 anos.
Atualmente, 100% das disciplinas são diretamente ligadas ao turismo. Esta
taxa era inferior (entre 90 e 60%).
47
As mudanças curriculares foram feitas por diversos motivos: exigência do MEC,
reivindicação dos professores, alunos e da própria direção.
Todos os profissionais responsáveis pela elaboração do conteúdo pedagógico
e pela grade atuam no mercado. Esta taxa cai para 90 a 60% quando se trata
do corpo docente.
O curso até 1992 era anual e possuía uma carga horária de 2080. Ele focava
apenas a área de planejamento e hospedagem, cujas disciplinas só surgiam
no último ano.
Após 1993, mantendo-se anual, sua carga horária foi elevada para 2610 horas
com a inclusão de disciplinas dentre elas: Agenciamento I e II, Eventos I e II,
Transportes I e II além de Hospedagem II e Marketing. Foram acrescentadas
em todos os anos, as disciplinas de Língua Portuguesa e Inglesa que
anteriormente só eram ministradas no 1º ano.
Como não se teve acesso aos currículos atuais, não pode ser feita uma análise
nos dias de hoje.
3.12 – Universidade Federal Fluminense - UFF
Não foi possível fazer a entrevista com o coordenador do curso. A grade foi
obtida através do site da universidade – www.uff.br
3.13 – Faculdade Paraíso
48
O curso de turismo da Faculdade Paraíso foi criado em 2001. Ele ainda está
aguardando o reconhecimento que só poderá ser concedido no primeiro
semestre de 2005 quando a 1ª turma se graduar. Porém, no 1º semestre deste
ano, a faculdade receberá a visita do MEC para uma avaliação do curso, o que
em síntese, determinará a posição do MEC em relação ao reconhecimento.
A instituição preferiu não fazer ainda nenhuma alteração de currículo até a
graduação da 1ª turma (ANEXO 22).
O currículo possui entre 90 e 60% das disciplinas ligadas diretamente ao
turismo.
Todos os responsáveis pela elaboração dos conteúdos pedagógicos são
profissionais do meio. Porem apenas 50% do corpo docente atua no mercado.
CONCLUSÃO Através de todas as entrevistas realizadas com os coordenadores nas IES,
assim como todo o material reunido no MEC, foi observado que o curso de
graduação em turismo nestes 33 anos vivenciou muitas mudanças que
49
afetaram bastante seu conceito e conseqüentemente sua grade curricular, tais
como:
- As diretrizes curriculares nacionais trouxeram uma nova visão mais
contextualizada e flexível para o curso de turismo.
- A criação da Comissão de Especialistas de Ensino de Turismo em junho de
2000, integrada por profissionais da área e/ou turismólogos.
- Aumento da literatura do Turismo, vinculando outras áreas , permitindo
assim um link entre disciplinas gerais como Sociologia, Psicologia e etc ao
Turismo.
- Número bem maior de docentes e/ou turismólogos nas IES atuantes no
mercado de trabalho e responsáveis pelo conteúdo pedagógico. - Disciplinas profissionalizantes e afins no início do curso.
Estas entre várias outras alterações, tornaram o curso de graduação em
Turismo mais ligado à área afins e aos seus campos de atuação: hospedagem,
agenciamento, planejamento e organização, eventos, transportes , permitindo
ao discente um maior e melhor aprendizado das diversas atuações possíveis
neste imenso campo e tornando-o melhor preparado para ingressar no
mercado de trabalho.
É importante salientar que o turismólogo jamais estará pronto, pois o turismo,
vive em constante transformação. Serão necessários ainda muitos ajustes ao
longo dos anos, adequando sempre as grades curriculares, com o objetivo
único de preparar cada vez melhor o aluno. Não se pode esquecer das
disciplinas acadêmicas que juntamente com as profissionalizantes devem
sempre fazer parte dos conteúdos pedagógicos de um curso de bacharelado.
50
BIBLIOGRAFIA
1 - TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. A sociedade pós-indusrial e o profissional em
turismo. 7ª edição. Campinas, SP: Papirus 1998
2 - MATIAS, Marlene. Turismo – Formação e Profissionalização 30 anos de
história. Barueri, SP: Manole 2002
51
3 - PAZ, Andréia Florentina Marques. Perfil dos Estudantes de Turismo da
Universidade Veiga de Almeida. Monografia 2003
4 - ABAV. O que os parlamentares e as autoridades de governo devem saber
sobre o turismo. 6ª edição. São Paulo, SP 2003
5 - Resolução s/n.º, de 28 de janeiro de 1971, MEC - www.mec.gov.br
6 - ABBTUR Nacional – www.abbtur.com.br
7 - Parecer nº 0288/2003 - CES - MEC
8 - Parecer nº 0146/2002 – CES – MEC
9-Modelo de Enquadramento das Propostas de Diretrizes Curriculares –
MEC/Sesu
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO........................................................................................................2 AGRADECIMENTOS ....................................................................................................3 DEDICATÓRIA ...........................................................................................................4 RESUMO .....................................................................................................................5 METODOLOGIA .........................................................................................................6 SUMÁRIO.......................................................................................................................6
52
INTRODUÇÃO ............................................................................................................8 CAPÍTULO I .............................................................................................................10 Criação do Curso de Turismo .....................................................................................11 CAPÍTULO II ................................................................................................................17 Legislação ................................................................................................... ..................18 2.1 - Currículo Mínimo X Diretrizes Curriculares ................................... ............23 2.2 - Competências e Habilidades ................................................................25 2.3 - Conteúdos Curriculares ............................................... .................................27 2.4 - Modelo de Enquadramento de Propostas Diretirzes Curriculares 28 CAPÍTULO III...............................................................................................................32 Grades Curriculares .......................................................................................................33
3.1 - Universidade Estácio de Sá.......................................................................... 34 3.1.1 - Bacharelado em Turismo............................................................34 3.1.2 - Politécnico em Turismo..............................................................37 3.2 - Universidade Veiga de Almeida.....................................................................39 3.3 - Centro Universitário da Cidade ....................................................................42 3.4 - Faculdades Integradas Helio Alonso .............................................................44 3.5 - Faculdade Machado de Assis.........................................................................45 3.6 - Centro Universitário Augusto Motta ............................................................45 3.7 - Faculdades Integradas de Jacarepagua ..........................................................46 3.8 - Faculdade Castelo Branco.............................................................................46 3.9 - Faculdade São Jose ......................................................................................47 3.10 - Universidade do Rio de Janeiro ..................................................................47 3.11 - Centro Universitário Plínio Leite ................................................................47
53
3.12 - Universidade Federal Fluminense ................................................................48 3.13 - Faculdade Paraíso ......................................................................................49
CONCLUSÃO ............................................................................................................50 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................52 ÍNDICE ......................................................................................................................53 GLOSSÁRIO ..............................................................................................................55 ANEXOS ...................................................................................................................56 FOLHA DE AVALIAÇÃO .......................................................................................106
GLOSSÁRIO
IES – Instituição de Ensino Superior
SESu – Secretaria de Ensino Superior (vinculado ao MEC)
CNE – Conselho Nacional de Educação
CES – Câmara de Educação Superior
54
CEEAD – Comissão de Especialistas de Ensino de Administração
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais
ABBTUR – Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo
ENBETUR – Encontro Nacional de Bacharéis e Estudantes de Turismo
ABDETH – Associação Brasileira de Dirigentes de Escolas de Turismo e
Hotelaria
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 – Grade Curricular UniverCidade – aproximada entre 1983 e 1987 Anexo 2 – Grade Curricular UniverCidade – Janeiro 1998 Anexo 3 – Grade Curricular UniverCidade – Janeiro 2003 Anexo 4 – Grade Curricular UVA – Maio 1987 Anexo 5 – Grade Curricular UVA – Janeiro 1989 Anexo 6 – Grade Curricular UVA – entre 1990 e 1999 – sem data exata
55
Anexo 7 – Grade Curricular UVA – entre 1990 e 1999 – sem data exata Anexo 8 – Grade Curricular UVA – Outubro 1999 Anexo 9 – Grade Curricular UVA – Janeiro 2003 Anexo 10 – Grade Curricular UVA – Janeiro 2004 Anexo 11 – Grade Curricular UNESA – 01/01/98 a 31/07/99 Anexo 12 – Grade Curricular UNESA – 01/07/99 Anexo 13 – Grade Curricular UNESA – 01/08/00 Anexo 14 – Grade Curricular UNESA – Janeiro 2003 Anexo 15 – Grade Curricular UNESA – Janeiro 2004 Anexo 16 – Grade Curricular Faculdade Machado de Assis - 1998 Anexo 17 – Grade Curricular FACHA – 2000 Anexo 18 – Grade Curricular FACHA – 2002 Anexo 19 – Grade Curricular FACHA – 2003 Anexo 20 – Grade Curricular Plínio Leite – de 1984 a 1992 Anexo 21 – Grade Curricular Plínio Leite – de 1993 a 1999 Anexo 22 – Grade Curricular Faculdade Paraíso – 2001 Anexo 23 – Grade Curricular Faculdade São Jose - 2001 Anexo 24 – Grade Curricular SUAM – agosto 2002 Anexo 25 – Grade Curricular UFF - 2003 Anexo 26 – Questionários Anexo 27 – Ingressos
56
ANEXO 1
1º PERÍODO Educação Física I Língua Inglesa Sociologia História Cultural Filosofia Clássica Estudos Problemas Brasileiros I História Geral Estudos Turísticos Brasileiros Língua Portuguesa TUR I
2º PERÍODO Educação Física Língua Inglesa Sociologia dos Produtos Culturais Cultura Brasileira Filosofia Moderna e Contemporânea Estudos Problemas Brasileiros II História do Brasil Introdução ao Turismo I Língua Portuguesa TUR Ii
3º PERÍODO Psicologia Geral Economia I História das Artes Geografia do Brasil Língua Inglesa Língua Estrangeira I Introdução ao Turismo II Noções de Direito
4º PERÍODO Fundamentos Científicos Comunicação Língua Inglesa Língua Estrangeira II Geografia geral Métodos e Técnicas de Pesquisa Planejamento e Organização do Turismo I Legislação Turística Animação Turística
5º PERÍODO Hospedagem I Eventos I Transportes I Contabilidade I Introdução à Administração I Agenciamento I Língua Estrangeira III Língua Inglesa
6º PERÍODO Hospedagem II Eventos II Economia II Técnica de Mercadologia I Introdução à Administração II Planejamento e Organização do Turismo IIInglês Operacional I Francês Operacional I
7º PERÍODO Técnica Publicitária Planejamento e Organização Turismo III Introdução à Administração III Hospedagem III Inglês Operacional II Francês Operacional II Eventos III
8º PERÍODO Estágio Supervisionado
Grade Curricular Univer Cidade Esta grade foi retirada de um histórico escolar de uma estudante de cursou a
instituição entre 1984 e 1987
Não se sabe qual o período exato em que vigorou. Especialização: Hospedagem e Eventos.
1º PERÍODO Educação Física I Língua Inglesa Sociologia História Cultural Filosofia Clássica Estudos Problemas Brasileiros I História Geral Estudos Turísticos Brasileiros Língua Portuguesa TUR I
2º PERÍODO Língua Inglesa Sociologia dos Produtos Culturais Cultura Brasileira Filosofia Moderna e Contemporânea Estudos Problemas Brasileiros II História do Brasil Introdução ao Turismo I Língua Portuguesa TUR Ii
3º PERÍODO Psicologia Geral Economia I História das Artes Geografia do Brasil Língua Inglesa Língua Estrangeira I Introdução ao Turismo II Noções de Direito
4º PERÍODO Fundamentos Científicos Comunicação Língua Inglesa Língua Estrangeira II Geografia geral Métodos e Técnicas de Pesquisa Planejamento e Organização do Turismo I Legislação Turística Animação Turística
5º PERÍODO Hospedagem I Eventos I Transportes I Contabilidade I Introdução à Administração I Agenciamento I Língua Estrangeira III Língua Inglesa
6º PERÍODO Hospedagem II Eventos II Economia II Técnica de Mercadologia I Introdução à Administração II Planejamento e Organização do Turismo IIInglês Operacional I Francês Operacional I
7º PERÍODO Técnica Publicitária Planejamento e Organização Turismo III Introdução à Administração III Hospedagem III Inglês Operacional II Francês Operacional II Eventos III
8º PERÍODO Estágio Supervisionado
Grade Curricular Univer Cidade Esta grade foi retirada de um histórico escolar de uma estudante de cursou a
instituição entre 1984 e 1987
Não se sabe qual o período exato em que vigorou. Especialização: Hospedagem e Eventos.
57
ANEXO 2
58
ANEXO 3
59
ANEXO 4
60
ANEXO 5
61
ANEXO 6
1º PERÍODO Psicologia Educação Física I Economia I História Geral História do Brasil História da Cultura I Língua Portuguesa A Estatística I Introdução ao Turismo I Sociologia I
2º PERÍODO Psicologia II Educação Física II Economia I História Geral II História do Brasil História da Cultura II Língua Portuguesa B Estatística II Introdução ao Turismo II Sociologia II
3º PERÍODO Introdução à Administração I Relações Públicas I Geografia Geral História da Cultura Brasileira I Noções de Direito Transportes I Estudos Turísticos Brasileiros I Método de Pesquisa e Turismo I
4º PERÍODO Introdução à Administração II Relações Públicas II Geografia do Brasil História da Cultura Brasileira II Legislação Turística Transportes II Estudos Turísticos Brasileiros II Método de Pesquisa e Turismo II
5º PERÍODO Mercadologia I Contabilidade I Geografia Aplicada I Inglês Instrumental I Agenciamento I Eventos I Hospedagem I Planejamento e Organização do Turismo I
6º PERÍODO Mercadologia II Contabilidade II Geografia Aplicada II Inglês Instrumental II Agenciamento II Eventos II Hospedagem II Planejamento e Organização do Turismo II
7º PERÍODO Técnica Publicitária I Relações Internacionais I Espanhol I Agenciamento III Eventos III Hospedagem III Planejamento e Organização Turismo III Estágio Supervisionado I
8º PER[IODO Técnica Publicitária II Relações Internacionais II Espanhol II Agenciamento IV Eventos IV Hospedagem IV Planejamento e Organização Turismo IV Estágio Supervisionado II
Grade Curricular Veiga de Almeida - 12021
Data não definida: entre 1990 e 1999
62
ANEXO 7
1º PERÍODO Psicologia I Filosofia I Economia I História Geral Técnicas de Estudo Informática Básica Portuguesa Instrumental I Espanhol Instrumental I Introdução ao Turismo I Sociologia I
2º PERÍODO Psicologia II Filosofia II Economia II Introdução a Rede Computadores História do Brasil História da Cultura Portuguesa Instrumental II Espanhol Instrumental II Introdução ao Turismo II Sociologia II
3º PERÍODO Administração Geral Aplic Turismo Informática Aplicada Turismo I For. Soc. Eco. Pol. Mundo Contemp Cultura Brasileira Transportes I Estudos Turísticos Análise Dados e Gráfico Turismo Economia do Turismo
4º PERÍODO Administração Mercado Aplic Turismo Informática Aplicada Turismo II Meio Ambiente e Urbanismo Geografia Geral Transportes II Contabilidade Básica Aplic Turismo Legislação Turística
5º PERÍODO Contabilidade Custos Aplic Turismo Metodologia Pesquisa Aplic Turismo Geografia do Brasil Agenciamento I Eventos I Hospedagem I Planejamento e Organização do Turismo I
6º PERÍODO Orçamento Público Agenciamento II Eventos II Hospedagem II Planejamento e Organização do Turismo IIOrçamento Empreend Turístico Técnicas Publicitárias Aplic Turismo
7º PERÍODO Relações Públicas e Ética no Turismo Inglês Operacional I Agenciamento III Hospedagem III Gastronomia I Projeto Turístico I Estágio Supervisionado I Tópicos Especiais em Turismo I Gerenciamento Empreend Turístico
Univer Cidade Inglês Operacional II Agenciamento IV Hospedagem IV Gastronomia II Projeto Turístico II Estágio Supervisionado II Tópicos Especiais em Turismo II Eventos III
Grade Curricular Veiga de Almeida – 22021
Data não definida: entre 1990 e 1999
63
ANEXO 8
64
1º PERÍODO Economia Política Hospedagem I Legislação Turística Teoria Geral do Turismo I Transportes I Turismo e Novas Tecnologias
2º PERÍODO Sociologia Eventos I Hospedagem II Teoria Geral do Turismo II Transportes II Comunicação Oral e Escrita
3º PERÍODO Fundamentos de Administração I Agenciamento I Ética profissional Eventos II Hospedagem III Pesquisa de Mercado Turístico I Filosofia
4º PERÍODO Marketing I História das Civilizações Agenciamento II Eventos III Hospedagem IV Pesquisa de Mercado Turístico II Ciências Ambientais
5º PERÍODO Gestão de Organização Serviços Psicodinâmica Organizacional Contabilidade Geral Agenciamento III Gastronomia I Planejamento e Organização Turismo I
6º PERÍODO Gestão de Pessoas I Orçamento Público Geografia Agenciamento IV Gastronomia II Gerenciamento Empreend Turísticos Planejamento Organização Turismo II
7º PERÍODO Estágio Supervisionado Estudos Complementares Gestão de Destinos Turísticos Orc Empreend Turísticos Projetos Turísticos I Tópicos Especiais I Metodologia Científica
8º PERÍODO Antropologia Estudos Turísticos Monografia Projetos Turísticos II Tópicos Especiais II Tur e Licen. Urbano Ambiental Empreendedorismo
Grade Veiga de Almeida Janeiro 2003
ANEXO 9
65
ANEXO 10
66
ANEXO 11
67
Continuação
Válido de 01/01/98 a 31/07/99
68
ANEXO 12
69
Continuação
Válido desde 01/07/99
70
ANEXO 13
71
Continuação
Válido a partir de 01/08/00
72
ANEXO 14
Janeiro 2003
73
ANEXO 15
Janeiro 2004
74
ANEXO 16
Grade Curricular do Curso de Turismo – Faculdade Machado de Assis
1º PER 2º PER 3º PER 4º PER 5º PER 6º PER 7º PER
Introdução ao Turismo
80 ha
Est. Turísticos Brasileiros
80 ha
Sociologia do Lazer
40 ha
Geografia do Brasil
40 ha
Metodologia Científica
40 ha
Espanhol II 40 ha
Projetos Turísticos
120 ha
Relações Humanas
40 ha
Intr. à Adm 40 ha
L. Inglesa Operacional I
40 ha
Estatística 40 ha
Espanhol I 40 ha
Técnicas Publicitárias
40 ha
Trabalho 40 ha
Sociologia 40 ha
Matemática 40 ha
Antropologia 40 ha
Hospedagem II40 ha
Hospedagem III
80 ha
Ecoturismo 80 ha
Contabilidade
40 ha
Economia 40 ha
Língua Portuguesa
80 ha
História da Arte40 ha
Transportes II 40 ha
Agenciamento III
40 ha
Filos. e Ética Profissional
80 ha
Espanhol III 80 ha
História do Brasil
40 ha
Museologia 80 ha
Planej. e Org. do Turismo I
80 ha
Eventos II 40 ha
Eventos III 80 ha
L. Inglesa Operac. III
40 ha
L. Inglesa Oper.
80 ha
História da Cultura
40 ha
Noções de Direito
40 ha
Eventos I 40 ha
Agenciamento II
40 ha
Leg. Espec. do Turismo
40 ha
Recreação e Lazer
80 ha
Estágio supervisionado
300 ha
Geografia Geral
80 ha
Informática II 40 ha
Transportes I 40 ha
Planej. e Org.de Turismo II
80 ha
Marketing 80 ha
-- -- -- --
Informática I
40 ha
-- -- Agenciamento I40 ha
Informática Aplicada
40 ha
-- -- -- -- -- --
-- -- -- -- Hospedagem I 40 ha
L.Inglesa Operacional II
40 ha
-- -- -- -- -- --
75
ANEXO 17
Grade Curricular de 2000 1º Período Disciplina Créditos Teoria Geral do Turismo 04 Português I 04 Sociologia do Lazer 04 Administração de Empresas 04 Antropologia Cultural 04 2º Período Disciplina Créditos História 04 Português II 04 Administração Hoteleira I 04 Elementos de Estatísticas no Turismo 04 Teoria Geral do Turismo II 04 3º Período Disciplina Créditos Administração Hoteleira II 04 Análise Estrutural do Turismo 04 História da Arte 02 Metodologia da Pesquisa 04 Marketing 04 Inglês Instrumental 02 4º Período Disciplina Créditos Psicologia 02 Agenciamento I 04 Análise Econômica do Turismo 04 Informática 04 Promoção e Comercialização de Produtos Turísticos 04 Teoria da Cultura 02 5º Período Disciplina Créditos Planejamento e Organização de Turismo I 04 Agenciamento II 04 Estatística 02 Turismo e Patrimônio Cultural 02 Projetos e Estudo de Viabilidade Econômica 04 Folclore 02 Ecologia 02 6º período Disciplina Créditos Planejamento e Organização de Turismo II 04 Sistema de Transporte 04 Eventos 04 Legislação e Ética Profissional 04 Estágio
76
ANEXO 18 Grade Curricular de 2002 1º Período Disciplina Créditos Sistema Turístico 04 Língua Portuguesa I 04 Sociologia do Lazer e do Turismo 04 Sistema de Hospedagem 04 Inglês I 04 Metodologia da Pesquisa em Turismo 04
Total 24 2º período Disciplina Créditos Análise Estrutural do Turismo 04 Língua Portuguesa II 04 Administração e Gestão em Hotelaria I 04 Elementos de Estatísticas no Turismo 04 Teoria da Cultura para o Turismo 04 Inglês II 04
Total 24 3º período Disciplina Créditos Administração e Gestão em Hotelaria II 04 Análise de Dados Qualitativos em Turismo 02 Análise Econômica do Turismo 04 Língua Portuguesa III 02 Planejamento e Organização de Turismo I 04 Tecnologia da Informação 04 Teoria Geral do Turismo I 04
Total 24 4º período Disciplina Créditos Administração de Empresas e Serviços Turísticos I 04 Agenciamento I 04 Alimentos e Bebidas 02 Geografia Política para o Turismo 04 Parques Temáticos e o Turismo 02 Planejamento e Organização de Turismo II 04 Teoria Geral do Turismo II 04
Total 24
77
5º período Disciplina Créditos História da Arte e o Turismo 04 História Econômica, Política e Social do Brasil 04 Agenciamento II 04 Administração de Empresas e Serviços Turísticos II 04 Elementos Geográficos do Turismo 04 Psicologia para o Turismo 04
Total 24 6º período Disciplina Créditos Marketing, Promoção e Comercialização de Produtos Turísticos 04 Administração Orçamentária 04 Turismo, Meio Ambiente e Patrimônio Nacional 04 Qualidade e Turismo 04 Sistema de Transporte Turístico 04
Total 20 7º período Disciplina Créditos Legislação Turística e Ética Profissional 04 Organização, Promoção e Comercialização de Eventos Turísticos 04 Turismo e Urbanismo 04 monografia 02 Estágio 02
Total 18
78
ANEXO 19 Grade Curricular de 2003 - FACHA 1º Período Disciplina Créditos Teoria Geral do Turismo 04 Português I 04 Sociologia do Lazer 04 Administração de Empresas 04 Antropologia Cultural 04 2º período Disciplina Créditos História 04 Português II 04 Administração Hoteleira I 04 Elementos de Estatísticas no Turismo 04 Teoria Geral do Turismo II 04 3º período Disciplina Créditos Administração Hoteleira II 04 Análise Estrutural do Turismo 04 História da Arte 02 Metodologia da Pesquisa 04 Marketing 04 Inglês Instrumental 02 4º período Disciplina Créditos Psicologia 02 Agenciamento I 04 Análise Econômica do Turismo 04 Informática 04 Promoção e Comercialização de Produtos Turísticos 04 Teoria da Cultura 02 5º período Disciplina Créditos Planejamento e Organização de Turismo I 04 Agenciamento II 04 Estatística 02 Turismo e Patrimônio Cultural 02 Projetos e Estudo de Viabilidade Econômica 04 Folclore 02 Ecologia 02 6º período Disciplina Créditos Planejamento e Organização de Turismo II 04 Sistema de Transporte 04 Eventos 04 Legislação e Ética Profissional 04 Estágio 04
79
ANEXO 20 Grade Curricular Faculdade Plínio Leite – até 1992 1ª Série Língua Portuguesa Língua Inglesa Introdução ao Turismo Estudos do Problemas Brasileiros Sociologia Geral Introdução à Administração Geografia Geral História da Cultura I Educação Física 2ª Série Planejamento e Organização do Turismo I Estatística História do Brasil Museologia Geografia do Brasil História da Cultura II Noções de Economia Educação Física 3ª Série Planejamento e Organização do Turismo II Técnicas Publicitárias Noções de Hotelaria Noções de Direito História Fluminense Relações Humanas e Ética Profissional Geograia Regional Estágio Supervisionado Total de Carga Horária – 2.080
80
ANEXO 21 Grade Curricular Plínio Leite – após 1993 1ª Série Língua Portuguesa I Língua Inglesa I Introdução ao Turismo Sociologia Geral Introdução à Administração Geografia Geral História da Cultura I Noções de Direito Noções de Estatística Noções de Economia Museologia 2ª Série Planejamento e Organização do Turismo I História do Brasil Geografia do Brasil História da Cultura II Agenciamento I Eventos I Administração e Marketing Transportes I Hospedagem I Língua Portuguesa II Língua Inglesa II 3ª Série Planejamento e Organização do Turismo II Técnicas Publicitárias História Fluminense Relações Humanas Geografia Regional Agenciamento II Eventos II Transportes II Hospedagem II Língua Portuguesa III Língua Inglesa III Estágio Supervisionado
Carga Horária do Curso: 2610
81
ANEXO 26
QUESTIONÁRIOS
Pesquisa com as Universidades Nome da Instituição: FACULDADES SÃO JOSÉ Coordenador(a) de Turismo: VÂNIA LUCIA DE OLIVEIRA Tempo que trabalha na instituição ( x ) 1 ano ( ) 2 a 4 anos ( ) 4 a 6 anos ( ) mais de 6 anos Ano de criação do curso de turismo: Parecer em 12/12/2001 – 1ª turma em 2003 Quantidades de grades curriculares: ( x ) 1 ( ) 2 a 4 ( ) 4 a 6 ( ) mais de 6 (muito mais) Cite os anos em que foram alteradas as grades: //////////// Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( x ) 50% ( ) abaixo 40% Qual a percentagem de disciplinas há 10 anos* ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( x ) 50% ( ) abaixo de 40%
82
Motivos que levaram às mudanças de grade: //////////// ( ) exigência do MEC (DCN) ( ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos alunos ( ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos professores ( ) decisão interna da direção ( ) outros motivos Quais: Quais foram as principais mudanças /////////////// O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( x ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( x ) 50% ( ) abaixo de 40% OBS: Apenas das disciplinas profissionalizantes * Entende-se 10 anos ou o tempo em que trabalha na área de docência naquela universidade O curso de turismo evolui: ( x ) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
83
Pesquisa com as Universidades Nome da Instituição: Universidade Estácio de Sá Coordenador(a) de Turismo: Prof Victor Lamas Tempo que trabalha na instituição ( ) 1 ano (X) 2 a 4 anos ( ) 4 a 6 anos ( ) mais de 6 anos Ano de criação do curso de turismo: 1973 Quantidades de grades curriculares: ( ) 1 ( ) 2 a 4 ( ) 4 a 6 (X) mais de 6 (muito mais) Cite os anos em que foram alteradas as grades: basicamente a cada 2 anos Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo 40% Qual a percentagem de disciplinas há 10 anos* ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% (X) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40%
84
Motivos que levaram às mudanças de grade: ( X ) exigência do MEC (DCN) ( X ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos alunos ( X ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos professores ( ) decisão interna da direção ( ) outros motivos Quais: Quais foram as principais mudanças: disciplinas básicas voltadas para o contexto do turismo, disciplinas profissionalizantes no início do curso, conteúdo pedagógico idêntico para pata todos os professores de uma mesma disciplina, os profissionais da área recebem uma assessoria do departamento pedagógico. O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% (X ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% OBS: Apenas das disciplinas profissionalizantes * Entende-se 10 anos ou o tempo em que trabalha na área de docência naquela universidade O curso de turismo evolui: ( X ) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
85
Pesquisa com as Universidades Nome da Instituição: Politécnico da Estácio de Sá Coordenador(a) de Turismo: Prof Carlos Alberto Davies Tempo que trabalha na instituição ( ) 1 ano ( ) 2 a 4 anos ( ) 4 a 6 anos (X) mais de 6 anos Ano de criação do curso de turismo: 1998 Quantidades de grades curriculares: ( ) 1 (X) 2 a 4 ( ) 4 a 6 ( ) mais de 6 Cite os anos em que foram alteradas as grades: 1998, 2000, 2003 e 2004
Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo 40% Qual a percentagem de disciplinas há 10 anos* ligadas diretamente ao turismo: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Motivos que levaram às mudanças de grade:
86
( ) exigência do MEC (DCN) ( ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos alunos ( X ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos professores ( ) decisão interna da direção ( ) outros motivos Quais: Quais foram as principais mudanças: conteúdo foi mudado para ficar mais ligado a prática O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- * Entende-se 10 anos ou o tempo em que trabalha na área de docência naquela universidade O curso de turismo evolui: (X) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
87
Pesquisa com as Universidades Nome da Instituição: Universidade Veiga de Almeida
Coordenador(a) de Turismo: Professora Denise Bastos Tempo que trabalha na instituição ( ) 1 ano ( ) 2 a 4 anos ( ) 4 a 6 anos (X) mais de 6 anos (como coordenadora 2 anos) Ano de criação do curso de turismo: final 1979 Quantidades de grades curriculares: ( ) 1 ( ) 2 a 4 ( ) 4 a 6 (X) mais de 6 Cite os anos em que foram alteradas as grades: 1987, 1989, ??, ??. 1999, 2003 e 2004 Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo 40% Não soube citar um valor exato, pois é certo que há bem mais disciplinas hoje
ligadas diretamente ao turismo que antes
Qual a percentagem de disciplinas há 10 anos* ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40%
88
Motivos que levaram às mudanças de grade: ( X ) exigência do MEC (DCN) ( ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos alunos ( X ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos professores ( X ) decisão interna da direção ( ) outros motivos Quais: Quais foram as principais mudanças: mais disciplinas ligadas ao turismo, disciplinas profissionalizantes foram trazidas para o início do curso. O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- * Entende-se 10 anos ou o tempo em que trabalha na área de docência naquela universidade O curso de turismo evolui: (X) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
89
Pesquisa com as Universidades
Nome da Instituição: Centro Universitário da Lagoa Coordenador(a) de Turismo: Professor Bayard do Couto Boiteux Tempo que trabalha na instituição ( ) 1 ano ( ) 2 a 4 anos ( ) 4 a 6 anos (X) mais de 6 anos (há 10 anos) Ano de criação do curso de turismo: Quantidades de grades curriculares: ( ) 1 (X) 2 a 4 – em seu mandato ( ) 4 a 6 ( ) mais de 6 Cite os anos em que foram alteradas as grades: 1995 e 2003 Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo 40% Até Português tem ligação, pois são usados os livros Lições de Turismo 1 e 2
para trabalhar com gramática
Qual a percentagem de disciplinas há 10 anos* ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40%
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Motivos que levaram às mudanças de grade: ( ) exigência do MEC (DCN) ( X ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos alunos ( X ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos professores ( ) decisão interna da direção ( ) outros motivos Quais: Quais foram as principais mudanças: o corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado, enfoque na empregabilidade, reuniões no início do curso para uniformizar disciplinas, treinamento interno para professores de outras áreas em Fundamentos do Turismo e da Hotelaria para que o conteúdo tenha vínculo com o turismo, assunto das aulas disponíveis na internet O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: (X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- * Entende-se 10 anos ou o tempo em que trabalha na área de docência naquela universidade O curso de turismo evolui: (X) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
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Pesquisa com as Universidades
Nome da Instituição: Faculdade Machado de Assis Coordenador(a) de Turismo: Sinvaldo do Nascimento Tempo que trabalha na instituição ( ) 1 ano ( ) 2 a 4 anos (x) 4 a 6 anos ( ) mais de 6 anos Ano de criação do curso de turismo: 1998 Quantidades de grades curriculares: ( ) 1 ( x) 2 a 4 ( ) 4 a 6 ( ) mais de 6 (muito mais) Cite os anos em que foram alteradas as grades: Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( x) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo 40% Qual a percentagem de disciplinas há 10 anos* ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( x) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40%
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Motivos que levaram às mudanças de grade: ( ) exigência do MEC (DCN) ( ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos alunos ( ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos professores ( ) decisão interna da direção ( ) outros motivos Quais: Quais foram as principais mudanças: O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% ( x) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes abaixo de 60% Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% ( x) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% * Entende-se 10 anos ou o tempo em que trabalha na área de docência naquela universidade O curso de turismo evolui: ( x ) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
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Pesquisa com as Universidades Nome da Instituição: UNISUAM – Centro Universitário Augusto Motta Coordenador(a) de Turismo: TURa. Tânia Omena Tempo que trabalha na instituição ( ) 1 ano ( x) 2 a 4 anos ( ) 4 a 6 anos ( ) mais de 6 anos Ano de criação do curso de turismo: 2002. segundo semestre Quantidades de grades curriculares: (x) 1 ( ) 2 a 4 ( ) 4 a 6 ( ) mais de 6 Cite os anos em que foram alteradas as grades: Foi instituída em 2002 e teve apenas a adaptação aos títulos de disciplinas definidos pela instituição quando da elaboração do PDI para o MEC. Não houve alteração da estrutura curricular. Não utilizamos a expressão grade mas sim estrutura. Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( x) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Qual a percentagem de disciplinas há 10 anos* ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40%
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Motivos que levaram às mudanças de grade: (preencher com a quantidade) ( ) exigência do MEC – Diretrizes Curriculares ( ) decisão interna por reivindicações dos alunos ( ) decisão interna por reivindicações dos professores ( ) decisão interna da direção ( ) outros motivos Quais: Não houve mudanças só alteração dos nomes das disciplinas de utilização comum. Quais foram as principais mudanças: O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: (x) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ? Desde o início nossa equipe é composta por profissionais turismólogos e alguns poucos de outra área mas de exercício profissional no campo das disciplinas. Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% (x) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes Nas disciplinas gerais, que compartilhamos com os demais cursos, não contamos com professores que dominem o assunto aplicado ao turismo. Procuramos conversar e mostrando-lhes as bibliografias. Temos hoje em nossa equipe 12 turismólogos. Também temos a preocupação em optar por aqueles que mesmo sem o metrado dominem as áreas de interesse. Assim nossa equipe conta com maior número de especialistas. A instituição nos permitiu isso.
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Entende-se 10 anos ou o tempo em que trabalha na área de docência naquela universidade O curso de turismo evolui: ( ) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
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Pesquisa com as Universidades Nome da Instituição: Centro Universitário Plínio Leite - UNIPLI Coordenador(a) de Turismo: Prof Diana Zaidman Tempo que trabalha na instituição ( ) 1 ano ( ) 2 a 4 anos ( ) 4 a 6 anos ( x ) mais de 6 anos Ano de criação do curso de turismo: 1998 Quantidades de grades curriculares: ( ) 1 ( ) 2 a 4 ( X ) 4 a 6 ( ) mais de 6 (muito mais) Cite os anos em que foram alteradas as grades: 1984, 1993, 1999 e 2002 Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: (X ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo 40% Qual a percentagem de disciplinas há 10 anos* ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( x) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40%
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Motivos que levaram às mudanças de grade: ( X ) exigência do MEC (DCN) ( X ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos alunos ( X ) decisão interna porem por cobrança de reivindicações dos professores ( X ) decisão interna da direção ( X ) outros motivos Quais: Quais foram as principais mudanças: O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: ( X) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes: Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% ( x) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% * Entende-se 10 anos ou o tempo em que trabalha na área de docência naquela universidade O curso de turismo evolui: ( x ) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
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Pesquisa com as Universidades Nome da Instituição:- Faculdades Paraíso Coordenador(a) de Turismo: Renato Cerqueira
Tempo que trabalha na instituição ( ) 1 ano ( X ) 2 a 4 anos ( ) 4 a 6 anos ( ) mais de 6 anos Ano de criação do curso de turismo: 2001 Quantidades de grades curriculares: ( X ) 1 ( ) 2 a 4 ( ) 4 a 6 ( ) mais de 6 Cite os anos em que foram alteradas as grades: --------------------------------- Qual a percentagem de disciplinas hoje ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( X ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Qual a percentagem de disciplinas anteriormente ligadas diretamente ao turismo: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Motivos que levaram às mudanças de grade: (preencher com a quantidade)
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( ) exigência do MEC – Diretrizes Curriculares ( ) decisão interna por reivindicações dos alunos ( ) decisão interna por reivindicações dos professores ( ) decisão interna da direção ( ) outros motivos Quais: Quais foram as principais mudanças principalmente em função das diretrizes curriculares O conteúdo pedagógico/grade curricular atualmente é montado com orientação de profissionais que atuam no meio: ( X ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ------------------------------------------------------------------------------- Corpo docente atualmente é composto de profissionais que atuam no meio: ( ) 100% ( ) entre 90 e 60% ( X ) 50% ( ) abaixo de 40% Como era antes ---------------------------------------------------------------------------- O curso de turismo evolui: (X ) muito ( ) pouco ( ) não evoluiu
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ANEXO 27
INGRESSOS
FOLHA DE AVALIAÇÃO
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Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito:
Avaliado por: Conceito:
Avaliado por: Conceito:
Conceito Final: