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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A SEGURANÇA DO TRABALHO COMO UMA DAS
FERRAMENTAS NO GERENCIAMENTO DE RISCOS DE UM
PROJETO
Por: Carlos Alberto Martins Brito
Orientador
Prof. Luiz Claudio Lopes Alves
Rio de Janeiro
2011
2UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A SEGURANÇA DO TRABALHO COMO UMA DAS
FERRAMENTAS NO GERENCIAMENTO DE RISCOS DE UM
PROJETO
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão de
Projetos. Por: Carlos Alberto Martins Brito
3AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus e a minha família pelo apoio e
compreensão. Aos professores, em geral, porque
cada um, de alguma forma, deu uma importante
contribuição a este trabalho.
4DEDICATÓRIA
Dedico a toda a minha família por estarem sempre
me apoiando.
5RESUMO
A Construção Civil no Brasil vem crescendo à medida que a estabilidade
da economia permitiu novos investimentos na área, novas tecnologias
encurtaram prazos, reduziram o gasto com materiais e a economia do país vem
permitindo mais facilidades nas negociações, porém os acidentes de trabalho
nos canteiros de obra ainda causam perdas e danos. A Segurança do Trabalho
é a grande ferramenta do Gestor do Projeto para controlar esses riscos
ambientais e minimizar as perdas de recursos humanos.
O conteúdo deste trabalho discorre sobre a relação da Segurança do
Trabalho na gestão de riscos ambientais, tendo como foco projetos na Indústria
da Construção Civil no Brasil e a utilização de algumas ferramentas básicas
das Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, minimamente
necessárias a esta área de operações e os efeitos destas ações para a fase de
gerenciamento de riscos na Gestão de Projetos.
6METODOLOGIA
O desenvolvimento desta monografia foi realizado com foco na leitura de
Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho do Ministério do
Trabalho, regulamentadas pela Lei 6514 de 22 de dezembro de 1977, artigos,
publicações e materiais pesquisados na Internet de acesso público, revista e
materiais didáticos dentro da proposta nesta monografia.
7SUMÁRIO
CAPÍTULO I - Introdução..................................................................................08
CAPÍTULO II - Breve Histórico das Condições de Segurança e Saúde
Ocupacional.......................................................................................................09
CAPÍTULO III – A Segurança do Trabalho nos Projetos de Construção
Civil....................................................................................................................15
CAPÍTULO IV – Algumas Ferramentas para Análise dos Riscos Ambientais
Civil....................................................................................................................21
CONCLUSÃO...................................................................................................35
ANEXO..............................................................................................................37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.......................................................................66
REFERÊNCIAS DE SITES...............................................................................67
ÍNDICE..............................................................................................................69
FOLHA DE AVALIAÇÃO...................................................................................71
8CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
Em projetos mais complexos, em níveis de mais alta qualidade,
implantam-se Sistemas Integrados de Gestão – SGI, que servem para controle
em tempo real as ações ligadas às Normas Ambientais e Gestões de Saúde
Ocupacional e Segurança do Trabalho, mas nem sempre sistemas como esses
são acessíveis a grande demanda atual de obras de construção Civil.
A Gestão de Projetos na área de construção civil precisa lidar com um
número variado de condições de riscos ambientais e, consequentemente, com
um maior risco de acidentes. Na fase de gerenciamento de riscos do projeto a
Segurança do Trabalho entra como uma ferramenta muito útil para buscar os
objetivos do projeto, com identificação, análise e controle dos riscos ambientais
inerentes à área, evitando ou minimizando ao máximo as perdas de recursos,
sobretudo os humanos, que poderiam trazer interferências nos cronogramas do
projeto. Na fase de antecipação dos riscos, os mesmos são levantados e
estudados pela Segurança do Trabalho, os quais são identificados, em seguida
feita uma análise quantitativa e posteriormente uma qualitativa, para planejar a
forma de como gerenciá-los.
A equipe de Segurança do Trabalho, através da Norma
Regulamentadora NR-9 do Ministério do Trabalho, aplica o Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA para fazer o levantamento dos riscos
físicos, químicos e biológicos. Em seguida desenvolve o Programa de
Condições e Meio Ambiente do Trabalho - PCMAT da NR-18, que é a norma
específica do MTE para serviços em Construção Civil e as demais Normas de
Segurança que atendas os demais riscos. Paralelamente, a Medicina do
Trabalho utiliza o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –
PCMSO, da NR-7 fazendo o monitoramento médico ocupacional baseado nos
riscos encontrados.
9CAPÍTULO II
BREVE HISTÓRICO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
E SAÚDE OCUPACIONAL
A evolução das condições de segurança e saúde ocupacional, segundo
o Manual Prático de Legislação de Segurança e Medicina no Trabalho da
FIESP/CIESP (2003):
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO
- BREVE HISTÓRICO
Dentro das perspectivas dos direitos fundamentais do
trabalhador em usufruir de uma boa e saudável qualidade de
vida, na medida em que não se pode dissociar os direitos
humanos e a qualidade de vida, verifica-se, gradativamente, a
grande preocupação com as condições do trabalho. A primazia
dos meios de produção em detrimento da própria saúde
humana é fato que, infelizmente, vem sendo experimentado ao
longo da história da sociedade moderna. É possível conciliar
economia e saúde no trabalho.
As doenças aparentemente modernas (stress, neuroses e
as lesões por esforços repetitivos), já há séculos vêm sendo
diagnosticadas.
Os problemas relacionados com a saúde intensificam-se
a partir da Revolução Industrial. As doenças do trabalho
aumentam em proporção a evolução e a potencialização dos
meios de produção, com as deploráveis condições de trabalho
e da vida das cidades.
A OIT - Organização Internacional do Trabalho, em 1919, com
o advento do Tratado de Versalhes, objetivando uniformizar as
questões trabalhistas, a superação das condições subumanas
do trabalho e o desenvolvimento econômico, adota-se seis
convenções destinadas à proteção da saúde e à integridade
10física dos trabalhadores (limitação da jornada de trabalho,
proteção à maternidade, trabalho noturno para mulheres,
idade mínima para admissão de crianças e o trabalho noturno
para menores).
Até os dias atuais diversas ações foram implementadas
envolvendo a qualidade de vida do trabalho, buscando intervir
diretamente nas causas e não apenas nos efeitos a que estão
expostos os trabalhadores.
Em 1919, por meio do Decreto Legislativo nº 3.724, de 15
de janeiro de 1919, implantaram-se serviços de medicina
ocupacional, com a fiscalização das condições de trabalho nas
fábricas.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial despertou-se
uma nova mentalidade humanitária, na busca de paz e
estabilidade social.
Finda a Segunda Guerra Mundial, é assinada a Carta das
Nações Unidas, em São Francisco, em 26 de junho de 1945,
que estabelece nova ordem na busca da preservação,
progresso social e melhores condições de vida das futuras
gerações.
Em 1948, com a criação da OMS - Organização Mundial
da Saúde estabelece-se o conceito de que a “saúde é o
completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a
ausência de afecções ou enfermidades” e que “o gozo do grau
máximo de saúde que se pode alcançar é um dos direitos
fundamentais de todo ser humano..”
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações
Unidas, aprova a Declaração Universal dos Direitos Humanos
do Homem, que se constitui uma fonte de princípios na
aplicação das normas jurídicas, que assegura ao trabalhador o
direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, as condições
justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra ao
desemprego; o direito ao repouso e ao lazer, limitação de
horas de trabalho, férias periódicas remuneradas, além de
11padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde
e bem-estar.
Contudo, a reconstrução pós-guerra induz a sérios
problemas de acidentes e doenças que repercutem nas
atividades empresariais, tanto no que se refere às
indenizações acidentárias, quanto ao custo pelo afastamento
de empregados doentes. Impunha-se a criação de novos
métodos de intervenção das causas de doenças e dos
acidentes, recorrendo-se à participação interprofissional.
Em 1949, a Inglaterra pesquisa a ergonomia, que objetiva a
organização do trabalho em vista da realidade do meio
ambiente laboral adequar-se ao homem.
Em 1952, com a fundação da Comunidade Européia do
Carvão e do Aço - CECA, as questões voltaram-se para a
segurança e medicina do trabalho nos setores de carvão e
aço, que até hoje estimula e financia projetos no setor.
Na década de 60 inicia-se um movimento social
renovado, revigorado e redimensionado marcado pelo
questionamento do sentido da vida, o valor da liberdade, o
significado do trabalho na vida, o uso do corpo, notadamente
nos países industrializados como a Alemanha, França,
Inglaterra, Estados Unidos e Itália.
Na Itália, a empresa Farmitália, iniciou um processo de
conscientização dos operários quanto à nocividade dos
produtos químicos e dos técnicos para a detecção dos
problemas. A FIAT reorganiza as condições de trabalho nas
fábricas, modificando as formas de participação da classe
operária.
Na realidade o problema da saúde do trabalhador passa
a ser outra, desloca-se da atenção dos efeitos para as causas,
o que envolve as condições e questões do meio ambiente.
No início da década de 70, o Brasil é o detentor do título de
campeão mundial de acidentes. E, em 1977, o legislador
dedica no texto da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho,
por sua reconhecida importância social, capítulo específico à
12Segurança e Medicina do Trabalho. Trata-se do Capítulo V,
Título II, artigos
154 a 201, com redação da Lei nº 6.514/77.
O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, hoje
denominado Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho, regulamenta os artigos contidos na CLT por meio da
Portaria nº 3.214/78, criando vinte e oito Normas
Regulamentadoras – NR’s. Com a publicação da Portaria nº
3214/78 se estabelece a concepção de saúde ocupacional.
Em 1979, a Comissão Intersindical de Saúde do
Trabalhador, promove a Semana de Saúde do Trabalhador
com enorme sucesso e em 1980 essa comissão de transforma
no Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de
Saúde e dos Ambientes do Trabalho.
Os eventos dos anos seguintes enfatizaram a eliminação
do risco de acidentes, da insalubridade ao lado do movimento
das campanhas salariais.
Os eventos dos anos seguintes enfatizaram a eliminação
do risco de acidentes, da insalubridade ao lado do movimento
das campanhas salariais.
Os diversos Sindicatos dos Trabalhadores, como o das
Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, tiveram fundamental
importância denunciando as condições inseguras e indignas
observadas no trabalho.
Com a Constituição de 1988 nasce o marco principal da
etapa de saúde do trabalhador no nosso ordenamento jurídico.
Está garantida a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde, higiene e segurança. E, ratificadas
as Convenções 155 e 161 da OIT, que também regulamentam
ações para a preservação da Saúde e dos Serviços de Saúde
do Trabalhador.
As conquistas, pouco a pouco, vêm introduzindo novas
mentalidades, sedimentando bases sólidas para o pleno
exercício do direito que todos devem ter à saúde e ao trabalho
13protegido de riscos ou das condições perigosas e insalubres
que põem em risco a vida, a saúde física e mental do
trabalhador.
A proteção à saúde do trabalhador fundamenta-se,
constitucionalmente, na tutela “da vida com dignidade”, e tem
como objetivo primordial a redução do risco de doença, como
exemplifica o art. 7º, inciso XXII, e também o art. 200, inciso
VIII, que protege o meio ambiente do trabalho, além do art.
193, que determina que “a ordem social tem como base o
primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça
sociais”. Posteriormente, o Ministério do Trabalho, por meio da
Portaria nº 3.067, de 12.04.88, aprovou as cinco Normas
Regulamentadoras Rurais vigentes.
A Portaria SSST nº 53, de 17.12.97, aprovou a NR 29 -
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho
Portuário. Atuando de forma tripartite o Ministério do Trabalho
e Emprego, divulga para consulta pública a Portaria SIT/SST
nº 19 de 08.08.01, publicada no DOU de 13.08.01, para a
criação da NR nº 30 - Norma Regulamentadora de Segurança
e Saúde no Trabalho Aquaviário.
E, em 06.11.02 foi publicada no DOU a Portaria nº 30, de
22.10.02, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, do MTE,
divulgando para consulta pública proposta de texto de criação
da Norma Regulamentadora Nº 31 - Segurança e Saúde nos
Trabalhos em Espaços Confinados.
Os problemas referentes à segurança, à saúde, ao meio
ambiente e à qualidade de vida no trabalho vêm ganhando
importância no Governo, nas entidades empresariais, nas
centrais sindicais e na sociedade como um todo. O Ministério
do Trabalho e Emprego tem como meta a redução de 40% nos
números de acidentes do trabalho no País até 2003.
Propostas para construir um Brasil moderno e
competitivo, com menor número de acidentes e doenças de
trabalho, com progresso social na agricultura, na indústria, no
comércio e nos serviços, devem ser apoiadas. Para isso deve
14haver a conjunção de esforços de todos os setores da
sociedade e a conscientização na aplicação de programas de
saúde e segurança no trabalho. Trabalhador saudável e
qualificado representa produtividade no mercado globalizado.
15CAPÍTULO III
A SEGURANÇA DO TRABALHO NOS PROJETOS
DE CONSTRUÇÃO CIVIL
3.1 Atribuições da segurança do trabalho nos canteiros
De acordo com as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho,
a Segurança do Trabalho tem as seguintes atribuições dentro dos canteiros de
obras:
• São responsáveis pelos levantamentos quantitativos e qualitativos dos
riscos ambientais, inclusive com uso ou locação de equipamentos de
medições e monitoramento ou mesmo, se necessário, solicitar a
contratação de consultorias para permitir uma leitura mais real dos
riscos físicos, químicos, biológicos, de acidentes e ergonômicos;
• Executar as exigências da NR-9 do Programa de Prevenção dos
Riscos Ambientais – PPRA;
• Cumprir a NR-18 e implantar do Programa de Programa de Condições
de Meio Ambiente de Trabalho - PCMAT estabelecido para a obra em
questão;
• Dentre suas primeiras atribuições está a Comunicação Prévia da oba à
DRT, em cumprimento ao disposto na NR-18.2;
• Acompanhar e controlar os programas de prevenção de acidentes do
trabalho, bem como, avaliar os resultados;
• Promover a realização de atividades de conscientização, educação e
orientação dos recursos humanos da empresa, com relação à
prevenção de acidentes;
• Manter cadastro de acidentes do trabalho;
• Analisar os acidentes, investigando suas causas e propondo medidas
corretivas;
• Especificar equipamentos de proteção individual;
16• Analisar os riscos de acidentes e propor medidas preventivas e/ou
corretivas;
• Treinar os trabalhadores quanto aos riscos existentes no canteiro de
obra, através da ordem de serviço;
• Ter as documentações a disposição das fiscalizações da DRT;
• Trabalhar de acordo com as determinações superiores, sem
detrimento ao cumprimento das normas de segurança.
Na Construção Civil os projetos se alteram à medida que cada novo
projeto exige um novo canteiro com suas particularidades e constantes
alterações, conforme as fases da obra.
As ações de controle de segurança devem possibilitar o bom
desempenho da produção e dos recursos humanos alocados, alinhados com
outras ferramentas do projeto, tais como a logística interna e externa para
movimentação de materiais, máquinas, equipamentos e recursos humanos.
Nessa hora que as sinalizações de segurança presta um auxílio na
comunicação e prevenção dos riscos. Deve haver preocupação com a limpeza
dos equipamentos em uso e a remoção dos mais variados resíduos produzidos
diariamente no canteiro para manter o mínimo de organização, fluidez do
trânsito e controle de riscos envolvidos com os mesmos.
3.2 Antecipação aos riscos ambientais
Segundo o PMI, o gerenciamento dos riscos envolve: o planejamento, a
identificação, análise quantitativa e qualitativa e monitoração. E o Programa de
Prevenção dos Riscos Ambientais da Norma Regulamentadora de Segurança,
NR-9 segue uma linha parecida, dividida em antecipação e reconhecimento
dos riscos; estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; implantar de medidas
de controle e avaliação com levantamentos quantitativos e qualitativos;
monitoramento da exposição aos riscos; registro e divulgação dos dados. Os
riscos estão divididos em físicos, químicos e biológicos, mas também tem os
17riscos de acidentes, que existem em quase todas as NR’s e os ergonômicos
(NR-17), tão comuns às atividades em obras.
A etapa inicial é a antecipação dos riscos, onde faz-se os
levantamentos busca-se históricos, estatísticas e parâmetros para que os
gestores do projeto possam se preparar melhor, se necessário, até alterando
algumas atividades em prol da segurança e da produtividade.
Essa fase deve ser bem negociada com os gestores, pois terão efeitos
impactantes no controle dos riscos e as consequências tanto aos operários,
quanto ao planejamento do projeto. Os riscos, quando não podem ser
eliminados, devem ser minimizados com proteções coletivas ou individuais.
3.2.1 Tabela com exemplo de exposição
Setor: Construção Civil - Função Pedreiro
Atividade Riscos Fatores
Efeitos
Exposição
Medidas de controle
Assentamento de lajotas
Ergonômico Postu ra incomoda
Dores musculares, lombalgia
Diária porem intermitente
Orientação quanto à postura correta
Preparação cobertura
Acidente Trabalho em alturas
Ferimentos diversos
Diária porem intermitente
Utilização de cinto de segurança
Trajeto
Acidente Trânsito Ferimentos diversos
Diária porem intermitente Respeito às leis de trânsito
Manuseio de materiais
Acidente Queda de materiais
Ferimentos diversos
Diária porem intermitente
Não deixar parte do corpo em posição de perigo.
Makita Físico Ruído Perda gradativa de audição
Intermitente Utilização de protetor auditivo
Local de trabalho Químico Poeira
Infecções das vias respiratórias Intermitente
Utilização de protetor semi-facial contra partículas volantes e óculos de proteção acrílico incolor
Fonte: xa.yimg.com/kq/groups/19055404/.../Ppra+-+Construção+Civil.doc
Tabela 1: Exemplo de exposição
183.3 O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção - PCMAT
Um projeto de Construção Civil, onde os riscos de acidentes são
consideráveis, faz-se necessário um programa específico para a Segurança do
Trabalho possa atuar na prevenção e controle de riscos e acidentes.
A Norma Regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) - NR 18 no item 18.3, regulamentada através da Lei 6514 de 22 / 12 / 77
e Portaria 3214 de 08/06/78 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho
relativas à Segurança e Medicina do Trabalho determina a implantação do
PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção. Ele estabelece diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que implementam medidas de controle e
ações preventivas sobre as fases e processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
O PCMAT tem como objetivo criar medidas de controle e sistemas de
prevenção de segurança e fundamenta- se no artigo 200, inciso I da CLT.
Deve basear-se nas exigências fornecidas pela NR-9 - Programa de
Prevenção e Riscos Ambientais - PPRA, pois para o bom andamento do
programa é necessário conhecer e atuar sobre os riscos provocados por
agentes físicos, químicos e biológicos. Seguir também aos resultados e
recomendações da NR 7, através do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO.
As documentações relativas ao PCMAT, PCMSO e PPRA devem ficar à
disposição de fiscalizações do órgão regional do Ministério do Trabalho e
Emprego -MTE.
A implementação do PCMAT é de responsabilidade do gestor e
empregador do Projeto, através da equipe de Segurança do Trabalho.
Segundo Sampaio (1998), o PCMAT tem alguns objetivos:
• Garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores;
19• Definir atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que
administra, desempenha e verifica atividades que influem na
segurança e que intervém no processo produtivo;
• Fazer a previsão dos riscos que derivam do processo de execução
da obra;
• Determinar as medidas de proteção e prevenção que evitem ações e
situações de risco;
• Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo possível
esses riscos de acidentes e doenças.
A área de vivência de um canteiro, conforme NR18 - item: 18.4, é um
local fundamental para dar as condições mínimas de conforto e higiene, com
reflexos diretos e ou indiretos na produtividade dos operários, cujas atividades,
em geral, são desgastantes. A Segurança do Trabalho é responsável pela
inspeção periódica das condições dos: vestiários, refeitórios, áreas de lazer
(quando houver) e sanitários, de forma a garantir a qualidade mínima exigida.
3.4 Empreiteiras
A contratação de subempreiteiras, que ocorre com frequência nesse
ramo de negócio, não exime a contratante de suas responsabilidades na
aplicação das Normas Regulamentadoras, conforme o item n° 1.6.1, da NR-1,
das Disposições Gerais, que determina que: “Sempre que uma ou mais
empresa, tendo embora cada uma delas personalidade jurídica própria,
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão para
efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras – NR, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma de suas subordinadas”.
Assim, os contratos com empresas terceirizadas devem dispor de
cláusulas relativas à Segurança e Saúde no Trabalho, deixando bem claro os
direitos e deveres das partes. Caso a terceirizada demande serviços
20subempreitados, deve agir em conformidade com a legislação vigente de
Segurança e Saúde no Trabalho.
21CAPÍTULO IV
ALGUMAS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DOS
RISCOS AMBIENTAIS
4.1 Ferramentas para análise dos riscos ambientais
Segundo Duarte (2002), os acidentes podem ser considerados
inevitáveis se considerarmos os aspectos aleatórios, mas segundo Duarte
(2002), a maior parte deles ocorrem por falhas humanas ou de equipamentos.
Por conta dessa situação os riscos ambientais, que ocorrem nas mais variadas
fases de canteiros de obras, devem ser antecipados e várias técnicas de
gerenciamento de riscos podem ser utilizadas, de acordo com a situação e o
tipo de projeto que se apresente. Seguem abaixo algumas dessas ferramentas:
4.2 Analise Preliminar de Riscos (APR)
A complexidade de tarefas e riscos envolvendo uma obra deve ser
amparada por uma boa comunicação e sinalizações envolvendo treinamentos e
apoio incondicional dos responsáveis pelo projeto. Na fase de antecipação dos
riscos uma boa ferramenta é a Análise Preliminar de Risco, onde identifica-se
os riscos ligados às atividades e pode-se buscar um controle e plano de ação
para cada tipo de tarefa. Ocorre na fase de planejamento de um projeto e tem
por finalidade identificar os riscos que poderão afetar as operações do mesmo.
Este método é especial para situações novas ou que assumem formas
variadas. Em se tratando de projetos em Construção Civil, conforme o tipo de
obra a ser realizada e os riscos ambientais envolvidos. Este método enquadra
os riscos em quatro categorias: I – Desprazível; II – Marginal (ou limítrofe)
III – Crítica e IV – Catastrófica.
A APR, por definição, possui sete etapas básicas:
221- Rever Problemas conhecidos;
2- Revisar a missão;
3- Determinar os riscos Principais;
4- Determinar os riscos iniciais e contribuintes;
5- Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos;
6- Analisar os métodos de restrição de danos;
7- Indicar quem levará a cabo as corretivas.
4.2.1 Classe de Risco
I - Desprezível: Como o próprio nome diz, a falha é desprezível e não irá trazer
danos maiores ao projeto, lesões ou perdas produtivas;
II – Marginal (limítrofe): A falha irá um percentual de danos até um certo ponto,
mas sem maiores perdas ou lesões e permitem seu controle ou
compensação das perdas;
III – Crítica: esta falha irá trará danos maiores e possíveis lesões ou irá resultar
num risco aceitável, mas com ações corretivas imediatas;
IV – Catastrófica: A falha irá produzir danos bem maiores, resultando em sua
perda total, lesões ou morte.
4.3 Análise de Modos de Falhas e Efeitos – AMFE
Esta analise atua nas formas de falhas, os possíveis efeitos adversos,
através de estimativas das falhas e determina as correções ou mudanças para
restabelecer a segurança na operação e/ou equipamento.
Segundo Souza, Para o preenchimento das colunas desse modelo adotam-se
os seguintes procedimentos:
a) Dividem-se o sistema em subsistemas que possam ser
efetivamente controlados;
b) Traçam-se diagramas de blocos funcionais do sistema e de cada
subsistema, a fim de se determinar seus inter-relacionamentos e de
seus componentes;
23c) Prepara-se uma lista completa dos componentes de cada
subsistema, registrando-se, ao mesmo tempo, a função específica
de cada um deles;
d) Determinam-se, através da análise de projetos e diagramas, os
modos de falha que poderiam ocorrer e afetar cada componente.
e) Indicam-se os efeitos de cada falha específica sobre outros
componentes do subsistema e, também, como cada falha
específica afeta o desempenho total do subsistema em relação à
missão do mesmo;
f) Estima-se a gravidade de cada falha específica, de acordo com as
classes de riscos já mencionadas: I – desprezível, II- marginal, III –
crítica, IV – catastrófica.
g) Indicam-se, finalmente, os métodos de detecção de cada falha
específica, e as possíveis ações de compensação e reparos que
deverão ser adotadas, para eliminar ou controlar cada falha
específica e seus efeitos.
Segundo Souza, poder-se-á, também, acrescentar outra coluna ao
modelo, onde serão estimados, para cada modo de falha
específico, os tempos médios entre falhas (TMEF). A princípio
poderá ser utilizada a seguinte classificação simplificada de taxas
de falhas:
• Provável: uma falha em menos de 10.000 horas de
operação;
• Razoavelmente provável: uma falha entre 10.000 e
100.000horas de operação;
• Remota: Uma falha entre 100.001 e 10.000.000 de
horas de operação;
• Extremamente remota: Uma falha em mais de
10.000.000 de horas de operação.
OBS: Os efeitos das falhas humanas sobre o sistema não são considerados
nesse método.
244.4 Técnica de Incidente Crítico
Serve para identificar erros e condições inseguras, que potencialmente
contribuirão para o acidente com lesão. Utiliza amostra aleatória de
observadores e/ou participantes, selecionados dentro dos mais variados
setores de uma empresa, de modo que possa ser obtida uma amostra
representativa de operações, existentes dentro das diferentes categorias de
risco.
Essa técnica permite maior controle e identificação dos possíveis riscos
de acidentes.
Assim podemos dizer que:
1. A técnica de incidentes críticos revela com confiança os fatores causais,
em termos de erros e condições inseguras, que conduzem a acidentes
industriais;
2. A técnica é capaz de identificar fatores causais, associados tanto a
acidentes com lesão, como a acidentes sem lesão;
3. A técnica revela uma quantidade maior de informações sobre causas de
acidentes, e fornece uma medida mais sensível de desempenho de
segurança;
4. As causas de acidentes sem lesão, como reveladas pela técnica de
incidentes críticos, podem ser usadas para identificar as origens de
acidentes potencialmente com lesão.
4.5 Análise de Árvores de Falhas (AAF)
Segundo Aguiar (2001), a análise serve para verificar as combinações
de eventos e circunstâncias que poderiam causar certas catástrofes
específicas. A AAF justamente encontra sua melhor aplicação em situações
complexas, pela maneira sistemática na qual os recursos humanos,
equipamentos, materiais e ambiente podem ser apresentados. Trata-se de um
modelo, no qual dados probabilísticos podem ser aplicados a seqüências
lógicas, segundo três diferentes níveis de complexidade:
251. Desenvolvimento e análise da árvore sem qualquer cálculo;
2. Desenvolvimento e análise utilizando cálculos através de equipamentos
portáteis – calculadoras;
3. Desenvolvimento e análise através de programas digitalizados.
4.5.1 Aplicação da Árvore de Falhas
a) Determinação da seqüência mais crítica ou provável de eventos, dentre
os ramos da árvore, que levam ao topo;
b) Identificação de falhas singulares ou localizadas importantes no
processo;
c) Descoberta de elementos sensores cujo desenvolvimento possa reduzir
a probabilidade do contratempo em estudo.
4.6 HAZOP - Estudo De Perigos E Operabilidade
Segundo Aguiar (2001), esta técnica é o estudo de perigos e
operabilidade – visa identificar os perigos e os problemas de operabilidade de
uma instalação de processo.
Esta metodologia é baseada em um procedimento que gera perguntas
de maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um
conjunto de palavras-guias.
O principal objetivo de um Estudo de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
é investigar de forma minuciosa e metódica cada segmento de um processo,
visando descobrir todos os possíveis desvios das condições normais de
operação, identificando as causas responsáveis por tais desvios e as
respectivas conseqüências. Uma vez verificadas as causas e as
conseqüências de cada tipo de desvio, esta metodologia procura propor
medidas para eliminar ou controlar o perigo ou para sanar o problema de
operabilidade da instalação.
Segundo Aguiar (2001), a técnica de HAZOP é essencialmente um
procedimento indutivo qualitativo, no qual um grupo examina um processo,
26gerando, de uma maneira sistemática, perguntas sobre o mesmo. As
perguntas, embora instigadas por uma lista de palavras-guia, surgem
naturalmente através da interação entre os membros da equipe. Portanto, esta
técnica de identificação de perigos consiste, fundamentalmente, em uma busca
estruturada das causas de possíveis desvios em variáveis de processo, ou
seja, na temperatura, pressão, vazão e composição, em diferentes pontos
(denominados nós) do sistema, durante a operação do mesmo. A busca dos
desvios é feita através da aplicação sistemática de uma lista de “palavras-
guias” para cada modo do sistema. Esta lista deve ser tal que promova um
amplo e irrestrito raciocínio lógico, visando detectar virtualmente todas as
anormalidades concebíeis do processo. Uma lista de palavras-guia, juntamente
com os tipos de desvios considerados.
Segundo Aguiar (2001), as principais vantagens da análise por HAZOP
estão relacionadas com a sistematicidade, flexibilidade e abrangência para
identificação de perigos e problemas operacionais. Além disso, as reuniões de
HAZOP promovem a troca de idéias entre os membros da equipe
uniformizando o grau de conhecimento e gerando informações úteis para
análises subseqüentes, principalmente.
4.7 Checklist para um canteiro seguro
O uso da ferramenta EAP na gestão do projeto é um recurso abrangente
e muito importante para identificação de grupos de riscos em potencial,
podendo separá-los, antecipando as causas, antes que os possíveis eventos
ocorram. O Checklist é uma das ações que a Segurança do Trabalho deve
tomar para conhecer e controlar os possíveis riscos. Segundo o site da Revista
Téchne, apud SOBES, isso ocorre na fase de planejamento do Projeto.
Outras ações iniciais do Projeto devem ocorrer paralelamente, e dentre
elas estão às instalações hidráulicas, energia elétrica, esgoto e telefone.
Devendo ser dimensionados de acordo com o volume da obra e locais de
armazenamento de materiais a granel. Localização e dimensionamento das
áreas de vivência (sanitários, vestiários, alojamento, local de refeições etc.).
Localização e dimensionamento das centrais de: massa (betoneiras), mini-
27central de concreto (quando houver), armação e fôrma, serra circular, pré-
montagem de instalações, soldagem e corte a quente, entre outras.
Localização e dimensionamento dos equipamentos de transporte de materiais
e pessoas (grua, elevador de transporte de materiais, elevador de
passageiros). Tapumes ou barreiras para impedir o acesso de pessoas
estranhas aos serviços. Verificação das diversas interferências com a
comunidade e vice-versa. Análise cronológica da instalação do canteiro e das
atividades de máquinas e equipamentos fixos, para determinar, com
antecedência, sua disposição e construção.
4.8 Controle de processo
Embora não seja objeto desse trabalho ir além das Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, vale citar o PDCA, idealizado por
Shewhart e implementado por Deming, que foi aplicado na reconstrução da
economia japonesa, após a segunda grande guerra. É um processo cíclico de
melhoria contínua e, segundo artigo da Revista Téchne, edição 139
(outubro,2008) o PDCA é uma ferramenta muito utilizada nos processos do
gerenciamentos e incorporado pela Norma Britânica BS 8800 de Segurança e
Saúde Ocupacional, ajuda na abordagem do gerenciamento de segurança e
saúde ocupacional, tendo quatro estágios cíclicos, conforme abaixo:
284.8.1 Quadro do PDCA
Fonte: Revista Téchne, apud Osvaldo Quelhas, Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente da UFF.
Figura 1: PDCA
Segundo o site http://pt.shvoong.com/business-management/1655117-
m%C3%A9todo-pdca, as etapas cíclicas do PDCA:
P (Plan = Planejar): Definir o que queremos, planejar o que
será feito, estabelecer metas e definir os métodos que
permitirão atingir as metas propostas. No caso de
desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade
pode corresponder ao planejamento do Sistema.
D (Do = Executar): Tomar iniciativa, educar, treinar,
implementar, executar o planejado conforme as metas e
métodos definidos. No caso de desenvolvimento de um
Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder ao
desenvolvimento e uso do sistema.
C (Check = Verificar): Verificar os resultados que se está
obtendo, verificar continuamente os trabalhos para ver se
estão sendo executados conforme planejados. No caso de
desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade
pode corresponder aos testes, análise das informações
29geradas e avaliação de qualidade do sistema.
A (Action = Agir): Fazer correções de rotas se for necessário,
tomar ações corretivas ou de melhoria, caso tenha sido
constatada na fase anterior a necessidade de corrigir ou
melhorar processos. No caso de desenvolvimento de um
Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder aos
ajustes, implementações e continuidade do sistema.
4.9 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
Segundo a NR-18, subitem 18.33.1: “A empresa que possuir na mesma
cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com menos de
70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada”.
Deve-se ressaltar que os canteiros que possuem número suficiente de
funcionários para constituir uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
– CIPA têm a mesma como mais um aliado na prevenção de acidentes e suas
conseqüências, no entanto, faz-se necessário um bom treinamento para os
seus membros.
A CIPA tem a obrigação de divulgar as Normas de Segurança e Saúde
do Trabalho e propor Medidas Preventivas e corretivas em parceria com o
SESMT, dentre as quais, os Mapas de Riscos.
4.10 Mapa de riscos
O Mapa de Riscos é uma atribuição da CIPA, determinada pela NR-5, e
tem como objetivos:
• Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da
situação de Segurança e Saúde no Trabalho da empresa.
• Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de
informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação
nas atividades de prevenção.
30Assim que é aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos deverá ser afixado
em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os
trabalhadores.
No caso dos projetos na Construção Civil, os Mapas de Riscos devem
ser realizados por etapa da obra e a cada fato novo, que altere o risco, o
mesmo deve ser atualizado.
4.11 Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC’ s
A utilização dos Equipamentos de Proteção Coletiva é uma forma de
proteger o grupo que esteja exposto a um determinado risco de um ambiente,
mas não quer dizer, necessariamente que esteja isentando o uso de EPI, se
este também se fizer necessário para alguma atividade.
Estes são alguns exemplos de EPC’s utilizados durante a construção:
• Proteções de partes móveis de máquinas e equipamentos;
• Proteções para terceiros (passeios e logradouros);
• Proteção de entrada da obra;
• Passarelas;
• Corda de segurança;
• Tela de proteção;
• Rampas;
• Escadas de mão;
• Barreiras de proteção (ex. tapume).
• Guarda-corpo;
• Proteção de aberturas no piso;
• Proteção de escavações;
• Proteção de pontas de vergalhões;
4.12 Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s
Segundo a NR-6, o Empregador tem as seguintes obrigações quanto ao
fornecimento de EPI’s:
311. Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
2. Fornecer ao empregado somente EPI com Certificado de Aprovação
(CA);
3. Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
4. Tornar obrigatório o ser uso;
5. Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
6. Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
7. Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada
no EPI;
8. Fornecê-lo, gratuitamente, ao seu empregado.
9. Obrigações do Emprega Quanto ao EPI:
• Usá-lo apenas à finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI que lhe for
confiado;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração no EPI que o torne
impróprio para seu uso.
4.12.1 Ficha de Controle de EPI
A Segurança do Trabalho deve manter uma ficha de fornecimento de
EPI para cada funcionário. Esta ficha é um documento legal e comprovante da
empresa pelo fornecimento dos EPI’s aos trabalhadores, portanto, qualquer
funcionário que seja transferido para outra obra deve ser acompanhado por
esta ficha. Caso o funcionário seja dispensado ou peça demissão, é importante
que esta ficha fique arquivada na sua pasta de documentos.
Na ficha deve conter: Nome do funcionário, função, EPI fornecido, data
da retirada, data da entrega, assinatura do funcionário e assinatura do
responsável pela entrega do Equipamento (Ver modelo em anexo).
4.12.2 Manutenção dos EPI
32Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) devem ser escolhidos
criteriosamente para cada função. Os equipamentos utilizados precisam ter boa
qualidade e garantir efetiva proteção em eventuais acidentes.
A empresa fornecerá aos trabalhadores, como medida complementar de
segurança:
• Calçado fechado de couro resistente para proteção dos pés do
trabalhador com solado antiderrapante;
• Botas impermeáveis somente para trabalhos de lançamentos de
concreto ou em terrenos encharcados
• Luvas adequadas ao serviço a ser executado (raspa de couro para
trabalhos grosseiros e de borracha para aplicação de massas);
• Cinto de segurança do tipo pára-quedista, para trabalhos em alturas
superiores a 2m (dois metros);
• Protetor facial ou óculos de proteção e abafador de ruído para os
trabalhos com serra circular;
• Protetores auriculares de acordo com o a área e o risco de ruído
reconhecido;
• Treinamento sobre os riscos envolvidos e o correto uso do EPI.
4.13 Proteção contra incêndio
Segundo a NR-18, subitem 18.26.1: “É obrigatória a adoção de medidas
que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e combate a
incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do
canteiro de obras.”
O Sistema de Proteção Contra Incêndio é feito através do uso de
extintores portáteis e treinamento dos trabalhadores, CIPA e Brigada (quando
houver). Todos os trabalhadores devem ser informados sobre os
procedimentos a serem adotados no caso de incêndio.
Os extintores são distribuídos conforme o “Layout” do Canteiro de
Obras, respeitando as distâncias mínimas, conforme NR 23 do MTE, mas
alguns locais são imperativos a colocação de extintores:
33• Almoxarifado: PQS (Pó Químico Seco) e água pressurizada.
• Serra Circular: PQS.
• Local de refeições: PQS e água pressurizada.
• Cabina do Guincheiro: PQS.
• Administração da obra: PQS.
• Identificar, sinalizar e atualizar rotas de fuga em todas áreas de
processo.
4.14 Treinamentos
Segundo a NR-18, subitem 18.28.1: “Todos os empregados devem
receber treinamentos admissional e periódico, visando a garantir a execução
de suas atividades com segurança”.
A Segurança do Trabalho presta um papel relevante aos projetos de
Construção Civil através dos treinamentos de CIPA, Brigada de Incêndio, os
riscos com máquinas e equipamentos, rotas de fuga; a forma de atuar evitando
acidentes; instruções sobre perdas materiais e afastamentos (que pode gerar
desgastes no andamento do projeto) dentre outros temas. A parceria com o
pessoal da Segurança do Trabalho das empresas terceirizadas dando aos
mesmos o conhecimento dos riscos envolvidos e ajudando no treinamento com
o seu pessoal.
4.15 Comunicação
A comunicação é uma ferramenta muito importante na Gestão de
Projetos e, quando estes envolvem vida humana e os riscos dos canteiros de
obras, tornam-se ainda mais relevante. Segundo o PCMAT, a sinalização de
segurança deve atender às fases da obra e abranger as áreas internas e
externas; Alarmes de conhecimento de todos para situações que envolvam
grandes riscos; a equipe de Segurança do Trabalho deve acompanhar tais
situações e, se necessário, informar os grupos de apoio, tais como Brigada e
CIPA; definir estratégias e treinamentos previamente para isolar o risco,
34proceder à evacuação ou interdição, de forma controlada e com rotas bem
definidas; Deve-se adotar formas rápidas de troca de informações, seja por
contato pessoal ou por outros meios, tais com rádios de comunicação e
códigos bem definidos.
4.16 Sinalização de segurança
Os canteiros se alteram ao longo de suas fases e a Segurança do
Trabalho deve estar atenta para utilizar as sinalizações adequadas aos
momentos.
Segundo a NR -18, Item 18.27.1, o canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:
a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos.
e) advertir quanto a risco de queda;
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;
g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste;
h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.
35CONCLUSÃO
Os profissionais da área de segurança e saúde do trabalhador nos
canteiros de obras, com de utilização das ferramentas de antecipação e
gerenciamento de riscos ambientais dão aos gestores de projetos a parceria
necessária para eliminar ou minimizar os mais variados riscos e número de
acidentes, culturalmente conhecidos na Construção Civil.
No entanto, apesar das ferramentas de antecipação e controle dos
riscos, o controle dos riscos de acidentes ainda não atingiu a maturidade
desejada em termos de país. Nem todo projeto dá autonomia necessária para
as ações da Segurança do Trabalho ou então estas são insuficientes para que
os gestores de projetos tenham dados suficientes para convencer os seus
patrocinadores sobre custos e benefícios de uma boa gestão de segurança em
seus projetos.
Nada melhor para a saúde dos trabalhadores dos canteiros de obras que
a possibilidade da Equipe de Segurança e Saúde Ocupacional tenha um apoio
mais vertical e autônomo, que inclui um posicionamento mais acima no seu
organograma. Onde isso é possível, a negociação dos custos necessários em
segurança é vista como investimento que evitam ou minimizam perdas, tais
como os afastamentos por doenças ocupacionais, mutilações ou óbitos.
Vale citar que o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho
Na Indústria da Construção – PCMAT da NR-18 e as demais Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, citadas ou não nesse trabalho
dão apenas diretrizes básicas de seguranças para esse tipo de projeto, em
busca da melhoria contínua deve-se acrescer as mais variadas ferramentas de
antecipação, análises e controle de riscos com a adoção de toda e qualquer
literatura nacional e internacional, pois quem ganha com isso é a saúde e
produtividade do trabalhador. Deve-se buscar formas de se atingir os objetivos
da segurança e repassá-los aos gestores, além dos operários e pessoal de
empresas parceiras através de constantes treinamentos e dispor de uma rápida
comunicação entre as partes envolvidas. Se, por definição, um risco é uma
condição incerta que pode vir a provocar efeito positivo ou negativo nos
36objetivos de um projeto, então as ações e custos com a segurança dos
trabalhadores devem ser vistas como oportunidades de se manter a balança
pesando mais para o lado positivo, além de prevenir de embargos e interdições
por parte de fiscalizações de diversos órgãos.
Espera-se que essa integração de Segurança do Trabalho como
ferramenta nas Gestões de Projetos possa colaborar para que o pensamento
prevencionista nos canteiros de obras esteja em constante evolução e os
projetos nessa área ajustem os modelos de trabalho onde a prevenção
caminhe paralela à produtividade.
Por outro lado, espera-se que nas obras, onde o apoio dos Gestores de
Projetos com o uso das ferramentas do PMI – Project Management Institute,
em parceria com as ferramentas de Segurança do Trabalho contribuam na
redução de acidentes sem detrimento a produtividade e mude os parâmetros
culturais em favor dos trabalhadores deste ramo de negócio.
37ANEXO 1
CHECKLIST DA NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO
AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
DESCRIÇÃO SIM NÃO COMENTÁRIOS
1) Houve a comunicação prévia à DRT?
2) Foram informados sobre: o endereço da obra, o tipo de obra, datas de início e
conclusão, número máximo de trabalhadores?
3) Foi elaborado o PCMAT?
4) Ele contempla as exigências da NR-9 (PPRA)?
5) Ele está no estabelecimento à disposição da DRT?
6) Foi elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de
segurança do trabalho?
7) O PCMAT possui memorial sobre condições e meio ambiente nas atividades e
operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças e suas
respectivas medidas preventivas?
8) O PCMAT possui projeto de execução das proteções coletivas em
conformidade com as etapas da execução da obra?
9) O PCMAT possui especificação técnica das proteções coletivas e individuais a
serem utilizadas?
10) O PCMAT possui cronograma de implantação das medidas preventivas?
11) Possui layout inicial do canteiro da obra, contemplando, inclusive, previsão do
dimensionamento das áreas de vivência?
12) Possui programa educativo contemplando a temática de prevenção de
acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária?
13) O canteiro de obra possui instalações sanitárias?
14) O canteiro de obra possui instalações vestiário?
15) O canteiro de obra possui local para refeições?
3816) O canteiro de obra possui ambulatório quando se tratar de frentes de trabalho
com 50 ou mais trabalhadores?
17) As áreas de vivência são mantidas em perfeito estado de conservação,
higiene e limpeza?
18) As instalações sanitárias são utilizadas para outros fins que não ao que se
destinam?
19) As instalações sanitárias possuem portas de acesso que impedem o
devassamento?
20) As instalações sanitárias possuem paredes de material resistente e lavável?
21) As instalações sanitárias possuem pisos impermeáveis, laváveis e anti
derrapante?
22) As instalações sanitárias estão separadas dos locais destinados às refeições?
23) As instalações sanitárias são separadas por sexo?
24) As instalações sanitárias possuem ventilação e iluminação adequadas?
25) As instalações sanitárias possuem instalações elétricas adequadamente
protegidas?
26) As instalações sanitárias possuem pé direito mínimo de 2,50 m?
27) As instalações sanitárias possuem lavatório, vaso sanitário e mictório na
proporção de 01 conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores ou fração?
28) As instalações sanitárias possuem um chuveiro para cada grupo de 10
trabalhadores ou fração?
29) Os lavatórios são ligados diretamente à rede de esgoto?
30) Os lavatórios são sifonados?
31) No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60 m corresponde a um mictório
tipo cuba?
32) Existe área mínima de 0,80 m2 para utilização de cada chuveiro?
33) O chuveiro está instalado a uma altura mínima de 2,10 m?
34) O piso possui caimento que assegure o escoamento da água para a rede de
esgoto?
35) É constituído de material anti derrapante ou de estrados de madeira?
36) Os chuveiros possuem água quente?
3937) Existe suporte para sabonete para cada chuveiro?
38) Existe cabide para toalha?
39) Os chuveiros estão aterrados eletricamente?
40) O vestiário possui cimentado ou material equivalente?
41) O vestiário possui cobertura que proteja contra as intempéries?
42) O vestiário possui área de ventilação que corresponda a 1/10 da área do
piso?
43) O vestiário possui iluminação natural?
44) O vestiário possui iluminação artificial?
45) O vestiário possui armários individuais dotados de fechadura ou cadeado?
46) O vestiário possui pé direito de no mínimo 2,50 m?
47) O vestiário é mantido em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza?
48) O vestiário possui bancos em número suficiente, sendo a largura mínima de
0,30 m por usuário?
49) O canteiro de obra possui local para refeições?
50) O local para refeições possui piso cimentado ou de outro material lavável?
51) O local para refeições possui capacidade para garantir o atendimento de
todos os trabalhadores no horário das refeições?
52) O local para refeições possui iluminação e ventilação natural e/ou artificial?
53) O local para refeições possui lavatório no seu interior ou nas proximidades?
54) O local para refeições possui mesas com tampos lisos e laváveis?
55) O local para refeições possui assentos em número suficiente para atender os
usuários?
56) O local para refeições possui depósito com tampa para detritos?
57) O local para refeições possui comunicação direta com as instalações
sanitárias?
58) O local para refeições possui pé direito mínimo de 2,80 m?
59) É fornecida água potável para os trabalhadores?
60) Antes do inicio da demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica é
desligada?
4061) Antes do inicio da demolição, as linhas de fornecimento de água industrial é
paralisado?
62) Antes do inicio da demolição, as linhas de inflamáveis são isoladas?
63) Antes do inicio da demolição, as linhas de gases são isoladas?
64) Antes do inicio da demolição, as linhas de água para incêndio são isoladas?
65) Antes do inicio da demolição, as linhas de esgotos são isoladas?
66) Antes do inicio da demolição, as linhas de produtos químicos são isoladas?
67) Antes do inicio da demolição, as linhas de fornecimento de água potável é
paralisado?
68) As construções vizinhas à obra de demolição foram examinadas, previamente
e periodicamente, no sentido de se preservar suas estabilidade e a integridade
física de terceiros?
69) A demolição foi programada e dirigida por profissional legalmente habilitado?
70) Antes da demolição foram removidos os vidros, ripados, estuques e outros
elementos frágeis?
71) Antes da demolição de um pavimento foram fechadas todas as aberturas
existentes no piso?
72) Foi proibida a permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter sua
estabilidade comprometida no processo de demolição?
73) As escadas são mantidas desimpedidas e livres para a circulação de
emergência?
74) As escadas somente serão demolidas à medida que forem retirados os
materiais dos pavimentos superiores?
75) Os objetos pesados ou volumosos foram removidos mediante o emprego de
dispositivos mecânicos?
76) Foi proibido o lançamento em queda livre de qualquer material?
77) A remoção dos entulhos, por gravidade é feita em calhas fechadas de material
resistente, com inclinação máxima de 45º, fixadas à edificação em todos os
pavimentos?
78) No ponto de descarga da calha existe dispositivo de fechamento?
4179) Durante a execução de serviços de demolição foram instaladas, foram
instaladas plataformas de retenção de entulhos?
80) As plataformas possuem dimensão mínima de 2,50 m e inclinação de 45º em
todo o perímetro da obra?
81) Os elementos da construção em demolição foram retirados da posição que
torne possível o seu desabamento?
82) Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção foram
previamente umedecidos?
83) Foi planejada a demolição das paredes?
84) Esta demolição será realizada antes da estrutura?
85) A estrutura é metálica ou de concreto?
86) Foram retirados ou escorados árvores, equipamentos, materiais e objetos de
qualquer natureza antes de se iniciar a escavação?
87) Foram escorados muros, edificações vizinhas e todas as estruturas antes de
se iniciar a escavação?
88) Há responsável pela escavação? Indique o nome.
89) Os cabos elétricos das proximidades foram desenergizados?
90) Na impossibilidade da energização foram tomadas medidas especiais?
91) Quais foram às medidas?
92) Quais os funcionários responsáveis por essa liberação?
93) Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25 m tem
sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas?
94) As escavações com mais de 1,25 m de profundidade possuem escadas ou
rampas para saída rápida dos trabalhadores?
95) Os materiais retirados da escavação são depositados a uma distância
superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude?
96) Os taludes com altura superior a 1,75 m têm estabilidade garantida?
97) Há possibilidade de infiltração ou vazamento de gás?
98) Se afirmativo, o local está sendo ventilado?
99) O local está sendo monitorado enquanto o trabalho estiver sendo realizado?
100) Este monitoramento possui sistema de alarme sonoro e visual?
42101) A escavação possui sinalização de advertência, inclusive noturna?
102) A escavação possui barreira de isolamento em todo seu perímetro?
103) Na área de escavação está sendo controlado o acesso de pessoas?
104) Na área de escavação está sendo controlado o acesso de veículos?
105) O operador de bate estacas possui qualificação?
106) Sua equipe é treinada?
107) Os cabos de sustentação do pilão possuem comprimento com no mínimo 6
voltas sobre o tambor, para qualquer posição de trabalho?
108) A serra circular é dotada de mesa estável com fechamento de suas faces
inferiores, anterior e posterior?
109) A mesa é construída em madeira resistente e de 1ª qualidade, material
metálico ou similar de resistência equivalente?
110) A serra circular possui a carcaça do motor aterrado eletricamente?
111) O disco da serra circular é mantido afiado e travado?
112) As transmissões de força mecânica da serra circular são protegidas?
113) A serra circular é provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor?
114) A serra circular possui coletor de serragem?
115) Nas operações de corte de madeira é utilizado dispositivo empurrador e guia
de alinhamento?
116) As lâmpadas de iluminação do setor de carpintaria possuem proteção contra
impactos?
117) O piso da carpintaria é resistente, nivelado e antiderrapante?
118) A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra são feitos sobre
bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis?
119) As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais são apoiadas e
escoradas visando evitar o tombamento?
120) As lâmpadas de iluminação do setor de armação de aço possuem proteção
contra impactos?
121) São colocadas pranchas de madeira sobre as armações de aço para
circulação dos trabalhadores?
122)As pontas verticais de vergalhões são protegidas?
43123) Durante a descarga de vergalhões de aço a área é isolada?
124) As fôrmas foram projetadas e construídas de modo que resistam às cargas
máximas de serviço?
125) O uso de fôrmas deslizantes é supervisionado por profissional legalmente
habilitado?
126) Os suportes e escoras de fôrmas são inspecionados antes e durante a
concretagem por trabalhador qualificado?
127) Durante a desforma são amarradas às peças visando à queda livre de
seções de fôrmas e escoramentos?
128) A área é isolada e sinalizada?
129) As armações de pilares são estaiadas ou escoradas antes do cimbramento?
130) É proibida a permanência de trabalhadores atrás dos macacos ou sobre
estes durante as operações de protensão de cabos de aço?
131) Os dispositivos e equipamentos usados em protensão são inspecionados por
profissional legalmente habilitado antes do inicio dos trabalhos e durante os
mesmos?
132) As conexões dos dutos transportadores de concreto possuem dispositivos de
segurança para impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob
pressão?
133) No local onde se executa a concretagem permanece somente a equipe
indispensável para execução dessa tarefa?
134) Os vibradores de imersão e de placas possuem dupla isolação?
135) Os cabos de ligação dos vibradores são protegidos contra choques
mecânicos e cortes pela ferragem?
136) As caçambas transportadoras de concreto possuem dispositivos de
segurança que impeçam seu descarregamento acidental?
137) As peças das estruturas metálicas são previamente fixadas antes de serem
soldadas, rebitadas ou parafusadas?
138) O piso provisório na edificação de estrutura metálica é montado sem frestas,
a fim de se evitar queda de materiais ou equipamentos?
44139) Quando necessária a complementação do piso provisório, são instaladas
redes de proteção junto às colunas?
140) O trabalhador tem em seu posto de trabalho, recipiente adequado para
depositar pinos, rebites, parafusos e ferramentas?
141) As peças estruturais pré-fabricadas possuem pesos e dimensões
compatíveis com os equipamentos de transportar e guindar?
142) Os elementos componentes da estrutura metálica estão livres de rebarbas?
143) Quando a montagem é realizada próximo à rede elétrica, é efetuado o
desligamento da rede?
144) A colocação de pilares e vigas são feitos de forma que ainda suspensos pelo
equipamento de guindar, se executem a prumagem e sua fixação?
145) As operações de soldagem e corte a quente são realizadas por
trabalhadores qualificados?
146) Quando as operações forem realizadas em chumbo, zinco ou materiais
revestidos de cádmio, é providenciada ventilação no local?
147) O dispositivo usado para manusear eletrodos possui isolamento adequado à
corrente usada, a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no
operador?
148) É utilizado anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores
circunvizinhos?
149) O material utilizado nesta proteção é do tipo incombustível?
150) Nas operações de soldagem ou corte em recipiente, vasilhame, tanque ou
similar, que envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados são
adotadas medidas preventivas para eliminar os riscos de explosão?
151) As mangueiras possuem mecanismos contra o retrocesso das chamas na
saída do cilindro e chegada do maçarico?
152) Existe proibição quanto à presença de substâncias inflamáveis e/ou
explosivas, próximas às garrafas de O2?
153) Os equipamentos de soldagem elétrica são aterrados?
154) Os equipamentos e acessórios de soldagem são mantidos longe de locais
com óleo, graxa ou umidade?
45155) Quando em descanso são deixados sobre superfícies isolantes?
156) As madeiras a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas
são de boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua
resistência?
157) Estão secas? Existe proibição de uso de pintura que encubra imperfeições?
158) As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de
pessoas e materiais são de construção sólida e dotada de corrimão e rodapé?
159) A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40 m é feita por
meio de escadas ou rampas?
160) As escadas provisórias de uso coletivo são dimensionadas em função do
fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80m e ter pelo
menos 2,90m de altura um patamar intermediário?
161) Os patamares intermediários possuem largura e comprimento, no mínimo,
iguais à largura da escada?
162) A escada de mão tem seu uso restrito para acessos provisórios e serviços
de pequeno porte?
163) As escadas de mão possuem até 7,00 m de extensão e o espaçamento
entre os degraus uniforme, variando entre 0,25m e 0,30m?
164) Existe proibição de uso de escada de mão com montante único?
165) As escadas são proibidas de serem colocadas nas proximidades de portas
ou áreas de circulação?
166) As escadas são proibidas de serem colocadas onde houver risco de queda
de objetos ou materiais?
167) As escadas são proibidas de serem colocadas nas proximidades de
aberturas e vãos?
168) A escada de mão ultrapassa em 1,00m o piso superior?
169) A escada de mão é fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de
dispositivo que impeça o seu escorregamento?
170) A escada de mão é dotada de degraus antiderrapantes?
171) A escada de mão é apoiada em piso resistente?
46172) A escada de mão é utilizada junto a redes e equipamentos elétricos
desprotegidos?
173) A escada de abrir é rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenha
com abertura constante?
174) Possui comprimento máximo de 6,00m quando fechada?
175) A escada extensível é dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no
quarto vão a contar da catraca?
176) Se negativo, quando estendida permite uma sobreposição de no mínimo
1,00m?
177) A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00m ou mais de altura é provida de
gaiola protetora a partir de 2,00 m acima da base até 1,00m acima da última
superfície de trabalho?
178) Para cada lance de 9,00m existe um patamar intermediário de descanso,
protegido por guarda corpo e rodapé?
179) As rampas e passarelas provisórias são construídas e mantidas em perfeitas
condições de uso e segurança?
180) As rampas provisórias são fixadas no piso inferior e superior, não
ultrapassando 30º de inclinação em relação ao piso?
181) Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º são fixadas peças
transversais, espaçadas em 0,40 m, no máximo para apoio dos pés?
182) As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões possuem largura
mínima de 4,00 m e são fixadas em suas extremidades?
183) Existem ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno?
184) Os apoios das extremidades das passarelas são dimensionados em função
do comprimento total das mesmas e das cargas à que estarão submetidas?
185) Existe proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de
projeção de materiais?
186) As aberturas no piso possuem fechamento provisório resistente?
187) As aberturas, utilizadas para o transporte vertical de materiais e
equipamentos, são protegidas por guarda corpo fixo e por sistema de fechamento
do tipo cancela ou similar?
47188) Os vãos de acesso às caixas dos elevadores possuem fechamento
provisório de, no mínimo, 1,20 m de altura, constituído de material resistente?
189) Na periferia da edificação, existe proteção contra queda de trabalhadores e
projeção de materiais?
190) A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos possuem
altura de 1,20 m para o travessão superior e 0,70 m para o inferior?
191) A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, possui
rodapé com altura de 0,20m?
192) A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, tem
vãos entre travessas, preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura?
193) Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 pavimentos ou
altura equivalente, há plataforma principal de proteção na altura da 1ª laje?
194) Essa plataforma tem no mínimo 2,50m de projeção horizontal da face
externa da construção?
195) Nela, há um complemento de 0,80m de extensão, com inclinação de 45º, a
partir de sua extremidade?
196) A plataforma será instalada logo após a concretagem da laje a que se refere
e retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa
plataforma estiver concluído?
197) A construção possui tela barreira protetora contra projeção de materiais e
ferramentas?
198) A tela está instalada entre as extremidades de 2 plataformas de proteção
consecutivas?
199) As plataformas de proteção são construídas de maneira resistente e
mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura?
200) Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas foram
dimensionados por profissional legalmente habilitado?
201) A manutenção é executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de
profissional legalmente habilitado?
48202) Os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas são
operados por trabalhadores qualificados?
203) Sua função é anotada em Carteira de Trabalho?
204) Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do
equipamento, é utilizado um sistema de sinalização sonoro ou visual?
205) No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, são
adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área?
206) Antes do inicio dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar são
vistoriados por trabalhador qualificado com relação à capacidade de carga, altura
de elevação e estado geral do equipamento?
207) Estruturas ou perfis de grande superfície somente serão içados com total
precaução contra rajadas de vento?
208) As manobras de movimentação são executadas por trabalhador qualificado e
por meio de código de sinais convencionados?
209) São tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas
e equipamentos, próximos as redes elétricas?
210) O levantamento manual ou semimecanizado de cargas é executado de
forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua
capacidade de força conforma NR-17?
211) Os guinchos de coluna são providos de dispositivos próprios para sua
fixação?
212) O tambor do guincho de coluna está nivelado para garantir o enrolamento
adequado do cabo?
213) A distância entre a roldana livre e o tambor do guincho do elevador está
compreendida entre 2,50 m e 3,00 m de eixo a eixo?
214) O cabo de aço situado entre o tambor de rolamento e a roldana livre está
isolado por barreira segura, de forma que se evitem a circulação e o contato
acidental de trabalhadores com o mesmo?
215) O guincho do elevador é dotado de chave de partida e bloqueio que impeça
o seu acionamento por pessoa não autorizada?
49216) Em qualquer posição do guincho do elevador o cabo de tração dispõe, no
mínimo, de 6 voltas enroladas no tambor?
217) Os elevadores de caçamba são utilizados apenas para o transporte de
material a granel?
218) O transporte de pessoas por equipamento de guinda é proibido?
219) Os equipamentos de transportes de materiais possuem dispositivos que
impeçam a descarga acidental do material transportado?
220) O transporte de pessoas nos elevadores de materiais é proibido?
221) Existe placa no interior do elevador de material, indicando a carga máxima e
a proibição de transporte de pessoas?
222) Os elevadores de materiais possuem freio mecânico (manual) situado no
elevador?
223) Os elevadores de materiais possuem sistema de segurança eletromecânica
no limite superior, instalado a 2,00 m abaixo da viga superior da torre?
224) Os elevadores de materiais possuem trava de segurança para mantê-lo
parado em altura, além do freio do motor?
225) Os elevadores de materiais possuem interruptor de corrente para que só se
movimente com portas ou painéis fechados?
226) No caso de irregularidades no elevador de materiais quanto ao
funcionamento e manutenção do mesmo, estas são anotadas pelo operador em
livro próprio e comunicadas, por escrito, ao responsável da obra?
227) Há proibição quanto a operar o elevador na descida em queda livre
(banguela)?
228) Os elevadores de materiais são providos nas laterais de painéis fixos de
contenção com altura em torno de 1,00 m, e nas demais faces, de portas ou
painéis removíveis?
229) Os elevadores de materiais são dotados de cobertura fixa, basculável ou
removível?
230) No elevador de passageiros é proibido o transporte de cargas?
50231) O elevador de passageiros possui interruptor nos fins de curso superior e
inferior, conjugado com freio automático?
232) O elevador de passageiros possui sistema de frenagem automática, a ser
acionado em caso de ruptura do cabo de tração de interrupção de corrente
elétrica?
233) O elevador de passageiros possui sistema de segurança eletromecânico no
limite superior a 2,00 m abaixo da viga superior da torre?
234) O elevador de passageiros possui interruptor de corrente, para que se
movimente apenas com as portas fechadas?
235) O elevador de passageiros possui um livro de inspeção, no qual são
anotadas as condições de funcionamento e manutenção?
236) O elevador possui placa indicando o nº máximo de passageiros?
237) Possui iluminação artificial?
238) O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação
foram realizadas por profissional legalmente habilitado?
239) Os andaimes são dimensionados e construídos de modo a suportar, com
segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos?
240) O piso de trabalho dos andaimes possui forração completa, antiderrapante, e
são nivelado e fixado de modo seguro e resistente?
241) São tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e
movimentação de andaimes próximos às redes elétricas?
242) As madeiras para confecção de andaimes são de boa qualidade, seca, sem
apresentar nós e racha duras que comprometam sua resistência?
243) Recebem pintura que encubram imperfeições?
244) São utilizadas aparas de madeiras na confecção de andaimes?
245) Os andaimes dispõem de guarda corpo e rodapé?
246) Sobre o piso de trabalho de andaimes é proibida a utilização de escadas e
outros meios para se atingir lugares mais altos?
247) O acesso aos andaimes é feito de maneira segura?
248) Os montantes dos andaimes são apoiados em sapatas sobre base sólida
capaz de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas?
51249) O trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura
superior a 2,00 m e largura inferior a 0,90 m é proibido?
250) Existe proibição a trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que
haja proteção adequada à estrutura da mesma?
251) O deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os
mesmos é proibido?
252) Os andaimes cujo piso de trabalho esteja a mais de 1,50 m são providos de
escadas?
253) As estruturas dos andaimes são fixadas à construção por meio de
amarração e entroncamento?
254) Os andaimes, que excedem em altura 4 vezes a sua base, são estaiados?
255) Os andaimes fachadeiros recebem carga distribuída e de modo uniforme?
256) O limite de carga é conhecido pelos usuários?
257) Os materiais são dispostos de forma a não impedir a circulação dos
usuários?
258) Os acessos verticais ao andaime fachadeiro são feitos em escada
incorporada à sua estrutura?
259) A movimentação vertical, de componentes e acessórios, para montagem
e/ou desmontagem de andaime fachadeiro é feita por meio de cordas ou outro
meio seguro de içamento?
260) Os montantes do andaime fachadeiro tem seus encaixes travados com
parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar?
261) As peças de contraventamento são fixadas nos montantes de forma que
assegurem a estabilidade e a rigidez ao andaime?
262) Os andaimes fachadeiros dispõem de proteção com tela de arame
galvanizado ou material de resistência desde a 1ª plataforma até pelo menos 2,00
m acima da última plataforma de trabalho?
263) Os rodízios dos andaimes móveis são providos de travas de modo a evitar
deslocamentos acidentais?
264) Os andaimes móveis são utilizados somente em superfícies planas?
52265) Os andaimes em balanço possuem sistema de fixação à estrutura da
edificação capaz de suportar 3 vezes os esforços solicitantes?
266) A estrutura do andaime são convenientemente contraventada e ancorada de
tal forma a eliminar quaisquer oscilações?
267) A sustentação de andaimes suspensos mecânicos é feita por meio de vigas
metálicas de resistência equivalente a, no mínimo 3 vezes o maior esforço
solicitante?
268) A fixação de vigas de sustentação nos andaimes é feita por cabos de aço?
269) Os cabos são verificados diariamente pelos usuários e pelo seu superior
hierárquico antes do inicio dos trabalhos?
270) Os cabos possuem comprimento tal que, para a posição mais baixa do
estrado, restem pelo menos 6 voltas sobre cada tambor?
271) A roldana do cabo de suspensão roda livremente?
272) O respectivo sulco é mantido em bom estado de limpeza e conservação?
273) Os andaimes suspensos são convenientemente fixados à construção na
posição de trabalho?
274) Os quadros dos guinchos de elevação possuem guarda corpo e rodapé?
275) É respeitada a proibição de se acrescentar trechos em balanço ao estrado
de andaimes suspensos mecânicos?
276) O estrado do andaime está fixado aos estribos de apoio e o guarda corpo ao
seu suporte?
277) Sobre os andaimes é permitido depositar material para uso imediato?
278) Os guinchos de elevação possuem dispositivo que impeça o retrocesso do
tambor?
279) Os guinchos de elevação são acionados por meio de alavancas ou
manivelas, ou automaticamente, na subida e descida do andaime?
280) Os guinchos de elevação possuem segunda trava de segurança?
281) Os guinchos de elevação são dotados de capa de proteção da catraca?
282) Os andaimes suspensos mecânicos pesados possuem largura mínima de
1,50 m?
283) Os estrados são interligados? O comprimento máximo é de 8,00 m?
53284) A fixação dos guinchos aos estrados é executada por meio de amarrações
de aço?
285) Em cada amarração há dois guinchos?
286) Os andaimes suspensos mecânicos leves são utilizados por no máximo 02
trabalhadores?
287) Os guinchos dos andaimes suspensos mecânicos leves são fixados nas
extremidades das plataformas de trabalho, por meio de armações de aço,
havendo em cada armação dois guinchos?
288) A interligação de andaimes suspensos leves é proibida?
289) A sustentação da cadeira suspensa é feita por meio de cabo de aço?
290) A cadeira suspensa dispõe de sistema dotado com dispositivo de subida e
descida com trava de segurança?
291) A cadeira suspensa possui requisitos mínimos de conforto previstos na NR-
17?
292) A cadeira suspensa dispõe de sistema de fixação do trabalhador por meio de
cinto de segurança pára-quedista ligado ao trava-quedas em cabo guia
independente?
293) A cadeira suspensa possui na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem
visíveis, a razão social do fabricante e o nº do CNPJ?
294) A fixação da cadeira suspensa é independente do cabo guia do trava
quedas?
295) Os cabos de aço de tração possuem emendas ou pernas quebradas que
comprometam a sua segurança?
296) Os cabos de aço são fixados por meio de dispositivos que impeçam
deslizamento e desgaste?
297) Os cabos de aço são inspecionados antes de seu uso?
298) Os quadros e tomadas energizadas são protegidas quando da execução de
trabalhos de revestimento e acabamento na alvenaria?
299) Os locais abaixo da colocação de vidros são interditados ou protegidos
contra queda de material?
300) Após a colocação, os vidros são marcados de maneira visível?
54301) Para os trabalhos em telhados são utilizados dispositivos que permitam a
movimentação segura dos trabalhadores?
302) É instalado o cabo-guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo
pára-quedista?
303) Os cabos guias são fixados em suas extremidades à estrutura definitiva da
edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou outro material resistente?
304) O local abaixo de onde se realiza o trabalho sobre o telhado é interditado e
isolado?
305) Equipamentos que emanem gases próximos aos trabalhos realizados em
telhados são desligados?
306) O trabalho em telhado com chuva ou vento é proibido?
307) É proibido concentrar cargas num mesmo ponto durante a realização de
trabalho em telhado?
308) Na execução de trabalhos com risco de queda n’água é utilizado colete
salva-vidas?
309) Existe bote salva-vidas próximo ao local de trabalho em nº suficiente e
devidamente equipados?
310) Os funcionários que realizem trabalhos n’água são treinados em 1ºs
socorros?
311) Os coletes salva-vidas possuem cor laranja, o nome da empresa e a
capacidade máxima em Kg?
312) Os coletes salva-vidas são em nº suficientes?
313) Os trabalhadores que executam trabalhos em locais confinados são
treinados quanto aos riscos aos quais estão submetidos?
314) Nos trabalhos em locais confinados onde se utilizem produtos químicos, os
trabalhadores utilizam EPI adequado?
315) A realização de trabalho em recintos confinados é precedida de inspeção
prévia e elaboração de ordem de serviço com os procedimentos a serem
adotados?
316) Há monitoramento permanente de substância que cause: asfixia, explosão e
intoxicação no interior de locais confinados?
55317) Há ventilação local exaustora eficaz? E ventilação que execute a insuflação
de ar para o interior do ambiente?
318) Há sinalização com informação clara e permanente durante a realização de
trabalhos no interior de espaços confinados?
319) Faz se o uso de cordas ou cabos de segurança que possibilitem meios
seguros de resgate?
320) O acondicionamento, de substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas na
aplicação, é adequado?
321) Para cada grupo de 20 trabalhadores, 02 são treinados para resgate?
322) Existe equipamento de ar mandado ou equipamento autônomo ao alcance
dos trabalhadores para uso no resgate?
323) O tanque é desgaseificado antes da execução do trabalho?
324) É avaliado por pessoa habilitada?
325) A execução e manutenção das instalações elétricas são realizadas por
trabalhador qualificado?
326) Os serviços nas instalações são realizados com o sistema desenergizado?
327) Não sendo possível a desenergização, é tomada medida especial para
realização do trabalho?
328) Existem partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos?
329) As emendas são executadas de modo que assegurem a resistência e
contato elétrico adequado?
330) O isolamento de emendas e derivações possui característica equivalente à
dos condutores utilizados?
331) Os condutores possuem isolamento adequado, não sendo permitido obstruir
a circulação de materiais e pessoas?
332) Os circuitos elétricos possuem protetores contra impactos mecânicos,
umidade e agentes corrosivos?
333) Sempre que a fiação de um circuito provisório se tornar inoperante ou
dispensável deve ser retirada pelo eletricista responsável?
334) As chaves blindadas possuem protetores de intempéries e são instaladas em
posição que impeça o fechamento acidental do circuito?
56335) Os porta-fusíveis não devem ficar sob tensão quando as chaves blindadas
estiverem na posição aberta?
336) As chaves blindadas somente devem ser utilizadas para circuitos de
distribuição, sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de
máquinas?
337) As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras possuem chave
geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local,
localizada no quadro principal de distribuição?
338) As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras possuem chave
individual para cada circuito de derivação?
339) As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras possuem chave
faca blindada em quadro de tomadas?
340) As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras possuem
chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos?
341) Os fusíveis das chaves blindadas possuem capacidades compatíveis com o
circuito a proteger, não sendo permitida sua substituição por dispositivos
improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior, sem a
correspondente troca da fiação?
342) Em todos os ramais destinados à ligação de equipamentos elétricos
possuem instalados disjuntores ou chaves magnéticas, independentes, que
possam ser acionados com facilidade e segurança?
343) As redes de alta- tensão são instaladas de modo a evitar contatos acidentais
com veículos, equipamentos e trabalhadores em circulação, só podendo ser
instaladas pela concessionária?
344) Os transformadores e estações abaixadoras de tensão são instalados em
local isolado, sendo permitido somente acesso do profissional legalmente
habilitado ou trabalhador qualificado?
345) As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos são eletricamente
aterradas?
346) Nos casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer
parte viva energizada possui adotado isolamento adequado?
57347) Os quadros gerais de distribuição são mantidos trancados, sendo seus
circuitos identificados?
348) Ao religar chaves blindadas no quadro geral de distribuição, todos os
equipamentos são desligados?
349) Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só são ligados por intermédio
de conjunto plug e tomada?
350) A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou
terceiros a riscos são feitas por trabalhador qualificado e identificado por crachá?
351) São protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes
perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores?
352) As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas
partes móveis, projeção de peças ou de partículas de materiais são providos de
proteção adequada?
353) As máquinas e equipamentos de grande porte protegem adequadamente o
operador contra a incidência de raios solares e intempéries?
354) O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor à explosão é
realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de
técnicas e equipamentos que garantam a segurança da operação?
355) Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que
o operador estava habituado a usar, são feitos novos treinamentos, de modo a
qualificá-los à utilização dos mesmos?
356) As máquinas e os equipamentos possuem dispositivos de acionamento e
parada localizado de modo que seja acionado ou desligado pelo operador na sua
posição de trabalho?
357) As máquinas e os equipamentos possuem dispositivos de acionamento e
parada localizado de modo que não se localize na zona perigosa da máquina ou
do equipamento?
358) As máquinas e os equipamentos possuem dispositivos de acionamento e
parada localizado de modo que possa ser desligado em caso de emergência por
outra pessoa que não seja o operador?
58359) As máquinas e os equipamentos possuem dispositivos de acionamento e
parada localizado de modo que não possa ser acionado ou desligado,
involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental?
360) As máquinas e os equipamentos possuem dispositivos de acionamento e
parada localizado de modo que não acarreta riscos adicionais?
361) Toda máquina possui dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento
por pessoa não-autorizada?
362) As máquinas, equipamentos e ferramentas são submetidos à inspeção e
manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se
especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração e suspensão,
sistema elétrico e outros dispositivos de segurança?
363) Toda máquina ou equipamento são localizados em ambiente com iluminação
natural e/ou artificial adequada à atividade, em conformidade com a NBR
5.413/91-Níveis de iluminância de interiores, da ABNT?
364) As inspeções de máquinas e equipamentos são registradas em documento
específico, constando às datas e falhas observadas, as medidas corretivas
adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que as
realizou?
365) Nas operações com equipamentos pesados, são observadas as medidas de
segurança de modo que, para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente
para eles, mas atrás da banda de rodagem, usando uma conexão de autofixação
para encher o pneu. O enchimento só é feito por trabalhadores qualificados, de
modo gradativo e com medições sucessivas de pressão?
366) Nas operações com equipamentos pesados, são observadas as medidas de
segurança de modo que, em caso de superaquecimento de pneus e sistema de
freio, sejam tomadas precauções especiais, prevenindo-se de possíveis
explosões ou incêndios?
367) Nas operações com equipamentos pesados, são observadas as medidas de
segurança de modo que, antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor
é preciso certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou
perto dos mesmos?
59368) Nas operações com equipamentos pesados, são observadas as medidas de
segurança de modo que os equipamentos que operam em marcha à ré possuem
alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado?
369) Nas operações com equipamentos pesados, são observadas as medidas de
segurança de modo que o transporte de acessórios e materiais por içamento
sejam feitos, o mais próximo possível do piso, tomando-se as devidas precauções
de isolamento da área de circulação, transporte de materiais e de pessoas?
370) Nas operações com equipamentos pesados, são observadas as medidas de
segurança de modo que as máquinas não sejam operadas em posição que
comprometa sua estabilidade?
371) Nas operações com equipamentos pesados, são observadas as medidas de
segurança de modo que seja proibido manter sustentação de equipamentos e
máquinas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em manutenção?
372) Nas operações com equipamentos pesados, são observadas as medidas de
segurança de modo que sejam tomadas precauções especiais quando da
movimentação de máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas?
373) As ferramentas são apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o
emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, sendo substituídas pelo
empregador ou responsável pela obra?
374) Os trabalhadores são treinados e instruídos para a utilização segura das
ferramentas, especialmente os que irão manusear as ferramentas de fixação à
pólvora?
375) É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais
inapropriados?
376) As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta são protegidas com
bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes,
quando não estiverem sendo utilizadas?
377) As ferramentas pneumáticas portáteis possuem dispositivo de partida
instalado de modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento
acidental?
378) A válvula de ar é fechada automaticamente, quando cessar a pressão da
mão do operador sobre os dispositivos de partida?
60379) As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas
são resistíveis às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos
tubos de saída e afastadas das vias de circulação?
380) Os suprimentos de ar para as mangueiras são desligados e, em seguida, é
aliviada a pressão, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso?
381) As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis são retiradas
manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido?
382) As ferramentas de fixação à pólvora são, obrigatoriamente, operadas por
trabalhadores qualificadas e devidamente autorizadas?
383) É proibido o uso de ferramenta de fixação à pólvora por trabalhadores
menores de 18 (dezoito) anos?
384) É proibido o uso de ferramenta de fixação à pólvora em ambientes contendo
substâncias inflamáveis ou explosivas?
385) É proibida a presença de pessoas nas proximidades do local do disparo,
inclusive o ajudante?
386) As ferramentas de fixação à pólvora são descarregadas (sem o pino e o
finca-pino) sempre que forem guardadas ou transportadas?
387) Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis são manuseadas
de forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de
trabalhadores e equipamentos?
388) É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo
isolamento?
389) São tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação de
superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados
ao rompimento dos macacos hidráulicos?
390) A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento,
consoante às disposições contidas na NR 6 - Equipamentos de proteção
Individual?
391) O cinto de segurança tipo abdominal somente é utilizado em serviços de
eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação?
61392) O cinto de segurança tipo pára-quedista é utilizado em atividades a mais de
2,00 m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do
trabalhador?
393) O cinto de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista possuem argolas e
mosquetões de aço forjado, ilhoses de materiais não-ferrosos e fivela de aço
forjado ou material de resistência e durabilidade equivalente?
394) Os materiais são armazenados e estocados de modo a não prejudicar o
trânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos
equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas ou saídas de
emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou
estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento?
395) As pilhas de materiais, a granel ou embalados, possuem forma e altura que
garantem a sua estabilidade e facilite o seu manuseio?
396) Em pisos elevados, os materiais não são empilhados a uma distância de
suas bordas menor que a equivalente à altura da pilha. Exceção feita quando da
existência de elementos protetores dimensionados para tal fim?
397) Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande
comprimento ou dimensão são arrumados em camadas, com espaçadores e
peças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das
peças?
398) O armazenamento é feito de modo a permitir que os materiais sejam
retirados obedecendo à seqüência de utilização planejada, de forma a não
prejudicar a estabilidade das pilhas?
399) Os materiais não são empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou
desnivelado?
400) A cal virgem é armazenada em local seco e arejado?
401) Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos são armazenados
em locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a
pessoas devidamente autorizadas. Estas têm conhecimento prévio do
procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente?
62402) As madeiras, retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos, são
empilhadas, depois de retiradas ou rebatidas os pregos, arames e fitas de
amarração?
403) Os recipientes de gases para solda são transportados e armazenados
adequadamente, obedecendo-se às prescrições quanto ao transporte e
armazenamento de produtos inflamáveis?
404) O transporte coletivo de trabalhadores em veículos automotores dentro do
canteiro ou fora dele observa as normas de segurança vigentes?
405) O transporte coletivo dos trabalhadores é feito através de meios de
transportes normalizados pelas entidades competentes e adequados às
características do percurso?
406) O transporte coletivo dos trabalhadores possui autorização prévia da
autoridade competente, devendo o condutor mantê-la no veículo durante todo o
percurso?
407) A condução do veículo é feita por condutor habilitado para o transporte
coletivo de passageiros?
408) A utilização de veículos a título precário para transporte de passageiros é
permitida em vias que não apresentem condições de tráfego para ônibus?.
409) Se afirmativo, os veículos apresentam as condições mínimas de segurança?
de modo que, a carroceria em todo o perímetro do veículo, com guardas altas e
cobertura de altura livre de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) em relação ao
piso da carroceria, ambas com material de boa qualidade e resistência estrutural
que evite o esmagamento e não permita a projeção de pessoas em caso de
colisão e/ou tombamento do veículo?
410) A carroceria em todo o perímetro do veículo, possui guardas altas e
cobertura de altura livre de 2,10 m em relação ao piso da carroceria?
411) Possuem assentos com espuma revestida de 0,45 m de largura por 0,35 m
de altura com encosto e cinto de segurança tipo três pontos?
412) Possuem barras de apoio para as mãos a 0,10 m da cobertura e para os
braços e mãos entre os assentos?
63413) A capacidade de transporte de trabalhadores será dimensionada em função
da área dos assentos acrescida do corredor de passagem de pelo menos 0,80 m
de largura?
414) Os materiais transportados, como ferramentas e equipamentos, estão
acondicionados em compartimentos separados dos trabalhadores, de forma a não
causar lesões aos mesmos numa eventual ocorrência de acidente com o veículo?
415) Possuem escada, com corrimão, para acesso pela traseira da carroceria,
sistema de ventilação nas guardas altas e de comunicação entre a cobertura e a
cabine do veículo?
416) Os veículos apresentam as condições mínimas de segurança de modo que
só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentos acima
dimensionados?
417) Existe um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os
locais da construção?
418) Nos locais confinados e onde são executadas pinturas, e em locais onde
haja manipulação de tintas e solvente é proibido fumar ou portá-los acesos, ou
qualquer outro material que possa produzir faísca ou chama?
419) Nos locais confinados e onde são executadas pinturas, e em locais onde
haja manipulação de tintas e solvente é proibido trabalhos onde haja risco de
centelhamento?
420) Nos locais confinados e onde são executadas pinturas, e em locais onde
haja manipulação de tintas e solvente existe lâmpadas e luminárias à prova de
explosão?
421) Nos locais confinados e onde são executadas pinturas, e em locais onde
haja manipulação de tintas e solvente existe sistema de ventilação adequado para
retirada de mistura de gases, vapores inflamáveis ou explosivos do ambiente?
422) Nos locais confinados e onde são executadas pinturas, e em locais onde
haja manipulação de tintas e solvente existe placas com a inscrição Risco de
incêndio ou Risco de Explosão?
423) Nos locais confinados e onde são executadas pinturas, e em locais onde
haja manipulação de tintas e solvente existe placas com a inscrição Risco de
incêndio ou Risco de Explosão?
64424) Existe no canteiro de obra pessoal treinado no correto manejo dos
equipamentos para combate ao fogo?
425) O canteiro de obras possui sinalização indicando saídas por meio de dizeres
e setas?
426) O canteiro de obras possui sinalização advertindo contra perigo de contato
ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos?
427) O canteiro de obras possui sinalização advertindo quanto ao risco de queda?
428) O canteiro de obras possui sinalização indicando à obrigatoriedade do uso
de EPIs?
429) O canteiro de obras possui sinalização alertando quanto ao isolamento das
áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste?
430) O canteiro de obras possui sinalização identificando acesso, circulação de
veículos e equipamentos na obra?
431) O canteiro de obras possui sinalização advertindo contra risco de passagem
de trabalhadores onde o pé direito for inferior a 1,80 m?
432) O canteiro de obras possui sinalização indicando locais com substâncias
tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radiativas?
433) O trabalhador utiliza colete refletivo quando em trabalhos em vias públicas?
434) Os empregados recebem treinamentos admissional e periódico visando à
execução de suas atividades com segurança?
435) O treinamento admissional possui carga horária mínima de 06 horas?
436) São fornecidas informações sobre as condições e meio ambiente de
trabalho, riscos inerentes a sua função, o uso adequado de EPI's e EPC's?
437) É realizado o treinamento periódico?
438) Nos treinamentos, os trabalhadores recebem cópias dos procedimentos e
operações a serem realizadas com segurança?
439) O canteiro de obras é mantido limpo e organizado?
440) O entulho e quaisquer sobras de materiais são coletados e removidos
regularmente?
441) Durante a remoção são tomadas medidas que evitem poeira excessiva e
eventuais riscos?
65442) Existe proibição quanto à queima de lixo ou outro material no interior do
canteiro de obras?
443) É colocado tapumes ou barreiras visando impedir o acesso de pessoas
estranhas aos serviços?
444) Os tapumes são firmes e tem altura mínima de 2,20 m?
445) As galerias são mantidas sem sobrecargas que prejudiquem a estabilidade
de suas estruturas?
446) Havendo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas são
protegidas?
447) A ficha de acidente do trabalho é preenchida pelo seu superior hierárquico?
448) A empresa é obrigada a manter CIPA no canteiro de obras?
449) A empresa possui CIPA no canteiro de obras?
66BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
DUARTE, Moacyr – Riscos Industriais. Rio de Janeiro, Ed. Petrobrás
Distribuidora, 2002.
Manuais de Legislações - Segurança e Medicina do Trabalho, 54ª Edição -
São Paulo, Ed. Atlas, 2004
VIOLA, Marcelo – Material Didático de Gestão de Projetos – A Vez do
Mestre. Rio de Janeiro, 2010.
67
REFERÊNCIAS DE SITES
www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART367.pdf, acesso em
09/02/2011.
www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART369.pdf , acesso em
10/02/2011.
www.areaseg.com/checklist/obras.html, acesso em 10/02/2011.
www.cpsol.com.br/.../Const%20Civil%20-%20Check%20List%20Final.pdf ,
acesso em 10/02/2011.
www.eps.ufsc.br/disserta96/anete/cap5/cap5_ane.htm, acesso em 18/02/2011
www.fiesp.com.br/download/legislacao/medicina_trabalho.pdf, acesso em
10/02/2011.
www.geocompany.com.br/ftp/gestao_riscos.pdf , acesso em 09/02/2011
www.latec.uff.br/cneg/documentos/anais_cneg4/T7_0012_0178.pdf, acesso em
09/03/2011.
www.mte.gov.br, acesso em 11/12/2010.
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http://www.pmkb.com.br/artigos-mainmenu-25/135-gerenciamento-de-riscos-
de-obras-constru-e-montagem-realizadas-em-unidades-industriais.html, acesso
em 09/02/2011.
www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp.../03/TCC-Aleksander-Brand.pdf, acesso
em 10/02/2011.
www.publicacoes.pcc.usp.br/PDF/btpcc27.pdf , acesso em 09/02/2011
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18/02/2011.
http://pt.shvoong.com/business-management/1655117-m%C3%A9todo-pdca/,
acesso em 11/03/2011.
http://www.saneamento.poli.ufrj.br/documentos/Josimar/APP_e_HAZOP.pdf,
acesso em 18/02/2011.
68www.segurancanotrabalho.eng.br/.../Apostila_de_Gerenciamento_de_Riscos.p
df, acesso em 18/02/2011.
http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/139/imprime105566.asp,
acesso em 10/02/2011.
69ÍNDICE
CAPÍTULO I - Introdução..................................................................................08
CAPÍTULO II - Breve Histórico das Condições de Segurança e Saúde
Ocupacional.......................................................................................................09
CAPÍTULO III – A Segurança do Trabalho nos Projetos de Construção
Civil....................................................................................................................15
3.1 Atribuições da Segurança do Trabalho nos Canteiros...............................15
3.2 Antecipação aos Riscos Ambientais...........................................................16
3.3 O PCMAT....................................................................................................18
3.4 Empreiteiras................................................................................................19
CAPÍTULO IV – Algumas Ferramentas para Análise dos Riscos Ambientais
Civil....................................................................................................................21
4.1 Ferramentas para Análise de Riscos Ambientais.......................................21 4.2 Análise Preliminar dos Riscos....................................................................21
4.2.1 Classe dos Riscos da APR.................................................................22
4.3 Análise do Modo de Falhas e Efeitos.........................................................22
4.4 Técnica de Incidentes Críticos....................................................................24
4.5 A\az e de Árvore de Falhas.......................................................................25
4.6 Hazop, Estudo de Perigos e Operabilidade................................................25
4.7 Chech list para canteiro seguro..................................................................26
4.8 Controle de Processos................................................................................27
4.9 CIPA............................................................................................................29
4.10 Mapa de Risco...........................................................................................29
4.11 Equipamentos de Proteção Coletiva..........................................................30
4.12 Equipamento de Proteção Individual.........................................................30
4.12.1 Ficha de Controle de EPI..................................................................31
4.12.2 Manutenção de EPI..........................................................................31
4.13 Proteção Contra Incêndio.........................................................................32
4.14 Treinamentos............................................................................................33
4.15 Comunicação............................................................................................33
4.16 Sinalização de Segurança........................................................................34
70CONCLUSÃO....................................................................................................35
ANEXOS............................................................................................................37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA........................................................................66
REFERÊNCIAS DE SITES................................................................................67
ÍNDICE...............................................................................................................69
FOLHA DE AVALIAÇÃO....................................................................................71
71FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes – Instituto a Vez do
Mestre.
Título da Monografia: A Segurança do Trabalho como uma das
ferramentas no Gerenciamento de Riscos de um Projeto
Autor: Carlos Alberto Martins Brito
Data da entrega: 16/03/2011
Avaliado por: Prof. Luiz Claudio Lopes Alves
Conceito: