Post on 18-Apr-2015
Universidade do Estado do Rio de JaneiroFaculdade de Odontologia
Disciplina: Integrada
BISFOSFONATOS
Erinete Cezário Márcio Maciel Maria Eurydice Roberta Mendonça
• O que são?• Como estão divididos?• Mecanismo de ação?• Quais as Indicações?• Existem efeitos colaterias?• Quais os cuidados odontológicos
para esses pacientes?• Existem alternativas para os
bisfosfonatos?
• O que são?• Como estão divididos?• Mecanismo de ação?• Quais as Indicações?• Existem efeitos colaterias?• Quais os cuidados odontológicos para esses
pacientes?• Existem alternativas para os bisfosfonatos?
• O que são?
• Como estão divididos?• Mecanismo de ação?• Quais as Indicações?• Existem efeitos colaterias?• Quais os cuidados odontológicos para esses
pacientes?• Existem alternativas para os bisfosfonatos?
• Primeira geração: etidronato
• Segunda geração: aminobisfosfonatos (alendronato e pamidronato).
• Terceira geração: cadeia cíclica (risedronato e zoledronato).
Divisão por gerações
• O que são?• Como estão divididos?
• Mecanismo de ação?• Quais as Indicações?• Existem efeitos colaterias?• Quais os cuidados odontológicos para esses
pacientes?• Existem alternativas para os bisfosfonatos?
Mecanismo de ação
Matriz óssea
Osteoclastos
Osteoblasto
Hipovascularização
Remodelação óssea
• O que são?• Como estão divididos?• Mecanismo de ação?
• Quais as Indicações?• Existem efeitos colaterias?• Quais os cuidados odontológicos para esses
pacientes?• Existem alternativas para os bisfosfonatos?
Indicações
• Metástases ósseas de câncer de mama e próstata
• Doença de Paget
• Osteoporose
• Mieloma múltiplo
• Osteogênese imperfeita
Fonte:FERREIRA JUNIOR; CASADO; BARBOZA, 2007.
• O que são?• Como estão divididos?• Mecanismo de ação?• Quais as Indicações?
• Existem efeitos colaterias?• Quais os cuidados odontológicos para esses
pacientes?• Existem alternativas para os bisfosfonatos?
Efeitos colaterais
• Náuseas, vômitos, diarréias
• Esofagite com evolução para úlceras esofágicas
• Dores musculares, ósseas, e articulares
• Reações alérgicas
• Osteonecrose dos ossos gnaticos
Osteonecrose
A necrose óssea parece ser proveniente de uma
complexa interação entre o metabolismo ósseo,
trauma local, infecção, hipovascularização e uso
dos bisfosfonatos. Fatores sistêmicos também
parecem estar envolvidos.A potência,via de
administração e a duração são diretamente
proporcionais ao seu aparecimento.
Sinais e sintomas clínicos da OAB
• Exposições ósseas, assintomáticas ou não, associadasa infecção do osso necrótico exposto no ambiente bucal;
• Tempo médio de uso e co-morbidades odontológicas maisassociadas;
• Trauma aos tecidos moles bucais devido à aspereza do ossoexposto;
• Edema local e secreção purulenta nos tecidos moles vizinhos;• Trismo e linfadenopatias regionais.
Critérios
• Terem sido submetidos a tratamento atual ou prévio com BFs;
• Apresentarem osteonecrose na região maxilofacial por mais de oito semanas;
• Não terem sido submetidos a radioterapia nos maxilares;
• Diferenciação da OAB de casos simples de ulceração da mucosa transitória.
Classificação da OAB segundo a Associação Americana de Cirurgiões
Bucomaxilofaciais
1. Pacientes de risco: fazem uso dos bisf, mas não
apresentam lesão.
2. Pacientes com OAB:
• Estagio 1:osteonecrose com exposição, assintomatico e sem
infecção.
• Estagio 2: osteonecrose com exposição, com sinais de
infecção.
• Estágio 3: osteonecrose com infecção, presença de fratura
patológica, fístula extra-oral e sequestro ósseo.
Fonte: Souza, et al, 2009
Questionamento
Ossos gnáticos
X Demais ossos
Tratamento
• Antibioticoterapia
• Clorexidina
• Desbridamento ósseo
• Ressecção óssea
• Interrupção do tratamento
• Terapia com oxigênio hiperbárico (ainda não existem medidas terapeuticas eficazes)
Fonte: FERREIRA JUNIOR; CASADO; BARBOZA, 2007.
MIGLIORATI; CASIGLIA; EPTEIN; JACOBSEN,; SIEGEL; WOOD; 2006
MIGLIORATI; CASIGLIA; EPTEIN; JACOBSEN,; SIEGEL; WOOD; 2006
• O que são?• Como estão divididos?• Mecanismo de ação?• Quais as Indicações?• Existem efeitos colaterias?
• Quais os cuidados odontológicos para esses pacientes?
• Existem alternativas para os bisfosfonatos?
Pacientes que irão iniciar o uso de Bis.
• Minimizar o risco para ocorrência de
OAB;
• Profilaxia dentária, controle de cáries e
tratamento restaurador conservador;
• Melhor adaptação de próteses;
• Instrução de higiene oral periódicas.
Pacientes que estão fazendo o uso de Bis.
• Tratamento preventivo;
• Eliminação de sítios potenciais de infecção;
• Exodontias devem ser evitadas;
• Informar o paciente sobre a OAB;
• Agendamento de visitas de controle
periódicas.
Pacientes com OAB.
• Eliminação e controle da dor;
• Prevenir a progressão da exposição óssea;
• Eliminação de espículas ósseas com broca
diamantada;
Pacientes com OAB.
• Evitar cobrir o osso exposto com retalhos;
• Acompanhamento para interceptar
supuração, eritema doloroso e/ou fístula
ao redor do osso;
• Não é possível descontinuar a medicação
devido à sua longa meia-vida;
Pacientes com OAB.
• Tratamento endodôntico e amputação da
coroa em casos de cáries extensas;
• Tratar infecções odontogênicas com
clindamicina e amoxicilina*.
*Amoxicilina é uma penicilina semi-sintética
• O que são?• Como estão divididos?• Mecanismo de ação?• Quais as Indicações?• Existem efeitos colaterias?• Quais os cuidados odontológicos para esses
pacientes?
• Existem alternativas para os bisfosfonatos?
Alternativas para o bis(osteoporose)
• Fazer exercicios
• Análogos da Vitamina D
• Exposição ao sol
• Hormônios
• Fluoreto de sódio
Como tentar evitar o aparecimento da osteonecrose
• Periodontia
• Cirurgia
• Radiologia
• Prótese
Prova para residência em Cirurgia Bucomaxilofacial 2010 – HUPE
QUESTÃO 2 -Paciente do sexo masculino, 66 anos, procurou o cirurgião para avaliação de exposição óssea alveolar após tratamento com bisfosfonatos.
ITEM A) Compare a potência dos seguintes bisfosfonatos: pamidronato, ácido zoledrônico e aledronato.
ITEM B) Descreva as características clínicas encontradas nos estágios I, II e III da osteonecrose dos maxilares induzidas por bisfosfonatos.
Pamidronato: 100 RAP; Ácido zoledrônico: 100.000 RAP; Aledronato: 1000 RAP
Estágio I: Osso exposto ou necrótico em paciente assinstomático, sem evidência de infecção;Estágio II: Osso exposto ou necrótico em paciente assinstomáticocom evidência de infecção (dor, eritema e drenagem de secreção purulenta);Estágio III: Osso exposto e ou necrótico em paciente assintomático, com evidência de infecção (dor, eritema e drenagem de secreção purulenta), com fratura patológica, fístula extra oral ou osteólise se estendendo à borda inferior da mandíbula.
Referências:
Clébio Derocy Ferreira Junior1, Priscila Ladeira Casado2, Eliane dos Santos Porto Barboza3OSTEONECROSE ASSOCIADA AOS BIFOSFONATOS NAODONTOLOGIA, R. Periodontia - Dezembro 2007 - Volume 17 - Número 04
Fátima Regina Nunes de SOUSAIElerson Gaetti JARDIM JÚNIORII. Osteonecrose Associada com o uso dos Bifosfonatos. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, 8(3):375-380, set./dez. 2008
Paulo S. S. Santos ET AL. Osteonecrose maxilar em pacientes portadores de doenças neoplásicas sob usode bisfosfonatos. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2008;30(6):501-504
Alberto Consolaro* e Maria Fernanda M-O Consolaro**. Os bisfosfonatos e o tratamento ortodôntico:análise criteriosa e conhecimento prévio são necessários. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 20 Maringá, v. 13, n. 4, p. 19-25, jul./ago. 2008
Andréia C. Melo at. Al. Osteonecrose da mandíbula em paciente portador de mieloma múltiplo –patologia secundária ao uso do pamidronato. Rev. bras. hematol. hemoter. 2005;27(3):221-222
Ana Ferreira Ribeiro e Nadia Maria Volpato. ALENDRONATO DE SÓDIO: METODOLOGIAS PARA ANÁLISE QUANTITATIVA. Quim. Nova, Vol. 28, No. 5, 852-858, 2005
Aderson Gegler. Et. Al. Bisfosfonatos e osteonecrose maxilar: revisão da literatura e relatode dois casos. Revista Brasileira de Cancerologia 2006; 52(1): 25-31
HUPP, J.R., Ellis, E.III., Tucker, M.R. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. 2009. Tradução da 5ª edição.