Universidade Estadual Paulista – UNESP Faculdade de Ciências e Letras – FCL Campus de...

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Universidade Estadual Paulista – UNESPFaculdade de Ciências e Letras – FCL

Campus de Araraquara

Curso: Economia

Disciplina:Economia Financeira e Desenvolvimento

Docente: Dr. Elton Eustáquio Casagrande

Trabalho

Tema: Regulação Bancária

O que é?

Para que serve?

Grupo: Cesar Augusto Batista Lino

João MahingaMarco Antonio Castiglio Filho

Niege FrancoRenan Simionato

Valeria Rosenfeld

Introdução

O sistema financeiro exibe um funcionamento especial em pelo

menos um aspecto chave, quando comparado aos outros setores

da economia. A existência do chamado risco sistêmico.

Com isso a regulação financeira é um dos fatores determinantes

da estrutura financeira, limita as ações dos agentes financeiros e

define as operações exercidas pelas instituições.

Risco sistêmico

Refere-se a possibilidade de um choque localizado em

algum ponto do sistema financeiro possa transmitir-se

ao sistema todo e eventualmente levar ao colapso de

toda a economia.

Empresa Setor financeiro x Empresa de outros setores.

Risco sistêmico

Economias podem seguir funcionando quando praticamente

qualquer um dentre todos os setores sofre um colapso, mas

dificilmente poderá fazê-lo se o setor atingido for o setor

financeiro, ou mais precisamente o sistema bancário. Em

outra palavras, uma crise no setor bancário fatalmente se

transmitirá ao resto a economia, arrastando-a consigo para a

crise.

Risco sistêmico

Dois canais de contágio:

1º) Criação de um insumo de uso generalizado, o crédito.

2º) O que tudo indica mais importante, o sistema de pagamentos

realizado pelo setor bancário, que é a transferência de depósitos

a vista entre bancos comerciais.

Depósitos a vista

Praticamente todas as operações relevantes

praticadas entre agentes privados não bancários em

uma economia de mercado moderna são liquidadas

através de transferência de direito sobre depósitos a

vista mantidos nos bancos comerciais.

Depósitos a vista

Um depósito a vista nada mais é do que a promessa feita por

uma agente privado , o banco, de entrega de um montante

determinado de moeda legal a qualquer momento em que o

detentor desta obrigação assim o deseje.

Multiplicador bancário.

Corridas bancárias.

Métodos de evitar colapso do sistema

Contágio, assim, é uma manifestação específica do sistema

financeiro da noção de externalidade, um tipo de imperfeição de

mercado que exigi uma intervenção corretiva. No caso do sistema

financeiro, esta intervenção toma duas formas:

1ª) Criação de redes de segurança.

2ª) Definição de regras de regulação e supervisão que reforcem a

capacidade do sistema de evitar ou absorver choques. Chamada de

Regulação Prudencial.

Redes de segurança

Para que o risco de crédito seja zero, é preciso criar

instituições que garantam que os bancos poderão cobrir

retiradas em quaisquer circunstâncias, inclusive aquelas em

que o próprio banco está sendo incapaz de realizar seu ativos.

Vem do estado, que tem o monopólio de emissão da moeda

legal, tem sempre a possibilidade de suprir aos bancos a

quantidade de moeda que for necessária para permitir que os

resgates desejados sejam honrados.

A regulação

A regulação prudencial tem normalmente como meta de

impedir a realização de negócios que ameacem a

segurança do sistema e que, provavelmente, seriam

realizados na ausência destes limites. Toda regulação

implica, obviamente, a limitação da liberdade de escolha

privada, dado que se não houvesse a possibilidade de

comportamentos danosos serem adotados não haveria a

necessidade de proibi-los.

A regulação

Em suma, regulações de qualquer natureza são, por

definição, distorcidas, porque visam a orientar o

comportamento privado em direção diferente daquela

que seria adotada espontaneamente. Essa

preocupação, porém, é menos relevante do que

parece à primeira vista, porque a regulação, se bem

planejada, introduz “distorções” compensatórias, no

sentido de que tentam coibir falhas de mercado.

Assimetrias de informação

Reconhecida mais recentemente do que os problemas

com a segurança do sistema financeiro, tem sido

também apontada como razão para a definição de

normas regulatória a possível assimetria de

informações.

Estratégias de regulação financeira

As últimas duas décadas têm testemunhado um

processo acelerado de mudança nas estratégias

regulatórias adotadas nas principais economias de

mercado, com reflexos bastante importantes sobre as

opções abertas aos países menos desenvolvidos.

As estratégias estão divididas em 4 estágios:

1. Regulação de balanços2. Coeficientes de capital3. Coeficientes de capital e inovação

financeira4. Auto-regulação como estratégia

Regulação de balanços

É a primeira das estratégias de regulação dominate por muito tempo era discrita pela busca de controle direto sobre as operações das instituições financeiras. A preocupação com o risco de iliquidez, no caso do sistema bancário, é descrita pela busca de controle direto sobre as operações das instituições financeiras,

Coeficientes de capital

A ideia central, conhecida na literatura como o problema do agente e do principal, era de que os intermediários financeiros, corriam riscos por desviarem os capital financeiro à ativos com maiores taxas de rentabilidade, ( ativos pouco controlados pelos agentes reguladores).

A ideia proposta pelo Acordo de Basiléia I era de forçar os bancos a comprometer seu próprio capital, forçando-os a fazer investimentos mais seguros. Depois dos acordo apenas os EUA usavam seu próprio capital enquanto que os bancos europeus e asiaticos usam capital de terceiro.

Coeficientes de capital e inovação financeira

Houve a necessidade de emendar os acordos, que originalmente concentravam-se na defensa contra riscos de crédito, em períodos em que se diversificavam suas atividades, sujeitando-se a outros tipos de riscos contra os quais o Acordo de Basiléia nada oferecia.

Uma das grandes vantagens vista no acordo original era a de diminuir e simplificar o trabalho dos supervisores encarregados de acompanhar o enquadramento nos regulamentos

Coeficientes de capital e inovação financeira

Auto-regulação como estratégia

Como os coeficientes de capital fixados anteriormente pelos reguladores no Acordo de Basiléia, chegou-se, à estratégia de auto-regulação.

Como isso, caberia aos própios bancos definir uma estratégia de avaliação e tratamento de riscos.

Assim foram criados vários tipos de modelos voltados para o calculo dos riscos envolvidos em cada estratégia utilizada por uma instituição. Foram produzidos os modelos VAR (value at risk), e teste de resistência (stress test).

Auto-regulação como estratégia

Conclusão

Em todo o mundo, o sistema financeiro é sujeito a

extensa regulação e está sujeita à supervisão contínua por parte

de autoridades especialmente treinadas para isto.

Por causa das externalidades, definiu-se um conjunto de

regulações prudenciais.

E por causa da assimetria de informações, definem-se regras de

defesa dos consumidores

Questões:

O que é a regulação bancária?

Regulação bancária é uma intervenção no mercado financeiro e é

um dos fatores determinantes das ações dos agentes financeiros.

Para que serve a regulação bancária?

Serve para definir as operações exercidas pelas instituições

financeiras e cercear atuação dos bancos e, minimizar a

probabilidade de ocorrência de situações de fragilidade finaceira.