Post on 07-Feb-2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – FCT
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ESTATÍSTICA
Presidente Prudente
2013
1
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – FCT
Diretor:
Prof. Dr. Antonio Nivaldo Hespanhol
Vice-Diretor:
Prof. Dr. Marcelo Messias
Conselho do Curso de Graduação em Estatística:
Profa Dra Aparecida Doniseti Pires de Souza (Coordenadora)
Prof. Dr. Edílson Ferreira Flores (Vice-Coordenador)
Profa Dra Gilcilene Sanchez de Paulo (Titular)
Prof. Dr. Manoel Ivanildo Silvestre Bezerra (Suplente)
Prof. Dr. Luiz Carlos Benini (Titular)
Prof. Dr. Sérgio Minoru Oikawa (Suplente)
Prof. Dr. Mário Hissamitsu Tarumoto (Titular)
Prof. Dr. Antonio Assiz de Carvalho Filho (Suplente)
Profa Dra Vilma Mayumi Tachibana (Titular)
Prof. Dr. José Gilberto Spasiani Rinaldi (Suplente)
Presidente Prudente
2013
2
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 03
2. OBJETIVOS DO CURSO. .......................................................................................... 07
3. PERFIL PROFISSIONAL . ......................................................................................... 08
4. INGRESSO . ............................................................................................................... 10
5. ESTRUTURA CURRICULAR VIGENTE. .................................................................. 10
5.1. Matriz Curricular . ............................................................................................ 11
5.2. Disciplinas Optativas . ...................................................................................... 11
5.3. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) . ......................................................... 14
5.4. Atividades Complementares (Acadêmico – Cientifico – Culturais) . .................. 14
5.5. Estágio (Prática Pré-Profissional) . .................................................................... 14
6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO . ......................................................... 15
6.1. Avaliação da aprendizagem . ............................................................................. 15
6.2. Avaliação do curso . .......................................................................................... 15
7. INFRAESTRUTURA . ................................................................................................ 17
7.1. Laboratório Didático de Informática - Estatística (LDC - Estatística) . .............. 18
7.2. Laboratório de Estatística Aplicada (LEA) . ...................................................... 18
7.3. Laboratório Didático de Computação (LDC) . ................................................... 19
7.4. Laboratório Santander . ..................................................................................... 19
7.5. Biblioteca . ........................................................................................................ 20
8 ANEXOS . ................................................................................................................... 25
Anexo 1. Resolução UNESP No. 65, de 27 de Dezembro de 1983. .............................. 26
Anexo 2. Resolução UNESP No. 10, de 23 de Janeiro de 1984. ................................... 27
Anexo 3. Portaria No. 453, de 23 de Agosto de 1988 ................................................... 28
Anexo 4. Publicação DOE No. 217, de 13 de Novembro de 2002. ............................... 29
Anexo 5. Parecer Avaliador Externo, 05 de Outubro de 2005. ...................................... 30
Anexo 6. Portaria CEE/GP-619, de 9 de Dezembro de 2008. ....................................... 35
Anexo 7. Regimento do Trabalho de Conclusão de Curso. ........................................... 36
Anexo 8. Regulamento Geral das AACC da FCT/UNESP. ......................................... 46
Anexo 9. Regimento de Estágio (Prática Pré-Profissional). ......................................... 48
3
1. INTRODUÇÃO
A partir da década de 70, o governo do estado de São Paulo autorizou a criação de
vários cursos no interior a fim de promover a descentralização do ensino superior, muito
concentrado na capital e responsável, em grande parte, pelo êxodo da juventude estudantil.
Assim, o curso de Estatística da FCT-UNESP/campus de Presidente Prudente foi implantado
pela Resolução UNESP nº. 65, de 27 de Dezembro de 1983 (Anexo 1), como um
desdobramento natural de uma área de conhecimento, a Matemática, visando atender as
expectativas de uma região em fase de desenvolvimento. Inicialmente, eram oferecidas 20
vagas que foram ampliadas para 30 em 1996. A estrutura curricular foi estabelecida pela
resolução UNESP no 10, de Janeiro de 1984 (Anexo 2) e o reconhecimento do curso pelo
Conselho Estadual da Educação em 23 de Março de 1988, portaria ministerial 453/88 (Anexo
3).
No Brasil, a formação profissional do Estatístico, em nível de graduação, iniciou-se
em 1953, quando foram criados os cursos de Bacharelado em Estatística na Escola de
Estatística da Bahia (BA) e Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) no Rio de
Janeiro (RJ). Atualmente, de acordo com informações do Conselho Regional de Estatística da
3ª Região, existem 35 (trinta e cinco) estabelecimentos de ensino superior por todo o território
nacional, oferecendo um total de 2.137 (duas mil, cento e trinta e sete) vagas. A maioria
expressiva dessas vagas é oferecida nas universidades federais e estaduais. No estado de São
Paulo existem 8 (oito) instituições que oferecem o curso, sendo 5 (cinco) delas estaduais ou
federais.
A profissão foi legalizada no Brasil em 15/07/1965 pela lei nº. 4739 e publicada no
Diário Oficial da União de 1965. Segundo a lei, é de competência do estatístico:
a) coletar, analisar e interpretar informações estatísticas referentes aos setores
econômicos, financeiros, agrícolas, industriais, sociais e científicos;
b) atuar em pesquisa e análise de mercado e opinião pública. Determinar os tipos
de amostragens mais convenientes, participar do planejamento de experimentos e elaborar
padronizações estatísticas;
c) planejar e dirigir pesquisas e levantamentos estatísticos de controle de
qualidade. Participar na escrituração de livros e registros e controle estatístico de exigência
legal;
d) analisar os dados obtidos em recenseamento, elaborando tabulações dos
resultados obtidos.
4
O currículo mínimo para obter o grau de Bacharel em Estatística foi estabelecido pelo
Conselho Federal de Educação, através do parecer nº. 870/65, aprovado em 14/10/1965,
perfazendo um total de, no mínimo, 180 créditos (2700 horas).
Embora o currículo mínimo estabelecido por todos os cursos fosse semelhante ao da
ENCE no início, criado com o objetivo de formar profissionais para as necessidades do IBGE,
o que diferenciava o curso oferecido pela FCT-UNESP, em relação aos demais cursos de
Estatística, era a obrigatoriedade na realização de estágio obrigatório no último ano do curso.
Com a criação das Coordenações de Cursos de Graduação da FCT-UNESP em 1989, a
Coordenação de curso de Estatística da Faculdade de Ciências e Tecnologia realizou
Seminários de Avaliação do Curso em 1990, 1991 e 1992, em que foram abordados temas
como perfil do curso, estágio e atividades extracurriculares, reforma da grade curricular,
avaliação docente e discente e alteração da estrutura curricular. A necessidade de alterar a
estrutura curricular do curso era evidente nesses seminários, porém isso não ocorreu naquele
momento, principalmente por causa do corpo docente com excessiva carga horária.
Isto porque, o curso de Estatística foi criado na FCT pela existência de um curso de
Matemática consolidado na unidade e, devido à coincidência dos conhecimentos básicos que
estruturaram as disciplinas comuns nos currículos dos dois cursos. Assim, no início da
implantação, ou seja, nos dois primeiros anos o curso de Estatística contava somente com
recursos humanos da própria unidade.
Somente a partir de 1986, no terceiro ano de funcionamento do curso, foram
destinadas cerca de 10 vagas de docentes para a área de Estatística. E para ocupar essas vagas,
foram contratados docentes que estavam matriculados em cursos de pós-graduação ou com
título de mestre em Estatística obtido em grandes centros, como UNICAMP, USP e UFRJ.
Durante aproximadamente 10 anos, um grande número de docentes lecionou neste
departamento por um curto período de tempo, o que não permitiu um maior engajamento no
curso. Assim, a área de Estatística, atualmente composta por 13 docentes, sofria
constantemente a renovação de seus quadros. Dois fatores contribuíram para a rotatividade
desses docentes: a falta de infraestrutura oferecida pela Universidade para o desenvolvimento
das atividades de docência e de pesquisa (acervo bibliográfico reduzido, laboratório composto
por computadores de baixa capacidade de processamento e de armazenamento e o número
limitado de software estatísticos) e a distância geográfica de nossa unidade com demais
centros de pesquisa em estatística, fazendo com que entre 1989 e 1994, 10 (dez) docentes
deixassem a FCT-UNESP para trabalhar em outros centros universitários. A constante
contratação de novos docentes e a presença de apenas 1 (um) com título de doutor geravam
5
dificuldades na formação de um grupo de pesquisa e até na elaboração de projetos de
melhoria da qualidade do curso.
Com o objetivo de melhorar o quadro de titulação, o Departamento de Matemática do
qual os docentes da área de Estatística faziam parte, estabeleceu como uma das prioridades a
capacitação do corpo docente. Para os docentes alcançarem essa oportunidade de
aperfeiçoamento, houve a necessidade de afastamento integral das atividades de docência
devido à distância geográfica de Presidente Prudente aos principais centros de pós-graduação
na área. Tal política fez com que nos últimos anos, a carga horária de aulas ministradas pelos
docentes que permaneceram na unidade aumentasse consideravelmente, em torno de 330
horas/aulas.
Sendo assim, ao invés de promover uma reestruturação do curso de Estatística, a
coordenação de curso juntamente com o Departamento de Matemática (que em 2004 passou a
chamar Departamento de Matemática, Estatística e Computação e se desmembrou em
Departamento de Matemática e Computação e Departamento de Estatística em 2011) optaram
em titular os docentes. Além disso, implementou a política de incentivar os docentes no
envolvimento com o curso (por meio de orientação de alunos em estágios obrigatórios e
pesquisas de iniciação científica, desenvolvimento de projetos de extensão à comunidade,
elaboração de projetos para aquisição de livros, software e computadores) com o objetivo de
que permanecessem em Presidente Prudente. Ainda, promoveu alterações nos conteúdos
programáticos das disciplinas, adaptando-os as exigências do mercado e ofereceu disciplinas
importantes para o curso que não constavam na grade curricular obrigatória como optativas ou
como cursos de extensão universitária. Simultaneamente, a coordenação de curso incentivou a
realização de estágios de iniciação científica para alunos a partir do 2º. ano, participação dos
alunos em eventos científicos nacionais (SINAPE – Simpósio Nacional de Probabilidade e
Estatística e SEAGRO/RBRAS - Simpósio de Estatística Aplicada à Experimentação
Agronômica e Reunião Anual da Região Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria)
organizando a viagem dos alunos e acompanhando-os nos eventos em cidades como:
Londrina (PR), Ribeirão Preto (SP), Lavras (MG), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ),
Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Recife (PE), Caxambu (MG), Piracicaba (SP), São
Carlos (SP), Estância de São Pedro, etc. Incentivou também os alunos a frequentarem Cursos
de Verão em outras instituições de ensino superior.
Depois do 3o. Seminário de Avaliação do Curso realizado em 1992, as discussões
entre alunos e professores do curso prosseguiram de forma informal e a partir de 1997
passaram a fazer parte do programa da Semana da Estatística. Desde então, a Semana do
6
Curso de Estatística vem sendo realizada anualmente com o objetivo de motivar os alunos
para a melhoria do curso, através da apresentação de trabalhos que mostram aplicações da
estatística em diversas áreas, refletir sobre o papel do profissional formado pelo curso,
levantar problemas vivenciados pelos professores e alunos e promover maior integração entre
estes.
No final da década de 90, com o retorno de vários docentes com título de doutor,
retomou-se a discussão da reformulação curricular. Essa discussão coincidiu-se com a época
da elaboração das Diretrizes Curriculares do curso de Estatística pelos especialistas do MEC e
ainda sem uma readequação, em 13 de Novembro de 2002 obteve-se a primeira renovação do
reconhecimento do curso pelo Conselho Estadual da Educação com base no artigo 9º da Lei
10.403 de 06 de julho de 1971 e publicado no DOE no 217 – Seção I (Anexo 4).
Novos estudos com foco na reestruturação curricular foram realizados em 2002 e 2003
e o conselho do curso de Estatística da FCT-UNESP optou por aguardar que as “Diretrizes
Curriculares para Cursos de Bacharelado em Estatística” fossem fixadas pelo Conselho
Nacional de Educação (CNE) para encaminhar uma proposta de reestruturação curricular que
atendesse a essas diretrizes. A versão final das Diretrizes Curriculares do Curso de Estatística,
elaborada por especialistas do MEC ficou pronta em fevereiro de 2000 e só foi instituída
através da Resolução CNE/CES No 8, de 28 de Novembro de 2008.
Desta forma, a primeira reestruturação curricular do curso de Estatística da
FCT/UNESP ocorreu em 2008, se adequando à Resolução CNE/CES No 2, de 18 de Junho de
2007, que estabelece que um curso de Bacharelado em Estatística deve contemplar carga
horária total mínima de 3000 horas, e atendendo aos princípios norteadores das diretrizes
curriculares do curso de estatística, de acordo com a CNE/CES No 8, de 28 de Novembro de
2008. Além disso, nesta oportunidade, foram incorporadas sugestões importantes propostas
pelo avaliador externo, parte do processo de avaliação institucional da UNESP para o período
2001/2005 (Anexo 5), mantendo disciplina de revisão de conceitos matemáticos abordados no
Ensino Médio, visando dar um embasamento matemático necessário para o desenvolvimento
de outras disciplinas específicas, considerado ponto positivo do curso. Revisou-se a grade
curricular sem, contudo, alterar a proposta pedagógica. Novas disciplinas foram incluídas e
outras excluídas, refletindo as tendências atuais da Estatística. Foram inseridas disciplinas
introdutórias de Probabilidade e Estatística, logo no primeiro ano do curso, para o aluno ter
uma visão global da Estatística. Houve uma ênfase em disciplinas computacionais, para que o
aluno formado pela FCT domine pelo menos uma linguagem de programação e utilize
7
adequadamente os principais software estatísticos adotados pelas grandes empresas e
instituições no desenvolvimento de análises estatísticas.
A segunda renovação do reconhecimento do curso de Estatística da FCT/UNESP, por
mais cinco, já se deu com base na estrutura curricular vigente desde 2008, conforme
Resolução SEE de 08 de Dezembro de 2008 (Anexo 6).
Desde a sua criação em 1984 até o ano de 2012 o curso de Estatística da FCT/UNESP
formou 306 profissionais, que estão atuando em diversas áreas como: saúde, publicidade,
informática, educação, finanças e indústria. Alguns se dedicaram à pós-graduação na área de
Estatística em universidades públicas e, atualmente, trabalham em universidades
conceituadas.
2. OBJETIVOS DO CURSO
A região de Presidente Prudente é extremamente carente de centros de excelência na
formação de recursos humanos especializados. O curso de Bacharelado em Estatística,
oferecido desde 1984 pela Faculdade de Ciências e Tecnologia, busca preencher esta lacuna
regional e visa, de forma global, formar profissional capacitado para contribuir na evolução
do conhecimento, tanto do ponto de vista científico como tecnológico, nas atividades de
planejamento (amostral ou experimental), coleta e análise de dados.
Atualmente, além de indústrias e órgãos públicos, outras instituições têm requerido o
trabalho de estatísticos, como agências de pesquisa de mercado, marketing, bancos,
financeiras, seguradoras, empresas ligadas à saúde privada e ao monitoramento do meio
ambiente e de pesquisas agropecuárias. No setor de serviços, os estatísticos estão sendo
requisitados para o trabalho de manuseio computacional e análises de grandes bancos de
dados.
Com o avanço da computação eletrônica os métodos computacionais se sofisticaram,
facilitaram o uso dos métodos estatísticos, estenderam seus horizontes de aplicação e
possibilitaram o surgimento de novas técnicas no tratamento de dados. Desta forma, os cursos
de formação de estatísticos devem assegurar aos alunos o desenvolvimento dessa
competência.
Além disso, os cursos de formação de estatísticos devem colocar seus alunos em
contato com aplicações reais capazes de lhes proporcionar uma visão ampla dos problemas
que terão de enfrentar no exercício profissional. A escolha dessas aplicações, entretanto, deve
8
ser livre e aberta, para que cada escola possa desenvolver de forma eficiente as suas
especificidades atendendo às necessidades e vocações da região onde o curso está inserido.
Considerando os pontos acima mencionados, o curso de estatística da FCT, único da
UNESP, tem por objetivo formar profissionais conscientes e aptos a desempenhar suas
atividades com competência e ética, atendendo as atuais exigências do mercado de trabalho,
sendo preparados para atuar no mercado de trabalho ou para o ingresso nos conceituados
programas de pós-graduação do país ou do exterior.
3. PERFIL PROFISSIONAL
Tendo como objetivo o estudo e formulação de procedimentos decisórios em
condições de incerteza, de fenômenos aleatórios dos mais variados tipos, além de tratamento
de dados numéricos e elaboração de experimentos estatísticos, o curso de Bacharelado em
Estatística da FCT /UNESP tem por objetivo formar o profissional para:
• Dedicar aos estudos e a resolução de problemas matemáticos relacionados com o
desenvolvimento de novos métodos estatísticos;
• Trabalhar na busca de novas aplicações para os métodos estatísticos, já existentes ou
resultantes de novas investigações, utilizando-se de tecnologias adequadas;
• Aplicar seus conhecimentos estatísticos em diversos campos: engenharia, medicina,
serviços públicos, ensino, pesquisa e desenvolvimento, agricultura, finanças e outros;
• Apresentar a análise, interpretação e conclusão de forma clara para aqueles com quem
trabalha e não têm familiaridade com o trabalho numérico e análise estatística.
Com frequência cada vez maior, os processos de decisão se valem dos serviços de
análise e interpretação de dados, dependendo sempre da utilização adequada da estatística.
Nas discussões sobre as diretrizes curriculares para cursos de graduação em estatística, os
especialistas da SESu/MEC chegaram às seguintes considerações: “Independente de sua área
de atuação, o estatístico lida, em seu dia a dia, com o planejamento e a execução de atividades
de coleta, organização e análise de conjunto de dados ou informações”. Para isso são
indispensáveis:
9
- Experiência na escolha e aplicação dos métodos estatísticos adequados;
- Maturidade matemática, uma vez que esses métodos, além de um forte embasamento
nessa disciplina, têm propriedades que se expressam unicamente nessa linguagem;
- Habilidade no uso de técnicas, sistemas e códigos computacionais.
As opções de trabalho que o mercado oferece ao profissional são bastante
diversificadas. O estatístico pode atuar em:
• Indústrias - frequentemente o estatístico está envolvido com:
o Desenvolvimento de esquemas de amostragem para inspecionar os produtos;
o Utilização de métodos e técnicas de controle de qualidade;
o Confiabilidade de peças ou sistemas e desenvolvimento de novos produtos;
o Planejamento e análise de experimentação de materiais.
• Instituições públicas que lidam com coleta, análise e processamento de dados, tais
como: EMBRAPA, IBGE, DATAPREV, FIOCRUZ, INCOR, Ministérios Públicos,
Secretarias de Estado, etc.
• Redes Bancárias e Seguradoras a atuação de estatísticos têm sido relevantes em:
o Aplicações financeiras;
o Departamento de seguros;
o Estratégias de investimento;
o Otimização no procedimento de atendimento ao público.
• Hospitais e instituições de pesquisa na área de medicina atuando em:
o Pesquisa de novos medicamentos e tratamentos;
o Determinação de fatores de risco de doenças;
o Estudos de dados biológicos (tempos de sobrevivência).
• Empresas de Opinião e Mercado IBOPE, DATAFOLHA, AC-NIELSEN, etc.
• Universidade e Centros de Pesquisa, o estatístico pode atuar como professor e/ou
pesquisador.
10
A aplicação prática, através de projetos e estágios durante o curso, coloca o aluno em
contato constante com o computador levando-o a desenvolver habilidades e conhecimentos
para atuar, também, na área de computação.
Os estatísticos recém-formados que não optarem imediatamente pelo mercado de
trabalho poderão almejar seu ingresso nos cursos de pós-graduação existentes no país ou no
exterior.
4. INGRESSO
O curso oferece 30 vagas no período diurno. A carga horária total é 3360 horas, que
perfazem 224 créditos (1 crédito = 15 h). A duração total do curso é de, no mínimo, quatro
(4) anos, com tempo máximo de integralização de oito (8) anos.
O aluno ingressa através do processo vestibular no primeiro ano do curso. A partir do
segundo ano é possível o ingresso através de transferência interna de alunos (entre cursos da
UNESP) ou externa (de outros cursos de universidades ou faculdades de Ensino Superior), ou
ainda para portadores de diploma de ensino superior de curso afim, da mesma área de
conhecimento, obedecendo a legislação da UNESP (Resolução UNESP-37, de 07-04-2005,
Resolução UNESP-122, de 22-12-2005, Portaria FCT-177, de 10-08-2005).
O regime de matrícula é por disciplina segundo a seriação recomendada na matriz
curricular do curso.
5. ESTRUTURA CURRICULAR VIGENTE
A estrutura curricular do Curso de Estatística da FCT /UNESP é composta de dis-
ciplinas Obrigatórias (Básicas e Específicas), Optativas, Trabalho de Conclusão de Curso,
Atividades Complementares e Estágio (Prática Pré-Profissional), de modo a oferecer ao aluno
formação básica consistente para ingressar em cursos de pós-graduação (e atuar em Uni-
versidades) ou ingressar no mercado de trabalho. Uma síntese desta estrutura é apresentada no
Quadro 5.1 a seguir.
11
Quadro 5.1 – Integração Curricular
1. Etapas Curriculares Créditos Carga Horária - Disciplinas Obrigatórias 168 2520 h - Disciplinas Optativas 24 360 h - Trabalho de Conclusão de Curso 16 240 h - Atividades Complementares 12 180 h - Estágio (Prática Pré-Profissional) 4 60 h Total do Curso 224 3360 h 2. Prazo mínimo para integralização curricular: 4 anos Prazo máximo para integralização curricular: 8 anos 3. Limite máximo de carga horária semanal: 32 h Limite máximo de carga horária diária: 8 h 4. Regime de matrícula: anual, por disciplina ou conjunto de disciplinas, respeitando os pré e corequisitos exigidos.
5.1. Matriz Curricular
A matriz curricular da estrutura vigente foi organizada por créditos, incluindo
seriação ideal, conforme apresentado no Quadro 5.2.
5.2. Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas têm por objetivo complementar, aprofundar ou atualizar
conhecimentos ministrados no curso (Art. 1° da Res. UNESP 43, de 10/07/1995). Sendo
assim, optou-se por oferecer essas disciplinas a partir do 2º ano do curso de graduação em
Estatística, dentro do núcleo específico estabelecido pelo curso. O Quadro 5.3 apresenta a
sequência aconselhada de matrícula por disciplina.
Dessa forma, o aluno deverá cursar no mínimo 24 créditos (360 h) em disciplinas
optativas, observando-se o total de carga horária semestral máxima permitida de (480 h)
estabelecido neste instrumento.
Anualmente a FCT/UNESP encaminha à Secretaria Geral da UNESP o elenco de
disciplinas optativas que serão oferecidas e eventuais alterações, apresentando o programa das
mesmas e a data de sua aprovação pela Congregação.
12
Quadro 5.2 - Distribuição das disciplinas por ano aconselhado, por semestre, créditos e carga horária.
ANO SEM PERÍODO DISCIPLINAS CRÉDITOS C/H DEPARTAMENTO 1º
1º
MANHÃ Probabilidade I Análise Exploratória de Dados Fundamentos de Matemática Cálculo Diferencial Integral I Geometria Analítica e Vetores
4 4 4 4 4
60 h 60 h 60 h 60 h 60 h
DEst DEst DEst DEst DEst
TARDE Álgebra Elementar Seminários
4 60 h DMC DEst
2º
MANHÃ Probabilidade II Introdução à Estatística I Algoritmos e Téc. de Programação I Cálculo Diferencial Integral I Geometria Analítica e Vetores
4 4 4 4 4
60 h 60 h 60 h 60 h 60 h
DEst DEst DEst DEst DEst
TARDE Laboratório de Estatística I Seminários
4 60 h DEst DEst
2º
3º
MANHÃ Probabilidade III Introdução à Estatística II Álgebra Linear Cálculo Diferencial Integral II Séries e Equações Diferenciais
4 4 4 4 4
60 h 60 h 60 h 60 h 60 h
DEst DEst DEst DMC DMC
TARDE Algoritmos e Téc. de Programação II Optativa I
4 4
60 h 60 h
DEst DEst
4º
MANHÃ Inferência Estatística I Cálculo Numérico Computacional Álgebra Linear Cálculo Diferencial Integral II Processos Estocásticos
4 4 4 4 4
60 h 60 h 60 h 60 h 60 h
DEst DEst DEst DEst DEst
TARDE Cálculo de Probabilidades Optativa II
4 4
60 h 60 h
DEst DEst
3º
5º
MANHÃ Inferência Estatística II Teoria de Matrizes para Estatística Amostragem I Estatística Não-Paramétrica Simulação Estatística I
4 4 4 4 4
60 h 60 h 60 h 60 h 60 h
DEst DEst DEst DEst DEst
TARDE Controle Estatístico de Qualidade Optativa III
4 4
60 h 60 h
DEst DEst
6º
MANHÃ Estatística Documentária Análise de Regressão Planejamento de Experimento I Amostragem II Análise Multivariada I
4 4 4 4 4
60 h 60 h 60 h 60 h 60 h
DEst DEst DEst DEst DEst
TARDE Inferência Bayesiana Simulação Estatística II
4 4
60 h 60 h
DEst DEst
4º
7º
MANHÃ Análise de Séries Temporais Análise Multivariada II Planejamento de Experimento II Laboratório de Estatística II Trabalho de Conclusão de Curso
4 4 4 4 8
60 h 60 h 60 h 60 h
120 h
DEst DEst DEst DEst DEst
TARDE Modelos Lineares Optativa IV
4 4
60 h 60 h
DEst DEst
8º
MANHÃ Trabalho de Conclusão de Curso Atividades Complementares Estágio (Prática Pré-Profissional) Optativa V Optativa VI
8 12
4 4 4
120 h 180 h
60 h 60 h 60 h
DEst DEst DEst DEst DEst
TARDE DEst – Departamento de Estatística - FCT/UNESP DMC – Departamento de Matemática e Computação - FCT/UNESP
13
Quadro 5.3 – Matrícula por disciplina – Sequência aconselhada
no ordem DISCIPLINAS C/H Pré-requisitos Co-requisitos 1º ano/1º Sem. Probabilidade I 60 h 1º ano/1º Sem. Análise Exploratória de Dados 60 h 1º ano/1º Sem. Fundamentos de Matemática 60 h 1º ano/Anual Cálculo Diferencial Integral I 120 h 1º ano/Anual Geometria Analítica e Vetores 120 h 1º ano/1º Sem. Álgebra Elementar 60 h 1º ano/2º Sem. Probabilidade II 60 h 1º ano/2º Sem. Introdução à Estatística I 60 h 1º ano/2º Sem. Algoritmos e Técnicas de Programação I 60 h 1º ano/2º Sem. Laboratório de Estatística I 60 h 2º ano/3º Sem. Probabilidade III 60 h Probabilidade II 2º ano/3º Sem. Introdução à Estatística II 60 h Introdução à Estatística I 2º ano/Anual Álgebra Linear 120 h 2º ano/Anual Cálculo Diferencial Integral II 120 h Calc. Dif. e Integral I 2º ano/3º Sem. Séries Equações Diferenciais 60 h Calc. Dif. e Integral I 2º ano/3º Sem. Algoritmos e Técnicas de Programação II 60 h Alg. e Tec. de Prog. I 2º ano/4º Sem. Inferência Estatística I 60 h Probabilidade II 2º ano/4º Sem. Cálculo Numérico Computacional 60 h 2º ano/4º Sem. Processos Estocásticos 60 h Probabilidade II 2º ano/4º Sem. Cálculo de Probabilidades 60 h Probabilidade II Probabilidade III 2º ano/3º Sem. Optativa I 60 h 2º ano/4º Sem. Optativa II 60 h 3º ano/5º Sem. Inferência Estatística II 60 h Inferência Estatística I 3º ano/5º Sem. Teoria de Matrizes para Estatística 60 h Álgebra Linear 3º ano/5º Sem. Amostragem I 60 h Probabilidade I 3º ano/5º Sem. Estatística Não-Paramétrica
60 h Inferência Estatística I
Probabilidade I
3º ano/5º Sem. Simulação Estatística I 60 h Probabilidade II Algor. Técn. de Progr. II
3º ano/5º Sem. Controle Estatístico de Qualidade 60 h Probabilidade II 3º ano/6º Sem. Estatística Documentária 60 h 3º ano/6º Sem. Análise de Regressão 60 h Inferência Estatística I 3º ano/6º Sem. Planejamento de Experimento I 60 h Inferência Estatística I 3º ano/6º Sem. Amostragem II 60 h Amostragem I 3º ano/6º Sem. Análise Multivariada I 60 h Álgebra Linear Teor. Matr. Estat. 3º ano/6º Sem. Inferência Bayesiana 60 h Probabilidade II 3º ano/6º Sem. Simulação Estatística II 60 h Inferência I Simulação Estat. I 3º ano/5º Sem. Optativa III 60 h 4º ano/7º Sem. Análise de Séries Temporais 60 h Análise Regressão 4º ano/7º Sem. Análise Multivariada II 60 h An. Multivariada I 4º ano/7º Sem. Planejamento de Experimento II 60 h Planej. Exper. I 4º ano/7º Sem. Laboratório de Estatística II 60 h Estatística Docum. 4º ano/7º Sem. Modelos Lineares 60 h Teor. Matr. p/ Estat.
Inferência Estat. II 4º ano/Anual Trabalho de Conclusão de Curso 240 h Regimento próprio 4º ano/8º Sem. Atividades Complementares 180 h 4º ano/8º Sem. Estágio (Prática Pré-Profissional) 60 h Regimento próprio 4º ano/7º Sem. Optativa IV 60 h 4º ano/8º Sem. Optativa V 60 h 4º ano/8º Sem. Optativa VI 60 h
14
5.3. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma disciplina obrigatória do curso de
Estatística e deve ser entendido como o desenvolvimento de um programa de atividades
visando à integração de diversas disciplinas necessárias para a formação profissional do
futuro Bacharel em Estatística. Poderá ser realizado integralmente na própria UNESP ou
parcialmente em outras instituições de ensino superior, sempre obedecendo às normas
estabelecidas pelo regimento de estágio supervisionado obrigatório (Anexo 7).
5.4. Atividades Complementares (Acadêmico – Científico – Culturais)
Além da carga horária em disciplinas obrigatórias e optativas, o aluno deverá cumprir
um total de 180 horas de outras formas de atividades acadêmico-científico cultural, conforme
estabelecido pela Resolução CNE/CP 02/2002.
Dentre as atividades destacam-se: eventos de caráter científico-cultural, seminários e
discussões temáticas, estágios não obrigatórios, estágios de extensão universitária, atividades
acadêmicas à distância, iniciação à pesquisa, elaboração de projetos de pesquisa e extensão,
etc (Anexo 8).
5.5. Estágio (Prática Pré-Profissional)
O Projeto Pedagógico do curso de graduação em Estatística deve contemplar
objetivamente a realização de estágio curricular supervisionado pela Instituição de Ensino,
que deverá ser concebido como conteúdo curricular obrigatório.
Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e
diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora e
procuram assegurar a consolidação e articulação das competências estabelecidas.
Os estágios supervisionados visam assegurar o contato do formando com situações,
contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem
em ações profissionais, sendo recomendável, mas não obrigatório, que as atividades do
estágio supervisionado se distribuam ao longo do curso.
Cada instituição, por seus colegiados acadêmicos, deve aprovar o correspondente
regulamento de estágio, com suas diferentes modalidades de operacionalização, com
apresentação de relatórios técnicos e de acompanhamento individualizado, durante o período
de realização da atividade e ao final do estágio (Anexo 9).
15
6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O projeto pedagógico prevê dois momentos de avaliação no bojo do curso. Um deles,
realizado em cada uma das disciplinas, voltado diretamente para a aprendizagem dos alunos,
proposto pelos professores em consonância com seus alunos, visando aprimorar a sua
formação acadêmica. Outro, mais amplo, no qual se discute os dados fornecidos pelo Grupo
de Avaliação Local (GRAL) da FCT.
6.1. Avaliação da aprendizagem
O ato de avaliar será um processo contínuo e permanente com função diagnóstica,
processual e classificatória e será feito de forma a possibilitar a constante reflexão sobre o
processo formativo do aluno. Deverá ainda ocorrer de tal forma que possibilite o
desenvolvimento pleno do discente em suas múltiplas dimensões: humana, cognitiva, política,
ética, cultural e profissional.
Cada professor terá autonomia para propor, dentro de sua disciplina, as formas ou
instrumentos avaliativos que julgar mais adequado às suas especificidades e peculiaridades de
seu trabalho pedagógico. O Conselho de Curso recomenda, entretanto, que os instrumentos de
avaliação sejam feitos de modo diversificado e aplicados ao longo do processo de
aprendizagem e não apenas ao final de cada semestre letivo. Há, ainda, a possibilidade de
realização de provas substitutivas. As propostas dos docentes para a avaliação da
aprendizagem dentro de cada disciplina constarão nos planos de curso feitos semestralmente.
O Conselho de Curso solicita também que os professores apresentem os programas de
ensino a seus alunos e discutam com eles os critérios de avaliação de aprendizagem.
6.2. Avaliação do curso
Quanto à avaliação interna do curso, é periódica e sistemática.
Até o ano de 2005, a avaliação do curso era feita pelo Conselho do Curso, utilizando
instrumentos próprios. Após a coleta, organização e tratamento estatístico dos dados, os
resultados eram apresentados e discutidos com os alunos e docentes em um evento.
A partir da estruturação do Grupo de Avaliação Local (GRAL), tendo em vista o projeto
de avaliação institucional da Unesp, a coleta de dados se tornou institucional. A Direção da
FCT estabelece um período, em cada semestre letivo, no qual os alunos acessam a página da
instituição e preenchem um instrumento, on line, no qual avaliam para cada uma das
16
disciplinas, o professor, o seu comportamento e o comportamento da sua turma. Desta forma,
os alunos são solicitados a avaliar a qualidade de ensino no curso, com objetivo de aprimorar
o trabalho pedagógico dos docentes e das atividades de ensino da FCT.
Os questionários disponibilizados aos alunos para a avaliação disciplina/docente
abordam os seguintes quesitos:
1. Relevância e adequação desta disciplina para a sua formação profissional.
2. Cumprimento do horário das aulas.
3. Comunicação aos alunos sobre eventuais faltas e/ou substituições com outros professores.
4. Atendimento extraclasse quando solicitado.
5. É claro em suas explicações.
6. Informa o conteúdo programático da disciplina.
7. Cumpre o conteúdo programático.
8. Informa aos alunos os critérios de avaliação.
9. Elabora a avaliação conforme os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.
Comentários:
O espaço “Comentários” é deixado para que o aluno possa fazer observações que
considera pertinente e possa contribuir para melhorar a qualidade do curso.
Após o tratamento dos dados, o GRAL disponibiliza os resultados aos Coordenadores de
Cursos de Graduação que definem, juntamente com o Conselho de Curso, a melhor forma de
discuti-los com os professores, com objetivo de aprimorar a qualidade do profissional
formado pela FCT.
Os dados e os resultados finais são entregues a cada professor, incluindo as respostas
dadas pelos alunos matriculados em sua disciplina. Ainda, são arrolados os comentários
específicos ao professor.
A experiência tem mostrado que esta forma de avaliação permite ao professor refletir
sobre sua prática em sala.
17
7. INFRAESTRUTURA
Conforme apresentado no sítio da instituição ( www.fct.unesp.br ), a FCT conta
atualmente com uma infraestrutura adequada ao ensino e a pesquisa, possibilitando aos seus
alunos, docentes e funcionários o desenvolvimento de suas atividades com tranquilidade e
qualidade. Esta é uma unidade da UNESP que evoluiu muito na última década: no número de
alunos, na titulação docente, nos projetos de expansão e na produtividade científica.
Ao longo dos últimos anos têm sido realizadas na FCT importantes melhorias na rede
elétrica, inclusive com instalação de um projeto piloto de controle de demanda. Os
equipamentos de rede foram trocados, de modo a adequá-los às necessidades de
videoconferências. Assim, projetos concluídos recentemente melhoraram a infraestrutura de
apoio, rede elétrica, energia, rede de computadores, água e esgoto. A unidade universitária
conta ainda com equipamentos para produção e recepção de tele e videoconferências.
Dada a articulação entre os cursos de graduação e pós-graduação da FCT, os alunos de
graduação em Estatística usufruem os recursos obtidos com o financiamento de projetos de
pesquisa dos docentes vinculados aos programas de pós-graduação assim como os alunos de
pós-graduação usufruem os investimentos que incidem sobre os cursos de graduação.
O Programa Melhoria do Ensino de Graduação da PROGRAD/UNESP desde sua
implantação em 2006, com o objetivo de destinar recursos para aquisição e atualização de
laboratórios didáticos, instalações de equipamentos para o ensino de graduação e melhorias de
infraestruturas nas unidades universitárias, tem contribuído com a qualidade dos cursos
oferecidos, proporcionando melhorias significativas aos doze cursos de graduação da
FCT/UNESP. Estes recursos trouxeram um impacto de caráter didático-pedagógico tendo em
vista que proporcionaram o estabelecimento da utilização de novas tecnologias de ensino-
aprendizagem, possibilitadas em grande medida pela aquisição de instrumentos aplicados à
prática acadêmica e científica.
Além das salas de aula e dos anfiteatros é importante destacar a existência de vários
laboratórios que os alunos do curso de Estatística podem utilizar. Dentre os de uso específico
do curso estão o Laboratório Didático de Informática, localizado na Central de Laboratórios,
e o Laboratório de Estatística Aplicada (LEA), localizado no Bloco de Aulas II. Além disso,
os alunos contam com laboratórios de apoio tais como o Laboratório Didático de Computação
(LDC) e a Sala Santander.
18
Os alunos podem contar ainda com moradia estudantil, ambulatório médico e
fisioterápico, agências bancárias e caixas 24 horas do Santander-Banespa e Real, livraria e
parque esportivo com piscina, quadras, ginásio de esportes e pista de atletismo.
7.1. Laboratório Didático de Informática - Estatística (LDI - Estatística)
Na Central de Laboratórios da FCT/UNESP, inaugurada em 2008, o curso de
Bacharelado em Estatística possui um laboratório climatizado de 56m2 (7m x 8m), que
comporta 35 computadores, denominado “Laboratório Didático de Informática – Estatística”,
com quadro de vidro 4,0m x 1,50m (lousa), projetor Multimídia 2000 Lumen – resolução
mínima 1280 x 1024, suporte para projetor universal – teto e tela de projeção motorizada –
3,00m x 2,00m. A configuração dos computadores é a seguinte: processador AMD ATHLON
X2 5000+, 2GB de RAM DDR2 800MHz, HD de 160GB. Este laboratório é monitorado por
sistema de câmeras, proporcionando maior segurança às pessoas e aos equipamentos.
7.2. Laboratório de Estatística Aplicada (LEA)
Este é um laboratório didático localizado no prédio Discente II da FCT, que dispõe de
duas salas (Laboratório Didático e Laboratório de Pesquisa Aplicada). A sala 8 (Laboratório
Didático), atualmente, possui dezessete computadores distribuídos em uma sala climatizada
de 40 m2 (4m × 10m), com projetor multimídia fixo. A configuração dos computadores é a
seguinte: modelo HP All in One, com processador AMD ATHLON X2 3250 e, 4GB de RAM
DDR2 800MHz, HD de 250GB. A sala 9 (Laboratório de Pesquisa Aplicada) possui cinco
computadores, com processador AMD ATHLON X2 5000+, 2GB de RAM DDR2 800MHz,
HD de 160GB, distribuídos em uma sala climatizada de 20 m2 (4m×5m), e uma impressora
laser monocromática SAMSUMG ML 1665. Todos os microcomputadores estão ligados em
rede e com acesso à Internet. Esta sala é de uso específico dos alunos envolvidos em projetos
de pesquisa. Quanto à licença de software o LEA e o LDI usufruem de licenças do software
SAS 9.2 para todas as máquinas. Estes laboratórios, LDI e LEA, contam com 12 licenças
19
flutuantes do SPSS 20.0 e, atualmente, com 55 acessos simultâneos do MINITAB 16.0, 53 do
MATLAB R2011b e 2 do MAPLE 15 , sendo os dois últimos adquiridos em parceria com os
cursos de Licenciatura em Matemática e Bacharelado em Ciência da Computação. As duas
salas são monitoradas por sistema de câmeras, proporcionando maior segurança às pessoas e
aos equipamentos.
Além da utilização como complementação das aulas didática, neste laboratório são
desenvolvidas assessorias às pesquisas realizadas pela comunidade. Essas consultorias
envolvem vários aspectos da análise estatística e servem como suporte às disciplinas do curso
de graduação em Estatística, dando aos alunos a oportunidade de usar a teoria e os métodos
em situações práticas que terão de enfrentar no exercício da profissão.
A comunidade da região de Presidente Prudente (empresas públicas, empresas pri-
vadas, instituições e pesquisadores) pode solicitar serviços de assessoria para o planejamento
de suas pesquisas, determinação dos esquemas de amostragem, controle estatístico de
qualidade, análises demográficas, pesquisas de mercado, cálculo de indicadores econômicos e
sociais e pesquisas de opinião pública. Por outro lado, através de atividades desenvolvidas no
LEA, o estudante tem oportunidade de: conhecer problemas estatísticos em outras áreas;
traduzir problemas científicos para o esquema estatístico; comunicar resultados das análises
aos profissionais de diversas áreas que, geralmente, não a conhecem; comparar procedimentos
estatísticos alternativos.
7.3. Laboratório Didático de Computação (LDC)
O Laboratório Didático de Computação I, localizado no Bloco de Aulas 2 da FCT, de
uso comum a todos os cursos da unidade, possui 33 computadores, sendo 20 (vinte) modelo
HP All in One e outros 13 (treze) K8M800-M2; HD 80GB, 512MB de Memória, acesso a
internet a todos os computadores, distribuídos em uma sala climatizado com 105,16m2.
7.4. Laboratório Santander
Este laboratório, localizado no Prédio Discente II, em sala climatizada, conta com 15
computadores, mesas e cadeiras estofadas, 1 projetor multimídia, 1 tela de projeção, cujos
equipamentos foram doados pela rede Santander. Os computadores estão ligados a Internet e
o sistema operacional utilizado é o Linux.
20
7.5. Biblioteca
A Biblioteca da FCT foi construída no ano de 1975, ocupando uma área de 2.110
metros quadrados, em prédio com dois pavimentos, climatizados e informatizados. Está
dividida em áreas específicas para acervo, leitura, circulação, projeção, treinamentos em base
de dados e administração. O acervo é aberto e funciona em tempo integral, durante o período
letivo. Nas férias escolares, o atendimento é de 2ª a 6ª feira, das 8:00 às 17:00 h. Tem como
objetivo: atender os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação, lato sensu e stricto
sensu, docentes e demais interessados da comunidade local e regional.
A política de compra de livros didáticos da UNESP, verba destinada especificamente
para compras de livros para graduação, tem se mostrado adequada e bem sucedida, permitindo
a mantença de um acervo atualizado e em quantidade ideal.
A Biblioteca da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Campus de Presidente Prudente,
passou por muitas mudanças, algumas das quais são comuns à Rede de Bibliotecas da UNESP
e outras são específicas desta faculdade. Destaca-se, em seguida, algumas dessas mudanças:
• como reflexo das novas tecnologias agora disponíveis para acesso e compartilhamento
de acervos bibliográficos, a Biblioteca introduziu novos equipamentos, software e
serviços. Embora garantam a ampliação e agilização dos seus serviços, essas mudanças
exigem também constantes investimentos em equipamentos e software, treinamento de
bibliotecários e assistentes de suporte acadêmico, além do treinamento dos próprios
usuários. Parte desses investimentos tem sido garantida por políticas traçadas pela
CGB (Coordenadoria Geral de Bibliotecas) e negociadas com a Reitoria, mas outra
parte depende de investimentos feitos pela FCT, de acordo com sua disponibilidade
orçamentária;
• uma das principais mudanças introduzidas por toda a Rede de Bibliotecas da UNESP
foi a automatização pelo software Aleph. Em 1999 foi implantado o módulo de
catalogação, porém a Biblioteca da FCT teve seu primeiro registro catalográfico em
2000, dando início ao empréstimo via internet a partir de 2002, pois até então os
serviços de empréstimos eram efetuados pelo software Microisis (rede local). Além da
Biblioteca da FCT, outras bibliotecas da rede também não conseguiram cadastrar
100% do seu acervo bibliográfico (os maiores acervos da UNESP), assim a CGB
propôs a conversão das bases em 2004, o que propiciou que o usuário efetuasse
consultas, renovações e reservas, via internet sem necessitar ir a Biblioteca e sem
depender de seu horário de funcionamento;
21
• como consequência da acentuada expansão de vagas e cursos da FCT a demanda pela
Biblioteca também aumentou muito, tanto no que se refere a seu acervo e serviços,
quanto ao próprio espaço físico, utilizado não apenas para consultas bibliográficas,
mas também para estudo individual e em grupo. Frente a essa situação, a Biblioteca,
junto com a direção da FCT vem adotando medidas de curto e médio prazo. Há
gestões, junto à Reitoria, sobre a necessidade de um novo prédio para a Biblioteca;
• com a implantação de uma “Política Interna de Desbaste”, grande parte do acervo
desnecessário e/ou desatualizado foi remanejada para o Núcleo Morumbi.
• desde o ano de 2000, a portaria 486/00 vem garantindo a atualização e ampliação (em
termos de número de exemplares) do acervo de livros da Rede de Bibliotecas da
UNESP voltado para uso didático, embora o percentual de 1,5% do orçamento global
da universidade, previsto na portaria, nunca tenha sido integralmente repassado. Na
implementação de uma política de aquisição de livros didáticos, a atuação conjunta da
Biblioteca, da Comissão de Biblioteca e do Setor de Compras tem sido fundamental.
• ainda em relação às questões referentes a periódicos, impressos ou eletrônicos, devido
à política da CGB para toda a Rede de Bibliotecas da UNESP, houve cancelamento de
títulos de periódicos duplicados, porém garantindo o acesso rápido a qualquer
periódico disponível na UNESP através dos serviços de comutação bibliográfica
(COMUT) ou pelo empréstimo entre bibliotecas (EEB).
Merece destaque o acervo de jornais e revistas de divulgação disponível na Biblioteca,
que tem superado muito a sua função de propiciar acesso rápido e cotidiano a informações e
notícias, fornecendo importante subsídio a pesquisas de diferentes áreas, em função das
coleções que mantém, tanto de jornais e revistas de alcance nacional, quanto de jornais locais.
Houve um esforço da gestão anterior em melhorar a relação da Biblioteca com os
usuários. A consulta à comunidade confirma que há uma satisfação com a Biblioteca. O
relatório do Projeto de Avaliação Institucional da UNESP apontou que os corpos docentes e
discentes avaliaram bem os itens atendimento e referência da Biblioteca da FCT.
Em face da modernização dos serviços, atualmente conta com as bases de dados do
portal da CAPES e as bases e coleções de e-books assinadas pela Unesp. Dentre elas, existem
as referenciais, as de texto completo e também as de livre acesso e acesso restrito.
Para o desenvolvimento dos serviços bibliotecários é mantido o acesso a redes de
cooperação e sistemas de informação externos, tais como o BIREME e CATÁLOGO
COLETIVO NACIONAL de Periódicos. Além disso, mantemos através da CGB a assinatura
22
das principais bases de dados nacionais e estrangeiras, multidisciplinares e por área. Visando
divulgar e ampliar o uso desses recursos informacionais, os bibliotecários realizam
capacitações acerca dessas ferramentas. Para facilitar o andamento dos estudos, a biblioteca
dispõe de uma sala exclusiva para a pesquisa em bases de dados.
Para acessar este conteúdo basta entrar nos endereços indicados abaixo:
Bases assinadas pela Unesp:
- http://www.unesp.br/portal#!/cgb/base-de-dados/
Bases do Portal da CAPES:
-http://www-periodicos-capes-gov-
br.ez87.periodicos.capes.gov.br/index.php?option=com_phome&Itemid=68&
E-books assinados pela Unesp:
- http://www.unesp.br/portal#!/cgb/e-books/e-books-assinados/
E-books Unesp
- http://www.unesp.br/portal#!/cgb/e-books/e-books-unesp/
Contamos também atualmente com diversos serviços, software e ferramentas, entre eles
destacamos:
- Turnitin: ferramenta utilizada para verificação de originalidade e prevenção de plágio, que
aponta para as semelhanças, entre o texto apresentado pelo aluno e os documentos existentes
na base do sistema. A ferramenta é composta por outros serviços que possibilitam uma maior
interação entre o docente e o aluno em relação ao gerenciamento de suas atividades
acadêmicas.
- P@rthenon: é um sistema de descoberta que congrega informações bibliográficas,
eletrônicas e digitais. Seu objetivo é propiciar uma busca integrada aos diferentes conteúdos,
suportes (eletrônico, digital) e mídias. A busca é realizada de forma fácil, rápida e eficiente,
trazendo resultados que atendem as expectativas dos usuários.
- VPN: O serviço de VPN (Virtual Private Network) da Unesp assegura o acesso à Rede da
Universidade (unespNET) a partir de computadores conectados à Internet. Desta forma,
mesmo estando fora das dependências da Universidade, por meio da VPN é possível acessar
serviços restritos tais como: acesso a E-Books e Periódicos On-line, utilização de VoIP,
dentre outros. Para computadores internos à unespNET, não há a necessidade de utilizar a
VPN. Poderão acessar a VPN Unesp Docentes, Alunos de Graduação e Pós-Graduação e
Servidores Técnico-administrativos.
23
Bibliotecas Digitais:
- C@tedra: A Biblioteca Digital de Teses e Dissertações oferece acesso ao texto completo
das teses/dissertações defendidas na Unesp, e que nos foram encaminhadas. De qualquer
forma, fornece a localização do documento impresso em uma de nossas bibliotecas.
- C@pelo: Biblioteca Digital C@pelo oferece acesso ao texto completo dos TCCs,
defendidos na graduação da Unesp, que foram aprovados e encaminhados pelos Conselhos de
Cursos.
- Biblioteca Digital Unesp: A Unesp - Universidade Estadual Paulista, no âmbito de seu
Programa Memória Social, dá início ao processo de disponibilização digital de acervos
pertencentes ao seu sistema de bibliotecas e centros de documentação que reúne documentos
de naturezas diversas, tais como livros e periódicos, possibilitando à sociedade acessibilidade
ao conhecimento. A parceria com a Biblioteca Nacional, o Arquivo Público do Estado de São
Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade possibilitou, também, a reprodução de material
pertencente a essas importantes instituições públicas. Ao dar acesso irrestrito a esse rico
material, a universidade cumpre com sua responsabilidade social, democratizando o acesso à
informação e contribuindo com o ensino, a pesquisa e a difusão do conhecimento.
- Coleção ABNT: O acesso às Normas da Coleção ABNT é oferecido à toda a comunidade
acadêmica, docentes, alunos de pós-graduação, alunos de graduação e servidores técnicos-
administrativos que poderão visualizar toda a ABNT Coleção, ou seja, consultar e visualizar
quantas vezes quiserem, somente nos computadores da Universidade, pois o acesso é
permitido via IP.
- Acesso à internet:
- Internet sem Fio: disponibilizamos acesso à Internet sem fio (wireless), aos usuários
internos nas dependências da Biblioteca. Para habilitar seu equipamento entre em contato com
o Serviço Técnico de Informática.
- Netbooks:
A Biblioteca recebeu 14 netbooks da Coordenadoria Geral de Bibliotecas (CGB), que são
disponibilizados para empréstimo aos usuários. O acervo bibliográfico conta com 84.927 livros, 1.993 títulos de periódicos impressos
com 108.736 fascículos, 2.982 teses, 2.416 trabalhos acadêmicos, 2.421 mapas, 1.464
materiais especiais (fitas de vídeo, CD-ROMs, DVDs, folhetos, anexos e normas) 37.944
exemplares de jornais, totalizando aproximadamente 240.890 publicações, distribuídas entre
avulsas e periódicas e materiais não convencionais.
24
No caso específico dos livros didáticos na área de Exatas o acervo tem sido atualizado
nos últimos anos e os programas de ensino das disciplinas do curso de Estatística já
contemplam obras recentemente adquiridas em suas bibliografias básicas. Entretanto, é
fundamental assegurar a continuidade das compras de livros didáticos de modo a manter o
acervo atualizado. O total de livros para o curso é de aproximadamente 621 títulos e 1394
volumes (exemplares). Quanto aos periódicos, há 16 títulos além de diversas bases na área em
texto completo.
Detalhes sobre o acervo estão disponíveis nos seguintes sítios da WEB:
Base Athena: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/F/?func=find-b-0&local_base=BPP
Site da biblioteca: http://www.fct.unesp.br/#!/biblioteca2340/
26
ANEXO 1
A RESOLUÇÃO UNESP Nº 65, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1983, QUE AUTORIZA A
IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE ESTATÍSTICA.
RESOLUÇÃO UNESP Nº 65, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1983.
Dispõe sobre a autorização para implantação do curso de Estatística no Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais do Câmpus de Presidente Prudente.
O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, nos termos do Parecer nº 48/83-CCG e tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário em sessão de 15 de dezembro do corrente ano, Resolve:
Artigo 1º - Fica autorizado o funcionamento do curso de Estatística no Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais do Câmpus de Presidente Prudente.
Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
(Proc. nº 658/82 - IPEA/PP).
27
ANEXO 2
A RESOLUÇÃO UNESP Nº 10, DE 23 DE JANEIRO DE 1984, QUE ESTABELECE A ESTRUTURA
CURRICULAR DO CURSO
30
ANEXO 5
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNESP - 2001/2006
AVALIAÇÃO EXTERNA
CURSO DE ESTATISTICA
AVALIADOR: Helio S. Migon – IM/COPPE - UFRJ
Este relatório de avaliação externa está baseado nas informações do Relatório Parcial
2003 e em atualizações que nos foram apresentadas pela Coordenação do Curso de
Estatística. Além disto, reuniões com os alunos e docentes, bem como visitas as instalações,
foram essenciais neste processo. Optamos por não utilizar o sistema de conceitos sugeridos
no documento Avaliação Externa 2001-2006, pois compreendemos que uma análise
qualitativa será mais adequada.
A missão da FCT – Campus de Presidente Prudente esta claramente descrita no
relatório parcial de avaliação institucional da UNESP, onde, além de um breve histórico,
discute-se o crescimento da Instituição e seus impactos e contribuições para o Município e
Região.
1. Organização didático-pedagógica
O projeto pedagógico do curso descreve com clareza a área de atuação da Estatística,
estabelece o campo de atuação de um profissional de estatística, caracterizando objetivamente
seu perfil. Além disto, apresenta como as disciplinas que compõem a grade curricular se
interligam com os objetivos inicialmente estabelecidos visando atingir a filosofia de formação
e o perfil profissional desejado.
Pontos fortes e Pontos fracos:
1. A grade curricular deve ser revista sem, contudo, alterar a proposta pedagógica.
Disciplinas novas devem ser incluídas, refletindo as tendências atuais da Estatística.
31
2. Sugere-se a inclusão de uma disciplina introdutória de Probabilidade e Estatística, sem
pré-requisito de Cálculo, logo no primeiro ano.
3. Destacamos como positivo o empenho dos docentes do curso para recuperar as
deficiências de formação dos alunos.
4. A existência de um Manual Acadêmico, descrevendo claramente os aspectos básicos
do curso é fator positivo facilitando a integração dos novos estudantes.
Perfil do Ingressante
Estão disponíveis informações sobre os ingressantes do curso de Estatística para o
período 97/05 como apresentado pela coordenação. Essas informações, embora não sejam
exaustivamente analisadas no relatório apresentado, fornecem subsídios para a melhora do
ensino, o que já vem sendo feito pelo corpo docente como apontaremos adiante.
Pontos fortes e Pontos fracos:
1. Uma alta percentagem dos ingressantes vem de escolas públicas, caracterizando o
aspecto democrático do processo de admissão.
2. Predominam estudantes originários de famílias do interior.
3. Os docentes se dedicam intensamente para recuperar eventuais deficiências dos
ingressantes.
4. Existem vários programas de apoio ao estudante.
Corpo Discente
O relatório apresentado destaca várias informações sobre o corpo discente:
1. A taxa de evasão é menor do que a observada em outras graduações de Estatística,
sendo plenamente aceitável.
2. Grande parte dos alunos graduados destina-se ao mercado profissional, enquanto que
outra parcela expressiva prossegue seus estudos em nível de pós-graduação em
centros de excelência de Estatística.
Estes resultados decorrem:
1. Do empenho do corpo docente na formação básica dos alunos,
2. Da motivação que transmitem aos estudantes,
32
3. Da existência de programas de bolsas de estudo (PAE, PROEX, Monitoria,
PIBIC/CNPq, FAPESP etc.).
Alguns pontos fracos, todavia, incluem:
1. A baixa oferta de estágios em empresas públicas ou privadas.
2. A obsolescência dos equipamentos computacionais, embora existam licenças de uso
de excelentes software, indispensáveis a boa formação de um estatístico.
3. A inexistência de bibliografia em língua portuguesa (problema das graduações em
geral), embora a biblioteca possua um acervo satisfatório na área, além de um
excelente espaço físico.
2. Recursos Humanos - Corpo Docente
O corpo docente da área é constituído de 13 professores, sendo 6 doutores, todos em
dedicação exclusiva e tempo integral. Estes obtiveram seus títulos de doutor em boas
universidades nacionais e em área de estatística ou correlata. Atualmente existem três
docentes afastados para conclusão do doutorado, sendo dois no Exterior. Os outros quatro já
usufruíram de afastamento para programas de doutorado e existe a perspectiva de duas
defesas no ano de 2006.
A relação aluno - professor é extremamente favorável aos alunos, gerando inclusive
carga adicional de trabalho extra classe, não contabilizada formalmente nas alocações de
disciplinas etc. É este esforço que permite recuperar os alunos de maior deficiência de
formação inicial, mas que, também, prejudica a produção cientifica.
Vencida a etapa de melhorar a qualificação do corpo docente é preciso que se passe,
de imediato, a investir nas atividades de pesquisa. Para isto recomendamos ações que
estimulem os docentes a realizarem programas de pós-doutorado, que utilizem suas licenças
sabáticas em visitas cientificas a centros de maior maturidade cientifica etc.
Que se criem mecanismos de aproveitamento de recém-doutores, eventualmente
egressos desta graduação, de visitantes que fortaleçam as linhas de pesquisa existentes ou que
venham a ser criadas etc.
33
3. Estrutura Física
A estrutura física é bastante adequada. Os gabinetes dos professores acomodam dois
docentes cada e são todos numa mesma ala do prédio principal, onde está localizado também
o laboratório de computação destinado aos professores.
As salas de aula, auditórios e anfiteatros são em bom número, vários deles com
recursos permanentes de multimídia e com excelentes quadros negros.
A biblioteca esta localizada em um excelente prédio, com áreas adequadas para leitura
e um acervo variado em quantidade razoável para atender aos alunos.
4. Integração com a Pós-graduação, a Pesquisa e a Extensão.
Existem evidências nos relatórios analisados da importância de atividades de pesquisa
na qualidade da formação oferecida aos alunos da graduação de Estatística. Os projetos de
iniciação científica, os relatórios de estágios obrigatórios etc. são partes essenciais na
formação dos alunos de estatística. Além de se iniciarem em atividades de pesquisa têm a
oportunidade de treinarem na defesa e exposição de suas idéias.
Um esforço grande é desenvolvido por alguns docentes da área de Estatística no
sentido de se integrarem com os programas de pós-graduação da FCT, onde participam
ministrando disciplinas e coorientando dissertações de mestrado e, inclusive, de doutorado.
Duas outras iniciativas relatadas pelos docentes dizem respeito à existência de um
seminário de pesquisa quinzenal no âmbito do Departamento de Matemática, Estatística e
Computação e a existência de uma coleção de relatórios técnicos.
No que diz respeito a atividades de extensão destacam-se as consultorias científicas
para pesquisadores de outras áreas da FCT, alunos de outros programas e eventualmente a
público externo a Universidade.
5. Avaliação da Gestão Acadêmico-Administrativa
Não há programas específicos de desenvolvimento para os docentes nem uma política
institucional específica de admissão de docentes. Os docentes, além de atarefados com suas
atividades didáticas, se envolvem com a administração universitária participando de
conselhos, coordenações, direções etc., novamente, prejudicando as atividades de pesquisa.
34
Do ponto de vista do pessoal de apoio existem vários ressentimentos. De um lado,
alguns dos atuais funcionários não têm a competência e/ou dedicação desejadas, e de outro
são em quantidade insuficiente para as demandas existentes. Por exemplo, o departamento
não dispõe de técnicos que se responsabilizem pelos laboratórios de computação.
6. Avaliação da Qualidade do Ensino
O curso de Estatística possui um bom nível nos vários quesitos de avaliação, de forma
que atribuímos um conceito B. As instalações físicas são adequadas: salas de aula,
laboratórios e biblioteca, embora os equipamentos computacionais sejam, em grande parte,
desatualizados e ineficientes para as atuais demandas da Estatística. A biblioteca, embora
possua um acervo razoável em Estatística, tem uma política de atualização que prejudica
A Estatística, uma vez que os livros desta área são, em geral, importados e muito caros
quando comparados aos de outras áreas. Os serviços de apoio e manutenção dos laboratórios
computacionais deixam a desejar.
Parecer Final sobre o Curso de Estatística
Trata-se de um dos bons programas de graduação no Brasil. Seu corpo docente é bem
formado, mas em quantidade insuficiente para atender as demandas de ensino administração
acadêmica e pesquisa e extensão. Essas últimas atividades acabam sendo severamente
prejudicadas, o que pode vir a afetar a qualidade do curso no futuro.
Destacamos os excelentes resultados obtidos pelos egressos deste programa:
Cerca de metade envolvida em trabalhos profissionais da área (incluindo a docência),
uma alta proporção realizando estudos de pós-graduação nos melhores centros nacionais, com
destaque para três que estão realizando doutorado na USP e dois que finalizaram doutorado
no exterior.
Alertamos para a necessidade imperiosa de se estimular o desenvolvimento
sistemático de pesquisa, criando-se facilidade para estágios de pós-doutorado e contratação de
visitantes para fortalecer ou ajudar a implementar particulares linhas de pesquisa.
Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2005.
Helio S. Migon
36
ANEXO 7
REGIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Este Regimento disciplina o Trabalho de Conclusão de Curso de Estatística, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) do Campus da UNESP de Presidente Prudente.
Capítulo 1: Da caracterização e finalidade do Trabalho de Conclusão de Curso Artigo 1o: O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo articular a formação
ministrada no curso de Estatística, de forma a qualificar o aluno para o desempenho competente e ético das tarefas específicas da profissão.
Artigo 2o: O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser realizado em instituições de
ensino superior, em instituições de pesquisa, em organizações públicas e privadas produtoras e/ou usuárias de Estatística, com o desenvolvimento de atividades diretamente ligadas à competência do profissional estatístico, conforme o artigo 6o da Lei no. 4.739, de 15 de julho de 1965 do CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA.
Capítulo 2: Da Coordenação, Orientação e Supervisão Artigo 3o: A Coordenação dos trabalhos ficará a cargo da Comissão do Trabalho de
Conclusão de Curso, composta por 3 (três) docentes indicados pelo Conselho de Curso de Estatística.
Parágrafo 1o: O presidente da Comissão do Trabalho de Conclusão de Curso será indicado
por seus pares e sua indicação homologada pelo Conselho de Curso de Estatística.
Parágrafo 2o: O presidente da Comissão, Coordenador Geral do Trabalho de Conclusão de
Curso, ficará responsável pela disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso”, do elenco de disciplinas obrigatórias do curso de Estatística.
Artigo 4o: Cada aluno terá a orientação e ou coorientação de um docente da área de
Estatística. Parágrafo Único: Compete a Comissão do Trabalho de Conclusão de Curso, a aprovação do
Orientador para cada projeto apresentado. Artigo 5º: Cada docente poderá orientar no máximo 3 trabalhos.
37
Artigo 6o: A Supervisão do Trabalho de Conclusão de Curso fica a cargo de um profissional que atue na Instituição onde as atividades forem desenvolvidas e que tenha sido indicado para fazer tal acompanhamento.
Parágrafo Único: Quando o trabalho for realizado no Laboratório de Estatística Aplicada
(LEA), seus Coordenadores serão os Supervisores locais do Trabalho de Conclusão de Curso.
Capítulo 3: Da definição, matrícula, frequência, período e da duração do Trabalho Artigo 7o: O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser desenvolvido individualmente. Artigo 8o: O local e orientador do Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser definido até
30 de novembro do ano anterior a realização do mesmo. Artigo 9o: Poderá realizar o Trabalho de Conclusão de Curso o aluno regularmente
matriculado na disciplina que tenha sido aprovado nas disciplinas de formação profissional básica que sejam requeridas para a natureza das atividades a serem desenvolvidas no trabalho.
Parágrafo 1º: São consideradas disciplinas de formação profissional básica: Algoritmos e
Técnicas de Programação II, Análise Exploratória de Dados, Probabilidade I, Probabilidade II, Inferência Estatística I, Inferência Estatística II, Amostragem I e Amostragem II .
Parágrafo 2º: O aluno poderá realizar o Trabalho de Conclusão de Curso, excepcionalmente
se reprovado na disciplina Inferência Estatística II, desde que sua nota não seja inferior a 3,5 e sua frequência superior ou igual a 70%.
Artigo 10o: A duração mínima do Trabalho de Conclusão de Curso, condição pré-requisito
para obtenção de aprovação na disciplina, corresponde a uma carga horária de 240 (duzentos e quarenta) horas.
Parágrafo 1o: O trabalho deverá ser completado em 2 (dois) semestres ou, quando não
interferir nas demais atividades escolares do aluno, em um só semestre do mesmo ano letivo, mediante a aprovação da Comissão do Trabalho de Conclusão de Curso.
Parágrafo 2o: A frequência relativa à realização do trabalho é obrigatória até que se
cumpra, pelo menos, a carga de 240 (duzentos e quarenta) horas. Parágrafo 3o: É responsabilidade do Orientador e do Supervisor o controle e o envio do
boletim mensal de frequência, até o 4o. (quarto) dia útil do mês subsequente, ao Coordenador Geral do Trabalho de Conclusão de Curso.
38
Capítulo 4: Da seleção de candidatos Artigo 11o: Os alunos inscritos para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso para
uma mesma entidade fornecedora do Trabalho, serão selecionados de acordo com os seguintes critérios: I. ter concluído todas as disciplinas do 1o e 2o ano; II. média nas disciplinas básicas listadas no Artigo 9o, parágrafo 1º; III. maior número de disciplinas aprovadas; IV. atendimento aos requisitos exigidos pela entidade fornecedora do
Trabalho. Capítulo 5: Da programação e conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso Artigo 12o: Quando da definição do local do Trabalho de Conclusão de Curso, deve-se
elaborar um Plano a ser encaminhado ao Coordenador Geral e submetido por este a Comissão do Trabalho de Conclusão de Curso. O Plano obrigatoriamente será enviado com ofício contendo a concordância formal da Instituição em que se realizará o Trabalho. Deverá conter: capa, nome da Instituição e do Supervisor, local e período de realização, justificativa e objetivos, materiais e métodos, carga horária prevista, atividades programadas, frequência mínima exigida, bibliografia básica, pré-requisitos exigidos do aluno, formas e critérios de avaliação, dentre outras informações julgadas relevantes tais como suporte financeiro ou outros benefícios ao aluno.
Artigo 13o: O aluno que tiver cumprido os requisitos mínimos, conforme o Artigo 9o, e que
tenha interesse no Plano do Trabalho de Conclusão de Curso, conforme o Artigo 11o, deve realizar sua inscrição mediante encaminhamento de requerimento e histórico escolar atualizado ao Coordenador Geral do Trabalho de Conclusão de Curso.
Capítulo 6: Da avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso Artigo 14o: O aluno será avaliado por meio de:
I. Projeto inicial, relatório parcial e final, que devem ser apresentados ao Coordenador Geral do Trabalho de Conclusão de Curso, após revisão pelo Orientador.
II. Apresentação oral e pública do projeto e dos relatórios ao Supervisor, Orientador, docentes, alunos do curso de Estatística e comunidade em geral.
Parágrafo 1o: O projeto inicial apresentado deve obedecer ao seguinte roteiro: capa com
título, justificativa e relevância do tema, objetivos, metodologia, cronograma de atividades e bibliografia básica.
Parágrafo 2o: Os relatórios apresentados, parcial e final, devem obedecer ao seguinte
roteiro: capa com título, resumo, sumário (índices), introdução, metodologia, apresentação de dados e sua análise, conclusão, bibliografia e apêndice (se houver), referentes a etapa do trabalho.
39
Parágrafo 3o: O projeto inicial, relatório parcial e final devem seguir as Normas vigentes
da ABNT. Parágrafo 4o: Os itens I e II, do Artigo 14o, serão avaliados por uma banca composta por:
Orientador e dois Docentes da área de Estatística ou afins designados pela Comissão de Trabalho de Conclusão de Curso. Para a avaliação serão utilizados instrumentos em anexo.
Parágrafo 5o: O número de bancas será distribuído igualmente pelo número de docentes do
curso, não sendo considerado para esta prática o número de orientações. Artigo 15o: O aluno reprovado em seu Trabalho de Conclusão de Curso deverá cumprir uma
nova programação, podendo ter ou não novo Orientador, a critério da Comissão do Trabalho de Conclusão de Curso.
Artigo 16o: Findo o Trabalho, com aproveitamento e aprovação, o aluno receberá um
certificado assinado pelo Coordenador Geral do Trabalho de Conclusão de Curso, no qual deverá constar: obrigatoriamente, natureza do trabalho e nota de aproveitamento.
Parágrafo Único: A entrega do certificado e aprovação na disciplina do Trabalho de
Conclusão de Curso fica condicionada à apresentação do relatório final, contendo as correções, sugeridas pela banca examinadora e aceitas pelo orientador, durante a avaliação.
Capítulo 7: Das competências Artigo 17o: Compete à Comissão do Trabalho de Conclusão de Curso:
I. observar o cumprimento deste Regimento; II. divulgar amplamente os procedimentos e normas relativas ao Trabalho de
Conclusão de Curso; III. divulgar as instituições que oferecem o Trabalho de Conclusão de Curso,
com as quais a Universidade ou a Unidade possua convênios e/ou acordos de mútua colaboração;
IV. coordenar o processo de inscrição e seleção de candidatos, avaliando a compatibilidade entre as atividades previstas no Plano do Trabalho de Conclusão de Curso e o histórico escolar do(s) interessado(s);
V. informar qual candidato foi selecionado à Instituição a qual o Trabalho de Conclusão de Curso será realizado;
VI. encaminhar o aluno ao local do Trabalho de Conclusão de Curso, mediante carta de apresentação;
VII. solicitar à Instituição, local do Trabalho de Conclusão de Curso, a relação das atividades efetivamente desenvolvidas pelo aluno, bem como comprovante de horas prestadas;
VIII. divulgar continuamente informações atualizadas sobre as atividades relativas aos Trabalhos de Conclusão de Curso e encaminhar Relatório de Atividades, semestralmente, ao Conselho de Curso de Estatística;
40
IX. realizar, anualmente, a avaliação geral dos Trabalhos de Conclusão de Curso e encaminhar os resultados em forma de relatório ao Conselho de Curso de Estatística.
Artigo 18o: Compete ao Orientador:
I. tomar ciência deste Regimento; II. colaborar na elaboração do Plano do Trabalho de Conclusão de Curso; III. orientar o aluno nas distintas fases do desenvolvimento de atividades
previstas no Plano do Trabalho de Conclusão de Curso, incluindo a elaboração de projeto e relatórios e a preparação de material para apresentação dos resultados em eventos de divulgação de trabalhos acadêmicos;
IV. responsabilizar-se pela apresentação dos relatórios parcial e final dos alunos sob sua orientação;
V. incluir o nome do aluno nas publicações e trabalhos apresentados em eventos de divulgação cujos resultados tiveram sua participação efetiva;
VI. responsabilizar-se pelo controle de frequência do aluno, enviando mensalmente ao Coordenador Geral do Trabalho de conclusão de Curso o número de horas cumpridas pelo aluno, especificando o número de horas efetivas de orientação;
VII. ao término do Trabalho de Conclusão de Curso, elaborar a relação das atividades efetivamente desenvolvidas pelo aluno e encaminhá-la, devidamente assinada, juntamente com o Relatório final, ao Coordenador Geral do Trabalho de Conclusão de Curso.
Artigo 19o: Compete ao Supervisor:
I. tomar ciência deste Regimento; II. colaborar na elaboração do Plano do Trabalho de Conclusão de Curso; III. acompanhar o aluno no desenvolvimento das atividades; IV. oferecer orientação e suporte técnico necessário para alcançar os objetivos
previstos no Plano do Trabalho de Conclusão de Curso; V. fornecer subsídios para a elaboração dos Relatórios previstos no Plano do
Trabalho de Conclusão de Curso; VI. fornecer dados ou autorizar a coleta destes na Instituição recebedora do
aluno e autorizar a utilização dos mesmos para fins acadêmicos, ainda que se exija resguardo de identificação e sigilo;
VII. ao término do Trabalho de Conclusão de Curso, elaborar a relação das atividades efetivamente desenvolvidas pelo aluno, bem como o comprovante de horas prestadas e encaminhá-los devidamente assinados ao Coordenador Geral do Trabalho de Conclusão de Curso.
Artigo 20o: Compete ao Aluno:
I. tomar ciência deste Regimento; II. comportar-se de forma ética e profissional; III. apresentar o plano, projeto inicial, relatório parcial e final; IV. cumprir o que foi proposto no projeto.
41
Capítulo 8: Das disposições gerais Artigo 21o: Em caso de cancelamento ou suspensão do Trabalho de Conclusão de Curso, de
necessidade de substituição do aluno ou Supervisor, de mudanças no conteúdo do projeto ou da ocorrência de mudanças eventuais, desde que devidamente justificadas, a Comissão do Trabalho de Conclusão de Curso deve ser notificada imediatamente, para que em conjunto com o Conselho de Curso, tome as providências necessárias.
Artigo 22o: Não poderão ser consideradas como Trabalho de Conclusão de Curso as
atividades que não preencherem os requisitos deste Regimento. Artigo 23o: Os projetos vinculados a bolsas de Iniciação Científica poderão ser convertidos
em Trabalho de Conclusão de Curso, mediante a aprovação da Comissão do Trabalho de Conclusão de Curso.
Artigo 24o: Os casos não previstos por este Regimento serão resolvidos pelo Conselho de
Curso de Estatística. Artigo 25o: Este Regimento entrará em vigor a partir de sua aprovação pela Congregação,
devendo ser aplicado aos alunos regularmente matriculados no curso de Estatística.
Artigo 26o: Revogam-se as disposições em contrário.
42
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA GRADUAÇÃO EM ESTATÍSTICA
AVALIAÇÃO DO PROJETO PELA BANCA EXAMINADORA
TÍTULO DO TRABALHO: _______________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
ALUNO AVALIADO:___________________________________________________________________
PROFESSOR AVALIADOR:_____________________________________________________________
1. Avaliação do Projeto Escrito
1.1. Relevância do tema
1.2. Adequação ao nível de estágio obrigatório e viabilidade de execução
1.3. Avaliação da metodologia e do cronograma propostos
1.4. Deficiências notadas
43
2. Avaliação da Apresentação Oral do Projeto
Para avaliar os itens que seguem, utilize os conceitos:
A - supera o esperado
B - de acordo com o esperado
C - de acordo com o esperado, mas com algumas limitações
D - abaixo do esperado
E - não foi possível avaliar
Qualificação Conceito Forma de apresentação ....................................... _______
Clareza na explanação ........................................ _______
Capacidade de “responder” a arguição ............... _______
Outros Comentários: __________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3. Avaliação Final
Numa escala de 0 a 10, atribua uma nota _________
___/___/___ _________________________
Data assinatura do avaliador
44
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA GRADUAÇÃO EM ESTATÍSTICA
AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO PELA BANCA EXAMINADORA
PARCIAL ( ) FINAL ( )
TÍTULO DO TRABALHO: _______________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
ALUNO AVALIADO:_____________________________________________________________________
PROFESSOR AVALIADOR:_______________________________________________________________ 1. Avaliação da Forma do Relatório Redigido
1.1. Objetivos: _________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 1.2. Metodologia: _______________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.3. Discussão: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________
1.4. Resultados: ___________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________
2. Avaliação da Forma Geral do Relatório: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
45
3. Avaliação da Apresentação Oral do Relatório
Para qualificar os quesitos da apresentação use os conceitos abaixo:
A- Supera o esperado
B- De acordo com o esperado
C- De acordo com o esperado, mas com algumas limitações
D- Abaixo do esperado
E- Não foi possível avaliar (justifique nos comentários)
Qualificação Conceito
Forma de apresentação _______
Clareza na explanação _______
Capacidade de resposta (arguição) _______
Comentários (se necessário): ___________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Avaliação Final
Considerando globalmente o relatório e sua apresentação, em uma escala de zero a dez, atribua uma nota ao aluno _______.
5. Comentários Gerais (se desejar):
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Data: ___ / ___ / ___ Assinatura do Avaliador: __________________________
46
ANEXO 8
REGULAMENTO GERAL DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS DA FCT-UNESP
Considerando o estabelecido pela LDB e pelas Diretrizes Curriculares dos diversos Cursos de
Graduação, que determinam as atividades complementares como componentes curriculares
obrigatórios, a Comissão de Ensino da FCT/UNESP, em reunião do dia 28 de maio de 2007,
define a contagem da carga horária dessas atividades conforme segue:
1. Participação em atividades artísticas e culturais (exposições, excursões, gincanas
culturais) – até 20 h
2. Participação em congressos, jornadas, semanas ou cursos de extensão, fóruns,
seminários, conferências – até 100h
3. Participação em projetos de iniciação, pesquisa e extensão – até 100h
4. Participação em atividades de monitoria relativa ao seu curso – até 70h
5. Artigos publicados em anais e revistas científicas relacionadas à área de atuação
educacional, de acordo com sua relevância científica – até 60h
6. Participação em projetos sociais desenvolvidos em escolas públicas, e em instituições
em atividades didáticas, culturais e sociais como voluntários, desvinculados do estágio
obrigatório – até 60h.
7. Participação em Minicursos e palestras – até 40h.
8. Curso de extensão presencial ou à distância – até 60h
9. Participação em Programa de Formação Complementar – até 100h.
10. Outras atividades que não estiverem aqui relacionadas, serão analisadas pelos
Conselhos de Curso.
Obs.: Todas as atividades devem ser em áreas afins ao curso realizado pelo aluno.
Aprovado em reunião da Comissão Permanente de Ensino em 13/08/2007
47
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
PARA O CURSO DE ESTATÍSITCA DA FCT-UNESP
Atendendo a contagem máxima das cargas horária das atividades complementares
definida pela Comissão de Ensino da FCT/UNESP, em reunião do dia 28 de maio de 2007, o
Conselho de Curso de Estatística definiu as seguintes pontuações como componentes
curriculares obrigatórios:
1. Semanas de Curso: (i) próprio curso - só nas palestras – Validação: 10 h - por minicurso – Validação: 5 h (ii) outros cursos – Validação: 5 h 2. Participação em congressos/eventos - com apresentação de trabalhos – Validação: 15 h - sem apresentação de trabalho – Validação: 10 h 3. Cursos de Verão, por disciplina - na área - Validação: 25 h - difusão cultural - Validação: 5 h 4. Cursos de Extensão presencial ou a distância – Validação: 15 h (cada 30 h) 5. Iniciação científica – com bolsa (FAPESP, PIBIC) ou ISB – Validação: 30 h (p/ ano) 6. Programa de Formação Complementar – pelo menos 45 h – Validação: 20 h 7. Participação em projetos de extensão (BAAE II) – Validação: com bolsa 20 h (p/ ano), sem bolsa 5 h (p/ ano) 8. Eventos comunitários promovidos pela Unidade (ex., doação de sangue, etc.) - Validação: 5
h (p/ ano) 9. Participação na organização de eventos – Validação: 10 h 10. Participação na Empresa Junior - Diretoria - Validação: 10 h (p/ ano) - Membro - Validação: 5 h (p/ projeto) 11. Palestras de divulgação (ex., seminários de estatística) – Validação: 1 h (p/ palestra) 12. Monitoria em disciplinas (BAAE III) - Validação: 20 h 13. Monitoria no Laboratório Didático (DEst) - Validação: 20 h 14. Monitoria no Laboratório de Estatística Aplicada (LEA) ou no Laboratório Didático de
Informática - Estatística (Voluntários) - Validação: 10 h (p/ semestre, para duas horas de monitoria e 75% de presença)
48
ANEXO 9
REGIMENTO DE ESTÁGIO (PRÁTICA PRÉ-PROFISSIONAL)
O presente Regimento disciplina o Estágio de Prática Pré-Profissional do curso de Estatística, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) do Campus da UNESP de Presidente Prudente.
Capítulo 1: Da caracterização e finalidade do Estágio de Prática Pré-Profissional. Artigo 1o: O Estágio de Prática Pré-Profissional tem por objetivo preparar o futuro
Estatístico utilizando-se e familiarizando-se com as técnicas estudadas ao longo do curso para o competente exercício da profissão.
Artigo 2o: O Estágio de Prática Pré-Profissional deverá, preferencialmente, ser realizado
em empresas (privadas ou públicas) coletando-se ou utilizando-se de seus dados para a realização de análises estatísticas de interesse da empresa. Quando esta possibilidade não se concretizar, o aluno poderá realizar seu Estágio Pré-Profissional na própria instituição de ensino com dados provenientes de assessorias diversas utilizando-se do Laboratório de Estatística Aplicada (LEA) e/ou da estrutura da Empresa Júnior de Estatística. Em todos os casos as análises objetivam capacitar os alunos a enfrentar situações do cotidiano profissional e de competência da profissão, conforme o artigo 6o da Lei no. 4.739, de 15 de julho de 1965 do CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA.
Capítulo 2: Da Coordenação e Supervisão Artigo 3o: A Coordenação dos trabalhos ficará a cargo do(s) docente(s) que têm a
disciplina sob sua responsabilidade. A supervisão será realizada por um responsável da empresa atendida ou de um docente no caso do estágio se realizar na própria instituição de ensino.
Parágrafo 1o: A indicação para coordenação e para supervisão do estágio pré-profissional
ficará a cargo do Conselho de Curso de Estatística. Artigo 4º: Cada docente poderá supervisionar no máximo 3 trabalhos.
49
Capítulo 3: Da definição, matrícula, frequência e duração do Estágio Artigo 5o: Poderá realizar o Estágio Pré-Profissional o aluno regularmente matriculado na
respectiva disciplina e que tenha sido aprovado nas disciplinas de formação profissional que sejam requeridas para a natureza das atividades a serem desenvolvidas no Estágio.
Parágrafo 1º: O aluno poderá realizar o Trabalho de Conclusão de Curso, excepcionalmente
se reprovado na disciplina Inferência Estatística II, desde que sua nota não seja inferior a 3,5 e sua frequência superior ou igual a 70%.
Parágrafo 2o: A frequência ao Estágio é obrigatória até que se cumpra, pelo menos, a carga
de 60 (sessenta) horas. Parágrafo 3o: É de responsabilidade do Supervisor do Estagiário, o controle e o envio de
informações mensais sobre seu andamento, até o 10o. (décimo) dia útil do mês subsequente, ao docente responsável pela disciplina.
Capítulo 4: Da seleção de candidatos Artigo 6o: Os alunos inscritos para realização do Estágio Pré-Profissional para uma mesma
entidade fornecedora do Estágio, serão selecionados de acordo com os seguintes critérios:
I. ter concluído todas as disciplinas do 1o e 2o ano; II. maior média nas disciplinas específicas requeridas para a natureza das
atividades solicitadas; III. maior número de disciplinas aprovadas; IV. atendimento aos requisitos exigidos pela entidade fornecedora do estágio.
Capítulo 5: Da programação e conteúdo do Estágio Pré-Profissional Artigo 7o: Quando da definição do local do Estágio Pré-Profissional, deve-se elaborar um
plano de estágio a ser encaminhado ao docente responsável pela disciplina contendo nome da Instituição e do Supervisor, atividades programadas, formas específicas de avaliação, entre outras informações relevantes e necessárias para a caracterização do estágio.
Capítulo 6: Da avaliação do Estágio Pré-Profissional Artigo 8o: O estagiário será avaliado por meio dos seguintes critérios:
Dificuldade técnica do problema a ser solucionado Desempenho e esforço do estagiário
50
Relatório escrito Avaliação atribuída pelo Supervisor
Parágrafo 1o: A nota final será obtida por meio da média ponderada a seguir: Média final = 0,3 × (nota do Supervisor) + 0,7 × (nota do docente responsável
pela disciplina)
A nota do Supervisor deve refletir os resultados fornecidos à Empresa por meio do estágio realizado. A nota do docente responsável pela disciplina deve considerar o Artigo 8o.
Capítulo 7: Das competências: Artigo 9o: Compete ao Conselho de Curso de Estatística divulgar as instituições que
oferecem o Estágio Pré-Profissional, com as quais a Universidade ou a Unidade possua convênios e/ou acordos de mútua colaboração.
Artigo 10o: Compete ao Docente Responsável pela disciplina:
VIII. tomar ciência deste Regimento; IX. colaborar e estimular na realização do Estágio Pré-Profissional; X. responsabilizar-se pela apresentação do relatório final dos estagiários; XI. atribuir a nota final.
Artigo 11o: Compete ao Estagiário:
V. tomar ciência deste Regimento; VI. comportar-se de forma ética e profissional; VII. apresentar o plano e o relatório final; VIII. cumprir o que foi proposto no Estágio.
Artigo 12o: Compete ao Supervisor:
VIII. tomar ciência deste Regimento; IX. colaborar na elaboração do plano de estágio; X. acompanhar o aluno no desenvolvimento das atividades; XI. oferecer orientação e suporte técnico necessário para alcançar os objetivos
previstos no Estágio Pré-Profissional; XII. fornecer subsídios para a elaboração dos Relatórios previstos no Estágio
Pré-Profissional; XIII. fornecer dados ou autorizar a coleta destes na Instituição recebedora do
aluno e autorizar a utilização dos mesmos para fins acadêmicos, ainda que se exija resguardo de identificação e sigilo;
XIV. ao término do Estágio Pré-Profissional, elaborar a relação das atividades efetivamente desenvolvidas pelo aluno, bem como o comprovante de horas prestadas e encaminhá-los devidamente assinados ao Coordenador da disciplina.
51
Capítulo 8: Das disposições gerais. Artigo 13o: Os casos não previstos por este Regimento serão resolvidos pelo Conselho de
Curso de Estatística. Artigo 14o: Este Regimento entrará em vigor a partir de sua aprovação pela Congregação,
devendo ser aplicado aos alunos regularmente matriculados no curso de Estatística.
Artigo 15o: Revogam-se as disposições em contrário.