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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 2
RITA DE CASSIA FROIS VENTURA
PROVA BRASIL E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DO CENTRO EDUCACIONAL XXXX XXXX
Salvador
2013
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RITA DE CASSIA FROIS VENTURA
PROVA BRASIL E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DO CENTRO EDUCACIONAL SANTO ANTÔNIO
Projeto Vivencial apresentado ao Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito para a obtenção do grau de Especialista em Coordenação Pedagógica.
Orientador: Profª. Ms. Sandra Cristina da Mata Neri
Salvador
2013
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3 UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO A PARTIR DA REALIDADE ESCOLAR E
DOS RESULTADOS DE AVALIAÇÕES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO
Neste capítulo é apresentada a caracterização da instituição na qual a
pesquisa foi realizada, abordando o histórico desta e os serviços oferecidos, o
diagnóstico da instituição tendo como base os resultados da Prova Brasil e do IDEB,
a contextualização do problema de pesquisa tendo como base o trabalho
desenvolvido na instituição com foco no desenvolvimento de competências e a
percepção dos coordenadores pedagógicos e professores em relação a tal trabalho
e à Prova Brasil. Além disso, são apresentados os objetivos de uma proposta de
intervenção que busque solucionar o problema percebido, as estratégias a serem
desenvolvidas para que tais objetivos sejam alcançados, o cronograma de
desenvolvimento das ações necessárias para a realização do projeto idealizado e os
resultados que se espera alcançar ao final do projeto.
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O XXXX XXXX é um Núcleo de atendimento da XXXX XXXX situado no
Município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Inicialmente, o seu
modelo de atendimento se caracterizava como um orfanato, no qual crianças órfãs e
abandonadas eram acolhidas. A partir de 1991, a XXXX XXXX estabeleceu um
convênio com a Secretaria Estadual de Educação, criando o Centro Educacional
XXXX XXXX, oferecendo vagas para o Ensino Fundamental I e atendendo os alunos
internos do orfanato. Este convênio permitiu o estabelecimento de uma gestão
compartilhada, havendo dois gestores escolares, cada um representando as partes
da parceria estabelecida, porém, tomando decisões em conjunto a cerca dos
projetos e recursos investidos nas ações desenvolvidas na escola. Em 1998, o
XXXX XXXX ampliou seu atendimento, passando a também oferecer o Ensino
Fundamental II.
Atualmente, o XXXX XXXX se caracteriza pelo oferecimento de educação
Integral, possibilitando aos alunos o ensino regular, da educação infantil aos anos
finais do ensino fundamental, e experiências em outros ambientes de aprendizagem,
além da sala de aula, oferecendo aulas de informática, iniciação orquestral,
canto/coral, teatro, dança, percussão, tecelagem, cerâmica, reforço escolar,
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iniciação profissional, além de também oferecer serviços básicos de saúde através
da oferta de três alimentações diárias, como complemento alimentar, de
atendimento odontológico para todos os alunos duas vezes por semana, de
atendimento médico, através de consulta pediátrica uma vez na semana, e apoio às
famílias com a oferta de serviço social. Em relação à estrutura física do XXXX XXXX,
é importante destacar que todos os serviços acima citados possuem seus
respectivos espaços de realização, contando a instituição com biblioteca,
brinquedoteca, cinemateca, parquinho, auditório, duas quadras poliesportivas, uma
coberta e uma fechada, e consultório médico e odontológico.
O compromisso com a melhoria da qualidade do ensino oferecido se traduz
nos investimentos realizados desde a formação continuada dos professores, com
foco na reflexão de suas práticas, até o direcionamento de verbas para a realização
de projetos educacionais no turno oposto às aulas e melhorias do espaço físico.
3.2 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO
A primeira participação do XXXX XXXX na Prova Brasil aconteceu em 2005,
tanto no Ensino Fundamental I como no Ensino Fundamental II. Nesta primeira
edição, o resultado foi considerado baixo pela equipe gestora do XXXX XXXX . Em
2007, o XXXX XXXX continuou com um resultado considerado baixo, porém, é
preciso destacar que o Ensino Fundamental I alcançou um resultado superior ao de
2005, aumentando cerca de 10 pontos em Língua Portuguesa e cerca de 20 pontos
em Matemática. Já o Ensino Fundamental II apresentou resultados preocupantes,
com uma queda de cerca de 25 pontos em Língua Portuguesa e cerca de 12 pontos
em Matemática. Os resultados da Prova Brasil para o XXXX XXXX podem ser
melhor visualizados na tabela a seguir.
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Tabela 1. Resultados do Centro Educacional XXXX XXXX na Prova Brasil
RESULTADOS DA PROVA BRASIL 2005 2007 2009 2011
EF I EF II EF I EF II EF I EF II EF I EF II
Língua Portuguesa
164,21 214,08 173,70 190,05 193,80 256,78 211,20 261,50
Matemática
172,21 214,81 191,26 202,65 218,05 251,23 233,50 266,90
Fontes: INEP/MEC.
Sendo o IDEB da escola um índice calculado a partir dos resultados na
Prova Brasil e das taxas de aprovação, como foi posto anteriormente, foi em 2007,
com a criação deste índice, que a equipe gestora do XXXX XXXX despertou o
interesse e preocupação com o desempenho dos alunos na Prova Brasil, pois,
houve uma queda significativa no IDEB da escola para o Ensino Fundamental II,
como pode ser visualizado no gráfico a seguir.
Gráfico 1. IDEB alcançado pelo Centro Educacional XXXX XXXX
e metas projetadas pelo INEP.
Fonte: INEP/MEC.
Como pode ser visto no gráfico anterior, o XXXX XXXX, além de não
conseguir alcançar a meta estipulada pelo INEP para o ano de 2007, apresentou
uma queda de 0,6 ponto, fruto da queda dos resultados da Prova Brasil em 2007
também no Ensino Fundamental II, como pode ser visualizado na Tabela 1.
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Para a edição da Prova Brasil de 2009, a equipe gestora do XXXX XXXX,
que já desenvolvia um trabalho de formação continuada dos profissionais de
educação a partir de uma empresa de consultoria pedagógica contratada para tal,
solicitou a esta empresa que a mesma realizasse um diagnóstico do motivo que
levou a instituição a apresentar as quedas verificadas na Prova Brasil e no IDEB e, a
partir deste, propusesse ações de melhoria no desempenho dos alunos.
Dessa forma, a partir de 2009, os alunos do 5º e 9º anos passaram a ser
acompanhados sistematicamente a partir de um diagnóstico inicial, avaliações
processuais, além de reforço escolar/aulas extras, buscando desenvolver as
competências ainda não construídas nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática.
Com relação ao fluxo, intensificamos o monitoramento dos resultados por
cada etapa do ano letivo, identificando e promovendo ações de melhoria na
aprendizagem.
O resultado deste trabalho foi um aumento significativo no IDEB do Ensino
Fundamental II, no qual houve superação das metas estabelecidas pelo INEP a
partir de 2009, alcançando em 2011 a meta projetada para 2021.
3.3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
A experiência do XXXX XXXX com a Prova Brasil, aliada ao
acompanhamento sistemático dos alunos, revela que mesmo apresentando uma
evolução significativa no IDEB, este não retrata a realidade educacional em relação
ao nível de competência dos alunos do 9º ano que, segundo avaliação diagnóstica
realizada pela escola, apresentam defasagem nas competências que deveriam ser
construídas ao longo do ensino fundamental. Ou seja, mesmo o XXXX XXXX
possuindo um IDEB considerado alto, o acompanhamento dos alunos nas classes
regulares evidencia que os mesmos não estão desenvolvendo as competências
mínimas para a finalização do ensino fundamental. Isto foi percebido a partir do
relato dos próprios professores de Língua Portuguesa e Matemática.
Segundo os mesmos, o alto IDEB do XXXX XXXX é fruto de um trabalho
específico junto aos alunos do 9º ano que farão a Prova Brasil. Isto pode ser
percebido na fala do Professor 3 ao colocar que ao se aproximar da Prova Brasil há
o treinamento dos alunos para responder questões. Porém, o mesmo Professor
evidencia uma consciência sobre o equívoco que é treinar os alunos ao afirmar que
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“essa não é a melhor maneira de se ensinar, portanto é o que se pode fazer para
resultados imediatos”.
O Coordenador Pedagógico 1 também percebe que há um trabalho
específico para a Prova Brasil, porém, afirma que tal trabalho se torna “incipiente,
uma vez que se concentra apenas nos anos em que acontecem a referida avaliação,
como uma ação pontual”. O Coordenador Pedagógico 2, por sua vez, também
confirma a existência de um trabalho voltado para a Prova Brasil ao afirmar que há
“aulas de reforço para os alunos das turmas avaliadas [...] tendo em vista a
especificidade do trabalho com competências e habilidades visto que essa ainda não
é uma prática da nossa escola”.
O que a fala do Coordenador Pedagógico 2 evidencia é que o trabalho
realizado em sala de aula ainda não traz de forma intensa o trabalho pautado em
competências junto aos alunos. Isso justifica o que foi dito anteriormente sobre o fato
do IDEB ser alto quando, na verdade, os alunos não possuem um desenvolvimento
compatível. Ou seja, a aprendizagem percebida do aluno tem como base um
trabalho em sala de aula pautado numa perspectiva tradicional de ensino, a qual
coloca o foco apenas nos conteúdos curriculares; em ano de Prova Brasil, sendo
esta uma avaliação pautada em competências, os alunos que responderão aos
testes encontram no reforço escolar um trabalho pautado em competências.
Sobre o trabalho desenvolvido nas salas de aula regulares, os
Coordenadores Pedagógicos sinalizam que
apenas alguns professores demonstram preocupação em fazer com que os alunos, além dos conteúdos, aprendam como acioná-los e onde aplicá-los como apoio à resolução de problemas. A grande maioria investe na comunicação das informações e aguarda sua reprodução nos momentos de avaliação. (COORDENADOR PEDAGÓGICO 2)
Para os Coordenadores Pedagógicos, isso acontece devido ao fato de
o professor não tem clareza do que é competência e se ele não é formado nessa perspectiva, certamente, seu trabalho não será voltado para o desenvolvimento de competências. Mas esta uma questão que precisa ser construída dentro de um projeto maior da escola, e de forma coletiva, para que haja um envolvimento mais efetivo do corpo docente para que se torne algo internalizado por todos. Dessa forma, o ensino por competências, permearia todas as etapas do processo de aprendizagem, desde os anos iniciais. (COORDENADOR PEDAGÓGICO 1)
Cientes da existência de práticas consideradas como treinamento para a
Prova Brasil, tanto os coordenadores pedagógicos como os professores
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demonstram uma preocupação em superar tais práticas. Além do posto
anteriormente pelo Professor 1, sobre a prática atual não ser a ideal, o mesmo
coloca que “a Prova Brasil tem que ser pensada e desenvolvida no currículo escolar
e não apenas em anos de prova”. Isso não significa que o currículo escolar seja
reduzido às Matrizes de Referência da Prova Brasil, pois, as competências avaliadas
pela Prova Brasil são básicas e não dão conta de todo o currículo previsto. O que o
Professo 1 quis dizer é que as Matrizes de Referência da Prova Brasil devem ser
diluídas no currículo, sendo as competências trabalhadas em todo o Ensino
Fundamental, não apenas no 9º ano e em ano de avaliação.
Além de reconhecer que a prática docente desenvolvida como preparação
para a Prova Brasil não é a ideal, tanto os professores como os coordenadores
pedagógicos percebem a Prova Brasil como uma avaliação que dá conta apenas
dos aspectos cognitivos, deixando outros aspectos importantes do desenvolvimento
dos alunos de fora. Isso pode ser visualizado na fala do Coordenador Pedagógico 1
ao colocar que a Prova Brasil
Representa parcialmente [a aprendizagem do aluno], porque não avalia o aluno integralmente, considerando apenas as competências cognitivas, relegando ao segundo plano as competências sociais, artísticas e emocionais, por exemplo, dando ênfase apenas a Língua Portuguesa e Matemática, matérias validadas socialmente como as mais importantes.
Com posição similar à do Coordenador Pedagógico 1, o Professor 2 coloca
que a Prova Brasil permite uma análise da realidade escolar em parte, pois, “é uma
análise generalizada, sem levar em conta a realidade na qual a escola e o aluno
estão inseridos”.
Tanto a fala do Coordenador Pedagógico 1 como do Professor 2 refletem o
pensamento de todos os sujeitos que participaram desta pesquisa. Isto evidencia
que há uma consciência sobre a necessidade e importância de avaliar outros
elementos que interferem no desenvolvimento do aluno, não se restringindo ao
desenvolvimento cognitivo. Além disso, professores e coordenadores pedagógicos
encaram o fato da Prova Brasil, até o momento, avaliar apenas Língua Portuguesa e
Matemática como mais uma restrição na avaliação realizada. Para os mesmos, as
outras áreas do conhecimento acabam sendo desprestigiadas e, consequentemente,
deixadas de lado sem considerar a importâncias delas ou considerando Língua
Portuguesa e Matemática como superiores.
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A perspectiva dos participantes da pesquisa sobre a Prova Brasil avaliar
apenas o desenvolvimento cognitivo e avaliar apenas Língua Portuguesa e
Matemática evidencia que os mesmos percebem esta avaliação em larga escala
como uma avaliação incompleta e, portanto, não fornecendo dados suficientes para
que a realidade escolar seja analisada em sua totalidade.
3.4 OBJETIVOS DA PROPOSTA
Objetivo Geral:
Elaborar uma proposta curricular para os 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino
Fundamental II, articulando as competências básicas avaliadas pela Prova Brasil, as
competências apresentadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) e a
matriz curricular oferecida pela Secretaria Estadual de Educação e adotada pelo
CESA.
Objetivos Específicos:
Refletir sobre aspectos do trabalho pedagógico que interferem no
processo de ensino-aprendizagem.
Discutir os resultados da Prova Brasil e sua relação com a melhoria da
aprendizagem.
Analisar a matriz curricular adotada pelo XXXX XXXX no Ensino
Fundamental II, buscando perceber como as competências da Prova
Brasil podem ser trabalhadas em outros anos do Ensino Fundamental
II, além do 9º ano, partindo do pressuposto que a Prova Brasil traz
competências que os alunos devem ter desenvolvido ao final do
ensino fundamental, estas devendo ser trabalhadas durante todo o
nível.
Articular a matriz curricular enviada pela Secretaria Estadual de
Educação, os PCN’s e as Matrizes de Referência da Prova Brasil.
Construir estratégias para realização do trabalho voltado para o
desenvolvimento de competências junto aos alunos.
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3.5 METODOLOGIA A SER UTILIZADA
Para que a proposta acima possa ser desenvolvida, será necessário realizar
grupos de estudo com os coordenadores pedagógicos e professores, buscando
discutir conceitos relacionados à Prova Brasil (competências e habilidades) e ao
processo de ensino-aprendizagem (construção do conhecimento, aprendizagem
significativa, relação aluno x professor, estratégias de intervenção, avaliação da
aprendizagem, dentre outros).
Em seguida, será necessário desenvolver grupos de discussão com os
coordenadores pedagógicos e professores, com o intuito de socializar os
conhecimentos construídos, fazendo a relação destes com a própria prática
pedagógica.
Realizados os grupos de estudo e os grupos de discussão, é a vez de
colocar em prática as reflexões realizadas. Para tanto, serão organizadas oficinas
com um caráter mais prático, de forma que coordenadores pedagógicos e
professores trabalhem juntos na elaboração dos quadros curriculares.
3.6 CRONOGRAMA DE AÇÕES
AÇÕES
PERÍODO
2013 2014
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR
Grupo de estudo com os coordenadores pedagógicos sobre os conceitos competência e habilidade.
X X
Grupo de estudo com os coordenadores pedagógicos sobre organização curricular.
X
Grupo de estudo com os coordenadores pedagógicos sobre o processo de ensino-aprendizagem.
X X X X
Análise dos resultados da Prova Brasil junto aos coordenadores pedagógicos.
X
Análise dos resultados da Prova Brasil junto aos professores, mediado pelos coordenadores pedagógicos.
X X
Grupo de estudo com professores, mediado pelos coordenadores pedagógicos, sobre os conceitos competência e habilidade.
X X
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Grupo de estudo com os professores, mediado pelos coordenadores pedagógicos, sobre organização curricular.
X X
Grupo de estudo com professores, mediado pelos coordenadores pedagógicos, sobre o processo de ensino-aprendizagem.
X X X X
Oficina para elaboração da organização curricular para o 6º ano do Ensino Fundamental com coordenadores pedagógicos e professores de Língua Portuguesa.
X
Oficina para elaboração da organização curricular para o 6º ano do Ensino Fundamental com coordenadores pedagógicos e professores de Matemática.
X
Oficina para elaboração da organização curricular para o 7º ano do Ensino Fundamental com coordenadores pedagógicos e professores de Língua Portuguesa.
X
Oficina para elaboração da organização curricular para o 7º ano do Ensino Fundamental com coordenadores pedagógicos e professores de Matemática.
X
Oficina para elaboração da organização curricular para o 8º ano do Ensino Fundamental com coordenadores pedagógicos e professores de Língua Portuguesa.
X
Oficina para elaboração da organização curricular para o 8º ano do Ensino Fundamental com coordenadores pedagógicos e professores de Matemática.
X
Oficina para elaboração da organização curricular para o 9º ano do Ensino Fundamental com coordenadores pedagógicos e professores de Língua Portuguesa.
X
Oficina para elaboração da organização curricular para o 9º ano do Ensino Fundamental com coordenadores pedagógicos e professores de Matemática.
X
Socialização da organização curricular para os professores das demais áreas do conhecimento.
X
12
3.7 RESULTADOS ESPERADOS
Fortalecimento do coordenador pedagógico enquanto profissional da
educação responsável pelo acompanhamento do professor no
exercício de suas atividades docentes.
Promover maior segurança e autonomia do professor em relação ao
trabalho pedagógico realizado em sala de aula.
Estimular a conscientização sobre a importância de analisar os
resultados de avaliações externas aliados à percepção da realidade
escolar, tendo como objetivo potencializar o desenvolvimento dos
alunos.
Construção conjunta, entre coordenadores pedagógicos e professores,
dos quadros curriculares para o Ensino Fundamental II dos
componentes curriculares Língua Portuguesa e Matemática.
Estimular e mobilizar os professores dos demais componentes
curriculares para a construção de quadros curriculares para as suas
áreas do conhecimento.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Samantha Nunes de Oliveira Almeida. A utilização dos resultados da Prova Brasil na tomada de decisão pela equipe gestora de Teodoro Sampaio: um estudo de caso. 96 f. il. 2010. Monografia (Graduação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010. _____. Análise da relação entre a avaliação da aprendizagem e a Prova Brasil no 5º ano do Ensino Fundamental da Educação Municipal de São-Domingos-BA a partir do conceito de competência. 2013. 153f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. BONAMINO, Alícia. FRANCO, Creso. Avaliação e política educacional: O pro-cesso de institucionalização do SAEB. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 108, p. 101-132, nov. 1999. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo Escolar da Educação Básica 2013. Brasília,
DF, 2013a. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/educacenso/documentos/2013/folder_censo_escolar_educacao_basica_2013.pdf>. Acesso em: 26 set. 2013. _____. _____. _____. Para que serve o IDEB. Brasília, 2013b. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb/para-que-serve-o-ideb>. Acesso em: 26 set. 2013. _____. _____. _____. SAEB. Brasília, 2013c. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/saeb/aneb-e-anresc>. Acesso em: 26 set. 2013. _____. _____. _____. SAEB 2005 Primeiros resultados: Médias de desempenho
do SAEB/2005 em perspectiva comparada. Brasília, DF, 2007. ______. _____. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: Ensino Fundamental: Matrizes de referência, tópicos e descritores (PDE-Prova Brasil). Brasília: MEC, 2008.
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FERNANDES. Elisangela. Exclusivo: Prova Brasil 2013 terá Ciências Naturais e Humanas. Gestão Escolar. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/prova-brasil-2013-tera-ciencias-naturais-humanas-753720.shtml>. Acesso em: 26 set. 2013. FREITAS, Katia Siqueira de. SOUSA, José Vieira de. Progestão: como articular a gestão pedagógica da escola com as políticas públicas da educação para a melhoria do desempenho escolar? Módulo X. Brasília: CONSED, 2009. GARRIDO, Elza. Espaço de formação continuada para o professor. In: BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; CHRISTOV, Luiza Helena da Silva. O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Loyola, 2008, p. 9-15. GOMES NETO, João Batista; ROSENBERG, Lia. Indicadores de Qualidade do ensino e seu papel no sistema nacional de avaliação. Em Aberto, Brasília, ano 15, n. 66, p. 13-28, abr./jun. 1995.
PERRENOUD, Philippe. Construir competências desde a escola. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
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APÊNDICES
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA
Prezado(a) Professor(a),
Esta entrevista tem como objetivo a coleta de dados para a realização do
Trabalho de Conclusão de Curso/Projeto Vivencial do Curso de Especialização em
Coordenação Pedagógica, o qual tem como objetivo geral de pesquisa “Analisar a
experiência do CESA com a Prova Brasil com o intuito de perceber se há o
desenvolvimento de competências junto aos alunos ou o treinamento dos mesmos
para a realização desta avaliação nacional em larga escala”. Serão realizadas seis
perguntas com o intuito de coletar informações referentes à sua percepção sobre a
Prova Brasil e à sua prática profissional para o desenvolvimento de competências
junto aos alunos. Solicitamos que as respostas dadas sejam fidedignas, pois, assim
será garantida maior veracidade a este trabalho.
Não é preciso se identificar. Sua resposta será confidencial.
Obrigada pela atenção.
ROTEIRO DE ENTREVISTA
Para você, a Prova Brasil fornece dados que representem a realidade
escolar? Por que?
Para você, a Prova Brasil permite uma análise da realidade escolar? Por
que?
16
Quais são as ações desenvolvidas pelo CESA para alcançar melhores
resultados na Prova Brasil? Você concorda com o desenvolvimento
destas ações?
Para você, o que é competência?
O trabalho desenvolvido por você, em sala de aula, permite o
desenvolvimento de competências pelos alunos? Por que?
Quais ações são desenvolvidas por você, em sala de aula, para o
desenvolvimento de competências?
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA
Prezado(a) Coordenador Pedagógico(a),
Esta entrevista tem como objetivo a coleta de dados para a realização do
Trabalho de Conclusão de Curso/Projeto Vivencial do Curso de Especialização em
Coordenação Pedagógica, o qual tem como objetivo geral de pesquisa “Analisar a
experiência do CESA com a Prova Brasil com o intuito de perceber se há o
desenvolvimento de competências junto aos alunos ou o treinamento dos mesmos
para a realização desta avaliação nacional em larga escala”. Serão realizadas seis
perguntas com o intuito de coletar informações referentes à sua percepção sobre a
Prova Brasil e à prática profissional do professor para o desenvolvimento de
competências junto aos alunos. Solicitamos que as respostas dadas sejam
fidedignas, pois, assim será garantida maior veracidade a este trabalho.
Não é preciso se identificar. Sua resposta será confidencial.
Obrigada pela atenção.
ROTEIRO DE ENTREVISTA
1) Para você, a Prova Brasil fornece dados que representem a realidade
escolar? Por que?
2) Para você, a Prova Brasil permite uma análise da realidade escolar? Por
que?
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3) Quais são as ações desenvolvidas pelo CESA para alcançar melhores
resultados na Prova Brasil? Você concorda com o desenvolvimento
destas ações?
4) Para você, o que é competência?
5) O trabalho desenvolvido pelo professor, em sala de aula, permite o
desenvolvimento de competências pelos alunos? Por que?
6) Quais ações são desenvolvidas pelos professores em sala de aula para o
desenvolvimento de competências?