Post on 21-Apr-2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSADEPARTAMENTO DE ECONOMIA
DOMÉSTICA
VIÇOSA - MG/BRASIL2014
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E QUALIDADE DE VIDA
pEO
Profa. Júnia Marise M. de Sousa
A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis (Artigo 3º, Lei 11.346/2006 - LOSAN).
INTRODUÇÃO
CONCEITO
DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS
ACESSO AOS ALIMENTOS
FORMA DE UTILIZAÇÃO
ESTABILIDADE AO LONGO DO TEMPO
(Fonte:BELIK, 2012)
DIMENSÕES DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
(Fonte: Kepple & Segall-Corrêa, 2011)
DETERMINANTES ASSOCIADOS À SAN1 - DETERMINANTES MACROSSOCIOECONÔMICOSSistema político-econômico mundial
Políticas econômicas, sociais e assistenciais
Políticas agrícolas e ambientais
Reconhecimento da SAN como direito humano
2 - DETERMINANTES REGIONAIS E LOCAIS (COMUNIDADE)
Preços dos alimentos
Custo das outras necessidades essenciais
Emprego- salários e estabilidade
Racismo, discriminação
Rede de apoio social
Programas assistenciais
Serviços de saúde e de educação
Cultura alimentar
Saneamento básico
Vigilância sanitária
3 - DETERMINANTES DOMICILIARESEscolaridade
Perfil demográfico dos moradores
Raça/Cor
Pessoa de referência da família
Saúde dos moradores
Comportamento e hábitos alimentares
Renda/estabilidade financeira
Emprego e tempo disponível da mãe
Participação em programas assistenciais
Rede social SAN NO DOMICÍLIO
(IN) SEGURANÇA ALIMENTAR
FAMÍLIA E EDUCAÇÃO ALIMENTAR
QUALIDADE DE VIDA
PROJETO “CASA NOVA VIDA NOVA, SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL” - GOVERNO DO ESTADO/ONG SEMEAR, SERGIPE
(2006/2009)
PROJETO “ALIMENTAÇÃO: CONSUMO, APROVEITAMENTO INTEGRAL E
PRODUÇÃO CASEIRA DE ALIMENTOS NA PERSPECTIVA
AGROECOLÓGICA” - UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA/DED, MINAS
GERAIS (2011/2014)
PARTILHANDO EXPERIÊNCIAS
Sensibilizar, mobilizar e promover a capacitação de indivíduos,
grupos e/ou comunidades para o consumo alimentar saudável,
com o aproveitamento integral dos alimentos e alternativas de
produção caseira de hortaliças e plantas medicinais na
perspectiva agroecológica.
Segurança alimentar - Boas Práticas de Fabricação (BPF) -
Aproveitamento integral dos alimentos - Redução do desperdício -
Consumo alimentar saudável - Aproveitamento integral dos alimentos -
Incremento nutricional da alimentação - Geração de renda - Hábitos
alimentares culturais - Cultivo de hortas e plantas medicinais.
OBJETIVO
METODOLOGIA
Rodas de conversa
Palestras
Filmes
Programa de Rádio
Oficinas “Aprender Fazendo”
Partilha de experiências
OFICINA DE APROVEITAMENTO INTEGRAL DA MELANCIA
PROPRIÁ/SE
OFICINA DE APROVEITAMENTO INTEGRAL DA MELANCIA
PROPRIÁ/SE
OFICINA DE PRODUÇÃO DE GELÉIA E LICORESCONJUNTO JARDIM, ARACAJU/SE
OFICINA DE PRODUÇÃO DE GELÉIA E LICORESSANTO AMARO/SE
OFICINA DE APROVEITAMENTO INTEGRAL DA BANANAPROPRIÁ/SE
APROVEITAMENTO INTEGRAL DA BANANA: BOLO E BOLINHO SALGADO
OFICINA DE APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS
SANTO AMARO/SE
OFICINA DE PRODUÇÃO DE GELÉIA, ARACAJU/SE
PALESTRA – CASA DO CAMINHO, BAIRRO SANTA CLARA, VIÇOSA/MG
RODAS DE CONVERSA, CASA DO CAMINHO, BAIRRO SANTA CLARA, VIÇOSA/MG
OFICINAS: HORTAS DOMICILIARES , CASA DO CAMINHO, BAIRRO SANTA CLARA, VIÇOSA/MG
OFICINA DE APROVEITAMENTO DE SOBRAS, CASA DO CAMINHO, BAIRRO SANTA CLARA/VIÇOSA
OFICINA DE APROVEITAMENTO DE SOBRAS, CASA DO CAMINHO, BAIRRO SANTA CLARA/VIÇOSA
OFICINA DE APROVEITAMENTO INTEGRAL, CONJUNTO HABITACIONAL/COELHAS, BAIRRO SANTA CLARA/VIÇOSA
OFICINA DE APROVEITAMENTO INTEGRAL, CONJUNTO HABITACIONAL/COELHAS, BAIRRO SANTA CLARA/VIÇOSA
OFICINAS DE APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS GUIDOVAL/MG
OFICINAS DE PRODUÇÃO DE DOCES E PICLES, ASSENTAMENTO SÃO FRANCISCO – BURITIZEIRO/MG
OFICINAS DE APROVEITAMENTO INTEGRAL, BAIRRO CARLOS DIAS, VIÇOSA/MG
OFICINAS DE APROVEITAMENTO INTEGRAL, BAIRRO CARLOS DIAS, VIÇOSA/MG
RESULTADOS
Modificações nos hábitos alimentares;
Incremento na alimentação diária;
Redução do desperdício e geração de renda;
Incentivo a autoestima;
Melhoria da qualidade de vida das famílias.
DESAFIOS
“ ... Desde que vocês começaram a trabalhar aqui, a vida dessas mulheres tem melhorado muito, elas tem pegado mais interesse pelas coisas, muitas delas não tinha noção de nada e vocês estão transmitindo este conhecimento a elas ... Mudando a vida delas”. Dona Cidoca.
“ ...Vir para as oficinas aqui na Casa do Caminho para mim, é como se fosse uma terapia, onde esqueço todos os meus problemas, e aprendo muita coisa ...“ Maria.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BRASIL. Lei n° 11.346 de 15 de setembro de 2006 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN - Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN. Brasília: DF, 2006.
BELIK, Walter. Planejamento e Resultados da Política de Segurança Alimentar no Brasil. Revista Internacional em Língua Portuguesa. n 25, p.66-87, 2012.
KEPPLE, Anne Walleser; SEGALL-CORREA, Ana Maria, 2011. “Conceituando e medindo segurança alimentar e nutricional”. Ciência e saúde coletiva, v.16, n.1, p. 187-199.
MALUF, R. S. J. Segurança alimentar e nutricional. Petrópolis: Vozes, 2007.