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Introdução à Engenharia Geotécnica

Universidade Federal do Paraná - UFPRSetor de Tecnologia - Departamento de Construção Civil – DCC

Segundo Semestre de 2018

Professora: Larissa De Brum Passini 1

Introdução à Engenharia Geotécnica TC029Terças-feiras e Quintas-feiras das 15:30 às 17:10

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Universidade Federal do Paraná - UFPRSetor de Tecnologia - Departamento de Construção Civil – DCC

Nome dos alunos:

1- Augusto Jacobs Korte

2- David Morris Samara

3- Felipe Dias da Silva

4- Gabriel de Oliveira

5- Jordi Rius González

Título:

FORMAÇÃO DOS SOLOSTIPOS EM GERAL

Data: 04/09/18

Grupo: 9

Sumário

1.- Conceito de Solo

2.- Formação do Solo- fatores que controlam sua formação

2.1.- Degradação do Solo2.2.- Estrutura do Solo

3.- Perfil do Solo (Horizontes)

4. – Tipos de Solos

4.1.- Solos Residuais: lateríriticos e saprolíticos4.2.- Solos Sedimentares: Aluvionares, coluvionáres, eólicos4.3.- Solos Expansivos, Solos colapsíveis, Solos Cárticos, Solos “orgânicos”.

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• Camada que cobre a maior parte da superfície da crosta terrestre (WICANDER, 2006).

• Material proveniente da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos, podendo ou não conter matéria orgânica. (NBR 6.502, 1995)

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Conceito de Solo

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Regolito = Saprolito + Solum

Disposição dos Estratos do Solo

Regolito: manto de alteração que se estende da rocha fresca, na base, até a superfície.

Solum: camada que abrange desde o saprolito até a superfície, mais sujeita a processos pedogênicos.

Saprolito: horizonte de transição entre solo e rochas, pouco atingido por processos pedogênicos, onde se pode encontrar muitas características da rocha-matriz.

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Ampliando o conceito de SoloColeção de corpos naturais,constituídos por parte sólida,líquida e gasosa, tridimensionais,dinâmicos, formados pormateriais minerais e orgânicos,que ocupam a maior parte domanto superficial das extensõescontinentais do nosso planeta,contém matéria viva e podem servegetados na natureza, ondeocorrem. Ocasionalmente podemter sido modificados poratividades humanas (EMBRAPA,1999). Fonte: National Science Foundation

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Ampliando o conceito de SoloSistema trifásico

Fase sólida [Minerais (Argila)+ matéria orgânica]: constituídapela matéria mineral (inorgânica)acrescida da matéria orgânica naparte mais superficial do solo.

Fase líquida (Água): águapresente no solo (livre, capilar,adsorvida e de constituição).

Fase gasosa (O2, N2, CO2, etc.)Fornte: Porto Editora.

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Composição Química da Fase Sólida

Argila: Mineral originado desilicatos (aluminosilicatos).

Silicatos são partículas formadaspor estruturas poliméricas de(SiO4)

-4.

Fonte: Teixeira, 2009

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Fatores que condicionam a formação do solo

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ClimaPrincipais condicionantes: Temperatura e Taxa de Precipitação

TEMPERATURA

Intemperismo Físico

(→ fissuras)

Variação da temperatura

• Os minerais possuem diferentes coeficientes de dilatação térmica → deslocamento relativo entre os cristais → quebra da coesão entre os grãos

• Expansão e contração da água

Temperaturas elevadas

• Evaporação da água → cristalização dos sais → crescimento dos cristais, agravando o processo de expansão térmica e absorção de umidade.

Intemperismo Químico

A cada 10°C de aumento na temperatura, a velocidade das reações químicas aumenta de duas a três vezes.

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ClimaTAXA DE PRECIPITAÇÃO

Intemperismo FísicoA água presente nas fissuras e poros das rochas sofre contração e expansão com as mudanças de temperatura, originando fissuras.

Intemperismo Químico

Acidificação do meio

• A água de chuva reage com o CO2 retido nas rochas, diminuindo o pH → aumenta o poder de ataque aos minerais.

Lixiviação

• Os elementos químicos mais solúveis das rochas são transportados pelas águas que drenam o perfil de alteração → o material que resta torna-se progressivamente enriquecido nos constituintes menos solúveis.

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ClimaO Intemperismo Físico predomina em áreas com temperatura epluviosidade baixas; ao contrário, temperatura e pluviosidademais altas favorecem o Intemperismo Químico. Fonte: Teixeira, 2009

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Material ParentalA alteração intempérica das rochas depende da natureza dos minerais constituintes da rocha inicial.

Fonte: Geociências.

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Relevo O relevo condiciona:• Infiltração da água.• Percolação por tempo suficiente para a consumação das reações.• Drenagem para lixiviação dos produtos solúveis.• Temperatura, devido à orientação do terreno. Fonte: Teixeira, 2009

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TempoQuanto mais duradouros os processos do intemperismo em ação, mais completamente desenvolvido será o solo (20-50 m por milhão de anos).

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OrganismosAnimais, minhocas, formigas, tatuzinhos, cupins, centopeias, bactérias, fungos, etc.

• Constroem redes de condutos no solo promovendo a circulação de gases e água.

• Aportam matéria orgânica que posteriormente será decomposta → geração de CO2 retido nas rochas.

• As minhocas decompõem completamente a matéria orgânica, formando o húmus → geração de CO2 retido nas rochas.Fonte: Wicander, 2009.

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Plantas

• A concentração hidrogeniônica nas imediações das raízes das plantas pode ser muito alta (pH baixo), facilitando trocas iônicas com os grãos minerais.

Organismos

• Crescimento de raízes nas fissuras que leva à quebra das rochas.

Fonte: Teixeira, 2009

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Degradação do Solo

• A ação contínua do intemperismo desintegra edecompõe as rochas, dando origem ao solo.

• Na maioria dos casos, as construções de engenhariasão assentes sobre solos e, muitas vezes, fogem aocaso as construções de túneis, barragens ou grandespontes que exijam fundações em rocha firme.

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Degradação do Solo

• Deterioração química: nutrientes escassos e diminuição daprodutividade. Uso inadequado de fertilizantes, supressãovegetal, práticas agrícolas, poluição ou salinização.

• Alterações físicas: compactação por peso de maquináriopesado e por gado. Infiltração de água prejudicada (+escoamento superficial).

• Erosão: processo natural e lento (suficiente para manter oritmo da formação do solo). Práticas humanas podem agravaro problema – retirada de vegetação,

Intemperismo químico

Contaminação por metais pesados: áreas de mineração – ex: mercúrio e chumbo;

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Laterização: processo de intemperismo químico que ocasiona o surgimento de uma crosta rica em ferro e alumínio; esse é o caso do cerrado

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Intemperismo químico

Desertificação: processo pelo qual o solo perde nutrientes e acaba ficando nu pois não apresenta mias capacidade de fazer uma vegetação crescer;

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Intemperismo químico

Salinização: o processo de acúmulo de sais minerais na forma de íons (Na+ e Cl–); o que favorece a desertificação;

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Intemperismo químico

Intemperismo físico

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DIFERENÇA ENTRE INTEMPERISMO E EROSÃO:

O intemperismo físico desagrega as rochas e o químicotransforma minerais e rochas em sólidos alterados, soluções eprecipitados.

A erosão mobiliza as partículas produzidas pelo intemperismo

ATENÇÃO

Voçoroca: processo em que chuvas atingem um solo sem vegetação e provoca a formação de uma fenda; essa fenda vai abrindo com o tempo e as chuvas; no início se chama sulco, depois ravina e voçoroca;

26sulcos ravinas voçoroca

Processos erosivos

Definição de estrutura de um solo

• A estrutura de um solo é definida pelo arranjo em que as partículas se encontram.

• A variação do arranjo dá origem a novas estruturas, que dependem do TAMANHO, da FORMA e da CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA dos grãos.

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Agregados

• São compostos por partículas de areia e silte que se mantém unidas pela ação das argilas e da matéria orgânica que atuam como agentes cimentantes, formando unidades individualizadas, chamadas unidades estruturais.

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Classificação das Estruturas

Composição Mineralógica

• Depende do solo/rocha de origem• E depende do tipo de intemperismo que sofreu

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Tamanho

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• Muito grande, grande, médio, pequeno, muito pequeno

Classificação das estruturas

Forma

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• Laminar: 1. uma das dimensões é bem maior que as outras2. A compactaçao dos solos argilosos por máquinas pesadas pode dar origem a este

tipo de formato

Classificação das estruturas

• Prismática1. Estrutura que parece um pilar e que tem faces superior e inferior planas ou

arredondadas2. Associadas a argilas expansivas

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Classificação das estruturas

• Bloco1. Praticamente cúbicos2. São moldados pelas formas dos blocos adjacentes

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Classificação das estruturas

• Granular• Tipo simples: característica das areias e pedregulhos; posicionados pela ação

da gravidade• Tipo alveolar: partículas tão pequenas que ao entrarem em contato com

outras, a força de aderência vence a gravidade e as partículas permanecem juntas

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Classificação das estruturas

• Granular• Grãos distribuídos ao acaso: grãos dispostos de forma aleatória no solo• Grãos orientados: quando um solo é compactado, há a tendência de uma

diminuição da porosidades e os grãos passam a estar “orientados”

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Classificação das estruturas

Solo Argilosos• Estrutura em solos argilosos: Quando duas partículas de argila, na água, estão

muito próximas, ocorrem forças de atração e de repulsão entre elas.1. Flocular: contato aresta-face 2. Dispersa: contato face-face (ex: solos compactados)

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Classificação das estruturas

Importância da Estrutura

A estrutura está relacionada à aeração, densidade, resistência mecânica, infiltração de água, drenagem do perfil, etc.

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Seção vertical que, partindo da superfície, aprofunda-se até o contato rocha intemperizada, mostrando uma série de subseções dispostas à superfície do terreno, chamadas de horizontes pedogenéticos que possuem atributos morfológicos resultantes dos efeitos combinados dos processos de formação do solo.

Perfil do Solo

https://marianaplorenzo.com/2010/10/15/pedologia-perfil-e-camadashorizontes-dos-solos/

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Subseções do perfil do solo, aproximadamente paralelas asuperfície do solo, que apresentam características morfológicas e atributos físicos, químicos e mineralógicos suficientemente distintos para individualizá-las segundo critérios morfogenéticos

HORIZONTES

http://www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/horizontes.html

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HORIZONTESHorizonte O – é o horizonte orgânico formado a partir da decomposição de materiais orgânicos de origem animal e vegetal.

Horizonte A – é o horizonte mineralógico que, é composto por compostos minerais oriundos da rocha mãe, essa camada apresenta uma boa quantidade de material orgânico decomposto. Tambem chamado Horizonte escuro.

https://www.geografiaopinativa.com.br/2016/01/estudo-dos-solos-ii-perfis-e.html

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HORIZONTESHorizonte O – é o horizonte orgânico formado a partir da decomposição de materiais orgânicos de origem animal e vegetal.

Horizonte A – é o horizonte mineralógico que, é composto por compostos minerais oriundos da rocha mãe, essa camada apresenta uma boa quantidade de material orgânico decomposto. Tambem chamado Horizonte escuro.

Horizonte OHorizonte A

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HORIZONTES

Horizonte B – é o horizonte de composição essencialmente mineral. Ele é formado pela acumulação de argila e também de oxi-hidróxicos de ferro e alumínio

Horizonte E – resultante de intenso processo de perda (eluviação) de argila, compostos de ferro e alumínio ou matéria orgânica subjacente ao horizonte A;

https://www.geografiaopinativa.com.br/2016/01/estudo-dos-solos-ii-perfis-e.html

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HORIZONTES

Horizonte B – é o horizonte de composição essencialmente mineral. Ele é formado pela acumulação de argila e também de oxi-hidróxicos de ferro e alumínio

Horizonte E – resultante de intenso processo de perda (eluviação) de argila, compostos de ferro e alumínio ou matéria orgânica subjacente ao horizonte A;

Horizonte E

Horizonte B

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HORIZONTES

Horizonte B – é o horizonte de composição essencialmente mineral. Ele é formado pela acumulação de argila e também de oxi-hidróxicos de ferro e alumínio

Horizonte E – resultante de intenso processo de perda (eluviação) de argila, compostos de ferro e alumínio ou matéria orgânica subjacente ao horizonte A;

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HORIZONTES

Horizonte R: camada mineral de material consolidado, que constitui substrato rochoso contínuo ou praticamente contínuo.

Horizonte C – é a zona de transição entre o solo e a sua rocha formadora, sendo chamado também de saprolito. É formado por alguns sedimentos maiores e menos decompostos, representando o processo de decomposição da rocha

https://escolaeducacao.com.br/as-caracteristicas-do-solo/

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HORIZONTES

Horizonte R: camada mineral de material consolidado, que constitui substrato rochoso contínuo ou praticamente contínuo.

Horizonte C – é a zona de transição entre o solo e a sua rocha formadora, sendo chamado também de saprolito. É formado por alguns sedimentos maiores e menos decompostos, representando o processo de decomposição da rocha

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HORIZONTES

Nitossolos: Solos profundos, bem drenados e uma grande quantidade de argila. São formados a partir de rochas magmáticas (basalto e diabásio), calcárias e, em alguns casos, por gnaisses e charnoquitos. Muito encontrados na região Sul, e no Paraná são muito férteis

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HORIZONTES

CAMBISSOLO: Solos escuros, de alta fertilidade. O horizonte A apresenta alta saturação de bases, boa estruturação e razoáveis teores de material orgânico. É um solo comumente encontrado nas encostas das serras. Geralmente encontram-se associados a Neossolos Litólicos. Apresenta aptidão agrícola variada.

Solos Residuais

São aqueles em que os resíduos dointemperismo das rochaspermanecem no local e na posiçãoda rocha que lhes deu origem.

A velocidade de decomposição darocha foi maior que a velocidade detransporte dos sedimentos.

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TIPOS DE SOLOS

Solos Residuais

• Os solos residuais: frequentes emregiões de clima tropical outemperado.

• Precipitação, a temperatura e aumidade elevadas proporcionamambiente favorável às reaçõesquímicas envolvidas no processo dealteração das rochas.

• Existência de forte e densavegetação que defende os solos daerosão, facilitando a acumulação domaterial meteorizado no local deformação

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TIPOS DE SOLOS

Camadas de Solo Residual

Solo Residual Maduro: Camadasuperficial de solo; perdeu toda aestrutura original da rocha mãe etornou-se relativamente homogêneo.

Solo Residual Jovem: Apresenta boaquantidade de material que pode serclassificado como pedregulho (# >4,8 mm). São bastante irregularesquanto à resistência, coloração,permeabilidade e compressibilidade.

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Corte em rodovia Muriaé – LimeiraSolo Residual Maduro e Jovem

TIPOS DE SOLOS

Camadas de Solo Residual

Solo Residual Saprolítico: "Sapro" significa "pobre" em latim e "ito" significamaterial Pétreo.Solo que mantém a estrutura original da rocha mãe, inclusive fissuras e xistosidade,mas perdeu a consistência da rocha. Apresenta pequena resistência ao manuseio.Grãos de areia nítidos e elevada expansibilidade na presença de água livre.

Rocha Alterada: Horizonte em que a alteração progrediu ao longo de fraturas ouzonas de menor resistência, deixando grandes blocos da rocha original. Os mineraisencontram-se alterados e descoloridos.

Rocha Sã: Rocha de origem (mãe). Apresentam os minerais sãos ou praticamentesãos, com suas cores e resistências originais pouco afetadas.

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TIPOS DE SOLOS

Camadas de Solo Residual

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Perfil geotécnico típico de solo residual de gneiss do Rio de Janeiro

TIPOS DE SOLOS

Solo Laterítico

"Later” significa "tijolo" em latim e "ito" significa material Pétreo.Solos lateríticos são solos intemperizados que são encontrados principalmente nasregiões tropicais do mundo. Constituídos externamente por óxidos e hidróxidos de Fee Al, devido ao óxido de ferro o solo é geralmente vermelho.

Os grãos são muito pequenos (da ordem de milionésimo de mm), além de serempouco expansivos em contato com a água funcionam, quando secos, como umcimento natural e se juntam, formando uma fábrica conhecida como “pipoca”ou “esponja”.

.

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TIPOS DE SOLOS

Solo Laterítico

O nome laterítico é um termo usado em regiões tropicais quentes para descrever estetipo de solo que inclui latossolos e outros tipos de grupo de solos como o podzólicos.

*Latossolos são solos minerais, homogêneos, com pouca diferenciação entre oshorizontes ou camadas, reconhecido facilmente pela cor quase homogênea do solocom a profundidade.**Podzólico é uma classe de solos, são solos cujo o estágio de intemperismo émediano, é um solo menos intemperizado, que o latossolo por exemplo.

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TIPOS DE SOLOS

Solo Saprolítico

Guarda características da rocha sã e tem basicamente os mesmos minerais, porém suaresistência já se encontra bastante reduzida.

Caracterizado como uma matriz de solo envolvendo grandes pedaços de rochaaltamente alterada, apresenta baixa resistência ao manuseio.

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TIPOS DE SOLOS

Solo Laterítico x Saprolítico

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TIPOS DE SOLOS

Solo Laterítico x Saprolítico

A seguir é mostrado um perfil de solo em corte onde pode-se identificar a distinçãoclara entre os horizontes A, B (lateríticos) e C (saprolítico).

TIPOS DE SOLOS

Solos Transportados ou Sedimentares

São aqueles formados peloacúmulo do resíduo dointemperismo de uma rocha emlocal diferente do de formação.

Os processos de transporte daspartículas para o depósitosedimentar incluem a gravidade,a água e o vento.

As características destes solos sãofunção tanto do agentetransportador como da fonte ondeforam produzidos os sedimentos

Rocha sedimentar

TIPOS DE SOLOS

Exemplos de Perfis de Solos Sedimentares

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Principais Agentes de TransporteVento: transporta os sedimentos para outro local. A quantidade de material que ovento pode transportar dependerá da sua intensidade e do tamanho das partículas.

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Solos Transportados ou Sedimentares

TIPOS DE SOLOS

solos eólicos

Solos Eólicos

São solos que são transportados pelo vento. Devido ao atrito os grãos dossolos transportados possuem forma arredondada. A ação do vento serestringe ao caso das areias e dos siltes São exemplos de solos eólicos asdunas e os solos loéssicos.

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Com ventos fortes e constantes; sedimentos muito finos e em grandequantidade, e um obstáculo no solo ou no relevo. Os sedimentos seacumulam com o obstáculo na parte em que o vento não atingetotalmente, após isso a duna se forma e se torna um obstáculo para oacumulo de mais sedimentos.

Solos Eólicos

Principais Agentes de TransporteÁgua: é o principal agente mecânico da erosão. Quando escorre na superfície da terra age como uma lâmina fina e plana, sendo que sua espessura e continuidade dependem da declividade do terreno, quantidade de chuva, taxa de infiltração e quantidade de vegetação. Seu principal efeito erosivo nos rios é nas margens e no fundo, enquanto que nos lagos e no mar, o agente de erosão é as ondas e as correntes.

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Solos Transportados ou Sedimentares

TIPOS DE SOLOS

Principais Agentes de Transporte

O tipo e tamanho de material transportado dependem do volume e da velocidade da água. A deposição destes sedimentos ocorre quando há diminuição do fluxo e da velocidade da água. Quanto menor esta velocidade, mais fina será a granulometria das partículas depositadas.

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Solos Transportados ou Sedimentares

TIPOS DE SOLOS

solos de aluvião

Solo de Aluvião

· São transportados e arrastados pela água;· Sua constituição depende da velocidade das águas no momento dedeposição, sendo encontrado próximo às cabeceiras material maisgrosseiro e o material mais fino (argila) são carregados a maioresdistâncias;· Existem aluviões essencialmente arenosos, bem como aluviões muitoargilosos, comuns nas várzeas dos córregos e rios;· Estes solos apresentam baixa capacidade de suporte (resistência),elevada compressibilidade e são susceptíveis à erosão;· Apresentam duas formas distintas: terraços (ao longo do próprio valedo rio) e planícies de inundação (forma depósitos mais extensos);· São fontes de materiais de construção, mas péssimos materiais defundação.

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Solo de Aluvião

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Solo de Aluvião

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Solo de Aluvião

Principais Agentes de TransporteGelo: quando uma geleira avança, ela arranca e tritura blocos de rochas, carregando estes materiais, e quando ela recua deixa sedimentos de diversas granulometrias há até vários quilômetros da rocha-mãe.

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Solos Transportados ou Sedimentares

TIPOS DE SOLOS

Principais Agentes de TransporteForça da Gravidade: é um agente secundário e atua principalmente nos taludes íngremes. A distância em que o material é transportado depende da declividade do talude, coeficiente de atrito e da quantidade do material que se move.

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Solos Transportados ou Sedimentares

TIPOS DE SOLOS

solos coluviais

Solos Coluviais ou Depósito de Tálus

· O transporte se deve exclusivamente à gravidade e o solo formado possui grandeheterogeneidade;· São de ocorrência localizada, geralmente ao pé de elevações e encostas,provenientes de antigos escorregamentos;· Apresentam boa resistência, porém elevada permeabilidade;· Sua composição depende do tipo de rocha existente nas partes elevadas;· Colúvio: material predominantemente fino.· Tálus: material predominantemente grosseiro.

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· Colúvio: material predominantemente fino.· Tálus: material predominantemente grosseiro.

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Solos Coluviais ou Depósito de Tálus

· Colúvio: material predominantemente fino.· Tálus: material predominantemente grosseiro.

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Solos Coluviais ou Depósito de Tálus

Solos Expansivos

São solos coesivos que aumentam de volume quando umedecidos e secontraem quando ressecam. São solos derivados de rochas ígneas,possuem presença de argilominerais, são solos não saturados. Solosderivados de rochas ígneas e rochas sedimentares.São mais comuns em regiões com deficiência Hídrica ou de altapluviosidade

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Possuem comportamentos particulares no ponto de vista da engenharia. A expansão dos solos pode prejudicar as estruturas com: Aparecimento de fissuras; Ondulações e trincas em pisos e pavimentos; Trincas em paredes; Material desagregando nas superfícies de cortes;

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Solos Expansivos

Solos Colapsíveis

São solos que sofrem significativaredução de volume quandoumedecidos, com ou sem aplicaçãode carga adicional.

Tem por característica: Estruturamacro porosa fofa; Baixo grau desaturação: não saturados; Partículasmaiores mantidas por cimentação oupor tensão capilar

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Causam em estruturas

Inclinação de prédios; Desnivelamento acentuado entre estruturas e osterrenos adjacentes; Trincas no terreno, em pavimentos e em edificações;Afundamentos e formação de cavidades

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Solos Colapsíveis

Solos Cársticos

Tipo de relevo geológico caracterizado pela dissolução química das rochas, que leva ao aparecimento de uma série de características

físicas.

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O processo de carstificaçãoou dissolução química seinicia pela combinação daágua da chuva ou de riossuperficiais com o dióxidode carbono proveniente daatmosfera ou do solo. Oresultado é uma soluçãode ácido carbônico, ou águaácida.

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Solos Cársticos

O relevo cárstico ocorre predominantemente em terrenos constituídos derocha calcária, mas também pode ocorrer em outros tipos de rochascarbonáticas, como o mármore e rochas dolomíticas

Podemos distinguir o carste em exocarste, representados principalmentepelas dolinas, paredões e vales, e endocarste, representadoprincipalmente pelas cavernas.

As características físicas dos solos cársticos são, cavernas, dolinas, valeseco vale cegos, cones cársticos, rios subterrâneos, canhõesfluviocársicos, paredões rochosos expostos e lapiás

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Solos Cársticos

Dolinas

Dolinas são depressões fechadas de formato aproximadamente circular,formadas pela dissolução da rocha no terreno abaixo dela ou também pordesmoronamento do teto de cavernas.

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Lapiás

Formados pela dissolução da rocha em seus pontos de entrada, sãograndes blocos de tamanhos variados que se estendem lado a lado ecobrem grandes áreas

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Cânion

Um vale com paredes muito íngremes que pode ou não ter um riocorrendo em seu fundo. São resultado principalmente da dissoluçãoquímica.

Sumidouro

Regiões cársticas possuem rios perenes, água penetra a terra através desumidouros. O rio pode entrar inteiramente em um único sumidouro,mas também pode haver sumidouros ao longo do leito do rio, que otornam cada vez menos caudaloso.

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Polje

Depressões de grande extensão, caracterizadas por terem o fundo plano.Desenvolvem-se sempre nas proximidades do nível freático, evoluindoprincipalmente no plano horizontal, por dissolução das faces laterais dadepressão

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Solos “orgânicos”

Solo orgânicos são compostos de matérias orgânicas que o consistem como decomposições de seres vivos e microorganismos. O solo “orgânico” pode ser composto por húmus e a turfa..

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HúmusMaterial orgânico que torna o solo mais fértil e saudável. O húmus seconcentra onde há a presença de oxigênio vindo de animais que vivem nosolo ou transitam pela camada terrestre. Devido ao processo deoxigenação e à decomposição de vegetais e animais, o húmus apresentauma cor mais escurecida.

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TurfaUm material orgânico que é produzido por processo anaeróbico, quandonão há circulação de oxigênio na camada terrestre. A ausência deoxigênio pode ser originada por bactérias e outros micro-organismos quetêm o solo como parte de seu ecossistema.

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Fontes Documentais

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• TEIXEIRA, W.; FAIRHILD, T. R.; TAIOLI, F.; TOLEDO, M. C. M. Decifrando a Terra. 2. ed. Companhia Nacional, 2009

• WICANDER, R.; MONROE, J. Fundamentos de Geologia. 2a ed. CengageLearning, 2009.

• EMBRAPA. Embrapa Solos. Disponível em: https://www.embrapa.br/solos/sibcs/formacao-do-solo. Acesso em: 02 de setembro de 2018.

• NATIONAL SCIENCE FOUNDATION (NSF). In the critical zone, rock, soil, water, air and living organisms shape Earth's surface. Disponívelem: https://www.nsf.gov/news/mmg/mmg_disp.jsp?med_id=77482&from= . Acesso em: 02 de setembro de 2018.

• PORTO EDITORA. Rochas, Solo e Vida no Meio Terrestre. Disponívelem: https://slideplayer.com.br/slide/5654891/. Acesso em: 02 de setembro de 2018.

• GEOCIÊNCIAS. Intemperismo e Formação de Solos. Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/12441447/. Acesso em: 02 de setembro de 2018.

Bibliografia

https://marianaplorenzo.com/2010/10/16/pedologia-%E2%80%93-morfologia-estrutura-do-solo/https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/793754/mod_resource/content/1/Aula%203%20-%20Estrutura%20e%20Agrega%C3%A7%C3%A3o%20do%20Solo.pdfhttps://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/comtec51_2008_nocoes_estrutura_solo_000g3h86s8u02wx5ok0r2ma0ndtwqqga.pdfhttp://www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=12634898228430976889937782278https://www.todamateria.com.br/tipos-de-solo/https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedog%C3%AAnese_(solo)https://conceito.de/solohttps://brasilescola.uol.com.br/geografia/laterizacao-dos-solos.htmhttps://www.suapesquisa.com/geografia/degradacao_solo.htmhttps://www.suapesquisa.com/geografia/erosao.htmhttps://brasilescola.uol.com.br/geografia/fatores-formacao-dos-solos.htm

Livro: Carlos de Souza Pinto

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270125/mod_resource/content/1/Apostila%20Cap.%201%20-%20Arquitetura%20e%20Propriedades%20F%C3%ADscas%20do%20Solo.pdf

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Bibliografia

http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_fruticultura/segunda_etapa/arte_solos.pdfhttp://profalexandregangorra.blogspot.com/2013/04/caracterizacao-do-solo.htmlhttps://marianaplorenzo.com/2010/10/15/pedologia-perfil-e-camadashorizontes-dos-solos/http://www.nutricaodesafras.com.br/definicao-de-solo#anion-adsorptionhttps://escolaeducacao.com.br/as-caracteristicas-do-solo/http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/CONTAG01_5_2212200611537.html

Livros

• TEIXEIRA, W.; FAIRHILD, T. R.; TAIOLI, F.; TOLEDO, M. C. M. Decifrando a Terra. 2. ed. Companhia Nacional, 2009

• IGO, F. LEPSCH; Formação e Conservação dos Solos. 2. ed. Oficina de Texto, 2010

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