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Universidade Politecnica e Artistica do Paraguay
Campus Cidad Del Este Reitoria e Estudo de Pós Graduação
Curso de pós graduação “ Stricto Senso” Metrado em Ciência daEducação
Tema: Os desafios do ensino de geografia no município de Marabá.
Autora:
Cristiane Helena de Oliveira
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Assuncion – Paraguay
2014
Universidade Politecnica e Artistica do Paraguay Campus Cidad Del Este
Reitoria e Estudo de Pós Graduação Curso de pós graduação “ Stricto Senso”
Metrado em Ciência daEducação
Tema:
Os desafios do ensino de geografia no município de Marabá.
Tutor: Professor Doutor Fernando Rafael Muriel
Dissertação de Mestrado apresentada ao curso de Pós graduação em Ciência da Educação da UPAP –Universida de Politecnica e Artistica do Paraguay, com requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciência da Educação.
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Assuncion – Paraguay
2014
CRISTIANE HELENA DE OLIVEIRA
Os desafios do ensino de geografia no município de Marabá
Esta dissertação foi julgada e aprovada para a obtenção de grau de
Mestre em Educação no Programa de Pós-graduação em Ciência da Educação
na Universidade Politecnica e Artistica do Paraguay.
Aprovada em AsunciónParaguay na data de ____/_____/____.
Classificação ____________________.
Comissão examinadora.
Assinatura
1º __________________________________
2º___________________________________
4
3º___________________________________
Declaração
“Declaro que todo o conteúdo desta obra é exclusivamente de minha
autoria e autorizo suficientemente a Universidade Politécnica e Artística do
Paraguay a sua difusão em publicação total ou parcial.”
Data:_____/________/________
Nome: Cristiane Helena de Oliveira
Assinatura:______________________________________
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me proporcionado tal êxito.
Ao meu pais Eleíte de Oliveira, por ter me dado a vida, e os
estímulos de estudar, pela horas de conversas, apoio, troca de ideias usando
de criticas honestas que me ajudaram a compor a obra da minha vida.
A minha mãe Maria Helena de Oliveira, que com muita doçura e
amor esteve sempre presente junta a mim em todos os momentos não
somente o Mestrado com também minha graduação em geografia.
Ariadnes, filha querida, minha inspiração em tantos momentos
difíceis, por estar junta a mim, se fazendo companheira e cúmplice e acima de
tudo ouvinte, sendo uma joia de valor inestimável.
A Belinha, por sua companhia.
Ao meu orientador Professor Doutor Fernando Rafael Muriel, pelo
empenho concentrado no aperfeiçoamento deste trabalho dissertativo de
mestrado.
Ao meu colega e Professor Ms. Hildemar Reis Apinagés, por ter me
orientado nesta dissertação somente de forma não formal, mas que foi de
grande proveito, e que também foi o mesmo que sempre me incentivou.
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A professora Doutora em Ciência da Educação Ana Delice Santos
Feitosa, por também ter me ajudado com muita paciência nesta conquista.
Ao Ms. Marcos Mascarenhas Barbosa Rodrigues, Mestre em
Geografia e professor de Universidade Federal do Pará – UFPA, agradeço pela
sua cientificidade e seriedade profissional, e por gentilmente ter me convidado
para fazer parte do subprojeto de licenciatura em geografia, no Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, que acrescentou
mais na experiência docente.
A minha colega Mestranda Jacqueline Sá, em tantas vezes em
conversa informais, estudos e escritas, elucidaram minhas duvidas rumo a
aprendizagem.
Aos meus colegas de mestrando Doelde Ferreira, Francisco Pereira,
Ben Hur Alexandre, que em tantas viagens, compartilharam junto a mim as
dificuldades e alegrias em excursão por esse país maravilhoso e também as
aulas do curso de mestrado.
A minha colega de serviço e pedagoga Vera Froz, em tantas
vezes em conversa informais trocadas, elucidaram minhas dividas na escrita e
vivencias pedagógicas.
Aos professores, e alunos que espontaneamente cederam preciosos
minutos de seu escasso tempo, para que com franqueza e honestidade
responderam aos questionários, sem os quais não haveria realizado a
pesquisa.
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Currículo da Autora
Nome: Cristiane Helena de Oliveira
Rg. 2.965.470 SSP/PA
Data de nascimento: 18/06/1977
Endereço: Folha 17 Quadra 21 Lote 22 – Bairro Nova Marabá
Cidade de Marabá, estado do Pará.
Graduada em Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú.
Pós-graduação em Educação, Cultura e Cidadania, pela FAEL
Formação Continuada em educação- Secretaria Municipal de Educação
Empretec – SEBRAE
Curso em Lei de Responsabilidade Fiscal Publica – Tribunal de Contas da
União
Curso em Analise de Licitações Publica – Tribunal de Contas da União
Curso Técnico em Contabilidade Publica-Tribunal de Contas do Município
Supervisora de Bolsistas do PIBIS/CAPS?UFPA Campus Marabá
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Curso de Inglês
Curso de Espanhol
Membro do Conselho Escolar
Já possui os seguintes cargos públicos:
Secretaria Municipal de Finanças
Tesoureira da Secretaria Municipal de Finanças
Tesoureira da Secretaria Municipal de Educação
Controladora geral do Município
Epigrafe
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“Quando a educação não e libertadora, o sonho do oprimido e virar opressor.”
Paulo Freire.
RESUMO
Este trabalho dissertativo de mestrado, pesquisa e de cunho qualitativo e
quantitativo, que visa contribuir com a comunidade educacional, quanto a
metodologia de ensino aprendizagem da disciplina de geografia. Que vem
sendo um desafio para o docente tanto quanto para o educador, em sua
escrita, interpretação e observações no que diz respeito a grade curricular da
disciplina de geografia. Baseando-se na seguinte problemática, de qual
maneira vem se desenrolando o ensino aprendizagem da disciplina de
geografia no ensino fundamental de 8ª e 9ª anos, nas escolas da rede publica
municipal de Marabá. Quais as dificuldades que o professor enfrenta ao
ministrar suas aulas de geografia? A metodologia que o referido professor vem
utilizando vem logrando êxito no ato ensino aprendizagem? Questionamento
esses que formaram o marco teórico desta dissertação. E que no desenrolar da
pesquisa apresentaram vários apontamentos, e um deles e o que
impulsionavam os educandos a desmotivação e desinteresse pela referida
disciplina de geografia? Quanto aos professores em seus depoimentos
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relatando seus infortúnios no labor do ensino básico. Demostrando assim na
pesquisa o porquê de ambas as partes existirem a desmotivação. O tema do
titulo da ênfase a uma realidade do sistema educacional em que coabitamos.
Estando esse educando inseridos em um sistema informacional que cresce
vertiginosamente, não tendo assim, como o educador não reformular seus
paradigmas. A pesquisa da sugestão que partindo das demonstrações
encontradas devido os questionamentos que vieram do dia a dia em sala de
aula. Levando assim uma inovação das experiências em sala de aula, e que
efetivamente surgiram o efeito desejado na forma do ensino aprendizagem.
Palavras-chave: geografia, dificuldade, educação, ensino aprendizagem.
ABSTRATCT
This argumentative work master, research and qualitative and quantitative
nature, aimed at contributing to the educational community, as the teaching
methodology of learning geography discipline. That has been a challenge for
the teacher as well as for the educator, in his writing, interpretation and
comments regarding the curriculum of geography discipline. Based on the
following issues, of which form has been going the geography learning
education in elementary school 8th and 9th years, the network of public schools
municipal Marabá. What are the difficulties that the teacher faces to teach their
geography lessons? The methodology said teacher has been using is achieving
success in the act teaching and learning? Questioning those who formed the
theoretical framework of this thesis. And in the course of the study presented
several notes, and one of them and washing the students the motivation and
lack of interest in the discipline of geography? As for the teachers in their
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testimonies reporting their misfortunes in the basic educational work. Thus
demonstrating in the search because of both parties there demotivation. The
title theme of emphasis to a reality of the educational system in which
coabitamos. Being that educating entered into an information system that grows
dramatically, thereby not, as the educator not reshape their paradigms. The
search suggestions that starting from the statements found because the
question that came everyday in the classroom. Thus leading an innovation
experiences in the classroom, and that effectively emerged the desired effect
into the teaching learning
Keywords: Geography, difficulty, education, teaching and learning.
Sumário
Estrutura da dissertação ......................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 14
Capitulo I .................................................................................................................................... 15
1.1 – Antecedentes da pesquisa ........................................................................................ 15
1.2–Justificativa .................................................................................................................... 18
Capitulo II ................................................................................................................................... 21
2.1 – MARCO TEÓRICO ..................................................................................................... 21
2.2 - História da educação no Brasil .................................................................................. 21
2.3 - Inicio da cognição ........................................................................................................ 22
2.4 - O ensino ........................................................................................................................ 27
2.5 – Didática, currículo e saberes escolares. ................................................................. 29
12
2.6 - Dificuldade de aprendizagem .................................................................................... 30
2.7 – O ensino de geografia ............................................................................................... 32
2.8- Concepções de geografia e a geografia escolar ..................................................... 38
2.9 - Base teórico-metodologia da geografia ................................................................... 44
Capitulo III .................................................................................................................................. 47
3.1 - Desenho Metodológico ............................................................................................... 47
3.2 – Universo da pesquisa ................................................................................................ 48
Capitulo IV ................................................................................................................................. 49
4.1 - Analise e Interpretação ............................................................................................... 49
4.2 - Relato de participação em projeto PIBIDem Marabá ............................................ 50
4.3 - Breve histórico das escolas do qual foi feita a pesquisa ....................................... 55
4.4 - Analise das respostas dos docentes das escolas publicas em que foi realizada
a pesquisa ............................................................................................................................. 58
4.5 - Analise das respostas dos professores das escolas publicas em que foi
realizada a pesquisa ............................................................................................................ 87
4.6 - Analise das respostas dos alunos bolsistas do curso de Geografia, subprojetos
do PIBID/CAPES. ................................................................................................................. 91
Capitulo IV ................................................................................................................................. 94
5.1 - Conclusão e recomendação ...................................................................................... 94
Bibliografia ................................................................................................................................. 98
Anexos ..................................................................................................................................... 101
Anexo 01 .............................................................................................................................. 102
Anexo 02 .............................................................................................................................. 103
Anexo 03 .............................................................................................................................. 104
Anexo 04 .............................................................................................................................. 105
Anexo 05 .............................................................................................................................. 106
Anexo 06 .............................................................................................................................. 108
Anexo 07 .............................................................................................................................. 109
Anexo 08 .............................................................................................................................. 110
Anexo 09 .............................................................................................................................. 111
Anexo 10 .............................................................................................................................. 112
Anexo 11 .............................................................................................................................. 113
Anexo 12 .............................................................................................................................. 114
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Estrutura da dissertação
O presente trabalho acadêmico dissertativo tem como proposito
analisar de que forma esta desenrolando o ensino aprendizagem da disciplina
de geografia no município de Marabá, e quais são os principais entraves neste
desenrolar.
Capitulo Geral: Introdução do tema desta dissertação e um breve
reflexão sobre o ensino de geografia e sua importância no dia a dia de uma
instituição de ensino básico.
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Capitulo I - Antecedentes da pesquisa: contem neste capitulo
quais os questionamentos das problemáticas existente no ensino
aprendizagem de geografia no município de Marabá, que foram a base da
referida pesquisa.
Capitulo II - Marco Teórico: Contem todo o marco, que e a base
conceitual desta dissertação, que vai desde à historia da educação no Brasil,
inicia da cognição, o ensino, didática, currículo e a desmotivação e dificuldade
de aprendizagem. Se alongando ao ensino da geografia que vem desde o
ensino acadêmico ate o ensino básico, que e a geografia escolar e a sua
transformação em linguagem acessível ao educando ate suas funções em
relação ao espaço, paisagem e território.
Capitulo III - Desenho Metodológico: Neste capitulo esta o relato
da metodologia e procedimentos necessários para obtenção dos dados, bem
como o resultado da pesquisa.
Capitulo IV - Analise e Interpretação dos dados: o capitulo
seguinte tem como base analise e interpretação dos dados coletados, perfil das
escolas pesquisadas. Contendo ainda analise das respostas dos alunos e
professores e as tabulações dos dados pesquisados.
Capitulo V - Conclusão e Recomendações: A etapa final onde
estão as apresentações das recomendações, perspectivas diante das
problemáticas apresentadas ao longo da pesquisa, juntamente com algumas
reflexões para futuras intervenções para a melhoria do ensino aprendizagem
da disciplina de geografia no ensino básico fundamental.
INTRODUÇÃO
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Este estudo de aporte teórico metodologia de ensino aprendizagem
na disciplina de geografia nas escolas da rede publica do município de marabá.
Tem como base os aspectos analisados da geografia na sua natureza e sua
ciência.
O problema da pesquisa foi definido como: De que forma esta sendo
o ensino da disciplina de geografia na escola publica do município de Marabá?
Trabalhando de forma a verificar como estão ás metodologias e as
didáticas dos professores especificamente do ensino fundamental II, no
município de Marabá. Para tanto foi de fundamental importância á pesquisa de
campo como instrumento de busca dos motivos norteadores dessa questão.
Tendo também no referencial teórico a sustentação do trabalho
cientifico da pesquisa, e as referencias bibliográficas citadas na dissertação,
em sua linha de pesquisa, que se sugerem para uma melhor maneira de fazer
com que os nossos educandos absorvem com mais propriedade o ensino de
geografia e também suas avaliações.
Ao ensinar e aprender a geografia o professor e o aluno tem a
necessidade de mergulhar no universo que ensina a ciência geográfica. Tanto
no cotidiano das escolas, como literaturas diversas e o livro didático, diversos
em mãos de professores e alunos, quanto da própria geografia popular, secular
e dinâmica, que com o passar dos tempos sofreu mutações. Mesmo quando
nos referimos a lugar, paisagem, clima, temperatura e tantos outros
componentes que envolvem o todo sistema geográfico na temática dos meios
em que nos encontramos e vivemos.
Capitulo I
1.1 – Antecedentes da pesquisa
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Este estudo de aporte teórico metodologia de ensino aprendizagem
na disciplina de geografia nas escolas da rede publica do município de marabá.
Tem como base os aspectos analisados da geografia na sua natureza e sua
ciência.
Ser educador e um desafio diário, e que precisa estar em constantes
reformulações e adaptações no desenrolar dos dias letivos. E um dos grandes
desafios do ensino de geografia nas escolas públicas do município de Marabá,
foi justamente a metodologia do profissional de educação que não faz uso da
dialética como ensino aprendizagem.
Já por parte dos educando há desmotivação em não aprender, e a
mesma se da devido a ausência da dialética como metodologia de ensino
aprendizagem não utilizada pelo profissional de educação da disciplina de
geografia.
Ao ensinar e aprender a geografia o professor e o aluno tem a
necessidade de mergulhar no universo que ensina a ciência geográfica. Tanto
no cotidiano das escolas, como literaturas diversas e o livro didático, diversos
em mãos de professores e alunos, quanto da própria geografia popular, secular
e dinâmica, que com o passar dos tempos sofreu mutações. Mesmo quando
nos referimos a lugar, paisagem, clima, temperatura e tantos outros
componentes que envolvem o todo sistema geográfico na temática dos meios
em que nos encontramos e vivemos.
Cada professo pode atuar com uma metodologia diferente,
possuindo na sua formação postura formadora critica, podendo mostrar ao
educando, vários aspectos e vários segmentos da mesma geografia. Optando
na sua pratica docente de ensinar o que esta mais propicio, hábil e oportuno
em sala de aula, da mesma maneira que, de uma forma ou outra o aluno capta
algo ou muitas coisas advindas do seu conteúdo ou da sua matéria. Isso e o
processo de aprendizagem do ser humano.
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O que o professore, como qualquer outro profissional não pode
acima de tudo perder e vista, e sempre a consciência de que esta dando do
melhor e salubre para o aprendiz, para que tenha aquele ensinamento
verdadeiro. Nessa visão entra a função da teoria e da ciência como os
principais pilares da educação a fundir-se com á pratica docente e o bom senso
professor.
Lembrando que ele esta como discente, sobre o seu poder de
receber e captar o saber avaliado ou escrito. Para Gadot (1997): “O professor
pode construir e desconstruir ideias“. A escola e um local de construção e
desconstrução de ideias. A escola seleciona um conjunto de conhecimento
posto no currículo oficial e repassado ao aluno através do educador, no
entanto, além do currículo oficial coexistente com ele, os outros currículos real
e o oculto.” Ampliando o leque de conhecimento, ensino e aprendizagem de
forma mais ampla e coerente.
E nesse sentido também se a de investigar se realmente estão
sendo considerados todos os currículos no ensino do professore no aprender
do aluno e todo o seu processo de ensino aprendizagem.
Será que esses alunos ainda não sabem mesmo que é geografia na
escola? Será que esses com o tempo em seu com a família, justamente
também com a sociedade na sua historia de vida no dia a dia nas viagens, no
trabalho em tantos outros momentos estão realmente aprendendo e vivendo a
geografia.
Será que eles não sabem o que e tempo? O que é paisagem? O que
é clima? O que é temperatura? O que são rios? O que é fauna? O que mar? O
que e o conjunto dos muitos aspectos que envolvem a geografia?
Trabalhando de forma a verificar como estão ás metodologias e as
didáticas dos professores especificamente do ensino fundamental II, no
município de Marabá. Para tanto foi de fundamental importância á pesquisa de
campo como instrumento de busca dos motivos norteadores dessa questão.
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O problema da pesquisa foi definido como: De que forma esta sendo
o ensino da disciplina de geografia na escola publica do município de Marabá?
Objetivo Geral: Analisar a metodologia desenvolvida de ensino
aprendizagem da disciplina de geografia nos estabelecimentos de ensino
básico público do município de Marabá.
Objetivos Específicos:
Verificar de que forma esta sendo desenvolvido o ensino
aprendizagem da disciplina de geografia nas escolas publicas de ensino
fundamental I do município de Marabá.
Descobri quais são os problemas enfrentados tanto pelos educandos
quanto educador, relacionados ao ensino aprendizagem da disciplina de
geografia.
Os desafios do ensino de geografia no município de Marabá, e um
gerador de indicadores, de grande relevância em que demonstra quais os
problemas enfrentados pelos educando quanto a aprendizagem da disciplina
de geografia. Será que a metodologia utilizada pelo professor esta sendo
adequada e fundamental para seu aprendizado? O seguinte questionamento foi
gerado devido ao nível elevado de educando que tinha aversão a referida
disciplina, gerando desmotivação e desinteresse.
1.2–Justificativa
Tendo também no referencial teórico a sustentação do trabalho
cientifico da pesquisa, e as referencias bibliográficas citadas na dissertação,
em sua linha de pesquisa, que se sugerem para uma melhor maneira de fazer
com que os nossos educandos absorvem com mais propriedade o ensino de
geografia e também suas avaliações.
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O educador nas suas praticas pedagógicas e formação, tem
relevância que ocupa saber com mais amplitude. Considerando que os
educandos tem mérito no momento da avaliação, de forma que alcancem o que
é de fundamental importância na escola, a nota de aprovação para estudos
posteriores. O que em muitas escolas nossas, não esta acontecendo, basta
ver a índice de avaliação, da educação brasileira.
E preciso detectar a metodologia e a didática dos professores,
para coloca Luquese: “Tanto local como regional e no todo territorial, o
conhecimento do que é geografia necessita ser levado em conta como saber
relacionado à geografia.” (1997).
No âmbito da sociedade em consonância, com a geografia
libertaria, juntamente com o livro didático, os saberes sistemáticos são
repassados na escola. Sendo de suma importância que haja uma avaliação
contundente de todos os requisitos geográficos da continuidade do alunado,
abrangendo uma referencia com mais praticidade para o estudo da geografia
com mais rendimento com trabalhos cartográficos do lugar onde mora seja seu
bairro, cidade ou município em toda sua extensão.
Com isso tudo, enfatizando o ensino em primeiro lugar, de
maneira que o aluno onde se encontra, e como se localizar dentro dos bairros e
circunvizinhanças. A grande maioria dos alunos aprendem as localizações e
toda estruturação global e terrestre em sala de aula, isso e geografia
desempenhando seu papel social, cívico e humanitário, sendo apreendido no
dia a dia de sala de aula, na troca de experiência do professor e aluno.
Pesquisa foi desenvolvida no âmbito de 02 escolas do município de
Marabá, situadas uma no bairro na Nova Marabá, e a outra no bairro
Laranjeiras, todas são escolas localizadas em bairros periféricos. Obtendo
informações precisas de alunos e professores da rede publica municipal.
Apresentando resultados de testemunhos de alunos e professores,
começando por mostra na sinceridade nas palavras dessas pessoas, ao
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confessarem e ate mesmo relatarem, de que forma vem acontece esse ensino,
e quais as metodologia aplicada didaticamente, a forma pela qual a avaliações
e aplicada, os tipos de conteúdos, ate mesmo o tipo de oralidade juntamente
com o uso da dialética do professor, o tipo de postura ética existente dentro da
comunidade escolar.
Partindo desses requisitos da pesquisa de campo, pode-se fazer
uma analise mais detalhada de que forma vem sendo ministrado o ensino da
disciplina, e também a amplitude do conhecimento da geografia.
Quanto a receptividade das pessoas ao serem interrogadas,
algumas demonstraram neutralidade e não quiseram responder. Outras porem
não mensurou ou demonstraram recusa as perguntas, respondendo-as com
clareza e precisão.
Isso contribuiu muito para familiarizar o trabalho de pesquisa, quanto
a apropriação dos dados. Dessa forma tanto alunos quanto professores e
também a equipe pedagógica num todo, contribuíram de maneira gratificante
no conjunto de dados, sendo que a referida pesquisa e de cunho qualitativo e
quantitativo.
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Capitulo II
2.1 – MARCO TEÓRICO
2.2 - História da educação no Brasil
Fala-se muito em novas metodologias de ensino na geografia, sem
contar com as novas tecnologias a favorecer o ensino, juntamente com o
montante de informação por segundos que nosso educando obtém na internet,
sites, redes sócias. Como queremos que nossos alunos se interessem pelo
conteúdo ministrado pelo professor em aulas, diante da gama de informações
que o mesmo já o tem. Para falarmos de ensino, teremos que fazer um tour
pela historia da educação Brasil.
Viemos de uma colonização europeia, sendo nossos colonizadores
os portugueses, com sua metodologia do ensino evangelizador imposto, onde o
sistema vigente era escravocrata.
Nos colégios jesuítas desde cedo os alunos aprenderam a arte da
memória, usadas na catequização como forma de evangelização e
alfabetização em uma língua diferente, da qual era vivido pelos indígenas,
negro, afrodescendentes, imposta sem nenhum respeito a cultura dos mesmos.
E era usado também como forma de controle, pois eram muitos indígenas para
poucos portugueses, e quem se opusesse contra esse regime de escravidão
era aplicados penas e castigos. Sem contar também que a educação no inicio
da colonização do Brasil, era só para os homens.
Como afirma o Ribeiro: “A educação letrada, no entanto, estaria
reservada ao sexo masculino, e a incumbência de tal fato e de
responsabilidade exclusiva dos padres”. (2011)
Mudou-se muito pouco no século XIX, onde foram elaborada as
primeiras leis de normatização das escolas brasileiras.
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2.3 - Inicio da cognição
Para poder comentar sobre saberes e aprendizagem, faz-se uma
referencia as formas como o educando inicia seu conhecimento. Cada docente
possui uma forma particularizada de aprender e compreender o mundo ao seu
redor, começando pela família que e a base do conhecimento inicial do ser
humano. A família e a formação do conhecimento da criança através da
convivência no mesmo ambiente., como o desenvolvimento psicológico.
Como afirma, Vygotsky:
Podem-se distinguir, dentro de um processo geral de desenvolvimento, duas linhas qualitativas diferentes de desenvolvimento, diferindo quanto a sua origem: de um lado os processos elementares, que são de origem biológica; de outro, as funções psicológicas superiores, de origem sociocultural a historia do comportamento da criança nasce do entrelaçamento das linhas. A historia do desenvolvimento das funções psicológicas superiores seria impossível sem um estudo de sua pré-história de suas raízes biológicas e de seu organismo. As raízes do desenvolvimento de duas formas fundamentais, culturais, de comportamento, surge durante a infância: o uso de instrumento e a fala humana. Isso, pois si só, coloca a infância no centro da pré-história do desenvolvimento cultural.”(1988, p. 52)
Com isso temos a base psicologia dessa criança sendo formada em
ambiente familiar. Quando essa criança adentra o ambiente escolar e se
depara com a diversidade de novos conhecimentos fica encanta, pois aquele
ambiente e novo, e dependendo da forma em que foi introduzido neste
ambiente ira forma suas concepções, fazendo assim uma comparação
saudável em, referencia ao ambiente do qual esteve inserido na sua infância
familiar, com o ambiente escolar em que agora se encontra.
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E também nesse novo ambiente escola que ira formar sua nova
concepção de mundo, como afirma Ribeiro, Darci: “Escola precisa de tempo e
espaço.”(1995).
Pois é através da curiosidade, sendo esse o fator principal no
processo de aprendizagem, e essa construção tem que ser elaborada com
muita ética profissional da parte do professor como afirma Freire: “O preparo
cientifico do professor ou professora deve coincidir com a retidão ética.” (1996).
O professor tem a principal função em transmitir, relatar, informar,
encaminhar, ensinar o conteúdo do qual foi apreendido pelo mesmo, em sua
formação acadêmica, de forma racional, critica e consciente com a ética
profissional e pessoal.
Ao iniciar a o professor tem que se organizar e saber dirigir o
conteúdo do qual pretende ser transmitido e ter domínio sobre as competências
a serem trabalhadas. Para se ministra uma aula, não necessita esta em sala.
Para ensinar basta usar didáticas e estratégias que tenha como foco inicial o
ensino aprendizagem de determinada disciplina.
Mas não basta ter domínio dos conteúdos a serem ensinados, mas a
forma como esses conteúdos são expostos.
Como afirma Pirrenoud:
A competência requerida hoje em dia e o domínio dos conteúdos com suficiente fluência e distancia para construí-lo em situações abertas e tarefas complexas, aproveitando a ocasiões partindo dos interesses dos alunos, explorando os acontecimentos, em suma, favorecendo a apropriação ativa e a transferências dos saberes, sem passar necessariamente por sua exposição metódica na ordem prescrita por sumario.(2000,p. 27)
A didática e a melhor forma de ensinamento, fazendo com que o
educando exponha o que já possui de conhecimento de determinado tema, que
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e fragmentado e superficial, para o mais amplo de forma coerente. Fazendo
assim uma ponte entre o conhecimento cotidiano com a disciplina ministrada.
Como afirma Perrenoud:
A escola não constrói a partir do zero, nem o aprendiz não e uma tabula rasa, uma mente vazia, ele sabe, ao contrario, “muitas coisas”, questionou-se assinalou ou elaborou respostas que o satisfazem provisoriamente. Por causa disso muita muitas vezes, o ensino choca-se de frente com as concepções dos aprendizes. (2000,p. 28)
Deparando-se com a dificuldade na aprendizagem, o erro, o não
conseguir desempenhar qualquer tarefa ou função, o educando se questiona,
propõem tentativas para conseguir sair da situação problema, ate soluciona-la.
Sendo que o professor só orienta e fornece auxilio.
Afirma Pirrenoud:
Baseia-se no postulado simples que aprender não e primeiramente memorizar, estocar informações mas reestruturar seu sistema de compreensão de mundo. Tal reestruturação não acontece sem um importante trabalho cognitivo . Engajando-se um equilíbrio rompido, denominando melhor a realidade de maneira simbólica e pratica.(2000, pag.30)
Fala-se muito na necessidade de ensinar como forma de
transmissão do pensamento, e conteúdo como metodologia inovadora e
interessante. Mas se o professor não romper com seus paradigmas internos, se
assumindo como ser social e historicamente pensante, que tem a capacidade
de transformar e criar sonhos em realidade.
Na sociedade atual, o professor das sereis de 6ª ao 9ª ano se
depara em sala de aula com alunos que não foram alfabetizados, e que por
direito adquirido a lei vigente do governo atual, não podendo ficar retidos por
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mais de 03 anos em uma única serie, conforme a resolução Conselho Nacional
de Educação - CNE/CEB:
III – a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.(BRASIL,nº 7, art. 30)
Chegando esse aluno ao fundamental II escrevendo muito
precariamente, lendo absolutamente nada e matemática e um tipo de língua
estrangeira, do qual não consegue decodificar. Ficando o professor de
geografia, refém diante desse processo.
Apontamentos verdadeiros de quanto anda a educação escolar,
fazendo assim uma analise sobre o sistema escolar, e suas mudanças na
flexibilização das praticas avaliativas da aprendizagem. Pois temos crianças
iniciando o 6ª ano sem saber ler, escrever ou ate mesmo fazer as continhas da
disciplina de matemática.
Como diz, Libâneo : “Que alunos de 11 e 15 anos matriculadas no
4ª, 5ª serie escolar de periferia em São Paulo não sabem ler, não sabem
escrever, não sabem fazer contas.” (2000)
Remetendo a culpa exclusivamente ao professor, pois o que o aluno
aprende, foi o professor que ensinou, e esse desempenho profissional que esta
desqualificada, ou esta ainda muito precária. Pois o mesmo depende de muitos
fatores para desempenhar sua tarefa.
O professor enfrenta vários desafios a começar pelas péssimas
condições de trabalho, formações esporádicas, as cobranças do departamento
pedagógico, familiar e social.
Afirmando Libâneo:
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Há dificuldades dos professores em lidar com novos problemas sociais e psicológicos, que acompanham os alunos que entram na escola(familiar, de saúde, de comportamento social, concorrência dos meios de comunicação, desemprego, migração), mais uma vez não se trata de culpabilizar os professores, eles não responderam sozinhos pelos fracassos da escola, através deles estão as praticas educacionais, os baixos salários, a formação profissional insuficiente, a falta de condições de trabalho, falta de estrutura de coordenação e acompanhamento pedagógico, etc..(2010, p. 14)
Há muitas criticas em relação á forma tradicional de ensino
aprendizagem na forma de memorização, mas as atitudes são poucas frente as
mudança. Havendo assim um embate entre a pedagogia tradicional onde o
professor desempenhava o papel de detentor do conhecimento e não aceitava
intervenções dos educandos, já nova pedagogia o professor desempenha o
papel de facilitador desse conhecimento, levando assim os alunos a pensar de
forma critica racional.
Como diz Libâneo:
Não posso negar mudanças nas formas de escolarização, nos modos de aprender, no papel da escola numa sociedade marcada pelo aparato informacional. Cumpre também reconhecer a crescente dificuldade de se chegar a um consenso sobre as funções da educação em geral, da escola em particular e das formas pedagógica e metodológica que lhe cabem, frente às características do mundo atual. Estão em evidencia diferentes posições de educadores, pais, alunos, professores sobre os objetos das escolas, papel dos conteúdos, ênfases a se dar nas praticas pedagógicas. (2002, p. 20)
Nos setores acadêmicos propõem-se ao professor que o mesmo use
seu lado pesquisador, questionador e descobridor de novas técnicas de
aprendizagem. Mas o conhecimento acadêmico e universitário na forma de
pesquisa e sua linguagem coloquial, não se faz assimilável ao banco escolar
do ensino fundamental, o os educandos não o saberão interpretar ou ate
mesmo entende-lo.
Para, Tardif:
27
Noutra palavra, isso significa que a produção dos saberes sobre o ensino não pode ser mais o privilegio exclusivo dos pesquisadores, que este devem reconhecer que o professor também possui saberes que são diferentes dos conhecimentos universitários, saberes esse que obedecem a outras condicionantes praticas e a outra logica de ação.(2002, p. 112)
Entrando assim as didáticas educacionais de ensino aprendizagem,
transformando esse conhecimento para uma linguagem acessível.
2.4 - O ensino
A pluralidade dos saberes tem suas raízes na forma pela qual, se
obtém o conhecimento. Organizam-se então esses conhecimentos em forma
de currículo. Para Bobbit: “[...] o currículo deveria estar voltado para a
preparação das crianças e adolescentes para a vida adulta”. (1825).
Em 1828 nos Estados Unidos da América, os pensadores da
psicologia das faculdades mentais, adotou o método de memorização e
recitação, como formas de ensino, ou seja, repetia-se para aprender.
Muito pensadores da corrente psicológica consideravam o cérebro
como um musculo, que para iniciar a cognição, precisava ser exercitado. E isso
era muito utilizado através do método memorização, usado exaustivamente nos
meios acadêmicos. Para Pinar: “Objetivo da educação, será expandir o poder
da mente e preenche-la, com o conhecimento, sendo o primeiro propósito o
mais importante”. (1995).
Todas essas correntes de pensamento que giravam em torno da
conceituação da formação de base do currículo, modificou-se, pois verificaram
que os conteúdos empíricos do qual os mesmos continham, possuía linguagem
28
técnica acadêmica de difícil entendimento, para o docente da serie inicial,
precisando reformula-la. Adaptando assim uma linguagem da fácil assimilação
e entendimento, sem perder a essência do pelo qual foi criada.
Para Rogers:
Nesta mesma tradição, em 1893, o “ Comitê de Dez”, coordenado por Charles Eliot, propôs que o currículo do ensino secundário teria como conteúdo as versões escolares do conhecimento de disciplinas emergentes nas universidades, no final do século XIX. Esse comitê defendia a ideia que a preparação para a vida se realizaria através do ensino daqueles conteúdos acadêmico mais apropriados para treinar a mente, definindo para isto cinco disciplinas: inglês, matemática, ciência, historia e geografia. (1997, s/p)
Os parâmetros curriculares nacionais PCNs, estabelecem critérios
de ensino nas series iniciais básica, para formar o conhecimento.
Primeiramente precisaremos fazer um breve comentário sobre as propostas
curriculares.
O currículo constitui o elemento nuclear pedagógico, é ele que
viabiliza o processo de ensino e aprendizagem. A proposta curricular define-se
como projeção do projeto pedagógico, ou seja, o currículo é um
desdobramento necessário do projeto pedagógico, materializando intenções e
orientações previstas no projeto em objetivos e conteúdos.
Nesse sentido, a proposta curricular é a orientação pratica da ação
de acordo com o plano mais amplo, é um nível do planejamento entre o projeto
e a ação prática. Enquanto projeção do projeto pedagógico, o currículo define o
que ensinar, o para quê ensinar, o como ensinar e as formas de avaliação, em
estreita colaboração com a didática.
Currículo é a concretização do posicionamento da escola face à
cultura produzida pela sociedade. Existe ensino porque existe uma cultura e o
currículo é a seleção e organização dessa cultura. De fato, há intenções e
praticas sociais que estão por detrás dos currículos.
29
Isso, todavia não nos impede de compreendê-los como seleção de
saberes e experiências, acompanhados de sua comunicação na escola,
seleção essa feita a partir do que a sociedade julga necessário ser incorporado
pelos alunos.
A primeira vista o currículo representa um conjunto das
aprendizagens que os alunos precisam internalizar, de forma intencional e
programada, mas de fato há aprendizagem consumada fora do previsto
formalmente desejada ou não pelos agentes escolares (direção, professores,
pais...).
Esta vária aprendizagem aparece de alguma forma na escola,
cruzando-se entre si; primeiramente, é razoável supor que o currículo existente
na esfera política administrativa do sistema escolar, passa pela crença,
significados, valores, comportamentos existentes na cultura, é retrabalhado
pelos professores, até chegar aos alunos.
Isso significa que ele esta impregnada de influencia social,
econômicas, políticas, que precisam ser detectadas pelos professores,
inclusive para que compreendam que essa influencia limitam o poder de
intervenção da escola.
2.5 – Didática, currículo e saberes escolares.
Há muitas criticas em relação á forma tradicional de ensino
aprendizagem na forma de memorização, mas as atitudes são poucas frente as
mudança.
Para Monteiro:
Não devemos nos esquecer que a escola e a instituição que educa através da instrução. Assim devemos ficar atentos para não recair no “espontaneismo populista” que ao propor que devemos partir da
30
realidade do aluno, impedindo acesso aos saberes e instrumentais disponíveis na sociedade.(2002, p. 144)
Havendo assim um embate entre a pedagogia tradicional onde o
professor desempenhava o papel de detentor do conhecimento e não aceitava
intervenções dos educandos, já nova pedagogia o professor desempenha o
papel de facilitador desse conhecimento, levando assim os alunos a pensar de
forma critica racional.
2.6 - Dificuldade de aprendizagem
Sabe-se que a realidade de um educador de escola publica
municipal e de sala de aula com no mínimo 35 a 40 aluno matriculados, e
dentre esse mesmos encontram-se alunos com necessidades especiais, dando
destaque aos cadeirantes, deficiência auditiva leve, severa e profunda, os de
pouca, leve ou nenhuma visão, DA- Dificuldade de aprendizagem, TDAH-
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, etc.
Os alunos que são portadores de necessidades especiais, são
amparados por leis que permiti a sua permanência em sala de aula normal,
para um melhor convívio e adaptação ao ambiente escolar e social. Sendo que
esses mesmos alunos possuem sala de apoio, que visam dar suporte a esse
educandos.
Mas de um lado fica o professor que não foi qualificado, para
trabalhar em ambiente escolar, ou seja em sala de aula com esses mesmo
alunos, possuindo apenas sua graduação específica.
Para tecermos um comentário entre as dificuldades de
aprendizagem, os transtornos e a ineficiência na metodologia de ensino
aprendizagem do professor, ao ministrar aulas expositivas de geografia. Temos
assim que entendermos o que significa cada uma dessas dificuldades.
31
Definição ligeiramente diferente por Joint:
Dificuldades de Aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Esses transtornos são intrínsecos ao indivíduo e presume-se que devido à disfunção do Sistema Nervoso Central. Apesar de que uma dificuldade de aprendizagem pode ocorrer concomitantemente com outras condições incapacitantes (por exemplo, deficiência sensorial, retardo mental, distúrbio social e emocional) ou influências ambientais (por exemplo, diferenças culturais, instrução insuficiente/inadequada, fatores psicogênicos), não é o resultado direto dessas condições ou influências.(1981, s/p)
A dificuldade de aprendizagem - DA, são as dificuldade social e
biológica que afeta de aprendizagem do sujeito. Que esta abaixo do esperado
para sua idade cronológica, interferindo assim em sua vida cotidiana,
precisando do apoio familiar, medico e escolar, para um melhor convívio social
e educacional.
Já Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) são as
dificuldades de aprendizagem, mas atualmente não está compreendido nas
definições padrão de dificuldades de aprendizagem. Trata-se de um padrão de
conduta que se apresenta em crianças e adolescentes, relacionadas a
dificuldade no desenvolvimento da manutenção da atenção, no controle dos
impulsos, assim como na regulação da conduta motora em resposta às
demandas da situação.
Como afirma Sánchez:
O TDAH não faz parte das dificuldades de aprendizagem. Mas, como em geral essas pessoas apresentam algum tipo de problema escolar e acadêmico, esses aspectos poderiam encaixar-se dentro das dificuldades de aprendizagem.(2004, p. 39)
32
É verdade que indivíduos com TDAH debatem-se com a
aprendizagem, mas com frequência podem aprender adequadamente, uma vez
que estejam adequadamente tratados/medicados.
Uma pessoa pode ter TDAH mas não possuir dificuldades de
aprendizagem, ou ter dificuldades de aprendizagem mas não apresentar
TDAH.
Sendo que o DA, e diagnosticado nas series escolares iniciais, não
desconsiderando.
Afirmando Gaskins:
Um dos avanços da psicologia do ensino foi possível graças ao desenvolvimento no campo das dificuldades de aprendizagem. A psicologia do ensino procurou integrar as contribuições da Teoria cognitiva com a pratica educativa.(1994, s/p)
Cabe ao professor juntamente com a equipe pedagógica da escola,
fazer diagnostico prévio dos alunos que possuem certos níveis de deficiência, e
assim apos a analise, repassar aos professores os casos específicos de
dificuldade, tais como laudos médicos.
2.7 – O ensino de geografia
A sociedade contemporânea esta em constante modificação e
transformação. O homem almejou tanto a evolução da ciência que estudou,
testou, manipulou, falhou e tentou novamente, ate conseguir êxitos, que
chegou ao patamar dos dias atuais, com tanta tecnologia mais a privilegiar
poucos. Não esquecendo de mencionar o município de marabá onde, que vive
esta mudança da globalização, e que faz parte da minha pesquisa. E essas
transformações refletem seus impactos na sociedade educativa. Como afirma
33
Harvy: “A globalização tende a desenraizar as coisas, as gentes e as ideias,
sem prejuízo de sua origem, marca, de nascimento, determinação.”(1992).
Com esses avanços tecnológicos trouxeram muitos benefícios que
foram de máxima importância para a sociedade em que vivemos. A
globalização trouxe a planetização, que e o rompimento das fronteiras e
territórios mundiais. E que se tem acesso ao que existe de mais modernos na
saúde, educação, cultura economia, etc.
Mas essa globalização criou um regime autoritário, impondo assim
suas regras e controles a uma sociedade que não estava e ainda não esta
preparada para esse fenômeno da planetização. Onde os países que detêm “o
poder” acabam condicionando os de pequeno porte, impondo assim regra sócio
comportamental.
Afinal onde entra o ensino de geografia com essa tal globalização? A
globalização vem rompendo fronteiras, trazendo então consequências drásticas
a construção do espaço, das relações integradas, com imposição de padrões
econômicos homogêneos. Onde nos que fazemos parte também deste
contesto mundial nos sentimos imprensados na parede com a imposição de
padrão social, educacional.
Principalmente os professores, e em especial de geografia que
absorve esse conhecimento nos bancos acadêmicos e tem a função de media-
lo com o aluno, quebrando assim paradigmas existentes em seu interior para
repassa-lo de forma critica a este educando.
É que o mesmo necessita estar em constante aprendizado, visando
transmitir esse conhecimento e as transformações ao docente que também
esta inserido neste meio social e tem sua parcela de contribuição também
neste processo. Como afirma Cavalcante: “urbanização também é uma
característica relevante no mundo contemporâneo, sobre tudo no mundo
ocidental.”(2008).
34
O ensino de geografia andava muito distante das realidades sociais,
tendo de assim a sua reformulação, pois sua fundamentação teórico-
metodológico era de difícil entendimento.
No inicio da historia da introdução da disciplina de geografia, tinha
como função básica estudar o lugar e o tempo e sua modificações.
Como assim afirma Cavalcante:
As propostas convergem na critica sistemática ao ensino de conteúdos estruturados conforme uma corrente tradicional. Essa geografia caracteriza-se pela estrutura mecânica de fatos fenômenos e acontecimentos divididos em aspectos físicos e aspectos humanos e aspectos econômicos de modo que fornaça aos alunos uma descrição das áreas estudadas, seja de um pais, de uma região ou de um continente. (2010,p. 20)
No final da década de 70 houve uma mudança de pensamento
depois do 3ª Encontro Nacional de Geografia, AGB (associação dos Geógrafos
do Brasil) em 1978 houve a promoção do 1ª encontro “ Fala professor”, vários
geógrafos e professores do Brasil se reuniram e elaboraram propostas de
intervenções com a intenção de reformular o currículo da disciplina de
geografia, com ação direta da AGB, que teve um papel fundamental. Criando
assim nova revolução na metodologia de ensino da geografia.
Afirmando Pontushka:
O movimento de renovação do ensino de geografia nas escolas, fez parte do chamado movimento de renovação curricular dos anos 80, cujos esforços estavam centrados na melhoria da qualidade do ensino, a qual necessariamente, passava por uma revisão dos conteúdos e das formas de ensinar e aprender as diferentes disciplinas dos currículos da escola básica.(2009, p.69)
Tinha-se um modelo de ensino ate a década de 80, que com muitos
esforços e reuniões dos pensadores, filósofos, professores que fizeram parte
35
da Coordenação de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP) e AGB, o
Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo(USP), o Sindicato dos Professores do
Ensino Oficial do Estado de São Paulo(APEOESP) e as Universidades, com
um único propósito de melhoramento do ensino aprendizagem,
Como afirma Pontushka:
Apesar de a “geografia critica” ter surpreendido os professores do estado de São Paulo, o impacto maior deu-se entre aqueles de outra parte do Brasil. No I Encontro Nacional do Ensino de Geografia – Fala Professor, realizou-se em Brasília em 1987, alguns dos professores idealizadores da proposta explicaram suas posições teóricas e a necessidade de novas metodologias para compreensão do espaço geográfico, como base em uma ciência que, dialeticamente buscasse a integração do arranjo espacial, com as relações sociais existentes em cada momento.(2009, p. 71)
Percebamos que ate a década de 80 o currículo erra descentralizado
e realizado de acordo com a realidade proposta por cada estado.
Já na década de 90 a LDB, sofreu reformulações sobre interferência
do Ministério da Educação(MEC). Centralizando assim nas mãos do MEC todo
o poder de administrar as novas politicas educacionais.
Professor possui autonomia em sala de aula para de forma autentica
usar a didática pedagógica que preferir para o melhor ensinar.
Como afirma Cavalcante:
Há pois uma autonomia relativa dos objetivos sócio pedagógico e dos métodos de ensino, pelo que a matéria de ensino deve organizar-se de modo que seja didaticamente assimilável pelos alunos, ,conforme idade, nível de desenvolvimento mental, condições previas de aprendizagem e condições sociocultural.(1991, p. 20)
36
Para compreender, de que forma vem acontecendo o ensino
aprendizagem de geografia em sala de aula, e se esta sendo utilizada forma
inovadora tem que ser levado em conta vários fatores.
E um dos principais fatores a ser levando em conta e a infraestrutura
escolar. Começando pelas salas de aula, em que o aluno convive no dia a dia,
que tem que estar em perfeita ordem dos materiais básicos (cadeiras, quadro
branco, ventilação, limpeza, e segurança).
Sendo essa uma realidade amarga, poisos mesmos materiais estão
completamente ausentes ou sucateados.
Questionou-se então, como pode ser cobrada qualidade na forma de
ensino aprendizagem inovadores, se o educando não possui condições básica
para esse aprendizado. Afirma Cavalcante: “O objetivo da geografia e a
alfabetizar o aluno na leitura do espaço geográfico em suas diversas escolas e
configurações”. (1995)
A sociedade vive em um determinado momento que o sistema
informacional tem uma agilidade instantânea. E que essa mesma sociedade
informacional não esta sabendo como lidar. Na fala de C&V :“o ensino de
geografia deve visar ao desenvolvimento da capacidade de apreensão da
realidade do ponto de vista da sua espacialidade.” (2010, s/p).
Com isso a autora afirma que a função da geografia e trazer o aluno
para a sua realidade, e que essa mesma realidade e formada pelo espaço em
que o mesmo está inserido, e que tem sua parcela nesta construção do espaço
sócio-cultural-geográfico.
Mas afinal pergunta-se o aluno “ para que serve a disciplina de
geografia?
A real função da disciplina de geografia era no inicio do século XX, a
patriotização do aluno. Viemos de um sistema colonial, do qual nossos bancos
37
escolares eram formados por vários grupos étnicos (índios, africanos,
portugueses descentes e mestiços), de fato brasileiros nenhum.
No inicio do século XIX na Europa a disciplina de geografia tinha a
função de inserir o patriotismo, através do conhecimento de suas fronteiras,
territórios e limites de terras, rios e vegetações. Sendo o alunos um detentor
desse conhecimento poderia obter o poder, já que a burguesia era detentora de
grandes poderes, e as classes menos desfavorecidas eram e sua grande
maioria analfabetas.
Como afirma Vlach:
Pode-se firmar que a ideologia do nacionalismo patriótico encontra-se na base desta escolarização a medida em que a burguesia, através de seus intelectuais, só defendeu a escolarização como um direito de todos e um dever do Estado quando conquistou o poder politico, o que assinala a vinculação entre o poder e o saber.(1994, p. 40)
Os autores e filósofos da geografia no inicio do século XIX,
possuíam uma linguagem muito rebuscada e usam uma técnica muito
especifica e difícil entendimento ao educando iniciais. Causando assim
desinteresse pela disciplina, que tinha e intenção de patriotismo.
Como afirma Brabant:
De todo modo, esta inserção da escola na vida onde a geografia deveria ter desempenhado um papel importante não significa absolutamente o despertar na criança de uma tomada de consciência. Trata-se não de fazer dela um revoltado mas, ao contrario, um cidadão ligado á comunidade a que pertence.(1994, p.16)
Viram o desinteresse por parte dos alunos ao longo dos anos, em
que a disciplina de geografia era de algum modo difícil e sem necessidade as
praticas diárias do ser humano social.
38
2.8- Concepções de geografia e a geografia escolar
A geografia como ciência que estuda essas novas formas de criação
e recriação do espaço e vários espaços culturais, sociais, ,ambientais e
familiares dentro desse vários espaços. (o espaço deixa de ser uma
experiência empírica, indo para a construção do conhecimento da formação do
espaço pelo homem).
O homem na busca por melhore condições de vida, e sem condições
financeiras para tal, o mesmo se desloca para locais que possa proporcionar a
sua moradia e a de sua família. Mesmo que esse lugar seja afastado dos
centros, e nesse processo vai se criando novos espaço, e as pessoas vão se
amontando em cima de lajes, casas construídas em lugares periféricos,
invadem lotes abandonados criando vilas, gerando conflitos pelo espaço. Criam
suas próprias leis e existência, organizam associações para melhor panejarem
a organização, distribuição e criação de espaços escolares, esportivos e
hospitalares.
Tornando assim essa novo local de moradia mas fácil de se viver,
usando a forma mas correta de explicar se auto segregando, limitando assim
sua moradia, seu bairro, criando identidade, laços de afeto com o lugar onde
vive e cria sua família.
A preocupação de muitos autores quanto a forma de ensinar a
geografia, e a falta de interesse dos alunos quanto ao tema e forma de escrita.
A geografia na forma como era ensinada não atraia a atenção dos alunos, o
saber por ela vinculado era inútil e sem significado para os educandos.
No inicio do século XX, vários estudiosos do ramo da geografia,
procuraram dar um novo significado a forma de ensinar, tornando-a
mais interessante. Já na década de 90, começaram a reconstruir essa nova
39
metodologia do ensino da geografia, transportando esse conhecimento para a
nossa realidade.
Os fatos ocorrem na formação do espaço e a contribuição física.
Social, econômica são responsáveis para construção do conhecimento do
educando, trazendo o mesmo de forma critica e consciente do processo social
em que este envolvido.
Para Cavalcante:
“Percebe-se desse modo, que há caminhos paralelos na produção teórica da geografia acadêmica e da teoria sobre o ensino, que são por sua vez, duas referencias importância para a composição da geografia escolar.”(2008).
No ambiente escolar todos têm que viver em harmonia, pois
dependemos uns dos outros para o melhor aprender. Como o docente pode
estar concentrado, já que a sala em que se encontra esta suja e cheia de
mosquito? Ou ate mesmo não possui cadeiras para o mesmo sentar.
Sabemos que a forma de ensino tradicional esta falida, e as
inovações como forma de ensino-aprendizagem surge com toda força, para um
melhor aprender, e também como forma de respeito democrático para com o
educando.
Os temas transversais surgiram na Europa, mas especificamente da
Espanha como afirma o autor Pontushka:
Os temas transversais introduzidos na Espanha foram selecionados com base nas problemáticas sociais e ambientais, que abriam caminho para o tratamento de valores e de conteúdos em si mesmo valorativos. Segundo um grupo de educadores espanhóis, educar na transversalidade implica mudar a perspectiva do currículo escolar, indo além dacomplementação das áreas disciplinares e chegando mesmo a remover as bases da instituição escolar remanescentes do século XIX. Tal pratica estimula a reflexão sobre a potencialidade
40
educativa dos temas transversais ao abordar conteúdos referentes a saúde, ao consumo, ao meio ambiente, à sexualidade e à convivência, os quais, sendo familiares aos professores, nunca foram conteúdos curriculares integrantes das disciplinas ou áreas clássicas do saber e da cultura.(2009, s/p).
Já no Brasil os temas transversais começaram a ser pensador e
trabalhado a partir da década de 90, no governo do Presidente Fernando
Henrique Cardoso. Mas foi em 1996 que de fato foi implantado em nosso país,
que se deu através dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs.
São varias a adversidades que enfim prejudicam o aprendizado
desses educando, não dependendo só da metodologia; ate mesmo a ausência
do material básico, como por exemplo, o lápis o desconcentra.
Como afirma Kimura: “Mais do que tudo é importante que o acesso
aos matérias escolares básicos seja encarado como defesa das condições
para escolarização da população menos favorecida.” (2010, p 19).
Sendo assim sabe-se que a escola desempenha vários papeis
fundamentais na vida do educando e o mesmo precisa de um espaço lucido em
todos os aspectos.
Como diz Kimura:
Não se trata de inventar algo nova, um novo lugar. Trata-se da necessidade de valorizarmos um movimento rumo ao nosso próprio lugar é como somos professores, significa fazermos uma escola organizada coletivamente pelos seus próprios protagonistas. A organização dessa escola, porem requer que mergulhemos nas suas contingencias, cuja compreensão pode ser um instrumento para sua superação. (2010, p.30)
Portanto o pressuposto que estando todos, em uma comunidade
escolar, temos que cada um fazer parte do mesma, assumir seu papel, e
trabalhar com ética e moral.
41
Professor possui autonomia em sala de aula para de forma autentica
usar a didática pedagógica que preferir para o melhor ensinar.
Como afirma Cavalcante:
Há pois uma autonomia relativa dos objetivos sócio pedagógico e dos métodos de ensino, pelo que a matéria de ensino deve organizar-se de modo que seja didaticamente assimilável pelos alunos, ,conforme idade, nível de desenvolvimento mental, condições previas de aprendizagem e condições sociocultural.(1991, p.35)
Sendo assim temos uma classe onde a diversidade cultural e
gigantesca, e ainda cabendo ao professor o papel de autoridade máxima na
sala, tendo como função de dissipa-la, ou seja acabar com qualquer contenda
que houver dentro da mesma, como afirma Kimura:
Um conjunto de situações, por articularem-se é a maneira como a sociedade atual apresenta suas contrariedades, acaba vitimando a criança, e o jovem que sendo aluno, desenvolvem também na escola, suas relações conflitosas. Este no outro lado do elo, acabam penalizando a escola e o professor, como se estes não fossem da mesma forma expressões contextuais da sociedade.(2010, p 35)
Dessa forma podemos compreender nossos alunos, precisamos
estender nosso olhar para além-sala de aula, os problemas sociais, a
desmotivação em estudar pela urgência de um emprego para subsistência.
Pois nossos alunos não estão sendo preparados para o mercado de trabalho,
mais sim para serem cidadãos críticos e ativos de uma sociedade, mas o
papeis de inverteram. A urgência em terminar o ensino fundamental e o medo
para que possam entrar no mercado de trabalho.
Pois a sociedade e competitiva, onde o mais qualificado chega ao
topo dos melhores cargos e empregos, e os desqualificados ficam a margem
da sociedade, recebendo miseráveis salários. E os educandos se perguntam
afinal para que serve estudar? Diz Kimura: “Se a ideia e desenvolver um ensino
42
de geografia de relevância social, e importante levar em conta o conjunto de
relações que caracteriza a escola.” (2010, p. 44)
Existe um dialogo muito comum na sociedade escolar onde o
discente deve expor em sala de aula a vivencia e a realidade do docente, mas
quando o professor esta atuando em sala de aula 10% dos alunos desses
alunos não vive realidades absurdas retratadas e outros 5% nem sabe o por
que esta inserido em tal espaço.
Sendo o professor um dos grandes responsáveis por esse averiguar,
nas diferenças em sala de aula. Percebemos que essa função possui uma
carga de responsabilidade muito árdua, pois deposita nos ombros do mesmo a
protagonização da transformação sócio educacional do aluno.
Como diz Kimura:
Considerando-se, de um lado, que cabe a todos serem protagonistas educacionais e nesse sentido cabe também ao professor. Por outro lado, se e importante reafirmar os papeis dos diferentes protagonistas sociais que existem entretanto efetivamente, é indispensável reconhecer a importância do papel do professor de geografia enquanto educador, porem sem messianismo.(2010, p. 56)
Sendo o professor o transformador na reprodução conhecimento do
docente, onde fica afinal o conhecimento já adquirido de mundo que o mesmo
possui. Muitas experiências em sala de aula, com atividades de docência, ao
desenvolver certos temas didáticos, que temos no cotidiano, e que também
fazem parte da grade curricular da disciplina de geografia. Percebo que o
docente já possui conhecimento prévio sobre o assunto, cabendo ao discente
aprofunda-lo.
Afirma Kimura:
E preciso estar bastante atento ao levar em conta o quadro social e histórico no qual se desenvolve a existência das pessoas para
43
compreendê-la, e ao mesmo tempo, deve-se igualmente estar atento e levar em conta a historia pessoal interior que também adentra a criação de suas imagens sobre o mundo. Porem e preciso buscar estabelecer alguma relação entre o quadro que se põe e as imagens com as quais os alunos falam desse mesmo quadro. (2010, p. 60)
A autora afirma que nos seres humanos podemos aprender e
ensinar a todo momento, pois fazemos parte do social e o construímos. Mas e
na escola que essa construção se da por excelência, possuindo grandes
complexidades, os educandos possuem níveis de aprendizagem, uns mas
acelerados que os outros, outros mais lentos, mas não deixando de aprender.
A comunidade social possui tendência a visionar o ambiente escolar
como um degrau de melhoramento, na sua condição de vida, para inserção no
mercado de trabalho, dignificando-o para a sua sobrevivência.
Como diz Kimura:
A população almeja obter uma certificação comprobatória da concepção de um ciclo de estudo. Esta importante para seus projetos pessoais de vida muitas vezes porque quando as pessoas procuram um lugar no mercado de trabalho, em geral lhe e exigido uma escolarização regular comprovada .(2010, p. 71)
As criticas aos professores que utilizam métodos de memorização
são demasiadamente grande, pois a mesma metodologia condiciona o
educando usando a didática na forma de ensino aprendizagem torna-se assim
mais fácil, pois a mesma espécie o conteúdo perguntando, chamando o aluno
com perguntas sobre seu cotidiano, aproximando a realidade desse aluno com
o tema que era ser discutida em sala de aula.
Mostrando ao mesmo que tudo que aprendeu em sala de aula, esta
no seu dia-a-dia. E que o mesmo e ator principal da transformação desse
ambiente.
Como afirma Kimura:
44
Em geral a escola tem uma organização curricular em forma de disciplina dos diversos componentes curriculares, estando a maior parte do tempo e do espaço escolares voltada a atender a essa forma de organização.(2010)
Para o bom aproveitamento do exercício de uma aula, onde o
educando possa exercer seu conhecimento tem que haver planejamento prévio
do professor e dos conteúdos a serem transmitidos.
Diz Kimura:
Para o professor que tem uma experiência docente acumulada, referiu-se ao planejamento de ensino pode parecer uma intenção inócua, burocrática e contraditória em relação ao que antes foi proposta quando valorizamos um ensino ativo reflexivo.(2010, p. 83)
O planejamento sempre foi visto como cobrança diante dos docente
pela equipe educacional. Mas todo esse cuidado tem como finalidade uma
qualidade no ensino aprendizagem do docente sendo que a cobrança
Afirma Kimura:
Cabe ao professor da pratica de ensino de geografia, em razão da dissociabilidade entre o pensamento e ação, o empenho em um exercício sobre o fazer-pensar geográfico voltado para o ensinar aprender geografia na escola básica.(2010, p. 82)
2.9 - Base teórico-metodologia da geografia
Fazer com que o aluno entenda os conteúdos da disciplina e que o
mesmo entenda e que também esta inserido em um espaço, e que este espaço
esta em constante modificações, é e ele quem proporciona tal mudança faz
parte de uma tarefa árdua para o educador e o educando.
Afirma Cavalcante:
Entendo que para atingir os objetivos desse educando, deve-se levar em consideração, portanto o local do aluno, mas visando propiciar a construção por esse aluno de um quadro de referencia mais gerais que lhe permita fazer analise mais critica. (2008, p. 43)
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Que os problemas sociais, ambientais, culturais em que esta
passando, faz parte de uma nova organização geográfica espacial. E também
um conjunto de situações organizacionais proporcionada para o melhoramento
social; mas que acaba excluindo certas classes e também criando novas
formas espaciais.
Define-se a geografia como ciência que estuda a construção da
cidade e o urbano e utilizando a cartografia e a escala para investigação e
analise da construção da paisagem urbana e espaço urbano, sabendo que as
duas possuem conceitos distintos, sem deixar de fora a cidade e sua forma de
construção do espaço geográfico.
Afirma o autor Lefebver:
Que as cidades urbanas produzem através do capitalismo industrial. Criando assim vários espaços, e tem o poder de dividi-las em classes burguesa e proletária. Demonstrando a segregação do espaço como processo importante para a construção do espaço urbano, fazendo assim sua separação de classes, dividindo e construindo o território.(1991).
Relata Cavalcante as experiências do projeto cidade educadora,
vivenciado no ambiente escolar e a mesma afirma que a escola e o agente
principal na formação do conhecimento da criança e jovens, no aprender a
fazer uma leitura da cidade. Incluindo assim sua formação sócio espacial,
econômico e cultural, mostrando para esse educando a diferença entre cidade
e cidadania, demonstrando ainda que a geografia contribui para essa
formação.
Sendo que e através do ensino, que podemos demonstrar os papeis
de cada um e a sua responsabilidade, e qual o papel do cidadãoe
principalmente do aluno, fazendo assim uma relação com o que é espaço
urbano e trazendo para a realidade dos centro periféricos.
46
Para Cavalcante:
O ensino de geografia contribui para a formação da cidadania por meio da pratica da construção e reconstrução do conhecimento, habilidade e valores que ampliam a capacidade da criança e jovens compreenderem o mundo em que vivem e atuam, numa escola organizada com um espaço aberto e vivo de cultura.(2008, p. 24)
E nessa produção do espaço os processos de criação de valore
urbanos de segregação de periferização e de produção de centralidade estão
estreitamente interligados e decorrem dessa estratégia de ocupação e
apropriação pelas diferentes classes sociais.
Como crescimento populacional houve uma grande concentração
humana nos centros urbanos, onde também se concentram as grandes
industrias e comércios ofertando empregos, e o êxodo rural em busca de
melhores condições de vida, contribuíram para o inchaço urbano nas grandes
cidades do nosso pais.
Como a grande maioria das pessoas que procuram as grandes
cidades em busca de emprego e moradia, mas os mesmos não trazem consigo
escolaridade suficiente para serem inclusas no mercado de trabalho.
Cabendo ao educador mediar esses conhecimentos intrínsecos no
dia a dia dos alunos, transformando o olhar do cotidiano em informações e
conhecimento, que também fazem parte da grade curricular da disciplina de
geografia. Como afirma Machado: “As boas praticas cotidiana que fazem a
diferença na aprendizagem, apontam para atitudes simples e sensatas.”(2014).
O professor deve ir quebrando paradigmas internos presentes desde
sua infância, estendendo-se ate sua formação acadêmica, tendo consciência
de que o mesmo faz parte do cotidiano do educando, e deve eticamente
respeitar o meio social em que este vive, e expô-lo didaticamente sem feri-lo
em seu intimo.
47
Capitulo III
3.1 - Desenho Metodológico
Para desenvolver a investigação sobre os desafios do ensino de
geografia nas escola da rede publica municipal de Marabá. Realizada pesquisa
de abordagem mista qualitativa e quantitativo.
Para Alvarenga:
Atualmente com o proposito de encontrar à rigorosidade das informações quantitativas e à necessidade de flexibilizar os extremos de ambos enfoques de investigação, realiza-se a triangulação, no que se refere a métodos e técnicas de coleta de dados, como ao processamento, analise e interpretação das informações. Realiza-se uma união de informações qualitativa com informações quantitativas, o que denomina-se enfoque misto de investigação ou quali – quantitativo.(2012. p. 11)
Para haver um melhor entendimento sobre a pesquisa, foi dado
enfoque no nível da investigação que foi fenomenológica de ação participativa,
em que os fatos foram descritivos dando melhor ênfase na base da
investigação. As representações em numeração gráfica do base, de quão foi a
quantifica a referida pesquisa. Já quanto ao processamento dos dados na
forma de interpretação dão base a forma qualitativa da pesquisa.
Essa pesquisa esta fundamentada nesta abordagem, sendo que sua
principal característica no âmbito quantitativo e de investigação analisando e
descrevendo os fatos. Já no âmbito qualitativos e uma investigação
fenomenológica de ação participativa. Diz Alvarenga: “Sua principal
característica é que a investigação e as ações na área de estudo, se realizam
com ativa participação dos sujeitos envolvidos.”(2012, p. 58)
48
3.2 – Universo da pesquisa
O trabalho de investigação fenomenológica e de ação participativa e
descritiva, que tendo sua base de pesquisa nas amostras qualitativa e
quantitativas foi de fundamental importância para comprobação e confiabilidade
dos dados coletados.
Diz Alvarenga:
Método fenomenológico caracteriza um estilo de filosofia, baseado em descrições de vivencias que ocorrem na interação do homem com seu ambiente, e tem o proposito de tornar evidente a experiência humana através da reflexão, e assim descobrir os próprios pensamentos das pessoas envolvidas (...) Sua característica principal é que a investigação e as ações na área de estudo, se realizam com a atividade participação dos sujeitos envolvidos. Tem como objetivo a busca de mudanças para melhorar as condições de vida da comunidade. (2012, p.51)
Pesquisa essa realizados em duas escolas da rede publicas
municipal de Marabá, onde cada uma das escolas pesquisadas possuem em
seu quadro de 750 alunos matriculados e frequentando regularmente as aulas,
dando um total geral de 1.400 alunos entre as duas escolas. Mas no universo
da pesquisa, participaram 140 alunos que estavam cursando o 8ª e 9ª ano do
fundamental II.
Quanto universo que representa os professores, para o
levantamento e coleta de dados que teve duração estimada em 90 dias, sendo
que os questionários do qual os educadores responderam eram abertos e semi
abertos, sendo utilizada a técnica de observação, que foi classificado da
seguinte forma:
- 122 do total geral de professores que compõem o quadro de
concursados da zona urbana do município de Marabá.
49
- 10 Do total geral de professores de geografia que fazem parta do
corpo de educadores das escolas pesquisadas, representando assim 10% do
total do universo da pesquisa referente aos professores.
-03 Que fazem parte do quadro de professores concursados e
graduados em Geografia.
Para o levantamento de dados dos professores da rede publica
elaborar a pesquisa foi utilizado o processo de levantamento e coleta de
dados, e dos elementos participantes da pesquisa, que teve duração de um
período de tempo, que levou 12 meses
Realizando entrevistas e questionário abertos e semi abertos como
instrumento de coleta de dados, bem como observação, junto com os
docentes, bolsistas e professores da rede publica municipal de Marabá, bem
como observação que são necessários no trabalho de campo
Capitulo IV
4.1 - Analise e Interpretação
Inicialmente realizou-se um levantamento bibliográfico sobre a
metodologia de ensino de geografia#.
O estudo do referencial teórico ,foi a principal base na teorização,
conscientização e aprofundamento do tema, cujo o objetivo e a concretização
desse trabalho. Sendo que a base teórico metodológico foi de fundamental
importância para elaboração desta pesquisa; Juntamente com levantamento
pérvio bibliográfico. .A etapa seguinte e a coleta de dados, que se deu pela
entrevista
50
4.2 - Relato de participação em projeto PIBID em Marabá
Durante minha pesquisa, tive participação no subprojeto do PIBID,
convidada pelo professor Mestre Marcos Mascarenhas Barbosa Rodrigues
juntamente também com professor Mestre Abraão Levi dos Santos
Mascarenhas, todos funcionários efetivos da Universidade Federal do Pará,
para participar como supervisora do subprojeto do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da CAPES, sendo um subprojeto da
Universidade Federal do Pará- UFPA, faculdade de Geografia(presencial). Cujo
titulo e “ O direito a cidade se constrói na escola: formação politica dos
cidadãos e o ensino de geografia”, em que os mesmos são coordenadores.
Os critérios de seleção para participação ativa junto ao projeto foi:
ser graduada e ou licenciada em geografia, ser servidora publica municipal, e
estar exercendo minhas funções em sala de aula do ensino fundamental de 6º
ao 9º ano, e que teria como função a de orientar, planejar e coordenar tanto os
bolsistas quanto os alunos da rede publica.
Já para os critérios de seleção para os alunos da UFPA para se
bolsista PIBID-UFPA, foram os de que os alunos que participariam do projeto,
teriam que estar cursando geografia em qualquer semestre.
O projeto foi desenvolvido por 12 meses tendo sido renovado por
mais 12 meses no ano de 2012 a 2013, na EMEF Prof. Jonathas Pontes Athias
, no ano de 2012, nas turmas de 8ª ano A/B com aproximadamente 60 alunos e
06 bolsistas.
Os primeiros encontros ocorreram na UFPA, para haver uma
melhor interação entre os componentes do grupo de bolsistas e a coordenação.
Eram semanais e em dias estabelecidos em que estaríamos juntos em estudos
dirigidos, leituras sistematizadas, promovendo assim debates, produzindo
51
resenhas, textos e trocas de ideias de como os temas debatidos seriam
executados em sala de aula do ensino fundamental de forma clara e objetiva.
Um dos objetivos do projeto reiniciar uma interação entre os
discentes do curso de geografia com os alunos do ensino de 8º e 9º do ensino
fundamental, almejando conduzi-los a um melhor ensino-aprendizagem dos
conteúdos epistemológicos e o pedagógico da disciplina de geografia, que
acabam interferindo no processo de ensino devido sua linguagem técnica e de
difícil entendimento. Almejando ainda a condução os discentes da educação
básica a uma maior compreensão das relações e os processos desencadeados
pela sociedade, suas complexidades e as dinâmicas de reprodução do espaço,
material, bem como a sua relação com a natureza e suas transformações.
Já os docentes bolsista do curso de geografia da UFPA, o projeto
tem por objetivo efetivar a pesquisa-ensino-extensão tendo a escola básica
como a produção do conhecimento, contribuindo para a melhora da
comunidade escolar e acadêmica revertendo assim os precário indicadores.
O seguinte projeto almeja contribuir no processo de aprendizagem
mais critico-analítica, colaborativa e interessante, ativo e participante, na
medida em que possibilita associar teoria e pratica, tendo no bairro onde a
escola esta o laboratório para que se perceba que a cidade é um espaço
construído e que a conscientização do cidadão, a cobrança de seus direitos e
sua participação possa construir uma cidade mais justa, na medida em que o
conhecimento geográfico, suas práxis, leva-o a qualificação de sua ação como
sujeito e agente de transformação social, logo em uma dança da realidade
A cidade, o processo urbanizado, estruturas, refletem uma obra,
colocando como desafio no ensino-aprendizagem, e se encaixa perfeitamente
com a teoria conceitual da geografia, oferecida pela educação básica, podendo
ajudar não somente a compreender o bairro, a cidade, mas também
transformá-lo, ao almejar efetivar justiça sócio espacial.
Afirma Lefebvre:
52
O espaço encerra contradições da realidade e, como é considerado um produto social, reveste-se de um comportamento do processo socialmente estabelecido para produção, seja natureza é dotada de valor de uso de troca, a’mercadoriar-se’ o espaço. A cidade enquanto um fenômeno eminentemente societário corporifica o resultado das atividades, nem sempre percebido e por vezes materialmente expresso, como rebatimento das relações e processos humanos, econômica, politica e culturalmente. (1974,s/p)
O autor em questão e a base do subprojeto, incitando que as
cidades e espaço urbano são um desafio a ser apreendido e explicado, pois o
homem e o responsável pelas transformações do espaço geográfico social, do
qual esta inserido.
Tendo a escola um agente que contribua para pensarmos um projeto
cidadania em que a democracia atinja as classes excluídas, Cavalcante,
Lana(2008), por meio do ensino de geografia e a cidade, cuja orientação
possibilite e instrumentalize pensar a cidade e o urbano, visto seu grau de
complexidade, de forma multi e interdisciplinar, insurgente quanto ao uso e
atinja e mude ou melhore a vida cotidiana das pessoas simples e inclua-as.
Todos os temas acima foram tratados em sala de aula, juntamente
com bolsistas, professor e alunos. Em vários encontros semanais no período
matutino, e de acordo ainda como horário de aula das turmas de 8º ano. E
foram trabalhados os seguintes temas:
Os agentes produtores do espaço urbano em Marabá para o
momento presente, considerando pelos menos os últimos 20 anos
Explicação do atual crescimento vertiginoso, excludente e
espetacular sem planejamento da cidade de Marabá(PA)
Os principais entraves para ter o direito de uso à cidade de
Marabá, por sua população, sobretudo mais carente, com vista ao
exercício da justiça socioespacial.
Como um cidadão comum pode intervir no processo de
construção do espaçou urbano de Marabá? Quais as informações
53
essenciais para intervir junto ao poder institucional no município
via Plano Diretor Participativo de Marabá?
Os conteúdos acima a serem trabalhos em forma de questionamento
estão inclusos nos PCN para a geografia de terceiro e quarto ciclo em que a
paisagem urbana; dinâmicas urbanas; produção, circulação e moradia;
equipamentos e serviços urbanos. Todos esses temas contextualizados
auxiliam o aluno a compreender sua realidade, produzindo conhecimento.
Todos nos trabalhamos em conjunto, elaborando assim varias aulas
acessíveis ao entendimento dos alunos, sobre os temas acima citados, na
expectativa de superação do desinteresse e desmotivação do mesmo.
Foram promovidos estudos dirigidos sobre o tema através de aulas
expositivas. Realizamos aula de campos, em uma vila chamada “cavalo morto”
em que sua cuja suas estrutura e construções das residências era
extremamente precárias com ausência de infraestrutura sanitária, rede de
esgoto, sistema elétrico não existia, sendo que todos consumiam energia via
“gato” ou seja clandestina.
As residências eram todas em madeira precária e em forma de
palafitas, pois foram construída embaixo de uma grota em que toda a
vizinhança ao redor deposita lixos e sobra de tudo que lhes e mais útil, que em
período chuvoso enche inundando assim todas as residências. E nao havia
rua, mas uma ponte em forma de passarela que apelidaram “pinguela” feita
com sobra de madeira para poderem tem acesso as suas residências.
A disparidade nas construções das cidades são muitos grandes, pois
bem ao lado dessa vila, existe um bairro de classe media alta com mine
mansões e prédios de altíssima qualidade, existindo rede de esgoto, infra
estrutura sanitária, rede de luz padronizada, as ruas são asfaltadas, com
iluminação publica e segurança, sendo que esses dois bairro foram construídos
bem próximo a escola do qual o projeto foi desenvolvido. Com intuito de
54
demonstrar as modificações elaboradas pelo homem ao redor da escola em
que estudam e também Marabá.
A escola por semestre realiza a reunião de projetos desenvolvidos por
professores e suas turmas, em um dia chamado dia D, que a apresentação de
todos os projetos. o referido projeto foi exposto, com palestras e foto
demonstrando as mudanças que ocorreram de forma significativa ao redor da
escola.
Houve exposição do trabalho executados em sala de aula pelos
bolsistas, em uma noite cultural realizado no Tapiri da Universidade Federal do
Pará, onde os mesmo relataram suas experiências junto aos docentes da rede
publica municipal, de forma dialogada e em laudos fotográficos.
O subprojeto do PIBID, tem como objetivo geral o estreitamento dos
laços de integração entre o universo acadêmico e a educação básica,
incentivando assim o docente de nível superior a exercer a magistério e atuar
na educação básica. O bolsista acadêmico estando e vivenciando o dia a dia
de sala de aula, ou seja, estando no cotidiano da escola, gera uma
oportunidade de criar novas formas nas praticas docentes, a partir de suas
experiências.
Para Neves:
A proposta do PIBID,inclui a mobilização de professores da educação básica, para o conformadores dos futuros docentes. Dessa forma, as escolas tornam-se protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério e contribuem para a articulação entre a teoria e a pratica necessárias a formação dos docentes.(2014, p. 06)
De acordo com levantamento feito pela CAPS e PIBID, em que
demonstram que os níveis de evasões dos cursos de licenciatura reduziram e
houve o aumento na procura pelo curso de licenciatura. Ainda de acordo com
levantamento de dados do PIBID, em que há 72.845 mil bolsas de iniciação a
55
docência distribuída no Brasil inteiro, juntamente com 16.641 mil que estão
divididos entre supervisores e coordenadores.
O percentual de instituições onde são executados os subprojeto do
PIBID, se concentra em sua grande maioria nas instituições publicas, sendo
que na distribuídas da região norte e de 10%, e no estado do Pará são sete, e
mais especificamente em Marabá só uma. Implicando assim em vários fatores
que vão desde o social, econômico indo ate o cultural.
Segundo Neves: “Muitos bolsistas de iniciação a docência tornam-se
referencia para alunos que passaram a colocar o curso superior em seu projeto
de vida.”(2014, p. 8). Demonstrando assim o impacto causado pelo PIBID na
vida do docentes acadêmico e da educação básica, que e o foco principal. Para
o professor, servindo como uma extensão acadêmica continuada.
4.3 - Breve histórico das escolas do qual foi feita a pesquisa
As escolas da qual foi realizada a pesquisa, são estabelecida no
município de Marabá no estado do Pará, localizado a região norte meu imenso
Brasil.
O município de Marabá possui 320 mil habitantes, isso de acordo
com o senso 2013, possuindo porte interiorano, tendo também os mesmo
costumes de uma cidade tipicamente urbana, tendo ruas asfaltadas, infra
estrutura sanitária só em bairros planejados.
Este mesmo não possui prédios horizontais, e sua divisão e feita em
05 núcleos distribuídos no município inteiro. Sendo que este município possui
104 instituições de ensine entre escolas e NEI (Núcleo de Educação Infantil).
Para minha pesquisa escolhi 02 escolas da rede publica municipal
de Marabá, a primeira e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.
Jonathas Pontes Athias, localizada na Folha 21 qd e lt especial, bairro Nova
56
Marabá, tendo 30 anos de existência, possuindo os três seguimentos de ensino
fundamental I e II e o ensino médio nos três turnos.
A EMEF Jonathas Pontes Athias possui uma equipe técnica
pedagógica completa que vai desde a equipe de apoio, que cuida da escola do
portão ate as sala de aula, o secretariado com as documentações dos alunos,
a equipe pedagógica possuindo orientador, coordenadores. Possuído ainda
diretor e vice-diretor. Já na sua estrutura física possui ainda biblioteca completa
e climatizada, sala de informática, essa por sua vez também completa, com
computadores, notebook, data show e internet em pleno funcionamento. Tem
sala de apoio a alunos portadores de necessidades especiais, e auditório.
A referida escola possui 1.180 alunos matriculados divididos nos
três turnos. A equipe de pedagógica e composta em sua maioria por
professores graduados e possuidores de especialização em suas respectivas
áreas, não havendo nenhum mestre ou doutor atuando em sala de aula.
Como minha pesquisa e direcionada a metodologia do ensino de
geografia,que fiz somente com professores de geografia, e a mesma escola
possui 6 professores da referida disciplina, sendo que apenas 4 são
concursados. Sendo que uma das referidas professora que não e concursa,
desempenha seu papel em forma de contrato e a mesma e graduada em
historia, e a outra professora esta no quarto semestre do curso de geografia.
Já a EMEF Deuzuita de Souza Albuquerque, se localiza na Avenida
dos Gaviões s/nª, bairro Laranjeiras, município de Marabá, possui 25 anos de
existência, funcionando apenas o fundamental II ( 6ª a 9º anos) em dois
períodos e noturno a Educação de Jovens e adultos- EJA.
A referida escola possui uma equipe técnica pedagógica completa
que vai desde a equipe de apoio, que cuida da escola do portão ate as sala de
aula, o secretariado com as documentações dos alunos, a equipe pedagógica
possuindo orientador, coordenadores. Possuído ainda diretor e vice diretor. Já
na sua estrutura física possui , sala de informática, essa por sua vez também
57
completa, com computadores, notebook, data show e internet em pleno
funcionamento, e ginásio poliesportivo.
A referida escola possui 750 alunos matriculados divididos nos três
turnos. A equipe de pedagógica e composta em sua maioria por professores
graduados e possuidores de especialização em suas respectivas áreas, não
havendo nenhum mestre ou doutor atuando em sala de aula. A escola possui 5
professores de geografia concursados, e nenhum contratado.
Nas duas escolas há um sucateamento dos equipamentos
escolares que vai desde a ausência das carteiras para os alunos e professores
se sentarem, quadro branco quebrado ou ausência do mesmo. Todas as salas
de aula possuem ventiladores, que não funcionam.
As instalações elétricas estão em péssimas condições, sendo que
iluminação quase ao existe. E a mesma se da graças as janelas e portas bem
amplas. Já a limpeza e conservação da sala de aula, se esbara na falta de
comprometimento da equipe de apoio, no caso das serventes de serviços
gerais, que não limpam as sala, no ato da entrada dos aluno, e os mesmo
assistem as aulas em salas empoeiradas e sujas da noite anterior e segue por
todo o dia, gerando um circulo vicioso da não prestação do serviço.
Já em período chuvoso a praticamente suspensão das aula, por
causa do problema no telhado de ambas as escolas.
Feito levantamento no Departamento de Recursos Humanos da
Secretaria Municipal de Educação –SEMED, do numero de professores de
geografia que são efetivos e concursados da rede publica municipal, e a
resposta foi a seguinte:
-Zona urbana – 51
-Educação Jovens e Adultos-EJA zona urbana – 21
-Regular zona Rural – 23
58
-Multi zona rural – 21
-EJA zona rural – 6
Num total de 122 professores concursados da rede publica
municipal, sendo que esse contingente de professores não consegue suprir
todas as necessidades de carga horaria do município. Havendo então a
contratação de professores para preencher o restante as vagas. Não havendo
neste caso da contratação uma seleção criterioso, pois no município de Marabá
há uma carência muito grande de professores graduados em geografia. Sendo
que os docentes não poderão ficar sem aula, contrata-se pedagogos e
historiadores para ocupar o cargo e desempenhar a nobre missão de ensino
aprendizagem.
4.4 - Analise das respostas dos docentes das escolas publicas em que foi
realizada a pesquisa
Na entrevista com os alunos e professores foram abordados
diversos temas, além da caracterização do participante. Para essa pesquisa,
somente foram analisadas as perguntas que envolveram a caracterização dos
participantes e as questões que tiveram relação com a representação que cada
aluno tem sobre a metodologia do ensino de geografia em sala de aula.
Em cada estabelecimento de ensino, foram entrevistados 30% do
total de cada categoria.
Os participantes são um grupo formado de 109 alunos distribuído em
02 escolas municipais, onde foram escolhidas as turmas de 8ª ano, conforma
tabela abaixo:
Tabela 1 e grafico 1 – numero de alunos participante da pesquisa
Escola Numero de alunos porcentagem
EMEF Prof. Jonathas P Athias 82 80%
EMEF Deuzuita Melo Albuquerque
27 20%
Total 109 100%
59
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Grafico 1 – numero de alunos participante da pesquisa
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
A tabela um e gráfico primeiro, apresenta a distribuição dos
resultados obtidos pela quantidade de alunos que participaram da pesquisa. Na
EMEF Jonathas Pontes Athias foi feita a pesquisa em três turmas de 8º ano
distribuídas entre A e B, dando um total de oitenta e dois alunos, sendo que em
cada sala possui uma media de trinta e cinco alunos frequentando
regularmente. Representando assim 50% do total de alunos que frequentam o
ensino fundamental II no turno matutino. No dia da culminância da aplicação do
questionário da pesquisa com as perguntas, em media por sala sete alunos se
ausentaram, por vários motivos, e um deles e doenças apresentando assim
atestado.
Já na EMEF Deuzuita Melo de Albuquerque foi escolhido uma turma
de 8º ano A, com vinte e sete alunos, sendo que a sala possui trinta e sete
alunos matriculado e frequentando regularmente. Representando assim 20%
do total de alunos que frequentam o ensino fundamental II no turno vespertino.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
EMEF Jonathas PAthias
EMEF DeuzuitaM Albuquerque
Numero de alunos
Colunas1
Colunas2
60
No dia da culminância da aplicação do questionário da pesquisa com
as perguntas, faltaram dez alunos, por vários motivos, e um deles e doenças
apresentando assim atestado. Dando um total de cento e nove alunos,
envolvidos da pesquisa.
Percebemos a dificuldade e o desafio que o professor exerce, ao
adentrar sala de aula, com um numero elevado de alunos para desempenhar
suas funções de professorado. Sendo que de acordo com a Lei nº 9.394, onde
diz que o numero mínimo de vinte e cinco alunos por sala. Mas essa não e a
realidade do professor no município de Marabá, e na referida escola da qual fiz
minha pesquisa encontrando uma realidade de quarenta alunos por sala.
Sendo que isso e um desafio para o discente pois; a lei e clara dizendo que
excedendo esse numero terá que haver mais um professor regendo juntamente
com o outro em sala, para não se esvair a qualidade do ensino aprendizagem.
único ao art. 4º da Lei nº 9.394, de 1996, para definir condições de
qualidade da oferta escolar para crianças na faixa etária de cinco e seis anos
de idade.
art. 1º, o PLS estabelece o número mínimo de 25 alunos por sala de
aula, onde dois professores regentes ministrarão os cursos.
art. 2º determina que a lei que resultar do projeto em foco deverá entrar
em vigor na data de sua publicação.
Tabela 2 e gráfico2 – caracterização do sujeito da pesquisa
Categoria Numero de alunos Porcentagem
Sexo Masculino – 53 Feminino - 55
48,62% 50,48%
Idade Menor de 16 anos – 95 De 16 a 18 anos - 13
87% 13%
Cor Branca – 22 Negro – 20 Pardo – 59 Indio – 3
Não responderam – 2
20,21 18,34 54,12 1,75 1,83
61
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Gráfico2 – caracterização do sujeito da pesquisa quanto ao gênero
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
A tabela dois e gráfico segundo, apresenta a distribuição dos
resultados obtidos por gênero masculino e feminino, existindo um equilíbrio na
entre eles. pois apresentam as quantidades igual para as duas escolas
pesquisadas, as meninas estão em numero de cinquenta e cinco, possuindo
maior numero, já os meninos estando e numero menor de cinquenta. Os
numero de meninos e meninas que devem estar em sala de aula, deveria ser
de numero igual em quantidade, equilibrando assim esse total.
Mas não e essa a realidade igualitária de gêneros no município de
Marabá. Existindo assim vários desafios a serem vencidos e um deles e pois o
índice de evasão do gênero masculino de sala de aula, que se da pela
violência gerada pelas drogas e desigualdade social que assolam nossa
sociedade; já a outra e são os problemas familiares, que de contra partida
afetam diretamente essa realidade em numero alarmantes.
52
52.5
53
53.5
54
54.5
55
55.5
Categoria 1
Masculino
Feminino
Colunas1
62
Gráfico 3 – caracterização do sujeito da pesquisa, quanto a idade.
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Já na segunda tabela e gráfico terceiro, apresenta resultados obtidos
na pesquisa em questão da distribuição de idade por serie. Neste caso não a
discordância em sua classificação, estando todos os docentes com as
respectivas idades corretamente alocados em suas series, de acordo com a
seguinte lei:
LEI Nº 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006 que diz:
Art. 3º O art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
Art. 4o O § 2o e o inciso I do § 3o do art. 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:
§ 2o O poder público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para o grupo de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a 16 (dezesseis) anos de idade.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Escolas
Menor de 16 anos
de 16 a 18 anos
Colunas1
63
A classificação de alunos por idade e direcionados as series, que
melhor lhe proporcione aprendizado, e um processo desafiador para a gestão
pedagógica, que é a primeira a selecionar tais alunos.
No caso foram pesquisados alunos de 8ª e 9º que possuem idades
entre 13 e 15 anos. Possuindo a idade certa para cursar o fundamental II, seu
desenvolvimento intelectual não sofrera pressões ao acelerar seu metabolismo,
que ainda não estão pronto.
Já os treze alunos que estão acima dos 16 anos, e que estão
cursando o 9º ano, três desses docentes estudam pela manha na EMEF
Jonathas Pontes Athias, e o motivo de estarem com idade avança na referida
serie, e que um deles, os pais o matriculou já com idade avançada no
fundamental I e os outros dois são alunos portadores necessidades especiais
no caso a surdes, e demoraram muito para avançarem ate a serie da qual foi
realizada a pesquisa, devido o processo de alfabetização ter sido muito
extenso.
Já os dez que estão cursando o 9º ano na EMEF Deuzuita Melo
Albuquerque, no período da tarde, possuem dificuldades múltiplas, começando
pelos seis, que possuem pouca habilidade na escrito, e que os mesmo ficaram
por três anos retidos, no 5º ano do fundamental I. Possuído muita dificuldade
na escrita e principalmente na leitura. Do restante, dois possuem necessidades
especiais no caso a surdes, e outro e possui Transtorno de Déficit de Atenção
com Hiperatividade - TDAH, possuindo laudo medico. Frustrando deste modos
todos um sistema que almeja a homogeneização de idade por serie.
Como afirma Pirrenoud:
O sistema escolar tenta homogeneizar cada turma nela agrupando alunos com a mesma idade. Disso resulta uma homogeneidade muito relativa, devido as disparidade, na mesma idade, dos níveis de desenvolvimento dos tipos de socialização familiar.(2000)
64
Salvo caso de alunos como a idade entre 16 e 18 anos; que devido
a idade, deverão ser matriculados na Educação de Jovens e Adultos - EJA.
Gráfico4 – caracterização do sujeito da pesquisa, quanto a raça e cor da pele.
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Já no quarto gráfico da segunda tabela, apresenta resultados
obtidos na pesquisa em questão da distribuição da cor da pele e da raças nas
duas escolas, existindo uma heterogeneidade quanto a cor da pele e raça
estando todos em um mesmo ambiente sócio educacional e numa mesma
serie.
Há um nível acentuado de alunos da pele parda dando um total de
cinquenta e seis, ou seja mais da metade dos alunos da pesquisa, que é
prevalecente da mistura da raça branca e negra. Já os alunos que possuem
pele branca vem logo após com vinte e dois, que são de famílias migrantes
descendendo assim de avos que migraram para o município de Marabá, e
constituíram famílias, sendo que sete desses mesmo alunos vieram de outros
estados, e estão a pouco mais de um ano na escola da qual foi realizada a
pesquisa.
0
10
20
30
40
50
60
70
Branca Negro Pardo Indio
Cor
Colunas1
Colunas2
65
Já os negros possuem uma quantidade irreal para os dias atuais
onde se fala tanto em cotas, inclusão social. Os negros estão em vinte
distribuídos entre as duas escolas pesquisadas. Demonstrando um reflexo da
desigualdade social excludente.
Os mesmo alunos relatam sentiram muita dificuldade em
permanecer na comunidade escolar, devido o preconceito acentuado a cor da
sua pele em pleno século XXI, onde se combate o racismo desenfreadamente.
Mas essa não e uma realidade que faz parte da vida desses alunos.
Relatam ainda que se sente excluídos por alguns professores, por
possuírem pele negra, e ate mesmo recebendo apelidos desagradáveis dos
mesmos. Existindo assim por parte do professor a ausência da ética
profissional do qual professa.
O município de Marabá possui em sua sociedade um grande
contingente indígena, pois este mesmo encontra-se cercado de aldeias. E que
possui por direito como cidadão brasileiro, o exercício a cidadania, que garante
sua permanência e frequência em estabelecimentos públicos escolares.
Na pesquisa só existe três alunos que estão matriculados na EMEF
Jonathas Pontes Athias. Sendo que o município de Marabá possui 350.000 mil
habitantes, representando assim 0,16% do total da população indígena
existente na região. Percebemos ainda o reflexo da exclusão discriminação da
raça indígena, que muito colaborou para a construção da sociedade brasileira e
principalmente a do município em que realizei minha pesquisa.
Essa mistura de raça e cores, também e um grande desafio ao
professor, que terá que saber administra os conflitos que por ventura poderão
surgir em sala de aula por causa dos preconceitos raciais, trabalhando assim
de forma democrática e concisa sem ferir ambas as parte em seus ideais
internos.
66
Tabela 3 e grafico4e 5– caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao município onde nasceu e
forma de residência
Em relação ou municipio
Numero de alunos Porcentagem
Maraba 74 67,88
Municipios do Pará 19 17,45
Outros estados 16 14,67
Em relação sua moradia Numero de alunos Porcentagem
Casa própria Alugada Não respondeu
87 21 01
79 19,26 1,74
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Grafico 4– caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao município onde nasceu. e forma de
residência
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Na terceira tabela gráfico quatro, apresenta resultados obtidos na
pesquisa em demonstra a quantidade de alunos que nasceram e possuem
residência fixa no município de Marabá dando um total de distribuição da cor
da pele e da raças nas duas. Dos 109 entrevistados, 74 se incluem no perfil
acima citado.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Categoria 1
Nascidos no Municipio deMaraba
Outros municipio do estado doPará
Outros Estados
67
A disciplina de geografia estuda as paisagens e espaços de nosso
território brasileiro, regional e local. Como trabalhar a referida disciplina se o
educando não possui conhecimento prévio do local em que esta inserido.
Sendo que a quantidade de alunos entrevistados, esta em maior numero o de
alunos que residem no município, facilitando assim de certa forma, o
desenrolar de certos assuntos regionais, que estão inseridos na grade
curricular da disciplina de geografia.
Já o restante dos alunos entrevistados, dezenove vieram de outros
municípios próximos a Marabá, estado no referido município a menos de um
ano, conhecendo pouco de sua historia e ate mesmo divisões de território.
Os outros que restaram deu um total de dezesseis de vieram de
outros estados, e que os mesmo também se encontram só de passagem, por
serem filhos de militares do exercito brasileiro, e seus pais estão em processo
de transferência para outros estados.
Percebemos nesta questão, que os docentes trocam conhecimento
entre si, devido alguns serem do município de Marabá, e os restantes não o
serem. Mas o professor possui dificuldade de adaptar seu conteúdos
curriculares, não para os alunos que residem no município, pois os mesmo já
possuem um histórico de permanência de 6 anos na mesma escola, portanto
possui uma sequência de conhecimento obtidos ininterrupto devido as series
que estudou.
Já os alunos que migram para o município de Marabá, já possui em
sua “bagagem” cultural, experiências de outras escolas e metodologias de
ensino aprendizagem de outros professores, que ao se depararem com o
método utilizado pelas escolas pesquisadas sentira dificuldade, devido
adaptação que e um processo demorado, o conteúdo curricular, pode não estar
no mesmo encaminhamento ritmo da escola do qual esta matriculado. Sendo
que esses processos pelo qual citei acima, são desafios enfrentados pelo
professor diariamente.
68
Grafico 5– caracterização do sujeito da pesquisa, com relação e forma de residência
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Já no terceiro tabela e gráfico da quinto, apresenta resultados
obtidos na pesquisa em questão da moradia, sendo que oitenta e sete alunos
responderam que possuem casa própria em que os pais a compraram. E vinte
e um alunos responderam que moram em residência alugada e temporária.
Fiz a pergunta acima citada, para demostrar através desta pesquisa,
que nosso docentes necessitam de um aprendizado continuado, ou seja que
tenha frequência e continuidade. Se esse mesmo educando, muda-se
frequentemente de residência, automaticamente muda-se de escola, e essa
mudança gera perda, pois nem sempre os conteúdos da disciplina de geografia
seguem uma sequência curricular homogeneizada em toda rede publica
municipal de Marabá.
Havendo um ruptura no ensino do alunos, que ao adentrar um nova
escola, terá que se adequar a uma nova realidade e nova forma de ensino, e o
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Moradia
Propria
Alugada
Não Respondeu
69
que foi ensinado da disciplina, não se saberá se dará continuidade, do que se
foi ensinado na escola anterior, terá continuidade ou se o mesmo ainda o vera
como conteúdo programático na futura escola, ficando na duvida esse
ensinamento.
Tabela 4 e gráfico 6– caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao nível de escolaridade dos
Pais e mãesou tutores
Escolaridade Pai Mae Porcentagem
Ensino básico incompleto
45 39 Pai - 41,28 Mae – 35,77
Ensino básico completo
17 16 Pai –15,59 Mae – 14,67
Ensino Superior completo
19 33 Pai –17,43 Mae – 30,27
Não possui escolaridade alguma
9 2 Pai –8,25 Mae – 1,83
Não soube responder
19 19 Pai – 17,43 Mae -17,43
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Gráfico 6 – caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao nível de escolaridade dos pais e mães
ou tutores.
0
10
20
30
40
50
60
70
Ensino BasicoCompleto
Ensino SuperiorCompleto
Não possuiescolaridade
Não souberesponder
Pai
Mae
Colunas1
70
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Na quarta tabela e o gráfico sexto, apresenta resultados obtidos na
pesquisa, em demonstra qual a escolaridade dos pais e das mães. Dos cento e
nove entrevistados, responderam que quarenta e cinco pais e trinta e nove
mães possui o fundamental incompleto e nove pais e duas mães não possuem
escolaridade alguma, ou seja mais de 50% dos pais e mães de alunos, das
duas escolas pesquisadas afirmaram que seus pais não terminaram o
fundamental, do qual os mesmo estão cursando.
Um dos maiores problemas enfrentados na educação brasileira e
também pelos estabelecimentos de ensino do município de Marabá, e a
ausência dos pais, nas escolas, como forma de acompanhamento da vida
escolar de seu filho, que se encontra matriculado nas escolas pesquisadas.
E um reflexo de uma sociedade de países subdesenvolvidos que
tem grandes índices de analfabetismo como “calcanhar de Aquiles”, a
incomodar o progresso dessa mesma nação. Isso se torna muito presente em
sala de aula, pois esse mesmo educando necessita do apoio dos pais para dar
continuidade no ensino aprendizagem adquirido em sala de aula, dentro de
seus lares. Mas onde encontrar apoio pedagógico em forma de ensino? se os
pais desse mesmos educandos não o possuem. Não estou generalizando! Mas
como um professor devera transmitir ou ensinar os conteúdos pedagógicos do
qual não possui?
Então fica uma situação difícil, para toda equipe pedagógica das
escolas, pois os alunos que possuem mais problemas na forma de ensino
aprendizagem de um modo geral, são filhos deste mesmos pais, que também
não possuem a escolarização, se tornando um problema de proporções
gigantescas, refletindo nossa sociedade de forma brutal.
Foi constatado na pesquisa que 50% dos alunos que possuem pais
e mães que não concluíram o fundamental I, estão se referindo aos seus avos,
ou ate mesmo tios, do qual esta sobre sua tutela temporariamente. Eis então
71
mais uma problemática conflitante em sala de aula. Pois esses mesmo
educando, se sentem desmotivados e ate mesmo desinteressados, devido a
destruição e o abandono familiar, sendo de fundamental importância ao
professor saber a quanto anda a vida desde aluno, para ate então ter sabedoria
ao lidar com os contrafeitos em sala de aula referente ao problema acima
citado.
Na pesquisa foi constatado que dezenove pais e trinta e tres mães
possuem nível superior completo, representando 20% do total de paise mãe
distribuídos entre as duas escolas pesquisadas. E foi constatado ainda que, os
alunos cujo os pais possuem nível superior, apresentam um bom rendimento
na forma de ensino aprendizagem. Relataram que os pais os acompanham
com as atividades escolares em casa, quando o pode. Esses mesmos pais
sempre vem a reunião de pais e mestra, que as escolas realizam
bimestralmente.
Temos ainda dezenove alunos que não souberam responder qual a
escolaridade de seus pais ou tutores, tendo assim uma representação total de
17% do total geral de alunos que participaram da pesquisa.
Tabela5grafico7 – caracterização do sujeito da pesquisa, com relação gosto pelo estudo e simpatia a
disciplina de Geografia
Características de gosto dos alunos
Numero de alunos Porcentagem
Você gosta de estudar? Sim – 94 Não –15
86,23 6,42
Você gosta da disciplina de geografia?
Sim – 83 Não – 26
76,14 23,85
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
72
Gráfico7 – caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao gosto por estudar e a simpatia pela
disciplina de geografia.
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Na quinta tabela e o gráfico sétimo, apresenta resultados obtidos na
pesquisa, em demonstra se os educandos gostam de estudar, sendo que a
mesma pesquisa foi desenvolvida nas duas escolas, obtendo os seguintes
resultados: dos cento e nove entrevistados, noventa e quatro responderam que
gostam de estudar, representando assim 86% dos entrevistados.
Percebemos que os educandos gostam de estar envolvidos no
convívio sócio educacional, do qual adquirem muitos conhecimentos, entrando
também a troca de informação existente no ambiente escolar.
Já quinze alunos, responderam que, não gostam de estudar, mas
também não expuseram o porque da afirmação de tal resposta. Tais
afirmações comovem a comunidade educacional inteira, desde as professores
das series iniciais, do fundamental I, que se desdobram para transmitir o
conhecimento de forma didática adequada a sua idade, entre conteúdos
exigidos pelos PCN’s, juntamente com a ética profissional do professorado.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Gosta studar Gosta de Disciplinade Geografia
Sim
Não
Colunas1
73
Mas não basta somente esse conjunto esta funcionando
adequadamente, sendo que o educando esta totalmente desmotivado para o
lado educacional, que a base fundamental de seu desenvolvimento intelectual.
Se torna muito radical afirmar que esse educando não gosta de estudar sendo
que foi esse mesmo educando quem respondeu. Não cabe a essa pesquisa o
aprofundamento deste questionamento, pois implica em um estudo minucioso
de cada caso.
O propósito da pergunta e saber há quantas anda o envolvimento do
educando com o ensino aprendizagem de geografia e não de um modo geral.
Quanto á pergunta, se os educando gostam da disciplina de
geografia, oitenta e cinco dos entrevistados, responderam sim, que gostam da
disciplina. Demostrando na pesquisa que tem como foco o ensino da disciplina
de geografia no município de Marabá, que os docentes possuem simpatia pela
mesma.
E que não e uma disciplina que demonstra as cidade e suas
transformações pelo homem juntamente com a natureza, tudo em um conjunto
e aspecto psicológico, lógico, sociológico e pedagógico, e que este mesmo,
também possuem sua parcela na transformação do ambiente sócio espacial.
Como diz Filizola:
É importante ressaltar uma vez mais que essas tendências revelam que a Geografia é uma Ciência Humana, que se debruça sobre problemas que afetam a sociedade humana e que reclamam soluções mais efetivas. Assim, a geografia acabou se voltando para o estudo de uma diversidade de temas do mundo atual, do momento presente, como o meio ambiente, a segregação sócio-espacial, a crise da habitação, as guerras de caráter ideológico, as condições de vida no meio urbano, dentre muitos outros. A geografia passou a estudar a sociedade sem, contudo deixar de considerar a sua dimensão espacial. (2009, p.19)
De forma tradicional, os docentes tem grande afeição e apreciação
pelas disciplinas de Matemática e Português, mas percebam que a pesquisa,
74
demonstra que a disciplina de geografia também possui esse espaço de
afeição junto aos alunos das escolas. A intencionalidade da disciplina de
geografia não e transformar o docente em mini geógrafo, mas possibilitar a
esse educando uma consciência espacial e global, e cidadania em que o
mesmo faz parte.
Tabela 6grafico 8 – caracterização do sujeito da pesquisa, com relação a dificuldade de assimilação dos
conteúdos da disciplina de geografia.
Características de assimilação da disciplina
Numero de alunos Porcentagem
EMEF Prof. Jonathas P. Athias
Nenhuma- 69 Naose empenha em aprender – 2 Acha chata – 3 Não gosta disciplina- 3 Não responderam – 7
EMEF Deuzita M. Albuquerque
Nenhuma – 24 Não responderam – 2
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Grafico 8- caracterização do sujeito da pesquisa, com relação a dificuldade de assimilação dos conteúdos
da disciplina de geografia
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Compreende aexplicação
Não gosta dadisciplina
acha chato Não responderam
Colunas1
Deusuita
Jonathas
75
Na sexto tabela e o gráfico oitavo, apresenta resultados obtidos na
pesquisa, em que demonstra a existência de dificuldade em assimilar os
conteúdos curriculares da disciplina de geografia. Obtendo os seguintes
resultados, na EMEF Jonathas pontes Athias, sessenta e nove, e vinte quatro
da EMEF Deuzuita M Albuquerque, responderam que não sentem dificuldades
na assimilação dos conteúdos programáticos da disciplina de geografia,
demonstrando assim, que os conteúdos e de fácil entendimento.
Temos ainda dois alunos, do mesmo estabelecimento de ensino que
afirmam em dizer que não se empenham em aprender os conteúdos, pois não
gostam da forma que são tratados pelo professor. Remetendo assim a uma
questão pessoal, e de ate mesmo desmotivação por parte dos educandos, não
sendo assim responsabilidade do profissional de educação na forma de exercer
o seu professorado expondo os conteúdos de forma dificultosa.
Outros dois que acham chata a disciplina, juntamente com outros
três que não gostam da mesma. Em pesquisa com esse mesmo alunos,
questionei o porque de estarem achando “chata” ou ate mesmo
desinteressante a disciplina de geografia, e os mesmo se remeteram a
metodologia utilizada pelo professor que os desmotivam, e pela forma em que
esse os tratam.
Diz Callai:
A partir do que coloca Milton Santos sobre a força do lugar “força do lugar”, pode-se balizar assim o questionamento: qual e essa força e como esse lugar pode ser um desafio para professores e estudantes? E nesse contexto, a escola, o cotidiano e o lugar, apresentam-se como conceitos básicos a serem trabalhados na aula de geografia. Mas eles são mais dos que conceitos básicos a serem trabalhados na aula de geografia. Mas eles são mais do que conceitos à espera de serem trabalhados. Sãoa referencia para fazer o ensino e a aprendizagem na geografia. Nesse rumo, a geografia, como conteúdo curricular escolar, possibilita a interligação da escola, por meio dos conteúdos curriculares com a vida, considerando que a aprendizagem escolar pode ser a forma de permitir que a criança se reconheça como sujeito de sua vida, de sua historia.(2010,p 26)
76
Sendo isso um desafio ao profissional de educação e principalmente
o de geografia, em dissolver esses conflitos existentes entra o educando e o
professor, pois percebido que não e um problema da disciplina de geografia,
mas sim um problema pessoal, que se resolve em uma boa conversa e as
mudanças de paradigmas íntimos. O docente não possui a experiência de vida
que o professor tem; cabendo a nos professores compreender esse educando,
e traze-lo de forma pedagógica, psicológica a essa realidade.
Temos sete alunos da EMEF Jonathas P. Athias e dois da EMEF
Deuzuita M Albuquerque, que não souberam responde, preferindo ficarem
neutros em relação ao questionamento. Sendo isso também um desafio para o
professor de geografia e problema, pois os alunos que permanecem sem expor
sua opinião, remete-nos a compreender que esses mesmos educando,
permanecem em sala de aula sem entender nada do que o professor esta
explanando, ou explicando, que esta ali em sala de aula, porque os pais o
obrigam, ou ate mesmo pela simples falta do que fazer em seus lares. Se
tornando assim indiferente ao que esta acontecendo em sala de aula, e
principalmente na disciplina de geografia.
Tabela 7 e gráfico 9 – caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao uso do livro didático de
geografia em sala de sala.
Uso do livro didático Alunos
EMEF Jonathas P Athias Sim – 60 Não – 3 As Vezes- 20
EMEF Deuzuita M Albuquerque Sim – 20 Não – 2 As Vezes- 5
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Grafico 9- caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao uso do livro didático de geografia em
sala de aula.
77
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Na sétima tabela e o monográfico , apresenta resultados obtidos na
pesquisa, em que demonstra a frequência na utilização do livro didático de
geografia em sala de aula. Os seguintes resultados, na EMEF Jonathas P
Athias sessenta responderam que sim, o professor usa o livro didático em sala
de aula. Sendo que vinte responderam que as vezes e apenas três disseram
que nunca e usado o livro didático em sala de aula.
Já na EMEF Deuzuita M. Albuquerque ,vinte responderam que sim,
o professor utiliza o livro didático em sala de aula, e cinco responderam que as
vezes é usado e dois disseram que não, o livro didático não e utilizado em sala
de aula.
Percebamos que as duas escolas, em que a pesquisada foi
desenvolvida em relação ao uso do livro didático em sala de aula, obteve
resultados aproximados, em que oitenta alunos respondem que usa-se o livro
didático em sala de aula como recursos metodológicos de ensino
0
10
20
30
40
50
60
70
EMEF Jonathas PAthias
EMEF Deuzuita MAlbuquerque
Sim
Não
As vezes
78
aprendizagem, representando assim a maioria dos docentes que fizeram parte
da pesquisa.
Levando em conta que cada livro didático tem validade por três
anos, e que esse mesmo livro e concedido ao aluno em forma de empréstimo,
o mesmo terá que o devolver a escola a cada termino de ano, em perfeito
estado.
Os PCNs: Independente da perspectiva geográfica, a maneira mais
com, um de se ensinar geografia tem sido pelo discurso do professor ou pelo
livro didático. (1997, p. 115)
Mas essa não e uma realidade das escolas pesquisadas, onde o
numero de alunos que não efetuam a devolução desses livros e gigantesca.
Causando assim prejuízo a comunidade educacional, que precisara destes
mesmos livros ao iniciar um novo ano letivo. Relatado pelas próprias diretoras
e da equipa da secretaria das referidas escolas pesquisadas.
Sendo que vinte e cinco responderam que as vezes e quatro
responderam que nunca foi usado, pode ser encaixados nessa porcentagem de
alunos que nunca receberam livros didático de geografia. Causando assim um
problema ao professor, que tem em sua proposta metodologia de ensino a
utilização dos mesmos, colocando-o em seu planejamento.
Entende-se que o livro didático assim como outras literaturas é de
suma importância no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Afirma Borges:
Entre os instrumentos inventados pelo homem, o livro é sem dúvidas
o mais impressionante. Os demais são extensões do nosso corpo. O
microscópio e telescópio são extensões da visão; o telefone, uma
extensão da voz e finalmente temos o arado e a espada, ambos
extensão do braço. O livro porém é outra coisa, é uma extensão da
memória e da imaginação, por isso a importância da Literatura. Por
meio dela é possível conhecer personagens e culturas diferentes que
fazem revelações sobre a natureza humana e sua trajetória
social.(2010)
79
Prejudicando se sente o educando por não possuir o livro, e
perdendo os conteúdos curriculares do mesmo. Afirmando assim os alunos
entrevistado que os pais ou tutores não estão de posse de fazer uma copia do
mesmo, devido seu poder aquisitivo ser muito precário.
Lembrando os princípios gerais da geografia publicado no edital do
Programa Nacional do Livro Didático, também :
Os programas de material didático executado no âmbito do
ministério da educação são destinados a promover as escolas de
educação básica publica de rede federal, estadual, municipal e do
Distrito Federal de obras didáticas, pedagógicas e literárias, bem
como de outros matérias de apoio à pratica educativa, de forma
sistemática, regular e gratuita.
Paragrafo Único. As ações dos programas de material didático
destinam-se aos alunos e professores das instituições citadas no
caput, devendo as escolas participantes garantir o acesso e a
utilização das obras distribuídas, inclusive fora do ambiente
escolar.(BRASIL,2010, Dec. 7.084, art. 1º)
Que beneficia a todos os alunos, com a distribuição gratuita dos
livros didáticos, e que os professores juntamente com a comunidade escolar o
escolhe.
Os futuros livros que serão utilizados durante os três anos.
Lembrando ainda a existência de livros para didáticos de geografia, em que
esse alunos nunca ouviram comentários sobre sua distribuição.
Como diz Suertegaray:
Observando as propostas de ensino de geografia contidas em livros ou parâmetros curriculares, visualiza-se um encaminhamento analítico que propõe a não compartimentalização do conhecimento geográfico(...) assim, tomando como referencia os livros didático, o que se evidencia é uma preocupação com o estudo da natureza em sua conjunção com a sociedade como instancia de produção do espaço geográfico. Este conteúdo é apresentado mais comumente em livros e/ou propostas metodológicas, a partir do, espaço próprio, da vivencia, da identidade, ou seja, do lugar.(2010, p. 155)
80
A referida pesquisa não possui o intuito de se aprofundar no tema do
livro didático utilizado em sala de aula. O relato do fato, serviu para exemplificar
a dificuldade que o professor enfrente ao adentrar em sala de aula, com sua
didática metodológica de ensino aprendizagem, tem como referencia o livro
didático para aquela aula cujo elaborou seu planejamento anual, semestral,
bimestral e semanal, e esse mesmos educando não possui o livro para
acompanhamento da aula.
Tabela 8 e gráfico 10 – caracterização do sujeito da pesquisa, com relação à dialética do professor de
geografia com os alunos em sala de sala.
Uso da dialética Alunos
EMEF Jonathas P Athias Sim- 16 Não- 66 Não respondeu- 1
EMEF Deuzuita M Albuquerque Sim- 5 Não- 19 Não respondeu- 2
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Grafico 10- caracterização do sujeito da pesquisa, com relação à dialética do professor de geografia com
os alunos em sala de sala.
81
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Na oitava tabela e o decimo gráfico, apresenta resultados obtidos na
pesquisa, em que demonstra com que frequência o professor utiliza a dialética
em sala na disciplina de geografia. Mas afinal o que significa a palavra
dialética, e seu significado : ” A arte do dialogo ou da discussão”.
Temos os seguintes resultados, na EMEF Jonathas P Athias,
sessenta e seis responderam que o professor não utiliza e dezesseis
responderam que sim, o professor usa a dialética como forma de ensino. E na
EMFE Deuzuita M. Albuquerque, dezenove alunos também responderam
negativamente, quanto a utilização da dialética em sala de aula quanto
metodologia didático pedagógica de ensino aprendizagem, e cinco
responderam que sim, o professor utiliza.
Já três alunos entre as duas escolas pesquisadas não souberam
responder, se o professor usa a dialética como forma de ensino aprendizagem.
O resultado das respostas negativas quanto ao uso da dialética em
sala de aula, foi uma resposta autentica, dos educandos. Representando assim
0
10
20
30
40
50
60
70
Sim Não Não Responderam
EMEF Jonathas
EMEF Deuzuita
Colunas1
82
mais de 80% dos alunos pesquisados, pois os mesmo expõem com uma
naturalidade, a ausência do dialogo, como se fosse normal um professor
ministrar sua aula não expondo nada, entra e sai mudo da sala aulas.
Afirma Zagury:
O ensino socializado: o objetivo é promover a discussão, à reflexão, o habito de ouvir opiniões divergentes e argumentar. Além disso, ensinar a conviver com diferentes pontos de vista, por vezes antagônicos ou inconciliáveis, mas que precisam ser respeitados.(2006, p. 195)
Relatando ainda “que o professor entra na sala de aula e pede para
os alunos abrirem seus livros (para os que o possuem) na pagina tal, que esta
escrita no quadro, e que a transcreva para o caderno”. Utilizando-se da mesma
didática por inúmeras vezes. Ficando assim o educando a mercê da didática do
referido professor, pois não há exposição dos conteúdos.
Onde esse mesmo educado deposita seus questionamentos a cerca
da disciplina, pois não há dialogo para poder dissolver as duvidas ou
questionamentos. Por onde anda a aprendizagem?
Afirma Freire:
O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso “bancário”, meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível.(1996, p. 13)
Aula dialogada se torna mais interessante, tanto para o educando
quanto para o professor. Por haver um maior numero de troca de informações
e experiências. A dialética e de fundamental importância na didática
83
educacional, pois e através da mesma, em que o professor expõe seus
conteúdos curriculares, usando ainda os questionamentos a cerca do
conteúdos, e aproveitando na mesma ocasião, o conhecimento prévio do
educando sobre os referidos temas expostos.
Tabela 9 e gráfico 11 – caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao uso das tecnologias em
sala de aula
Uso de tecnologias em sala de aula
EMEF Jonathas P. Athias
EMEF Deuzuita M Albuquerque
Uso de Internet, Slide. Sim- 37 Não – 44 Não respondeu- 2
Sim- 8 Não – 19 Não respondeu- 1
Uso de DVD, Videos Sim- 28 Não – 41 Não respondeu-12
Sim- 10 Não – 14 Não respondeu- 3
Uso de musica Não – 76 Não respondeu- 6
Não – 24 Não respondeu-3
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Grafico 11- caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao uso das tecnologias em sala de aula.
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Uso de Internet,slide
Uso DVD, Videos Uso de Musica
Sim
Não
Não Respondeu
84
Na nona tabela e o décimo primeiro gráfico , apresenta resultados
obtidos na pesquisa, em que demonstra com que frequência o professor utiliza
os recursos audiovisuais que estão incluídos a internet, apresentação e
confecção de slide, TV, DVD, como metodologia de ensino aprendizagem na
aula de geografia.
E perceptível nas respostas dos alunos, que há um grau mais
elevado do não, representando mais de 60% das respostas. Em que o
professor de geografia, não os utiliza como forma de ensino aprendizagem.
Sendo que 40% dos alunos disseram que sim, o professor faz uso de tais
recursos. É quatorze desses mesmos alunos não souberam responder. É de
fundamental importância para o ensino aprendizagem do docente.
A escola tem por obrigação disponibilizar tais recursos para os
educandos, em bom estado de conservação e uso. Sendo que isso não e uma
realidade de tais estabelecimentos de ensino. Utilizando de certa forma os
recursos audiovisuais, em que e exigido pela nova geração, o professor se
mantem em mesma linguagem dos educando, fazendo-se assim entender por
todos e tornando a aula mais interessante.
Como afirma Zagury:
O uso dos recursos audiovisuais como instrumento auxiliar do
ensino, além de possibilitar maior aprendizagem quando de
trabalham temas abstratos, comprovadamente aumenta o interesse e
a motivação do aluno.(2006, p. 203)
Só que esse tipo de aula tem passado por dificuldades, pois nas
escolas pesquisadas tais equipamentos quando estão em pleno funcionamento
encontram-se vazias e a disposição dos professores, ou quando não esta
funcionando nada, impossibilitando completamente o uso da mesma.
Necessitando assim que o professor inclua em seu planejamento prévio tais
recursos e agendamento em tais salas.
85
Desde já não desmerecemos que os professore não detenham o
conhecimento e manuseio de tais recursos, mas que foi constatado na referida
pesquisa que há pouca frequência no uso dos recursos audiovisuais, por parte
dos professores. Que vem se tornando uma grande lamentação por parte dos
educandos que estão ávidos pelo aprender de forma diferenciada.
Ainda quanto ao uso dos recursos audiovisuais, perguntei aos
educando se o professor de geografia utiliza a musica como metodologia de
ensino aprendizagem em sua aulas, e os mesmo foram enfáticos ao que não
utiliza. Temos muitas musicas que facilitam a didática do professor. Pois a
musica reflete vários movimentos sociais e culturais,
Como afirma Penna:
Na necessidade de considerar, e nossa pratica educativa,a vivencia musical de nossos alunos, promovendo o dialogo entre as distintas manifestações musicais. Nesse sentido e preciso considerar que,no universo musical da contemporaneidade, estão presentes diversos estilos musicais que exploram a fala ritmada e/ou entonada. Pensamos logo no rap – termo formado pelas iniciais de rhythumandpoetry(ritimo e poesia) -, mas há manifestações mais tradicionais e regionais – como a embolada e o repente, que também exploram a fala. No dinamismo da produção musical atual, encontramos ainda o entrecruzamento desses e outros gêneros em obras da musica popular midiática, que revelam “ traduções” de influencia diversas, refletindo, em produções hibridas, diálogos e interconexões entre distintas praticas culturais. (2008, p. 208)
Ao iniciar ou terminar determinado conteúdos da disciplina de
geografia, incorporando assim de forma mais diversificada seu entendimento,
ajuda também na interpretação e leitura dos alunos, que relatam as divisões
geográficas, clima, vegetações, rios e principalmente os problemas sociais.
Tabela 10e gráfico12 – caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao desenvolvimento de
projetos pedagógicos e aula de campo.
Perguntas Respostas Respostas
Projetos pedagógicos desenvolvidos em sala de aula
Sim- 33 Não- 40 Não responderam- 9
Sim- 10 Não- 14 Não responderam- 3
Aula de campo Não- 74 Não responderam- 9
Não- 24 Não responderam- 3
86
Grafico 12- caracterização do sujeito da pesquisa, com relação ao desenvolvimento de projetos
pedagógicos e aula de campo.
Fonte: Dados organizados, nos bancos das escola do município de Marabá Prof. Jonathas Pontes Athias
e Deuzuita Melo de Albuquerque, 2012/2014.
Na decima tabela e o decimo segundo gráfico , apresenta resultados
obtidos na pesquisa, em que demonstra com que frequência o professor
elabora projetos pedagógicos com os alunos. Entre as duas escolas
pesquisadas quarenta e três alunos responderam que sim o professor
desenvolve projetos pedagógicos. E cinquenta e quatro alunos responderam
que não e desenvolvido nenhum projeto pedagógico com os mesmos. E doze
alunos não souberam responder.
Mas as escolas pesquisadas, desenvolvem projetos pedagógicos
que tem culminância uma vez a cada semestre durante o ano letivo. E que
quem os desenvolve e o professor regente, responsável de casa sala, sendo
que os professores de geografia não estão como regente de sala alguma das
escolas. Por isso houve essa divisão nas respostas, quanto a elaboração de
projetos pedagógicos.
Mas em relação a pesquisa de campo ou aula de campo, os
docentes foram unânimes em afirmar que o professor não realiza aula de
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Participam deprojetos
pedagogicos
aula de campo
Sim
Não
Não responderam
87
campos com os mesmos, dentro da disciplina de geografia, como forma de
ensino aprendizagem.
Sendo que esse recurso e de suma importância para a fixação dos
conteúdos da referida disciplina como por exemplo, exposição dos temas tipos
de vegetação, clima e fauna da região norte.
Existindo no município de Marabá o parque zoobotanico que esta
aberto a visitações deste tipo, onde o professor pode explorar todos os
recursos que fazem parte da grade curricular sobre o tema. Tornando assim
uma aula rica em detalhas sobre o tema trabalhado.
Em pesquisa junto aos professores, foi questionado o por que da
não realização de tal atividade didática. E os mesmos responderam com
unanimidade, da dificuldade que enfrentam ao se deslocarem com os alunos
para tais lugares, o risco de exporem os alunos a tais lugares.
A falta de tempo para elaborarem ofícios e solicitações aos pais,
equipe pedagógica que exige projeto pedagógico, e a SEMED(Secretaria
Municipal de Educação), para tal aula de campo, enfim são muitas as
dificuldades que os impede de realizarem a aula de campo.
4.5 - Analise das respostas dos professores das escolas publicas em que foi
realizada a pesquisa
Na entrevista com os professores foram abordados diversos temas,
sendo que o tema principal e qual vem sendo a maior dificuldade do mesmo
em relação ao ensino de geografia no município de Marabá.
Na EMEF Jonathas P. Athias existem três professores graduados
em geografia concursados na mesma área, e os mesmos também possuem
pós graduação, não existindo nenhum mestre lotado nesta escola. Já os
outros dos professores contratados, que estão lotados na escola com a
disciplina de geografia, possuem graduação em pedagogia. Não sendo no caso
habilitado para ministrar a referida disciplina, mas existindo necessidade de
88
contratação de profissionais na área, pois os docentes não poderiam ficar ser
ter aula.
Já na EMEF Deuzuita M Albuquerque, existem cinco sendo que
quatro dos professores são concursados e também graduador em geografia e
apenas um e pedagogo.
Dando um total de 9 professores entre as duas escolas, mas para a
pesquisa em questão, só se disponibilizaram a responder as perguntas apenas
três professores.
A faixa etária dos professores entrevistados, varia dos 30 aos 45
anos. Todos possuem curso de especialização, e estão no oficio de
professorado a mais de 10 anos, possuindo residência fixa no município de
Marabá.
Quanto a pergunta “ qual a maior dificuldade que enfrenta em sala
de aula? As respostas foram unanimes ao afirmarem que uma das maiores
dificuldade em sala de aula e a infra estrutura precária em que se encontras as
escolas publicas, sem carteiras para os docentes sentares e nem mesmo os
professores. Ausência de material didático disponível tanto para o professor
quanto para os alunos.
A sala de aula superlotada com quarenta alunos, se tornando
desumano ao professor ensinar e controlar ou ate mesmo caber tanta criança e
adolescentes e sala. A total ausência de ventiladores nas salas, causando
aumento da temperatura por haver muita gente aglomerada em uma sala. A
região em que foi feita a pesquisa e a norte, que tem como predominância o
clima tropical, oscilando assim a temperatura, de 30º a 45º graus, se tornando
insuportável o calor, dificultando a concentração dos docentes. Gerando a
indisciplina e a desmotivação.
Afirma Zagury:
89
Tanto a criança indisciplinada como a desmotivada se aliena do que lhe estão propondo em aula. No entanto, ali permanecer quatro horas diárias. Se não esta nem aí para as atividades que o professor propõe, vai fazer alguma outra coisa – e tentar conseguir companhia. E boa parte dos colegas de turma aderem a esse convite.(2006, p. 84)
A realidade da educação no Brasil e dura, e principalmente se
tratando das regiões mais afastadas, onde todo avanço tecnológico retarda a
chegar. Como pode se cobrar qualidade na educação, se não temos
infraestrutura básica necessária para o bom funcionamento do estabelecimento
de ensino. Mas o profissional comprometido com a ética não usa esse tipo de
“cabide”, ou seja se condicionando baseando-se apenas nos problemas
administrativos, para o não exercer e aplicar de forma correta o ensinar
aprendizagem do docente, que e parte inocente em toda essa alegoria.
Com relação a pergunta “ teve ou tem” dificuldades ao expor o
conteúdo exigido pela disciplina de geografia aos docentes de escola publica?
Todos responderam que sim, há dificuldade em transmiti-lo aos alunos. Mas
façamos mais um questionamento; e o conteúdo que se tornou difícil no da
transformação em linguagem adequada aos alunos de 8ª e 9ª anos? Foi a
ausência no domínio, juntamente com planejamento metodológico e didático
prévio dos conteúdos curriculares exigidos para disciplina de geografia?
Duvida essas que inquietam o pesquisador, devido sua resposta.
Mas um dos grandes problemas encontrados junto aos professores
pesquisados foi o extrapolamento na carga horaria em sala de aula. Sendo que
cada professor que participou da entrevista possui em media 200 a 300 horas
de jornada professadas diariamente.
O profissional da educação que esta comprometida com a visão
exacerbada no capitalista do conhecimento, esquece-se do essencial, que e a
curiosidade epistemológica que dever ser estimulada nos educandos.
Sobrecarregados de aulas, o profissional acaba ficando com ausência desse
tempo para o devido planejamento e organização da grade curricular exigida
pela disciplina de geografia. Acabando por se tornar por assim dizer
improvisador ou fazendo uso do formalismo mecânico do ato educacional.
90
Diz Pirrenoud:
Conhecer os conteúdos a serem ensinados é a menor das coisas, quando se pretende instruir alguém. Porem a verdadeira competência pedagógica não esta ai, ela consiste, de um lado, em relacionar os conteúdos a objetivos e, de outro situação de aprendizagem. Como menciona Chevellard (1991): “ Do planejamento didático, não para ditar situações de aprendizagem próprias a cada objetivo, mas para identificar os objetivos trabalhados nas situações em questão, de modo a escolhe-los e dirigi-los com conhecimento de causa;(2000, p. 26)
Isso vem sendo um dos desafios no ensino da disciplina de
geografia no município de Marabá, ausência do comprometimento ético dos
profissionais da educação, a si e a sociedade educacional como um todo.
Na pergunta qual foi sua maior dificuldade dentro do sistema?
Cada um os entrevistados responderam de forma diferente, mas que
teve o mesmo sentindo de interpretação, da seguinte forma:
Primeira resposta, “ enfrentar o sistema, que acaba impedindo uma
educação de qualidade”.
Segunda resposta, “falta de apoio da equipe gestora e a Secretaria
de Educação.”
Terceira resposta, “a falta de estrutura da escola e do sistema
educacional como um todo.”
Todos responderam que sim, enfrentam dificuldades dentro do
sistema escolar, que vai desde a ausência de material didático para ambos,
carteiras, ventiladores, agua potável, merenda escolar, ate o assedio moral
sofrido por parte da equipe gestora e pedagógica. Relataram a falta de apoio
por parte da própria Secretaria de Educação Municipal.
Percebamos que de acordo com depoimento dos professores,
exercer tal profissão, tornou um fardo árduo, pois se sente solitário e sem
91
perspectiva alguma de melhora, se sentindo completamente desmotivado, e
alguns chegam ao estado depressivo, indo para o distúrbio psicológico.
Precisando então se ausentar de seu professorado por motivos de saúde
grave.
Na esperança da luz no fim do, foi elaborado a seguinte pergunta,
“professor qual seu maior aprendizado? Que diante de todas as adversidades,
temos alguns alunos, que se destacam, tornando-se ilhas de saberes dentro do
sistema educacional de Marabá.
4.6 - Analise das respostas dos alunos bolsistas do curso de Geografia,
subprojetos do PIBID/CAPES.
O relato dos alunos bolsistas do curso de Geografia da Universidade
Federal do Pará, que participaram do subprojeto do PIBID/CAPES, onde a
finalidade principal do projeto, e transmitir a esses educandos a vivencia em
sala de aula, e que os mesmo saibam adaptar os conteúdos acadêmicos do
referido curso, aos docentes de escola publica.
No projeto participam vinte bolsistas, sendo que a divisão e feita da
seguinte forma: dez alunos participam em escolas do ensino médio da rede
estadual, e os outros dez em escolas do ensino fundamental da rede municipal.
No dia em que foi distribuídos os questionários só estavam presentescinco
bolsistas, representando assim 25% do total de alunos participantes do
subprojeto PIBID.
Todos os participantes do questionário possuem faixa etária, dos
03 homens e 22 e 26 anos, e das 02 mulheres de 26 e 37 anos. Todos residem
no município de Marabá, e estão cursando semestres variados do curso
Geografia, na Universidade Federal do Pará – UFPA.
Foi questionada, qual a grande dificuldade de ingresso no projeto?
Todos os 05 participantes foram unanimes ao afirmarem, que não houve
dificuldade alguma.
92
Na pergunta “ teve dificuldade de entendimento dos conteúdos
exigidos pelo programa subprojeto PIBID? Três responderam que não houve
dificuldade alguma de entendimento dos conteúdos exigidos pelo programa. já
os outros dois responderam que sim, tiveram muita dificuldade de assimilação
e entendimento do conteúdos, pois sãos os mesmo estudados na respectiva
graduação em que esta estudando. A justificativa para tal resposta, e a de que
os conteúdos acadêmicos são de difícil entendimento.
Quanto a estadia dos bolsistas na escola da rede publica municipal e
a transformação dos conteúdos exigido pela grade curricular da disciplina de
geografia, referente a seguinte pergunta: teve dificuldade ao expor o conteúdo
exigido pelo PIBID aos docentes da escola publica? A resposta de dois dos
bolsistas foi que sim, houve bastante dificuldade na assimilação dos conteúdos
e transformação dos mesmos, em linguagem adequada para os docentes do
ensino fundamental.
Já os três bolsistas restante, responderam que não houve
dificuldade alguma, quanto ao conteúdo curricular exigido pelo programa
PIBID, pois antes de adentrarem a sala de aula, os mesmo participavam de
encontros semanais, com intuito de elaboração, leitura, discussão, e
planejamento dos conteúdos a serem trabalhados em sala de aula junto aos
docentes, para que os mesmo tivessem um melhor entendimento.
Segundo Pirrenoud:
Essa facilidade na administração das situações e dos conteúdos exige um domínio pessoal não apenas dos saberes, mas também daquilo que Develay(1992) chama de matriz disciplinar, ou seja, os conceitos, as questões e os paradigmas que estruturam os saberes no seio de uma disciplina. Sem esse domínio, a unidade dos saberes esta perdida, os detalhes são superestimados e a capacidade de reconstruir um planejamento didático a partir dos alunos e dos acontecimentos encontra-se enfraquecida. (2000, p. 27)
Desde já compreendemos quão e importante o planejamento prévio
das estratégias didáticas do ensino aprendizagem, e dos conteúdos a serem
manejados em sala de aula.
93
Foi questionado ao bolsista “qual foi sua maior dificuldade dentro do
programa PIBID”
A classificação por resposta simplificara o entendimento, sendo da
seguinte forma:
Primeira resposta: “No inicio a sala de aula”. Vejamos que de inicio
todos os bolsistas nunca estiveram em sala de aula exercendo o professorado,
portanto e louvável que a maior dificuldade seja realmente exerce-la. E esse a
um dos objetivos principais do projeto, de que os mesmo tenha essa
experiência.
Segunda resposta: “A exposição dos conteúdos do programa para
os discentes de ensino básico”. Estar em sala de aula e uma arte, pois existem
joias a serem lapidadas, mas a forma pela qual essa lapidação se dá, e que se
encontra o verdadeiro problema. Estar em sala de aula expondo os conteúdos
curriculares exigidos pela disciplina de geografia, tem que haver planejamento
para que tal intento se realize com clareza, em seu objetivo principal, que é o
ensino aprendizagem.
Terceira resposta: “A mobilidade ate a escola.” No caso das
mobilidades escolas em que os bolsistas estiveram executando seu
professorado. Devido as dias escola se situarem em locais opostos, com
diferenças de 25 km de uma para outra. Se tornando difícil o acesso e ate
mesmo o transporte publico.
Quarta resposta: “A maior dificuldade foi a escrita do artigo”. Sendo
que um dos objetivos do projeto e proporcionar a experiência e vivencia em
sala de aula aos bolsistas, com intuito de despertar a empatia e gosto pela
pesquisa, e que em ultimo estagio surgira a escrita como resultado final.
Quanto a pergunta “ qual seu maior aprendizado, ao participarem do
projeto?”. Todos afirmaram que foi a experiência em sala de aula. Pois todos
foram unanimes ao relatarem, que quando ingressaram no curso de geografia,
94
um dos últimos objetivos da profissão de geografo era o de exercer o
professorado.
Em conversas informais pergunta-se o porquê de não exercer a
profissão de professor? Um dos principais motivos á baixa remuneração,
excesso de carga horaria, fatores sociais, fazendo com que os mesmo se
distanciem da docência.
Sendo um desafio vencido, desafio esse estabelecidos a si próprio, e
a maior contribuição dada a ele, foi a forma de ensino aprendizagem dos
educandos, e a metodologia didático utilizada por eles em relação ao ensino
dos alunos.
Pelo depoimento dos bolsistas ficou confirmado que a experiência
em docência teve seus obstáculos, contudo serviu para fortalecer os saberes
acadêmicos e pedagógicos em relação a própria formação e também o
crescimento e desenvolvimento profissional.
Capitulo IV
5.1 - Conclusão e recomendação
Diante do que se foi discutido, analisado, e pesquisado, entendemos
que realmente ainda são grandes os desafios do ensino de geografia no
município de Marabá. Com o intuito de demostrar as dificuldades que alguns
professores de geografia, ainda sentem no que concerne teoria e pratica.
Ficando claro que os saberes que envolvem as praticas docentes não se
resume ao currículo da disciplina.
Diante de tantas formações continuadas que a SEMED, proporciona
aos profissionais da educação de geografia, vitória essa concedida após muitas
lutas entre o sindicato dos profissionais da educação –SINTEPP e a gestão
executora do município de Marabá.
95
Essa dissertação se deteve em investigar com consistência ouvindo
os inclusos do caso, cuidadosamente em seus depoimentos bem como atentar
para as observações contínua do pesquisador participando continuamente do
desenrolar das atividades escolares de forma que foi possível adquirir
respostas mais com probatórias dadas pelos entrevistados.
Foi percebido, no depoimento junto aos docentes das escolas
publicas em que foi realizada a pesquisa, que os mesmo estão ávidos por
aulas dialogadas e dinamizadas. Em que haja uma maior interação e dialogo
entre o professor e aluno, na troca de experiências e criticas levando a um
processo reflexivo e dinâmico. E que o professor os ouça mais sobre o
conhecimento prévio que tem sobre determinado tema a ser trabalhado em
sala de aula.
O livro didático e uma fonte rica em saberes dos conteúdos
curriculares da referida disciplina, mas que o mesmo livro não seja somente a
base desse mesmo ensino. Que o professor possa fazer uso de jornais e
revistas e recortes, como metodologia de ensino aprendizagem junto aos
docentes.
Exercendo assim dinâmicas, didática e praticas de ensino
aprendizagem, onde esses docentes possam trabalhar a leitura de temas
atuais, usando a interpretação como forma de entendimento e compreensão
sobre o tema.
Quanto ao uso das tecnologias em sala de aula, verificamos que há
pouco uso das mesmas, não que o professor não saiba manuseá-los. Podendo
ser trabalhados filmes, documentários e curta metragem sobre os temas, em
que a internet esta repleta de tais instrumentos, a disposição do educador, e
logico que com planejamento prévio e estratégico do tema a ser trabalhado
junto aos educandos.
96
Mesmo com tanta tecnologia que estão inseridas dentro do
estabelecimento de ensino, sendo que em sua grande maioria todos os
equipamentos estão em perfeito funcionamento.
Vivemos no eixo de um sistema informacional, onde as informações
se processa em uma velocidade fenomenal, cabe a nos profissionais da
educação utilizarmos dessa mesma técnica como forma de empreender uma
aula estrategicamente envolvente e estimulante, como forma de ensino
aprendizagem.
Junto a pesquisa verificou-se que o professor não se utiliza do
recurso projeto aula de campo, sendo que o mesmo, e a extensão da sala de
aula, e a utilização de tal recurso como forma de fixação e aprendizado
vivencia, e de bastante proveito por parte dos educandos.
Fez-se uso da aula de campo com o intuito de demonstrar ao
educandos, a ação do homem sobre o espaço onde vive e em torno da escola
em que estudam, coletamos dados dos moradores ao redor da escola, fizemos
exposição de fotografia e imagens do espaço onde a escola foi construída,
exemplificando como era o antes, e como esta o agora, os danos causados ao
meio ambiente e principalmente, a poluição a uma grota de passa no entorno
da escola.
A musica, trabalhada em sala de aula, traz momentos de
descontração e aprendizagem, através de metodologias, usadas em aula que
retratam em sua letra e melodia os conflitos sócia, as divisões regionais e
culturais, em que os mesmos estão inseridos
E compreensível que o profissional de educação, alegue ausência
de tempo, estando assim sobrecarregado, cansado e ou ate desmotivado, de
acordo com as respostas em questionários junto aos professores. Mas a visão
capitalista do conhecimento, transformando o professor em um mecanicista
educador e um dos causadora do empobrecimento educacional. A busca por
97
extrapolação de carga horaria junta a essa equipe de professores pesquisada e
uma realidade lastimável.
Pois os mesmo afirmam que os baixos salários, as péssimas
condições de trabalhos, e as superlotações de sala de aulas, são os
desmotivadores centrais da sua profissão.
Mas não cabe a esta pesquisa criticar as alegações dos
profissionais. Mas façamos a seguinte reflexão: diante dessa complexa tarefa
do professorado na atualidade, e imprescindível a buscar mecanismo que
contribua para a constituição de uma postura ética, reflexiva e autônoma por
parte do educador. Busca-se qualidade na educação, mas essa mesma
qualidade parte de nos professores no ato de nossa lida diária em sala de aula
nos renovando e estimulando para um melhor professar.
Muitos são os obstáculos a serem ultrapassados pelo ensino de
geografia no município de Marabá, os professores são responsáveis por
estimular a curiosidade epistemológica no educando, incentivando a
importância do conhecimento.
Conhecimento esse em que os em que os profissionais da educação
também, passaram ao estarem nas academias em torno das disciplinas dos
currículos acadêmicos de geografia, e tiveram mestres que com toda
compreensão os estimularam a continuar a caminhada junto ao professorado.
Quanto à participação dos bolsistas do subprojeto do PIBID, do
curso de geografia da UFPA, foi de fundamental importância para os docentes
da escola publica do município de Marabá, pois os mesmo vivenciaram novas
forma de ensino aprendizagem. Foram vários encontros com intuito de
planejar, elaborar melhores estratégias de ensino aprendizagem da grade
curricular da disciplina de geografia, transformando-a em uma linguagem
acessível para melhor assimilação e entendimento dos conteúdos, para os
alunos, juntamente com aulas de campo para elucidar melhor o tema
trabalhado que foi a transformação do espaço pelo homem.
98
Já para os bolsistas o aprendizado foi maior ainda, me baseando
nas respostas das entrevistas e de conversas informais, onde os mesmos
relatam a incrível experiência de esta em sala se aula.
Pois o processo de ensino aprendizagem em que os docentes estão
envolvido e muito complexo, e os mesmo puderam presenciar e vivencia os
melindres, diversidades e as complexidades de uma comunidade escolar em
um todo. Que vai desde o agente de portaria que se torna responsável pela
entrada e guarda dos alunos ate a direção das escolas, sendo que esse educa
rnão fica somente depositado nas mãos do professor. Respeitando um todo,
que estão unidos para o desenvolvimento do ensino aprendizagem dos alunos.
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ZAGURY, Tania. O professor refem. 4ª edição. Rio de Janeiro. Editora Record .2006.
101
Anexos
102
Anexo 01
Figura nº 01 Projeto pedagogico “ recurso hidricos da regiao norte”, aula de campo, com visita a
Usina Hidreletrica no municipio de Tucurui, com turma de 9ºA da EMEF Jonathas Pontes Athias.
Em fevereiro 2014.
103
Figura nº 02- Aula de campo do subprojeto PIBID, uma visita a “ vila do cavalo morto” , construídos
próximo a escola, onde se torna evidente as transformações feito pelo homem. Alunas bolsistas da
UFPA.Setembro de 2013.
Anexo 02
Figura nº 03- Aula de campo do subprojeto PIBID, uma visita a “ vila do cavalo morto” , construídos
próximo a escola, onde se torna evidente as transformações feito pelo homem. Alunos do 9º B da EMEF
JPA juntamente com as alunas bolsistas da ufpa. Setembro 2013
104
Figura nº 04- Aula de campo do subprojeto PIBID, uma visita a “ vila do cavalo morto” , construídos
próximo a escola, onde se torna evidente as transformações feito pelo homem. Alunos da 9º B da EMEF
JPA juntamente com as alunas bolsistas da UFPA. Setembro 2013
Anexo 03
Figura nº 05- Aula subprojeto PIBID ministrada pelos alunos bolsistas, na turma de 9º B, na EMEF
Deuzuita M Albuquerque, sobre paisagens e suas modificações feita pelo homem.
105
Figura nº 06- Aula subprojeto PIBID ministrada pelos alunos bolsistas, na turma de 9º B, na EMEF
Deuzuita M Albuquerque, sobre paisagens e suas modificações feita pelo homem. Em março 2014.
Anexo 04
106
Figura nº 07- Aula subprojeto PIBID ministrada pelos alunos bolsistas, na turma de 9º B, na EMEF
Deuzuita M Albuquerque, sobre paisagens e suas modificações feita pelo homem. Em março 2014.
Figura nº 08- Aula subprojeto PIBID ministrada pelos alunos bolsistas, na turma de 9º A, na EMEF
Deuzuita M Albuquerque, sobre paisagens e suas modificações feita pelo homem. Em março 2014.
Anexo 05
107
Figura nº 09- Aula subprojeto PIBID ministrada pelos alunos bolsistas, na turma de 9º A, na EMEF
Deuzuita M Albuquerque, sobre paisagens e suas modificações feita pelo homem. Em março 2014.
Figura nº 10- Encontros com os alunos bolsistas do subprojeto PIBIDpara planejamento prévio dos
conteúdos curriculares da disciplina de geografia a serem ministradas em sala de aula junto aos docentes
da rede municipal.
108
Anexo 06
Figura nº 11- Encontros com os alunos bolsistas do subprojeto PIBID ministrada pelo professor mestre
Marcos Mascarenhas na UFPA campos Marabá.
109
Figura nº 12- Encontros com os alunos bolsistas do subprojeto PIBIDpara planejamento prévio dos
conteúdos curriculares da disciplina de geografia a serem ministradas em sala de aula junto aos docentes
da rede municipal. UFPA campos Marabá.
Anexo 07
Figura nº 13 – Alunos da 9º A, na EMEF Jonathas P. Athias,novembro 2014.
110
Figura nº 14 – Alunos da 8º A, em projeto aula de campo na IFPA escola agrícola rural no município de
Marabá da EMEF Jonathas P. Athias, setembro 2014.
Anexo 08
Figura nº 15 – Alunos da 9º B, na EMEF Jonathas P. Athias, novembro 2014.
111
Anexo 09 Solicitação de informações a Secretaria Municipal de Educação –
Departamento de Recursos Humano e Departamento de Formação
Continuada
Eu Cristiane Helena de Oliveira, venho atravésdesta a solicitar as seguintes
informações:
Quantidade de professores de geografia da rede municipal,concursado e
contratado.
Quantidade de escolas da rede municipal urbana.
As seguintes perguntas acima fazem parte de uma pesquisa de mestrado do
qual estou cursando, sendo que os dados serão utilizados para pesquisa e
elaboração de dissertação de mestrado em ciência da educação na UPAP-
Paraguay. Não sendo assim necessário identificação.
112
Que também esta em fase final. Necessitando das referidas informações.
Sem mais para o momento.
Marabá 18 de setembro de 2014
_____________________________
Cristiane Helena de Oliveira
Anexo 10
QUESTIONARIO PARA OS PROFESSORES DE GEOGRAFIA DA REDE
MUNICIPAL DE MARABÁ
Eu Cristiane Helena de Oliveira venho através desta solicitar ao professor de
geografia que responda ao questionario abaixo, sendo que os dados serão
utilizados para pesquisa e elaboração de dissertaçao de mestrado em
ciênciada educação na UPAP-Paraguay. Não sendo assim necessário
identificação.
1-SEXO:
( ) masculino ( ) feminino
2- Idade:__________________
113
3- Residente em Maraba: ( ) Sim ( ) Não
4- Possui pos graduação: ( ) Sim ( ) Não
5-Descreva em poucas palavras qual a maior dificuldade que enfrenta em sala
de aula:
_______________________________________________________________
______________________________________________________________
6-Teve alguma dificuldade com a equipe pedagogica: ( ) sim ( ) não ( )
outros
_______________________________________________________________
7- Possui ou já possuiu carga horaria extrapolada: ( ) Sim ( ) Não
8- Teve ou tem dificuldade ao expor o conteúdo exigido pela disciplina de
geografiaao docentes de escola publica: ( ) Sim ( ) Não
9- qual foi sua maior dificuldade dentro do sistema escolar?
10-Qual seu maior aprendizado? Relate-o.
Anexo 11 QUESTIONARIO PARA OS ALUNOS BOLSISTAS/PIBID DO CURSO DE
GRADUAÇAO
Eu Cristiane Helena de Oliveira venho através desta solicitar ao alunos
bolsistas do curso de graduação em geografia, que responda ao questionario
abaixo, sendo que os dados serão utilizados para pesquisa e elaboração de
dissertaçao de mestrado em ciência da educação na UPAP-Paraguay. Não
sendo assim necessário identificação.
EM GEOGRAFIA –UFPA, CAMPUS MARABÁ
1-SEXO:
( ) masculino ( ) feminino
2- Idade:__________________
3- Residente em Maraba: ( ) Sim ( ) Não
114
4- Qual graduação possui: ________________________
5-Como ficou sabendo do processo seletivo para bolsista doPIBID?
( ) edital ( ) Internet ( ) revista ( ) jornal ( ) outros________
6-Teve alguma dificuldade ao ingressar no projeto PIBID?
_______________________________________________________________
7-Teve dificuldade de entendimento dos conteúdos do programa exigido pelo
PIBID?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
8- Teve ou tem dificuldade ao expor o conteúdo exigido pela disciplina de
geografiaao docentes de escola publica:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
9- qual foi sua maior dificuldade dentro do programa PIBID?
_______________________________________________________________
10-Qual seu maior aprendizado? Relate-o.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Anexo 12 QUESTIONARIO PARA OS ALUNOS DA ESCOLA PUBLICA MUNICIPAL DE
MARABÁ
Eu Cristiane Helena de Oliveira venho através desta solicitar ao aluno,
queresponda ao questionario abaixo, sendo que os dados serão utilizados para
pesquisa e elaboração de dissertaçao de mestrado em ciência da educação na
UPAP-Paraguay. Não sendo assim necessário identificação.
1-SEXO:( ) masculino ( ) feminino
2- Qual a sua idade:( ) menos de 16 ( ) de 16 a 18 anos
3- assinale a alternativa que identifica a sua cor ou raça
( ) branca ( ) preta ( ) parda ( ) amarela ( ) indígena
4- Qual seu estado civil?
115
( ) solteiro(a) ( ) casado(a) ( ) viúvo(a)
5-Voce gosta de estudar?
( ) sim ( ) nao ( ) outros________
6-Qual estado ou município onde nasceu?
_______________________________________________________________
7-Em relação a moradia?
( ) mora em casa própria ( )não possui casa propria
8-Qual nível de instrução de seu pai:
( ) sem escolaridade ( )ensino fund.incompleto( ) ensino fundamental completo
( ) ensino médio incompleto ( )ensino médio completo( ) ensino superio
completo ( ) ensino superior incompleto
9- Qual nível de instrução de seu mae?
( ) sem escolaridade ( )ensino fund.incompleto( ) ensino fundamental completo
( ) ensino médio incompleto ( )ensino médio completo( ) ensino superio
completo ( ) ensino superior incompleto
10-Voce gosta da disciplina de geografia? ( ) sim ( ) nao
11-Qual dificuldade você sente na disciplina de geografia?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
12-O professor de geografia usa o livro didático em sala de aula?
( ) sim ( ) nao
13-O professor de geografia da aula diferente dos outros professores?
( ) sim ( ) não ( ) outros__________________________________________
14-A fala do professor de geografia e difícil?
( ) sim ( ) nao
15-O professor usa musica como forma de ensino de geografia?
116
( ) sim ( ) não ( ) as vezes
16-Escreva com suas palavras o que o professor de geografia usa para dar
aula?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
17-Como você gostaria que fosse a aula de geografia?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
18-Na aula de geografia o professor usa slaid ou outra forma de tecnologia
para ensinar?( ) sim ( ) não ( ) outros
19-Voce já teve aula de campo na disciplina de geografia? ( ) sim ( ) nao
( ) outros________________________________________________________
20-O professor usa vídeo ou filme para dar aula? ( ) sim ( ) nao
21-Voce já participou de algum projeto pedagógico que o professor
desenvolveu em sala de aula? ( ) sim ( ) nao
22-Em que você acha que deve ser melhorada a aula de geografia?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
23-Tipos de sugestão para melhoria do aprendizado?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
24-Já houve algum problema pessoal com o professor de geografia?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________