Post on 03-Dec-2018
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Marcelo Victor Niwa
A ATIVIDADE FisICA COMO FATOR MODULADOR DE TESTE DE
ANSIEDADE
Curitiba
2006
Marcelo Victor Niwa
A ATIVIDADE FISICA COMO FATOR MODULADOR DE TESTE DE
ANSIEDADE
Trabalho de conclusao de curso apresentndo aEduc:-il;ao Fisica da Univcrsidade Tuiuti DoPrtr:mti. como requisito parcial para a aprovac;?iono disciplina de TCCOrientador Professor: Gerson Luiz Dal-col
Curitiba
2006
TERMO DE APROVA<;AO
MARCELO VICTOR NIWA
A ATIVIDADE FlSICA COMO FATOR MODULAOOR DO TESTE DE
ESTRESSE
Este trabalho de Conclusao de Curso foi julgado, para a obten<;:aodo titulo de
Licenciado em Educacrao Ffsica da Universidade Tuiuti Do Parana, Aprofundamento
em Recreacrao e Lazer.
Curitiba, 29 de Maio de 2006
Coordenador do curso de Educa<;:aoFisica
/' I
Orientador: Professor Gerson Luiz Oal-Col
AGREDECIMENTOS
Agrade~o primeiramente a Deus pelos frutos do meu trabalho.
Aos meus pais e familiares pelo apoio nas minhas atividades profissionais e na minha
vida.
Aos professores e amigos da UTP, aos quais sempre que precisei souberam transmitir
seus conhecimentos.
SUMARIO
RESUMO
LISTA DE GRAFICOS
1. INDROTUC;Ao 07
1.1 JUSTIFICATIVA 07
1.2 PROBLEMA 10
1.3 OBJETIVOS 10
1.3.1 Objetivo Geral 10
1.3.2 Objetivo Especifico 10
2. REVISAO DE LITERA TURA 11
2.1 Estresse 11
2.20 que Provoca 0 Estresse 14
2.2.1 Principais Sintomas do Estresse 15
2.2.2 Estrategias Para Controle do Estresse 16
2.3 Importancia da Atividade Ffsica 16
2.3.1 Atividade Ffsica E Qllalidade De Vida 17
2.3.2 ATIVIDADE FISICA E BENEFICIOS PSICOL6GICOS 19
2.4 ESTRESSE, ATIVIDADE FISICA E ADULTO 20
3. METODOLOGIA 22
3.1 TIPO DE PESQUISA 22
3.2 POPULA<;Ao 22
3.2.2 AMOSTRA 22
3.3 INSTRUMENTO 22
3.4 COLETA DE DADOS 23
3.5 Limita~6es 23
4. APRESENTA<;AO E DIscussAo DOS DADOS 24
5. CONCLUSAO 37
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 34
LISTA DE GRAFICOS
GRAFICO 01: Quantidade de dias da semana fazendo atividades leves (nadar,
pedalar ou varrer 27
GRAFICO 02: Numero de horas de atividades leves 27
GRAFICO 03: Quantidade de dias da seman a de atividades vigorosas 28
GRAFICO 04: Temo que uma pes soa gasta ao fazer atividades vigorosas 28
GRAFICO 05: Quantidade de dias da semana de trabalho 29
GRAFICO 06: Tempo que uma pessoa gasta andando nipido em um dia normal de
trabalho 30
GRAFICO 07: Tempo que uma pessoa gaSla fazendo atividades de esfon;o moderado
(subir escadas ou carregar pesos leves) 30
GRAFICO 08: Quantidade de dias da semana de atividades dentro da casa (aspirar,
vaITer ou esfregar) 31
GRAFICO 09: Tempo que uma pessoa gasta fazendo atividades dentro de casa 31
GRAFICO 10: Quantidade de dias fazendo atividades no jardim ou quintal 32
GRAFICO 11: Tempo que uma pessoa gasta fazendo atividades no quintal... 32
GRAFICO 12: Quantidade de dias que uma pessoa gasla fazendo atividades de
esfor~o vigoroso (carpir, arar, lavar 0 quintal) 33
GRAFICO 13: Tempo que uma pessoa gasta fazendo atividades de esfor"o vigoroso
(carpir, arar, lavar 0 quintal) 33
GRAFICO 14: Quantidade de dias que uma pes soa gasta caminhando de forma
n'ipida 34
GRAFICO 15: Tempo que uma pessoa gasta fazendo caminhadas de forma
rapida 34
GRAFICO 16: Quantidade de dias que uma pessoa gasta pedalando nipido 35
GRAFICO 17: Tempo que uma pessoa gasta pedalando rapido 35
ii
Resumo
A atividade ffsica como fator modulador do teste de estresse
Autor: Marcelo Victor Niwa
Orientador: Gerson Luiz Dal-Col
Curso: Educa"ao FlsicaUniversidade Tuiuti do Parana
Atualmente, 0 estresse e considerado uma patologia que atinge muitas pessoas,
independentemente do cicIo de vida. Em particular na fase adulta, as
responsabilidades familiares e as press6es no trabalho sao acentuadas, e a
manifesta"ao do eslre. se e potencial mente major. Assim, diversas tecnicas como a
psicoterapia, a ingestao de medicamentos, as atividades ffsicas, dentre outros, tem sido
utilizadas para alivi~u' os sintomas do estresse. Porem, ainda ha poucos estudos
sistematicos que constatem a efetividade dessas tecnicas no combale ao estresse.
Palavras-chave: estresse; atividade fisica; adultos.
Avenida dos Estados 539 Ap 22ABairro: Aglla VerdeCuritiba :..Pr
iii
7
1 INTRODU<;AO
A ATIVIDADE FISICA COMO FATOR MODULADOR DE TESTE DE ESTRESSE
1.I JUSTIFICA TIV A
Atualmente, a influencia da atividade ffsica na melhoria da qualidade de vida e no
controle de estresse tern side muito divulgada. Por essa razao, os profissionais da area
de saude tem afirmado, com fregUencia, que uma vida saudavel deveria equilibrar uma
alimenta<;:iiobalanceada, uma vida familiar e social prazerosa e a priltica regular de
atividade ffsica.
Segundo Berger e Macinman (1993): "a qualidade de vida reflete a satisfa<;:ao
harmoniosa dos objetivos e desejos de uma pessoa; a qualidade de vida ou 'felicidade'
seria a abundiincia de aspectos positivos somada a ausencia de aspectos negativos".
Em pesquisa realizada por Woodruff e Conway (1992), e na revisao de literatura de
Berger e Macinman (1993), verificou-se que a qualidade de vida e 0 resultado das
condi<;:oes subjetivas do individuo nos varios subdominios que compoem sua vida,
como, por exemplo, trabalho, vida social, saude ffsica, humor etc.
o exercfcio ffsico influenciaria diretamente a saude fisica, 0 humor e,
indiretamente, a vida social. Alem disso, outros estudos indicam que a participa<;:ao
dos fatores psicol6gicos e fundamental para 0 desenvolvimento da atividade ffsica,
tenha ela indica<;:iiopreventiva ou terapeutica.
De acordo com Samulski e Lustosa (1996), da mesma forma que ocorre com 0
aspecto fisico, 0 bem-estar psico16gico pode variar de acordo com 0 tipo de exercicio
realizado e com os fatores envolvidos na pratica, como 0 ambiente, os instrutores e a
pr6pria pessoa.
Com base nos estudos de Berger e Macinman (1993), pode-se afirmar que 0
exercicio fisico reduz os niveis de ansiedade, depressao e raiva, considerados sintomas
de estresse, e tambem reduziria a influencia de fatores de estresse psicossociais sobre 0
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lndividuo (BLUMENTHAL e colaboradores, 1988; CREWS; LANDERS, 1987;
SINYOR e colaboradores, 1983). 0 exercicio tern se mostrado tao efetivo quanto as
tecnicas mais tradicionais na redw;:ao dos nfveis de estresse, com a vantagem de se
evitar 0 uso de drogas (BAHRKE; MORGAN 1978; BERGER; MACINMAN, 1993;
LONG, 1985; LONG; HANEY, 1988). Outro estudo que poderia corroborar a
suposi<;ao de que 0 exercicio ffsico regular ajudaria a reduzir os nfveis de estresse e
aquele cOllduzido por Steptoe (1994). 0 autor relacionou uma serie de estudos
realizados nesse campo e revelou que, quanta melhor era 0 condicionamento fisico dos
indivfduos, mais favonlveis eram suas respostas ao estresse.
Apesar dos diversos trabalhos publicados acerca dos efeitos beneficos do exercfcio
fisico sobre a saude psicol6gicas, muitos pesquisadores ainda questionam a veracidade
de tais beneffcios (SAMULSKI; LUSTOSA, 1996).
Embora estudos preliminares que relacionaram 0 exercfcio fisico regular ao
controle dos niveis de estresse nao tenham side conclusivos, mas tellham levalltado
indfcios, mais estudos referentes ao assullto contribuiriam para 0 esclarecimento dessa
rela<;ao. Assim, 0 presente estudo procurou revelar novas evidellcias sobre a rela<;ao
entre atividadefisica regular e estresse em um grupo particular de adultos.
Neste perfodo informatizado, de altas tecnologias, somos obrigados a conviver
com estresse, mas doses excessivas podem trazer serios problemas a nossa salide.
Praticamente todos os dias ouvem falar de estresse e dos seus efeitos negativos
na nossa salide e bem estar. Todos os anos, os medicos prescrevem milh6es de
antidepressivos, tranqiiilizantes e hipn6ticos que resolvem apenas parte do problema.
Mas ao contrario do que se pensa, 0 estresse nao merece uma visao tao negativa, ja que
sem e1e, provavelmente nem nos conseguirfamos levantar ou realizar as tarefas do
nosso dia-a-dia. Todo 0 bom desportista sabe que na realidade 0 Estresse ate pode
constituir uma fonte de prazer.
Todos sabemos que 0 atividade ffsica melhora a salide. As estimativas indicam
que a boa forma ffsica reduz 0 risco de morte em 40%. 0 atividade fisica proporciona
sensa<;6es de prazer, auto controle e, quando praticado regularmente pode mesmo
ajudar a controlar as dependencias. Desta forma praticando exercfcio ffsico estamos a
9
apostar na nos sa saude e a contribuir para a preven,<ao e redu,<ao dos nfveis do
estresse.
A tensao muscular e urn dos sintomas mais freqiientes do Estresse. As posturas
incorretas e 0 estilo de vida geralmente adaptado no dia-a-dia, em que geralmente a
unica parte do corpo que exercitamos sao os dedos, para escrever ao computador, em
nada colaboram para melhorar esta situa,<ao.
Em seus mais diversos enunciados 0 termo Saude/Qualidade de vida encontra-
se inserido no ambito do bem-estar fisico, psfquico, espiritual, moral, social,
econ6mico, entre outros. Porem, face aos graus de desequilfhrio e contrastes em que
vive 0 homem nos dias de hoje, somos obrigados a admitir que ainda estamos longe do
ideal desejado. A qualidade de vida difere de pessoa para pessoa, mas 0 seu conceito
geral, envolve: estado de sande, longevidade, satisfa,<ao no trabalho, salario, lazer,
rela,<oes familiares, disposi,<ao, prazer e ate espiritualidade. inicialmente, alguns
estudos enfatizam aspectos materiais, como salario, sucesso na carreira e bens
adquiridos. Recentemente, porem, tem-se evolufdo para uma valoriza,<ao de fatores
como satisfa,<ao pessoai, acesso a eventos culturais, entre outros. Com 0 avan,<o da
automa,<ao e da tecnologia, a atividilde profissional e de lazer, antes de grande
solicita,<ao muscular, tornou-se agora de exigencias quase nulas. As pes soas estao
trabalhando cada vez mais, competindo ferozmente com a maquina, esquecendo-se de
si mesmas. Dispoem menos tempo para a familia e parta 0 lazer e estao tornando-se
cada vez mais estressadas.
Estes quadros observados em nossa sociedade preocupam grandes numero de
cientistas, pois se constata inatividade, estresse, e conseqiientemente desenvolvimento
de doen,<as, associadas a urn trabalho exaustivo, maus habitos alimentares, filmo,
alcool, etc.
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1.2 PROBLEMA
o treinamento ffsico reduz 0 mvel de estresse sobre 0 organismo de indivfduos
saudaveis?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 objetivo geral
• Verificar a rela ••ao entre atividade ffsica e ansiedade
1.3.2 objetivo especifico
• Avaliar 0 nfvel de atividade ffsica em alunos de educa,<ao ffsica da UTP
• Analisar 0 diferente nfvel de ansiedade em alunos de educa,<ao ffsica da UTP
• Analisar a rela,<ao entre ansiedade e atividade ffsica
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2 REVISAO DE LITERATURA
2.1 ESTRESSE
Nas ultimas decadas, cada vez mais pessoas sofrem de estresse. As mudufl(.as
bruscas no estilo de vida e a exposiltao a urn ambiente cada vez mais complicado
levam-nos a sentir urn determinado tipo de angustia. Sentimo-nos desprotegidos e
envolvidos em situaltoes traumatizantes; os nossos mecanismos de defesa pass am a
nao responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a sofrer
de doenltas, especialmente do foro cardiovascular (Bolsanello 1992).
No mundo modemo, estamos submetidos a press6es em todas as esferas de
nossa vida. 0 estresse e lim conjunto de sintomas ffsicos, emocionais e mentais
decorrentes de uma vida cheia de pressoes, preocupa<;oes e ansiedades (Fechio,
Brandao 1997).
Tensao nervosa, instabilidade emocional e dores musculares sao alguns
sintomas entre os varios sintomas da pessoa estressada. Com 0 prolongamento do
estado de estresse ha 0 aparecimento de diversos sintomas, que no inicio podem passar
desapercebidos, mas com 0 decorrer do tempo vao se tornando evidentes, tais como:
pressao alta, problemas digestivos, alteralt0es no cicio menstrual, ten silo pre-
menstrual, frigidez, dor de cabelta, azia, queda de cabelo, irrita<;oes na pele, gripes
freqiientes, gastrite, hipersensibilidade emotiva e tens6es musculares que podem levar
adores nas costas, ombros e pescolto (Nunomura, Caruso e Teixeira 1999).
De Acordo com Samulski e Lustosa (1996) cada pessoa reage diferentemente
ao estresse, que varia conforme 0 nosso equillbrio emocional e afetivo, auto-estima,
maturidade e a maneira como lidamos com a vida. Em vista disso, as conseqiiencias do
estresse em algumas pessoas podem ser temporarias e passageiras e em outras, mais
intensas e duradouras, levando a problemas cronicos de saMe.
Segundo Cortez - Maghelly (1991), 0 estresse provoca um desequillbrio entre 0
corpo e a mente, afetando os mecanismos de defesa. Os sintomas manifestam-se com a
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Combina«ao de varios fatores. Para os medicos, 0 estresse e 0 causador de muitas
doen«as; contribui tambem para complicar ou atrasar a recupera«ao de uma doen«a
prolongada ou aumentar 0 seu perfodo incapacitante.
o eStresse pode originar perturba«oes mentais, erup«oes da pele, altera«oes do
aparelho digestivo, altera«ao de certas gliindulas internas (tir6ide), perturba«oes
menstruais, impotencia, desinteresse pela atividade sexual, entre outras (Serpa 1993).
o estresse tern sido enfatizado por ser considerado a "doen«a do seculo", como
conseqiiencia do somat6rio de fatores intrfnsecos e extrfnsecos ao indivfduo. Caso
esses fatores nao sejam controlados desde seu inicio, poderao causar uma serie de
complica«oes a saude (Nunomura, Caruso e Teixeira 1999).
De acordo com Corbin e Lindsey (1994), 0 estresse seria uma resposta nao
especffica (adapta«ao generalizada) do corpo a qualquer demand a, com 0 intuito de
manter 0 equilibrio fisiol6gico. Todos os seres vivos estariam em estado de estresse
constante, alguns mais outros menos. Ha uma serie de agentes estressores, dentre eles
os do ambiente, como calor, barulho, multidao etc., e os emocionais, os mais
freqiientes e importante que afetam 0 ser humano, como mudan«as no estilo de vida,
doen«as, problemas no trabalho, morles, aumenlo de responsabilidades etc.
Segundo Cortez-Maghelly (1991), algumas controversias ainda sao encontradas
entre autores com rela«ao a defini«ao do termo estresse, as vezes definido como
estfmulo e outras vezes como resposta desenvolvida pelo estfmulo. A palavra, em si,
quer dizer "pressao" e "insistencia", e estar estressado significa "estar sob pressao" ou
estar sob a a«ao de estimulo insistente.
Pode-se dizer que estressor e qualquer estfmulo capaz de provocar 0 aparecimento
de urn conjunto de respostas organicas elou comportamentais relacionadas a mudan«as
fisiol6gicas padrao estereot6picas, que incluem a hiperfun«ao da supra-renal. Essas
respostas tem como objetivo adaptar 0 indivfduo a nova situa«ao gerada pelo(s)
estfmulo(s) estressor (es), e 0 conjunto delas e chamado de estresse, e 0 estado de
estresse e aquele relacionado com essa fase de adapta«ao (Junior 1996).
Segundo Fechio e Brandao (1997), 0 est ado de estresse pode ser causado por uma
serie de acontecimentos, como por exemplo: mudan((a de casa, casamento, div6rcio,
mudan<;as bruscas de clima Oll exposi<;oes cronicas a temperatura externa. Tambem do
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ponto de vista biol6gico ha os traumatismos 6sseos e as cirurgias, enfim, qualquer tipo
de situac;:aoque exija uma fase de adaptac;:aoorgilnica e/ou emocional caracterizada por
gasto de energia superior aquele que 0 organismo esta acostumado.
o estresse pode ser fisico, psfquico (ou emocional) ou misto, sendo este ultimo,
sem duvida, 0 mais comum, dado que normalmente 0 estresse fisico leva ao psfquico,
pois a dor (alem de outros inconvenientes que podem estar associ ados ao estresse
fisico, tal como interna<;ao hospitalar) induz aos estados emocionais bastante intensos
(Guedes 1995).
De acordo com Cortez e Maghelly (1991), 0 estresse ffsico associa-se a eventos
tais como cirurgias, traumatismos, hemorragias e les6es em geral, nos quais a
regenerac;:ao tecidual assume nfveis importantes. 0 estresse emocional resulta de
acontecimentos que afetam 0 indivfduo psfquica ou emocionalmente, sem que haja
rela<;ao primaria com les5es organicas. 0 estresse misto se estabelece quando uma
lesao ffsica e acompanhada de comprometimento psfquico (ou emocional) ou vice-
versa.
Samulski e outros (1996) conceituaram 0 estresse em Ires esferas distintas:
biol6gico, psicol6gico e sociol6gico ou social-psicoI6gico. Tal divisao fez-se
necessaria, uma vez que 0 ponto principal de observa<;ao da analise do estresse seria 0
organismo, a personalidade ou 0 sistema social. A concepc;:ao biol6gica do estresse,
iniciada por Cannon (1914) citado em Samulski, Chagas e Nitschi (1996), analisam 0
estresse sob a diferenciac;:ao da concep<;ao do equilibrio biol6gico, ou seja, sob 0
conceito de homeostase. 0 sistema nervoso central e as gliinduias end6crinas seriam os
principais sistemas da reac;:aofisiol6gica do estresse.
Franks (1994) faz uma anaiogia interessante ao declarar que 0 estresse e como a
gordura, ou seja, seu excesso ou sua escassez pode causar efeitos negativos.
Spielberger (1988) declara: 0 estresse e uma parte integral da fabrica natural da vida e
lidar com 0 estresse e uma exigencia diaria para 0 crescimento e desenvolvimemo normal
do ser humano, conferindo-Ihe um atributo positivo. Ja 0 aspecto negativo do estresse
incluiria: fator de risco secundario para os principais problemas de saude e transferencia da
incapacidade de lidar com um agente estressor.
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Assim, reconhece-se que a estresse tem tres fases, que se sucedem quando os agentes
estressores continuam de forma nao interrompida em sua a~ao:
A Case aguda - Esta e a rase em que os estfmulos estressores come'tam a agir.
Nosso cerebro e hormonios reagem rapidamente, e n6s podemos perceber os
seus efeitos, mas somos geralmente incapazes de notar 0 trabalho silencioso do
estresse cronico nest a fase.
A Case de resistencia - Se 0 estresse persiste, e nesta fase que come'tam a
aparecer as primeiras conseqUencias mentais, emocionais e [isicas do estresse
cronico. Perda de concentra'tao mental, instabilidade emocional, depressao,
palpita'toes cardiacas, suores frios, dores musculares ou dores de caber;a
freqiientes sao os sinais evidentes, mas muitas pessoas ainda nao conseguem
relaciona-los ao estresse, e a sfndrome pode prosseguir ate a sua fase final e
mais perigosa:
A rase de exaustiio - Esta e a fase em que 0 organismo capitula aos efeitos do
estresse, levando a instala<;ao de doen<;as fisicas ou psiquicas.
2.2 0 QUE PROVOCA 0 ESTRESSE?
De acordo com Samulski e Lustosa (1996) sao os grandes problemas da nossa
vida que, de modo agudo, ou cronico, nos lan<;amno estresse. Diversos pesquisadores
notaram que a mudan<;a e um dos mais efetivos agentes estressores. Assim, qualquer
mudan<;a em nossas vidas tern 0 potencial de causar estresse, tanto as boas quanta as
mas. 0 estresse ocorre, enta~, de forma variavel, depend endo da intensidade do evento
de mudan<;a, que pode ir desde a morte do conjuge, 0 fndice maximo na escala de
estresse, ate pequenas infra'toes de transito ou mesmo a safda para as tao merecidas
ferias.
eertos eventos em nossas vidas sao tao estressantes, que caracterizam a situa<;ao
de trauma (leslio ou dano) psfquico. Recentemente as ciencias mentais reconheceram
uma nova slndrome, batizada de Disturbio de estresse p6s-traumatico, uma verdadeira
doen<;a, pertencente ao estudo da angustia. Tornou-se bern sistematizada a partir da
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volta dos "viet-vets", ou veteranos da guerra do Vietnam. Esta doen~a ocorre com
quadros agudos de angUstia, grave e ate invalidante, quando a ex-vftima e exposta a
situa~oes similares, tomando a desencadear todos os sintomas ansiosos severos, que
conheceram durante a violencia a que estiveram submetidos: sao os "flash-backs", que
revivenciam as situa~oes traumatizantes (Chagas 1996).
Segundo Junior (1996) isto nao e aplicado apenas a veteranos de guerra; vejam-
se os crescentes indices de violencia urbana e as suas vitimas, que vivem quadros de
desespero permanente, quando nao atendidos adequadamente em servi~o psiquiatrico
de reconhecida competencia na area. Bombas, acidentes automobilfsticos ou aereos,
desabamentos, assaltos com extrema violencia, seqliestros prolongados, estupros, etc.
sao causas comuns do disrurbio de estresse p6s-traumatico. 0 tratamento costuma ser
demorado, mas tende a urn born progn6stico.
2.2.1 PRINCIPAlS SINTOMAS DO ESTRESSE
Os principais sintomas do estresse sao esgotamento emocional, que pode se
manifestar em forma de raiva ou de irritabilidade; ansiedade; problemas de ordem
muscular, como tensoes, dores de cabe~a, dores nas costas e nas mandfbulas, que
podem ocasionar problemas de ligamento e tendoes; problemas em alguns 6rgaos, que
podem causar azia, acidez no estomago, flatulencia, diarreia, constipa<;ao e
irritabilidade do intestino; problemas relacionados com a eleva<;ao da pressao
sanglifnea, como arritmia, sudorese excessiva das maos, palpita<;ao, tontura,
enxaqueca, frio nas maos e pes, dores no peito e falta de ar (Nunomura, Caruso e
Teixeira 1999).
De acordo com Nunomura, Caruso e Teixeira (1999) quando 0 estresse atinge
nfveis elevados, muitas vezes, pode causar problemas graves de sande, como a
hipertensao, 0 infarto, a depressao, dentre outros.
16
2.2.2 ESTRATEGIAS PARA CONTROLE DO ESTRESSE
Ha diversas estrat6gias que auxiliam no controle e na diminui<;:ao do estresse.
Especialistas de diversas areas do conhecimento tem procurado desenvolver tecnicas
para ajudar os individuos a controlar os nfveis de estresse. Dentre elas, destacam-se a
psicoterapia, as tecnicas corporais de relaxamento e aHvio das tensoes, 0 uso de
medicamentos alopiiticos ou homeopaticos, a pratica de atividades ffsicas, dentre
outros (Fechio e Brandao 1997).
Segundo Nunomura, Caruso e Teixeira (1999) a pratica regular de atividades
ffsicas e uma das estrat6gias mais utilizadas para atenuar 0 nfvel de estresse. Tem side
muito difundida pelos meios de comunica<;:ao e se tornou alvo de investiga<;:oes.
Embora nao seja a panaceia no combate ao estresse, estudos tem revel ado a influencia
positiva da atividade ffsica regular.
No entanto, e preciso ressaltar que 0 estresse tem natureza individual e a mesma
situa<;:aopode causar rea<;:oesdistintas, sendo estressante para uns e normal para outros.
Provavelmente, 0 conjunto dos diversos recursos existentes seria a maneira mais
eficiente de combate ao estresse excessivo (Cortez Maghelly 1991).
2.3 IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FislCA
A atividade ffsica e importante porque atraves dela pode-se melhorar 0 nfvel de
Aptidao Ffsica que nada mais 6 do que 0 conjunto de atributos que se relacionam com
a capacidade que urn individuo tem de realizar atividades ffsicas, onde este nlvel esta
relacionado diretamente ao nivel de saude que as pessoas apresentam, sendo 0
sedentarismo considerado tao prejudicial a saude quanto qualquer outra doen<;:acomo
o diabetes, hipertensao e outros, estando 0 sedentario mais predisposto a estes mesmos
disrurbios. As pessoas inativas e sedentanas estao mais expostas a doen<;:as
relacionadas ao estilo de vida (Fechio e Brandao 1997).
Atividades Ffsicas que se constituem de exercicios bem planejados, bern
estruturados, que sao feitos de maneira repetitiva e intencional sao responsaveis pelos
maiores e melhores resultados para quem os pratica, al6m de terem seus riscos
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minirnizados atraves de boas orienta<;oes e con troles adequados (Fechio e Brandao
1997).
Os exercicios regulares aumentam a longevidade, melhorando a energia do
individuo, sua disposi<;ao e sande de urn modo gera!. Melhorando tambem 0 seu nivel
intelectual e seu raciocinio, sua velocidade de rea<;aoe 0 seu convivio social, ou seja,
seu estilo de vida que e a sua propria qualidade de vida (N unomura 1999).
2.3.1 ATIVIDADE FISICA E QUALIDADE DE VIDA
De acordo com Junior (1996), existe uma rela<;ao muito estreita entre sande e
atividade fisica, assim como entre sande e qualidade de vida. Da mesma forma, pode-
se supor que existe tambem estreita rela<;ao entre atividade ffsica e qualidade de vida.
Varios trabalhos cientificos mostraram que as doen<;as estavam relacionadas aos
habitos e estilos de vida inadequados (sedentarismo. estrategias de tratamento e
alimenta<;ao inadequadas etc.) e' cita que, em 1993, a Associa<;ao Americana de
Cardiologia considerou 0 sedentarismo como fator de risco independente para 0
desenvolvimento de doen<;aarterial coronariana.
Estudos desenvolvidos por King e colaboradores (1993) revelaram aspectos
positivos do exercicio aerobio na diminui<;ao dos niveis de ansiedade, de depressao e
de estresse. Gandee e colaboradores (1998) tambem relatam que atividades aer6bias.
como carninhada, nata<;ao, dan<;a,assim como tai chi e yoga ajudam 0 corpo a retornar
a urn estado mais relaxado. Samulski e Lustosa (1996) relatararn a eficiencia do
exercicio aerobio sobre 0 estresse, 0 humor e 0 autoconceito. Hoffman (1997) tambern
constatou que atividades aerobias com intensidade de 60% da capacidade maxima de
consumo de 02 erarn necess:1rias para a libera<;ao da endorfina na corrente sangiiinea
periferica. A endorfina excita os centros encefalicos supressores da dor, aliviando-a e
causando urn eslado euf6rico. Sua libera<;ao aurnenta em resposta ao exercicio (FOX;
MATHEWS, 1991).
Fiatarone e coiaboradores (1990) afirrnam que urn programa ideal de atividade
fisica para a melhoria da sande e bem-estar psicologico dos adultos maduros
consistiria de for<;a,flexibilidade, equilibrio, coordena<;ao e atividades aer6bias.
18
o estresse tern sido enfatizado por ser considerado a "doen<;a do seculo", como
conseqiiencia do somat6rio de fatores intrinsecos e extrinsecos ao individuo. Caso
esses fatores nao sejam control ados desde seu inicio, poderao causar uma serie de
complica<;6es it saude (Lustosa 1996).
De acordo com Corbin e Lindsey (1994), 0 estresse seria uma resposta nao
especifica (adapta<;ao generalizada) do corpo a qualquer demanda, com 0 intuito de
manter 0 equillbrio fisiol6gico. Todos os seres vivos estariam em estado de estresse
constante, alguns mais outros menos. Ha uma serie de agentes estressores, dentre eles
os do ambiente, como calor, barulho, multidao etc., e os emocionais, os mais
freqiientes e importante que afetam 0 ser humano, como mudan<;as no estilo de vida,
doen<;as,problemas no trabalho, mortes, aumento de responsabilidades etc.
Segundo Cortez-Maghelly (1991), algumas controversias ainda sao encontradas
entre autores com rela<;ao it defini<;ao do termo estresse, as vezes definido como
estimulo e outras vezes como resposta desenvolvida pelo estimulo. A palavra, em si,
quer dizer "pressao" e "insistencia", e estar estressado significa "estar sob pressao" ou
estar sob a a<;aode estimulo insistente.
Pode-se dizer que estressor e qualquer estfmulo capaz de provocar 0 aparecimento
de urn conjunto de respostas organicas e/ou comportamentais relacionadas a mudan<;as
fisio16gicas padrao estereot6picas, que incluem a hiperfun<;ao da supra-renal. Essas
respostas tern como objetivo adaptar 0 indivfduo it nova situa<;ao gerada pelo(s)
estimulo(s) estressor (es), e 0 conjunto del as e chamado de estresse, e 0 estado de
estresse e aquele relacionado com essa fase de adapta<;ao (Boisanello 1992).
Segundo Nunomura, Caruso e Teixeira (1996), 0 estado de estresse pode ser
causado por uma serie de acontecimentos, como por exemplo: mudan<;a de casa,
casamento, div6rcio, mudan<;as bruscas de clima ou exposi<;6es cronicas it temperatura
externa. Tambem do ponto de vista biol6gico ha os traumatismos 6sseos e as cirurgias,
enfim, qualquer tipo de situa<;1ioque exija uma fase de adapta<;ao organic a e/ou
emocional caracterizada por gasto de energia superior aquele que 0 organismo esta
acostumado.
o estresse pode ser fisico, psiquico (au emocional) au misto, send a este Ultimo,
sem duvida, 0 mais comum, dado que normalmente 0 estresse ffsico leva ao psfquico,
19
pois a dor (alem de outros inconvenientes que podem estar associados ao estresse
fisico, tal como interna~1io hospitalar) induz aos estados emocionais bastante intensos
(Serpa 1993).
o estresse ffsico associa-se a eventos tais como cirurgias, traumatismos,
hemorragias e les5es em geral, nos quais a regenera~ao tecidual assume niveis
importantes. 0 estresse emocional resulta de acontecimentos que afetam 0 individuo
psiquica ou emocionalmente, sem que haja rela~ao primfuia com les5es organicas. 0
estresse misto se estabelece quando uma lesao fisica e acompanhada de
comprometimento psiquico (ou emocional) ou vice-versa (Nunomura, Caruso e
Teixeira 1999).
Samulski e outros (1996) conceituaram 0 estresse em tres esferas distintas:
biol6gico, psicol6gico e sociol6gico ou social-psicoI6gico. Tal divisao fez-se
necessaria, uma vez que 0 ponto principal de observa9ao da analise do estresse seria 0
organismo, a personalidade ou 0 sistema social. A concep~ao biol6gica do estresse,
iniciada por Cannon (1914) citado em Samulski, Cbagas e Nitschi (1996), analisam 0
estresse sob a diferenciac;ao da concep~ao do equilibrio biol6gico, ou seja, sob 0
conceito de homeostase. 0 sistema nervoso central e as glandulas end6crinas seriam os
principais sistemas da reac;aofisiol6gica do estresse.
Franks (1994) faz uma analogia interessante ao declarar que 0 estresse e como a
gordura, 01.1 seja, seu excesso 01.1 sua escassez pode causar efeitos negativos.
Spielberger (1988) declara: 0 estresse e uma parte integral da fabrica natural da vida e
lidar com 0 estresse e uma exigencia diaria para 0 crescimento e desenvolvimento normal
do ser humano, conferindo-Ihe urn atributo positivo. Ja 0 aspecto negativo do estresse
incluiria: fator de risco secundario para os principais problemas de saude e transferencia da
incapacidade de lidar com um agente estressor.
2.3.2 ATIVIDADE FlSICA E BENEFlCIOS PSICOL6GICOS
Embora algumas quest5es com rela~ao 11influencia do exercicio na saude mental
ainda permanec;am sem resposta (O'CONNOR e colaboradores, 1993), muitas
20
evidencias indicam que a atividade fisica tem influencia positiva na saude mental dos
adultos maduros (MAZZEO e colaboradores, 1998; FECHIO; BRANDAO, 1997).
Estudos que relatam a uti1iza~ao de exercfcios no controle da ansiedade e da
depressao ja foram apresentadas (RANGLIN, 1997; SPIRDUSO, 1995). Em
investiga~ao aleat6ria de 197 homens e 160 mulheres, King e outros (1993) mostraram
que os sujeitos que participaram de um programa aer6bio de caminhada, corrida com
intensidade de 60% a 73% da freqllencia cardiaca maxima (30 minutos de dura~ao, 3 a
5 vezes por seman a) diminuiram significativamente seus niveis de estresse e me1horou
a auto-estima, a aparencia e 0 humor, se comparado ao grupo controle.
Ainda segundo Thirlaway e Benton (1992) e Marou1akis e Zervas (1993), a pratica
regular da atividade fisica tern sido associada a mudan~as significativas nos estados
psicol6gicos de humor, tanto nos aspectos negativos quanta nos positivos, gerando um
bem-estar psico16gico e aumentando a resistencia do individuo diante do estresse
psicossociaL Boisanello e Bo1sanello (1992) tambem constataram que, quando um
programa de exercfcios e iniciado, nota-se que a maioria dos sintomas associados as
tensoes de natureza psicol6gica tendem a desaparecer. Da mesma forma, Stein e Mota
(1992), Mcauley e colaboradores (1996), Guedes e Guedes (1995), Samulski e Lustosa
(1996) e Serpa (1993) tambem encontraram influencias favon:iveis da atividade fisica
nos aspectos psicol6gicos e de bem-estar mentaL
2.4 ESTRESSE,ATIVIDADE FislCA E ADULTO.
Estudos de Sinyor e colaboradores (1983), Blumenthal e colaboradores (1988),
Crews e Landers (1987), Berger e Macinman (1993) eKing e colaboradores (1993),
por exemplo, constataram redu~ao nos niveis de ansiedade, depressao e raiva, sintomas
caracteristicos do estresse, entre individuos que praticavam algum exercfcio fisico. Os
autores tambem verificaram diminui~ao da influencia de estressores psicossociais.
Steptoe (1994), ao relacionar uma sene de estudos sobre estresse, verificou que,
quanta melhores 0 nivel de condicionamento fisico dos individuos, mais favoraveis
eram as respostas ao estresse.
21
Long (1985) e Berger e Macinman (1993) levantaram dados que mostram que 0
exercfeio e uma tecnica mais efetiva de reduyao dos nfveis de estresse do que as
prO.tiensmnis tradicionais como as drogns, por exemplo.
Caruso (1997) e Nunomurn e colaboradores (1999) eompararam os sintomas de
estresse e a qualidade de vida entre praticantes regulares e ingressantes sedentanos em
programns de atividade ffsiea supervisionadn. 0 primeiro estudo, desenvolvido com
urn grupo de condicionamento ffsico para prevenyao cardiol6giea primana e
secundarin, revelou sintomas mais graves de estresse entre os indivfduos sedentanos.
o segundo estudo, no entanto, revelou uma qualidade de vida superior dos praticantes
regulares, que npresentaram nfveis de estresse favoniveis em rela~ao aos ingressantes
sedentarios.
22
METODOLOGIA
3.1 TlPO DE PESQUISA
Esse trabalho se caracteriza como sendo uma pesquisa descritiva e tambem
comparativa. De acordo com Thomas e Nelson (2002), pesquisa descritiva se
caracteriza sendo uma pesquisa que utiliza informa<;5es detalhadas sobre urn individuo
ou institui<;ao ou comunidade.
3.2. Popula<;ao e Amostra
3.2.1 Popula<;ao
A popula<;ao desse trabalho sera 20 pessoas saudaveis, de 18 a 25 anos, do
7°periodo, da Universidade Tuillti do Parana, do curso de Educa<;ao Fisica.
3.2.2 Amostra
A amostra foi de 20 pessoas de ambos os sexo (J 3 homens e 7 mulheres) da
Universidade Tuiuti do Paran~, do curso de Educa<;ao Fisica.
3.3lnstrumento
Instrumentos utilizados: teste de Ansiedade (inventario de ansiedade Beck) e
teste de Atividade Fisica, aplicados aos alunos de Educa<;ao Fisica da Universidade
Tuiuti do Parana.
23
3.4 Coletas de dados
A coleta de dados foi realizada entre os dias 04 e 18 de maio de 2006, onde
ap6s a apresenta~ao e coloca~ao do objetivo do trabalho, foi avaliado por uma
psic61oga, para ver 0 nivel de ansiedade das pessoas.
3.5 Limi(a~5es
Como limita~5es destacam-se as dificuldades em encontrar pessoas com alto
nfvel de ansiedade.
24
4. APRESENTA<;AO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Este capitulo apresenta a discussao dos resultados, mediante a exposi<;:ao dos
dados obtidos atraves do question{mo realizado com 20 alunos de Educa<;:aoFisica do
7° Perfodo, da Universidade Tuiuti do Parana da cidade de Curitiba.
A entrevista a eles apresentada foi composta: ]- teste de nivel de atividade
ffsica comporto por 18 perguntas abertas e fechadas, das quais se obteve as seguintes
respostas; 2 - teste de ansiedade (lnventario de Beck ):
1a
1b
2a
2b
1a
N"Pessoas1 Vezlsem 42 Vezlsem 53 Vezlsem 54 Vezlsem 55 Vezlsem
N'Pessoas15a 30Min 630 a 1h 61h a 1:30h 41:30 a 2h 4Mais de 2h
N°Pessoas1 Vezlsem 72 Vezlsem 53 Vezlsem 44 Vezlsem 45 Vezlsem
N"Pessoas15a 30Min 830 a 1h 51ha 1:30h 71:30 a 2hMais de 2h
Atividade fisica no trabalho
Trabalham 14Niio Trabalham 6
25
1b N°Pessoas1 dia 32dia 43dia 54dia 45dia 36dia
N°Pessoas1c 15a 30Min 9
30 a 1h 71h a 1:30h 31:30 a 2hMais de2h
N°Pessoas1d 15a 30Min 13
30 a 1h 71h a 1:30h1:30 a2hMais de 2h
N"Pessoas1e Oh 20
15a 30Min30 a 1h1h a 1:30h1:30 a 2hMais de 2h
Atividade ifsica emcasa
2a N°Pessoas1 dia 52 dia 53 dia 54 dia 25 dia 26 dia
N°Pessoas2b 15a 30Min 9
30 a 1h 81h a 1:30h 21:30 a 2hMais de 2h
N°Pessoas2c 1 Vez/sem 15
2 Vez/sem 53 Vez/sem4 Vez/sem5 Vez/sem
N°Pessoas2d 15a 30Min 20
30 a 1h1h a 1:30h1:30 a 2h
26
Mais de 2hN"Pessoas
2e 1 VezJsem 132 VezJsem 53 VezJsem 24 VezJsem5 VezJsem
N"Pessoas21 15a 30Min 16
30 a 1h 41h a 1:30h1:30 a 2hMais de 2h
ATIVIDADE FISICA COMO MEIO DETRANSPORTE
N°Pessoas3a 1 VezJsem 6
2 VezJsem 53 VezJsem 44 VezJsem 35 VezJsem 2
N°Pessoas3b 15a 30Min 7
30 a 1h 121h a 1:30h 21:30a2hMais de 2h
N"Pessoas3c 1 VezJsem 9
2 VezJsem 73 VezJsem 34 VezJsem5 VezJsem
N°Pessoas3d 15a 30Min 11
30 a 1h 71ha 1:30h 21:30 a 2hMais de 2h
27
Quantidade De Dias Da Semana fazendo Atividades Leves (nadar, pedalar ou
varrer)
,~iG·~25%
25%
o 1 Vez/semana
.2 Vez/semana
03 Vez/semana
04 Vez/semana
• 5 Vez/semana
Gratico 01
Neste primeiro grai'ico, podemos observar que apenas 5% dos entrevistados
praticam atividade fisica durante 5 vezes por semana, e 25% praticam de 2 a 4 vezes
por semana e 20% praticam apenas 1 vez por semana.
Numero de horas de atividades leves
20~%30%
20%
o 15a 30M;;;"
.30 a 1h
o 1h a 1:30h
o1:30a2h
30%
Gniflco 02
Neste gn'ifico, podemos observar que 30% dos entrevistados fazem atividade
ffsica entre 15 a 30min e de 30 as Ih de duraQao, enquanto 20% praticam atividade
ffsica entre 1hal h30 e de 1h30 as 2h de dura<;:iio.
28
Quantidade de dias da semana de atividades vigorosas
'~35% o 1 Vez/semana
.2 Vez/semana
20%03 Vez/semana
04 Vez/semana
25%
Gnifico 03
Neste terceiro grafico, podemos observar que em 35% dos entrevistados,
praticam atividades vigorosas apenas 1 vez por semana, e 25% fazem atividades
apenas 2 vezes por semana, enquanto apenas 20% fazem atividades vigorosas, de 3 a 4
vezes por semana.
Tempo que uma pessoa gasta ao fazer atividades vigorosas
"%~'~ o 15a 30Min
.30 a 1h
o 1h a 1:30h
25%
Gnifico 04
Neste grafico, podemos observar que 40% dos entrevistados fazem de 15 a
30min de atividade vigorosas por dia, e 35% fazem de 30min as Ih de atividades,
enquanto 25% fazem de Ih as Ih30min por dia.
29
Quadro 01 - Atividade fisica no trabalho
Atualmente voce trabalha ou faz trabalho voluntru:io fora de sua casa?
Neste primeiro quadro, podemos observar que em 70% dos entrevistados,
trabalham ou fazem trabalho voluntario, e apenas 30% nao trabalham.
Quantidade de dias da semana de trabalho
5°''0 15% 01 dia
.2 dia
03 dia
04 dia
.5 dia
25~b 06dia
Grafico 05
Neste grafico, podemos observar que 25% dos entrevistados trabalham tres dias
por semana, e 20% trabalham de 2 a 4 dias por seman a, e 15% trabalham 1 a 5 dias por
semana, e apenas 5% trabalham 6 dias por semana.
30
Tempo que uma pessoa gasta andando rapido em urn dia normal de trabalho
5°''0"i) o 15a 30Min
45% .30a1h
o 1h a 1:30h
o Mais de 2h35%
Grafico 06
Neste grafico, podemos observar que em 45% dos entrevistados andam nipido
entre 15 a 30 min, e 35% andam de 30min as Ih, e apenas 15% andam rapido entre Ih
e Ih30, e apenas 5% andam mais de 2h por dia.
Tempo que uma pessoa gasta fazendo atividades de esfor~o moderado (subir
escadas ou carregar pesos leves)
o 15a 30Min
.30 a 1h
Grafico 07
Neste grafico, podemos observar que 65% dos entrevistados fazem atividades
moderadas de 15 a 30min, e 35% fazem atividades de 30min as Ih de dura"ao.
Pergunta 09 - Em quantos dias de uma semana normal voce faz atividades dentro da
sua casa por pelo menos 10 minutos de esfor"o moderado como aspirar, varrer ou
esfregar:
31
Quantidade de dias da semana de atividades dentro da casa (aspirar, varrer ou
esfregar).
01 dia
.2 dia
03 dia
04dia
.5 dia
06 dia
Grafico 08
Neste oitavo grMico, podemos observar que 25% dos entrevistados fazem
atividades dentro de casa entre 1 a 3 dias por semana, e 10% fazem de 4 a 5 dias por
semana, e apenas 5% faz atividades por 6 dias da semana.
Tempo que uma pessoa gasta fazendo atividades dentro de casa
o 15a30Min
45% .30a1h
o 1ha 1:30h
01:30 a 2h
Grafico 09
Neste grMico, podemos observar que 45% dos entrevistados fazem atividades
dentro de sua casa entre 15 a 30min, e 40% fazem atividade entre 30min as lh, e 10%
fazem atividade entre Ih a Ih30, e apenas 5% trabalham entre lh30 as 2h.
Pergunta 11 - Em quantos dias de uma seman a normal voce faz atividades no jardim
ou quintal por pelo menos 10 minutos de esfon;:o moderado como varrer, rastelar,
podar:
32
Quantidade de dias fazendo atividades no jardim ou quintal
25~
~%
[D1Vez(s~1.2 Vez(semana
Gnifico 10
Neste gnifico, podemos observar que 75% dos entrevistados fazem atividades
em jardim ou quintal por pelo menos 1vez por semana, e apenas 25% fazem atividades
moderadas por pelo menos 2 vezes por semana.
Tempo que uma pessoa gasta fazendo atividades no quintal
100%
10 15a 30Minl
Grafico 11
Neste griifico, podemos observar que 100% dos entrevistados gasta de 15 a 30
min, fazendo atividade no jardim ou quintal dentro de sua casa.
33
Quantidade de dias que urna pessoa gasta fazendo atividades de esfor~o vigoroso
(carpir, arar, lavar 0 quintal)
10%
25%~
~65%
---o 1 Vez/semana
.2 Vez/semana
03 Vez/semana'-------- -
Gnifico 12
Neste grafico, podemos observar que 65% dos entrevistados fazem atividades
de esfor«o vigoroso no jardim, por pelo menos 1vez por semana, e 25% fazem
atividade por pelo menos 2vezes por semana, e apenas 10% fazem atividade de esfor«o
vigoroso, por pelo menos 3vezes por semana.
Tempo que urna pessoa gasta fazendo atividades de esfor~o vigoroso (carpir,
arar, lavar 0 quintal)
lo15a 3QM;;;'1.30a 1h
Grafico 13
Neste gnifico, podemos observar que 80% dos entrevistados gasta de 15 a
30min fazendo atividades de esfon;:o vigorosos em casas ou jardins, e apenas 20%
gasta na media de 30 min a lh.
34
Quantidade de dias que uma pessoa gasta caminhando de forma rapida
10%
"%~
o 1 Vez/semana
.2 Vez/semana
03 Vez/semana
04 Vez/semana20% .5 Vez/semana
25~~
Grafico 14
Neste grafico, podemos observar que 30% dos entrevistados caminha de forma
rapid a, por peJo menos 1 vez na semana, e 25% caminha de forma nipida por peJo
menos 2 vezes na semana, e 20% fazem 3 vezes na semana, e 15% caminha de forma
rapida por peJo menos 4 vezes por semana, e apenas 10% caminha de forma nipida por
peJo menos 5 vezes na semana.
Tempo que uma pessoa gasta fazendo caminhadas de forma rapida
10%
o 15a 30Min
.30 a 1h
o 1h a 1:30h
Grafico 15
Neste griifico, podemos observar que 57% dos entrevistados gasta na media de
15 a 30min, caminhando de forma rapida, e 33% gasta na media de 30min a 1h, e
apenas 10% gasta na media de 1hal h30 caminhando de forma rapida.
35
Quantidade de dias que uma pessoa gasta pedaJando rapido
5%
"~01 Vez/sem
45% _2 Vez/sem
03 Vez/sem
05 Vez/sem35%
Grafico 16
Neste griifico, podemos observar que 45% dos entrevistados pedala de forma
nlpida para ir a urn lugar pi 0 outro por pelo menos 1 vez na semana, 35% pedala 2
vezes por semana, e 15% pedaJa de forma nipida por pelo menos 3 vezes na semana, e
apenas 5% pedal a de forma nipida para ir a urn lugar a outro por pelo menos 5 vezes
por semana.
Tempo que uma pessoa gasta pedaJando rapido
10%
,---o 15a 30Min
.30 a 1h
01ha1:30h
Grafico 17
Neste ultimo griifico, podemos observar que 55% dos entrevistados gasta na
media de 15 a 30 min, pedalando de forma rapida, e 35% gasta de 30min a lh fazendo
essa atividade, e apenas 10% gasta na media de Ih a Ih30, pedalando de forma rapida.
36
RESULTADOS DO TESTE PSICOLOGICO
o teste de Beck foi aplicado em 5 pessoas por uma psic61oga, nos estudantes de
Educa~ao Ffsica, do 7° Perfodo da Universidade Tuiuti do Parana.
Nos resultados obtidos, constataram que a maioria das pessoas estavam com 0
nivel de ansiedade baixa, em uma pes soa 0 nivel de ansiedade estava grave, devido aos
problemas familiares, essa pessoa faz uma atividade fisica normal.
37
S. CONCLUSAO
Os resultados ora apresentados corroboram a expectativa de que a
atividade ffsica pode contribuir positivamente na diminuic;ao dos nfveis de estresse e,
conseqiientemente, melhorar a qualidade de vida, ainda que em urn prazo maior do que
o eSlipulado no presente estudo, como ja foi demonstrado em estudos anteriores
(CARUSO, 1997; NUNOMURA e colaboradores, 1999) afinal, dos individuos
avaliados, apenas urn apresentou alto fndice de estresse em comparac;ao aos outros que
apresentaram baixo nive!. Este indivfduo apresentou problemas espedficos de ordem
pessoal, motivo principal do alto nlvel de estresse.
Para que esses dados possam ser conclusivos, ha a necessidade de conduzir
maiores estudos envolvendo grupos populacionais maiores participantes de programas
de atividades ffsicas.
Nesse tipo de estudo, existe grande dificuldade em estabelecer se a atividade
ffsica regular foi a unica contJibuinte na diminui<;ao dos fatores estressantes e na
melhoria da qualidade de vida. Isso acontece porque nao se pode controlar a utiliza<;ao
de outras tecnicas ou a mudan<;a de Mbitos que, eventualmente, poderiam interferir
nos resultados. Oa mesma forma, nao se pode garantir que houve participac;:ao nem
pratica de outras atividades ffsicas.
38
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APENDICE I - INSTRUMENTO UTILIZADO
QUESTIONARIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FISICA (versao 6)
Nome: _
Data: _1_1_ Idade: __ Sexo: F ( ) M ( )
Ocupa<;:ao: Cidade: _N6s queremos saber quanto tempo voce gasta fazendoatividade fisica em uma semana NORMAL. Por favor,responda cada questao mesmo que considere que naoseja ativo. Para responder considere as atividades comomeio de transporte, no trabalho, exercicio e esporte.
1a. Em quantos dias de uma semana normal, voce realiza.atividades LEVES ou MODERADAS por pelo menos 10minutos, que fa<;:amvoce suar POUCO ou aumentam LEVEMENTE.sua respira<;:aoou batimentos do cora<;:ao,como.nadar, peda\ar ou Vlmer:(a) __ dias por SEMANA(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
Ib. Nos dias em que voce faz este tipo de atividade, quanto.tempo voce gasta fazendo essas atividades POR DIA?(a)__ horas __ minutos(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
2a. Em quantos dias de uma semana normal, voce realiza.atividades VIGOROSAS por pelo menos 10 minutos, que.fa<;:amvoce suar BAST ANTE ou aumentem MUITOS suarespira<;:1ioou batimentos do cora<;:1io,como correr e nadar.fllpido ou fazer jogging:(a) __ dias por SEMANA(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
2b. Nos dias que voce faz este tipo de atividades quantotempo voce gasta fazendo essas atividades POR DIA?(a)__ horas __ minutos(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
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ATIVIDADE FisICA NO TRABALHOla.Atualmente voce trabalha ou faz trabalho voluntfuio forade sua casa?Sim () Nao ()
lb. Quantos dias de uma semana normal voce trabalha?dias
Durante urn dia normal de trabalho, quanto tempo voce.gasta:
Ic. Andando rapido: __ horas minutos
ld. Fazendo atividades de esfon.o moderado como subirescadas ou carregar pesos leves: __ horas __ minutos
Ie. Fazendo atividades vigorosas como trabalho de constrw.aopes ada ou trabalhar com enxada, escavar:
horas__ minutos
ATIVIDADE FisICA EM CASAAgora, pensando em todas as atividades que voce tem feito.em casa durante uma semana normal:
2a. Em quantos dias de uma semana normal voce faz atividadesdentro da sua casa por pelo menos 10 minutos deesfor~o moderado como aspirar, varrer ou esfregar:(a) __ dias por SEMANA(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
2b. Nos dias que voce faz este tipo de atividades quantatempo voce gasta fazendo essas atividades POR DIA?
horas minutos
2c. Em quantos dias de uma semana normal voce faz atividadesno jardim ou quintal por pelo menos 10 minutos deesfor~o moderado como vaITer,rastelar, podar:(a) __ dias pOl'SEMANA(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
2d. Nos dias que voce faz este tipo de atividades quantatempo voce gasta POR DIA?
horas minutos
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2e. Em quantos dias de uma semana normal voce faz atividadesno jardim ou quintal por pelo menos 10 minutos deesfor~o vigoroso ou forte como carpir, arar, lavar 0 quintal:(a) __ dias por SEMANA(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
2f. Nos dias que voce faz este tipo de atividades quantatempo voce gasla POR DlA?
horas minutos
ATIVIDADE FISICA COMO MEIO DE TRANSPORTEAgora pense em relal;ao a caminhar ou pedalar para ir deurn lugar a outro em uma semana normal.
3a. Em quantos dias de uma seman a normal voce caminhade forma nipida por pelo menos 10 minutos para ir de urnlugar para outro? (Nao inclua as caminhadas por prazer ou).(exercfcio)(a) __ dias por SEMANA(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
3b. Nos dias que voce caminha para ir de urn lugar paraoutr~ quanta tempo POR DIA voce gasta caminhando?(Nao incJua as caminhadas por prazer ou exercicio)
horas minutos
3c. Em quantos dias de uma semana normal voce pedalanipido por pelo menos 10 minutos para ir de urn lugar paraoutro? (Nao incJua 0 pedalar por prazer ou exercfcio)(a) __ dias por SEMANA(b) Nao quero responder(c) Nao sei responder
3d. Nos dias que voce pedal a para ir de urn lugar para outroquanta tempo POR DlA voce gasta pedalando? (Nao incJua).(0 pedalar por prazer ou exercfcio)
horas minutos