Utilização de cruzamentos e resultados em rebanhos de...

Utilização de cruzamentos e

resultados em rebanhos de

Girolando

José Reinaldo Mendes Ruas

Pesquisador Epamig Norte de Minas

Belo Horizonte

20 de novembro de 2015

Produtividade Mundial

Produção vaca (kg) Ano 2000

Produção vaca (kg) Ano 2010

% Crescimento em 10 anos

*Média dia (kg) Produção-2010

Arábia Saudita 8.424 14.964 77,6 49,1 Israel 9.482 10.336 9,0 33,9 Estados Unidos 8.254 9.593 16,2 31,4 Argentina 4.131 4.496 8,8 14,7 Nova Zelândia 3.666 3.635 - 0,9 11,9 China 1.774 2.881 62,4 9,44 Uruguai 2.031 2.383 17,3 7,81 Brasil 1.140 1.381 21,2 4,53 Índia 1.003 1.154 15,1 3,78 Média Mundial 2.218 2.266 2,2 7,43 Fonte – Site Embrapa CNPGL – Consulta Janeiro 2013 -

* Estimativa lactação 305 dias de duração

Produção de leite

Munícipios Quantidade (1000 l) Vacas ordenhadas Produtividade (l/vaca/ano)

Araras - SP 21.600 2.000 10.800 Castro - PR 230.700 32.400 7.120 São Jorge - RGS 17.508 2.918 6.000 Cunhatai - SC 18.000 3.089 5.827

Fonte- Adaptado IBGE 2013

Parâmetro

Local Produção Produtividade % vaca Ranking Brasil 34,26 bi 1.492 kg/lac 10,8 Produção Produtividade Minas Gerais 9,31 bi 1.591 kg/lac 24,2 1º 5º Rio G. Sul 4,51 bi 2.900 kg/lac 11,1 2º 1º Paraná 4,35 bi 2.534 kg/lac 18,3 3º 3º Goiás 3,78 bi 1.387 kg/lac 12,6 4º 9º São Paulo 1,68 bi 1.205 kg/lac 13,3 6º 13º Fonte- Adaptado IBGE 2013

Vacas ordenhadas

Produção média Kg/lactação

Produção total bilhões de litro

Especializadas 6 4.500 4,8 Mestiças Holandês x Zebu 74 1.100 14,6 Sem especialização 20 600 1,9 Fonte: Vilela – Embrapa Gado de leite - 2003

Qual o melhor animal? Qual o sistema? Qual o nível de produção?

Animal x ambiente Programa de Pesquisa da Epamig Foco = Rentabilidade com eficiência Produção em pasto

Animal eficiente – produção x custo

•Custo reduzido de recria

•Precocidade da atividade reprodutiva e produtiva

•Produção de leite compatível com o manejo nutricional

•Baixa taxa de descarte e infestação parasitária

•Longevidade – adaptação e reposição

•Criação em pasto

Foco – animal adaptado ao ambiente

VACAS F1 HOLANDÊS X GIR

Girolando

Alternativa para minimizar impactos e conseguir uma produção eficiente é o uso dos cruzamentos

Vaca leiteira F1

Holandês x Gir

50% H – 50% Gir

+ Heterose

Cruzamento

Bos taurus taurus x Bos taurus indicus

Holandês x Gir

Girolando

Composição genética =

50% holandês e 50 % Gir

• Exploração da heterose ou vigor híbrido

Melhoramento genético raças formadoras

Base materna da

raça Gir

Touro HPB

Fêmeas ½ Holandês x Gir

Girolando

Produção de F1 – Holandês x Gir Girolando

• Sistema de acasalamento

– Inseminação artificial

• Touros provados

– Monta natural

• Touros sem prova

Protocolos hormonais

A recria da Novilha F1

Pode ser feita somente em pasto

Responde a suplementação com

proteinados

Taxa de fertilidade alta

Custo reduzido:

semelhante gado de corte

Desempenho de fêmeas F1 HZ submetidas à suplementação

com proteinado em diferentes períodos

18 21 24

Idade (meses)

SEM SUP SUP VER SUP SEC SUP V-S P - COB

Epamig – Fazenda Experimental de Felixlândia

90,0 % 91,5 %

E Monta Inverno E Monta Verão

Período

Taxa de gestação de novilhas F1 HZ

337 358 400

Epamig – Fazenda Experimental de Felixlândia

Características produtivas de vacas F1 Holandês x Gir

Girolando

Fonte: Epamig- Fazenda Experimental de Felixlândia - 2015

Produção total de leite na lactação de vacas F1 Girolando

y = 1878,790 + 623,726x - 46,193x2 R2 = 0,97

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Ordem de parto

Duração da lactação de vacas F1 Girolando

y = 299,596 - 8,382x + 0,619x2 R2 = 0,76

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Ordem de parto

Dia da ocorrência do pico de produção de leite em vacas F1 Girolando

y = 63,597 - 7,329x +0,628x2 R2 = 0,65

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Ordem de parto

Produção diária de leite em vacas F1 Girolando

y = 6,057 + 2,521x - 0,185x2 R2 = 0,98

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Ordem de parto

Pico de produção de leite em vacas F1 Girolando

y = 10,569 + 2,986x - 0,203x2 R2 = 0,99

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Ordem de parto

Fonte: Ruas et al 2015

Características produtivas de vacas F1 Girolando

de diferentes ordens de parto

OP/(N)= ordem de parto e número de observações associado a média; PTOTAL= produção total; PMD= produção média diária; DL= duração da lactação; PICO= produção no pico de lactação. Médias com letras iguais na mesma coluna não diferem estatisticamente (P>0,05) pelo teste Scott-Knott. Fonte: Epamig - Arquivo Fazenda Experimental de Felixlândia 2015

OP/(N) PTOTAL (kg) PMD (kg) DL (Dias) PICO (kg)

1 (204) 2348,51e±714,68 8,03f±2,18 294,05a±53,61 13,16f±3,12 2 (189) 3092,51d±962,35 10,97e±2,80 280,85b±43,85 15,97e±3,08

3 (179) 3350,23c±923,31 11,95d±2,61 280,37b±48,71 17,80d±2,93

4 (151) 3668,57b±837,41 13,06c±2,30 280,36b±40,88 19,32c±3,36

5 (121) 3758,88b±996,07 13,83b±2,74 271,13c±45,00 19,97b±3,51

6 (107) 3859,66b±905,49 14,39a±2,61 268,53c±42,48 21,24a±3,71

7 (87) 4060,13a±810,73 14,83a±2,32 274,60c±41,73 21,56a±3,28

8 (72) 3843,83b±969,41 14,39a±3,57 268,40c±36,27 21,03a±3,25

9 (53) 3850,13b±768,51 13,67b±2,84 284,49b±36,27 21,43a±3,28

10 (32) 3326,69c±904,33 12,45d±2,99 267,88c±45,40 20,61b±3,90

11 (18) 3393,67c±844,66 12,02d±2,40 283,00b±38,15 18,26d±3,03

Média geral 3369,02 ±1030,45 12,12 ±3,41 279,54 ±45,83 18,29 ±4,29

Principais fatores de interferência na produção

de Vacas F1 HZ

• Genética • Peso ao parto • Adaptação a ordenha • Número de ordenhas • Ordem de parto • Local

Nutrição

Mão de obra

Produção total de leite na lactação de vacas F1 Girolando

y = 1496,170 + 1038,120x -130,500x2

R2 = 0,85

y = 1628,480 + 856,863x -78,576x2

R2 = 0,91

y = 1833,730 + 607,999x - 50,577x2

R2 = 0,99

1 2 3 4 5 6

Ordem de parto

Holandês - Monta natural Holandês - Inseminação Holandês desconhecido

Produção diária de leite em vacas F1 Girolando

y = 5,938+ 3,658x - 0,452x2

R2 = 0,98

y = 5,176 + 3,183x - 0,2721x2

R2 = 0,99

y = 6,228 + 2,174x - 0,142x2

R2 = 0,90

1 2 3 4 5 6

Ordem de parto

Holandês - Monta natural Holandês - Inseminação Holandês desconhecido

de Vacas F1 HZ

• Raça materna • Peso ao parto • Adaptação a ordenha • Número de ordenhas • Ordem de parto • Local

Nutrição

Mão de obra

Fonte: Epamig – Fazenda Experimental de Felixlândia

Ruas - 2011

54122,3%

56628,5%

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Ordem de parto

Peso ao parto em vacas F1 Girolando em função da base materna e ordem de parto

Tratamento – 1

Vacas leves ao parto

Tratamento – 2

Vacas pesadas ao parto

Variável n Média Desvio n Média Desvio

Produção total na lactação (kg) 10 2.520,3a

± 332,8 10 3.240,4b

± 330,7

Duração da lactação (dias) 10 263,0a

± 27,9 10 273,7a

± 33,5

Média diária de produção (kg) 10 9,6a

± 1,4 10 12,0b

± 1,6

Pico de produção (kg) 10 14,6a

± 2,3 10 17,5b

± 2,8

Dia da ocorrência do pico (dias) 10 33,4a

± 25,5 10 28,8a

± 11,4

Idade ao primeiro parto (meses) 10 35,1a

± 2,3 10 35,5a

± 2,5

Peso no dia do parto (kg) 10 440,8a

± 33,3 10 515,9b

± 25,0

Período de serviço (dias) 10 71,9a

± 29,7 10 87,9a

± 65,2

Características produtivas e reprodutivas de vacas mestiças Holandês x Zebu em diferente classes de peso

a,b Médias seguidas de letras diferentes, diferem (P<0,05) pelo teste F.

Fonte: Silva 2011

y = 12,156 + 0,02113x -0,0002170x2

R2 = 0,91

y = 14,727 + 0,018419x -0,00019436x2

R2 = 0,90

6 20 34 48 62 76 90 104 118 132 146 160 174 188 202 216 230 244 258

Dias após o parto

Trat 1 - Vacas leves ao parto Trat - 2 Vacas pesadas ao parto

Comportamento da produção média diária durante a lactação de vacas mestiças Holandês x Zebu

Fonte: Silva 2011

y = 504

y = 434,29 + 0,18166x

R2 = 0,91

1 19 46 74 101 131 160 188 216 243

Dias após o parto

Trat 2 - Vacas pesadas ao parto Trat 1 - Vacas leves ao parto

Comportamento do peso (kg) durante a lactação de vacas mestiças Holandês x Zebu

Fonte: Silva 2011

Projeção de peso à cobrição e ao primeiro parto de novilhas F1 Holandês x Zebu recriadas em pasto, de acordo com a percentagem do peso adulto e a época de cobrição

Genética

Adulto

Peso ao

Primeiro parto

Peso à

Cobrição*

(Seca)

Peso à

Cobrição*

(Águas)

Gir 512 85% 435 323 395

90% 461 349 421

•Ganho de peso diário durante a gestação de 393 g/dia e de 140 g/dia, respectivamente, para cobrições realizadas durante a estação seca (maio a outubro) e estação das águas (novembro a abril). •Fonte: Carvalho et al. (2010)

de Vacas F1 HZ

• Raça materna • Peso ao parto • Amansamento • Número de ordenhas • Ordem de parto • Local

Nutrição

Mão de obra

Tratamento – 1

Vacas mansas ao parto

Tratamento – 2

Vacas não mansas ao parto

Variável n Média Desvio n Média Desvio

Produção total na lactação (kg) 10 3.047,2a

± 511,5 10 2.713,5b

± 429,7

Duração da lactação (dias) 10 268,6a

± 33,8 10 268,1a

± 28,7

Média diária de produção (kg) 10 11,4a

± 1,6 10 10,2a

± 2,0

Pico de produção (kg) 10 17,3a

± 2,5 10 14,8b

± 2,8

Dia da ocorrência do pico (dias) 10 34,8a

± 24,1 10 27,4a

± 13,6

Idade ao primeiro parto (meses) 10 35,6a

± 1,9 10 35,0a

± 2,8

Peso no dia do parto (kg) 10 496,5a

± 42,7 10 460,2b

± 48,1

Período de serviço (dias) 10 88,0a

± 64,2 10 71,8a

± 31,8

a,b Médias seguidas de letras diferentes, diferem (P<0,05) pelo teste F.

Características produtivas e reprodutivas de vacas mestiças Holandês x Zebu em diferente classes de condicionamento

Fonte: Silva 2011

y = 14,1732 + 0,02202x -0,0002247x2

R2 = 0,90

y = 12,72 + 0,01709x - 0,0001846x2

R2 = 0,91

6 20 34 48 62 76 90 104 118 132 146 160 174 188 202 216 230 244 258

Dias após o parto

Trat 1 - Vacas mansas ao parto Trat 2 - Vacas não mansas ao parto

Comportamento da produção média diária durante a lactação de vacas mestiças Holandês x Zebu condicionadas ao amansamento

Fonte: Silva 2011

Como amansar

Alimentação cocho

Manejo curral

Adaptação ordenha

Sociabilidade

Técnicas de manejo racional

Foto – Epamig FEFX 2014

Y= 1,95705 + 0,43447X

Epamig – Felixlândia, Magalhães, 2014 – Dados não publicados

Y=1138,26 – 135,705X

Epamig – Felixlândia, Magalhães, 2014 – Dados não publicados

Testes

Categoria animal n Fuga Reatividade Escore

Vacas 111 3,35a 601a 1,08a

Novilhas 32 2,70b 1162b 1,40b

Médias seguidas de letras minúsculas distintas na mesma coluna diferem (P<0,05), pelo teste F

Dados não publicados – Epamig – Fazenda Experimental de Felixlândia - 2012

Testes de temperamento dos animais F 1 Holandês x Gir

de Vacas F1 HZ

• Raça materna • Peso ao parto • Adaptação a ordenha • Número de ordenhas • Ordem de parto • Local

Nutrição

Mão de obra

6 20 34 48 62 76 90 104 118 132 146 160 174 188 202

DIAS DE LACTAÇÃO

MANSA PESADA BRAVA PESADA MANSA LEVE BRAVA LEVE

Variação de peso de vacas F1 Holandês x Nelogir submetidas a diferentes manejos

0 19 47,0 75 103 141 159 187 216

DIAS PÓS-PARTO

MANSA PESADA BRAVA PESADA MANSA LEVE BRAVA LEVE

de Vacas F1 HZ

• Raça materna • Peso ao parto • Adaptação a ordenha • Manejo da Ordenha • Ordem de parto • Local

Nutrição

Mão de obra

Santos, 2011

Curvas de lactação de vacas F1 Holandês x Gir (HGI), x Guzerá (HGU) e x Nelore (HNE) em pastejo

Curvas de lactação de vacas F1 Holandês x Gir (HGI), x Guzerá (HGU) e x Nelore (HNE) volumoso cocho

Santos et al., 2012

0 - 90 dias

91 - 180 dias

Restante

Produção de leite em função dos dias de lactação

Vacas F1 Girolando

Produção de leite de vacas F1 HZ submetidas a quatro ordenha ao dia

Fonte: Lima 2011

Características da produção de leite de acordo com tratamento em vacas primíparas F1 HZ

Tratamento

Produção total na

lactação (kg)

Duração da

lactação (dias)

Produção

média (kg)

Produção no

pico (kg)

Grupo I 2 ordenhas dia 12 2.974,9a 287,7a 10,34a 16,63a

Grupo II 4 ordenhas dia 12 3.488,5b 296,0a 11,78b 20,10b

Total /Média 24 3.231,7 291,8 11,06 18,36

Médias seguidas de letras minúsculas distintas na mesma coluna diferem (P<0,05) pelo teste F.

Fonte: Ruas et al. 2011

Características reprodutivas de acordo com tratamento em vacas primíparas F1 HZ

Tratamento

Idade ao

parto (meses)

Peso ao parto

Primeiro cio pós-

parto (dias)

Período de

serviço (dias)

Grupo I 2 ordenhas dia 12 42a 477,2a 116,4a 125,8a

Grupo II 4 ordenhas dia 12 42a 486,3a 109,9a 116,5a

Total /Média 24 42 481,8 113,2 121,2

Ponderal das crias de vacas primíparas F1 HZ de acordo com tratamento

Tratamento

Peso ao

nascimento (kg)

Peso a desmama

Ganho médio diário

Grupo I 2 ordenhas dia 12 35,0a 171,6a 0,468a

Grupo II 4 ordenhas dia 12 33,7a 162,4a 0,441a

Total /Média 24 34,4 167,5 0,456

Número de ordenhas1

genético

Média N Média N

3/4 7908,62a 464 5337,54

b 4004

1/2 7886,04a 457 5016.21

b 3639

5/8 7039,20a 140 4755,20

b 2401

1/4 6709,30a 46 4146,50

3/8 6477,60a 56 4569,60

Fonte: Site Girolando – Costa et al. 2011

¹Médias na mesma coluna seguidas de letras distintas diferem entre si (P<0,05) pelo teste SNK.; pd= desvio padrão

Média e número de animais de diferentes composições genéticas de acordo com o número de ordenhas

Manejo de ordenha e qualidade do leite de vacas F1 HZ

Manejo de ordenha Descida do leite

Ruas - 2011

UFC CCS % GORD % PROT % EXTST

ÉPOCA SECA 21.583 131.306 3,99 3,28 12,86

ÉPOCA CHUVA 22.202 162.292 3,52 3,23 12,35

MÉDIA ANUAL 21.893 146.799 3,76 3,25 12,60

Qualidade do leite - Período 01-01-2006 à 31-08-2011

Holandês-Gir Holandês-Guzonel Holandês-Nelogir Holandês-Nelore

Leite total

Produção diária (L) 12,7A 12,3AB 12,4AB 11,3B

Proteína (%) 3,36 3,32 3,43 3,45

Gordura(%) 4,37 4,13 4,2 4,31

Solidos Totais(%) 13,48 13,05 13,34 14,47

CCSb 30.444B 36.500B 106.000A 38.861B

Leite indústria

Produção diária (L) 9,8A 9,0AB 9,4A 8,1B

Proteína (%) 3,35AB 3,3B 3,45A 3,48A

Gordura(%) 3,57 3,5 3,57 3,38

Solidos Totais(%) 12,66 12,39 12,71 12,57

CCS 24.527B 67.111B 81.444 A 40.666B

Leite Residual

Produção diária (L) 2,50 2,45 2,30 2,30

Proteína (%) 3,13 3,14 3,19 3,14

Gordura(%) 8,59 8,003 8,51 8,35

Solidos Totais(%) 17,24 16,62 17,16 16,87

CCS 184.977AB 104.781B 214.417A 127.272AB Médias, na linha, seguidas de letras diferentes são diferentes (P<0,05) pelo teste SNK.

Composição e qualidade do leite total, indústria e residual de vacas F1 HZ de diferentes bases maternas

Epamig – Felixlândia, Melo, 2014 – Dados não publicados

Considerações sobre o manejo

nutricional de vacas F1 HZ

Volumoso

Item Silagem milho Silagem sorgo Cana picada Silagem cana

CMS kg 14,88a 13,91a 10,55b 7,67c

CMS% PV 2,87a 2,67a 2,09b 1,50c

P.Leite /dia/kg 13,23a 12,38a 10,95b 9,76b

Gordura % 4,27 4,09 4,11 4,14

Proteína % 3,34 3,06 3,22 3,06

Lactose % 4,49 4,60 4,54 4,58

Estrato total % 13,17 12,64 12,83 12,67

Consumos de matéria seca, produção e composição do leite de vacas leiteiras F1,submetidas à alimentação com diferentes volumosos

Médias seguidas de letras minúsculas distintas na mesma linha diferem (P<0,05), pelo teste yukey Santos , 2011

Pasto Ração Produção total Média diária Peso médio

Brachiaria 1/3- Acima 0 1173 kg 12,09 kg 508 kg

Brachiaria 1/3- Acima 5 1189 kg 12,26 kg 503 kg

Tifton 85 1/3- Acima 0 1212 kg 12,49 kg 529 kg

Tifton 85 1/3- Acima 5 1134 kg 11,69 kg 516 kg

Média 1177 kg 12,13 kg 514 kg

P (>0,05) Dados não publicados – Epamig – Fazenda Experimental de Felixlândia - 2012

Produção diária de leite em kg de vacas F1 holandês em pastejo - inverno

Ração

Brachiaria

Tifton 85

Média

Baixa degrabilidade

(2 kg dia) 13,30 12,68 12,99a

Alta degrabilidade

(2 kg dia)

12,97 13,74 13,17a

Sem ração 11,04 11,93 11,49b

Média

12,44A

12,66A

Médias seguidas de letras minúsculas distintas na mesma coluna diferem (P<0,05), pelo teste SNK Médias seguidas de letras maiúsculas distintas na mesma linha diferem (P<0,05), pelo teste F Dados não publicados – Epamig – Fazenda Experimental de Felixlândia - 2012

Produção diária de leite em kg de vacas F1 holandês em pastejo - verão

Manejo nutricional adequado

PRÉ PARTO – 60 DIAS ANTES

PÓS – PARTO

CANA MAIS NM E NPROTEICO

CONCENTRADO DE ACORDO

COM A PRODUÇAO 1 – 3 KG

99 85 71 57 43 29 15 1 1 15 29 43 57 71 85 99

Epamig – Fazenda Experimental de Acauã, Ruas, 2014 – Dados não publicados

8 22 36 50 64 78 92 106

Leite 1

Leite 2

Produção de leite

PRODUÇAO DE LEITE

Parto anterior - MÉDIA 104 DIAS = 5,70 KG

Parto suplem. -MÉDIA 104 DIAS = 14,02 KG = 144%

LACTAÇÃO TOTAL – 2.519 KG

LACTAÇÃO TOTAL – 1.267 KG = 98,8%

PERÍODO DE SERVIÇO – 182 DIAS

PERÍODO DE SERVIÇO - 82 DIAS

Aumento taxa de fertilidade 21%

de Vacas F1 HZ

• Genética • Peso ao parto • Amansamento • Número de ordenhas • Ordem de parto

Mão de obra

PRODUÇÃO TOTAL DE LEITE DE VACAS PRIMIPARAS F1 HOLANDÊS X GIR

____________________________________________________________________________

Descrição Valores Médias Desvios Dados

____________________________________________________________________________

TRAT Todos 1911.176 941.0444 34

CRIADAS LOCAL 1 ……………..................... 1541.909 569.2710 11

CRIADAS LOCAL 2 ……………..................... 3133.200 647.6453 10

CRIADAS LOCAL 3 ……………..................... 1283.615 233.5867 13

____________________________________________________________________________

Nutrição

Regime alimentar1

Intensivo Semi-intensivo Sem informação Extensivo

genético

Média N Média N Média N Média N

3/4 7610,00a 179 5591,80

b 3468 5254,10

b 802 3838,10

1/2 6622,00a 243 5364,60

b 2986 4911,30

b 846 3580,50

5/8 5666,70a 152 4845,30

ab 1968 4782,80

ab 411 4016,80

1/4 5354,90a 16 4309,70

ab 655 4113,20

ab 144 3260,20

3/8 5965,70a 34 4786,90

ab 44 4660,10

ab 571 3648,80

¹Médias na mesma coluna seguidas de letras distintas diferem entre si (P<0,05) pelo teste SNK.; pd= desvio padrão

Produção leiteira de diferentes composições genéticas de acordo com o regime alimentar

Fonte: Site Girolando – Costa et al. 2011

Opções de cruzamento para a vaca F1 - Girolando

Formação dos genótipos girolando

Considerações sobre avaliação

econômica

Vacas mestiças F1

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

Análise dos Custos e das Receitas no Período das Águas

2006-2007 157.756,10 52.259,66 105.496,44 66,87

2007-2008 237.201,80 59.513,30 177.688,50 74,91

2008-2009 219.631,10 86.983,57 132.647,53 60,39

Receitas (R$) Custos (R$)Margem

bruta R$)

% Margem

bruta sobre

receita

Fonte: Maia 2011

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

Análise dos Custos e das Receitas no Período da Seca

2006-2007 216.554,00 156.903,00 59.651,00 27,54

2007-2008 326.451,00 192.224,00 134.227,00 41,11

2008-2009 309.864,00 225.765,00 84.099,00 27,14

Receitas Custos Margem Bruta

% Margem

Bruta sobre a

Receita

Fonte: Maia 2011

Ruas - 2011

Rebanho 90% natalidade 3.042 litros lactação Leite com qualidade

Custo vaca anual Valor % Custo vaca anual Valor %

Volumoso cocho 324,00 14,64 Volumoso cocho 175,00 8,84

Volumoso pasto 150,00 6,78 Volumoso pasto 234,00 11,83

Ração concentrada 393,21 17,77 Ração concentrada 283,98 14,35

Mão de obra 662,70 29,95 Mão de obra 662,70 33,49

Despesas diversas 202,64 9,16 Despesas diversas 143,08 7,23

Oportunidade capital 300,00 13,56 Oportunidade capital 300,00 15,16

Depreciação 180,00 8,14 Depreciação 180,00 9,10 Total 2.212,55 100,0 Total 1.978,76 100,0

Receita anual vaca Valor % Receita anual vaca Valor %

2.738 litros leite 2.382,00 84,12 1.977 litros leite 1.720,00 84,15

150 kg de bezerro 450,00 15,88 108 kg de bezerro 324,00 15,85 Total 2.832,00 100,0 Total 2.044,00 100,0

Margem positiva 619,45 21,87 Margem positiva 65,24 3,19

Ruas - 2011

Rebanho 65% natalidade 3.042 litros lactação Leite sem qualidade

Custo vaca anual Valor % Custo vaca anual Valor %

Volumoso cocho 324,00 14,64 Volumoso cocho 175,00 8,84

Volumoso pasto 150,00 6,78 Volumoso pasto 234,00 11,83

Ração concentrada 393,21 17,77 Ração concentrada 283,98 14,35

Mão de obra 662,70 29,95 Mão de obra 662,70 33,49

Despesas diversas 202,64 9,16 Despesas diversas 143,08 7,23

Oportunidade capital 300,00 13,56 Oportunidade capital 300,00 15,16

Depreciação 180,00 8,14 Depreciação 180,00 9,10 Total 2.212,55 100,0 Total 1.978,76 100,0

Receita anual vaca Valor % Receita anual vaca Valor %

2.738 litros leite 2.382,00 84,12 1.977 litros leite 1.582,00 82,06

150 kg de bezerro 450,00 15,88 108 kg de bezerro 324,00 17,94 Total 2.832,00 100,0 Total 1.806,00 100,0

Margem positiva 619,45 21,87 Margem negativa -172,76 -9,57

Considerações Finais

• Fêmea F1 HGIR - Girolando é uma alternativa para os sistema de produção prevalente no Brasil – Adaptação com eficiência produtiva e reprodutiva associada ao baixo custo

• Fêmea F1 HGIR - Girolando é importante na produção de outros genótipos mestiços para a pecuária leiteira

• É necessário a produção regular para o mercado de fêmeas com esta composição genética e com custo acessível

• Informações técnicas disponíveis para o setor produtivo

• O desafio é conseguir que vacas F1 Holandês x Gir - Girolando, expressem todo seu potencial genético para produção de leite nas primeiras lactações e com redução do período de serviço no primeiro parto.

Obrigado!

jrmruas@epamig.br

José Reinaldo

Epamig – Norte de Minas

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