V - OBTENÇÃO DE MATÉRIA PELOS SERES HETEROTRÓFICOS MULTICELULARES

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V – OBTENÇÃO DE MATÉRIA PELOS SERES HETEROTRÓFICOS MULTICELULARES

UNIDADE 1

Obtenção de Matéria

ES JOSÉ AFONSO 10/11 PROFª SANDRA NASCIMENTO

Digestão extracelular e extracorporal

Profª Sandra Nascimento

2

Os filamentos que compõem o cogumelo (hifas) produzem enzimas

digestivas que lançam para o exterior, sobre o substrato orgânico.

Ocorre a digestão das macromoléculas (ex. proteínas e amido) em

micromoléculas (ex. aminoácidos e glicose).

As moléculas simples provenientes da digestão são absorvidas pelo

organismo através das hifas.

Digestão extracelular e intracorporal

Profª Sandra Nascimento

3

Vantagens da digestão extracelular (em cavidades

digestivas):

O ser pode ingerir uma maior quantidade de alimentos

de cada vez, havendo obtenção de mais nutrientes, que

implicará uma taxa metabólica mais elevada.

O ser não necessita de estar continuamente a ingerir

alimentos, pois estes ficam em reserva, sendo digeridos

durante algum tempo.

Profª Sandra Nascimento

4

Grau de complexidade do tubo digestivo dos animais:

Digestão extracelular e intracorporal

Tubo digestivo

Incompleto Tem apenas uma abertura que funciona como boca e ânus.

CompletoTem duas aberturas independentes, uma para a entrada dos alimentos (boca) e outra por onde saem os

resíduos alimentares (ânus).

Hidra5

Profª Sandra Nascimento

Hidra

Profª Sandra Nascimento

6

Hidra

Profª Sandra Nascimento

7

O alimento entra através da boca, com a

ajuda dos tentáculos, para a cavidade

gastrovascular.

Células glandulares libertam enzimas

para a cavidade gastrovascular onde

ocorre digestão extracelular.

Partículas semidigeridas são fagocitadas

para células digestivas onde completam a

sua digestão em vacúolos digestivos

(digestão intracelular).

Hidra

Profª Sandra Nascimento

8

Moléculas simples difundem-se para as restantes células do

animal.

Resíduos lançados na cavidade gastrovascular e seguidamente

saem pela boca para o exterior.

Hidra:

Tubo digestivo incompleto,

digestão extracelular

(intracorporal) e intracelular.

Planária9

Profª Sandra Nascimento

Planária

Profª Sandra Nascimento

10

Digestão da planária

Profª Sandra Nascimento

11

Tubo digestivo com:

boca;

faringe musculosa que se projecta para o exterior para

capturar as presas;

intestino com três ramos (1 anterior e 2 posteriores )

Planária

Profª Sandra Nascimento

12

Faringe projecta-se para fora e capta o alimento que segue da boca para a

cavidade gastrovascular.

Digestão inicia-se na cavidade gastrovascular (digestão extracelular) e

completa-se no interior das células dessa cavidade (digestão intracelular).

Resíduos expulsos para o exterior através da boca que funciona como ânus

(tubo digestivo incompleto).

Cavidade gastrovascular muito ramificada aumenta a área de digestão e

absorção, bem como uma distribuição eficiente dos nutrientes às células.

Vantagens do tubo digestivo completo

Profª Sandra Nascimento

13

Os alimentos deslocam-se num único sentido o que permite uma

digestão e absorção sequenciais ao longo do tubo (mais eficaz).

A digestão pode ocorrer em vários órgãos (processos mecânicos e

químicos)

A absorção é mais eficiente porque progride ao longo do tubo

(maior superfície ).

Os resíduos alimentares acumulam-se e são expulsos através do

ânus.

Minhoca14

Profª Sandra Nascimento

Tubo digestivo da minhoca

Profª Sandra Nascimento

15

Tubo digestivo da minhoca

Profª Sandra Nascimento

16

tiflosole

boca

faringe

esófago

papo moela intestinointestino corte

Tubo digestivo completo

Profª Sandra Nascimento

17

Os alimentos entram pela boca, passam para a faringe e desta

para o esófago.

São armazenados no papo.

São triturados na moela (fenómeno mecânico).

No intestino ocorre a digestão química (com a intervenção de

enzimas).

Absorção no intestino, com uma prega intestinal – tiflosole, que

aumenta a superfície interna (absorção eficiente).

Resíduos alimentares são expelidos pelo ânus.

Vertebrados18

Profª Sandra Nascimento

Digestão nos vertebrados

Profª Sandra Nascimento

19

Tubo digestivo completo.

Órgãos anexos (fígado, pâncreas e glândulas salivares).

Tubo digestivo

Profª Sandra Nascimento

20

Glândulas Anexas –

glândulas salivares,

fígado com vesícula biliar

e pâncreas.

Boca

Profª Sandra Nascimento

21

Acção química da saliva produzida

pelas glândulas salivares

Acção mecânica dos dentes e da

língua

(mastigação e ensalivação)

Bolo Alimentar

Faringe e esófago

Profª Sandra Nascimento

22

O bolo alimentar é empurrado

pela língua contra a parte

superior da boca.

Faringe

Esófago

DEGLUTIÇÃO

Estômago

Profª Sandra Nascimento

23

O bolo alimentar desce até ao

estômago com a ajuda dos

movimentos peristálticos.

(acção mecânica)

Estômago

Profª Sandra Nascimento

24

Estômago: pH ácido presença de HCL no suco gástrico

Estômago

Profª Sandra Nascimento

25

Os movimentos peristálticos

+

Suco gástrico

Quimo

transformam o bolo alimentar

3 horas

Intestino delgado

Profª Sandra Nascimento

26

O quimo sai do estômago e entra no intestino delgado

O fígado produz a bílis

(armazenada na vesícula biliar )

O pâncreas segrega o suco pancreático

+

+Suco intestinal ou entérico

+Quimo Quilo

Suco intestinal

Profª Sandra Nascimento

27

A bílis não tem enzimas actua na digestão emulsionando as

gorduras, isto é, dividindo-as em pequenas gotículas Acção

mecânica/física.

Actuação dos sucos intestinal e pancreático (com enzimas) sobre

diversas biomoléculas Acção química.

Intestino delgado

Profª Sandra Nascimento

28

No intestino delgado ocorrem também movimentos

peristálticos

Intestino delgado

Profª Sandra Nascimento

29

A parede interna do intestino delgado apresenta pregas –

válvulas coniventes, que por sua vez são recobertas por

estruturas em forma de dedo de luva – as vilosidades

intestinais. As células que revestem as vilosidades apresentam

digitações – as microvilosidades.

Absorção no intestino delgado

Profª Sandra Nascimento

30

Vilosidades intestinais

As válvulas coniventes, as vilosidades

intestinais e as microvilosidades

aumentam a área de superfície do

intestino melhor contacto entre

nutrientes e parede intestinal melhor

absorção dos nutrientes do quilo (por

transporte activo e passivo).

Nutrientes passam para o Sangue

e Linfa ( meio interno )

Profª Sandra Nascimento31

Intestino delgado – aspecto exterior e corte transversal ao M.E.

Válvulas coniventes e vilosidades intestinais Vilosidades intestinais

Profª Sandra Nascimento

32

Vilosidades intestinais

Microvilosidades

Intestino grosso

Profª Sandra Nascimento

33

Superfície da membrana

mucosa que reveste o cólon

Intestino grosso

Profª Sandra Nascimento

34

No intestino grosso é absorvida

grande quantidade de água que

vai para o sangue.

O que ainda resta do quilo é

transformado em fezes.

Recto e ânus

Profª Sandra Nascimento

35

Movimentos peristálticos

efectuados pelo intestino

grosso até à expulsão das

fezes (defecação).

Resumindo…

Profª Sandra Nascimento

36

Profª Sandra Nascimento

37

FIM