VISÃO HISTÓRICA MUNDIAL DA LBS Aristóteles: ausência de linguagem = ausência de raciocínio ;

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IB A

S

VISÃO HISTÓRICA MUNDIAL DA LBS

Aristóteles: ausência de linguagem = ausência de raciocínio ;

VISÃO HISTÓRICA MUNDIAL DA LBS

Aristóteles: ausência de linguagem = ausência de raciocínio ;

Sócrates: primeiro a declarar que a comunicação entre surdos poderia

ser realizada com as mãos e com o corpo;

VISÃO HISTÓRICA MUNDIAL DA LBS

Aristóteles: ausência de linguagem = ausência de raciocínio ;

Sócrates: primeiro a declarar que a comunicação entre surdos poderia

ser realizada com as mãos e com o corpo;

Santo Agostinho: comunicação por meio de gestos levaria a salvação da alma ;

John Beverly (700d.C.): primeiro educador de surdos da história;

Gerolamo Cardano (médico italiano, 1501-1576):

escrita substitui os sons da fala e do pensamento;

Surdez não altera a inteligência;

Gerolamo Cardano (médico italiano, 1501-1576):

escrita substitui os sons da fala e do pensamento;

Surdez não altera a inteligência;

Jean Pablo Bonet (espanhol, 1579-1629): ensino por meio do alfabeto

manual . Proibia a comunicação gestual;

Joham Conrad Amman (médico suíço, 1669-1724):

defensor da leitura labial. Considerava que a

linguagem gestual atrofiava a mente ;

Gerolamo Cardano (médico italiano, 1501-1576):

escrita substitui os sons da fala e do pensamento;

Surdez não altera a inteligência;

Jean Pablo Bonet (espanhol, 1579-1629): ensino por meio do alfabeto

manual . Proibia a comunicação gestual;

Joham Conrad Amman (médico suíço, 1669-1724):

defensor da leitura labial. Considerava que a

linguagem gestual atrofiava a mente ;

Sammuel Heinicke (alemão, 1729-1790): fundou a pr imeira escola de surdos da

Europa. Apl icava o oralismo ;

Alexander Graham Bell (cientista escocês, 1847-1922): apl ica o método oralista com o nome de “fala visível”;

Jacob Rodrigues Pereira (francês, 1715-1780):

trabalho de desmutização por meio da visão e do tato ;

Alexander Graham Bell (cientista escocês, 1847-1922): apl ica o método oralista com o nome de “fala visível”;

Jacob Rodrigues Pereira (francês, 1715-1780):

trabalho de desmutização por meio da visão e do tato ;

Pedro Ponce de Leon (monge espanhol, 1520-1584):

escola para professores de deficientes auditivos;

Thomas Hopkins Gal laudit (professor americano,

1837-1917): fundador da Escola Hardford para surdos , instituição da

l íngua gestual americana ;

Alexander Graham Bell (cientista escocês, 1847-1922): apl ica o método oralista com o nome de “fala visível”;

Jacob Rodrigues Pereira (francês, 1715-1780):

trabalho de desmutização por meio da visão e do tato ;

Pedro Ponce de Leon (monge espanhol, 1520-1584):

escola para professores de deficientes auditivos;

Thomas Hopkins Gal laudit (professor americano,

1837-1917): fundador da Escola Hardford para surdos , instituição da

l íngua gestual americana ;

Char les Micheld L‘eppeé (abade francês, 1712-1789): cr iador da l inguagem gestual

sem gramática . Fundou o Inst i tuto Nacional de Surdos-mudos de Par is (primeira escola

pública do mundo ) ;

Na década de 70: Suécia e Inglaterra descrevem o fenômeno do bilinguismo

- para os surdos, a língua de sinais constitui a primeira língua

e a língua materna de cada país como segunda

língua .

HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA L IBRAS

São cinco os pr inc ipa is objetos teóricos ident ificados

pela c iência da l inguagem nos séculos X IX e XX: a langue

( l íngua), a competência , a var iação, a mudança e o uso,

em seus d i ferentes n íveis (FIORIN, 2006, p.8) ;

HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA L IBRAS

São cinco os pr inc ipa is objetos teóricos ident ificados

pela c iência da l inguagem nos séculos X IX e XX: a langue

( l íngua), a competência , a var iação, a mudança e o uso,

em seus d i ferentes n íveis (FIORIN, 2006, p.8) ;

Libras como uma l íngua cada vez mais reconhecida pela sociedade, na

legislação, nas escolas, nas universidades, entre outros setores;

HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA L IBRAS

São cinco os pr inc ipa is objetos teóricos ident ificados

pela c iência da l inguagem nos séculos X IX e XX: a langue

( l íngua), a competência , a var iação, a mudança e o uso,

em seus d i ferentes n íveis (FIORIN, 2006, p.8) ;

Libras como uma l íngua cada vez mais reconhecida pela sociedade, na

legislação, nas escolas, nas universidades, entre outros setores;

Os s inais também passam por mudanças fonológicas

e lexicais ao longo do tempo;

Entrou em contato com a Língua de Sinais Francesa (LSF)

nas mãos do professor surdo f rancês E. Huet ;

Fundou o Inst i tuto Imper ia l de Surdos-mudos em 1857, o atual Instituto Nacional de

Educação de Surdos ( INES) no RJ ;

Reje ição das l ínguas de s ina is nas escolas de surdos, focal izando apenas a l íngua oral .

Decisão tomada durante o Congresso Internac ional de Educação de Surdo, em

Mi lão em 1880;

Fundou o Inst i tuto Imper ia l de Surdos-mudos em 1857, o atual Instituto Nacional de

Educação de Surdos ( INES) no RJ ;

Reje ição das l ínguas de s ina is nas escolas de surdos, focal izando apenas a l íngua oral .

Decisão tomada durante o Congresso Internac ional de Educação de Surdo, em

Mi lão em 1880;

Desvalorização da Libras;

Alunos surdos passaram a se comunicar de forma escondida nos

refeitórios e dormitórios;

Fundou o Inst i tuto Imper ia l de Surdos-mudos em 1857, o atual Instituto Nacional de

Educação de Surdos ( INES) no RJ ;

Reje ição das l ínguas de s ina is nas escolas de surdos, focal izando apenas a l íngua oral .

Decisão tomada durante o Congresso Internac ional de Educação de Surdo, em

Mi lão em 1880;

Desvalorização da Libras;

Alunos surdos passaram a se comunicar de forma escondida nos

refeitórios e dormitórios;

Por volta de década de 80, retornou o foco na importância da Libras no

ensino graças às pesquisas linguísticas e

pedagógicas ;

Profissão de monitor surdo para ser mediador

na transmissão e no processo de ensino-aprendizagem entre

professor ouvinte e alunos surdos na década de 90;

Profissão de monitor surdo para ser mediador

na transmissão e no processo de ensino-aprendizagem entre

professor ouvinte e alunos surdos na década de 90;

Podemos dizer que atualmente a Libras tem no mínimo

150 anos , a partir da existência da comunidade surda

do INES desde a sua fundação em 1857;

Profissão de monitor surdo para ser mediador

na transmissão e no processo de ensino-aprendizagem entre

professor ouvinte e alunos surdos na década de 90;

Podemos dizer que atualmente a Libras tem no mínimo

150 anos , a partir da existência da comunidade surda

do INES desde a sua fundação em 1857;

Poucos estudos linguísticos sobre a origem das línguas de sinais nos

países do mundo;

Relação entre as línguas de sinais de três países:

a França, o Brasil e os Estados Unidos.

A HISTÓRIA DA L IBRAS NO BRASIL

O pr inc íp io da h istór ia da Libras não fo i d i ferente das outras l ínguas, ass im, como se sabe, a l íngua portuguesa d i fundiu do latim , juntamente com l ínguas como o espanhol , o

cata lão, o f rancês, o i ta l iano, o romeno, através dos séculos .

A HISTÓRIA DA L IBRAS NO BRASIL

O pr inc íp io da h istór ia da Libras não fo i d i ferente das outras l ínguas, ass im, como se sabe, a l íngua portuguesa d i fundiu do latim , juntamente com l ínguas como o espanhol , o

cata lão, o f rancês, o i ta l iano, o romeno, através dos séculos.

Todas as refer idas l ínguas, se jam românicas ou neolat inas, fazem parte de uma única

famí l ia l inguíst ica. No Bras i l , a l íngua portuguesa sofreu modificações de pronúncia ,

de vocabulár io e na s intaxe; o mesmo aconteceu com a Libras .

A HISTÓRIA DA L IBRAS NO BRASIL

O pr inc íp io da h istór ia da Libras não fo i d i ferente das outras l ínguas, ass im, como se sabe, a l íngua portuguesa d i fundiu do latim , juntamente com l ínguas como o espanhol , o

cata lão, o f rancês, o i ta l iano, o romeno, através dos séculos.

Todas as refer idas l ínguas, se jam românicas ou neolat inas, fazem parte de uma única

famí l ia l inguíst ica. No Bras i l , a l íngua portuguesa sofreu modificações de pronúncia ,

de vocabulár io e na s intaxe; o mesmo aconteceu com a Libras .

Não se sabe ao certo como surgiram as l ínguas de sinais das comunidades

surdas; sabe-se que foram criadas por homens que propiciaram os regastes

de um sistema comunicativo através do canal gestual/visual .

No caso da Libras , em que o canal perceptual é diferente por ser uma

l íngua de modalidade gestual e visual, ela não teve sua origem da l íngua

portuguesa , que é constituída pela oralidade , portanto, considerada oral-

auditiva.

No caso da Libras , em que o canal perceptual é diferente por ser uma

l íngua de modalidade gestual e visual, ela não teve sua origem da l íngua

portuguesa , que é constituída pela oralidade , portanto, considerada oral-

auditiva.

Libras teve or igem em outra l íngua de modal idade gestua l e v isua l , a Língua de

Sinais Francesa , apesar de a l íngua portuguesa ter influenc iado d i retamente a construção lexical da Libras , mas apenas

por meio de adaptações por serem l ínguas em contato. (ALBRES, 2005, p. 1)

No caso da Libras , em que o canal perceptual é diferente por ser uma

l íngua de modalidade gestual e visual, ela não teve sua origem da l íngua

portuguesa , que é constituída pela oralidade , portanto, considerada oral-

auditiva.

Libras teve or igem em outra l íngua de modal idade gestua l e v isua l , a Língua de

Sinais Francesa , apesar de a l íngua portuguesa ter influenc iado d i retamente a construção lexical da Libras , mas apenas

por meio de adaptações por serem l ínguas em contato. (ALBRES, 2005, p. 1)

As esco las e os i n te rna tos influenc ia ram d i re tamente como espaço impor tan te pa ra o uso e

aprendizagem da l í ngua , mas a l í ngua de s ina i s e ra pro ib ida ; os a lunos usavam-na nos do rm i tó r ios , nos banhe i ros e , se pegos , receb iam punições severas .

A ve rdade i ra educação de su rdos in i c iou - se com Pedro Ponce de León (1520 -1584) , na Eu ropa ,

a inda d i r i g ida à educação de fi lhos de nobres .(SOARES, 1999, p . 20 / MOURA; LODI ;

HARRISON, 1997, p . 329)

Pedro Ponce de Léon era monge benedit ino da Onã, na Espanha. Estabeleceu a pr imeira

escola para surdos em um monastério ; ens inava lat im, grego, i ta l iano, concei tos de

f ís ica e astronomia. (STROBEL, 2008)

Pedro Ponce de Léon era monge benedit ino da Onã, na Espanha. Estabeleceu a pr imeira

escola para surdos em um monastério ; ens inava lat im, grego, i ta l iano, concei tos de

f ís ica e astronomia. (STROBEL, 2008)

Os pr imeiros passos da Libras no Brasi l foram com o alfabeto manual , de or igem francesa; os própr ios a lunos surdos v indos de vár ios lugares do Bras i l , t raz idos pelos

pais , d i fundiram essa novidade onde v iv iam.

Pedro Ponce de Léon era monge benedit ino da Onã, na Espanha. Estabeleceu a pr imeira

escola para surdos em um monastério ; ens inava lat im, grego, i ta l iano, concei tos de

f ís ica e astronomia. (STROBEL, 2008)

Os pr imeiros passos da Libras no Brasi l foram com o alfabeto manual , de or igem francesa; os própr ios a lunos surdos v indos de vár ios lugares do Bras i l , t raz idos pelos

pais , d i fundiram essa novidade onde v iv iam.

Em 26 de setembro de 1857, fundou-se no RJ a primeira escola para surdos do pa ís ,

in t i tu lada Inst ituto de Educação dos Surdos ( INES) . Nesse mesmo d ia comemora-se o Dia

Nacional dos Surdos .

Pedro Ponce de Léon era monge benedit ino da Onã, na Espanha. Estabeleceu a pr imeira

escola para surdos em um monastério ; ens inava lat im, grego, i ta l iano, concei tos de

f ís ica e astronomia. (STROBEL, 2008)

Os pr imeiros passos da Libras no Brasi l foram com o alfabeto manual , de or igem francesa; os própr ios a lunos surdos v indos de vár ios lugares do Bras i l , t raz idos pelos

pais , d i fundiram essa novidade onde v iv iam.

Em 26 de setembro de 1857, fundou-se no RJ a primeira escola para surdos do pa ís ,

in t i tu lada Inst ituto de Educação dos Surdos ( INES) . Nesse mesmo d ia comemora-se o Dia

Nacional dos Surdos .

Pré-requisitos para um professor de Libras (instrutor): mesmas qualidades do intérprete .

CARACTER ÍST ICAS DA L IBRAS:

S ISTEMA DE TRANSCRIÇÃOA pr inc ipal caracter íst ica da Libras é a modal idade v ísuo -espacia l , d i ferente da modal idade ora l -audi t iva ut i l i zada nas

l ínguas ora is . É forte a mot ivação “ icônica”, ou se ja , un idades gestuais chamaram de

“s ign ificante” e outro representante icônico de “s ign ificado”, ass im, conclu i -se que os

s ina is reproduzem imagens do traço “s ign ificado”.

CARACTER ÍST ICAS DA L IBRAS:

S ISTEMA DE TRANSCRIÇÃOA pr inc ipal caracter íst ica da Libras é a modal idade v ísuo -espacia l , d i ferente da modal idade ora l -audi t iva ut i l i zada nas

l ínguas ora is . É forte a mot ivação “ icônica”, ou se ja , un idades gestuais chamaram de

“s ign ificante” e outro representante icônico de “s ign ificado”, ass im, conclu i -se que os

s ina is reproduzem imagens do traço “s ign ificado”.

Os surdos ut i l i zam como caracter íst ica para compor a Libras a expressão fac ia l /corpora l

que será usada no processo do traço semânt ico do referente “s ign ificado”, para

expressar negação, afirmação, para quest ionar, op inar, desconfiar, entre outros.

Também temos como caracter íst ica a configuração de mão (CM), ponto de

articulação (PA) , movimento (M) e orientação (O) , que compõe os aspectos

estrutura is da Libras .

TRANSCRIÇÕES DA L IBRAS

Outra observação importante em re lação ao significante , ou se ja , un idade gestua l , é a representação da t ranscr ição da Libras :

TRANSCRIÇÕES DA L IBRAS

Outra observação importante em re lação ao significante , ou se ja , un idade gestua l , é a representação da t ranscr ição da Libras :

1-Os s inais da L ibras serão representados por i tens lexica is

da l íngua portuguesa em letras maiúsculas.Ex.: CASA, ESTUDAR, CRIANÇA, RELÓGIO,

MAU CHEIRO. . .

TRANSCRIÇÕES DA L IBRAS

Outra observação importante em re lação ao significante , ou se ja , un idade gestua l , é a representação da t ranscr ição da Libras :

1-Os s inais da Libras serão representados por i tens lex ica is

da l íngua portuguesa em letras maiúsculas.Ex.: CASA, ESTUDAR, CRIANÇA, RELÓGIO,

MAU CHEIRO. . .

2-Um s ina l será representado pe las pa lavras separadas por h í fen.

Ex.: CORTAR: CORTAR-COM-FACARASGAR: RASGAR-ROUPA / RASGAR-

PAPELNÃO QUERER: QUERER-NÃO

MEIO DIA: MEIO-DIA

3-Um s ina l composto, que será representado por duas ou mais pa lavras, serão separados

pelo s ímbolo ^ .

Ex.: CAVALO ^ L ISTRA = “ZEBRA”HOMEM ^ CASADO = “MARIDO”

3-Um s ina l composto, que será representado por duas ou mais pa lavras, serão separados

pelo s ímbolo ^ .

Ex.: CAVALO ^ L ISTRA = “ZEBRA”HOMEM ^ CASADO = “MARIDO”

4-A dat i lo log ia (a l fabeto manua l ) das pa lavras não possuem um s ina l , es tá representada pe la

pa lavra separada, le t ra por le t ra , por h í fen .

Ex.: F-E-L- I -P-EZ-A-N-Ú-B- I -A

5-O s ina l so let rado, por emprést imo, passou a per tencer à L ibras por expressar o a l fabeto

manua l com uma incorporação de movimento própr io desta l íngua, com parte da so le t ração do

s ina l em i tá l i co.

Ex.: Conteúdo, Real , Restaurante, Lei . . .

6-O s inal @ é representado por pa lavra da l íngua portuguesa

que possui marcas de gênero ( feminino/mascul ino) :

Ex.: EL@ = “e le ou e la”ME@ = “meu ou minha”

MAGR@ = “magro ou magra”

6-O s inal @ é representado por pa lavra da l íngua portuguesa

que possui marcas de gênero ( feminino/mascul ino) :

Ex.: EL@ = “e le ou e la”ME@ = “meu ou minha”

MAGR@ = “magro ou magra”

7-As expressões fac ia l e corpora l , que são fe i tas de forma s imultânea com um s ina l ,

podem ser em re lação ao t ipo de f rase: interrogat iva (?) , negat iva (Ñ) , exc lamat iva

( ! ) e afirmat iva ( . ) .

Ex.: El@ aprender por tuguês?

8-Através de c lass ificadores.Ex.: MOVER, DISTRIBUIR. . .

6-O s inal @ é representado por pa lavra da l íngua portuguesa

que possui marcas de gênero ( feminino/mascul ino) :

Ex.: EL@ = “e le ou e la”ME@ = “meu ou minha”

MAGR@ = “magro ou magra”

7-As expressões fac ia l e corpora l , que são fe i tas de forma s imultânea com um s ina l ,

podem ser em re lação ao t ipo de f rase: interrogat iva (?) , negat iva (Ñ) , exc lamat iva

( ! ) e afirmat iva ( . ) .

Ex.: El@ aprender por tuguês?

8-Através de c lass ificadores.Ex.: MOVER, DISTRIBUIR. . .

9-Os verbos que possuem concordância de lugar

ou número – as pessoas gramaticais:

a) 1s , 2s , 3s = 1ª , 2ª , 3ª pessoa do s ingu lar ;

b) 1d , 2d, 3d = 1ª , 2ª , 3ª pessoa do dua l ;

c) 1p, 2p, 3p = 1ª , 2ª , 3ª pessoa do p lura l ;

EX.: 1s DAR 2s = “eu dou para você”2s PERGUNTAR 3s = “você pergunta para

eles/elas”10-Na L ibras , não há des inênc ia que ind ique

p lura l e será representado pe lo s ina l + .

a) 1s , 2s , 3s = 1ª , 2ª , 3ª pessoa do s ingu lar ;

b) 1d , 2d, 3d = 1ª , 2ª , 3ª pessoa do dua l ;

c) 1p, 2p, 3p = 1ª , 2ª , 3ª pessoa do p lura l ;

EX.: 1s DAR 2s = “eu dou para você”2s PERGUNTAR 3s = “você pergunta para

eles/elas”10-Na L ibras , não há des inênc ia que ind ique

p lura l e será representado pe lo s ina l + .

Ex.: MUIT@ = “muito, muitos, muita, muitas”

ÁRVORE + = “muitas árvores”INIMIGO + = “muitos inimigos”

CASA + = “muitas casas”

Enfim, tais considerações foram retiradas do material Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica (MEC – Secretaria de Educação Especial) e

adaptadas com o material de Lucinda Ferreira Brito, Por uma gramática de

língua de sinais .

A S P E C T O S E S T R U T U R A I S : C O N F I G U R A Ç Ã O D E M Ã O , P O N T O D E A RT I C U L A Ç Ã O , M O V I M E N T O . . .

Nesse primeiro momento, caminharemos por alguns conceitos em relação aos

aspectos estruturais da Libras , e nesse conjunto ressaltaremos partes

importantes que fizeram com que a l íngua brasi leira de sinais fosse

legal izada. Ela recebeu incorporações lexicais,

sintáticos e morfológicos, segundo Brito (1995).

A S P E C T O S E S T R U T U R A I S : C O N F I G U R A Ç Ã O D E M Ã O , P O N T O D E A RT I C U L A Ç Ã O , M O V I M E N T O . . .

Nesse primeiro momento, caminharemos por alguns conceitos em relação aos

aspectos estruturais da Libras , e nesse conjunto ressaltaremos partes

importantes que fizeram com que a l íngua brasi leira de sinais fosse

legal izada. Ela recebeu incorporações lexicais,

sintáticos e morfológicos, segundo Brito (1995).

A Libras tem sua estrutura gramat ica l organizada a part i r de a lguns parâmetros que estruturam sua formação nos d i ferentes n íve is l ingu ís t icos . São t rês parâmetros pr inc ipa is : a configuração das mão) (CM) , o movimento (M)

e o ponto de ar t icu lação (PA) ; e outros t rês const i tuem seus parâmetros menores: região

de contato , orientação das mãos e disposição das mãos .

1-Configuração de mão (CM): é a forma que a mão terá ao

se rea l izar um s ina l ; as configurações de mãos assumem caracter íst icas do a l fabeto

manual e a lgumas formas d i ferentes.

Observa-se que a lguns s ina is ut i l i zam a forma do a l fabeto manual ; chamamos de

emprést imo l inguíst ico do a l fabeto manual . (BRITO, 1995)

1-Configuração de mão (CM): é a forma que a mão terá ao

se rea l izar um s ina l ; as configurações de mãos assumem caracter íst icas do a l fabeto

manual e a lgumas formas d i ferentes.

Observa-se que a lguns s ina is ut i l i zam a forma do a l fabeto manual ; chamamos de

emprést imo l inguíst ico do a l fabeto manual . (BRITO, 1995)

É um recurso do qual se servem os usuár ios das l ínguas de s ina is para os casos de emprést imos v indos das l ínguas ora is ,

cons ist indo -se de um al fabeto manual cr iado a part i r de a lgumas configurações de mão

const i tu intes dos verdadeiros s inais .

2-Ponto de art icu lação (PA) : é o lugar onde a configuração de mão se rea l iza, podendo essa tocar a lguma parte do corpo ou estar em um

espaço, ou se ja , do meio do corpo até a cabeça.

Exemplos de s inais que assumem algumas configurações de mão:

Exemplos de s inais que assumem algumas configurações de mão:

Exemplos de s inais que assumem algumas configurações de mão:

Espaço de real ização dos sinais na Libras :

Espaço de real ização dos sinais na Libras :

Espaço de real ização dos sinais na Libras :

3-Movimento (M): os sinais podem ter um movimento ou não .

Segundo Quadros e Karnopp (2004) , o movimento é definido como um parâmetro

complexo que pode envolver uma vasta rede de formas e d i reções, desde os movimentos internos da mão, os movimentos do pulso e

os movimentos d i rec ionais no espaço.

3-Movimento (M): os sinais podem ter um movimento ou não .

Segundo Quadros e Karnopp (2004) , o movimento é definido como um parâmetro

complexo que pode envolver uma vasta rede de formas e d i reções, desde os movimentos internos da mão, os movimentos do pulso e

os movimentos d i rec ionais no espaço.

A D R I A N A N . C O E L H OC A M I L A F E R R E I R A

J O N AT H A N H . C A R R I J OLUA N A N O L E T O

R I C A R D O S . A SS A N

Texto 1. Disponível em: <http://feop.blogspot.com.br/2010/01/visao-historica-da-lingua-brasileira-de.html>. Acessado em 18 de agosto de 2013.

Texto 2. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/93667/282673.pdf?sequence=1>. Acessado em 18 de agosto de 2013.

Texto 3. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/revista/54supl/031.pdf>. Acessado em 18 de agosto de 2013.