VOCÊ SABE INTERPRETAR AS HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?

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VOCÊ SABE INTERPRETAR AS

HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?

Identificar corretamente as hipóteses de escrita dos alunos é fundamental para um bom planejamento das atividades e para a formação de grupos produtivos.

As crianças não alfabetizadas formulam ideias sobre o funcionamento da língua escrita, antes mesmo de frequentarem a escola.

Essas teorias internas evoluem por meio de reflexões que o próprio aluno faz sobre o sistema de escrita ao longo do tempo e também por meio das interações que realiza com as informações que o ambiente lhe oferece.

É uma evolução conceitual e não exclusivamente gráfica. O professor precisa buscar descobrir o que o aluno está pensando sobre a escrita naquele momento, mais do que avaliar se consegue desenhar bem cada uma das letras.

Identificar as hipóteses de escrita de cada aluno é condição primordial para planejar as atividades adequadas e, principalmente, os agrupamentos produtivos na turma.

Qual é a hipótese de escrita de Renata?

Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

 

Qual é a hipótese de escrita de Natália?

 Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Qual é a hipótese de escrita de Larissa?

Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Qual é a hipótese de escrita de Romina?

Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Qual é a hipótese de escrita de Erik?

Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.

Qual é a hipótese de escrita de Talita?

Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.

Qual é a hipótese de escrita de Ricardo?

Silábica com valor sonoro convencional. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.

Qual é a hipótese de escrita de Antonio?

Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.

Qual é a hipótese de escrita de Rodrigo?

Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.