Zumbi dos Palmares - SIMERJ · ram e lutaram contra a chaga perversa da lógica do escravismo....

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Linha Direta 03/Dezembro/2009

ALERJ deALERJ deALERJ deALERJ deALERJ debababababate condições do metrôte condições do metrôte condições do metrôte condições do metrôte condições do metrô

O Simerj sempre realizou a suaconfraternização de fim de ano emfinais de semana, de modo a garan-tir uma maior participação da ca-tegoria, e seus familiares e cobravaum ingresso, mesmo que de for-ma simbólica.Por alguns motivos, dentre eles ofinanceiro, este ano resolvemos ino-var. A nossa confraternização ocor-rerá numa sexta-feira, dia 18 de de-zembro, aqui na Sede do Simerj,começando às 11 horas da manhã eterminando às 22 horas. Dessa for-

A historiografia oficial brasileira ainda deve sercorrigida no que tange a memória da luta do povonegro em nosso pais. Isso nos remete á necessidade decompreensão do passado e do presente, do papel cum-prido pelos africanos e seus descendentes em todo ter-ritório nacional, ao longo desses 509 anos da dita des-coberta do Brasil pelos portugueses e por conseguinte,dos seus agentes sociais, culturais étnicos e “raciais quehabitaram e habitam este pais ao longo desses cincosséculos de existência.Os registros oficiais pesquisados e encontrados porestudiosos acerca da saga dos africanos traficados daÁfrica para o Brasil e transformados em trabalhado-res escravizados durante três séculos e meio nos mostraque a liderança exercida por Zumbi dos Palmares eseus contemporâneos foi determinante para eliminardurante quase um século as práticas escravocratas so-bre um parcela significativa de africanos, índios e oschamados despossuídos (brancos pobres europeus,dados históricos apontam o números de aproxima-damente 30 mil habitantes na republica de Palamares),que obviamente não integravam a aristocracia coloni-al Portuguesa.A República de Palmares caracterizou-se como umasociedade coletiva e militar, justamente pelo fato deque o produzido coletivamente era para o uso e con-

sumo do conjunto dos habitantes do espaço palmarinoconstruído e consolidado pelos africanos, que resisti-ram e lutaram contra a chaga perversa da lógica doescravismo.Coube a Zumbi dos Palmares a liderança deste pro-cesso histórico, junto a outras e outros grandiosos guer-reiros como Dandara, Acotirene, Luiza Main e tantosoutros da época, que resistiram bravamente às inter-venções militares dos colonizadores através das tro-pas dos bandeirantes, formadas pela escória da soci-edade da época.A República popular palmarina é um exemplo, até osdias de hoje, por inúmeros motivos. O primeiro delesé, sem sombra de duvidas, pelo espírito de liberdadee de fraternidade que prevaleceu entre os seus habi-tantes negros, índios e brancos. Além disso, há que seressaltar a capacidade de se impor contra os coloniza-dores europeus, exploradores opressores origináriosde Portugal, Holanda e França que, na ganância pelaexploração das riquezas do solo brasileiro, investiamtodos os seus recursos militar e financeiro no controledo território brasileiro. E a escravidão foi um dosmeios mais rendosos para esses escravocratas trafi-cantes de africanos para o solo deste país chamadoBrasil.

Zumbi dos PalmaresGuerreiro da liberdade e da igualdade.

ma, TODOS poderão participar.O sindicato, que está com parte desua receita penhorada, não terácondições de fazer um evento doporte que a categoria merece. Mes-mo assim não haverá cobrança deingresso. Vai ter churrasco o diainteiro, a cerveja serádisponibilizada pelo preço de cus-to (R$ 1,00) e vocês ainda terãouma grande surpresa.Queremos contar com a maior par-ticipação possível. Você que traba-lha de manhã, venha depois do tra-

balho. Quem está no turno da noi-te, venha comer um churrasquinhoconosco antes da sua jornada detrabalho.Cabe lembrar que será uma confra-ternização, mas todos temos res-ponsabilidades, portanto se vocêfor trabalhar depois, NÃO BEBA.E mais: não será permitido o usodo UNIFORME da empresa, por-que poderiam tentar caracterizarque você está em horário de traba-lho. Contamos com a presença detodos!

Confraternização de fim de ano

Metroviários, representantes da empresa e da Agetransp na Audiência presidida pelo Dep. Paulo Ramos

Audiência Pública aponta precarização na operação privada do metrô

Foi realizada no dia 19/11/09,às 14:00h, Audiência Pública naALERJ com a pauta: Automação,Precarização dos Postos de Traba-lho e Segurança dos Trabalhadoresdo Metrô do Rio de Janeiro.Presidiu a Audiência o Dep. PauloRamos, Presidente da Comissão deTrabalho da ALERJ, estiveram pre-sentes o Sr. Joubert Flores (DiretorInstitucional do Metrô Rio); Sr. Nel-son Couto, (da AGETRANSP); Sr.Henrique Pinto, (da Secretaria Es-tadual de Transporte); Sr. BeniltonJosé (Diretor do SinTserj); os Di-retores do Simerj, além de usuári-os do Metrô.Durante a Audiência foi abordadaa questão da terceirização e a per-da da qualidade dos serviços noCM; a precarização dos postos detrabalho e a péssima qualidade dosserviços ofertados a população.A AGETRANSP foi questionadapor não se manifestar quanto à si-tuação caótica do Metrô, e por nãoter aplicado nenhuma multa até

hoje, foi solicitado durante a Audi-ência que a AGETRANSP apre-sente o relatório de intervençãodos últimos 4 anos para que sejaaveriguada a situação.O Simerj, através da Diretoria deSaúde, denunciou os altos índicesde acidente de trabalho, os afasta-mentos por doenças laborais e o atocovarde da empresa, que demite osempregados quando retornam delicença médica.O Diretor do Simerj e Vice-presi-dente da CIPA, Vagner Izidoro, de-nunciou o Coordenador de Segu-rança do Metrô Rio, por práticas deAssédio aos seus subordinados, in-clusive ao próprio empregado.Vagner Izidoro lembrou que o cita-do Coordenador já foi acionado naJustiça por outros empregados sen-do inclusive condenado.Duas denúncias foram acolhidas deimediato na Audiência: a chamada“Pegadinha” e a existência de umgrupo de inteligência, nos mol-des da repressão. No caso da

“pegadinha”, sendo a última rea-lizada na estação Catete onde umfuncionário do Metrô Rio, se pas-sando por soro positivo ameaçan-do furar usuários e empregadoscom uma injeção com líquido ver-melho, o Diretor InstitucionalJoubert Flores, alegou desco-nhecer tal prática, afirmandoque a informação passada a elefoi de uma ocorrência real. Ocaso foi considerado grave eserá denunciado ao MinistérioPúblico. Estaremos acompa-nhando.Ficou apontado ao final da Au-diência que o Dep. Paulo Ramosirá realizar uma visita ao MetrôRio, acompanhado do MinistérioPúblico e da DRT, para averi-guar as condições de trabalho eo tratamento dispensado aos tra-balhadores e usuários do Metrô.O Simerj estará presente apon-tando todas as mazelas do Me-trô Rio.Aguardem!

LINHA DIRETALINHA DIRETAPublicação Oficial do SIMERJ - Gestão 2009/2011 - nº 18- Filiado à FENAMETROPublicação Oficial do SIMERJ - Gestão 2009/2011 - nº 18- Filiado à FENAMETRO

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Linha Direta 03/dezembro/2009 Linha Direta 03/Dezembro/2009

Eleição e Confraternização dosAposentados e Pensionistas

Negociação da PLR é mentiraMetrô Rio finge que está cumprindo Acordo Coletivo, mas

nas reuniões não há qualquer intreresse em negociarA Metrô Rio continua pen-sando que seus trabalhado-

res são um mero aglomerado de ig-norantes e não percebem o seu jogo.E mais uma vez a questão dizrespeito à implantação de umPrograma de Participação nosLucros e Resultados.

Como é de conhecimento detodos, já que foi divulgado inúme-ras vezes no Linha Direta, e con-forme consta no nosso AcordoColetivo (diga-se que por deter-minação judicial), deveríamoster terminando as discussões daPLR de 2010 no dia 30 de no-vembro.

Porém, apesar de terem sidorealizadas várias reuniões com ointuito de negociar as bases da PLRdo próximo ano, não houve, defato, qualquer negociação. A em-presa, simplesmente apresentouuma proposta – aliás, esse fato serepete sempre – e não admite ne-gociar qualquer vírgula.Depois da última reunião, que ocor-reu há duas semanas, não recebe-mos nenhuma notícia da empresa.Ora, isso não é negociação, é im-posição. Temos a clara impressãode que a empresa só se dignou amarcar as reuniões como forma deburlar o que está no Acordo Cole-

tivo e não pagar a multa previstapelo seu não-cumprimento. É cla-ro que a simples marcação de reu-niões pode parecer que as negocia-ções estão em andamento, mas im-posição de vontade de uma daspartes, sem que ao menos se discu-ta, não significa negociação.

É isso que vem acontecendo.Há reuniões, mas não negociação.

Enviamos ofício ao presiden-te da empresa, informando o nos-so descontentamento com os fatose solicitamos uma reuniãoemergencial com o próprio paratentarmos resolver a questão eNEGOCIARMOS.

Em resposta ao nosso ofício,o presidente informou que não iriamediar a negociação e que para isso,já existe uma comissão da empresa,demosnstrando mais uma vez odescaso com os trabalhadoresmetroviários, que tem se dedicadoao máximo para superar a situaçãocaótica do Metrô mantendo o siste-ma funcionando.

De qualquer forma, é a cate-goria quem tem que avaliar e definiros nossos passos, então, serámarcada, em breve, umaAssembleia.Compareça, pois nossas vitórias de-pendem de nossas lutas.

ENTENDENTENDENTENDENTENDENTENDA MAISA MAISA MAISA MAISA MAISA participação dos trabalhadores noslucros ou nos resultados das empresas(PLR) está presente na Constituiçãobrasileira desde 1946, mas só come-çou a ser negociada de fato a partir de1994, com a medida provisória 794/94 e ganhou força em função da polí-tica de combate à inflação brasileira.O Que é PLR?A PLR é uma remuneração variável,com seu pagamento vinculado a um de-terminado evento, ou seja, o valor ne-gociado só é pago se a meta for atingi-da ou se houver lucro.Formas de PLR:1ª-Participação nos lucros (PL) - Umpercentual do lucro da empresa é dis-tribuído entre os trabalhadores. Aapuração é relativamente simples: de-fine-se um indicador de lucratividade enegocia-se um percentual a título departicipação nos lucros.2ª-Participação nos resultados (PR) -São negociadas metas. O pagamentoé vinculado ao cumprimento de metas.3ª-Forma mista - Pode-se negociar par-ticipação nos lucros e nos resultados,ao mesmo tempo. O acordo fixa me-tas a serem atingidas, e percentual delucro a ser distribuído, em caso deluvcratividade. É a forma que defen-demos e entendemos a melhor para acategoria.

Nesta segunda-feira, em São Pau-lo, lideranças das principais Centrais Sin-dicais do país e a COBAP (Confede-ração Brasileira de Aposentados e Pen-sionistas), sentaram à mesa para anali-sar os projetos de interesse dos traba-lhadores e aposentados que estão emtramitação no Congresso Nacional.

O principal ponto em discus-são foi a proposta de reajuste para apo-sentados que recebem acima do saláriomínimo. As Centrais e a COBAP tira-ram a seguinte posição: pedem que ogoverno melhore a proposta, formali-zada em agosto, e conceda um reajustebaseado na inflação do período mais80% do PIB de dois anos anteriores, oque daria 7,92 %, mais que os 6% pro-metidos pelo governo, porém inferiorao reajuste que será dado ao saláriomínimo de 9%.

Podemos afirmar que a posição

Marcha pelas 40Marcha pelas 40Marcha pelas 40Marcha pelas 40Marcha pelas 40horas reúne 50 milhoras reúne 50 milhoras reúne 50 milhoras reúne 50 milhoras reúne 50 mil

trabalhadorestrabalhadorestrabalhadorestrabalhadorestrabalhadores

Cerca de 50 mil trabalhadoresparticiparam, no dia 11/11, da VImarcha a Brasília, promovida pordiversas Centrais Sindicais.Foi a maior marcha realizada des-de que as Centrais resolveram uni-ficar a agenda de lutas há 6 anos.Além das Centrais Sindicais, mo-vimentos sociais como o MST ea UNE reforçaram a unidade damarcha, que teve como principalbandeira à redução da jornada detrabalho de 44 para 40 horas se-manais, sem redução de salários.Outro destaque foi a bandeirapela estatização de todo petró-leo e gás.A marcha também cobrou dosparlamentares e do governo fe-deral empenho para aprovação noCongresso dos Projetos que pre-vêem reajuste nas aposentadorias;o fim do fator previdenciário; ga-rantia de condições dignas de tra-balho para os terceirizados; atua-lização dos índices de produtivi-dade da terra; ratificações dasConvenções 151 (que dispõe so-bre e negociação coletiva no ser-viço público) e 158 (que coíbe ademissão imotivada) da OIT.O SIMERJ esteve lá representa-do pelos companheiros Ariston,Sebastião e Francisco de Assis quelá se juntaram aos companheirosmetroviários de todo Brasilnuma grande caminhada.Ao término da manifestação oscompanheiros se dirigiram aoCongresso Nacional e lá visitaramos Gabinetes dos Deputados Fe-derais Roberto Santiago PV-SP eManoela Pinto Vieira d’ ÁvilaPCdoB-RS, buscando informa-ções em relação aos Projetos eEmendas dos ilustres Deputadosque tratam da questão da estabi-lidade provisória dos dirigentessindicais e demais assuntos de in-teresse da classe trabalhadora.

de algumas Centrais “poderosas”como a CUT e a Força Sindical, queinsistem em fazer o jogo do GovernoFederal, demonstrando claramente a suafalta de independência na defesa dosinteresses dos trabalhadores, aposenta-dos e pensionistas acabaram pressionan-do a COBAP e outras Centrais comoa CTB e a UGT a cederem às pressõesdo Governo Federal. A posição tiradapode significar algum avanço em rela-ção à proposta anterior do Governo,mas não vai estancar as perdas que osnossos aposentados e pensionistas so-frem anualmente em seus proventos.

O Sindicato dos Metroviáriosdo Rio Janeiro e a FENAMETRO ra-tificam a sua posição pelo imediato fimdo famigerado fator previdenciário epelo aumento com o mesmo índicedo salário mínimo para todas as apo-sentadorias e pensões.

Lideranças cedem a pressão do GovernoReajuste dos aposentados

Em virtude da grande união dosAposentados e PensionistasMetroviários, foi possível a cons-trução de Chapa Única para enca-minhar e defender os interesses doseguimento.

Diante do exposto, a ComissãoEleitoral reitera a convocação e ocomparecimento para o Pleito a serrealizado no dia 09/12/09.A atual Coordenação dos Aposen-tados e Pensionistas convida todos

os associados Aposentados e Pen-sionistas a participarem do pleitoe também da confraternização defim de ano que será realizada namesma data a partir das 10:00h.Aguardamos a sua presença!

A gestão do Metrô Rio sempre foimuito rigorosa com a questão daevasão de renda, inclusive punindoos empregados por essa falta, masalgo mudou. Depois de autorizar apassagem gratuita de Policiais Mili-tares e Civis, de Bombeiros, Guar-das Municipais e Penitenciários en-tre outros.Agora recebemos denúncias de que“marginais” das cercanias das esta-ções, estariam pressionando no sen-tido de garantir o franqueamento dapassagem, como forma de mantera política de boa vizinhança com oMetrô.O caso é grave e cabe uma apura-ção interna rigorosa da Direção daempresa.

UMA VELA PRA DEUS, OUTRA...UMA VELA PRA DEUS, OUTRA...UMA VELA PRA DEUS, OUTRA...UMA VELA PRA DEUS, OUTRA...UMA VELA PRA DEUS, OUTRA...

Recebemos uma denúncia muito gra-ve, e por questões éticas solicitamos aDireção da empresa que apure a vera-cidade dos fatos.Segundo a denúncia, os celularesachados nas estações e enviadospara o setor, via CAP, estariam sen-do desviados para presentear “po-liciais amigos” num gesto inocentee sem segundas intenções, mas quevai contra os princípios do Metrô Rio.

PPPPPAPAPAPAPAPAI NOEL CHEGOUAI NOEL CHEGOUAI NOEL CHEGOUAI NOEL CHEGOUAI NOEL CHEGOU

Existe na empresa procedimento padrãopara o envio de valores (em dinheiro) queforam achados nas estações e dependênciasdo Metrô. Com preenchimento dedocumentação e o uso de saco/lacre. Onão cumprimento dessa norma jáacarretou punição para os empregados.Agora por incompetência e falta deplanejamento de alguma chefia não hásacos/lacres nas estações e a ordempara os empregados é a seguinte:- Dá seu jeito!Fica a pergunta: Qual seria esse jeito?

DÁ SEU JEITO!DÁ SEU JEITO!DÁ SEU JEITO!DÁ SEU JEITO!DÁ SEU JEITO!