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Capítulo

6

Abordagem Clássica da

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Objetivos de aprendizagem

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O final do século XIX e início do XX é considerado o ponto de partida da reflexão sistematizada sobre as organizações industriais. Nomes como Frederick Winslow Taylor, Henry Gantt e Frank Gilbreth merecem relevância no contexto norte-americano. Já na Europa, estudiosos, como Henry Fayol, também passaram a se preocupar com o desempenho organizacional.

Introdução

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Frederick Winslow Taylor foi o criador e o participante mais destacado do movimento da administração científica. Taylor nasceu em 1856, na Pensilvânia, Estados Unidos. Iniciou sua carreira em 1878 na Midvale Steel Company, na Filadélfia, e lá se tornou engenheiro-chefe. Também organizou o gerenciamento de outras importantes empresas. Dois dos cinco livros de sua autoria tornaram-se muito conhecidos: Princípios da administração científica e Gerência de fábricas.

Frederick Winslow Taylor

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Administração Científica

Abordagem desenvolvida por Frederick Taylor, apoiada em quatro princípios básicos para aprimorar o desempenho organizacional: estudo das tarefas, usando medidas objetivas, visando determinar ‘a melhor maneira’ de executá-las; seleção das melhores pessoas para a tarefa, treinamento nos métodos mais eficientes e incentivo monetário para os que desempenham as tarefas.

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Administração Científica — quatro princípios

1) Estabelecer uma ciência de produção.

2) Treinar e selecionar trabalhadores.

3) Aplicar essa ciência para tarefas operativas.

4) Construir um sistema de cooperação entre trabalhadores e gerência para alcançar os objetivos.

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Administração Científica — elementos básicos

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Henri Fayol foi a contrapartida para o Taylor norte-americano. Nasceu em 1841 e ainda jovem começou a trabalhar em uma mineradora, onde logo se tornou diretor-geral. Fayol encarava os problemas organizacionais a partir da ótica do nível diretivo. Em 1916 foi publicado seu livro, Administração industrial e geral, que foi o marco na história do pensamento gerencial.

Henri Fayol

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Elementos básicos da Administração

1) Planejamento: prever o futuro e traçar o programa de ação.

2) Organização: constituir o duplo organismo, material social, da empresa.

3) Comando: dirigir o pessoal.

4) Coordenação: ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços.

5) Controle: velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

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Contraste das abordagens de Taylor e Fayol

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Administração Científica

São 14 os princípios administrativos estabelecidos por Fayol e largamente difundidos e utilizados, com algumas adaptações, em nosso mundo organizacional.

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Max Weber foi sociólogo alemão, cientista político e economista.Para os estudiosos da Administração, são de enorme importância seus estudos sobre as fontes de autoridade e a resultante forma organizacional a que chamou burocracia. Em 1922, seu trabalho mais relevante no campo organizacional foi publicado: A teoria da organização social econômica.

Max Weber

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Três tipos básicos de relações de autoridade teorizados por Weber

1) Autoridade tradicional: apoiada no costume ou práticas passadas.

2) Autoridade carismática: baseada na devoção, heroísmo ou caráter exemplar de um indivíduo.

3) Autoridade racional-legal: autoridade exercida para atingir objetivos específicos estabelecidos e baseada no direito legal da pessoa ocupante de determinado cargo de emitir ordens. A autoridade está vinculada ao cargo, e não ao indivíduo.

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Weber descreveu o tipo de organização que surgiria como conseqüência do emprego da autoridade racional-legal, chamado de burocracia. A concepção weberiana de burocracia serviu de base para que os sociólogos interpretassem melhor as organizações.

Burocracia

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Com base na definição de burocracia, o sociólogo Robert Merton assim se expressou: “Uma estrutura formal, racionalmente organizada, implica modelos de atividades claramente definidos. Em tal organização há uma série integrada de funções, de status hierárquicos, que implica um certo número de privilégios e obrigações”.

Robert Merton

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O que a burocracia deve ter

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Taylor, Fayol e Weber comparados

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Henry Ford nasceu em Dearborn, Michigan, em 1863. Seu treinamento foi como machinist, em Detroit. Em 1836 ele construiu seu primeiro carro experimental, e em 1903 criou a Ford Motor Company. Um de seus méritos foi encarar a produção de automóveis como algo que deveria atender às massas, e não ser apenas objeto de diversão da elite. A ele pode ser debitada a criação da linha de montagem.

Henry Ford

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Henry Ford foi, sem dúvida, o elemento-chave na propulsão da linha de montagem, em geral, e da indústria automobilística, em especial. Foi capaz de associar uma produção altamente eficiente, com grandes volumes de produção, usando, para tanto, uma produção verticalmente integrada, associada a altos salários e baixos preços de venda.

Henry Ford

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Ford não inventou nem a linha de montagem, nem a produção em massa, nem o controle de estoque em tempo real, tampouco a gestão de recursos humanos, mas usou esses conceitos com grande eficácia.

Henry Ford

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Frank Gilbreth nasceu em Fairfield, Maine, em 1868. Entre 1907 e 1913 colaborou com Taylor no desenvolvimento de uma ciência gerencial. Casou-se com Lilian e, 1904. Em 1912 abriu sua consultoria dedicada à engenharia de gestão.

Lilian Gilbreth nasceu em Oakland, Califórnia, em 1878. Estudou e completou sua tese de doutorado em Psicologia gerencial na Universidade da Califórnia, em 1911. Em 1912 começou a trabalhar com seu marido, Frank Gilbreth, além de publicar diversos livros.

Frank Bunker Gilbreth e Lilian Evelyn Moller Gilbreth

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Principais publicações de Frank Gilbreth e Lilian Gilbreth

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Frank e Lilian foram contemporâneos de Taylor. Trabalharam sobre temas comuns, como o estudo dos movimentos e a racionalização das tarefas.

Frank Gilbreth e Lilian Gilbreth

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A grande contribuição dos Gilbreths estava conectada à aplicação do estudo dos movimentos não só ao campo da construção civil, mas à área da manufatura como um todo.

Frank Gilbreth e Lilian Gilbreth

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Mary Parker Follett nasceu na Nova Inglaterra, em 1868. Parte significativa de sua vida foi dedicada a seu trabalho como assistente social. Foi uma das estudiosas do processo de gestão, mas nunca trabalhou em uma indústria. Cultivava uma sensibilidade profunda para o trato do funcionamento das organizações e do desempenho gerencial.

Mary Parker Follett

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Contribuiu para o processo de desenvolvimento da Teoria Administrativa como poucos. Em muitos aspectos, o pensamento de Follett era consistente com os princípios taylorista da Administração Científica, porém ela também dava relevância ao espírito de cooperação entre gerentes e seus subordinados.

Mary Parker Follett

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Contribuição de Mary Parker Follett — resumo