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Todos os direitos reservados.

A reprodução não autorizada desta publicação constitui violação de direitos autorais.

PRODUÇÃO EDITORIAL:

Compilador e Tradutor:José Alberto Jorge

Projeto Gráfico:

Isabela Nunes

1ª Edição: 20002ª Edição: 2013

Site de Dicas

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Contato:

[email protected]

SUMÁRIO

5 A GALINHA E OS OVOS DE OURO

6 O ASNO, A RAPOSA E O LEÃO

7 O FILHOTE DE CERVO E SUA MÃE

8 O CEGO E O FILHOTE DE LOBO

10O GALO E A PEDRA PRECIOSA

11O CERVO DOENTE

12O LEÃO E O RATO

13O LEÃO, O URSO E A RAPOSA

16 O GATO E O GALO

17 O LOBO E A OVELHA

18 O CÃO RAIVOSO

19 A RAPOSA E AS UVAS

Este mini e-book contém uma pequena coletânea de fábulas selecionadas, todas com magníficas ilustrações e é um presente do Site de Dicas, para todos os pais, educadores, alunos e leitores em geral.

Os textos são todos originais e foram traduzidos diretamente da versão grega pelo Reverendo George Fyler Townsend.

Para ver mais fábulas, contos infantis e outros materiais didáticos ilustra-dos, visite o nosso site, em:

Todas as fábulas foram compiladas por Alberto Jorge Filho.

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Um camponês e sua esposa possuiam uma galinha, que todo dia, sem falta, botava um ovo de ouro.

No entanto, motivados pela ganância, e supondo que dentro dela deveria ha-ver uma grande quantidade de ouro, eles então resolveram sacrificar o pobre animal, para, enfim, pegar tudo de uma só vez.

Então, para surpresa dos dois, viram que a ave em nada era diferente das outras galinhas de sua espécie.

Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por perder o ganho diário que já tinham, de boa sorte, assegurado.

Moral da História:Quem tudo quer, tudo perde.

A GALINHA E OS OVOS DE OURO

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OAsno e a Raposa fizeram um acordo, onde um protegeria o outro dos perigos. Pacto firmado, e assim entraram na floresta em busca de alimento. Não foram muito longe e logo encontraram em seu caminho um Leão.

A Raposa, vendo o perigo iminente, aproximou-se do Leão e lhe propôs um acordo.Combinou que o ajudaria a capturar o Asno, desde que lhe desse a sua palavra de honra, de que ela não seria molestada.

Diante da promessa do Leão, a Raposa atrai o Asno à uma gruta, e dizendo que ali ele estará em segurança, o convence a entrar.O Leão ao ver já garan-tido o Asno, por estar encurralado na gruta, deu um bote e agarrou a Raposa.

Mais tarde, quando estava com fome, voltou e atacou o Asno.

Moral da História:Nunca confie em concorrentes que se dizem amigos.

O ASNO, A RAPOSA E O LEÃO

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O FILHOTE DE CERVO E SUA MÃE

Certa vez, um jovem Cervo conversava com sua mãe:

“Mãe você é maior que um Lobo. É também mais veloz pois possui pernas fortes e agéis, possui ainda chifres poderosos para se defender, por que então você tem tanto medo deles?”

A Mãe amargamente sorriu e disse:

“Tudo que você falou é a mais pura verdade meu filho, mesmo assim, quando eu escuto um simples ganido de Lobo e percebo sua aproximação, me sinto fraca e só penso em correr o mais que puder...”

Moral da História:Para a maioria das pessoas é mais cômodo conviver com seus medos e fraquezas, mesmo sabendo que são capazes de superar cada uma dessas coi-sas.

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O CEGO E O FILHOTE DE LOBO

Um homem, que era Cego de nascença, possuia a habilidade de dis-tinguir diferentes animais, apenas através do toque de suas mãos.

Trouxeram-lhe então um filhote de Lobo, que foi colocado em seu colo. Em seguida lhe foi pedido que o apalpasse, para que depois descrevesse que animal seria aquele.

Ele correu as mãos sobre o animal, e estando em dúvida, comentou:

Eu com certeza não sei se isto é o filhote de uma Raposa ou o filhote de um Lobo; mas de uma coisa eu tenho certeza, ele jamais seria bem vindo dentro de um curral de ovelhas.

Moral da História:As más tendências são mostradas já na primeira infância.

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Um Galo, que procurava ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.

Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e co-menta desolado:

“Ora, Ora, se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colo-car em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de todas as jóias do Mundo!”

Moral da História:A utilidade de cada coisa é o que determina seu Real Valor.

O GALO E A PEDRA PRECIOSA

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O CERVO DOENTE

Um Cervo doente e incapaz de andar, repousava quieto em um peque-no pedaço de pasto fresco.

E aqueles que se diziam seus amigos, então vieram em grande número para saber de sua saúde.

E cada um deles que estava ali para visita, servia-se à vontade da escassa grama daquele reduzido pasto, que lá estava para seu próprio sustento.

Assim ele morreu, não da doença da qual padecia, mas por falta de alimento, uma vez que não podia caminhar para ir buscar em outro lugar.

Moral da História:As más companhias sempre trazem mais infortúnios que alegrias.

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O LEÃO E O RATO

Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato suplicou:

“Ora, veja bem, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.”

Apesar de rir por achar rídícula tal possibilidade, ainda assim, como não tinha nada a perder, ele resolveu libertá-lo.

Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Assim, preso ao chão, amarrado por fortes cordas, completa-mente indefeso e refém do fatídico destino que certamente o aguardava, se-quer podia mexer-se.

O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:

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“O senhor riu da simples ideia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir seu favor. Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um favor a um poderoso Leão.”

Moral da História:Nenhum ato de gentileza é coisa vã. Não podemos julgar a importância de um favor, pela aparência do benfeitor.

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O LEÃO, O URSO E A RAPOSA

Um Leão e um Urso capturaram um cervo, e em feroz luta, disputa-vam pelo direito de posse da presa. Após terem lutado bastante, cansados e feridos, eles cairam no chão completamente exaustos.

Uma Raposa, que estava nas redondezas, à uma distância segura e quieta observando a tudo, vendo ambos caidos no chão e o cervo abandonado ali perto, passou correndo entre os dois, e com um bote certeiro agarrou a presa abatida com a boca e desapareceu no meio do mato.

O Leão e o Urso, claro, estavam vendo tudo aquilo. Mas, extenuados após tão acirrada disputa entre eles, e incapazes de impedir, apenas se limitaram a dizer: “Ai de nós, grande coisa fizemos, nos ferimos um ao outro à toa, apenas para garantir o jantar da Raposa!

Moral da História:Algumas vezes acontece de alguém fazer todo trabalho pesado, e outro obter todo o mérito.

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Um gato, ao capturar um galo, ficou imaginando como achar uma desculpa, qualquer que fosse, para justificar o seu desejo de devorá-lo.

Acusou ele então de causar aborrecimentos aos homens, já que cantava à noite e não deixava ninguém dormir.

O galo se defendeu dizendo que fazia isso em benefício dos homens, e assim eles podiam acordar cedo para não perder a hora do trabalho.

O gato respondeu: “Apesar de você ter uma boa desculpa eu não posso ficar sem jantar.” E dito isso, comeu o galo.

Moral da História:Quem é mau caráter, sempre vai achar uma desculpa para tornar legítimas suas más ações.

O GATO E O GALO

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O LOBO E A OVELHA

Um lobo, muito ferido devido às várias mordidas de cachorros, re-pousava doente e bastante debilitado em sua toca.

Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um regato que corria ao lado dela.

Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de con-seguir meu próprio alimento.

Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.

Moral da História:Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis.

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O CÃO RAIVOSO

Um cachorro costumava atacar de surpresa, e morder os calcanhares de quem encontrasse pela frente.

Então, seu dono pendurou um sino em seu pescoço, pois assim podia alertar as pessoas de sua presença, onde quer que ele estivesse.

O cachorro cresceu orgulhoso, e vaidoso do seu sino, caminhava tilintando-o pela rua, como se aquilo fora um grande troféu por méritos, que o tornava superior aos demais. Um velho e experiente cão de caça então lhe disse:

“Por quê você se exibe tanto? Este sino que carrega, acredite, não é nenhum indício de honraria, mas antes disso, uma marca de desonra, um aviso público para que todas as pessoas o evitem por ser perigoso.”

Moral da História:Engana-se quem pensa que o fato de ser notório o tornará honrado.

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A RAPOSA E AS UVAS

Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, pen-duradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes Uvas negras, e o mais importante, maduras.

Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava livre de intrusos, resolveu colher seu alimento.

Ela então usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.

Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insucesso de sua empreitada, suspirando, deu de ombros, e se deu por vencida.

Por fim deu meia volta e foi embora. Saiu consolando a si mesma, desapon-tada, dizendo:

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“Na verdade, olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio...”

Moral da História:¹ Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade.

² Ao não aceitar as próprias limitações, perde o indivíduo a oportunidade de corrigir suas falhas...

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