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Nº 30 – ANO IV – R$ 25,00 UMA PUBLICAÇÃO REVISTAHD.COM.BR Mercado CONGRESSO TRC DEBATE NACIONAL REFORMAS NO Os desafios do transporte de cargas especiais Laurence Casagrande Lourenço, assume Secretaria de Transportes de SP NOMES & NOTAS Reboques rebaixados ganham maior versatilidade na tração e carregamento IMPLEMENTOS

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Nº 30 – ANO IV – R$ 25,00

UMA PUBLICAÇÃO

REVISTAHD.COM.BR

Mercado

CONGRESSO

TRC DEBATE

NACIONAL

REFORMAS NO

Os desafi os do transporte de cargas especiais

Laurence Casagrande Lourenço, assume Secretaria de Transportes de SP

NOMES & NOTAS

Reboques rebaixados ganham maior versatilidade na tração e carregamento

IMPLEMENTOS

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Nomes&Notas

PVST: META DE ACIDENTES ZEROEm 2017, o Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) completa 30 anos e mantém a meta: Zero Acidentes com os veículos da marca. A Volvo tem promovido inúmeros eventos pelo país para promoção dessa cultura e deu apoio para a tradução da ISO 39001, que trata da gestão da segurança viária, no Brasil e a elaboração de manual para implementação da norma.

VÍDEO LEMBRA A IMPORTÂNCIA DO TRCA FETCESP (Federação das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo) e sindicatos paulistas lançaram um vídeo institucional para valorização do transporte rodoviário com o título: “O que aconteceria se os caminhões sumissem durante 5 dias...?”. A iniciativa recebe o apoio de sindicatos e federações do setor de várias regiões do país. Flávio Benatti, presidente da FETCESP, lembra que muitas pessoas reclamam da circulação de caminhões, mas esquecem a importância do transporte de cargas em nosso dia a dia. O vídeo, com duração de três minutos, mostra as conseqüências de uma paralisação de apenas 5 dias. O vídeo já está sendo veiculado nos sites e mídias sociais. Também pode ser acessado no Canal da Crane Brasil http://bit.ly/caminhoesparados.

REAÇÃO NA VENDA DE IMPLEMENTOSSegundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR), de um total de 15.409 implementos rodoviários emplacados no mercado doméstico, no primeiro quadrimestre de 2017, alguns produtos no mercado de reboques e semirreboques já começam a apresentar variação positiva – como Baú Carga Geral, Transporte de Toras, Baú Frigorífico e Baú Lonado “Ainda é cedo para considerar que iniciamos a esperada recuperação, mas os números não deixam dúvidas que alguns segmentos já estão respondendo bem”, explica Mario Rinaldi, diretor Executivo da ANFIR. “A reação no segmento Leve (Carroceria sobre chassis) demora e acontece sempre em consequência da reação no setor Pesado (Reboques e Semirreboques)”.

MODERNIZAÇÃO EM VALPARAÍSO A Indra, uma das principais empresas globais de consultoria e tecnologia, fará a atualização tecnológica da plataforma logística Silogport na Empresa Portuária de Valparaíso (EPV), no Chile, sistema que reduziu em 70% o tempo de espera dos caminhões de carga. No Brasil, a Indra forneceu o sistema inteligente de gestão do tráfego de embarcações (VTMIS) para os portos de Santos e Vitória.

NOVO SECRETÁRIO DE TRANSPORTES EM SPLaurence Casagrande Lourenço, diretor-presidente da DERSA desde 2011, assumiu no início de maio a Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo. Tecnólogo em Produção Industrial e pós-graduado em Gerenciamento de Projetos, Laurence assume a Secretaria no lugar de Alberto José Macedo Filho, que esteve à frente da pasta no último ano.

ARTES MARCIAIS PARA DEFICIENTESA Aliança Navegação e Logística, empresa líder em cabotagem no Brasil, anunciou apoio institucional ao projeto Karatê e Taekwondo do Instituto Olga Kos. O projeto tem como objetivo a inclusão de crianças e adolescentes com deficiência intelectual à sociedade por meio da prática das artes marciais. A instituição estimula a interação social e promove a participação da família no processo de inclusão desses jovens. A Aliança utilizará a Lei Paulista de Incentivo ao Esporte (LPIE), que permite às companhias repassarem recursos financeiros a projetos esportivos por meio da renúncia de 3% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Estamos felizes em poder colaborar para mudar a vida de cerca de 60 crianças e adolescentes com duas aulas semanais, ao longo de 11 meses, no Lar das Crianças Itaquera”, diz Lourenço Malanga, responsável pelas iniciativas de marketing da Aliança.

ALLISON AVALIA PARCERIA COM A CNHTCA Allison Transmission e a China National Heavy Duty Truck Group Corp (CNHTC). estudam parceria Estratégica para introdução de transmissões totalmente automáticas no mercado chinês de caminhões pesados. Fornecendo veículos para os segmentos de construção, distribuição, emergência e mineração, os chineses escolheram a tecnologia com conversor de torque da Alisson para dar um upgrade em seus produtos. O foco atual é o mercado chinês, mas a CNHTC já está presente na América do Sul (no Brasil, com a Sinotruk) e exporta para mais de 90 países.

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Mercado por»Redação HD

Em um momento de transforma-

ções no país, de discussão trans-

parente de reformas fundamentais,

nada mais oportuno do que a deci-

são da NTC&Logística de realizar o

XVII Seminário Brasileiro do Trans-

porte Rodoviário de Cargas, dia 10

de maio, no auditório Nereu Ramos,

em pleno Congresso Nacional.

Afinal é lá, repercutindo o eco das

ruas, que estão sendo discutidas

mudanças legais e regulamentares

que poderão ou não reconduzir o

Brasil para a rota do desenvolvi-

mento. Assim como as lideranças

trabalhistas, as associações em-

presariais dos diversos setores,

perceberam que é o momento de

se fazer um corpo a corpo com os

parlamentares e conquistar maio-

ria, primeiro nas comissões e, em

seguida, nos plenários da Câmara

Federal e do Senado.

Em um dia bastante movimentado

no Congresso Nacional, com várias

questões em debate, e que ainda

coincidiu com o depoimento do

ex-presidente Luís Inácio Lula da

Silva ao juiz Sérgio Moro, em Curi-

tiba, o seminário transcorreu nor-

malmente. Participaram dirigentes

das principais entidades represen-

tativas do transporte, autoridades

do Ministério dos Transportes,

Portos e Aviação Civil, do Ministé-

rio Público, os deputados relatores

da Reforma Trabalhista e do Marco

Regulatório, empresários e espe-

cialistas do setor.

O presidente da NTC&Logística,

José Hélio Fernandes, faz um ba-

lanço bastante positivo do XVII

Seminário. “Foi altamente gratifi-

cante ver empresários de todos

os estados tendo voz ativa e inte-

ragindo diretamente com os depu-

tados no Congresso Nacional, por

meio de instrumentos jurídicos

que podem mudar o futuro do TRC

e de todo o País”. Ele entende que

a NTC&Logística foi bastante feliz

na escolha dos temas que foram

debatidos com os deputados. Pri-

meiro, a reforma trabalhista, que

interessa a todo o país, e pode-

rá incentivar os empresários a

contratarem, em novas bases, e

reduzir os níveis alarmantes de

desemprego. Outro tema, o Marco

Regulatório dos Transportes, que

diz respeito ao setor, também é

um fator decisivo para a competi-

tividade das empresas e, por con-

seqüência, para a manutenção e

geração de empregos.

NOVO MARCO REGULATÓRIO O relatório sobre o novo marco

regulatório do TRC (Transporte

Rodoviário de Cargas) deverá ser

apresentado ainda em maio na

comissão especial que debate o

tema, na Câmara dos Deputados.

Essa foi a promessa do relator da

matéria, deputado Nelson Mar-

quezelli (PTB/SP). Marcos Au-

rélio Ribeiro, Diretor Jurídico da

NTC&logística, lembrou que o se-

tor está em busca de segurança

jurídica e pediu acesso ao relatório

para saber se ele contempla as

reivindicações do setor. “A melhor

proposta será a que for boa para

empresas, trabalhadores e autô-

nomos. Tem que ser bom para to-

TRC REALIZA SEMINÁRIO NO CONGRESSO NACIONALAssociações do setor debatem com deputados e especialistas Marco Regulatório e Reforma Trabalhista

José Hélio Fernandes, presidente da NTC&Logística

dos. Não dá para atender ao inte-

resse individual nesse processo”.

Entre as principais propostas de-

fendidas pelo setor, destacam-se

a possibilidade de flexibilização da

jornada dos motoristas conforme

as peculiaridades da atividade, a

liberdade na contratação do frete

e exclusividade na contratação de

seguro para a proteção da respon-

sabilidade do transportador, além

de regras claras para a fiscaliza-

ção das normas relativas ao tem-

po de direção que visam garantir

maior segurança no trânsito.

O diretor-executivo da CNT (Confe-

deração Nacional do Transporte),

Bruno Batista, também participou

do evento. “Vivemos em um ce-

nário desfavorável. A atividade do

transporte tem suas característi-

cas específicas e deve ser tratada

de forma diferenciada”. Ele afir-

mou que o marco regulatório será

essencial para garantir a redução

do Custo Brasil e para que os pre-

juízos do setor sejam minimiza-

dos. "Só com roubo de carga, por

exemplo, os números passaram

de 12 mil casos e perdas de R$

250 milhões, em 1998, para 19 mil

ocorrências e R$ 1,1 bilhão de pre-

juízos, em 2015". Batista defendeu

também a carga horária de traba-

lho diferenciada em alguns casos,

para que os trabalhadores tenham

maior segurança na condução.

Luiz Henrique Baldez, presidente

da ANUT (associação que reúne

usuários do transporte de carga)

e que representou na ocasião

também a CNI (Confederação Na-

cional da Indústria) encerrou o

primeiro painel abordando o tema

da infraestrutura. “Não vemos in-

vestimento no setor de transporte.

Muitos enxergam as concessões

como obras, quando na verdade

é um serviço. O Governo deveria

criar um programa de recuperação

da malha rodoviária”.

REFORMA TRABALHISTA“A CLT concebida nos anos 40 pre-

cisa ser modernizada em diversos

pontos. É preciso fortalecer as

negociações coletivas e dar mais

autonomia para a relação do em-

pregador com seu empregado,

sem tanta interferência do Estado.

Nelson Marquezzelli, Relator do Marco Regulatório

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Seminário

A reforma é necessária para incen-

tivar o empreendedorismo e, por-

tanto, na geração de empregos”,

afirmou Narciso Figueirôa Junior,

Advogado e Assessor Jurídico da

NTC&Logística. “Agora precisamos

acompanhar a votação no Senado

e torcer para que o bom senso pre-

valeça e a reforma seja aprovada”.

O deputado Rogério Marinho

(PSDB-RN), relator da Comissão

Especial da Reforma Trabalhista,

disse que o Projeto de Lei apela

para o bom senso, mas também é

bastante consistente. “Existe um

excesso de tutela do Estado e do

Judiciário na relação entre empre-

gado e patrão. Os empresários têm

receio de contratar, pois sabem da

dor de cabeça que vem junto. Para

que o empresário possa oferecer

essas vagas ele precisa de segu-

rança jurídica”.

Marlos Melek, Juiz do Tribunal Re-

gional do Trabalho da 9ª região,

entusiasta da reforma e um dos

responsáveis pela sua redação,

lembrou que não é possível seguir

com a CLT da forma desatualizada

que está hoje. “Quem afirma que

a reforma irá tirar direitos dos tra-

balhadores não sabe o que está

dizendo. Para essas pessoas eu

pergunto: me fale qual direito esta-

mos tirando do trabalhador? Nes-

sa hora, não ouço resposta”.

O transporte de cargas especiais

e excepcionais compartilha os

mesmos desafios do transporte

rodoviário de cargas e outros, ine-

rentes a essa atividade – embora

também nesse caso dependa de

regulamentações e providências

no âmbito do Poder Legislativo

e Executivo. Há expectativa, por

exemplo, em relação à emenda

que altera a Lei nº 11.442, de 5

de janeiro de 2007, que dispõe

sobre o transporte rodoviário de

cargas por conta de terceiros e

mediante remuneração e revoga

a Lei nº 6.813, de 10 de julho de

1980, para nele incluir a ativida-

de de transporte de cargas indi-

visíveis, superdimensionadas em

peso ou dimensão.

A emenda está atualmente com o

relator, senador Hélio José (PMDB-

-DF) na Comissão de Serviços de

Infraestrutura (Secretaria de Apoio

à Comissão de Serviços de Infraes-

trutura) do Senado Federal. Embora

a considerem importante, por res-

tringir a atividade a empresas que

tenham o transporte como ativida-

de fim, sede no Brasil e cadastro de

equipamentos na Agência Nacional

de Transportes Terrestres – ANTT,

empresários do segmento pleiteiam

salvaguardas em relação à infra-

estrutura de transportes que, por

sua deficiência e inadequação para

esse tipo de operação, acarretam

custos imprevistos às empresas.

Pior que a imprevisibilidade em

relação à infraestrutura são as

Rogério Marinho, relator

da Reforma Trabalhista

Alterações em regras e

taxascomprometem

planejamento

OS DESAFIOS DO TRANSPORTE

DE CARGAS ESPECIAISSegmento reivindica melhor infraestrutura, regras estáveis e concorrência leal entre as empresas

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Cobrando efetividade das autoridades públicas no controle e fiscalização e atenção por parte de contratantes e seguradoras, o sindicato lista as infrações mais comuns que vem sendo praticadas;1) Ofertas com valores abaixo ou muito próximos dos valores-base das taxas exigidas pelas concessionárias,

desconsiderando custo operacional e depreciação, e não remunerando sequer as despesas;

2) Utilização de equipamentos com capacidade inferior àquela exigida pelas normas estabelecidas pelo DER / DNIT;.

3) Quando do recolhimento das taxas, os valores são muito menores do que os valores reais exigidos pelo DER/SP e DNIT;.

4) Denúncias de atos de corrupção nas balanças e pelos agentes públicos que atuam nessas rodovias para facilitar a

circulação de cargas com irregularidades;

5) Destruição do patrimônio público, em função de transitar com equipamentos com excesso de peso e de limites laterais;

6) Utilização de equipamentos impróprios e operação com excesso de carga, aumentando o risco de acidentes;

Aos embarcadores, em particular, o Sindipesa alerta que são de sua corresponsabilidade cargas com excesso de peso por

eixo ou no PBT (Peso Bruto Total (Resolução 547/15). Se a carga não estiver sendo carregada com equipamentos corretos,

conforme legislações do DER-SP e DNIT, não haverá cobertura securitária para a carga transportada e quaisquer danos

causados às rodovias e aos usuários, serão de corresponsabilidade do embarcador e/ou cliente.

alterações regulamentares pon-

tuais de concessionárias de rodo-

vias e órgãos públicos em relação

ao cálculo de taxas ou à restrição

de tráfego para veículos com ex-

cesso de dimensões. Um caso re-

cente ocorreu no último dia 24 de

março, quando a Polícia Rodoviá-

ria Federal (PRF) publicou a Por-

taria Nº 24 proibindo o trânsito de

veículos portadores de AET (Auto-

rização Especial de Transporte)

em feriados nacionais. Foi preci-

so então recorrer junto à Justiça

Federal do Distrito Federal, que

suspendeu os efeitos da Portaria

e liberou a circulação. É uma de-

cisão, contudo, que poderá ser

revertida – o que compromete o

planejamento de futuras rotas de

transporte.

Um problema freqüente que as

transportadoras do segmento vêm

enfrentando nos últimos anos é

a concorrência desleal. Quando a

economia brasileira passava por

um bom momento, grupos interna-

cionais passaram a disputar o mer-

cado de transportes especiais – e

içamento de cargas – recorrendo a

expedientes como a admissão tem-

porária de equipamentos e mesmo

de mão de obra. Se o problema não

é tão grave hoje, deve-se mais à

diminuição da demanda por servi-

ços, do que propriamente por maior

amparo na legislação vigente, en-

volvendo várias instâncias.

Na conjuntura atual, com a redu-

ção da atividade econômica e a

pressão dos embarcadores sobre

os preços do frete, muitas empre-

sas têm aviltado os preços do mer-

cado, comprometendo a competi-

tividade e a própria sobrevivência

do segmento – além da seguran-

ça. Essa é a posição do Sindipesa

– Sindicato Nacional das Empresas

de Transporte e Movimentação de

Cargas Pesadas e Excepcionais,

em circular tornada pública no dia

11 de maio e assinada por seu pre-

sidente, Júlio Eduardo Simões.

O Sindipesa alega ter “recebido de-

núncias que relatam práticas irre-

gulares que violam as normas pre-

vistas na Portaria 64/16 do DER/

SP, na Portaria 46/16 da ARTESP e

na Resolução DNIT 01/2016, com

relação aos limites de peso, às di-

mensões e ao valor a ser recolhido

a título de taxas e tarifas estadu-

ais, municipais e federais.

Para o sindicato, a crise econômi-

ca tem motivado essas infrações

como uma alternativa para reduzir

custos, porém “são práticas anti-

concorrenciais antiéticas, desleais

e absolutamente perigosas, pois

ameaçam a credibilidade das em-

presas que agem em conformidade

com a lei, mitigam a segurança das

operações e põem em risco as pes-

soas envolvidas, as autoridades, as

cargas e o patrimônio público”.

Práticas irregulares comprometem credibilidade e segurança

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Balcão

Versatilidade no rebocamento e transporte

Os reboques rebaixados “expert” da alemã

Goldhofer caracterizam-se pela robustez,

garantida pelo projeto de engenharia es-

trutural, qualidade dos componentes e até

mesmo pelo inovador sistema de pintura.

São produtos de longa vida útil e alto valor de

revenda. Uma das opções é a chamada série

TU, que são os modelos clássicos, com capa-

cidade de carga de 31,5 t, agora atualizados

com uma nova barra de tração, uma rampa

de acesso simples e um piso plano e moder-

no. Além de vários recursos adicionais, como

o que permite estender o comprimento da

plataforma (de 7.000 mm no modelo padrão

com altura de carregamento de 860 mm e

2.550 mm de largura), ou fazer a amarra-

ção de carga com anéis certificados. A série

TU conta também com cilindros hidráulicos

de dupla ação com válvulas de retenção de

cargas integrada, que dispensa o uso de cor-

reias e hastes na fixação das rampas.

No entanto, para o transporte de cargas

com até 47 t (máquinas em particular), a

Goldhofer desenvolveu a série, a TN-L. Ao

contrário da TU, os reboques TN-L possuem

EXPERTISE EMBARCADA

sistemas integrados de direção (fricção e

força) e eixos com melhor atuação em cur-

vas – o que garante maior manobrabilidade

em espaços confinados. Outras característi-

cas importantes são: sistema hidráulico de

direção auxiliar para espaços confinados,

distribuição balanceada do peso sobre ei-

xos, suspensão pneumática para ajuste da

altura da carga ao terreno, descanso longo

para escavadeiras para reduzir a altura da

carga quando do transporte de equipamen-

tos de grande porte e, finalmente, versatili-

dade, já que esses reboques são totalmente

compatíveis à tração por caminhões bascu-

lantes. Como referência, um dos modelos da

série, TN-L 5, com capacidade de 39 t, tem as

seguintes dimensões: plataforma e altura de

carregamento de, respectivamente, 7.400 mm

e 875 mm, e largura de 2.550 mm.

CHAVES DIGITAIS COM CELULARPor enquanto restrita a carros de

luxo, como o E-Class, da Mercedes-

-Benz, já foi desenvolvida a tecno-

logia para trancar, destravar e ligar

veículos com celulares. O serviço,

chamado de TSH (Trusted Services

Hub), da empresa holandesa Gemal-

to, líder mundial em tecnologia digi-

tal, permite a transmissão segura

entre o aparelho e o veículo

O motor também pode ser iniciado

quando o celular estiver carregan-

do na bandeja de recarga do painel

e pressionando o botão de iniciar.

O procedimento pode ser realizado

mesmo com o celular sem bateria

(até 10 vezes em 24 horas), elimi-

nando assim a necessidade de se

carregar uma chave convencional.

IDENTIFICAÇÃO POR RADIO FREQUÊNCIAA Gerdau recebeu, dia 11 de maio, no Arizona (EUA), o prêmio de melhor case

de RFID (Identificação por Rádio Frequência) para logística/supply chain em

sua unidade de Ouro Branco (MG). No estudo apresentado, a implantação do

RFID criou um ambiente de rastreabilidade automática para as movimenta-

ções de produtos e equipamentos, com foco na automação dos processos de

recebimento, gestão de estoques e carregamentos. Foram instalados diver-

sos sensores e leitores de RFID nos equipamentos de movimentação interna

na usina, como pontes rolantes e empilhadeiras. O processo contribui para

que o funcionário coordene o sistema de carregamento dos caminhões de

forma automática, direcionando onde serão coletados os materiais que ficam

no estoque. Antes, ao chegar na Gerdau, o motorista se direcionava a portaria,

realizava um cadastro, aguardava sua liberação e recebia um cartão que per-

mitia a sua entrada. Dentro da usina, ao passar pela balança, o caminhoneiro

era direcionado a área de carregamento de perfis estruturais. Na sequência,

ele seguia para o carregamento do produto, onde seu veículo aguardava até

que um funcionário liberasse o carregamento, que era identificado de forma

manual no estoque.

CONTROLE DE RESÍDUOS E VISCOSIDADEVoltado para os veículos pesados com

motores a diesel, o Urania com tecno-

logia ViscGuard™, é o novo lubrificante

da PETRONAS que auxilia no controle

de formação de resíduos, além de

manter a viscosidade do lubrificante

estável para uma maior vida útil do

motor. Segundo a fabricante, quando

testado – em comparação com os lu-

brificantes convencionais - o Urania foi

até 89% melhor na manutenção ideal

da viscosidade ideal de lubrificante,

mesmo sob condições elevadas de fu-

ligem. Ele ainda teve um resultado em

torno de 50%* na eficiência do contro-

le do acúmulo de carbono.

A PETRONAS Lubricants International

(PLI) é o braço mundial da PETRO-

NAS - empresa nacional de petróleo

da Malásia - de fabricação e comer-

cialização de lubrificantes.