.. Alberto Concha-Eastman, MD, MSc Assessor Regional OPS/OMS - Washington, DC [email protected]...
Transcript of .. Alberto Concha-Eastman, MD, MSc Assessor Regional OPS/OMS - Washington, DC [email protected]...
.
• .
Alberto Concha-Eastman, MD, MScAssessor Regional OPS/OMS -
Washington, DC [email protected]
Alberto Concha-Eastman, MD, MScAssessor Regional OPS/OMS -
Washington, DC [email protected]
V Seminário Internacional da Primeira Infância
Porto Alegre, RS, Brasil 24-25 Nov. de 2008
Organização
Panamericana
Da Saúde
Escritório Regional da
Organização Mundial da Saúde
PAHO/WHO 2006
OrganizaciónPanamericanade la Salud
DEMOCRATIZAÇÃO e
descentralização
1975 1990 2000 2015
ODMSPT
Estado benfeitor e crise de segurança social
Reformas econômicas e do EstadoReformas do setor da saúde
GLOBALIZAÇÃOe nova ordem econômica
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA: crescimento, urbanização e envelhecimento populacionais
POLARIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: coexistência de perfis de risco e enfermidades opostas
Impacto AMBIENTAL e ECOLÓGICO angustiante
Da Saúde Para Todos à Declaração do MilênioDa Saúde Para Todos
à Declaração do MilênioAMPLIAÇÃO DAS DISPARIDADES
AUMENTO DA EXCLUSÃO
II Congreso de Economía de la Salud de América Latina y el CaribeII Congreso de Economía de la Salud de América Latina y el Caribe
Evolução da Evolução da Ética/ Ideologia/Valores que Orientam Ética/ Ideologia/Valores que Orientam
os Sistemas de Proteção Socialos Sistemas de Proteção Social
20’s/40’s 80’s/90’s50’s/70’s SÉCULOXXI
Segurança Social formal para
trabalhadores industriais
Assistência Pública e Caridade para
pobres e indigentes
Siglo XX
ESTADOBENFEITOR
Sist
emas
segm
enta
dos
segu
ndo
capa
cida
de d
e
paga
men
tos
PROTEÇÃO SOCIAL
UNIVERSAL COMO
DIREITO DO CIDADÃO
II Congresso de Economia da Saúde da América Latina e do Caribe
2005PanamericanoSaludOrganización
Objetivos do Desenvolvimento do Milênio Objetivos do Desenvolvimento do Milênio
HPR
PH
APSPRO SOC
INTSEC
COMPARTMDGs
5. Melhorar a salud materna
6. Combater o HIV/ AIDS, a malária e outras enfermidades
7. Garantir sustentabilidade do meio ambiente
8. Fomentar uma associação mundial para o desenvolvimento
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome
2. Obter a educação primária universal
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher
4. Reduzir a mortalidade infantil
2005PanamericanoSaludOrganización
Os ODM e a prevenção da violência
Os ODM e a prevenção da violência
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome 1. Erradicar a pobreza extrema e a fome
A pobreza gera mais vulnerabilidade de sofrer violência
Governos podem:• Promover créditos para mulheres (Bangladesh)
•Extender benefícios para o cuidado com os filhos•Resolver casos de abuso no trabalho (maquilas)
2005PanamericanoSaludOrganización
2. Alcançar educação primária universal2. Alcançar educação primária universal
Melhor educação, menor risco de violência entre casais, menos isolamento, + redes sociais.
Governos podem:•Garantir igual acesso às meninas e meninos
•Oferecer educação básica a mulheres analfabetas•Definir normas de conduta e ambiente escolar
seguro
Os ODM e a prevenção da violência
Os ODM e a prevenção da violência
2005PanamericanoSaludOrganización
Os ODM e a prevenção da violência
Os ODM e a prevenção da violência
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia (poder) à mulher
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia (poder) à mulherA eqüidade de gênero se relaciona diretamente com a prevenção da violência contra as mulheres.
Autoridades e líderes municipais podem:•Ser autênticos líderes pela eqüidade de gênero•Dispor de sistemas de informação com análise
de gênero•Apoiar redes sociais e comunitárias
2005PanamericanoSaludOrganización
Os ODM e a prevenção da violência
Os ODM e a prevenção da violência
4. Reduzir a mortalidade infantil4. Reduzir a mortalidade infantil
Em muitos casos a morte de crianças é associada à violência do parceiro (casal) contra
suas mães.
Governos podem:•Monitorar as mortes de crianças e analisar
possíveis situações de violência contra a mãe
Fatores de Risco – modelo ecológico Fatores de Risco – modelo ecológico
Fatores de risco de violênciaFatores de risco de violência
IndividuaisEm relações de família/ casal
ComunitáriosSociais
Exemplos:• Presenciar a violência matrimonial na infância• Pai ausente ou que o rejeita• Ser abusado quando criança • Uso do álcool
Exemplos:• Conflito matrimonial
• Controle masculino de recursos e tomada de decisões dentro da familia
Exemplos:• Desemprego • Concentração de pobreza• Isolamento social, da família • Associação com companheiros delinqüentes
Exemplos:• Ineqüidade • Regras que apoiam a violência• Disponibilidade de armas de fogo• Debilidade policial/ da justiça criminal• Violência nos meios de comunicação
HISTÓRIAS DE VIDA DE 50 HOMENS HOMICIDAS
COMPARADAS COM AS DE 50 NÃO HOMICIDAS
Univ. del Valle, CISALVA, CALI, COL. 1996
• Casos: homens condenados (presos) por homicidio cuja morada era um bairro da cidade de Cali no momento de sua captura
• Controles: homens sem história penal vivendo em um dos bairros em que vivia o condenado
Estudo Histórias de vida de 50 homens Estudo Histórias de vida de 50 homens homicidas comparadas com 50 não homicidas comparadas com 50 não
homicidas – Cali, Colombiahomicidas – Cali, ColombiaHomicidas:Homicidas:
• Ambiente familiar e social violento, pouca ou Ambiente familiar e social violento, pouca ou nenhuma orientação, mãe super protetora, nenhuma orientação, mãe super protetora, pai ausentepai ausente
Não homicidasNão homicidas
• Ambiente familiar com boas relações com Ambiente familiar com boas relações com seus pais e participação em atividades sociais seus pais e participação em atividades sociais (capital social)- Ambiente social violento (capital social)- Ambiente social violento
Cisalva, 1997, BID
Violência escolar Fonte: Pesquisa Global de Saúde de Escolares
Estudantes de 13-15 anos Total (%) H (%) M (%)
Foi atacado/a físicamente 1 + vezes nos últimos 12 meses
25.3 ± 3.7
31.7 ± 4.8
19.9 ± 3.8
Envolvido/a em briga física 1 + vezes nos últimos 12 meses
29.8 ± 3.8
42.8 ± 4.9
18.6 ± 4.5
Seriamente ferido/a 1 + vezes nos últimos 12 meses
34.4 ± 2.9
44.1 ± 3.9
26.1 ± 3.5
Intimidado/a 1 + dias nos últimos 30 dias
26.1 ± 4.2
26.8 ± 5.6
25.8 ± 3.9
IndividuaisNas relações de família
ComunitáriosSociais
Prevenção da violência - O modelo ecológicoPrevenção da violência - O modelo ecológico
SoluçõesSoluções
Exemplos • Progs. de desenvolvimento social• Treinamento Vocacional• Cuidado e apoio a vítimas
Exemplos • Programas de treinamento a pais de família• Visitas ao lar• Programas com mentores• Terapia de família
Exemplos• Redução de acesso a bebidas alcoólicas • Identicação, referimento de pessoas em risco de exposição à violência• Melhoria de acesso a serviços de saúde e trauma
Exemplos• Informação para público• Fortalecimento de sistemas policiais e judiciais• Redução de pobreza e desigualdades • Reformas educativas• Redução do acesso aos meios • Programas de geração de emprego
POR QUE AVALIAR?• Avaliação deve fazer parte integral de qualquer
programa – prepará-la a partir do desenho• Produz evidência em:
– Que eficácia teve o programa: o que funciona
– O que pode ser copiado em outros contextos, aspectos sendo identificados como ‘boas práticas’ para ser copiado ou transferido a outras localidades ou bairros
– Que lições foram aprendidas dentro do programa, o que se pode melhorar
Objetivos (o para quê ?) de uma avaliação
1. Estabelecer se os objetivos do programa/ projeto foram atingidos;
2. Identificar as mudanças geradas como resultado do programa/ projeto
3. Identificar como fazer o programa/ projeto de forma mais eficaz
4. Identificar possíveis resultados não planejados
5. Apoiar o desenvolvimento do programa/ projeto como parte dos processos de investigação e desenvolvimento (avaliação formativa)
Qualidade: definição
• Grau de excelência
• Uma característica inerente, perceptível ou notória
• Uma característica pessoal, de personalidade, um dom.
Indicador
Qualquer valorestatístico que dêindicação da condiçãosob estudo
RESULTADO
É uma medição do que sebusca com umaintervenção
Variabilidade cultural e sócio-econômica
APROXIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA
• Complexidade: na comunidade desenho não experimental
• Externa e participativa
• Requer um quadro comum de avaliação baseado em metodologia de investigação
– Quantitativa: por escalas/ questionários tipo “likert”
– Qualitativa: entrevistas em profundidade, grupos focais, observações em campo, monitoramento dos beneficiários
QUADRO DE AVALIAÇÃOCritério de avaliação
Indicadores de processo
Indicadores de resultados
Fontes de dados
Nível do programa:Planificação Justificação do programa Desenho das intervençõesPlanificação do projetoSeleção de equipe equipe de educadores e trabalhadores de campo organizações envolvidas
Monitoramento sistemático de documentação de atividades do projeto: Protocolos definidos Minutas/notas de reuniões Indicadores de performance Avaliação de riscos Medidas de ajuste
Coerência interna entre os diferentes executores do programaExpectativas organizacionais do programaSatisfação com o processo entre: profissionais gerentes dos projetos envolvidos no programaEvidência de aprendizagem organizacional
Análise de documentação do programa Entrevistas con “stakeholders” (profissionais, gerentes dos projetos, envolvidos no programa)Observações de reuniões, workshops de capacitação, de treinamento para os investigadores e pesquisadores
QUADRO DE AVALIAÇÃO
Critério de avaliação
Indicadores de processo
Indicadores de resultados
Fontes de dados
Nível do programa:Implementação e sustentabili
dade
Qualidade e capacidade de trabalho, de campo, de chegar até os beneficiários
Monitoramento das atividades realizadas
Qualidade das relações de trabalho estabelecidas dentro da equipe
Capacidade da equipe de gerenciar e apoiar os trabalhadores de campo
Colaboração com a equipe de avaliação
Qualidade e capacidade dos trabalhadores de campo
Implementação da intervenção a tempoSatisfação com o processo entre: profissionais gerentes dos projetos envolvidos no programa
Evidência de aprendizagem organizacional
Mais conhecimento de medidas e mensagens efetivas; de barreiras sociais
Evidência de aprendizagem organizacional
Membros que permaneçam no grupo por longo tempo
Análise de documentação do programa Protocolos definidos Minutas/notas de reuniõess Pacotes de capacitação para workshops Indicadores de desempenho Entrevistas con os executores (profissionais, gerentes dos projetos, envolvidos no programa)
Observações de reuniões, workshops de capacitação, de treinamento
Entrevistas con beneficiários
QUADRO DE AVALIAÇÃO (cont.)Critério de avaliação
Indicadores de processo
Indicadores de resultado
Fontes de dados
Nível de beneficiários
Número de beneficiários
Satisfação com o processo
Satisfação com eventos específicos de capacitação e recursos usados
Relevância e utilidade percebida
Potencial percebido para melhorar (lições aprendidas)
Grau de compromissos dos beneficiários / participantes
Aumento de auto-estima eficácia
Mais conhecimento de alternativas para resolver problemas familiares esobre aproximações à maternidade / paternidade
Novas redes sociais de apoio
Conhecimento de necessidades não satisfeitas e desejo de participar em outros projetos
Recomendações para melhorar este ou outros projetos
Observações de reuniões, workshops de capacitação, de treinamento par os investigadores y pesquisadores
Entrevistas, grupos focais com beneficiários
Questionários tipo “likert”: Auto- eficácia Qualidade de vida
• Um mundo com menos conflitos entre países, mas…
• Crime organizado transnacional
• Conflitos interpessoais visibilizados →→ prevenção
Segurança Humana
Maus tratos e abandono infantilMaus tratos e abandono infantil
Falso: “caí do meu berço”
Certo:Milhões de meninos/as são abusados/as
Primeira Infância MelhorSecretaria da Saúde, RS
http://www.pim.saude.rs.gov.br/http://www.pim.saude.rs.gov.br/
PARE COM A
VIOLÊNCIA
UM AMOR