- Ana GralheiroProjeto de Candidatura a Diretora - 2017
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Projeto de
Intervenção
A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S
D . D I N I S
R . L o b i t o 2 6 7 5 - 5 1 1 O d i v e l a s
2 1 9 3 4 5 3 0 0
2 1 9 3 4 5 3 0 8
D e z e m b r o d e 2 0 1 6
Ana Manuela Gralheiro
(de acordo com o ponto 3, do Artigo 6.º, da Portaria n.º
604/2008, de 9 de Julho)
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 1
“Aprender concentra-se em dois pilares: a
própria pessoa, como agente e a escola, como
lugar de crescimento profissional permanente”
António da Nóvoa
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 2
Conteúdo NOTA PRÉVIA ............................................................................................................................. 3
1. Propositura...................................................................................................................... 4
2. Agrupamento de Escolas D. Dinis – Odivelas .................................................... 6
a. Caracterização do Agrupamento............................................................................................. 6
b. Diagnóstico da situação do agrupamento ............................................................................... 9
1. Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica ................................................................ 9
2. Vertente dos Espaços Físicos, Equipamentos, Segurança e Saúde ......................................10
3. Plano de intervenção ..................................................................................................13
a. Missão de Agrupamento........................................................................................................13
b. Visão de Agrupamento ..........................................................................................................13
c. Valores do Agrupamento .......................................................................................................14
d. Metas / Domínios orientadores .............................................................................................15
e. Objetivos ...............................................................................................................................16
f. Competências reconhecidas à escola .....................................................................................19
g. Compromissos .......................................................................................................................21
h. Parcerias e protocolos ...........................................................................................................23
i. Quadro resumo com as grandes metas a atingir: ...................................................................24
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 3
NOTA PRÉVIA
Dando cumprimento às orientações do aviso de abertura do procedimento concursal para o
cargo de diretor do Agrupamento de Escolas D. Dinis – Odivelas (171992), publicado no
Diário da Republica, II Série, nº230, de 30 de novembro de 2016 e no âmbito do plasmado
nos artigos 21.º e 22.º do Decreto –Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei
n.º 137/2012, de 2 de julho, este documento constitui o projeto de intervenção de Ana
Manuela Marques da Costa Gralheiro.
São apresentadas a caracterização geral do Agrupamento e uma análise SWOT a partir das
quais, a partir das quais foram elaborados para o Agrupamento de Escolas D. Dinis: missão,
valores, metas e objetivos do plano estratégico a levar a efeito.
Odivelas, 9 de dezembro de 2016
A candidata
Ana Manuela Gralheiro
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 4
1. Propositura
A minha candidatura prende-se com o facto de considerar que o meu perfil se adapta às
exigências inerentes ao cargo de Diretora e a todas actividades relacionadas com a gestão,
em geral e, em particular, as que dizem respeito à liderança de um “mundo” tão específico e
complexo, como os da Educação e da Instituição Escolar:
Raciocínio estratégico eficaz e eficiente;
Discernimento de seriação: categorizar prioridades;
Elevada capacidade de trabalho em equipa, planificação de actuação a curto, médio
e longo prazo (metas, objectivos, articulação dos mesmos, calendarização,
monitorização e avaliação);
Facilidade nas relações interpessoais e institucionais;
Elevada adaptação à inovação e a situações de pressão (capacidade de agir sob
circunstâncias complexas e incertas.
Elevado sentido de responsabilidade e de valores de ética.
A tarefa da liderança é a de reconstruir, revitalizar e desenvolver a cultura da escola no
sentido de criar as condições para melhorar as suas competências académicas e sociais, a
par da elevada qualidade de aprendizagem dos alunos.
A liderança assume-se, portanto, como um elemento nuclear na promoção da capacidade
das escolas em gerir a mudança e em se transformarem em comunidades profissionais de
aprendizagem (Fullan, 2001).
Em síntese, liderança combina as competências de gestão com valores e ética e, como nos
diz Sergiovanni, está sempre preocupada “com o que é eficaz e com o que é bom; com o que
funciona e com o que faz sentido; fazendo as coisas bem e fazendo as coisas certas” (2001:
14).
Num artigo de Jorge Adelino Costa, “Líder versus Gestor”, este faz a dicotomia entre gestor-
líder e tipifica os dois perfis do seguinte modo:
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- “enquanto ao gestor são usualmente atribuídas funções e modos de comportamento de
tipo mais conservador, técnico, racional, analítico, mais presos às normas, aos regulamentos
e aos procedimentos vigentes, preocupados em manter os equilíbrios existentes e, por isso,
menos criativos, menos inovadores e com perspectivas de actuação mais de curto prazo”1;
- “o líder, por outro lado, aparece mais ligado à criatividade e à inovação, com um perfil
comportamental mais imprevisível, emotivo e intuitivo, preocupado mais em transformar a
realidade do que em mantê-la ou em adaptar-se a ela, procurando sistematicamente
entusiasmar as pessoas na adesão aos vários projectos, apresentando perspectivas de
actuação e de desenvolvimento organizacional a longo prazo.”
Tendo como referência processos e resultados de excelência, uma das minhas principais
preocupações passa pela articulação desses referenciais com bons níveis de
satisfação/realização pessoal e profissional de toda a comunidade educativa.
Proponho-me assim a responder com a máxima prontidão e rigor a todos os desafios que me
forem colocados, tendo plena consciência de que os mesmos serão um constante desafio às
capacidades de visão estratégica e operacionalização de objectivos, para que as metas pré-
estabelecidas no Projecto Educativo do Agrupamento sejam atingidas, de modo eficaz e
eficiente.
Creio que a minha disponibilidade total para assumir o cargo, bem como a experiência
adquirida nestes últimos 12 anos enquanto Presidente do Conselho Executivo e Diretora
deste Agrupamento, são uma mais-valia da minha candidatura, por me ter proporcionado
um conhecimento mais profundo da realidade, possibilitando-me hierarquizar de modo
consistente os objectivos e metas a atingir, assim como as estratégias de abordagem e
resolução dos aspectos a melhorar.
Por último, considero pertinente a referência do meu profundo conhecimento do meio em
que o Agrupamento está inserido, tendo já integrado a Comissão da Junta de Freguesia da
Ramada – Odivelas, assim como a coordenação de movimentos cívicos do Concelho de
Odivelas.
Atualmente integro o Conselho Municipal de Educação.
1 Costa, Jorge (s/d). “Líder versus Gestor” – documento policopiado.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 6
2. Agrupamento de Escolas D. Dinis – Odivelas
a. Caracterização do Agrupamento
O Agrupamento de Escolas D. Dinis – Odivelas, foi constituído no ano letivo 2004-2005,
situa-se na cidade de Odivelas É composto por duas escolas básicas do 1º ciclo, uma com
jardim-de-infância - EB/JI Maria Lamas e EB Rainha Santa – e uma escola básica dos 2º e 3º
ciclos – EB D. Dinis (Pombais), a escola-sede.
A população que acolhemos é bastante heterogénea, o que constitui um permanente
desafio à nossa capacidade de adaptação. As estratégias que concebemos já estão, em si
mesmas, cientes do dinamismo inerente a um estabelecimento de ensino aberto, atuante e
social e pedagogicamente responsável.
Frequentam o Agrupamento 1293 crianças/alunos, dos quais 70 da educação pré-escolar
(três grupos), 605 alunos do 1º ciclo do ensino básico (27 turmas, das quais 9 funcionam em
regime duplo), 279 do 2º ciclo (15 turmas) e 303 do 3º ciclo (12 turmas) e, ainda, uma turma
do curso vocacional com 22 alunos e outra de Percursos Curriculares Alternativos com 14
alunos. Integra 92 crianças/alunos com necessidades educativas especiais (cerca de 7,11% da
população discente), sendo que 30 destes alunos são redutores de turma (cerca de 2,32%).
As três salas de J.I. existentes no Agrupamento revelam-se manifestamente insuficientes
para a procura, ficando muitas crianças, anualmente, em lista de espera. De realçar o facto
de que apenas entram crianças de 5 anos, tendo ficado 54 crianças sem colocação.
Relativamente aos auxílios económicos, no âmbito da Ação Social Escolar, 47,2% dos alunos
beneficiam deste apoio. São de origem estrangeira, 10,9%, provenientes sobretudo de países
africanos, Brasil e países asiáticos.
Tendo em consideração a realidade do Agrupamento, a direção tem criado as melhores
condições de integração e igualdade de oportunidades de aprendizagem dos alunos, tanto a
nível cognitivo como económico e sociofamiliar. São exemplos emblemáticos desta vocação a
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implementação do Projeto SEI!Odivelas, EPIS, Eco-Escolas, Programa de Tutorias, Desporto
Escolar, Todos Contam, entre outros.
Os novos fluxos migratórios a que Portugal tem estado sujeito compele, também, a um
reajustamento da Rede Escolar que tem de responder às novas exigências. O nosso
Agrupamento integra esta realidade e visa proporcionar, na receção que faz a estes alunos, o
preâmbulo de uma reorganização pessoal e social, para os próprios e para as famílias.
Exercem funções no Agrupamento 97 docentes, dos quais 82,4% pertencem aos quadros. A
estabilidade, dedicação e elevado profissionalismo dos nossos docentes tem contribuído para
um ambiente acolhedor, empático e promotor da disciplina e sucesso educativo, revelado
pelos valores publicados pelo MEC e IGEC.
Tem ao serviço 7 assistentes técnicas, uma das quais a exercer funções de coordenadora e 29
assistentes operacionais. O número de assistentes operacionais a exercer funções na escola
sede, assim como nas escolas do 1º Ciclo e Jardim-de-infância, é claramente insuficiente. Esta
situação causa alguns constrangimentos na gestão dos recursos humanos e na vigilância e
segurança permanente dos múltiplos espaços das escolas. Além disso há que ressalvar
também a carência de pessoal auxiliar com perfil adequado, sendo este um problema
transversal a todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento. De facto, a legislação
atual comtempla rácios muito reduzidos e não faz menção ao perfil necessário para o
desenvolvimento das complexas tarefas levadas a efeito por estes profissionais. Face a isto,
iremos junto reivindicaremos junto da CMO a audição prévia dos Diretores na colocação do
pessoal não docente.Os Serviços Administrativos respondem de forma satisfatória às
solicitações.
Uma outra problemática que nos preocupa e que interfere com a estabilidade que desejamos
aos nossos alunos é o agravamento da condição económico-social de muitas famílias. A
freguesia de Odivelas pauta-se por uma forte ligação ao sector terciário, em termos laborais.
Paralelamente, subsistem dois bairros degradados, de construção clandestina, designados
por Vale do Forno e Encosta da Luz, que se pode definir como um aglomerado de casas
bastante degradadas, cuja população é maioritariamente proveniente dos PALOP, países
asiáticos e países de leste.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 8
Muitos dos pais dos alunos que frequentam o Agrupamento carecem, neste momento, se
não de emprego, de certeza da sua continuidade; alguns em situação de desemprego de
longa duração. Esta situação, a insegurança que a dúvida encerra, determina precaução nos
gastos e em última instância reflete-se na oferta de vivências e experiências a que os alunos
estão habituados – na versão ténue deste problema – ou exprime-se em verdadeiras
dificuldades no cumprimento das vertentes básicas da dignidade humana – saúde, habitação
e alimentação.
A postura das assistentes operacionais e assistentes técnicas é, de forma geral, promotora da
confiança dos Encarregados de Educação, redundando em intervenções de melhoria
consistentes, em sintonia com os princípios e objetivos da Agrupamento, incluídos no
Regulamento Interno
As Associações de Pais dos três estabelecimentos têm-se revelado extremamente dedicadas,
promotoras de soluções de problemas e altamente dialogantes, o que tem possibilitado
variadíssimas actividades e intervenções no património edificado e não edificado. Temos
consciência que sem esta valiosa cooperação muito ficaria por fazer.
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b. Diagnóstico da situação do agrupamento
Baseado nos levantamentos levados a cabo pela Direção Executiva, Diretores de Turma,
Observatório da Qualidade, Projeto SEI! ODIVELAS, Professores e Educadoras, Associações de
Pais e Encarregados de Educação, Pessoal não Docente e Autarquia, diagnosticaram-se os
seguintes aspectos a melhorar:
1. Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica
Elevado número de alunos com poucos hábitos de trabalho;
Alheamento dos Encarregados de Educação face à vida dos seus educandos na escola
e dos respetivos futuros profissionais;
Défice de conhecimento dos valores culturais da região;
Défices graves de conhecimentos básicos a nível de todas as disciplinas, em especial
de língua portuguesa, ao nível da leitura e interpretação de textos;
Aumento do número de casos de comportamentos desajustados;
Situações de exclusão social;
Multiculturalidade;
Dificuldades de integração interpares;
Baixas expetativas dos alunos relativamente ao seu futuro profissional;
Degradação social e económica das famílias;
Aumento de situações de desestruturação familiar.
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2. Vertente dos Espaços Físicos, Equipamentos, Segurança e Saúde
Escola Básica D. Dinis (Pombais)
Ausência de ginásio e/ou pavilhão desportivo/multiusos;
Balneários exíguos e em mau estado de conservação;
Escassez de salas de aula e salas de trabalho para os alunos;
Ausência de gabinetes de trabalho para os docentes;
As áreas verdes e expectantes são amplas, não sendo possível a gestão das mesmas
só com os recursos do Agrupamento. O recurso a parcerias com a Autarquia têm sido
importantes, contudo tem um carácter pontual e descontinuado;
Ausência de condições para pessoas portadoras de deficiência, nomeadamente casas
de banho adaptadas e rampas de acesso;
Ausência de climatização dos blocos edificados, nomeadamente falta de vidros duplos
e estores;
Quadro eléctrico obsoleto;
PCs e outros equipamentos tecnológicos obsoletos;
Deficiente acesso à internet;
Eficiência energética nula – excesso de frio no inverno e de calor no verão e gastos de
energia muito elevados;
Acessibilidade inadequada dos meios de socorro e salvamento a todas as zonas do
edifício escolar;
Encostas íngremes e com muitas áreas verdes expectantes não tratadas, que
potenciam quedas e a disseminação de animais infestantes;
Escadas exteriores com deficientes protecções laterais;
Salas de aula, balneários, vestiários, instalações sanitárias, despensas, etc. com sinais
evidentes de humidade;
Portas de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem barras antipânico;
Cobertura dos blocos em amiato.
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Jardim de Infância da Escola Básica do 1º Ciclo com JI Maria Lamas
Número de salas insuficiente, para a crescente procura que se tem registado nos
últimos anos. Atualmente dispomos apenas de 2 salas, com crianças
maioritariamente de cinco anos de idade, já completas.
Espaço exíguo para o desenvolvimento da AAAF;
Ausência de parque infantil.
1º Ciclo da Escola Básica do 1º Ciclo com JI Maria Lamas
Ausência de sala para atendimento aos Pais e Encarregados de Educação;
Deficiente acesso à Internet em todas as salas;
Ausência de sala para Biblioteca/ Mediateca;
Falta de quadros interactivos;
Portas de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem barras antipânico;
Portas totalmente envidraçadas em corredores e/ou entradas de grande movimento
sem vidro temperado e/ou sem sinalização visual;
Ausência de gabinete médico;
Corredores sem largura mínima de 1,60m e/ou com zonas de estrangulamento;
Sinalização de emergência inexistente, mal localizada e/ou saídas de emergência
obstruídas;
Recreio com ausência de área coberta;
Acessibilidade inadequada às salas de aula do 1º piso (inexistência de rampas ou
outros sistemas para pessoas com mobilidade condicionada);
Ausência de vidros duplos e estores que originam condições térmicas extremas:
verões muito quentes e invernos muito frios;
As janelas do edifício novo apenas abrem as “bandeiradas”, sendo impossível abrir
para o exterior, reduzindo o arejamento das salas de aula.
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Escola Básica do 1º Ciclo Rainha Santa
Ausência de salas para atendimento aos Encarregados de Educação;
Deficiente acesso à Internet em todas as salas;
Ausência de gabinete médico;
Superfície de impacto inadequada no espaço do recreio;
Portas de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem barras antipânico
Varandas sem proteção;
Sinalização de emergência inexistente;
Salas de aula com sinais de humidade evidentes;
Falta de rampas e/ou outras estruturas adaptadas para deficientes fiscos, ao nível da
mobilidade;
Ausência de vidros duplos e estores que originam condições térmicas extremas:
verões muito quentes e invernos muito frios;
Inexistência de dispositivos de proteção que impedem a incidência direta da radiação
solar inexistentes, em mau estado de conservação e/ou de higiene (estores,
persianas, cortinados, etc.);
Ausência de casas de banho adaptadas a alunos portadores de deficiência;
Pavimento do ginásio e de algumas salas a necessita de renovação;
Casas de banho sem urinóis;
Escadas interiores, 1º piso, sem poteção;
Ausência de espaço para desenvolver AAAF;
Fole separador entre refeitório e ginásio a necessitar de substituição urgente.
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3. Plano de intervenção
a. Missão de Agrupamento
Considerando os desafios da sociedade atual, o Agrupamento tem como Missão criar as
condições indispensáveis para que os alunos adquiram sólidos conhecimentos académicos,
apetrechando-os igualmente de competências sociais diversificadas que contribuam para
uma cidadania ativa e responsável, estimulando a autoconfiança, a assertividade e a
resiliência, insubstituíveis na formação integral dos indivíduos.
b. Visão de Agrupamento
O Agrupamento pretende continuar a desenvolver estratégias que permitam:
Reduzir o insucesso, absentismo, abandono, indisciplina e premiar o mérito e a
excelência, intervindo prioritariamente no seguinte:
o na melhoria das aprendizagens, resultados escolares e prevenção à retenção;
o aperfeiçoamento das práticas educativas e desenvolvimento profissional;
o reforço da avaliação formativa e afeição de práticas avaliativas.
Garantir uma “Cultura de Escola” para todos (Escola Inclusiva), reforçando as
vertentes artísticas e desportivas, promovendo e valorizando a articulação e o
envolvimento de Escola-Família-Comunidade Escolar-Comunidade Educativa,
nomeadamente através do desenvolvimento de atividades artísticas, desportivas,
projetos socioeducativos e outras atividades de carácter cultural, no âmbito do
Projeto de Tutoria/ Cidadania.
Promover estratégias que visem estimular nos alunos o conhecimento da cultura e
língua portuguesa, o desenvolvimento do raciocínio abstrato e a aquisição de
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 14
competências de métodos de trabalho e pesquisa, dando prioridade ao trabalho em
equipa.
Direcionar a “Cultura de Escola” para os valores de cidadania e vivência democrática,
promovendo a apropriação destes valores por parte da comunidade educativa.
Incutir uma cultura de trabalho em equipa e de responsabilização, reforçando as
lideranças intermédias (coordenadores de departamento e de estabelecimento),
assim como incentivar uma cultura de autoavaliação e de melhoria contínua.
Disponibilizar e optimizar recursos (tal como o acesso à
informação/documentação/legislação), através de plataformas Web e do trabalho
em rede.
Liderar de forma democrática e transformacional, demonstrando capacidade de
planeamento e adaptação a novas situações (responder de forma eficaz e em tempo
útil), promovendo igualmente o “enpowerment” das lideranças intermédias (pessoal
docente e não docente) e a participação das associações de pais.
c. Valores do Agrupamento
O saber;
A equipa;
A pessoa;
A liberdade;
A justiça;
A solidariedade;
A cidadania;
O respeito e a aceitação do outro e das suas diferenças;
A aprendizagem ao longo da vida;
A qualidade do serviço educativo;
A diversificação da oferta formativa.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 15
d. Metas / Domínios orientadores
A Escola, enquanto subsidiária de uma plataforma global que é o sistema educativo nacional,
incorpora responsabilidades gerais, na consecução daqueles que são os princípios
orientadores do sistema educativo português. Esse vínculo coloca a instituição, de forma
constante, num processo auto reflexivo, no que respeita, entre outros, ao papel que ela tem
enquanto unidade do sistema educativo no seio da comunidade específica de que faz parte e
ao desenvolvimento de projetos/propostas que respondam às permanentes mutações das
sociedades.
Neste “diálogo”, permanentemente redefinido, sobretudo pela volatilidade do meio que
integra o Agrupamento e para o qual este se direciona, assumem um papel nodal os
objetivos estratégicos, de relevância conjuntural.
De qualquer modo, o Agrupamento deverá garantir a plena formação dos elementos da sua
comunidade educativa, especialmente dos seus alunos, enquanto cidadãos livres,
conscientes, depositários e defensores de valores cívicos, pessoalmente realizados e capazes
de responder aos desafios do mundo atual: de grande competitividade no mercado de
trabalho e onde as novas tecnologias desempenham um papel central.
Assim, as prioridades de intervenção serão reforçadas nos seguintes aspectos:
1. Promoção de Hábitos de Cidadania
a. Melhorar o Clima e Ambiente Escolar;
b. Reduzir em 10% o número de Procedimentos Disciplinares durante a vigência
deste contrato;
c. Promover o bem-estar e a segurança da comunidade escolar;
d. Continuar a prevenir as situações de risco, nomeadamente através da
articulação com a Segurança Social, Juntas de Freguesia, Programa Escola
Segura, Projeto SEI (Câmara Municipal de Odivelas), Programa EPIS,
Associações de Pais e outras instituições ao dispor das populações;
e. Continuar a articular com a CPCJ e/ou com os serviços do Ministério Público,
do Tribunal de família, em caso de comportamento de risco.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 16
2. Aplicar programas de tutoria
a. Existência de um professor tutor para supervisão e acompanhamento de alunos
em risco de abandono escolar, insucesso e indisciplina.
b. Coadjuvação de turmas com alunos com fraco rendimento escolar, falta de
hábitos escolares e incumprimento de regras.
c. Melhorar a participação dos Pais e Encarregados de Educação
3. Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os atores
sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção
comunitária
4. Melhoria do sistema de autorregulação interna – Observatório da Qualidade
e. Objetivos
Tendo em vista a concretização dos objetivos do plano de intervenção, poderemos seccioná-
los da seguinte forma:
1. Continuação da promoção de uma identidade de Agrupamento:
a. Estratégias: Hino de Agrupamento, Bandeira, Logotipo, T-shirt, Orquestra de
Percussão, Grupo de Dança e de Teatro residentes.
b. Recursos: Comunidade Educativa
2. Manutenção do projeto de tutoria/cidadania “Na escola tenho futuro”,
implementado no ano letivo 2012/2013, que tem como finalidade a redução do
insucesso, abandono, absentismo e de comportamentos desajustados.
a. Estratégias: Identificação dos alunos em risco de insucesso, abandono e com
comportamentos desajustados, de forma a encaminhar os mesmos para
diferentes percursos educativos, mediar os contatos com os Encarregados de
Educação e melhorar os resultados académicos dos mesmos.
b. Recursos: Afetação de um horário completo, para o grupo 240 (recurso
atribuído pelo MEC).
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 17
3. Manutenção e implementação de novas ofertas formativas, nomeadamente
Percursos Curriculares Alternativos e Ensino Especializado de Música.
a. Estratégias: Encaminhamento de alunos, de acordo com o seu perfil, para
diferentes ofertas formativas.
b. Recursos: Pessoal Docente, técnicos especializados, parceria com o
Conservatório de Música D. Dinis e tecido empresarial de Odivelas.
4. Criação de grupos homogéneos/de nível de alunos, em sistema de coadjuvação
letiva, de modo a colmatar as dificuldades e comportamentos desajustados.
a. Estratégias: Criação de Turmas de grupos homogéneos, em sistema de
coadjuvação letiva, de modo a melhorar os resultados escolares,
principalmente nos anos terminais de ciclo, a Português e Matemática.
b. Recursos: Afetação de professores para coadjuvação e tutoria;
5. Manutenção e criação de novos clubes/oficinas, bem como salas de apoio e/ou
reforço ao estudo, de modo a proporcionar uma verdadeira ocupação de tempos
livres aos alunos, nomeadamente a nível do Português, Inglês, Matemática e
Ciências Experimentais:
a. Saúde Escolar;
b. Desporto Escola;
c. Eco-Escolas;
d. Geo+;
e. Mentes Sorridentes;
f. Clube do Voluntariado;
g. Clube da Matemática e Ciências Experimentais;
h. Clube do “Textos em bom português”.
i. Clube de Teatro e Dança.
6. Manutenção de grupos de alunos de Português Língua Não Materna.
a. Estratégias: Identificação e encaminhamento de alunos sem domínio no
Português.
b. Recursos: Afetar à componente letiva de um professor do grupo 220 a
lecionação de Língua Portuguesa Não Materna, de acordo com os grupos de
proficiência em que se situam.
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
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7. Tendo em consideração que o ensino das artes potencia a confiança e expectativa,
curiosidade, intencionalidade, autocontrolo, inter-relacionamento e auto
relacionamento, capacidade de comunicação e cooperação, reforçar a inclusão
pelas artes e desporto, nomeadamente na manutenção dos seguintes projectos:
a. Clube de Percussão de instrumentos tradicionais (2º e 3º ciclos) – “Os
Rufiões”, em atividade desde 2009/2010;
b. Clube de Percussão de instrumentos reciclados (1º ciclo) – “Os Latinhas”, em
atividade desde 2010/2011);
c. Clube de Teatro/Dança – “Os Trovadores” (2º e 3º ciclos), em atividade desde
2009/2010;
d. Coros Infantil/Juvenil (J.I., 1º, 2º e 3.º ciclos), em atividade desde 2010/2011;
e. Projeto de Tutoria/ Cidadania (2.º e 3.º ciclo),em atividade desde Setembro
2012;
f. Reforço das atividades desportivas/ Desporto Escolar.
1. Reforçar as parcerias já estabelecidas com as instituições locais (Autarquias,
Instituições de Ensino Público e Privado, Tecido Empresarial e outras Instituições),
bem como criar novas sinergias de modo a implementar projetos de
empreendedorismo inovadores, visando a prevenção da violência escolar e
valorização da cidadania.
2. Criar atividades que envolvam os Encarregados de Educação, de modo a garantir
um maior acompanhamento/interesse/responsabilidade destes pelo percurso
escolar dos seus educandos e, maior articulação Escola-Família.
3. Através cerimónia pública proceder-se à entrega de diplomas (Prémios de Mérito e
Excelência) aos alunos com bons resultados escolares e também àqueles cujas
atitudes revelem elevado sentido de cidadania (solidariedade, cooperação,
voluntariado…).
4. Colaboração atempada e eficiente do Núcleo de Educação Especial em estreita
colaboração com o Serviço de Psicologia e Projeto de Tutoria/ Cidadania na
deteção de alunos com Necessidades Educativas Especiais na avaliação e apoio aos
mesmos no seu processo de aprendizagem e de integração na vida escolar.
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
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f. Competências reconhecidas à escola
O Ministério da Educação e Ciência tem reconhecido à escola as seguintes competências
para o desenvolvimento da sua autonomia (daí ter prorrogado o Contrato de Autonomia no
presente ano lectivo – 2016/2017):
1. No âmbito da área pedagógica:
a. Coordena e gerir a implementação dos planos curriculares e programas
definidos a nível nacional, mediante a seleção de modelos pedagógicos,
metodologias de ensino, métodos e instrumentos de avaliação e materiais
coerentes com o Projeto Educativo de Agrupamento.
b. Desenvolve um trabalho de parceria com as Autarquias, nomeadamente com
a Câmara Municipal de Odivelas, no âmbito da planificação das atividades de
enriquecimento curricular no 1º ciclo.
c. Planifica e gere processos de diversificação curricular, visando a progressiva
qualificação do percurso formativo dos alunos, tendo como referência os
princípios orientadores fundamentais e as prioridades de ação educativa
consagradas em sede do Projeto Educativo do Agrupamento.
d. Estabelece protocolos com outras instituições de ensino, Instituições/
Organizações, Autarquias e Tecido Empresarial para a concretização de
componentes curriculares específicas de caráter vocacional.
e. Concebe, planifica e implementa experiências e inovações pedagógicas
próprias, de acordo com o Projeto Educativo do Agrupamento.
f. Organiza e desenvolve métodos e instrumentos específicos e pertinentes de
avaliação dos alunos, de forma a melhorar o nível de eficácia dos processos e
instrumentos de ensino/aprendizagem.
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 20
2. No âmbito da área de recursos humanos:
a. Otimiza os recursos humanos existentes, de modo a assegurar a substituição
de docentes para efeitos do cumprimento integral dos programas curriculares,
planificação das atividades curriculares e produção de materiais
didático/pedagógicos.
b. Gere a componente não letiva de estabelecimento, designadamente para
efeitos de integração curricular, coordenação pedagógica e da
articulação/planificação do currículo através dos diferentes anos de
escolaridade/níveis de ensino.
3. No âmbito organizacional
a. Estabelece o calendário escolar, fixando-o no início do ano letivo dentro dos
limites de flexibilidade fixados a nível nacional, decidindo designadamente
quanto à necessidade de interrupção das atividades letivas para a realização
de reuniões ou ações de formação que não possam decorrer em horário pós-
laboral, garantindo o cumprimento integral do número mínimo de dias de
aulas e salvaguardando a guarda dos alunos todo o ano letivo.
b. Mobiliza recursos locais e suscitar a solidariedade na comunidade para ações
de apoio sócio educativo e outras no interesse dos alunos.
1. No âmbito dos recursos financeiros e materiais
a. Procede à aquisição do material escolar necessário no âmbito da execução
orçamental do Agrupamento e/ou recorrendo à eventual e voluntária
comparticipação de outros parceiros.
b. Procede à substituição/reparação de material irrecuperável e/ou obsoleto.
c. Aliena bens que se tornem desnecessários, em condições especiais, e nos
termos previstos na lei.
d. Cria de receitas próprias, nos termos dispostos na lei.
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 21
g. Compromissos
Com vista a cumprir os objetivos gerais e operacionais constantes do presente projeto de
intervenção da diretora, compromete-se e fica obrigada a:
1. Cumprir o serviço público de educação.
2. Cumprir e fazer cumprir os princípios e as disposições consagradas no presente
projeto.
3. Fazer prevalecer os objetivos de ensino e aprendizagem dos discentes sobre os
interesses dos demais intervenientes no processo de ensino.
4. Promover a autonomia e consciência cívica dos discentes e o progressivo
envolvimento dos mesmos nas tarefas e responsabilidades das instalações e dos
recursos afetos ao Agrupamento.
5. Assegurar a democraticidade, transparência e racionalidade das decisões
pedagógicas e dos atos de administração e gestão, no respeito da lei em vigor, do
Projeto Educativo e do Regulamento Interno.
6. Desenvolver o seu Projeto adequando-o às necessidades concretas de aprendizagem
e formação de cada aluno tendo em conta as legítimas expetativas dos respetivos
Encarregados de Educação e famílias.
7. Organizar-se nos termos do Regulamento Interno, de forma a dar resposta e
assegurar o cumprimento e à aplicação do presente projeto.
8. Alcançar a taxa de abandono escolar e as taxas globais de sucesso e qualidade de
sucesso escolar previstas no plano nacional de ação estratégica de promoção de
sucesso escolar e plano de melhoria através de:
a. Planificação e gestão de processos de diversificação curricular, visando a
progressiva qualificação do percurso formativo dos discentes, tendo como
referência os princípios orientadores fundamentais e as prioridades da ação
educativa, consagradasno projeto;.
b. Coordenação e gestão dos planos curriculares, planos de melhoria e plano
nacional de acção estratégica de promoção do sucesso educativo e outros
programas definidos a nível nacional, mediante a seleção de modelos
pedagógicos, metodologias de ensino, métodos e instrumentos de avaliação e
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 22
materiais pedagógico-didáticos adequados à diversidade dos interesses e
capacidades dos discentes.
c. Conceção, planificação e implementação de experiências e inovações
pedagógicas próprias – Projetos que estimulem a educação cívica, o
empreendedorismo, a criatividade, os estilos de vida saudável, o respeito pelo
meio ambiente e sustentabilidade, a prevenção rodoviária e o voluntariado.
9. Análise da legislação, regulação do sistema e implementação de instrumentos de
gestão relacionados com a organização do Agrupamento, por parte da Comissão
Permanente do Conselho Geral.
10. Operacionalizar reuniões, em média duas vezes por mês, de equipa multidisciplinares
de trabalho para organização, planificação, implementação e avaliação de atividades
interdisciplinares para alunos das turmas de Percursos Curriculares Alternativos, e
Ensino Vocacional.
11. Planificar, organizar e implementar o Plano Anual de Atividades de forma a envolver
os alunos e restante comunidade educativa na consolidação da Missão, Visão e
Valores consagrados no Projeto.
12. Manter com o Ministério da Educação e Ciência, Autarquia e o Conselho Geral um
relacionamento institucional direto e colaborante, no quadro da delimitação de
competências decorrente da lei..
13. Manter com as entidades representativas da comunidade um diálogo e colaboração
permanentes que permitam ao Agrupamento mobilizar recursos acrescidos para a
realização das suas atividades bem como, reforçar mecanismos de integração do
Projeto na comunidade.
14. Facultar aos interessados a máxima informação possível sobre o Projeto, bem como
dos restantes documentos de gestão, através da divulgação da informação, com
recurso às plataformas web gratuitas e trabalho em rede com os parceiros
educativos.
15. Realizar anualmente a autoavaliação, com a divulgação nos diversos canais de
comunicação do Agrupamento, explicitando os resultados obtidos e as metas
alcançadas.
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 23
h. Parcerias e protocolos
O Agrupamento obriga-se a manter em vigor e criar novas parcerias e protocolos de modo a
rentabilizar recursos humanos e materiais de forma a alcançar os objetivos do Projeto
Educativo, nomeadamente a sua relação com as Autarquias, Instituições e Tecido
Empresarial
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 24
i. Quadro resumo com as grandes metas a atingir:
METAS METAS DEFINIDAS ATÉ AO FINAL DA VIGÊNCIA 2019/2020 IN
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1. TAXA DE TRANSIÇÃO NO 1º CICLO DE 97%
2. TAXAS DE SUCESSO A PORTUGUÊS (79%) E MATEMÁTICA (56,5%) NO 1º CICLO
3. AVALIAÇÃO INTERNA 1º CICLO
MÉDIAS A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA: META – NÍVEL 3
4. TAXAS DE TRANSIÇÃO NO 2º CICLO DE 80%
5. ATINGIR OS 40% DE ALUNOS SEM NÍVEIS INFERIORES A 3 NO 2º CICLO
6. ATINGIR MAIS DE 5% DE ALUNOS SÓ COM NÍVEIS IGUAIS OU SUPERIORES A 4, NO 2º CICLO
7. TAXAS DE SUCESSO A PORTUGUÊS (61,5%) E MATEMÁTICA (50%) NO 2º CICLO
8. AVALIAÇÃO INTERNA 2º CICLO
MÉDIAS A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA: META – NÍVEL 3
9. TAXAS DE TRANSIÇÃO NO 3º CICLO DE 77%
10. ATINGIR OS 40% DE ALUNOS SEM NÍVEIS INFERIORES A 3 NO 3º CICLO
11. ATINGIR MAIS DE 5% DE ALUNOS SÓ COM NÍVEIS IGUAIS OU SUPERIORES A 4, NO 3º CICLO
12. TAXAS DE SUCESSO A PORTUGUÊS (70%) E MATEMÁTICA (50%) NO 3º CICLO
13. AVALIAÇÃO INTERNA 3º CICLO
MÉDIAS A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA: META – NÍVEL 3
14. AVALIAÇÃO EXTERNA 3º CICLO
MÉDIAS A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA: META – NÍVEL 3
15. APROXIMAR OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA AOS DA AVALIAÇÃO INTERNA EM
TODOS OS CICLOS
16. DIFERENÇA ENTRE TAXA DE SUCESSO INTERNA E TAXA DE SUCESSO EXTERNA POSITIVA, OU
SE NEGATIVA, NÃO ULTRAPASSAR 1 PONTO DE VALOR MÉDIO
17. APROXIMAR OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA AOS DAS MÉDIAS NACIONAIS EM
TODOS OS CICLOS
18. DIFERENÇA ENRE MÉDIA EXTERNA E MÉDIA NACIONAL POSITIVA OU, SE NEGATIVA, NÃO SER
SIGNIFICATIVA (<0,5 DO VALOR MÉDIO)
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 25
METAS METAS DEFINIDAS ATÉ AO FINAL DA VIGÊNCIA 2019/2020
ASS
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DE 19. VALOR MÁXIMODA TAXA DE ABANDONO – 0,7%
20. REDUÇÃO DE 10% DOS ALUNOS EM SITUAÇÃO DE ABSENTISMO ESCOLAR
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21. APROXIMAR A PERCENTAGEM DE SUCESSO DOS ALUNOS ACOMPANHADOS POR UM TUTOR
DE 50%
22. APROXIMAR A PERCENTAGEM DE ABANDONO ESCOLAR DOS ALUNOS ACOMPANHADOS POR
UM TUTOR TENDENCIALMENTE PARA 0%
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23. MELHORAR O CLIMA E AMBIENTE ESCOLAR
24. PROMOVER O BEM-ESTAR E A SEGURANÇA DA COMUNIDADE ESCOLAR
25. REDUÇÃO DE 10% NOS PROCEDIMENTOS DISCIPLIARES
26. CONTINUAR A PREVENIR AS SITUAÇÕES DE RISCO, NOMEADAMENTE ATRAVÉS DA
ARTICULAÇÃO COM A SEGURANÇA SOCIAL, JUNTAS DE FREGUESIA, PROGRAMA ESCOLA
SEGURA, PROJETO SEI!ODIVELAS, PROGRAMA EPIS, ASSOCIAÇÕES DE PAIS E OUTRAS
INSTITUIÇÕES AO DISPOR DAS POPULAÇÕES
27. CONTINUAR A ARTICULAR COM CPCJ E/OU SERVIÇOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO
TRIBUNAL DE FAMÍLIA, NOS CASOS DE COMPORTAMENTO DE RISCO
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28. FLEXIBILIDADE ORGANIZACIONAL
29. PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS ATORES E PARCEIROS EDUCATIVOS
30. PROMOÇÃO DE UMA CULTURA DE ESCOLA INCLUSIVA
31. RESPONSABILIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS E ATORES EDUCATIVOS PELAS SUAS ATIVIDADES
ATRIBUIÇÕES/COMPETÊNCIAS
32. NEGOCIAÇÃO NA TOMADA DE DECISÕES
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33. COOPERAÇÃO NO TRABALHO DE EQUIPA
34. PARTILHA DE INFORMAÇÕES, SABERES E EXPERIÊNCIAS
35. VALORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DA EXCELÊNCIA
PROJETO DE INTERVENÇÃO Dezembro
de 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS - ODIVELAS 26
METAS METAS DEFINIDAS ATÉ AO FINAL DA VIGÊNCIA 2019/2020 P
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36. CORRESPONSABILIZAR A FAMÍLIA NO PERCURSO ESCOLAR DOS ALUNOS
37. MELHORAR A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
38. APROXIMAR A PERCENTAGEM DE PRESENÇA DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
NAS REUNIÕES COM OS PROFESSORES TITULARES
39. APROXIMAR A PERCENTAGEM DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO QUE CONTACTAM
OS PROFESSORES TITULARES
40. APROXIMAR A PERCENTAGEM DE PRESENÇA DOS PAIS E ENCARREGADOS DE NAS REUNIÕES
COM OS DIRETORES DE TURMA
41. APROXIMAR A PERCENTAGEM DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO QUE CONTACTAM
OS DIRETORES DE TURMA
42. CONTINUAR A ARTICULAR, COM O PROJETO SEI!ODOVELAS, NOMEADAMENTE ATRAVÉS DA
REALIZAÇÃO DE SEMINÁRIOS E/OU AÇÕES DE FORMAÇÃO PARA PAIS E ENCARREGADOS DE
EDUCAÇÃO
43. ARTICULAR COM O PROJETO EPIS, ATRAVÉS DA MEDIADORA PROFESSORA GRAÇA RIJO
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44. POTENCIAR UMA POLITICA DE NEGOCIAÇÃO E CONCERTAÇÃO EDUCATIVA COM TODOS OS
ATORES SOCIAIS INTERVENIENTES NO PROCESSO EDUCATIVO. VISANDO UMA ADEQUADA
INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA
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45. PROMOVER UMA JUSTA E OBJETIVA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE
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46. MELHORIA DO SISTEMA DE AUTORREGULAÇÃO INTERNA – OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE