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À BatalhaNas vésperas dos anúncios da programação das temporadas teatrais, as Personagens começam a rondar os edifícios onde se joga o teatro de repertório. Sem disputas de antiguidade, as personagens clássicas são as que aparentam um ar mais sereno; as personagens recentes, as mais expectantes. De comum, a ansiedade daquelas que há muito não se vêem representadas e das que nunca subiram à cena – sem saberem que aspecto podem tomar pela primeira vez. Umas e outras não são fantasmas de formas translúcidas ou máscaras exóticas, são tão-só o porvir de matérias textuais que existem na possibilidade de se verbalizarem; são presenças leves que se nos sussurram por aí e às vezes nos habitam o sono com afirmativas sugestões.

Nas vésperas dos anúncios da programação das temporadas, os Autores sentam-se, aparentemente descontraídos, longe uns dos outros, nas esplanadas circundantes, outros no recolhimento dos hostels mais próximos – os estrangeiros, à espera de saber quem os irá traduzir, encenar, representar. A maior parte tem esse prazer antiquíssimo da viagem para o desconhecido lugar, caso o teatro que o programe lhe mereça a consideração momentânea, ou seja já lugar de eleição de glórias passadas. (Na nova temporada do TNSJ, o bom aspecto do exterior restaurado do edifício conta como aparato de redobrado interesse.) No momento presente, todos os autores estão atentos à qualidade do repertório que reflicta o questionamento de uma Europa, encruzilhada de ambições pandémicas que se (des)mancha e se desresponsabiliza do direito ao(s) passado(s) de que é constituída, sejam textos contemporâneos que se sedimentam sobre textos clássicos – caso de Pílades, no verso político-amoroso de Pasolini –, mas também Proust, Beckett, Mayenburg ou Crimp, que constroem ficções veras de interpelação universal, ao invés da agenda negligente e por vezes arrasadora da real realidade onde se tecem monumentais embustes.

O Público, para quem todas as matérias são pensadas, não está envolvido nesta movida logística dos dias que antecedem o lançamento das programações e pode fazer durar o remanso estival à espera de boas notícias. Os espectadores mais activos, os que se constituem coro das práticas do teatro comunitário, os cidadãos amadores, estarão ocupados na construção de novas narrativas, tão antigas e exemplares quanto as mais ancestrais.

Personagens, autores e tradutores, actores, espectadores (que não espetadores – versão circense de bandarilheiros) em festiva demanda, apesar de todas as omissões e adiamentos do que de mais deveria ser feito, com a urgência que os fazedores reclamam pela falta de tempo, e ao abrigo da insatisfação que torna mais urgente e mais essencial o trabalho a realizar.

NUNO CAriNhAS

Director Artístico do TNSJ

Texto escrito de acordo

com a antiga ortografia.

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“Pôr a descoberto um rosto do edifício há muito esquecido”

Foi por volta de 1914 que caixa e estrutura do Theatro Lyrico São João ficaram concluídas, ano do início da Grande Guerra, em pleno contexto de crise económica. Do edifício original se dizia ter sido o primeiro na cidade a ser construído em cimento. Na verdade, faz parte de uma série de obras pioneiras na utilização do novo material, onde se incluem o Mercado do Bolhão, o Matadouro Municipal ou a Livraria Lello.

A utilização do cimento já tinha difusão na Europa e nos EUA, na maioria dos casos ainda sem uma linguagem própria, ao serviço de arquiteturas ecléticas que não afinavam com a frieza do novo material. Como acabamento, o cimento era considerado sombrio e feio mas possuía a grande vantagem de ser barato e de construção rápida. Surgiram técnicas para temperar o cimento aproximando-o do granito, calcário, mármore, travertino ou até do estuque, a denominada “pedra artificial” de que o edifício do Teatro é exemplo, nos revestimentos exteriores e em alguns aspetos do interior. José Marques da Silva, arquiteto autor do projeto, referia na memória descritiva que “os revestimentos a argamassa de cimento serão executados de forma a dar efeito de pedra calcária de tom unido, com as juntas aparentes e do modo mais real, indicando o projeto o que é em pedra artificial e o que deva ser de guarnecimento colorido”.

Como aconteceu com muitos outros edifícios congéneres, as fachadas foram ao longo do tempo sendo cobertas com pintura e o original deixou de se identificar.

A obra recentemente concluída não decorreu sem dificuldades, todas, aliás, desafiantes, desde a interpretação do edifício à decisão sobre as solicitações técnicas. Não se tratou de uma reparação do betão, mas de conservar e restaurar um betão histórico, em tudo diferente do contemporâneo, exceto na crueza do envelhecimento: armaduras atacadas por corrosão, fendilhação das superfícies, fraturação e desprendimentos.

Para a condução técnica da intervenção foi fundamental o trabalho de equipa criado e mantido durante a fase de estaleiro, um aceso debate entre a conservação e o restauro, a arquitetura e as engenharias.

É com satisfação que podemos dizer que a intervenção no exterior do Teatro nos deu a oportunidade de pôr a descoberto um rosto do edifício há muito esquecido, ao mesmo tempo que nos permitiu uma experiência nova no domínio do restauro e porventura um abrir de portas, para que se acrescente conhecimento à história da construção e da própria arquitetura.

Cabe agradecer à Fundação Marques da Silva, ao Professor António Cardoso e à Dr.ª Manuela Pinto da Costa a generosa disponibilização de arquivos e de informação, bem como à direção e serviços técnicos do TNSJ pelo empenho constante nesta parceria.

ANTóNio PoNTE

Diretor Regional de Cultura do Norte

RestauRo da envolvente exteRioR do teatRo nacional são JoãoFicha Técnica | inTervenção

PreParação da inTervenção

caracterização de patologias do betão e diagnóstico Faculdade de engenharia da universidade do Portocaracterização de argamassas Faculdade de engenharia da universidade de aveiroprojeto direção Regional de cultura do norte (arq.to João carlos santos, arq.ta catarina Gonçalves)

obra 2013-14

empreiteiro geral stapconservação e restauro caco3sistema de afastamento de aves unicórnio

assisTência Técnica

direção Regional de cultura do norte | eng. agostinho costa, arq.ta Ângela Melo, dr.ª isabel dias, eng. José rocha (engenharia de segurança), eng.ª Margarida Lencastre

FiscaLização

instituto da construção – Faculdade de engenharia da universidade do Porto

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Setembro–Dezembro 2014

OS MaiaS Cenas da Vida RomânticaFiLMe | anTesTreiateatro nacional são João8 setembroa partir da obra de eça de Queirósrealização João Botelhoprodução ar de Filmescoprodução RtP, Raccord Produções, Bando à Parte

MaP/PMostra de Processos/PortugalMosteiro de são Bento da vitória9-11 + 16-18 setembroconceção e curadoria alberto Magnoprodução Fábrica de Movimentoscolaboração Produtora de Risco, câmara Municipal do Porto, embaixada da suécia, Fundação Gabriela tudor/Zona d, tnsJ

PílaDeSesTreia teatro nacional são João 18 setembro - 5 outubrode Pier Paolo Pasoliniencenação luis Miguel cintra coprodução teatro da cornucópia, tndM ii, tnsJ

albeRtine, O COntinente CeleSteesTreia absoLuTa teatro carlos alberto26 setembro - 5 outubrotexto e encenação Gonçalo Waddingtoncoprodução GW, são luiz teatro Municipal, tnsJ

O FiMP nO tnSJ agapornisesTreia absoLuTateatro carlos alberto10+11 outubroconceito isabel Barros, edgard Fernandes, Rui Queiroz de Matosencenação edgard Fernandes, Rui Queiroz de Matosprodução teatro de Marionetas do Porto

a Cauda do Senhor Katteatro nacional são João11+12 de outubroconceção e encenação Paulo duarte coprodução Mecanika, tJP – cdn d’alsace strasbourg

Olo Mosteiro de são Bento da vitória 11+12 outubro encenação e interpretação igor Gandra produção teatro de Ferro

Go! Mosteiro de são Bento da vitória 11+12 outubroencenação e interpretação Polina Borisovacoprodução odradek/cie Pupella-noguès, centre de création et de développement pour les arts de la Marionnette

esta Casa tem 10 anosexPosiçãoMosteiro de são Bento da vitória 16+17 outubrocriação ana limpinho, Maria João castelo produção comédias do Minho

a CasavisiTa encenada + esPeTácuLo de TeaTro e dança + concerTo-oFicinaMosteiro de são Bento da vitória 18 outubroprodução comédias do Minho

FatiaS anaCOlútiCaS COM ManteiGaesTreia absoLuTa Mosteiro de são Bento da vitória23+24 outubroconceção e encenação Ruben Marksapoio Fundação escultor José Rodrigues

ah, OS DiaS FelizeSteatro nacional são João24 outubro - 16 novembrode samuel Beckettencenação nuno carinhasinterpretação emília silvestre, João cardosoprodução tnsJ

MaPa O Jogo da CartografiaesTreia absoLuTa Mosteiro de são Bento da vitória31 outubro - 2 novembrocriação coletivadireção Hugo cruzcoprodução Pele, serviço educativo da casa da Música, tnsJ

biODeGRaDáVeiSesTreia absoLuTa teatro carlos alberto6-16 novembrotexto e direção ana vitorino, carlos costacoprodução visões Úteis, tnsJ

CaiXa 3 bObina 5 a última bobina de beckettesTreia absoLuTa Mosteiro de são Bento da vitória 7-16 novembrotexto e dramaturgia Jorge Palinhosdireção ana saltãointerpretação Rui oliveiracoprodução acaro/contagiarte, tnsJ

O FiM DaS POSSibiliDaDeS?conFerências teatro nacional são João25 novembrocoorganização teatro da Rainha, tnsJ

42.º COnGReSSO inteRnaCiOnal De ViOla D’aRCO Mosteiro de são Bento da vitória26-29 novembroorganização associação Portuguesa da viola d’arcocolaboração tnsJ

O FeiO teatro carlos alberto26 novembro - 7 dezembrode Marius von Mayenburgencenação João cardosoprodução assédio – associação de ideias obscuras

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Fora de Portas

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Timber!Teatro Nacional São João28-30 novembrodireção Alain Francoeurprodução Cirque Alfonse (Canadá)apoio Conseil des arts et des lettres du Québec, Canada Arts Council

marTin CrimP x 2Teatro Nacional São João

Definitivamente as bahamas4-6 dezembro

O estranho Corpo da Obra Contra a Parede + menos emergências11-13 dezembro

de Martin Crimpencenação Fernando Mora Ramosprodução Teatro da Rainha

CinensaiOextensão do 38.º CinanimaTeatro Carlos Alberto13 dezembroorganização TEatroensaio, Cinanimacolaboração TNSJ

LeiTuras nO mOsTeirOMosteiro de São Bento da Vitória16 setembro - 16 dezembrocoordenação Nuno M Cardoso, Paula Bragaorganização TNSJ

PrOjeTOs eDuCaTivOsTeatro Nacional São JoãoTeatro Carlos AlbertoMosteiro de São Bento da Vitóriasetembro - dezembrocoordenação Luísa Corte-Realorganização TNSJ

GaTa em TeLhaDO De ZinCO QuenTeCentro Cultural do Cartaxo 11 setembro Ensaio abertoTeatro Viriato Viseu19+20 setembro EstreiaCentro Cultural de Belém Lisboa25-30 setembroTeatro José Lúcio da Silva Leiria9 outubroTeatro Virgínia Torres Novas11 outubroTeatro Aveirense18 outubroTeatro Académico de Gil Vicente Coimbra23 outubroCentro de Arte de Ovar25 outubroTeatro Municipal da Guarda8 novembroTeatro Municipal de Bragança20 novembroCentro Cultural Vila Flor Guimarães28 novembrode Tennessee Williamsencenação Jorge Silva Melocoprodução Artistas Unidos, Teatro Viriato, CCB, TNSJ

ODe maríTimaCentro Cultural de Ílhavo12 setembroSão Luiz Teatro Municipal Lisboa20 setembro - 5 outubroCentro de Arte de Ovar18 outubroTeatro José Lúcio da Silva Leiria30 outubrode Álvaro de Camposdireção cénica Natália Luizainterpretação Diogo Infante, João Gil coprodução São Luiz Teatro Municipal, TNSJ

Terra Teatro Municipal Joaquim Benite Almada13 setembrodireção Olga Rorizcoprodução Companhia Olga Roriz, Centro Cultural de Belém, TNSJ

a avenTura Da Cabeça DO esCravO jaberLEiTurA Museu de Serralves Porto25 setembrode Sa’adallah Wannousdireção Nuno M Cardosocoorganização Fundação de Serralves, TNSJ

FiCa nO sinGeLOTeatro Virgínia Torres Novas27 setembro Cine-Teatro de Estarreja5 dezembro direção e coreografia Clara Andermatt coprodução Companhia Clara Andermatt, Culturgest, Teatro Viriato, Centro Cultural Vila Flor, TNSJ

aLberTine, O COnTinenTe CeLesTeSão Luiz Teatro Municipal Lisboa10-18 outubro

GerTruDeTeatro Viriato Viseu11 outubroTeatro Académico de Gil Vicente Coimbra15 outubroa partir de Hamletde William Shakespeareencenação Simão Do Valecoprodução A Turma, TNSJ

De maTrix a beLa aDOrmeCiDaFigurinos de antónio Lagarto ExPosição MUDE – Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo Lisboa 30 outubro 2014 - 30 janeiro 2015 curadoria António Lagarto, Bárbara Coutinho produção MUDE colaboração TNSJ

PíLaDesTeatro Nacional D. Maria II Lisboa16 outubro - 9 novembro

PereGrinaçãOCentro de Arte de Ovar 2+3 novembroXVIII Festival de Teatro Don Quijote Paris2 dezembroTeatro Viriato Viseu4-6 dezembrode Fernão Mendes Pintoencenação e interpretação Marcelo Lafontanacoprodução Lafontana – Formas Animadas, TNSJ

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Teatro Nacional São João8 setembro 2014

com Graciano dias, Maria Flor, Pedro inês, João Perry, Hugo Mestre amaro, Maria João Pinho, adriano luz, Filipe vargas, Marcello urgeghe, Pedro lacerdaparticipação especial Rita Blanco, José Manuel Mendes, andré Gonçalves

imagem João Ribeirosom Jorge saldanhaquadros a óleo João Queirozconstrução Gonçalo Piresdireção de arte sílvia Grabowskicaracterização sano de Perpessacmontagem João Brazmistura de som João eleutério, elsa Ferreiraassistência de realização Francisco Botelhodireção de produção Pedro Bentoprodutor alexandre oliveira

filme apoiado por secretário de estado da cultura/ica, ancine, câmara Municipal de lisboa, Montepio

produção ar de Filmescoprodução Rádio e televisão de Portugal, Raccord Produções, Bando à Parte

seg 21:30

dur. 3:00M/12 anos

É uma conversa inacabada, a relação que João Botelho vem mantendo com a melhor literatura portuguesa. relembremos A Corte do Norte (2009), a adaptação do romance com o mesmo nome de Agustina Bessa-Luís, ou Filme do Desassossego (2010), onde afrontou esse livro- -sonho que é o Livro do Desassossego de Bernardo Soares. Filmes a que não vamos colar adjetivos, dizendo apenas que neles ficou provado não haver “incompatibilidades” entre o cinema e a literatura. O realizador olha agora para Os Maias, o romance onde Eça de Queirós escreveu o “Portugal como problema” de oitocentos, essa “choldra ignóbil” incapaz de se regenerar, povoada de políticos mesquinhos, ignorantes ou corruptos que conduziram o país a uma bancarrota brutal. Os Maias, estamos conversados, escrevem-nos hoje como nos escreviam em 1888, têm uma atualidade robusta, teimosa, centenária. Mas João Botelho não faz um filme de época, faz um filme dos dias em que o faz. Não adapta literatura, transforma a matéria do texto de Eça num teatro de luz e sombra, som e música, numa palavra: cinema. E oferece--nos uma Lisboa desdobrada em formas estilizadas e abstratas, cidade pintada pelos quadros de João Queiroz. Excessivo, artificioso, operático – Os Maias é o grande filme que um grande romance já merecia.

FiLMe | anTesTreia

a ParTir da obra de eça de QueiRósarGuMenTo e reaLização João BotelHo

OS MaiaS Cenas da Vida Romântica10 11

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Mosteiro de são Bento da vitória9-11 + 16-18 setembro 2014

artistas selecionados ana Renata Polónia (Portugal), daniel Pinheiro (Portugal), dilmana Yordanova (roménia), Fernando Belfiore (brasil/holanda), Guida Maurício (Portugal), Mariela nestora (Grécia), Mirko Guido (itália/suécia)

produção Fábrica de Movimentoscolaboração Produtora de Risco, câmara Municipal do Porto, embaixada da suécia, Fundação Gabriela tudor/Zona d, tnsJ

ter-qui 21:30

Artista – Obra – Público são os três vértices da MAP/P – Mostra de Processos, iniciativa concebida e dirigida por Alberto Magno que visa abrir um espaço de comunicação e partilha entre criadores e espectadores, inscrevendo no centro deste encontro os processos criativos e projetos artísticos em gestação. Em vez de apresentar um objeto finalizado, o artista expõe um work in progress, testando os seus pressupostos e linguagens; o público acede a novas propostas criativas, participando do seu crescimento potencial. Na sua terceira edição, a realizar novamente no Mosteiro de São Bento da Vitória, a MAP/P convoca criadores da Grécia, itália/Suécia, Brasil/holanda, Portugal e roménia, adquirindo também uma nova dimensão geográfica e de interesse ao integrar o E-Motional: rethinking dance, projeto financiado pela União Europeia que fomenta o intercâmbio, a pesquisa e a colaboração artística ao nível da dança contemporânea europeia. Nesta edição de 2014, a MAP/P volta a promover o workshop Visiting Artists (desta vez a cargo de Tales Frey, crítico de arte, videasta, performer e encenador brasileiro), que tem por objetivo desenvolver a reflexão e a crítica sobre a criação artística e os seus processos.

MaP/P Mostra de Processos/Portugal

conceção, curadoria e direção alBeRto MaGno

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teatro nacional são João 18 setembro - 5 outubro 2014

tradução Mário Feliciano e luiza neto Jorge

cenografia e figurinos cristina Reisdesenho de luz cristina Reis, luis Miguel cintra com Rui seabra

interpretação ana amaral, Bernardo nabais, dinis Gomes, duarte Guimarães, Guilherme Gomes, isac Graça, José Manuel Mendes, luís lima Barreto, luis Miguel cintra, Rita cabaço, Rita durão, sérgio coragem, sílvio vieira, sofia Marques, vânia Ribeiro

coprodução teatro da cornucópia, tndM ii, tnsJ

qua-sáb 21:00dom 16:00

dur. aprox. 3:30 com intervaloM/12 anos

Porque partilham uma ética de resistência política e cultural, os caminhos de Pier Paolo Pasolini (1922-1975) e do Teatro da Cornucópia estavam destinados ao encontro. Começaram por se cruzar em 1999, ano da montagem de Afabulação. Mais recentemente, duas das cartas de Gennariello foram enxertadas ao corpo do Íon de Eurípides, a peça que a companhia escolheu fazer “a propósito” das comemorações dos 40 anos da revolução dos Cravos. Com Pílades, e de novo sob a égide do teatro grego clássico, a companhia regressa a Pasolini para adensar o debate sobre o ideário democrático proposto em Íon. Publicada em 1967 e concebida como uma espécie de epílogo à Oresteia de Ésquilo, Pílades é um dos exemplos mais eloquentes de um teatro poético e reflexivo que se quis escandalosamente da palavra. Numa toada profética, Pasolini confronta-nos com a radical solidão de Pílades, o “poeta da diferença” que quer conquistar e transformar a cidade mas acaba derrotado pelas Euménides, as novas Fúrias do consumismo e do conformismo. A revolução falha, mas Pílades não é a crónica de uma desistência, é antes um vital elogio do protesto. Luis Miguel Cintra coloca-o em cena num momento em que vivemos tempos de ominosa desideologização da política, com um elenco de atores que concilia a juventude de profissionais recém-saídos da Escola Superior de Teatro e Cinema e a maturidade de uma geração que cresceu no Teatro da Cornucópia. Juntos, propõem-nos uma leitura, um pensamento, uma contestação viva.

de PieR Paolo Pasoliniencenação luis MiGuel cintRa

esTreia

PílaDeS

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Nova criação de Gonçalo Waddington, que o TNSJ coproduz e apresenta em estreia absoluta, Albertine, O Continente Celeste tem como ponto de partida a obra Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, bem como os trabalhos de alguns dos mais destacados físicos teóricos e cosmólogos dos nossos dias, tais como Stephen hawking, Lee Smolin, Sean Carroll, Carlo rovelli e Pedro G. Ferreira. O intuito de Gonçalo Waddington, ao abordar estas obras fundamentais da arte e da ciência, é o de refletir sobre a memória e o tempo. A memória como ferramenta para compreender o passado, mas também a memória imaginada, propositadamente ou não, reconstrutora daquilo que julgamos ter sido e, consequentemente, re-inventora do nosso eu. O tempo, aqui, como origem da vida no universo. Ou melhor, como a origem do próprio Universo. Uma busca interior versus uma busca exterior. Proust busca a essência. Os outros, a origem.

teatro carlos alberto26 setembro - 5 outubro 2014

figurinos carla Macielespaço cénico e desenho de luz thomas Walgravevídeo Mário Melo costa, Gonçalo Waddington

interpretação carla Maciel, tiago Rodrigues

coprodução GW, são luiz teatro Municipal, tnsJapoio às residências artísticas espaço alkantara, espaço do tempo espetáculo coproduzido no âmbito da rede 5 sentidos

qua-sáb 21:30dom 16:00

O espetáculo aguarda classificação etária.

albeRtine, O COntinente CeleSte TexTo e encenação

Gonçalo WaddinGton

esTreia absoLuTa

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O FiMP nO tnSJtnsJ + teca + MsBv10-18 outubro 2014

organização FiMP – Festival internacional de Marionetas do Portoapoio tnsJ

Numa edição em que comemora 25 anos de existência, o Festival internacional de Marionetas do Porto ocupa a cidade e os palcos do TNSJ voltam a integrar o itinerário dessa ocupação, acolhendo uma mão cheia de espetáculos, o primeiro de entre eles em estreia absoluta. incursão adulta e para adultos do Teatro de Marionetas do Porto pelo universo literário de Anaïs Nin, Agapornis desvia para a cena as fantasias eróticas das personagens femininas que habitam a transgressiva obra da autora de Uma Espia na Casa do Amor ou A Casa do Incesto. Olo é um solo sem “s”, nascido da demorada convivência de igor Gandra com uma marioneta num espaço vazio, o registo feito espetáculo do que se descobriu e inventou durante esse processo de escuta, de espera. O conter e ser contido, o contar e ser contado são ideias em circulação nesta nova criação do Teatro de Ferro. Go! também evolui sob o signo de uma solidão acompanhada, num solo de Polina Borisova, artista russa radicada em França que encarna uma velha mulher confinada às quatro paredes do seu quarto, viajando por entre memórias de um tempo vivido e imaginado. Em A Cauda do Senhor Kat, um conjunto de personagens-pássaro caminha ao longo de uma linha vermelha e branca, no fim da qual emergirá o sorriso enigmático do Senhor Kat. Paulo Duarte, Morgan Daguenet e Fabien Bossard recorrem ao vídeo, à música e à manipulação de marionetas para colocar em movimento esta espécie de balé feérico e mecânico. Por último, mas não em último, o FiMP abre as portas de A Casa, um dos projetos concebidos pelas Comédias do Minho por ocasião do seu décimo aniversário, convocando materiais cenográficos e dramatúrgicos retirados do seu espólio material e afetivo. O público deambula pelas várias divisões de uma “casa”, num percurso criativo que começa com uma visita encenada a Esta Casa tem 10 Anos (exposição que antes de ser encenada poderá ser visitada nos dias 16 e 17), prossegue com Os Inabitantes (espetáculo de teatro e dança que explora um jogo de ocultação/revelação) e termina com Concertos de Gaveta (um concerto-oficina onde objetos com sons, ritmos e movimento convidam à descoberta da linguagem musical).

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Olo

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aGaPORniSesTreia absoLuTateatro carlos alberto10+11 outubro

conceito isabel Barros, edgard Fernandes, Rui Queiroz de Matosencenação edgard Fernandes, Rui Queiroz de Matosprodução teatro de Marionetas do Porto (Portugal)

sex+sáb 21:30M/18 anos

a CauDa DO SenhOR Katteatro nacional são João11+12 outubro

conceção e encenação Paulo duarte coprodução Mecanika, tJP – cdn d’alsace strasbourg (França)

sáb+dom 16:00M/4 anos

OlOMosteiro de são Bento da vitória sala do Tribunal11+12 outubro

encenação, cenografia e interpretação igor Gandraprodução teatro de Ferro (Portugal)

sáb+dom 19:00M/12 anos

GO!Mosteiro de são Bento da vitóriaclaustro11+12 outubro

encenação, cenografia e interpretação Polina Borisovacoprodução odradek/cie Pupella-noguès, centre de création et de développement pour les arts de la Marionnette (França)

sáb+dom 21:30 M/12 anos

eSta CaSa teM 10 anOSexPosiçãoMosteiro de são Bento da vitória claustro16+17 outubro

criação ana limpinho, Maria João castelo produção comédias do Minho (Portugal)

qui+sex 10:00-13:00 | 14:30-18:00Para todos os públicos

a CaSaMosteiro de são Bento da vitóriaclaustro18 outubro

visiTa encenada à exPosição

esta Casa tem 10 anoscriação e interpretação (visita) Filipe caldeira, isabel costa

esPeTácuLo de TeaTro e dança

Os inabitantesdireção artística Joana Providência, sandra salomé

concerTo-oFicina

Concertos de Gavetacriação Bernardo soares, Ricardo casaleiro, samuel coelho

produção comédias do Minho (Portugal)

sáb 11:00+16:00Para todos os públicos

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Go!

A C

aud

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o Se

nhor

Kat

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Mosteiro de são Bento da vitória23+24 outubro 2014

espaço cénico José Rodriguesdesenho de luz e sonoplastia eduardo Brandãovídeo Pedro alves

interpretação teresa chaves, antónio Portela, david cardoso (atores); Maria João vila verde, sara Gomes, José afonso, luís Gomes (bailarinos); teresa vila verde (músico)

apoio Fundação escultor José Rodrigues

qui+sex 21:30

O espetáculo aguarda classificação etária.

Ginasta de competição, bailarino, coreógrafo, encenador, poeta, professor universitário, formador: personalidade poliédrica nascida na Marinha Grande, que passou boa parte da sua vida na Suécia, onde se formou e desenvolveu intensa atividade profissional e artística, Ruben Marks celebra 50 anos de carreira. Fatias Anacolúticas com Manteiga cruza a dança, o teatro, a música, o canto e o vídeo, resgatando textos e cenas de espetáculos anteriores do criador, especialmente Ai, por favor não me comam os morangos e Manifesto obscuro para clarificação de alguns parabolismos, de 1981. Celebração do abstrato e do inconsciente, o espetáculo joga com fragmentos do absurdo da vida, oscilando entre o real e o fantasioso. A este carácter fragmentário e dispersivo alude o termo “anacolútico”, relativo a construções frásicas elípticas, incoerentes ou sem sequência. Fatias Anacolúticas com Manteiga não ambiciona reaver uma artaudiana poética da alucinação, mas propor, nas palavras do próprio ruben Marks, “um simples exercício sobre o tempo, a espera, a incerteza, a procura, o humor negro do envelhecimento, a desilusão de salvar o mundo, a ironia da morte, que é para sempre e é uma chatice”.

esTreia absoLuTa

FatiaS anaCOlútiCaS COM ManteiGa ou lírios urbanos às Rodelas com Mostarda

conceção, coreoGraFia e encenação RuBen MaRks

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teatro nacional são João24 outubro - 16 novembro 2014

tradução alexandra Moreira da silva

desenho de luz nuno Meiradesenho de som Francisco lealpreparação vocal e elocução João Henriques

interpretação emília silvestre, João cardoso

produção tnsJ

qua-sáb 21:30 dom 16:00

estreia 8nov2013 centro cultural de belém (Lisboa)dur. aprox. 1:30M/12 anos

Desde que se estreou, há mais de cinquenta anos, Ah, os dias felizes tem sido recebida como um “Dies irae de uma beleza aflitiva”, uma revisitação da tragédia Prometeu Agrilhoado e da condição dos condenados no Inferno de Dante – mas também, ao mesmo tempo, como uma canção de amor e um “poema comovente contra o pessimismo”. O autor, Samuel Beckett, recusou pronunciar-se, deixando todos os caminhos em aberto, apelando a uma outra experiência: a nossa. Winnie (Emília Silvestre) e Willie (João Cardoso) – um casal pequeno-burguês, de meia-idade, amante de operetas e clássicos (mas também de postais pornográficos…) – regressam ao palco do São João e aos seus montículos queimados por um sol inclemente para “falar de tudo, de tudo o que se pode”, após uma bem-sucedida primeira temporada em novembro de 2013. Ao distinguir a encenação de Nuno Carinhas com uma Menção Especial relativa ao teatro que se fez no ano passado, a Associação Portuguesa de Críticos de Teatro assinalava “a exigência artística que revelava em todos os planos: da singular exuberância cenográfica e de figurino a uma brilhante iluminação de cena e uma exigente e calculada vivacidade na interpretação, inscrevendo nesta visitação ao mundo de Beckett um sentido de possível desinquietação face ao esvaziamento da vida que nos cabe hoje viver”.

ah, OS DiaS FelizeS de saMuel Beckett

encenação, cenoGraFia e FiGurinos nuno caRinHas

Disse a mim mesmo que a coisa mais terrível que pode acontecer é não mais poder dormir, como se, mesmo no momento em que estivéssemos prestes a adormecer, um grande ‘Drring’ nos obrigasse a ficar acordados; enfiamo-nos vivos para dentro da terra e o interior fervilha, está cheio de formigas, e o sol brilha sem descanso, não há uma árvore… não há um pedaço de sombra, nada a não ser esse barulho que nos acorda a toda a hora, e tudo o que temos é unicamente dois ou três objetos que nos acompanham. […] Pensei que só uma mulher poderia enfrentar esta situação e sucumbir a cantar.

SAMUEL BECKETT

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Ah,

os

dia

s fe

lizes

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Mosteiro de são Bento da vitória31 outubro - 2 novembro 2014

texto Regina Guimarães (a partir de criação coletiva)grupo de dramaturgia ana luísa castelo, elisabete Moreira, Hugo cruz, irene oliveira, José Brochado, Margarida sousa, Maria Gil, Maria João Mota, susana Madeiradireção musical Bruno estimamúsicos Factor egrupos convidados coro clássico do orfeão universitário do Porto, coro sénior da Fundação Manuel antónio da Mota, Grupo de Percussão do centro de iniciativa Jovem e orquestra comunitária de lordelo do ouro – adilodesenho de luz Wilma Moutinhocenografia Hugo Ribeirofigurinos lola sousa, nuno encarnaçãovídeo e fotografia Patrícia Poçãoassistência de direção susana Madeiraprodução executiva Joana ventura

interpretação Grupo aGe, Grupo auroras – lagarteiro, Grupo de teatro comunitário emcomum – lordelo do ouro, Grupo de teatro comunitário da vitória – centro Histórico, Grupo de teatro de surdos do Porto

coprodução Pele, serviço educativo da casa da Música, tnsJapoios adilo, esMae, associação de surdos do Porto

sex-dom 21:30

dur. aprox. 1:20M/12 anos

O teatro cria uma comunidade de acontecimentos para uma comunidade de pessoas, as que representam, sejam atores profissionais ou amadores, e as que habitualmente designamos por públicos. Dentro e fora do palco, geram-se encontros imprevistos e inclusivos, correm-se riscos. Ao longo destes últimos sete anos, a PELE – Espaço de Contato Social e Cultural promoveu esses encontros e aceitou correr esses riscos a partir de um trabalho continuado com grupos de teatro comunitário, potenciando os cidadãos como artistas, reclamando a inimitável arte de cada um. MAPA – O Jogo da Cartografia, que coproduzimos e apresentamos em estreia absoluta, é o ponto de chegada de um projeto que reflete o encontro de vários povos e povoações de uma mesma cidade na construção de um mapa mais humano, mais propício ao reconhecimento dos outros em nós. Uma cartografia de afinidades e afetos, desenhada por intérpretes de grupos de teatro das zonas oriental, ocidental e central da cidade do Porto. Partilhando as mesmas tensões, as mesmas urgências, esta comunidade pergunta-se sobre o sentido da sua existência individual e coletiva. reivindica uma fuga a hierarquias mudas, reclama uma democracia com voz. MAPA acredita que o teatro é um lugar político, uma praça pública, de onde se vê e pensa e sente uma cidade. MAPA ensaia uma outra cidade.

criação coLeTivadireção HuGo cRuZ

esTreia absoLuTa

MaPa O Jogo da Cartografia 28

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teatro carlos alberto6-16 novembro 2014

cenografia e figurinos inês de carvalhobanda sonora original e sonoplastia João Martinsdesenho de luz José carlos coelhocoordenação de produção Marina Freitas

interpretação ana vitorino, carlos costa e catarina Ribeiro santos, cristóvão carvalheiro (Porta 27)

coprodução visões Úteis, tnsJcolaboração ipatimup – instituto de Patologia e imunologia Molecular da universidade do Porto, 3B’s – Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos

qua-sáb 21:30 dom 16:00

O espetáculo aguarda classificação etária.

Num momento em que celebra vinte anos de existência, o Visões Úteis interroga-se (e interroga-nos) sobre a identidade. Não sobre a “identidade cultural” – aquilo que faz de nós uma família, comunidade ou nação –, mas sobre a nossa identidade biológica: o que nos torna humanos? A nossa faculdade de conhecer? Usarmos ferramentas? Contarmos histórias? recordarmos? O nosso corpo? O ADN? Fazermos teatro? Talvez não encontremos respostas definitivas em Biodegradáveis, mas apenas – o que não será pouco – boas perguntas. Depois de, na primeira criação do ano (Biométricos), terem refletido sobre as capacidades físicas e a superação dos limites fisiológicos individuais, em Biodegradáveis Ana Vitorino e Carlos Costa ocupam-se dos efeitos da passagem do tempo sobre o corpo e das estratégias para superar (ou iludir?) os constrangimentos da biologia humana. Construído a partir do contacto direto com investigadores de dois destacados laboratórios nacionais – o 3B’s e o ipatimup –, Biodegradáveis faz-nos olhar de frente para este estonteante presente, em que podemos traçar a nossa linhagem genética, substituir partes do corpo por sofisticados biomateriais, prevenir uma doença antes da manifestação do primeiro sintoma ou definir os modos de dispor do nosso corpo após a morte. Afinal, teatro significa “o lugar de onde se vê”.

TexTo e direção ana vitoRino, caRlos costa

esTreia absoLuTa

biODeGRaDáVeiS

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Mosteiro de são Bento da vitória sala do Tribunal7-16 novembro 2014

cocriação, texto e dramaturgia Jorge Palinhoscocriação e direção ana saltãococriação e interpretação Rui oliveira

música original Hugo osgacenografia e marioneta Rui oliveirafigurinos e adereços Patrícia Pedro afonsodesenho de luz Jorge Ramalho

coprodução acaro/contagiarte, tnsJ

qua-sáb 21:30 dom 16:00

dur. aprox. 1:00O espetáculo aguarda classificação etária.

“Caixa três, bobina cinco” são as primeiras palavras que Samuel Beckett coloca na boca de Krapp. Sozinho, derrotado pela memória e pela passagem do tempo, um homem “flébil, seco, mirrado” dialoga com a sua voz gravada há trinta anos, quando disse “adeus ao amor”. A Última Gravação de Krapp é um dos cumes do teatro essencial e cerimonial do dramaturgo irlandês, sendo por muitos considerada a sua obra mais autobiográfica. Atraídos pela sua deriva memorialista, o dramaturgo Jorge Palinhos, a encenadora Ana Saltão e o ator Rui Oliveira partem desta peça, parafraseando-a, para construir um espetáculo de marionetas onde Beckett se reencontra com o seu passado, num jogo de reenvios entre obra e biografia, criador e criaturas. O grande marionetista Beckett é agora uma marioneta nas mãos de Krapp, que o manipula e lhe dá a ouvir as suas próprias palavras, recordando as pessoas que passaram pela sua vida – de Prudent, o proxeneta que o esfaqueou em 1938, a Suzanne Dechevaux-Dumesnil, a mulher com quem se casou em 1961 –, aqui conduzidas à condição de personagens. Depois das visitas recentes de À Espera de Godot e Ah, os dias felizes, a estreia absoluta de CAIXA 3 BOBINA 5 – A Última Bobina de Beckett vem reforçar a presença nos palcos do TNSJ de um demiurgo que um dia confessou querer apenas “trazer poesia ao drama”.

esTreia absoLuTa

CaiXa 3 bObina 5a última bobina de beckett

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teatro nacional são João25 novembro 2014

coorganização teatro da Rainha, tnsJ

ter 10:00-13:00 | 15:00-18:00

Estamos no lugar de todas as incertezas e o futuro parece não acontecer. O Fim das Possibilidades é uma peça de Jean-Pierre Sarrazac que os encenadores Nuno Carinhas e Fernando Mora ramos vão estrear no palco do TNSJ em março de 2015. Digamos por ora que é um texto preocupado com o presente, uma parábola sobre a crise, o fechamento de horizontes, a impossibilidade de projetar a vida. Enquanto esperamos pela sua concretização cénica, acrescentamos um dubitativo ponto de interrogação ao título da peça, como se perguntássemos por ela e pelas suas circunstâncias. As conferências O Fim das Possibilidades? partem assim do princípio de que as parábolas nos devem fazer parar para pensar, reunindo para o efeito um conjunto diversificado de pessoas interessantes e interessadas, onde podemos encontrar o tradutor e ensaísta João Barrento, a escritora Alexandra Lucas Coelho ou o dramaturgo Jacinto Lucas Pires. Ainda em fase de construção, esta comunidade informal de leitores vai ser presidida por Jean-Pierre Sarrazac. Professor emérito da Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3, discípulo de Bernard Dort e companheiro de estrada de roland Barthes, Sarrazac escreveu mais de vinte peças de teatro e é autor de uma influente obra ensaística, de que destacamos O Futuro do Drama (livro que o TNSJ publicou em 2002) e a mais recente, e magistral, Poétique du drame moderne. O Fim das Possibilidades? inscreve-se no Fórum do Futuro, evento promovido pela Câmara Municipal do Porto que envolve várias instituições científicas e culturais da cidade na discussão do futuro nas suas múltiplas perspetivas: a arquitetura, a ciência, a música, o teatro…

conFerências

O FiM DaS POSSibiliDaDeS?

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Mosteiro de são Bento da vitória26-29 novembro 2014

organização associação Portuguesa da viola d’arcocolaboração tnsJ

A Associação Portuguesa da Viola d’Arco (APVdA) conquistou para a cidade do Porto a organização de um evento que a international Viola Society vem promovendo anualmente desde 1973. reunindo uma notável comunidade de músicos, professores e programadores, o 42.º Congresso Internacional de Viola d’Arco instala-se no Mosteiro de São Bento da Vitória (com extensões à Casa da Música e ao Coliseu do Porto) para promover e debater – por via das muitas conferências, masterclasses, workshops, recitais e concertos – a história e a cultura de um instrumento que tem vindo a conquistar melómanos dos cinco continentes. Sob o lema “Performing for the Future of Music”, o Congresso coloca o foco nas novas gerações de violetistas, bem como na expansão do repertório e no desenvolvimento de renovadas técnicas de composição e caminhos interpretativos, de que são emblemas a realização de um workshop para jovens compositores e a estreia mundial de obras encomendadas pela APVdA e pelas suas congéneres britânica e holandesa. Um desejo de futuro que a organização quer ver concretizado em português, com a presença de quatro orquestras nacionais e a inclusão no programa de um expressivo número de obras portuguesas escritas para o instrumento, interpretadas por violetistas lusos e estrangeiros.

42.º COnGReSSO inteRnaCiOnal De ViOla D’aRCO

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teatro carlos alberto26 novembro - 7 dezembro 2014

tradução Maria Hermínia Brandão

cenografia e figurinos sissa afonsodesenho de luz nuno Meirasonoplastia Francisco lealassistência de encenação Rosa Quirogaprodução executiva Marta lima

interpretação Joana carvalho, João cardoso, Paulo Freixinho, Pedro Frias

produção assédio – associação de ideias obscuras

qua-sáb 21:30 dom 16:00

estreia 19set2009 Teatro helena sá e costa (Porto)dur. aprox. 1:15 M/16 anos

insTaLação

aSSéDiO À MaRGeMde Francisco leal, nuno Meira, sissa afonso

Lette é um homem “normal” que se descobre catastroficamente “feio”, e este é apenas o início de uma ficção absurda e terrivelmente cómica. Convencido da sua fealdade, recorre a um cirurgião plástico que o transforma num irresistível objeto de desejo. Mas o entusiasmo volve-se em desespero, quando descobre que o seu implante facial é igual ao de tantos outros homens. A identidade no tempo da sua replicação genética já era o assunto de Um Número, peça de Caryl Churchill que a ASSéDiO encenou em 2005, agora retomado em chave estética neste O Feio do dramaturgo alemão Marius von Mayenburg. Em cena, quatro atores representam sete personagens sem o recurso a qualquer expediente de diferenciação, num “jogo de máscaras, sem máscaras” – como nota o encenador João Cardoso – que vem confirmar a intuição de que a nossa individualidade está ameaçada por um assustador conformismo. Fora de cena, os espectadores são convidados a atravessar uma paisagem de sons e imagens, numa espécie de “introdução distorcida” ao universo da peça. Esta instalação inaugura um projeto – ASSéDIO À MARGEM – concebido por três assíduos artífices plásticos da companhia, que ensaia aqui um caminho alternativo para interpelar e amplificar os sentidos dos seus objetos teatrais. Estreada em 2009 no Teatro helena Sá e Costa, a carreira de O Feio foi interrompida por força de uma partida inesperada e excessiva. Esta remontagem é também um regresso ou tributo à boa memória de Jorge Vasques (1958-2009).

O FeiOde MaRius von MaYenBuRGencenação João caRdoso

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teatro nacional são João28-30 novembro 2014

música david Boulangercenografia e desenho de luz nicolas descôteaux

interpretação antoine carabinier lépine, Jonathan casaubon, Patrick Roberge (acrobatas); Julie carabinier lépine (bailarino), alain carabinier (ator), Josianne laporte, david simard, andré Gagné (músicos)

produção cirque alfonse (canadá)apoio conseil des arts et des lettres du Québec, canada arts council

sex+sáb 21:30 dom 16:00

estreia 18Jul2012 Festival Montréal complètement cirquedur. aprox. 1:30O espetáculo aguarda classificação etária.

Quase podemos cheirar os troncos de pinheiro acabados de cortar e o suor dos lenhadores quando os vemos dançar ao som da música folk do Quebeque. A jovem trupe Cirque Alfonse, fundada em 2005, provém de uma pequena cidade chamada Saint-Alphonse-rodriguez, em cujas raízes rurais esta companhia de “novo circo” encontrou inspiração para Timber!, espetáculo que cruza acrobacia, dança, teatro e música. Numa atmosfera festiva, com invulgares aparelhos acrobáticos diretamente inspirados nos recursos silvícolas da propriedade familiar onde vivem, os saltimbancos executam proezas de acrobacia aérea que celebram as matérias-primas da floresta e os equipamentos utilizados na herdade. Dirigido pelo coreógrafo e encenador Alain Francoeur, Timber! é um espetáculo colorido, enérgico, cujas épicas façanhas evocam os feitos dos primeiros lenhadores, madeireiros e agricultores da América do Norte. Quem tem medo de machados voadores?

tiMbeR!direção alain FRancoeuR

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MaRtin CRiMP X 2

DeFinitiVaMente aS bahaMaS

Não poderíamos iniciar uma conversa sobre Martin Crimp em Portugal e em português sem evocar Paulo Eduardo Carvalho, que teve a audácia de nos apresentar, traduzindo-o e programando-o. Mas falar de Martin Crimp é falar de um autor que vem ensaiando desde 1982 novas possibilidades de evolução da escrita dramática, na tradição do verdadeiro experimentalismo. Agora e na hora em que completa quase trinta anos de existência, o Teatro da rainha deixou-se capturar pela estranha crueldade do seu teatro, recuperando-o para o palco do TNSJ numa jornada dupla que arranca com Definitivamente as Bahamas (1986). É lá que vamos encontrar Milly e Frank, um casal de sessentões aprisionado num diálogo circular e oblíquo que vai revelando um fascismo de classe-média, doméstico e domesticado. O Estranho Corpo da Obra coloca em sequência Contra a Parede (2002) e Menos Emergências (2001), peças que se situam num terreno incerto entre a narração e a representação, sem personagens, confiando a um coro anónimo de vozes o relato de histórias terríveis. Na primeira, parecem recuperar a memória difusa de um homem “normal” que mergulha na loucura e se entrega ao mais abominável dos crimes: o assassínio de crianças; na segunda, ensaiam a distópica antevisão de um mundo “seguro”, inquietado pelos ecos de uma revolta das periferias segregadas. Um díptico violento e austero para tempos de violenta austeridade. Um teatro político? A última palavra ao encenador Fernando Mora Ramos: “O teatro de Crimp é um verdadeiro Cavalo de Tróia crítico e cruel, cómico, no interior das consciências e do sistema burguês parlamentar ‘representativo’ que serve o financismo”.

de MaRtin cRiMPencenação FeRnando MoRa RaMos

teatro nacional são João4-6 dezembro 2014

tradução isabel lopes

cenografia José carlos Fariadesenho de som carlos alberto augustodesenho de luz carina Galante, Filipe lopesdireção de produção ana Pereira

interpretação inês Barros, isabel lopes, carlos Borges

produção teatro da Rainha

qui-sáb 21:30

estreia 13Fev2014 sala-estúdio do Teatro da rainha (caldas da rainha)dur. aprox. 1:20 M/12 anos

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O eStRanhO CORPO Da ObRa Contra a Parede + Menos emergências

de MaRtin cRiMPencenação FeRnando MoRa RaMos

teatro nacional são João11-13 dezembro 2014

tradução Paulo eduardo carvalho

dispositivo cénico e figurinos teatro da Rainhamúsica carlos alberto augustodesenho de luz carina Galantedireção de produção ana Pereira

interpretação isabel lopes, Mariana Reis, carlos Borges, Paulo calatré e carlos alberto augusto (interpretação do blues)

produção teatro da Rainha

qui-sáb 21:30

estreia 4out2012 centro cultural e de congressos das caldas da rainhadur. aprox. 1:15 M/16 anos

teatro carlos alberto13 dezembro 2014

organização teatroensaio, cinanimacolaboração tnsJ

sáb 21:30

O TEatroensaio, companhia portuense que tem ensaiado incursões pelo cinema, traz agora para dentro do teatro o cinema de animação. Extensão da 38.ª edição do Cinanima – festival que se realiza desde 1976 na cidade de Espinho e se constituiu como um projeto pioneiro de descentralização cultural no país –, Cinensaio configura uma mostra de filmes que se destaquem na edição de 2014, agendada para meados de novembro. Uma iniciativa que permitirá o acesso do público do Porto a projetos de cinema de animação de autor, domínio artístico que se cruza não só com a ilustração e as artes plásticas, mas também com o teatro de objetos e as marionetas. Cinensaio será precedido, a 5 de dezembro, pelo evento Fora de Palcos, onde será feito o lançamento da quarta edição da revista Ensaios de Teatro, publicação que resulta de uma parceria entre o TEatroensaio e a Deriva Editores. Será também apresentado o texto vencedor do Concurso Anual de Dramaturgia – DramaTEns 2014, com uma leitura encenada de diversos excertos.

CinenSaiO extensão do Cinanima – 38.º Festival de Cinema de animação

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Eis a nova fórmula das Leituras no Mosteiro: 3x3x3. Trocado em miúdos: a iniciativa promovida pelo Centro de Documentação do TNSJ acontece na terceira terça-feira de cada mês, dedicando todo um trimestre a um dramaturgo. Depois de um imenso inter-rail por dramaturgias mais ou menos próximas, mais ou menos exóticas, cruzando clássicos e contemporâneos, as Leituras no Mosteiro assentam arraiais num autor, procurando aprofundar os seus argumentos, inquietações, propósitos. O modelo das sessões permanece intacto – leitura informal, em voz alta, livremente partilhada por aqueles que nela queiram tomar parte e acompanhada por criadores e tradutores que tenham trabalhado a obra –, mas cada trimestre culmina agora na edição de um texto – inédito em Portugal – do autor em destaque. Nos meses de setembro, outubro e novembro, as Leituras no Mosteiro são dedicadas a Heiner Müller (1929-1995), uma das consciências mais agudas da dilacerada Europa do pós-guerra, cujo teatro convoca antigos e modernos, mortos e vivos, para a encruzilhada da história. Segue-se o mês de dezembro, cujo espírito natalício convida a mais um regresso à casa de partida das Leituras no Mosteiro: a dramaturgia portuguesa contemporânea e os seus autores.

Mosteiro de são Bento da vitória16 setembro - 16 dezembro 2014

ter 21:00

coordenação nuno M cardoso, Paula Bragaorganização tnsJ

heiner Müller16 setembroAnatomia Tito

21 outubroGermânia 3

18 novembroO Horácio; Anúncio de Morte, entre outros textosLançamento do livro Margem ao abandono Material Medeia Paisagem com argonautas trad. Regina Guimarães

Dramaturgia portuguesa contemporânea 16 dezembro Peças curtas de cláudia lucas chéu, Jacinto lucas Pires, Jorge louraço Figueira, Jorge Palinhos, Marta Freitas, Mickaël de oliveira, tiago Rodrigues

centro de documentação do tnsJMosteiro de são bento da vitóriarua de são bento da vitória

leituras no Mosteiro

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Projetos educativos coordenação luísa corte-Real

organização tnsJ

10x10 setembro 2014 - fevereiro 2015

produção Fundação calouste Gulbenkian – Programa Gulbenkian educação para a cultura e ciência em parceria com a oficina, tnsJ

o TnsJ torna-se parceiro da Fundação calouste Gulbenkian na 3.ª edição do projeto 10x10, uma iniciativa a que adere também a oficina (Guimarães) e que promove a colaboração entre artistas e professores do ensino secundário, com o objetivo de desenvolver estratégias de aprendizagem eficazes na captação de atenção, motivação e envolvimento dos alunos em sala de aula. 10 artistas x 10 professores – seis duplas em Lisboa, duas no Porto e duas outras em Guimarães – trabalham em conjunto com turmas de alunos do 10.º ano do ensino regular, estimulando a interação das perspetivas, dos saberes e da criatividade de cada um. em julho, professores e artistas participaram numa residência artística na Fundação calouste Gulbenkian; entre setembro e dezembro, as duplas de artistas/professores trabalham com os alunos, partindo das matérias curriculares; mais adiante, entre janeiro e fevereiro, promovem--se aulas públicas, ocasião para apresentar os resultados do processo de trabalho e partilhar experiências. no Porto, dois artistas – a coreógrafa e bailarina elisabete Magalhães e o ator e encenador nuno M cardoso – trabalham com as professoras Paula cruz (Português) e sandra santos (Matemática) e com alunos da escola básica e secundária do cerco.

Ginásio de atores Mosteiro de são Bento da vitóriasala de ensaiossetembro - dezembro 2014ter (uma vez por mês) 21:00-24:00

orientação nuno M cardosodestinatários estudantes de teatro e atores profissionaisinscrição Gratuita

uma vez por mês, atores, atrizes e estudantes de teatro reúnem-se para exercitar a sua técnica e confrontar com os “colegas de treino” os seus processos e práticas. um ginásio em que os atores põem à prova todo o seu mister, um clube cujo único combate é o da praxis teatral. espaço para atletas do corpo, da emoção e da retórica, Ginásio de Atores exercitará áreas tão diversas como a imaginação, a concentração e a memória, a plasticidade, a contracena, a elocução e respiração, a improvisação, a disciplina cénica, entre outras. sob a direção de nuno M cardoso, o projeto toma por matéria de trabalho esse monumento intitulado Os Últimos Dias da Humanidade (1915-1922), montagem satírica do universo caótico de vozes e documentos da i Guerra Mundial, que, filtrados pela mente de Karl Kraus, dão testemunho de um carnaval bélico e do mal absoluto da guerra.

leituras Dramatizadas teatro nacional são Joãosetembro - dezembro 2014*dias úteis 10:00-13:00 | 14:30-17:30

orientação nuno M cardosodestinatários alunos dos ensinos básico e secundárioduração 180’número máximo de participantes uma turmainscrição Gratuita

* Mediante marcação prévia, estando a iniciativa sujeita à disponibilidade técnica do espaço.

Frei Luís de Sousa e Falar Verdade a Mentir de almeida Garrett, Felizmente Há Luar de Luís de sttau Monteiro, Auto da Barca do Inferno e Auto da Índia de Gil vicente, ou O Colar de sophia de Mello breyner andresen são algumas propostas de leitura dramatizada de peças de teatro incluídas nos programas curriculares dos ensinos básico e secundário. dirigidas pelo ator e encenador nuno M cardoso, estas Leituras dramatizadas são interpretadas pelos próprios alunos.

Oficinas Criativasteatro nacional são Joãosetembro - dezembro 2014domingo 15:30-17:30

28 set | Pílades26 out + 16 nov | Ah, os dias felizes13 dez (sábado) | Natal no TNSJ*

orientação Maria de la salette Moreiradestinatários crianças entre os 6 e os 12 anosinscrição € 5,00 por criança e € 2,50 por irmão

* neste dia, convidam-se os pais a participar na parte final da oficina.

improvisação, expressão corporal e realização plástica são ingredientes comuns a todas as oficinas criativas. nas oficinas de setembro-dezembro, vamos criar um percurso geográfico. começamos na Grécia, onde a ação de Pílades se desenrola; depois, damos um salto até à irlanda, onde nasceu samuel beckett (autor de Ah, os dias felizes) e onde faremos duas paragens; voltamos a Portugal para celebrar o natal, passando também por outros países com costumes diferentes.E os pais, o que fazem enquanto estamos nas oficinas? Os pais podem ver os espetáculos. É que vamos ter muitas perguntas para fazer.

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Oficina de técnica Vocal – Módulo iteatro nacional são João sala branca6, 8, 13, 15 outubro 2014seg+qua 19:30-22:30

orientação João Henriquesdestinatários embaixadores tnsJ, professores, público em geralduração 12 horasinscrição € 35,00

João henriques, responsável pela preparação vocal e elocução das produções próprias do TnsJ, volta a orientar uma oficina de Técnica vocal – Módulo i. uma nova oportunidade para aqueles que desejam trabalhar a elocução e a articulação entre a respiração e a fala.

Projeto K. – laboratório de interpretação/Projeto encenadoteatro nacional são João sala branca7 outubro - 4 dezembro 2014 (formação e ensaios)ter+qui 20:00-22:30

Mosteiro de são Bento da vitóriasala do Tribunal3+4 dezembro 2014 (apresentação pública)qua+qui 21:30

a partir de textos de Franz kafkadireção e orientação ana luenacom a participação de criadores e colaboradores do teatro Brutocoorganização teatro Bruto, tnsJ

destinatários M/16 anosduração 50 horas (formação, exceto ensaios e apresentações)inscrição € 110,00 (várias modalidades de pagamento disponíveis)

o Laboratório de interpretação proposto pelo Teatro bruto promove a realização de um conjunto de exercícios de improvisação, experimentação e composição na criação de cenas teatrais. a seleção de textos de Franz Kafka e a sua adaptação constituem o ponto de partida do laboratório. Tendo em conta a valorização da expressão gestual e da linguagem corporal dos participantes, lecionam-se técnicas de interpretação na sua relação com o espaço, a contracena e o público. o Laboratório de interpretação/Projeto encenado culmina numa apresentação pública (3 e 4 de dezembro), envolvendo o grupo de participantes numa criação teatral original.

Pro

jeto

K

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escolas no teatroexPosiçãoteatro carlos alberto sala de vidro25 outubro - 2 novembro 2014ter-sáb 14:00-19:00 dom 14:00-17:00

coordenação luísa corte-Realprodução tnsJ

sob a orientação de professores de língua portuguesa e de artes visuais, alunos do terceiro ciclo, ensino secundário e ensino profissional da área Metropolitana do Porto realizaram, ao longo do ano letivo 2013-14, trabalhos de natureza plástica, tendo por tema ou ponto de partida os espetáculos da programação do TnsJ a que os alunos assistiram, bem como a experiência que resultou da atividade de espreitar ensaios, participar em conversas com criadores ou visitar os bastidores da criação teatral. Mais do que uma estratégia de captação de público, esta iniciativa pretende propor uma experiência de fruição teatral por parte de jovens em formação. nesta quinta edição de Escolas no Teatro, serão apresentados trabalhos da escola artística de soares dos reis, escola Profissional de comércio externo, escola secundária inês de castro e escola secundária de Paredes.encontram-se abertas as inscrições para a edição de 2014-15. cada grupo inscrito poderá beneficiar de uma sessão de apoio ao desenvolvimento do projeto. as sessões, da responsabilidade do TnsJ, serão realizadas nas escolas.

“este amor, tão amor como o amor” – Oficina de escrita para Cenateatro nacional são João sala branca18 novembro - 6 dezembro 2014

direção Marta Freitascoorganização Mundo Razoável, tnsJdestinatários M/18 anosdatas e horários 18 nov + 3 dez (20:30-23:00) 22+29 nov + 6 dez (14:00-18:00) 28 nov (21:00-23:00)duração 24 horasinscrição € 35,00

dirigido pela encenadora e dramaturga Marta Freitas, esta oficina de escrita para cena apoia-se em técnicas que visam despertar uma escrita que se alimente da criatividade. o “amor”, tema central na dramaturgia e no teatro, é o mote para este laboratório, renunciando às convenções e aos estereótipos do que julgamos ser.

todas as atividades têm um número limitado de participantes, pelo que deverá ser efetuada a inscrição prévia junto do departamento de Relações Públicas, através do telefone 22 340 19 56 ou do endereço eletrónico [email protected].

Fichas de inscrição disponíveis em www.tnsj.pt (Projetos educativos).

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Fora de PortasGata eM telhaDO De zinCO Quente centro cultural do cartaxo11 setembro ensaio abertoteatro viriato viseu19+20 setembro estreiacentro cultural de Belém Lisboa25-30 setembroteatro José lúcio da silva Leiria9 outubroteatro virgínia Torres novas11 outubroteatro aveirense18 outubroteatro académico de Gil vicente coimbra23 outubrocentro de arte de ovar25 outubroteatro Municipal da Guarda8 novembroteatro Municipal de Bragança20 novembrocentro cultural vila Flor Guimarães28 novembro

de tennessee Williamsencenação Jorge silva Melocoprodução artistas unidos, teatro viriato, ccB, tnsJespetáculo coproduzido no âmbito da rede 5 sentidos

um casamento destruído pelo álcool, a ausência de filhos, mistérios e mentiras. heranças, valores, filhos, sexo. e a doença, a morte. Gata em Telhado de Zinco Quente é uma tragédia: a passagem do mundo velho a um novo que não há meio de nascer. no trágico sul de Tennessee Williams tudo se agita em volta do dinheiro. estreada em nova iorque, em 1955, com direção de elia Kazan, esta peça ficou célebre graças ao filme de richard brooks com elizabeth Taylor, Paul newman e burl ives nos papéis principais. será possível devolver ao teatro aquilo que aparentemente o cinema fixou para sempre? será possível ver outra vez Maggie, a Gata, como uma aventureira que a falta de dinheiro cega? será possível voltar a pôr no palco estes dilemas, esta ansiedade, esta sofreguidão? o encenador Jorge silva Melo aposta que sim. vamos poder vê-la no palco do TnsJ em fevereiro de 2015.

ODe MaRítiMacentro cultural de Ílhavo 12 setembrocentro de arte de ovar18 outubrosão luiz teatro Municipal Lisboa20 setembro - 5 outubroteatro José lúcio da silva Leiria30 outubro

de Álvaro de camposdireção cénica natália luizainterpretação diogo infante, João Gil coprodução são luiz teatro Municipal, tnsJ

no complexo e fascinante jogo de espelhos dos heterónimos pessoanos, álvaro de campos, “engenheiro naval (por Glasgow)”, representa a exuberância que Fernando Pessoa não se permitiu ter. curiosamente, a reputação de Pessoa começa a construir-se desde a primeira hora – em 1915, na revista Orpheu – em torno de campos e da sua torrencialidade, que toca o sublime na Ode Marítima, poema que o ator diogo infante e o músico João Gil nos dão a ouvir com os olhos e a ver com os ouvidos, numa partitura cénica orquestrada pela encenadora natália Luiza. em palco, um homem observando um porto marítimo assume o comando de um paquete que não chegou a entrar no cais. Parte deste cais numa odisseia feita dentro de si mesmo, perpetrando imaginariamente todos os comportamentos humanos e procurando “sentir tudo de todas as maneiras”.

teRRateatro Municipal Joaquim Benite almada13 setembro

direção olga Rorizcoprodução companhia olga Roriz, centro cultural de Belém, tnsJ

enfrentou o mito de Orfeu e Eurídice, numa releitura coreográfica assinada para a companhia nacional de bailado, e reencontrou Leonor Keil em Bits & Pieces, solo criado a convite da companhia Paulo ribeiro. olga roriz fecha um ano fértil em criações com uma coreografia que evolui também ela sob o signo da vitalidade e da fertilidade, num palco coberto por um manto espesso e imponente de terra. uma matéria que é aqui literal e metaforicamente agitada pelo movimento dos cinco bailarinos da sua companhia, num diálogo corpo-terra feito de prazer e descoberta, atrito e conflitualidade, júbilo e sacrifício. estreada no passado mês de julho no grande auditório do centro cultural de belém, a intensidade e a exigência de Terra conquistam o palco do TnsJ em abril de 2015.

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a aVentuRa Da Cabeça DO eSCRaVO JabeRLeiTuraMuseu de serralves Porto25 setembro

de sa’adallah Wannousdireção nuno M cardosocoorganização Fundação de serralves, tnsJ

ao longo do seu percurso artístico, o pintor sírio Marwan teceu redes de cumplicidade criativa com vários poetas e dramaturgos, vendo na poesia e no teatro um potencial de expressão política que lhe interessa e à qual a pintura dificilmente chega de forma justa. é neste contexto que, nas galerias da exposição Marwan (patente no Museu de serralves até 12 de outubro), e numa parceria entre a Fundação de serralves e as Leituras no Mosteiro do TnsJ, nuno M cardoso dirige uma leitura de A Aventura da Cabeça do Escravo Jaber, do dramaturgo sírio sa’adallah Wannous (1941-1997). a peça, escrita em 1969, foi concebida para ser lida fora da sala do teatro, com a participação do público. Wannous escreveu-a deixando espaços em aberto para que os leitores, o seu tempo e as suas circunstâncias participem também da sua escrita. o que fará a leitura partilhada deste texto à experiência das pinturas de Marwan?

FiCa nO SinGelOteatro virgínia Torres novas27 setembro cine-teatro de estarreja5 dezembro

direção e coreografia clara andermattcoprodução companhia clara andermatt, culturgest, teatro viriato, centro cultural vila Flor, tnsJ

as músicas e as danças tradicionais sobrevivem nos bailes populares e no folclore porque continuam vivas na vida comunitária. clara andermatt parte deste património vivencial e coreográfico e traça-lhe um plano de luminosa convivência com o vocabulário da dança contemporânea, submetendo valsas mandadas, fandangos ou corridinhos a deslocações inesperadas dos seus sentidos originais, trabalhando-os até ao limite do reconhecível. em Fica no Singelo, os intérpretes avançam num vórtice de energia que a crítica Luísa roubaud assinalou assim nas páginas do jornal Público: “a soberba composição coreográfica revela-nos, desde o início, uma dança que se alimenta do prazer imenso da relação lúdica com o outro, da catarse coletiva”. Para conhecer a identidade de um povo, talvez fosse útil começar por nos espantarmos com os seus modos de dançar. Fica no Singelo tem o dom de promover e amplificar esse espanto.

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PílaDeS teatro nacional d. Maria ii Lisboa16 outubro - 9 novembro

de Pier Paolo Pasoliniencenação luis Miguel cintra coprodução teatro da cornucópia, tndM ii, tnsJ

PeReGRinaçãOcentro de arte de ovar2+3 novembroxviii Festival de teatro don Quijote Paris2 dezembro teatro viriato viseu4-6 dezembro

de Fernão Mendes Pintoencenação e interpretação Marcelo lafontanacoprodução lafontana – Formas animadas, tnsJespetáculo coproduzido no âmbito da rede 5 sentidos

Fernão Mendes Pinto relatou as “muitas e muito estranhas coisas que viu & ouviu” em “muitos reinos & senhorios das partes orientais” num livro a que deu o nome de Peregrinação. a sua verve brilha no interior de cenas dramáticas repletas de rocambolescas imagens e visões. Partindo deste potencial de expressividade cinematográfica, Marcelo Lafontana promove o cruzamento do seu Teatro de Papel com os recursos do audiovisual e do multimédia. num palco transformado em estúdio de cinema, cenários e personagens desenhados e recortados em cartão são manipulados perante o olhar de câmaras de vídeo. as imagens são recolhidas por um sistema informático que promove o seu tratamento, montagem, sonorização e inserção de efeitos especiais, tudo em tempo real. o resultado final é projetado numa tela, janela tecnológica que se abre aos sortilégios de uma viagem que se faz viajando, com a imaginação à solta.

albeRtine, O COntinente CeleStesão luiz teatro Municipal10-18 outubro

texto e encenação Gonçalo Waddingtoncoprodução GW, são luiz teatro Municipal, tnsJ

GeRtRuDeteatro viriato viseu11 outubroteatro académico de Gil vicente coimbra15 outubro

a partir de Hamlet, de William shakespeareencenação simão do valecoprodução a turma, tnsJ

Gertrude coloca a relação de hamlet com a sua “mãe poluída”, enfronhada em “lençóis incestuosos”, no centro de uma dramaturgia tão perigosa quanto os fados das suas personagens. o propósito não passa por iluminar esse reduto opaco, mas por inquirir a perturbante complexidade que pulsa entre os desejos de Gertrude, as suas responsabilidades, o seu corpo e o seu poder. assinando dramaturgia e encenação, simão do vale faz-se acompanhar em cena da atriz italiana Fiammetta bellone para pôr em movimento um fantasmagórico carrossel de cenas e personagens que adensa o isolamento dessa rainha estrangeira de quem, ao certo, sabemos tão pouco… espetáculo que gemina duas línguas e tira partido de duas magníficas traduções, Gertrude lança-nos no epicentro da fantasiosa dialética edipiana de hamlet, que tem na célebre closet scene a mais exemplar encarnação dramática.

De MatRiX a bela aDORMeCiDa Figurinos de antónio lagartoexPosiçãoMude – Museu do design e da Moda, coleção Francisco capelo Lisboa30 outubro 2014 - 30 janeiro 2015

curadoria antónio lagarto, Bárbara coutinhodesign expositivo antónio lagarto, Pedro Miraprodução Mudecolaboração tnsJ

esta exposição dá a conhecer o trabalho de excelência de antónio Lagarto, apresentando muitas das peças que marcam um longo e diversificado percurso e que fazem a história dos figurinos e também da cenografia dos últimos cinquenta anos em Portugal (e não só). esta exposição apresentará aproximadamente 170 figurinos, em articulação com desenhos e outros suportes documentais. Ficará evidente a grande visualidade de cada proposta, a mestria do corte, a requintada escolha dos materiais e a qualidade de execução, assim como o riquíssimo universo de referências, da arquitetura à escultura/instalação, do design à literatura. oportunidade única para pôr em perspetiva o trabalho de um criador de especial importância na história do TnsJ, casa onde antónio Lagarto assinou cenografia e figurinos de muitos espetáculos de ricardo Pais, como Dom Duardos (1996), Noite de Reis (1998), Castro e um Hamlet a mais (2003), entre outros.

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Centro de Documentação do tnSJColeção tnSJ/húmus

Cinfowww.tnsj.pt/cinfo

Para além da biblioteca de artes performativas instalada desde 2009 no Mosteiro de são bento da vitória, o centro de documentação do TnsJ gere, desde 2001, uma base de dados, o cinfo – centro de informação (alojado no sítio do TnsJ na internet), que referencia os documentos fisicamente existentes no centro de documentação, funcionando também como biblioteca online, já que grande parte desses documentos está disponível em formato digital: Manuais de Leitura e programas de sala, fotografias de cena, textos cénicos, recortes de imprensa, cartazes e flyers, entre

outros. Para além do campo de pesquisa, o cinfo – fruto de uma parceria entre o centro de documentação e o departamento de sistemas de informação do TnsJ – permite uma navegação por áreas (núcleo documental, programação, legados, instituição, etc.), multiplicando as formas de aceder às informações pretendidas e de descobrir materiais ainda por conhecer. uma ferramenta de trabalho especialmente útil a artistas e profissionais de teatro, investigadores, professores e estudantes de artes performativas, mas também aos nossos espectadores emancipados.

centro de documentação do tnsJMosteiro de são bento da vitóriarua de são bento da vitória4050-543 PortoT 22 339 50 [email protected]

Horárioseg-sex 14:30-18:00

O Cerejal, de anton Tchékhov, trad. antónio PescadaO Café, de carlo Goldoni, trad. isabel Lopes/Fernando Mora ramosPlatónov, de anton Tchékhov, trad. antónio PescadaO Concerto de Gigli, de Tom Murphy, trad. Paulo eduardo carvalhoOs Europeus, de howard barker, trad. Francisco FrazãoWoyzeck, de Georg büchner, trad. João barrentoAntígona, de sófocles, trad. Marta várzeasO Avarento, de Molière, trad. alexandra Moreira da silvaEmilia Galotti, de Gotthold ephraim Lessing, trad. João barrentoO Doente Imaginário, de Molière, trad. alexandra Moreira da silvaO Despertar da Primavera, de Frank Wedekind, trad. João barrentoAh, os dias felizes/Não Eu, de samuel beckett, trad. alexandra Moreira da silva/Paulo eduardo carvalhoComo Queiram, de William shakespeare, trad. daniel Jonas

Resultado de uma parceria com a editora Húmus, a coleção teatro nacional são João tem privilegiado a edição de novas traduções, encomendadas para a encenação de espetáculos produzidos pelo tnsJ ou integrados na sua programação.

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Cartão amigo tnSJ

o cartão amigo TnsJ permite aos espectadores do TnsJ, Teca e Mosteiro de são bento da vitória uma série de vantagens, nomeadamente benefícios na aquisição de bilhetes para as diversas iniciativas, informação privilegiada sobre os espetáculos e convites para ensaios abertose outras atividades paralelas.

a ficha de inscrição pode ser requisitada diretamente nas bilheteiras (TnsJ e Teca) ou junto do departamento de relações Públicas, através do telefone 22 340 19 56 ou do endereço eletrónico [email protected].

Visitas Guiadas

Teatro, arquitetura e história: a visita ao Teatro nacional são João, projetado pelo arquiteto Marques da silva, faz-se na confluência destas áreas do saber. conduzidas por especialistas em teatro e arquitetura, com amplo conhecimento da história deste monumento nacional, as visitas dão a conhecer a sala de espetáculos, a sala de ensaios, os camarins e as zonas técnicas, bem como o ateliê onde se criam os figurinos e adereços das produções teatrais da casa. as visitas guiadas decorrem de segunda-feira a sábado, mediante marcação prévia, estando sujeitas à disponibilidade técnica dos espaços.

Público em geralTodos os sábados, às 12:00, mediante reserva prévia até às 18:00 de sexta-feira, para um número não superior a 20 pessoas.inscrição: € 3,00 por pessoa.entrada gratuita para crianças até aos 10 anos, desde que acompanhadas por adultos.

Grupos escolaresde segunda a sexta-feira, mediante reserva prévia, para grupos não superiores a 20 pessoas.entrada gratuita.

o TnsJ reserva-se o direito de não realizar a visita, caso não haja inscrições prévias ou compatibilidade com outras atividades do Teatro. Para efetuar a sua reserva, contacte o departamento de relações Públicas (T 22 340 19 56; endereço eletrónico [email protected]) ou ligue para o número verde 800-10-8675.

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assinaturas

esPeTácuLos

Pílades

Albertine, O Continente Celeste

Agapornis

A Cauda do Senhor Kat

Olo

Go!

A Casa

Fatias Anacolúticas com Manteiga

Ah, os dias felizes

MAPA – O Jogo da Cartografia

Biodegradáveis

CAIXA 3 BOBINA 5

O Feio

Timber!

Definitivamente as Bahamas

O Estranho Corpo da Obra

setembro — dezembro 2014

4 espetáculos – desconto 30%6 espetáculos – desconto 40%

FiMP (5 espetáculos)– desconto 40%

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assinaTuras

as assinaturas para o período setembro-dezembro de 2014 podem ser adquiridas diretamente nos balcões de atendimento do TnsJ e do Teca. Podem ainda ser adquiridas por telefone ou correio eletrónico, indicando a assinatura a subscrever, bem como os espetáculos pretendidos e as respetivas datas e lugares na sala. (na eventualidade de os lugares pretendidos não estarem disponíveis, o TnsJ reserva-se o direito de escolha de lugares alternativos, salvaguardando o lugar mais próximo possível do pretendido.) no caso das assinaturas efetuadas via telefone ou correio eletrónico, o pagamento pode ser realizado por cheque ou transferência bancária.

Para um melhor funcionamento dos nossos serviços de bilheteira, o TnsJ reserva-se o direito de não efetuar assinaturas a partir das 20:00 (de terça-feira a sábado) e das 15:00 (domingo).

inForMações 800-10-8675

número grátis a partir de qualquer rede

biLheTeira onLine

o público pode, de forma simples e rápida, adquirir bilhetes para os espetáculos apresentados no TnsJ, Teca e Mosteiro de são bento da vitória sem necessitar de recorrer aos serviços de bilheteira. Para tal, basta efetuar a aquisição em www.tnsj.pt e imprimir a versão eletrónica dos bilhetes.

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Teatro Nacional São JoãoPraça da Batalha4000-102 Porto

[email protected]

GeralT +351 22 340 19 00 | F +351 22 208 83 03

Relações InternacionaisT +351 22 339 30 38 | [email protected] Gabinete de ImprensaT +351 22 339 30 34 | [email protected] Relações Públicas e Projetos EducativosT +351 22 340 19 56 | [email protected] Centro de DocumentaçãoT +351 22 339 50 56 | [email protected]

Teatro Carlos AlbertoRua das Oliveiras, 434050-449 Porto

Mosteiro de São Bento da VitóriaRua de São Bento da Vitória4050-543 Porto

Atendimento e BilheteiraInformações 800-10-8675 (Número grátis a partir de qualquer rede)[email protected]

Terça-feira a sábado14:00-19:00 (ou até às 22:00, nos dias em que há espetáculos em exibição)Domingo14:00-17:00

PReçO dOS BIlheTeS

TNSJPlateia e Tribuna € 16,001.º Balcão e Frisas € 12,00*2.º Balcão e Camarotes 1.ª Ordem € 10,00*3.º Balcão e Camarotes 2.ª Ordem € 7,50*

TeCAPlateia € 15,00Balcão € 10,00MSBVPreço único € 12,00* Frisas e Camarotes só são vendidos a grupos

de duas pessoas

PReçOS eSPeCIaIS NaS SeguINTeS INICIaTIVaS

Os Maias | € 6,00 (público geral); € 5,00 (estudantes)MaP/P | € 3,00/diaCongresso Internacional de Viola d’arco | € 2,00/iniciativa (conferências, masterclasses, recitais, concertos); € 12,00/diaDefinitivamente as Bahamas | Preço único € 10,00A Cauda do Senhor Kat | € 5,00 (crianças); € 10,00 (adultos)A Casa | € 5,00 (crianças); € 10,00 (adultos)

eNTRada gRaTuITa

Leituras no MosteiroCinensaio

CONdIçõeS eSPeCIaIS

grupos (entre 10 e 20 pessoas) desconto 30%grupos (+20 pessoas) desconto 40%escolas e grupos de Teatro amador € 6,00Desconto 50%:– Cartão Jovem– Quinta-feira (exceto dia de estreia)– desempregados (com documento comprovativo)– Famílias (mínimo de 4 elementos, válido à quarta-feira e domingo) Desconto 30%:- Cartão estudante– Maiores de 65 anos – Profissionais de Teatro– Quarta-feira (exceto dia de estreia)

Informações Úteis

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reservas

os bilhetes reservados deverão ser obrigatoriamente levantados num período máximo de cinco dias, após o qual serão automaticamente cancelados. Quaisquer reservas deverão ser efetuadas e levantadas até dois dias antes da data do espetáculo. os bilhetes comprados pelo telefone, pagos através de cheque, podem ser levantados até à hora do espetáculo no posto de atendimento ou enviados para o domicílio (acrescidos do valor dos portes de correio) até uma semana antes da data do espetáculo.

devoLuções

se por motivo de força maior a data do espetáculo for alterada ou o espetáculo for cancelado, os bilhetes adquiridos serão válidos para a data a combinar com as bilheteiras do TnsJ e Teca.a importância dos bilhetes será restituída aos espectadores que o exigirem – no prazo de 60 dias a contar da data prevista do espetáculo – apenas nas seguintes situações:a) se o espetáculo não puder efetuar-se no local, data e hora marcados;b) se houver substituição de artistas principais ou se o espetáculo for interrompido (se a substituição ou ainterrupção forem determinadas por motivos de força maior, verificados após o início do espetáculo, não haverá lugar à restituição do valor dos ingressos).

assinaTuras TnsJ + Teca + Msbv

inForMações 800-10-8675

número grátis a partir de qualquer rede

ProTocoLos

ao abrigo de protocolos celebrados entre o TnsJ e um amplo conjunto de entidades, os seus associados, utentes, colaboradores e funcionários beneficiam de condições especiais de acesso aos espetáculos apresentados no TnsJ, Teca e Mosteiro de são bento da vitória. a listagem completa das entidades subscritoras poderá ser consultada em www.tnsj.pt.

coMo cheGar aos TeaTros

stcPteatro nacional são João | elétrico 22 | autocarros 207, 303, 400, 904, 905teatro carlos alberto | elétricos 18, 22 | autocarros 200, 201, 207, 300, 302, 304, 305, 501, 601, 602, 703, 904Mosteiro de são Bento da vitória elétricos 18, 22 | autocarros 200, 207, 300, 301, 305, 501, 507, zhMetro do Portoestações aliados, bolhão, Trindade, são bento

esTacionaMenTo

tnsJestacionamento gratuitoviacatarina shopping(acesso pela rua Formosa ou rua Fernandes Tomás)de segunda-feira a sábado 20:00-1:00domingos e feriados 8:00-1:00teca + Mosteiro de são Bento da vitória5 horas de estacionamento – € 3,00Parque Praça de Lisboa, Praça dos Leões e Praça carlos alberto(senha adquirida nas bilheteiras)de terça-feira a sábado (feriados inclusive) 20:00-5:00

TNSJ

TeCA

3.º balcão (Piso 4)

2.º balcão (Piso 3)

1.º balcão (Piso 2)

camarotes 2.ª ordem (Piso 3)

Tribuna (Piso 1)

camarotes 1.ª ordem (Piso 2)

Frisas (Piso 1)

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balcão (Piso 1)

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Palco

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Organização que congrega alguns dos mais importantes teatros públicos do espaço europeu, a União dos Teatros da Europa (UTE) foi criada em março de 1990 sob o impulso político de Jack Lang, então Ministro da Cultura francês, e a visão de uma “Europa das Artes” que tinha em Giorgio Strehler, encenador italiano que assegurou a sua presidência até 1997, um defensor enérgico. Transcendendo os limites de uma mera comunidade geográfica, a UTE surgiu com o propósito de agrupar singularidades, baseada num entendimento da pluralidade do “Teatro de Arte” na Europa. Desenvolve, para o efeito, uma ação cultural comum que transcende as fronteiras de cada país, possibilitando a circulação regular de projetos e criadores, ultrapassando as barreiras linguísticas mas respeitando a identidade e os patrimónios culturais de cada um dos seus membros.

são membros da uTe os teatros:staatsschauspiel stuttgart (estugarda, alemanha) · schauspielhaus bochum (bochum, alemanha) · schauspielhaus Graz (Graz, áustria) · sfumato Theatre Laboratory (sófia, bulgária) · La comédie de reims (reims, França) · national Theatre of Greece (atenas, Grécia) · national Theatre of northern Greece (salónica, Grécia) · habima – national Theatre of israel (Telavive, israel) · Piccolo Teatro di Milano – Teatro d’europa (Milão, itália) · Teatro di roma (roma, itália) · Teatro Garibaldi di Palermo alla Kalsa (Palermo, itália) · Théâtre national du Luxembourg (Luxemburgo) · national Theatre of oslo (oslo, noruega) · teatro nacional são João (Porto, Portugal) · národní divadlo – Prague national Theatre (Praga, república checa) · Teatrul bulandra (bucareste, roménia) · Teatrul Maghiar de stat cluj (cluj-napoca, roménia) · Maly Theatre of Moscow (Moscovo, rússia) · Maly drama Theatre – Theatre of europe (são Petersburgo, rússia) · Jugoslovensko dramsko Pozorište (belgrado, sérvia) · Theater neumarkt (zurique, suíça)

O TNSJ É MEMBRO DA REDE DE PROGRAMAçãO CULTURAL

A Rede 5 Sentidos foi criada em 2009, no âmbito do QREN 2007-2013, com o intuito de promover a programação cultural e a produção artística em rede. Atualmente composta por 10 equipamentos culturais do país, a 5 Sentidos procura apoiar e dinamizar o desenvolvimento das artes performativas em Portugal, organizando digressões de espetáculos e apoiando a produção de novas criações através de cofinanciamentos, coproduções e residências. A estratégia da rede 5 Sentidos – assente na troca de saberes, processos e experiências de trabalho – visa fortalecer o desempenho dos parceiros, dinamizar a criação artística e alargar os públicos.

integram esta rede de programação cultural: Teatro viriato (viseu), centro cultural vila Flor (Guimarães), centro de arte de ovar, o espaço do Tempo (Montemor-o-novo), Teatro académico de Gil vicente (coimbra), Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa), Teatro Micaelense (Ponta delgada), Teatro Municipal da Guarda, teatro nacional são João (Porto) e Teatro virgínia (Torres novas).

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teatro nacional são João, e.P.e.

Conselho de Administração Francisca carneiro Fernandes (Presidente), salvador santos, José Matos silva Assessora da Administração sandra Martins Assistente da Administração Paula almeida Motoristas antónio Ferreira, carlos sousa Economato ana dias

Direção Artística nuno carinhasAssessor nuno M cardoso Assistente Paula almeida

Pelouro da Produção salvador santosCoordenação de Produção Maria João teixeira Assistentes eunice basto, Maria do céu soares, Mónica rocha

Direção Técnica carlos Miguel chaves Assistente Liliana oliveira Departamento de Cenografia teresa Grácio Departamento de Guarda-roupa e Adereços elisabete leão Assistente Teresa batista Guarda-roupa isabel Pereira, nazaré Fernandes, virgínia Pereira Adereços Guilherme Monteiro, dora Pereira, nuno Ferreira Manutenção Joaquim Ribeiro, Júlio cunha, abílio barbosa, carlos coelho, Manuel vieira, Paulo rodrigues, nuno Ferreira Técnicas de Limpeza beliza batista, bernardina costa, delfina cerqueira

Direção de Palco Rui simão Adjunto do Diretor de Palco emanuel Pina Assistente diná Gonçalves Departamento de Cena Pedro Guimarães, cátia esteves, ana Fernandes Departamento de Som Francisco leal, antónio bica, Joel azevedo, João oliveira Departamento de Luz Filipe Pinheiro, abílio vinhas, adão Gonçalves, José rodrigues, nuno Gonçalves Departamento de Maquinaria Filipe silva, antónio Quaresma, adélio Pêra, carlos barbosa, Joaquim Marques,

Joel santos, Jorge silva, Lídio Pontes, Paulo Ferreira Departamento de Vídeo Fernando costa

Pelouro da Comunicação e Relações Externas José Matos silvaAssistente de Comunicação e Relações Externas carla simão Assistente de Relações Internacionais Joana Guimarães Edições João luís Pereira, Pedro sobrado, cristina carvalho Imprensa ana almeida Promoção Patrícia carneiro oliveira Centro de Documentação Paula Braga Design Gráfico Joana Monteiro, Paul hardman Fotografia João tuna Relações Públicas e Projetos Educativos luísa corte-Real Assistente rosalina babo Frente de Casa Fernando camecelha Coordenação de Assistência de Sala Jorge rebelo (TnsJ), Patrícia oliveira (Teca) Coordenação de Bilheteira sónia silva (TnsJ), Patrícia oliveira (Teca) Bilheteiras Manuela albuquerque, sérgio silva, Telmo Martins Merchandising e Cedência de Espaços Luísa archer Bar Júlia batista

Pelouro do Planeamento e Controlo de Gestão Francisca carneiro Fernandes Assistente Paula almeida

Direção de Sistemas de Informação vítor oliveira Assistente susana de brito Informática Paulo veiga

Direção de Contabilidade e Controlo de Gestão domingos costa, ana roxo, carlos Magalhães, Fernando neves, Goretti sampaio, helena carvalho

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Apoios

pArceiro MediA

Apoios à divulgAção

AgrAdeciMentos

câmara Municipal do portopolícia de segurança públicaMr. piano/pianos – rui Macedo

edição

Departamento de Edições do TNSJcoordenação Pedro Sobrado, João Luís Pereiradocumentação Paula Bragadesign gráfico Joana Monteirofotografia João Tuna, Tanamira (guida Maurício, MAp/p), Mário Melo Costa (Albertine, O Continente Celeste), Susana Neves (Olo), Faustine Beuve (A Cauda do Senhor Kat), Giorgio Pupella (Go!), Patrícia Poção (MAPA – O Jogo da Cartografia), Visões Úteis (Biodegradáveis), Paulo Pimenta (CAIXA 3 BOBINA 5 – A Última Bobina de Beckett), Paula Preto/Sissa Afonso (O Feio), Nicolas Descôteaux/Jane Hobson (Timber!), Margarida Araújo (Definitivamente as Bahamas), Paulo Nuno Silva (O Estranho Corpo da Obra), Paulo Cunha Martins (Projeto K.)impressão Creative Market, Lda.

não é permitido filmar, gravar ou fotografar durante os espetáculos. o uso de telemóveis e relógios com sinal sonoro é incómodo, tanto para os intérpretes como para os espectadores.

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TEMPORADA 2014-2015TEATRO DA EUROPA

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