| Caso Clínico · na América Central como na América do Sul, sendo as maiores casuísticas...

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36 · Revista Inpeo de Odontologia · Cuiabá|MT · V.2 N.2 · P. 1-56 · Ago·Dez 2008 | Caso Clínico Paracoccidioidomicose: Relato de Caso. Resumo Unitermos Abstract Key words Os autores apresentam um caso de paracoccidi- oidomicose em homem de 48 anos de idade, residente no interior de Mato Grosso, cuja queixa principal era área ulcerada localizada em gengiva inserida dos molares superiores esquerdos. Através dos dados clínicos, exames de imagem e aspectos histopatológicos, o diagnóstico definitivo foi de paracoccidioido- micose. O paciente foi encaminhado ao médico infectologista para início do tratamento. Blastomicose sul-americana, paracoccioidomi- cose, lesões orais. The authors present a case of paracoccidioi- domycosis in a 48-year-old man, resident in the countryside of Mato Grosso, whose main complaint was located injury in the attached gingiva of the left superior molars area. Clinical and radiographic exams with histo- pathological aspects concluded the diagnosis of paracoccidioidomycosis. The patient was referred for the infectologist to begin the treatment. South-American blastomycosis; paracoccidio- idomycosis; oral lesions. 1- Professora da Disciplina de Diagnóstico em Odontologia do Univag, Estomatologista do CEOPE - Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais. 2- Acadêmica do curso de graduação em Odontologia do Univag. 3- Professor da Disciplina de Diagnóstico em Odontologia do Univag. 4-Patologista Bucal do CEOPE - Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais e do Hospital do Câncer de Mato Grosso. Paracoccidioidomycosis: Case report. Diurianne Caroline Campos FRANÇA ; Ana Paula Soares Sousa SANTOS ; Gicelma Sales da Silva REIS ; André Destéfani MONTEIRO ; Alessandro Santana SILVA ; Arlindo Tadeu Teixeira ABURAD . 1 2 2 3 3 4 Introdução A Paracoccidioidomicose (Blastomico- se Sul-Americana/Pbmicose) é uma micose sistêmica, mucocutânea, causada pelo fungo dimórfico Para-coccidioides brasiliensis tanto na América Central como na América do Sul, sendo as maiores casuísticas registradas no Brasil, Argentina, Colômbia e Venezuela . No território brasileiro pode ser endêmico em determinadas áreas, em especial nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro , Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul . Tem maior prevalência na zona rural, embora a incidência da doença venha progressivamente aumentando em regiões suburbanas e urbanas . Por não ser uma doença de notificação compulsória, torna-se difícil estabelecer a correta prevalência da paracoccidioidomicose 3,2,14 3 5, 16 11, 2,13,4,8

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36 · Revista Inpeo de Odontologia · Cuiabá|MT · V.2 N.2 · P. 1-56 · Ago·Dez 2008

| Caso Clínico

Paracoccidioidomicose: Relato de Caso.

Resumo

Unitermos

Abstract

Key words

Os autores apresentam um caso de paracoccidi-oidomicose em homem de 48 anos de idade,residente no interior de Mato Grosso, cujaqueixa principal era área ulcerada localizadaem gengiva inserida dos molares superioresesquerdos. Através dos dados clínicos, examesde imagem e aspectos histopatológicos, odiagnóstico definitivo foi de paracoccidioido-micose. O paciente foi encaminhado ao médicoinfectologista para início do tratamento.

Blastomicose sul-americana, paracoccioidomi-cose, lesões orais.

The authors present a case of paracoccidioi-domycosis in a 48-year-old man, resident inthe countryside of Mato Grosso, whose maincomplaint was located injury in the attachedgingiva of the left superior molars area.Clinical and radiographic exams with histo-pathological aspects concluded the diagnosisof paracoccidioidomycosis. The patient wasreferred for the infectologist to begin thetreatment.

South-American blastomycosis; paracoccidio-idomycosis; oral lesions.

1- Professora da Disciplina de Diagnóstico em Odontologia do

Univag, Estomatologista do CEOPE - Centro Estadual de

Odontologia para Pacientes Especiais.

2- Acadêmica do curso de graduação em Odontologia do

Univag.

3- Professor da Disciplina de Diagnóstico em Odontologia do

Univag.

4-Patologista Bucal do CEOPE - Centro Estadual de Odontologia

para Pacientes Especiais e do Hospital do Câncer de Mato

Grosso.

Paracoccidioidomycosis: Case report.

Diurianne Caroline Campos FRANÇA ; Ana Paula Soares Sousa SANTOS ; Gicelma Sales da Silva REIS ;André Destéfani MONTEIRO ; Alessandro Santana SILVA ; Arlindo Tadeu Teixeira ABURAD .

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3 3 4

Introdução

A Paracoccidioidomicose (Blastomico-se Sul-Americana/Pbmicose) é uma micosesistêmica, mucocutânea, causada pelo fungodimórfico Para-coccidioides brasiliensis tantona América Central como na América do Sul,sendo as maiores casuísticas registradas noBrasil, Argentina, Colômbia e Venezuela .No território brasileiro pode ser endêmico em

determinadas áreas, em especial nos estados deSão Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro , RioGrande do Sul, Paraná, Mato Grosso e MatoGrosso do Sul . Tem maior prevalência nazona rural, embora a incidência da doençavenha progressivamente aumentando emregiões suburbanas e urbanas .

Por não ser uma doença de notificaçãocompulsória, torna-se difícil estabelecer acorreta prevalência da paracoccidioidomicose

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no Brasil . Porém, segundo Coutinho et al.(2002) é a oitava causa de morte no Brasilconsiderando as doenças infecciosas e parasitá-rias predominantemente crônicas. Sua impor-tância relaciona-se aos custos sociais e econô-micos pelo acometimento dos indivíduos nafase mais produtiva da vida, tratamentoprolongado, além das freqüentes seqüelas quepodem provocar a morte .

A via de infecção mais aceita é a inalatória, naqual a lesão pulmonar inicial teria característi-cas semelhantes ao complexo primário datuberculose .

Todas as raças parecem ser igualmentesusceptíveis. A doença é mais encontrada entrea quarta e quinta década de vida e ocorre cercade nove vezes mais em homens do que emmulheres o que, segundo a literatura é conse-qüência das atividades rurais e maior contatocom o solo pelos homens . Além disso, amulher é menos susceptível doença devidofatores hormonais .

O quadro clínico da Pbmicose é variadopodendo apresentar alguns sinais característi-cos como: adenopatia localizada ou sistêmicaseguida da participação da mucosa oral e dapele, do aparelho respiratório e digestivo cujasintomatologia é dor, diarréia, algumas vezesobstipação, tumorações evidentes e envolvi-mento do SNC. Ocorre também comprometi-mento do estado geral, com sintomatologiainespecífica: Queixa de anemia, fraqueza,emagrecimento, cefaléia, inapetência e febre

.

Em muitos casos, as primeiras mani-festações clínicas são lesões bucais e o cirur-gião-dentista tem um papel importante nodiagnóstico e no tratamento . Na cavidadebucal geralmente surgem lesões múltiplaspápulo-erosivas, ulceradas e hipertróficas de

evolução lenta, com aspecto granuloso eavermelhado, semelhante à superfície deamora, denominada de estomatite moriformeenvolvendo o rebordo, gengiva, mucosas,palato, língua e assoalho bucal. Embora nãocomum, o paracoccidioidomicose pode resultarna perfuração do palato duro . Essas lesões sãomuito dolorosas e dificultam a deglutiçãointerferindo na alimentação . Sialorréiaabundante e sensação de prurido, dor e ardorestão presentes, sendo que nos lábios a lesãoprovoca tumefação difusa . Muitas vezes, háenvolvimento periodontal e periapical, quepodem causar exfoliação espontânea dental, oumanifestação da doença após uma extração .

A Pbmicose pulmonar comumente semanifesta com quadro clínico de infecçãorespiratória. Radiograficamente as lesõespulmonares mostram padrões nodulares(conglomerados ou disseminados), infiltrativos(restrito, pneumônico ou difuso), fibroso oucavitário.

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A Pbmicose tem patogenia similar àtuberculose e às demais micoses sistêmicas .No diagnóstico diferencial deve-se incluir ahistoplamose, a tuberculose, a leishmaniose e ocarcinoma epidermóide .

Os estudos da Pbmicose fundamen-tam-se em métodos de diagnóstico que visamidentificar o fungo nos tecidos e/ou noselementos figurados do histopatológico .Recursos semiotécnicos não invasivos podemser de grande utilidade no diagnóstico daPbmicose. Esfregaços obtidos por raspagensdas lesões da mucosa bucal revelam a presençado fungo e representam o primeiro passo,bastante útil para o diagnóstico . O aspectoclínico da lesão e a citologia esfoliativa, associa-dos ao exame sorológico ou de escarro, sãoconclusivos para o diagnóstico, evitando-seassim a biópsia .

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Diurianne Caroline Campos França; Ana Paula Soares Sousa Santos; Gicelma Sales Da Silva Reis;André Destéfani Monteiro; Alessandro Santana Silva; Arlindo Tadeu Teixeira Aburad.

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Feito o diagnóstico de Pbmicose, opaciente deve ser encaminhado para tratamen-to médico e concomitantemente a esse trata-mento deve ser realizado a profilaxia dosagentes intrabucais, removendo-se focosdentários e periodontais . O tratamento érealizado com anti-fúngicos cujo tipo vaidepender do estágio da infecção. A anfotericinaB ainda é a droga de escolha durante o estágioagudo das micoses sistêmicas quando a vidaestá ameaçada , como ocorre em pacientesimunocompetentes e imonucomprometidos.Seu uso é reservado devido a sua nefrotoxicida-de e as reações de hipersensibilidade. Ocetoconazol e o itraconazol são eficazes empacientes com pbmicose sem rico de vida .

A cura clínica do paciente é observadaquando o exame micológico, se possívelrealizado com a cultura, e as provas sorológicasforem negativas .

O presente trabalho tem por objetivoapresentar um caso de paracoccidioidomicose,sua evolução e tratamento. A relevância dadivulgação é chamar a atenção para estainfecção fúngica profunda que é endêmica emnossa região e que, portanto deve ser incluídana hipótese diagnóstica de lesões ulceradasbucais persistentes.

Paciente do sexo masculino, feoderma,48 anos, pedreiro, residente no município deCáceres-MT, relatou o aparecimento de úlcerana gengiva há 2 meses. Fez uso de propolina,com quadro de remissão e recidivas constantes.Apresentava bom estado geral com história deanorexia, perda de peso nos últimos dois mesese tosse persistente. Durante história médicarelatou malária e pneumonia. Na história socialrelatou ser tabagista e ex-etilista há 5 meses.Negava ainda febre, tosse, vômito, astenia oualteração do hábito intestinal. Ao exame físico

apresentava sinais vitais sem alterações,ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações eausência de infartamento ganglionar. Noexame intra-bucal foi observado dentes comfocos sépticos e lesão ulcerada com aspectomoriforme, em região de gengiva inseridavestibular (Figura 1) e palatina dos molaressuperiores esquerdos (Figura 2), bem delimita-da, indolor e sangrante ao toque.

O diagnostico clínico, considerando os dadosanamnéticos, foi de Pbmicose não descartandoa hipótese de carcinoma epidermóide. Foramsolicitados exames laboratoriais de rotina pré-operatórios, radiografia panorâmica e de tórax.O hemograma apresentou discreta leucocitose;na radiografia panorâmica (Figura 3) observou-se perda óssea acentuada na região de pré-molar e molares superiores esquerdos. Naradiografia de tórax (Figura 4 e 5) observou-selesões

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Figura 1

Figura 2

- Lesão moriforme em região de gengivainserida vestibular. - Gengiva palatina com

pontilhado hemorrágico e sangrante ao toque

pulmonares com padrão infiltrativo efibroso. Optou-se pela realização de citologiaesfoliativa e biópsia incisional. Nos corteshistológicos observou-se fragmento de mucosarecoberta por epitélio que exibia hiperplasiapseudoepiteliomatosa e na lâmina própriaintenso infiltrado inflamatório crônico comcélulas gigantes multinucleadas com o fungoParacoccidioides basiliensis no interior dessascélulas (Figura 6). Figuras 3-6 · Pág. 39.

Caso Clínico

Paracoccidioidomicose: Relato de Caso.

O paciente foi encaminhado ao serviçode Doenças Infecto-contagiosas do HospitalUniversitário Julio Müller para iniciartratamento sistêmico com antifúngico e seráfeito o acompanhamento multiprofissional docaso para restabelecer a saúde bucal.

O presente relato está de acordo com osdados da literatura indo ao encontro dos deBisinelli et al. (1998), Blotta et al. (1999),Hassessian et al. (2000) e Bicalho et al.(2001), que referiram maior incidência daPbmicose na população do gênero masculino equanto à faixa etária. Esse artigo traz umpaciente entre a 4ª e 5ª década de vida, concor-dando com Bisanelli et al. (1998) e discordan-do de Blotta et al. (1999) que analisando 584casos na região Sudeste, encontrou maiorincidência da doença entre a 2ª e 4ª décadas devida.

Nosso caso confirma que a Pbmicose éuma doença associada a indivíduos proceden-tes da área rural, visto que o mesmo procede deum município do interior do estado de MatoGrosso onde atividade é basicamente agrope-cuária .

No presente relato, a lesão bucallocalizava-se principalmente no rebordo

alveolar de gengiva inserida concordando comos relatos de Hassessian et al. (2000), porémdiferindo dos resultados de Araújo e Sousa(2000), que analisando 31 pacientes com lesõesorais, observaram maior prevalência nos lábios,palato e gengiva. Bicalho et al. (2001), tevecomo áreas mais comuns afetadas o rebordoalveolar, incluindo gengiva e palato. Pode-seobservar também envolvimento periodontalconforme relato de Araújo e Sousa (2000).

O paciente relatou tosse persistenteque auxiliou no diagnóstico clínico de infecçãorespiratória. Radiograficamente observou-selesões pulmonares com padrão infiltrativo efibroso que vão ao encontro dos achados deAchenbach et al. (2002).

O conhecimento da Pbmicose temgrande interesse odontológico, uma vez que,dentre as manifestações clínicas dessa doença,as lesões bucais ocorrem, freqüentemente, paraa caracterização clinica da mesma e condicio-nam a necessidade de participação do cirur-gião-dentista na terapêutica dessa micose19. Osórgãos dentais e anexos constituem importan-tes elementos na patogenia da Pbmicose,fornecendo provavelmente, substrato à vidasaprófita do fungo na boca e favorecendo suapenetração no organismo especialmente emdoenças periodontais .

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Discussão

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Diurianne Caroline Campos França; Ana Paula Soares Sousa Santos; Gicelma Sales Da Silva Reis;André Destéfani Monteiro; Alessandro Santana Silva; Arlindo Tadeu Teixeira Aburad.

Figura 3 Figura 4Figura 5

Figura 6

- Perda óssea acentuada na região de pré-molar e molares superiores esquerdos. - Radiografia póstero-anterior de tórax mostrando envolvimento pulmonar. - Perfil de tórax mostrando lesões pulmonares com padrãoinfiltrativo e fibroso. - Célula gigante multinucleada com o fungo Paracoccidioides basiliensis em seu interior.

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Paracoccidioidomicose: Relato de Caso.

Conclusão

Referências

É fundamental o papel do cirurgião-dentista no diagnóstico e tratamento daparacoccidioidomicose, uma vez que ospacientes buscam o atendimento devido àsmanifestações estomatológicas dessa doença.

A terapêutica sistêmica específicaisolada não é suficiente para restabelecer asaúde bucal, havendo a necessidade de umtratamento multidisciplinar entre o médico e ocirurgião-dentista.

As complicações da pbmicose implicam emelevados custos sociais e econômicos, além decaracterizar a doença como de alta relevânciaem saúde pública, justificando a necessidade deestabelecer diagnóstico tão precoce quantopossível.

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