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Tire suas dúvidas e saiba o que fazer para manter seu animal saudável em qualquer época do ano

AMIGO CÃOTUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE MASTIGAÇÃO CANINA

PALAVRA DE GATODESMISTIFICAMOS TODAS AS LENDAS DOS FELINOS

MANUAL BÁSICO DE CUIDADOS

NEWS Maio2018

#18

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Já faz tempo que cães e gatos deixaram de ser vistos como ani-mais e sim como membros da família. Apesar de não falarem, eles têm suas manias e precisam de alguns cuidados. Sabemos que é comum ficar em dúvida na hora de pensar na saúde e no bem-estar dos bichinhos, por isso, preparamos um guia básico de cuidados para seguir em todos os momentos. Tire todas as suas dúvidas na matéria de Comportamento e aprenda a conviver em harmonia com seu melhor amigo.

Por falar nisso, um item que muitas vezes deixamos de lado é a mastigação canina. Você já reparou que os cães parecem estar sempre mastigando? Enquanto os filhotes fazem isso para facilitar a troca de dentes, os adultos têm no habito uma maneira de se manterem calmos. Mas e quando os seus objetos é que viram alvo da mastigação desses animais? Saiba o que fazer em Amigo cão.

Nesta edição, temos uma convidada ilustre. Estamos falando da Celeste, uma gatinha muito fofa (e um pouco esnobe!) que desmistificou alguns mitos sobre os felinos. Não perca também o bate-papo com a atriz mirim Lorena Queiroz, protagonista da novela Carinha de Anjo e tutora da Charlotte, da raça Pug.

Uma boa leitura e até a próxima!

Sempre bem cuidados

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Editorial


Raio-X Gato Siberiano

Amigo cão Por que a mastigação é tão importante para os cães?

Felinos Mitos desvendados por uma simpática gatinha

Mundo animal Curiosidades sobre o gerbil

Úteis e agradáveis Novidades à venda nas prateleiras da Cobasi

Comportamento Guia básico de cuidados com os animais

Saúde e bem-estar Importância dos cuidadores para animais de estimação

Bate-papo Lorena Queiroz

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Índice

5MAIO 2018 COBASI

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A ssim como nós, os animais também sofrem com calor ou frio excessivo. O Gato Siberiano, no entanto, é capaz de se adaptar de acordo com

a estação. Isso porque seu pelo fica mais ralo no verão e mais grosso no inverno. Trata-se de uma adaptação gené-tica para sobreviver ao clima subártico da Sibéria, onde eram destinados a caçar ratos em residências e estabe-lecimentos comerciais.

Não existem documentos que comprovem com exatidão o surgimento da raça, mas o mais provável é que ela exista há mais de dois mil anos. No século 19, o Gato Siberiano também foi mencionado nos livros Nossos Gatos, de Harisson Weir, e Domestic & Fancy Cats, de John Jennings.

Localizado em Moscou, na Rússia, o Kotofei Cat Club foi o responsável por criar o primeiro padrão da raça por meio de dois gatos referenciais (um azul e branco e o outro, marrom e branco). Ainda assim, o gato só en-trou em território americano e, consequentemente, no resto do mundo a partir da década de 1990.

Simpático, o Gato Siberiano é indicado para convi-vência. Apesar de adorar brincar com água, necessita de banhos ocasionais. Por ser muito peludo, a escovação é indicada três vezes por semana, com o objetivo de evitar sujeira e emaranhados.

Em relação à saúde, as doenças que acometem essa raça são as comuns aos gatos em geral, como a cardiomiopa-tia hipertrófica, que faz com que o músculo cardíaco au-mente, e outros problemas eventuais, como displasia de quadril, luxação da patela e atrofia progressiva da retina.

Com pelo que se adapta de acordo com a estação, o Gato Siberiano tem temperamento ágil e alegre

POR MARIA ROSA TELES

Felino mutante

MATURIDADEAcontece por volta

dos cinco anos de vida

EXPECTATIVA DE VIDA

Geralmente, vive entre 11 e 15 anos

TAMANHOPorte médio,

chegando a pesar entre 3,6 kg e 7,2 kg

Raio

8 COBASI MAIO 2018

Ela faz parte da vida de qualquer cão, desde filhote até a fase adulta. Entender os motivos é o caminho para evitar chinelos (ou outros itens) destruídos

POR LEONARDO ANDOLINI

O rei da MASTIGAÇÃO

Quem tem ou já teve um cachorro passou pelo menos uma vez na vida pela des-confortável situação de, ao chegar em casa, encontrar um pé de mesa mastigado, ou pedaços de papel higiênico espalhados pelos cantos, ou ainda uma almofada completamente destruída pelo animal. E quer saber? A culpa não é dele.

Os cães são enérgicos e curiosos por natureza. Eles usam a boca para boa parte de suas ações, como se alimentar, atacar ou pegar uma bolinha. Daí, o estresse e o tédio fazem com que descontem toda a energia em outro lugar.

“A falta de atividades, como brinquedos apropriados e passeios diários, faz com que os cães (com o intuito de se distraírem) descarreguem a energia acu-mulada nos objetos que estiverem ao seu alcance, como um chinelo, uma almo-fada ou um pé de cadeira”, explica Ricardo Tamborini, adestrador e especialista em comportamento canino, com atuação em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Pequenos mastigadoresPor que essa mastigação é mais frequente quando filhotes? Nessa fase, eles têm mais necessidade de mastigar, pois, assim como as crianças, precisam amenizar o desconforto e a coceira nas gengivas causados pela troca de dentes.

Os primeiros dentinhos surgem a partir da terceira semana. Nesse período, estão na fase de transição entre as mamadas, as primeiras papinhas e a ração seca. Portanto, desde pequenos dependem da mastigação para conseguir que-brar os grãos da ração. “Quando começam a ter acesso a objetos até então es-tranhos, usam a boca para ‘conhecer o mundo’, analisando texturas e sabores”, informa Tamborini.

O desmame de um filhote e a separação da mãe ocorre entre 40 e 50 dias de vida. A partir daí, é necessário oferecer brinquedos e distrações para o animal.

E quando parece que eles não mastigam?Já reparou que, às vezes, o cão come tão rápido a ração que nem parece que está mastigando? Bom, ao contrário de nós, eles não passam muito tempo mastigando mesmo. Isso vem lá do passado, de seus ancestrais selvagens, que tinham que comer grandes quantidades de alimento em um curto período de tempo, pois, enquanto comiam, poderiam ser atacados por predadores.

cãoAmigo

10 COBASI MAIO 2018


Boas opçõesAtualmente, o mercado oferece diversas opções de brinquedos para mastiga-ção. Tem a famosa bola de tênis, que também pode ser lançada para ele buscar. Itens feitos de borracha também são bons. Alguns são feitos de cordas tran-çadas e podem ser usados para uma boa brincadeira de cabo-de-guerra. Sem falar nos ossinhos de plástico com pequenas texturas.

Por outro lado, não são recomendados brinquedos de textura ou aparência parecidas com objetos encontrados em casa, como os de madeira. Isso fará com que o animal associe os brinquedos às cadeiras e às poltronas dos ambien-tes em que vive. Além disso, é preciso considerar o perigo de algumas peças: lascas podem fazer com que ele se engasgue.

Rodízio de brinquedoÉ importante tomar cuidado com os objetos que o cão brinca e mastiga. Por-tanto, assim que chegar em casa, o ideal é “preparar o terreno”. Com os pe-quenos, um bom começo é evitar sapatos, sandálias, revistas e outros objetos que chamam a atenção.

Isso também pode ser feito com cães adultos. A ideia é que se acostumem aos poucos com o lar. Com a orientação dos tutores, aprendem quais são os seus brinquedos e o que podem ou não colocar na boca.

“O principal erro da maioria dos tutores é deixar todos os brinquedos à vontade e espalhados pela casa”, explica Tamborini. Dessa forma, o cão enjoa-rá e certamente procurará outras formas para se ocupar.

A dica é fazer um “rodízio”, colocando alguns brinquedos pela manhã, reco-lhendo à tarde e colocando novos. Esse é um truque que deve ser realizado diariamente. Caminhadas diárias também são ótimas alternativas, pois fazem com que os animais gastem energia e fiquem mais tranquilos em casa.

12 COBASI MAIO 2018

cãoAmigo

Convidamos a Celeste, uma gata charmosa, para falar sobre os mistérios, os falsos comportamentos e as lendas que acercam seu mundo

POR LEONARDO ANDOLINI

Gato preto dá azar“Era só o que me faltava. Bom, o negócio é o seguinte: na Idade Média, tudo que era ligado à noite, ao oculto e ao não explicado, era alvo da Inquisição. Como vocês sabem, os gatos são animais de hábitos noturnos. Na época, raramente éramos vistos de dia”. “Isso dava a impressão de animais que ‘sumiam’ durante o dia e reapareciam somente à noite”, comenta Valéria.

Medo de água“Para começo de conversa, todo gato sabe nadar. Não temos medo de água, tudo depende da aproximação que tivemos com ela ao longo da vida. Não venha me jogar em uma banheira cheia se, desde pequena, não tive esse costume. É claro que vou me assustar. Só para constar, sou bem limpinha”.“Se o animal é adulto e não foi condicionado ao banho desde cedo, minha sugestão é usar um bom produto de banho a seco para gatos”, aconselha a especialista.

Manifesto felino

Enxerga no escuro e adora leite“Os felinos não têm visão no escuro completo, mas enxergam seis vezes mais do que os humanos em um ambiente com pouca iluminação ou penumbra. Outro mito: gatos amam leite. A grande maioria tem intolerância à lactose (o açúcar do leite), pois nem sempre produzimos quantidade suficiente de lactase (enzima que quebra a lactose).” “A ingestão de leite pode causar problemas digestivos, como gases e diarreia”, alerta Valéria.

“Meu nome é Celeste. Isso mesmo, sou uma coisinha do céu ou,

se preferir, celestial. Ah, também sou a gata da Paula, minha tutora. Ela é namorada do Pedro, vizinho

aqui do lado. Bom, e daí? Acontece que ele é tutor do Bingo, um cachorro que fica se exibindo por aí só porque deu uma

entrevista para a Cobasi News. Claro que eu não ia deixar isso passar em branco e cá estou para trazer o meu depoimento

também, um tipo de manifesto sobre os gatinhos. Quem vai me ajudar nessa é a Valéria Zukauskas,

especialista em comportamento felino. Vamos lá?”

Não é carinhoso

“Essa fama toda é culpa do cachorro que,

ao ver seu ‘líder’, logo corre para ganhar um

carinho. Quanta carência, não é mesmo? Os

gatos gastam energia de forma diferente dos

cães, mas também amamos nossos tutores,

apenas demonstramos isso de um modo

diferente. Por exemplo: olhar para as pessoas

que temos afinidade e fechar levemente

os olhos várias vezes (chamamos de beijo

felino). Lamber e se esfregar também entram

na lista. O cachorro, como o chato do

Bingo, é um animal de grupo, o felino, não”.

Sete vidas“Que eu saiba, nunca morri e não vou testar para ver se tenho mesmo sete vidas. Acontece que o nosso contrato com os seres humanos vem desde muito antes do Egito, onde começou essa lenda. Para eles, o número sete era místico e, como somos bons em situações de perigo, houve essa ligação estranha que se popularizou.”

Fama de traiçoeiro“Me poupe, né? Eu nem sei o que é traição, mas vou deixar as

coisas claras. Sou um pequeno predador, logo, minhas brincadeiras imitam caçadas. Se eu me esconder atrás do sofá e ‘atacar’ quando

você passar, saiba que é só diversão. Outro item importante: às vezes eu bato com a minha pata ou mordisco quando recebo um carinho. Entenda que somos sensíveis em algumas partes, como

o abdome, e alguns de nós não gostam de ser tocados ali”. “É a forma de eles dizerem ‘aí não’”, explica Valéria.

Felinos

15MAIO 2018 COBASI14 COBASI MAIO 2018

Ele é só paz e amor

Ele não é um rato, nem um hamster. O gerbil, também conhecido como esquilo da Mongólia, é natural das areias do deserto do país asiático. Sorte que a ori-gem hostil não moldou a personalidade desse simpático roedor. Calmo, pací-fico e bastante amigável, é a companhia perfeita para quem tem pouco espaço dentro de casa, como os apartamentos.

O gerbil é tão pequenino que seu rabo tem o mesmo comprimento do cor-po: em média, 9 cm. A longa cauda não atrapalha a mobilidade e o jeito brinca-lhão: ele gosta bastante de ficar em pé, apoiado só com as patas traseiras, e tem mais habilidade com as patas dianteiras do que outros roedores. O tutor pode escolher entre diversas cores, mas o tipo mais comum é o marrom-dourado com pontas prateadas.

Ariscos e bem leves, pesam até 135 gramas. Diferentemente do hamster, o gerbil não tem horários definidos, ou seja, não possui hábitos diurnos ou noturnos. Ele faz o que está a fim, na hora que der na telha. Pode brincar ou descansar a qualquer momento, independente do horário. A expectativa de vida é de quatro anos, média comum entre os roedores de pequeno porte.

Queridinho nos Estados UnidosO carisma do gerbil já conquistou o coração dos norte-americanos, afinal,

é o quinto animal de estimação preferido nos Estados Unidos, atrás dos cães, dos gatos, dos peixes e das aves. Para compreender tanto sucesso, basta avaliar seus pontos positivos: não têm necessidade de tomar vacinas e vermífugos, são fáceis de limpar e o melhor: não exigem muita atenção e não fazem barulho. No máximo, um som bem baixinho e olhe lá.

Falta espaço dentro de casa? Sociável, fofinho e muito tranquilo, o gerbil é um ótimo animal de estimação

POR DIEGO ZEQUINI

O lar do gerbilO animal precisa de uma gaiola bem simples, mas de porte médio, para viver. Como adora cavar, o ideal é montar uma base bem funda com serragem ou areia a base de celulose. Areias sintéticas, minerais ou argilosas não são recomendadas.

Depois, é só preencher o lar. Primeiro com o básico: um comedouro e um bebedouro, que devem ser mantidos sempre limpinhos. Vale lembrar que o gerbil bebe pouquíssima água, característica de todo animal de deserto.

A diversão também é importante. Deixe um pedacinho de madeira para ele roer e desgastar os dentes. Como estão acostumados a ficar entocados, uma casinha bem aconchegante é uma ótima pedida. Brinquedos com túneis e rodas do tipo “fechadas” também são indicados, já que adoram fazer acrobacias. Evite as rodas abertas, pois podem machucar o rabo do animal.

animal

Mundo

16 COBASI MAIO 2018


Cuide com delicadezaA cauda do gerbil é muito sensível e pode quebrar se for manuseada de forma brusca. As vértebras podem esticar demais e depois não encaixar de maneira correta. Por isso, tome muito cuidado ao tocar nessa região do animal.

Banhos não são aconselhados, já que eles podem ter alergias e até problemas mais graves se tiverem em conta-to com a água e sabões.

Alimentação saudávelBom de garfo, o gerbil adora se alimentar. Além de ração, que pode ser de hamsters ou pequenos roedores, o tu-tor pode oferecer um mix de sementes, incluindo milho, girassol e amendoim. Frutas (exceto cítricas), verduras

verde-escuras e legumes caem muito bem no paladar do nosso amigo roedor. Ele também não resiste a alguns inse-tos, como os grilos.

Fêmeas temperamentaisNesta espécie, as fêmeas são dominantes. O tutor mui-to provavelmente terá problemas se juntar duas delas na mesma gaiola. Para a reprodução, o ideal é que o casal seja criado junto desde filhotes para evitar brigas.

O gerbil chega à maturidade sexual a partir da nona semana de vida. A ninhada dá, em média, seis filhotes. Difícil mesmo é resistir à tentação de ficar com todos os bebês, de tão fofinhos que são.

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18 COBASI MAIO 2018

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Oferta de águaEla deve ser maior quando a temperatura estiver mais alta, pois, assim como nos humanos, o calor excessivo pode pro-vocar desidratação. Grande parte da termorregulação cor-poral (controle da temperatura) ocorre basicamente pela respiração. “Um animal ofegante é um dos indicativos de que está com calor”, explica Liziane Anselmo Rodrigues Barcelos, médica veterinária de Osasco (SP).

Daí a hidratação hídrica pode ser estimulada por meio de bebedouros com água fresca em diversos pontos da casa. Vale até colocar pedrinhas de gelo para deixá-la mais refres-cante. No caso dos gatos, tigelas de bordas amplas (que aju-dam a reduzir o contato dos bigodes com o recipiente) e fontes de água são mais atrativas.

Banhos para refrescar“Banhos em temperatura ambiente, ou até mesmo de pis-cina, são alternativas refrescantes para animais”, sugere a médica veterinária. Uma frequência maior que uma vez por semana, no entanto, pode desencadear alterações de pele.

Vale ressaltar também que animais de pelo longo de-vem estar bem sequinhos após o banho para que a umi-dade na pele não o deixe suscetível a dermatites.

Proteção solarAtualmente, o mercado oferece algumas marcas de filtros solares para cães e gatos. O produto pode ser utilizado para qualquer tipo de pele e pelo, sendo aplicado principal-mente no focinho e na ponta das orelhas.

Animais albinos ou de pelagem clara necessitam ainda mais desse cuidado, uma vez que estão mais suscetíveis às alterações cutâneas desencadeadas pelos raios ultravioleta.

ão importa o período do ano, os bichinhos sempre precisam de cuidados específicos em relação à pele, à saúde e, principalmente, ao bem-estar. Confira o nosso manual básico de cuidados e faça com que o seu animal viva melhor independente do clima.

BEM CUIDADOS EM QUALQUER ÉPOCA

Os bichinhos precisam de uma rotina específica de atenção em todos os momentos. Conheça algumas dicas que

colaboram para a saúde e o bem-estar desses amiguinhosPOR LEONARDO ANDOLINI

23MAIO 2018 COBASI

Com porta

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Doenças da épocaVerminoses, viroses e ectoparasitoses são comuns nesse pe-ríodo. O jeito mais fácil de evitá-las é com vermifugação e vacinação em dia, bem como o controle de pulgas e carra-patos. Não deixe que os animais tenham contato com água suja, enchentes ou enxurradas. Isso ajuda a prevenir enfer-midades, como a leptospirose, que é uma zoonose.

Vale a pena tosar?Em raças de pelos longos ou oriundas de países frios, a tosa é indicada por facilitar a higienização do animal, mas não necessariamente para confor-to térmico. Importante: quando o assunto é tosa de felinos, deve-se perguntar ao médico veteri-nário se há a indicação ou não e qual o tipo mais adequado para o animal.

Mudanças em casaUm ambiente arejado, fresco e com sombra é ideal para ani-mais em dias quentes. Um piso frio é um ótimo lugar para se refrescarem. Nesse caso, há um comportamento peculiar: deitam-se com o abdome no chão e abrem as patinhas, de modo a aumentar a superfí-cie de contato com o chão e, consequentemente, a troca de calor com o ambiente.

AlimentaçãoÉ recomendado manter a alimentação com ração, fornecer o alimento em horários específicos (no caso dos gatos o alimento deve ficar disponível todo o tempo) e recolher o que não foi consumido para evitar sua contaminação por animais sinantrópicos, como ratos e pombos, por exemplo.

Com porta

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24 COBASI MAIO 2018

Q uem tem animais de estimação na família sofre quando vai viajar e não pode levá-los junto. Novas possibilidades estão surgindo dian-te do aumento da procura por lugares onde os animais se hospe-

dam e recebem carinho similar ao que possuem em casa.Além dos tradicionais hotéis para animais, está se tornando cada vez mais

comum a hospedagem intermediada por sites e aplicativos. São serviços com cobertura em todo o Brasil, que aceitam, inclusive, espécies exóticas, como lagartas, cobras e iguanas. Para utilizar esses serviços é importante o bichi-nho estar com a saúde e a vacinação em dia, uma vez que ele estará em con-tato com outros animais.

As vagas são mais frequentes para cachorros, já que há um número maior deles no Brasil e também por serem mais dependentes dos seus tu-tores. Os gatos, por exemplo, não se adaptam com tanta facilidade.

Segundo Rodrigo Melo Meneses, professor adjunto do departamento de clínica e cirurgias veterinárias da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os tutores devem seguir alguns cuidados antes de deixar os animais com criadores.

As principais recomendações são: fazer uma visita prévia do cuidador e do local, verificar se as instalações são limpas e amplas, se oferece atividades re-creativas e se os cães são divididos por porte.

“É interessante que esses cuidados sejam iniciados o quanto antes. Uma opção é contratar um adestrador ou fazer passeios com o bichinho em locais que tenham outros animais, permitindo o entrosamento entre eles. Isso faz com que se acostume melhor ao novo ambiente”, conclui.

Cuidadores de animais

de estimaçãoEstá cada vez mais comum investir nesse tipo de serviço. Mas você sabe como ele

funciona e quais são as vantagens?POR MARIA ROSA TELES

Saúde ebem-estar

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C om sete anos de idade, Lorena Queiroz é uma das atrizes mirins brasileiras mais aclamadas da atualidade. Tudo graças ao seu trabalho como a

personagem Dulce Maria, protagonista da novela Carinha de Anjo, do SBT. Talentosa e muito simpática, a pequena encanta a todos com sua ingenuidade de criança e inter-pretação de gente grande.

Lorena, que sempre sonhou em ter um cão da raça Pug, ganhou um presentão do apresentador Celso Portiolli: a cachorrinha Charlotte. Apaixonada por animais, ela sabe que precisa cuidar deles e faz questão de participar da roti-na diária, ajudando a colocar água e ração, além de brincar.

Em entrevista exclusiva à Cobasi News, a atriz con-tou sobre sua relação com Charlotte e seus planos pro-fissionais. Confira!

A atriz Lorena Queiroz, estrela da novela Carinha de Anjo, fala sobre sua relação com a cachorrinha Charlotte

POR MARIA ROSA TELES

Amor pelos animais

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ção

Você teve outros animais antes da Charlotte?Sempre amei animais, mas não tive cachorros antes da Charlotte. Só um peixe beta.

Como se sentiu quando ganhou sua cachorrinha?Fiquei muito feliz, um dos meus sonhos era ter um Pug. Fize-mos uma brincadeira muito divertida no programa Domingo Legal e o Celso Portiolli pediu para eu pensar no meu maior sonho. Pedi para ganhar uma cachorrinha e ele realizou esse desejo. Eu amei!

O que mais gosta de fazer com ela?A gente brinca muito! Nossa brincadeira favorita é montar uma cabana de coqueiros, sempre que o jardineiro vem em casa. Ela fica pulando até derrubar a cabana.

Você ajuda nos cuidados com a Charlotte?Claro, acho muito legal que os meus pais me ensinem como é importante cuidar dos animais e me ajudem nos cuidados com ela quando não estou em casa. Além de brincar, eu coloco ração e água.

O que mais gosta nos animais de estimação?Eles são superdivertidos, carinhosos, gostam que a gente cuide deles e entendem rapidinho o que ensinamos. É uma troca de amor muito grande.

Falando agora sobre sua carreira, por que acha que a Dulce Maria faz tanto sucesso entre as crianças?A Dulce é como todas as crianças. Feliz, animada, apronta, vive aventuras e se mete em muita confusão.

Quais são seus planos para o futuro?Quero continuar trabalhando na televisão e fazer mais fil-mes no cinema. Também gostaria de trabalhar com os ato-res do seriado DPA (Detetives do Prédio Azul). Ah, e quem sabe interpretar uma feiticeira, já que eu sou muito fã de Harry Potter. Mas uma feiticeira boazinha (risos).

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