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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 37 Número 194 Abril 2017 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 Fax: 229 999 609 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt João Matias V. Azevedo EDITORIAL Em contraste com o secula- rismo reinante, Fátima explíci- ta o substrato cristão de uma cultura marcada pela fé. Os milhares de crentes, mo- tivados pela mensagem de Fá- tima, ultrapassam a racionali- dade que pretende reduzir a fé e a Igreja ao âmbito privado e íntimo. Contrariando a tendên- cia moderna de negação de toda a transcendência e a cres- cente deformação da ética, de Fátima emerge o substrato de uma marca religiosa, que culti- va valores cristãos de humanis- mo, de preces e de esperança para os anseios de uma socie- dade melhor. As exigências de uma cultura marcada pela fé não desviam o povo crente dos deveres próprios de uma pertença viva à Igreja e à sua missão. Fátima que não é ape- nas a mera soma de crentes, mas provoca solidariedades, alimenta esperanças e fortale- ce meios de purificação e de amadurecimento humano. Os estímulos religiosos recebidos, a partir da mensagem de Fáti- ma, são desafios que purificam a alienação humana e religiosa e contrariam o relativismo prá- tico de uma sociedade cons- truída como se Deus não exis- tisse. (Continua na página 2) FÁTIMA UMA CULTURA MARCADA PELA FÉ O SENHOR RESSUSCITOU, ALELUIA VOTOS DE FELIZ PÁSCOA (...) Flor de cerejeira - Podame - foto João Matias

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Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 37 Número 194 • Abril 2017 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026 Fax: 229 999 609

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

João Matias V. Azevedo

EDITORIAL

Em contraste com o secula-rismo reinante, Fátima explíci-ta o substrato cristão de uma cultura marcada pela fé.

Os milhares de crentes, mo-tivados pela mensagem de Fá-tima, ultrapassam a racionali-dade que pretende reduzir a fé e a Igreja ao âmbito privado e íntimo. Contrariando a tendên-cia moderna de negação de toda a transcendência e a cres-cente deformação da ética, de Fátima emerge o substrato de uma marca religiosa, que culti-va valores cristãos de humanis-mo, de preces e de esperança para os anseios de uma socie-dade melhor. As exigências de uma cultura marcada pela fé não desviam o povo crente dos deveres próprios de uma pertença viva à Igreja e à sua missão. Fátima que não é ape-nas a mera soma de crentes, mas provoca solidariedades, alimenta esperanças e fortale-ce meios de purificação e de amadurecimento humano. Os estímulos religiosos recebidos, a partir da mensagem de Fáti-ma, são desafios que purificam a alienação humana e religiosa e contrariam o relativismo prá-tico de uma sociedade cons-truída como se Deus não exis-tisse.

(Continua na página 2)

FÁTIMA UMA CULTURA

MARCADA PELA FÉ

O SENHOR RESSUSCITOU, ALELUIA

Votos de Feliz Páscoa

(...)

Flor de cerejeira - Podame - foto João Matias

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

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Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€

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Associado de AIC e APIR

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João Matias V. Azevedo

EDITORIAL

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A Visita Pascal ou Compasso como é popularmente conhecida na Paróquia de Santa Cruz do Bispo, far-se-á nos moldes dos últimos anos, com 12 Cruzes, orientada por cristãos - leigos, sendo a Cruz do Pároco dedi-cada à Cadeia Masculina e aos doentes.

Não organizamos numa Pe-regrinação para ver o Papa em Fátima. Faltou-nos coragem. Mas vamos fazê-lo na a Pere-grinação Diocesana marcada pelo nosso Bispo, D. António, para 9 de Setembro, se Deus quiser. A Diocese do Porto e respetivas Paróquias e Comu-nidades, peregrinarão até Fáti-ma com um programa presi-dido pelo Sr. Bispo do Porto. Como serão tantos a querer marcar presença, a Paróquia de Santa Cruz do Bispo, já re-servou, atempadamente, dois autocarros, para os quais começa já a marcar lugares. Preço por pessoa 12€ e horário a defi nir, conforme orientações da Co-missão Diocesana para o efei-to.

Reserve o seu lugar na Paró-quia: 229 951 026 ou 229 999 605, [email protected].

PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA 9 DE SETEMBRO DE 2017

VISITA PASCAL 2017

Certamente que nos deve-mos acautelar de qualquer triunfalismo que olhe para Fátima como o resultado de um aglomerado de multi-dões que se possa ou se deva manipular, antes pelo con-trário, é Povo de Deus que deve ser conduzido e eleva-do para o desenvolvimento humano e social purifi can-do expressões epidérmicas que lhe são subjacentes. De-vem estar sempre apelati-vas as exigências evangéli-cas, o aconselhamento que de Nossa Senhora, Mãe da Igreja, faz para a verdadei-ra construção do reino de Deus, onde os simples, os puros de coração, os pobres, os obreiros da paz, os mise-ricordiosos são os verda-deiros protagonistas dessa cultura marcada pela fé. Em Fátima quem mais se expri-ma é o povo crente e sofre-dor, e para aí convergem os milhões de peregrinos, tan-to pobres como ricos, tanto papas como padres, tanto crentes como descrentes, tan-to portugueses e como es-trangeiros, motivados pela cultura da fé.

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No mês de Junho 24 (21h) e 25 (15h30).

No mês de Julho dias 1 (21h 30) e 2 (15h30).

Inscrições na Paróquia ou via e-mail: [email protected] ou [email protected]

PREPARAÇÃO PARA O MATRIMÓNIO

Esta Comissão está no terre-no para angariação de fundos. Fará o tradicional Leilão da Pascoela, iniciará a passagem de bilhetes e já assumiu os prin-cipais compromissos para as Festa de 15 de Agosto.

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D. Manuel Martins cele-brou em 27 de janeiro o 90.º ani-versário, como ficou registado nestas páginas. Em 26 de mar-ço a página da Presidência da República registava a seguinte mensagem:

PRESIDENTE DA REPúBLICA SAúDA D. MANUEL MARTINS

Celebramos o 90.º aniversário de D. Manuel da Silva Martins, bispo emérito de Setúbal e figura maior da Igreja portuguesa.

Nascido em Matosinhos, no norte de Portugal, D. Manuel Martins sempre manteve a fidelidade aos princípios e valores distintivos daquela região do país: o sentido de serviço aos ou-tros, a dedicação ao trabalho e a preocupação permanente com a justiça social.

Seria na diocese de Setúbal que, entre 1975 e 1998, a lealdade a esses valores mais se fez sentir, tornando D. Manuel Martins uma personalidade por todos admirada quer pelo vigor e desas-sombro da sua palavra, quer pela energia da sua ação, quer pela sua rigorosa independência face aos poderes instituídos.

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Eng. Fernando DiasSócio-Gerente

(Continuação da primeira página)

O SENHOR RESSUSCITOU, ALELUIA

Tendo iniciado funções num tempo de grande turbulência política, o seu espírito de mis-são e a sua incessante luta con-tra a exclusão social seriam re-conhecidos pela sociedade e pelos poderes do Estado e, em particular, por várias autar-quias da sua diocese, que com inteira justiça o designaram seu cidadão honorário.

«Nasci Bispo em Setúbal, agora sou de Setúbal. Aqui anunciarei o Evangelho da justiça e da paz», foi o lema de D. Ma-nuel Martins aquando da sua ordenação episcopal.

Cumpriu esse lema de forma exemplar, projetando os valores universais do humanismo cristão muito para lá dos limites da sua diocese. Figura de dimensão nacional, cidadão português de méritos excecionais, é com imensa alegria que festejamos o seu 90.º aniversário.

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4 CrescendoAbril 2017

CULINÁRIADr.ª Alexandrina Martins

CURIOSIDADESDr. Agostinho Fernandes

A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou denominação cristã que o adopta: a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica aceita 46 livros. Os sete livros existen-tes na Bíblia católica, ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanónicos para os católicos e apócrifos para os protestantes.

Os livros do Antigo Testamento aceites por todos os cristãos como sagrados (também chamados “protocanónicos” pela igreja católica) são: Génesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronómio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crónicas, II Crónicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Ecle-siastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

Os deuterocanónicos, aceites pela Igreja Católica como sagra-dos são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Ecle-siástico e Baruque. Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo Testamento, datada do Século I a.C., a Septuaginta.

Segundo a visão protestante, os textos deuterocanónicos (chamados “Livros apócrifos” pelos protestantes) foram, supos-tamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a revelação Divina ha-via cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou im-precisa. O parecer de Josefo não é aceite pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica, porque Jesus afi rma que du-rou até João Baptista, “A lei e os profetas duraram até João” (cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13)

O Novo Testamento é composto de 27 livros: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Actos dos Apóstolos, Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filémon, Hebreus, Epístola de Tiago, Primeira Epístola de Pedro, Segunda Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João, Segunda Epístola de João, Terceira Epístola de João, Epístola de Judas e Apocalipse.

Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanónicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanónicos do Antigo Testamen-to. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar to-dos os textos deuterocanónicos do Antigo Testamento, e aceitar todos os textos deuterocanónicos do Novo Testamento.

O cristianismo nascido da Bíblia é o molde fundamental da cultura ocidental desde as margens do Jordão até às costas da Califórnia e Patagónia, porém, como afi rmou o fi lósofo Leibowitz “Não nascemos no cristianismo, nem no judaísmo nem no Islão, nasce-mos na humanidade”.

Delicada, de uma fragilidade avessa ao calor e ao sol forte, e também ao manuseio descuidado, não se pode deixar de pensar na framboesa no seu ambiente nativo: as terras temperadas do norte da Europa.

Escócia é o principal produtor e exportador. Neste país, até o calendário escolar pode gira em torno da framboesa: em algumas cidades, segundo Jane Grigson, as férias escolares são programa-das para coincidir com a colheita da framboesa, concedendo às crianças o grande prazer de colhe-las antes dos passarinhos e de esmagá-las com a língua contra o céu-da-boca.

É um fruto suculento com sabor suave e adocicado, recomen-da-se a ingestão na forma natural nos meses de junho, julho, agosto e setembro.

Ao longo dos tempos, tornou-se ingrediente indispensável no menu de sobremesas de restaurantes requintados, sobretudo na forma de caldas, geleias ou musses de framboesa.

Provenientes do framboeseiro, as framboesas têm um dos perfi s mais elevados em antioxidantes e anti envelhecimento do que qualquer outro fruto.

Além de satisfazerem o paladar, as framboesas também satis-fazem as necessidades nutricionais graças ao seu conteúdo em vitamina C, antioxidantes (ácido elágico, quercetina, catequinas, ácido gálico e ácido salicílico)

Segundo a Organização Mundial de Saúde, diariamente dever--se-á promover o consumo de pelo menos 400g de hortofrutícolas (fruta e hortícolas), o correspondente a 5 porções (preferencial-mente 2 porções de hortícolas e 3 de fruta) destes alimentos, de forma a prevenir o aparecimento de doenças cardiovasculares. Uma porção de framboesas corresponde em média a 180g (uma mão).

MUFFINS DE FRAMBOESAS E MIRTILOSIngredientes75g de açúcar50g de leite1 ovo25g de manteiga25g de óleo100g de farinha com fermento½ c. de chá (rasa) de fermento em pó¼ c. de chá de bicarbonato de sódio62,5g de framboesas e mirtiloFarinha para polvilharFormas de papel1. Pré-aquecer o forno a 190°C. 2. Colocar no liquidifi cador o açúcar, o leite, os ovos, a man-

teiga e o óleo. 3. Passar o líquido para uma taça e acrescentar a farinha, o fer-

mento e o bicarbonato. Bater a té incorporar todos os ingredien-tes.

4. Num recipiente à parte, polvilhar as framboesas e mirtilos frescos com um pouco de farinha. Juntá-los ao preparado ante-rior e envolver suavemente.

5. Dispor 6 formas de papel dentro de formas de muffi ns (ou queques) e, com a ajuda de uma colher, verter a massa dentro das formas.

6. Levar ao forno cerca de 20 minutos. Deixar arrefecer antes de servir.

A BÍBLIAFRAMBOESA

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5CrescendoAbril 2017

TOPONÍMIAProf. Ricardo Lemos

AGRICULTURA NA NOSSA TERRACarlos Venâncio

VILA LIA, rua da(Continuação do número anterior)

6.º - Os seus dois fi lhos casaram, havendo uma história inte-ressante sobre o casamento da Lúcia. A Lúcia namorava, em segre-do, com um rapaz de nome Moreira dos Santos, que estava preso na então Colónia Penal de Santa Cruz do Bispo e era estudante de medicina. Foi preso pelo simples facto de ter passado receitas médicas antes de se formar. Ele próprio é que fez o projecto do anexo traseiro da então Vila Lia.

Em segredo, a Lúcia e o Dr. Augusto J. Chaves Moreira dos Santos casaram-se na freguesia de Cedofeita, no Porto, em 15 de Maio de 1937, conforme registos paroquiais de Santa Cruz do Bispo. E como esta entidade fazia a publicação dos casamentos, alguém de Santa Cruz do Bispo informou a D. Emília, mãe da Lúcia deste acontecimento. Depois tudo se resolveu, e o casal tomou também como residência a Quinta da Vila Lia. Este casal teve duas fi lhas. Uma faleceu muito jovem, por doença. Posterior-mente se divorciaram, ele seguindo a profi ssão de médico em navios de passageiros, fi xando-se posteriormente em Moçambi-que, tendo vindo a falecer em Portugal com uma doença prolon-gada na garganta.

A fi lha sobrevivente, chamava-se Ângela e viveu com a mãe até à data do seu casamento, por volta do ano de 1963. Teria cerca de 20 anos de idade e após o casamento fi xou residência na cida-de do Porto.

7.º - Quando o pai da Lúcia e do Armando regressou do Bra-sil defi nitivamente, com cerca de 78 anos de idade, passou os seus últimos anos de vida na Quinta da Vila-Lia, tendo vindo já bastante doente. Na altura, o fi lho Armando morava no Porto, tendo casado com a fi lha da célebre modista Candidinha e não tiveram fi lhos. A Lúcia continuou a residir na Quinta da Vila Lia, com o seu pai.

Entre 1964 e 1968 era caseiro da Quinta o Sr. José Queirós da Mota, 85 anos de idade, a morar actualmente na rua de Cidres, Santa Cruz do Bispo. Recorda-se que a governanta da casa era uma senhora de nome Angelina, moradora em Santa Cruz do Bispo. Devido a assuntos do foro familiar, narrados pelo Sr. José Mota, os últimos anos de vida do Sr. Manoel António Gomes foram penosos, devido ao evoluir da sua doença e a outros con-fl itos com a fi lha Lúcia.

(Continua no próximo número)

Para quem vive num apartamento, a opção vaso é a solução de vegetação mais viável, devido à simples manutenção, que, nor-malmente, é feita pelas Donas da Casa, que o fazem com muito saber e dedicação. Por isso, dada a quadra em que nos encon-tramos (primavera), época propícia à plantação e renovação de pequenas plantas, tarefa que as Senhoras dominam com muita criatividade.

Como tal, aqui deixamos algumas sugestões, que podem ser úteis e fazer toda a diferença.

No momento da aquisição das plantas em vaso, leve para casa sementes, bolbos ou plantas de espécie mais resistente, de modo a evitar problemas de adaptação, tendo em atenção as ca-raterísticas individuais de cada uma. Há plantas que necessitam de mais exposição solar (azálias, buganvílias), já outras resistem à sombra, como lírios da paz, alegria da casa e outras. Assim, é importante garantir que o espaço a preencher tenha a ilumina-ção adequada para satisfazer as exigências de todas as plantas inseridas. Neste contexto, recomendamos, também, a inclusão no pequeno projeto vegetal dos seus vasos, hortaliças e plantas aromáticas, que diariamente recebem na vossa mesa, adquiridas no mercado local. Na grande maioria das aromáticas, utilizadas para temperos na alimentação, não exigem cuidados especiais, nem muito espaço, e podem ter à disposição variadíssimas plan-tas integradas no grupo das aromáticas como: salsa, coentros, hortelã, alecrim, cebolinho e outras, com sabor fresco e natural que temperam os alimentos com efi ciência, não só os pratos de carne como de peixe, sempre com uma mais-valia, para a nossa saúde.

Muitas vezes deixamos as plantas no vaso em que são com-pradas meses a fi o, o que não é aconselhável. Para crescerem e desenvolverem o seu sistema radicular precisam de espaço. Ra-zão porque ao comprarmos a planta devemos também adquirir um vaso maior 3 a 5 centímetros e substrato e proceder a muda num espaço de 10 a 15 dias. Os vasos de origem, não só, normal-mente são pequenos, como trazem um substrato já esgotado, que em pouco tempo, deixam de alimentar a planta.

Drenar os vasos: a falta de drenagem pode levar a asfi xia da planta, uma vez que, são sensíveis ao excesso de água. Por isso, deve verifi car se os vasos na base estão furados e colocar no fun-do uma pequena camada de leca coberta de substrato, para as raízes desenvolverem em pleno.

Regar de forma correta: as plantas em vaso, precisam de mais água do que em terreno livre, pois os seus sistemas radiculares são mais pequenos, e é aí, que a planta requer humidade e are-jamento que poderá verifi car com um simples pau metido com mais ou menos facilidade no terreno, em função da humidade.

Fertilização: recomendamos que além da fertilização através do solo, devem também fertilizar as plantas com adubo folhear, uma vez por mês, para adicionar em pequenas quantidades o magnésio, o enxofre e outros elementos mínimos tão necessários às plantas e, ao mesmo tempo, dar aquele colorido verde sau-dável, que muito embeleza o vaso.

Prevenir as doenças: para evitar alguns problemas deverá observar com atenção os seus vasos, pelo menos de 15 em 15 dias. Deverá remover as folhas e fl ores secas e com manchas, pois podem contribuir para variadíssimas doenças. Muitas vezes as plantas aparentemente doentes têm apenas carência nutritiva, falta ou excesso de água. Mas com o tempo, vai conhecendo e aprendendo, como o lidar com elas.

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6 CrescendoAbril 2017

UM OLHAR SOBRE O PASSADOJoão Matias Azevedo

Os Pastorinhos de Fátima, Lúcia 10 anos, Francisco Marto de 9 e Jacinta Marto de 7 anos, foram os intervenientes dos aconteci-mentos de Fátima, em 1916 pelas aparições do Anjo e a partir de 13 de Maio até 13 de Outubro de 1917, nas aparições de N.ª Sr.ª de Fátima.

Nasceram em Aljustrel e foi, especialmente na Cova da Iria, onde se desenrolou a história maravilhosa de Fátima e seus pro-tagonistas. João Paulo II, em 13 de Maio de 2000, beatifi cou os dois pastorinhos, no Santuário de Fátima, apelidando-os “duas candeias de Deus”. “A Igreja quer colocar sobre o candelabro es-tas duas candeias que Deus acendeu para alumiar a humanidade nas suas horas sombrias e inquietas” (João Paulo II).

Agora o Papa Francisco, em Roma, no passado 23 de Março, fez o anúncio de aprovação da canonização, cuja data formal está por defi nir, que pode coincidir com a vinda do Papa a Fátima, a 13 de Maio de 2017, ou pode ir até ao termo de Centenário de Fátima no próximo 13 de Outubro, em Roma.

Os futuros santos estão sepultados na Basílica de Nossa Se-nhora do Rosário em Fátima. Viveram uma vida intensa, mas curta, Francisco faleceu a 4 de Abril de 1919, em Aljustrel (vítima de um surto de gripe pneumónica que assolou Portugal), nessa mesma época, Jacinta faleceu a 4 de Abril de 1920, com 9 anos, no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, também devido à mesma doença. Como Beatos já podiam ter culto particular nas dioceses, por isso se encontram no Altar da Senhora de Fátima da nossa Igreja, mas agora declarados santos, são dignas de culto público universal em toda a Igreja.

OS SANTOS PASTORINHOS NA NOSSA IGREJA

Jacinta e Lúcia

Três Pastorinhos

Francisco e Jacinta - Altar de N.ª Sr.ª de Fátima - St.ª Cruz do Bispo

7CrescendoAbril 2017

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OS SANTOS PASTORINHOSA Lúcia de Jesus foi a grande protagonista das Aparições de

Fátima. Nasceu em 22 de Março de 1907, em Aljustrel - Fátima. Era a mais nova de sete irmãos. As circunstâncias familiares obri-garam-na a que começasse muito cedo a tomar conta do rebanho da família. Foi ela a escolhida por N.ª Senhora como interme-diária e deu-lhe uma mensagem que devia ser crucial para ser revelada mais tarde.

Depois das Aparições frequentou a Escola primária, obede-cendo ao pedido de N.ª Senhora.

Aos 14 anos ingressou no Asilo de Vilar no Porto (Irmãs Do-roteias). Daí chegou a ir até Tui - Galiza. Em 1948 ingressou no Carmelo de Santa Teresa, de Coimbra, onde viveu até ao faleci-mento, em 13 de Fevereiro de 2005, com 97 anos. Em 19 de Feve-reiro de 2006 foi transladada para Fátima, colocada ao lado da sua prima Jacinta.

No presente já decorre o processo de beatificação da Irmã Lúcia.

Podem ser apresentados aos fiéis como intercessores e modelos de santidade. Os dois videntes de Fátima são os mais jovens santos não-mártires da Igreja. Desde o ano de 2002 estão expostos na nossa Igreja

Paroquial. As imagens colocadas no Altar de N.ª Sr.ª de Fátima foram oferecidas pelo casal Rodrigo de Pinho (Sr. Assistente) e D. Ali-ce, devotos de N.ª Senhora e dos Pastorinhos, já falecidos, ele com 101 anos, ela com 99, os quais viveram os últimos anos no Lar do Centro Social Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Encontram-se sepultados no Cemitério n.º 1 e foram cristãos exemplares e dignos de santa memória, a quem nós, particularmente, podemos canonizar. Os santos pastorinhos devem estar contentes e em boa companhia no céu, com estes seus devotos, que trouxeram as imagens para a nossa Paróquia.

Pastorinhos no Centro Social

Altar no Centro Social Paroquial

Igreja Paroquial de Santa Cruz do BispoIrmã Lúcia - Carmelita

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8 CrescendoAbril 2017

REPÓRTER DE RUAJoão Azevedo

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VIVEIROS PRÓPRIOS

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A Marisqueira de Matosinhos

Desde 1978

ENCERRA À QUARTA-FEIRA

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A chamada de atenção sobre a falta de um passeio na Rua de S. Brás continua a ter atualidade apesar de se pensar que as obras para o efeito iriam começar, devido aos sinais de obras na via pública. Alguma coisa mexeu, mas o que vemos, por enquanto, foi a construção de uma passadeira e começo de um passeio na rua. Como ainda não retiraram os sinais de obras, aguarda-se que não parem. Esperemos que se construam os passeios, pelo menos até ao cemitério n.º 2, entrada de Estabelecimento Prisio-nal Masculino.

Ponte de cavalete com um arco de volta perfeita, construída em alvernaria de granito irregular, apresentando uma tipologia construtiva característica da Idade Média (séc. XII – XIII). É um interessante exemplo de arquitetura pública medieval, classifi ca-do como Imóvel de Interesse Público pelo Dec. 516/71 de 22 de novembro.

Ali, continua a acampar permanente um casal. Todo o parque denominado Zona de Lazer da Ponte do Carro merece uma maior atenção da Autarquia. Um local pitoresco, bonito e requa-lifi cado não deve ser votado ao abandono.

PASSEIO NA RUA DE S. BRÁS

PONTE DO CARRO ZONA DE LAZER EM SANTA CRUZ DO BISPO

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José Maria Pereira Duarte

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Rua do Bairro, 397 | 4485-010 Aveleda | Vila do Conde | [email protected]: 229 962 236 | F: 229 962 021 | T: 939 852 826

OPINIÃOJorge Reis

Temos que considerar que o ‘defi cit ‘ apresentado pelo Go-verno, no que concerne a 2016, de acordo com as previsões apresentadas no orçamento do Estado, superou todas as expec-tativas.

Efectivamente, para além de um saldo primário positivo, os resultados da execução orça-mental foram bons, refl etindo um desempenho que conside-ro bastante interessante. Igual-mente temos que nos congratu-lar com a descida sustentada do desemprego, indicador de duas componentes económicas importantes, o crescimento do produto interno bruto e a me-lhoria do clima de confi ança dos agentes económicos, nomeada-mente investidores particulares.

Posta e reposta a verdade, temos que analisar, no entanto outras vertentes que, embora de certa medida escondidas, são fundamentais para uma análise mais detalhada da nos-sa economia.

1. O decrescimento do ‘defi -cit’ embora efetivo e válido contou com receitas extraordi-nárias irrepetíveis, nomeada-mente o denominado ‘perdão fi scal’.

2. Por outro lado, na chama-da procura agregada, verifi ca--se que o Estado reduziu de forma substancial a rubrica de investimento, signifi cando que poucas ou nenhumas formas de crescimento da economia, por parte do Estado, foram efetivadas, pelo que este factor de crescimento do produto in-terno bruto, não foi utilizado, provocando implicitamente um anêmico crescimento deste, com-parando com o possível, face aos anteriores.

3. A existência quase residual de greves, contribuiu de forma signifi cativa para o crescimento do produto, provando a sagaci-dade que muitas delas são me-ramente políticas. Prova-se assim que o PCP tem efetiva-mente um poder enorme nos sindicatos e na Central Sindi-cal (CGTP) e que o seu apoio, pela primeira vez nos atuais termos, a um Governo minori-tário, tem um peso económico muito importante.

Mas, e este mas, talvez não admitido, seja a pedra de toque ou o calcanhar de Aquiles, con-forme a visão societária de ca-da um, será que apesar de todo este ‘milagre’ do defi cit (o mais baixo desde a implementação da Democracia em Portugal) a nossa dívida ao exterior au-mentou e de uma forma signi-fi cativa. A confi ar no número apresentado, a dívida do defi -cit aumentou cerca de 3.800 milhões de euros e a dívida do Estado, na qual inclui outras dívidas não incluídas no Orça-mento, mas que são responsa-bilidades do Estado, o cresci-mento ascendeu a € 9.600. Uma enormidade! Obviamente isto signifi cará que nós teremos de pedir ainda mais dinheiro, ape-nas para pagar os juros deste acréscimo de dívida, como já não bastasse a existente.

Será que ainda alguém acre-dita que a dívida pública pode ser paga? Ou apenas estaremos passo a passo (maior ou menor) a caminhar alegremente para o abismo?

OJECTIVO

www.centrobispo.pt

9CrescendoAbril 2017

RESPIGOS DA TERCEIRA IDADE

SEDE:ALAMEDA INFANTA D. MAFALDA, 1184455-652 SANTA CRUZ DO BISPOT.: 229 990 600 / 917 328 003 F: 229 990 697E-MAIL: [email protected]: www.sardao.pt

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Sede: Rua do Convento, 168 • 4485-662 Vila do CondeCom delegação: Santa Cruz do Bispo Telem.: 918 786 090 • 919 377 728

e-mail: [email protected]

Neste mês de Março, com a chegada da Primavera e o dia da Árvore, o nosso Centro foi embelezado com umas fl oreiras cheias de fl ores que em breve fl orescerão.

No dia 27 de Março, Dia do Teatro, foi comemorado no Centro Social com uma pequena peça de teatro realizada pelos Utentes de Centro de Convívio e Funcionária.

Desejamos um Feliz Aniversário a todos os nossos Utentes que completam mais uma primavera de vida, a saber: Maria de Lurdes Vaz Robalo Antunes - 01-04-1939; Ana Arlinda da Silva Neves - 10-04-1930; Maria Silva de Jesus - 14-04-1928; Manuel Fernandes Arruela - 25-04-1952; Maria de Lurdes Gomes Costa - 26-04-1942; Emília Eugénia Silva Pedro - 26-04-1935; Adérito da Silva Duarte - 29-04-1945.

FACOTIL PortugalFábrica de Colas e Tintas, Lda.R. da Cavada, 550 - S. Cosme - Aprt. 254424-909 GondomarTel.: 224 649 665 - Fax: 224 660 697/8E-mail: [email protected]

FACOTIL AngolaFábrica de Colas e Tintas, Vernizes e Produtos Industriais, Lda.Bairro Palanca - R. Deolinda Rodrigues, lote A6 LuandaTel.: 00244 222 262 582 - Fax: 00244 222 263 745

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Filiais: P. Gonçalo Trancoso, 3 - D1700-220 LisboaTel.: 217 978 322 / Fax: 217 956 819

Lugar da Igreja, Apt. 32468135-903 AlmancilTel.: 289 395 827 / Fax: 289 391 295

Dia do Teatro

Chegada da Primavera

Dia da Árvore

Este Clube de serviços – rotários – promoveu um jantar soli-dário no passado dia 1 de Abril, a favor do Centro Social Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Foi noite de futebol, Benfi ca – Porto, e noite de fados, com a fadista Carla Linhares. Os participantes, cerca de 170, em agradável fair-play, assistiram ao jogo nos ecrãs instalados no Salão Paroquial, onde foi serviço um lauto jantar, e foi pretexto para contribuir com uma verba para a nossa obra Social, iniciativa dos objetivos do Rotary: Servir a Comunidade.

Já ajudou o ALADI, já contribuiu para a Escola de Equitação de Leça da Palmeira (apoio a Escola de Defi cientes), e outras ações que estão no horizonte deste Clube Rotário, cujo o lema é: “Dar de si, sem pensar em si” e “Ser um presente para a Humanidade”. O Clube Rotário de Leça da Palmeira reúne habitualmente às 2ª feiras, no Restaurante Chanquinhas, de Leça da Palmeira.

ROTARY DE LEÇA DA PALMEIRA EM AÇÃO SOLIDÁRIA

No dia de aniversário dos gé-meos, diz o Zezinho pro Gili-nho:- Maninho que me compraste de prenda?Responde Gilinho:- Estás a ver aquele Ferrari ali na rua?O Zezinho louco de emoção diz?- Compraste-me um Ferrari?- Não… Comprei uma camiso-la da mesma cor!

Um homem invadiu um esta-belecimento comercial e apon-tou um revólver ao emprega-do. Diz este todo trémulo:- Não, não dispare. Não temos dinheiro na caixa!Responde o assaltante:- Não faz mal! Isto é só um treino, o assalto mesmo, vai ser amanhã…

Duas amigas idosas foram via-jar pela primeira vez de avião. Já sentadas, uma delas per-gunta a uma assistente de bor-do que passava no corredor:- Menina, diga-me uma coisa. Garante-nos que nos trazem outra vez para baixo?A assistente:- O que lhe garanto, minha se-nhora, é que nunca fi cou nin-guém lá em cima…

Altas horas da madrugada, dois ladrões assaltavam uma sapataria de luxo. Diz um:- Olha, lá, ó Chico, estás a ver este par de sapatos por trezen-tos euros!Responde o outro ladrão:- Fooogo, que grandes gatunos!

Um político aproxima-se de uma igreja e o padre intersec-ta-o:- Quer confessar os seus peca-dos, Sr. ministro?Responde o político:- Querer até quero, mas só na presença do meu advogado.

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10 CrescendoAbril 2017

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EscritórioRua Alfredo Cunha, 297 - S/Y

4450-025 MatosinhosTel.: 229 378 429 / 229 373 760

Fax: 229 373 760

Direcção Técnica:Dr.ª Maria de Fátima Caetano

HORÁRIOSegunda a Sexta-feira:

9h - 20hSábados: 9h - 13h

Rua Gonçalves Zarco, 3435Tel.: 229 969 749

Alberto Guedes Gonçalves - 10€ - St.ª Cruz do BispoAlberto Lamas - 50€ - MaiaAlbino Alves Calisto Dias - 10€ - Perafi ta Ana Cristina Dantas (Dr.ª) - 10€ - St.ª Cruz do BispoAmarílio da Silva Araújo Go-mes - 10€ - St.ª Cruz do BispoAmélia Rosa Gomes dos Santos Inácio - 10€ - St.ª Cruz do BispoAnabela Maria Coelho Ribeiro - 10€ - Sr.ª da Hora Ângelo Gomes da Silva - 6€ - Perafi taAntónio José Marques Sousa - 10€ - MatosinhosAntónio Pereira de Moura - 25€ - St.ª Cruz do BispoAntónio Pereira dos Santos Ma-naça - 10€ - St.ª Cruz do BispoAntónio Rodrigues da Silva - 6€ - St.ª Cruz do BispoAvelino de Melo - 10€ - St.ª Cruz do BispoCarlos Fernando de Oliveira - 10€ - MatosinhosCarlos Rodrigues - 10€ - St.ª Cruz do BispoCarpintaria Parque - 350€ - Vila do CondeCasa Moreira - 180€ - MaiaCelestino Magalhães Teixeira - 10€ - St.ª Cruz do BispoDionísio Pereira Vinagre (Dr.) - 50€ - PortoDomingos Ferreira Carneiro (Eng.) - 50€ - St.ª Cruz do BispoFernando Almeida Gonçalves - 10€ - St.ª Cruz do BispoHilário Pinto de Carvalho - 15€ - St.ª Cruz do BispoIolanda Pinto Mandim - 10€ - Matosinhos Joaquim Vieira Matos - 10€ - Matosinhos José Agostinho de Sousa Ribei-ro - 10€ - St.ª Cruz do BispoJosé Alves de Abreu - 10€ - St.ª Cruz do BispoJosé Augusto de Sousa Ribeiro - 10€ - St.ª Cruz do BispoJosé Manuel Lucas - 20€ - Leça da PalmeiraJosé Maria Moreira dos Santos - 10€ - LavraJosé Maria Rodrigues da Silva - 10€ - St.ª Cruz do BispoJúlio Alves Pereira - 10€ - St.ª Cruz do BispoJúlio José Ribeiro Oliveira - 10€ - St.ª Cruz do BispoLaura Rosa dos Santos C. Mar-tins (Dr.ª) - 10€ - St.ª Cruz do Bispo

Leonor da Silva Vale - 20€ - St.ª Cruz do BispoLino Fernando Gonçalves Viei-ra - 20€ - CinfãesLuís Manuel Ferreira Gomes Silva - 10€ - Maia Luís Teixeira Leite - 10€ - St.ª Cruz do BispoManuel Ferreira - 20€ - Sr.ª da HoraManuel Joaquim Ferreira Ma-galhães - 10€ - St.ª Cruz do BispoManuel de Oliveira Alves Leite - 10€ - St.ª Cruz do BispoManuel Fernando Alves Figuei-ras - 10€ - St.ª Cruz do BispoManuel Monteiro da Silva - 6€ - St.ª Cruz do BispoManuel Pinto Oliveira - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Adelaide Alves dos Santos Azenha - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Amélia Gomes - 10€ - Pe-rafi ta Maria da Conceição dos Santos Cabral - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria de Fátima de Jesus Oli-veira (Dr.ª) - 10€ - CustóiasMaria de Lurdes Araújo da Sil-va - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria dos Anjos Pereira Mar-tins - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Helena de Sousa Pereira - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Helena Teixeira Martins (Prof.ª) - 15€ - St.ª Cruz do BispoMaria Isabel Coelho - 20€ - St.ª Cruz do BispoMaria Luísa Ferreira - 15€ - St.ª Cruz do BispoMaria Madalena Martins Almei-da Quelhas - 10€ - PortoMaria Rosa de Sousa Ferreira Borges - 10€ - Leça da PalmeiraOlívia Martins Almeida Marques Teixeira (Dr.ª) - 10€ - PortoOrísia Alhinho (Prof.ª) - 40€ - MatosinhosÓscar José Gomes dos Santos - 10€ - St.ª Cruz do BispoRestaurante Mar na Brasa - 180€ - MatosinhosRodrigo Sousa Carvalho - 15€ - St.ª Cruz do BispoRui Manuel Ferreira Pinto - 10€ - St.ª Cruz do BispoSerafi m Dias Pereira - 50€ - Pera-fi ta Sónia Marlene Vilaça - 20€ - Leça da PalmeiraTomás Vales - 20€ - AlfenaZélia Fernanda Alves dos San-tos - 10€ - St.ª Cruz do Bispo

BATIZADOS:Luena Daniela da Silva Carva-lhoMartim Nogueira dos SantosJoão Miguel de Cabral e Rodri-gues

ÓBITOS:Alcinda de Oliveira e Silva (90 anos)Alcide dos Santos Ramalho (91 anos)

www.centrobispo.pt

11CrescendoAbril 2017

SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO, Lda.Rua do Chouso, 513 - r/c 4455-806 Santa Cruz do Bispo

Matosinhos - Tel.: 229 965 639 / Fax: 229 958 838E-mail: [email protected]

Abre bem os olhos às rea-lidades, aprende as sementes de bondade que transportam e nelas descobre os fios do diálo-go que com a vida do mundo deve estabelecer. Não fecha os ouvidos a nenhum desafio do mundo (e são tentos!) e procu-ra, sem medo, dar-lhes respos-ta. Sabe que «todo o homem é seu irmão» e não exclui nenhum do

(Continuação da última página)

Pai-Nosso que reza e do pão que Deus criou para todos. Não distingue a partir da cor, da religião, do partido, do dinheiro, da simpatia, das limitações, mas a todos atinge no seu abraço fraterno. Oferece generosamente a sua colaboração à construção do mundo com os materiais da verdade, da justiça, do diálogo e da solidariedade. No seu coração, não deixa nascer nenhum gér-men de rejeição, a não ser o que disser respeito à guerra e à mor-te, à exploração e manipulação das pessoas, à mentira, à falta de respeito pela pessoa humana e seus direitos, à ganância que despede trabalhadores, desgraça jovens e famílias (o que aconte-ce com a droga!) e mantém na insegurança (e até no desespero) tanta da nossa gente.

A Páscoa é um desafio à vida, à novidade, à verdade, à trans-parência, à fraternidade.

A Páscoa não foi ontem. É de hoje, e de sempre.

A PÁSCOA É HOJE

Sede: Rua da Arroteia, 894 - 4465-586 Leça do Balio - Tel.: 229 059 000 Fax: 229 024 596Porto: Rua dos Caldeireiros, 64-80 - Tel.: 222 080 248Avenida da Boavista, 84 - Tel.: 226 098 932Braga: Rua Quintal Feital, Lote 134700-152 Braga - Tel.: 253 602 580Lisboa: Av. Estados Unidos da América, 101700-175 Braga - Tel.: 218 429 950

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A primeira revolução industrial foi simboliza-da pela máquina a vapor (1750-1850), a segunda pela electricidade e pelo petróleo e o motor de ex-

Dr. P. Joaquim Moreira dos Santos

A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

plosão (1850-1950), a terceira pela electrónica e robótica (1950-2010), a quarta, agora, pela conexão da Internet das Coisas (In-ternet of Things), pela nanotecnologia e pelos big data (2010): as novas tecnologias

As novas tecnologias, baseadas em impressões 3D, nanotec-nologia, sistemas integrados e Internet (Internet of Things), nor-teiam esta tendência.

A Inteligência artificial, a robótica, a impressão 3D, os drones, nanotecnologia, biotecnologia, ciência de materiais, grandes ar-mazéns de dados (Big Data) e de energia e outras tecnologias ainda nascentes vão unir os mundos físicos, digitais e biológicos e causar mudanças exponenciais nas economias, na maneira de fazer negócios, nos actos de decisão política, nacionais e interna-cionais, nas sociedades e no dia-a-dia de cada um de nós.

A globalização é um dos processos de aprofundamento in-ternacional da integração económica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo embaratecimento dos meios de transporte e comunicação dos países no final do século XXI. Em 2000, o Fundo Monetário Internacional (FMI) identificou quatro aspectos básicos da globalização:

(1) o comércio e transações financeiras,(2) os movimentos de capital e de investimento,(3) as migrações e o movimento de pessoas(4) e a disseminação do conhecimento.Além disso, os desafios ambientais, como a mudança climác-

tica, a poluição do ar e o excesso de pesca do oceano estão liga-dos à globalização.

No geral, a globalização é vista por alguns cientistas políticos como o movimento sob o qual se constrói o processo de amplia-ção da hegemonia económica, política e cultural ocidental sobre as demais nações. Ou ainda que a globalização é a reinvenção do processo expansionista americano no período pós-guerra-fria (esta reinvenção tardaria quase 10 anos para ganhar forma) com a imposição (forçosa ou não) dos modelos políticos (democra-cia), ideológico (liberalismo, hedonismo e individualismo) e eco-nómico (abertura de mercados e livre competição).

O comércio industrializou-se, para as mercadorias chegarem rápido e em boas condições do produtor ao consumidor.

Do produtor ao consumidor usam-se os meios de transporte, particularmente (1) infraestruturas, (2) veículos (3) e operações comerciais.

1. As infraestruturas dividem-se em redes de transporte em terminais

a) A rede de transportes: rodoviário, ferroviário, aéreo, maríti-mo, fluvial, tubular (pipelines, oleoduto, gasoduto…)b) Os terminais: estações ferroviárias, parques comerciais, portos de mar, aeroportos...

2. Os veículos: bicicletas, automóveis, autocarros, comboios, navios, aviões...

3. As operações comerciais: as políticas que financiamento, as disposições legais, as relações entre o produtor e consumidor fi-nal ou intermediário…

(Continua no próximo número)

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12 CrescendoAbril 2017

A PÁSCOA É HOJE

A Páscoa não aconteceu. Acontece. Como a madrugada que nos convida para uma vi-da nova.

Na Páscoa e pela Páscoa, então, mergulhamos na fonte da vida, que é Cristo ressusci-tado - «Eu vim para que tenham vida», «Eu sou a vida» - e faze-mos caminho em renovada no-vidade.

É por isso que a Igreja, que é anúncio de Páscoa, traz sempre consigo a garantia e as sementes da juventude. E qualquer cristão, como Igreja que é, apresenta-se ao mundo como testemunha e portador dessa novidade e des-sa juventude.

Será que acontece mesmo assim?

Um notável escritor espa-nhol, procurando fazer uma listagem dos «ateus» do nosso tempo, apresenta logo em pri-meiro lugar os cristãos que são capazes de cumprir os seus de-veres religiosos, mas não são capazes de tomar consciência da importância, das exigências e da frescura da sua fé. E o pior é que alimentam o seu «ateís-mo» com missas, comunhões, terços e não sei que mais.

O cristão «vive da fé» e tes-temunha a fé em todos os por-menores da sua vida. Deixa-se transformar pela fé e leva-a consigo para toda a parte, nela e por ela, ama a Deus e incarna no mundo concreto dos homens. Não «condena o mundo», mas procura captar-lhe as forças que o movem, para as evangelizar.

(Continua na página 11)

O NOVO SITE DO CENTRO SOCIAL

Atualizamos o nosso site, mudando o domínio de .org pa-ra .pt., passou a ser www.cen-trobispo.pt. Também foi pre-ciso alterar o correio eletrónico que passou a ser o seguinte:

[email protected]@gmail.com

[email protected] pessoal, e-mail do Pá-

roco: [email protected] e [email protected]

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