. , dos Unidos e o Brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1938_03207.pdfOuviu-se, entSo, o Hymno...

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U9^ÚIV__________________-__-^_-___NK' [',"$''.¦ '.&'¦¦yfy'-' ¦¦.¦¦'};'¦•.'" ___¦___?';*_ÍJíH.' ' .;&.<¦:'Av- I J^í&wm Woíiticã Europeu Indica Q i Unidos DmvemVoítar Sim A Sul e Apmlicat a "Dúutrin **_______ iWa. _ __,.,___ B . -....^ ^^-^..^m^n&^nmÊMtt&mmwvmmwuw^m&WF&vwwm-Qm-wammtv ntmB«m*nmmn.mr,m.om.nm.nmm.nm.o^mnmm<l.^m<imm< nl li mu -li II 11—u n MIWII -l ¦¦ u^X'm»<j il n n -_ i e ¦¦ O_¦»<>—«»'?<—»°»^"~— ____^^AM^^^MSk_ ._ , '.i..(Dlrector-Prcsidente ;|HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR .»_?'.;¦___w__BggBBgg_g5Bg ,Anno XI Numero 3.207 \j I /Jj^f»«WMWl«Íi|l "ff'?.'^ " "¦—>ll.»*H^IH^«H-»"-«l B__—-_«n1* -A'. r_fr __¦__-__¦ Aw-i»i'^[i»y#:^»i^,w!,.«.u^i'»^.*« Estados ue os ..jsVistasBara a Americ ade "Monroe â Nave ado Eaçito (Do Artigo Publicáído no "New YorK Sun") ü A ^__f *^0r Fundador: J. E. DEMACEDO SOARES —¦ a ¦,__¦¦¦_¦,¦¦ ...I-. Director-Thesourciro J. B. MARTINS GUIMARÃES JtíSMEi ??*»mm®mfàm Rio de Janeiro, Terça-feiraf 22 de Novembro de 1938 Praça Tiradentes n." 77 Gommentada favoravelmente a opinião expendida pelo eliasic eiler Oswaldo Aranh a ao discursar a bordo do transatlântico "Brasi!" NOVA VORK, novembro (Via aérea) O jornal "New York ¦Sun" insere um artigo assigna- do pelo sr- William MoFee so- bre o commercio maritimo en- tre as nações americanas. Ü articulista diz: "Quando o sr. Oswaldo Ara- ilha, ministro das Relações Ex- leriores da Republica Brasilei- ra falou a bordo do transatlan- tico americano '-Brasil, elle ini- ciou nova éra na historia ma- ritima, executando unia politi- ca cuias origens remontam ao anno de 1804, quando os Esta- dos Unidos pela primeira vez patrocinaram uma linha de na- vegação para o Brasil e essa republica contribuiu com par- te da subvenção para o desen- volvimento do intercâmbio com a America do Sul. O governo do sr. Aranha e favorável a um accordo em vir- tude do qual todo o commer- cio maritimo entre os dois pai- zes seja leito quer em navios americanos quer em vapores brasileiros. Isso representa sério golpe contra muitas linhas estrangei- ras que se dedicam a esse com- mercio desde a guerra civil que destruiu a supremacia ma- ritima americana. Lamport and Holl e a Bootll Line iniciaram negócios maritimos entre os portos dos Estados Unidos e do Brasil, estabelecendo activa competição nessa carreira. Se os Estados Unidos e o Brasil chegassem a um entendimento no sentido acima indicado, a repercussão seria de grande ai- çance. Seria muito difficil que as nações interessadas abando- liassem uma posição que ellas sustentam tantos annos sem nenhuma luta. A immensa importância do passo, se elle fôr dado pelas duas' poderosas potências do hemispherio occidental, não po- de ser negado. Indicaria uma modificação da politiea dc ac- côrdos commerclaes de rècipro- cidade do secretario de Estado Hull. Seria francamente impôs- ÍBÈte^ dos Unidos e o Br B \\mmtt\mmwumm*ommw»-mmwnmmttmmumm+tomwwtYmm\immwmm*\m _•<)«__-n<a__.il- a Guerra ssegurou a WmOmmOmmwOMMwOmMOMWmO ¦__.¦_ M»5- ¦VI3 S r3Z E' A 0PlÍ|e QUE TOMA VULTO TANTO NA GRÃ-BRETANHA GOMO EM FRAN- CA. A RESPEITO DO ACG0RD0 DE MUNICH Chanceller Oswaldo Aranha sivel manter taes accordos com as nações cujos recursos finan- ceiros compreendem serviços maritimos, isto é, com paizes cuia frota mercante . superior ás'suas próprias necessidades e pagam parte de suas importa- ções transportando carga e cor- rcspondeiicia das outras nações- Esse sempre foi um meio lc- gitimo dc commercio externo. O advento do nacionalismo, en- tretanto, e as appreensões das potências neutras de que seu eoininercio externo possa ser destruído em tempo de guerra se não tiverem marinha mer-. cante própria, induziram cada uma das nações a possuir na- vios de commercio, com o in- evitavcl resultado, como frisou Albert E. Sanderson, do Depar tamento do Commercio no mez passado, de termos hoje dema- siados navios no mar. O senhor Sanderson recommenda a orga- nização da navegação de forma a reduzir o excedente da tone- lagem c estabelecer tabellas de fretes lucrativas. Elle não ex- plica como isso pode ser con- seguido, quando todos os go- vernos subvencionam a respe- ctiva marinha mercante. Em tal corrida de negócios os Estados Unidos não têm nen- huma chance. Os trabalhadores pedem mais e os capitalistas tambem desejam mais do que no estrangeiro. Os methodos americanos de negociar são mais dispendiosos, como fora indicado nesta eolumna. Em comparação com a Allemanha (Conclue na 2a pag;. Criada Uma Caixa ²-- Econômica Âutono- SCJIfií ma Estado do Hio LONDRES, 21||jrr- <P°r ' J* Wallace Carroll^|corresponden- te da United Press) O sr Chamberlain e?;Iord Halifax, por oceasião da«"súa próxima visita a Paris, procurarão en- contrai- com os v|sèp ' collegas francezes um ajiJi&mento da Entenle Cordeal :á" nova situa- ção criada pelo accordo de Mu- nich. Espera-se que as quês- toes politico-militárès predomi- narão nos dois dias-de conver- sações. Se os estadistas con- seguirem chegai" a' accordo so- bre ás linahs geraes. da,-coopera- ção militar augl-.-ranceza,' os perilos estudarão-; mais tarde os detahes technicos. ¦ A visita dos ministros inglézes^será de- masiado breve pilíi fpermittir um attento exai^jdos pjobte- mas políticos efue as duas-*»»*- ções enfrentam. O sr. Chamberlain'¦ e Lord Halifax, acompanhados das res- pectivas esposas, chegarão a Paris na quarta-feira á tarde, com tempo para assistirem a noite ao banquete que lhes será offerecido no Quai d'Oi- say. No dia immediato almo- çarão com o presidente Lebrun, tomarão chá na municipalicta- de e jantarão na embaixada dii Inglaterra, devendo partir para Londres na manhã de sexta- feira. Esse programma social cheio significa que as con- versações formaes entre os ministros francezes e britan- nicos se limitarão a manhã de quinta-feira e a mais uma hora, na tarde do mesmo dia. A atmosphera politiea eu- ropéa modificou-se granclemen- te depois da visita ter sido de- cididáNw tres semanas,, tendo consequentemente sido altera- da a. natureza das conversações. Nesse meio tempo ganhou ter- Bonnet reno, tanto na Grã Bretanha como em França, a opinião de que o accordo de Munich evi- tou a guerra mas não assegu- rou a paz, e, assim, as negocia- ções de Paris versarão menos sobre o apaziguamento europeu do que sobre a defesa mulua. Nos circulos diplomáticos, aqui, acredita-se que os minis- tros britanuicos e francezes abordarão pelo menos quatro problemas de relevância, o da defesa, o de apaziguamen- to econômico, o da Hespanha e o do Extremo Oriente. Em con- seqüência das recentes decla- rações dos srs. Dalàdier e Chamberlain, entretanto, não se presume que a questão da devolução das antigas colônias allemãs será discutida a fundo. Os estadistas francezes e in- glezes, segundo conta, passa- rão minuciosamente em revls- ta a estratégia militar, naval e aérea conjunta, de conformida- de com a situação criada pelo accordo de Munich, particular- mente a franqueza da força aérea franceza, a disparidade entre as forças armadas fran- cezas e italo-allemãs, e a in- quietação da França relativa- mente'á salvaguarda das suas communicações com as colo- nias que possue na 4irica cJo Norte. Na esphera do apaziguamen- to econômico, os ministros dos dois paizes estudarão o facto de saber até que ponto será possivel continuar o processo de libertar os canaes commer- ciaes de accordo com o relato- rio do sr. Van Zeeland, relato- rio esse que não foi ainda pos- lo inteiramente de lado. Accentua-se que todos os es- tados totalitários estão sentindo .forte tensão no systeni».. eco- ¦ Nomico"'.'-fúêXT-âlia," málç'" dàr que nunca, luta com difficulda- des em obter moeda estrangeira para o pagamento de matérias primas destinadas ao rearma- mento. No concernente ã questão hespanhola, será discutido o pe- dido do general Franco para que lhe sejam reconhecidos os direi- tos de beligerancia, bem como o do sr. Mussolini no sentido de que a França acceda em nada fazer para impedir a victoria nacionalista, primeio requisito a qualquer progresso na reappro- ximação franco-ltaliaua. As conversações sobre o Ex- tremo Oriente visarão uma at- titude commum em relação â China e ao Japão, devendo a Inglaterra ampliar a recente declaração feita pelo primeiro ministro na Câmara dos Com- rriúns relativamente & coopera- ção brltanniea para a i-ehabili- tação da China. &V*& Dalàdier Semente impedindo a victoria do gsise- ra! Franco Ri QUE OS ESTADOS ITMIJOS POIH.-l ÍIF.TI... A INFI-TItA- <;AO NAZISTA NA A ....RICA no sin, WASHINGTON, 21 Dll- zonlos advogados presente & Conferência Nacional de Advo- prados solicitaram ao presiden- Ire nnnspvplt e ao secretn.rlo Cordell Hull a suspensão do embargo contra a Hespanha, affirmando qne "somente ini- pedindo a vletoria do general Franco «5 quo os Estados tini- dos podem deter a infiltração nazista na America do Sul". O vloe-presldente da confe- rencia, sr. Leo Llnder, decla- rou que uma Península Iberi.-.a p-nsoista "seria carregada de cànhfie- apontados ao coração das Américas" (TJ. Pi POLÍTICO DVTEIXECTUAES FR_43VC IE SS71 XLmmé 0 decreto-lei hontem assignado pelo presidente Getulio Vargas O presidente da Republica assignou decreto-lei, criando uma Cai-a Econômica auto- noma no Estado do Bio de Ja- mWmSBSfSS&lh™ -. .AAA^AA.-:y^2^^S/mBCSEaí SMtKi,-?^ Á:w-'^;-»»âi-s^B»BES m_WYé^y^ ^^_H_l__a _$_¥!%&g _Ü£«:•'% >l ü BCSè '^Bk ' '^ a conveniência para o lnteres- se publico de ser amparado o desenvolvimento das Caixas Econômicas, através das diver- sas clrcumscripçõcs estaduaes, pela autonomia dos seus servi- ços e negócios, de modo que seja possivel a realização de operações próprias, pelo empre- go utll e previdente dos tlepo- sitos: Considerando que sob essa in- spii*ação foi baixado o regula- meni o das Caixas Econômicas Federaes, que acompanhou o decreto n. 25.427^ de 19 de ju- nho de 10.14; Considerando que o art. 7fi. | do referido regulamento, ba- via recommendadn ao Conselho 1 Superior das Calras Econômicas que provesse a organização das Caixas Econômicos actualmente | annexas ãs Delegacias Fiscaes, na forma do citado regula meu- J sala. to:, Considerando que a aceumu- I lação da economia popular e ' das reservas de capitães, no ES- AIS 220 LEITOS PARA TUBERCULOSOS 0 PRESIDENTE GETULIO VARGAS INAUGUROU 0 HOSPITAL "PEDRO DE ALMEIDA MAGALHÃES", EM BANGÚ I O presidente Getulio Var- gas. com a tnauguraçü.0 do I "Hospital Pedro de Almeida j Magalhães", om Bangu', en- t regou á cidade, hontem, muis L'r.0 leitos para tuberculosos! O chefe da Nação checou a esse local, cerca de meio-dia, i em companhia do ministro Gustavo Caoanema e do capi- tão Manof»! dos Anjos, seu aju- âailtfi do ordens. Ouviu-se, entSo, o Hymno Nacional cantado pelos alu- ínnos da.s escolas primarias banguenses. Iniciada a visita, o presV- dente Getulio Vargas percor- reu. detidamente, todas as dependências do Hospital, des de apparelhos. Successi- vãmente, o sr. Ary Miranda, presidente da Associação de Combate á Tuberculose, que construiu o estabelecimento, em companhia de todos os me- di.-os. mostra ao Illustre visi- tante a cozinha, pharmacia, sala de operações e laborato- rios. Informa logro que o Hos- pilai terá capacidade para -.20 leitos, sem contar eom os re- cursos de que dispõe para at- tender, diariamente, em suas residências, a dezenas de on- termos. Ali serão appllcadas in- joe.òes de folhas «le ouro - pneumothorax Cada leito custara seis mil réis emquanto a média, eni casas 'congêneres, é de 12 a 15 mi! reis. Presidente Getulio Vargas termos são os ss sxr-ia»;! "A SAO PAULO Companhia xa Econômica I-Vderal, autono- j«. fScsrs.iS',--1 Nacional de Seguros de Vida a xa ma, que tru.tcs da ção. Decreta-. Arf. *• K" criada uma Cai- xa Econômica Federal no Es- neiro. cm Sl,»'oCSpreside»le dn Republica usando da f _cul^Jed^onsti- ' lhe I desde logo se constituirá, rias confere " artigo « "t'lt'* «iim^v * ~ ¦", Ução Federal, c considerando (Conclue na 2" pag.) «. » ». |t SUCCURSAL NESTA CAPITAL: AVENIDA RIO BRANCO N." 131 - 1." ANDAR üirec-tores - DR. JOSÉ' MARIA WHIT.^KER DR, ERASMO TEIXEIRA DE ASSUMFÇAO DR. J. O DE MACEDO SO.-VRBIS «j «. AA^A* O chefe do Governo quiz sa- ber, principalmente, como eram tratadas as crianças. Foram- lhe apresentadas, então, uma enfermaria para menores e unia para senhoras, alím da clinica ginecolopica. A INAUGURAÇÃO Procedeu-se, nessa altura, ao aeto da Inauguração. O ministro Gustavo Capanema discursa, para mostrar o que o Governo tem telto na campa- nha contra a tuberculose. De- clara que o Districto Federal, com aquella inauguração, tle:.- ra dotado de 1.S00 leitos para as victimas da peste "branca . Atfirma o orador que este anno, ainda, em Jacar.pn.erur.. serã entregue ao povo outro Hospital e acentua que o "Ser- vi.;o Nacional de Tuberculose", que vae ser criado pelo presi- dente Getulio Vargas, muito- benefícios trará a. população. O titular da pasta da Rduca- Cão conclue seu discurso ena!- tecendo as virtudes do chefe do Governo e dizendo que elle sempre foi o defensor das cias- ses pobres. Fala. então, o »r Ary Miranda, que tece longo* commentarios sobre a obra do presidente c "em torno da luta contra a peste branca". Kncerrando esse acto, o sr. Bruno Magalhães de Almeida. agradece ao presidente Getu- Ho Vargas ter dado o nome de seu pae ao Hospital. (Conclue na pas ) Goncitam o governo a resistir com f ir- meza contra a concessão de direitos de beiügerancia ao general Franco PARIS, 21 Na véspera da visita do sr. Cliamberlain e de Lord Halifax a Paris onde, ao que se declara, abordarão a questão da concessão de direitos de belligearncia ao general Franco, um grupo de scisn!Ísf.a»<s | politicos e intellectuaes france- zes distribuiu um manifesto cencitando o Governo a resistir J com firmeza a e.ssa concessão, até que todas as tropas estran- gelras sejam retiradas da Hes- panha e fiquem os hespanhoes livres para discutirem entre si os termos da paz. O manifesto, entre outras cel- sas diz: "Amigos da paz e cio- sos da segurança da França e do direilo dos povos de disporem livremente, consideramos aue a decisão do Governo hespanhol. tomada sem condições e imme- diatamente executada, de reti- rar todos os voluntários, signifi- ca ser esse um meio de apressar n solução do conflicto liesoanhol. Assim, parece ser necessário obter, dentro do mais surto es- peço de tempo, n retirada, se«n condições, de tonos os soldados estrangeiros, technicos e espe- i ci.ve se tornar nm nretexto ns rn cíalistas que se acham a serviço -\ r-—"---c5o de conmp**'*"' 'õss, do eeneml Franco.que podrrrão ser contrarias aos "Consideramos quc sob ne- nhumas condições essa retirada(Conclue na 2* pas ) mwwnmtMwW-mmMWmimÊ)mmw*mmW**wnm^^ i $TVt<' \ ! mÀYA^.--:% \_ y%^f''' »___ií»«-^f^^^_^^5_í^ I ¦"• _- _ ~ A v- "' ' X . r-X .'*'•.• ¦ y-y ¦--.-':¦-¦"' y ~Y ¦¦•; ¦-.: : ¦¦.-.-r y~yy-y ' ,J~~: x .'*¦_. Kü\m.,mnt.^!m^^^gmmimQi:-.'Z!>!y>. »_lll-WllillllM_lll___B-_____-_---»WW_____BW__^

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    94> DIARIO CARIOCA — Terça-feira, 22 de Novembro de 1938 NOT1UAKIÜ

    0 anniversario dasenhorinha

    Alzira Vargas

    \*urv]\n* pnra Jifnbrlrnçflo ric bebida* p;:i7.iisn-»",privilegiado pela patente supraexarada, do propriedade de\iliiil.-iiis Jlleurer, domiciliadoem Colônia. Allemanha.

    sr. De Valera declarou queenquanto :: Inglaterra mantivertropas no Ulster. a solução é-possivel somente com a colla-boruçáo do governo inglez. Oministro-presidente De Valerapropõe convocar o ParlamentoUnido em Dublin, apoiandosua proposta no impulso queessa fusão daria ao desenvol-vimento econômico do paiz.Hontem foi iniciada uma gran-de campanha convidando amocidade irlandeza a se incor-porar ao Exercito Iiiandez. —cr. o.;.

    Obrigadas a passar por essecondueto assás cons tri agido, aságuas avolumam-se. chocam-se, atropelam-se, atiram-seabruptamente por uma rampade granito, e desabam de umsó jacto, da altura de 40 me-tros quasi em linha vertical,penetrando no fundo do valle,como uma enorme espada domais reluzente aço, que a mãode um Titau enterrara no solo."Todos os rios e córregosreferidos nascem em valles daSerra dos Órgãos, sendo que oQuebra-FrasCos vem das pro-ximidades do Campo das An-las e o Imhuliy cia gargantaque separa o municipio de The-rezopolis do de Petropolis, poronde passa hoje a estrada derodagem de Itaipava".

    A propósito da palavra Uai-pava é digno de registo o que,sobre ella, escreveu o profundophilogo João Ribeiro: "A cer-tos respeitos na designação deaccident.es geographicos a Un-guagem brasileira leva grandevantagem á portugueza quan-do não concorre com ella comevidente superioridade.

    Por vezes um rio de leitoraso é atravessado de pedrasque encaçhoeiram as águas.A isso chamamos Itaipava. Otermo vernáculo alpondra des-igna cousa parecida: uma sé-rie de pedras que permittem apassagem a secco em peque-nos cursos dágua. E' umaapproximação apenas a do vo-cabulo árabe alpondra (se nãolatina como conjectura com ex-cellente razões Ottoniel Mot-ta").

    O vocábulo Itaipava ou Uai-paba é originário da linguaTupy — (de itá, pedra, palia.elevação); é nome technicodesses recifes que atravessamos rios, como observámos noIMatiinha e noturos menos vo •lumosos.

    Proseguindo no estudo doscursos dágua, vemos que. ie-pois da imponente Cascata doImbuhy, recebe o Paquequer,pela margem direita, o córregoPichei*, que dá origem tambemá empolgante cachoeira rie seunome. Passado esse af fluente erompendo violentamente asrochas de gneiss, forma o rio apujanle Cascata Salaco, cujaságuas se escachòam do alto deuma espécie de muralha -e-dregosa de coluna, fracciona-das em vários canaes, escòan-do-se pelas prateleiras do ro-chedo até o fundo do valle.Mede approximadamente seten-ta metros de queda. Encontra-se ao lado ria cachoeira umconjunto harmonioso de aguaem movimento, de pedras mi*moveis, de tu fos de folhagem,de arvores corpolentas emhe-bendo a coma de suas raizes nacorrenteza ou debruand» a-s(rondes .sobre ella. Colunas emorros circutndarites acham-seicvestidos de espessa mattaTodo o conjunto realmenteprende e regala o senso esthe-tico do observador.

    Quebrando-se aqui e alli em"saltos" e "quedas", vae o! Paquequer embeber as suas tur-| bulentas águas no Rio PretoI constituindo um reservatório|

    nquisslmo de energia hydrau-

    [ O encontro desses dois rios

    faz-se de modo surpreendem eno logar denominado Barra doRio Preto, pouco antes dePonte Nova. um dos passeiosmais bellos que se podem rea-lizar a 24 kilometros de The-rezopolis; no seu torclcollantetrajecto, margeando o Paque-quer, atravessam-se ridenlesvalles e montanhas revestidasde arvores frondosas, deslum-brando-nos com as suas varia-das perspectivas sempre pitto-rescas e encantadoras."O Rio Preto é o mais impor-tante do municipio. Tem suascabeceiras uo Socavão, quasi navertente para a Baixada Flu-minense, em um valle adjacen-te de Meudon, onde tem onome de Canoas, nome esseque conserva até acolher, pelamargem direita, o córrego Se-bastiana. Dessa confluênciapara baixo passa a chamar-sepropriamente Rio Preto, rece-bendo um pouco depois o Cor-rego Sujo, na antiga "'Fazendada Conceição", e, após recebero Paquequer, lança-se no Pia-banha, que tem suas cabecei-ras nas grimpas da Serra daEstrella".

    O Estacio do Rio de Janeiroconta aiuda no numero dosseu correntosos rios — o Pa-quequer Grande, que tem suaorigem nas immediações doTherezopolis na encosta septen-trioual da Serra do Subaio (iforma, além de outras quedase rápidos, a bella Cachoeira doSalto, que, de grande altura, se

    I avista perto da Estação do Su-I midouro da Estrada de Ferro, Leopoldina. Este rio depois ciei 75 kilometros de angustiado| percurso, vao afinal lançar-se

    : no magestoso Parahyba.O Paquequer Grande c o Pa-

    quequer Pequeno, com o bri-lhante cortejo dos seus nume-rosos affluentes e confluentes,depois de romperem, com im-petuosidade, as rochas meta-morphicas, correm ein marcha,porfiada para o Atlântico,através do referido Parahyba.

    Na hora presente, esses doisrios, de admiráveis attactivos,poetizam paisagens, tornam le-cunclos immensos campos ain-da não aproveitados, espalhamalegria entre teiras ardentesda zona sul-tropical por ondepossam cheios de poesia e defascinante belleza.

    Serão de futuro uma reallda-de histórica e terão victoriaintegral quando todas as suasquedas e cachoeiras, essas for-ças adormecidas, forem apro-veitadas pelo potencial electri-co, em beneficio das felizes ge-rações porvindouras.

    Serviço de beneficênciada A. B. I.

    ABATIMENTO NAS DIARTASDO MAJESTIC HOTEL DE

    IIELCO HORIZONTEA Associação Brasileira de

    Imprensa recebeu do proprle-tario do Majestic Hotel, recen-temente installado á rua E.spi-rito Santo, 284, em Reilo Ho-rizonte, o seguinle officio :"E' com singular prazer quecommunico a v, ex. a instai-lação do Majestic Hotel, emprédio modernissimo, todo emcimento armado, com eapaej-dado para 200 pessoas, o qualestá situado no centro destametrópole, dispondo de 100quartos e grande numero deappartamentos, composto de 2e H poi-as, com installações sa-nitnrifis luxuosas e muito con-forta veis. O Majestic já seacha em pleno funccionamento,com uma freqüência selecta esuperior a 130 pessoas. Está,tambem. npparelhailo para han-quef.es, jantnres, etc e vem of-ferecendo á culta sociedade ne!-loliorizontina jantares dansan-tes aos sahharios o domingo*com mngnifica orchestra._ Como sou grande amigo daimprensa, do meu p,-,iz. mn{prtncmnimeiite por ver na suadu-ecçno a personalidade Invul-gar de v. ex., que tem snhiriodignificar „ alto cargo (,Ue or,-eupa. resolvi Sciéntifleor-lheque concedo á todo n jornalis-a brasileiro 20% rfe abntimen-to nas minhas diárias, que sâoas seguinles : quarto simples(uaniieiro em commnm), 205 eappartamentos (inst. sanitáriaeompleta). .'tõSOOO. Peço a v. exdar conhecimento do que aca-"o de cominunicnr-lhe á im-prensa brasilei,-,-,. Communico-lhe, ontrosim. que á disposiçãof*e v ex. ficará senmre ummtarto reservado. Cordnnlmente.snhscrevn-me - fa.1 FranciscoAugusto de Ulhòa Cintra, pio-prietario do Majestic Hotel."

    PAÇAM|NJÕSNA PREFEITURA

    Serão pagas, hoje as seguintesfolhas: — Consignntarios -, Co-chçoM _ Rn-oo. b'0-11 a 60-13. 60-l*i a 60-20 60-24.Na 2.* Serrão: — Livros de lis.313 a 320 e 324.

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    NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 22 de Novembro de 1938

    UM ESPECTACULO INÉDITOA festa popular de domingo na Quinta da Bôa Vista em beneficio do

    Pequeno Jornaleiro

    /$ ::¦;¦'.¦: *->vW . :'^^3^^^iL::;';^TOM§fc::;:;t**^'; :': íflii: ;:-,:'í'^^^ - :''- ' :;,-;^*5J!íí5 ^3»a ;^5tÍÍB

    í&ffiií ¦ ¦" '':':-: ^KflHwftM

    Aberta concorrênciapublica para venda dematerial inservivel da

    Divisão de Prédios eApparelhamentos

    EscolaresPela Commissão Especial de

    Compras da Secretaria Geral deEducação e cultura foi abertaconcorrência publica para vendade material inservivel, da Dívi-são de Prédios e Apparelhamen-to.s Escolares da mesma Secre-taria, tendo sido publicada noDiário Official da Prefeitura eno "Jornal do Brasil", i listado material.

    A concorrência se realizam nodia 5 de dezembro proximo vin-douro, ás 15 horas, na .sede dareferida Commissão, becco Ma-noel de Carvalho, 22 2" — au-dar.

    0 interventor paulista somente ama-nhã chegará ao Rio

    A objecüva da AgenciaDomingo, p. p., ria Quinta da

    Bóa Vista, repetiu-se a festado Pequeno Jornaleiro. A pre-ços populares, milhares de pes-soas, de ledas as classes, com-pareceram no Parque dos Ini-peradores para prestar suacooperação á iniciativa da sra.Darcy Vargas, que, com solici-ttide, aceudiu :io appello parapatrocinar esses festivaes dearte, em beneficio dos mod.es-tos servidures da imprensa.

    Desde 18 horas, a Quinta daBôa Vista estava repleta ciepovo. Os bailados do corpo debailarinos do Theatro Munici-pai, sob direcçâo da senhoraMaria Olenewa, foram multoapplaudidos'.

    Seguiram-se, então, anima^das dansas ;io ar livre. Vimos,enlre os que dansava alegre-mente, pessoas de nossa aliasociedade. A senhorinha AlziraVargas e o commandante Ama-ral Peixoto, interventor fe-deral no Estado do Rio, parti-cipavam das dansas, no meiodo povo.

    A esposa do presidente Getu-lio Vargas esteve presente.

    A festa terminou com uma

    Na cional apanhou este aspecto no

    grancie chuva de fogos de arti-ficio, de todas as espécies. Foium novo suecesso a "Festa doPequeno Jornaleiro, ante-hon-tem. A grande massa popularque enchia a Quinta não rega-teou applausos á sra. DarcyVargas, que vem empreslanaoo seu auxilio a todas as nossasobras de philantropia.

    A FESTA DO PEQUENOJORNALEIRO

    A commissão organizadora

    Deixou a direcçâo daFabrica de Mascaras

    Contra Gazes

    O CORONEL SEVERIANOMARQUES FOI ALVO DE SI-GNIFICATIVA MANIFESTA-

    ÇAO DE APREÇO

    O coronel Severlano Marques,que ha multo vinha servindocomo director da Fabrica deMascaras contra Gazes, deixouante-hontem, a direcçâo desse

    camarote da sra. Darcy Vargas

    da Festa da Quinta da Bòa Vis-ta, em beneficio do pequenojornaleiro, pede a todos aquei-les a que ainda não liquidaramseus débitos, que o façam coma maior brevidade (Casa Ja-mes rua Alcindo Guanabara,26. pois desejando entregar asra. Getulio Vargas o lucro li-quido apurado, precisa sem maisdemora proceder ao balanço, eagradece a attenção dispensa-da.

    importante departamento fabrildo nosso Exercito, onde prestourelevantes serviços. A officiall-dade, bem assim os funeciona-rios e operários desse estabele-cimento prestaram-lhe signifl-cativa manifestação de apreçoe. como lembrança, offerece-ram-lhe um custoso mimo. As-sumiu interinamente a direcçâoda Fabrica, o tenente-coronelLeonam de Andrade Muniz Ri-beiro.

    O novo director, coronel JoséNery Ewbanck da Câmara, re-centemente nomeado por de-creto do governo, deverá assu-mlr o seu novo cargo dentrode alguns dias.

    Desabou o velbosobrado

    DUAS VICTIMAS ENTREOS ESCOMBROS

    BEI.LO HORIZONTE. 21 —A's tres horas da madrugada deante-hontem, desabou, na cidadede São João dei Rei, o velho su-brado localizado na praça Se-verlano de Rezende, n° 16, onderesidia a veneranda senhora d.Adelaide Raposo, progenitora doprofessor Pedro Raposo. Alémda referida senhora, foi victl-mada a menina Therezinha, deseis annos de edade, filha do cl-rurgião dentista João Celestinado Almeida, que reside ao ladoda casa sinistrada. A memnaTherezinha foi encontrada mor-ta entre os escombros que actin-giram algumas das dependem:/••da casa de seu pae. O lutuosoacontecimento causou g e r a 1consternação, de vez que as duasfamílias enlutadas pertencemaos melhores elementos da so-ciedade local. — (A. N.)

    I

    1 f&voi

    3VEZESPORDIA

    Novo mercado munici-pai em São Luiz

    S. LUIZ, 21 — Com a pre-sença de autoridades estaduaes,municipaes e grande massa po-pular, foi inuagurada, solenne-mente, parte das inslallações donovo mercado municipal. —(A,N.)

    Ir 'erventor Adhemar de Barros

    S. PAULO, 21 — O interven-tor Adhemar de Barros foi aCampinas, de onde regressaráamanhã á tarde- Desse modo, oChefe do executivo bandeirantesó fará sua annunciada viagemao Rio, pelo "Cruzeiro do Sul",terça-feira, á noite, chegandoahi quarta-feira pela manhã.Em Campinas o interventorAdhemar de Barros tem sidoalvo de grandes homenagens. —(A. N.).

    Dr. José de AlbuquerqueAffeoçflcs BCtunra ninnculinns,ven er cas ou nfio. Trtniiiunito «**

    IMPOTÊNCIA EM MOÇOEspprnintorrhen. P»llucilei, t"«-r-lin* «emlnncs. IMiohlti. «(Mime»,Temores, UeprcssOe». Menor-rlinptii asmln ou clironlen, rros-«lititi-H, Orclillci». Vesu-ullte».Estreitninenlos, Cnneros.UOSAHIO, 172. l»c » u« 10 anraf»

    O Campeonato do Ca-vallo d'Armas

    Inicia-se hoje, o CampeonatoRegulamentar do Cavallo d'Ar-mas, a mais importante provaeqüestre que todos os annos temum desenrolar empolgante eárduo. O programma das pro-vas é o seguinte: dia 22 —Adextramento, no Campo de SChristovão, ás 8 horas. 2* pro-va — Dia 23 — Steeple-chase,no Derby Club, ás 8 horas. 3"prova — Dia 24 — Resistência— Villa Militar, ás 6. horas e,finalmente, a 4" prova — Terálogar no dia 25, âs 15 horas, naEscola Militar. Essa prova cons-tara de saltos. Aos disputantesdas provas serão distribuídos osseguintes prêmio: 1" logar —1:000S e uma taça; 2" logar —8005000; 3" logar — C00S000; 4"logar — 40OS000 e 5" logar —2003000.

    Por um estabelecimento com-mercial desta capital, foi oífe-recido um culote de gabardlnecinza "Whiptcord" para serdisputado pelos concorrentes.

    A luta contra a tuber-culose no seio do prole-

    tariadoHETINTIJ-SIS A COMMISSÃOBSPECIIAI. NOMEADA PELO

    MINISTIIO DO TltAHAI.llOA Commissão especial no-

    meada pelo ministro rio Tra-balho parti elaborar um planoile luta a.nte-turbeeulosa noselo dos associados dos Insti-tutos

  • DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 22 de Novembro de 1938 NOTICIÁRIO

    a sa-patos na ruaConde Lage

    A's ultimas horas da noitedo hontem. pessoas que tran-sitavarri pela rua Conde Lagetiveram suas attencões voltadaspara uns «ritos que partiam dointerior do numero 2 daquellarua,

    Como não soubessem do quese tratava e pensando que, co-mo commummentc acontece, setratava de uma tragédia, cor-reram para o local onde, naporta, postaram-se afim de tecertificar do que havia. Pa*--sados alguns momentos, romadmiração geral, viram sair comas vestes tintas de sangue oporteiro daquella casa, onde *«eacha situada uma pensão ale-gre. Só então, por informaçãode algumas mulheres que ..eo,n-panharàm o porteiro, que scchama Pedro Silva de Oliveira,rom 25 annos e morador á ruaConde Lage n. 25, foi que tudose esclareceu. Pedro fora ng-gredido por duas das pensio-nistas, de nomes Maria José e IEdith, que, valendo-se da fra-riueza physica do rapaz agg.-c-d iram-no a sapatos, produzindo-lhe ferimento contuso na ca-beca-,

    Quando a victima aprompta-va-se para tomar a ambulânciada Assistência, as mulhefes fcras o ameaçaram de que se dis-sesse a verdade, isto é, que ellehavia sido aggredido, poderiacontar com outro massaeve.químclo regressasse.

    Pobre Pedro...

    (*-#*# •m-^t*.t*4>4-#•»* •+*****¦*+*»*

    Musica*********. -*******^i

    "AIDA" EM REPRISEA sra. Gabriella Besanzonl

    Lage bem merece os maioreslouvores pela iniciativa que to-mou, iniciando a temporada deespectacuios ao ar livre.

    A grande attracção da estréada temporada era a apresenta-ção de uma nova cantora de

    Não Poupará Esforços0 governo peruano para que a oita va conferência Pan-Americana a reu-

    i nir-se em Lima, obtenha exito completo

    Hitler recebediplomatasestrangeiros

    A CERIMONIA EM OBER-SALZBERG-

    RECHTESGADEN. .21 — Nasüá residência de verão deObersalzberg o chanceller AdollHitler recebeu hoje, ás 12 ho-ras, vários representantes doCorpo Diplomático que ali io-ram entregar suas credenciaesacreditando-se junto ao gover-no da Allemanha.

    O primeiro diplomata recebi-do pelo chefe do governo alie-mão foi o ex-addido militar daembaixada japonéza em Ber-lim, general Oschima, nomeadorecentemente embaixador doGoverno Imperial de Tokio jun-to ao governo allemão. O novoembaixador japonez pronunciouuma curta allocução saudando ochefe de Estado, que respondeuagradecendo e destacando a im-portancia do Pacto Anti-Ko-mintern, assignado entre o Ja-pão, a Itália e a Allemanha.

    A seguir apresentou suas cre-denciaes o conde D'Avignon,até agora ministro plenipoten-clario da Bélgica em Berlim, re-centemente nomeado embaixa-dor de S. M. o rei Leopoldo IIIjunto ao governo allemão.

    Depois do embaixador daBélgica foram recebidos o sr.Fico. ministro plcnipotenciarioda Albânia, o sr. Despradel.ministro plenipotenc.iario daRepublica de S. Domingos, e osr. Ihue, ministro plenipoten-dario do governo da Mandchu-ria.

    Todas essas recepções offl-ciaes reallzaram-se em Ber-chtesgaden simplesmente por-que o Palácio de Chancellariaem Berlim está em obras, sendopraticamente reconstruído. E'este apenas, o motivo da ausen-cia do Fuehrer da capital alie-inã. — iT. O.).

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    LIMA, 21 — O governo pe- I A sessão de Congressos e Con-ruano está disposto a nâo pou- ferencias do Ministério das Re-par esforços para que a Oitava Jf^*^'"1""» foi

    t,ransterida' , . *L . para o edificlo reconstruído as-Conferência Pan Americana areunir-se nesta capital no dianove de dezembro próximo obte-nha exito completo. Tomarãoparte nas sessões muitos delega-dos, entre os quaes os minítrosdas Relações Exteriores de dl-versas Republicas continentaes.

    As reuniões plenárias da Con-ferencia Pan Americana terãologar na sala de sessões da Ca-mara dos Deputados. As lingua3officiaes serão além da hespa-nhola e da ingleza a portu,..ue-za e a franceza. Poi installadoum interessante dispositivo quepermitte aos delegados ouviruma traducção corrente õ-m suaprópria lingua dos discursos pro-nunciados em outros idiomas. Oedifício do Parlamento, onde sereunirá a Conferência foi re-construído especialmente para aOitava sessão Internacional PanAmericana. A parte destinadaao Senado será o logar em quese effectuarão as sessões das di-versas commissões. Foi construi-do um andar para que cada umdos delegados possa ter um gabl-nete próprio.

    sim como a bibliotheca da mes-ma repartição, além de uma ses-ção da Importante collecção deobras de direito internacionalpertencente á chancellaria, afimde que os delegados possam con-sullar esses livros sempre queIsso se torne necessário. Foi or-ganlzado um systema de indicopor meio de cartões que tornafacilimo a accessão a qualquerobra. Assim os delegados mesmodurante as sessões poderão re-qulsitar tratados, relatórios, do-etimentos e quantas informaçõespossam ser encontradas nos ar-chivos do Ministério das Rela-ções Exteriores.

    Os representantes da impren-sa poderão trabalhar com amáxima commodidade. diversassalas foram preparadas para osjornalistas, com o apparelha-mento necessário, machinas deescrever, telephones e mesascom material abundante. Tam-bem foram preparadas accom-modações especiaes para osspeakers de radio, microphonese quanto é necessário para aIrradiação constante de noticias

    e commentarios dos trabalhosda Conferência.

    O Ministério das RelaçõesExteriores chamou temporária-mente a esta capital os mem-bros do corpo diplomático pe-ruano que servem no Brasil,Argentina, Chile. Panamá, Ve-nezuela e Estados Unidos, quemantêm relações pessoaes coma maioria dos delegados dessespaizes. para servirem como of-ficiaes de ligação entre elles eo governo do Peú, auxiliaremos trabalhos de coordenação datarefa da Conferência e prestaraos representantes estrangeirosa cooperação pessoal que consi-derarem necessária.

    O regulamento da Inspectoriade Vehiculos será provisória-mente modificado afim de queos delegados possam facilmentechegar ao edificlo do Congressoe voltar aos hotéis e logares emque residirem.

    O governo mandou apressara eonstrucçâo dos differentesedifícios levantados em antecl-pação á reunião da Conferen-cia e. segundo parece, todos fl-carão promptos antes do dia 9de dezembro próximo quandoterá logar a sessão de abertu-ra da Conferência Pan-Amerl-cana. — (U. P...

    Noticias do Estado do Rio

    CONTINUA GRAVE A SITUA-ÇAO NA PALESTINA — CKI-ANCAS K MULHERES ENTRE

    OS FUGITIVOSCAIRO, 2! — A Imprensa

    .unhe publica in.p.cssiona.iiosinformações sobre a ^ituaçô.i .IaPalestina. Telegramuias d? ul-Uma hora procedentes dc Oa-masco asseguram que, somentedurante a ultima semana, 2:, milárabes atravessaram a fronte!-ra d.. Syriu, tomados pelo p.«-nico e ameaçados pelo tenoris-mo britannico, p r o e;..- a n ci onbriüo e refugio no territóriotrance/ da S.vria ou tio tenito-rio italiano da Lybla. As fron- iteiras da Palestina e:*i.ão stnJ.i> irigorosamente fiscalizadas poinumerosas patrulhas rie soida-dos britannicos, mas não obmante essas medidas rigotoi-ii,os refugiados aral.es continuamchegando em territórios da Ita-«ia e da França, pedindo aliri-j*o e auxilio. O que mais im-pres-ioua nesse wid-nkiro eso-

    ira. Miyr Ausireyesilo

    opera, sra. Edyr Austregesilo.O stadium do Botafo"go en-

    cheu-se. O soprano-dramaticofoi muito applaudido, tendoconseguido o suecesso que pou-cas cantoras conseguem.

    Não fizemos commentarios daestréa porque soubemos que"Aida" seria repetida, e, por is-so, preferimos apreciar a estre-ante em dois espectacuios, paraentão escrevermos a nossa opi-nião. E não foi mal. A sra.Edyr Austregesilo estreou tendotido apenas um ensaio de or-chestra e nenhum ensaio de co-ros e scenarios. Além disso,emotiva como é, ia estrear umaopera difficil e, por cima, ao arlivre.

    Confessamos que, ao iniciar oprimeiro espeçtaculo, a sra.Edyr Austregesilo estava muitoemocionada, o que não acontecçna "reprise".

    Agudos magníficos que foramouvidos nas proximidades dostadium, firmes, bem emposta-dos. Médios muito seguros.Planíssimos maravilhosos, so-bretudo na segunda "Aida".

    Pouca movimentação na es-tréa, mas excellénte na "re-prise".

    A sra. Edyr Austregesilo,dentro de pouco tempo seráuma das grandes celebridades,para gloria do Brasil.

    Outra magnífica voz foi a dasenhora Copelli. Bello porte,linda voz de meio-soprano.

    Mastronardi e Marone pareceque têm a voz feita para o arlivre. Aq,uelle ganha extraordi-nariamente.

    Villa e Sergenti agradaram.A orchestra do Municipal e o

    maestro Guarnieri muito ap-plaudidos.

    Coros afinados. Optimos bai-lados.

    A sra. Besanzoni está de pa-rabens.

    CONCERTO DE VIOLÃORealiza-se amanhã mais um

    concerto dc violão, pelo exímiomaestro .Tuan A. Rodriguez, que,contando já (10 concertos rea-lizados no Brasil, homenagearáns professores e amantes dobello e difficil instrumento.

    (Ionforme já tivemos occasiãode dizer, o maestro Rodriguez,laureado em Buenos Aires econdecorado com medalha deouro, além de grande executan-te é notável compositor, tendojá centenas c centenas de peçasde sua autoria, onde se encon-tram obras clássicas e folklo-ricas para satisfazer todas asexigências. Sua excessiva mo-destia, entretanto, tem privadoo publico da apreciação damaioria de suas obras.

    Seu concerto está sendo an-slosamcnle esperado, devendoconstituir um legitimo suceesso.A "NORMA', AO AR LIVRE,HOJE A' NOITE. NO STA-DIUM DO BOTAFOGO F. C.

    AS. A. Theatro Brasileiro,proseguindo na sua beneméritacbra cie divulgação da opera ly-rica faz representar hoje, ás 21horas, no majestoso stadium doBotafogo Football Club, ondeinstallou seu theatro ao ar li-vre, a "Norma" de Bellini. ope-ra que por sua extraordináriabelleza é uma das predilectasdo nosso publico.

    A "Norma., terá por interpre-tes cantores já conhecidos donosso publico e q,ue tém mere-ciclo, no Theatro Municipal, osmais calorosos applausos daplatéa de opera mais exigenteque possuímos. Fará a protago-nista. Vera Amerighi, artistade amplos recursos vocaes o quetem na "Norma", talvez o me-lhor florão de sua longa coroade triumphos. Secundam-na va-lorcs reaes como se vê da se-guinte distribuição: JuiletaFonseca. Humberto Brocchl,Albino Marone, Bruno Magna-vita, Djanlra de Mesquita Bar-ros.

    O espeçtaculo terá inicio ás21 horas, a preços pcpularissl-mos e terá por certo, o mesmoesplendor da "Aida", cujo sue-cesso, já é do conhecimento detodo o Rio.

    do de um povo ameaçado d-:morte é o facto de que entreos fugitivos acham-se mulheres,anciães e crianças, além dc le.i-deres politicos ou membros doPartido árabe revolucionário,ja condeninados pelo TribunalMilitar de Jerusalém. — (T. O.)

    Realizações do EstadoNovo Em Perna mb uco0 interventor Agamemnon Magalhães assignala

    regime com a inauguração de importantesRECIFE, 21 — A passagem

    do primeiro anniver&"ario doEstado Novo, em Pernambuco,ficou marcada com a inaugu-ração de importantes empreen-dimentos levados a effeito pelointerventor Agamemnon Ma-galhães, nos onze mezes de suaactuação á frente do governode Pernambuco. Obras proje-ctadas e concluídas dentro davigência do regime instituidoa 10 de novembro, a sua formi-davel repercussão na vida eco-nomica e social do Estado, etalvez do Brasil, mostram, comdestacada eloqüência, que oactual chefe do governo dePernambuco está, posltlvamen-te, mudando a physionomiaempobrecida de sua terra, toca-da pelo dynamismo de umaadministração que, em menosde um anno, já estudou e resol-veu quasi todos os problemasque vinham se arrastando,como coisas insoluveis, atravésdos famosos quadriennios de-mocraticos da Republica nu-mero um.

    CREDITO AGRÍCOLA EURBANO

    Uma dessas inaugurações re-fere-se á Caixa de Credito Mo-biliario Cooperativo de Per-nambuco. Criada com o decre-to de 20 de agosto, do correnteanno, a Caixa está funecionan-do com uma carteira de creditourbano e outra rural. Os seusrecursos serão constituídos peloprodueto da taxa de vinte réissobre o kilo de algodão, em-prestimos a prazo longo levan-tados nos estabelecimentos deprevidência social e outras em-presas, além dos depósitos ge-raes lhe confiados. Sobre a im-portancía da Caixa, vale trans-crever as seguintes palavras dosr. Manoel Lubambo, secreta-rio da Fazenda: -o problemada economia pernambucanareside no credito fácil. A nossariqueza foi fundada á custa desacrifícios immensos, dum sys-tema financeiro retrógrados e

    empírico, campo ideal para oexercicio dum credito vicioso eparasitário. Com a Caixa deCredito Mobiliário, que é umasolução pernambucana para oproblema do nosso credito agri-cola, procura o governo levar ocredito á porta do produetor,tornando-o fácil, para facilida-de de obtenções, pela réducçáodo custo. E' a cupola do edifi-cio traçado pelo interventorAgamemnon Magalhães e tudoindica que constituirá a baseduma restauração que prevê-mos relativamente próxima".A TECHNICA NA FRUTICUL-

    TURA TROPICALOutro empreendimento inau-

    gurado que merece o maior re-levo, foi a Estação de Frutictil-tura de Bougy. Esse novo de-partamento que ingressa naadministração do Estado, tem,como finalidade, transformarcompletamente, os mèthodosarchaicos da nossa cultura tru-ticola, capacitando Pernambu-co a ser, dentro de pouco tem-po, um dos maiores exportado-res de frutas tropicaes. O cam-po experimental da Estaçãopermitte a distribuição annualde mais de cem mil mudas delaranjaes, abacateiros, manguei-ras e outras frutas. Sobre aEstação, o general Lobato Fi-lho, na hora solenne da inau-guração disse, entre outras coi-sas, que "o que via no Bongypode, sem duvida, constituirverdadeiro orgulho para os per-uambucanos. Era um signalcaracterístico do quanto pôdeum regime que tem á sua fren-te homens de trabalho e derealização. Sentia-se alegrecom o espeçtaculo que estavaassistindo e tanto mais euvai-decido porque isso constituíajustamente, uma resultante doregime saído do golpe de 10 denovembro".

    FARINHA PANIFICAVELA outra inauguração a que

    queremos nos referir diz respei-to á Fabrica de Farinha Pani-

    o anniversario do novoempreendimentosfica vel do Imbura. Construídapara o beneficiamento da nos-sa cultura mandioqueira, a Fa-brica de Imbura distribuirá atodos os plantadores de man-dióca, machinismos apropria-dos, ã transformação do pro-dueto em raspas, para a indus-trialização da farinha e os ou-tros artigos. De consumo certoe cotação estável, a cultura damandioca pôde, se desenvol-ver o mais possivel no Estado,mesmo porque os mercadosconsumidores para os produ-ctos e sub-produetos da man-dioca .tanto nacional como es-trangeiros, garautem, desdeagora, a absorpção para todaas quantidades offerecidas. —(A. N.).

    0 Dia da Bandeira noBatalhão de Guardas

    Uma Alliança Econômica e MilitarEntre os Estados Unidos e o Canadá, afim de po-derem resistir a qualquer aggressão contra o con-tinente americano — concitou, em entrevista, o

    senador Martin DiesWASHINGTON, 21 — O se-

    nador Martin Dies, presidenteda Commissão Investigadoradas actividades Anti-americanosem entrevista exclusiva con-cedida á United Press, concitouas republicas da America e oCanadá a conjugarem seus es-lorços. por meio de uma allian-ça econômica e militar, "afimde poderem resistir a qualqueraggressão contra o continenteamericano e de se oppôrem ásinfiltrações do nazismo, do fas-cismo e do communismo".

    Disse mais o sr. Dies queuma ial alliança teria comoresultado maior segurançapaia as nações vizinhas aosEstados Unidos, protegendo, aomesmo tempo todo o hemisphe-rio occidental contra a even-tualidade de um ataque levadoa effeito por qualquer dita-dura européa.

    Proseguiudo. disse textual-mente: "Se os demais paizescta America desejarem agir decommum accordo eomnosco,poderemos tornar todo o cn-tinente invulnerável e, então,convocaríamos uma confereciapara tratar de um accordo demutua protecçào e do reforçoda Doutrina de Monroe. Estousolidário com a idéa do presi-

    dente Roosevelt, quanto á de-fesa continental, comquantoque as outras nações america-nas, juntamente com os EstadosUnidos, assumam as responsa-bilidades dos gastos necessários,cada uma contribuindo com asua parte. Essas obrigaçõesreferir-se-iam ao programma dereciprocidade e seriam o com-plemeuto do tratado de mutuaassistência.

    Nessas condições, se nós fa-zemos grandes despesas embeneficio da defesa do conlineu-te. os outros paizes americanosdevem, tambem, contribuir, querfornecendo navios, quer concor-rendo com suas tropas e seu di-nheiro Devemos nos conservarfora do panorama europeu. Quea Europa cuide seus problemase que o extremo oriente resolvapor si a sua ... própria sorte".Finalizand,., disse o sr. Diesque é de opinião que o program-ma da defesa continental deveser minuciosamente discutido,resolvido publicamente por meiode um congresso, antes de serfirmado um tratado definitivo.

    i de alliança internacioal, sendoj de parecer, tambem, que a Con-j ferencia de Lima, náo poderá; fornecer elementos, afim de sel chegar a um accordo dessa na-I tureza. — (TJ. P.).

    COMO O CORONEL ONOFREDE LIMA FALOU AOS SEUS

    COMMANDADOSNo "Dia da Bandeira", o co-

    ronel Onoíre Muniz Gomes daLima, fez ler perante o Bata-lhão de Guardas, de se.u com-mando, a seguinte oração sobrea data que transcorria naquelledia:

    Bandeira! Expressão da Pa-tria, ella tem uma majestosagrandeza sem par — a do Bra-sil immenso, fecundo e tran-quillo: Brasil, — território vas-tissimo em extensão e riqueza,maior que toda a Europa junta,somente igualado pelos EstadosUnidos, Rússia e pela antigaChina; Brasil, — povo traba-lhador e hospitaleiro na paz,destemido e heróico na guerra,Povo que tem contribuído comsua aguda intelligencia, peloaeu grande esforço e por suasperegrinas virtudes christãs pa-ra o augmento do patrimôniocia humanidade em muitos ra-mos de actividades e do sabercom obras realmente notáveis eméritorias. Povo laborioso «pertinaz, que organizou de ma-neira admirável duas das maio*res culturas do mundo — a docafé e a da canna de assucar;que povoou a extensa região in-hospita da Amazônia com o in-crivei sacrifício de setenta porcento de- povoadores mortos pe-ias febres malignas; povo capaz,que em cinco annos se tornouum dos maiores produetores dealgodão do mundo; povo intei-llgente, que inventou os meiosde voar e viajar em balões eaviões; povo de artistas, queconta entre os seus filhos Cai"-los Gomes — um dos grandesgênios universaes da musica,povo de pensadores e sábios, quepossue Farias Brito — um dosgigantes da philosophia, não sona America senão no mundo:povo generoso e humano, quetem agasalhado, dado trabalhoe fortuna a todos os desventu-rados trabalhadores honestos cesforçados de todas as demaispátrias, em cujos seios náo en-contraram meios para subsistir.

    Officiaes, sargentos, gradua-cios e soldados do B. 0.1 Nossapátria é uma das mais nobresda terra. Não é grande sómen-te na intermina extensão ter-rltorial. E' magnífica na ele-vação moral e espiritual de suagente pacifica e generosa. Me-rece. portanto, todo nosso amore justifica nosso grande orgu-lho de filhos dedicados e esfor-çados pelo seu engrandecimentoe pela sua gloria."

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    CONCORRÊNCIAS APPRO-VADAS

    O Departamento de Comprasdo Estado communica aos for-necedores e aos demais inte-ressados que a concorrência ad-ministrativa n°. 597, realizadaem 31 de outubro próximofindo, para fornecimento demateriaes ao Departamento deEngenharia, foi approvada peloSecretario das Finanças, O re-sultado apurado na alludidaconcorrecia foi seguinte: parafornecer zinco corrugaao.Casa Borlidó Maia de Ferra-gens Ltda. e Albino Ferreirae Companhia para fornecerarame farpado.

    Na concorrência administra-tiva n". 538, para fornecimentode 7 caminhões á Directoria deViação, realizada em 18 de ou-tubro e tambem approvada peloSecretario das Finanças, foipreferida a firma S. A. B. B.Mestre & Blatge.UM PRÉDIO PARA A AGEN-CIA FISCAL DE RIACHUELO

    O governo fluminense, pro-seguindo no seu programma ciedotar todos os serviços publi-cos de installações conforta-veis e adequados, acaba de abrirconcorrência para eonstrucçâode um prédio destinado á ins--lallaçáo da Agencia Fiscal deRiachueio, uo município de Re-zende. A praça para a arrema-tação do alludido serviço reaii-zar-se-á no próximo dia 30, ás14 horas, na Directoria do Do-minio do Estado.

    As plantas rei erentes ás obrasencontram-se na sub-directoriados Serviços de Engenharia, ádisposição dos interessados das11 ás 16 horas.O ESTADO VAE CONSTRUIRPONTES SOBRE O CARAN-

    GOLA E AVAHYO Departameto de Engenha-

    Assistência S

    concorrência publica para aeonstrucçâo de duas pontes,via simples, em concreto ar-mado sobre os rios: Carangolae Muriahé, respectivamente,nas localidades de Retiro oAvahy ifazenda Conceição),no municipio de Itaperuua.

    A praça para a arremataçâodos alludidos serviços terá lo-gar no próximo dia 25, ás 15horas, no Departamento deEngenharia.HOMENAGEM AO PRESIDEN-

    TE DA REPUBLICABARRA DO PIRAHY, 21 —

    Como parte das solennidadescommemorativas do dia da Ban-deira, a Sociedade RecretativaMendense fez inaugurar, einsua sede, o retrato do dr. Ge-túlio Vargas, presidente daRepublica. (D. P. T.).

    MAIS UMA COOPERATIVAAGRÍCOLA

    ITAPERUNA, 21 — Revestiu-se de grande animação a cria-ção da Cooperativa Agrícola aeBom Jesus de Itabapoaua. Acerimonia verificou-se em 15 üocorrente, no salão do cinemaSão Geraldo, com a presençade iimtinieros fazendeiros, la-vradores e proprietários, con-vocados pelo manifesto dospresidentes da Cooperativas deItaperuna, Cambucy, Miracemu,Padua e Cardoso Moreira. Fa-laram, entre outros, os srs.César Ferollas e Serpa Duarte,tendo este ultimo, em seu dis-curso, tecido longas considera-ções em torno da cultura damandioca. Aproveitando o en-sejo, o sr. Serpa Duarte adian-tou aos presentes que o sr. In-terventor pretende offerecer ás20 primeiras cooperativas umamachina para o beneficiamentodaquelle podueto e preparo dafecula. — (D. P. T.).

    ki ^m>omam-u «M mm n «__».Fnz ri«.ste numero de "Oriço-hco" um dos melhoresate aqui editados.

    DR. PEGO DEAMORIM

    íCírarf-ião d° HospitalS. Francisco de Assis)

    Cirurgia Gynecoiogiae Vias Urinarias

    andar - Segundas, quartas,"estas, as 16 « horas

    m

    ^^cém^K ií:'.i-... -w.-í.,- >_¦>*. ¦ . .::¦:¦;

  • NOTICIÁRIO ÜIARIO CARIOCA - Terça-feira, 22 de Novembro de 193S

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    /'T^ríT^, Ih jf f^^g?*** *" m jÊmMmm. 0ÊÈÍ\]

    Inédita, a Investia Contra o "BichoO 2. DELEGADO AUXILIAR AMANHECEU PRENDENDO "BICHEIROS",

    ARROMBANDO PORTAS E FECHANDO CASASJamais, o carioca presenciou

    tão acertada campanha aopopular "jogo do bicho".

    Com suas attribuições am-piladas com o recente decretogovernamental, o 2" delegadoauxiliar, sr. Dulcidio Gonçal-ves está combatendo tenazmen-le aqueila espécie de jogo, ten-do iniciado verdadeiramente acampanha, hontem pela ma-nhã.

    As primeiras casas a seremvisitadas logo pela manhã, ío-ram ns adjacentes ao Arsenalde Marinha.

    O armazém da esquina dasruas Io de Março e D. Geraldoque tinha duas portas aluga-das a bicheiros, foi visitadasendo detido o seu proprietárioc fechadas as portas.

    Logo após, era invadida acasa da rua Conselheiro Sarai-va, 7 onde funcclona a loja debalas Bella Aurora. Ninguémfoi encontrado ahi mas o caféao lado. denominado "Minis-

    terio", de propriedade de J. A.Macedo, de onde partiam ossignaes e aviso, foi também fe-chado.

    Outra loja interdictada, foia do prédio ri0. 21 da mesmarua, alugada por ConstantinoGonçalves.

    No centro da cidade, a cara-vana policial encontrou todosos réduetos abandonados. Em-bóra não fossem encotradas lis-tas e outros petrechos, a poli-cia encontrara no Arsenal deMarinha vários contraventoresespalhados pelas ruas. Prendeu-os a todos. Foram remeti idospara a Policia Central afim deserem registados.

    A diligencia mais importante,foi realizada na rua Sete deSetembro esquina de travessado Ouvidor onde era installa-do o Café e Bar Colombo.

    Ahi, foram appreendidas Hs-tas e dinheiro, do banqueiroGiuseppe Cavaliera,

    Conforme a lei, a responsabi-

    lidade da contravenção era dodono da casa ou seu preposto.Com um vendedor do jogo, queestava numa das mesas do bar,íoi preso o gerente, sr. José doCoqucijo. Ao ser detido allegounada ter com a pratica da con-travenção feita á sua revelia.

    Momentos depois os fregue-zes eram convidados a deixa-rem o café, cujas portas foramcerradas e guardadas por umsoldado.

    Na casa "Ao Globo Loterico"as autoridades descobriramque o cofre tinha um fundofalso, por onde as listas saiam.

    O dono pi\ casa, sr. José Se-verlno dos Santos, não foi en-contrtido. No balcão eslavauma joven empregada. A moçafoi detida e a casa fechadaimmediatamente.

    Na rua Treze de Maio foipreso o vendedor Justiniano deBrito. Ao ser detido poz algu-mas listas na boca e preten-deu engulil-as. Poi obstatíopelos policiaes.

    O Dr. Meton de Alencar Falaaos Áhimnos da Escola de

    Assistência Social

    omingoQuatro pessoas desertaram da viaa emquanío muitas outras tentaram omesmo — Dorme ha quasi dois dias a poder de um forte entorpecente —

    Inúteis os soecorros médicosAssustadora, foi a quantidade

    de suicídios e tentativas, levadasa effeito por desesperados, du-rante o dia de domingo ulti-mo.

    Afora algumas tentativas frtis-tadas pela presteza da medica-ção proporcionada, temos ti re-gistav quatro mortes esponta-neas emquanto outra vida cor-re perigo no Hospital de Proin-pto Soccorro.

    INGERIU FORMICIDAPor motivos que não deixou

    declarados, poz termo á vidaingerindo formicida, a domesti-ca Maria cia Conceição, d-j 18annos, solteira, residente ã ruaLeopoldina Vasques, 03, noMeyer,

    Embora soecorrida pela As-sistencia, veiu cila a fallèfierquando recebia as primeiras la-vagens de estômago.

    Seu cadáver foi removido pa-ra o Necrotério.ENFORCOU-SE NA BAMDEI-

    RA DA PORTAMais impressionante, ft:i a

    deserção praticada pelo iudus-trial. João .Monteiro Duarte Fi-lhe.

    Apesar de casado e contar aavançada edade de C3 annos, osuicida residia em um pequenoquarto nos fundos da "Tintura-ria Imperial", sita â rua Volun-tarios da Pátria, 274, cie sua pro-priedade.

    Dc algum tempo a esta parte,Duarte qtic fora commissario da

    SO' MESMO A MELODIA E' CAPAZ DE |EXPRESSAR UM ,-—-nww*

    '

    AMOR TÃO FORTE !! JÉÉL JÉT 4Reunida a gloriosa trin-dade de

    "NO VELHOCHICAGO"

    I

    l ^' MUSICAS DE*

    Um aspect» d,llealizou-se na tarde de sex- -

    ta-1'eira p. p-, no Laboratóriodc Biologia Infantil, uma con-ferentia para os aiumnos daEscola de Assistência Social daS. t). S.

    Dissertou sobre "Hygiene Vi-suai" o dr. Mctton de Alencar,director do Instituto.

    O auditório foi numeroso,notando-se a presença tio dr.Sett-mbrino de Carvalho, cura-dor de menores, d-a sra. Isoli-na. Pinheiro, orientadora docurso intensivo, que ora serealiza, o representante do juizde Menores c outras pessoas )gradas. 1

    * conferência

    Aggredido a socos¦¦ *SrV*msf

    tia praça jjuinze.\'o Posto Central de Assis-

    tencia medicou-se. ho-.item. ánoite, o commerciario EldesloGuiin.-trães Souza, ile II* annosde edade. viuvo, residente ârua São Pedro n. 10, em M-òtheroy. qne -niressnltiva umferimento no nariz e eehymo-sus velo rosto.

    An ser medicada a victimadeclarou que Cora aggietlidn, asocos, na praça 3uin;:e do Nc-v o r* í li r i >, por um d a sc o 11H ect d o

    Eterna ImprevidenciaVinte pessoas quasi afogadas na praia das Virtu-

    des — Cuidado com a faixa escura !

    MUSICAS DE

    C/ mmmmm «P."xí>

    cio JU*.*jCTYRONE ALICE OON

    POWER-FAYE-AMECHEETHEL JACK

    MERMAN • HALEYJEAN HERSHOLT • HELEN WESTLEYJOHN CARRADINE PAUL HURSTWALLVVERNON RUTHTERRY

    . OQUGLAS FOWLEY- EDDlE COLLlNS

    0 mais bello espectaculorcmantieo-musical !

    2. FEIRA

    l«^:-''""'"'" i.: «g& at^ü i j j «afa» cttigS____i_ iiVmubimh* f'm* 'fríiff*"i' "'' '" " tls-*—-**

    Policia civil, vinha manifestan-do de*;ejo.s de matar-se o queobrigou sua familia a •xnrrersevera vigilância sobre sua pes-soa.

    Domingo, aproveitando umdescuide, enforcou-se em urnabandeira de porta, improvisem-do uma forca com um pedaçode arame.

    Seu corpo foi encontrado pen-dente pelos empregados e pa-rente.-;.

    Dado aviso do facto á polielado 8" districto o commissarioMaggioli fez remover o cadáverpara o Necrotério c appreendeuuma carta deixada por ells atruize. de explicação cm que fa-lava nos soffriméntos moraespo;- que vinha passando, romdois filhos soffrendo das Vuoul-dades mentaes e o negocio emdeclinio.

    MATOU-SE NA RUAPopulares ciue passavam pe-a

    rua Joaquim Mtirlinho. jhattia-ram no domingo, uma ambulan-cia para soecorrer um homemque caido em frente ao n" 121.extorcia-so em dores.

    Ém caminho do Prompto Soe-corro, veiu elle a fallecer, tendoo medico diagnosticado na "cri-sa-mortis", ingestão d_ tóxico.

    Mais tarde, no necrotério, pa-ra onde fora conduzido, o cada-ver foi reconhecido como sendodo procurador de collegio catho-licoa, Arnaldo de Souza Gomes,de 32 annos, residen le á rua Sc-nhor dos Passos. 46, 1" andar,que lia muito tempo vinha de-monstrando ser victima 1? per-tinaz neurasthenia.

    IÍKA TRAÍDA VELOESPOSO

    Wanderlina Vianna da Silvavinha ha já algum tempo, des-confiando da sinceridade do es-poso. o photographo Octavio Jo-sé da Silva, com quem residia àrua Rodrigues dos Santos, 271.

    Sabia-se traída por outramulher, de nome Gracelina, iívj-i-adora em Higienópolis, e:;-amante de Fidelis Raposo, ann-go dt. Octavio.

    Tende confirmado suas sus-peitas, Wanderlina deixandoseus filhos aos cuidados de suamie. Percilia Ribeiro da Silva,fo! á pharmacia onde adquiriuum violento loxico que Ingeriuem um dos quartos dos fundos.

    Aos gemidos emittidos. ucçor-teram em seu soccorro, mãe emarido sem resultado porémpois. vinha ella a fallecer poucodepois quando era soecorrida noPrompto Soccorro.

    Seu corpo foi removido paiao necrotério do i. M. L.

    QUIZ MATAR-SE COM EN-TORPECENTES

    O official reformado cia Po-licla Militar e advogado, SariedSamurl. residente á rua Viscon-de de Ouro Preto. 58, por mor,i«vos ainda não esclarecidos. 1en-tou pôr termo á vida na tardede domingo, tomando ento-pe-centes.

    Pessoas dc sua familia que lhepresentiram o gesto, solicitaramos soecorros da Casa de SaudeRie de Janeiro onde foi eile in-ternado.

    Earied que ha tempos estevecm evidencia por occaõião damorte de um seu irmão, issas-sinado por um guarda civil, rmBotafogo, dorme lia cerca de 40horas, preso de mortal lethar-gia. emquanto os médicos que oassistem, trabalham acüvamcn-te para salval-o.

    PEK1DAS, RHEUMA 1ISMOE PLACAS SYPHILiTICAS(¦JjIXIR UC NOGUEIRAwm

    .lá temos noticiado por ve-zes, o risco que correm as pes-soas que, imprevidentemente,.se arriscam a se afastar dapraia na ponta do Cal-abouço,onde. depois tias obras ali ef-fcclnadas, formou-se uma zonaperigosa.

    O serviço medico da praiada.s Virtudes! raro é o dia emque não retira das águas, qua-si morto, algum banhista queimprudentemente passou a Pai-xa escura. '

    Domingo, nada menos dc 'JOpessoas necessitaram desses soe-coitos e foram medicadas.

    A cada instante, eram lança-dos barcos, cordas e bolas e a?-victimas eram trazidas para apraia e ali submeltidas aos cui-dados médicos.

    As pessoas soccòrridas peloposto foram as seguintes:

    Marin Torres, de 18 annos,solteira, residente á rua Vintede Abril n. 32; Manoel Pereira,de :;,s annos dc edade, residen-te ti rira D. Gerarão n. .',.*• Jo éMoita, de 17 annos, commer-riarii).' residente á rua liarãode Bom Retiro n. 7": PauloCoutinho, de 29 annos, commer-ciario, residente á rua das Mar-recasti. -12; Anlonio Caldas, de.18 annos, operário, resideifle árua São Francisco Xavier nu-mero 129; Ak-ino Cerqueira, de25 annos, operário, residente tirua da Alfândega n. 11; LuizFerreira, tle 12 annos, colle*.'ial.residente à rua Monteiro Filhon. *I3; Joaquim Guedes, de 2.".annos. cominerciario, residenteá rua Silveira Martins n* -1-1:José dos Santos, com 17 annos,do commercio, residente á ruaSanta Christiua n, 22; AlbertoSisqiu-. com 22 annos, solteiro.do commerclo, residente á ruaProgresso n. 21: lsaias Gomes,de 24 annos. solteiro, operário,residente •> rua do Paraíso nu-mero 5: Virginio tle Freitas, de21 atmos, solteiro, do commer- _cio, residente ú rua Frei Gane-ca n. 107; Wilson dc Souza, de23 annos, solteiro, commercla-rio, residente no listado do HioGrande do Sul; João Baptista,

    I de 18 annos, solteiro, operário,residente á ladeira do Castro

    n. 195; Abdon Meyer, de St. an-nos, solteiro, commerciario, re-sitk-nte A rua Vieira n. 28; Joãode Souza, tle 20 annos, soltei-ro, commerciario, residente ãrua 1" de Março n. 108; Henri-qne llose, de 12 annos. brasi-leiro. commerciario, residente á

    da Conceição, de 22 annos, sol-teira, residente á rua Paulo nu-mero 112; Walfrido Pereira, de15 annos. brasileiro, solteiro,commerciario, residente á ruaDr. Leal n. 120; e Zcfei-ino Ra-df-ano. de 29 annos, solteiro,por'.'.!gucz. commerci-ario. resi-

    (lente á rua Santa Christiua nu-mero 13.

    Todas ellas. apôs soccòrridaspelo Posi o. retiraram-se paraas residências respectivas.

    üso no ir?f@*_.o. m*fcai^_

    l"«l PEO IF.NO ACOlOEiVI-lílll'.\SI '1*.\\SI-0II>1AI»0 lijl

    GIIA.MM*; DESASTHEO nervosismo causado por

    um pequeno ácctdònte veril'1-cado hontem em nm dós"truíts" do carro n, "S!i-ri, qneoneaslonou ,, descarrilamentodo vngTto. ia provocando unidesastre de conseqüências im-previsíveis.

    Ao passar pela estaçüo noOlaria a coniposicão do sub-nrbio da Leopoldina da ip.ialfazia parte o carro acima, \e-rificou-se o estrng-o.

    Superlotado, o trem parouloivo mas os passàg-eiros, pre-sos de terror desesperado, pn-zeram-se a sallar pelas .ian"lIas e plataformas, cm risco tle.se ferirem ou morrer sob asrodas do um outro trem nueporventura viesse em sentidocontrario.

    Felizmente não se registounenlumia victima. tendo "agente Ponce da estação acl-ma tomado todas as providen-cias, afim ile ser encarrüladoo carro e fazer a baldenc/iodos íjnsst.g-eiros, o que foi l',-i-t,, sem atropelo, até a lin.iaser desimpedida, o que so ré-gistou ás s lioras e 57 ml nu-los. duas horas após o acc-i-dente'..

    Oueria tlaseü'tar da

    A JOVEN' KOI 1\T1"K\ 1I1A\o ir. p. s.

    Por questões sentitnentaes ajoven Irady de Mello, tle 17annos de edade, solteira e mo-radora á fun Cardoso Moraesn. 17, tentou, hontem, suiei-dar-se, inuerindo uma peque-na dose de soda cáustica.

    .Minutos depois de haver be-bido a droga venenosa, Iradypoz a bocea no mundo, pediu-do que chamassem, Ímmediata-mente, a Assistência,

    A quasi suicida foi soecor-rida no Posto da Ponha e re-movida, em seguida, para

    Avenida Passos n. 102; Maria prompto Soccorro.

    Assistência Judiciariado DIAgjg CARIOCACriada esta secção grátis para os seusleitores pobres sob a direcçâo do

    dr. Álvaro Conceição de Oliveira

    0 ensino secunda-rio na AllemanhaBERLIM, 21 (Especial). —

    Depois da reforma cffeetu.Klano ensino superior simplificou-se o plano ck* estu,los, insti-ttiiudo um só typo tio escolacujos cursos não eguaes et.t to- jdo o paiz, c reduzindo ao mes- |mo tempo i periodo escola** tle inove para oito anno?. lia ciuas

    'espécies rie escolas superiores:a que se deiu lima ''Obersclui-le", com oi', i annos de estu-do, e a que recebe ;., nome de"Aulbauscliulc", cujos planossão a conliiViiitíão do ensinoprimário d.-pois do **e.vui annoc se com*)-Vira ta :,. i. i titíosannuaes: .1 e&sola *-¦!>t_i"c"r tito-jpriamenfe -1'Ea ¦ oiujj;i u.'=íj,ísdo quarto juipc ca- '...ceia pri-niaria c os eors.is iluncn citoaiintis. .', iiiu-.tção t.-ii ii é, emarhhfis .>s l-.",sis, a Mi-nnn: --doze aiiMOS. íls :'.ir.iu.iDs bemdotados jiodsm ingre .-.ar uaescola tineriit' propiiamivU-tlita, depois r'c ler E.if-ado Utsanncs na osc-ihi ,-irimai'ja. j'«àoha mais -.iie f.'-o*.s Idiomas obri- Igatorios: ia?,i:-/. :.-

    '..ili.n. Sul-.- jsiste, na escola tirjeijoi. -.* cias-Isico gymuasio, no qiul s*.. n:i- Igressa cíéip *ís c!e .nutro u.n.os |tou dc crtís no tf; o de ;.;iini-nos bem Cl liados) de c..ec;a pri-marin, cuíj ensino clur.*. (.ittiannos. N.> gjtnnastü c: í-in,*,-seo latim a | •«¦tir c',-i prn-ieiroanno, o grego a pariu- co ter-ceiro e ingifv. ;i petir do oi',iu-lo. Só ba gynuifcitis pas cida-des onde i;\->'n l.imin'*.*,' !'iíi.lcsCOla SUoe.i-.'!'.

    Uma inno\ no.To íiut-r, ssf-tteé a bifurctieão tia -.'-cola sni e-rior a oa,'.:ir o*; üexto anuo.um tios grupos es-*i*li cemmaior extensão sciencias «atu-raes e matbcma.i-a.s, e o utitrosciencias philo- ipni :as* Todosos aiumnos têm dc participarainda em coinniani.|.'i.:u-s dc ti'n-balho. que se reúnem cuivautetres horas, uma vez pnr ; t-nia ¦na, nas quaes se estuda pym-cipalinente um idioma rumará-co ffrancez, itahan hespa-nliol).

    O resto do cti-Uno t) ccinmuina todos os alumiios: allemâo.historia, geograt-liii, biologia,exercícios physicos, arte e mu-slca.

    Foi supprlmlda radicalmentea co-ctlucação. Só em cnsoj ex-cepclonaes se permitte t|Ue '*a-parlgas rrcqtientem escolas dsrapazes. Para as raparigas aúnica espécie de escola ' a su-perloi* mencionada, que se bi-furca nos tres últimos annos

    em dois grupos — economiadomestica e philologla.

    As diversas escolas pedem es-colhei- uma dessas fôrmas ouadoptar as duas- No grupo dceconomia domestica não hamais idioma estrangeiro que oinglez: no outro grupo estuda-se inglez e latim (ou uma lin-gua vivai. O íírtipn de economiadomestica compreende eozinbíi,trabalhos domésticos, jardina-Sem. hygiene, puericultura, ma-terins que interessam especial-mente á mulher. O objectivoprincipal da enrola superior nãoé tanto a transmissão dc co-nh-Ecimentos scientificos comoa formação do caracter e ciapersonalidade, habilitando-a aactuar utilmente na sociedadee uo Estado.

    Uma casa para cadajornalista

    nc:O U'OIO IJA IMPRENSASANTA CATHAHINA

    A Associação Brasileira deImprensa, vem recebendo detodos os pontos do paiz ap-plausos unanimes pela inicia-tiva prPrestou declttntçôes no car-lorio da tlptegncla, o próprio-lario du fabrica visada.

    ADVOCACIA CRIMINAL TI-VFL E COMMEKCIA». (-mis-toes administrativas e fi**.ae*-.Questões de direito estrinstiroe recursos ao Conselho dt Cosi-trilniintes. CríirTncns r Mquí-ilações JACKSON GOMUs DESÒI.ZA. advogado. 'KdilicioRex). Itua Álvaro Alvtn. T —Salas 1403 c H'».. Tel. •"U-SISO— Rio de Janeiro.

    tre os carros o retirou a cri-nnça da situação perigosa cmnue «e ;u-h:iv;i, no momentoexacio tiue a composição pu-nha-se em jnai-oha.

    A menina, soube-se depois,chamar-se I.êa e ser filh-i dosr. F*oz,n\> nupila! Carlos Cli___s.

    1US,

    ga-fe-lt.it

    Uos-

    ~7~ ¦*"**»»M»'!l«K'!PBW-*'. .;. ¦ -: -¦ E- Ã . . ;E~ ~^~~™*~" ' "" "

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    iwiiiiiiWiiiiniiiiiiaaÉiMMraii ¦¦!¦!! m.i—iTWimiinwi iiimi i^ iiiiliMiiiiuiliiiiiiiwBMHiBiaMiiiiiii muni iiiifiiiiiMi«B«f«gM___-______^^

  • ,»"'"¦¦¦¦'"'-"""''¦¦»¦¦¦¦'¦» T"'« T"miraniMnran-i_.,«.»¦-_i^..;„i..-;,._B^_^__gM«.«.i i. .,-i-- ._., ¦j-y-j.,-.- -.- -, ¦¦ ¦¦ ¦¦:¦.-- „:_:•;;_; , ; __*^, -^ .^_s._^s_ jGÇS! tepwWSpWWSHHf^-Bi^füftJ-1. r.7»Tir.fr Wwn«»v«*>"M *.i*^i'fwwwi|iw»*«-nF'

    ¦» »¦! ¦ ¦ '.. ;mais, sem que se tomassem provi-ciências capazes de évital-o emtempo. Municípios havia em quenas escolas e nos collegios não "¦*.

    falava, nem se ensinava o idio-mn. nacional. Formavam-se, assim,gerações brasileiras, com senti-mento estrangeiro, despidas dequalquer noção de brasilidade, só-mente com a alma e 03 olhos fitosem chefes que, de maneira alguma,poderiam mandar na nossa pátria.

    :,*. * ^.O Estado Novo, com o seu pro-

    \ 'anima nacionalista, enfrentou oproblema, atacando-o corajosa-mente. Dissolvendo os partidos

    TÓPICOSir PKVA-ISO

    ESTUDAR. AE realizar-se, em dezembro prosi-

    1110. um Congresso Nacional de Ks-Y tudantes. Da ordem du dia constam

    assumptòs interessantes: — economia-, spòrt,h.vgiene. propaganda, manutenção da paz,defesa rias liberdades, além do intercâmbiocpie deve existir, cada vez mais intenso, eh-tre todos os que estudam no Norte, noCentro o no Sul do paiz. São muito louva-veis as preoecupações dos jovens pelos pro-blemas acima referidos. E' mie a elles es-tão ligados os destinos do paiz. A hy&ience o sport são essenciaes pára o desenvolvi-mento physico do povo. Da economia da-pende, em grande parte, o seu bem estar.social, como a paz é factor indispensável i,felicidade geral. Tambem adiamos que oCongresso está certo quando deseja eonside-rar as liberdades publicas como -'condiçõesindispensáveis á vida de qualquer povo \ei-dadeirnmente civilizado".

    Estamos plenamente dc accordo comtudo isso. Entendemos, porém, que lia umalactinn na ordem do dia do certame. Foi es-quecido um caso de alta relevância -paia oensino no Brasil, com reflexos lamentáveissobre íi evolução do nosso movimento cul-turnl, E' a questão do estudo. Precisam cscongressistas bater nessa tecla. O estudan-te deve dedicar-se um pouco mais aos li-vros. Pnra poder tratar dc todos os proble-mus constantes da ordem do dia do Con-gresso, faz-se mister, nntes rie

    'mais nada,que todos sc identifiquem com os compeli-dios de economia, finanças, politica, medi-cina. etc. E só estudando, e estudando mui-1o, os moços rie hoje poderão amanhã eu-caminhai*'a solução de todas as questões re-laclonadas com a grandeza moral e mate*rial do paiz.

    A LUTA,ANTO-TUBERCULOSA

    (-v.

    OM a presença rio chefe do governo' e do ministro da Educação, foi inaü-

    J íUirado, hontem, o Hospital para tu-herculosos "Pedro rie Almeida Magalhães".Prosegue. assim, auspiciosamente, a lulaanti-tulierculosa. Nestes últimos tres aniioi.a cidade foi dotaria dc 1808 leitos para aavictimas da "peste branca". Esse program-ma de realizações do sr. Gustavo Capánemnfoz jús aos maiores encomios. A tuberculo-se está grassando assustadoramente na me-tropole. Nos bainos. nos subúrbios, no cen-tro e em iodos os sectores de actividade. oterrivel mal vem fazendo grandes devasta-ções, c sempre em crescendo. Nos m^-iosoperários as estatisticas a respeito do as-sumpto aceusam resultados impressionante*'Tanto assim que o ministro do Trabalhoresolveu collaborar. dentro do sector iraba-lhista. com as autoridades da Saude Publi-ca. Aproveitando os serviços médicos existentes nos diversos Institutos de Aposenta-doria c Pensões, o sr. Waldemar falcão no-meou unia commissão para estudar um pia-no cie acção conjunta de todos esses órgãosno sentido «le combater a tuberculose peloamparo elTicienle dos enfermos filiadosaquellas instituições. Isso porque, se nãolor impedido o avanço da

    "peste branca".ninguém pode assegurar o bom exiio rio me-canismo da providencia existente no paiz. A

    politicos nacionaes, seria absurdopermitir que, sob a ^íc.jsa bandeira,medrassem ideologias de outrospaizes. Todos os núcleos represen-tativos da politica estrangeira fo-ram fechados. A nacionalizaçãodo ensino tomou proporções deuma grande campanha saneadora.que somente applausoB mereceuem todo o paiz. 0 governo impu-nha-se a um trabalho estafante dereconstrucção nacional, sem medir ísacrifícios e sem temer caretas de \quem quer que fosse. ?

    Não houve, nem podo;f a ha- Xver, evidentemente, o intuito dc lhostilizar os estrangeiros que já se jacelimaram no Brasil, que nos es- \tiniam, que se in^eo-raram na nos- Xsa vida. A esses, em nada pode- ^riam attingir as severas medidas 2"tomadas

    pelo Governo Federal. £H-lles compreenderam perfeita- >mente a honestidade das nossas Xprovidencias e das nossas pre- lcauções. Porque afinal, é ne- >cessario confessar que nós estava- jmos quasi sem voz activa dentro Xda nossa própria casa. Agora, sem !.molestar aos que nos pedem hospi- {talidade, nada mais queremos do 2que isso: que elles respeitem ajnossa soberania e se submetiam ícalmamente ás exigências das nos- tsas leis. E, assim, iremos longe, vi- ?vendo em paz. prosperando e tra- íbalhando. *

    O problema da nacionalização Xdo ensino provocou, agora, do go- Xverno gancho uma medida comple- >mentar: a revisão da lei decreta- zda recentemente pelo interventor, X"de modo a adaptal-a ás necessi- ?dades do momento, corrigindo, por Xoutro lado, as falhas apontadas \pela experiência. "A revisão temcomo objectivo a adopção de va- \rias medidas, inclusive aquelia que íprohibirá ao? menores de 14 annos *

    X

    t^******^********** ***4

    gua que não a nacional". sNão se trata, portanto, de X

    arranhar niguem. Cuida-se do XBrasil e de evitar que elle seja ar- \ranhado. E nada mais.

    baser++ts S

    actuarialmoléstia ameaça a própriado nosso seguro social...

    1'elizmente, o governo está enfrentandocorajosamente o problema. E a melhor de-monstração do seu interesse pelo assumptoé o hospital hontem inaugurado em BanguO ministro Capanema está realizando umaobra que sagrará sua administração. E' i>re-ciso, porém, levar por deante o sen pro-gramma rie construcções hospitalaies aqui enos Estados.

    üUM ABACAXI

    MA noticia de Pernambuco informaque foram colhidos naquelle listadoos primeiros abacaxis de mudas tra-

    zidas do Hawai pelo aet.ual secretario daAgricultura. A primeira plantação que ago-ra está em época rie colbeita servirá paiasementeira, disseminando pelo interior doEstado a variedade liawaiana, pois foi ve-rificado que, adaptando-se perfeitamenteao território e ao clima do Nordeste, as mü-das estrangeiras proporcionaram frutas pe-sando, por unidade, dc quatro a cinco Uilos.

    O abacaxi pernambucano tem uma famamerecida. Em sabor nenhum outro lhe fa'-*concorrência. Do fruto pernambucano se dizsempre que c doce como mel e chupal-o emaltas horas da noite 110 vellio e tradicional"Cães do Abacaxi" constituiu, ate bem pou-co tempo, uma nota de alegria e de elegan-cia da mocidade bohemia e noctivaga ria ei-dade. Veiu. porém, o progresso e. acaboucom as grandes pilhas de frutas arruinadaspelas calçadas e pelos canteiros descuidado''.Ergue-se, hoje, ali. o Grande Hotel, cireum-,dado por alguns canteiros elegantes.

    Agora, imperativos da economia regic-nal investem contra o próprio abacaxi quetambem era oulra tradição da cidade. A fiu-ta com cinco kilos de peso, attendendo me-lhor aos pontos de vista econômicos dosexportadores locaes substituirá, em poucotempo, a variedade local talvez mais levenos seus um ou dois kilos dc peso, mas desabor incomparavelmente inegualavel aqualquer variedade de outras terras.

    Pode ser que para os compradores na-cionaes c estrangeiros o tamanho e o pesoda fruta interessem bastante, proporcionai!-do mesmo maiores facilidades nas trans-acções commerciaes de compra e venda, masc natural que o sabor seja, talvez, uma qua-lidade maior para despertar o interesse doconsumidor. E o conceito que o abacaxi per-nambucano adquire assim que é introduzidoem qualquer praça prova isto muito bem.E' de acreditar, entretanto, que o secreta-rio da Agricultura do Estado tenha medi-tado solire esta circnmstancía ao importarsement.eiias do Hawai.

    0 pernambucano é que. utilizando a gl-ri» carioca, talvez possa commentar essasubstituição dc sementes num monoloscsaudosista :

    — Um abacaxi ..

    SEGUNDO

    acaba dc sor annunciado enPorto Alegre, o sr. Getulio Vargasirá ao Rio Grande do Sul no prexi

    jmm *m

    NELSON WERNECK SODRE'

    Frlzahdo o caracter diverso que ha en-tre o nosso Exercito e o de outras naçõesnão poderíamos deixar de põr em relevo nsdistineções sociaes que separam agrupa-mentos dc funcçâo idêntica, cada um ope-rando de accordo com as peculiaridades io-cães, com as condições que lhes sáo impôs-tas pela vicia nacional, a que ^e 'subordi-nam.

    Nas nações em que. a alphabenzaçào at-tingiu a um grau notável e em que, p.nti-camente, não existe analphabetos. naqui-llasem que os cuidados com a formação euge-nica das novas gerações tém instituiçô'!3próprias a cuidar do assumpto e a cênica-lizar os seus ensinamentos e a sua oneii-laeão, naquellas em que a supremacia daordem civil, pela estabilidade do podei oupelo nivei popular, conseguiu consolidar asdirectrizes políticas, — não resta mais. aoExercito, senão relegar-se á sua finalidadeprecipua, que é a da preparação para aguerra, — guerra que decorre como soiuçãiviolenta de conflictos com more ia es c niüiis-triaes, competições da producção, resolvi-das. em ultima instância, pela sone das ae-mas. Na Europa, o quadro é con.muni Amaioria rias nações teve a sua formação nocrepúsculo medieval. Ellas emergiram cios

    cerca de trinta mil contos, podendo abatere preparar dois mil suinos diariamente.

    Já se sabe que os nossos frigoríficosdispõem dum machinario antiquado, razãopela qual as carnes nacionaes não erampostas á venda em egualdarie de condiçõesás do Uruguay c da Argentina, assim comodos demais paizes exportadores.

    Além de tudo, as empresas industriaesmais importantes do Brasil estão nas mãonde estrangeiros.

    Por isso mesmo, os Frigoríficos Nacio-naes vêm preencher uma lacuna. Podemosagora affirmar que existe em nosso paizum estabelecimento modelo, tão bom cumeos famosos matadouros de Chicago, noaquaes tudo é rigorosamente aproveitado, deaccordo com os recursos da technica incl.s-trial moderna. De facto, no s frigoríficosamericanos nada se perde do gado abatido.ou antes, só deixa de ser aproveitado o ber-'ro do boi. ..

    Não temos duvidas em affirmar que o?matadouros modelos, que o presidente riaRepublica inaugurará em dezembro prosi-mo, vão iniciar um movimento rie renovu-ção na industria de carnes do Brasil.

    FRIGORÍFICOSMODELOS

    EGUNDO acaba dc sor annunciado cmnas

    .i-mo mez, afim ile presidir á inauguraçãodos Frigoríficos Nacionaes, in-tailados no?arredores daquella capital.

    Ao que sc adeanta. esses estabelcciinen-tos possuem uma apparelh.igem que custou

    PRIMEIRO ANNIVERSARIOAGAMEMNON MAGALHÃES

    A Carta Constitucional de 10 de no-vcmhro de lü'17 deu aos poderes do Er,-tario um sentido novo. Substituiu o coucel-to de autoridade até então formalistico evazio, sem conteúdo orgânico, por um pos-tulado de orientação e de disciplina dosvalores nacionaes.

    O Estado deixou de ser um poder quesó netuava, por solicitação das forças sociaesem conflicto, para se transformar em umórgão de orientação c sensibilidade das ne-cèssidadés collcctivas.

    A inquietação e a configuração çspi.rlrlual da crise, que desarticulou todas as eco-nomias, perturbando as trocas, a.s moedas co trabalho, deante delia, os problemas dacultura assumiram aspectos transcendentese graves, sendo o Estado sacudido em todasas direceões.

    Era mister, no meio da confusão dos es-pintos, que o Estado se definisse porqueas culturas adoptavam uma pragmática rieluta e assalto ao poder.

    O golpe de 10 de novembro foi uma cie-finlção do Estado Brasileiro, que partiu esamarras do velho liberalismo, firmando ru-mos decisivos dentro do nosso clima bistorico.

    Desappareceram os valores partidário-.,nbrindo-se á Nação caminhos largos, semcurvas, nem atalhos, vindo á superfície 03valores actuantes da formação nacional. Va-lores culturaes, valores econômicos, valore.0moraes, passaram a influir, a collaborar como governo, que se idenlifleou com a Nação.

    Substituiu-se o valor politico pelo va-lor profissional, assentando as estrueturasdo Estado na renovação corporativa da eco-nomin nacional.

    O governo assumiu a grandeza de nmplenário no qual se ouvem as vozes e os re-ciamos mais saiiios da opinião.

    Quando o presidente Getulio Vargas memandou para a interventoria do listado,teve a seguinte palavra rie ordem: "criara emoção do Estado Novo, em Pernambuco",

    Governo não é, pois, ficar entre as qua-tro paredes de um gabinete a estudar sõ osproblemas de ordem administrativa, nem adespachar papeis. E' uma funcçâo muitomais alta, muito mais humana, no EstadoNovo!

    Governar í dirigir esclarecendo, é dou-trinar para conquistar convicções e dar aosespíritos a saude das boas idéas.

    Assim compreendendo é que fundamosn "Folha da Manliã". A "Folha da Manhã"que commemora o seu primeiro anniersa-rio, e que tem sido a nossa tribuna. Eilasurgiu com o Estado Novo, para um grandeapostolado. O apostolado da restauração na-cional. Viverá com elle c com a sua crença.

    . EXCLUSIVO PARAacontecimentos preparatórios de que foramconseqüência a revolução processaria nosmeios de producção. o advento de unianova classe, o desenvolvimento das relaçõescommerciaes. estrueturaram as nacioaalida-des.E puderam essas nacionalidades, desde,logo, organizar-se em linhas precisas e tim-damentaes, em que o augmento da riquezafoi rápido e correspondeu a uma maior dií-fusão de ensinamentos, permiitinclo a cie-vnção gradual rio elemento humano. Poudechegar o povo. nesses paizes, a attingir hum grau de cultura compatível com a vidacontemporânea, pela compreensão e pilanecessidade de seguir os caminhos abertospela disseminação do ensino e rias regrasde hygiene e de cuidados physieos que prepara o homem para o trabalho e lhe P'*r-mittem maior somma rie possibilidades naluta pelo ganha-páo.

    No Brasil, o panorama sempre foi to-talmente diverso. Dada a extensão rio nes-so território e a pobreza das nossas vias riecommunicação e a inviabilidade cio es!,i-belecimento de culturas agricolas com re-saltados compensadores, no interior, 1'on.usconduzidos a todas as emanações do pto-gresso, como a instrucção. a hygiene. a mi-genia. ficassem circumscriptas á linha cio

    némerito governo. Aproveito o ensejo paracommunicar a v, ex. haverem terminadahoje os serviços de costrucçãn do campo ü",aviação de Senna Madureira, o quartodentro do curto espaço de tempo iniciadoe concluído na minha administração, achando-se o de Seabra em via rie conclusão, pa-ra immediatamente depois ser começado ode Cruzeiro rio Sul. de modo que até o fui*do corrente anno este Território possa p'«s-suir cinco campos dc aviação prompfos e umcm preparação. Com o auxilio dos Prefei-turas este governo adquiriu um avião Faír-child !>-t, tpie, com o nome glorioso de"Getulio Vargas", possibilitará o estabeleci-mento de rotas inéditas, ligando a esla ca-pitai as demais cidades do Território, quoassim terá realizado verdadeiramente sn«3unificação social, administrativa e políticaCerca de dois annos esta administração vemmantendo junto á Escola rie Aviação dessacapital 11111 capitão de sua Piiieia, Militar,que após curso effectuado coto certo ••'•eio,vem dirigir os serviços rie aviação da suaterra natal. Esclareço a v, ex. todos assum-ptos referentes á Requisição mencionado apparelho encaminhado sob a orientação dire-cta do Departamento de Aeronáutica Civi!e que os campos de aviação do Ter ri to 1 i orio Acre todos idênticos ao desta capital eXapury. considerados modela res pelos lech-nicos da Aeronáutica Civil e da Panair,cujos apparelhos já o.s experimentaram i'fJ-petidas vezes. Esforçando-se na medida riopossivel para integrar-me 110 programma ur.realização patriótica do governo dc v. cx..apresento-lhe respeitosas saudações. 'Epi-minonrias Martins, governador rio Acre".

    HONTEMNÍCATTETENo Palácio do Cattete cunfererciou iioií-

    tem com O presidente da Republica 0 Si'•¦Gustavo Capanema. ministro da Educação.O expediente da pasta da .Justiça foi lea-do á assignatura do chefe da Nação pç.losr. Negrão de Lima. chefe rio üahlnetç riorespectivo titular que ainda se acha en-ferino.

    O presidente ria Republica recebeuhontem no Palácio rio Cattete, en; ainílen-cias, o sr. Henrique Lage-, o sr. Marquy.sdos Reis, director da Secçáo de Assistênciae Prophylaxia da Tuberculose de s. Paulo'.;o sr. José Eduardo de Macedo Soares; o si .José Maria Bello.

    Es.tevc hontem no Palácio do Catíe-te, em visita de cumprimentos ao preUdon-te da Republica, de passagem por esta ca-pilai, o sr. Sensurio Cordeiro, advogado cmPorto Alegre, no Bio Grande do Sul.

    Telegrammas recebidos pelochefe do governo .

    De Santos recebeu o presidente da Uc-publica o seguinte telégramma:"Ao embarcar para Lima no desempè-nho de elevada missão que me foi confiariapelo governo de v. ex.. quero reaffirrnnrmeu sincero e devotado propósito rie tudofazer por bem servir ao Brasil e corrc.non-der o honrado mandato do eminente chefeda Nação a (piem apresento minhas respei-tosas despedidas. — Altirio Árantes".

    Dc Rio Branco, no Acre. em data de í5do corrente, recebeu o chefe da Nação o se-guinte telégramma:"No momento que tenho a honra itctelegraphar a v. ex. acabam de amerk-arno porto desta capital ns aviões "Taquary"e "Tibagy". do Syndicato Condor. por cn-tre demonstrações extraordinárias de aie-grln da população que acclama delirante-mente o nome de \. cx , por mais est-egrande beneficio que ora recebe do seu be-

    Reuniu-se o Conselho Federai deCommercio Exterior

    O Conselho Federal de Commercio lv;-terior realizou hontem, em sua sede, á ave-niria Presidente Wilson n. __jJ1, a 12" ses;..':oordinária, tendo comparecido os cohseineiros ministro Barbosa Carneiro, director e\;.-cutivo; .loão Maria dc Lacerda. Benjaipindo Monte, João de Lourenço. Arthur TorresFilho, Pedro Mendonça Lima. Álvaro PortoMoutinlio, Euvaldo Lodi, Luciano Jaeque<de Moraes e os consultores teehnicos \,ode Affonseca, Guilherme Wcihsclic.ne.lt, Fre.derico César Burlamaqui, Adamu«tpi' Limae Misael Ferreira Penna.

    Deixou de comparecer, por motivo ins-tificado, o conselheiro Franklin dc Almeida.

    Preparando a Coníerencia Na-cional de Economia

    JA' ESTÃO ARTICULADOS COM A SECRE-TARIA DO CONSELHO TECHNICO l>10ECONOMIA E FINANÇAS, 1.137 MUN1Í..Í-PIOS. DOS QUAES 507 .IV RESPONDE-

    RAM AO QUESTIONÁRIO ENVIADOOs resultados obtidos até agora pela

    Secretaria do Conselho 1'echnico de Eco-nomia e Finanças do Ministério da Fazen-da, com o inquérito municipal que vem sen-do cuidadosamente realizado, confirmam osprognósticos das primeiras impressões e asegurança dc suecesso com que o mesmo lo,lançado.

    Sabendo-se que os municipios são emnumero approximado de 1.500 e que a.s dif--'iculdades dc communicaçào òonsliincingrande embaraço para as iniciativas .lei iordem, e considerando que a corrcspo.t.lçn-cia começou a ser expediria no rii.-i II de on-tubro, os resultados hoje nnnunelndns ron-stituem. effectivamente, a melhor das .*pfe-rencias que se poderá fazer á organizaçãoe execução deste inquérito.

    Até hontem a Secretaria do ConselhoTechnico de Fconomia e Finanças havia rc-cebirio telegrammas de i.i:u prefeitura.-,assim distribuídos: Alagoas. 25; Dahia. '.17;Ceará. 53: Espirito Santo. '.'7:Maranhão. .'!7: Matto fírosso. II:raes. 201: Pará. 28; Parahyba.50: Pernambuco. 61!; Piauhy. 21;neiro. 4(5; Bio Grande do Norte. 40;Grande do Sul. B2; Santa Catharina. 42:São Psul->. 218; Sergipe, 31; e Amazom-.s. i.

    Goyaz, "-y,Minas Ge •

    ::•-': Paraná.Rio de Ja-

    P«rte

    O *' D I A R í O CARIOCA"'litoral, linha segundo a qual -e desenvol-veu a nossa historia, no espaço, nessa se-quencia de portos, de focos de progrusà >.escalonados ao longo da beira da agtio eque se tornaram as grandes cidades quehoje constituem os pontos irradiadores rianossa civilização.

    Num paiz em que quasi tudo estafazer, em que lia largos programmasconstrucçào a solucionar, não foi surprecn-dente que o Exercito chamasse a si umaparte importante na organização nacional.mesmo porque a sua funcçâo sc desdobioue, rie simples agrupamento destinado á pre-páraçâo para n luta externa, poude passará funcçâo de condensador das energias r.a-cionaes. não sõ chamando ao seu seio im-meus de todas as partes dum território im-liiensò, mas estendendo a sua acçao a toriia amplitude desse território e levando ospreceitos educativos a todos os recantos.

    Sem abandonar o seu papel principal,que lhe foi dado por uma tradição trazidadas lutas européas, assumiu uma fun, çãomuito peculiar ao meio brasileiro e qu?logo o distinguiu entre os exércitos do mun-

    rio. Congregando esforços c disseminandoensinamentos, através duma unidade dedoutrina que é a sua força mais poncltia-vel, poude tornar-se a organização mais so-lida do nosso paiz, a única que lem resis-lido a todos os embates c que se tem ada-ptadó ás fôrmas diversas por que tem pa._sario o Brasü. Essa plasticidade, que üieaclveiu duma communhão muito intima coma Nação, poude preserval-o dos desequm-lírios e permittiu que a sua acção sc mnl-tiplicasse no espaço e se desdobrasse notempo como a mais continua, a mais elfi-ciente e a mais prolongaria que uma insl i-tuição já teve e que lhe deu a funr.çiio,exercida cie ha muito, de verdadeiro eixo cl:1nacionalidade.

    Compreende-se que. em nações larga-mente nlphahetizadas, em que os ensina-menlos de toda a ordem tivessem sido le-vados a todos os recantos e acolhidos poitodas a.s camadas da população, os exercilos pudessem cingir-se ao papel puramentemilitar ria preparação para a guerra. Ala.s.no Brasil, estava quasi tudo por fazer, quasitudo por construir, quasi tudo por organi-zar. E não seria apenas um erro, mas umcontrasenso profundo, que ao Exercito mmcoubesse uma parcclla em tarefa lão nu-mensa. Não foi preciso que os limites e aextensão do seu papel fossem fixfuiovEsses limites c essa extensão derivaram dasnecessidades mesmas dn meio e das condi-ções dn formação social brasileira.

    Poude o Exercito tornar-se. assim, umaescola. — para a alphabetizaçáo das popii-lações menos favorecidas, — um gymnasio,— para a diffusão ria educação physica, quoproporcionaria a elevação rio padrão liuniu-no dessas populações — um posto de hygie-ne, — para a disseminação dos preceitos quetocam á saude do indivíduo e dns endna-mentos que o preservam dc male.s dc toriaa ordem a que está sujeito. A constância ea persistência com que a acção silenciusario Exercito se realiza, em todos esses se-dores, indica o alcance da sua missão.

    Ajudando a organizar a nacionalidade,poude elle assumir uma funcçâo social rieprimeira plana, que só lhe poude caber ciariaa sua extensão de poderes e a sua unidanede doutrina, emanada da segurança do seupapel e da ascendência que assumiu, a.s-cendencia que lhe fni proporcionaria pelascondições excepcionaes da nossa formtfçàoe que vem usando pnra operar uma Inrgu,profunda e extensa obra rie eriuca.ão po-pular.

    a TEMPOPREVISÕES PARA O PERÍODO DAS 18HORAS DE HONTEM ATE* AS lt, HO li AS

    HE IIO.HiDistricio Federal e Nictheroy: Tempo— Instável, aggravando-se com chuvas ctrovoadas. Temperatura — lím decluiio.Ventos — Predominarão os rie sul. eom ¦„.

    .fatjas frescas.Estado do Bio de Janeiro: Tempo —

    Instável, aggravanrio-se com chuvas e l.l o-voadas. Temperatura _ i-;m declinio.Previsões validas para o frajecto da cs-trada de rodagem Bio-S. PauJo. das 18 lio-ras de honlem até as 18 horas de boje:Tempo _ Instável, aggravando-sc comchuvas e trovoadas. Temperatura — Emdeclinio. Ventos — Predominando os do

    quntlranle sul, eom rajadas, bastante Ires-ca s.

    DÍARI0 CARIOCAPropriedade da S I \ DIÁRIO CARIOCA

    EXPEDIENTE

    DIKECTORES:Horacfo de Carvalho Júnior

    J B Martins GuimarãesCHEFE DA REDACÇÃO

    Danlon Inhim

    Endereço telegraphico : DIÁRIO CARIO! \Tclrphotips: Gabinete d0 Dirccloi 22 MiTòAdministrarão. 22 suas _ Retlarçai.,22 1559 c 2*2 2.122 - Orficinas. 22 11X24 -Assisnaluras. 22 SIIIX - Gravura »2 17X5

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  • —. .****._ *sc'' ¦ /^'V J< * "r**^ -v-jí^v

    CINEMA DIARIO CARIOCA - Terça-feira, 22 de Novembro de 1938

    irving Berlin, o famoso compositor de "Epopéado Jazz julga ter iraido a "musica"

    ? AyAAA. '

    U^mMSÊm 0®^\A ' *¦?> r z • -^KCsíSfc*;. :;.,:fw*.!*:r»'i.'4!;e.>V!'VS,3v.í; ,¦.*:' ¦¦..-;¦-'--.:-:•: ¦¦ .A X&f# .• yyy , v :...":;¦:':¦:;¦•' J|

    .*.#•# .¦m^^^-^**

    ¦«.^«•^^ÍN ?í-.,.:.-,íi'-..?Sp

    Tyronnc Power e Alice FayeFox nos dará 2a

    A pedido de Darryl F. Za-nuck, chefe produetor da 20vhCeiitury Fox, Irving Berlin teveque fazer a historia res unidacie " Alexánderòs Raglime Sanei"(Epopéa do Jazz).

    HóUvq uma grande exclama-ção. de admiração ao lerem quecin vez de escolher como thémaprincipal, a musica, Irving re-feriu-se a um bcllo romance deamor.

    A historia começa em 1911,justamente na data certa queo compositor compoz a sensacio-nal canção "Epopéa do Jazz",a melodia que passa através dosannos, sendo cada vez mais ap-plaudida é destacada entre as600 musicas populares do gran-de compositor. 3 décadas passa-ram, c novamente a "Epopéa doJazz" surge, para embriagai-Lambem os ouvintes da nova ge-ração!

    A historia escripta por IrvingBerliu, refere-se toda ella a vidao rama rie "Alexander", (papelfigurado por Tyrone Power) esua sensacional banda que co-meçou a progredir de uma ma-nelra, inçriyel, tocando nos b.-»vst. cafés da peior espécie, c aca-bando nos mais luxuosos e ricoslheatros.

    85 scenarios differentes appa-recém na gradiòsa e luxuosapellicula musicada, em nue vc-mos São Francisco, nos velhostempos de Barbary Coast, NevaYork, Grccnvvich Village, o mais

    em "Epopéa do Jazz" que afeira no Palácio

    beilo theatro de Nova York cLondres, e Carnegie Hall, re-construídos nos studios da 20 th.Century-Fox. de accórdo comoernm' naquella época.

    Alice Faye, no importante pa-üel dr- cantora de classe baixa,está simplesmente inegualavei,com as vestimentas dc accórdocom os passados annos. toma-se noi»:.-o a pouco a famosa can-tora Stella Kirby, que Alexan-der (Tyrone) tanto amou...desprezou... e tornou a amarcom um amor ainda mais for-te.

    Don Ameche, é o pianista dafamosa banda, tambem a pai,-xona-se pela bella .loura.,. con-seguea... mas dá-lhc liberdade,pois neta. nue Stella .-.penasama siriceramenle Alexander,que com seu trabalho e forçade vontade torna-se o mais fa--moso "maestro" da banda r;iieleva o seu nome!

    Seqüências simplesmente cn-cantndoras e emmocionántes se-guem-se uma após outras, dei-xando o espectador ansioso, e r.omesmo lempo maravilhado."A Epopéa do Jazz", é umfilm que não se discute, pois èuma pellicula eme agraciará atodos sem excepção, lois foidirigida pelo competente dire-ctor Henry King. o mesmo queoffereceu an oublico brasilei o,o grandioso drama "No VelhoChicago". A "Epopéa do Jazz"vencerá o record de bilheteria!

    Sexta-feira próxima o "Metro" deverá apre-

    sentar "Cinco Heróes", um vibrante film vi-

    vido por Monigomery e Virgínia Bruce á

    frente de um grande "cast"

    X CONTINUA EM CARTAZ. O VICTORIOSQ "O PEQUENO

    PETULANTE" (LORD .IEEE)

    Embora não esteja decidida, deverá ter logar sexta-feirapróxima, no "Metro", a apresentação de

    "Chico llen.es''(Yellow Jack), producção Metro-Goldwyn-Mayer dirigidapor George B. Seilz, com Virgínia Bruce e Lewis Stone comoprimeiras figuras, secundados por Buddy Ebsen, Alan Cur-tis, Sam Levene, Charles Cohurii, Wilüam Henry e outros.

    Film que vale por uma epopéa, contando a abnegação,o anojo, a coragem de cinco homens que se conformaramem enfrentar a morte para salvar toda a humanidade dcum dos seus maiores flagcllos, "Cinco Heroes" c dedicadopela Metro-Goldwyn-Mayer á classe medica, no seu ser.torde saneadores. O film se desenrola em Cuba pouco após acelebre luta contra a Hespanha, — e illumina, ein muitos dosseus capítulos, o mundo de sacrifícios a que se subnletteu ocelebre dr. Finlay, o medico cubano que descobriu a fonteda transmissão da febre amarella — e cujas theorias sovenceram quando o não menos celebre major Reed (a li-gura vivida por Lewis Stone) resolveu, arcando com trewcn-da responsabilidade, valer-se da abnegação de cinco eom-mandados seus, que tudo sacrificaram pelo bem da liiima-nidade.

    Até sexta-feira, quando deverá ter logar a apresentaçãodc "Cinco Heroes", o "Metro" cxhibirá "O Pequeno Pe-tulantc" (Lord Jeffe) de Freddie BarUioloméw e MickeyRooney, cujas exhibiçoes têm sido victoriòsas desde quarta-feira da semana passada.

    ¦>*Jh #¦•#¦ iiie l.:i|-U-ii. Ilniiirio:

    j ^ — 4 — II — S e lll liiiras.j UlfUlIlli —

    "Prccis ..,i *-:e 3*.||.l*l,llis" (líl.V l'*lllll) 111,11 JlH'1| Jlue Cr.a c l.oi-vlta Voung —' 11'irn iiii: '.: — I ll — S c! 10 l-ui:i'i

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    fogo — 26-22.11

    Regulamentando acaça no território

    nacionalO ministro da Agricultura,

    dc accórdo com o art. lll) .1"1'uilllio ile Caça e Posca, bai-xou ns portaria ps. - o .1, i:0).

    IVSTlTl^n Fir-fTUO U\nic onienit\in« \. 1:1 i*:« "i nii"ii'viii-iüloHICV «ul. ii (tirei—fu. Icit.iil-

  • m. Mj ..345800; O. Aranha 44$I00 9Bomsuccesso 30S9000.

    Tempo: 98" 2|5.Total das apostas: 83:9.')?.Criador: O proprietário.Tratador: Eulogio Morgado.Total geral das apostas: réis

    407:5305000.Total geral dos concursos:

    75:5358000.Pista de grama: leve.

    RATEIOS EVENTUAES( 1 Dominó 053 475000

    1

    1—1 Miss BA2—2 Grato ..3—3 Arypurú

    Í73S50Õ I 4—4 Smoky... . ^ ./.rt / E /-\1_ *9ISOO0178600

    510?0004150.10955500

    Controle foi o primeiro a np-parecer mal o starter levantouo apparelho, mas immediata-mente deixou passar Discreta,emquanto Indayatuba se collo-Cava em terceiro.

    A filha de Econômico veiuleaderando a carreira até omeio da grande curva, pontoonde foi substituída por Yoko-

    -mnmtwarinmmimÊmmmmÊmmÊmmÊmmmmÊmmmmmmmwmi i .1 .11.1.1.1.. '_.,..'." -,,— ...

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    Alinhadas as quatro únicasconcorrentes á prova clássica,não demandou grandes traba-lhos ao starter para levantar Oapnarelho.

    Collocada junto á cerca ln-terna, Chief Guide surgiu liadeanteira, mas ao entrar norecta oppostn cedeu a principalposição á sua companheira LaSarre. Oricana tambem passounela filha de Beresford e tra-lou de seguir ii nova leader,emquanto Carioca encerrava oreduzido loto.

    Oricana aguardou a recta pa-rn atacar La Sarre e, rcalmen-te, mal entrou no tiro direitocarregou sobre a ponteira.

    A tordilha não lhe resistiumuito temon e antes das geraesestava batida. Uma vez na fren-te, Oricana destacou-se tloiscorpos e com essa vantagemcruzou facilmente a meta.

    Prêmio "Enigma" -- Ani-mães nacionaes — Handi-

    cap — 1.600 metros — Pre-mios: 4:000$, 800$ e 4005.URUSSANGA, masc, cas-

    tanho, 5 annos, S. Paulo,Middle West e Piapara, dosr. E. T. Cardoso, 56 kl-los, R. Freitas L°

    Tercré, 48 kilos, H. Soares 2.Barthou, 54 kilos, L. Lei-ghton 3."

    Satania, 52 kilos, J. Cana-les °

    Kadjar, 58 kilos, G. Costa 0Bill, 52 kilos, D. Ferreira 0