· E DIGNIFICOU NOSSA INSTITUI

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·..... E DIGNIFICOU NOSSA INSTITUI<;AO: PAULO CARNEIRO DA CUNHA A medida da ausencia de uma pessoa querida foi comparada pelo escritor Coelho Netto, ao tamanho do espac;;o deixado no chao pelas rafzes arrancadas de uma grandiosa arvore tombada. Tal qual frondosa e util arvore acaba de desaparecer 0 engenheiro Paulo Carneiro da Cunha, presidente do nosso Colegio Brasileiro de Genealogia, deixando urn expressivo vazio. o Colegio, seus amigos e mesmo a genealogia brasileira, nao perderam somente urn Presidente de instituic;;ao, que breve sera substitufdo. Perdemos todos que tivemos 0 privilegio de sua companhia, nao somente mais urn colega de pesquisas. Perdemos sim, na realidade urn amigo que era exemplo humano de boas e hoje muito raras virtudes. Escondido por traz muitas vezes de seu olhar inicialmente vago e desconfiado, de sua expressao calada e observadora, estava urn indivfduo de corac;;aolargo, prestativo, hospitaleiro, generoso, inteligente, espirituoso, lucido, algo ir6nico, brincalhao e de sorriso faci!o Acostumei-me desde 0 prenuncio da nova fase do Colegio Brasileiro de Genealogia com sua presenc;;a. Tao logo falei (depois de ouvir a sugestao de Victorino Chermont) com Carlos Rheingantz, da ofelta de Marcelo Ipanema para 0 CBG (entiio em fogo morto) instalar-se nas dependencias do IHGB. Carlos Rheingantz, de Petropolis, pegou de pronto no telefone e consultou e avisou das novas para ele, Paulo Carneiro da Cunha e tambem para AttHa Cruz Machado, que eram os dois unicos arnigos genealogistas que confiava e contava para a empreitada. Com a posterior reinstalac;;ao do Colegio e a quase imediata morte de Carlos Rheingantz, aparticipac;;ao de Paulo Carneiro da Cunha pas sou a ser fundamental, tanto como estfmulo para os novos socios que chegavam, como tambem foi ele urn dos elos basicos do passado glorioso do CBG com a nova fase que entao se iniciava. Teve entao Paulo Carneiro da Cunha uma presenc;;a importante e constante, e estando ja retirado de sua laboriosa caneira de engenheiro da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, pode dedicar tempo quase que integral ao Colegio, nao abandonando porem, sendo urn homem de interesses diversos, sua farruua e as outras instituic;;6es que integrava com verdadeiro prazer, pois era socio da Cearj, do Clube de Engenharia, da Associac;;aodos Antigos Alunos da Politecnica, da Associac;;iiodos Pesquisadores da Musica Popular Brasileira e da Associac;;ao Cultural de Ramos, baino cuja Regiao Administrativa foi fundada por ele, no seu tempo de engenheiro municipal. Em maior parte dessas instituic;;6es ele acompanhou e partici pou de eleic;;6es e integrou diretorias. Filho de urn antigo funcionario graduado da Prefeitura, 0 medico Ruy Carneiro da Cunha, conheceu pessoalmente ede maneira proxima diversos antigos prefeitos cariocas.Foi em seus primeiros tempos de estagiario, urn dos integrantes, junto com 0 lendario fotografo Augusto Malta, do grupo dos funcionarios encarregados do levantamento dos irnoveis desapropriados das anti gas mas Marechal Camara e Sao Pedro, quando da abertura da Avenida Presidente Vargas. Bern nascido desde 0 berc;;o, representava sem quebra, a varonia da farruua pemambucana dos Carneiros da Cunha, numa linha que remontava aos primordios dos tempos coloniais brasileiros. Desta maneira era, sem a menor afetac;;ao,urn homem educado e de gestos fidalgos. Apreciava ter a casa sempre cheia e era naturalmente hospitaleiro. Encarnava perfeitarnente urn antigo senhor do seculo XIX, tinha sempre a mesa farta, saborosa e elegante, servida no dia a dia com os talheres de prata monogramados, dos ancestrais pemambucanos. Seu lar estava sempre franqueado aos arnigos, aos sobrinhos, aos vizinhos, aos parentes e aos empregados, numa simpatia e cordialidade que dividia eexpandia de forma perfeita com asua mulher Neuza, que conhecera numa excursao turistica que havia empreendido junto com Carlos Rheingantz. Na genealogia era homem de trabalhos extensos, meticulosos, epersistentes, infelizmente a maior parte ainda ineditos. Como verdadeiros exercfcios caligraficos, em folhas pautadas, escrevia e copiava, passando a limpo vfuiasvezes, com sua letra uniforme,clara e precisa, divers os esboc;;os genealogicos das faffiluas mais diferentes possfveis, maior parte de antigos colegas do Colegio Andrews, da Escola de Engenharia, da vida profissional, de vizinhos de Botafogo e Ipanema, bamos onde nasceu e residiu toda a vida, e tambem de faffiluas colaterais ligadasaos Carneiros da Cunha, ou aos Martins Pereira, gente tarnbem pemambucana e de reconhecida capacidade intelectual, origem de sua mae Dona Ewalda. Deixou inedito, inacabado, urn extenso

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· ..... E DIGNIFICOU NOSSA INSTITUI<;AO:

PAULO CARNEIRO DA CUNHA

A medida da ausencia de uma pessoaquerida foi comparada pelo escritorCoelho Netto, ao tamanho do espac;;odeixado no chao pelas rafzes arrancadasde uma grandiosa arvore tombada.

Tal qual frondosa e util arvore acaba dedesaparecer 0 engenheiro Paulo Carneiroda Cunha, presidente do nosso ColegioBrasileiro de Genealogia, deixando urnexpressivo vazio.

o Colegio, seus amigos e mesmo agenealogia brasileira, nao perderamsomente urn Presidente de instituic;;ao, quebreve sera substitufdo. Perdemos todosque tivemos 0 privilegio de suacompanhia, nao somente mais urn colegade pesquisas. Perdemos sim, na realidadeurn amigo que era exemplo humano deboas e hoje muito raras virtudes.

Escondido por traz muitas vezes de seuolhar inicialmente vago e desconfiado, desua expressao calada e observadora, estavaurn indivfduo de corac;;aolargo, prestativo,hospitaleiro, generoso, inteligente,espirituoso, lucido, algo ir6nico,brincalhao e de sorriso faci!o

Acostumei-me desde 0 prenuncio danova fase do Colegio Brasileiro deGenealogia com sua presenc;;a. Tao logofalei (depois de ouvir a sugestao deVictorino Chermont) com CarlosRheingantz, da ofelta de Marcelo Ipanemapara 0 CBG (entiio em fogo morto)instalar-se nas dependencias do IHGB.Carlos Rheingantz, de Petropolis, pegoude pronto no telefone e consultou e avisoudas novas para ele, Paulo Carneiro daCunha e tambem para AttHa CruzMachado, que eram os dois unicos arnigosgenealogistas que confiava e contava paraa empreitada.

Com a posterior reinstalac;;aodo Colegioe a quase imediata morte de CarlosRheingantz, a participac;;ao de PauloCarneiro da Cunha pas sou a serfundamental, tanto como estfmulo para osnovos socios que chegavam, comotambem foi ele urn dos elos basicos dopassado glorioso do CBG com a nova faseque entao se iniciava.

Teve entao Paulo Carneiro da Cunha umapresenc;;a importante e constante, eestando ja retirado de sua laboriosacaneira de engenheiro da Prefeitura daCidade do Rio de Janeiro, po de dedicartempo quase que integral ao Colegio, naoabandonando porem, sendo urn homem deinteresses diversos, sua farruua e as outrasinstituic;;6es que integrava com verdadeiro

prazer, pois era socio da Cearj, do Clubede Engenharia, da Associac;;aodos AntigosAlunos da Politecnica, da Associac;;iiodosPesquisadores da Musica PopularBrasileira e da Associac;;ao Cultural deRamos, baino cuja Regiao Administrativafoi fundada por ele, no seu tempo deengenheiro municipal. Em maior partedessas instituic;;6es ele acompanhou epartici pou de eleic;;6es e integroudiretorias.

Filho de urn antigo funcionariograduado da Prefeitura, 0 medico RuyCarneiro da Cunha, conheceupessoalmente e de maneira proxima

diversos antigos prefeitos cariocas. Foi emseus primeiros tempos de estagiario, urndos integrantes, junto com 0 lendariofotografo Augusto Malta, do grupo dosfuncionarios encarregados dolevantamento dos irnoveis desapropriadosdas anti gas mas Marechal Camara e SaoPedro, quando da abertura da AvenidaPresidente Vargas.

Bern nascido desde 0 berc;;o,representava sem quebra, a varonia dafarruua pemambucana dos Carneiros daCunha, numa linha que remontava aosprimordios dos tempos coloniaisbrasileiros. Desta maneira era, sem amenor afetac;;ao,urn homem educado e degestos fidalgos. Apreciava ter a casasempre cheia e era naturalmentehospitaleiro. Encarnava perfeitarnente urnantigo senhor do seculo XIX, tinha semprea mesa farta, saborosa e elegante, servidano dia a dia com os talheres de pratamonogramados, dos ancestraispemambucanos. Seu lar estava semprefranqueado aos arnigos, aos sobrinhos, aosvizinhos, aos parentes e aos empregados,numa simpatia e cordialidade que dividiae expandia de forma perfeita com a suamulher Neuza, que conhecera numaexcursao turistica que havia empreendidojunto com Carlos Rheingantz.

Na genealogia era homem de trabalhosextensos, meticulosos, e persistentes,infelizmente a maior parte ainda ineditos.Como verdadeiros exercfcios caligraficos,em folhas pautadas, escrevia e copiava,passando a limpo vfuias vezes, com sualetra uniforme, clara e precisa, divers osesboc;;os genealogicos das faffiluas maisdiferentes possfveis, maior parte de antigoscolegas do Colegio Andrews, da Escolade Engenharia, da vida profissional, devizinhos de Botafogo e Ipanema, bamosonde nasceu e residiu toda a vida, etambem de faffiluas colaterais ligadas aosCarneiros da Cunha, ou aos MartinsPereira, gente tarnbem pemambucana e dereconhecida capacidade intelectual,origem de sua mae Dona Ewalda.

Deixou inedito, inacabado, urn extenso

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tratado genealogico de sua falllllia paterna,urn antigo trabalho que, iniciado por seuavo paterno (Fernando Carneiro daCunha), depois de passar pelas maos dosgenealogistas e parentes Diogo eAdalberto Cabral de Mello, e mesmo deseu pai Rui, acabou tornando as suasproprias maos. Paulo Carneiro da Cunhaentao, que 0 manteve atualizado dentro dopossive!, dizia modestamente, que por naoter sido 0 autor inicial, nao tinha 0 direitode publica-Io, acabando por deixa-Ioinedito. Fatos estes que deve atentar erecomendar 0 Colegio Brasileiro deGenealogia, para evitar que tais obras naosejam perdidas ou acabem em maosindevidas.

Era Paulo Carneiro da Cunha dotado deprodigiosa memoria, e incansavelpaciencia. Ao longo de anos seguidoscolecionou, recortou, datou e ordenou amaior parte dos anuncios funebrespublicados na imprensa carioca. Estacole~ao foi perdida nas andan~as dapapelada do CBG, mas tao logoreinstalada a institui~ao, reiniciou depronto uma segunda cole~ao, devendotambem ser de aten~ao da dire~ao doColegio a salvaguarda desteimprescindive!, import ante e volumosobanco de dados.

• ALExANDRE MIRANDA DELGADO,socio titular, lan~ou 0 livro Waldemar deAlmeida Barbosa: pesquisador da historiaregional e revisionista.• ARMINDO LAUD ARlO MULLER,socio adjunto, publicou 0protestantismoem terras gauchas: esbo~o historico dasorigens da 19reja Evangelica de ConfissaoLuterana no Brasil: 1824-1886, de suaautoria.• CARLOS HUMBERTO CORREA,SOCIO colaborador, lan~ou, emFlorianopolis, seu livro Manuel Paranhosas Silva Velloso: artifice da nacionalidadeno Brasil monarquico, com apresenta~aode nosso tambem colaborador JALIMEIRINHO.• CYBELLE DE IPANEMA, socia

Por ocasiao da organiza~ao das notasdeixadas por Carlos Rheingantz, dapesquisa dos registros dos obitos doscemiterios cariocas, tive a oportunidadede estar amiude trabalhando ao seu lado,e tambem ter tido 0 privilegio de recebe-10 em minha propria cas a, poisalternavamos 0 local em quetrabalhavamos, e de perto pude constatara sua espantosa capacidade de conhecerpessoas, ruas, residencias, familias,sepulturas e casos. 0 trabalho que eraverdadeira pedreira tornou-se urnimpression ante curso de gene alogiacarioca e ponto de partida de uma enormeadmira~ao intelectual e solidifica~ao decordial amizade. A conversa fluiu de talforma, que atrapalhou e atrasou aempreitada, que ate hoje 0 trabalho ficouinconcluso, e certamente poucos existirao,que daqui para diante, consigam feito ele,decifrar a letra apressada e a maneira deescrever abreviada do Mestre Rheingantz,que copiando com pressa as notas retiradasdos livros, nas secretarias dos cemiterios,resumiu milhares de nomes, locais, eendere~os, a curtas siglas de letras e pontosembolados. Juntos fizemos as transcri~5esdo Cemiterio Sao Joao Batista, e foi umaverdadeira distra~ao decifrar as charadasdo trabalho, sendo que homem nascido e

criado na zona suI carioca, a cada nomeescrito, tinha sempre urn detalhe ou casoa acrescentar.

Incapaz de mal dizer, interpretar oususpeitar declaradamente mal de alguem,inclusive dos verdadeiros bandoleirosgenealogicos que por aqui andam, ajudoue facilitou a urn meio mundo depesquisadores que procuraram 0 auxilioda biblioteca e dos arquivos da institui~aoao longo das infindaveis tardes dassegundas, quartas e sextas-feiras quededicou integralmente ao Colegio. Damesma forma aos quantos que sebeneficiaram dos seus livros pessoais, doseu saber e de suas notas genealogicas. Porvarias vezes doou seus livros para amigose para a Biblioteca do Colegio Brasileirode Genealogia.

Era completamente desinteressado dequalquer ambi~ao ou vaidade pes soaI, enunca fez valer sua fun~ao de presidentepara qualquer coisa que nao fosse correta,justa, elegante, leal ou favoravel aoColegio, ou a algum de seus socios.

Foi com enorme tristeza querecebemos a noticia de sua partida. Ficaa saudade e a certeza da permanencia deseu exemplo modelar. Ele honrou suafarmlia e os seus arnigos e dignificou nossainstitui~ao.

honoraria, foi agraciada com a medalhaAntOnio Houaiss, do Sindicato deEscritores do Rio de Janeiro e tomou possecomo 1a. Secretaria do IHGB (bienio2004-05)• FRANCISCO TOMASCO DEALBUQUERQUE, socio titular, tomouposse como presidente do IHG de Niteroi(bienio 2004-05).• JOAO HERMES PEREIRA DEARAUJO E ELISIO DE OLIVEIRABELCHIOR, socios colaboradores,tomaram posse, respectivamente, como 1°vice-presidente e 2° secretario do IHGB(bienio 2004-05).• MIRIDAN BRITO FALCI, sociacolaboradora, foi eleita SOCIacorrespondente do IHG Paraibano e

Em 25 de janeiro, com 0 falecimento dePaulo Carneiro da Cunha, assumiu apresidencia do Colegio 0 consocioVictorino Chermont de Miranda, que setornou, assim, 0 seu 7° titular.Advogado, natural do Rio de Janeiro, foiurn dos articuladores, em 1988, dareinstala~ao do Colegio, tendo exercido as••

agraciada com a comenda Barao deParnaIba, do IHG de Oeiras, PI.• ROBERTO MENEZES DE MORAES,socio titular, tomou posse como membroefetivo do IHG de Niteroi.• VICTORINO CHERMONT DEMIRANDA, socio titular, foi design adomembro correspondente da AcademiaParaguaya de la Historia.• VALDIVINO PEREIRA FERREIRA,socio colaborador, que publicou 0

primeiro volume da Genealogia NorteMineira, urn resumo genealogico dasgrandes fannlias do norte de Minas e dosudoeste da Bahia, pell0do 1600-1950,com mais de 40 titulos ricos em dadosbiograficos, datas e locais.

fun~5es de 1° secretario (1988-96), 2°secretario (1997-99) e vice-presidente (apartir de 2000).Autar, na area genealogica, dos livros Afamilia Chermont: memoria historica egenealogica e Como levantar sua propriagenealogia, foi tambem 0 editor de nossaCarta mensal (1988-2001) e 0

coordenador do Projeto MemoriaGenealogica Brasileira, de que resultou 0

livro Bibliografia preliminar sobregenealogia no Brasil (2000).Ocupante da Cadeira n.ll do quadro detitulares, e tambem 3° vice-presidente doIHGB e membro do conselho editorial daASBRAP .

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Hugo Foraill 11:

de propriedade de Domingos Machado Homem e de sua mulher JoanaBarcelos teve sua capela construida em 1637; Duque de Caxias - foi

terra doada em 16-10-1567 por Memde Sa a Crist6vao de Barros e outraa Braz Cubas: Sao Joao de Meriti(freguesia de Trairaporanga);Estrela.

Tudo 0 que se pade resgatar ateagora em documentos e livros, estana diocese de Nova Iguac;u. Cuidadoque se faz necessario quando seguarda algo que pode documentar ahist6ria. 0 responsave1, professorque e e sem abrir mao de cuidados,faz questao que todos conhec;amaqueles documentos que estao sobsua guarda. E quando Ihe eperguntado algo sobre alguma igrejade seculos passados, 0 fazdemonstrando grande conhecimento.Em poucos lugares de pesquisa, se

tern sabedoria para ensinar 0 que sesabe.Arquivo da Curia Diocesana de NovaIguac;u.Rua Capitao Chaves, 60 - MunicipiodeNovaIguac;u-RJ - CEP-26.221-010 - 4°andar(centro rua pr6xima eperpendicular a estac;ao de trem).

Era terra de muitos engenhos, portos e de grande trafego demercadorias que iam para 0 interior. Seu declinio se iniciou quando foiaberta a estrada que tinha inicio emporto ao fundo da baia da Guanabara,e se acelerou, indo ao abandono, nalibertac;ao dos escravos.

Iguac;u, pelos seus ilustres filhos,esteve presente a todos os quadros danac;ao. - 0 Martim Correa de Sa, D.Francisco de Lemos de Faria PereiraCoutinho, frei Francisco de SantaTeresa de Jesus Sampaio, Marques deItanhaen, Joao Manoel Pereira daSilva, Luis Alves de Lima e Silva,Joaquim Eloi dos Santos Andrade,Conrado Jacob de Niemeyer Neto,Joao Antonio de Barros Junior, PedroCaldeira Brant, os Mesquitas e muitosoutros, como Francisco RangelPestana que aos vinte anos de idadefundava 0 jornal Timbira, fundou a"Opiniao Liberal" e 0 "CorreioNacional". Foi urn dos fundadoresdo jornal "A Provincia de Sao Paulo"(hoje 0 Estado de Sao Paulo),deputado varias vezes. Francisco fezparte do triunvirato que governou SaoPaulo nos primeiros anos da republica.Foi forte propagador da republica eabolicionista.

Em 1719 - Criada por Provisao Episcopal a Freguesia de N .S. daPiedade de Iguac;u, atual Municipio de Nova Iguac;u. Essa regiao tidahoje como de menor importfmcia, foi nos seculos XVII e XVIII, degrande pujanc;a econornica e que nos legou varios filhos que fizeramhist6ria para 0 Rio de Janeiro e para 0 Brasil. Compunham suas terras~Jacutinga - nascida em torno do engenho deste nome, de Martim CorreaVasques; Maxambomba - que comec;ou com pequeno arraial em 1710;Morro Agudo - antes era a enorme fazenda de Japeac;aba do conde deIguac;u, foi chamada tambem de Bonfim do Riachao; Jose Bulhoes-anteriormente chamada de Cava e mais antiga que Iguac;u; Queimados;Marapicu; Inhornirim - que por ser distante da sede do municipioligava-se mais a Mage; Pilar - Domingos Nunes Sardinha doou em1612 terras para a cor.struc;ao da ermida de N. S. do Pilar; BelfordRoxo - antigo Brejo; Mesquita -antes chamada de Mutamb6, um dosseus grandes fazendeiros foi Jeronimo Jose de Mesquita primeiro Baraode Mesquita; Palmeiras -localizada numa plataforma no meio da serrade Tinguii no antigo Carninho do Comercio que ligava a Minas Gerais,terra de grandes proprietarios como Pedro Dias Paes Leme e FranciscoPeixoto de Lacerda Werneck; Nilopolis - antiga fazenda Sao Mateus

Telefone 2767-7943e-mail:[email protected] pelo arquivo:

Professor Antonio Lacerda de Meneses.Dias e horarios para consultas: de 12 as 18 horas as sextas-feiras.E necessario agendar.Nao e necessario uma qualificac;ao especifica, apenas assinatura emlivro de presenc;a.A entidade possui local adequado para pesquisa, como espac;o fisico,mesa, cadeira.Os documentos nao podem ser copiado por xerox, film ados oufotografados.A entidade emite certid5es, com urn custo a combinar.o pr6prio consulente podera eventualmente procurar nos documentosmas sempre com acompanhamento.Os especialistas no setor sao professor Antonio Lacerda de Meneses eo Nelson Henrique de Oliveira como colaborador voluntario, em buscase em paleografia, hii tambem uma auxiliar adrninistrativa, a GilsaPereira Ribeiro.

Freguesia de Nossa Senhora da Piedadede IguassuBatismos 1700 a 1719Batismos - matrimonios 1724 a 1766

(esta na curia do Rio de Janeiro)Batismos 1761 a 1773Batismos 1773 a 1797Batismos 1797 a 1812Batismos 1809 a 1813Batismos 1918 a 1920Batismos de escravos 1795 a 1818Batismos de escravos 1838 a 1855Matrimonios 1757 a 1773Matrimonios 1787 a 1829

¥atrimonios 1911 a 1918Qbitos 1724 a 1769Qbitos 1777 a 1798Qbitos 1815 a 1831Obitos de Escravos 1757 a 1762Freguesia de Nossa Senhora deGuadalupe - MarapicuBatismos 1711 a 1719

(esta na curia do Rio de Janeiro)Batizados-Matrimonios-Obitos 1728 a 1758Batismo de escravos 1834 a 1857Batismos de livres/escravos .. 1847 a 1857Batismos 1836 a 1848

Batismos 1858 a 1874Batismos 1875 a 1899Batismos 1851 a 1858Batismos 1871 a 1888Batismos 1918 a 1921Matrimonio 1834 a 1887Matrimonio 1887 a 1904Matrimonio de escravos 1828 a 1887Freguesia de Santo Antonio deJacutingaMatrimonios e 6bitos 1704 a 1747

(esta na curia do Rio de Janeiro)Batismos 1764 a 1796Batismos 1835 a 1848••

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Batismos 1885 a 1891Batismos 1891 a 1897Batismos 1897 a 1906Batismos 1906 a 1910Batismos 1910 a 1914Batismos 1914 a 1917Batismos 1917 a 1921Batismos 1925 a 1926Batismos 1926 a 1928Batismos 1928 a 1929Batismos 1929 a 1930Batismos 1930 a 1931Batismos - matrimonio- 6bitos escravos 1686 a 1721Batismos de escravos 1790 a 1807Batismos de escravos 1807 a 1825Batismos de escravos 1826 a 1855Batismos de escravos 1871 a 1887Matrimonio 1795 a 1834Matrimonio 1886 a 1910Matrimonios 1911 a 1924Matrimonios 1927 (s6)Matrimonios 1928 a 1930Iylatrimonios 1930 a 1933Qbitos 1785 a 1809Qbitos 1827 a 1844Qbitos 1844 a 1878Obitos 1871 a 1892

I'..' ..•..'> > <LlVROS A VENDA. ./

• BASTOS, Wilson de Lima - Os sirios emJuiz de Fora R$ 10,00• SILVA,Salvador da Mata - Eles Nasceramem S. Gonyalo 10,00• ALENCAR, Adauto -Roteiro Geneal6gicode Mato Grosso Vol. I e II, cada 20,00• BASTOS, Wilson de Lima - A Fazenda daBorda de Campo e 0 Inconfidente JoseAires Gomes 20,00FRANCISCO BAPTISTA DE OLIVEIRA -sua Vida, sua Obra e Descendencia 20,00• CBG - Bibliografia Preliminar sobreGenealogia 40,00• BREVES, Padre Renato - Santana doPirai e a sua Historia 25,00• FERREIRA, Ottoni Barbosa - OsOttoni, Descendentes e Colaterais 30,00• MIRANDA, Victorino Chermont de -Iconografia e B. dos Titulares doImperio V Letras I e J 20,00• LACERDA NETO, Artur VirmondUrn Italiano em Curitiba 5,00• Rheingantz, Carlos G. - FamiliasPrimeiras de Bage - Fasciculos I e II

cada R$ 20,00• Bezerra Neto, Eduardo de Castro - OsBezerra de Menezes do Riacho do Sangue

R$ 30,00• Gardel, Luiz D. - Les ArmesEclesiastiques au Bresil R$ 30,00

• OLIVEIRA, Betty Antunes - NorthAmerican Imigration to Brazil 20,00• RIBEIRO, Paulo Fernandes Telles eLINHARES, Eliana - ComendadorGuilherme Telles Ribeiro 35,00

Pedidos para 0 CBG, acompanhado de chequecruzado e nominal ao Instituto Hist6rico eGeografico Brasileiro no valor, acrescido de R$ 5.00por volume.

Freguesia de S&oPedro e Sao Paulo-ParacambiBatismos 1836 a 1847Batismos 1844 a 1852Batismos 1885 a 1891Batismos 1891 a 1894Batismos 1894 a 1904Batismos 1905 a 1916Batismos 1912 a 1916Batismos 1916 a 1921Batismos 1922 a 1940Batismos de escravos 1839 a 1872Batismos e 6bitos escravos 1847 a 1872Batismos de escravos 1859 a 1886Iylatrimonios 1860 a 1885Qbitos de escravos 1843 a 1874Qbitos 1971 a 1888Obitos 1890 a 1895Freguesia de Santana de PalmeirasBatismos 1876 a 1903Batismos 1890 a 1896Freguesia de QueimadosMatrimonios 1911 a 1926Freguesia deN ossa Senhora da Guia- Ilha GrandeBatizados-Matrimonios-Obitos 1753 a 1760

A Biblioteca do CBG, recebeu como doayaoas seguintes publicay6es, pelo queagradecemos aos doadores:

• "BATTISTI ARCHER, Rut Pereira. Alemdos horizontes ... - A falll11iaBattisti Archerreconstruindo sua hist6ria. Porto Belo:METROPOLE, 2003. 328p." Doayao daautora.• "NOBREGA, Artur Vaz-Os6rio da. Pedrasde armas bras6es tumulares do Concelho deFelgueiras - Henildica de familia. Felgueiras:Camara Municipal, 1997. 216p." Doayao docons6do e autor.• "MADEIRA, Arquivo Hist6rico da,Boletim do - Serie indice dos registros paro-quiais 11.Funchal: Arquivo Regional daMadeira, 2003. 262p."• "MADEIRA, Arquivo Hist6rico da,Boletim do - Serie indice dos registros paro-quiais 12. Funchal: Arquivo Regional daMadeira, 2003. 160p."• "SANTA CATARINA,Instituto Hist6ricoe Geografico de. Boletim. Florian6polis:a.VI, n.69, dezembro 2003."• "FERREIRA, ValdivinoPereira.Genealogia Norte Mineira - v.l. Turmalina:REGENTE, 2003. 256 p." Doayao docons6cio e autor.• "ALVES, Paulo / COUTINHO, ClebioBuriche. Exumayao dos Buriche Coutinho.Rio de Janeiro: GRAFPRINTER, 2003.82p." Doayao dos autores..

Carta !Mensa{ 74

Freguesia de Nossa Senhora daConcei~ao - MendesBatismos 1879 a 1885Batismos 1929 a 1933Matrimonios 1929 a 1937

B - Livros nao microfilmados.Freguesia de Nossa Senhora daPiedade de IguassuBatismos 1812 a 1828Batismos 1816 a 1835Iylatrimonios 1795 a 1797Obitos 1882 a 1887Freguesia de Sao Pedro e Sao Paulo-ParacambiMatrimonios 1885 a 1890Iylatrimonios 1890 a 1947Obitos 1873 a 1880Freguesia de Sao Joao MarcosBatismos 1777 a????Mau-imonios e 6bitos ??????????Urn livro especial nao identificado,e OUlrOS em fase de capta~ao

Votos de boas vindas aos novos s6ciosColaboradores:• ALBINOJOSEMARcHoNde Vit6ria-ES• STANLEYSANTOSDESOUZAde BeloHorizonte-MG

·.I····.t·············.··········.1..... ':-.:'-';

A Diretoria, em nome de todo 0 QuadroSocial, lamenta 0 falecimento nosegundo semestre de 2003 dos s6cios• AUGUSTODE OLIVEIRAMILHOMEM.• JOSE ALEIXOIRMAo

Ol9{tz9I. !JvlX9t{sUi'-':::-'-',- -.;;;-;-:-: -, ",,,,:',:,.:.,,,,,,.-- :,:,,:.'-'.

~~~~II-N°!4s8i-~Ge\l2004..·..··~pletim·lnfq~~tivo

.COLEGIOBRA.SILEIRO 0GENEALQGIA

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A Vila de Iguassu, formada em 1833, abrangia as atuais cidades de Nova Iguac;:u, Nilopolis, S. Joao de Meriti, Duque deCaxias, Belford Roxo, Japeri, Queimados, Paracambi e Mesquita.

VISITAS PASTORAlS NA BAIXADA FLUMINENSE FEITAS PELOMONSENHOR PIZARRO NO ANO DE 1794

Publicadas pela Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Nil6polis

FREGUEZIA DE SANTO ANTONIOORAGO DE JACUTINGA (Parte 1/3)Tendo feito todas as possiveis diligencias paraentrar no conhecimento do ano, em que foiereta esta Freguesia, nada pude coligir, nemsaber, tanto por faltarem nela os Livros I os dasua criac;ao, como por nao existiremja pessoastao antigas, que pudessem informar: por queas mais velhas, que atualmente vivem, apenasse lembram de conhecerem a primeira IgrejaMatriz no lugar chamado Camalhac;o, distanteda que subsiste 1/2 legua, pr6ximo a EstradaReal, que conduz para a cidade, a margemocidental do Rio chamado de Santo Antonio:de onde nao s6 pel a ruina, em que estava 0

edificio, mas por estar em lugar, que emalgumas estac;oes do ano se fazia intransitavelpara a mesma Freguesia, se transferiu paralugar, em que presentemente se ve, ha maisde 70, ou 80 e tantos anos: 0 que da indiciosser ela das mais antigas do Reconcavo, nao s6por esta razao, mas porque consta igualmentepelas informac;oes dos antigos, e pela tradic;ao,que as Freguesia de Mariapicu, de Iguassu,de Serapuhy, e de Santa Familia, foramdesmembradas del a, e eretas na extensao doseu antigo territ6rio.Alem dessas razoes, acresce outra indubitavel,para se entender, que a sua antiguidade chegaa tempos mais distantes. Porque de urnantiquissimo manuscrito da Irmandade de N.Sra. do Socorro, em que nao se pode ver a data;por estar pela maior parte carcomido, consta,que fora esta Matriz primeiramente CapelaCurada sem declarac;ao da Freguesia, a quepertencia havendo nela enta~ a dita Irmandade:e tanta e a sua antiguidade, que alcanc;a ostempos, em que neste Bispado se dava poresmola de uma Missa 16 Rs., ou meia pataca,como consta de algumas, certidoes de Missas.que se acham no dito manuscrito. Em 0 ano de1686 ja era Freguesia, e nao Capela Curada:porque em outro Livro igualmente velho, eantigo da mesma Irmandade dta., acha-se urnAuto de Contas, onde se trata esta Igreja porFreguesia, eo R. Sacerdote, que a tinha a seucargo, por Vigario: sem constar do dito Auto,nem 0 nome do mesmo Vigario, nem doRevmo. Visitador, porque ia acabar em outrafolha, que nao existe, nem do Revmo. Preladoque entao era 0 Exmo.Sr. Bispo D. Jose deBarros d' Alarcao. 0 melhor, e mais autenticodocumento, que pode fixar na epoca de suaerec;ao, e 0 1 0 Livro que serviu nesta Matriz,rubric ado em Janeiro de 1686 pelo Provisor eVigario Geral, Clemente Martins do Matos.No mesmo lugar, em que havia fundado a 2 a

Igreja / porque a prirueira foi no Camalhac;o /foi novamente feita a 3 a, com a frente para 0

rumo de N. , e a face da Estrada Geral; que vaidesta cidade para a Freguesia de Mariapicu,em lugar elevado, porem pouco aprazivel. 0seu frontespicio, que e de pedra, por nao ter

dos lados forc;a, em que se estribe, esta rachado,e ameac;ando ruina proxima. As paredes doCorpo, por serem feitas de adobes / exceto oslugares, em que se acham os Altares, que saode pedra / e sobre esteios; ja estao arruinados.A Capela Mor e nova, e acabada de pedra noano de 1785 / posto que imperfeitamente eirregular, por ficar esconsa, nao seesquadrilhando em termos e terre no / sendoParoco Encomendado 0 R. Fr. Sebastiao daCosta Montalvao, que a benzeu aos 10 do julhodo dto.ano. A Sacristia e do mesmo tempo: e aTorre muito mais modema, por ser obra dotempo do R. Vigario / tambem EncomendadoManoel Pinto do Pinho, que e a fez de pedra ecal, com muita fortaleza, e durac;ao, e aconcluiu no ano 1791, igualmente com a casada Fabrica, e muro, que tern hoje 0 Cemiterio;posto que esta obra nao ficasse executada noseu todo. Tern de compriruento esta Igreja, daporta principal ate 0 Arco cruzeiro, 94 palmos;e de largura 33.1/2 ditos. do Arco ate 0 fundoda Capel a 38 dtos. de comprimento e 24.1/2de Largura.o Sacrario doirado por dentro, e omado comum docel e Cortinas de Cambraia brancamatizada com ramos d'oiro, tudo novo etratado com muito asseio. A pia Batismal e de

IGREJA S. ANTONIO DE JACUTINGA

Pedra marmore, e conserva-se na formadeterminada pel a Constituic;ao e Pastoraisdeste Bispado. As Ambulas dos Santos Oleossao de estanho; mas tratados muito dignamente.As Alfaias, quase todas, tern sido renovadas,e conservadas pelo atual vigm:io, com zelo, eigual asseio.Tern tres altares. No 1° que e 0 Maior, esta aImagem do St~. Padroeiro, e 0 Sacrario. 0 seuomato, que corre por conta da Irmandade, eda Fabrica, e decente: e por zelo ativo do atualVigario, acha-se hoje pintado, e doirado seuretabulo, com gosto, tendo sido feita a sua

talha em madeira, pelo R. Vigario antecessor,Manoel Pinto do Pinho. No 2° ao lado daEpistola / ve-se a Imagem da Sra. do Rosario,e de S. Luzia, e S. Benedito; e e omado pelaIrmandade do Rosario, e mais devotos. No 3°/ ao lado do Evangelho / esta a Imagem da Sra.do Socorro: e no mesmo, a de Sao Miguel,cujo culto e por conta da Irmandade das Almasque nao tern Altar proprio; e a de S. Ana, a doSpirito Santo / a custa dos devotos / e a da Sra.da Piedade, que tern urn patrim6nio de800$reis incorporados no Engenho chamadoBrejo, do R. Antonio Maciel da Costa. E desaber que Pascoa Maciel da Costa, mae dodito R., legou em seu Testamento uma moradade casas, sitas na rua atras do Carmo, para umaImagem da Senhora da Piedade, queconservava colocada no Oratorio, que tinha nasmesmas casas, por pro messa, que ela Testadora,seu marido haviam feito; e em seu Testamentorecomendou, que seu Testamenteiroconsultasse com 0 Exmo. Diocesano, sobre 0

modo de se cumprir essa disposic;ao, que fossemais proporcionada, e decente para 0 culto damesma Senhora. Por efeito do Despacho deV.Excia., colocou-se esta imagem no altar dito,e ele Testamenteiro tomou assiru 0 valor dascasas, na quantia legada de 800$reis.,obrigando-se aos rendimentos, pelo juro de 5por 100 anualmente, para serem empregadosnas necessidades e culto da mesma Senhora,pela Escritura de 29 / 11 / 1775, que se fez naNota do Tabeliao Inacio Teixeira de Carvalho,hoje falecido: e pela mesma se obrigou tambemaos ditos pagamentos, e ao seu principal,hipotecando a parte, que tern no seu Engenhodo "Brejo", alem da geral hipoteca, e obrigac;aonos mais bens seus.Nao constando ate agora pelo Livrocompetente desta Igreja, nem do legado dito eobrigac;ao, nem dos pagamentos de seus juros,mandei aquele R. Testamenteiro e devedor, queapresentasse a Escritura de obrigac;ao, quehavia feito: e como legitimo Testamento, amandei lanc;ar de verba ad verbum, no Livrodos Capitulos da Visita, e Pastorais, para quea todo 0 tempo pudesse cons tar: e pelo quepertencia aos Reditos vencidos ate entao;mandei, que 0 R. dito Testamenteiro e 0 R.Vigario fizesse ajustar as contas das despesas,que tivessem havido, com os Reditos, e seprocedesse as declarac;oes necessarias, ficandoassinadas por ambos as mesmas contas, paraem diante se saber a quantia que se conservaliquida em mao daquele administrador edevedor; e dele se poder haver, ou de seusherdeiros, para em tempo mais competente seconstruir urn Altar separado daquela Imagem,e se fazerem os preciso omatos: e ultimamenteque a conta ajustada, ficasse lanc;adaseparadamente no Livro da Fabrica de Fl. 72por diante, que s6 para isso deputei.

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NOVOS S6CIOS TITULARES E ADJUNTOSEm Assembleia Geral Extraordimma realizada em 18 de fevereiroultimo, foram eleitos os novos S6CIOSTITULARES:Para a cadeira n.o 1 - Patrono Carlos da Silveira

Fundador Rui Vieira da CunhaVaga com 0 falecimento de seu fundador .

• ROBERTOGUIAoDESOUZALIMA- N. de Valen~a, RJ, onde nasceuem 1939. Administrador de Empresas e Contador. Membro doInstituto de Estudos Valeparaibanos - IEV e da AcademiaBarramansense de Historia.Autor de extensa pesquisa sobre a historia do ciclo do cafe noVale do Panuba e no Noroeste Paulista e a genealogia das famI1iasproprietarias de fazendas da regiao, objeto de artigos em revistas,jornais locais e em publica~ao do CBG, destacando-se, asrelativas as fazendas Santa Rosa e Santa Clara, em nossa CartaMensal 71/72 e 67/69.Socio Colaborador desde 1997 e tesoureiro nas duas ultimasgestoes, foi eleito socio adjunto em 1999. Reside em VoltaRedonda,RJ.Para Cadeira n.o 6 - Patrono Luiz Gonzaga da Silva Leme

Fundador: Alberto de Mello FloresVaga com 0 falecimento de Ilka de Gittes Neves

• ARMINooLAUDAR!OMOELLER- N. de Panambi, RS, onde nasceuem 1942, pastor luterano. Membro do Instituto Genealogico doRio Grande do Sul- INGERS - e fundador do Centro de EstudosGenealogicos do Vale do Rio Pardo, RS - CEGENS, do qual foipresidente (1993-1998)Autor, entre outras, das seguintes obras: Dicionario Hist6rico eGeografico da Regiiio de Santa Cruz (1999); ComunidadeEvangelica de Conventos: tradu~ao dos livros de registros

eclesiasticos de 1860 a 1903, 2 V. (1998); A Origem dosSobrenomes Alemiies (2002) e Cemiterios de Imigrantes Alemiiesdo Vale do Rio Pardo ( 2003).Socio Colaborador desde 1989, foi eleito socio adjunto em 1990.Reside presentemente em Nova Friburgo, RJ

Na mesma assembleia foram eleitos S6CIOSADJUNTOS:• EUANAQUINTELADELINHARES- N do Rio de Janeiro, RJ, ondenasceu em 1940. Do lar. Co-autora do livro ComendadorGuilhenne Telles Ribeiro: ascendencia e descendencia: A~ores-Brasil (2003). Socia colaboradora desde 1993. Residente no Riode Janeiro.• HUGOFORAINJONIOR- N. do Rio de Janeiro onde nasceu em1940. Funcionano PUblico aposentado. Autor do artigo - "OsClaussen de Teresopolis ("Brasil Genealogico, 2003). Sociocolaborador desde 2000. Residente no Rio de Janeiro,RJ• JoAo SIMOESLOPESFILHO- N. do Rio de Janeiro, RJ, ondenasceu em 1970. Engenheiro Quimico. Autor do artigo "Origemda farru1ia Simoes Lopes"( Brasil genealogico, 2003). Residenteno Rio de Janeiro.• MARIAYOLANDAMONTENEGROTAVARES- N. de Fortaleza,CE,

onde nasceu em 1924. Cirurgia dentista. autora do livroMontenegro: a historia de uma familia ( 1997) Membrocorrespondente do Instituto Genealogico da Paraiba. Sociacolaboradora desde 2000. Residente no Rio de Janeiro.• REGINALUCIACAscAo VIANADESOUZA- N. do Rio de Janeiro,

RJ, onde nasceu em 1948. Empresaria e guia de turismo. Autorado hvro Genealogia da jam£lia Casciio ( 2002). Sociacolaboradora desde 2001. Residente no Rio de Janeiro.

REMETENTEColegio Brasileiro de Genealogia

Av. Augusto Severo, 8 -120

20021-040 - Rio de Janeiro - RJ

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