( Educacao) - John Patrick - As Origens Da Educacao Superior Em Atenas

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Palestra Institucional da USE para o mês de maio/2010: Educação, Responsabilidade de Todos Livro dos Espíritos Q. 685-a. “...a educação consiste na arte de formar caracteres, criar hábitos; a educação é o conjunto de hábitos adquiridos”. “Conhece-se a árvore pelos frutos” – Allan Kardec - ESE Cap.XXI “ Porque não é boa a árvore que dá maus frutos, nem má árvore a que dá bons frutos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do mau tesouro tira o mal. Porque do que está cheio o coração, disso é que fala a boca”. (Lucas, VI: 43-45.) O agir é um transbordamento do ser. Do que vamos encher o nosso coração? Quem deve estar comprometido em encher o próprio coração? Na infância, a quem cabe primordialmente essa tarefa? => Pais / Família => exemplos na convivência, estimulando o convívio e amalgamando a formação dos caracteres, criando hábitos. Livro dos Espíritos Q. 208 – O espírito dos pais não exerce influência sobre o do filho após o nascimento? - Exerce, e muito, pois, como já dissemos, os espíritos dos pais tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação: isso para ele é uma tarefa. Se nela falhar, será culpado. Q. 383 – Qual, para este(o espírito), a utilidade de passar pelo estado de infância?

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Palestra Institucional da USE para o ms de maio/2010:Educao, Responsabilidade de Todos

Livro dos EspritosQ. 685-a. ...a educao consiste na arte de formar caracteres, criar hbitos; a educao o conjunto de hbitos adquiridos.Conhece-se a rvore pelos frutos Allan Kardec - ESE Cap.XXI Porque no boa a rvore que d maus frutos, nem m rvore a que d bons frutos. O homem bom, do bom tesouro do seu corao tira o bem; e o homem mau, do mau tesouro tira o mal. Porque do que est cheio o corao, disso que fala a boca. (Lucas, VI: 43-45.) O agir um transbordamento do ser.Do que vamos encher o nosso corao?Quem deve estar comprometido em encher o prprio corao?

Na infncia, a quem cabe primordialmente essa tarefa? => Pais / Famlia => exemplos na convivncia, estimulando o convvio e amalgamando a formao dos caracteres, criando hbitos.Livro dos EspritosQ. 208 O esprito dos pais no exerce influncia sobre o do filho aps o nascimento?

- Exerce, e muito, pois, como j dissemos, os espritos dos pais tem a misso de desenvolver o dos filhos pela educao: isso para ele uma tarefa. Se nela falhar, ser culpado.Q. 383 Qual, para este(o esprito), a utilidade de passar pelo estado de infncia?- Encarnado, com o objetivo de se aperfeioar, o Esprito, durante esse perodo, mais acessvel s impresses que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educ-lo.Q. 385 - Que o que motiva a mudana que se opera no carter do indivduo em certa idade, especialmente ao sair da adolescncia? que o Esprito se modifica?

que o Esprito retoma a natureza que lhe prpria e se mostra qual era.

No conheceis o que a inocncia das crianas oculta. No sabeis o que elas so, nem o que foram, nem o que sero. Contudo, afeio lhes tendes, as acaricias, como se fossem parcelas de vs mesmos, a tal ponto que se considera o amor que uma me consagra a seus filhos como o maior amor que um ser possa votar a outro. Donde nasce o meigo afeto, a terna benevolncia que mesmo os estranhos sentem por uma criana? Sabeis? No. Pois bem! Vou explic-lo.

As crianas so os seres que Deus manda a novas existncias. Para que no lhe possam imputar excessiva severidade, d-lhes Ele todos os aspectos da inocncia. Ainda quando se trata de uma criana de maus pendores, cobrem-se-lhe as ms aes com a capa da inconscincia. Essa inocncia no constitui superioridade real com relao ao que eram antes, no. a imagem do que deveriam ser e, se no o so, o conseqente castigo exclusivamente sobre elas recai.

No foi, todavia, por elas somente que Deus lhes deu esse aspecto de inocncia; foi tambm e sobretudo por seus pais, de cujo amor necessita a fraqueza que as caracteriza.

Ora, esse amor se enfraqueceria grandemente vista de um carter spero e intratvel, ao passo que, julgando seus filhos bons e dceis, os pais lhes dedicam toda a afeio e os cercam dos mais minuciosos cuidados. Desde que, porm, os filhos no mais precisam da proteo e assistncia que lhes foram dispensadas durante quinze ou vinte anos, surge-lhes o carter real e individual em toda a nudez. Conservam-se bons, se eram fundamentalmente bons; mas, sempre irisados de matizes que a primeira infncia manteve ocultos.

Como vedes, os processos de Deus so sempre os melhores e, quando se tem o corao puro, facilmente se lhes apreende a explicao.

Com efeito, ponderai que nos vossos lares possivelmente nascem crianas cujos Espritos vm de mundos onde contraram hbitos diferentes dos vossos e dizei-me como poderiam estar no vosso meio esses seres, trazendo paixes diversas das que nutris, inclinaes, gostos, inteiramente opostos aos vossos; como poderiam enfileirar-se entre vs, seno como Deus o determinou, isto , passando pelo tamis da infncia? Nesta se vm confundir todas as idias, todos os caracteres, todas as variedades de seres gerados pela infinidade dos mundos em que medram as criaturas. E vs mesmos, ao morrerdes, vos achareis num estado que uma espcie de infncia, entre novos irmos. Ao volverdes existncia extraterrena, ignorareis os hbitos, os costumes, as relaes que se observam nesse mundo, para vs, novo. Manejareis com dificuldade uma linguagem que no estais acostumado a falar, linguagem mais vivaz do que o agora o vosso pensamento.

Q. 914 - Fundando-se o egosmo no sentimento do interesse pessoal, bem difcil parece extirp-lo inteiramente do corao humano.

Chegar-se- a consegui-lo?

medida que os homens se instruem acerca das coisas espirituais, menos valor do s coisas materiais. Depois, necessrio que se reformem as instituies humanas que o entretm e excitam.

Isso depende da educao.ESE

Cap. XIV 9 Instruo dos Espritos

...Desde o bero, a criana manifesta os instintos bons ou maus que trs de sua existncia anterior. necessrio aplicar-se em estud-los. Todos os males tm sua origem no egosmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germens desses vcios e dedicai-vos a combat-los, sem esperar que eles lancem razes profundas.

Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos medida que os v aparecerem na rvore. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se no conseguem xito, no tem do que lamentar e sua conscincia pode estar tranqila.Educao diferente de instruo.

Instruo: livros, filmes, escolas, jornais, etc. = fatosDizem respeito a vida perifricaEducao = Frutos = Caracteres = Criao de Valores UniversaisDizem respeito ao Eu Central => almaVerdade, Justia, Honestidade, Amor, Bondade, Fraternidade Universal, Caridade...Nossa essncia Divina => somos filhos da Gentica DivinaNingum pode educar algum.

Algum s pode educar-se a si mesmo. Auto-educao.

Prova: Jesus / Judas. Outros apstolos: 3 anos de convivncia com o melhor dos educadores!!!!

O que o Mestre fez? Mostrou aos discpulos o caminho da auto-educao.Induo magntica => induo espiritual

O educador pode despertar no educando potencialidades dormentes.

A arte de educar quase que totalmente consiste em despertar no educando essas potencialidades.

Para isso precisamos da viso integral da existncia = somos herdeiros das nossas aes

O mundo dos valores est negligenciado = atrofiaO mundo dos fatos est hipertrofiado

Atrofia da educao + hipertrofia da instruo = crise existencial = frustrao existencialA nossa felicidade permanente mais importante que todas as satisfaes transitrias.

Podemos ser profundamente felizes em meio aos sofrimentos e infelizes em meio aos gozos.

Gozo e sofrimento nos vem das circunstncias, que nem sempre esto sujeitas ao nosso livre arbtrio.Felicidade ou infelicidade vem da nossa prpria substncia, do nosso verdadeiro EU.

No somos livres para gozar o sofrer, mas somos livres em sermos felizes ou infelizes.O que faz o homem feliz no atingir alguns objetivos de vida, apesar de louvveis;O que faz o homem feliz realizar em si os valores csmicos.

Se s depende de ns essa realizao, a nossa felicidade tambm!Livro Po Nosso, Lio 110 Magnetismo PessoalE toda a multido, procurava tocar-lhe, porque saa dele uma virtude que os curava a todos.(Lucas, 6:19.)

Virtude que curava a todos!!!

Vs podeis fazer tudo o que eu fao e ainda muito mais.Jesus curou algumas pessoas/corpos enquanto esteve conosco, mas vem curando milhes de almas atravs do estmulo a educao!