( Espiritismo) - C B - Aula 03 - Como Foi A Doutrina Difundida Pelo Mundo.doc

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03 - COMO FOI A DOUTRINA DIFUNDIDA PELO MUNDO?

CONTINUADORES DE KARDEC NA FRANA E EM OUTROS PAISESPgina 37 de 46

INDICE

2Objetivo Da Aula

2Bibliografia Principal

2Bibliografia Complementar

4Entendendo O Espiritismo

5Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)

5CAPTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA

9CAPTULO 6 - FLAMMARION, DENIS E DELANNE, FIIS CONTINUADORES DA OBRA DE KARDEC

14Gabriel Delane

20Propagao Do Espiritismo

20REVISTA ESPRITA, SETEMBRO DE 1858

33Outros Colaboradores

35Cronologia

37Plano De Idias N 01

37PROPAGADORES DO ESPIRITISMO

40A Contribuio Brasileira

45PLANO DE IDEIAS N 02

Objetivo Da Aula Abordar os colaboradores desencarnados

Demonstrar o trabalho de Kardec em no deixar a Doutrina estacionar

Mostrar tambem a importancia do Espiritismo no Brasil e sua finalidade, falando dos colaboradores no Pas, especialmente Bezerra de Menezes

Sua perseverana e esforo para difundir a Doutrina e trazer ao conhecimento alguns dos grandes colaboradores

Reflexo

Bibliografia PrincipalEntendendo o Espiritismo (Diversos) 3

Bibliografia ComplementarEnquanto Tempo 7

Na Semeadura II 85 - 88

Religies e Filosofias 12 - 13

Respondendo e Esclarecendo 20 154 197 - 198

Entendendo O EspiritismoAbc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)CAPTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA

Hippolyte Lon Denizard Rivail Allan Kardec nasceu na cidade de Lyon, na Frana, a 3 de outubro de 1804.

Iniciou os estudos na sua terra natal. Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na Sua, onde, sob a direo do clebre professor Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos, chegando mesmo a substituir, muitas vezes, o grande mestre, quando este se afastava do instituto, para atender a outros compromissos, fora.

Kardec fez, tambm, um curso de lnguas. Conhecia o alemo, o ingls, o italiano, o espanhol, o holands e possua ainda slida cultura cientfica.Publicou vrios trabalhos importantes, na poca, tais como: Curso Prtico de Aritmtica, Gramtica Francesa Clssica, Manual de Exames para os ttulos de capacidade, Programa dos cursos usuais de Qumica, Fsica, Astronomia e Fisiologia, Catecismo Gramatical da lngua francesa para os iniciantes do idioma e outros trabalhos didticos.

Alm dessas obras, citaremos as da Codificao esprita, que so as seguintes:

Em 18 de abril de 1857 O Livro dos Espritos.

Em janeiro de 1861 O Livro dos Mdiuns.

Em abril de 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Em agosto de 1865 O Cu e o Inferno.

Em janeiro de 1868 A Gnese.

Estas cinco obras constituem o chamado Pentateuco esprita.

Kardec escreveu, ainda, O que o Espiritismo, O Principiante Esprita e Obras Pstumas, que foram publicadas aps sua morte. Fundou tambm a Revue Spirite, em janeiro de 1858, que editou at o ano de 1869.

Os Espritos revelaram que Allan Kardec vivera, em uma de suas encarnaes, na Glia, e seu nome era o pseudnimo por ele usado agora, e que em outra encarnao, fora Joo Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e executado nas fogueiras da inquisio, porque pregava contra a injustia daqueles que detinham o poder nas mos.

Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas mesas girantes. Seu amigo Fortier, que estudava magnetismo, disse-lhe que acabava de descobrir uma nova propriedade magntica: as mesas, alm de girarem, tambm respondiam perguntas a elas formuladas.

Kardec revida esta afirmativa, dizendo: S acreditarei se me provarem que as mesas tm um crebro para pensar e nervos para sentir. Enquanto isso permita-me considerar esse fato como uma histria fabulosa.

Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referncia sobre a comunicao dos Espritos; o Mestre torna-se, agora, interessado no assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e, atravs de sua mediunidade de efeitos fsicos, verifica que, realmente, as mesas falam.

Rende-se ele evidncia dos fatos. Mas no parou a. Viu nesse passatempo alguma coisa de importante. Precisava investigar e descobrir as causas que davam origem a esses interessantes fenmenos.

Atravs da faculdade das meninas Baudin, viu a escrita por intermdio da cesta. Por esse processo eram dadas respostas, com exatido, s perguntas formuladas aos Espritos.

No havia dvida: estava mesmo diante de um fato novo, que merecia carinhoso estudo. Passou, ento, a fazer observaes atravs do mtodo experimental, pois havia percebido que os fenmenos eram produzidos pelos Espritos dos que j viveram na Terra.

E, assim, pelas informaes prestadas por essas entidades comunicantes, Allan Kardec escreveu O Livro dos Espritos, obra bsica da doutrina Esprita.

Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental obra no foi concebida por um filsofo ou ditada por um Esprito: ela o resultado das revelaes de muitos Espritos, todas concordantes, vindas por diferentes mdiuns, em lugares diversos.

Essas comunicaes passavam pelo crivo da razo do Codificador, que as analisava, comparava, discutia e s as aceitava depois de verificar que se achavam isentas de quaisquer dvidas.

Allan Kardec recebeu a notcia de que estava encarregado da Codificao, pela mdium Srt. Japhet, tendo seu guia lhe dito: No haver diversas religies nem h mister seno de uma, que a verdadeira, grande e digna do Criador... Seus primeiros fundamentos j foram lanados...

Haver muitas runas e desolaes; so chegados os tempos para a renovao da humanidade.

Como se v, Kardec fora, realmente, escolhido pelo Cristo para o cumprimento da sublime misso de codificar o Espiritismo.

E a escolha no poderia deixar de ser esta, uma vez que o Mestre possua todas as qualidades indispensveis ao cumprimento dessa grande e rdua tarefa.

Alm de filsofo, benfeitor e idealista, era dotado de um corao bonssimo, o que lhe dava condio para o cumprimento do lema da Doutrina nascente: Fora da caridade no h salvao.

Por motivo de um aneurisma e esgotado pelo exaustivo trabalho realizado em to pouco tempo, o grande missionrio de Lyon veio a desencarnar no dia 31 de maro de 1869.

beira da sua sepultura, Flammarion, seu fiel seguidor, pronunciou estas palavras:

Ele, porm era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado.Concluindo este captulo, em o qual apreciamos rapidamente a obra incomparvel de Kardec, lembremos de que ele no morrera, passara para a espiritualidade aps cumprir a gloriosa misso que lhe fora confiada, legando posteridade a imortal obra da Codificao, segundo os planos traados por Jesus, diretor de nosso Orbe.

CAPTULO 6 - FLAMMARION, DENIS E DELANNE, FIIS CONTINUADORES DA OBRA DE KARDEC

Na segunda edio da presente obra, deliberamos acrescentar, nesta sua Primeira Parte, mais um Captulo, o 6, e, para integr-lo, escolhemos trs personagens que, pelos trabalhos por eles realizados em prol da ento Doutrina nascente, trabalhos esses que abrangem o campo filosfico-cientfico-religioso, do Espiritismo, merecem destaque especial, no s pela vasta produo literria, desses trs abnegados missionrios do Cristo, mas, principalmente, por terem sido eles fiis continuadores da obra de Allan Kardec.

Camille Flammarion o explorador e revelador dos cus foi quem popularizou a Astronomia, tendo recebido, na poca, o Prmio Motion, da Academia Francesa. Suas obras foram traduzidas em quase todas as lnguas, existindo, tambm, na Frana, centenas de Grupos Espritas, que levam seu nome.

No Brasil, onde sua figura, como esprita e astrnomo, bastante conhecida, existe um Observatrio localizado na cidade de Matias Barbosa (MG), que tem seu nome.

Flammarion foi, sem dvida alguma, um desses espritos que, de quando em vez, reencarnam em nosso orbe, a fim de auxiliar seus irmos em experincia a darem mais um passo rumo ao infinito. Mas, no seu caso, temos mais alguma coisa a acrescentar: ele fazia parte, tambm, do mesmo grupo de Espritos que integrava Kardec e, por isso, sua vinda Terra se deu na mesma poca em que viera o mestre lions, a fim de tomar parte, aqui, da equipe da Terceira Revelao liderada por ele, desempenhando tarefa definida no campo da astronomia. Eis por que, no seu trabalho, notadamente no que versa sobre a Uranografia Geral, procurou demonstrar que Deus no criara mundos somente para adornar o espao infinito ou para deleitar nossas vistas, mas tambm para servir de habitat a outras criaturas que passam por eles, na trajetria infinita de sua evoluo.Desde muito cedo Flammarion j se interessava pelo estudo dos astros. Quando ainda jovem, pois contava apenas vinte anos de idade, publicou seu primeiro livro intitulado A pluralidade dos mundos habitados, que chamou a ateno dos sbios e cientistas da poca. Mas no parou a. Escreveu muitos outros trabalhos, quase todos abordando assuntos ligados sobrevivncia da alma aps sua desencarnao, trabalhos esses que atestam ter sido ele, realmente, um dos fiis continuadores da monumental obra de Kardec.

Para o conhecimento dos leitores, citamos, ainda, Deus na Natureza, que um estudo profundo de todos os fenmenos naturais; O Desconhecido e os Problemas Psquicos, Urnia, As Casas Mal Assombradas, A Morte e seus Mistrios, dividida em trs volumes, que foi terminada quando o autor completava oitenta anos de idade, alm de Sonhos Estelares e outros trabalhos referentes Astronomia, que foram, tambm, traduzidos para lnguas estrangeiras.

beira do tmulo de Kardec, quando o mestre baixava sepultura, Flammarion proferiu o clebre discurso, que se acha inserido no livro Obras Pstumas, exaltando a figura incomparvel daquele que legara posteridade a consoladora Doutrina ditada pelos Espritos, pronunciando, na oportunidade, a conhecida frase: Ele, porm, era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado.

Camille Flammarion nasceu no dia 21 de fevereiro de 1842, em Montigny, Frana, e desencarnou em junho de 1925, com a idade de 83 anos.

Lon Denis o apstolo do Espiritismo contava apenas onze anos de idade quando Kardec publicou a primeira edio de O Livro dos Espritos. Ele fazia parte, tambm, da equipe da Terceira Revelao, e viera Terra para complementar e divulgar os ensinos j enfeixados na Codificao Kardequiana.

Suas obras, quase todas de cunho filosfico-religioso, sintetizam, de maneira extraordinria, seus conhecimentos, embora tenha sido um autodidata, de origem modesta, sem nenhum curso regular.

Quando ainda muito moo, revelou-se inclinado para a Filosofia e as letras, tendo estudado todas as obras de Allan Kardec, nas quais encontrou subsdios para o aprimoramento de seu Esprito. Preparando-se, dessa forma, para o fiel cumprimento da meritria misso que trouxera como seu continuador, de quem se tornou fiel discpulo.

Vale a pena transcrever, aqui, o belo trecho de sua obra O Problema do Ser, do Destino e da Dor, atravs do qual diz ele:

Dia vir, em que todos os pequenos sistemas acanhados e envelhecidos, se fundiro numa sntese abrangendo todos os reinos da idia. Cincias, filosofias, religies, divididas hoje, reunir-se-o na luz, e ser ento a vida, o esplendor do Esprito, o reinado do Conhecimento. Neste acordo magnfico, as cincias fornecero a preciso e o mtodo na ordem dos fatos; as filosofias, o rigor de suas dedues lgicas; a poesia, a irradiao de suas luzes e a magia de suas cores; a religio juntar-lhe- as qualidades do sentimento e a noo da esttica elevada. Assim, realizar-se- a beleza na fora e na unidade do pensamento. A alma orientar-se- para os mais altos cimos, mantendo ao mesmo tempo o equilbrio de relao necessrio para regular a marcha paralela e ritmada da inteligncia e da conscincia na sua ascenso para a conquista do Bem e da Verdade.

Lon Denis, durante sua preciosa existncia terrestre, proferiu inmeros discursos doutrinrios, de rara beleza, em Congressos Internacionais.

Em 1889, tomou parte no II Congresso Esprita Internacional, tendo participado, tambm, do Congresso Esprita de Bruxelas Blgica onde representou o movimento esprita da Frana e do Brasil. Em 1925, foi aclamado Presidente do Congresso Esprita Internacional, realizado em Paris, do qual saiu a Federao Esprita Internacional, transferida para Inglaterra, em 1948.

Lon Denis deixou, ainda, numerosos trabalhos esparsos, tais como conferncias, artigos, declaraes, etc., muitos dos quais no foram publicados alm de seus nove livros, que alinhamos a seguir: No Invisvel, Depois da Morte, O Porqu da Vida, O Grande Enigma, Cristianismo e Espiritismo, Joana DArc, Mdium, O Mundo Invisvel e a Guerra, O Gnio Celta e o Mundo Invisvel e O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Obras essas que se vinculam Codificao de Kardec, porquanto estava ele profundamente identificado com o mestre lions.

Assim, atravs dessa preciosa literatura esprita que nos legara, o Espiritismo foi amplamente divulgado, no s nos pases da Europa, mas principalmente entre os povos latino-americanos.

Antes, porm, de encerrarmos estas ligeiras notas sobre o apreciado escritor esprita francs, convm esclarecer, ainda, que Lon Denis teve estreita ligao com a Federao Esprita Brasileira. Tendo sido, a partir de 1901, aprovada, por unanimidade, sua indicao para scio Distinto e Presidente Honorrio da FEB, passando a responder, tambm, pela representao permanente da Casa de Ismael na Frana e em outros pases do continente europeu.

Lon Denis nasceu em Foug, Frana, no dia 1. de janeiro de 1846 e desencarnou no dia 12 de abril de 1927, em Tours, com 81 anos de idade.

Gabriel DelaneO gigante do Espiritismo cientfico nasceu exatamente no ano em que Allan Kardec publicava a primeira edio de O Livro dos Espritos. Seu pai, Alexandre Delane, era esprita e amicssimo de Kardec, motivo por que foi ele grandemente influenciado pela idia nascente. Sua me trabalhou como mdium, cooperando, assim, com o mestre de Lyon na codificao do Espiritismo.

Delane foi um dos maiores propagadores da sobrevivncia e comunicabilidade dos Espritos, tendo escrito vrias obras de cunho cientfico, tais como O Espiritismo Perante a Cincia, O fenmeno Esprita, A Evoluo Anmica, Pesquisas sobre a mediunidade, As Aparies Materializadas de Vivos e Mortos, alm de outros trabalhos esparsos.

Um dos temas que mais preocuparam o engenheiro Delane, foi o perisprito, por ser a base de todos os fenmenos medinicos e anmicos. Procurou, ele, fazer a diferena entre o animismo e o mediunismo, atravs de acurados estudos e pesquisas sobre to importante assunto, sempre com muita prudncia, qualidade que lhe era peculiar, merecendo, por isso, a alcunha de gigante do Espiritismo cientfico.

Comentar, neste Captulo, cada um de seus livros, no nosso objetivo, mesmo porque, se quisssemos abordar, embora em sntese, tudo quanto Delane enfeixou na sua obra, no seria possvel num pequeno trabalho como este, cujo ttulo bem demonstra tratarse de um ABC da Doutrina Esprita.

Portanto, quem quiser se aprofundar mais nos estudos do Espiritismo, sob o aspecto cientfico, a esto seus livros, conforme citao j feita, todos traduzidos para a lngua portuguesa. Todavia, no podemos deixar de transcrever, para este Captulo, a interessante entrevista concedida por ele, nos planos espirituais, ao Esprito Andr Luiz, inserida na obra Entre Irmos de Outras Terras psicografada por Francisco Cndido Xavier e Waldo Vieira (2. Edio da FEB, 1967), em data de 20 de agosto de 1965, atravs da qual respondeu a vrias questes, que bem demonstram ter sido ele, realmente, um dos mais destacados continuadores de Allan Kardec.

Eis as seis perguntas mais expressivas:

1) Admite que os princpios espritas esto caminhando lentamente no mundo?

R No penso assim... As atividades espritas contam pouco mais de um sculo e um sculo perodo demasiado curto em assuntos do esprito.

2) Muitos amigos na Terra so de parecer que os Mensageiros da Espiritualidade Superior deveriam patrocinar mais amplas manifestaes de mediunidade de efeitos fsicos para benefcio dos homens, como sejam materializaes e vozes diretas. Que pensa a respeito?

R Creio que a mediunidade de efeitos fsicos serve convico, mas no adianta ao servio indispensvel na renovao espiritual. Os Espritos Superiores agem acertadamente em lhe podando os surtos e as motivaes, para que os homens, nossos irmos, despertem luz da Doutrina Esprita, entregando a conscincia ao esforo de aprimoramento moral.

3) Conquanto tenha essa opinio, julga que o Espiritismo precisa atender ao incremento e melhoria da mediunidade?

R No teramos o Evangelho sem Jesus Cristo e no teramos Jesus Cristo sem o socorro aos sofredores pelos processos medinicos que lhe caracterizaram a presena na Terra.

4) Para que regio devemos ns, a seu ver, conduzir a pesquisa cientfica na Terra, de vez que a conquista da paisagem material de outros planetas no adiantar muito ao progresso moral das criaturas?

R Devemos estimular os estudos em torno da matria e da reencarnao, analisar o reino maravilhoso da mente e situar no exerccio da mediunidade as obras da fraternidade, da orientao, do consolo e do alvio s mltiplas enfermidades das criaturas terrestres...

5) Onde os percalos maiores para a expanso da Doutrina Esprita?

R Em nossa opinio, os maiores embaraos para o Espiritismo procedem da atuao daqueles que reencarnam, prometendo servi-lo seja atravs da mediunidade direta ou da mediunidade indireta, no campo da inspirao e da inteligncia, e se transviam nas sedues da esfera fsica, convertendo-se em mdiuns autnticos das regies inferiores, de vez que no negam as verdades do Espiritismo, mas esto prontos a ridiculariz-las, atravs de escritos sarcsticos ou da arte histrinica, junto dos quais encontramos as demonstraes fenomnicas improdutivas, as histrias fantsticas, o anedotrio deprimente e os filmes de terror.

6) Como v semelhantes deformaes?

R Os milhes de Espritos inferiores que cercam a Humanidade possuem seus mdiuns. Impossvel negar isso.

Em sntese, a est, caro leitor, o que foi o eminente cientista francs, nascido aos 23 de maro de 1857 e desencarnado a 15 de fevereiro de 1926, com a idade de 69 anos, aps haver cumprido sua misso na Terra. Tambm como integrante da equipe de colaboradores do mestre Kardec, que veio para ampliar os conhecimentos humanos concernentes ao aspecto cientfico do Espiritismo e, agora, continuando seu trabalho nos planos mais altos, em prol desta humanidade sofredora.

Ao finalizar, pois, este Captulo, afirmamos, mais uma vez, que estes trs missionrios, que mais se dedicaram na produo de obras consideradas subsidirias s de Allan Kardec, ocupam, certamente, lugar relevante no mais alto conceito dos valores culturais da nossa amada Doutrina Esprita

Propagao Do EspiritismoREVISTA ESPRITA, SETEMBRO DE 1858Passa-se, na propagao do Espiritismo, um fenmeno digno de nota. H apenas alguns anos que, ressuscitado das crenas antigas, fez sua apario entre ns, no mais como outrora, sombra dos mistrios, mas claramente e vista de todo mundo. Para alguns, foi objeto de uma curiosidade passageira, um divertimento que se deixa como um brinquedo para tomar um outro; em muitos no encontrou seno a indiferena; na maioria a incredulidade, malgrado a opinio dos filsofos dos quais se invoca, a cada instante, o nome como autoridade. Isso nada atem de surpreendente: o prprio Jesus convenceu todo o povo judeu com seus milagres? Sua bondade e a sublimidade de sua doutrina fizeram-lhe encontrar graa diante de seus juizes? No foi ele tratado como patife e como impostor? E se no lhe aplicaram o epteto de charlato, foi porque no se conhecia, ento, esse termo da nossa civilizao moderna. Todavia, os homens srios viram, nos fenmenos que ocorrem em nossos dias, outra coisa alm de um objeto de frivolidade; eles estudaram, aprofundaram com o olho do observador consciencioso, e neles encontraram a chave de uma multido de mistrios at ento incompreendidos; isso foi, para eles, um raio de luz, e eis que desses fatos saiu toda uma doutrina, toda uma filosofia, podemos dizer, toda uma cincia, divergente segundo o ponto de vista ou a opinio pessoal do observador, mas tendendo, pouco a pouco, para a unidade de princpios. Apesar da oposio interessada de alguns, sistemtica entre aqueles que crem que a luz no pode sair seno de seu crebro, essa doutrina encontra numerosos adeptos, porque ela esclarece o homem sobre seus verdadeiros interesses presentes e futuros, porque responde s suas aspiraes quanto ao futuro, tornado, de alguma sorte, palpvel; enfim, porque satisfaz, ao mesmo tempo, sua razo e suas esperanas, e dissipa as dvidas que degeneram em incredulidade absoluta. Ora, com o Espiritismo, todas as filosofias materialistas ou pantestas caem por si mesmas; no mais possvel a dvida quanto Divindade, existncia da alma, sua individualidade, sua imortalidade; seu futuro nos aparece como a luz do dia, e sabemos que esse futuro, que deixa sempre uma porta aberta esperana, depende de nossa vontade e dos esforos que fazemos para o bem.

Enquanto no se viu, no Espiritismo, seno fenmenos materiais, nele no se interessou seno como um espetculo, porque se dirigia aos olhos; mas do momento em que se elevou categoria de cincia moral, foi tomado a srio, porque fala ao corao e inteligncia, e nele cada um encontra a soluo daquilo que procurava vagamente em si mesmo; uma confiana baseada sobre a evidncia substituiu a incerteza dolorosa; do ponto de vista to elevado em que nos coloca, as coisas daqui parecem to pequenas e to mesquinhas que as vicissitudes deste mundo nada mais so do que incidentes passageiros, que se suporta com pacincia e resignao; a vida corprea no seno uma curta parada na vida da alma; para nos servir da expresso do nosso sbio e espiritual confrade, senhor Jobard, no mais que uma m hospedagem onde no se tem necessidade de desfazer a mala. Com a Doutrina Esprita, tudo est definido, tudo est claro, tudo fala razo; em uma palavra, tudo se explica, e aqueles que se aprofundaram em sua essncia nela hauriram uma satisfao interior qual. no querem mais renunciar. Eis porque ela encontrou, em to pouco tempo, to numerosas simpatias, e essas simpatias as recruta no no crculo restrito de uma localidade, mas no mundo inteiro. Se os fatos no estivessem a para prov-lo, julgaramos por nossa Revista, que no tem seno alguns meses de existncia, e da qual os assinantes, embora no se contem ainda por milhares, esto disseminados sobre todos os pontos do globo. Alm daqueles de Paris e suas provncias, temo-los na Inglaterra, na Esccia, na Holanda, na Blgica, na Prssia, em So Petersburgo, Moscou, Npoles, Florena, Milo, Gnova, Turim, Genve, Madri, Shangai, na China, Batvia, Cayenne, Mxico, no Canad, nos Estados Unidos, etc. No o dizemos por fanfarrice, mas como um fato caracterstico. Para que um jornal novo, to especial, seja desde hoje pedido em pases to diversos e to distantes, preciso que o objeto que trata encontre seus partidrios, de outro modo no o fariam, por simples curiosidade, vir de vrias milhares de lguas, ainda que fosse do melhor escritor. , pois, por seu objeto que interessa e no por seu obscuro redator; aos olhos de seus leitores, seu objeto, portanto, srio. Torna-se assim evidente que o Espiritismo tem razes em todas as partes do mundo, e, sob esse ponto de vista, vinte assinantes, repartidos em vinte pases diferentes, provariam mais do que cem, concentrados em uma nica localidade, porque no se poderia sup-lo seno como a obra de um grupo.

A maneira pela qual se propagou o Espiritismo at agora, no merece uma ateno menos sria. Se a imprensa tivesse feito soar sua voz em seu favor, se o tivesse enaltecido, em uma palavra, se o mundo o tivesse repetido fastidiosamente, poder-se-ia dizer que se propagou como todas as coisas que encontram consumo em razo de uma reputao factcia, da qual se quer experimentar, no fora seno por curiosidade. Mas nada disso ocorreu: a imprensa, em geral, no lhe deu voluntariamente nenhum apoio; ela o desdenhou, ou se, em raros intervalos, dele falou, foi para torn-lo em ridculo e enviar seus adeptos aos manicmios, coisa pouco encorajadora para aqueles que tivessem tido a veleidade de se iniciar. Apenas o prprio senhor Home obteve as honras de algumas menes semi-srias, ao passo que os acontecimentos mais vulgares nela encontram um grande espao. Alis, fcil de ver, na linguagem dos adversrios, que estes falam dele como os cegos das cores, sem conhecimento de causa, sem exame srio e aprofundado, e unicamente sobre uma primeira impresso; tambm seus argumentos se limitam a uma negao pura e simples, porque no honramos com o nome de argumentos as piadas engraadas; os gracejos, por espirituais que sejam, no so razes. Todavia, no preciso acusar de indiferena, ou de m vontade, todo o pessoal da imprensa. Individualmente, o Espiritismo nela conta com partidrios sinceros, e os conhecemos, mais de um, entre os mais distintos homens de letras. Porque, pois, guardam o silncio? Porque ao lado da questo de crena, h a da personalidade todo-poderosa neste sculo. A crena, entre eles, como entre muitos outros, concentrada e no expansiva; por outro lado, so obrigados a seguirem os trmites de seu jornal, e tal jornalista teme perder assinantes, arvorando francamente uma bandeira cuja cor poderia desagradar a alguns dentre eles. Esse estado de coisas durar? No; ocorrer com o Espiritismo como com o Magnetismo, do qual outrora no se falava seno em voz baixa, e que no mais se teme confessar hoje. Nenhuma idia nova, por bela e justa que seja, no se implanta instantaneamente no esprito das massas, e aquela que no encontrasse oposio seria um fenmeno inteiramente inslito. Por que o Espiritismo faria exceo regra comum? preciso s idias, como aos frutos, o tempo para amadurecer; mas a leviandade humana faz com que sejam julgadas antes de sua maturidade, ou sem se dar ao trabalho de sondar-lhes as qualidades ntimas. Isso nos lembra a espiritual fbula a jovem macaca, o macaco e a noz. Essa jovem macaca, como se sabe, colhia uma noz em sua casca verde; levou-a ao dente, fez careta e a rejeitou, espantando-se em no achar boa uma coisa to amarga; mas um velho macaco, menos superficial e sem dvida profundo pensador em sua espcie, apanhou a noz, a parte, a descasca, a come e acha deliciosa; o que acompanha com uma bela moral endereada a todas as pessoas que julgam as coisas novas pelas aparncias.

O Espiritismo, pois, deveu caminhar sem o apoio de nenhum recurso estranho, e eis que, em cinco ou seis anos, ele se vulgarizou com uma rapidez prodigiosa. Onde hauriu essa fora, seno em si mesmo? preciso, pois, que haja, em seu princpio, alguma coisa bem poderosa para estar assim propagado sem os meios super excitantes da publicidade. que, como dissemos acima, quem quer que se d ao trabalho de se aprofundar nele, encontra o que procurava, o que sua razo lhe faz entrever, uma verdade consoladora, e, afinal de contas, nele haure a esperana e uma verdadeira alegria. Tambm as convices adquiridas so srias e durveis; no so opinies levianas, que um sopro faz nascer e que um outro sopro desfaz. Algum nos disse recentemente: "Encontro no Espiritismo uma to suave esperana, dele retiro to doces e to grandes consolaes, que todo pensamento contrrio me tornaria bem infeliz, e sinto que meu melhor amigo se me tornaria odioso se tentasse me arrancar dessa crena." Quando uma idia no tem razes, pode lanar uma luz passageira, como essas flores que fazem produzir fora; mas logo, por falta de sustento, elas morrem e delas no se fala mais. Aquelas, ao contrrio, que tm uma base sria, crescem e persistem; acabam por se identificarem de tal modo como os hbitos que se admira mais tarde no se ter podido passar sem elas.

Se o Espiritismo no foi secundado pela imprensa da Europa, no ocorreu o mesmo, dir-se-, com a da Amrica. Isso verdade at um certo ponto. H na Amrica, como alis em toda parte, a imprensa geral e a imprensa especial. A primeira, sem dvida, dele se ocupou mais do que entre ns, embora menos do que se pensa; ela tem, alis, tambm seus rgos hostis. A imprensa especial conta, s nos Estados Unidos, com dezoito jornais espritas, os quais dez hebdomadrios e vrios de grandes formatos. V-se que estamos ainda bem atrasados a esse respeito; mas l, como aqui, os jornais especiais se dirigem s pessoas especiais; evidente que uma gazeta mdica, por exemplo, no ser procurada de preferncia, nem pelos arquitetos, nem pelos homens de lei; do mesmo modo, um jornal esprita no lido, com algumas excees, seno pelos partidrios do Espiritismo. O grande nmero de jornais americanos que tratam dessa matria prova uma coisa: que h bastantes leitores para mant-los. Fizeram muito, sem dvida, mas sua influncia, em geral, puramente local; a maioria desconhecida do pblico europeu, e os nossos no lhes fizeram seno bem raras transcries. Dizendo que o Espiritismo se propagou sem o apoio da imprensa, entendemos falar da imprensa em geral, que se dirige a todo o mundo, daquela cuja voz fere milhes de ouvidos cada dia, que penetra nos refgios mais obscuros; daquela com a qual o anacoreta, no fundo do seu deserto pode estar ao corrente do que se passa, tanto quanto o citadino; enfim, daquela que semeia as idias a mos cheias. Qual o jornal esprita que pode se gabar de assim fazer ressoar os ecos do mundo? Ele fala s pessoas convencidas; no chama a ateno dos indiferentes. Estamos, pois, com a verdade dizendo que o Espiritismo esteve entregue s suas prprias foras; se por ele mesmo se fez assim to grande, qu ser quando puder dispor da poderosa alavanca da publicidade! espera desse momento, planta por toda parte estacas; por toda a parte seus ramos encontraro ponto de apoio; por toda parte, enfim, encontrar vozes cuja autoridade impor silncio aos seus detratores.

A qualidade dos adeptos do Espiritismo merece uma ateno especial. So recrutados nas camadas inferiores da sociedade, entre as pessoas iletradas? No; aqueles dele se ocupam pouco ou nada; foi pouco se dele ouviram falar. As prprias mesas girantes neles encontraram poucos praticantes. At o presente, seus proslitos esto nas primeiras classes da sociedade, entre as pessoas esclarecidas, os homens de saber e de raciocnio; e, coisa notvel, os mdicos, que durante to longo tempo fizeram uma guerra encarniada ao Magnetismo, se juntam sem dificuldade a essa doutrina; contamos um grande nmero deles, tanto na Frana quanto no estrangeiro, entre os nossos assinantes, em cujo nmero se encontra tambm uma maioria de homens superiores em todos os sentidos, notabilidades cientficas e literrias, altos dignatrios, funcionrios pblicos, oficiais generais, negociantes, eclesisticos, magistrados, etc., todas pessoas srias para dar o ttulo de passatempo a um jornal que, como o nosso, no se considera capaz de recrear, e ainda menos se crem nele encontrar fantasias. A Sociedade Parisiense de Estudos Espritas no uma prova menos evidente dessa verdade, pela escolha das pessoas que rene; suas sesses so seguidas com um firme interesse, uma ateno religiosa, podemos mesmo dizer com avidez, e todavia no se ocupa seno de estudos graves, srios, freqentemente muito abstratos, e no de experincias prprias para excitarem a curiosidade. Falamos do que se passa sob os nossos olhos, mas podemos diz-lo igualmente de todos os centros onde se ocupa do Espiritismo sob o mesmo ponto de vista, porque quase por toda parte (como os Espritos o haviam anunciado) o perodo de curiosidade chega ao seu declnio. Esses fenmenos nos fazem penetrar numa ordem de coisas to grandes, to sublimes que, ao lado dessas graves, questes um mvel que gira ou que bate um brinquedo de criana: o abe da cincia.

Alis, sabe-se o que se examinar agora sobre a qualidade dos Espritos batedores, e, em geral, daqueles que produzem efeitos materiais. Eles foram justamente chamados os saltimbancos do mundo esprita; por isso interessa-se menos por eles do que por aqueles que podem nos esclarecer.

Podem-se assinalar, propagao do Espiritismo, quatro fases ou perodos distintos:

1. A da curiosidade, na qual os Espritos batedores desempenharam o papel principal para chamar a ateno e preparar os caminhos.

2. A da observao, na qual entramos, e que pode-se chamar o perodo filosfico. O Espiritismo aprofundado e se depura, tende unidade da doutrina e se constitui em cincia.

Viro em seguida:

3. O perodo da admisso, no qual o Espiritismo tomar uma categoria oficial entre as crenas universalmente reconhecidas.

4. O perodo de influncia sobre a ordem social. Ser ento que a Humanidade, sob a influncia dessas idias, entrar em um novo caminho moral. Essa influncia, desde hoje, individual; mais tarde, agir sobre as massas para o bem geral.

Assim, de um lado, eis uma crena que se propaga no mundo inteiro por si mesma, pouco a pouco, e sem nenhum dos meios usuais de propaganda forada; de outro, essa mesma crena que se enraza, no na base da sociedade, mas na sua parte mais esclarecida. No h, nesse duplo fato, alguma coisa bem caracterstica e que deve levar reflexo todos aqueles que ainda tratam o Espiritismo de sonho ftil. Ao contrrio de muitas outras idias que partem da base, grosseiras ou desnaturadas, e no penetram seno depois de longo tempo nas camadas superiores onde se depuram, o Espiritismo parte do alto, e no chegar s massas seno liberto das idias falsas, inseparveis das coisas novas.

Todavia, preciso convir que no h ainda, em muitos adeptos, seno uma crena latente; o medo do ridculo em alguns, em outros o medo de melindrar certas suscetibilidades, em seu prejuzo, os impedem de ostentarem francamente suas opinies; isso pueril, sem dvida, e todavia o compreendemos; no se pode pedir, a certos homens, o que a Natureza no lhes deu: a coragem de afrontar o Que diro disso; mas quando o Espiritismo estiver em todas as bocas, e esse tempo no est longe, essa coragem vir aos mais tmidos. Uma mudana notvel j se operou, desde h algum tempo, sob esse assunto; fala-se dele mais abertamente: arrisca-se, e isso faz abrir os olhos aos prprios antagonistas, que se perguntem se prudente, no interesse de sua prpria reputao, combater uma crena que, bom grado, mal grado, se infiltra por toda parte e encontra seus apoios no topo da sociedade. Tambm o epteto de louco, to largamente prodigalizado aos adeptos, comea a se tornar ridculo; um lugar comum que se usa e volta ao trivial, porque cedo os loucos sero mais numerosos do que as pessoas sensatas, e j mais de um crtico esto alinhados ao seu lado; de resto, o cumprimento do que os Espritos anunciaram dizendo que: Os maiores adversrios do Espiritismo dele se tornaro os mais dedicados partidrios e os mais ardentes

Outros ColaboradoresAfonso de LiguoriAlexandre AksakofAlfred Russel WallaceArthur Conan DoyleBezerra de MenezesAntonio Gonalves da Silva - "Batura"Bezerra de MenezesCaibar SchutelCamille FlammarionCesar LombrosoCharles RichetCornlio PiresEmmanuelErnesto BozzanoEugne A. Albert De RochasFranz Anton MesmerGabriel DelanneGustave GeleyJoanna de ngelisJoseph Oliver LodgeLon DenisLuiz Olimpio Guillon RibeiroLuiz Olimpio Teles de MenezesManoel Philomeno B. de Miranda Paul GibierPierre-Gatan LeymarieSilvio Canuto AbreuWilliam CrookesCronologiaScrates (470 - 399 a.C.), afirmava que os homens que viveram na Terra encontram-se aps a morte e se reconhecem. Pr pensar desta maneira, e difundir estas idias, foi condenado a pena de beber cicuta (veneno);

Plato (427 - 347 a.C), foi discpulo de Scrates e sua doutrina exerceu profunda influncia em toda a filosofia ocidental. Foi o fundador do espiritualismo;

Pitgoras (570 - 496 a.C.) considerava que "a alma a verdadeira substncia distinta do corpo, ao qual preexiste";

Demcrito (470 - 360? a.C.), um dos precursores da teoria atmica, estabelecia uma analogia entre a matria e o Esprito. Dizia que "A matria e o Esprito so formados de tomos, no entanto, os tomos do esprito so mais sutis que os materiais e so chamados tomos de fogo";

Scrates afirmava que "a alma a causa da vida do corpo; desde que esse princpio animador o abandone, o corpo perece"; ???? ** Varias passagens bblicas assinalam fenmenos medinicos (ver no final o tem Aspecto Religioso do Espiritismo).

1520 ** Rudos estranhos em Oppenheim, Alemanha, na casa de Melancthon.

1650 ** Havia pesquisas com ectoplasma (Vaugham - filsofo) que o denominou de mercrio, pr bvios motivos de censura impostos pela Igreja. Outros nomes para o ectoplasma: plasma, teleplasma e ideoplasma (ver mais a frente o item correspondente a ectoplasma).

1661 ** Rudos estranhos em Tedworth, Inglaterra, na casa de Mrs. Mompesson.

1716 ** Rudos estranhos em Epworth Vicarage, e veja mais adiante o caso das irms Fox.

Isaac Newton (1642 - 1727) dizia que o Esprito nada mais do que um corpo de luz no material.

1744 ** EMANUEL SWEDENBORG (Um precursor doutrinrio do Espiritismo).

Plano De Idias N 01PROPAGADORES DO ESPIRITISMOHIPPOLYTE LON DENIZARD RIVAIL, cognominado Allan Kardec (1804-1869 )O CODIFICADOR

Educador, discpulo de Pestalozzi, Nasceu na cidade de Lyon, na Frana, a 3 de outubro

WILLIAN CROOKES (1832-1919 )Fsico e qumico ingls, descobridor do elemento qumico Tlio e dos raios catdicos) fez um inqurito sobre os poderes da mdium e pode constatar numerosos efeitos fsicos.

CAMILLE FLAMMARION (1842-1925)O explorador e revelador dos cus foi quem popularizou a Astronomia, tendo recebido, na poca, o Prmio Motion, da Academia Francesa

LON DENIS (1846-1927)O apostolo do Espiritismo - Ele fazia parte, tambm, da equipe da Terceira Revelao, e viera Terra para complementar e divulgar os ensinos j enfeixados na Codificao Kardequiana.

GABRIEL DELANNE (1857-1926)o gigante do Espiritismo cientfico - foi um dos maiores propagadores da sobrevivncia e comunicabilidade dos Espritos, tendo escrito vrias obras de cunho cientfico, tais como O Espiritismo Perante a Cincia.

ERNESTO BOZZANO (1861-1943)A contribuio de Ernesto Bozzano foi providencial para a propagao do Espiritismo alm fronteira francesa. Bozzano era um cientista materialista-positivista. Formou um grupo com a participao do dr. Giuseppe Venzano, Luigi Vassalo e os professores Enrique Morselli e francisco Porro, da Universidade de Gnova. Esse grupo deu o que falar imprensa italiana e estrangeira, pois praticamente havia se obtido a realizao de quase todos os fenmenos, culminando com a materializao de seis espritos perfeitamente visveis.

A Contribuio BrasileiraBEZERRA DE MENEZES (1831-1900)Cognominado o "mdico dos pobres", Bezerra de Menezes tem uma biografia exemplar de renncia para com o dever cumprido, custe ele o que custar. Antes de se tornar esprita, a sua conduta era a de um cristo.

DEOLINDO AMORIM (1908-1984)Foi jornalista, escritor, socilogo e esprita. De religio catlica, em certa poca professou tambm o protestantismo, mas integrando-se por volta de 1932, em reunies do C. E. Jorge Niemeyer, no Espiritismo, serviu com inexcedvel dedicao, com total fidelidade a Allan Kardec, tornando-se ao longo dos anos um intrprete fiel da Doutrina Consoladora

CHICO XAVIER (1910-2002)Com mais de 400 obras psicografadas, que transformadas em tempo perfazem aproximadamente 11 anos de transe medinico.Chico Xavier, com 92 anos de idade, deixou-nos em 30/06/2002, ficando dele os exemplos de f, esperana e caridade.

JOS HERCULANO PIRES (1914-1979)escritor, jornalista, educador, filsofo e tradutor. Segundo o Esprito Emmanuel, o melhor metro que mediu Allan Kardec. Isso deu ensejo incluso do termo apstolo de Karcec ao ttulo do livro escrito por Jorge Rizzini, J.H.Pires: O Apstolo de Kardec

DIVALDO PEREIRA FRANCO (1927)Percorreu mais de 1.000 cidades, 53 pases e 11.000 palestras proferidas. Recebeu quase 600 homenagens, procedentes de Instituies culturais, polticas, universidades, associaes beneficentes, ncleos espiritualistas, centros espritas etc., destacando-se o ttulo de Doutor Honoris Causa em Humanidades pela Universidade do Canad e, no Brasil, mais de 80 ttulos de cidadania.

EDGARD ARMOND

nasceu a 14 de junho de 1894Um dos funcadores da ALIANA ESPIRITA EVANGELICA, em 4 de dezembro de 1973

O esprita esclarecido jamais exclusivista ou sectrio, porque o sectrio fantico e, portanto, espiritualmente inferiorizado; bem ao contrrio, deve ser liberal, idealista e de mente universalizada, tanto nos conhecimentos como nos sentimentos, porque o fim da evoluo o universalismo do amor na unidade em Deus, e em Deus no h privilgios.

Plano De Ideias N 02Demonstrar o trabalho de Kardec em no deixar a Doutrina estacionar

Abordar os colaboradores desencarnados

Mostrar tambem a importancia do Espiritismo no Brasil e sua finalidade, falando dos colaboradores no Pas, especialmente Bezerra de Menezes

Sua perseverana e esforo para difundir a Doutrina e trazer ao conhecimento alguns dos grandes colaboradores

Sociedade Parisiense de Estudos espritas

Revista EspritaINCANSAVEL

Concluso do selvagem

A Grande viagem esprita 56 anos

Outros livros da Codificao

1864 o Evangelho

Os cientistas

Colaboradores espirituais

Emmanuel Andr Luiz - Meimei

Somos-nos diferentes destes colaboradores?

Hora de entrarmos na luta e divulgarmos no o espiritismo ou qualquer filosofia, mas sim o EVANGELHO DE JESUS

Al Thuraya COMMENTS \* Caps \* MERGEFORMAT (Pregue o Evangelho em Todo Tempo. Se Precisar Use Palavras.) COMMENTS \* FirstCap \* MERGEFORMAT