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fl^^r ^BIB/^K^K^K m^K^BvÀ^^m-^Bv m ^^Ê ^^mÀ^K ^^m^K À^^Ê Director:-"Dr. Antonino Corrêa ,'""-1»————--...I ..———. ..,æ""¦ ~',-f¦-¦-—. ¦-.^...,1.—i-,-,¦¦.-¦ ¦¦.., ,.-¦ æ,—.,...¦¦! -..,—-MM,I..,,..¦¦¦...,¦¦¦....,.¦,..., I.¦—,.,, -¦»_,,, .,. ,,„I ,-.¦¦¦_¦..——*«¦, NUM. 71MANÁOS—Sexta-feira, 8 tle Março de 1018 ANNO 1 ¦<fJ! ¦/*¦ A propósito... Da iiossn lirilliaiite Confrein tien do Immii. Convocou unia grnn- do reunião ilns senhorns c scnhoritns íiiniiniieiiscs, o.\|)ô/. os sons primeiros tralinllios o divisou tio longe os sons benefícios. lía-üo, do Belém do Pará. Iransoro- j A imprensa botou-lhe palmas o vemos, iiiito-liontoni. tuna carta que encarregou-se cln propaganda, reco- lhe toi dirigiria pelas scnhoritns Fátima Miris, a rainha do Trans- forniisino. o ICmilia Frassinosi, a os- bondo adhesões de toda parte, Mas somente Lauro Cavalcante traliiilhava com tuna vontade for- nus. Xossa missiva as duas grandes ar- ti/f/matisada prineezii do Stradiva- roa, somente elle incontivnvn aqucl- es que vieram formar ao sou lado. Vo partir para o sul do paiz o des- listas que ha bom pouco tempo Ac- \ vonturado clinico despedindo-se do lidaram com os sons talentos a pia- seus amigos pediu-lhos que não a- tóa manauense, vêm em auxilio da bandonasseni o Instituto; iu roço- Sociedade Patriótica das Senhoras |'brai'a saúde afim do voltar para a Paraenses, recentemente fundada n.i lucta. visinha capital, offorocondo os sons Partiu o com elle partiu a única prestimos para uni éspectaculo cm 'força que poderia levar no sou ter- beneficio do uni Hospital Infantil, mo o grandioso tentamon. principal escopo du ulludidn Sócio- A morto de Lauro Cavalcante ex- dade, presidida pela cxmií. sr." dona terminou as bases do fundamento Thoodoru SodróJ esposa do dr. Lati- do Instituto de Protccção c Assis- ro Sodré. governador do Estado. ; tencia d Infância do A máximas, teu- O clironistu n quem foi dirigida a do por um dos pontos do son pro- cartn das duas artistas italianas af- gramma a creação do um Hospital firmou que "os poetas o os artistas infantil em Manáos, são seres que so distinguem psycho- \ A idéa morreu mas podo reviver, logicamente do rosto da hnmanidn- A directoria do Instituto ainda se do; elles se destacam da maioria po ! acha constituida, formada pelos In sua alma que sente melhor e mais principaes elementos do nosso os- do que as dos outros, o. sobretudo. ' cól social, depondo portanto a conti- so elevam quasi insensivelmeiite aei-. nuação dos trabalhos dn iniciativa ma da maioria, porque no contrario de um dos sons dirigentes, desta, (,11o oni geral so asphyxia na ; y; doloroso saber-se que em uma maligindade dos preconceitos des- LnpitilI civiIimln centeníis d conliiidaineiite iniustos o vãos. ollcs,•, -ul^m*^ .^i" ,i nlH'íis'enfermas, nos antros abseon- UA"feHP»*r3eiTl'Mtí o pensam -tora de- Q..e ,i„ „,;„„,.;., ,.i ,•• . ,.. , ¦-.-•- -• ?.o& da misena, passam tomo, deli- los. iiliorlndoranioiilo, siiporiorinen- ; ni,....... „,,„„„„„ „,, , L,• ....,,',iiii.uu o morrem, quando podiam ro- te, retribuindo as vezes a ingratidão : ,¦.„,„„,„,. „m,i, #',. , , itupoiai a sniiiio. tortalecer-se o co- cie um golpe injusto com gestos que „„„,.„„ ,.„,; , i , ' ¦;° , ' operar mais tardo no cniminclcc - se deveriam apreciar o agradecer mcnto ,,„ p;|(|.i;1, de joelhos, senhores, de joelhos, qtie-jnm ó a uttitiule natural em que se deve sempre receber os donativos das ai- mas que a bondado o a educação tor- nani de elite". Agradecendo a espontaneidade do offerecimento lembrou que no dia do amanhã, quando o Hospital Infantil estiver concluído, um dos \('apllal, de Lisboa. pequeninos seres que forem acolhidos ''nUica uma carta do sr. Evaristo de por osso estabelecimento pio, ao Sa- Almi'i(ll,> esclarecendo cm nome do sr. bor que. a primeira pedra da casa do ' ''""(ln Sl,vn <:,,m,'s " mm ,l" rcm1n (1» saudo foi Innçnda pela bondade d< tinas artistas estrangeiras, levanta- preces nos ocos. abençoando ns | Sueeii suas bemfcitóras! Vêm os leitores que está próximo o dia de ser contemplado em lielem do Pará um Hospital Infantil, que receberá o pobre o o rico. a erean- ça filha da aristocracia o o filho es- pnrio, o desherdado da sorte, lança- do ao acaso por uma mãe desnatura- JORNAES DA MANHà SUJQIüU DO QUE PDBLTOAIUM .1 Capital: Transcreve u narração da revolta do Vasco du Cnina", no Tejo, feita pela .-I cos j;'i divulgados por esta folha o ou- Iros mais, taes como : "felrogrndo, 7. Os soldados e as classes operárias da Sibéria repellirani io tratado de paz entra a Alleinanlia e 11 líussiii." "llerne, T. Os jornaes em seus edi- loriues declaram que nenhuma vantagem alcançou a Allemanha com o tratado de paz com a liussia", Jornal do Commercio: Em sua caria .1 Europa cm fogo, João Gravo pintii com coros negras a situa- ção da íliissin, dizendo que os nlliados mula perdera 111 com a sun retirada. Publica uniu noticia sobre um ataque dc Índios ao seringal Mniiij, 11 qual vae retificada noutra secção desta folha, pois o confrade começou errando dizen- do que "Muicy" fica 110 rio Machado, Traz uma entrevista com uma ex-prti- (;a da policia de Muilo (irosso, dizendo horrores do "capitão llonorino Amazo- nas Lobato, commandante da companhia dc infantaria estacionada cm Santo An- lonió do .Madeira. Xo serviço telegraphieq, além de ou- tros, Irnz estes despachos: "lüo, i. O vespertino A Tribuna continua n atacar o dr. Pedro de Alean- tara llaccllar, classificando-o de ineons- ciente." "l!io, 7. O ministro du fazenda di- ! rigiu uma circular nos inspectores ul- fiinclegarios, ordenando-lhes que exijam dos exportadores um attestado sobre a origem du borracha que embarcam para o exterior". "Stockobno, ~. Proscguem os Ira- balhos da transferência du sede do go- verno e dos bens inoveis dc IV| rogrildo para a cidade de Moscou." "Mndrid, 17. Chega 111 nol icius sobre uma surpreza que as tropas fraiicezas, (pie se acham em Verdun, fizeram ás trin- « cheiras tentas. Accresceiitiiin que os allcmfics enfren- Inrain o atll(|lie, apezar de não o espe- rareni, visto a sua esquadrilha iieren, devido 110 mau tempo não ter podido fa- zer observações". 'ftô- Ao sabor 'u lúcio lüo \egro. Entre outros tclegrammas traz estes: "llu.va, r. A Allomnnhn ameaça a iu, a Xoruega e u llolhinda, decla- rando ipie tomará decisiva altitude con- tra cilas si continuar o-frelnmenlo de seus navios aos Estados Unidos, pois considera lal modo de agir como que- bra de neutralidade." ".1'nris, 7. Noticias, vindas du li- nlin de frente, dizem que a nrlilliaria norte-americana, pelo seu extruordina- rio poder, domina completamente a ai- lema, em iodos os sectores em que está agindo". "lionia, T. Os impérios centraes 110 í seu (rafado de paz, impõem á Ituninnia dn, enfraquecida pelas negras pri- a limitação de armamento,, a rectifica- vações. E' uma obra meritoria a da S"° clns slllls fronteiras e n cessão ,\e Sociedade Patriótica das Senhoras\sms m°*(lc l,(!tvo]e0"' Paraenses, tentamen alevantado o altrnistico, digno de ser imitado em da. Favorecerá a infância bafejada pela fortuna o a que o destino ar- rasta na miséria, anêmica o osfomoa- < .-I Imprensa ; , ., , Transcreve um artigo do ".Diário Of- tocas as capitães brazi eiras. nrinci-1 .•• ¦ ,-- n , , , , iv 11,1.-5. i/liiu 1 lieial , de hontem, sobre o decantado ca- palmenle em Manáos. onde centenas de creanças morrem a mingua, com o organismo minado pelas endemias o os olhos rasos dágua por sentir os indoscriptivois tormontos da fome! O exemplo. 110 emtanto, partiu de Manáos: hn dois annos, uni ospiri- lo do eleição, que a morte arroba- ton do nosso convívio, propagou po- Ia imprensa o pela palavra semeada na nossa sociedade, a idéa da funda- ção do Instituto de Protecção c Ac- sisfrneia d Infância do Amazonas. Dentro de poiicos dias Lauro Cavai- cante fundava o Instituto c elabora- va os seus estatutos. Os primeiros embates não o desanimaram, prose- gliiu o sou cniprehendimentc) e con- gregou em torno do sua bollissima jcléa outros elementos affeitos á pra- so du compra do Palácio lüo Negro. Traz diversas noticias e alguns tele- granimus dentre os quaes estes: "Lisboa, 7. —• O sr. Macliiido Santos, juntamente com três outros ministros dn eonfiuncn do sr. Sidonco Pues, ac- liiiil presidente da Republica, acabam de pedir demissão daquellcs cargos, 110 (pie foram immediatamente.'satisfeitos. "Znrich, 7. ICstá decretada a lei marcial para diversas cidades austria- cas, onde se têm verificado, ultiinainen- te, vários distúrbios, eom ameaças du- mu greve próxima." O Tempo: Publica o memorial do comitê das classes etniserrndoras ao presidente da Republica, estampado, hontem, nas co- liimmis do LMPAllCI AL. Noticia diversos 1'nctos oceorridos 110 Estado e no sul do paiz. Traz diversos despachou tolegraphi- da eorrente Meu quasi ex-uinigo Tertuliano líau- zinza entrou-me hontem pela casa a dentro, sem se ' iiiiiiiineiar conveniente- mente. Vinha formidável, iraeiindo, olhos san- guineos, têz biliosn, dentes cerrados, Depois du germânica hecatombe de minhas illusões produzida pelo seu neu- rnstlicnico pessimismo, resolvi dar, pou- co a pouco, termo ás nossas velhas rela- ções de amizade. Recebi-o, pois", com certa reserva que blindava com a 111:1 is glaeial frieza, pois, contrariando o habito de mandar sen tiir as vizitas, nem, ao menos, lhe offe- rcei unia cadeira, Rlle,enlre bufos homericos de calor e 1'iiria correspondeu u esta (jenlllcsa r.i- nha com n mais estreita economia -.los "bons 'dias". Foi entrando, lançou pura cima da mesa de jantar o seu velho caco surrado, pegou de uma cadeira que eslava eneos- Inda á parede e atirou-a grosseiramen- te para junto da mesa e, finalmente, de- pois de nolla sentar-se, puxou do lenço de aleobnea e entrou 11 enxugar o suor que lhe escorria pelo apopletieo rosto, Confesso que tive um desejo louco -de lhe soltar ú cara uma daquellas garga- lliadas fulminantes eom que o Mnqui- acompanhou uma dos mais artisli- cos trabalhos da D. Fátima Miris, a In- coinprchendida. Contive-mc, porem, porque senti que o silencio prolongado e incommodo que entre nós ambos reinava, augmentiiva a violência du tempestade que vinha ru- gindo da rua. As pernas do Ranzinza lomarani-so da dança de São Cuido era o relâmpago; o trovão ia seguir-se. E seguiu-se: --Que diabo, seu da Ribeira! Você vê- me entrar em sua easa furioso como tre- zenlos demônios e nem ao menos me pergunta o que eu tenho... Trra.l Sc- ja delicado, com mil raios! Levantou-se e cresceu nu minha direc- çào. Cnlei-me e elle explodiu de novo co- 1110 iimn granada. —Ora, o (pie tenho... o que tenho! Raiva, cólera, ira, 1'uria, giinii, hydro- pliobin, o diabo que o carregue! Enten- deu'.1 —Entendi respondi eu flcughintioa- mente entendi mas não lhe pergun- lei o que linha. Kxeiisavu, pois, de m'o dizer. Também como V. não me pergun- ton, ao entrar, nem agora, como tenho passado, nenhuma necessidade sinto de lhe dar noticias de minha saúde, Ora, ahi está ! O Ranzinza desabnloou inteiramente os olhos em cima dc mim. ²Ah! não (píer saber o (pie tenho, pois não'.' .Mas, quero eu que X. o saiba. lirlie, magestade, bom dia. Passou bem a noite? —liem, obrigado tomei com a mes- mn flegmu. E Você, bem'.' <• Ranzinza voltou, para 11 cadeira, sentou-se e berrou : —Muito 111:11. ouviu, estourando de tu- do aqilillo (pie eu disse e V. não (píer saber. ²Sinto muito;.. —Mus não sente muis do que eu. F faea-iiie o favor de me não interromper. Obedeci e elle contou-me o seguinte: ' ²Imagine V., seu da Ribeira, que eu sou eleitor arregimentado e do partido do Governo. Nas ultimas eleições, eu, eu, eu, que não tenho esses dinheiros, n- Inguei um automóvel para colher nas di- versas secçoes o resultado eleitoral. Pois (piai não foi a minha decepção ao ver que us chupas do meu partido tinham sido cnnibiilescninente substituídas, On- de devia existir Anlonio Monteiro dc Souza, Anlonio .Nogueira e Agapilo Pe- rciru, havia apenas Dorval Pires Porto, líphlgenio Ferreira de Salles, Dorval Pi- res Porlo, Kphigcuio Ferreira de Salles, Dorval Pires Porto, ICphiycnio ferrei- ra de Sullcs... Pois seu .loão, dei tun- Io em matutar sobre a possibilidade dc abrir us curtas-bilhctes do meu partido paru furar as chupas nelliis contidas, (pie adoeci... c quasi morro de derra- manieiito de atra... bilis. Traição liorri- vel, seu e\n Ribeira, traição de Vago! K 110 interior'.' .Resultado: O chefe do llrasil desconfia do chefe do Amazonas, f) chefe do Amazonas desconfia do re- presenlante do chefe do interior, o chefe do interior desconfia dos eleitores, os e- eleitores desconfiam dos candidatos e por ahi vae o rosário. Tal qual como no conto dn Carochinha : Xo fundo do mar ha uma pedra, deu- tro dn pedra ha uma caixa, dentro da caixa ha uma pomba, dentro da pomba ha um ovo, dentro do ovo ha uma vela accesa... Xão diz o conto o que Unha dentro dn vela. Mas é fácil saber, O pnvio, Tomou o chapéu e salilu. João (7d RIBEIRA. 1 LUMIHOSA MENSAGEM DE WILSON 10 PARLAMENTO RESPOU- A CZERHIH E A "Tudo i|iiiiiito se prende á paz prende- se ii liumaiiidiide" (Conclusão) Essas resoluções falavam das condi- ções de uma paz geral e não de engran- deciinento nacional nem de aeeordos de Estado para Estado. A paz do unindo depende da solução justa de cada um dos diversos problemas a (pie me referi na recente mensagem ao Congresso. Xão quero naturalmente dizer (pie a paz do inundo depende da aeeeilação de, qual- quer particular conjuneto de sugges- toes sobre o modo como estes problemas deverão ser tratados. Quero apenas dizer (pie esses proble- mas, cada uni de per si e todos juntos nttingem o mundo inteiro; que se não forem considerados eom o espirito de justiça desinteressada e imparcial, le- vando 011 conta os desejos, as ligações naturaes, as aspirações de raça, a segu- rança, u paz de. espirito dos povos in- teressados, nenhuma paz permanente será alcançada. Elles podem ser discutidos em sepa- nulo ou ás esquinas. Nenhum delles constitua um interesse privado ou sepa- rado do qual possa ser excluída a opi- nino do mundo. Tudo quanto se. pren- de ú paz, prende-se á Humanidade. Se a paz fôr eoueluida em más condições seria o mesmo que se não estivesse eon- eluidn, e em breve seria interrompida. Não se apercebe o conde von ller- tlin£ de que está falando perante o tribunal da Humanidade, que todns as nações despertadas no mundo, estão a- gora reunidas para julgar o que dizem todos os homens públicos, sejam de que nação forem a respeito das soluções de um eonfliclo que se espalhou por to- das as regiões do mundo',' As próprias resoluções do Reiehstag de julho acecitavain francamente ns decisões deste tribunal ; não haveria niinexações, nem contribuições, nem in deniinzaeõcs punitivas. Os povos não deverão ser transferidos de uma sobe- raiiin para outra em virtude de nina conferência internacional ou de um no- corclo entre rivues e anliigoiiisliis. As aspirações nacionaes devem ser respei- tadas; os povos agora podem ser do- minados e governados do conformida- de com o seu consentimento. "A seli-determinalion não é uma sim- pies phrase. li' um principio impera- tivo dc acção, que os estadistas dc 11- gora em deanle somente correndo perj- go poderão ignorar. Xão poderemos ob- ter uniu paz geral por meras solicita- ções ou por simples arranjos de unia conferência de paz. Xão a obteremos corrente uns aos Outros os aeeordos in- dividimos entre estados poderosos. Todas as nações que tomam parte nesta guerra deverão participar do a- juste de qualquer questão que cila eu- volve seja onde fôr, pois o que estamos procurando é uma paz para cuja garan- tia e manutenção todos nós poderemos unir-nos, Cada cláusula desta paz de- verá ser submettida ao juizo eommum que decidirá se ella é justa e quita- vol e significa um acto de justiça em vez de nina trnficaucia entre sobera- nos. Os Estudos Unidos não desejavam ab- solutaniente intervir nos negócios eu- ropêus nem agir como árbitros em li- tigios (erritoriaes europeus. Os Fstados Unidos desdenhariam de aproveitur-se de qualquer fraqueza ou desordem interna pnjrn impor a sua vontade u qualquer povo. Klles estão promptos a periuittir que lhes mostre que os aeeordos por elles suggeridos uno suo os melhores e nem os mais du- radores. Representam apenas o esboço provisório de princípios e dn maneira pela qual deveriam ser applieudos. Os Estudos Unidos tiveram, porem, que entrar nesta guerra porque os fi- zeram partilhar dos soffrimentos e in- dignidades inflingidos pelos senhores militares da Allemanha á paz e á se- giirança da Humanidade. Assim, pois ns condições da paz os attingirão tão' deporto como attingirão qualquer ou- tra das nações a quem está confiado um papel principal, na preservação da civilização. Sem «pio desappareeam as causas desta giierrn, e a repetição do eonllicto actual se torne virtualmen- te impossível, os Estados unidos não poderão ver o. caminho para a paz. Esta guerra leve origem no desres- peito aos direitos das pequenas nações das nacionalidades que não tinham u unidade e a força precisas paru impor o seu direito de determinarem a sua soberania, as formas de vida politica de sua escolha. Tem de ser concluídos ajustes, ago- ra que tornem impossíveis taes coisas no futuro e esses ajustes tem que ser apoiados pelas forças unidas de todas que amam n justiça e estão resolvidas a amparal-as, custe o que custar. Se os contractos entre os governos podero- sos que têm de reger as questões ter- ritonaes de determinar as relações po- litieas entre grandes populações a que falta a força para resistir, porque não hao de ser tambein determinadas ns- sim ns questões econômicas'.' Xesle mundo diverso em que agora nos encontramos, vem a sueceder que a justiça o os direitos dos povos affec- tam tanto todo o campo dos actos in- (crnaeiomies eomo outras questões da vida econômica taes como por exem- pio o aeeesso ás matérias primas neces- sarias, a igualdade das condições no que diz respeito ao commercio. Quer o conde von Hertling que se- jain salvaguardadas por aeeordos mu- tuos ns bases da vida conimereial e in- (lustrial, mus elle não podo esperar que isso lhe sejáa concedido se outras quês- toes que têm de. ser resolvidas pelas condições de paz não forem tratadas idonticamento. A'ào se eomprehendc que elle reclame o beneficio do accor- do cominiim numa esphera sem conce- der'na outra esse mesmo beneficio. Es- lou corto de que élle bem comprehcn- de tpie aeeordos separados o egoístas a respeito do commercio c das mate- rias primas essenciaes á industria, nun- ca poderiam constituir base solida de paz. Assim também pôde elle estar certo não a offereeerão aeeordos se- parados e egoislas a respeito de po- vos e territórios. O conde Czernin parece ver com os olhos elaros os elementos fíindttmen- taes da paz e nem mesmo busca dis- simulal-os. Elle eomprehendc que uma Polônia independente, feita de todos os povos ineontestavelnientc polacos visi- nhos uns dos outros, 6 uma questão de interesse europeu, que terá por força de ser nttendida. Elle bem vê. que a Bélgica tem de ser evacuada o res- taiirada, quaesquer que sejam os sa- orifícios e concessões que isso possa en- volver, como também quo haverá aspirações nacionaes que terão que ser sacrificadas, mesmo dentro tio seu im- perio, no interesse da Europa e da Hu- ninnidnde. Se elle guarda silencio sobre questões que nttingem o interesse o us ideus dos seus aluados mais de perto do (pie nttingem as da Áustria, é decerto porque se sente constrangido a ceder fi, Allemanha e á Turquia, em face das cir- cuuisltincias do momento. Vendo e reco- nhecendo como elle reconhece o prinei- pio essencial envolvido e a necessidade de o applicar com sinceridade, elle na- turalinente sente que a Áustria pode res- ponder ás ideas de paz, como foram expostas pelos Estados Unidos, com me- nos embaraço do que poderia a Allema- nhn, e talvez que o conde de Czernin ti- vosso ido muito mais longe, não foram as diffieiildiules oriundas das allianças da Austria e da dependência por que ei-. In está ligada á Allemanha, Afinal de contas, o obvio e simples verificar se pôde um governo ir mais longe nesta comparação de opiniões. Os princípios a serem applieudos são os sei guintes: 1.", que cada parte do necordo final deve ser baseado na justiça esseneial desse caso especial, e nos njustes mais de molde a originar uma paz que tenho, caracter permamonte; 2.", que povos e territórios não devem transferir-se de soberania n soberania,' como simples pedras de jogo, mesmo des se jogo, agora para sempre desacredita- cio. ila balança do poder, e 8'.°, que todos os ajustes terrltoriaes implicados nesta guerra deverão ser fei- tos no interesse e beneficio das popula- ções interessadas e não como parte de um simples arranjo, de um a juste de re- ela inações entre Estados rivaes. •l,n,i|ue a todas as aspirações nacionaes bem definidas se deve conceder a ma- xima satisfação que sejn possivel, desde, que dalii não resulte introduzirem-se ele- mentos novos, ou perpetuarem-se ele- mentos antigos de discórdia e antãgonis- mo que pudessem apresentar possibill- dades de, 110 correr dos tempos, inter- romper a paz da Europa, c consequen- temente, do mundo, Uma paz que se construísse sobre tnea alicerces poderia ser discutida, e eVn- quanto essa paz não fôr obtida, não te- remos outra alternativa senão ir adean» te. Tanto quanto nos é dado julgar, es- ses princípios, que consideramos funda- mentaes, se acham açceitos como im- perntivos em Ioda- 11 parte, excepto cn- tre os pro-homens do partido militar an- nexionistu-alleuião. Se algurcs foram impugnados, as vo- zes dos seus impíignadores não se fize- ram ouvir, 011.por que elles não fossem suffieientemente numerosos, ou porque lhes faltasse a influencia necessária. O que na pratica se observa, é que es- se partido, único na Allemanha, está dis- posto, 110 que parece, a fazer correr & morte, milhões de homens, justamente no empenho de impedir nqnillo que todo mundo agora tem por justo. Eu não seria nm bom interprete do po- vo dos Estados Unidos se uma vez mais não dissesse (pie não entramos nesta guerra levianamente, e que não podere- mos jamais recuar de umn clircetriz quo nos foi imposta pelos nossos princípios. Os nossos recursos estão agora parei- iilnienle mõbilisados, e não descnnçare- mos até que estejam mõbilisados por completo. Os nossos exércitos estão se- guindo rapidamente para as linhas de combate, o seguirão esse destino com ra- pidez cada vez maior. Empregaremos toda a nossa força nes- ta guerra de umuneipação,.— emanei- pação da ameaça e tentativa de auzera- 11 ia, por parte de grupos egoístas de go- vernantes' autocraticos sejam quaes forem as difficuldades e as delongas parciaes a que por agora tenhamos que sujeitar-nos. A nossa anciã de acção independente, é irrefreável e não pode em circumstan- cia alguma sujeitar-se a viver num mun- do governado pela intriga e pela força. Cremos que o desejo que temos, de 11- ma nova ordem internacional, presidida pela razão, pela justiça, pelos interes- ses comm uns da humanidade, é o desc- jo que está no coração dos homens esela- recidos dc todos os logares do mundo. Sem que essa nova ordem fosse esta- beleeida, o mundo estaria sem paz e íal- tariiim ao homem condições toleráveis paru 11 sua existência e seu desenvolvi- mento. Unia vez que lançámos mãos á obra para a consummação dessa nova ordem internacional, não voltaremos atraz do nosso intento. Espero que não me seja necessário ao- eresoenlar que não ha idéa de ameaça, numa palavra do que disse. Tal não 6 a feição do espirito do nos- so povo.Se fnllei como faltei, foi pa- ra -que todo o mundo conhecesse o ver- dadeiro espirito da America, para que ou homens de toda a parte pudessem saber que a nossa paixão de justiça, de go- verno autônomo, não é mera paixão de palavra, mes sim uma paixão que, uma. vez posta em movimento, tem que ser satisfeita. A força dos Estados Unidos não é u- ma ameaça para nenhuma nação, nem nenhum povo. Nunca ella será empregada para ag- gressão, ou para que se amplie qual- quer egoistieo interesse nosso. Nasce es- sa força da liberdade, e 6 ao serviço dn liberdade que ella se consagrará.", -*t .:0-7,,.. /

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NUM. 71 MANÁOS—Sexta-feira, 8 tle Março de 1018 ANNO 1

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A propósito...Da iiossn lirilliaiite Confrein

tien do Immii. Convocou unia grnn-do reunião ilns senhorns c scnhoritnsíiiniiniieiiscs, o.\|)ô/. os sons primeirostralinllios o divisou tio longe os sonsbenefícios.

lía-üo, do Belém do Pará. Iransoro- j A imprensa botou-lhe palmas ovemos, iiiito-liontoni. tuna carta que encarregou-se cln propaganda, reco-lhe toi dirigiria pelas scnhoritnsFátima Miris, a rainha do Trans-forniisino. o ICmilia Frassinosi, a os-

bondo adhesões de toda parte,Mas somente Lauro Cavalcante

traliiilhava com tuna vontade for-

nus.Xossa missiva as duas grandes ar-

ti/f/matisada prineezii do Stradiva- roa, somente elle incontivnvn aqucl-es que vieram formar ao sou lado.Vo partir para o sul do paiz o des-

listas que ha bom pouco tempo Ac- \ vonturado clinico despedindo-se dolidaram com os sons talentos a pia- seus amigos pediu-lhos que não a-tóa manauense, vêm em auxilio da bandonasseni o Instituto; iu roço-Sociedade Patriótica das Senhoras |'brai'a saúde afim do voltar para aParaenses, recentemente fundada n.i lucta.visinha capital, offorocondo os sons Partiu o com elle partiu a únicaprestimos para uni éspectaculo cm

'força que poderia levar no sou ter-

beneficio do uni Hospital Infantil, mo o grandioso tentamon.principal escopo du ulludidn Sócio- A morto de Lauro Cavalcante ex-dade, presidida pela cxmií. sr." dona terminou as bases do fundamentoThoodoru SodróJ esposa do dr. Lati- do Instituto de Protccção c Assis-ro Sodré. governador do Estado. ; tencia d Infância do A máximas, teu-

O clironistu n quem foi dirigida a do por um dos pontos do son pro-cartn das duas artistas italianas af- gramma a creação do um Hospitalfirmou que "os poetas o os artistas infantil em Manáos,são seres que so distinguem psycho- \ A idéa morreu mas podo reviver,logicamente do rosto da hnmanidn- A directoria do Instituto ainda sedo; elles se destacam da maioria po ! acha constituida, formada pelosIn sua alma que sente melhor e mais principaes elementos do nosso os-do que as dos outros, o. sobretudo. ' cól social, depondo portanto a conti-so elevam quasi insensivelmeiite aei-. nuação dos trabalhos dn iniciativama da maioria, porque no contrario de um dos sons dirigentes,desta, (,11o oni geral so asphyxia na ; y; doloroso saber-se que em umamaligindade dos preconceitos des- LnpitilI civiIimln centeníis dconliiidaineiite iniustos o vãos. ollcs ,• ,-ul^m*^ .^ i" ,i nlH'íis'enfermas, nos antros abseon-UA"feHP»*r3eiTl'Mtí o pensam -tora de- Q..e ,i„ „,;„„,.;., ,. i ,••. ,.. • , ¦-.-•- -• ?.o& da misena, passam tomo, deli-los. iiliorlndoranioiilo, siiporiorinen- ; ni,....... „,,„„„„„ „,, , ,•....,, ', iiii.uu o morrem, quando podiam ro-te, retribuindo as vezes a ingratidão : ,¦.„,„„,„,. „ „m,i, #',. ,, • itupoiai a sniiiio. tortalecer-se o co-cie um golpe injusto com gestos que „„„,.„„ ,.„,; , i, ' ¦; ° , ' operar mais tardo no cniminclcc -se deveriam apreciar o agradecer mcnto ,,„ p;|(|.i;1,de joelhos, senhores, de joelhos, qtie-j nmó a uttitiule natural em que se devesempre receber os donativos das ai-mas que a bondado o a educação tor-nani de elite".

Agradecendo a espontaneidadedo offerecimento lembrou que nodia do amanhã, quando o HospitalInfantil estiver concluído, um dos \('apllal, de Lisboa.pequeninos seres que forem acolhidos ''nUica uma carta do sr. Evaristo depor osso estabelecimento pio, ao Sa- Almi'i(ll,> esclarecendo cm nome do sr.bor que. a primeira pedra da casa do ' ''""(ln Sl,vn <:,,m,'s " mm ,l" rcm1n (1»saudo foi Innçnda pela bondade d<tinas artistas estrangeiras, levanta-rá preces nos ocos. abençoando ns | Sueeiisuas bemfcitóras!

Vêm os leitores que está próximoo dia de ser contemplado em lielemdo Pará um Hospital Infantil, quereceberá o pobre o o rico. a erean-ça filha da aristocracia o o filho es-pnrio, o desherdado da sorte, lança-do ao acaso por uma mãe desnatura-

JORNAES DA MANHÃSUJQIüU DO QUE PDBLTOAIUM

.1 Capital:Transcreve u narração da revolta do

Vasco du Cnina", no Tejo, feita pela .-I

cos j;'i divulgados por esta folha o ou-Iros mais, taes como :

"felrogrndo, 7. — Os soldados e asclasses operárias da Sibéria repellirani

io tratado de paz entra a Alleinanlia e 11líussiii."

"llerne, T. — Os jornaes em seus edi-loriues declaram que nenhuma vantagemalcançou a Allemanha com o tratado depaz com a liussia",

Jornal do Commercio:Em sua caria .1 Europa cm fogo, João

Gravo pintii com coros negras a situa-ção da íliissin, dizendo que os nlliadosmula perdera 111 com a sun retirada.

Publica uniu noticia sobre um ataquedc Índios ao seringal Mniiij, 11 qual vaeretificada noutra secção desta folha,pois o confrade começou errando dizen-do que "Muicy" fica 110 rio Machado,

Traz uma entrevista com uma ex-prti-(;a da policia de Muilo (irosso, dizendohorrores do "capitão llonorino Amazo-nas Lobato, commandante da companhiadc infantaria estacionada cm Santo An-lonió do .Madeira.

Xo serviço telegraphieq, além de ou-tros, Irnz estes despachos:

"lüo, i. — O vespertino A Tribunacontinua n atacar o dr. Pedro de Alean-tara llaccllar, classificando-o de ineons-ciente."

"l!io, 7. — O ministro du fazenda di-! rigiu uma circular nos inspectores ul-

fiinclegarios, ordenando-lhes que exijamdos exportadores um attestado sobre aorigem du borracha que embarcam parao exterior".

"Stockobno, ~. — Proscguem os Ira-balhos da transferência du sede do go-verno e dos bens inoveis dc IV| rogrildopara a cidade de Moscou."

"Mndrid, 17. Chega 111 nol icius sobre umasurpreza que as tropas fraiicezas, (piese acham em Verdun, fizeram ás trin-«cheiras tentas.

Accresceiitiiin que os allcmfics enfren-Inrain o atll(|lie, apezar de não o espe-rareni, visto a sua esquadrilha iieren,devido 110 mau tempo não ter podido fa-zer observações".

'ftô-

Ao sabor

'u lúcio lüo \egro.Entre outros tclegrammas traz estes:"llu.va, r. — A Allomnnhn ameaça a

iu, a Xoruega e u llolhinda, decla-rando ipie tomará decisiva altitude con-tra cilas si continuar o-frelnmenlo deseus navios aos Estados Unidos, poisconsidera lal modo de agir como que-bra de neutralidade."

".1'nris, 7. — Noticias, vindas du li-nlin de frente, dizem que a nrlilliarianorte-americana, pelo seu extruordina-rio poder, domina completamente a ai-lema, em iodos os sectores em que estáagindo".

"lionia, T. — Os impérios centraes 110í seu (rafado de paz, impõem á Ituninnia

dn, enfraquecida pelas negras pri- a limitação de armamento,, a rectifica-vações. E' uma obra meritoria a da S"° clns slllls fronteiras e n cessão ,\eSociedade Patriótica das Senhoras\sms m°*(lc l,(!tvo]e0"'Paraenses, tentamen alevantado oaltrnistico, digno de ser imitado em

da. Favorecerá a infância bafejadapela fortuna o a que o destino ar-rasta na miséria, anêmica o osfomoa- <

.-I Imprensa ;, ., , Transcreve um artigo do ".Diário Of-tocas as capitães brazi eiras. nrinci-1 .•• ¦ ,-- n , , , ,iv 11,1.-5. i/liiu 1 lieial , de hontem, sobre o decantado ca-

palmenle em Manáos. onde centenasde creanças morrem a mingua, como organismo minado pelas endemiaso os olhos rasos dágua por sentir osindoscriptivois tormontos da fome!

O exemplo. 110 emtanto, partiu deManáos: hn dois annos, uni ospiri-lo do eleição, que a morte arroba-ton do nosso convívio, propagou po-Ia imprensa o pela palavra semeadana nossa sociedade, a idéa da funda-ção do Instituto de Protecção c Ac-sisfrneia d Infância do Amazonas.Dentro de poiicos dias Lauro Cavai-cante fundava o Instituto c elabora-va os seus estatutos. Os primeirosembates não o desanimaram, prose-gliiu o sou cniprehendimentc) e con-gregou em torno do sua bollissimajcléa outros elementos affeitos á pra-

so du compra do Palácio lüo Negro.Traz diversas noticias e alguns tele-

granimus dentre os quaes estes:"Lisboa, 7. —• O sr. Macliiido Santos,

juntamente com três outros ministrosdn eonfiuncn do sr. Sidonco Pues, ac-liiiil presidente da Republica, acabamde pedir demissão daquellcs cargos, 110(pie foram immediatamente.'satisfeitos.

"Znrich, 7. — ICstá decretada a leimarcial para diversas cidades austria-cas, onde se têm verificado, ultiinainen-te, vários distúrbios, eom ameaças du-mu greve próxima."

O Tempo:Publica o memorial do comitê das

classes etniserrndoras ao presidente daRepublica, estampado, hontem, nas co-liimmis do LMPAllCI AL. •

Noticia diversos 1'nctos oceorridos 110Estado e no sul do paiz.

Traz diversos despachou tolegraphi-

da eorrenteMeu quasi ex-uinigo Tertuliano líau-

zinza entrou-me hontem pela casa adentro, sem se ' iiiiiiiineiar conveniente-mente.

Vinha formidável, iraeiindo, olhos san-guineos, têz biliosn, dentes cerrados,

Depois du germânica hecatombe deminhas illusões produzida pelo seu neu-rnstlicnico pessimismo, resolvi dar, pou-co a pouco, termo ás nossas velhas rela-ções de amizade.

Recebi-o, pois", com certa reserva queblindava com a 111:1 is glaeial frieza, pois,contrariando o habito de mandar sentiir as vizitas, nem, ao menos, lhe offe-rcei unia cadeira,

Rlle,enlre bufos homericos de calor e1'iiria correspondeu u esta (jenlllcsa r.i-nha com n mais estreita economia -.los"bons 'dias".

Foi entrando, lançou pura cima damesa de jantar o seu velho caco surrado,pegou de uma cadeira que eslava eneos-Inda á parede e atirou-a grosseiramen-te para junto da mesa e, finalmente, de-pois de nolla sentar-se, puxou do lençode aleobnea e entrou 11 enxugar o suorque lhe escorria pelo apopletieo rosto,

Confesso que tive um desejo louco -delhe soltar ú cara uma daquellas garga-lliadas fulminantes eom que o Mnqui-né acompanhou uma dos mais artisli-cos trabalhos da D. Fátima Miris, a In-coinprchendida.

Contive-mc, porem, porque senti queo silencio prolongado e incommodo queentre nós ambos reinava, augmentiiva aviolência du tempestade que vinha ru-gindo da rua.

As pernas do Ranzinza lomarani-so dadança de São Cuido — era o relâmpago;o trovão ia seguir-se. E seguiu-se:

--Que diabo, seu da Ribeira! Você vê-me entrar em sua easa furioso como tre-zenlos demônios e nem ao menos mepergunta o que eu tenho... Trra.l Sc-ja delicado, com mil raios!

Levantou-se e cresceu nu minha direc-

çào. Cnlei-me e elle explodiu de novo co-1110 iimn granada.

—Ora, o (pie tenho... o que tenho!Raiva, cólera, ira, 1'uria, giinii, hydro-pliobin, o diabo que o carregue! Enten-deu'.1

—Entendi — respondi eu flcughintioa-mente — entendi mas não lhe pergun-lei o que linha. Kxeiisavu, pois, de m'odizer. Também como V. não me pergun-ton, ao entrar, nem agora, como tenhopassado, nenhuma necessidade sinto delhe dar noticias de minha saúde, Ora,ahi está !

O Ranzinza desabnloou inteiramenteos olhos em cima dc mim.

Ah! não (píer saber o (pie tenho,pois não'.' .Mas, quero eu que X. o saiba.lir lie, magestade, bom dia. Passoubem a noite?

—liem, obrigado — tomei com a mes-mn flegmu. E Você, bem'.'

<• Ranzinza voltou, para 11 cadeira,sentou-se e berrou :

—Muito 111:11. ouviu, estourando de tu-do aqilillo (pie eu disse e V. não (píersaber.

Sinto muito;..—Mus não sente muis do que eu. F

faea-iiie o favor de me não interromper.Obedeci e elle contou-me o seguinte: '

Imagine V., seu da Ribeira, que eusou eleitor arregimentado e do partidodo Governo. Nas ultimas eleições, eu, eu,eu, que não tenho lá esses dinheiros, n-Inguei um automóvel para colher nas di-versas secçoes o resultado eleitoral. Pois(piai não foi a minha decepção ao verque us chupas do meu partido tinhamsido cnnibiilescninente substituídas, On-de devia existir Anlonio Monteiro dcSouza, Anlonio .Nogueira e Agapilo Pe-rciru, havia apenas Dorval Pires Porto,líphlgenio Ferreira de Salles, Dorval Pi-res Porlo, Kphigcuio Ferreira de Salles,Dorval Pires Porto, ICphiycnio ferrei-ra de Sullcs... Pois seu .loão, dei tun-Io em matutar sobre a possibilidade dcabrir us curtas-bilhctes do meu partidoparu furar as chupas nelliis contidas,(pie adoeci... c quasi morro de derra-manieiito de atra... bilis. Traição liorri-vel, seu e\n Ribeira, traição de Vago!K 110 interior'.' .Resultado: O chefe dollrasil desconfia do chefe do Amazonas,f) chefe do Amazonas desconfia do re-presenlante do chefe do interior, o chefedo interior desconfia dos eleitores, os e-eleitores desconfiam dos candidatos epor ahi vae o rosário. Tal qual como noconto dn Carochinha :

Xo fundo do mar ha uma pedra, deu-tro dn pedra ha uma caixa, dentro dacaixa ha uma pomba, dentro da pombaha um ovo, dentro do ovo ha uma velaaccesa...

Xão diz o conto o que Unha dentrodn vela. Mas é fácil saber, O pnvio,

Tomou o chapéu e salilu.

João (7d RIBEIRA.

1 LUMIHOSA MENSAGEM DEWILSON 10 PARLAMENTO RESPOU-

A CZERHIH E A"Tudo i|iiiiiito se prende á paz prende-

se ii liumaiiidiide"

(Conclusão)Essas resoluções falavam das condi-

ções de uma paz geral e não de engran-deciinento nacional nem de aeeordos deEstado para Estado. A paz do unindodepende da solução justa de cada umdos diversos problemas a (pie me referina recente mensagem ao Congresso. Xãoquero naturalmente dizer (pie a paz doinundo depende da aeeeilação de, qual-quer particular conjuneto de sugges-toes sobre o modo como estes problemasdeverão ser tratados.

Quero apenas dizer (pie esses proble-mas, cada uni de per si e todos juntosnttingem o mundo inteiro; que se nãoforem considerados eom o espirito dejustiça desinteressada e imparcial, le-vando 011 conta os desejos, as ligaçõesnaturaes, as aspirações de raça, a segu-rança, u paz de. espirito dos povos in-teressados, nenhuma paz permanenteserá alcançada.

Elles podem ser discutidos em sepa-nulo ou ás esquinas. Nenhum dellesconstitua um interesse privado ou sepa-rado do qual possa ser excluída a opi-nino do mundo. Tudo quanto se. pren-de ú paz, prende-se á Humanidade. Sea paz fôr eoueluida em más condiçõesseria o mesmo que se não estivesse eon-eluidn, e em breve seria interrompida.

Não se apercebe o conde von ller-tlin£ de que está falando perante o

tribunal da Humanidade, que todns asnações despertadas no mundo, estão a-gora reunidas para julgar o que dizemtodos os homens públicos, sejam de quenação forem a respeito das soluções deum eonfliclo que se espalhou por to-das as regiões do mundo','

As próprias resoluções do Reiehstagde julho acecitavain francamente nsdecisões deste tribunal ; não haverianiinexações, nem contribuições, nem indeniinzaeõcs punitivas. Os povos nãodeverão ser transferidos de uma sobe-raiiin para outra em virtude de ninaconferência internacional ou de um no-corclo entre rivues e anliigoiiisliis. Asaspirações nacionaes devem ser respei-tadas; os povos agora só podem ser do-minados e governados do conformida-de com o seu consentimento.

"A seli-determinalion não é uma sim-pies phrase. li' um principio impera-tivo dc acção, que os estadistas dc 11-gora em deanle somente correndo perj-go poderão ignorar. Xão poderemos ob-ter uniu paz geral por meras solicita-ções ou por simples arranjos de uniaconferência de paz. Xão a obteremoscorrente uns aos Outros os aeeordos in-dividimos entre estados poderosos.Todas as nações que tomam partenesta guerra deverão participar do a-juste de qualquer questão que cila eu-volve seja onde fôr, pois o que estamosprocurando é uma paz para cuja garan-tia e manutenção todos nós poderemosunir-nos, Cada cláusula desta paz de-verá ser submettida ao juizo eommumque decidirá se ella é justa e quita-vol e significa um acto de justiça emvez de nina trnficaucia entre sobera-nos.

Os Estudos Unidos não desejavam ab-solutaniente intervir nos negócios eu-ropêus nem agir como árbitros em li-tigios (erritoriaes europeus.Os Fstados Unidos desdenhariam deaproveitur-se de qualquer fraqueza oudesordem interna pnjrn impor a suavontade u qualquer povo. Klles estão

promptos a periuittir que lhes mostreque os aeeordos por elles suggeridosuno suo os melhores e nem os mais du-radores. Representam apenas o esboçoprovisório de princípios e dn • maneirapela qual deveriam ser applieudos.

Os Estudos Unidos tiveram, porem,que entrar nesta guerra porque os fi-zeram partilhar dos soffrimentos e in-dignidades inflingidos pelos senhoresmilitares da Allemanha á paz e á se-giirança da Humanidade. Assim, poisns condições da paz os attingirão tão'deporto como attingirão qualquer ou-tra das nações a quem está confiadoum papel principal, na preservação dacivilização. Sem «pio desappareeam ascausas desta giierrn, e a repetição doeonllicto actual se torne virtualmen-te impossível, os Estados unidos nãopoderão ver o. caminho para a paz.Esta guerra leve origem no desres-peito aos direitos das pequenas naçõesdas nacionalidades que não tinham uunidade e a força precisas paru imporo seu direito de determinarem a suasoberania, as formas de vida politicade sua escolha.

Tem de ser concluídos ajustes, ago-ra que tornem impossíveis taes coisasno futuro e esses ajustes tem que serapoiados pelas forças unidas de todasque amam n justiça e estão resolvidasa amparal-as, custe o que custar. Se oscontractos entre os governos podero-sos que têm de reger as questões ter-ritonaes de determinar as relações po-litieas entre grandes populações a quefalta a força para resistir, porque nãohao de ser tambein determinadas ns-sim ns questões econômicas'.'

Xesle mundo diverso em que agoranos encontramos, vem a sueceder quea justiça o os direitos dos povos affec-tam tanto todo o campo dos actos in-(crnaeiomies eomo outras questões davida econômica taes como por exem-pio o aeeesso ás matérias primas neces-sarias, a igualdade das condições noque diz respeito ao commercio.

Quer o conde von Hertling que se-jain salvaguardadas por aeeordos mu-tuos ns bases da vida conimereial e in-(lustrial, mus elle não podo esperar queisso lhe sejáa concedido se outras quês-toes que têm de. ser resolvidas pelascondições de paz não forem tratadasidonticamento. A'ào se eomprehendcque elle reclame o beneficio do accor-do cominiim numa esphera sem conce-der'na outra esse mesmo beneficio. Es-lou corto de que élle bem comprehcn-de tpie aeeordos separados o egoístasa respeito do commercio c das mate-rias primas essenciaes á industria, nun-ca poderiam constituir base solida depaz. Assim também — pôde elle estarcerto — não a offereeerão aeeordos se-parados e egoislas a respeito de po-vos e territórios.

O conde Czernin parece ver com osolhos elaros os elementos fíindttmen-taes da paz e nem mesmo busca dis-simulal-os. Elle eomprehendc que umaPolônia independente, feita de todos ospovos ineontestavelnientc polacos visi-nhos uns dos outros, 6 uma questão deinteresse europeu, que terá por forçade ser nttendida. Elle bem vê. que aBélgica tem de ser evacuada o res-taiirada, quaesquer que sejam os sa-orifícios e concessões que isso possa en-volver, como também vê quo haveráaspirações nacionaes que terão que sersacrificadas, mesmo dentro tio seu im-

perio, no interesse da Europa e da Hu-ninnidnde. Se elle guarda silencio sobrequestões que nttingem o interesse o usideus dos seus aluados mais de perto do(pie nttingem as da Áustria, é decertoporque se sente constrangido a ceder fi,Allemanha e á Turquia, em face das cir-cuuisltincias do momento. Vendo e reco-nhecendo como elle reconhece o prinei-pio essencial envolvido e a necessidadede o applicar com sinceridade, elle na-turalinente sente que a Áustria pode res-ponder ás ideas de paz, como foramexpostas pelos Estados Unidos, com me-nos embaraço do que poderia a Allema-nhn, e talvez que o conde de Czernin ti-vosso ido muito mais longe, não foramas diffieiildiules oriundas das alliançasda Austria e da dependência por que ei-.In está ligada á Allemanha,

Afinal de contas, o obvio e simplesverificar se pôde um governo ir maislonge nesta comparação de opiniões. Osprincípios a serem applieudos são os seiguintes:

1.", que cada parte do necordo finaldeve ser baseado na justiça esseneialdesse caso especial, e nos njustes maisde molde a originar uma paz que tenho,caracter permamonte;

2.", que povos e territórios não devemtransferir-se de soberania n soberania,'como simples pedras de jogo, mesmo desse jogo, agora para sempre desacredita-cio. ila balança do poder, e

8'.°, que todos os ajustes terrltoriaesimplicados nesta guerra deverão ser fei-tos no interesse e beneficio das popula-ções interessadas e não como parte deum simples arranjo, de um a juste de re-ela inações entre Estados rivaes.

•l,n,i|ue a todas as aspirações nacionaesbem definidas se deve conceder a ma-xima satisfação que sejn possivel, desde,que dalii não resulte introduzirem-se ele-mentos novos, ou perpetuarem-se ele-mentos antigos de discórdia e antãgonis-mo que pudessem apresentar possibill-dades de, 110 correr dos tempos, inter-romper a paz da Europa, c consequen-temente, do mundo,

Uma paz que se construísse sobre tneaalicerces poderia ser discutida, e eVn-quanto essa paz não fôr obtida, não te-remos outra alternativa senão ir adean»te.

Tanto quanto nos é dado julgar, es-ses princípios, que consideramos funda-mentaes, já se acham açceitos como im-perntivos em Ioda- 11 parte, excepto cn-tre os pro-homens do partido militar an-nexionistu-alleuião.

Se algurcs foram impugnados, as vo-zes dos seus impíignadores não se fize-ram ouvir, 011.por que elles não fossemsuffieientemente numerosos, ou porquelhes faltasse a influencia necessária.

O que na pratica se observa, é que es-se partido, único na Allemanha, está dis-posto, 110 que parece, a fazer correr &morte, milhões de homens, justamente noempenho de impedir nqnillo que todo c»mundo agora tem por justo.

Eu não seria nm bom interprete do po-vo dos Estados Unidos se uma vez maisnão dissesse (pie não entramos nestaguerra levianamente, e que não podere-mos jamais recuar de umn clircetriz quonos foi imposta pelos nossos princípios.

Os nossos recursos estão agora parei-iilnienle mõbilisados, e não descnnçare-mos até que estejam mõbilisados porcompleto. Os nossos exércitos estão se-guindo rapidamente para as linhas decombate, o seguirão esse destino com ra-pidez cada vez maior.

Empregaremos toda a nossa força nes-ta guerra de umuneipação,.— emanei-pação da ameaça e tentativa de auzera-11 ia, por parte de grupos egoístas de go-vernantes' autocraticos — sejam quaesforem as difficuldades e as delongasparciaes a que por agora tenhamos quesujeitar-nos.

A nossa anciã de acção independente,é irrefreável e não pode em circumstan-cia alguma sujeitar-se a viver num mun-do governado pela intriga e pela força.

Cremos que o desejo que temos, de 11-ma nova ordem internacional, presididapela razão, pela justiça, pelos interes-ses comm uns da humanidade, é o desc-jo que está no coração dos homens esela-recidos dc todos os logares do mundo.

Sem que essa nova ordem fosse esta-beleeida, o mundo estaria sem paz e íal-tariiim ao homem condições toleráveisparu 11 sua existência e seu desenvolvi-mento.

Unia vez que lançámos mãos á obrapara a consummação dessa nova ordeminternacional, não voltaremos atraz donosso intento.

Espero que não me seja necessário ao-eresoenlar que não ha idéa de ameaça,numa só palavra do que disse.

Tal não 6 a feição do espirito do nos-so povo.Se fnllei como faltei, foi só pa-ra -que todo o mundo conhecesse o ver-dadeiro espirito da America, para que ouhomens de toda a parte pudessem saberque a nossa paixão de justiça, de go-verno autônomo, não é mera paixão depalavra, mes sim uma paixão que, uma.vez posta em movimento, tem que sersatisfeita.

A força dos Estados Unidos não é u-ma ameaça para nenhuma nação, nemnenhum povo.

Nunca ella será empregada para ag-gressão, ou para que se amplie qual-quer egoistieo interesse nosso. Nasce es-sa força da liberdade, e 6 ao serviço dnliberdade que ella se consagrará.",

-*t .: 0-7,,..

/

Page 2: æ ¦ ~',-f¦-¦-—. ¦-.^,1.—i-,-,¦¦ .-¦ —.,¦¦! I ...memoria.bn.br/pdf/721212/per721212_1918_00071.pdfnani de elite". Agradecendo a espontaneidade do offerecimento lembrou

Imparcial Manáos — Sexta feira, s de março Ar 1018,

S

"Imparcial"JORNAL DA TARDE

illlUTTolI Llç Anloiiino rorrêll.IÍHI1.M "i'om;s :¦ Dr, Carolino Corrêa, Co-

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—José Antônio Párias.

fios TribunaesPresidiu a sessão ordinária cltt Cn-

maxa Còm-inal >< oxiiiq. nr. do.mm--mrgador Raposo da (.'amara, secre-

tnriado pelo dr. Oswaldo Prnndán,A' hora regimental presentes os

cxinos, srs. doscniliargadores .Raposoda Câmara, Abel Garcia, Paulino deMello, Estcvain dc Sií o o dr. JoséTavares du Cunha Mello, procuradorgorai do Listado, interino, ioi abertau sessão,

Lida, approvada e assignndu aiiclii dn sessão anterior, deraiu-sc asseguintes oceorroncins:

DISTRIBUIÇÕES

dal da Cosia, Negaram o pedido nua-nimente,

Manáos. Idem, idem, Iinpetranlo,José Francisco Itobouçns, a favor do.-A44BHÍO P. dnrtro Sõüzá, Convcrlc-ram o julgamento cm diligencia, parapedir informação aos srs. chefe dcpolicia, c juiz de direito dc Borba, ebem assim a presença do pacientena sessão do julgamento.

Maridos. Idem, idem. Preventivo,Impetrante, o dr. Caio de CamposValbidure-, o favor de David AlbertoSicsú,

Negaram o fedido'contra o votodo exmo, sr. relator Estavam de S:í.sendo designado para lavrar o ac-c rdão o exmo. sr. desembargadorPaulino de .Mello.

ção addicional dos fiineeioniirios destegrupo, ludo relativo ao me/, do fevereiropróximo lindo.

—José Joaiplini Migueis—A' vistadas informações, como reipier.

Manoel P. da Silva—A' vista—— Ao tiisnoetor dn.^^Hwtwr-foi-ctiiii- L]n intrrrnnçtiPj i-Amn pêíí-7

luado ipie a líl (le fevereiro iillimoj —\.\ jj0urcil'0~-á I'.''1 seeeão para

professora publica de Crueai-á, assumiuo exercício de igual ourgo na escola dose\o masculino de Parinlins, para onde1'ora mandada servir en, commissão.

Ao Inspeclor do Tliesouro foi com-

ottpcslii: — pngUC-30

'Ao exmo. "sr. desembargador Abel j? • jujz SCmanario ocxmo.-sr

Care.ia. | desembargador'Paulino do Mello,Manáos, — Poiiçào dc hcilicas-cor-

pus. Impetrante, Cicero Barbo1.!! Pillio, a favor dt! Polvcarpo Silva.

.Maii,-i..s.-.l.leni.'idem. impetrante, O dr Curador de Orphàos, roque-Jaointlio Flores a seu favor. j n'u "° ÍUI/- competente as prestações

Ao exmo. sr. desembargador Pau-"d(í conla. c,os tutores João Martins,'ino de. Mello. ('a llien01' Maria Magdalcna Alves;

Cartório dr. Orjfliàos

Manríos,—Petição de hiheas-corjius. Impetrante, Luiz Nogueira Te

Vrs

Os acontecimentos do se-xingai "Maiey"

Informações prestadas ao "Imparcial'

por pessoa chegada do rio Madeira

l'nia pessoa (pie eslá ao par do fadoooeorriilo nu seringal "Maiey". noticia;do na edição do .lurunl ilu Cnmmrrriodc hoje, veio á nossa redaeeão di/er-nosoue esse órgão de publicidade foi malinformado.

lOni primeiro logar o seringal "Maiey"

nfio fica situado no rio Machado e simá margem direita do rio Madeira, cor-ca Ar trinta kilumelros da foz do Ma-cliado.

I.m 1000 os Índios Variniinlins ai icn-ram não o barracão cenlral do "Maiey",

mas algumas barracas, onde residiam i lieeeliemos, hontem, a honrosa visita

trabalhadores Ar D. P.clizardo de lal. do exmo. sr. dr. José Joaquim da Cos-

aviado ,1o proprietário de "Maiey". j

t:i Pereira Praga, illustro ox-depulado-,, indo Districto Pedcral, recentemente no-Desse ataque escapou somente uma ' '

.-, , • u 'meado prefeito do deparlanionto do ai-moça ipie ale bem pouco tempo residiu, I '

em (alai,,a.

."i*. tf

GI.XTIL DA COSTA PKIIIíKI li AI''.' hoje o dia do anniversario natali-

cio do nosso prezado o caro amigo ^r.(ienlil da Costa ferreira operoso cor-redor do nossa praça c cavalheiro mui-lo estimado no meio social inanauensc.

O IMPAIÍCIAI. toma parto nas hoiue-

ungem* ipie ao distinclo annivcrsarian-te serão prestadas pelos seus amigos eadmiradores,

A *Dl!. DUr.MO.NI) DA COSTA

Paz annos nesta data o illustro dr.Antônio I.uiz Druniond th, Costa, con:

potente advogado no nosso foro c ex-

procurador fiscal do Thesouro Xaeio-

uai neste Kstado. em cujas funeções pormais de dez annos deu sempre provas du

honestitliiíje e saber.Pspirilo culto, caracter de unia tem-

I),-!>:) rara o diga miversariunte eupará sempre cin (piniquei' ICstado tio

llrasil um logar de destaque o contará

[coní a admiração dc seus palricios.Hstti folha sauda-o rcspciiosaincnle.

tf *YISiTAXTP.S

Custodio Jansen de Lima, do menor Paulo; dr. José Clicvalier Carneiro

zorra, a favor de Carlos jVfontcncgro dc Almeida, do menor Raymundo;(, outros. ° '¦1|'ailclsco Jost' de S;í Riboito tias

Manáos.---Idem, idem. Lmpctrnntn.- menores líaviniiiida e Pliilomcua,Elias da Silva, n favor dc José Vi- . Xíl nudipneia de hoje do juiz mu-dal du Costa. nicipal dc orphàos, o curador geral

Ao exmo. sr. desembargador Ls- ¦ da dita vara, aceusou as intima.ooslevam th* Sá. u-Mario Lovol Chumpré* para prose-

Manáos. — Petiçãa ile, habeascor-\aü'"' dentro de cinco dias o inventa-pus. Impetrante, José Francisco Ro-K'0 C,G s,1;1 03P0S!l dona Hellona debonens, a (favor de Antônio, Patro- ^allos Clmm;:.ré; á dona Nyniplm

dona 1'lrothidos líclloza do .Nascimento, verificar-.1. J, da Câmara. - Pague-se mu

termos.- Julião Ferreira Gomes:—diga a

2." secção.--Pirniino C, Capuliy:— cerlifi-

miiiiieailo que a :.'i dc^feveroiro ultimo. r|iio-sc o quo constar.11 /:|1"'1 Nll"'i!l Soares. profcssoraS —Mnriii tia Gloria tleCastro:-publica dc Anory, assiiiniii ii e\crcicio de dí"'U a li ;l SCCCàOigual cargo na escola do sexo 1'emenino _.. Mariclíl flid" Codajás, para onde fora mandada ser- ,,|., (cj-inosvil' l'm ''oinuiissão, j __!),.. Antonino Carlos de Miran-

Dona l.una Craça Porlunal i- : ,1., (.\,|'IV,'l : - (le aceordo C0I11 O pil-fcclora do (Inigo escolar "Saldi a Mu- ,.Pcor ,]., Procuradoria Fiscal, nadarinho", coiniiiunieou que a professora do : ]);. f „(, rlcfGl*iI'primeiro gráo, dona lía.viunnda Saídos^ —TamillC Macdsi C OUtrOSl—ti •"'."faltou nove dias. durante o mez de feve-roiro findo, sendo substituída pela res-

pectiva funcionaria dona \'cneranda

Malliciros liorges.- - I lona Maria Carmelita dc llollan-da, professora da escola lllixta dc SãoPaulo de Ollvcnça, eomuuinieoii ler as-sumido em data de lã de fevereiro, oexercicio de sou cargo.

Devidamente informada, eneami-nhe-sc, foi o despacho dado na pdiçáocm que dona Paulina P.arbosa Cavai-caule lieis, professora iiornialista tia P.s-cola da Villa Ar llorba, solicita iioveni.ildias dc licença, para tratar Ar sua suu-

cinio de SouzaManáos, Hciheas-corpns preventi

Nn dia il Ar janeiro de IÍ109 vorifi-

lo Jiiruá.

O disl-inolo homem publico fez-se a-ecrotario dr. Jío.. eoninanliar de seu socretar

eou-se iuna seena sangrentissima no ¦„.. ... , ' borlo Pires do Sá o sr. Pedro Silva.

Maiev — o.alaipie. do barracão eon-j, , , „ . ,. ,. Auradeoen s. ex. a noticia de sua ene-

trai por unia horda de 1'ariiitiiitins em I 't>', • • i ,' 1'líiu'lll a esla capital o enl releve comuns

numero de quinhentos. ** '. .. ... deo agradável palestra sobre factos e cm-

.Pelas oiln horas da manha os índios. ,sus do Território do Acre, mostra ndo-

1 se conhecedor das necessidades dos (pia-

tro departamenios o principalmente do

surgiram no campo, apoderando-se deum menino de cinco anims, filho tio so-brinlio do coronel A. Cavalcante.

.Aos grilos da oroaii.iis, foi em seu soe-corro D. Krneslina tle Paiva Cnvalean-te, esposa (locoroncl Cavalcante, a qualaffronlando lodo.o perigo luelou commn grupo de Índios, [iroeiirando arroba-tar-lhes a presa.

Conseguiu tomar a ceança o quandoso dirigia para o barracão ie\e a.s cs-tas cravadas de flechas, vindo a falte-cor envenenada no dia seguinte, salvan-do,'* porem, a ereança.

\ tremenda borrasca Ar :.'S de teve-roiro ultimo, não so passou conforme adescripção feita pelo Jornal.

() nosso informante dosereveu-i) as-sim: l'i..,liian Menaelio, cidadão peruano,e não D. Domenat.-ho lia mire/, cidadãoboliviano, trabalha em "Maiey", na Arv-libada de enuclio,

\'o inciado Ar fevereiro notou dle odosapparei iinenlo de dois eauelieiros cdeslacou dois outros á procura dos des-íipparecidos.

(ls r.\pcdiei(inaríos regressaram diasdepois, dizendo ipic encontraram somou-le os ossos de seus eompunhioros, ul-Iribuindo o caso a um ataque dos Índios1'orintintins, que são anthropopliagos.

(ls diversos eauelieiros alorrorisadoscom o acontecimento, fugiram todos nanianhà seguinte cm canoas.

D. .luan Mcnacho. para poder perso-guir os fugitivos, deixou a familia ou,Calajna o tomou unia lancha que lhe:f,',ra cedida pelo sr. Theophilo Azaiubu-

ja, agente fiscal de Mallo Grosso.Após larga diligencia regressou D. Me-

jiaeho, som saber indícios dos seus em-

pregados, Continua trabalhando em•".Maiey".

Koi essa a- historia que oeoorreu,

Barbuda Thury, para proseguir iuinventario de seu marido, ,\v. Lou-

vo. Impetrante, o dv. Caio 'de

Caiu-! renyo da Rocha Thury; c á dona

pos Valladarcs, a favor Ar David! Emitia Achão, para proseguir no n-Alberto Siesú, i ventario de sou marido, Manoel

Ao exmo. sr. desembargador Abel Achão.(|.,|.(.*(1- Nn audiência tio dr. Juiz de Di-

Manáos.—Apppellaçfto Crime. Ap-p"0'1'0 (.'"'- Vv']{'* da Fazenda não foi

pcllante, dona Sopliia Guerra Maués. requerido.Appellado, José de Arimathca do . ,. .

, %

Siqueira Cavalcanle. •'""" "rr,s ''' a""l"'"tAo exmo. sr. dosembargador Ltti.

Cabral.Coary. — Appellacão Crime. Ap-

pell nte, Pedro Barboza da Silva,Appellada, a Justiça Publica. _\'s ,|,.x. |,„lc,s ímdiencia du di

_ Ao exmo .-r. desembargador Pau- juiz municipal do eivei,lino do Mello.

Coary.—Appellacão Crime.' Appel-lanle, a proniotoria publica, Appellatiu, líachol Pen ira de Paula.

Ao exmn. sr, desembarcado Fs-

Haverá ás novo horas no Palácioda Jusiioa a sessão ordinária da Cu-hiara Civil,

Aos que so rcliriimtevam de Sá.

Coary. — Appellacão Crime. Ap-pcllante, a Justiça Publica, Appel-lado, Pedro Bento Carnaúba.

PASSAGENS

Não se ciq loçiiin de fazer surti-monto de c-ilead' s no BICHl» porque custam de 20 a in "[„ menos do

i que em qualquer parlo do mundo, oItlfliO ó. na líiia Lobo dAl-mada n." 'A.

seeeão para attender,Manoel Pereira Rebcllo: — pague-

se em termos.—Nymplia Barbuda Thury: -di-

ga as '_'.* e 5.a scceocs.

POLICIAESDelegacia do I.' districto\ti(iitiinii a: navalha,

João llezerra da Silva, residente árua Vnrullii ('.'), pernambucano, de 22annos de idade, foi preso em flagrantehoje ás I'.' I •„' horas na rampa do Mor-i-ado por ler dado um golpe de navalhana cabeça dc Dyonisio dos Santos lli •

zorra. O delegado abriu inquérito a it.r-

peito, sendo ouvida a testemunha JoséArisiheu Almeida tluiiiiarães, guardado Mercado, o qual disse (pie hoje, rrr-ca de l'l horas, adiava-so Ar ponto naescadaria do Mercado, quando observouum barulho nas proximidades daquellelocal: que se dirigindo para alli. vira a-traçados cm lueta corporal o accusad.i.Inflo llezerra da Silva o Dyonisio dos

autos: que elle declara nte iulorviéra.

para apartar a briga notando at-har-soo aceusado armado de uma navalha eo offendido con, as vestes tintas de san-

gue: que effeei uára cn, flagra,,,c a pri-são dc r.c/erra, desanuando-0 o condi,-

zindo-o oni companhia dc Dyonisio ale

a Secretaria (Io Mercado Publico, ondeos entregou a uni cabo da forca Au-

\-iliar do Kxcrcitn Aetivo, o qual os eon-(lii/.iu á Delegada, bem como a arma

apprelientlida ; que o aceusado depois' de

presi» dissera a cllè doelaraiite tpie bri-

Pao-aram impostos do industria 0 gum eom o orfendido por ter offcreci.

Dl-ofissilO : Abrallilll '

JorgC Alttalla «I» n este um anm-l para vender o o mos-

O sr. Mililão Soares Dul ra, na qua-lidado de substituto, eoniiuiinieou ler as-sumido olll data Ar :.'.", de fevereiro o o\-

ercioio do cargo Ar professor da escola

liiixlíl de llnrreirinhn._-:— Keinel teran, os mappas meu.saesile freqüência c applleat;ão dos-jiluiniiosde soas 'escolas, roforelltts ao mez Ar.

fevereiro, as seguintes professoras : —

Donas Antoniiiii Ar Oliveira, a Ura-

ca l'"orl iinalo. liaymunda Mello, Cliri- ymilde de llrillo Inglez Ilarros, Anua Sil I

veira Caminha. Lúcia Corrêa de Anui- :

jo. Izabel Ar Oliveira Mello c o profes-sur Auçiisto de 1'reilas 1'illto,

Thesouro do Estadol.xpedionlo de hoje :

Thomaz Pereira da Silva pagou118 do uni loto do torras que adqui-riu ao Fstado,

:!0°.S; Felippe Jorge 002$; MamedAbdon 202Ç; Miguel Maniede 202S.

1). Amélia da Costa Ainorini pa-gOU 1 -S71 >:í. O.õ"!,, sobre, oõ** quelhe coube no inventario dc s u tillio Nelson da Costa Amorim.

Repartições publicasGoverno do Estado

Dò exmo. sr. desembargador Abo]Garcia ao esmo. sr. desembargadoiLuiz Cabral.

Manáos, — Appellacão Crime, Ap-pcllante, Manoel da Costa Rogo Parros Appellada, a Justiça Publicado Expediente t/r honlcin2.° districto. .

T.: S. L. o sr. dr. Governador do Fs-IdRe,nohiniolllos cle mun .'"«¦•«¦•'••>tí''»-Do exmo. sr. desembargador Luiz j , ,¦ cedcndo-lhe uni anuo dt: licença.

Cabral ao exmo. sr. desembargador hul° (1 8Pac',0U os ••equcnmentos: |

Paulino de Mello. Joaquim Manoel dos 1'assos.*—Jun- -.• .Carauary—Pccurso Crime, er.-of- \l^SQ

11,)S iUll0S respectivos para os Delegacia P lSCalfieio. Recorrente, o dr. juiz de di- ,ins devidos; Antônio Bolero Jara-rcito. Recorrido Pxmicio* da Pocha milI°' Graollcs c Bolero o Elicser iCxpe.bonle do.hojo.:

Poses (POlivcirai-Co.lilO requerem,' O sr. Leandro de Almeida Dessa pediu

yroqt-A designo o prosissional Daniel Seva- j " afominenl um. terreno sito á mar-Iho Júnior; Autos dos ktes de terras\w'm llin'i,;i (1<l '-:"'a|"'' t,n (':il'!,",,il'11requeridos pelos srs. Germano da k"'nnde, nesta cidade.Costa Folie o, João Teixeira Meu-! ' - Os srs. .loaipiim ferreira c Fontes

Cleiiiento de Araújo recolheu7'SHoO <le uni I vro para registo do.inquilinos.

D. Havmunda Santos pagou 1008,

burv.

A.

erros que têm embaraçado o seu pro-

grosso.Somos gratos pela gentileza de que

fomos' alvo.* V .

CONVKlíTO KI.IMDIO IT.KKI II \

Thtlininos razão quando avançámos

(pie o consagrado maestro Klpidio l'e-

rcira obteria na nolllc de hontem mais

um tri.umpho para a sua brilhante car-

reira artistioa,A solceta platóa que assistiu esse brl-

Io o encantador concerto applaudio eom

enlhusinsmo iodos os números, bisando

alguns.I.nviniiios parabéns ao maestro l"lpi-

dio Pereira pela vidoria que hoiitem ai-

caiKJou.

POI.YTHH.VMA

Xas duas sessões de hoje serão pro-

jedadas as pcllieulas: Usos e costumes

da índia", vendo-se bellissimas scenus

mil iirnes: e*"A felicidade mala."' inter-

pretat;ão.dc llotl.v Xanson, editada pelaXortlisU film, em cinco actos.

ODKOX"A morto em Sevilha", onioeionante

pcliioiila interpretada por Asta Xiolsen,

na qual se vê a morte de um loreiro no

picaderio do ' Sevilha, será projectaduhoje. mis duas sessões cio Odeon.

*.*.• *CIRCO VAÍ.PAKAIZO

O espedaculo de hoje será mais um

suocesso. pois fazem parlo tio program-ma números altrahontos o omocionuntes.

Os palhaços, que ainda não cxgotta-

ram o seu repertório, reservam para a

noite de hoje impagáveis surpvezas.

exnio, ?r. desembargador pro-curador geral tio distado,

ltacoati.ára, — Recurso Crime, ex-officio. Recorrente, o dr/ juiz do di-rcito. Recorrido, Joào An'.onio Pi-nheiro.

JLLGAMENTU DESIGNADO

Parintins. Recurso crime. Rccor-rente, o dr. Juiz de Direito. Rccor-rida, Apdrcza Barros de Carvalho.

ACCORDÀO ASSIGNÀDO

Manáos. Appellacão crime. Appel-lantc, Severo José dc Moraes e ou-tros. Appcllados, Joaquim Gonçalvesde, Araújo e outros.

JULGAMENTOS

Manáos. Petie.ío de "liabea.-cor-

pus". Impetrante. Jacintho .Flores, aseu favor, Unanimemente converte-ram o julgamento cm diligencia, parapedir inforhiaçào ao dr. chefe depo-licia, e bem assim a presença dopaciento na sessão do julgamento.

Manáos. Idem idem. Impetrante,Cicero Baiboxa Filho, a favor dePolvcarpo Silva,

Unanimemente, converteram o jul-gamento em diligencia, para pedirinformações ao dr. juiz de direitodc B,orba, e ao dr. chefe de policia,e a presença do paciente na sessãodo julgamento

Mamíos Petição de "liabcavcor-

pus", Impetrante, Luiz. Nogueira B.o-zorra, a favor de Gados AugustoMonlenegro e outros.

_ Foi adiado a requerimento d o exm'.sr. desembargador Fstevam dc Sá.

Manáos. Idem, Liem. Impetrante,EÜas da Silva, a favor de José Vi-

des e Paulo João d'Olivcira:— Pu-bliquem-se edita-s d" compra portrinta dias nos termos do Regula-mento. Idem dos lotes de terras re-queridos pelos srs. Luiz Cândido dosReis, Walfrido Augusto de Moraes,Thomaz Pereira da Silva, João For-reira da Silva e sua mulher d. MariaFerreira da Silva:—Pa;ucm os ro-querentes o p oco das terras e yol-tom conclusos os presentes autos.

Portarias:Exonerando, a pedido, o sr.',Jo5c

Nunes de Macedo do posto de 2o te-nente da Força Policial do Estado.Auxiliar do Exercito Aetivo,

Concedendo um anno de licorçaeom ordenado a d. Rayniunda l?an-tos, professora normalistá da Ca pi-tal.

Instrueçílo PublicaExpediente de hoje:

Ao inspeclor do Thesouro foi com-mui,içado quo a I." dc fevereiro ultimo,dona francisca llezerra de Krcitus, pro-fessora publica do Moura, assumiu o o::-orcieio de igual cargo na escola "Krau-

cisca Monteiro",/lesta capital, para ou-dc foi mandada servir em conimissão.

I). Krneslina llezerra do Castro,directoria tio grupo escolar "Conego A-zovedo" eonililfmieou que as estagiáriasdesignadas para o mesmo grupo donaslíachol du Carvalho o ,'loanna de Senna,Costa, apresentaram-se a 5 do eprren-te.

Dona Erncstina llezerra do Castro,directoria tio 'Grupo líscolur "Conego

Azevedo", remetteu a folha depagamon-tp, os mappas e a folha de gratifica-

Magalhães pediram por aforamento um

terreno â margem esquerda do rio Xe-

gro. município da capital, denominado"Ma rapa lá".

Carlos Pinto Rodrigues Collares,remador do líegislro fiscal de Antiina-v\. servindo nesta Delegacia, pediu jus-tifieaeão de fllllas Ar fevereiro e mar-co c lie,u assim dois mezes Ar licença.

O sr. .losé Ignacio dc Freitas, ai-

feres reformado tio exercito, pediu a

restituição Ar imposto cobrado Ar sou

soldo no periodo Ar janeiro a dezemhro

de lllll'..'O S|'. .lulio. Targino da Fonseca, ra-

carregado do extinoto Posto fiscal tio

Acre. adido á Alfândega, pediu o paga-mento de vencimentos Ar janeiro a to-

verei.ro findos. O sr. José de Sealira Santos, agen-

te do 1'anco Ultramarino nesta cidade,

pediu o pagamento das consignações fei-

tas a favor do referido limito pelo so-

gundo official aduaneiro P.yriandro tle

S. Nogueira, no anno Ar Hll*'. O Thesouroiro da Alfândega reco-

Iheu a importância de :.'I :",:.'($11311, .-en-,1o: cm ouro 8 :23-l$-l-00 o cm papel o ou-

Iras espécies III :0Dã$0:M, proveniente dosaldo da arrecadação do tlia 1 do correu-

le.'-— O sr. pagador recebeu a importamcia de ííO :000$00b, sendo 10:1111(1$ parasatisfazer as despezas do exercicio de11,1; e os outros SO :00()$ para attenderás do presente exercicio,

Superintendência Municipal—::; —l'*\po(lionlo Ar hoje :

Despachos:Pinto e Lopes—Deferido nos ter-

mos do parecer da secção tochnica,

mo lhe haver roprohendido,

Prosegue o inquérito.

Delegacia do 2?"citJTrictòPelo guarda-civil Manoel Sirpiei-

ra furam preso; ás 22 1|2 ho-ras d ordem do subdolcgado JoãoTeixeira, os individuos Manoel For-reira Palmeira, 'lulio da Silva Pau-Ia, empregados- na Estação tle bondsJosé Gilio e as meretrizos ÁureaSantos c Mar'a laiiza, por estaremuo automóvel n. II, á rua iMinaru-c;i,; discutindo colorosamcnte.

0 primeiro portou-se inconvenien-iomente na permanência.

Ficaram todos delidos a ordem dodr. Delegado, sendo Jjmciíi hora de-pois admoestados c postos

'em liher-dade.

Francisca Einia, solteira cem HOannos dc idade, foi presa, ás Iti ho-ras, á rua .José Clemente, por terinsultado a mulher d? nome JosophaLopes da Silva,

U>. í

ÍN

¦V

mas posso-lhe ga-rantir (pie (piem

tem melhor sortimento em chapéus,gravatas, camisas, collariuhos, ligase finíssimas meias, é a muito co-uhtícida

Loja, cio J.-xciiitlio

Delegacia Fiscal de Matto-Grosso

Expediente de hoje:

Para cobrança dos iinpostos devidos '

pela exportação do IW.OOli kilos tle gom-ma elástica despachados paru esla ca-

pilai o em transito para a praça doPará no vapor nacional "lidem", o sr.

delegado fiscal Irtuisiuitthi á contado,-iaseio saques, conferidos na importânciatotal de T :li:'S$'.Hi:.', firmados pelos dif'

ferentes carregadores, cn, Santo Auto-nio do,rio Madeira, sobro os respectivosconsignatarios, desta praça.

Ksta delegacia offectuará hoje o

pagamento tios vencimentos fixos a quotom direito os funecionarios das oslaçõe.-i

subordinadas,, relativos ao mez deteve-roiro ultimo.

-- o sr. Delegado fiscal, causidoranilo

as inconveniências que resultam, em

prejuizo do serviço publico, da auzoneUidos empregados das estações subordina*das, ipie freqüentes vezes se afastam pa-ra longe Ar suas oirciimsoripoòos, expe—

iliu portaria recommendando aos mos-

mos serventuários que, sob pena do res-

ponsnbilidade, jamais deverão loeomo-

ver-sc, sem previa licença, além dos li-

milos da zona que lhes incumbe fist".'.-

lizar, salvo eazos exeepeiouacs, devida-

mente justificados,

/

Page 3: æ ¦ ~',-f¦-¦-—. ¦-.^,1.—i-,-,¦¦ .-¦ —.,¦¦! I ...memoria.bn.br/pdf/721212/per721212_1918_00071.pdfnani de elite". Agradecendo a espontaneidade do offerecimento lembrou

Ma uai Sexta IVira, 8 ile niaren Av iíiIS. Imparcial

:!1',;

\\

SECÇÃO ECONÔMICA—Commfiftd^ e Jíavegação

AS PAUTAS ¦Suiiianii ile -I a 0 ilo março:Xa Associação Commerelal

(llorraelia federal)Jlorrueliíi 1'iiia kilo ;!$!)()()

'' eiilre-1'iua 3$000

Sernaiuy :.'$|jt)Cauclio l$500Scriiaiuliv ile eiuielio H$lãO

11. PERDIGÃO & (VSobre I.ishon e 1'orio, :.':.'.">,

" 1'i'ovincias, :.':.'S.

abeetoka.no riollaiicario, Kl 7jl(i,Parlieiilnr.la l :.'.

(llorraelia estadual)llorraelia fina klho 3$t)00Si'1'iiainy . , " i;$lã(lCauclio " l$fi00Scriiiiiiiliy d,, cauclio " S$I50

Xo Thesouro tio Estadollorraelin riiin kilo 3$000

, Si'1'IIIIIIH' " g$||}0Cauclio " |$ii00Sernnmb.v de caucho " 2$tü0

Xa AlfiiiiilciiaIloiTiielia f Inn

" eiitre-1'liinSeriinin,!' Cauclio

' Seriinniliy de cauclio

CAMBIOBANCO DO BRASIL

Sobre Londres, 00 djv 13 I3J32," á vista, 12 rijas." eobramja, 13 13133.

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" " á vista, lil-l.'¦ I.ishon |. Porlo, ¦'.''.'•'i." Xovn Vorl;. D.S.l.'!." llespanlia, 93."),

DOXDOX BANKSobre Ires. llll d v. 13 3Í8,

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ii v islã, USI .I.islxia c Porto, 220,Provincias, 232.Xovn York, ll.Síti,

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TANOREDO PORTO & O"Sobre Londres. 00 d v, 13 Ü|R,

T*—a~ítstàl 13 1,8.

VAPORES DO LLOYDA entrar:

Maiaínn, du sul a II.Muranlifio, do sul a 18,

1JOOTII LINEA saliir:

Titii, para Xova Voi'l< n fl.

AMAZOX RIVERA entrai':1'arlalf.ii, Av Pelem a 8,Cniialai, de Pelem a 12.

kilo 3$900 | Ifceife, de llelem a l-l.•• R$000 j -l sahir:" 2$15Ú Cit/iatiú, paru o Madeira a 13.

I$fl00 ¦ ''iwahi/lni, para o Autnz a l/i.2$150 ' l'orliilc:n, para o Purus a 0.

llelem, pura o Madeira a 28,Imlio do llrasil, para o Purus a :;s.Teffé, pura o Madeira a 21.Ajudante, para o .'lujaiá a 12,H. lati:, paru o Purus a 21.

NAVEGAÇÃO FLUVIALA entrar:

J li l>ll cr, de llelein ali.Wllller, de llelciu n 1 I.liarão tlc Caiiielii, Av Pelem a 19.AriniiK, de llelein a 8.tluriiimrii, de llelem a 8,Ilio l-Uirirtt, Av llelein a 13,

.1 sahir:Mau, paru o .luruá a 10,

! sanlii Maria, para llelein n 12,Cii.ileirn. para llelem a 12.Tiiriiiin, paru () ,Tuviii-,y a Kl.Kiiliralciinc, para o Acre a lu.Tliriimi, para o mesmo rio a lli. 'Caiiiiliimn, pura o .luruá a I."..líio .Iniiitirii. pura o Madeira a !).Muraria, pura o .lutaliy a 1.1.lüo Ciirurii, pnrn o Madeira a 9.Maraimlii, para o Purus a is.

\ .liiruinirii, para o .Tiirini a 0,Júpiter, para o Purus ;i I:.1,Wtallcr, pura o Acre a 12.liarão ile Vllllicltl para llelein n 12.Arinn.s, pura o Acre a Kl,lllo Vaco, para o Purus a II.Multo Grosso, para o Madeira n 20.Cidade ile Teffé, para o .lavary a I.''ilio Knrira. pura o Purus a II.

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li uni' ii in n ii li«li n mi H ii'li. a mi .a lí ii ;i.::ai:i eire ü.i : i:,. ;,,i in

LANCHAS E REBOCADORESA enlnir:

Tu im nu, du mesmo rio a 15..1 sahir:

Onça, pnrn o baixo Amazonas a 9.Diana, para o baixo Amazonas a 8.Idealiza, pnrn Manacapuru a 9.Oceania, para Mniinenpuru a 9.Calomlia, para Padujós a 8.1'tilmiru, para o Acre a 0.Ajitrieiilm, pnrn o liio llraneo n 15.Thctiliinlii. pnrn o Purus a Kl.'/.uleidc.

para o baixo Aninxoiias a 9.llerlhtl, liara o Purus n 15.iS'iio licnlo, para Manacapuru n' 9.Ilramiuilii, pnrn o Solimõcs u li.Melila, pura o .Madeira a 21.Ca milhais, paru o Pnuhln.v a 10,lllltiritl, para P.adnjós n Ki.

Gêneros de primeira necessidadeAssacar refinado, arrobn I7$000; ar-

roz anicional, com 75 kilos, sacca 4(i$()t)0 ;café moka, kilo, $1)80; café, idem se-ganida, kilo, $870; farinlia (1'agua, en-capado ll$5ui): farinha de trigo "Ale.an-tara" o "Nobreza", barrica 100$; íei-,jào niiilalinlio, saeea com 30 kilos, 2(i$;leite marca "Moca", caixa 7p$000; xnr-ipie platino, kilo 28.100; alho, canastra3(1.$000; uni nine.o $400; bacalhau ame- I An Ibero l!h;a, Joaquim Xeves Caixeiro,rieano, kilo 2$S00; banha de mn u dois Mnncl Sahino Durães e 8 em tereeirkilos em caixa 132$ e 130$ cachaça emquintos e fi-arrafões, 5ã$000 e 29$0O0 ;camarão, v.mxa em 34 latas 54$000 ;cebolas nacionaes 112 eaixa, 30$ c cer-

; íi >i li ii ii ii ii ai ii »ü i: ifii ii n ii a ii il ii u n ii ii ii ii ii ii n n ii ii ii ii n n i! ii ii n ii -, j ii n n o ,i ,i ii

veja "Paranese", eni.vn 48$tl(l(); espo-leias milliciros I3$500; kerosene, caixaI8$000; fiiizolinn, caixa 8ll$000; sabão" Pirulivlin", cuixii ll$U()ll; dito Jacaré,caixa 2 1$; sal iiiji-lez, sacca de 25 kilos,(i$50l); pliosphorso "Carlos (lomes", la-Ia ll()$000j milho, sacca 1(1$; liiiftna doCeará, 8I$(I0(); manteiga " Deinun.y",qimrlns e meias latas l$4()0, 2$(i00 o latade sele libras, I7$000; vinho verde, quln-Io, décimo, 110$, 70J000; dilo Collnres,em quinto e décimos, 140$ e 70$; azei-le, litro 5$S00; lata de 4 litros, 25$00();lata de 8 litros 48$; nssuenr iisinn, l|2$890; lj-1 $$:.>(): l|2 $050: idem eslrclln,1|2 $850; l|4 $870 o l|3 $910; clinmhoeunhetc 8(1$; pirarucu, arroba 1(1$; sar-dinha cm quartos, 170$: Cerveja Amazo-nense", caixa 4(i$(i()li; xarque nacional"Fronteira", kilos 2$40i); snlinnn, eni.vnde 24 latas, 74$; tabaco do Itio Novo,kilo 8$500; papel Zi»'-ziif>', caixa 7$500;carne secca do liio llraneo, kilo 1$50();rclle, um 'lli-l$0il();

balas, ealifire 44 W.niilhciro 110$000; ditas ü. M. ('., 130$;biscoitos Confiança, lata de libre 2$400;phosphoros

".Mimosa", caixa 85$; leite."Águia", caixa (10$; arroz carolina, sae-ca de 00 kilos 72$; balnlns portuguesa,112 caixa, 35$()00.

Sü*: Ü&3

Serviço telegraphieo especialTipiMPABcar—

TELEGRAMMAS DA TARDE

ULTIMA HORAParece que desta vez não

pregamos no desertoKM O,

O dr. Pereira Limn, ministro daagricultura, enviou no dr. Osório deAlmeida, director do "Lloyd Bra-si loiro", unia copia dn representa-çiío telegraphicn feita pelo Comitê

• du classes conservadoras dessa ca pi-i lal o pela Associação dos Emprega-dos no Commercio, ampliando o te-legramma An Associação Comoncr-

O paquete «São Salvador», do eial do Amazonas, queixando-se daAoyú lírasdeiro, que so achava afãs-

Notas Esparsas

lado do serviço Ia dez annos, vaevol1,'!!' a aet vidnde na linha dn nor-le. Para tal fim está soflVemlo re-forma radical nas officinas de Mo-cangue no líio de Janeiro.

falta de transporte o de outros mn-les que embaraçam n vida economi-eo-financeira.

A imprensa desta capital, satisfa-xendo o appollo do referido "comi-

té'1, tem defendido os interesses dot) paquete «Kio Jainnrv», en- (,. i- i i -hini ,'; d, n i. i n - ,:. Amazonas, pedindo.) decretação deIrado hoje de Ijelülll do Para, saluní ,. , ,amanhã, ás 17 Ijoras/pnra o rio Ma-|mctllíll,s l|"1' Slllvc'm cssc Kst,"kdeira.

Diplomata que se demitteCom destino ao rio Madeira, viaAl mulos, sáhiii hontem do Pará o pa-quete &Roeil'o»,

O paquete «.Foitaleza» a entrar do1'ará amanliã concluí! para nosso por-to tfíjlj volumes dc carga.

Os vapores 'Cidade de Fortaleza»,«Almirante» e «Hilda» que -pas^a-ram direc os para o Pará levaramos seguintes carregamentos: o 1°-1S0toneladas, 2°-l70 ditas e o .'!"-S;iditos.

A reboque do vapor «Cnnutaina»seguirá no dia lõ do corrente parao Jnruá a lancha «Cauby».

PASSAfiEIROSNo «Rio Jamai')'» de Belém do

Pará: José Carvalho, .losé Serra, Eu-gênio lloward Cidic, Frederico .lo-nos, i\la::imiano Figueira, Adelaide.I.imae um cm terceira (clnsse.

Em transito para o Madeira: Cati-los Moli e .'1 em terceira cia-se.

i.isnoA. s.Pedio demissão o sr. IOuzeliio

Leão, ministro plenipotencinrio de1'ortugal junto no governo italiniio.

Reorganisaçào do gabinete

A Allemanha e a Fin-landia tornaram-se

amigasLONDRES, 8.

.Noticias chegadas de Berlim di-zem (pie foi, lionteni, assignada apa/. entre a Allemanha e a ropubli-

/•a da Finlândia.

Será possivel?!... Um ca-nhão que dá 33.000tiros por minuto?!!..

NOVA Y0RK7S.

O facto sensacional da presentesemana, noticiado pelos jornaes é aexperiência feita na cidade de Bos-ton, de- um novo canhão (pie dis-para 33.000 tiros por minuto.

A commissão militar incumbidada experiência c dc parecer que es-sa poderosíssima anua de guerra ul-trapassou todas as invenções do pre-sente século.

O inventor, de nacionalidade a-moricnna, fez presente de sua desço-berta ao governo de seu pftiz.

A Allemanha está des-ministerial portuguez 'gostando os paizes scan

dinavosLISBOA, s

LONDRES, 8.1'icoii resolvida a crise ministerialportuguez,'!, tendo sido nomeados osnovos ministros, do seguinte modo:Eorles Bcssa para a pasta do in-terior; Nobre Mello, pnrn a du jus-liça: Pinto Osório, para a do com-mercio, passando Xavier ICsteves aoccupar a pasta da fazenda.

Cs jornaes suecos coninventandoa oecupação das ilhas Anlaiid, fei-ta pelos alleniães, declaram (pie rei-na grande descontentamento dospaizes scandimivos para com ostentos, pois estes querem conseguirpelo seu poder militar a hegemoniado mar Baltico.

600.000.000 de libraspara serem devorados

pela guerraLONDRES, 8.

Mi'. Bouarlow pediu á Câmarados Communs a concessão de um no-vo credito de seiscentos milhões dolibras sterlinas.

A petulância allemá nãotem limites

5f.BJ'K-» #. ,

AMSTERDAM, 8.

A Allemiinhii entende que a Sue-cia, Noruega, Dinamarca e Ilollan-da fretando os seus navios niercan-tes aos Estados Unidos da America,do Norte quebram ns suas neutrali-d ades.

Os jornaes allemães ameaçam se-riamente esses paizes, exigindo doseu governo quc tome uma satisfa-ção.

Confiando, desconfiandoPARIS, 8.

Apezar da paz assignada entre osgovernos russo e allemão, a maioria,dos soldados moscovitas mantem-soem guarda, temendo que os gemia-nicos rompam o tratado e prosigamna sua avançada rumo de Petro-grado. j

Bateram em retirada ossenhores hunos

PARIS, 8

As tropas allemãs evacuaram a re-gião de Naina, após avultadas per-das.

Força auxiliai do exercito F&Mea BÜíOMactivo no Amazonas ^ - " ' '

Serviço para o dia #( Sabbado )

Dia á Força—Capitão Artliur,Adjunto o 1° sargento Alcides.

.Va "Melila", do rio Madeira: .7. ('.Mesqull.il Jimior, Aleaeibn Mesquita, l,n- Icinda IVrnanilcs, Miramlolina Miranda,! Guarda no Palácio—tenente Júliollayimiiida Cascacs e Flavio

'Mesquita. \ Eiiéil-s. sargento Cor'olano,cabo Bra'

—u\o "Madeira Maniorc", para o rio ga e corneteiro Pinheiro.Madeira: Henrique ('arvnllio Santos, \cl j Dia á .SCC; etai"]a— aiiianucil.se Marsnn 'Peixeira, .lacoli Kssabn, Antônio IV- eo*.reirn .'Júnior, Clincri Jneob, Sarali Darl'1',

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RHEUMATISMO1

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DEPOSITO

'P h a t? in a c i a ® (u á a i? f.

classe.

t^Sf

Capitania do PortoT?eqiierernin n esla repartição: Abra-

liam Colidi providencias no esiltido dcllie ser entregue pelo coiiiinnndanle (lulanelia "Oceania" o ferro dc sua emliar-cação juntamente com a respectiva a-marra: Demctrio Padilln vistoria para alanelia "Tlieodolindn"; Antônio Broz deMoraes segunda via de sua caderneta ;João Medeiros arrola incuto'' da canoa"lioiuana"; Antônio Barbosa para enea-lliar a lanelia "São Bento", alim de l'a-/cr reparos; Francisco Freitas para alanelia "Diana" ir ao Xiliurena,

MANIFESTOS

— Ho "liio .Janinr.v", entrado de Be-lem: Quadros Pessoa e C", .1300 ene. fn-rinlia, :.'0 alu. tabaco: .) Adonias e C",lllll s. sul: .1 G Araújo, Ifi" e. sabão;

,1 .1 líodrigues, '10 ditas; Lima Castro e.('", 10 ditas: I! Abraliiui e Irmão, :;o di-Ias: Correta e Irmão, :i-l- ditas; .T (I daCosta, III ditas: Ainoriin Irmãos, ','A di-tas: X Salini e Irmão, ll-l dilas; ,T ALeite, 1T ditas; I.!. I.cv.v e O, 80 s. arroze 5-t v, diversos,

Guarda da secretaria do governo—Sargento Campos e cabo IToraeio.• Guarda ao Thesouro—Cabo Amaro,Guarda :í 1-' DJegaeia - Cabo

Farias.Guarda á 2:l Delegacia — Cabo

P,tta.Dia ao Hospital—Cabo Monteiro.Piquete ao portão — Corneteiro

Dainascrno.Piquete á Casa da Onlem --¦ Cor-

neteiro César.Uniforme I.»

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LINHA DO JUIUTA'0 vapor ¦ Ajudante», seguira para o Juruií, em vingcm de Unlin,

locando em todos os portos de escala, no dia 12 do corrente, jas IU

listo vapor, além da etirgn pnra os portos clc escala, roee-licr.í tam--¦bom

para os portos do Alto .luniií até o Cruzeiro do Sul o no larauacaalé Villa Soi.brii, com baldcnção em S. Felippe, para os vapores tle roclna pôpn, (pie a coirdtiztríl noa respectivos destinos, havendo água.

LINHA DO MADEIRAO.vapor .Olival),-',», seguira para o rio Madeira, até .Santo Antônio.

tocando e.n todos os'portos de escala, no dia 13 do corrente líslO horas.Fsto vapor iccoberií também carga e passageiros para o no .laiuary.

ató a caelioeira do Samuel, bnldonndo-os nn bocca daquelle no para os

vapores (lc sua propriedade, .pie os conduzirá ao respectivo destino.

LINHA DOS AITAXKH _(I vapor í.lVnl.ybíi». seguirá para os Auta/.es. cm viagem de

linha, tocando cm todos os portos tle escala, no dia Io do corrente, as

H horas. Este vapor tocará cm Itacoatiara tanto na subida como na

descida.Recebe carga c passageiros.

LINHA DO PU-RUS i ., jO vapor «S. Luiz», seguirá para o 1'urus, cm viagem de linha, tocan-

do cm todos os portos de escala, no dia 21 do corrente as 10 horas.Este vapor recebe carga o passageiros com baldeaeào na bocca do

Acre, para todos os portos do Alto Rm-fis, Alto Acre e Alto i aco.

Baldeaeào por conta du companhia.

LINHA DO MADEIRAo vapor oTelTé», seguirá para o Madeira, até Santo Antônio, to-

candoeni todos os portos de escala no dia 21 do corrente, ás 10 horasIteecbe carga e passageiros não só para-os portos de Minha como

também para o rio Jamary até Cacho ira de Samuel, baldeando-a na boc-ca desse rio.

LINHA DO PURUS <O vapor fluvial < índio do |irazil*>, seguirá pura o Punia, em viagem (le II-

nlin, tocando cu. todos os portos de escala, no dia 21 de corrente, as

lo horas. iEste vapor recebe carga e passageiros com baldeaçuo na bocca (to

Acre, para todos os portos do Alto Purus, Alto Acre e Alto \ aco.Baldeaeào por conta da companhia.

UNHA DO MADKIRAO vapor «Belém», seguirá para o Madeira, até Santo An-

tonio, cm viagem de linha, tocando e.n todos os portos de escala, nodia 2S do corrente, ás 10 horas,

Recebe carga e passageiros não só para os portos de linlm, comotambém para o' rio JamarV, a é Cachoeira d.. Samuel, baldcando-a nabocca desse rio,

ffiSjyglPPrimeira sessão 8 horas—Segunda sessão 9 1/4

HOJE-Sexta-feira. S do Março HOJE

Reappariçiío da celebre artista dinamarquesa Asta Nielscn, no monumen-tal Illm dramático de grande sensação

ClRrp VALPARAISOEmpreza 0. OLIVEIRA

HOJE -Sexta feira, S de .Marco -HOJE

GRANDIOSO ESPECTACULO, COM IAM PROGRAMMA CHEIOI.)K NOVIDADES

MORTE ,EEHAOs palhaços c o Tony promottetn não deixar a plaléa séria e a noite

de hoje scá íiinis um trii.inpho pura o Circo Valparaiso

Kdieeào do arte cm li oxl,-usas partes. Apresentação de uma com-

pfetn e 'verdadeira

lourada licspanhola, na (í.orine praça de tmrosdeScvilha: a morte dos cavallos, do loureiro e do prop 10 touro.

1-',' um expeet.ieulo ulira-scnsacional. c que deve ser visto por todos.

POLYTHEâMAPrimara ssssão: 8 horas-Segunda sessão'- 9 ll4

HOJE Sexta-feira, 8 de Março—HOJE

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- -A(|iiill(i é i|iie ('• próll de liespanlio-Ia 1 -eomnienloil nina mnllier do povo.

A (.'oiiiiiio(;ao ai'rol'eeeríi. O povo não

doida, a pulire llainlia fpio tanto tem

padecido IPor culpa dos frndalliões c dos jc-

sni.as - aciidin nm sujeito do idéas a-viincadas, sócio de uni clnli secreto, l'i-

{i-iirinha de chapou eo<;mlo o redinyoleno fio.

As innlhores olhara.n para elle comuma certa desconfiança hostil.

- -I" assim mes.no - insistiu o lnl.ro-mel. ido. l-'nrain os frades o ns josullas

Eemeilio soberano das moléstias da pelle ——:Composto com plantas odorilte e-halsamos

O único preparado que realmente cura Sardas, Pau-nos, Manchas, Cravos e Espinhas (sem oífender a cutis)Coruba,Comichões,Coceiras,Brotueias,Daíthros, Em-pigens, Frieiras etc. f.iz dcsápparecer a dor e comichões pro-vocadaspela picada de insectos, o máo cheiro das axillas, (so-vaco) suor fétido dos pés etc.

Ceníenares de attestados espontâneos aff.nTiama sua efficacia e recommendam ás pessoas que Via-

jarn e habitam no interior

uniiu-H u ninunk.

! le e scurcdou ninas apreciações que ai historia iião podaria reproduzir senãomuito por (llio.

Só ns mães se enterneceram (punidoa infanta pequenina passem a chorai-nos hraços da ama.

—Olhem, e lá vae tllllllletll a fazer boi.-,; ",/l!l .¦Nl"l,1""'":","<"- r ,,,,,.„-s- '•'"' iui-cliiiclHl prelo «lc Queluz.A fumaccira dos l, os a esla a ¦ '. lru (|„ •„..

ao vo cair sobre a linda lurro ,..,,,, ,.-hranca de tempo das eonrp.islus ou csvo-|,nl"

^ (_»

J^,içjava ooiiio plumiigeni de novo contra ti

O tllilTO DUMA LOUCA

¦ O sonho de um doido csle,liieu so-

nlio! Xfio su arrepende! Não toln rpio-

rer! ílizia Alb.irpiorq.u

podia ver a oonsorlo do Príncipe Üegou-1 (pie llio deram volta ao miolo, metten-do-lho Olll cabeça ipie o pae. el-rei II,José, eslava a ardem nas profundas doinferno, a chamai" por elle. e o demônioa rpierel-a lambeiii para si por ter per-doado a morte violenta lio .Marquez dePombal.

Mas li llainlia mãe, coiladinha, ó

LESTE DE COLÔNIA ir.

faee nionumenlal dos .leronymos, o leu.

pio dos navegadores.Casualmente ns olhos de Manoel de

Albuquerque, rasos (Pugna, seguiram o

lear daquolla fuiiiarada.'—Conta-se

que dantes os sinos dobra-

vam q nu mio as urinadas saiam para :i

Índia, disse comsigo — lautos eram

já os naufrágios o tão grande o nume-

ro dos (pio nunca mais vollavam !"Pois agora ' ó. que elles deviam (lo-

hrar.-A Priiiceza Real! — bradaram da

multidão. A princeza licspnuhola.-Vem ahi agora, Cada uni por sua j si

que ainda nao veio:Anliio essa também vae'.'Pudera.

• -Ila (pie annos a gente não a vê!-Coiladinha cia pobre doida! Coutou-

me um orçado lá do Paço que eslá ca-

du voz mais perdida de juizo o qne; ou-Iro dia andou uma manha inteira a gri-lar que estava a arder nas fogueiras doinferno com o pae e o Marquez do Pom-bal. entre os diabos!

-Credo!—-K o filho de joelhos deanlo delia,chorai' e a pedir-lhe que não gritas-

Assim era. Kmplumada. vaidosa, a mo-

rena hespanhola desceu do cocho il.'1'O-

"K ella a baralhar disparates cm por-liigiio/. o hespanhol!

—'Talvez "anlão" a não levem assim

"A cabeça da rainha já era fraca, oahi lêin porque ella eadoiulcceu.

Olhem, Olhem! O príncipe novo. ali

parado ao pé do (lio, sem (piorei' em-barca r.

K rpio desempenado rapazole que ei-lc é! liem empregados nove annos!

—K volta para traz, assim como seestivesse a esperar alguém.

—Ileparom como cie levnnla a cabeça!Aquelle é que era capaz de mandar, seo deixassem.

l-à-a D. Pedro de Aloaililll'11, o filhomais velho do líogoute.

'I"nilui o 1'lt.ulode Prinoipe da P.eira.

Não era para o P.rasil (pie nós de-viainos de ir! -disse o príncipe em vozbaixa para o llio.

VIvn o prinoipe D. Pedro! Viva o nosso Príncipe!—declamou a multidão.

I). Pedro agradeceu cnlcado e dissebaixo para o aio:

Fumem eigarro

Se eu governasse, não embarcava-mos. tf

—A senhora llainlia ! — grilaram osdas primeiras filas da inul.idão, á eu-

Irada da praça.Viva a nossa llainlia !Deus seja por (dia.O prinoipe foi para o ooclio em (p.e

vinha a sua dcsvenl urada avó, O po-voleu correu de roldão alraz delle, cmbrados de aeclairíaijão o em clamoresde choro.

Os bolioiros e os moços da taboa ber-ravani á multidão para abrir caminhoc qucriain ineller as ninares a trote

para o cáes.•Mal segura por duas damas, já des-

greiihada. com uma secca pallidez demonja allueinada, olhos esbogalhados ;i

delmlharcm-se em lagri.lllis, D, Maria I

debruçava-se da portinhola, a dizer niins

grilos onroiiqueeidos:Mais devagar! Mais devagar! Hão

de dizer (pie fugimos !Pus populares abriram a porlinliola,

descoram o ostribo, deram-lhe os hra-i;os para ella se apear.

A pobre louca desceu gritando:—Todos para o inferno!D. Pedro correu paru ella. beijou-lla;

a mão o segredou-lhe cariuliosaniente:—Avó, não ha remédio! Mandam que

vamos para longe. Os francezes vêm já,sobre Lisboa. Não querem oomb.ilel-os!

--Pedro, sou eu a rainha! Sou eu!Não (pioro,

"Não fujo ! Teu pae'.'.. ."Manda tu os soldados... Que vão

combater!- Não a levem! gritaram as niulhc-res. A sctjiiír.

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