À GLÓRIA DO G A D U AUG :. RESP :. LOJ :. FRANCISCO XAVIER … · 2019. 10. 5. · Página 3...
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Caros Irmãos:
Voltamos ao fraterno convívio dos Irmãos, neste início de primavera, quando,
principalmente na região Sul, as flores se renovam e já apresentam sua beleza
emoldurando campos, orla de estradas, praças e jardins. Nesse nosso informati-
vo, o de número 136, como sempre trazendo belos trabalhos, temos a certeza de
que estamos dando continuidade ao desenvolvimento e divulgação da cultura
maçônica, graças ao apoio, colaboração dos Irmãos que nos enviam suas Peças
de Arquitetura e todos aqueles que se dedicam a sua leitura.
Salientamos nesta publicação o tema, evasão maçônica, cuja chamada cons-
ta na pág. 4 do Informativo e que será também o tema do XXVI Encontro de Estu-
dos e Pesquisas Maçônica, promovido pela Loja Fraternidade Brazileira de Estu-
dos e Pesquisas, por se tratar de um assunto extremamente importante e que
nos parece bastante complexo e intrigante. Este encontro estará sendo realiza-
do na cidade de Londrina – PR nos dias 25 e 26 de outubro de 2019. Programem-
se e tragam seus entendimentos sobre como devemos tratar este assunto den-
tro da Ordem.
No mais continuamos a nos preparar para as comemorações de nosso 24º
aniversário de fundação, no mês de novembro de 2019, e estamos contando
com a participação dos Irmãos neste evento significativo na vida de nossa Chi-
co da Botica.
Assim colocamos a disposição dos Irmãos nosso Boletim da Chico nº 136,
com dois belos trabalhos que, por certo, merecerão a atenção dos Irmãos, pelos
seus conteúdos além de diversos outros temas para reflexão e conhecimento.
Com o TFA
Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS
EDITORIAL: “Início de Primavera”
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B
AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS
Ano 15, Edição nº. 136 Data: 30 de setembro de 2019
Editorial: “Início de Prima-
vera”
A FINIDADE – É essa a
principal causa de
evasão? - Irmão Fábio R.
F. Pacheco - Pag. 2, 3 e 4
1
H omem é Luz
- Irmão Charles
Evaldo Boller - Pág. 5 a 8
2
S onetos/Poemas de 4ª
FEIRA: CATIVEIRO; O
B a n q u e t e ; DESCON-
CERTANTE; BEM-VINDA
PRIMAVERA - Irmão Adil-
son Zotovici - Pág. 9 e 10
3
Nesta edição:
À GLÓRIA DO G A D U
Fundada em 19 de novembro de 1995
Especiais: • Chico Social • Reflexões • Conhecimento • Notícias Rapidinhas
“Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de
uma criança (Ernest Hemingway)
Página 2
Informativo CHICO DA BOTICA
ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Reflexão:
Sun Tzu, que foi general,
estrategista e filósofo chinês,
já dizia:
“Conheces teu inimigo e co-
nhece-te a ti mesmo; se tive-
res cem combates a travar,
cem vezes serás vitorioso.
Se ignoras teu inimigo e co-
nheces a ti mesmo, tuas
chances de perder e de ga-
nhar serão idênticas. Se ig-
noras ao mesmo tempo teu
inimigo e a ti mesmo, só con-
tarás teus combates por tuas
derrotas. ”
TZU, Sun. A arte da guerra;
tradução de Sueli Barros
Cassal. Porto Alegre: L&PM,
2006, p. 23.
Há muito tempo, quando recém exaltado ou talvez antes ainda, ouvi uma peça
de arquitetura que muito me agradou; porém na época não compreendi adequada-
mente seu conteúdo. Infelizmente não consegui até hoje localizar o texto, pois não
lembro seu título nem o nome do autor e o Irmão que eu pensava ter trazido a pe-
ça também não se recorda dela. Assim sendo vou utilizar minhas palavras para
descrever.
Naquele texto o autor apontou algumas características relacionadas com as
personalidades dos indivíduos, que se destacam das demais, o que possibilita fa-
cilmente identificar a afinidade dele com alguma e/ou algumas atividades de nossa
instituição. Por óbvio e generalizando, é apenas uma forma de identificarmos uma
predileção da pessoa por alguma área específica o que não significa necessaria-
mente que ela não atue ou relegue as demais atividades.
Exemplificando: Quem não se lembra de um Irmão que é “fascinado” por ritua-
lística; aqui vou chamá-lo de “ritualístico” já que claramente é a atividade que mais
lhe atrai. Outro identifica-se muito com a área administrativa, gostam de deixar os
documentos e as finanças em perfeita ordem, aos quais vou chamá-los aqui de
“gestores”. Temos ainda aqueles que mostram clara preferência pelos temas místi-
cos, esotéricos, misteriosos em geral; chamo-os aqui de “místicos”. Há também
quem tem nítida inclinação para atividades de filantropia e benemerência, estão
sempre auxiliando de alguma forma, esses vou chamar aqui de “solidários”. Cito
também os irmãos que tem ampla preferência aos estudos, gostam de ler e apren-
der, estão sempre buscando a verdade e vou nominá-los aqui de “estudiosos”. Na
ordem, ainda temos aquele que quase só aparece em ágapes e festividades e
adora as confraternizações, aqui vou identificá-lo como “ágape”.
Nos exemplos acima, busquei indicar algumas características que nos dão uma
breve visão de afinidades; já o texto original é muito mais completo e acredito ter o
autor grande conhecimento técnico da área de psicologia e/ou afins; pois se minha
memória não me trair, listou 10 principais áreas de interesse observando os indiví-
duos com propriedade de profundo conhecedor do tema.
Quero agora ponderar sobre a questão das diferentes faixas etárias. Sem dúvi-
da alguma nas oficinas há irmãos das mais diversas idades e esse é um processo
natural de continuidade e renovação e de maneira geral, os novos integrantes são
mais novos de idade. Mas penso ser totalmente relevante isso quando estamos
tratando de afinidades, uma vez que as afinidades são diferentes nas diferentes
idades e momentos de vida de cada um.
Penso que as diferenças etárias não apresentam, por si só, questão problemáti-
ca; mas quando combinadas a outras características individuais e também da ofici-
na demonstram claramente muitos casos de afinidades diferentes, ou seja, as afi-
nidades de ambos não combinam.
Vamos adiante a outro ponto que considero fundamental.
AFINIDADE – É essa a principal causa de evasão?
*Irmão Fábio R. F. Pacheco
“Nunca temos tempo. No entanto, o tempo é
tudo que temos.” (autor desconhecido)
Aniversariantes de outubro
Irmãos efetivos e correspondentes
04 - PAULO ASSIS VALDUGA
09 - MARIO LÓPES RICO
12 - ANDRÉ TRAICHEL
24 - ELEUTÉRIO NICOLAU
DA CONCEIÇÃO
25 - CARLOS MAGNO ADÃES
DE ARAÚJO
25 - FRANCISCO FEITOSA
DA FONSECA
30 - EDGAR DE FREITAS NU-
NES
Aos aniversariantes!
Nossas
Felicitações!!!
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ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Tenho observado ainda, em muitos de nossos mes-
tres, o devido amor e afinidade com a Arte Real, porém
essa verdadeira adoração pela ordem “de alguma forma”
tem colocado uma espécie de viseira que não os permite
lembrar as obrigações e também ver e/ou aceitar diferen-
tes afinidades de novos integrantes. Digo isso pois tenho
ouvido frases como essas:
- “A Maçonaria é assim mesmo, se para mim está bom
assim é porque está tudo certo! ”;
- “Motivação só vem de dentro, cada um tem que arru-
mar o jeito de se motivar! ”;
- “Eu já sou grau X e antigo e, portanto, já fiz tudo que
tinha que fazer! ”;
- “Fazer peça de arquitetura é coisa para aprendiz e
companheiro! ”;
- “não tenho tempo de fazer”!; e por aí vai.
Na minha visão, esse ponto é especialmente nevrálgi-
co tendo em vista que além de observar inadequadamen-
te as afinidades, ou até mesmo nem observá-las os mes-
tres com essa visão obscurecida e por vezes egoísta aca-
bam por dificultar ainda mais a identificação de possíveis
pontos comuns, mesmo que isso normalmente ocorra por
razões Não propositais.
Sendo a afinidade uma relação que desperta afinação,
semelhanças, sentimentos de afeto, ela não se dá ape-
nas entre pessoas, também pode se dar com pontos de
vista, com temas, com atividades como anteriormente
citado e, de certa maneira, até mesmo com objetos; ou
seja, genericamente pode-se dizer que temos graus de
afinidade com quase qualquer coisa ou até mesmo que
não há afinidade alguma.
Vamos ampliar um pouco a visão ponderando: Se em
uma oficina há muitos indivíduos, por exemplo, “místicos”
ou “ritualísticos” penso que essa característica tende mui-
to a replicar para a oficina como um todo. Não quero dizer
que isso seja ruim ou indesejável, quero aqui apenas ob-
servar isso como natural. Afinal a abordagem de temas
preferidos pela maioria das pessoas é de se esperar que
figurem na oficina com maior frequência que outros con-
teúdos.
Da mesma forma como é possível identificar essas
qualidades nas pessoas, também é possível identificá-las
em algumas lojas. Novamente exemplificando, já ouvimos
que a loja AAA é uma loja “solidária”. Certamente a loja
não se dedica apenas a ações dessa natureza, mas por
conta das características individuais dos irmãos do quadro
ela desempenha muitas ações filantrópicas o que a faz as-
sim ser lembrada pelas pessoas.
Portanto da mesma forma que observamos indivíduos,
observamos também oficinas. Há ainda oficinas que colo-
cam no nome a atividade principal que deseja trabalhar,
basta observar quantas lojas denominadas: Loja de estudos
e pesquisas AAA.
Dando sequência, vamos imaginar que um profano com
afinidades “místicas” seja iniciado em uma oficina “gestora”
ou “ágape”. É obvio que haverá muito menos afinidade ca-
so esse mesmo profano tivesse sido iniciado em uma ofici-
na “mística”. Como não há certeza quanto as preferências
individuais do então candidato e as próprias oficinas tam-
bém não tem clara essa opção, neste momento não a muito
a fazer; apenas prosseguir com a iniciação.
Continuando com nossa reflexão, pensemos que o novo
iniciado é bem mais jovem que a média dos demais irmãos
da oficina (logo está em fase de vida muito diferente dos
demais) e há o agravamento da situação vez que infeliz-
mente os mestres da loja estão com suas visões prejudica-
das pela viseira anteriormente citada; viseiras essas que
involuntariamente estão usando, mas infelizmente assim
estão. Que podemos esperar de cenário como esse? Possi-
velmente uma futura evasão é a minha opinião.
Há quem diga que estou exagerando! Sim, talvez esteja
mesmo, mas paremos um momento e recordemos de
exemplos que temos conhecimento; acredito que a maioria
dos casos “inexplicáveis” de afastamento fatalmente nos
remete a poucas afinidades comuns. Esse é meu pensa-
mento, o qual é fruto de muitas conversas com irmãos, ob-
servação e análise de casos reais ocorridos os quais, com
muita tristeza, vejo sucederem com grande frequência.
Sendo assim, procurei exemplos mais contundentes pa-
ra facilitar a percepção do meu ponto de vista. Mas sob a
minha ótica isso infelizmente ocorre também nos demais
casos, apenas variando o “grau” dessas afinidades ou de
sua ausência; já que a falta de afinidades pode ocorrer com
muitas e variadas coisas e visões.
E o que fazer?
Apesar de tudo, acredito que a solução é simples. Fácil
nem tanto, porém simples. O primeiro passo é a consciên-
cia e o conhecimento da real situação que se apresenta e é
justamente aqui que está a parte difícil. Temos que reco-
nhecer as características mais marcantes de nossa oficina,
Cont.: AFINIDADE – É essa a principal causa de evasão?
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ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
ajudar o novo irmão a descobrir as suas afinidades e princi-
palmente conhecer as nossas próprias afinidades, além de
parar de usar “desculpas” com as citadas anteriormente,
nas frases de alguns mestres. Então é necessário o mais
básico exercício do maçom; buscar o autoconhecimento
adentrando em nossa própria câmara de reflexões como o
VITRIOL nos ensina.
Assim sendo teremos condições de reconhecer as afini-
dades, ausências dela e a maneira como o assunto será
conduzido. Penso que a melhor forma é buscar a constru-
ção das afinidades dentro da própria oficina. Se ainda as-
sim faltar convergências, como por exemplo: o novo maçom
não tiver, de fato, afinidade com o rito adotado pela oficina;
basta apresentar-lhe outras oficinas que trabalham de for-
ma diferente (outro rito) ao qual ele possa vir a identificar-
se; afinal é melhor o irmão em outra oficina que afastado!
Concluindo, penso que Afinidade é a chave na questão
das evasões, como busquei demonstrar; e o desafio está na
compreensão e no conhecimento disso permitindo assim
que seja estabelecida a atração desejada entre o Maçom e
Maçonaria. Ciente que para toda e qualquer atividade pro-
porcionar satisfação e reconhecimento ao indivíduo é ne-
cessário que haja grande afinidade entre ambos, seja outra
pessoa, tarefa e nesse caso nossa Sublime ordem.
* Irmão Fábio R. F. Pacheco – 38.770
GOP – Curitiba PR – 08/2019
Cont.: AFINIDADE – É essa a principal causa de evasão?
Queridos Irmãos, Temos a grata satisfação de enviar o Folder do XXVI Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, o qual traz informa-ções importantes sobre o evento. Como informamos anteriormente, no Encontro realizado ano passado em Juiz de Fora foi ratificada pelos participantes e aprovada por aclamação, a sede do XXVI Encontro de Estudos e Pesquisa Maçônicas em Londrina – PR. O En-contro será realizado nos dias 25 e 26 de outubro de 2019. A Comissão encarregada está assim formada: Pela Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas - Derly Halfeld Alves (Past Venerável Mestre), Marcelo Pícoli de Oliveira (Venerável Mestre), Miguel Ângelo Henriques Hauck, Miguel Simão Neto e Renato Gabriel. Pela Edi-tora Maçônica A Trolha - Edenir José Gualtieri.
Em Juiz de Fora, dentre as sugestões apresentadas pelos Irmãos participantes, foi aprovado como Tema do XXVI Encontro - “EVASÃO MAÇÔNICA”; e como tema do “Clube do Ganso e da Grelha” - “PROJETOS EXITO-SOS NO UNIVERSO MAÇÔNICO” Coloque na sua agenda: 25 e 26 de outubro de 2019 – Londrina-PR Certos de contarmos com a sua inestimável presença em nosso Encontro em Londrina, nos despedimos rogando as bênçãos do GADU. Fraternalmente, Miguel Simão Neto - Coordenador - 32 98889-6197 - [email protected] - WhatsApp +55 32 988896197
De: M Simão Neto [mailto:[email protected]] Enviada em: quarta-feira, 3 de julho de 2019 06:44 Assunto: ENC: Folder XXVI Encontro Final.pdf
COLUNA DA CHICO - Para lembrar - Msg recebida
Demais Informações sobre Ficha de Inscrição, Hospeda-
gem, Alimentação e outras, contatar pelos canais abaixo.
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ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Matéria é energia. O contrário também vale! Toda matéria é
energia, fenômeno oscilatório neste Universo do Grande Arquite-
to! O espaço vazio deixou de ter significado na astrofísica, cos-
mologia, ciências universais e conceito de coisas sólidas. Toda
matéria é "nada" nas conceituações da Física Atômica e Mecâni-
ca Quântica. O corpo humano é energia "congelada" em certas
circunstâncias.
O equilíbrio de massa (m) e energia (E) na fórmula de Eins-
tein, (E=mC²), define o comportamento dual do corpúsculo-onda,
quando o fenômeno oscilatório (E) e a matéria (m) da partícula
são iguais ou a mesma coisa. A mecânica quântica teoriza isto
quando a massa se desloca em velocidade equivalente ao qua-
drado da velocidade da luz (C²); C=299.792.458 metros por se-
gundo no vácuo; elevado ao quadrado resulta em
90.000.000.000.000.000 de metros por segundo no vácuo, algo
difícil de imaginar para o prisioneiro deste planeta-lar Terra. A
energia dinâmica, velocidade que possuem os fenômenos ondu-
latórios é tão intensa que a matéria é apenas ilusão aos sentidos
da criatura. A concentração de massas, ditas desprezíveis, as
partículas, é ilusão proporcionada pelo movimento oscilatório da
matéria-energia. Einstein não tinha sustentação filosófica a suas
deduções, então ele e cientistas coparticipantes tiveram de ade-
rir a conceituações filosóficas orientais para obter suporte a ideia
de que tudo é feito de "nada", de ondas de probabilidades. Al-
guns ensaios filosóficos nesta direção já haviam sido efetuados
por filósofos gregos, onde os autores da Mecânica Quântica ape-
nas consolidaram em teoria científica que, matéria e energia são
a mesma coisa debaixo de certas condições. Mesmo na existên-
cia de aceleradores de partículas enormes como o Grande Coli-
sor de Hádrons, LHC, de Genebra, os cientistas ainda continuam
no campo da teoria. Mas isto autoriza especular que quando
massa e energia tornam-se um, conclui-se que a criatura é Luz.
Sim, Luz! Luz é fenômeno corpúsculo-onda, fenômeno oscilató-
rio. Aquela mesma Luz que o homem justo e perfeito vai buscar
na Maçonaria. O homem vai à busca de si mesmo, de sua es-
sência, ou do "nada" de que é construído e encontra explicação
para sua existência.
O Grande Arquiteto criou o Universo do "nada"; de fenôme-
nos quanta, energia pura - campos elétricos, magnéticos, gravi-
tacionais - que constituem o "tudo" ilusório aos sensores huma-
nos, mas é o "nada" que existe fisicamente. "o ser não existe;
existe o nada" (Górgias). Esta "nada" não tem consistência, é
vazio de matéria, mas é formado de energias intensas. É "nada"
do ponto de vista ilusório a que o homem é submeti-
do, mas é "tudo" para aquele que tem a capacidade
de "ver" os diversos campos energéticos interagindo
entre si.
Na medida em que a mente evolui, progride tam-
bém a consciência sobrenatural e espiritual. "O ca-
minho da verdade é o caminho da ra-
zão" (Parmênides). Esotérico e sobrenatural é tudo
o que se liga à ação do Criador em atos que a cria-
tura ainda não tem como medir. São fenômenos que
ficam fora do alcance de compreensão da criatura,
mas podem ser sentidas e é parte do Universo. A
concepção quântica da matéria transforma em ciên-
cia a visão mágica da coisa oculta. Escondida sim,
mas apenas até ser desvelada. Esotérica porque
ainda jaz oculta, voltada para dentro do círculo res-
trito de iniciados. Estes sensitivos já sentem o fenô-
meno há milênios sem poderem provar suas percep-
ções numa ótica científica. Para isso o maçom filo-
sofa dentro da Maçonaria Especulativa de tal modo
a lhe sobrevir a compreensão repentina, em geral
intuitiva, de suas próprias atitudes e comportamen-
tos, de problemas, de situações ou de explicações
para sua existência e tudo que decorre desta efême-
ra vida.
Um exemplo de indefinição é o espírito da criatu-
ra, a força ativa que sustenta a vida. Este espírito é
parte do Universo, fenômeno ondulatório, talvez
uma forma mais sutil de energia. No entanto, o con-
tato com energias mais tênues leva a interpretações
quânticas, físicas. Existe a realidade quântica que,
em resultado da limitação planetária do ser, está
congelada como manifestação de baixa ou alta osci-
lação que a impede de ser percebida pelos sensores
naturais. A audição pode ser usada para exemplifi-
car: os tímpanos percebem entre 20 Hz e 20000 Hz
- significa que as oscilações mecânicas fora desta
faixa de frequência não existem? É claro que exis-
tem! Apenas não são percebidas pela audição hu-
mana. O que o homem carece é de dispositivos arti-
ficiais que lhe aumentem a capacidade de perceber
frequências de qualquer espécie fora de sua limita-
ção física.
Homem é Luz *Irmão Charles Evaldo Boller Sinopse: A influência da Mecânica Quântica na inter-
pretação da Luz do homem maçom.
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ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Experiências de laboratório para medir o "sopro da vida" es-
tão em andamento. Apenas não saíram do campo da experimen-
tação porque os dispositivos de medição e detecção deste fenô-
meno ondulatório exigem mais sensibilidade. Para onde migra a
essência vibratória, espírito da criatura após a instalação da ina-
tividade não é mistério! Religa-se, volta de onde foi tomada.
"tudo está em tudo"; "em cada coisa há parte de cada coisa"
"nada vem do nada nem vai para o nada" (Anaxágoras). Esta-
mos conscientes das leis de conservação da energia. Matéria
nunca deixou de ser energia: a lenha, quando queima, passa de
uma forma de energia para outra. A força ativa, ou espírito, que
dá animação ao ser, vibra numa frequência que ainda não con-
seguem medir, a exemplo das frequências imperceptíveis ao tím-
pano humano.
Todo o Universo é resultante de constante pulsar energético.
A oscilação universal é equilíbrio de forças, de energias. Herácli-
to afirmou que "tudo é um" e "do um deriva tudo" e que desta
harmonia na unidade se encontra a "unidade dos opostos", é o
"princípio" ou Deus ou o divino. Não convém arriscar a definição
da divindade como fenômeno ondulatório porque esta resulta em
discussão vazia e sem propósito. À semelhança dos Iluministas,
discutir a essência de uma Entidade desta magnitude é inútil da-
da à limitação do conhecimento humano. Basta percebê-Lo com
a razão e a sensibilidade espiritual que já está de bom tamanho.
A razão, componente material, diz que para haver "ordo ab
chao", ordem no caos, há necessidade de uma Mente Orientado-
ra, física, de outro lado, a espiritualidade, espírito é a componen-
te energética, oscilatória, demonstra que Ele existe e ama suas
criaturas.
A dualidade é percebida há muito pelo homem, principalmen-
te nas culturas onde o conhecimento desenvolveu-se livre, como
a cultura oriental. O mundo ocidental já absorveu algo da filosofia
oriental; hoje, o "Avatamsaka-sutra" e o "Yin" e "Yang" do "Tao
Te Ching", são parte do cotidiano do pensador ocidental com sua
dicotomia, a divisão lógica de um conceito em dois outros con-
ceitos, em geral contrários, que lhe esgotam a extensão. Sem a
oscilação universal as dualidades presentes no comportamento,
psique, moral, ética, etc. Não seriam perceptíveis - nada seria
percebido sem o oposto. Onde não existe oposição, contrário, ou
está morto ou não é perceptível aos sensores disponíveis. Isto é
parte da constituição elementar do Universo.
Interprete-se a morte apenas como ausência de movimento.
Em verdade a morte da criatura foi usada apenas como símbolo
de inatividade, entretanto, é quando se manifesta intensa movi-
mentação e mutação - daí ser usada como símbolo de purifica-
ção nas diversas iniciações da Maçonaria. A mente humana só
percebe fenômenos onde existe dualidade, oscila-
ção porque isto é característica de sua constituição
em todos os sentidos. Percepção, indução, intuição
dos fenômenos oscilatórios é questão de ponto de
vista e de sensibilidade individual, mas consistem de
fenômenos oscilatórios. O Universo é percebido por-
que está vivo, vibra, treme, oscila. Gaia é conceito
de planeta vivo e que chamamos Terra. Estar vivo é
manifestação de fenômeno oscilatório. Movimento é
energia. Luz é energia. Matéria é energia. O animal
vivo ou seu corpo morto é energia em todas as suas
componentes. O homem como ser vivente e trans-
cendente é Luz! Energia!
O maçom deixa de produzir em si e refletir a Luz
quando não se modifica. Nas vezes em que não fre-
quenta as sessões onde seus irmãos o podem influ-
enciar para o bem ele deixa de alimentar suas ener-
gias nucleares, carregar suas baterias, resultantes
do toque ou até da proximidade. Maçom ausente
não é reconhecido maçom! Não são apenas os ou-
tros maçons que não o reconhecem como tal, mas
ele mesmo fica impossibilitado de reconhecer a
emanação de sua Luz, visto como fenômeno ondu-
latório sutil. Sendo ele constituído de energia, o seu
absentismo o afasta dos corpos energéticos de seus
irmãos, passando a não beneficiar-se da fraterna e
modificadora convivência. O contato com os fenô-
menos ondulatórios de outras pessoas revela segre-
dos profundos do Universo, muito mais efetivas que
as falsas realidades que o sistema e atividade social
oferecem. A convivência intensifica a unidade com o
todo que o rodeia e de onde o homem é originário, e
por extensão, com o Universo. Não tem nada de
mágico, o templo onde se reúnem os maçons é local
que mantém memória magnética, remanência, resili-
ência, de forças energéticas poderosas emanadas
do pensamento e de cujos aspectos quânticos os
maçons aproveitam-se para atravessar portais para
outras realidades.
Também é prejudicial ao autodesenvolvimento ou
iluminação do maçom tudo o que contamina a Luz
da convivência com outros maçons, como interesse
financeiro, comércio, poder, usura, benefício mútuo,
lobby, vaidade, indisciplina. Isto vem na contramão
da intenção da ordem maçônica propiciar o caminho
para a Luz. A própria Maçonaria admite a existência
Cont.: Homem é Luz
Página 7 Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
deste malefício em suas colunas quando o Ritual do Apren-
diz Maçom afirma que a Ordem Maçônica hodierna tornou-
se " Para viver bem é essencial a adesão a preceitos morais
e éticos que tornam a vida agradável de ser vivida e minimi-
zam a agonia da crise existencial, tornando a passagem pelo
mundo ilusório da vida física mais agradável e prazerosa.
"Todo país da Terra está aberto ao homem sábio, porque a
pátria do homem virtuoso é o Universo inteiro" (Demócrito).
É a razão de uma loja ser a união de pessoas de bons costu-
mes reunidos em fraternidade Universal. Explica a inutilidade
ao desperdiçar energias com assuntos profanos, fúteis, des-
necessários, carentes de valor universal. Ensina a bem dire-
cionar a Luz de cada maçom é portador.
A amizade, que é filha do amor, é um dos sentimentos
que mais contribuem para alimentar a energia da Luz. É dela
que efluem energias que emanam do Universo e de sua
constituição energética. A amizade é estreitada pelas energi-
as que provém do toque físico. Os irmãos que estão sempre
presentes em loja trocam estes tipos de energias quando se
tocam. É o aperto de mão. É o beijo fraterno que os mestres
maçons conhecem tão bem. É o abraço fraternal em todas
as ocasiões. O toque não é apenas agradável, ele é neces-
sário! A pesquisa científica confirma a teoria da estimulação
pelo toque como absolutamente necessária ao bem-estar
físico e emocional. É ferramenta terapêutica usada para alivi-
ar dor, depressão e ansiedade. Estimula a vontade de viver.
Faz as pessoas se sentirem melhores consigo mesmas e
com o ambiente que as cercam. Desenvolve a linguagem
corporal e a capacidade intelectual flui com maior naturalida-
de.
Dentre os toques, os mais portáteis são o aperto de mão
e o abraço fraternal. O mais efetivo dos dois é o abraço. É
ele quem coloca coração perto de outro coração. Provoca
mudanças fisiológicas que são mensuráveis naquele que é
tocado. É processo de troca de energias recíprocas, são pa-
péis intercambiáveis. Tanto aquele que dá um abraço como
aquele que o recebe trocam energias psíquicas e emocio-
nais fundamentais de sua natureza humana e originária de
elementos tomados da Terra, do Universo. O abraço não
atribui culpas nem julga. É válvula de escape na sociedade
reprimida onde, em virtude de hipocrisias e falsidades, não
se desenvolve o hábito de pedir apoio emocional. Eleva a
autoestima e faz seus adeptos sentirem-se dignos do amor.
O abraço não tem conotação sexual.
Se alguém não entende o valor do abraço, não é caso de
preocupar-se. Para alguns é muito difícil abraçar. Algumas
vezes é necessário construir primeiro uma confiança
mais forte para fazer-se entender e aceitar o poder que
emana de um abraço. Para os maçons fica muito mais
fácil entender este valor, haja vista que quando se abra-
çam o fazem por três vezes, quando não por três vezes
três, ou nove vezes. O abraço é uma forma muito espe-
cial de toque que contribui fundamentalmente na gera-
ção da energia necessária à irradiação da Luz em qual-
quer empreitada que o homem se dedica. Os mais anti-
gos na ordem maçônica que o digam. Principalmente
aqueles que já permitiram que a Maçonaria penetrasse
em si que se pronunciem.
Que todos os irmãos passem a se abraçar mais ve-
zes com seus pares, a qualquer hora, em qualquer lu-
gar. E confirmem que o sentimento de amizade é estrei-
tado pelo abraço fraternal e é capaz de realizar milagres.
Se o Projetista criou o homem com um coração e dois
braços para abraçar, certamente deve ter, entre outros
propósitos, a geração e difusão de energias benéficas
para facilitar a vida feliz neste maravilhoso paraíso ao
qual denominamos Terra. E que se tenha em mente que
é do amor que verte a força da Luz para prosseguir na
caminhada pelos caminhos do Jardim do Éden.
A mais subida glória é dada à obra criava do Grande
Arquiteto do Universo, que de forma magistral criou
"tudo" a partir do "nada" físico propiciando meios para as
criaturas se amarem uns aos outros. De parte do amor
do Criador o fluxo energético é tão intenso que cada cri-
atura a pode usar para manter boa saúde e muitos mo-
mentos de felicidade. A criatura é livre! Livre para pensar
e evoluir segundo um pensamento maior. Só depende
de a criatura utilizar-se das potencialidades energéticas
das quais a sua própria constituição física é parte. Já
que tudo é energia, vibra e oscila nas mais variadas fre-
quências, convém trocar estas influências com todo ser
vivente que compartilha deste magnífico Jardim do
Éden.
Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, autor, en-
genheiro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira.
Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa
Catarina. Com 62 anos de idade. Data do texto:
01/06/2012.
Loja Apóstolo da Caridade 21 Grande loja do Paraná.
Rito: Rito Escocês Antigo e Aceito - Local: Curitiba.
Grau do Texto: Aprendiz Maçom. Área de Estudo:
Ciência, Espiritualidade, Filosofia, Maçonaria.
Cont.: Homem é Luz
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ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Bibliografia:
1. ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni, História da
Filosofia, Antiguidade e Idade Média, Volume 1, ISBN 85-
349-0114-7, primeira edição, Paulus, 670 páginas, São
Paulo, 1990;
2. BEHRENS, Marilda Aparecida, Paradigma da
Complexidade, Metodologia de Projetos, Contratos Didáti-
cos e Portfólios, ISBN 85-326-3247-5, primeira edição,
Editora Vozes limitada., 136 páginas, Petrópolis, 2006;
3. BLASCHKE, Jorge, Somos Energia, o Segredo
Quântico e o Despertar das Energias, tradução: Flávia
Busato Delgado, ISBN 978-85-370-0643-6, primeira edi-
ção, Madras Editora limitada., 172 páginas, São Paulo,
2009;
4. CAPRA, Fritjof, O Ponto de Mutação, A Ciência,
a Sociedade e a Cultura Emergente, título original: The
Turning Point, tradução: Álvaro Cabral, Newton Roberval
Eichemberg, primeira edição, Editora Pensamento Cultrix
limitada., 448 páginas, São Paulo, 1982;
5. DAWKINS, Richard, A Grande História da Evolu-
ção, título original: The Ancestor's Tale, a Pilgrimage to the
Dawn of Life, tradução: Laura Teixeira Motta, ISBN 978-85
-359-1441-2, primeira edição, Companhia das Letras, 760
páginas, São Paulo, 2004;
6. Paraná, Grande loja do, Ritual do Grau de
Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, terceira
edição, Grande loja do Paraná, 98 páginas, Curitiba, 2001;
7. QUADROS, Bruno Pagani, O Pensador do Pri-
meiro Grau, Coleção Biblioteca do Maçom, ISBN 978-85-
7252-247-2, primeira edição, Editora Maçônica a Trolha
limitada., 184 páginas, Londrina, 2007;
8. RODRIGUES, Raimundo, A Filosofia da Maçona-
ria Simbólica, Coleção Biblioteca do Maçom, Volume 04,
ISBN 978-85-7252-233-5, primeira edição, Editora Maçôni-
ca a Trolha limitada., 172 páginas, Londrina, 2007;
9. SCHLOESSINGER, Kathleen Keating, A Terapia
do Abraço, título original: The Hug Therapy Book, tradu-
ção: Paulo Noland, décima edição, Editora Pensamento
Cultrix limitada., 80 páginas, São Paulo, 1994.
Biografia:
1. Anaxágoras ou Anaxágoras de Clazômenas, as-
trônomo e filósofo de nacionalidade grega. Nasceu em
Clazômenas, Jônia em 499 a. C. Faleceu em 428 a. C.
Filósofo pré-socrático;
2. Demócrito ou Demócrito de Abdera, filósofo de
nacionalidade grega. Nasceu em 16 de janeiro de 460 a. C.
Faleceu em 371 a. C. Da era pré-socrática que fundou a
atomística e estudioso da matemática e física, em cultura
semelhante à Aristóteles;
3. Einstein ou Albert Einstein, cientista, filósofo e
físico de nacionalidade alemã e norte-americana. Nasceu
em Ulm, Alemanha em 14 de março de 1879. Faleceu em
Princeton, Estados Unidos da América em 18 de abril de
1955 com 76 anos de idade. Notável investigador e criador
da teoria da relatividade;
4. Górgias ou Górgias de Leontini, diplomata, filóso-
fo, professor e sofista de nacionalidade grega. Nasceu em
Sicília em 485 a. C. Faleceu em 385 a. C. Discípulo de Em-
pédocles e de Tísias;
5. Heráclito ou Heráclito de Éfeso, filósofo de nacio-
nalidade grega. Nasceu em Éfeso, Jônia em 540 a. C. Fa-
leceu em Éfeso, Jônia em 470 a. C. Afirmava que tudo era
feito de fogo;
6. Niels Bohr, físico de nacionalidade dinamarque-
sa. Também conhecido por Niels Henrik Bohr ou Niels
Henrik David Bohr. Nasceu em Copenhague em 7 de outu-
bro de 1885. Faleceu em Copenhague em 18 de novembro
de 1962 com 77 anos de idade. Autor da teoria quântica
atômica, que altera vários conceitos da física clássica.
Cont.: Homem é Luz
COLUNA DA CHICO - Reflexão
COLUNA DA CHICO - SONETO/POESIA DE 4ª FEIRA Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif-169
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ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
DESCONCERTANTE
Quem vem lá, ouve vibrante !
Quando com a mão espalmada
Ao bater o postulante
Roga ali sua entrada
Chega a ser desconcertante
Pela ação inusitada
Antes de seguir avante
Na terminante empreitada
Silente... para um instante
Ao ouvir voz empenhada
Do seu bom guia prestante
Por ele pede morada
Ao Mestre e oficiante
Pra seguir sua caminhada
O B a n q u e t e
Um momento eletrizante
Vive um privilegiado
Que feliz participante
Dum jantar ritualizado !
Tal batalha radiante
Tudo bem conjuminado
Livre pedreiro iniciante
Passa a ser novo soldado !
De intenção inebriante
Bom betume elaborado
Tênue lume abrasante
Escalão organizado !
Boa pólvora abundante
Com os canhões lado a lado
Todo cenário elegante
O pelotão perfilado
Brada forte o comandante ;
Coração de amor armado
“Pelotão, vamos avante...
Fogo, um bom fogo elevado “!
Em saudação triunfante
Vivas ao homenageado !
Esteja ele distante
Ou na trincheira sentado !
Realmente extasiante
Pela honra e o legado
Dessa batalha edificante
Desse Banquete Consagrado !
CATIVEIRO
Está terminada a sessão !
No bom templo sobranceiro
Do trono do rei Salomão
Brada o Mestre derradeiro
É tempo de recreação
Segue o labor ao obreiro
Na coluneta aclaração
Que ergue o segundo canteiro
Copo d’agua, descontração
Do ofício, o costumeiro
Com respeito e moderação
Vez que ao Livre Pedreiro
Todo vicio é servidão
E o álcool é cativeiro !
Templo : Leonello Paulo Paludo
Centro Templário - 3º andar
Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945
Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês
Hora: 10:00 h
AUG :. RESP :. LOJ :.
“FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”
JURISDICIONADA AO GORGS
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- Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -
Informativo Virtual Destaca:
Organização
Decreto n° 1 Nós, Dr. Antônio Antunes Ribas, desembargador do Superior Tribunal do Estado, Gr. Mest. Gr. Com. da Or. Maç. do R. G. do Sul: Fazemos saber a todas as OOff. e MMaç. do Estado, que em obediência a deliberação tomada em Sess. de Assemb. Ger. do Pov. Maç. da capital, realizada no Templo da Ben. Loj. Cap. Luz e Or-dem e usando das atribuições que pela mesma Ass. nos foram conferidas: DECRETAMOS
Artigo Único A Maçonaria do Estado do Rio Grande do Sul fica independente do Gr. Or. do Rio de Janeiro, de acordo com o estatuido no art. 6° do Projeto aprovado pelo Povo Maçônico desta capital, em sessão de 30 de junho do corrente ano. O Gr. Secr. Ger. da Ordem e encarregado da notificação e publicação do Presente Decreto. Dado e traçado na Gr. Secret. Ger. Prov. do Gr. Or. do Estado do Rio Grande do Sul, aos 15 de outubro de 1893 E.V. Antônio Antunes Ribas - Gr. Mest. Gr. Com. da Ord. Frederico Augusto Gomes da Silva - Gr. Secr. Ger. Dr. Raymundo Caetano da Cunha - Gr. Chanc.
NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO
1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA DE SETEMBRO
A reunião da Chico ocorreu aos 28 dias do mês de setembro de 2019, as
10:00h, administrativamente, no Templo Leonello Paulo Paludo, Centro
Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945, sob a
presidência do Venerável Mestre Irmão Afranio Marques Correa, e, como
de costume, contando com a presença dos Irmãos efetivos e visitante que
deram brilho ao evento com suas presenças.
Após a abertura dos trabalhos, de imediato o Venerável Mestre, passou a
palavra ao nosso Irmão Diogo Brittes da Luz, que compõe a Grande Procu-
radoria do GORGS, como 2° Subprocurador, na atual Gestão, palestrante,
para apresentar o tema proposto referente a situação jurídica e administrati-
va careada no início da direção do Soberano Grão-Mestre Irmão Celito
Cristofoli e o Grão-Mestre Adjunto Antônio Carlos Lampert.
Ajudado na sequência de sua apresentação pelos Irmãos Irineu Alves
Santos Filho, Diretor do Departamento de Assuntos Paramaçônicos, além
dos Eventos e Cerimonial do GORGS e pelo Irmão Cleonir Bassani, Minis-
tro Adjunto do Patrimônio, trouxeram partes substanciais de informações
tanto sobre a parte jurídica vigente como da contabilidade e da regularidade
do Patrimônio.
Ficou a impressão de que a apuração dos fatos e a consequente judiciali-
zação serão o fanal para a busca da normalidade institucional e a coesão
dos associados através da verdade e da transparência.
2. MEMBRO CORRESPONDENTE
Anunciamos o cadastro de novo Membro Correspondente, o Irmão João
Cairo Ferreira, Membro da Loja de Pesquisas Maçônicas Hercule Spolado-
re – Brasil, do Oriente de Londrina - PR, Indicado pelo nosso Irmão Laurin-
do Roberto Gutierrez. Saudamos o Irmão João Cairo Ferreira que por certo
já vem somando ao nosso Quadro, contribuindo com a divulgação da cultu-
ra maçônica.
3. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA - Contatar:
- Marco Antonio Perottoni - e-mail: [email protected]
- Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: [email protected]
COLUNA DA CHICO - SONETO DE 4ª FEIRA
BEM-VINDA PRIMAVERA
O tempo fugaz avança
Perfume na atmosfera
Cores com toda pujança
A natureza exubera
Equinócio “da balança”
O equilíbrio impera
Período fértil à mudança
Limiar de nova era
Com equidade, aliança,
Livre pedreiro se esmera
Em sua eterna andança
Renasce à obra e prospera
Estação de amor e esperança
Bem-vinda...a primavera !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
Obs.: textos publicados são de inteira
responsabilidade dos seus autores
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