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Caros Irmãos: Voltamos ao fraterno convívio dos Irmãos, neste início de primavera, quando, principalmente na região Sul, as flores se renovam e já apresentam sua beleza emoldurando campos, orla de estradas, praças e jardins. Nesse nosso informati- vo, o de número 136, como sempre trazendo belos trabalhos, temos a certeza de que estamos dando continuidade ao desenvolvimento e divulgação da cultura maçônica, graças ao apoio, colaboração dos Irmãos que nos enviam suas Peças de Arquitetura e todos aqueles que se dedicam a sua leitura. Salientamos nesta publicação o tema, evasão maçônica, cuja chamada cons- ta na pág. 4 do Informativo e que será também o tema do XXVI Encontro de Estu- dos e Pesquisas Maçônica, promovido pela Loja Fraternidade Brazileira de Estu- dos e Pesquisas, por se tratar de um assunto extremamente importante e que nos parece bastante complexo e intrigante. Este encontro estará sendo realiza- do na cidade de Londrina – PR nos dias 25 e 26 de outubro de 2019. Programem- se e tragam seus entendimentos sobre como devemos tratar este assunto den- tro da Ordem. No mais continuamos a nos preparar para as comemorações de nosso 24º aniversário de fundação, no mês de novembro de 2019, e estamos contando com a participação dos Irmãos neste evento significativo na vida de nossa Chi- co da Botica. Assim colocamos a disposição dos Irmãos nosso Boletim da Chico nº 136, com dois belos trabalhos que, por certo, merecerão a atenção dos Irmãos, pelos seus conteúdos além de diversos outros temas para reflexão e conhecimento. Com o TFA Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS EDITORIAL: Início de PrimaveraINFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B AUG :. RESP :. LOJ :. FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICASAO GORGS Ano 15, Edição nº. 136 Data: 30 de setembro de 2019 Editorial: Início de Prima- veraA FINIDADE – É essa a principal causa de evasão? - Irmão Fábio R. F. Pacheco - Pag. 2, 3 e 4 1 H omem é Luz - Irmão Charles Evaldo Boller - Pág. 5 a 8 2 S onetos/Poemas de 4ª FEIRA: CATIVEIRO; O B a n q u e t e ; DESCON- CERTANTE; BEM-VINDA PRIMAVERA - Irmão Adil- son Zotovici - Pág. 9 e 10 3 Nesta edição: À GLÓRIA DO G A D U Fundada em 19 de novembro de 1995 Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança (Ernest Hemingway)

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Caros Irmãos:

Voltamos ao fraterno convívio dos Irmãos, neste início de primavera, quando,

principalmente na região Sul, as flores se renovam e já apresentam sua beleza

emoldurando campos, orla de estradas, praças e jardins. Nesse nosso informati-

vo, o de número 136, como sempre trazendo belos trabalhos, temos a certeza de

que estamos dando continuidade ao desenvolvimento e divulgação da cultura

maçônica, graças ao apoio, colaboração dos Irmãos que nos enviam suas Peças

de Arquitetura e todos aqueles que se dedicam a sua leitura.

Salientamos nesta publicação o tema, evasão maçônica, cuja chamada cons-

ta na pág. 4 do Informativo e que será também o tema do XXVI Encontro de Estu-

dos e Pesquisas Maçônica, promovido pela Loja Fraternidade Brazileira de Estu-

dos e Pesquisas, por se tratar de um assunto extremamente importante e que

nos parece bastante complexo e intrigante. Este encontro estará sendo realiza-

do na cidade de Londrina – PR nos dias 25 e 26 de outubro de 2019. Programem-

se e tragam seus entendimentos sobre como devemos tratar este assunto den-

tro da Ordem.

No mais continuamos a nos preparar para as comemorações de nosso 24º

aniversário de fundação, no mês de novembro de 2019, e estamos contando

com a participação dos Irmãos neste evento significativo na vida de nossa Chi-

co da Botica.

Assim colocamos a disposição dos Irmãos nosso Boletim da Chico nº 136,

com dois belos trabalhos que, por certo, merecerão a atenção dos Irmãos, pelos

seus conteúdos além de diversos outros temas para reflexão e conhecimento.

Com o TFA

Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS

EDITORIAL: “Início de Primavera”

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS

Ano 15, Edição nº. 136 Data: 30 de setembro de 2019

Editorial: “Início de Prima-

vera”

A FINIDADE – É essa a

principal causa de

evasão? - Irmão Fábio R.

F. Pacheco - Pag. 2, 3 e 4

1

H omem é Luz

- Irmão Charles

Evaldo Boller - Pág. 5 a 8

2

S onetos/Poemas de 4ª

FEIRA: CATIVEIRO; O

B a n q u e t e ; DESCON-

CERTANTE; BEM-VINDA

PRIMAVERA - Irmão Adil-

son Zotovici - Pág. 9 e 10

3

Nesta edição:

À GLÓRIA DO G A D U

Fundada em 19 de novembro de 1995

Especiais: • Chico Social • Reflexões • Conhecimento • Notícias Rapidinhas

“Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de

uma criança (Ernest Hemingway)

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Informativo CHICO DA BOTICA

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Reflexão:

Sun Tzu, que foi general,

estrategista e filósofo chinês,

já dizia:

“Conheces teu inimigo e co-

nhece-te a ti mesmo; se tive-

res cem combates a travar,

cem vezes serás vitorioso.

Se ignoras teu inimigo e co-

nheces a ti mesmo, tuas

chances de perder e de ga-

nhar serão idênticas. Se ig-

noras ao mesmo tempo teu

inimigo e a ti mesmo, só con-

tarás teus combates por tuas

derrotas. ”

TZU, Sun. A arte da guerra;

tradução de Sueli Barros

Cassal. Porto Alegre: L&PM,

2006, p. 23.

Há muito tempo, quando recém exaltado ou talvez antes ainda, ouvi uma peça

de arquitetura que muito me agradou; porém na época não compreendi adequada-

mente seu conteúdo. Infelizmente não consegui até hoje localizar o texto, pois não

lembro seu título nem o nome do autor e o Irmão que eu pensava ter trazido a pe-

ça também não se recorda dela. Assim sendo vou utilizar minhas palavras para

descrever.

Naquele texto o autor apontou algumas características relacionadas com as

personalidades dos indivíduos, que se destacam das demais, o que possibilita fa-

cilmente identificar a afinidade dele com alguma e/ou algumas atividades de nossa

instituição. Por óbvio e generalizando, é apenas uma forma de identificarmos uma

predileção da pessoa por alguma área específica o que não significa necessaria-

mente que ela não atue ou relegue as demais atividades.

Exemplificando: Quem não se lembra de um Irmão que é “fascinado” por ritua-

lística; aqui vou chamá-lo de “ritualístico” já que claramente é a atividade que mais

lhe atrai. Outro identifica-se muito com a área administrativa, gostam de deixar os

documentos e as finanças em perfeita ordem, aos quais vou chamá-los aqui de

“gestores”. Temos ainda aqueles que mostram clara preferência pelos temas místi-

cos, esotéricos, misteriosos em geral; chamo-os aqui de “místicos”. Há também

quem tem nítida inclinação para atividades de filantropia e benemerência, estão

sempre auxiliando de alguma forma, esses vou chamar aqui de “solidários”. Cito

também os irmãos que tem ampla preferência aos estudos, gostam de ler e apren-

der, estão sempre buscando a verdade e vou nominá-los aqui de “estudiosos”. Na

ordem, ainda temos aquele que quase só aparece em ágapes e festividades e

adora as confraternizações, aqui vou identificá-lo como “ágape”.

Nos exemplos acima, busquei indicar algumas características que nos dão uma

breve visão de afinidades; já o texto original é muito mais completo e acredito ter o

autor grande conhecimento técnico da área de psicologia e/ou afins; pois se minha

memória não me trair, listou 10 principais áreas de interesse observando os indiví-

duos com propriedade de profundo conhecedor do tema.

Quero agora ponderar sobre a questão das diferentes faixas etárias. Sem dúvi-

da alguma nas oficinas há irmãos das mais diversas idades e esse é um processo

natural de continuidade e renovação e de maneira geral, os novos integrantes são

mais novos de idade. Mas penso ser totalmente relevante isso quando estamos

tratando de afinidades, uma vez que as afinidades são diferentes nas diferentes

idades e momentos de vida de cada um.

Penso que as diferenças etárias não apresentam, por si só, questão problemáti-

ca; mas quando combinadas a outras características individuais e também da ofici-

na demonstram claramente muitos casos de afinidades diferentes, ou seja, as afi-

nidades de ambos não combinam.

Vamos adiante a outro ponto que considero fundamental.

AFINIDADE – É essa a principal causa de evasão?

*Irmão Fábio R. F. Pacheco

“Nunca temos tempo. No entanto, o tempo é

tudo que temos.” (autor desconhecido)

Aniversariantes de outubro

Irmãos efetivos e correspondentes

04 - PAULO ASSIS VALDUGA

09 - MARIO LÓPES RICO

12 - ANDRÉ TRAICHEL

24 - ELEUTÉRIO NICOLAU

DA CONCEIÇÃO

25 - CARLOS MAGNO ADÃES

DE ARAÚJO

25 - FRANCISCO FEITOSA

DA FONSECA

30 - EDGAR DE FREITAS NU-

NES

Aos aniversariantes!

Nossas

Felicitações!!!

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Página 3 Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Tenho observado ainda, em muitos de nossos mes-

tres, o devido amor e afinidade com a Arte Real, porém

essa verdadeira adoração pela ordem “de alguma forma”

tem colocado uma espécie de viseira que não os permite

lembrar as obrigações e também ver e/ou aceitar diferen-

tes afinidades de novos integrantes. Digo isso pois tenho

ouvido frases como essas:

- “A Maçonaria é assim mesmo, se para mim está bom

assim é porque está tudo certo! ”;

- “Motivação só vem de dentro, cada um tem que arru-

mar o jeito de se motivar! ”;

- “Eu já sou grau X e antigo e, portanto, já fiz tudo que

tinha que fazer! ”;

- “Fazer peça de arquitetura é coisa para aprendiz e

companheiro! ”;

- “não tenho tempo de fazer”!; e por aí vai.

Na minha visão, esse ponto é especialmente nevrálgi-

co tendo em vista que além de observar inadequadamen-

te as afinidades, ou até mesmo nem observá-las os mes-

tres com essa visão obscurecida e por vezes egoísta aca-

bam por dificultar ainda mais a identificação de possíveis

pontos comuns, mesmo que isso normalmente ocorra por

razões Não propositais.

Sendo a afinidade uma relação que desperta afinação,

semelhanças, sentimentos de afeto, ela não se dá ape-

nas entre pessoas, também pode se dar com pontos de

vista, com temas, com atividades como anteriormente

citado e, de certa maneira, até mesmo com objetos; ou

seja, genericamente pode-se dizer que temos graus de

afinidade com quase qualquer coisa ou até mesmo que

não há afinidade alguma.

Vamos ampliar um pouco a visão ponderando: Se em

uma oficina há muitos indivíduos, por exemplo, “místicos”

ou “ritualísticos” penso que essa característica tende mui-

to a replicar para a oficina como um todo. Não quero dizer

que isso seja ruim ou indesejável, quero aqui apenas ob-

servar isso como natural. Afinal a abordagem de temas

preferidos pela maioria das pessoas é de se esperar que

figurem na oficina com maior frequência que outros con-

teúdos.

Da mesma forma como é possível identificar essas

qualidades nas pessoas, também é possível identificá-las

em algumas lojas. Novamente exemplificando, já ouvimos

que a loja AAA é uma loja “solidária”. Certamente a loja

não se dedica apenas a ações dessa natureza, mas por

conta das características individuais dos irmãos do quadro

ela desempenha muitas ações filantrópicas o que a faz as-

sim ser lembrada pelas pessoas.

Portanto da mesma forma que observamos indivíduos,

observamos também oficinas. Há ainda oficinas que colo-

cam no nome a atividade principal que deseja trabalhar,

basta observar quantas lojas denominadas: Loja de estudos

e pesquisas AAA.

Dando sequência, vamos imaginar que um profano com

afinidades “místicas” seja iniciado em uma oficina “gestora”

ou “ágape”. É obvio que haverá muito menos afinidade ca-

so esse mesmo profano tivesse sido iniciado em uma ofici-

na “mística”. Como não há certeza quanto as preferências

individuais do então candidato e as próprias oficinas tam-

bém não tem clara essa opção, neste momento não a muito

a fazer; apenas prosseguir com a iniciação.

Continuando com nossa reflexão, pensemos que o novo

iniciado é bem mais jovem que a média dos demais irmãos

da oficina (logo está em fase de vida muito diferente dos

demais) e há o agravamento da situação vez que infeliz-

mente os mestres da loja estão com suas visões prejudica-

das pela viseira anteriormente citada; viseiras essas que

involuntariamente estão usando, mas infelizmente assim

estão. Que podemos esperar de cenário como esse? Possi-

velmente uma futura evasão é a minha opinião.

Há quem diga que estou exagerando! Sim, talvez esteja

mesmo, mas paremos um momento e recordemos de

exemplos que temos conhecimento; acredito que a maioria

dos casos “inexplicáveis” de afastamento fatalmente nos

remete a poucas afinidades comuns. Esse é meu pensa-

mento, o qual é fruto de muitas conversas com irmãos, ob-

servação e análise de casos reais ocorridos os quais, com

muita tristeza, vejo sucederem com grande frequência.

Sendo assim, procurei exemplos mais contundentes pa-

ra facilitar a percepção do meu ponto de vista. Mas sob a

minha ótica isso infelizmente ocorre também nos demais

casos, apenas variando o “grau” dessas afinidades ou de

sua ausência; já que a falta de afinidades pode ocorrer com

muitas e variadas coisas e visões.

E o que fazer?

Apesar de tudo, acredito que a solução é simples. Fácil

nem tanto, porém simples. O primeiro passo é a consciên-

cia e o conhecimento da real situação que se apresenta e é

justamente aqui que está a parte difícil. Temos que reco-

nhecer as características mais marcantes de nossa oficina,

Cont.: AFINIDADE – É essa a principal causa de evasão?

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Página 4 Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

ajudar o novo irmão a descobrir as suas afinidades e princi-

palmente conhecer as nossas próprias afinidades, além de

parar de usar “desculpas” com as citadas anteriormente,

nas frases de alguns mestres. Então é necessário o mais

básico exercício do maçom; buscar o autoconhecimento

adentrando em nossa própria câmara de reflexões como o

VITRIOL nos ensina.

Assim sendo teremos condições de reconhecer as afini-

dades, ausências dela e a maneira como o assunto será

conduzido. Penso que a melhor forma é buscar a constru-

ção das afinidades dentro da própria oficina. Se ainda as-

sim faltar convergências, como por exemplo: o novo maçom

não tiver, de fato, afinidade com o rito adotado pela oficina;

basta apresentar-lhe outras oficinas que trabalham de for-

ma diferente (outro rito) ao qual ele possa vir a identificar-

se; afinal é melhor o irmão em outra oficina que afastado!

Concluindo, penso que Afinidade é a chave na questão

das evasões, como busquei demonstrar; e o desafio está na

compreensão e no conhecimento disso permitindo assim

que seja estabelecida a atração desejada entre o Maçom e

Maçonaria. Ciente que para toda e qualquer atividade pro-

porcionar satisfação e reconhecimento ao indivíduo é ne-

cessário que haja grande afinidade entre ambos, seja outra

pessoa, tarefa e nesse caso nossa Sublime ordem.

* Irmão Fábio R. F. Pacheco – 38.770

GOP – Curitiba PR – 08/2019

Cont.: AFINIDADE – É essa a principal causa de evasão?

Queridos Irmãos, Temos a grata satisfação de enviar o Folder do XXVI Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, o qual traz informa-ções importantes sobre o evento. Como informamos anteriormente, no Encontro realizado ano passado em Juiz de Fora foi ratificada pelos participantes e aprovada por aclamação, a sede do XXVI Encontro de Estudos e Pesquisa Maçônicas em Londrina – PR. O En-contro será realizado nos dias 25 e 26 de outubro de 2019. A Comissão encarregada está assim formada: Pela Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas - Derly Halfeld Alves (Past Venerável Mestre), Marcelo Pícoli de Oliveira (Venerável Mestre), Miguel Ângelo Henriques Hauck, Miguel Simão Neto e Renato Gabriel. Pela Edi-tora Maçônica A Trolha - Edenir José Gualtieri.

Em Juiz de Fora, dentre as sugestões apresentadas pelos Irmãos participantes, foi aprovado como Tema do XXVI Encontro - “EVASÃO MAÇÔNICA”; e como tema do “Clube do Ganso e da Grelha” - “PROJETOS EXITO-SOS NO UNIVERSO MAÇÔNICO” Coloque na sua agenda: 25 e 26 de outubro de 2019 – Londrina-PR Certos de contarmos com a sua inestimável presença em nosso Encontro em Londrina, nos despedimos rogando as bênçãos do GADU. Fraternalmente, Miguel Simão Neto - Coordenador - 32 98889-6197 - [email protected] - WhatsApp +55 32 988896197

De: M Simão Neto [mailto:[email protected]] Enviada em: quarta-feira, 3 de julho de 2019 06:44 Assunto: ENC: Folder XXVI Encontro Final.pdf

COLUNA DA CHICO - Para lembrar - Msg recebida

Demais Informações sobre Ficha de Inscrição, Hospeda-

gem, Alimentação e outras, contatar pelos canais abaixo.

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Página 5 Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Matéria é energia. O contrário também vale! Toda matéria é

energia, fenômeno oscilatório neste Universo do Grande Arquite-

to! O espaço vazio deixou de ter significado na astrofísica, cos-

mologia, ciências universais e conceito de coisas sólidas. Toda

matéria é "nada" nas conceituações da Física Atômica e Mecâni-

ca Quântica. O corpo humano é energia "congelada" em certas

circunstâncias.

O equilíbrio de massa (m) e energia (E) na fórmula de Eins-

tein, (E=mC²), define o comportamento dual do corpúsculo-onda,

quando o fenômeno oscilatório (E) e a matéria (m) da partícula

são iguais ou a mesma coisa. A mecânica quântica teoriza isto

quando a massa se desloca em velocidade equivalente ao qua-

drado da velocidade da luz (C²); C=299.792.458 metros por se-

gundo no vácuo; elevado ao quadrado resulta em

90.000.000.000.000.000 de metros por segundo no vácuo, algo

difícil de imaginar para o prisioneiro deste planeta-lar Terra. A

energia dinâmica, velocidade que possuem os fenômenos ondu-

latórios é tão intensa que a matéria é apenas ilusão aos sentidos

da criatura. A concentração de massas, ditas desprezíveis, as

partículas, é ilusão proporcionada pelo movimento oscilatório da

matéria-energia. Einstein não tinha sustentação filosófica a suas

deduções, então ele e cientistas coparticipantes tiveram de ade-

rir a conceituações filosóficas orientais para obter suporte a ideia

de que tudo é feito de "nada", de ondas de probabilidades. Al-

guns ensaios filosóficos nesta direção já haviam sido efetuados

por filósofos gregos, onde os autores da Mecânica Quântica ape-

nas consolidaram em teoria científica que, matéria e energia são

a mesma coisa debaixo de certas condições. Mesmo na existên-

cia de aceleradores de partículas enormes como o Grande Coli-

sor de Hádrons, LHC, de Genebra, os cientistas ainda continuam

no campo da teoria. Mas isto autoriza especular que quando

massa e energia tornam-se um, conclui-se que a criatura é Luz.

Sim, Luz! Luz é fenômeno corpúsculo-onda, fenômeno oscilató-

rio. Aquela mesma Luz que o homem justo e perfeito vai buscar

na Maçonaria. O homem vai à busca de si mesmo, de sua es-

sência, ou do "nada" de que é construído e encontra explicação

para sua existência.

O Grande Arquiteto criou o Universo do "nada"; de fenôme-

nos quanta, energia pura - campos elétricos, magnéticos, gravi-

tacionais - que constituem o "tudo" ilusório aos sensores huma-

nos, mas é o "nada" que existe fisicamente. "o ser não existe;

existe o nada" (Górgias). Esta "nada" não tem consistência, é

vazio de matéria, mas é formado de energias intensas. É "nada"

do ponto de vista ilusório a que o homem é submeti-

do, mas é "tudo" para aquele que tem a capacidade

de "ver" os diversos campos energéticos interagindo

entre si.

Na medida em que a mente evolui, progride tam-

bém a consciência sobrenatural e espiritual. "O ca-

minho da verdade é o caminho da ra-

zão" (Parmênides). Esotérico e sobrenatural é tudo

o que se liga à ação do Criador em atos que a cria-

tura ainda não tem como medir. São fenômenos que

ficam fora do alcance de compreensão da criatura,

mas podem ser sentidas e é parte do Universo. A

concepção quântica da matéria transforma em ciên-

cia a visão mágica da coisa oculta. Escondida sim,

mas apenas até ser desvelada. Esotérica porque

ainda jaz oculta, voltada para dentro do círculo res-

trito de iniciados. Estes sensitivos já sentem o fenô-

meno há milênios sem poderem provar suas percep-

ções numa ótica científica. Para isso o maçom filo-

sofa dentro da Maçonaria Especulativa de tal modo

a lhe sobrevir a compreensão repentina, em geral

intuitiva, de suas próprias atitudes e comportamen-

tos, de problemas, de situações ou de explicações

para sua existência e tudo que decorre desta efême-

ra vida.

Um exemplo de indefinição é o espírito da criatu-

ra, a força ativa que sustenta a vida. Este espírito é

parte do Universo, fenômeno ondulatório, talvez

uma forma mais sutil de energia. No entanto, o con-

tato com energias mais tênues leva a interpretações

quânticas, físicas. Existe a realidade quântica que,

em resultado da limitação planetária do ser, está

congelada como manifestação de baixa ou alta osci-

lação que a impede de ser percebida pelos sensores

naturais. A audição pode ser usada para exemplifi-

car: os tímpanos percebem entre 20 Hz e 20000 Hz

- significa que as oscilações mecânicas fora desta

faixa de frequência não existem? É claro que exis-

tem! Apenas não são percebidas pela audição hu-

mana. O que o homem carece é de dispositivos arti-

ficiais que lhe aumentem a capacidade de perceber

frequências de qualquer espécie fora de sua limita-

ção física.

Homem é Luz *Irmão Charles Evaldo Boller Sinopse: A influência da Mecânica Quântica na inter-

pretação da Luz do homem maçom.

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Página 6 Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Experiências de laboratório para medir o "sopro da vida" es-

tão em andamento. Apenas não saíram do campo da experimen-

tação porque os dispositivos de medição e detecção deste fenô-

meno ondulatório exigem mais sensibilidade. Para onde migra a

essência vibratória, espírito da criatura após a instalação da ina-

tividade não é mistério! Religa-se, volta de onde foi tomada.

"tudo está em tudo"; "em cada coisa há parte de cada coisa"

"nada vem do nada nem vai para o nada" (Anaxágoras). Esta-

mos conscientes das leis de conservação da energia. Matéria

nunca deixou de ser energia: a lenha, quando queima, passa de

uma forma de energia para outra. A força ativa, ou espírito, que

dá animação ao ser, vibra numa frequência que ainda não con-

seguem medir, a exemplo das frequências imperceptíveis ao tím-

pano humano.

Todo o Universo é resultante de constante pulsar energético.

A oscilação universal é equilíbrio de forças, de energias. Herácli-

to afirmou que "tudo é um" e "do um deriva tudo" e que desta

harmonia na unidade se encontra a "unidade dos opostos", é o

"princípio" ou Deus ou o divino. Não convém arriscar a definição

da divindade como fenômeno ondulatório porque esta resulta em

discussão vazia e sem propósito. À semelhança dos Iluministas,

discutir a essência de uma Entidade desta magnitude é inútil da-

da à limitação do conhecimento humano. Basta percebê-Lo com

a razão e a sensibilidade espiritual que já está de bom tamanho.

A razão, componente material, diz que para haver "ordo ab

chao", ordem no caos, há necessidade de uma Mente Orientado-

ra, física, de outro lado, a espiritualidade, espírito é a componen-

te energética, oscilatória, demonstra que Ele existe e ama suas

criaturas.

A dualidade é percebida há muito pelo homem, principalmen-

te nas culturas onde o conhecimento desenvolveu-se livre, como

a cultura oriental. O mundo ocidental já absorveu algo da filosofia

oriental; hoje, o "Avatamsaka-sutra" e o "Yin" e "Yang" do "Tao

Te Ching", são parte do cotidiano do pensador ocidental com sua

dicotomia, a divisão lógica de um conceito em dois outros con-

ceitos, em geral contrários, que lhe esgotam a extensão. Sem a

oscilação universal as dualidades presentes no comportamento,

psique, moral, ética, etc. Não seriam perceptíveis - nada seria

percebido sem o oposto. Onde não existe oposição, contrário, ou

está morto ou não é perceptível aos sensores disponíveis. Isto é

parte da constituição elementar do Universo.

Interprete-se a morte apenas como ausência de movimento.

Em verdade a morte da criatura foi usada apenas como símbolo

de inatividade, entretanto, é quando se manifesta intensa movi-

mentação e mutação - daí ser usada como símbolo de purifica-

ção nas diversas iniciações da Maçonaria. A mente humana só

percebe fenômenos onde existe dualidade, oscila-

ção porque isto é característica de sua constituição

em todos os sentidos. Percepção, indução, intuição

dos fenômenos oscilatórios é questão de ponto de

vista e de sensibilidade individual, mas consistem de

fenômenos oscilatórios. O Universo é percebido por-

que está vivo, vibra, treme, oscila. Gaia é conceito

de planeta vivo e que chamamos Terra. Estar vivo é

manifestação de fenômeno oscilatório. Movimento é

energia. Luz é energia. Matéria é energia. O animal

vivo ou seu corpo morto é energia em todas as suas

componentes. O homem como ser vivente e trans-

cendente é Luz! Energia!

O maçom deixa de produzir em si e refletir a Luz

quando não se modifica. Nas vezes em que não fre-

quenta as sessões onde seus irmãos o podem influ-

enciar para o bem ele deixa de alimentar suas ener-

gias nucleares, carregar suas baterias, resultantes

do toque ou até da proximidade. Maçom ausente

não é reconhecido maçom! Não são apenas os ou-

tros maçons que não o reconhecem como tal, mas

ele mesmo fica impossibilitado de reconhecer a

emanação de sua Luz, visto como fenômeno ondu-

latório sutil. Sendo ele constituído de energia, o seu

absentismo o afasta dos corpos energéticos de seus

irmãos, passando a não beneficiar-se da fraterna e

modificadora convivência. O contato com os fenô-

menos ondulatórios de outras pessoas revela segre-

dos profundos do Universo, muito mais efetivas que

as falsas realidades que o sistema e atividade social

oferecem. A convivência intensifica a unidade com o

todo que o rodeia e de onde o homem é originário, e

por extensão, com o Universo. Não tem nada de

mágico, o templo onde se reúnem os maçons é local

que mantém memória magnética, remanência, resili-

ência, de forças energéticas poderosas emanadas

do pensamento e de cujos aspectos quânticos os

maçons aproveitam-se para atravessar portais para

outras realidades.

Também é prejudicial ao autodesenvolvimento ou

iluminação do maçom tudo o que contamina a Luz

da convivência com outros maçons, como interesse

financeiro, comércio, poder, usura, benefício mútuo,

lobby, vaidade, indisciplina. Isto vem na contramão

da intenção da ordem maçônica propiciar o caminho

para a Luz. A própria Maçonaria admite a existência

Cont.: Homem é Luz

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Página 7 Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

deste malefício em suas colunas quando o Ritual do Apren-

diz Maçom afirma que a Ordem Maçônica hodierna tornou-

se " Para viver bem é essencial a adesão a preceitos morais

e éticos que tornam a vida agradável de ser vivida e minimi-

zam a agonia da crise existencial, tornando a passagem pelo

mundo ilusório da vida física mais agradável e prazerosa.

"Todo país da Terra está aberto ao homem sábio, porque a

pátria do homem virtuoso é o Universo inteiro" (Demócrito).

É a razão de uma loja ser a união de pessoas de bons costu-

mes reunidos em fraternidade Universal. Explica a inutilidade

ao desperdiçar energias com assuntos profanos, fúteis, des-

necessários, carentes de valor universal. Ensina a bem dire-

cionar a Luz de cada maçom é portador.

A amizade, que é filha do amor, é um dos sentimentos

que mais contribuem para alimentar a energia da Luz. É dela

que efluem energias que emanam do Universo e de sua

constituição energética. A amizade é estreitada pelas energi-

as que provém do toque físico. Os irmãos que estão sempre

presentes em loja trocam estes tipos de energias quando se

tocam. É o aperto de mão. É o beijo fraterno que os mestres

maçons conhecem tão bem. É o abraço fraternal em todas

as ocasiões. O toque não é apenas agradável, ele é neces-

sário! A pesquisa científica confirma a teoria da estimulação

pelo toque como absolutamente necessária ao bem-estar

físico e emocional. É ferramenta terapêutica usada para alivi-

ar dor, depressão e ansiedade. Estimula a vontade de viver.

Faz as pessoas se sentirem melhores consigo mesmas e

com o ambiente que as cercam. Desenvolve a linguagem

corporal e a capacidade intelectual flui com maior naturalida-

de.

Dentre os toques, os mais portáteis são o aperto de mão

e o abraço fraternal. O mais efetivo dos dois é o abraço. É

ele quem coloca coração perto de outro coração. Provoca

mudanças fisiológicas que são mensuráveis naquele que é

tocado. É processo de troca de energias recíprocas, são pa-

péis intercambiáveis. Tanto aquele que dá um abraço como

aquele que o recebe trocam energias psíquicas e emocio-

nais fundamentais de sua natureza humana e originária de

elementos tomados da Terra, do Universo. O abraço não

atribui culpas nem julga. É válvula de escape na sociedade

reprimida onde, em virtude de hipocrisias e falsidades, não

se desenvolve o hábito de pedir apoio emocional. Eleva a

autoestima e faz seus adeptos sentirem-se dignos do amor.

O abraço não tem conotação sexual.

Se alguém não entende o valor do abraço, não é caso de

preocupar-se. Para alguns é muito difícil abraçar. Algumas

vezes é necessário construir primeiro uma confiança

mais forte para fazer-se entender e aceitar o poder que

emana de um abraço. Para os maçons fica muito mais

fácil entender este valor, haja vista que quando se abra-

çam o fazem por três vezes, quando não por três vezes

três, ou nove vezes. O abraço é uma forma muito espe-

cial de toque que contribui fundamentalmente na gera-

ção da energia necessária à irradiação da Luz em qual-

quer empreitada que o homem se dedica. Os mais anti-

gos na ordem maçônica que o digam. Principalmente

aqueles que já permitiram que a Maçonaria penetrasse

em si que se pronunciem.

Que todos os irmãos passem a se abraçar mais ve-

zes com seus pares, a qualquer hora, em qualquer lu-

gar. E confirmem que o sentimento de amizade é estrei-

tado pelo abraço fraternal e é capaz de realizar milagres.

Se o Projetista criou o homem com um coração e dois

braços para abraçar, certamente deve ter, entre outros

propósitos, a geração e difusão de energias benéficas

para facilitar a vida feliz neste maravilhoso paraíso ao

qual denominamos Terra. E que se tenha em mente que

é do amor que verte a força da Luz para prosseguir na

caminhada pelos caminhos do Jardim do Éden.

A mais subida glória é dada à obra criava do Grande

Arquiteto do Universo, que de forma magistral criou

"tudo" a partir do "nada" físico propiciando meios para as

criaturas se amarem uns aos outros. De parte do amor

do Criador o fluxo energético é tão intenso que cada cri-

atura a pode usar para manter boa saúde e muitos mo-

mentos de felicidade. A criatura é livre! Livre para pensar

e evoluir segundo um pensamento maior. Só depende

de a criatura utilizar-se das potencialidades energéticas

das quais a sua própria constituição física é parte. Já

que tudo é energia, vibra e oscila nas mais variadas fre-

quências, convém trocar estas influências com todo ser

vivente que compartilha deste magnífico Jardim do

Éden.

Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, autor, en-

genheiro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira.

Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa

Catarina. Com 62 anos de idade. Data do texto:

01/06/2012.

Loja Apóstolo da Caridade 21 Grande loja do Paraná.

Rito: Rito Escocês Antigo e Aceito - Local: Curitiba.

Grau do Texto: Aprendiz Maçom. Área de Estudo:

Ciência, Espiritualidade, Filosofia, Maçonaria.

Cont.: Homem é Luz

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Página 8 Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Bibliografia:

1. ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni, História da

Filosofia, Antiguidade e Idade Média, Volume 1, ISBN 85-

349-0114-7, primeira edição, Paulus, 670 páginas, São

Paulo, 1990;

2. BEHRENS, Marilda Aparecida, Paradigma da

Complexidade, Metodologia de Projetos, Contratos Didáti-

cos e Portfólios, ISBN 85-326-3247-5, primeira edição,

Editora Vozes limitada., 136 páginas, Petrópolis, 2006;

3. BLASCHKE, Jorge, Somos Energia, o Segredo

Quântico e o Despertar das Energias, tradução: Flávia

Busato Delgado, ISBN 978-85-370-0643-6, primeira edi-

ção, Madras Editora limitada., 172 páginas, São Paulo,

2009;

4. CAPRA, Fritjof, O Ponto de Mutação, A Ciência,

a Sociedade e a Cultura Emergente, título original: The

Turning Point, tradução: Álvaro Cabral, Newton Roberval

Eichemberg, primeira edição, Editora Pensamento Cultrix

limitada., 448 páginas, São Paulo, 1982;

5. DAWKINS, Richard, A Grande História da Evolu-

ção, título original: The Ancestor's Tale, a Pilgrimage to the

Dawn of Life, tradução: Laura Teixeira Motta, ISBN 978-85

-359-1441-2, primeira edição, Companhia das Letras, 760

páginas, São Paulo, 2004;

6. Paraná, Grande loja do, Ritual do Grau de

Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, terceira

edição, Grande loja do Paraná, 98 páginas, Curitiba, 2001;

7. QUADROS, Bruno Pagani, O Pensador do Pri-

meiro Grau, Coleção Biblioteca do Maçom, ISBN 978-85-

7252-247-2, primeira edição, Editora Maçônica a Trolha

limitada., 184 páginas, Londrina, 2007;

8. RODRIGUES, Raimundo, A Filosofia da Maçona-

ria Simbólica, Coleção Biblioteca do Maçom, Volume 04,

ISBN 978-85-7252-233-5, primeira edição, Editora Maçôni-

ca a Trolha limitada., 172 páginas, Londrina, 2007;

9. SCHLOESSINGER, Kathleen Keating, A Terapia

do Abraço, título original: The Hug Therapy Book, tradu-

ção: Paulo Noland, décima edição, Editora Pensamento

Cultrix limitada., 80 páginas, São Paulo, 1994.

Biografia:

1. Anaxágoras ou Anaxágoras de Clazômenas, as-

trônomo e filósofo de nacionalidade grega. Nasceu em

Clazômenas, Jônia em 499 a. C. Faleceu em 428 a. C.

Filósofo pré-socrático;

2. Demócrito ou Demócrito de Abdera, filósofo de

nacionalidade grega. Nasceu em 16 de janeiro de 460 a. C.

Faleceu em 371 a. C. Da era pré-socrática que fundou a

atomística e estudioso da matemática e física, em cultura

semelhante à Aristóteles;

3. Einstein ou Albert Einstein, cientista, filósofo e

físico de nacionalidade alemã e norte-americana. Nasceu

em Ulm, Alemanha em 14 de março de 1879. Faleceu em

Princeton, Estados Unidos da América em 18 de abril de

1955 com 76 anos de idade. Notável investigador e criador

da teoria da relatividade;

4. Górgias ou Górgias de Leontini, diplomata, filóso-

fo, professor e sofista de nacionalidade grega. Nasceu em

Sicília em 485 a. C. Faleceu em 385 a. C. Discípulo de Em-

pédocles e de Tísias;

5. Heráclito ou Heráclito de Éfeso, filósofo de nacio-

nalidade grega. Nasceu em Éfeso, Jônia em 540 a. C. Fa-

leceu em Éfeso, Jônia em 470 a. C. Afirmava que tudo era

feito de fogo;

6. Niels Bohr, físico de nacionalidade dinamarque-

sa. Também conhecido por Niels Henrik Bohr ou Niels

Henrik David Bohr. Nasceu em Copenhague em 7 de outu-

bro de 1885. Faleceu em Copenhague em 18 de novembro

de 1962 com 77 anos de idade. Autor da teoria quântica

atômica, que altera vários conceitos da física clássica.

Cont.: Homem é Luz

COLUNA DA CHICO - Reflexão

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COLUNA DA CHICO - SONETO/POESIA DE 4ª FEIRA Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif-169

Página 9 Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

DESCONCERTANTE

Quem vem lá, ouve vibrante !

Quando com a mão espalmada

Ao bater o postulante

Roga ali sua entrada

Chega a ser desconcertante

Pela ação inusitada

Antes de seguir avante

Na terminante empreitada

Silente... para um instante

Ao ouvir voz empenhada

Do seu bom guia prestante

Por ele pede morada

Ao Mestre e oficiante

Pra seguir sua caminhada

O B a n q u e t e

Um momento eletrizante

Vive um privilegiado

Que feliz participante

Dum jantar ritualizado !

Tal batalha radiante

Tudo bem conjuminado

Livre pedreiro iniciante

Passa a ser novo soldado !

De intenção inebriante

Bom betume elaborado

Tênue lume abrasante

Escalão organizado !

Boa pólvora abundante

Com os canhões lado a lado

Todo cenário elegante

O pelotão perfilado

Brada forte o comandante ;

Coração de amor armado

“Pelotão, vamos avante...

Fogo, um bom fogo elevado “!

Em saudação triunfante

Vivas ao homenageado !

Esteja ele distante

Ou na trincheira sentado !

Realmente extasiante

Pela honra e o legado

Dessa batalha edificante

Desse Banquete Consagrado !

CATIVEIRO

Está terminada a sessão !

No bom templo sobranceiro

Do trono do rei Salomão

Brada o Mestre derradeiro

É tempo de recreação

Segue o labor ao obreiro

Na coluneta aclaração

Que ergue o segundo canteiro

Copo d’agua, descontração

Do ofício, o costumeiro

Com respeito e moderação

Vez que ao Livre Pedreiro

Todo vicio é servidão

E o álcool é cativeiro !

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Templo : Leonello Paulo Paludo

Centro Templário - 3º andar

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês

Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :.

“FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”

JURISDICIONADA AO GORGS

Página 10 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 15 Edição 136 - 30 Set 2019 -

Informativo Virtual Destaca:

Organização

Decreto n° 1 Nós, Dr. Antônio Antunes Ribas, desembargador do Superior Tribunal do Estado, Gr. Mest. Gr. Com. da Or. Maç. do R. G. do Sul: Fazemos saber a todas as OOff. e MMaç. do Estado, que em obediência a deliberação tomada em Sess. de Assemb. Ger. do Pov. Maç. da capital, realizada no Templo da Ben. Loj. Cap. Luz e Or-dem e usando das atribuições que pela mesma Ass. nos foram conferidas: DECRETAMOS

Artigo Único A Maçonaria do Estado do Rio Grande do Sul fica independente do Gr. Or. do Rio de Janeiro, de acordo com o estatuido no art. 6° do Projeto aprovado pelo Povo Maçônico desta capital, em sessão de 30 de junho do corrente ano. O Gr. Secr. Ger. da Ordem e encarregado da notificação e publicação do Presente Decreto. Dado e traçado na Gr. Secret. Ger. Prov. do Gr. Or. do Estado do Rio Grande do Sul, aos 15 de outubro de 1893 E.V. Antônio Antunes Ribas - Gr. Mest. Gr. Com. da Ord. Frederico Augusto Gomes da Silva - Gr. Secr. Ger. Dr. Raymundo Caetano da Cunha - Gr. Chanc.

NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO

1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA DE SETEMBRO

A reunião da Chico ocorreu aos 28 dias do mês de setembro de 2019, as

10:00h, administrativamente, no Templo Leonello Paulo Paludo, Centro

Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945, sob a

presidência do Venerável Mestre Irmão Afranio Marques Correa, e, como

de costume, contando com a presença dos Irmãos efetivos e visitante que

deram brilho ao evento com suas presenças.

Após a abertura dos trabalhos, de imediato o Venerável Mestre, passou a

palavra ao nosso Irmão Diogo Brittes da Luz, que compõe a Grande Procu-

radoria do GORGS, como 2° Subprocurador, na atual Gestão, palestrante,

para apresentar o tema proposto referente a situação jurídica e administrati-

va careada no início da direção do Soberano Grão-Mestre Irmão Celito

Cristofoli e o Grão-Mestre Adjunto Antônio Carlos Lampert.

Ajudado na sequência de sua apresentação pelos Irmãos Irineu Alves

Santos Filho, Diretor do Departamento de Assuntos Paramaçônicos, além

dos Eventos e Cerimonial do GORGS e pelo Irmão Cleonir Bassani, Minis-

tro Adjunto do Patrimônio, trouxeram partes substanciais de informações

tanto sobre a parte jurídica vigente como da contabilidade e da regularidade

do Patrimônio.

Ficou a impressão de que a apuração dos fatos e a consequente judiciali-

zação serão o fanal para a busca da normalidade institucional e a coesão

dos associados através da verdade e da transparência.

2. MEMBRO CORRESPONDENTE

Anunciamos o cadastro de novo Membro Correspondente, o Irmão João

Cairo Ferreira, Membro da Loja de Pesquisas Maçônicas Hercule Spolado-

re – Brasil, do Oriente de Londrina - PR, Indicado pelo nosso Irmão Laurin-

do Roberto Gutierrez. Saudamos o Irmão João Cairo Ferreira que por certo

já vem somando ao nosso Quadro, contribuindo com a divulgação da cultu-

ra maçônica.

3. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA - Contatar:

- Marco Antonio Perottoni - e-mail: [email protected]

- Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: [email protected]

COLUNA DA CHICO - SONETO DE 4ª FEIRA

BEM-VINDA PRIMAVERA

O tempo fugaz avança

Perfume na atmosfera

Cores com toda pujança

A natureza exubera

Equinócio “da balança”

O equilíbrio impera

Período fértil à mudança

Limiar de nova era

Com equidade, aliança,

Livre pedreiro se esmera

Em sua eterna andança

Renasce à obra e prospera

Estação de amor e esperança

Bem-vinda...a primavera !

Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169

Obs.: textos publicados são de inteira

responsabilidade dos seus autores

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