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COLÉGIO ESTADUAL RUBENS LUCAS FILGUEIRAS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: CORNÉLIO PROCÓPIO
MUNICÍPIO: URAÍ - DISTRITO DE CRUZEIRO DO NORTE
ENDEREÇO: AVENIDA PARANÁ Nº 319
FONE: (43) 3584 1134
E-MAIL: [email protected]
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“AÍ NÓS GANHARÍAMOS, ENFIM, A POSSIBILIDADE DE
ABRAÇAR APAIXONADA MANTE CAUSA DA EDUCAÇÃO,
ASSUMINDO O COMPROMISSO DE LUTAR PELAS CONDIÇÕES
OBJETIVAS A PARTIR DAS QUAIS SE CONVERTERÁ EM
VERDADE PRÁTICA O PROCESSO DE FORMAÇÃO
HUMANA QUE NOS TRARÁ A SUPREMA ALEGRIA DE VER ,
COM A CONTRIBUIÇÃO DO NOSSO TRABALHO EDUCATIVO,
AS CRIANÇAS, TODAS AS CRIANÇAS, CRESCEREM EM
GRAÇA E SABEDORIA DIANTE DE SI MESMAS E DE TODA A
HUMANIDADE.”Demerval Saviani
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIOCOLÉGIO EST. RUBENS LUCAS FILGUEIRAS - ENSINO
FUNDAMENTAL DE MÉDIOAutorização de Funcionamento: 3248/81 - Reconhecimento 3381/83
Av. Paraná, 319 - Fone: (43) 3584-1134 - CEP: 86285-000 - Dist. de Cruzeiro do Norte - Mun. Uraí – Paraná
SUMÁRIO
1.0 – Apresentação 7
2.0 – Marco Situacional 9
2.1 – Identificação 9 2.2 – Introdução 9 2.3 – Aspectos Históricos do Colégio 10 2.4 – Espaço Físico 15 2.5 – Oferta de cursos e turmas 17 2.6 – População: alunos, pais, professores, funcionários 18 2.7 – Contexto cultural, social e econômico dos nossos Educandos 19 2.8 – Gestão Democrática 21 2.9 – Formação inicial e continuada 23 2.9.1 - Formação continuada na Escola 24 2.10 – Alunos com necessidades educacionais especiais e inclusão 27 2.11 – Recursos físicos 28 2.12 – Hora-atividade 293.0 – Marco Conceitual 30 3.1 – Concepção de sociedade, escola, educação, homem, conhecimento, ensino, aprendizagem, avaliação, infância e adolescência
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3.2 – Metodologia Histórico-crítica 40 3.3 – O Currículo 44 3.4 – Matriz Curricular 464.0 – Marco Operacional 49 4.1 – Objetivos Gerais 49 4.2 – Papel específico de cada segmento da comunidade escolar 51 4.3– Papel das Instâncias Colegiadas 69 4.4 – Quadro dos funcionários do Colégio do ano de 2012 80 4.5 – Práticas avaliativas 84
4.5.1 – do processo ensino-aprendizagem 84 4.6 – planejamento 92 4.7 - Desempenho da Escola nas Avaliações Externas Institucionais 94 4.7.1- Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 94 4.7.2- Olimpíada Brasileira de Matemática 95 4.7.3 – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ( IDEB) 96
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4.8 - Índices Educacionais 97 4.8.1- Índices Educacionais do ano letivo de 2005 97 4.8.2- Índices Educacionais do ano letivo de 2006 99 4.8.3- Índices Educacionais do ano letivo de 2007 110 4.8.4-Índices Educacionais do ano letivo de 2008 115 4.8.5-Índices Educacionais do ano letivo de 2009 120 4.8.6-Índices Educacionais do ano letivo de 2010 131 4.8.7-Índices Educacionais do ano letivo de 2011 138 4.9 - Análise dos Índices Educacionais dos anos letivos de 2005, 2006 ,2007, 2008, 2009, 2010 e 2011
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4.10 - Avaliação Institucional – Quadro da Visão Geral da Escola 150 4.10.1- Análise da Avaliação Institucional da Escola 150 4.11 – Recuperação Paralela de Estudos 153 4.12 – Estudos sobre o Estado do Paraná, Agenda 21, Inclusão, Cultura Afro-Brasileira e Africana
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4.13 – Programas, atividades e órgãos a qual a escola está vinculada 157 4.14 – Regime de Progressão Parcial 158 4.15 - Critérios para elaboração do Calendário Escolar 159 4.16 – Critérios para organização e utilização dos espaços educativos 160 4.17 – Critérios para a organização e distribuição de turmas 161 4.18 – Intenção de acompanhamento aos egressos 162 4.19 – Programa Segundo Tempo 163 4.20- Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno 169 4.21 – Diretrizes para avaliação de desempenho do pessoal docente e não-docente, do Currículo, das atividades extra-curriculares e do PPP
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4.22 – Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos 176 4.23 – Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico 177 4.24 – Tempo Escolar 186 4.25 – Estágio não Obrigatório 187 4.26 – Sala de Apoio à Aprendizagem 187 4.27 – Sala de Recursos 1905.0 - Proposta Pedagógica Curricular 192 5.1 – Arte 193 5.2 - Ciências 210 5.3 - Educação Física 221 5.4 - Ensino Religioso 239 5.5 - Geografia 244 5.6 – História 254 5.7 - Língua Portuguesa 271 5.8 – Matemática 295 5.9 - L.E.M.-Inglês 302 5.10 - Biologia 326 5.11- Filosofia 331 5.12– Física 341 5.13 – Química 345 5.14 –Sociologia 353 5.15– L.E.M – Espanhol - CELEM 358
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5.16– Atividade Complementar - Esporte e Lazer – Futebol de Campo 372 5.17– Atividade Complementar - Dança Criativa – Uma proposta de integração social
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6.0 - Anexos: 380 6.1 - Regulamento da Biblioteca do Colégio 386 6.2 - Regulamento da Biblioteca do Professor 387 6.3 - Regulamento Interno do Colégio 392 6.4 - Relatório da Hora-atividade 393 6.5 – Plano de Ação da Equipe multidisciplinar 395
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2012
1.0 - APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino foi elaborado
com base na reflexão, discussão e análise do contexto da escola, de forma coletiva.
Procuramos fazer uma autocrítica da ação educativa que a escola vem
desenvolvendo e dos problemas detectados no processo ensino e aprendizagem.
Buscamos organizar uma proposta de trabalho pedagógico, estimulando a
participação de toda a comunidade escolar e explicitando as finalidades e os objetivos
pretendidos no decorrer de todo o processo educativo da escola, voltados para a
realidade de nossos educandos.
Para a organização do Projeto Político Pedagógico seguimos as orientações
emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, Diretrizes
Curriculares Orientadoras da Educação Básica, orientações do Conselho Nacional de
Educação, Estatuto da Criança e do Adolescente, Regimento Escolar, nas orientações
fornecidas pelo Núcleo Regional de Educação, nas informações dos textos de Ilma
Passos Alencar Veiga e outras fontes de informações.
Foram discutidos e analisados os marcos: Situacional, Conceitual, Operacional,
as abordagens, as diferentes estratégias que envolvem a construção do Projeto Político
Pedagógico e os procedimentos de avaliação do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio.
Procuramos instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico
voltado para uma realidade específica, promovendo a inclusão social com ensino de
qualidade para todos; combatendo a evasão e a repetência e contribuindo para a
formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres.
Entendemos que a educação é uma prática social que dinamiza outros
processos sociais importantes, permitindo a construção de uma sociedade inclusiva,
formando cidadãos capazes de atuar no contexto social, comprometidos na construção
de uma sociedade mais justa, igualitária e ética, abolindo qualquer tipo de preconceito
étnico, cultural, social e outros.
Conduzimos o nosso Projeto Político Pedagógico visando atender as aspirações
maiores das famílias em relação a função da escola na educação, formação da
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população e na contribuição específica que irá oferecer o pleno desenvolvimento dos
educandos, valorizando a bagagem cultural que traz consigo, respeitando sua
identidade e conduzindo-o a ter acesso ao conhecimento científico.
Queremos formar educandos com autonomia de pensar e agir, tornando-os
comprometidos e capazes de analisar e interpretar situações cotidianas, como sujeitos
do processo histórico e agentes de transformação.
Nessa perspectiva, almejamos oferecer o pleno desenvolvimento do educando, o
exercício da cidadania e também a formação de atitudes e valores, fortalecendo os
vínculos da família e de solidariedade humana, tão necessários em nossa sociedade e
oportunizando seu avanço para a continuação no processo de escolarização .
O Projeto Político Pedagógico tem as seguintes finalidades:
● Resgatar o verdadeiro papel da escola, através da explicitação do conceito de
educação.
● Avaliar a situação da prática do processo ensino e aprendizagem.
● Proporcionar espaço para a discussão da prática e experiências entre os
professores.
● Incentivar os professores e demais envolvidos no processo educativo a
buscarem soluções para os diferentes problemas detectados.
● Atualizar a proposta pedagógica e promover aperfeiçoamento contínuo dos
professores.
● Propiciar a participação de todos os envolvidos no processo educativo na
construção e desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, fortalecendo
assim o compromisso coletivo da busca constante da melhoria do processo
educativo.
● Viabilizar a discussão e reflexão dos problemas da sociedade, para que desse
modo possa-se intervir na mesma, buscando a transformação desta realidade.
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● Alicerçar o trabalho pedagógico da escola para que as ações que foram
planejadas, coletivamente, sejam efetivadas com êxito, havendo assim
transformações positivas no âmbito escolar.
● Dar condições para que se analise, criticamente, o papel e a intencionalidade
da escola pública, considerando a concepção de homem, sociedade, educação,
ensino, aprendizagem, avaliação, conhecimento e currículo.
● Conscientizar sobre a importância da interação dos integrantes da comunidade
escolar, e o papel que cada um desempenha na construção e concretização do
Projeto Político Pedagógico.
● Subsidiar todo o trabalho pedagógico da escola.
2.0 – MARCO SITUACIONAL
2.1- Identificação
O Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e Médio,
localiza-se à Avenida Paraná, Nº 319, Distrito de Cruzeiro do Norte no Município de
Uraí – Estado do Paraná. Código do município 2860 – CEP 86285-000 – Fone/Fax (43)
3584-1134 – e-mail ,[email protected] Código do Estabelecimento
00290. É Jurisdicionado pelo N.R.E. de Cornélio Procópio, Paraná, ficando a 32 Km,
aproximadamente, de distância do mesmo e tem como Entidade Mantenedora:
Governo do Estado do Paraná. É administrado pela Secretaria de Estado da Educação,
nos termos da legislação em vigor e é regido pelo Regimento Escolar - Ato
administrativo de aprovação Nº 270/2000. Oferta o Ensino Fundamental e Ensino
Médio.
O ato de renovação do reconhecimento do Colégio Estadual Rubens Lucas
Filgueiras data de 24/10/83, sob o nº 3381/83 e o ato administrativo de aprovação do
Regimento Escolar, nº 066/2000 de 07/12/2000.
2.2 - Introdução
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Estamos vivendo hoje numa sociedade marcada pelas desigualdades sociais.
Há altíssima concentração da renda para poucos e a maioria não tem nada (baixa
renda).
O Brasil necessita de uma política que ampare essa desigualdade, apesar de
todo avanço da tecnologia, somos conduzidos por um sistema capitalista.
As mudanças em curso devido à modernidade que marcam o individualismo, a
naturalização da pobreza e da não inclusão, conduz o campo educacional uma relação
mercadológica, determinando diferentes qualidades de educação para os sujeitos
sociais. A própria organização econômica, social, política prevê uma definição para os
sujeitos. A escola, sendo um espaço de síntese e de transmissão/assimilação do saber
sócio-histórico tem a possibilidade de articular novas relações para os sujeitos que
fazem parte dela. Esse processo contínuo de mudanças que ocorre na sociedade, nos
levam a refletir sobre o papel da escola neste contexto e a realidade dos nossos
educandos.
2.3 - Aspectos Históricos do Colégio
O Distrito de Cruzeiro do Norte conta com esta unidade escolar desde os
primórdios de sua fundação, resultando da preocupação que seus fundadores tiveram
em oferecer as seus filhos um ensino sistematizado.
Em 1954 já se encontrava em pleno funcionamento, sendo que inicialmente era
mantida pela Prefeitura Municipal de Uraí, tendo a partir de 28/09/1960 como
mantenedora o Governo do Estado do Paraná, já com prédio próprio.
Em 04/09/1.969, criou-se pela lei nº 5.994/69 o Ginásio Estadual de Cruzeiro do
Norte, tendo sua autorização de funcionamento pela portaria nº 2.230/70, e,
posteriormente o seu Reconhecimento deu-se pela Resolução nº 3.706/84 de 22/05/84.
Em 10/08/79, criou-se pelo parecer nº 179/79, o ensino de 2º grau, a título
provisório, o Curso Básico em Administração. Em 08/05/81, pelo parecer 064/81, em
caráter definitivo. Através da Resolução nº 3.248/81 de 30/12/81, ficou autorizado a
funcionar, nos termos da legislação vigente, o Colégio Rubens Lucas Filgueiras –
Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da reorganização do Grupo Escolar Cruzeiro do
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Norte, do Ginásio Estadual de Cruzeiro do Norte e da implantação do Ensino de 2º
Grau, os quais passaram a constituir um único estabelecimento de ensino. Em
07/03/83, pela Resolução nº 689/83, o Colégio Rubens Lucas Filgueiras – Ensino de 1º
e 2º Graus passou a denominar-se Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino
de 1º e 2º Graus, e em 03/10/83, pela Resolução nº 3.381/83, deu-se o reconhecimento
do Colégio. O nome do Estabelecimento é uma homenagem ao ilustre cidadão: Rubens
Lucas Filgueiras, o qual, em vida, prestou relevantes serviços à Comunidade de
Cruzeiro do Norte.
O Srº Rubens Lucas Filgueiras nasceu em Mirai, MG, em 15 de outubro de
1.904, filho de José Gonçalves Filgueiras (farmacêutico) e Guilhermina Feu Filgueiras
(professora). Militou arduamente no comércio desde criança para ajudar seus pais na
educação de seus irmãos, podendo, destarte, cursar apenas até 3ª série primária, no
Grupo Escolar de Mirai, onde era o primeiro aluno.
Casou-se aos 21 anos com sua prima, Alice da Silva Spindola, havendo desta
união cinco filhos: Nilza, Milton, Nilséa, Nilson e José Roberto.
Em Minas, trabalhou por conta própria no comércio, posteriormente na Prefeitura
Municipal de Mirai e na Coletoria Estadual da mesma cidade, com concurso prestado
em Belo Horizonte, alcançando o primeiro lugar.
Em 1947, a convite de seu irmão, veio para o Paraná, residindo por algum tempo
em Cambará e Ibiporã, dedicando-se novamente ao comércio.
Em 1949, fixou residência em Serra Morena (Distrito de Cruzeiro do Norte), com
a casa de comércio “Casa Mineira”. Exerceu o cargo de subdelegado, conforme
nomeação expedida em 09/02/1956, Decreto nº 211, do Governador Moisés Lupion, e
depois consequente exoneração, atendendo a seu pedido. Foi nomeado interinamente
para exercer, conforme decreto nº 7649, em 11/01/1957, os cargos de oficial do
Registro Civil dos casamentos, nascimentos e óbitos e de Escrivão da Polícia do
Distrito de Cruzeiro do Norte, conforme título referente ao decreto nº 8979,expedido
pelo Governador do Estado, publicado no Diário Oficial nº 21 de 28/05/1957 e,
posteriormente, provido vitaliciamente de acordo com art. 20, da Lei nº 2.577, de 26 de
janeiro de 1.956, conforme título referente ao Decreto nº 22148, expedida aos 9 de
março de 1.959, publicada no Diário Oficial nº 8 de 10/05/1959.
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Homem inteligente, dotado de uma filosofia maravilhosa de vida, baseada
principalmente no amor ao próximo, era chamado “O pai da Serra Morena”.
Dedicou todo o tempo em que ali viveu aos interesses da sua comunidade, não
medindo sacrifícios para servir o povo da melhor forma possível em suas necessidades
quer econômicas, políticas ou culturais.
Faleceu no dia 7 de janeiro de 1.968, na Santa Casa de Londrina, tendo sido
sepultado em Ibiporã, onde residem alguns de seus irmãos.
A partir de 13/05/1992, com a municipalização do Ensino Regular, desvinculou-
se do “Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino de 1º e 2º Graus”, o Ensino
Pré-Escolar e de 1º Grau Regular (1ª a 4ª séries), ficando dessa forma criada , pelo
Decreto Municipal nº 16/92, a Escola Municipal “Anne Marie Konrad” – Ensino Pré-
Escolar e Ensino de 1º e 2º graus que funciona compartilhada com este
Estabelecimento.
Finalmente em 1.998, atendendo a deliberação 33/98, o Estabelecimento
passou a denominar-se Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino
Fundamental e Médio.
Atos oficiais inerentes ao Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras –
Ensino Fundamental e Médio:
Em, 28/09/1960 – cria-se o Grupo Escolar Cruzeiro do Norte (não possuímos ato
ofícial).
Em, 04/09/1969 – Lei nº 5.994/69 – cria-se o Ginásio Estadual Cruzeiro do Norte.
Em, 25/02/1970 – Portaria nº 2.230/70 – Autoriza o Funcionamento do Ginásio
Estadual Cruzeiro do Norte.
Em, 10/08/1979 – Parecer 179/79 – Autoriza o Funcionamento do 2º Grau Básico em
Administração, Caráter Provisório.
Em, 08/05/1981 – Parecer 064/81 – Aprova Plano de Implantação Básico em
Administração a partir de 1979 – Caráter definitivo.
Em, 10/12/1981 – Resolução 3.248/81 – Autoriza Funcionamento Básico em
Administração.
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Em, 30/12/1981 – Resolução 3.248/81 – Autoriza Funcionamento Habilitação Básico
em Administração por um ano.
Em, 10/12/1981 – Resolução 3.248/81 – aprova reorganização do Grupo Escolar
Cruzeiro do Norte, Ginásio Estadual Cruzeiro do Norte, Ginásio Estadual Cruzeiro do
Norte e do 2º Grau passou, a denominar-se Colégio Rubens Lucas Filgueiras-Ensino
de 1º e 2º Graus.
Em, 07/03/1983 – Resolução 689/83 – aprova mudança denominação de Colégio
Rubens Lucas Filgueiras Ensino de 1º e 2º Graus, para Colégio Estadual Rubens
Lucas Filgueiras – Ensino de 1º e 2º Graus.
Em, 03/10/1983 – Resolução 3.381/83 – Reconhece Ensino de 2º Graus- Habilitação
Básico em Administração do Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras.
Em, 22/05/1984 – Resolução 3.706/84 – Reconhece – Curso de 1º Grau Colégio
Estadual Rubens Lucas Filgueiras.
Outros Atos Oficiais:
Em, 13/11/1981 – Resolução nº 2.585 – Homologa Parecer Regimento Escolar.
Em, 03/08/1982 – Parecer nº 511 – aprova Plano de Implantação.
Em, 03/11/1982 – Resolução nº 2.841 – Homologa Parecer Plano de Implantação.
Em, 29/03/1983 - Parecer nº 58 - aprova Realimentação Plano Implantação.
Em, 03/08/1983 – Resolução nº 2.083 – Homologa Parecer Realimentação Plano
Implantação.
Em, 03/12/1992 – Resolução nº 4.444/92 – Autoriza Funcionamento do Curso 2º Grau
Educação Geral Preparação Universal.
Em, 14/11/1994 – Resolução nº 5.556/94 – Prorroga autorização de Funcionamento do
Curso de 2º Grau Educação Geral Preparação Universal por dois anos a partir de 1995.
Em, 11/11/1996 – Resolução nº 4342/96 – Reconhece o curso de 2º Grau Educação
Geral – Preparação Universal.
Em, 1998 – Atendendo a deliberação 33/98 – CEE O Estabelecimento passou a
denominar-se Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e
Médio.
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Diretores em ordem cronológica:
a) Grupo Escolar Cruzeiro do Norte
- Diretora: Célia Maria Ferreira – Portaria nº 18.847/60 de 25/11/1960
- Secretário: Gustavo Konrado – Sem designação oficial
- Diretora Substituta: Maria José de Paula Ferreira – 1962 sem designação oficial.
- Secretário Gustavo Konrado – Sem designação oficial.
- Diretora: Maria Cano – Portaria: 152/63
- Secretária: Maria José de Paula Ferreira – Portaria 2482/63 de 28/05/63
- Diretora: Iracema Mendes Ferreira – Sem designação oficial – 1965 a 1967
- Secretária: Antônia Marzola – Sem designação oficial – 1965 a 1968
- Diretora: Terva Varotto Machado – Portaria 2.255/67-A
- Secretária: Antônia Marzola – Portaria 8.554/68 de 17/07/68
- Diretora: Rosa Seino Ribeiro – Portaria 4758/69 de 09/08/69
- Secretária: Antônia Marzola Konrado – Portaria 3029/70
- Diretora: Antônia Marzola Konrado – Resolução 643/75 de 07/08/75
- Secretária: Ida Massae Imazu – Resolução 720/76
- Secretária: Tereza Kazuko Martins – Resolução 1916/77 de 17/10/77
- Diretora: Helena Konrad – Decreto 1.997/80
- Secretária: Maria Helena – Sem designação oficial
b) Ginásio Estadual de Cruzeiro do Norte:
- Diretora: Conceição Aparecida Duarte Geraldo – Portaria 3.477/70 de 09/04/70
- Secretário: Gustavo Konrado – Portaria 3.478/70 de 09/04/70
- Diretora: Conceição Aparecida Duarte Geraldo – Resolução 2.552/72 de
11/12/72 – Função Gratificada de Diretção 3-F.
- Diretor: Gustavo Konrado – Resolução 30/77 de 10/01/77
- Secretária: Alice Tie Yamaguti – Resolução 242/77 de 07/03/77
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- Diretor: Gustavo Konrado – Resolução 1.822/80 de 02/09/80 que revoga a
resolução 1.495/79.
c) Colégio Rubens Lucas Filgueiras – Ensino de 2º Grau .
- Diretora: Antônia Marzola Konrado – Decreto 1.997/80
- Secretário: Márcio Borges – Decreto 1.272/80
d) Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino de 1º e 2º Graus
- Diretora: Helena Konrad Fernandes – Resolução 3.734/83
- Diretora –Auxiliar: Antônia Marzola Konrado – Resolução 377/83
- Diretora: Helena Konrad Fernandes – Resolução 5.563/86
- Diretora: Antônia Marzola Konrado – Port. 419/86 de 13/02/86
- Secretário: Gustavo Konrado – Resolução 393/87
- Diretor: Gustavo Konrado – Resolução 04/88
- Secretária: Antônia Marzola Konrado – Portaria 1.232/88
- Diretor: Gustavo Konrado – Resolução 3.449/89
- Diretora: Antônia Marzola Konrado – Portaria 1.398/90
- Secretária: Leonice Caroano - Portaria 89/90
- Diretor: Gustavo Konrado – Portaria 027/92
- Secretária: Leonice Caroano – Portaria 89/90
e) Colégio Est. Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e Médio
- Diretora: Helena Konrad Fernandes – Resolução 4282/97-DOE-20/01/98
- Secretária: Leonice Caroano - Portaria 994/94-DOE-04/10/94
- Diretora: Maria Helena Simões Bozelli – Resolução 4254/03-DOE-23/01/04
- Secretária: Leonice Caroano – Portaria 994/94-DOE- 04/10/94
- Diretora : Maristela de Oliveira – Resolução 6012/2011- DOE – 06/12/2012
- Secretária: Leonice Caroano – Portaria 994/94-DOE- 04/10/94
2.4- Espaço Físico
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Atualmente este Colégio possui um espaço físico adequado às necessidades
dos alunos, sendo seis salas de aula com mobiliário, iluminação adequada e
ventiladores, propícias e adequadas para o estudo; um laboratório de Biologia
equipado com aparelhos e materiais que são utilizados parcialmente pelos professores
e alunos, isto porque o Colégio não possui um laboratorista para melhor
aproveitamento e utilização destes aparelhos e materiais, o que poderia enriquecer
ainda mais as aulas e torná-las mais interessantes; um laboratório de informática; uma
biblioteca, que na qual conta com uma funcionária responsável pela mesma, onde os
alunos têm a oportunidade de pesquisar, fazer leitura, saciar curiosidades, ampliar seus
conhecimentos, instruir-se, emprestar livros, trocar informações, enfim usufruir de todas
as vantagens que a biblioteca oferece; dois banheiros para uso dos alunos; cantina,
dispensa e refeitório, ambientes muito higienizados, agradáveis e confortáveis, no
refeitório os alunos têm a oportunidade de usufruírem da deliciosa merenda que é
oferecida para todos, mas com mobiliários insuficientes para acomodar todos os alunos
ao mesmo tempo; um almoxarifado; uma quadra de esportes coberta, totalmente
construída, pintada e equipada, onde a comunidade escolar sente prazer e orgulho em
utilizá-la, pois é uma das conquistas mais almejada e esperada da direção atual e de
toda a comunidade escolar, que de sonho passou a ser realidade no ano de dois mil e
seis; a escola conta com duas mesas de concreto, para a prática do tênis de mesa
(pingue-pongue), construídas com recursos da APMF e um almoxarifado para guardar
os materiais esportivos que foi construído em 2007, casa do zelador; sala dos
professores, onde os mesmos podem utilizá-la durante os intervalos e tomar
conhecimento dos acontecimentos que ocorrem no Colégio e de documentos, do
interesse do professor, que são afixados em edital; sala do Diretor e sala da
coordenação, onde são realizados aconselhamentos, conversas individuais e
coletivas, e outros diversos assuntos sempre voltados para a melhoria da qualidade do
ensino e atendimento aos pais, alunos, professores e comunidade - a Equipe
Pedagógica , hoje, conta com duas Professoras Pedagogas; uma secretaria ampla,
composta de aparelhagem e mobiliários, onde trabalham uma secretária e uma auxiliar
de secretaria que realizam atendimento interno e ao público; dois banheiros para uso
dos professores; uma secretaria e uma sala de Diretor de uso exclusivo da Escola
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Municipal Anne Marie Konrad – período vespertino; um pátio amplo, suficiente para
atender o nº de alunos atualmente existente, arejado, sendo uma parte coberta onde se
encontram mesas e bancos construídos de cimento e uma mesa de pingue-pongue.
Em 2009 o colégio passou por uma reforma geral, tornando o espaço escolar
mais agradável, adequado e seguro.
A Direção do Colégio, juntamente com a APMF trabalham para a conservação
do prédio e melhoria de suas instalações, a fim de dar condições para a efetivação de
um ensino de qualidade. Também é realizado um trabalho constante de
conscientização da conservação do prédio com os alunos, através da efetivação de
atividades voltadas para este fim e, quando necessário, são aplicadas as sanções
previstas no Regulamento Interno do Colégio, documento este, que é do conhecimento
de toda a comunidade escolar.
2.5 - Oferta de cursos e turmas
O Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e Médio
oferece as seguintes modalidades de ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio. O
Ensino Fundamental com duração de quatro anos, obrigatório e gratuito, por se tratar
de uma escola pública. O Ensino Médio, etapa final da educação básica, tem a duração
de três anos.
Atualmente contamos com 137 alunos estudando neste Colégio.
No período matutino funciona o Ensino Fundamental do sexto ao nono ano,
sendo um 6º ano com 19 alunos; um 7º ano com 22 alunos; um 8º ano com 30 alunos
e um 9º ano com 25 alunos. As aulas têm início às 7:30 horas, recreio às 10:00 horas,
momento este em que os alunos têm a oportunidade de desfrutar da merenda escolar
que é oferecida a todos, e saída às 11:50 horas. Cada aula tem a duração de cinquenta
minutos. Neste período funciona também a Sala de Recursos , contraturno e o
Programa Segundo Tempo de 1º ao 5º ano do ensino Municipal.
No período vespertino, sendo uma escola compartilhada, o prédio é utilizado
pela Escola Municipal Anne Marie Konrad, que oferta o Ensino Fundamental do
primeiro ao quinto anos, além do CELEM, do Programa Segundo Tempo, Sala de
17
Recursos, Sala de Apoio do 5º e 9º anos e o Programa de Atividades Complementares
Curriculares (futebol de campo e dança criativa, uma proposta de integração social).
No período noturno funciona o Ensino Médio de 1ª a 3ª séries, sendo uma 1ª
série com 16 alunos, uma 2ª série com 14 alunos e uma 3ª série com 11 alunos. Neste
período, as aulas têm início às 19:00 horas, intervalo para merenda às 20:30 horas e
saída às 23:10 horas. As três primeiras aulas são de cinquenta minutos e as duas
últimas são de quarenta e cinco minutos. Nesse período também funciona o CELEM.
2.6 - POPULAÇÃO: Alunos, Pais Professores e Funcionários
Os alunos do Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental
e Médio pertence à faixa etária de 10 a 31 anos, em sua maioria são alunos que
residem na zona rural e, também, no próprio Distrito. Os pais são agricultores, uns
lidam com a sua própria terra, outros trabalham como bóia-fria, além daqueles que
trabalham na fábrica de móveis próxima ao Distrito. O grau de escolaridade dos pais é
mínimo, muitos não possuem o Ensino Fundamental, poucos conseguiram cursar até o
Ensino Médio, mas a partir do ano de 2007 muitos pais passaram a frequentar o
Programa Paraná Alfabetizado ou a EJA.
O aluno é fruto deste meio, famílias com dificuldades financeiras, baixo nível de
instrução e sem perspectivas de um futuro melhor aqui no Distrito. Embora vivendo
nesta nefasta realidade, muitos alunos acreditam ser o estudo a solução para reverter
este quadro; outros, desmotivados, frequentam a escola por imposição do próprio
sistema social atual.
Por outro lado, a comunidade local está muito bem amparada quanto à
qualidade do ensino aprendizagem, visto que conta com professores pós- graduados e
especialistas da educação (QPM e PSS) e funcionários (Serviços Gerais) com Ensino
Fundamental ( 8ª série completo ) ou o Ensino Médio completo.
Todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem deste estabelecimento
de ensino trabalham, principalmente, com a finalidade de conscientizar os alunos de
que o caminho mais seguro e certo para compreender os fatos históricos sociais do
mundo, inclusive do Distrito, visando encontrar alternativas para solucionar os
18
problemas sócio-econômicos da comunidade onde vivem, valorizando e transformando
as riquezas que ela possui de maneira inteligente e satisfatória, é o estudo.
2.7 - Contexto cultural, social e econômico dos nossos educandos:
O Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras está situado no Distrito de Cruzeiro
do Norte, no município de Uraí - Pr. Os centros mais próximos são Uraí, Rancho
Alegre, Jataizinho e Assaí .
Cruzeiro do Norte é Distrito de Uraí, existindo a necessidade de constante
deslocamento da população para essa cidade. Atualmente conta com uma linha de
ônibus, A população tem atendimento médico e odontológico, sistema de água regular,
apresenta problemas nos períodos de estiagem, não possui rede de esgoto. A rede de
energia elétrica atende as necessidades básicas da população .
O Distrito Cruzeiro do Norte conta com excelente rede escolar, oferecendo aos
alunos ensino Fundamental e Médio. Hoje, a área educacional fica assim distribuída: a
Escola municipal “Anne Marie Konrad“ oferece o Ensino Fundamental de primeiro ao
quinto anos e o Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras, Ensino Fundamental do
6º ao 9º anos e Ensino Médio .
O fluxo de maior migração dos habitantes do Distrito coincide com a época em
que a agricultura demanda mão de obra.
A população economicamente está assim distribuída: trabalhadores rurais,
pecuaristas, professores e comerciantes. Há ainda os que trabalham como operários
na fábrica de Móveis Serra Morena.
A renda mensal da maioria da população é o salário mínimo.
Sendo assim, a parcela preponderante da renda da população provém da
agricultura.
Os principais produtos agrícolas são: café, uva, trigo, soja, e atualmente vem
aumentando em grande escala o cultivo da laranja.
Quanto ao mercado e a comercialização há um imprescindível deslocamento
da produção para outros centros, geralmente para Uraí.
A população não tem opção de lazer, por ser uma localidade pequena, onde
acontecem festas promovidas pela comunidade, geralmente são quermesses e, nos
19
finais de semana, os jovens procuram diversão nas cidades próximas ao Distrito,
inclusive no município sede.
Os alunos vêm de famílias, cujos pais possuem grau de instrução mínima.
Sendo a maioria residente na zona rural, dedicam-se às atividades agrícolas,
sobrevivem da renda dos lucros obtidos na lavoura, ou trabalham de “bóias-frias” .
Diante deste contexto e da cultura dos pais, a maioria dos alunos não é
motivado e incentivado pelos mesmos para prosseguirem o processo de escolarização.
Aliado a esse fato, existe também o difícil acesso à escola, pois a grande maioria
reside na zona rural e depende de transporte escolar, oferecido pela prefeitura
municipal. Além disso, por trabalharem no campo o dia todo, ocorre o cansaço e o
desânimo que contribuem para a desmotivação e o desinteresse pelo estudo.
Em consequência desta realidade, a escola enfrenta o problema da evasão, em
alguns casos, a repetência. A dificuldade encontrada pelos professores em relação aos
alunos é a falta de interesse dos mesmos e o grande número de faltas, principalmente
em épocas de colheita, dificultando assim o processo ensino e aprendizagem.
Há casos de indisciplina decorrentes de todos os problemas aqui citados e de
inúmeros fatores como:
- Falta de perspectiva.
- Excesso de trabalho.
- Negligência da família em acompanhar o desempenho escolar dos filhos.
- Apoio da família em relação aos filhos, quando os mesmos cometem atos
indisciplinares.
- Sala de aula com alunos de idades diferenciadas.
- Alunos hiperativos.
- Alunos emocionalmente instáveis.
- Falta de domínio dos conteúdos e metodologias a serem trabalhados em sala de
aula.
- Alunos agressivos.
Esses e outros fatores podem influenciar na indisciplina do aluno e isto pode ser
notado através das atitudes apresentadas pelo mesmo. Essas atitudes acabam
perturbando a rotina da sala de aula, desmotivando alunos e professores, influenciando
negativamente na aprendizagem dos alunos e no trabalho do professor.
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Segundo os argumentos de PILETTI (1990) “O objetivo último da disciplina é
desenvolver no aluno o autocontrole, auto-respeito e respeito pelas coisas que o rodeia
[…] a disciplina é resultado de aprendizagens interligadas em todas as áreas: afetiva,
cognitiva e motora. Isto começa desde os primeiros dias de vida e continua a vida
toda”.
Outro fator preponderante é a mão de obra restrita que conduz, a maioria dos
educandos, a não ter perspectivas para prosseguir os estudos, sem ter sonhos, ideais
e a visão de uma realidade que possa proporcionar melhores condições de vida.
Juntamente com a falta de perspectiva, existem outros problemas que ocorrem,
não só em nossa escola, mas em todo tipo de sociedade: a manipulação da mídia, a
descrença, a inversão de valores, desajustes familiares, falta de solidariedade e outros.
Esses fatores também interferem no processo ensino e aprendizagem, causando
indisciplina e desinteresse dos alunos.
Com o intuito de minimizar a indisciplina existente nesta escola são realizadas
reuniões com pais ou responsáveis, para que fiquem cientes dos problemas que estão
acontecendo com o filho e, em parceria com a escola, auxiliar na solução destes
problemas; aconselhamentos e conversas individuais e coletivas, procurando orientar,
incentivar e mostrar aos educandos, a importância dos estudos para sua vida, visando
o progresso e a promoção dos mesmos; execução de palestras, projetos e atividades
que visam a afirmação de valores, despertem o gosto pelos estudos e incentive sua
frequência e permanência na escola.
A escola propõe resgatar o direito de continuação do processo de escolarização
e garantir a permanência dos educandos, com a efetiva democratização do
conhecimento, reconhecendo-os não como cidadãos e trabalhadores de um futuro
indefinido, mas como sujeitos autônomos, sensíveis, críticos e criativos, superando as
desigualdades e injustiças.
2.8 - Gestão democrática
A principal função do administrador escolar é realizar uma liderança política,
cultural e pedagógica, sem perder de vista a competência técnica para administrar a
instituição que dirige; o diretor e a escola conta com possibilidades de, em
21
cumprimento com a legislação que os regem, usar sua criatividade e colocar o
processo administrativo a serviço do pedagógico e assim facilitar a elaboração de
projetos educacionais que sejam resultantes de uma construção coletiva dos
componentes da escola. Constituem possibilidades: Regimento Escolar, Calendário
Escolar, Organização Curricular e Conselho Escolar.
Há uma exigência ao administrativo educador de que ele compreenda a
dimensão política de sua ação administrativa respaldada na ação participativa
rompendo com a rotina alienada do mando impessoal e racionalizado da burocracia
que permeia a dominação das organizações modernas.
Compreendemos que o principal instrumento da administração participativa é o
planejamento participativo, que pressupõe uma deliberada construção do futuro, do
qual participam os diferentes segmentos de uma instituição, cada um com sua ótica,
seus valores e seus anseios, que, com o poder de decisão, estabelecerão uma política
para essa instituição com a clareza de que são ao mesmo tempo autores e objetos
dessa política, que deve estar em permanente debate, reflexão, problematização,
estudo, aplicação e reformulação, em função das próprias mudanças sociais e
institucionais.
Na perspectiva de uma gestão democrática, ideias e comportamentos novos
surgem, nos quais precisa-se acreditar e adotar:
1. O diretor é aquele que está na liderança, a serviço da comunidade escolar para o
alcance de suas finalidades.
2. Os especialistas (Professor Pedagogo e Diretor) são possuidores de um
conhecimento específico em sua área, assim como cada professor o é; o trabalho
coletivo dessas diferentes especialidades na escola é que provocará mudanças.
3. A expectativa que alunos, pais, comunidade tem em relação à escola é uma
dimensão que não pode ser ignorada e sim conhecida para ser atendida.
4. Os indivíduos precisam assumir as responsabilidades de suas atividades, sem que
alguém lhes diga sempre o que e como fazer. Não pode, pois, existir a dicotomia –
uns pensam, outros executam, mas todos precisam ter e desenvolver o
compromisso político próprio do ato educativo.
22
5. O individualismo, a desconfiança, a acomodação e o egoísmo devem ceder lugar
ao sentido coletivo da crítica e autocrítica, do direito e do dever, da
responsabilidade social frente ao ato educativo.
6. O comando, por ser sensível às necessidades e aos interesses dos diversos
grupos, agiliza o confronto dos mesmos, resultando em ações criativas.
7. A gestão da escola passa a ser, então, o resultado do exercício de todos os
componentes da comunidade escolar, sempre na busca das metas estabelecidas
pelo projeto político pedagógico construído coletivamente.
A participação é um direito e um dever de todos que integram uma sociedade
democrática, ou seja, participação e democracia são dois conceitos estreitamente
associados. Nesse contexto, é possível examinar o papel histórico da educação e do
conhecimento científico em geral.
Assim, a escola como instituição social tem a possibilidade de construir a
democracia como forma política de convivência humana.
2.9 - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Os professores e funcionários da escola estão sempre buscando aperfeiçoar o
seu desempenho profissional, participando de cursos de capacitação tais como: grupos
de estudo, estudo individual em hora-atividade, simpósios em Faxinal do Céu e em
Curitiba, encontros descentralizados, Semana de estudos pedagógicos, Semana de
extensão, Itinerante, PDE, cursos online e outros.
Isto também é benéfico para os professores, pois os mesmos estão se
aperfeiçoando, adquirindo conhecimentos e trocando experiências, oportunizando aos
mesmos a utilização dos conhecimentos teóricos em sua prática.
Os cursos de capacitação também oferecem grande contribuição a todos os
profissionais da escola, os mesmos têm a oportunidade de conhecer as propostas e
mudanças que a Secretaria da Educação propõe.
Nestes cursos os profissionais discutem, refletem e expõem suas ideias sobre
determinado assunto, tendo como objetivo adquirir subsídios teóricos e práticos para o
aperfeiçoamento e enriquecimento de seu desempenho profissional.
23
2.9.1- FORMAÇÃO CONTINUADA NA ESCOLA
JUSTIFICATIVA:
A formação continuada tem como finalidade proporcionar a todos os
profissionais envolvidos no processo educativo a oportunidade de enriquecerem o seu
cabedal de conhecimento e melhorarem a sua prática profissional. Diante disso, esta
escola irá oferecer momentos de capacitação a todos os profissionais com o objetivo
de dinamizar e proporcionar maior embasamento para que os mesmos reconheçam
suas responsabilidades e sua importância no processo educativo.
Os temas que serão abordados e trabalhados nestas capacitações foram
sugeridos pelo coletivo da escola, de acordo com suas necessidades e anseios. Estas
capacitações serão enriquecidas com a participação de profissionais habilitados e
competentes que irão ministrar palestras a convite da Direção.
Através do desenvolvimento deste trabalho, almeja-se que todos os
participantes, por meio de leituras, estudos, pesquisas e troca de experiências, façam
reflexões constantes sobre sua prática e estejam em busca constante do
conhecimento, visando a melhoria da qualidade do ensino.
OBJETIVOS:
- Ampliar as informações sobre os assuntos abordados nos temas em estudo e
desenvolver habilidades necessárias para melhor desempenho da função que cada
profissional exerce.
- Estimular a reflexão sobre os temas em estudo.
- Contribuir para o enriquecimento da prática profissional do coletivo da escola e
para a melhora da qualidade da aprendizagem de todos os alunos.
- Oferecer pré-requisitos para que todos os envolvidos desempenhem as suas
funções respeitando a individualidade e as limitações de cada aluno e de cada
colega de trabalho.
24
- Conduzir todos os profissionais da escola a adquirirem conhecimentos através
de palestras, leituras, pesquisas e trocas de experiências para o aprimoramento
de sua formação profissional.
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS:
PALESTRAS
Serão ministradas palestras por profissionais competentes a convite da Direção
abordando os seguintes temas:
➢ Portadores de necessidades especiais;
➢ Direitos e deveres da criança e do adolescente;
➢ Sexualidade;
➢ Inclusão;
➢ Valores;
➢ Cultura Afro-Brasileira e Africana
➢ Meio ambiente;
➢ Reciclagem
➢ Economia e Vida
➢ Saúde;
➢ Drogas;
➢ Autoestima;
➢ Hábitos Alimentares
ESTUDOS
- Leitura e análise de jornais, revistas, materiais vindos da SEED, livros em
geral, livros didáticos, etc.
25
- Serão estudados, analisados e discutidos, através de estudos, em grupo e
individual, temas como:
■ Indisciplina na sala de aula;
■ Recuperação Paralela de Estudos;
■ Alunos com dificuldades na aprendizagem;
■ Projeto Político Pedagógico;
■ Pedagogia Histórico-Crítica;
■ Planejamento;
■ Papel específico de cada segmento da comunidade escolar;
■ Conselho de Classe;
■ Evasão e repetência;
■ Ações a serem desenvolvidas pela Escola;
■ Projetos a serem executados;
■ Relacionamento Professor x Aluno;
■ Livro Registro de Classe;
■ Métodos e técnicas de ensino;
■ Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio;
■ Inclusão;
Avaliação;
Índices educacionais;
Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Equipe multidisciplinar);
Educação ambiental e Agenda 21
■ Outros.
MOMENTOS EM QUE SERÃO DESENVOLVIDAS TODAS AS AÇÕES
PROPOSTAS:
• Durante a hora-atividade;
• Capacitação e planejamento previsto no calendário escolar;
• Conselho de Classe previsto no calendário;
• Aos sábados
26
PERÍODO DE EXECUÇÃO:
Durante o ano letivo de 2012.
2.10 - ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E INCLUSÃO
Portadores de necessidades educacionais especiais são pessoas que
apresentam características diferenciadas, abrangendo uma série de situações e/ou
condições pelas quais qualquer um de nós pode estar submetido em decorrência de
uma limitação, temporária ou permanente, oferecendo obstáculos em nossa vida em
sociedade, considerando-se a idade, o sexo, os fatores culturais, as condições de
saúde, os quadros afetivo-emocionais, entre outros fatores (Ferreira e Guimarães,
2003, p.32).
Diante deste conceito, esta escola procura identificar os alunos ou grupos que
apresentam características diferenciadas, sem criar rótulos negativos ou relacionando
as suas diferenças à incapacidade, assim como, oportunizando as condições
necessárias à independência de autonomia para os alunos com necessidades
educacionais especiais. Para isso, são desenvolvidos projetos que enfocam a inclusão
social e a promoção da cidadania destes alunos. Os projetos e ações voltados para
este fim, estão contemplados neste PPP e serão desenvolvidos com o envolvimento de
toda a comunidade escolar, durante o ano letivo.
Em meio a tantas diferenças e problemas que se apresentam nesta escola, tais
como: evasão, repetência, indisciplina, dificuldades acentuadas na aprendizagem,
problemas afetivos-emocionais ou psicológicos, hiperatividade, desajuste social, entre
outros, neste Colégio, todos os profissionais da educação ao trabalharem com tais
diferenças e problemas enriquecem e crescem profissionalmente, pois optam pela
vivência do processo de inclusão e nesta interação aprendem a ser mais tolerantes ao
conhecerem e respeitarem ritmos e estilos de aprendizagem variados, a utilizarem
27
estratégias de ensino diferenciadas, avaliação e recursos diversificados, em função de
limitações apresentadas por alguns alunos.
A avaliação neste contexto é planejada para todos em que o aluno aprende a
analisar a sua produção de forma crítica e autônoma, dando importância ao
desenvolvimento, ao “crescimento” do mesmo e não simplesmente medir se o aluno
chegou a um determinado ponto ou não. O objetivo maior é conduzi-lo a vencer as
suas limitações e dificuldades, oferecendo condições para que isso aconteça,
promovendo o seu crescimento intelectual, afetivo e social, pela possibilidade de
convívio com as diferenças, e não fazendo comparações com outros alunos e dando
ênfase às suas dificuldades e deficiências.
Para que o Professor tenha maior embasamento para desenvolver um trabalho
que atinja tal objetivo, são realizados estudos nas semanas pedagógicas e durante a
hora-atividade através de leitura e estudo de materiais fornecidos pela SEED, revistas,
livros e outros; palestras proferidas a todos os envolvidos no processo educativo e
trocas de experiências.
A realização de todo esse trabalho é um desafio, ainda mais quando almejamos
garantir a todos o direito à educação, o direito a aprender, sem qualquer tipo de
discriminação e preconceito. Mas, juntos, procuramos oferecer uma educação
inclusiva, isto é, um trabalho alicerçado no respeito mútuo, na cooperação, na
capacidade de entender e reconhecer o outro e assim, ter o privilégio de conviver e
compartilhar com pessoas e situações diferentes, estando com e interagindo com o
outro, e dessa forma contribuirmos para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.
2.11 - RECURSOS FÍSICOS
Os funcionários da escola utilizam os espaços e os equipamentos que a escola
dispõe para facilitar e melhorar seu trabalho.
Os professores e alunos contam com vários materiais e equipamentos que são
utilizados como recursos didáticos. Muitos precisam ser renovados e atualizados.
A biblioteca possui vários títulos de livros, apostilas, coleções, jornais, revistas e
outros que são utilizados como fonte de pesquisa para professores e alunos.
28
Como recurso didático tecnológicos visuais e audio-visuais são utilizados:
Retro–Projetor, tela para projeção, televisão, vídeo, aparelho de DVD, TV Paulo Freire,
computadores, aparelho de som, TV Multimídia.
Com esses recursos tecnológicos e outros materiais que a escola dispõe ajudam
a melhorar a qualidade das aulas, o desempenho dos professores, o interesse e a
participação dos educandos e contribui, também, para a melhoria da qualidade do
processo ensino e aprendizagem, e consequentemente para o progresso e o avanço
dos educandos.
De acordo com o texto “As tecnologias de informação e comunicação na escola”,
da semana pedagógica de agosto de 2010, “mais do que máquinas e aparatos que
podem que podem “animar” e/ou ilustrar a apresentação de conteúdos, o uso das
mídias web, televisivas e impressa mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e
escrever o mundo. Contudo, é importante que essas ferramentas tecnológicas estejam
aliadas a um procedimento de reflexão crítica que potencialize o pensamento sobre as
práticas pedagógicas”.
Desse modo, o uso das tecnologias na sala de aula deve ser realizado de forma
planejada, de acordo com os conteúdos estabelecidos e os objetivos almejados a fim
de que educador e educando sejam capazes de se posicionar de uma maneira crítica e
criativa para que dessa forma os recursos tecnológicos encurte as distâncias, promova
novas práticas sociais; aproxime as salas de aula entre si; dentro da escola e entre as
escolas, numa atividade de interação solidária com vistas tanto à apropriação do
conhecimento quanto à criação de novos saberes, além de ser capaz de criar
condições para que valores educacionais, tais como o do entendimento crítico, o da
colaboração, o da cooperação, o da curiosidade que leva ao saber, e por fim, os
valores éticos de uma cidadania participativa se contrapondo aos pensamentos e
práticas totalizantes, que defendem receitas únicas. (Semana Pedagógica, agosto,
2010).
2.12 - HORA-ATIVIDADE
A hora-atividade é um tempo reservado aos professores para se dedicarem aos
estudos, avaliação e planejamento.
29
Em nossa escola, os professores utilizam a hora-atividade para fazer leituras
informativas, elaborar planejamento, preparar atividades práticas, atendimento aos
alunos, discussão e troca de experiências entre professores, a elaboração de projetos,
diálogo com a equipe pedagógica de assuntos sobre educação, organização de livro
registro, digitação de atividades, leituras de editais, análise de vídeos educativos,
preparação de atividades específicas para recuperação paralela de conteúdos,
atendimento aos pais, correção de avaliações.
A hora-atividade é uma conquista dos professores, é um espaço de tempo que
deve ser cumprido de maneira reflexiva, consciente e produtiva para que o professor,
se atualize, melhore a qualidade de suas aulas, faça correção das atividades dos
alunos, avaliações, analise o resultado do desempenho e o avanço dos mesmos,
organize recuperação de estudos com base nos resultados obtidos, planeje suas aulas,
selecionando e organizando os materiais didáticos a serem utilizados, evitando a
improvisação, procure a equipe pedagógica ou a direção para esclarecer dúvidas e
deixe o livro registro organizado.
Na nossa escola, os professores se empenham em aproveitar esse momento
para trocar experiências, embora seja um número pequeno de professores, por ser
uma escola de pequeno porte. Essa troca de experiências tem tido bons resultados,
tanto entre os professores quanto para equipe pedagógica e a direção, onde estão
sempre sanando as dúvidas referentes a assuntos pertinentes a Educação.(Em anexo
a ficha de relatório da hora-atividade que é preenchida pelos professores durante a
hora-atividade e entregue a equipe pedagógica a cada bimestre).
3.0 – MARCO CONCEITUAL
3.1 – CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, ESCOLA, EDUCAÇÃO, HOMEM/MULHER,
CONHECIMENTO, ENSINO, APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO, INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA
Vivemos em um mundo que está em constante transformação, onde as pessoas
seguem o modelo econômico vigente, ditado pelo capitalismo. Essa realidade se
apresenta e se consolida pela imposição dos valores éticos, morais e culturais
30
dominantes que ditam o estilo de vida atual. Vivencia-se a maximização da
concentração de riquezas, a desigualdade entre as nações e entre grupos sociais, o
individualismo que impede que as pessoas sejam mais humanas e solidárias, o
desemprego em nível mundial, a corrupção que leva à descrença e à incapacidade de
discernir o certo do errado, a competição que gera o egoísmo e a submissão da
sociedade ao capitalismo, para qual o ser humano não é prioridade.
A sociedade atual apresenta necessidades de consumo exagerados de bens e
serviços, acaba se tornando escravo de si mesmo, influenciado pelas condições do
mundo em que vive. Na busca constante pela sobrevivência neste mundo capitalista,
muitas pessoas acabam ficando para trás, isto é, são excluídas, marginalizadas e
abandonadas pelo sistema e pela própria sociedade.
De acordo com Saviani (2008, p. 93) “Consequentemente a educação também
interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação”.
Neste contexto, a educação deve ser compreendida como uma prática social
que pode dinamizar processos sociais importantes permitindo a busca pela construção
de uma sociedade mais inclusiva, justa, igualitária, ética, humana, solidária, sem
preconceitos, sem discriminação.
Duarte (2004, p. 48), aponta :
[…] que nossa sociedade e as contradições nas quais os homens precisam ser urgentemente superadas. A urgência desta transformação está estampada na miséria, na fome, na violência, na desigualdade econômica e social, na corrupção, no embrutecimento dos indivíduos.
Assim, baseado na concepção de que a sociedade é um agrupamento que
acumula experiências individuais, revela interdependência nas diversas formas de
atividade humana, acumula e transmite conhecimentos e é mediadora do saber e da
educação. Queremos construir e viver em uma sociedade onde todos possam lutar de
forma coletiva e solidária para o desenvolvimento social em todos os campos:
educação, saúde, moradia, economia, lazer; onde todos saibam reivindicar seus
direitos e cumprir seus deveres; que sejam respeitadas as diferenças e que todos
possam viver com dignidade; que tenham liberdade de pensamento, de expressão e de
acesso ao conhecimento científico; direito ao exercício da cidadania; acesso ás
condições mínimas de vida; sejam respeitados os valores culturais, costumes e
manifestações religiosas dos vários grupos das diversas localidades.
31
A escola, sendo o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto
educativo, necessita organizar seu trabalho pedagógico a partir da realidade e
necessidade de seus alunos. Nesta perspectiva, é fundamental que ela assuma suas
responsabilidades, juntamente com o sistema de ensino e todos os envolvidos no
processo educativo. Cabe a ela transformar em realidade este tipo de sociedade citada
acima, por isso ela deve ser o elemento transformador para o aluno, assumindo o seu
verdadeiro papel que é o de ensinar e dar condições para que realmente o aluno
aprenda, excluindo a sua função paternalista, que lhe é cabível, na atualidade e
abandonando qualquer tipo de ação que leve à exclusão, preocupando-se sempre com
o ensino efetivo.
Como aponta Saviani (2008, p. 75) a escola tem o papel de possibilitar o acesso
das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, do saber metódico, científico.
Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a esta finalidade.
Dessa forma, cabe a escola a responsabilidade de proporcionar aos educandos
aquisição dos instrumentos necessários ao conhecimento para que os mesmos
possam se emancipar e ter condições de lutar por uma sociedade mais digna e
igualitária.
Para que a escola busque a formação de um aluno em todos os aspectos:
como um ser político – que cumpre os seus deveres e saiba reivindicar seus direitos
com dignidade, sendo um cidadão atuante e participante; um ser social – que busca
praticar a solidariedade, o respeito, o bom senso e a humanidade; um ser cultural –
que respeita os valores culturais existentes e conserva e valoriza os seus e que seja
criativo; um ser econômico – que seja equilibrado e saiba administrar a sua vida sem
prejudicar a dos outros; um ser solidário– que tenha compromisso com a sociedade
em que vive e aja de forma solidária com sentimento de amor ao próximo, deve haver
na escola uma reciprocidade entre as disciplinas, fator preponderante na formação do
cidadão. Deve-se, também, desenvolver projetos que valorizem os conhecimentos
populares e locais e atividades que explorem os conhecimentos do senso comum, num
clima de diálogo, respeito e solidariedade.
Buscando conquistar esses objetivos transformadores, a educação, sendo um
fenômeno próprio dos seres humanos e necessário para os mesmos e sendo um
processo histórico, intencional e libertadora, também tem que ser transformadora. Não
32
há educação sem mudanças. Para isso, deve-se levar em consideração a concepção
de homem/mulher como um ser natural e social que acumula experiências, que
produz conhecimentos e bens materiais, que apropria-se de conhecimentos, que
transforma a natureza pelo trabalho, que participa ativa e criativamente, que constrói a
história coletiva e que é um ser integral que tem um potencial transformador que se
manifesta através de suas emoções e sensações. A educação que considera esse
homem integral justifica a iniciativa de transformar o ser humano em agente de sua
transformação social.
O homem/mulher ao longo de sua vida vai adquirindo diversos conhecimentos
de várias maneiras, e estes irão contribuir para haver esta transformação social. Estes
conhecimentos estão vinculados à visão de homem/mulher e de mundo que o aluno
vai adquirindo durante seu processo de escolarização. Neste processo, como a
educação considera o homem integral, deverá ser desenvolvido um trabalho
pedagógico apoiado na realidade concreta da escola, nas experiências dos educadores
e dos educandos. Esta bagagem de experiências e conhecimentos, que os alunos
trazem para a escola devem ser valorizados e utilizados, em todos os momentos
pedagógicos para que a partir daí a escola possa planejar as suas ações e trabalhar o
conhecimento científico elaborado. Tal conhecimento só se efetiva quando há a
aprendizagem e esta está intrinsecamente ligada ao ensino, que é um processo de
caráter sistemático intencional e flexível. A tarefa central do ensino para a
compreensão no contexto de uma nova organização do trabalho pedagógico, é
proporcionar oportunidades didáticas para que a aprendizagem ocorra por
compreensão. O ensino exige preparo, compromisso e responsabilidade do educador
para instrumentalizar política e tecnicamente o aluno, ajudando-o a constituir-se como
sujeito social. Ensinar para a compreensão, significa a existência de uma estreita
relação entre professor e aluno. O ensino não existe por si mesmo, mas na relação
com a aprendizagem.
A aprendizagem é uma atividade do aluno de assimilação, apreensão e
produção do conhecimento. Aprender por compreensão exige a disposição do aluno
em querer aprender e do professor em ensinar. Neste sentido, o aluno presta atenção,
observa, estuda, realiza várias atividades, toma consciência das dificuldades, avalia,
aplica as informações apreendidas no seu cotidiano, na sua prática e relaciona com
33
sua realidade. A aprendizagem, também, é uma atividade intencional, planejada e
dirigida, e não algo casual e espontâneo.
Para analisar e obter dados suficientes da qualidade do processo ensino e
aprendizagem é necessário avaliar. Avaliar é efetivar oportunidades de ação, reflexão,
num acompanhamento constante dos educadores que levará o aluno a novas
questões. A avaliação não pode ser instrumento de exclusão, de comparação, de
competição e de punição, dessa forma empobrece as aprendizagens e induz, nos
professores, didáticas conservadoras. Deve ser democrática, favorecendo o
desenvolvimento da capacidade do aluno, ser um meio investigativo da aprendizagem
para redimensionar o processo, tendo em vista garantir a qualidade de ensino para
todos. Necessita-se também ser contínua, na perspectiva do desenvolvimento integral
do aluno, possibilitando o acompanhamento do seu progresso e identificando possíveis
causas de seus fracassos e/ou dificuldades, visando uma maior qualificação e não
somente uma quantificação da aprendizagem.
De acordo com Vasconcellos (2005), a avaliação deve ter efeito prático: mudar a
forma do trabalho tanto do professor quanto do aluno e da escola.
Assim, as Diretrizes que norteiam a escola não devem tratar somente da
avaliação do desempenho do aluno, mas também de todas as dimensões do trabalho
escolar, para que se identifique que aspectos precisam de melhorias.
Dessa forma, o professor deve retomar assuntos, explicar de outra maneira, dar
maior atenção aos alunos que têm dificuldades, mudar metodologias, utilizar outros
recursos didáticos, enfim, reorganizar o seu trabalho. Ao aluno cabe empenhar-se
mais, rever métodos de estudo, dar especial atenção às matérias que têm dificuldades,
etc. À escola cabe promover a integração entre os educadores, revisão do trabalho
pedagógico, condições de estudo, etc. (VASCONCELLOS, 2005).
Para Vasconcellos (2005, p. 71):
A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio ao processo de ensino- aprendizagem . A avaliação que importa é aquela que é feita no processo quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo educando; avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o conhecimento […].
34
Desse modo, o educador deve avaliar o aluno constantemente, isto é, durante
todo o processo, de forma contínua e não apenas em um determinado momento para
que assim possa-se ajudá-lo a concretizar a aprendizagem.
Como este estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental do 6º ao 9º
ano e o Ensino Médio, então, consequentemente temos alunos de 10 a 19 anos de
idade que frequentam este colégio. E conforme o Estatuto da Criança e do
Adolescente em seu artigo 2º considera-se criança a pessoa até 12 (doze) anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Desse
modo, trabalhamos com crianças e adolescentes, que de acordo com a sua idade,
manifestam suas emoções, suas atitudes, seu modo de ser, agir, aprender, se
relacionar, pensar, etc. Por isso, a necessidade e a importância do educador ter
internalizadas as concepções de infância e adolescência para que dessa forma, o
mesmo possa desenvolver um trabalho coerente e que atenda às reais necessidades
dos alunos, considerando e respeitando a fase em que os mesmos se encontram.
Vemos que existem diferentes concepção de crianças e de adolescentes que se
fazem distintas a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por
contribuir para formar múltiplos conceitos desses referidos grupos.
Segundo Neto e Silva (2007) a palavra infância vem de En-fant que significa
“aquele que não fala”. E é dessa forma que a sociedade medieval “via” a criança, como
aquela que não tem capacidade de ser, atuar, pensar, sugerir, contribuir, ou seja, a
criança normalmente, era vista apenas como um ser a ser moldado pelo pelo adulto,
um indivíduo sem valor, sem espaço na sociedade.
Àries (1979, p. 156) destaca que “na sociedade medieval a criança a partir do
momento em que passava a agir sem solicitude de sua mãe, ingressava na sociedade
dos adultos e não se distinguia mais destes”. Assim, a criança teria que agir e viver
como um adulto.
Mas, conforme a sociedade vai mudando a concepção de infância também vai
se transformando. Assim, a sociedade passa a reconhecer a criança em seu meio,
passa a perceber que a mesma tem a sua forma de viver, ser e agir.
Áries (1976, p. 158) mostra que “no fim da idade média surgiu a percepção da
criança como um ser inocente, divertido, é o sentimento da “paparicação”, onde a
criança era vista como fonte de distração dos adultos”.
35
Desse modo, a infância era objeto para suprir carências de moradia, de carinho,
de médico, de saúde, de alimentos, etc. Esta concepção ainda é muito forte entre nós.
É a infância como objeto de assistência. Não se quer dizer que as crianças não têm
que ser atendidas. O Estado tem que suprir carências, mas a criança precisa muito
mais do que isto.
Após, surge o sentimento de irritação que segundo Áries (1976), não se
suportava o sentimento de paixão pelas crianças, na qual as pessoas beijavam estas.
Segundo Paula (2005), com o estabelecimento de uma nova política social e
econômica, impulsionada por diversos fatores, dentro os quais o capitalismo industrial,
o neoliberalismo e suas consequências (migrações, surgimento da família nuclear e
burguesa, ideia de escola), ocorreram transformações que influenciaram a organização
da estrutura familiar e, consequentemente na vida das crianças.
Assim, com esta mudança na estrutura social, houve então a necessidade de
escolarizar as crianças e prepará-las para o futuro, e essa forma de pensar, isto é, esta
concepção, persiste até nos dias atuais, pois surgiu com a questão da industrialização.
Através da incursão pela história vê-se que a concepção de infância toma rumos
diferentes, isto é, vem mudando ao longo dos tempos, conforme as mudanças
ocorridas na sociedade.
Nos dias atuais muitos pensam a infância como sujeitos ativos e produtores de
cultura, mas ainda objetivam preparar a criança para o futuro desconsiderando-se o
presente, daí surgem os problemas sobre questões da concepção de infância na
atualidade.
Andrade (2007) que discute a concepção “ser criança” na sociedade atual,
através de pesquisa, trouxe indicações da criança estar sendo tida como um “ainda
não”, algo que se tornará sujeito um dia (quando adulto), pois esta tem sido vista como
extensão dos pais, ou seja, não têm direitos próprios.
A autora ressalta que as crianças tem sido consideradas “não cidadãos”,
complementa ainda que a infância tem sido afastada e excluída das reflexões sobre
problemas sociais e qualidade de vida e que a criança tem que deixar de ser criança no
presente porque tem que ser algo no futuro.
36
Outra questão relevante é que a criança tem que deixar de ser criança, de
brincar, de viver o seu momento para trabalhar porque sua família não possui
condições financeiras para se manter.
Há, também, a questão da criança que mora na zona rural, onde a infância é
muito curta, pois a mesma é inserida precocemente no mundo do trabalho, isto é, no
mundo adulto. Já na cidade, quando a família tem boas condições financeiras, o tempo
da infância se prolonga.
Assim, há muitas crianças e muitas infâncias cada uma construída por nossos
entendimentos da infância e do que as crianças são e devem ser” (Dahlberg; Moss;
Pence, 2003, p. 63).
A infância deve ser compreendida e conceituada como um modo particular de se
pensar a criança, não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo.
Entre muitas conquistas que tivemos hoje, uma delas foi o direito da infância que
está documentado através do Estatuto da Criança e do Adolescente. Através deste
Estatuto “a infância deixou de ser apenas objeto dos cuidados maternos familiares e
hoje tem que ser objeto dos deveres públicos do Estado e da sociedade como um todo”
(ARROYO, 1994, p. 3).
Arroyo (1994) ressalta, ainda, que o educador tem que ter a consciência de seu
papel enquanto educador da infância. Infância que muda, que se constrói, que aparece
não só como sujeito de direitos, mas como sujeito público de direitos, sujeito social de
direitos.
Arroyo (1994) coloca que para se trabalhar com crianças a escola tem que
oferecer condições materiais, pedagógicas, culturais, sociais, humanas, alimentares,
espaciais para que a mesma viva como sujeitos de direitos e permita ter todas as
dimensões, ações, informações, construções e vivências.
A criança possui um jeito singular de ser, isto é, elas pensam, sentem, agem de
uma maneira própria. Assim, durante o processo de construção do conhecimento, as
crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que
possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar,
aprender. Este conhecimento construído pelas crianças é fruto de um intenso trabalho
de criação, significação (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,
1998).
37
O educador deve considerar o conhecimento que a criança já tem, pois como ela
participa ativamente da sociedade em que vive, seus conhecimentos são valiosos e o
educador deve aproveitá-los no desenvolvimento de seu trabalho.
O educador deve, ainda, desenvolver um trabalho dentro de uma proposta que
possibilite a criança a viver a cidadania, pois a infância já é cidadã, é ser cultural e
social. E sendo ser social vive com mais intensidade e dessa forma estará se
preparando para viver intensamente futuras idades, isto é, futuras fases com maior
autonomia, sabendo de suas responsabilidades, de seus direitos e de seus deveres.
A palavra adolescência vem do latim adolescentia, adolescer, período da vida
humana entre a puberdade e a adultície. É comumente associada à puberdade, palavra
derivada do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas
ligada à maturação sexual, que traduzem a passagem progressiva da infância à
adolescência (FROTA, 2007).
Frota (2007) ainda coloca que para a maior parte dos estudiosos do
desenvolvimento humano, ser adolescente é viver um período de mudanças físicas,
cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a traçar o perfil desta população. Atualmente,
fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimento humano que faz uma
ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é
compreendida como um período atravessado por crises, que encaminham o jovem na
construção de sua subjetividade. Porém, a adolescência não pode ser compreendida
apenas como uma fase de transição. Na verdade, ela é bem mais do que isso.
A adolescência é uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se
caracteriza por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade; os padrões
estabelecidos são questionados bem como criticados todas as escolhas de vida feita
pelos pais, buscando assim a liberdade e auto-afirmação. Os teóricos da adolescência
há muito tem concordado que a transição da segunda infância para a idade adulta é
acompanhada pelo desenvolvimento de uma nova qualidade de mente, caracterizada
pela forma de pensar sistemática, lógica e hipotética.
(http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/concepcoes-
de-adolesc%C3%AAncia-em-jean-piaget).
De acordo com Piaget o pensamento do adolescente se difere do pensamento
da criança, ou seja, a criança consegue chegar a utilizar as operações concretas de
38
classes, relações e números, mas não as utiliza num sistema fundido único e total que
é caracterizado pela lógica do adolescente. O pensamento do adolescente tem a
necessidade de construir novas teorias sobre as concepções já dadas no meio social,
tentando chegar a uma concepção das coisas que lhe seja própria e que lhe traga mais
sucesso que seus antecessores. O adolescente exercita ideias no campo do possível e
formula hipóteses, tem o poder de construir à sua vontade, reflexões e teorias. Com
estas capacidades, o adolescente começa a definir conceitos e valores. Neste sentido,
carcteriza-se a adolescência por um egocentrismo cognitivo, pois o adolescente
acredita que é capaz de resolver todos os problemas que aparecem, considerando as
suas próprias concepções como as mais corretas.
Piaget coloca ainda, que ao contrário da criança que se encontra num período
operacional concreto, o adolescente, ao começar examinar um problema, tenta
imaginar todas as relações possíveis que seriam válidas, no caso dos dados em
questão; a seguir, através de uma combinação de procedimentos de experimentação e
de análise lógica, tenta verificar quais destas relações possíveis são realmente
verdadeiras.
Stanley Hall, considerava que a adolescência era a retirada dramática das
crianças do paraíso da infância, resultando assim num período de crises, tempestades
e tormentas. E é assim que muitos teóricos tem se referido à adolescência: uma fase
complicada, geradora de crises, um poço de sofrimentos para os jovens e suas
famílias.
Segundo Ozella (2033, p. 20), “é necessário superar as visões neutralizantes
presentes na psicologia e entender a adolescência como um processo de construção
sob condições histórico-culturais específicas”.
Para Frota (2007) a adolescência deve ser pensada para além da idade
cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de
passagem, ou de elementos determinados aprioristicamente ou de modo natural. A
adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói , se exercita e se
re-contrói dentro de uma história e tempos específicos.
As peculiaridades e especificidades históricas, culturais e sociais precisam ser
levadas em conta nos estudos, pesquisas e atribuições de sentido feitos às vivências
dos adolescentes (AGUIAR, BOCK, OZELLA, 2002).
39
Assim, é fundamental compreender a adolescência numa perspectiva sócio-
histórica. É necessário não perder de vista o vínculo entre o desenvolvimento do
homem e a sociedade.
É preciso analisar a adolescência como uma fase construída socialmente e
historicamente, a partir das realidades e necessidades sociais e econômicas de cada
grupo social: que possui sua cultura específica, modos diferentes de viver, de ser e de
construir sua história.
3.2 - METODOLOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
A educação brasileira passou por várias tendências e todas deixaram suas
marcas, algumas boas outras ruins. Teorias pedagógicas mais autoritárias, onde o
aluno é um ser passivo, o professor é transmissor de conhecimentos, os conteúdos são
selecionados a partir da cultura universal acumulada e as aulas são centradas no
professor (expositivas); teorias pedagógicas direcionadas ao espontaneísmo, onde o
aluno é um ser ativo, centro do processo, tudo gira em torno dele, o professor é o
facilitador, orientador e mediador da aprendizagem, os conteúdos são selecionados a
partir dos interesses do aluno, partindo da realidade do mesmo e a avaliação dá ênfase
nos aspectos afetivos e na autoavaliação, o aluno “assume” o controle de sua
aprendizagem; outras teorias são centradas nos meios técnicos onde o professor é um
técnico que seleciona, organiza e aplica um conjunto de meios que garantem a
eficiência e eficácia do ensino, levando em conta a economia do tempo, o aluno limita-
se a executar as tarefas, os conteúdos são baseados em informações objetivas, dando
ênfase na produtividade do aluno e na preparação de mão de obra qualificada; em
outras teorias, aluno e professor são sujeitos ativos e concretos; a escola é valorizada
como espaço social responsável pela apropriação do saber universal.
Com tantas concepções e propostas diferenciadas que foram apresentadas e
ainda se apresentam, pode-se afirmar que a educação brasileira, ainda, aplica tudo o
que ficou de positivo, de acordo com as necessidades e realidade de cada espaço
escolar. Mas essa forma de trabalho gera insegurança e indefinições na proposta
pedagógica da escola. Por isso, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica foram
elaboradas de forma coletiva, através de reuniões técnicas com todos os envolvidos no
40
processo educativo, seminários, encontros descentralizados. Neste momento, foram
discutidos e analisados todos os assuntos referentes às Diretrizes. Além das
discussões, foram feitos registros e enviados relatórios a SEED para análise e inclusão
no referido documento.
Através de estudos e análise de documentos e textos de vários autores
realizados nos encontros da Jornada Pedagógica e nos estudos para a elaboração das
Diretrizes Curriculares da Educação Básica, viu-se que estes documentos têm como
fundamento teórico-metodológico o materialismo histórico do qual se origina a
pedagogia histórico-crítica, que em sala de aula, se expressa na metodologia dialética
de construção sócio–individualizada do conhecimento.
Além da utilização de outras metodologias e tendências que são aplicadas no
trabalho pedagógico deste Colégio, com o objetivo de enriquecer ainda mais o
processo ensino e aprendizagem, para a realização de um trabalho mais participativo,
objetivando a construção do conhecimento, há a necessidade da definição de uma
linha pedagógica onde todos possam se embasar para se ter certeza da forma de se
conduzir e organizar o trabalho pedagógico.
Quadro explicativo da linha pedagógica seguida por esta Escola: Tendência
Histórico-Crítica
COMPONENTES TENDÊNCIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Pressupostos
Teóricos
-Defende a escola como socializadora dos conhecimentos
e saberes universais;
- A ação educativa pressupõe uma articulação entre o ato
político e o ato pedagógico;
Interação professor-aluno-conhecimento e contexto
histórico-social;
- A interação social é o elemento de compreensão e
intervenção na prática social mediada pelo conteúdo;
*Concepção dialética da história (movimento e
transformação).
41
- Provimento dos meios necessários para que os
alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto
resultado, mas apreendam o processo de sua produção,
bem como as tendências de sua transformação.Representantes
ou teóricos
- Demerval Saviani, Jamil Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz
Carlos de Freitas, Acácia Zeneide Kuenzer, José Carlos
Libâneo (Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos), José
Luiz Gasparin, Celso Vasconcellos.
- Influências de autores internacionais como: Marx,
Gramsci, G. Snyders, M. Manacorda, Makarenko,
Suchodolski. Psicologia - Corrente sócio-histórica: Vigotski, Luria, Leontiev e
Wallon.Filosofia - Materialismo Histórico-dialéticoPapel da escola -Valorização da escola como espaço social responsável
pela apropriação do saber universal;
-Socialização do saber elaborado às camadas populares,
entendendo a apropriação crítica e histórica do
conhecimento de compreensão da realidade social e
atuação crítica e democrática para a transformação desta
realidade. Conteúdos de
Ensino
- Conteúdos culturais universais incorporados pela
humanidade (clássicos), permanentemente reavaliados
face às realidades sociais;
- Conteúdos indispensáveis à compreensão da prática
social: revelam a realidade concreta de forma crítica e
explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no
processo de transformação desta realidade. Função da Avaliação - Prática emancipadora;
- Função diagnóstica (permanente e contínua) – meio de
obter informações necessárias sobre o desenvolvimento
da prática pedagógica para a intervenção/reformulação
desta prática e dos processos de aprendizagem;
- Avalia-se todo o processo de aprendizagem e não só um
42
momento.
- Pressupõe tomada de decisão;
- O aluno toma conhecimento dos resultados de sua
aprendizagem e organiza-se para as mudanças
necessárias.Relação professor-aluno - Relação interativa entre professor e aluno, que ambos
são sujeitos ativos;
- Professor e aluno são seres concretos (sócio-históricos),
situados numa classe social;
- Professor – autoridade competente direciona o processo
pedagógico; interfere e cria condições necessárias à
apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da
relação pedagógica.Técnicas de ensino - Discussão, debates, leituras, aula expositivo
dialogada, trabalhos em grupo, com elaboração de
sínteses integradoras, etc.
Método de ensino - Método da prática social;
- Decorre das relações estabelecidas entre conteúdo –
método e concepção de mundo;
- Confronta os saberes trazidos pelo aluno com o saber
elaborado, na perspectiva da apropriação de uma
concepção científica/filosófica da realidade social,
mediada pelo professor;
- Incorpora a dialética como teoria de compreensão da
realidade e como método de intervenção nesta realidade;
- Fundamenta-se no materialismo histórico: ciência que
estuda os modos de produção;
- A relação de indissociabilidade entre forma e conteúdo
pressupõe a socialização do saber produzido pelos
homens;
- Os fins a serem atingido é que determinam os métodos e
processos de ensino-aprendizagem;
43
- Incorpora o procedimento histórico com determinante da
totalidade social.
*Concepção dialética da história – a dialética é questionadora. Exige constantemente o
reexame da teoria e da crítica da prática. O pressuposto básico da dialética é que o
sentido das coisas não está na consideração de sua individualidade, mas na sua
totalidade que é, segundo Kosik, “em primeiro lugar a resposta à pergunta:“O que é a
realidade?” A dialética considera todas as coisas em seu devir. A natureza , a
sociedade não são entidades acabadas, mas em contínua transformação, jamais
estabelecidas definitivamente, sempre inacabadas.
3.3 - O CURRÍCULO
O currículo deve orientar o processo de ensino e de aprendizagem a partir de
princípios gerais e norteadores do planejamento e da ação pedagógica. Neste sentido,
o currículo orienta a prática pedagógica levando em conta os seguintes elementos:
• Informações sobre o que ensinar: definir os conteúdos e objetivos;
• Informações sobre quando ensinar: organizar, ordenar e sequenciar os
conteúdos e objetivos;
• Informações sobre como ensinar: estruturar as atividades e estratégias
pedagógicas para atingir os objetivos;
• Informações sobre o quê , quando e como avaliar: verificar se os objetivos foram
atingidos e introduzir, quando necessário, correções ao processo (Coll.1987).
Estes elementos relacionam-se entre si e são desencadeados e delimitados a
partir do perfil de aluno que desejamos formar, de acordo com a realidade que
possuímos e dos objetivos que se pretende alcançar, para então se definir as
estratégias e conhecimentos necessários para serem desenvolvidos para dar
conta da formação pretendida.
Currículo é a organização do conjunto de atividades nucleares distribuídas no
espaço e tempos nucleares. Um currículo é pois uma escola funcionando, quer dizer,
uma escola desempenhando a função que lhe é própria. São atividades essenciais que
a escola não pode deixar de desenvolver, sob pena de descaracterizar, de perder a sua
especificidade. (SAVIANI, 2008).
44
Assim, o educador planeja as suas ações contemplando o recorte do conteúdo,
realmente significativo para o aluno e indispensável à compreensão da prática social;
estabelece os objetivos, os encaminhamentos metodológicos e os critérios e
instrumentos de avaliação. É o currículo se desenvolvendo. Mas, para que o currículo
realmente entre em ação é necessário que o professor concretize na sala de aula o que
planejou para que a escola possa cumprir a sua função de mediadora e socializadora
dos conhecimentos essenciais para a compreensão da realidade social e
transformação desta realidade.
O currículo deve contemplar em sua proposta, conteúdos de reflexão que
possibilitem a formação humanista, estando presentes questões como o direito à
cidadania plena, valores culturais tais como: etnia, religiosidade, alteridade, pluralidade,
oralidade e memória. Uma concepção curricular que possibilite ao professor e aluno
interpretarem o mundo do trabalho que os cercam, com base no conhecimento
historicamente acumulado, a partir de uma análise dialética da sociedade e da cultura,
que possa fundamentar (o currículo) uma reflexão e ação política e social do educando
como sujeito histórico.
“O currículo não é uma realidade abstrata à margem do sistema educativo em
que se desenvolve e para qual se planeja”. É um documento, fruto de uma necessidade
sentida, portador de elementos de identificação do contexto.
Sendo assim, o currículo é o produto de uma práxis que envolve ação e reflexão,
sendo o professor um protagonista da construção curricular.
Além disso, o currículo é concebido enquanto uma instância dinâmica,
alimentada pela avaliação constante do processo de aprendizagem e da modalidade de
ensino. Este currículo dinâmico traz à tona não só os conceitos previamente
selecionados pelo professor, mas o conjunto de saberes presentes no contexto social,
econômico, político e cultural. A aprendizagem não fica restrita ao conteúdo, mas é
ampliada a partir da busca de novas informações e interação entre todos os envolvidos
no processo ensino e aprendizagem, principalmente professor/aluno, para solução dos
problemas. As experiências de aprendizagem proporcionadas pelos problemas
concretizam os pressupostos teórico-metodológicos, pois estes se voltam para a
realidade, assim são contextualizados e flexibilizam a busca e a construção do
conhecimento a partir do interesse e da realidade do aluno. Assim, os desafios
45
constituem em desafios amplos e contextualizados que permitem a proposta de
soluções de acordo com os conhecimentos, experiências e vivência dos alunos.
A elaboração das propostas pedagógicas pelo coletivo da escola é a forma ideal
da instituição escolar organizar projetos curriculares articulados com a sua realidade
social e cultural. Para que estas propostas sejam realmente democráticas, além da
participação conjunta, é necessário também que os critérios sejam voltados para uma
educação inclusiva, para a formação do cidadão.
Este currículo democrático deve oferecer aos alunos fontes constantes de
informações, devem ser colocados em contato com a cultura de seu tempo,
respeitando o seu espaço e contribuindo para o enriquecimento de seus
conhecimentos, para que os mesmos possam agir e/ou interferir de forma positiva na
sociedade em que está inserido.
Assim, a partir do estudo das Diretrizes Curriculares da Educação Básica e de
outros documentos, foi organizada a proposta pedagógica de cada disciplina do ensino
Fundamental e Médio que se encontra neste Projeto Político Pedagógico.
3.4 - MATRIZ CURRICULAR
A matriz curricular tem o objetivo de garantir a organização da proposta
curricular com base nas exigências legais, de modo a assegurar a legitimidade da vida
escolar dos educandos, garantindo a validação de estudos e possibilitando a
continuidade de estudos posteriores.
Constitui-se num documento técnico-pedagógico, a partir do qual são
organizados o Registro de Classe, a ficha individual do aluno e o histórico escolar do
mesmo.
Poderá ser alterada em consequência de mudanças na legislação educacional
ou para atender aos preceitos legais.
A Matriz Curricular deste Colégio foi organizada de acordo com a instrução nº
011/2009-SUED/SEED que estabelece 25 horas-aula semanais para o Ensino
Fundamental e Ensino Médio, sendo assim são ministradas diariamente, no diurno, 05
aulas de 50 minutos e, no noturno 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.
46
No ensino Fundamental do 6º ao 9º anos, a Base Nacional Comum da Matriz
Curricular é composta pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia,
História, língua Portuguesa e Matemática, em todas as séries.
A disciplina de Ensino Religioso é ofertada por este estabelecimento, com carga
horária de 01 (uma) aula semanal, no 6º e no 7º anos, com matrícula facultativa para
os alunos.
A Parte Diversificada da Matriz Curricular do Ensino Fundamental é composta
pela disciplina de Língua Estrangeira Moderna - Inglês, que foi definida pela
comunidade escolar, observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as
características da comunidade atendida.
No Ensino Médio, a Base Nacional Comum é composta pelas disciplinas de Arte,
Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,
Matemática, Química e Sociologia; e a parte Diversificada é composta pela Língua
Estrangeira Moderna – Inglês, que foi definida pela comunidade escolar, observando-
se a disponibilidade de professor habilitado e as características da comunidade
atendida.
A disciplina de Sociologia é ofertada na 1ª, 2ª e 3ª séries e a disciplina de
Filosofia é ofertada na 1ª, 2ª e 3ª séries.
É ofertado aos alunos do Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos, Ensino Médio e
comunidade o Centro de Língua Estrangeira Moderna (CELEM), língua Espanhola.
A história e cultura afro-brasileira, africana e dos povos indígenas brasileiros e a
questão da sexualidade são tratadas como conteúdos curriculares da Matriz Curricular.
A Matriz Curricular deste Colégio apresenta-se da seguinte forma:
Ensino Fundamental:
Disciplina da Base Nacional Comum:
Arte
Ciências
Educação Física
47
Ensino Religioso (na forma do art. 33 da LDB é uma disciplina obrigatória de
matrícula facultativa no sistema público, não computada nas 800 horas)
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
Parte diversificada:
L.E.M.-Inglês
Ensino Médio
Base Nacional Comum
Arte
Biologia
Educação Física
Filosofia
Física
História
Língua Portuguesa
Matemática
Química
Sociologia
Parte Diversificada
L.E.M.-Inglês
48
4.0 - MARCO OPERACIONAL
4.1 - OBJETIVOS GERAIS
- Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
- Compreender o ambiente natural e social, do sistema da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade.
- Desenvolver a capacidade de aprendizagem tendo em vista aquisição de
conhecimentos e a formação cidadã.
- Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
- Incentivar os alunos a darem prosseguimento aos estudos realizados no Ensino
Básico, no Ensino Superior.
- Preparar o educando para o trabalho e para a cidadania, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de adaptar com flexibilidade às novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores.
- Investir no aprimoramento o educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico.
- Compreender os fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria à prática, no ensino de cada disciplina.
49
- Analisar e discutir os princípios sobre os quais se assentam a maneira de viver,
julgar e agir.
- Oportunizar e aprimorar o conhecimento prévio do educando, preparando-o para
atuar como cidadão crítico e inseri-lo no mundo do trabalho, da ciência e da cultura.
- Promover a formação de educandos comprometidos, capazes de analisar e
interpretar situações cotidianas, como sujeitos do processo histórico e agentes de
transformação.
- Valorizar a realidade do seu entorno, refletindo e criando conhecimentos a partir
dela, para buscar, com a família e a comunidade, formas de transformá-la.
- Conscientizar sobre a importância do trabalho no campo, a produção de
alimentos saudáveis para o próprio consumo e como fonte de renda.
- Valorizar a vida no campo, no que se refere à subsistência e cultura.
- Considerar a diversidade, a heterogeneidade como fator positivo no
desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem, devido a riqueza de culturas e
de experiências trazidas pelos educandos.
- Valorizar a bagagem cultural que o aluno traz consigo, podendo dessa forma
respeitar a identidade do mesmo e conduzi-lo ao acesso do conhecimento científico.
- Lutar contra preconceitos, discriminação e exclusão na escola.
-Estabelecer a contextualização do trabalho escolar com a realidade.
-Garantir ao aluno uma formação integral e de qualidade, para que possa inseri-lo
adequadamente na sociedade.
- Valorizar a diversidade a fim de superar as desigualdades.
- Conhecer e divulgar os processos históricos de etnias da região desde as
formas individuais até coletivas.
- Respeitar e valorizar as pessoas, sua descendência, sua cultura e sua história,
abolindo todo tipo de discriminação e preconceito.
- Compreender que a sociedade é formada por grupos raciais distintos, que
possuem culturas e histórias próprias que são valiosas e que num conjunto
constroem a nação brasileira.
- Resgatar a função da escola que é “especificamente educativa e propriamente
pedagógica, ligada à questão do conhecimento” (SAVIANI, 2008, p. 98). Sendo
50
ainda mediadora do conhecimento necessário para que o aluno possa elevar o
seu patamar de compreensão da realidade para nela interferir.
4.2 - PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR:
Direção
A direção escolar nesta escola é composta pelo diretor(a), escolhido
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação
em vigor.
A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democrática,
é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-
Pedagógico deste estabelecimento de ensino.
Compete ao diretor(a):
- cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
- responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
- coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
- coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
- implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
- coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
- convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas na assembleia, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
- elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
- prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
51
- coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,
encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;
- garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;
- encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
- deferir os requerimentos de matrícula;
- elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-
lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para
homologação;
- acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos
discentes;
- assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade
estabelecidos;
- promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar
e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-
administrativa no âmbito escolar;
- propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,
após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura
ou fechamento de cursos;
- participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los
ao Conselho Escolar para aprovação;
- supervisionar o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das
normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências
sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
- presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
- definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe
auxiliar operacional;
- articular processos de integração da escola com a comunidade;
52
- solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e
professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da
SEED;
- organizar o horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do Funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização
dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano de
Curso;
- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,
juntamente com a comunidade escolar;
- cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;
- disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
- assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- Analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho
Escolar para aprovação.
- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Equipe pedagógica:
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
53
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Compete a equipe pedagógica:
- coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
- orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
- participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
- coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
- orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
- acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos
discentes;
- promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
- participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais
do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
- organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
- coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção
decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
54
- subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
- organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
- proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
- coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
- participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
- coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de
ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando
ações e projetos de incentivo à leitura;
- acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia e de Informática;
- propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
- coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
- colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
SEED;
- coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
- acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
55
- Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, quanto às atividades a serem
desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino.
- promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
- coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- assegurar e acompanhar o processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
- participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
- orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor;
- organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições
de dias, horas e conteúdos aos discentes;
- organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
- organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
- solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
- coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial,
se necessário;
- acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
- acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
56
- acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
- orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e
curriculares e no processo de inclusão na escola;
- manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- elaborar seu Plano de Ação;
- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
- Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino.
Equipe Docente
A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.
Compete aos docentes:
- participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
- elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico
e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
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- participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos
livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
- elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
- desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno;
- proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,
quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando
prioritariamente o direito do aluno;
- proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se
de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer
do período letivo;
- participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços
e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
- participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,
com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
- participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
- assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
- viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
- estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação
artística;
58
- participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de
alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,
responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais
serão registradas e assinadas em Ata;
- propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
- zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à
equipe pedagógica;
- cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
- cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED;
- manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de
ensino;
- participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade;
- desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
- dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que
lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
- participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
59
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Responsável pela biblioteca:
Para que todos os objetivos e finalidades que constam no Regulamento da
Biblioteca (regulamento em anexo) sejam alcançados, contamos com uma funcionária
responsável pela biblioteca que é intermediária entre o livro e o leitor. Graças ao seu
trabalho é que a biblioteca cumpre sua finalidade. Da sua ação, do seu conhecimento,
depende a Biblioteca para ser dotada e estar preparada para atender às necessidades
dos alunos.
Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pela
direção do estabelecimento de ensino: Compete ao técnico administrativo que atua na
biblioteca escolar, indicado pela direção do estabelecimento de ensino:
Compete ao responsável pela biblioteca:
- cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
- atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com Regulamento próprio;
- auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino;
- auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre
outros;
- encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades
indicadas pelos usuários;
- zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
- registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
- receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca;
60
- manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua
manutenção;
- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
- auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- organizar agenda para utilização de uso comum;
- agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando;
- exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Equipe administrativa (Agente Educacional II)
O técnico administrativo (Agente Educacional II) que atua na secretaria como
secretário(a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado
por Ato Oficial, conforme normas da SEED.
O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
Compete ao Secretário Escolar:
- conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que
regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;
- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos
administrativos;
- receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
61
- organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
- efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
- elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;
- encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
- organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade
da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
- responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;
- manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
- organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,
referentes à sua estrutura e funcionamento;
- atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações
e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do
estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;
- zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
- orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe
com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;
- cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
- organizar o livro ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência, em formulário próprio;
- secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
- conferir, registrar e/ou patrimonial materiais e equipamentos recebidos;
62
- comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
- manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
- fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;
- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- manter atualizado dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do
estabelecimento do ensino;
- manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da
escola.
- comunicar a direção fatos relevantes no dia a dia da escola;
- acompanhar os alunos, quando solicitado em atividades extraclasse ou
extracurriculares;
- participar de reuniões escolares sempre que necessário;
- agir como educador, buscando a aplicação do conhecimento do educando;
- comunicar antecipadamente à direção sobre falta de materiais de expediente para
que os procedimentos de aquisição dos mesmos seja realizado;
- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Compete aos técnicos administrativos (Agente Educacional II) que atuam na
secretaria deste estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a)
secretário(a):
63
- cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto
ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
- atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
- cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
- controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre
os mesmos a quem de direito;
- organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
- efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
- organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
- classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
- realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
- coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
- executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- manter atualizado dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do
estabelecimento do ensino;
64
- manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da
escola;
- comunicar a direção fatos relevantes no dia a dia da escola;
- acompanhar os alunos, quando solicitado em atividades extraclasse ou
extracurriculares;
- participar de reuniões escolares sempre que necessário;
- agir como educador, buscando a aplicação do conhecimento do educando;
- comunicar antecipadamente à direção sobre falta de materiais de expediente para
que os procedimentos de aquisição dos mesmos seja realizado;
- exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Equipe Auxiliar Operacional (Agente Educacional I)
O auxiliar operacional (Agente Educacional I) tem a seu encargo os serviços de
conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no
âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento
de ensino.
Compete ao auxiliar operacional (Agente Educacional I) que atua na limpeza,
organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e
instalações:
- zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;
- utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
- zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade
à direção;
- auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início
e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,
quando solicitado pela direção;
65
- atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de
alimentação;
- auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,
muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no
ambiente escolar;
- auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação
durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as
correspondentes ao uso do banheiro;
- auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades
escolares;
- cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias;
- participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
- coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o
devido destino, conforme exigências sanitárias;
- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do
ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar;
- disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo
a coleta seletiva do lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que
estejam na escola para tal;
- solicitar, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros,
atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as
ocorrências à chefia imediata;
- acompanhar os alunos em atividades extraclasse quando solicitado;
66
- exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
São atribuições do auxiliar operacional (Agente Educacional I), que atua na
cozinha deste estabelecimento de ensino:
- zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
- selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;
-
- servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
- informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do
estoque da merenda escolar;
- conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,
conforme legislação sanitária em vigor;
- zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda
escolar;
- receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da
merenda escolar;
- cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias;
- participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
- auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
- respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação
ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
67
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do
ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar;
- disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo
a coleta seletiva do lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que
estejam na escola para tal;
- solicitar, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros,
atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as
ocorrências à chefia imediata;
- acompanhar os alunos em atividades extraclasse quando solicitado;
- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no
laboratório de Informática deste estabelecimento de ensino:
- cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
- auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática;
- preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
- assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
- zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
- receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório
de Informática;
- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
68
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
4.3 - PAPEL DAS INSTANCIAS COLEGIADAS
Conselho escolar:
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, com o objetivo de estabelecer no Projeto Pedagógico da escola critérios relativos
a sua função, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos
limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional
traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e
representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação
pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a)
diretor(a) escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e
frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que o
compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
69
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-
ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2
(dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
O Conselho Escolar, desta escola, de acordo com o princípio da
representatividade e da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
Presidente:
a) Presidente: Diretora Maria Helena Simões Bozelli)
b) representante da Equipe Pedagógica: Ivanete Terezinha de Oliveira
c) representante dos funcionários Administrativo: Sheyene Rafaeli Cremasco
d) representante do corpo docente do Ensino Fundamental: José Maria de
Pádua
e) representante do corpo docente do Ensino Médio: Ester Braz Santos
f) representante do corpo discente do Ensino Fundamental: Gabriel Gomes
Babler
g) representante do corpo discente do Ensino Médio: Kênia Benedita de
Carvalho Yokoyama
h) representantes dos pais de alunos do Ensino Fundamental: Ademir Pio dos
Santos
i) representes dos pais de alunos do Ensino Médio: Morilo dos Santos
j) representante do Seg. da Sociedade Religiosa: Ronaldo Manoel dos Santos
k) representante dos Funcionários de Serviços Gerais: Ivana de Fátima Gregio
Bergamini
Atribuições do Conselho Escolar:
- analisar e aprovar o plano anual do Estabelecimento de Ensino;
- acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
70
- analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade
escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar, se for o
caso;
- apreciar e julgar em grau de recursos os casos dos alunos que forem punidos por
infringirem as normas do estabelecimento de ensino;
- apreciar e emitir parecer quando das reivindicações e consultas da comunidade
escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do
Regimento Escolar;
- apreciar e aprovar o Plano de Aplicação de Prestação de Contas de Recursos
Financeiros;
- apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho
Escolar quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento,
encaminhando-o ao órgão competente;
- aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação;
- deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinente ao âmbito de
ação do estabelecimento;
O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas estabelecidas em
regulamento próprio:
- reuniões ordinárias bimestrais;
- reuniões extraordinárias sempre que necessário.
A convocação das reuniões é feita pelo Diretor ou 2/3 dos membros do Conselho
Escolar.
As reuniões extraordinárias também têm a sua convocação, com 72 horas de
antecedência, com pauta claramente definida no ato de convocação.
As reuniões são lavradas em livro próprio aberto para esta finalidade, pela
secretária Leonice Caroano para registro, comunicação ou divulgação.
O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços)
de seus integrantes.
Conselho de Classe
71
O Conselho de Classe é um órgão colegiado cujas reuniões têm caráter
avaliativo, onde se discutem questões sobre o ensino e da aprendizagem: métodos,
conteúdos, relações e finalidade. É um espaço privilegiado para discussões, reflexões,
análises e tomada de decisões sobre as práticas pedagógicas. É através do conselho
de classe que se buscam alternativas que visam à organização da ação pedagógica,
com a participação de todos os educadores, objetivando a melhoria do processo
educativo. (CADERNO PEDAGÓGICO, 2010).
Para Vasconcellos (2005, p. 92) “Os conselhos de classe podem ser importantes
estratégias na busca de alternativas para a superação dos problemas pedagógicos
comunitários e administrativos da escola.
Para este autor, o conselho de classe deve ter como foco principal o processo
educativo e não as notas. Deve apontar para todas as ações da escola e não apenas
as do aluno, e, além disso, devem-se prover mudanças em todos os aspectos da
escola. Assim, a realização do conselho de classe é para discutir e avaliar o ensino,
seus progressos, procedimentos metodológicos, conteúdos, relações, objetivos, e
analisar se os mesmos estão coerentes com a proposta de trabalho da escola. É um
espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos no processo educativo, de
forma coletiva, discutem e propõem ações educativas eficazes que possam vir a somar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. (caderno
pedagógico, 2010).
Assim, o conselho de classe é momento e espaço de avaliação diagnóstica da
ação educativa na escola, tendo em vista a tomada de decisões necessárias para que
o aluno possa avançar em sua aprendizagem. E ao educador avaliar o aluno em todas
as suas dimensões, consequentemente, ele também estará se autoavaliando, isto é,
revendo todas as suas ações pedagógicas para assim aperfeiçoar seu trabalho
pedagógico. (caderno pedagógico, 2010).
É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados
coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a), pela equipe pedagógica e
por todos os docentes.
72
1- Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s), com
registro de dados coletados, fornecendo subsídios para o conselho de classe.
2- Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta,
ou impedimento, é substituído pelo Professor Pedagogo.
O Conselho de Classe se reúne em cada bimestre, em datas previstas no
Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre, que um fato relevante assim exigir.
A convocação para as reuniões é feita através de edital, com antecedência de
48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados,
ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
O Conselho de Classe, para esta escola, tem as seguintes finalidades:
- Analisar as informações e dados apresentados, é intervindo em tempo hábil no
processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de
apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos;
- Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor, na direção do processo ensino e aprendizagem, proposto pelo plano
curricular;
- Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
- Analisar os resultados da aprendizagem considerando o desempenho do aluno,
com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
- Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre
si;
- Discutir as dificuldades do processo ensino e aprendizagem, adequação dos
conteúdos curriculares, metodologia empregada, avaliação, recuperação paralela
de estudos e atividades de complementação curricular.
- Definir as normas gerais para o funcionamento da unidade de ensino e analisar a
proposta pedagógica;
- Discutir, de forma conjunta e cooperativa, com os profissionais da escola, o
desempenho do aluno como um todo, priorizando os seus avanços, desempenho,
73
interesse, responsabilidade, maturidade, enfim a qualidade e o processo de
aprendizagem (o desempenho do aluno ao longo de toda a sua vida escolar e não
apenas numa prova, testes escritos/orais ou em trabalhos).
- Tomar decisões, de forma consensual, com o apoio envolvimento de todos os
profissionais da educação, sem agir de forma individualizada e fragmentada;
- Promover um espaço não só possibilitador da análise dos resultados da
aprendizagem do aluno, mas também do desempenho escola, assim como de
proposições de rumos para a ação, rompendo-se com as finalidades classificatórias
e seletivas a que se tem servido;
- Tornar os profissionais envolvidos, cúmplices e responsáveis pelos resultados
obtidos, e da construção de propostas alternativas de trabalho;
- Levar ao conhecimento dos alunos e pais sobre as discussões, resultados e
decisões tomadas no Conselho de classe para possibilitar a inter-relação de
profissionais/alunos/pais, favorecendo a autoavaliação e conscientização de todos
os envolvidos para mudança de atitude e melhoria da qualidade do ensino.
São as atribuições do Conselho de Classe:
- Emitir parecer de assuntos referentes ao processo ensino e aprendizagem,
esclarecendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetam o rendimento escolar;
- Propor medidas que viabilizam um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista
o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos e
professor na classe;
- Estabelecer planos viáveis de recuperação da aprendizagem de alunos, em
consonância com o plano do estabelecimento de ensino;
- Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
- Decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos que, após a apuração dos
resultados finais não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se
em consideração o desempenho do aluno até então;
74
- Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
- Estabelecer mecanismos de recuperação paralela de estudos, concomitantes com
o processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
- Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, debatendo e analisando os
dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem, priorizando
os qualitativos em comparação aos quantitativos.
- Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de promoção do
aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
levando-se em consideração o desenvolvimento integral deste aluno;
- Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas úteis
após sua divulgação em edital.
As reuniões do Conselho de Classe são lavradas em ata pela Secretária em livro
próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
A P M F (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)
A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação
dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter
político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituídos bianualmente.
OBJETIVOS
Os objetivos da APMF são:
- discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando
sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do
Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;
75
- prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta
Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
- buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;
- proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do
Conselho Escolar;
- representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma,
para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e
universal;
- promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas,
ouvido o Conselho Escolar;
- gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados
através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião
conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
- colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.
ATRIBUIÇÕES
Compete a APMF:
- acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações
que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para
deferimento ou não;
76
- observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das
dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do
Estabelecimento de Ensino;
- estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do
Conselho Escolar;
- promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais, professores,
alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses
segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da
SEED;
- colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
- convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a
Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembleia
Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade
escolar, com pauta claramente definida na convocatória;
- reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de
convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-
se para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;
- apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de
editais e em Assembleia Geral;
- registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de
Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do
Conselho Escolar;
77
- registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata
próprio e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros
da APMF);
- registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens
(patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo
e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do Estabelecimento de
Ensino;
- aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,
comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à
Direção do Estabelecimento de Ensino;
- receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo
preenchido em 02 vias;
- promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários
na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do Trabalho,
mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
- mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto órgão
representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e
necessidades;
- enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento
de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida,
torná-la pública;
- apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades com
ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF,
ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
- indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e
Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;
78
- celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades
curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de
aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas
ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;
- celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei Federal
n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos
recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;
- celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas
para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante
prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
- manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação referente à
APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;
- informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias
consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.
Membros da APMF do ano de 2011
Presidente: Morilo dos Santos
Vice Presidente: Fernando Vitório Narante
Primeira Secretária: Cleide da Silva
Segunda Secretária: Leonice caroano de Almeida
1º Tesoureiro: Lucinéa dos Santos
2º Tesoureiro: Izabel Cristina Dias
1ª Diretora Sociocultural e Esportivo: Maria Saleti Dias
2ª Diretora Sociocultural e Esportivo: José Maria de Pádua
79
Conselheiro Deliberativo Fiscal Titular: Ester Braz Santos
Conselho Deliberativo Fiscal Suplente: Ivanete Terezinha de Oliveira
Conselho Deliberativo Fiscal TItular: Ivana de Fátima Grégio Bergamini
Conselho Deliberativo Fiscal Suplente: Aparecida Donizete dos S Bergamini
Conselho Deliberativo Fiscal Titular: Marlene Adriana da Silva
Conselho Deliberativo Fiscal Suplente: Antonio Alves de Oliveira
Conselho Deliberativo Fiscal Titular: Andreia Adriano da Silva Rodrigues
Conselho Deliberativo Fiscal Suplente: Emilianne Konrado Manesco
4.4 - QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO DO ANO DE 2012
Funcionários Função Disciplinas Formação
Alice Kauffmann
Caroano
Merendeira ------------------- Ens. Fund.
CompletoAna Adélia Caruano
Frata
Professora Educação Física Educação Física,
Pós: Supervisão e
Orientação
EscolarAparecida D. S.
Bergamini
Auxil. Serviços Gerais ------------------- Ens. Fund.
CompletoAnderson Benato
Manganaro
Professor História Licenciatura Plena
em História Celso Henrique
Bertolazo
Professor Inglês Português/ Inglês
e Pós em Didática
e Metodologia do
EnsinoCesar Fronja Professor Educação Física Educação Física/
80
Pós GraduaçãoCirinéia Aparecida
Bueno Garcia
Professora Matemática Matemática/Pós
graduação em
Educação
MatemáticaCleide da Silva Bibliotecária Lic. CiênciasCreuza Amábile
Doneze Morgado
Professora Sala de Recursos Pedagoga/Pós em
Metodologia e
Didática do
Ensino e
Educação
EspecialDaniela Cavalli
Ferreira
Professora Ciências Ciências c/ Hab.
Matemática/ Pós
Biologia VegetalDébora Cristina
Martins de Oliveira
Professora Ciências Ciências e
Biologia – Pós
graduação em
Didática e
Metodologia do
EnsinoElizabeth Hiroko
Onuki
Professora Língua
Portuguesa
Letras/Pós
Graduação em
Metodologia e
Didática do
EnsinoEster Braz Santos Professora História Hab. Estudos
Sociais
Esp.- Metodologia
e Didática do
EnsinoIvana de Fátima G.
Bergamini
Servente ------------------- Ensino
Fundamental
completoIvanete Oliva Lozano Professora Filosofia/Sociolog Pedagogia/Pós
81
ia em Metodologia e
Didática do
Ensino/ Educação
EspecialIvanete Terezinha de
Oliveira
Professora Pedagoga Pedagoga Pedagogia; Pós:
Metodologia e
Didática do
EnsinoJosé Luís Moreira Professor Física Matemática /
FísicaJosé Maria de Pádua Professor (PDE) Matemática Matemática/ Esp.
Met.. Didática do
EnsinoJoslaine Camargo
Koga
Professora Arte Artes visuais
Leonice Caroano Secretária Ensino MédioMarcos Antônio
Bertolazi
Professor Sociologia História
Maria Conceição B.
Oliveira
Professora Espanhol Letras / Pós em
Espanhol / Pós
em
PsicopedagogiaMaria Helena Simões
Bozelli
Professora Língua
Portuguesa
Hab. Letras/ Esp.
Adm., Sup. e
Orient.Maria Saleti Dias Professora (PDE) Inglês Hab. Letras/
Esp. Port. E
Literat.Mariane Thais
Carvalho da Silva
Educação Física Educação
Física/Pós em
Educação
EspecialMaristela de Oliveira Diretora ______________ Licenciatura em
Ciências/ Pós
Graduação em
Metodologia e
82
Didática do
EnsinoMônica Emília
Buzzato
Professora Português Letras e
Pedag./Esp.
Met. e Did. do
Ens.Nilza Pereira Bodelão
(afastamento PDE)
Professora Artes Ed. Art.-Hab.
Artes Plásticas-
Esp. Met. e Did.
do Ens./Met.
Aplic. à
Informática
Educac.Sandra Regina
Lunardelli Barichello
Professora Física e Química Educação física/
FarmáciaSheyene Rafaeli
Cremasco
Técnico Administrativo Ciências
BiológicasSilvana Godoi Ito Professora Pedagoga Pedagoga Pedagogia/Pós
Graduação em
PsicopedagogiaTereza de M. L.
Caroano
Merendeira ------------------- Ensino Fun.
CompletoToshimi Doi Professora Matemática Licenciatura Plena
em
Matemática/Ciênci
as Contábeis- Pós
Graduação em
Educação
Matemática e
Educação
Especial Valéria Aparecida
Rolam
Professora Geografia Geografia/Pós
Graduação
83
4.5 - PRÁTICAS AVALIATIVAS
4.5.1 - do processo ensino-aprendizagem
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos culturais e universais
incorporados pela humanidade frente à realidade social indispensáveis à compreensão
da prática social, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as
concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político Pedagógico da
escola. É um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e do trabalho do docente, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação dá condições para que seja possível ao professor tomar decisões
quanto ao aperfeiçoamento das situações de ensino e de aprendizagem e oferece
dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do
currículo, com adequação dos conteúdos e métodos de ensino. É um processo integral,
sistemático, gradual e contínuo que se inicia no estudo de uma situação e se estende
através de todo o trabalho educativo.
Como esta escola desenvolve o seu trabalho dentro de uma pedagogia histórico-
crítica, realiza-se a avaliação do conteúdo, não simplesmente par efetivar uma prova,
mas para analisar se o educando apropriou-se do conhecimento e se sabe aplicá-lo na
sua prática para transformação da realidade. (caderno pedaogico, 2010).
Dessa forma, para Luckesi (2005) a avaliação não é colocada somente para
verificar se o aluno sabe o conteúdo ou não, mas como fator de desenvolvimento,
como permanente superação da contradição, através de um processo que não exclui e
nem aliena o aluno. Torna-se uma ação assumida pelo professor e pelo aluno.
84
Assim, a avaliação da aprendizagem não deve estar a serviço de uma
pedagogia dominante que prioriza a conservação da sociedade; voltada simplesmente
para a classificação do aluno favorecendo a desigualdade, a exclusão, onde o
conhecimento não é acessível a todos, mas sim de uma pedagogia que esteja
preocupada com a transformação social, que viabilize uma avaliação emancipadora,
crítica e democrática, que busque superar os limites dados pela sociedade capitalista.
Conforme Luckesi (2005, p. 46):
Um educador que se preocupe com que a sua prática educacional esteja voltada para a transformação, não poderá agir inconscientemente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deverá estar marcado por uma decisão clara e explícita do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os resultados de sua ação. A avaliação neste contexto, não poderá ser uma ação mecânica. Ao contrário, terá que ser uma atividade racionalmente definida, dentro de um encaminhamento político e decisório a favor da competência de todos para a participação democrática da vida social.
Dessa forma, a avaliação deve ser um ato planejado, pensado que contribua
para o “crescimento” do aluno e para a construção da aprendizagem. Todos os
envolvidos no processo educativo devem se comprometer e se responsabilizar pela
ação avaliativa, não só o aluno.
O educador tem que ter consciência do desenvolvimento do seu trabalho e da
situação do aluno em termos de aprendizagem, para assim tomar decisões justas que
e estejam de acordo com uma prática avaliativa transformadora, contínua,
comprometida com o desenvolvimento do aluno e voltada para a formação integral do
mesmo, visando a sua inclusão.
Na avaliação, o professor considera não só a nota, mas as características
individuais do aluno, sua participação, seu desenvolvimento, progressos, dificuldades,
enfim considera-se todas as dimensões da aprendizagem do aluno: cognitiva, afetiva e
psicomotora. Todos os avanços e dificuldades são registrados para melhor
acompanhamento e realização do feedback, para assim tomar decisões para planejar,
aperfeiçoar situações de aprendizagem e adotar procedimentos que auxiliem no
desenvolvimento do aluno.
A nota não deve ser o foco principal das preocupações da prática pedagógica. A
nota, como escreve Vasconcellos (2005), seja em forma de número, conceito, ou
menção, é somente uma exigência formal do sistema educacional. Enquanto que a
85
avaliação é um processo abrangente da existência humana, implicando a uma reflexão
crítica sobre a prática “no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas
dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os
obstáculos”. (VASCONCELLOS, 2005, p. 53).
Desse modo, a avaliação deve priorizar a aprendizagem, a prática pedagógica.
A nota é consequência de um ensino bem efetivado e de um conhecimento
internalizado (caderno pedagógico, 2010).
A avaliação auxilia o aluno a identificar suas dificuldades, a progredir na sua
aprendizagem e detectar as próprias capacidades e limitações, não podendo ser um
instrumento usado somente para classificar, mas para acompanhar a construção da
aprendizagem como um processo contínuo e cumulativo que incorpore todos os
resultados obtidos durante o período letivo. Não é voltada somente para o aluno, mas
também para todas as dimensões do trabalho escolar, favorecendo o desenvolvimento
do professor e da escola.
O professor tem o papel de zelar pela aprendizagem do aluno, empenhar-se em
organizar situações de aprendizagens significativas, adequadas e prazerosas, sem ser
um mero cobrador de conteúdos, que aplica testes escritos, orais e trabalhos e atribui
notas promovendo ou reprovando alunos.
A avaliação não é instrumento de exclusão, ela é democrática, objetiva incluir o
aluno, favorece o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se dos
conhecimentos científicos, sociais, tecnológicos e culturais, produzidos historicamente.
A avaliação nesta escola é diagnóstica, somativa, formativa, contínua,
qualitativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e
considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Avaliação Diagnóstica:
Determina a presença ou a ausência de pré-requisitos, assim como, identifica
possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o
crescimento do educando e não sua estagnação disciplinadora, o que exige do
educador uma postura pedagógica clara e definida.
86
Para Esteban et al. (2003, p. 134) a avaliação faz parte do ato educativo, do
processo de aprendizagem. Avalia-se para diagnosticar avanços e entraves, para
intervir, agir, problematizando, interferindo e redefinindo os rumos e caminhos a serem
percorridos.
Desse modo, a avaliação se faz diagnóstica, isto é, o aluno é o parâmetro de si
mesmo, respeita-se o processo de construção de conhecimento do mesmo e
considera-se o erro construtivo como ponto de reflexão, busca de alternativa e desafio
para novas construções. (caderno pedagógico, 2010).
Conforme Luckesi (2005) para que a avaliação seja diagnóstica é preciso
compreendê-la e realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica preocupada
com o fato do educando apropriar-se criticamente de conhecimentos que possibilite ao
mesmo agir criticamente dentro dessa sociedade capitalista. No caso, considera-se que
a avaliação diagnóstica deve estar comprometida com uma proposta pedagógica
histórico-crítica.
A avaliação para ser diagnóstica deve estar preocupada com o crescimento do
educando e não ser autoritária e conservadora; deverá ser instrumento dialético do
avanço da identificação de novos rumos. Ela deve estar a serviço de mudanças, com o
objetivo maior que é a transformação social. Dessa forma, a avaliação diagnóstica tem
como objetivo a análise de conhecimentos que o aluno deve possuir num determinado
momento, para iniciar novas aprendizagens. (caderno pedagógico, 2010).
Avaliação Somativa:
Caracteriza-se pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade
do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano
letivo.
A avaliação somativa “[...] mostram de forma quantificada, por notas ou
conceitos, quanto dos conteúdos ministrados foram atingidos [...]”. (NAGEL, 2007, p.
6).
Seu objetivo é aferir resultados que foram recolhidos por avaliações formativas e
obter indicadores que permitam aperfeiçoar o processo de ensino. Ela deve ser
criteriosa, clara, transparente, pois este é o momento da tomada de decisões sobre os
apoios e complementos educativos e regime de progressão do aluno ou sobre
inovações educativas. (caderno pedagógico, 2010).
87
Sobre este assunto, Luckesi (2005), aponta que a avaliação somativa não pode
ser um exame final do bimestre, ela é a realização de um diagnóstico da aprendizagem
do aluno num determinado período para diagnosticar se os resultados foram
satisfatórios ou não, para assim fazer a reorientação, priorizando a aprendizagem do
aluno e não só a sua aprovação ou reprovação. “A aprovação é a consequência da
aprendizagem, por isso, o que nós temos que buscar é a aprendizagem e é para isso
que serve o processo avaliativo”. (LUCKESI, 2005, p. 109).
Avaliação formativa:
É realizada no processo, oportunizando a avaliação do educando como um ser
único, respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo
elementos decisivos para prosseguimento dos conteúdos ou para retomada de estudos
dos mesmos e evitando a comparação dos alunos entre si.
Esta prática avaliativa permite avaliar todas as dimensões do trabalho da escola
para identificar que aspectos precisamos melhorar. Ela tem como foco o aluno, o
professor e a escola, isto é, orienta tanto o estudo do aluno, como o trabalho do
professor e as ações da escola.
Priorizando a avaliação formativa, pretendemos proporcionar um ensino e
aprendizagem para todos os alunos sem distinção, eliminando a discriminação, bem
como, recuperação de estudos classificatória. Dessa forma, estaremos constantemente
refletindo sobre o processo e ao mesmo tempo, avaliando o desempenho dos alunos e
selecionado os conteúdos fundamentais para o prosseguimento dos estudos.
A avaliação formativa oportuniza a aprendizagem de cada aluno, pois está
voltada para a formação do cidadão capaz de pensar e tomar decisões. Ela está
voltada para o comprometimento da aprendizagem de cada aluno e de todos que com
ela interagem.
Buscamos a realização de uma avaliação mediadora, emancipatória, dialógica,
democrática, participativa, dinâmica, crítica, criativa e cooperativa, levando em conta as
diversas dimensões da atuação do aluno, analisando o seu desempenho de forma
qualitativa e respeitando sua capacidade e limitações.
Esteban et al. (2003) afirma que a avaliação formativa possibilita acompanhar a
aprendizagem do educando, oportunizando ao professor ajudá-lo no seu percurso
escolar cotidiano, para que todos alcancem os objetivos propostos.
88
Assim a avaliação formativa auxilia na identificação de aprendizagem bem
sucedidas e as que apresentam dificuldades para que se possa reorientar o trabalho.
Ao referir-se à avaliação formativa Nagel (2007), argumenta que através desta
prática podem-se coletar dados para reorientar o processo ensino e aprendizagem,
pois todos os envolvidos neste processo são acompanhados em suas ações e
analisam conjuntamente os resultados, buscando concretizar os objetivos definidos.
Nesta perspectiva, não cabe somente ao aluno mostrar os resultados esperados,
mas sim todos os envolvidos no processo deverão se responsabilizar pelos resultados.
Assim, as ações do coletivo da escola deverão ser constantemente reavaliados
para que se identifiquem os aspectos positivos e reorientem suas ações educativas,
através de novas intervenções que superem as dificuldades diagnosticadas.
Avaliação contínua: No tocante à avaliação contínua Esteban (2003) escreve que é
uma avaliação que ocorre durante o processo de aprendizagem dos alunos e não após,
com a finalidade de proporcionar avanço, progressão, inclusão e reinclusão. É um
processo permanente de ação-reflexão-ação. Dessa forma, a avaliação contínua
norteia o trabalho do professor, num processo de análise constante de retomada de
metas, objetivos e novas possibilidades de aprendizagem.
Avaliação qualitativa: A partir da LDB, vê-se que o processo avaliativo deve partir da
premissa de que o aspecto qualitativo do resultado escolar deve prevalecer sobre o
aspecto quantitativo.
Assim, a avaliação para ter qualidade deve ser planejada, adequada, justa e
coerente, a fim de que se possa acompanhar todo o processo de construção do
conhecimento, processo este que deve se desenvolver de forma qualitativa e
participativa.
De acordo com Demo (1987, p. 27-39), a avaliação qualitativa dedica-se a
perceber tal problemática para além dos levantamentos quantitativos usuais, que por
isso não deixam de ter sua importância. Se qualidade é participação, a avaliação
qualitativa equivale a avaliação participante, pelo menos como foco central de
interesse.
Desse modo, é necessário que a avaliação seja voltada para o processo ensino
e aprendizagem sem a preocupação excessiva com a quantidade, isto é, com a nota. A
nota é reflexo de um trabalho desenvolvido com qualidade.
89
Avaliação processual: Refere-se a forma como o trabalho se desenvolve e a maneira
como os métodos e procedimentos são empregados, permitindo identificar o ritmo de
evolução dos educadores no processo de formação proposto. A avaliação processual
identifica e mensura os aspectos ligados ao como fazer e propicia informações que
permitem redirecionar ou replanejar as ações. É importante que seja realizada durante
todos o processo de aprendizagem. Precisa ser contínua.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento
de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento
do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
90
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
observando a frequência mínima exigida por lei.
A cada bimestre (Ensino Fundamental) e a cada semestre (Ensino Médio), ao
longo do ano letivo, será computado o resultado da avaliação do aproveitamento
escolar do aluno.
No Ensino Fundamental para fins de cálculo da média anual (MA) será
considerada a média ponderada, fazendo uso da seguinte fórmula:
MA= 1º bimestre+2ºbimestre+ 3ºbimestre+4ºbimestre= MF
4
No Ensino Médio o resultado das avaliações em cada disciplina serão
registrados semestralmente e a média anual (M.A) será obtida por meio da média
ponderada desses resultados, como segue:
M.A = (1º Semestre x 4) + (2º Semestre x 6)
10
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual
ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados
ao final do ano letivo.
91
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
- frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
- frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
O Estabelecimento de Ensino apresenta a síntese do Sistema de Avaliação,
conforme quadro abaixo:
FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO
= OU > 75% = OU > 6,0 APROVADO= OU > 75% < 6,0 REPROVADO< 75% QUALQUER REPROVADO
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,
não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação
escolar.
4.6 Planejamento
De acordo com Fusari (1988 p. 9):
O Planejamento da educação escolar pode ser concebido como processo que envolve a prática docente no cotidiano durante todo o curso letivo, onde o trabalho de formação do aluno, através do currículo escolar, será priorizado. Assim, o planejamento envolve a fase anterior ao início das aulas, o durante e o depois, significando exercício contínuo da ação-reflexão-ação, o que caracteriza “O SER EDUCADOR”.
Para Padilha (2001 p. 45):
Planejar é uma atividade intrínseca à educação por suas características básicas de evitar o improviso, prever o futuro, de estabelecer caminhos que podem nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa ,
92
especialmente quando garantida a socialização do ato de planejar, que deve prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.
Através destas definições, vimos a importância de se fazer o planejamento para
alcançar os objetivos pretendidos. Nesta escola, realizamos o planejamento escolar da
seguinte forma:
- coletiva, com o envolvimento de todos os profissionais da educação;
- levando em consideração a realidade, as necessidades, interesses do aluno e
as condições de trabalho que são oferecidas;
- definindo objetivos claros e coerentes com a proposta pedagógica da escola,
com o regimento escolar e as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do
Paraná.
- definindo materiais, espaços, técnicas e tempo disponíveis, estratégias e
métodos a serem usados;
- realizando o planejamento da sala de aula e de todas as ações da escola
durante todo o ano letivo e não só no começo do ano;
- promoção de encontros e reuniões com todos os profissionais envolvidos para
orientações e trocas de experiências;
- valorização dos conhecimentos que o aluno possui, da sua cultura, religião e
etnia;
- levando em consideração as dificuldades de aprendizagem do aluno, inclusive
aqueles que possuem necessidades especiais;
- estudando e pesquisando para conhecer bem o conteúdo que será trabalhado
para saber como ensinar;
- registrando todos os pontos positivos e negativos para analisar o que está dando
certo no trabalho docente que está sendo desenvolvido, a fim de traçar novas
estratégias, se necessário.
O ato de planejar exige de nós um conhecimento seguro sobre o que se deseja
fazer com a educação, quais são seus valores e seus significados; um conhecimento
seguro sobre o educando, e compreensão de sua inserção na sociedade e na história;
um conhecimento seguro dos conteúdos científicos com os quais trabalhados.
(LUCKESI, 2005).
93
Sem conhecimento da realidade onde será executada a ação, o planejamento se
tornará frágil. É necessário que se reconheça a escola como um espaço social que luta
contra a acomodação e conservação da situação em que se encontra, sendo a favor da
emancipação e de novas formas de organização do trabalho pedagógico, buscando a
formação de um homem que constrói a sua própria história e luta para a transformação
da sociedade em que vive. E é dentro dessa perspectiva que se efetiva o
planejamento. (Caderno Pedagógico, 2010).
O planejamento é uma atividade pedagógica coletiva, uma vez que o ato de
ensinar e aprender é coletivo, pois numa escola todos precisam ser parceiros, investir
em objetos comuns, alicerçados num Projeto Político Pedagógico inovador consistente
e que esteja assentado na concepção humana. Para isso, o Projeto Político
Pedagógico deve ser o resultado de um trabalho coletivo, integrado e organizado, que
propicie a reflexão das ações pedagógicas como um todo.
Enfim, é através de um planejamento bem elaborado, alicerçado em uma
concepção pedagógica emancipadora que, de acordo com Saviani (2008), responda às
necessidades da inovação da prática educativa, cujo compromisso seja com a
transformação da sociedade e não sua manutenção e sua perpetuação; que o
educador desenvolverá um trabalho mais consciente, democrático, inclusivo, dinâmico
e dialético, minimizando assim, os vários problemas que o mesmo enfrenta no seu
cotidiano, principalmente em relação à indisciplina e desinteresse dos educandos.
(Caderno Pedagógico, 2010)
4.7 - DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS
INSTITUCIONAIS:
4.7.1 – Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
Este Colégio tem participado todos os anos do ENEM, com finalidade de avaliar
as competências e as habilidades desenvolvidas ao longo da educação básica e utilizar
os resultados obtidos em prol do aluno.
É realizado pelos Professores e Equipe Pedagógica um trabalho de
conscientização e incentivo para a participação de todos os alunos neste projeto,
94
reforçando os inúmeros benefícios que os mesmos poderão usufruir, os quais irão
contribuir para o enriquecimento de sua vida pessoal e profissional.
Em todos os anos, geralmente, os alunos deste Colégio apresentam um
desempenho satisfatório nas provas, comparando às médias totais do Brasil, Paraná e
município. Analisando estas médias, vimos que na média total ficamos acima da média
do Brasil, acima da média do Paraná e abaixo da média do Município. Diante disso,
sabendo-se da necessidade de melhorar, estamos desenvolvendo um trabalho voltado
para este fim, através da reavaliação de todo o processo ensino e aprendizagem.
Dessa forma, os alunos poderão se aperfeiçoar mais, aumentar o seu cabedal de
conhecimentos, terem um melhor resultado nas provas e consequentemente terão
maiores oportunidades no mercado de trabalho e no vestibular.
4.7.2 - OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA
Visando estimular e promover o estudo da Matemática entre os alunos, este
Colégio participa da Olimpíada Brasileira de Matemática que é uma competição
nacional dirigida às escolas municipais, estaduais e federais, seguida de programas de
iniciação científica para alunos premiados. É uma promoção do Ministério da Educação
e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e realizada pelo Instituto Nacional de
Matemática Pura e Aplicada – IMPA com o apoio da Sociedade Brasileira de
Matemática (SBM).
Os principais objetivos da OBMEP são:
• Estimular e promover o estudo da matemática entre alunos das escolas
públicas;
• Contribuir para melhoria da qualidade da educação básica.
• Identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso nas áreas científicas e
tecnológicas;
• Incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, os institutos
de pesquisa e as sociedades científicas;
• Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.
Os alunos deste Colégio participam dos três níveis oferecidos pela Olimpíada:
nível 01 – 6º e 7º anos; nível 02 – 8º e 9º anos e nível 03 – Ensino Médio. É importante
95
destacar que há a participação de todos os alunos, com desempenho satisfatório. Para
isto os Professores e equipe pedagógica estão sempre incentivando e ressaltando a
importância da participação dos alunos neste projeto.
Os professores também têm a oportunidade de se aperfeiçoarem, contribuindo
assim para a sua valorização profissional. Além disso, as provas aplicadas e os
resultados obtidos servem de referência para a realização de uma avaliação do
trabalho que a escola vem desenvolvendo.
Enfim, a participação da Escola na Olimpíada Brasileira de Matemática estimula os
professores e todos os envolvidos no processo educativo a buscarem alternativas
pedagógicas para a melhoria da prática e do processo ensino e aprendizagem.
Incentiva, também, os alunos a irem em busca do conhecimento, através da pesquisa e
do melhor aproveitamento das aulas, resultando assim, em avanços no desempenho
escolar.
4.7.3 – IDEB – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP
(Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2007,
como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e representa a iniciativa
pioneiras de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a
qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações, isto é,
ele é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão), obtidos
no censo escolar e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de
Avaliação na Educação Básica) e na Prova Brasil. Quanto maior for a nota da
instituição no teste e quanto menos repetência e desistência ela registrar, melhor será
a sua classificação numa escala de zero a dez. (fontes:
www.educarparacrescer.abril.com.br e www.educacao.al.gov.br).
Esta escola, no ano de 2009, conseguiu a média 39, ficando abaixo da média do
município, do estado do Paraná e do Brasil. Dessa forma, através da análise destes
dados todos os envolvidos no processo educativo deste estabelecimento de ensino
veem a necessidade de reverem a prática pedagógica que está sendo desenvolvida a
96
fim de que se possa traçar e executar ações que possibilite a melhoria do processo
ensino e aprendizagem, resultando assim, em índices educacionais mais favoráveis.
4.8 – ÍNDICES EDUCACIONAIS
4.8.1- ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2005:
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE TR. % Des.
% AP. % REP. % Total/alunos
% Obs.
5ªA/B 6 16,2 1 2,7 26 70,3 4 10,8 37 1006ª A 4 13,8 0 0,0 17 58,6 8 27,6 29 1007ª A 0 0,0 0 0,0 15 75,0 5 25,0 20 1008ª A 1 5,3 1 5,3 11 57,9 4 21,1 19 100 2
alunos em DP
Total 11 10,4 2 1,9 69 75 21 22,8 105 100
97
5ªA/B 6ª A 7ª A 8ª A
0
5
10
15
20
25
30
TR.Des.AP.REP.
ENSINO MÉDIO
Série TR. % Des. % AP. % REP. % Total/alunos
%
1ª A 2 4,7 7 16,3 13 30,2 21 48,8 43 1002ªA 4 13,3 11 36,7 12 40,0 3 10,0 30 1003ªA 4 23,5 2 11,8 10 58,8 1 5,9 17 100
Total 10 11,1 20 22,2 35 58,3 25 41,6 90 100
98
1ª A 2ªA 3ªA
0
5
10
15
20
25
TRDES.AP.REP
4.8.2- ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2006:
RESULTADO FINAL 5a SÉRIE
LEGENDA Nº %APROVADOS 14 48,28RETIDOS 0 0,00REPROVADOS 6 20,69APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 8 27,59REPROVADOS POR FALTA 1 3,45TRANSFERIDOS 0 0,00DESISTENTES 0 0,00TOTAL 29 100
99
48%
0%21%
28%
3% 0%0%
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL 6a SÉRIE
LEGENDA: No %APROVADOS 8 26%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 4 13%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 17 55%REPROVADOS POR FALTA 1 3%TRANSFERIDOS 1 3%DESISTENTES 0 0%TOTAL 31 100%
100
26%
0%
13%55%
3% 3% 0%
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL 7a SÉRIE
LEGENDA: No %APROVADOS 10 43
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 2 9%APROVADOS POR C/C 10 43%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 1 4%DESISTENTES 0 0%TOTAL 23 100%
101
44%
0%9%
43%
0%4% 0%
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL 8a SÉRIE
LEGENDA Nº %APROVADOS 9 45%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 1 5%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 7 35%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 3 15%DESISTENTES 0 0%TOTAL 20 100%
102
45%
0%5%
35%
0%
15%0%
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL 1a SÉRIE A
LEGENDA: No %APROVADOS 11 39%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 7 25%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 1 4%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 1 4%DESISTENTES 8 29%TOTAL 28 100%
103
0%
4%
0%
25%
29%
38%
4%APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL 1a B
LEGENDA: No %APROVADOS 16 48%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 10 30%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 2 6%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 0 0%DESISTENTES 5 15%TOTAL 33 100%
104
0%
0%
0%
30%
15%
49%
6%
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL 2a SÉRIE
LEGENDA: No %APROVADOS 16 57%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 1 4%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 3 11%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 1 4%DESISTENTES 7 25%TOTAL 28 100%
105
0%
4%
0%4%
25%
56%
11%APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL 3a SÉRIE
LEGENDA: No %APROVADOS 12 86%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 0 0%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 0 0%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 2 14%DESISTENTES 0 0%TOTAL 14 100%
106
0%
14%
0%
0%
0%
86%
0%
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL DO ENSINO FUNDAMENTAL
LEGENDA: No %APROVADOS 83 85%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 15 15%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 0%REPROVADOS POR FALTA 0%TRANSFERIDOS 0%DESISTENTES 0 0%TOTAL 98 100%
107
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSAPROVADOS POR CONSELHO DE CLASSEREPROVADOS POR FALTATRANSFERIDOSDESISTENTES
RESULTADO FINAL ENSINO MÉDIO
LEGENDA: No %APROVADOS 55 53%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 18 17%APROVADOS POR C/C 6 6%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 4 4%DESISTENTES 20 19%TOTAL 103 100%
108
6%
0%
4%
17%
0%
54%
19%
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
APROVADOS POR C/C
REPROVADOS POR FALTA
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
RESULTADO FINAL COLÉGIO
109
LEGENDA: 5A 6A 7A 8A 1A 1B 2A 3A TOTAL:
%
APROVADOS 14 8 10 9 11 16 16 12 96 47%RETIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%REPROVADOS 6 4 2 1 7 10 1 0 31 15%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE
8 17 10 7 1 2 3 0 48 23%
REPROVADOS POR FALTA 1 1 0 0 0 0 0 0 2 1%TRANSFERIDOS 0 1 1 3 1 0 1 2 9 4%DESISTENTES 0 0 0 0 8 5 7 0 20 10%TOTAL 29 31 23 20 28 33 28 14 206 100%
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSAPROVADOS POR CONSELHO DE CLASSEREPROVADOS POR FALTATRANSFERIDOSDESISTENTES
4.8.3- ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2007:
RESULTADO FINAL 5ª SÉRIE ALEGENDA Nº %
APROVADOS 31 88,60%RETIDOS 0 0,00%
REPROVADOS 0 0,00%TRANSFERIDOS 4 11,40%DESISTENTES 0 0,00%
TOTAL 35 100%
RESULTADO FINAL 6ª SÉRIE ALEGENDA Nº %
APROVADOS 24 83%RETIDOS 0 0%
REPROVADOS 4 14%TRANSFERIDOS 1 3%DESISTENTES 0 0%
TOTAL 29 100%
110
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
RESULTADO FINAL 7ª SÉRIE ALEGENDA Nº %
APROVADOS 20 74%RETIDOS 0 0,00%
REPROVADOS 5 18,50%TRANSFERIDOS 2 7,50%DESISTENTES 0 0%
TOTAL 27 100%
RESULTADO FINAL 8ª SÉRIE A
LEGENDA Nº %APROVADOS 19 80%
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 4 16%
TRANSFERIDOS 1 4%DESISTENTES 0 0%
TOTAL 24 100%
111
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
RESULTADO FINAL 1ª SÉRIE
LEGENDA Nº %APROVADOS 13 42%
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 7 23%
TRANSFERIDOS 1 3%DESISTENTES 10 32%
TOTAL 31 100%
RESULTADO FINAL 2ª SÉRIE LEGENDA Nº %
APROVADOS 22 55%RETIDOS 0 0%
REPROVADOS 7 17,5%TRANSFERIDOS 1 2,5%DESISTENTES 10 25%
TOTAL 40 100%
112
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
RESULTADO FINAL 3ª SÉRIE
LEGENDA Nº %APROVADOS 17 85%
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 2 10%
TRANSFERIDOS 1 5%DESISTENTES 0 0%
TOTAL 20 100%
RESULTADO FINAL DO ENSINO FUNDAMENTAL
LEGENDA Nº %APROVADOS 94 82%
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 13 11%
TRANSFERIDOS 8 7%DESISTENTES 0 0%
TOTAL 115 100%
113
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
RESULTADO FINAL DO ENSINO MÉDIO
LEGENDA Nº %APROVADOS 52 58%
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 13 14%
TRANSFERIDOS 4 4%DESISTENTES 22 24%
TOTAL 91 100%
RESULTADO FINAL DO COLÉGIO
LEGENDA Nº %APROVADOS 146 70%
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 26 13%
TRANSFERIDOS 12 6,50%DESISTENTES 22 10,5%
TOTAL 206 100%
114
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
7.8.4- ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2008:
RESULTADO FINAL 5ª SÉRIE ALEGENDA Nº %
APROVADOS 16 69%RETIDOS 0 0%
REPROVADOS 07 31%TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 00 0%
TOTAL 23 100%
RESULTADO FINAL 6ª SÉRIE ALEGENDA Nº %
APROVADOS 20 66%RETIDOS 0 0%
REPROVADOS 07 24%TRANSFERIDOS 03 10%DESISTENTES 00 0%
TOTAL 30 100%
115
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 5 10 15 20 25
RESULTADO FINAL 7ª SÉRIE A
LEGENDA Nº %APROVADOS 15 54%
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 10 36%
TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 3 10%
TOTAL 28 100%
RESULTADO FINAL 8ª SÉRIE A
LEGENDA Nº %APROVADOS 15 68%
RETIDOS 0 0%REPROVADOS 06 28%
TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 01 4%
TOTAL 22 100%
116
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 2 4 6 8 10 12 14 16
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 2 4 6 8 10 12 14 16
RESULTADO FINAL 1ª SÉRIE LEGENDA Nº %
APROVADOS 17 55%RETIDOS 00 0%
REPROVADOS 06 19%TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 08 26%
TOTAL 31 100%
RESULTADO FINAL 2ª SÉRIE
LEGENDA Nº %APROVADOS 12 55%
RETIDOS 00 0%REPROVADOS 02 9%
TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 08 36%
TOTAL 22 100%
117
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 2 4 6 8 10 12 14
RESULTADO FINAL 3ª SÉRIE
LEGENDA Nº %APROVADOS 21 95%
RETIDOS 00 0%REPROVADOS 01 5%
TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 00 0%
TOTAL 22 100%
RESULTADO FINAL DO ENSINO FUNDAMENTAL
LEGENDA Nº %APROVADOS 61 62%
RETIDOS 00 0%REPROVADOS 30 31%
TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 07 07%
TOTAL 98 100%
118
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 5 10 15 20 25
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 10 20 30 40 50 60 70
RESULTADO FINAL DO ENSINO MÉDIO
LEGENDA Nº %APROVADOS 50 66%
RETIDOS 00 0%REPROVADOS 09 12%
TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 16 22%
TOTAL 75 100%
RESULTADO FINAL DO COLÉGIO
LEGENDA Nº %APROVADOS 111 64%
RETIDOS 00 0%REPROVADOS 39 22%
TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 23 14%
TOTAL 173 100%
119
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 10 20 30 40 50 60
APROVADOS
RETIDOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
0 20 40 60 80 100 120
7.8.5 – ÍNDICES EDUCACIONAIS ANO LETIVO DE 2009:
TOTAIS DE TURMAS E MATRÍCULAS - ANO 2009
Curso Turno Serie* TurmasMatrícula
s
ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SÉRIE Manhã
5 1 34
6 1 22
7 1 28
8 1 20
ENSINO MÉDIO Noite
1 1 23
2 1 23
3 1 13
Total 7 163
RENDIMENTO/MOVIMENTO ESCOLAR – TODAS AS SÉRIESANO 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de Aprovaç
ão
Taxa aprov. Cons. Classe
Taxa de Reprova
ção
Taxa de Abando
no
Quantitativo
Aprovados
Qantit. Aprov. Consel
ho Classe
Quantitativo Reprovados
Quantitativo de abandono
Quantitativo total
FUNDAMENTAL - TOTAL 74,50% 43,60% 25,40% 0,00% 78 34 26 0 104
5ª SÉRIE 74,90% 42,30% 25,00% 0,00% 26 11 8 0 34
6ª SÉRIE 60,80% 46,20% 39,10% 0,00% 13 6 9 0 22
7ª SÉRIE 74,00% 47,60% 25,90% 0,00% 21 10 7 0 28
8ª SÉRIE 90,00% 38,90% 10,00% 0,00% 18 7 2 0 20MÉDIO REGULAR - TOTAL 67,20% 40,00% 10,30% 22,40% 40 16 6 13 59
1ª SÉRIE 50,00% 33,30% 13,60% 36,30% 12 4 3 8 23
2ª SÉRIE 69,50% 43,70% 8,60% 21,70% 16 7 2 5 23
3ª SÉRIE 92,30% 41,70% 7,60% 0,00% 12 5 1 0 13
120
Gráfico Demonstrativo de Todas as Séries, Ensino Fundamental Total e Ensino Médio Total
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%
100,00%
FUNDA
MENTA
L - TO
TAL
5ª SÉR
IE
6ª SÉR
IE
7ª SÉR
IE
8ª SÉR
IE
MÉDIO
REGU
LAR - T
OTAL
1ª SÉR
IE
2ª SÉR
IE
3ª SÉR
IE
Taxa de Aprovação
Taxa aprov. Cons. Classe
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
121
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL - TOTAL
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
AbandonoFUNDAMENTAL - TOTAL 74,50% 43,60% 25,40% 0,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
FUNDAMENTAL - TOTAL
Taxa de Aprovação
Taxa aprov. Cons. Classe
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
122
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª SÉRIE
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
Abandono5ª SÉRIE 74,90% 42,30% 25,00% 0,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
5ª SERIE
Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe
Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono
123
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 6ª SÉRIE
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
Abandono6ª SÉRIE 60,80% 46,20% 39,10% 0,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
6ª SERIE
Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe
Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono
124
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 7ª SÉRIE
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
Abandono7ª SÉRIE 74,00% 47,60% 25,90% 0,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
7ª SERIE
Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe
Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono
125
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 8ª SÉRIE
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
Abandono8ª SÉRIE 90,00% 38,90% 10,00% 0,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
8ª SERIE
Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe
Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono
126
RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO REGULAR - TOTAL
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
AbandonoMÉDIO REGULAR - TOTAL 67,20% 40,00% 10,30% 22,40%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
MEDIO REGULAR - TOTAL
Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe
Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono
127
RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 1ª SÉRIE
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
Abandono1ª SÉRIE 50,00% 33,30% 13,60% 36,30%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
1ª SERIE
Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe
Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono
128
RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 2ª SÉRIE
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
Abandono2ª SÉRIE 69,50% 43,70% 8,60% 21,70%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
2ª SERIE
Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe
Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono
129
RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 3ª SÉRIE
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Rendimento Escolar 2009
Taxa de
AprovaçãoTaxa aprov.
Cons. ClasseTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
Abandono3ª SÉRIE 92,30% 41,70% 7,60% 0,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
3ª SERIE
Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe
Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação
Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono
130
4.8.6 – ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2010
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2010Fonte: SERE/ABC
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 79,80% 17,30% 2,80%
5ª SERIE 66,60% 30,00% 3,30%
6ª SERIE 88,20% 11,70% 0,00%
7ª SERIE 68,40% 21,00% 10,50%
8ª SERIE 95,20% 4,70% 0,00%
MEDIO REGULAR - TOTAL 80,80% 6,30% 12,70%
1ª SERIE 62,50% 12,50% 25,00%
2ª SERIE 80,00% 6,60% 13,30%
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª SÉRIE – 2010
TOTAL DE ALUNOS: 31
TOTAL ARTE CIÊNCIAS
ED.FÍSICA
EN RELIG.
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
L. PORT.
MAT. INGLÊS
APRO 20 21 20 29 ___ 21 20 20 21 20
APROV/CC 6 ___
REPR. 9 8 9 0 ___ 8 9 9 8 9
REPR/FR 0 ___
DESIST. 1 ___
TRANSF. 1 ___
131
APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 6ª SÉRIE - 2010
TOTAL DE ALUNOS: 38
TOTAL ARTE CIÊNCIAS
ED.FÍSICA
EN RELIG.
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
L. PORT.
MAT. INGLÊS
APRO 30 34 30 34 ___ 32 34 30 30 31
APROV/CC 12 ___
REPR. 4 0 4 0 ___ 2 0 4 4 3
REPR/FR 0 ___
DESIST. 0 ___
TRANSF. 4 ___
132
APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 7ª SÉRIE - 2010
TOTAL DE ALUNOS: 21
TOTAL ARTE CIÊNCIAS
ED.FÍSICA GEOGRAFIA
HISTÓRIA
L. PORT.
MAT. INGLÊS
APRO 13 15 13 17 14 15 13 13 13
APROV/CC 4
REPR. 3 1 3 0 2 1 3 3 3
REPR/FR 1
DESIST. 2
TRANSF. 2
133
APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 8ª SÉRIE – 2010
TOTAL DE ALUNOS: 22
TOTAL ARTE CIÊNCIAS
ED.FÍSICA GEOGRAFIA
HISTÓRIA
L. PORT.
MAT. INGLÊS
APRO 20 20 20 20 20 20 20 20 20
APROV/CC 2
REPR. 0 0 0 0 0 0 0 0 0
REPR/FR 1
DESIST. 0
TRANSF. 1
PROGR 1
134
APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.PROGR
RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 1ª SÉRIE – 2010
TOTAL DE ALUNOS: 17
TOTAL
ARTE BIO ED.FIS FÍSICA GEOG. HIST. L. POR.
MAT. QUÍM. SOCI. ING.
APRO 10 10 10 11 10 12 10 10 10 11 11 11
APROV/CC 2 0 0 0 1 0 0 2 2 0 0 1
REPR. 1 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0
REPR/FR 1
DESIST. 2
TRANSF. 1
135
APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 2ª SÉRIE - 2010
TOTAL DE ALUNOS: 16
TOTAL BIOLOGIA
ED.FÍSICA
FILOS.
FÍSICA
GEOG.
HIST. L.POR MAT. QUÍM. SOCIO.
ING.
APRO 12 12 13 12 12 12 12 12 12 12 12 13
APROV/CC 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0
REPR. 0
REPR/FR 1
DESIST. 2
TRANSF. 1
136
APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 3ª SÉRIE - 2010
TOTAL DE ALUNOS: 18
TOTAL ARTE BIOLOGIA
ED.FÍSICA
FILOS.
FÍSICA
GEOG.
HIST. L.POR MAT. QUÍM. ING.
APRO 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16
APROV/CC
4 0 2 0 0 0 0 0 4 3 0 1
REPR. 0
REPR/FR 0
DESIST. 0
TRANSF. 2
137
APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
4.8.7 - ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2011
LEVANTAMENTO DE DADOS ANO DE 2011 – APROVADOS, APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE, REPROVADOS, REPROVADOS POR FREQUÊNCIA E DESISTENTES.
ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 8ª SÉRIE - MATUTINO
TURMA: 5ª SÉRIE A TOTAL DE ALUNOS : 29
TOTAL ARTE CIENCIAS
ED. FISICA
EN. REL. GEO. HISTORIA
L. PORT
MAT. INGLES
APROV 10 10 10 10 -----------
10 10 10 10 10
APROV/CC 8 0 0 0 -----------
4 3 0 6 2
REPR. 7 1 1 0 -----------
7 7 7 7 3
REPR/FR 1 -----------
DESIST. 0 -----------
TRANSF. 3 -----------
138
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
TURMA: 6ª SÉRIE A
TOTAL DE ALUNOS: 27
TOTAL ARTE CIENCIAS ED. FISICA
EN. REL. GEO. HISTORIA L. PORT MAT. INGLES
APROV 10 10 10 10 -----------
10 10 10 10 10
APROV/CC 10 2 1 0 -----------
2 1 6 5 2
REPR. 3 3 0 1 -----------
3 3 3 3 3
REPR/FR 1 -----------
DESIST. 0 -----------
TRANSF. 3 -----------
139
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
TURMA: 7ª SÉRIE A
TOTAL DE ALUNOS: 37
TOTAL ARTE CIENCIAS ED. FISICA GEO. HISTORIA L. PORT MAT. INGLES
APROV 9 9 9 9 9 9 9 9 9
APROV/CC 14 0 1 0 1 2 4 9 10
REPR. 7 1 4 0 6 5 7 7 7
REPR/FR 4
DESIST. 0
TRANSF. 3
140
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.
TURMA: 8ª SÉRIE A
TOTAL DE ALUNOS: 14
TOTAL ARTE CIENCIAS
ED. FISICA
GEO. HISTORIA L. PORT MAT. INGLES
APROV 10 10 10 10 10 10 10 10 10
APROV/CC 2 0 0 0 2 0 0 2 0
REPR. 0
REPR/FR 0
DESIST. 2
TRANSF 0
PROGRP
141
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSFPROGRP
ENSINO MÉDIO – NOTURNO
TURMA: 1° ANO A
TOTAL DE ALUNOS: 19
TOTAL ARTE BIO ED. FISICA FISICA GEOG. HIST. L. PORT MAT. QUIMICA SOCIOL. INGLES
APROV 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
APROV/CC 7 1 4 0 0 5 0 1 1 0 0 1
REPR. 0
REPR/FR 0
DESIST. 2
TRANSF 3
PROG PA 3 3 1
142
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSFPROG PA
TURMA: 2º ANO A
TOTAL DE ALUNOS: 15
TOTAL BIO ED. FISICA FILOS. FISICA GEOG. HIST. L. PORT MAT. QUIMICA SOCIOL. INGLES
APROV 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
APROV/CC 3 2 0 0 0 2 0 0 2 0 0 0
REPR. 0
REPR/FR 1
DESIST. 1
TRANSF 2
143
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF
TURMA: 3º ANO A
TOTAL DE ALUNOS: 12
TOTAL ARTE BIO ED. FISICA FILOS. FISICA GEOG. HIST. L. PORT MAT. QUIMICA INGLES
APROV 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
APROV/CC 0
REPR. 0
REPR/FR 0
DESIST. 0
TRANSF 2
144
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF
CELEM – ESPANHOL BÁSICO
TURMA: 1ª SÉRIE A – TARDE
TOTAL DE ALUNOS: 23
TOTAL LING. ESPAN
APROV 10
APROV/CC 0
REPR. 0
REPR/FR 1
DESIST. 12
TRANSF 0
145
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF
TURMA: 2ª SÉRIE B – VESPERTINO
TOTAL DE ALUNOS: 30
TOTAL LING. ESPAN
APROV 18
APROV/CC 0
REPR. 0
REPR/FR 1
DESIST. 8
TRANSF 1
REMAN 2
146
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSFREMAN
TURMA: 2ª SÉRIE C – NOTURNO
TOTAL DE ALUNOS: 21
TOTAL LING. ESPAN
APROV 15
APROV/CC 0
REPR. 0
REPR/FR 0
DESIST. 4
TRANSF 0
REMAN 2
147
APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSFREMAN
4.9- ANÁLISE DOS ÍNDICES EDUCACIONAIS DOS ANOS LETIVOS DE 2005, 2006 ,
2007, 2008, 2009, 2010 e 2011
Este Colégio está localizado no Distrito de Cruzeiro do Norte a 9 Km do
município de Uraí.
Neste Distrito, a maioria da população depende da agricultura para sobreviver,
tendo a necessidade da colaboração de toda a família para trabalhar na lavoura para o
sustento da mesma, sendo este trabalho, para muitas famílias, o seu único meio de
sobrevivência.
Além de possuirmos alunos que residem neste Distrito que trabalham na
lavoura, temos muitos alunos que moram na zona rural e que também se encontram na
mesma situação. Assim, grande maioria dos alunos que estuda neste Colégio,
independente de morar no Distrito ou na Zona Rural, principalmente os alunos que
estudam no Ensino Médio, período noturno, acordam todos os dias de madrugada e
trabalham o dia todo na lavoura. Pelo fato deste trabalho ser cansativo e exigir muito
esforço físico dos alunos, os mesmos chegam à escola desanimados, cansados e
indispostos, sendo necessário um grande esforço por parte do Professor para mantê-
los atentos até o final do período. Além disso, os alunos que moram na zona rural
perfazem o caminho de casa até à escola e vice/versa, de ônibus escolar, fazendo com
que se cansem mais por terem que sair mais cedo de casa e retornarem mais tarde.
Assim, estes alunos do período noturno, se sentem desmotivados para frequentarem,
assiduamente a escola, às vezes resultando até na sua desistência ou reprovação,
apesar dos profissionais envolvidos no processo educativo tentarem de todas as
formas para que isso não aconteça.
Através da análise das tabelas que constam os índices educacionais,
desistentes, vimos que fatores como estes, citados até então, interferem de forma
negativa no desempenho dos alunos, resultando na elevação do índice de evasão e
repetência, principalmente no Ensino Médio.
Além dos fatores já mencionados, existe outro problema que é o êxodo rural,
quando as famílias mudam para outro lugar em busca de melhores condições de
trabalho, às vezes sem nem ao menos pedir transferência, ficando o aluno sem estudar
148
ou às vezes pedem transferência, estudam pouco tempo em outra escola e logo
retornam, ficando o mesmo com defasagem na aprendizagem por estudar em várias
escolas em pouco tempo.
Existe, ainda, aquele aluno que trabalha em vários municípios, em serviços
temporários, ficando assim difícil para o mesmo continuar frequentando a escola.
Outro fator que contribui muito para a evasão e repetência é a falta de
perspectiva dos pais em relação aos estudos. Esta falta de perspectiva faz com que os
pais deixem de incentivar e acompanhar os estudos de seus filhos, conduzindo-os a
ficarem desmotivados para estudar.
Conhecendo a realidade dos nossos alunos e os problemas que a escola
enfrenta, principalmente em relação à evasão e a repetência, devido a vários fatores já
citados e outros, estamos desenvolvendo ações educativas, como: conversas com
alunos individualmente e em grupos, conversas e entrevistas com pais,
encaminhamento ao Conselho Escolar e Conselho Tutelar, execução de projetos
inovadores e criativos que desperte o gosto pela escola e pelos estudos, reuniões com
os pais juntamente com os seus filhos, incentivo constante à frequência,
acompanhamento do planejamento e das atividades docentes pela Equipe Pedagógica,
promoção de capacitação continuada de professores e pais em busca de alternativas
para a melhoria da qualidade de ensino, promoção de atividades atrativas voltadas
para os pais, etc. (outras ações mais detalhadas estão contempladas neste Projeto),
com a finalidade de incentivar e promover a participação e o interesse dos alunos e dos
pais no processo ensino e aprendizagem, tentando assim diminuir os índices de
evasão e repetência e a melhoria do processo ensino e aprendizagem.
149
4.10- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – QUADRO DA VISÃO GERAL DA ESCOLA
4.10.1 ANÁLISE DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA ESCOLA
A Avaliação institucional tem como finalidade avaliar a efetividade do processo
ensino e aprendizagem, tendo uma visão de totalidade, direcionando as políticas
educacionais, dando oportunidade da escola abordar questões inerentes às suas
especificidades, relatando os aspectos positivos e negativos do processo.
Após a análise dos resultados da Visão Geral da Escola sobre a Avaliação
Institucional, analisamos os resultados das seis dimensões. Diante dos resultados
obtidos, serão elaboradas propostas com o objetivo de superar os aspectos negativos,
assim como considerar e ressaltar os aspectos positivos.
O processo educativo de nossa escola conta com três órgãos colegiados:
Conselho Escolar, Conselho de Classe e APMF. Considerando que, nesta escola, a
150
Direção desenvolve uma gestão compartilhada, democrática, ainda há alguns pontos a
serem repensados quanto à articulação do trabalho envolvendo o Diretor e os órgãos
colegiados, por outro lado há grandes destaques neste trabalho, por exemplo: a
formação destes órgãos segue a risca o Estatuto, o respeito às suas decisões, a
clareza na movimentação financeira e a forma democratizada de participação, além da
integração existente entre eles. O que se faz necessário é sanar fragilidades ainda
existentes, promovendo atividades educativas para a comunidade e priorizar as
questões relativas ao processo de aprendizagem, para tanto a Direção fará reuniões de
estudo conduzindo para efetivação do exercício destes órgãos, conforme reza o
Estatuto de cada um.
Todos os profissionais da escola são compromissados e responsáveis no
desempenho de seu trabalho. A escola oferece oportunidade de participação a todos
os profissionais e os mesmos estão constantemente buscando formação através de
cursos de capacitação em eventos promovidos pela escola, encontros, grupos de
estudos e estudos complementares promovidos pelo NRE e SEED.
Em todas as reuniões e encontros que a escola realiza, é feita uma avaliação do
desempenho da escola de um modo geral, visando melhorar o processo ensino e
aprendizagem.
As condições físicas e materiais são boas, atendem as necessidades reais da
Escola, dispõe de espaço físico compatível com o número de alunos, embora, após a
implantação das atividades complementares curriculares exijam novos espaços para o
seu desenvolvimento devido ao prédio estar sendo usado de forma compartilhada com
o município, para atender as séries do Ensino Fundamental.
Todos os recursos financeiros são aplicados de forma correta, priorizando as
necessidades que contribuam para a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
A merenda que a escola recebe é suficiente, de boa qualidade e todos os alunos
apreciam.
A construção do PPP é realizada de forma coletiva, em que se elaboram
propostas de trabalho para atender às necessidades reais dos alunos, baseadas no
contexto sócio-econômico dos mesmos.
Com base no PPP, todos os profissionais planejam e desenvolvem o seu
trabalho, buscando alternativas através de pesquisas, estudos, leituras e trocas de
151
experiências durante a hora atividade e em outros momentos, para o enriquecimento
da sua prática. Ao mesmo tempo todos os envolvidos no processo educativo realizam
uma avaliação constante do Trabalho desenvolvido.
Para que o PPP seja desenvolvido com êxito, o mesmo é avaliado por todos os
envolvidos no processo educativo nas Reuniões Pedagógicas, no Conselho de Classe,
no Planejamento, no Replanejamento, nas Capacitações e sempre que se fizer
necessário.
Os professores utilizam estratégias e recursos variados em suas práticas, onde
são desenvolvidos atividades com temas relevantes, articulando-os aos conteúdos de
suas disciplinas.
São realizadas palestras que abordam questões sociais para alunos, pais,
professores, equipe pedagógica e funcionários com o intuito de amenizar alguns
problemas que interferem no processo ensino e aprendizagem, e também maior
participação dos pais na vida escolar dos filhos.
Na busca de amenizar problemas de indisciplina, são realizadas reuniões
periódicas com os pais, quando necessário, a equipe pedagógica e professores
conversam individualmente com os alunos para verificar as possíveis causas de
indisciplina e a falta de interesse pelos estudos, procurando traçar estratégias, ações
para solucionar os problemas.
Para melhorar o desempenho e incentivar os alunos, a equipe pedagógica
realiza conversa individual logo após os resultados das avaliações de cada bimestre,
valorizando o seu desempenho e ressaltando a importância dos estudos para os
mesmos e orientando aqueles alunos que apresentam problemas e/ou dificuldades.
O êxito obtido pela escola, ocorre devido ao trabalho coletivo dos profissionais
da mesma, pois todos participam e expressam suas opiniões.
Há um comprometimento de todos, visando favorecer um trabalho sem
discriminação priorizando o diálogo e o respeito mútuo, em ações diversificadas para
garantir o desenvolvimento e a integração dos alunos e de todos os profissionais da
escola.
Nesta dimensão obtivemos um ótimo desempenho. Todos os profissionais têm
feito um acompanhamento criterioso sobre a assiduidade dos alunos, durante o
Conselho de Classe e em outros momentos, se fizer necessário, mas devido à
152
realidade do contexto sócio-econômico dos alunos, ainda possuímos casos de evasão
e repetência.
Para superar este problema, a escola está trabalhando com atividades que
envolvam toda a comunidade escolar e as famílias dos alunos. São atividades que
visam buscar a interdisciplinaridade, cujos temas envolvam os conteúdos a serem
trabalhados em cada disciplina, além de outras ações contempladas neste Projeto.
Através de reuniões de pais é realizado um trabalho de conscientização para
que os mesmos participem da vida escolar dos filhos e os incentivem a frequentar a
escola, ressaltando a importância e a necessidade de prosseguir os estudos, pois
muitos não têm perspectivas de um futuro melhor por meio do estudo, porque a maioria
dos alunos é filho de agricultores vindos do campo e estão acostumados com esta
realidade e, muitas vezes, não sentem a necessidade de mudar.
Há casos de alunos que desistem da escola para trabalhar na agricultura em
época de colheita e acabam não retornando. Quando voltam, não conseguem
recuperar e acabam reprovando, embora sejam conscientizados, incentivados e dadas
todas as oportunidades para adquirirem os conhecimentos necessários à sua
promoção.
4.11 - RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS
De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica
(2008), a recuperação de estudos é uma retomada dos conteúdos importantes para o
aluno; é o esforço de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a
possibilidade de aprendizagem, pois a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação do conteúdo. Assim, a recuperação de estudos é parte integrante do
processo ensino e aprendizagem, não é simplesmente a repetição de provas ou
atividades que já foram feitas. Consiste na retomada dos conhecimentos
historicamente acumulados, por meio de novas metodologias, de forma que oportunize
a todos os alunos a apropriação destes conhecimentos.
Desse modo, a recuperação de estudos é um processo contínuo e permanente,
com a finalidade de tentar solucionar as dificuldades encontradas, através de novos
recursos e alternativas de ação considerando a individualidade de cada educando.
153
A Recuperação Paralela de Estudos é planejada, constituindo-se num conjunto
integrado ao processo de ensino, de forma permanente, além de se adequar às
dificuldades e necessidades dos alunos.
A carga horária da Recuperação Paralela de Estudos não é inserida no cômputo
das 800 horas anuais.
Na Recuperação Paralela de Estudos o professor considera a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, de cada Avaliação e de
sua Recuperação de Estudos prevalecerá sempre a maior.
A Recuperação Paralela de Estudos é oferecida a todos os alunos com baixo
rendimento escolar e/ou àqueles que quiserem usufruí-la.
Serão ofertadas ao aluno as oportunidades possíveis pelo estabelecimento de
ensino, para que o mesmo resgate os conteúdos não apreendidos, tomando para isso
as providências e procedimentos pedagógicos pertinentes à situação e ao conteúdo.
Os docentes procuram desenvolver metodologias variadas e instrumentos
individuais adequados a cada situação, proporcionando atividades diversificadas que
vão ao encontro do resgate dos conteúdos, bem como, procuram utilizar recursos e
materiais didáticos interessantes à faixa etária, os quais exploram mais intensamente o
desenvolvimento do aluno, além de oferecer atividades que explorem os conteúdos em
questão.
O atendimento ao aluno é realizado de forma individualizada e diferenciada para
que o docente possa diagnosticar as dúvidas e os anseios de cada um.
Estratégias de incentivo e de autoestima também são empregadas, já que temos
alunos com dificuldades de aprendizagem originadas por diversos aspectos.
Após a revisão de conteúdos, de forma diversificada, e apreensão dos mesmos,
é proporcionada ao aluno a oportunidade de outras avaliações para a recuperação da
aprendizagem e consequentemente da nota.
4.12 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ; AGENDA 21; INCLUSÃO;
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
154
Os estudos sobre o Estado do Paraná, Agenda 21, Inclusão e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena serão ofertados através de atividades variadas como:
entrevistas, pesquisas, danças, passeios, visitas, palestras, excursão, projetos e outras
atividades onde serão abordados e trabalhados os temas acima citados.
Cada professor desenvolverá os conteúdos abordando estes temas, procurando
trabalhar de forma interdisciplinar e contextualizada, promovendo a participação de
todos os alunos e combatendo qualquer atitude de preconceito ou discriminação.
Com o objetivo de subsidiar e auxiliar os professores para melhor trabalhar estes
assuntos, estão à disposição dos mesmos todos os textos enviados pela SEED e
outros materiais, como: livros, revista Nova Escola, jornais e informativos.
A escola realiza reuniões pedagógicas e grupo de estudos para que professores,
equipe pedagógica e direção analisem, reflitam e discutam sobre as ações que os
mesmos vem desenvolvendo trocando experiências, compartilhando os sucessos e as
dificuldades que surgirem.
Sobre os temas: inclusão e diversidade estão sendo estudados e analisados,
com o objetivo de esclarecer informações equivocadas e conhecer as ações da SEED
em relação ao mesmo.
Da mesma forma estão sendo trabalhados os temas sobre o estado do Paraná e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
Todos os materiais bibliográficos e didáticos que a escola dispõe, estão à
disposição dos professores para que os mesmos tenham subsídios e embasamento
para planejar suas aulas, de acordo com as orientações enviadas pela SEED, seguindo
instruções das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o Manual
“Fica Comigo” e outros. A cultura Afro-Brasileira está sendo trabalhada por meio de
projetos interdisciplinares, que contemplem discussões e atividades, pesquisas e
debates para a valorização da diversidade étnica brasileira, culminando com
apresentações de teatro, dança, desfiles, músicas, por meio dos quais serão
abordados os costumes, as tradições, história, religião, etc.
Para intensificar ainda mais os estudos sobre a Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena foi organizado a Equipe Multidisciplinar, que é uma “instância de
organização do trabalho escolar preferencialmente coordenada pela equipe
155
pedagógica, e instituída por instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no
art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnicorraciais e ao
ensino da história e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período
letivo e se constitui por meio da articulação da disciplinas da Base Nacional Comum,
em consonância com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica e
Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de
História e Cultura da Africa, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígena no Brasil, na
perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela
valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a
humanidade (Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED).
De acordo com o Art. 1º, inciso 2º, da Deliberação nº 04/06, o ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade
, história e cultura dos Afro-Brasileiros, bem como a garantia do reconhecimento e
igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado da
indígenas, europeias e asiáticas.
Desse modo, a Equipe Multidisciplinar e toda a comunidade escolar estão
buscando formas para que os objetivos acima almejados, sejam alcançados, e isto está
se efetivando através de muitos estudos, planejamento e implementação das ações
propostas (em anexo o plano de ação da Equipe Multidisciplinar), para que desta
forma, haja mudanças de atitudes e o reconhecimento, o respeito e a valorização, por
parte da comunidade escolar, da cultura Afro-Brasileira e Indígena, possibilitando,
assim, a luta contra o preconceito e a discriminação.
Os estudos sobre o Estado do Paraná serão realizados através de projetos,
onde o Professor irá fornecer ao aluno subsídios para que o mesmo possa interpretar
os diferentes espaços presentes no contexto geográfico paranaense e compreender a
lógica presente no processo de desenvolvimento, utilizando como referência o espaço
de vivência do aluno para que o mesmo reflita sobre as causas e consequências da
ação do ser humano sobre o espaço.
Serão exploradas as histórias locais sobre os determinantes econômicos,
políticos e sociais e as relações de poder envolvidas na ocupação de espaços,
propiciando ao aluno a construção de conceitos que permitirão uma melhor
156
compreensão de sua participação como sujeito ativo na construção de uma sociedade
mais justa para todos.
Com relação a Agenda 21, considerando a importância deste programa, sendo
uma tentativa de promover a melhoria da qualidade de vida do ser humano e as
condições ambientais, a escola está participando da formação continuada sobre este
tema, pois cabe à mesma a responsabilidade, através da educação
influenciar, de forma positiva, na vida social, profissional e pessoal do aluno e em sua
convivência familiar.
Para o estudo da educação ambiental e da Agenda 21 estamos recebendo
constantemente textos, dos responsáveis do Núcleo Regional de Educação, sobre
estes assuntos. Estes textos estão sendo lidos e estudados por todos os professores
na hora-atividade, de forma individual, assim, os mesmos estão tendo subsídios
teóricos fundamentais e importantes para se desenvolver um trabalho de qualidade na
escola e manter uma Agenda 21 atuante.
Toda comunidade escolar assumirá o compromisso de participar, com o objetivo
de conduzir as famílias e sociedade para a conscientização da importância da
preservação e proteção do meio ambiente do qual faz parte.
A escola contará com o apoio e a participação da comunidade escolar e
comunidade geral para a identificação de problemas que afetam a qualidade de vida
dos alunos e do seu entorno para juntos buscarem soluções destes problemas,
seguindo as orientações enviadas pela SEED e Núcleo Regional de Educação.
Enfim, com a participação de todos os envolvidos no processo ensino e
aprendizagem, a escola tem como meta a promoção dos alunos, estimulando a
formação de atitudes, posturas e valores que se adequem a cidadãos orgulhosos de
seu pertencimento étnico-racial para interagirem na construção de uma sociedade
democrática em que todos tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.
Cabe a nós, educadores, a responsabilidade e o compromisso pela educação de
negros e brancos, sendo capazes de corrigir atitudes e palavras que demonstrem
desrespeito e qualquer tipo de discriminação.
4.13- PROGRAMAS, ATIVIDADES E ÓRGÃOS AOS QUAIS A ESCOLA ESTÁ
VINCULADA
157
O Colégio conta com a participação do Conselho Tutelar tendo como finalidade
solicitar a intervenção do mesmo, quando se fizer necessário, para auxiliar na
resolução de problemas relacionados à assiduidade, abandono, indisciplina e outros
problemas que venham a necessitar de encaminhamentos a este órgão.
No Programa Leite das Crianças, o Colégio funciona como ponto de recebimento
e distribuição de leite para crianças de 06 meses a 03 anos de idade para as famílias
de baixa renda.
Em relação ao Projeto Fera e Com Ciência , a escola tem participado todo ano,
onde os professores, dentro de sua disciplina, desenvolvem atividades diversificadas,
dentro dos temas solicitados, contando com a participação de toda a comunidade
escolar.
Nesta escola temos o desenvolvimento de atividades de complementação
curricular que funciona em turnos contrários ao horário de aula dos alunos, como
CELEM, Atividades Complementares Curriculares e Programa Segundo Tempo,
sendo a participação facultativa por parte dos mesmos. E no caso do CELEM e do
Programa Segundo Tempo é aberta a participação, também, para a comunidade.
Quanto a Equipe Multidisciplinar foi feita a leitura e discussão do caderno
temático por todos os envolvidos com o objetivo de planejar ações para serem
executadas pela equipe e demais professores no cotidiano escolar. Estão sendo
desenvolvidas atividades variadas, de forma interdisciplinar e contextualizada com o
objetivo de promover a participação de todos os alunos no processo ensino e
aprendizagem, procurando conscientizar e combater qualquer atitude de preconceito e
discriminação que venham prejudicar moralmente, socialmente e intelectualmente,
oportunizando assim, a inclusão de todos os alunos.
4.14 - REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las
subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
158
O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao aluno
que não obtiver êxito em 03 (três) disciplinas.
As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno contrário
ao da série ou ano em que foi matriculado.
O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a
frequência determinada em lei e o aproveitamento escolar estabelecido no Regimento.
Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial de
estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual integrará
a pasta individual do aluno.
A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do curso ocorrerá após
atendida a carga horária mínima exigida em lei.
Ao final do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será matriculado
na série, para cursar somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o Certificado ou
Diploma será expedido após a sua conclusão.
É oferecido ao aluno que possui disciplinas em dependência atendimento
individualizado com a utilização de recursos, métodos e técnicas diferenciada e
diversificada para que o mesmo consiga melhorar o seu desempenho escolar e ser
aprovado nas disciplinas em dependência.
Nesta escola é realizado um trabalho constante de incentivo à frequência destes
alunos, através do acompanhamento e registro de sua assiduidade e desempenho.
Quando ocorrem faltas consecutivas, o caso é encaminhado para a Direção (em
documento próprio) que toma as devidas providências, como: conversa individual e
coletiva, conversa com pais ou responsáveis, encaminhamento ao Conselho Escolar e
Conselho Tutelar.
A estes alunos são concedidas as mesmas oportunidades avaliativas já descrita
neste PPP, dando maior ênfase para a avaliação formativa que está voltada para o
comprometimento da aprendizagem de cada aluno e de todos que com ela se
interagem, priorizando a análise do desempenho do aluno de forma qualitativa,
respeitando sua capacidade e limitações.
4.15 - CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR
159
A Secretaria de Educação do Estado do Paraná elabora uma sugestão de
calendário escolar para o ano letivo, a qual é divulgada para os diretores, em reunião
juntamente com o Núcleo Regional da Educação; os Diretores apresentam a sugestão
de calendário para as escolas, com a finalidade de definir a data dos recessos,
Conselho de Classe, feriado municipal e Reuniões Pedagógicas.
O calendário escolar assegura os duzentos dias letivos e às 800 horas a que o
aluno tem direito.
Nele consta início e término do ano letivo, Formação Continuada ,
Planejamentos, Replanejamento, Férias, Recessos, Conselhos de Classe, Reunião
Pedagógica, e Semana Cultural.
4.16 - CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
EDUCATIVOS
Os espaços educativos são lugares onde cada aluno procura pessoas,
ferramentas e soluções, testa conhecimentos, convive com os outros, aprende, avaliar,
erra, acerta, vibra, expressa a sua opinião, adquire e transmite experiências, enfim, é
através destes espaços que o aluno enriquece os seus conhecimentos.
Todos os espaços de uma escola são educativos: o corredor, o pátio, a quadra
de esportes, as salas de aula os laboratórios de informática e de Biologia, biblioteca,
etc.
Nesta escola, cada ambiente é utilizado por todas as pessoas envolvidas no
processo ensino e aprendizagem. Essa utilização ocorre de forma que o espaço físico
inspire uma educação para os valores humanos, comunitários e ambientais . Para isto,
promovemos o desenvolvimento de ações pedagógicas que visem a formação integral
dos educandos, a efetivação do compromisso cultural e a valorização de todos os
espaços educativos.
O critério mais importante e essencial para a utilização de todos os espaços
educativos é o Planejamento. Cada profissional planeja a sua ação pedagógica de
acordo com a realidade e necessidade dos alunos, levando, também em conta os
espaços educativos existentes na escola. Assim, a partir dos objetivos traçados, dos
160
métodos e técnicas estabelecidas, tendo a forma de avaliação a ser aplicada e o tempo
a ser utilizado, de acordo com horários e calendário escolar ; executa a ação planejada.
Além da utilização dos espaços educativos internos existentes na escola, o
educando utiliza os espaços externos.
Espaços educativos externos são todos os lugares fora da escola que professor
e aluno utilizam para o desenvolvimento das atividades que conduzam a efetivação da
aprendizagem em todos os aspectos.
Como nossa escola está localizada no campo, temos ambientes riquíssimos que
são explorados pelos professores de todas as áreas do conhecimento. Além disso,
procuramos levar nossos educandos em locais como: outras escolas, museus,
parques, praças, Shopping, fábricas, cinemas etc., com o objetivo de que os mesmos
conheçam outros ambientes e outras culturas, além de contribuir para o
enriquecimento do processo educativo.
4.17 - CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS
O Colégio Est. Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e Médio, conta
com dois turnos de funcionamento:
Período Matutino – Ensino Fundamental - 6º ao 9º anos.
Período Noturno – Ensino Médio - 1ª a 3ª séries.
Direção, Equipe Pedagógica fazem a organização e divisão de turmas ouvindo
opiniões e sugestões dos professores.
A escola não apresenta problemas quanto ao critério de distribuição e
organização de turmas por esta ser de pequeno porte. Formamos uma turma de cada
ano, do Ensino Fundamental e uma turma de cada série do Ensino Médio que, de
acordo com o nº. de alunos, se necessário, é feita a divisão das turmas. Nesta
organização procuramos dividir os alunos repetentes nas duas séries com o intuito de
facilitar o trabalho dos professores e proporcionar a aprendizagem aos alunos,
formando turmas heterogêneas.
Quanto àqueles alunos que apresentam indisciplina em sala de aula, são
também divididos entre as duas turmas, quando possível, para evitar muitos problemas
indisciplinares e não prejudicar o processo ensino e aprendizagem.
161
4.18- INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS
Com base nas Matrizes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná –
SEED, a escola seguirá as orientações do Programa de mobilização para a Inclusão
Escolar e Valorização da Vida - “Fica Comigo”, para combater a evasão, garantir a
permanência e acesso dos alunos excluídos no processo de escolarização. A escola
também desenvolverá ações com o objetivo de envolver as famílias dos alunos para
inserção dos mesmos no sistema educacional.
Essas ações serão executadas com a finalidade de desenvolver a socialização,
contribuir para a formação integral do aluno, valorização e respeito ao semelhante. Pois
é na escola que os alunos têm a oportunidade de desenvolver o senso crítico, o
sentimento de solidariedade, responsabilidade, enfim de suas potencialidades e
talentos que o prepara para o exercício da cidadania.
Toda comunidade escolar estará envolvida e participando destas ações, pois a
permanência e o desenvolvimento dos alunos não depende somente da escola, mas
envolvem ações da família e da comunidade onde vivem esses alunos.
A escola tem um papel mais importante nesta ação, pois o aluno está
diretamente vinculado a ela no seu dia a dia. Sendo assim, esta escola realizará
reuniões com pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na educação e
formação dos filhos, e, também procurará conscientizar a comunidade em geral a fim
de auxiliar na verificação se há crianças ou jovens que não tenham tido ou não têm
acesso à rede de ensino.
Se houver casos de alunos que não têm acesso à escola serão desenvolvidas
as seguintes ações, envolvendo a escola e comunidade com o objetivo de combater a
evasão e exclusão escolar:
- Conhecer o índice de abandono e as causas verdadeiras pelos quais os alunos
deixam de frequentar a escola, envolvendo a comunidade escolar na discussão e
definição de ações para identificar as causas do abandono e da evasão e
estabelecer metas para redução dos índices de abandono.
- Propor atividades que promovam a cooperação, o respeito e solidariedade entre os
alunos, eliminando qualquer atitude de preconceito ou discriminação.
162
- Fazer acompanhamento diariamente da presença e ausência dos alunos,
procurando descobrir os motivos das faltas e tomar providências concretas quando
o aluno não comparecer na escola, fazendo o registro de todas as ações periódicas
e, juntamente, com os pais, o Conselho Tutelar e Promotor de justiça discutir
alternativas para solucionar os problemas detectados.
- Adotar formas sistemáticas de controle e acompanhamento da evasão escolar
individualmente, utilizando as orientações do documento: Mobilização para a
Inclusão Escolar e a valorização da Vida –“Fica Comigo”, para nortear o trabalho
que será realizado na Escola.
- Promover um ambiente escolar agradável e propício para o estudo, onde os alunos
sintam prazer em estudar.
4.19 – PROGRAMA SEGUNDO TEMPO
O Colégio oferece a todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio a
participação no Programa Segundo Tempo, que é um programa idealizado pelo
Ministério do Esporte, destinado a democratizar o acesso à prática esportiva, por meio
de atividades esportivas, educacionais e culturais realizadas no contraturno escolar.
Neste Colégio, o Programa Segundo Tempo acontece no Período Vespertino,
buscando tirar as crianças das ruas, e encaminhando-as a conviver como cidadãos na
sociedade que está inserida.
Este programa tem a finalidade de colaborar para a inclusão social , bem estar
físico, promoção da saúde e desenvolvimento intelectual e humano, assegurar o
exercício da cidadania, assim como acrescentar melhoras no cotidiano do aluno, em
sua vida escolar, familiar e pessoal.
O Projeto caracteriza-se pelo acesso a diversas atividades e modalidades
esportivas (individuais e coletivas) desenvolvidas na escola e em espaços
comunitários, tendo como enfoque principal o esporte educacional.
Principais objetivos do Programa:
- fazer com que a criança tenha mais valor na educação;
163
- estimular crianças e adolescentes a manterem uma interação efetiva em torno
de práticas esportivas saudáveis, direcionadas ao processo de desenvolvimento da
cidadania;
- desenvolver atividades socioculturais;
- desenvolver atividades cognitivas;
- desenvolver atividades esportivas, que melhore sua saúde no dia a dia;
-tirar as crianças das ruas, atendendo-as em momentos que ela esteja fora da
escola;
- direcionar um trabalho produtivo com as crianças que acrescente melhoras em
sua vida pessoal;
- despertar a consciência da prática esportiva como atividade necessária ao bem
estar individual e coletivo.
- contribuir para o desenvolvimento humano, em busca de qualidade de vida;
- contribuir para o processo de inclusão educacional e social;
- contribuir para a diminuição dos índices de evasão e repetência escolar da
criança e do adolescente;
- melhorar a autoestima e o rendimento escolar dos participantes do projeto;
– melhorar a capacidade e a habilidade motora dos participantes;
– democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte como instrumento
educacional;
Faixa etária dos alunos participantes do Programa Segundo Tempo:
- são atendidas crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 07 a 17 anos de
idade;
- o programa terá a duração de 06 meses corrido;
- os alunos do Ensino Fundamental, Médio e Comunidade participam 02 vezes por
semana, 4:00 horas por dia, todas as segundas -feiras e sextas- feiras no período
vespertino, e no período matutino participam os alunos do 1º ao 5º ano.
Frequência:
164
Com base em um regimento de participação dos alunos montado pelo grupo e
apresentado para os pais, será mais fácil acompanhar a frequência do aluno, 03 faltas
consecutivas está fora do programa, 06 faltas alternadas está fora do programa.
Oferta de atividades esportivas
Os alunos são atendidos pelo Profº de Educação Física César Fronja e pelo
estagiário Emerson de Souza.
É desenvolvido no Programa Segundo Tempo as seguintes modalidades:
– modalidade individual: tênis de mesa
– modalidades coletivas: futsal e voleibol
Recursos físicos, humanos, materiais e eletroeletrônico:
• Físico: quadra; escola; área de lazer, etc.
• Humanos: alunos; estagiário; professores; comunidade; e outros.
• Materiais: bolas diversas, bolinhas e mesas de pingue-pongue, giz, sulfite,
coletes, rede, raquetes, etc.
• Eletroeletrônico: computador, rádio, televisão, vídeo e DVD, TV multimídia.
Segue abaixo a Proposta Pedagógica Curricular do Segundo Tempo
CONTEÚDOS
A prática esportiva (FUTSAL; VOLEIBOL, TÊNIS DE MESA) hoje tem sido um
forte aliado na socialização e na ocupação do tempo ocioso das crianças e
adolescentes, uma ferramenta de imensa importância na complementação do ensino e
aprendizagem integral além de promover saúde, equilíbrio de poder, cognição,
reciprocidade, autonomia e afetividade necessária ao pleno desenvolvimento do aluno
para a sociedade.
OBJETIVOS
165
•Ensinar diferentes formas de jogar o mesmo jogo fazendo pensar (cognição)
nas variações, trazendo uma tomada de consciência sobre o que esta fazendo.
•Desenvolver a consciência do trabalho cooperativo em equipe.
•Condicionar os principais fundamentos do jogo levando a autonomia para vida.
•Desenvolver a consciência do trabalho cooperativo em equipe desfavorecendo
o individualismo constante.
•Melhorar o raciocínio lógico e consciência crítica através do mesmo.
•Ensinar diferentes formas de posicionamento sistemas de jogo, tático e técnico.
•Desenvolver consciência crítica através do futsal que possibilitem as situações
básicas do jogo, dopping nos esportes.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho com as modalidades esportivas será realizado de acordo com os
referencias atuais de hoje;
•Recorte histórico das modalidades esportivas do Futsal; Voleibol; Tênis de
Mesa.
•Alongamento em membros superiores e inferiores principalmente nos membros
requisitam ao movimento específico do esporte exigido, também ensinar a respiração
adequada, aquecimento – jogos pré-desportivos ou recreação.
•Regras oficiais do esporte atual, também mostrando as antigas regras fazendo
um paralelo das mudanças de hoje.
•Sistema tático e técnica do jogo, como posicionamento, drible chute a gol, mini-
jogo, jogo reduzido
• Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem,
de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória
simples, dupla, entre outros).
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras
Ensino Fundamental e Médio.
166
Local: Av. Paraná, 319 – Fone: 3584-1134
CEP: 86285-000 – Cruzeiro do Norte – Uraí PR.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
• Espera-se que o aluno:
• Desenvolva domínio motor, afetivo, cognitivo e social necessário para o aprendizado.
• Compreenda a organização e formação de equipes e consciência corporal.
• Entenda a importância do fundamento para o jogo coletivo e desperte quanto à
importância do cooperativismo.
• Propicie um ambiente democrático.
PARA ESCOLA
• Espera-se com tais atividades os alunos participantes possa valorizar melhor o
ambiente escolar quanto a sua colaboração e mais dedicação com as demais
disciplinas.
• Propicie a atuação dos alunos como sujeitos ativos no processo educacional.
• Compreenda mais o sentido da cooperação com demais grupos respeitando o que é
diferente com espírito solidário.
• Propicie conexão pedagógica entre a Educação infantil, Ensino Fundamento e Médio.
PARA COMUNIDADE
• Reconheça a gravidade do doping no esporte para que o mesmo não faça o uso de
tal recurso no futuro.
• Desenvolva relações entre os conteúdos culturais e a realidade social.
• Reconheça a gravidade do doping anabólico ou entorpecente ligado ao esporte para
que o mesmo não faça o uso de tal recurso no futuro.
AVALIAÇÃO
Será realizada através da prática orientada por observação direta pelo professor.
167
Também através questionamento oral e possíveis relatórios sobre regras básicas,
organização e formação tática e técnica do jogo.
Avaliação deve ser um processo continuo para favorecer a autonomia para o próprio
jogo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.
Paraná 2008.
DARIDO, S ; RANGEL I, A. Educação física na escola: Implicação para prática
pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
PARANÁ. Secretaria de Estado e Educação. Superintendência de Educação.
FREIRE, J. B. S. Educação como Prática corporal. Campinas: Scipione. 2006.
BRACHT, V. A Constituição das Teorias Pedagógicas da Educação Física: Cad.
CEDES vol.19 n.48 Campinas Aug. 1999
KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do Esporte. Ijuí: Ed. UNIJUÍ. 1991.
LE BOUCH, J. Psicocinética. Porto Alegre: Artimed, 1986.
SAVIANI, D. /escika e denicracua, 19. Ed São Paulo: Cortez, 1987
TANI, G. (1998). Educação Física Escolar no Brasil: seu desenvolvimento,
problemas e propostas. In: Seminário Brasileiro em Pedagogia do Esporte. Santa
Maria:UFSM, p:120-127.
168
4.20 PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM
CONTRATURNO
Esta escola oferta aos alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio o
Programa de Atividades complementares Curriculares em Contraturno (período
vespertino).
De acordo com o Manual de Orientações do Programa de Atividades
Complementares Curriculares em Contraturno este programa é uma iniciativa da
Secretaria de Estado da Educação que visa o empoderamento educacional dos
sujeitos envolvidos através do contato com os conhecimentos, equipamentos sociais e
culturais existentes na escola ou no território em que está situada, através da
ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas. São atividades educativas,
integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de oportunidades de aprendizagem
que visam ampliar a formação do aluno. As atividades complementares têm como
objetivos promover a melhoria da qualidade de ensino e atender às necessidades
socioeducacionais dos alunos; ofertar atividades complementares ao currículo escolar
vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da escola, respondendo às demandas
educacionais e aos anseios da comunidade e possibilitar maior integração entre
alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens
culturais.
Esta escola oferece as seguintes propostas complementares: “Futebol de
Campo” que é efetivada através de hora treinamento e “Dança criativa, uma proposta
de integração Social”.
Através do desenvolvimento da proposta “Futebol de Campo” os alunos estão
tendo a oportunidade de aprender diferentes técnicas e táticas de futebol de campo,
estão desenvolvendo habilidades motoras, estão valorizando o corpo e melhorando a
sua integração social. Além disso, a execução desta atividade está conduzindo os
educandos a se conscientizarem sobre a importância do esporte para a conservação
da saúde e da superação das dificuldades.
Por meio do desenvolvimento da proposta “Dança criativa, uma proposta de
integração social”, os alunos estão compreendendo criticamente a importância da
dança e as diferentes manifestações da cultura corporal. Além disso, estão
169
desenvolvendo a reciprocidade, a participação coletiva, o respeito, o equilíbrio, a
confiança, a superação da timidez e da insegurança de forma positiva e produtiva.
A execução desta proposta também está proporcionando aos educandos a
oportunidade de expressar suas emoções, de comunicar-se, de superar conflitos, de
vencer as dificuldades e os obstáculos, enfim, estão percebendo a dança como uma
forma de desenvolver a expressão corporal, de integração social, de transformação e
emancipação.
Seguem abaixo as propostas das atividades complementares acima citadas:
TÍTULO: DANÇA CRIATIVA, UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL.
MODALIDADES DE ENSINO: Fundamental e Médio
MACROCAMPO: CULTURA E ARTE
TURNO em que a atividade será desenvolvida: Vespertino
NÚMERO DE ALUNOS: 25
CONTEÚDO:
- Danças com pesquisa para compreender como esta pode auxiliar no processo
de ensino e aprendizagem, de que modo está sendo trabalhada a dança na escola e
como os alunos percebem a dança em suas vidas.
- Oficina de dança para trabalhar a definição de dança, explorando a
espontaneidade, resgatando novas formas de movimentos corporais.
- Dança criativa, dança indiana, dança do ventre, hip hop.
OBJETIVOS:
. Incentivar o trabalho de dança, a forma de integração social na cultura da
comunidade escolar, analisando e discutindo semelhança e diferença de forma crítica.
. Observar, através da dança, as várias dimensões da cultura de uma sociedade,
porque ela é feita de conflitos, contradições e padronizações, isto acontece pela
170
pluralidade e as várias dimensões que a cultura de uma sociedade é feita, ela se define
pela suas tradições, seus adereços, usos, costumes e crenças.
. Compreender criticamente a importância da dança propondo alternativa e
ampliando novos estudos para temáticas instigantes envolvendo a sociedade, tirando
as paredes, possibilitando novos tempos, novos olhares através da educação da dança
e do movimento, com ênfase na valorização da cultura.
. Explorar a dança discutindo sobre como dançamos atualmente e como a
padronização está incutida na sociedade e porque o modernismo está influenciando a
vida das pessoas hoje.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
O trabalho de dança com integração social na cultura da comunidade escolar,
analisando e discutindo semelhanças e diferença de forma crítica.
A dança é uma das mais antigas artes e serve como elemento de comunicação,
assim através do seu estudo podemos adotar práticas que incentive e transforme o
movimento em equilíbrio e confiança no espaço em que vivemos.
Assim, esta proposta visa quebrar preconceito de classe social, sexo, cor, que
se dão pela própria organização social.
Procurar trabalhar nas aulas de dança a reciprocidade, a participação coletiva,
valorizando e canalizando a expressividade refletida através de sentimentos,
pensamentos e emoções.
Também tem como objetivo trabalhar a dança em atividades que possibilitem
criar oportunidades para o educando expressar – se com movimentos de habilidades
motoras fundamentais e específicas envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar,
equilibrar – se, girar, rolar, pendurar, puxar, rastejar, lançar.
Desenvolver noção de espaço, tamanho, e de forma de agrupamento partindo
do simples para o complexo do concreto para o abstrato, do espontâneo para o
específico, de ritmos lentos e aceleração de curta e longa duração.
Que os educandos possam superar conflitos de forma crítica transformando o
sonho em ações que valorizam o ser humano, sendo capazes de interagir na
sociedade promovendo e melhorando a educação através da dança.
171
A escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica
e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais
para a transformação da realidade.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através da mediação do conhecimento de dança
resgatando um processo histórico com reflexão dos avanços, valorizando as diferenças
e novas experiências reorganizando novas práticas educativas.
Também será realizada a apresentação de dança no Festival Cultural da Escola.
RESULTADOS ESPERADOS:
Sendo a dança um prazer inigualável que precisa ser desenvolvido, espera-se
que os alunos desenvolvam a dança para sempre em suas vidas, aproveitando os
benefícios trazidos por ela. Que através da dança, outras habilidades sejam
desenvolvidas como: domínio das próprias ideias e opiniões, superação da timidez e
insegurança.
Que através da dança o homem crie e expresse suas emoções, enfim se
humanize, buscando perfeita formação corporal socializadora e criativa desenvolvendo
aspectos éticos e estética sendo uma expressão natural e verdadeira do ser humano.
Para o aluno, maior participação nas atividades culturais da escola valorizando a
socialização e o trabalho colegiado.
Para a comunidade, maior interação nas atividades culturais buscando maior
participação e envolvimento da comunidade na escola.
Para a escola, valorização da cultura através da arte, preparando o educando
para criar, criticar, enfim, intervir de forma positiva no meio em que está inserido.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.
Paraná 2008.
172
Isabel A. Marques; dançando na escola 4ª edição FNDE. Cortez Editora.
Morgada Cunha. Dance Aprendendo Aprenda Dançando; 2ª edição Sagra- DC
Luzzatto Editores.
Dionísia Nanni. Dança Educação. Princípios, Métodos e Técnicas;4ª edição
Sprint.
Érica Beatriz L. P. Verderi. Dança na Escola; 2ª edição Sprint.
Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na
Escola Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora
TÍTULO: FUTEBOL DE CAMPO
MODALIDADES DE ENSINO: Fundamental e Médio
MACROCAMPO: ESPORTE E LAZER
TURNO em que a atividade será desenvolvida: Vespertino
NÚMERO DE ALUNOS: 25
CONTEÚDO:
- Esta proposta será efetivada através de hora treinamento.
- Desenvolvimento dos conteúdos: regras do futebol de campo, atividades
práticas de sistema de ataque, sistema de defesa, dribles.
- Efetivação do conteúdo com a finalidade de proporcionar o aprendizado de
diferentes técnicas e táticas do futebol de campo, valorizando a compreensão de
aspectos históricos da modalidade esportiva.
OBJETIVOS
173
- Incentivar o trabalho de esporte para integração social na cultura da
comunidade escolar para o conhecimento da história do esporte e fundamentos
básicos.
- Aprimorar táticas e técnicas do futebol de campo.
- Desenvolver habilidades motoras de base, valorizando o futebol de campo,
trabalhando a força, agilidade, velocidade, destreza e motricidade.
- Valorizar a cultura do corpo, melhorando a experiência com o esporte como
integrador social, através de jogos e brincadeiras recreativas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica
e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais
para a transformação da realidade escolar.
Esta proposta visa buscar um resgate histórico da modalidade esportiva, visando
maior interação e humanização através do esporte.
Aulas teóricas expositivas com texto de apoio sobre dos fundamentos e regras
do futebol de campo.
Aulas práticas com atividades corridas, alongamentos e exercícios específicos
do futebol.
Estudo de táticas e técnicas do futebol explorando diversas práticas educativas
visando conscientizar os educandos da importância do esporte para a conservação da
saúde, do companheirismo e da superação das dificuldades.
AVALIAÇÃO.
A avaliação será feita através da mediação do conhecimento do esporte,
resgatando um processo histórico com reflexão dos avanços, valorizando as diferenças
e novas experiências, reorganizando novas práticas educativas.
Avaliação diagnóstica buscando investigar, através de um levantamento, a
participação e o aprimoramento das atividades propostas.
RESULTADOS ESPERADOS
174
Que através do esporte o homem crie e expresse suas capacidades, enfim se
humanize, buscando perfeita formação corporal socializadora e criativa, desenvolvendo
aspectos éticos sendo uma expressão natural e verdadeira do ser humano.
Para o aluno, maior participação nas atividades esportivas da escola,
valorizando a socialização e o trabalho colegiado.
Para a comunidade, maior interação nas atividades culturais buscando maior
participação e envolvimento da comunidade na escola.
Para a escola, maior valorização do futebol de campo, possibilitando o
aprimoramento de técnicas e táticas, visando melhor desempenho do aluno neste
esporte, além de proporcionar ao mesmo maior tempo na escola, diminuindo, assim o
seu envolvimento em situações de risco.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.
Paraná 2008.
.Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na Escola
Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora
4.21 - DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL
DOCENTE E NÃO-DOCENTE, DO CURRÍCULO, DAS ATIVIDADES
EXTRACURRICULAR E DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Analisando o Programa de Avaliação Institucional, verificamos duas finalidades
principais: a afetividade do processo ensino e aprendizagem e a visão da totalidade
para o direcionamento das políticas educacionais, a partir da construção coletiva de
uma concepção de avaliação processual, emancipadora , democrática e formativa.
A avaliação Institucional busca avaliar a instituição de forma global, através de
instrumentos que permitem a manifestação das suas próprias características e a sua
localização dentro da globalidade do sistema.
Neste estabelecimento de ensino, através de reuniões, buscaremos “olhar” a
escola por dentro, efetivando, nos moldes do Programa Institucional de Avaliação, a
175
autoavaliação, a avaliação da formação escolar, humanas, a finalidade da escola
pública, a gestão, órgãos colegiados, a inclusão e a qualidade do ensino ofertado,
buscando conhecer a realidade para a tomada de decisão que levem a um
compromisso maior com a construção da cidadania e da transformação social.
4.22- RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS
A escola dispõe de dois tipos básicos de estrutura: administrativas e
pedagógicas.
A estrutura administrativa assegura a gestão de recursos humanos, físicos e
financeiros. Nesta unidade escolar, o recurso humano especializado é fornecido pela
mantenedora (Estado) e, conta ainda, com o trabalho de voluntários da comunidade
local; o espaço físico ( prédio e terreno) atende às necessidades da demanda de
alunos e é de propriedade do Estado; o recurso financeiro é fornecido pelo Estado,
através da FUNDEPAR ( Fundo Rotativo, verbas complementares para reparo e
melhorias), pelo Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e pela APMF, em
porcentagem mínima, através de promoções. Os recursos financeiros são empregados
na assistência aos alunos, manutenção e conservação do prédio, laboratórios,
materiais permanentes e melhorias.
As estruturas pedagógicas “organizam as funções educativas para que a escola
atinja de forma eficiente e eficaz as suas finalidades” ( Alves, 1992, p 21 ) , e referem-
se às interações políticas, às questões de ensino – aprendizagem e às de currículo.
Nas estruturas pedagógicas incluem-se todos os setores necessários ao
desenvolvimento do trabalho pedagógico.
Há uma integração no trabalho desenvolvido nesta escola pelos especialistas de
educação e direção.
A equipe pedagógica cumpre o que é da sua competência dentro da
comunidade escolar, porém não o faz isoladamente, mas engajada com a equipe
administrativa que, por sua vez, coordenada pela direção, assessora–a, mantendo o
fluxo de informação e analisando conjuntamente as medidas e procedimentos
administrativos e pedagógicos, efetivando ideais de uma gestão compartilhada.
176
4.23 - REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A organização do trabalho pedagógico tem grande contribuição para a
compreensão dos limites e das possibilidades do projeto voltado para realidade da
escola.
O trabalho pedagógico foi organizado de maneira a reduzir a divisão do
trabalho, a fragmentação e o controle hierárquico.
Nessa organização consideramos alguns princípios que são essenciais: a
finalidade da escola, a estrutura organizacional, o tempo escolar, o currículo, o
processo de decisão, as relações de trabalho, a avaliação.
De acordo com a realidade de nossos alunos determinamos objetivos que visem
prepará-los cultural, político e socialmente.
A nossa escola tem por finalidade envolver toda a comunidade escolar para
juntos organizarmos um trabalho pedagógico voltado para a realidade dos nossos
educandos, promovendo a inclusão social, oferecendo um ensino de qualidade,
combatendo a evasão e a repetência, aumentando o tempo de permanência dos
alunos na escola, com o intuito de formar cidadãos críticos, com autonomia de pensar
tornando-os comprometidos e capazes de analisar e interpretar situações cotidianas
como sujeito do processo histórico e agentes de transformação.
Conhecendo a realidade dos nossos alunos, tendo clareza das finalidades,
refletimos e analisamos sobre a ação educativa que a escola desenvolve, definimos
objetivos que pretendemos alcançar para melhorar o processo ensino e aprendizagem.
Toda a comunidade escolar trabalhará em conjunto para fazer da escola um espaço
agradável e prazeroso, incentivando e promovendo a participação e o interesse dos
alunos pelo estudo e consequentemente a sua permanência na escola, combatendo a
evasão, um dos problemas que a escola enfrenta devido a alguns fatores do contexto
no qual a escola está inserida.
Buscando oferecer uma educação de qualidade aos educandos, serão
desenvolvidas as seguintes ações:
177
O quê ? Para quê ? Como? Quando ?- Avaliação do
Projeto Político
Pedagógico
- Analisar as
ações que estão
sendo
desenvolvidas e
fazer
adequações se
necessário for.
- Reuniões com a
participação das
instâncias
colegiadas,
demais
funcionários,
professores e
pais
- Sempre que
necessário
- Acompanhament
o do
planejamento e
das atividades
docentes
- Minimizar a
indisciplina e
verificar se a
metodologia
empregada
pelos docentes
está melhorando
o processo
ensino
aprendizagem e
se está havendo
uma apropriação
ativa dos
conteúdos
escolares pelos
educandos
- Em reuniões
ordinárias ou
extraordinárias,
conversas em
hora-atividade
- Durante todo o
ano letivo
- Manutenção do
fluxo de
informação entre
o
estabelecimento
e os órgãos da
administração
estadual de
- A fim de manter
informada toda a
comunidade
escolar sobre a
tomada de
decisões e
procedimentos
da mantenedora
- Através da
comunicação
verbal, escrita
edital e Internet.
- Todo o ano letivo
178
ensino- Informação aos
pais ou
responsáveis
sobre o
desenvolvimento
do aluno.
- Oportunizar aos
pais o
acompanhament
o, participação e
auxílio ao
processo ensino-
aprendizagem
do aluno
- Chamamentos ,
reuniões e
conversas
individuais
- Bimestralmente
e sempre que se
fizer necessário.
Desenvolvimento de
projetos criativos e
inovadores que
despertem o gosto
pela escola e pelos
estudos,
combatendo a
evasão, a
repetência e
qualquer atitude de
preconceito e
discriminação.
Visando a
integração
escola/família/comu
nidade, afirmação
de valores, o
desenvolvimento
sócio-cultural e
oportunidades de
lazer
Execução de
projetos que
contemplem: teatro,
meio ambiente
conservação das
tradições, dança,
leitura, poesia,
métodos de
pesquisa, sabedoria
popular, jornal,
drogas, saúde,
cultura afro-
brasileira e africana,
relações étnico-
raciais, ética ,
qualidade de vida,
gincana recreativo-
cultural, jogos
esportivos, passeio
ciclístico,
sexualidade,
Durante o ano letivo
179
resgate da história
do Distrito,
conservação do
patrimônio público,
aniversário da
Escola, Estudo
sobre o Estado do
Paraná, Agenda 21,
inclusão, e sobre
outros assuntos de
acordo com a
necessidade do
momento
Promover a
capacitação
continuada de
professores,
funcionários e pais
Melhoria da prática
educativa
Através de
reuniões, estudos
na hora- atividade,
Reuniões
Pedagógicas,
Capacitação,
Reuniões com
palestras e outras
atividades para os
pais . Utilização da
biblioteca do aluno
e do professor e
outros materiais.
Durante o ano letivo
Contextualização
dos conteúdos
Despertar no aluno
o interesse pelo
estudo como
Curso de
capacitação,
trabalhar os
Durante as aulas,
na efetivação de
projetos e em
180
tentativa de
amenizar a
indisciplina;
valorizar o estudo
com a finalidade de
transformar sua
realidade e tornar o
processo ensino e
aprendizagem mais
significativo.
conteúdos voltados
para a comunidade
local
atividades extra-
curriculares.
Realização de
palestras, visitas,
passeios culturais e
lazer
Ampliar os
conhecimentos,
variar a metodologia
e proporcionar
oportunidades de
conhecer outras
localidades.
Requisitando o
transporte
municipal.
Dando
oportunidades para
todos os alunos e
pais ou
responsáveis.
Trazer para a
escola a
contribuição de
profissionais de
diversas áreas:
psicólogos,
sociólogos,
médicos, promotor e
outros.
Durante o ano
letivo
Mapeamento dos
resultados da
aprendizagem de
cada ano/série por
Ter uma visão clara
e ampla do
resultado dos dados
da aprendizagem,
Através de gráficos,
mostrando a
porcentagem dos
resultados de cada
Final de cada ano
letivo
181
disciplina visando tomada de
novas decisões e
procedimentos
série
Trabalho de
conscientização da
necessidade
urgente de
comprometimento
com a efetiva
educação escolar.
Tornar os
profissionais e pais
ou responsáveis
envolvidos no
processo ensino e
aprendizagem
cúmplices e
responsáveis pelos
resultados obtidos.
Conversa sobre a
qualidade das aulas
ministradas, tanto
no que se refere ao
conteúdo como à
motivação.
Conversa com os
pais ou
responsáveis sobre
a necessidade de
acompanhar e
incentivar o aluno a
estudar.
Em reuniões de
Conselho de
Classe, em reuniões
de pais, hora-
atividade ou a
qualquer momento
que se fizer
necessário.
Incentivo aos
docentes para o uso
dos recursos
audiovisuais e
tecnológicos.
Tornar as aulas
mais atrativas e
interessantes, com
a finalidade de
maior assimilação
dos conteúdos e
manutenção da
disciplina.
Utilização do
retroprojetor e tela,
televisor, vídeo
DVD, aparelho de
som, TV multimídia,
computador
Durante as aulas,
em conformidade
com o conteúdo a
ser estudando.
Utilização, amiúde,
do Laboratório de
Biologia
Compreender e
aplicar teorias
contidas em
conteúdos das
disciplinas de
Ciências, Biologia,
Química e Física.
Levando os alunos
até o Laboratório de
Ciências para aulas
práticas.
Sempre que o
assunto estudado
requerer aulas
práticas
182
Promoções de
atividades atrativas
voltadas para os
pais.
Para haver maior
participação dos
pais nas atividades
propostas pela
escola e promover a
capacitação.
Exposição de
trabalhos e fotos,
palestras,
apresentações
artísticas, cursos,
sorteios de brindes.
Reuniões
bimestrais, na
culminância de
projetos e sempre
que necessário.
Mobilização de
recursos financeiros
Manutenção e
melhorias no
espaço físico,
qualificação e
aquisição de
equipamentos e
materiais didáticos –
pedagógicos.
Efetivação de
promoções,
realizadas pela
APMF
Durante o ano letivo
Participação no
FERA
Desenvolver
habilidades,
criatividade e
responsabilidade.
Mostrar os projetos
que são
desenvolvidos na
Escola.
Através de
apresentações, de
acordo com o tema
solicitado.
De acordo com o
cronograma
solicitado pelo NRE.
Participação em
avaliações externas
institucionais
(ENEM, Olimpíada
Brasileira de
Matemática)
Identificar jovens
talentos, incentivar
a busca do
conhecimento,
avaliar a qualidade
do ensino e auxiliar
no crescimento
pessoal e
profissional.
Através da
participação
dinâmica de todos
os alunos e
profissionais da
educação.
Sempre que os
órgãos
responsáveis
oferecerem a
oportunidade de
participarmos dos
Projetos
183
Realização da Feira
de Ciências
Oportunizar a
exposição dos
projetos
desenvolvidos
durante o período
letivo, enriquecer o
processo ensino e
aprendizagem,
incentivar a
pesquisa e
descobrir jovens
cientistas.
Através da
exposição dos
trabalhos com
explicações feitas
pelos alunos e
entrega de
panfletos.
Visita da
comunidade e
autoridades.
No segundo
semestre do ano
letivo
Desenvolvimento do
Projeto Segundo
Tempo
Contribuir para a
redução da
exposição dos
alunos às situações
de risco social.
Despertar a
consciência da
prática esportiva
como atividade
necessária ao bem
estar individual e
coletivo.
Desenvolvimento
das modalidades
coletivas (futsal e
handebol) e
individuais (dança e
xadrez)
Duas vezes por
semana, quatro
horas por dia,
durante seis meses
Oferecimento do
CELEM (Centros de
Línguas
Estrangeiras
Modernas)
Oportunizar os
alunos do Ensino
Fundamental e do
Ensino Médio e
comunidade a
participarem do
curso de espanhol
para que possam
melhorar a sua
Realização de
atividades
diversificadas com a
utilização de
materiais
pedagógicos
diferenciados
Quatro horas/aula
de 50 minutos
distribuídos em 2
dias não
consecutivos
184
comunicação e
relação com o outro
e enriquecer os seus
conhecimentos
Oferecimento da
Sala de Recursos
Apoiar e
complementar o
atendimento
educacional
realizado em classe
comum do Ensino
Fundamental do 6º
ao 9º anos
Atendimento
individual ou em
grupo, de acordo
com as
necessidades do
aluno, com materiais
didáticos e
pedagógicos
diversificados
Através de
cronograma
preestabelecido em
período contrário ao
que o aluno está
matriculado na
classe comum
Oferecimento da
Sala de Apoio
Auxiliar os alunos de
do 6º ano e 9º ano a
adquirirem os
conhecimentos não
internalizados na
classe comum para
que assim o mesmo
possa melhorar o
seu desempenho
escolar no que se
refere à leitura,
escrita e cálculo
Através da
realização de
atividades que vão
de encontro às
necessidades e
dificuldades dos
alunos, de forma
dinâmica, criativa e
motivadora.
Quatro horas/aula
de 50 minutos
distribuídas em 2
dias não
consecutivos para
cada disciplina
Oferecimento das
Atividades
Curriculares
Complementares em
Contraturno
conscientizar sobre
a importância da
atividade física para
a conservação da
saúde e da
superação das
dificuldades.
Através da
participação nas
seguintes
atividades: futebol
de campo (hora
treinamento) e
dança.
Duas vezes por
semana.
185
Dar oportunidade
para expressar suas
emoções de
comunicar-se, de
superar conflitos, de
vencer os
obstáculos, de
integrar-se
socialmente
4.24 - TEMPO ESCOLAR
Para a efetivação das ações citadas acima e de outras que se fizerem
necessárias, a escola procura organizar o tempo escolar, pois ele é um dos elementos
constitutivos da organização do trabalho pedagógico. O tempo escolar está de acordo
com o calendário escolar que determina o início e o fim do ano letivo.
No calendário escolar estão propostos vários dias de capacitação e
elaboração do planejamento. Esses momentos contribuem para o aperfeiçoamento e a
formação continuada dos professores, melhorando e enriquecendo a sua prática e a
qualidade do trabalho pedagógico.
No calendário também estão estabelecidos os períodos de estudos
( reuniões pedagógicas) e reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem,
fortalecendo a escola como instância de educação continuada.
A hora-atividade é um tempo em que os professores aprofundam seus
conhecimentos sobre os alunos e o que eles estão aprendendo. È o momento que
oportuniza a troca de experiências entre os professores, de pesquisa e planejamento.
A escola procura organizar o seu tempo escolar da melhor maneira
possível, oportunizando aos alunos e professores para que organizem e criem seus
espaços para além da sala de aula.
186
4.25 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
De acordo com a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, art. 1º, o estágio é
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa
à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade da educação de jovens e adultos.
Atendendo a essa lei, esta escola oferece aos alunos a oportunidade de se fazer
o estágio não obrigatório que é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória que não cria vínculo empregatício de
qualquer natureza.
Os pedagogos deste Colégio, além de acompanhar os estagiários das
instituições de ensino superior quanto às atividades a serem desenvolvidas neste
estabelecimento de ensino, exigem relatório periódico do estagiário para melhor avaliar
suas atividades e zelam pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as
instituições.
4.26 - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
Sabendo-se da necessidade de dar continuidade ao processo de
democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a
aprendizagem efetiva dos alunos, este estabelecimento de Ensino oferece aos mesmos
a Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos do 6º ano e 9º ano do Ensino
Fundamental, relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e as
dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos, no que se refere aos
conteúdos de leitura, escrita e cálculo.
O trabalho realizado na Sala de Apoio à Aprendizagem cria condições possíveis
para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno e o seu tempo escolar
estendido.
A Sala de Apoio à Aprendizagem atende em média 12 alunos por turma,
seguindo um cronograma de atendimento por disciplina no horário contrário ao qual o
aluno do 6º ano e 9º ano está matriculado, sendo a carga horária disponibilizada para
187
cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa e Matemática) é de 4 hora-aula
semanais.
O Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem assume o compromisso de
desenvolver um trabalho diferenciado, buscando metodologias que atendam as
diferenças individuais dos alunos, contribuindo assim decisivamente para a superação
das dificuldades de aprendizagem.
O encaminhamento do aluno para a Sala de Apoio à Aprendizagem, bem como
sua saída, é feito a partir de avaliação diagnóstica e descritiva pelos professores
regentes das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática em consenso com os
demais professores da turma, assessorados pela Equipe Pedagógica.
A avaliação será realizada de forma processual, diagnóstica, contínua,
cumulativa e descritiva, como um processo indicativo dos avanços e das necessidades
diferenciadas de aprendizagem dos alunos. Fornece informações que possibilitem aos
Professores Regentes, a tomada de decisão pedagógica pela permanência ou não, de
cada aluno na sala.
Atribuições dos Profissionais que atuam na Sala de Apoio à Aprendizagem.
Compete ao Professor Regente:
– Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades na aprendizagem na leitura
e/ou cálculos essenciais para a Sala de Apoio à Aprendizagem.
– Encaminhar à Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de estender o tempo
do educando na escola e indicar as ações já desenvolvidas para a superação das
dificuldades.
– Participar com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio à
Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no
processo de ensino do aluno.
– Manter contato permanente com o Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem,
discutindo e acompanhando os avanços do aluno.
– Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo
escolar.
188
– Participar de formação continuada (cursos, oficinas, grupos de estudos, seminários,
etc.) que contribuam para o enriquecimento de sua prática pedagógica.
– Definir com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio o momento de
dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas no
parecer descritivo.
– Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo da Sala de Apoio à
Aprendizagem.
Compete ao Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem:
– Planejar com a Equipe Pedagógica e o Professor Regente os encaminhamentos
metodológicos necessários para atender às necessidades do aluno encaminhado.
– Planejar práticas de ensino, bem como encaminhamentos metodológicos
pertinentes às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que venham suprir a
defasagem de conteúdo.
– Manter diálogo permanente com o professor regente para redirecionar ou adequar
os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou
dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos.
– Comunicar o Professor Regente e a Equipe Pedagógica sobre as faltas dos alunos,
buscando saber os motivos e apontando possíveis soluções.
– Registrar os avanços obtidos pelos alunos na avaliação em fichas próprias para,
posteriormente, decidir com a Equipe Pedagógica e o Professor Regente, a
permanência ou a dispensa dos mesmos.
– Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola.
Atribuições da Direção e Equipe Pedagógica:
– Decidir com o Professor Regente a indicação dos alunos para a Sala de Apoio à
Aprendizagem.
– Planejar e acompanhar junto ao Professor Regente e o Professor da Sala de Apoio
à Aprendizagem o encaminhamento dos conteúdos, propondo metodologias
adequadas às necessidades dos alunos.
– Organizar os grupos de alunos para o atendimento na Sala de Apoio.
189
– Estabelecer em consenso com os Professores (regentes e de Sala de Apoio) a
substituição de alunos, conforme avanços na aprendizagem.
– Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividade, reuniões
pedagógicas, etc.) proporcionado situações que possam subsidiar a ação docente.
– Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo
escolar.
– Inteirar-se do motivo das faltas dos alunos, comunicando e buscando soluções junto
aos pais ou órgãos competentes.
– Na função de Diretor, garantir momentos para estudo e reflexão acerca do processo
de ensino-aprendizagem, bem como a articulação de todo o trabalho pedagógico da
escola.
– Enviar as avaliações contínuas realizadas pelos regentes e pelo professor de Sala
de Apoio à Aprendizagem para subsidiar o NRE na elaboração dos relatórios,
semestralmente.
4.27 - SALA DE RECURSOS
De acordo com a Instrução nº 05/04, a Sala de Recursos é um serviço
especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento
educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos.
Em 2006 este Colégio iniciou o processo para o funcionamento da Sala de
Recursos. Este ano, em pleno funcionamento, o Colégio atende em média seis alunos
com deficiência intelectual, do Ensino Fundamental.
A sala de Recursos funciona no período vespertino, período contrário ao que o
aluno está matriculado na classe comum, com 20 horas semanais. O atendimento é
realizado por meio de cronograma preestabelecido pelo Professor, sendo o mesmo
organizado junto com a equipe pedagógica e com os professores da Classe Comum,
em consonância com os procedimentos de intervenção pedagógica que constam no
relatório da avaliação no contexto escolar.
Todas as atividades pedagógicas, observações e frequência são registradas no
livro registro e outros materiais, que são utilizados pelo professor da Sala de Recursos
para melhor acompanhamento do desenvolvimento de cada aluno.
190
A Sala de Recursos funciona em espaço físico adequado e dispõe de materiais
pedagógicos específicos e adequados às peculiaridades dos alunos. Dessa forma, o
Professor desenvolve o seu trabalho, individual ou coletivo, usando metodologias e
estratégias diferenciadas e materiais diversificados que atendam aos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, contribuindo,
assim para a aprendizagem dos conteúdos da Classe Comum.
O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestral
elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente com a equipe pedagógica e,
sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da Classe
Comum (Instrução nº 05/04).
O professor da Sala de Recursos e Equipe Pedagógica oferecem apoio,
orientação e subsídios pedagógicos ao Professor da Sala Comum, quanto às
adaptações curriculares, avaliação e metodologia que poderão ser utilizadas na sala de
aula, em atendimento aos alunos com deficiência intelectual.
A Equipe Pedagógica proporciona, constantemente, assessoria pedagógica ao
Professor da Sala de Recursos e acompanha, diariamente, a frequência dos alunos
que são atendidos nesta sala, a fim de auxiliar na busca de soluções e alternativas que
ajudarão na tomada de decisões que visem a minimização dos problemas de
aprendizagem apresentados pelos educandos.
191
5.1- DISCIPLINA : ARTE
1 – Apresentação/Justificativa da disciplina
A disciplina de Arte no Ensino Médio e no Ensino Fundamental contempla as
linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos
estruturantes selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática
pedagógica. Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes compreendem todos
os aspectos do objeto de estudo e oferecem possibilidades de organização dos
conteúdos específicos.
A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e
nesse processo o sujeito também recria. A arte, quando cria uma nova realidade,
reflete a essência do real. Do homem primitivo aos dias de hoje, as técnicas de
representação artística foram sendo aperfeiçoadas. Surgiram, então, estilos próprios a
cada período histórico e as obras que fazem parte do patrimônio cultural da
humanidade resultaram da genialidade de artistas de todas as épocas e em outras
áreas.
Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve não apenas uma
atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que os
outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do conhecimento do
contexto histórico em que a obra foi realizada. O ensino de arte fundamenta-se para a
formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho
artístico. A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e social, percebe-se e interroga, é levado a
interpretar o mundo e a si mesmo. O ensino de arte deve interferir e expandir os
sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se
como sujeito de sua realidade histórica.
No Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras, a arte será tratada como um objeto
de cultura, criada pelo homem e dentro de um conjunto de relações onde o valor
educativo da arte se destaque, na medida em que se reconhece este componente
193
curricular como imprescindível na formação do indivíduo e para a construção de uma
sociedade justa, promovendo a aprendizagem de conhecimentos que cabe à disciplina
ensinar.
Assim, temos como objetivos gerais da Arte: propiciar aos alunos um valioso
recurso para reflexão, compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e
valorização da pluralidade cultural do país, com conteúdos propícios ligados à cultura
artística e não apenas a atividades, bem como percepção, leitura e interpretação de
signos verbais e não verbais manifestos em bens materiais e imateriais. A Arte e a
cultura devem ter identidade, herança cultural, diversidade, cultura de massa e
indústria cultural. Entendendo-se a cultura como toda produção humana, resultante do
processo de trabalho que envolve as dimensões artística, filosófica e científica do fazer
e conhecer.
2 – Objeto de Estudo: O conhecimento estético e o conhecimento artístico.
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus
aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção
articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a
forma de representações artísticas.
O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.
Envolve o contexto histórico (político, econômico e sociocultural) dos objetos artísticos
e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos,
possibilitando o aprofundamento na universalização desse objeto.
3 – Encaminhamentos metodológicos
A fundamentação teórica metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular está
pautada nas Diretrizes Curriculares de Arte do Ensino Fundamental e Médio do Estado
do Paraná. O ensino de arte fundamenta-se para a formação do aluno pela
humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso comum em
prejuízo do conhecimento de suas raízes históricas e do tipo de sociedade
194
(democrática ou autoritária, por exemplo) de ser humano (essencialmente criador,
autônomo ou submisso, simples repetidor ou esclarecido) que pretende formar, ou seja,
a que concepção de educação vincula-se. São elas: Arte como mímesis e
representação, Arte como expressão e Arte como técnica. O ensino de arte basear-se-
á num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação. A construção do
conhecimento em arte se efetiva na relação entre estético e artístico, materializada nas
representações artísticas. Arte como fonte de humanização, funda se nos nexos
históricos entre arte e sociedade, ou seja, explicitar como o ser humano transformou o
mundo construindo simultaneamente a história, a sociedade e a si próprio, através do
processo do trabalho que constitui o universo simbólico composto pela linguagem, pela
filosofia, pelas ciências e pela arte, o mundo e a cultura. Entendendo a cultura como
toda a produção humana resultante do processo de trabalho que envolve as dimensões
artísticas, filosóficas e cientifica do fazer e do conhecer.
O ensino de Arte assim sendo, terá suas abordagens a partir de seus campos
conceituais: o conhecimento estético e o conhecimento da produção artística,
contemplado nas diversas áreas: artes visuais, dança, música e teatro. Nesse sentido
pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico. A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser
humano se torna consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se
interroga, é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. Sob tal perspectiva, Vasquez
(l978) aponta três interpretações fundamentais da arte a serem consideradas: Arte
como forma de conhecimento: É organizada e estruturada por um conhecimento
próprio e ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem como objeto o ser
humano em suas múltiplas dimensões.
- Arte como ideologia: A arte é produto de um conjunto de ideias, crenças e doutrinas,
próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte não é só ideologia,
porém, ela está presente nas produções artísticas.
- Arte como trabalho criador: A arte é uma forma de trabalho onde ao criar o ser
humano se recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. O
trabalho artístico além de representar, ou não, uma dada realidade constitui-se, numa
nova realidade.
195
Sem a criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e não há a aprendizagem. O
educando precisa passar pelo fazer artístico. O ensino de Arte deve interferir e
expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico para que o aluno
possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica. A escola buscando o
aperfeiçoamento de saberes, sobre o fazer e o pensar artísticos, bem como a história
do mesmo, contemplará no ensino de arte e em seus conteúdos as leis: 9.795/99-
Política nacional de educação ambiental; Lei: 10.639/03 e nº 11.645/08- ensino sobre
história e cultura afro-brasileira, africana e indígena/Equipe Multidisciplinar; Educação
fiscal e Educação do Campo; música (Lei nº 11.769/08); prevenção ao uso indevido de
drogas; sexualidade humana; enfrentamento à violência contra a criança e ao
adolescente LF nº 11.525/07; Educação Tributária Dec. Nº 1.143/99, Portaria nº
413/02; Agenda 21 Escolar, quando possível, dentro dos conteúdos específicos, as
abordagens serão de acordo os cadernos temáticos que correspondam aos conteúdos
de artes tratados. Portanto o ensino da arte em seus diversos seguimentos representa
formas de expressão criadas pelo homem, como possibilidades diferenciadas de
dialogar com o mundo.
Uma escola democrática necessita apresentar-se ao aluno como um espaço no
qual se reflete e se discute a realidade, de conhecimento, sendo a prática social o
ponto de partida para as problematizações. O enfoque cultural baliza as discussões em
Arte, pois é na associação entre Arte e a Cultura que provem as reflexões sobre a
diversidade cultural e as produções/manifestações culturais que dela decorrem.
Neste sentido, a metodologia do ensino da arte contempla três momentos de
organização pedagógica: teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e
aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar
conceitos artísticos; sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição. Leitura e
acesso a obra de arte; trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com
elementos que compõe uma obra de arte. Nesse sentido, o conteúdo deve ser
contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra artística e a arte como um
campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de sujeitos,
histórica e socialmente datados. Tal momento fundamenta e possibilita ao aluno que
perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para
formar conceitos artísticos.
196
Tendo acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais os alunos
familiarizam-se com diversas formas de produções artísticas, tratando-se de envolver a
apreciação, fruição, leitura e a apropriação dos objetos da natureza em uma dimensão
estética através do conhecimento sistematizado em arte. É no trabalho artístico que o
aluno expressa a sua imaginação e criatividade através de exercícios com os
elementos que compõe uma obra de arte. No processo de produção o aluno interioriza
e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.
Assim, o ensino de arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a exploração
das linguagens artísticas e ao reconhecer conceitos e elementos comuns, presentes
nas diversas representações culturais, determinados pelos seus conceitos.
Desta forma, a apropriação dos conhecimentos específicos da disciplina se dará na
interação do aluno com as produções/manifestações artísticas dadas pelo professor
que pode criar condições de aprendizagem para o mesmo, ampliando as possibilidades
de análise das linguagens artísticas a partir da ideias de que são constituídas de
produções culturais, isto é, produtos de uma cultura em um determinado contexto
histórico.
4- CONTEÚDOS:
ENSINO FUNDAMENTAL:
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as áreas das Artes
Visuais, Música, Dança e Teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por essa
disciplina vem a constituir a base para a prática pedagógica.
Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos,
levando-se em consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos
especiais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Elementos Formais: relacionados à forma propriamente dita;
197
- Composição: é o processo de organização e desdobramento dos elementos
formais;
- Movimentos e Períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado ao
conhecimento em Arte.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
6o ano:
Música
- Elementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade;
- Composição: ritmo, melodia, escalas diatônica, pentatônica,cromática,
improvisação;
- Movimentos e Períodos: Greco-Romana, Oriental, Ocidental, Africana.
Artes Visuais
- Elementos Formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz;
- Composição: Bidimensional, figurativa, geométrica (simetria), técnicas de pintura,
escultura e arquitetura, gêneros de cenas da mitologia;
- Movimentos e períodos: Arte Greco-Romana, Arte Africana, Arte Oriental e Arte
Pré-Histórica.
Teatro
- Elementos Formais: Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais), ação, espaço;
- Composição: Enredo (roteiro), espaço cênico, adereços, técnicas (jogos teatrais,
teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara), gênero (tragédia,
comédia e circo).
- Movimentos e períodos: Greco-romana, teatro oriental, teatro medieval e
renascimento.
Dança
198
- Elementos formais: movimento corporal, espaço, tempo;
- Composição: kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos articulares, fluxo (livre e
interrompido), rápido e lento, formação, níveis (alto, médio e baixo), deslocamento
(direto e indireto), dimensões (pequeno e grande), técnica (improvisação), gênero
(circular);
- Movimentos e Períodos: Pré-História, Greco-Romana, Renascimento, Dança
Clássica.
7o ano:
Artes Visuais:
-Elementos formais básicos: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume,
Cor, Luz.
-Composição básica: Figurativa abstrata, figura-fundo, bidimensional,
tridimensional proporção geométrica, perspectiva,contrastes, gêneros de paisagem,
natureza-morta, história em quadrinhos..., técnicas de desenho, fotografia, gravuras.
-Movimentos e Períodos básicos: Arte Medieval, Arte Moderna e Arte
Contemporânea. Quanto ao tempo e espaço teremos a apresentação dos elementos
formais e a composição nos diferentes movimentos e períodos da arte.
Música:
- Elementos formais básicos: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
-Composição básica: Ritmo, harmonia, melodia, improvisação, pentatônica
cromática, gênero folclórico, erudito, popular e étnico, técnica vocais, instrumentais e
mistas
-Movimentos e Períodos básicos: Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Renascimento e Neoclássica.
Teatro:
-Elementos formais básicos: Personagem, expressões corporais, vocais,
gestuais, faciais, ação e espaço.
199
-Composição básica: Técnicas de jogos teatrais, mímica, roteiro, representação,
encenação, e leitura dramática. Quanto aos gêneros temos: rua, comédia e arena,
representação nas mídias, caracterização cenográfica.
-Movimentos e Períodos básicos: História da Arte, Comédia Dell'arte, Teatro
popular Brasileiro e Paranaense.
Dança:
- Elementos formais básicos: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.
- Composição básica: Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,
sonoplastia, coreografia, gêneros e técnicas, Folclórica, popular e étnica
- Movimentos e Períodos básicos: Dança popular, Brasileira, Paranaense,
Africana e Indígena.
8º ano:
Artes Visuais:
• Elementos Formais básicos:
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
• Composição básica:
Semelhanças
Contrastes
200
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista...
• Movimentos Formais básicos:
Indústria Cultual
Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
Teatro:
• Elementos Formais básicos:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
• Composição básica:
Representação no Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica..
• Movimentos Formais básicos:
Indústria Cultural
Realismo
201
Expressionismo
Cinema Novo
Dança:
• Elementos Formais básicos
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
• Composição básica:
Giro
Rolamento
Salto
Aceleração e desaceleração
Direções (frente, atrás, direita e esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
• Movimentos e Períodos básicos:
Hip Hop
Músicas
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Música:
202
• Elementos Formais básicos:
Altura
Duração
Intensidade
Densidade
• Composição básica:
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista
• Movimentos e Períodos básicos
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock,Tecno
,
9º ano:
Artes Visuais:
• Elementos Formais básicos:
Linha
Forma
Textura
203
Superfície
Volume
Cor
Luz
• Composição básica:
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafitte, performance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
• Movimentos e Períodos básicos:
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte Latino-Americana
Hip Hop
Teatro:
• Elementos Formais básicos:
Personagem:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
• Composição básica:
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...
204
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
• Movimentos e Períodos básicos:
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro do Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
Dança:
• Elementos Formais básicos:
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
• Composição básica:
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
205
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: Performance e moderna
• Movimentos e Períodos básicos:
Vanguardas
Dança Moderna
Dança Contemporânea
Música:
• Elementos Formais básicos:
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
• Composição básica:
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Gêneros: popular, folclórico e étnico.
• Movimentos e Períodos básicos:
206
Música Engajada
Música Popular Brasileira.
Música Contemporânea
ENSINO MÉDIO
– CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
A disciplina de Arte no Ensino Médio contempla as áreas das Artes Visuais, Música,
Dança e Teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por essa disciplina vem a
constituir a base para a prática pedagógica.
Esses conteúdos, serão desenvolvidos visando atender todos os alunos, levando-se
em consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos especiais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Elementos Formais: relacionados à forma propriamente dita;
• Composição: é o processo de organização e desdobramento dos elementos
formais;
• Movimentos e Períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado ao
conhecimento em Arte.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Artes Visuais
• Elementos formais básicos: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume,
Cor, Luz.
• Composição básica: Figurativa abstrata, figura-fundo, bidimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros de paisagem, natureza-morta,
designer, história em quadrinhos..., técnicas de desenho, modelagem,
instalação, performance, fotografia, gravuras e esculturas.
207
• Movimentos e Períodos básicos: Arte Medieval, Arte Moderna e Arte
Contemporânea. Quanto ao tempo e espaço teremos a apresentação dos
elementos formais e a composição nos diferentes movimentos e períodos da
arte.
Música:
• Elementos formais básicos: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
• Composição básica: Ritmo, harmonia, melodia, gêneros clássicos e populares,
técnica vocais, instrumentais, eletrônicas, informatizadas e mistas.
• Movimentos e Períodos básicos: Musica popular Brasileira, Industria e Cultura e
Musica Engajada.
Teatro:
• Elementos formais básicos: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais
e faciais.
• Composição básica: Técnicas de jogos teatrais, mímica, roteiro, encenação, e
leitura dramática. Quanto aos gêneros temos: representação nas mídias,
caracterização cenográfica, sonoplastia, figurino e iluminação.
• Movimentos e Períodos básicos: História da Arte ( Arte na Antiguidade, Arte
Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea)
Dança:
• Elementos formais básicos: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.
• Composição básica: Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,
deslocamento, sonoplastia, coreografia, gêneros e técnicas
• Movimentos e Períodos básicos: História da Arte (Arte na Antiguidade, Arte
Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea).
5 - Avaliação
A avaliação será diagnóstica no sentido de ser a referência do professor para
planejar a aulas e processual por não ser comparativa, mas capaz de pertencer a todos
208
os momentos da prática pedagógica entre os alunos, bem como discutindo
dificuldades e processos de cada um a partir da própria produção.
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é “contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8º), a
avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em
consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas
atividades realizadas”.
Avaliar exige o estabelecimento de critérios que o professor irá usar na atividade
proposta, determinando assim os procedimentos, inclusive àqueles referentes à
seleção dos instrumentos que serão utilizados, bem como a autoavaliação dos alunos.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de avaliação, tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográficas e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com
a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Os critérios para avaliação serão apresentados aos alunos sempre no início das
atividades.
A recuperação ocorrerá paralelamente/concomitantemente de acordo com a
necessidade de cada aluno.
209
6- Referências Bibliográficas
BARBOSA, Ana Mãe Tavares Bastos (org). Teoria e prática da educação artística. 2. e.
São Paulo: Cultrix, 1995.
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
arte. Brasília: MEC/SEF, l997.
BOSI, Alfredo. Reflexões Sobre a Arte. São Paulo: Editora Ática, l991
CALDEIRA, Eny. Ensino da Arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte-
educação em Curitiba. Tese de mestrado. Universidade Federal do Paraná. 1998.
Entrevista concedida a Teresa Cristina para a Tese de Mestrado de Dulce Osinski.
COLL, César, Aprendendo Arte: conteúdos fundamentais para o ensino fundamental.
São Paulo:Ática, 2000.
COSTA, C.B.& Campos, N.P. (org). Artes Visuais e Escola: para aprender e ensinar
com imagens. Florianópolis: NUP/CED/UFSC, 2003.
GABRUOLLE, Thayane. A conquista da arte. São Paulo: Editora do Brasil S/A, 1993
GOMBRICH, E.H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, l986.
HADDAD, Denise Akel& Marbin, Dulce Gonçalves. A Arte de Fazer Arte. São Paulo:
Editora Saraiva, 1999.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de
Arte. Superintendência da Educação. Curitiba: 2006.
PARANÁ , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro
Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Artes. Curitiba: SEED-PR, 2006
PILLAR, A.D. (org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,
1999.
5.2- DISCIPLINA: CIÊNCIAS
Apresentação Geral da Disciplina:
210
A disciplina de Ciências visa o conhecimento da Natureza utilizando o
método
científico; a partir do século XIX as conhecidas ciências naturais foram diferenciadas
das demais ciências, como matemática, ciências sociais. Ao homem cabe interpretar
com racionalidade os fenômenos observados na Natureza, seus elementos
fundamentais como tempo, espaço, movimento, campo, energia e vida.
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente
construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas.
A ciência não revela a verdade, mas oportuniza construir modelos explicativos,
que são utilizados como paradigmas, leis e teorias.
Analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, seria interpretar,
compreender a Natureza nos mais variados momentos históricos.
Para Gastou Bachelard há três períodos do desenvolvimento do conhecimento
científico: estado pré-científico, estado científico, estado do novo espírito científico. O
pensamento pré-científico se caracteriza pela construção racional e empírica do
conhecimento da Antiguidade até o século XVIII. Ao longo do tempo muitas civilizações
sobre influência do pensamento mítico e teológico buscavam explicações para os
fenômenos da Natureza – mitos e divindades. Ocorreu a época das crenças da magia
para explicar os fenômenos da Natureza – animista. Entretanto as pesquisas e
observações permitiram ao homem a afastar-se dos mythos e aproximar-se da physis: -
os elementos terra, água, ar, fogo – princípio único e dinamizador presente na
Natureza. Contrário à ideia animista surge o modelo atomista. A ideia da constituição
da matéria continuou ser referência entre os pensadores gregos, Aristóteles – o modelo
de um Universo único – modelo geocêntrico e em contraposição propuseram que o sol
seria o centro do Universo surgindo o modelo heliocêntrico. Em meio a esses contextos
pensadores como Galileu Galilei, René Descartes, Isaac Newton, muito contribuíram
para o entendimento do modelo heliocêntrico e se rompia contra física de Aristóteles
fundamentada no modelo geocêntrico. Pensadores gregos apresentam estudo sobre à
descrição das partes anatômicas – função dos órgãos – modelo organicista – e a
classificação dos seres vivos obedeceu a esses critérios até os séculos XVII e XVIII.
Surge o modelo mecanicista, utilizado até aos nossos dias, estabelecendo analogias
211
entre as máquinas e o corpo humano. As sistematizações de Lavoisier (século XVIII)
contribuíram para novas pesquisas científicas cujos estudos foram voltados para nova
teorização dos átomos e à química orgânica (XIX).
O século XIX foi marcado pelo o estado científico, onde um único método
científico é constituído para compreender estratégias de investigação, procedimentos
experimentais, levantamento e testes de hipóteses, axiomatização e síntese em leis ou
teorias. Grandes pensadores se destacam: Lavoisier, Descartes, Darwin, obras escritas
no estado pré-científico, onde o mundo é concebido como mutável e o Universo,
infinito.
Ainda no século XIX, outras pesquisas modificaram a compreensão do
funcionamento dos sistemas de organismo: a teoria da célula e os estudos sobre
geração espontânea da vida. A evolução tecnológica dos microscópios favoreceu as
pesquisas – investigações sobre geração espontânea associadas ao processo de
putrefação foram retomadas por Pasteur e os cientistas tiveram que aceitar a difícil
teoria de que micro organismos se desenvolviam em matéria morta e não eram
advindos da geração espontânea. Os estudiosos associaram suas pesquisas sobre a
constituição da matéria à Lei da conservação da energia, o que os levou a concluir que
há ciclos de energia na natureza.
Neste contexto a mecânica clássica e o modelo newtoniano-cartesiano
influenciaram o pensamento científico que pode explicar o funcionamento dos seres
vivos, a dinâmica da Natureza, o movimento dos corpos celestes e os fenômenos
ligados à gravitação.
Gaston Bachelard (1905) publicou obras sobre a Teoria da Relatividade, o que
fez cair por terra a verdade absoluta a respeito de tempo, espaço e massa, causando
uma revolução nas ciências físicas. O novo espírito científico contagiou a tecnologia.
Mais de oitenta por cento dos avanços científicos aconteceram nos últimos cem anos,
principalmente depois da 2ª Guerra Mundial (1945).
O ensino de Ciências no Brasil sofreu influência das relações de poder, pelo
papel destinado à educação na socialização desse conhecimento e pelos conflitos de
interesses entre as antigas e novas profissões. Os museus no país contribuíram para a
produção do conhecimento científico e o ensino de Ciências. Na primeira República, as
poucas escolas que existiam e que eram frequentadas pelos filhos da elite, possuíam
212
professores estrangeiros destinados a ensinar o conhecimento científico, aos filhos dos
trabalhadores, o conhecimento científico era apenas informativo, ensinado por
professores não especializados. A disciplina de Ciências hoje se reduz à “existência de
um único método para tratar do conjunto das ciências Naturais”. Até a primeira metade
do século XX o Brasil passou por transformações rumo à modernidade e o ensino de
Ciências sofreu alterações nas escolas. Ciências como disciplina foi consolidada como
disciplina em 1931 com a Reforma Francisco Campos. Na década de quarenta com a
Reforma Gustavo Capanema, o ensino tinha como objetivo a preparação de uma elite
condutora, a escola deveria contribuir para a divisão de classes e desde cedo, separar
pelas diferenças de aquisição cultural com a finalidade de ingressar os estudantes de
classe média na universidade. O país marchava para modernização e exigia-se uma
qualificação de mão-de-obra instituíram-se escolas profissionalizantes, paralelas ao
ensino secundário público.
Em 1946 o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura) surgiu
com a finalidade de promover a melhoria da formação científica; promoveu treinamento
de professores, implantação de projetos como “Feira de Ciências”. Neste contexto a
“Guerra Fria” contribui para que o ensino de Ciências fosse analisado, repensado, pois
se a URSS fabricou o primeiro satélite e os EUA ficaram em desvantagem; concluíram
que o culpado é a escola! O ensino de Ciências estava em déficit. Em 1960 os projetos
criados por outros países atingiram nossas escolas, pois era necessária a preparação
de estudantes mais aptos, para a defesa dos interesses nacionais. A LDB nº. 4024/61
colaborou para que se fortalecesse o ensino de Ciências nas escolas. Aconteceram
intercâmbios com outros países, traduções de livros, equipamentos para laboratórios,
treinamento de professores com implantação da Ditadura em 1964 foram impostas
mudanças, direcionar o ensino para a formação do trabalhador, pois era importante
para a economia do país.
Novas reformas – Lei nº. 5691/71 marcou a Era tecnicista, os investimentos na
educação direcionavam para o mercado de trabalho e o ensino de Ciências assumiu o
papel de base para a formação de mão-de-obra técnico-científica no 2º grau, sob o
controle do regime militar. Mudanças ocorreram em 1980, os problemas sociais
sacudiram o planeta: crises ambientais, poluição, crise energética. O objetivo da
disciplina voltada para a formação do cientista ou na qualificação de trabalhador,
213
voltou-se à análise das implicações sociais da produção científica, com a finalidade de
proporcionar ao cidadão elementos para viver melhor e participar do processo de
redemocratização. O currículo escolar passou a valorizar os conteúdos científicos mais
próximos do dia a dia, a fim de identificar problemas e propor soluções. Em 1990 foram
valorizados e reorganizados os conteúdos específicos. Com promulgação da LDB nº.
9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, foram
produzidos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que propunham nova
organização curricular em todo território brasileiro. No Paraná o Currículo Básico foram
substituídos pelos PCN, que contribuíram para a descaracterização da disciplina de
Ciências; houve a supervalorização do trabalho com temas como: lixo, reciclagem,
drogas, meio ambiente, sexualidade e os temas transversais esvaziaram o ensino dos
conteúdos científicos de Ciências. Diante da situação, iniciou-se no Paraná um
processo de discussão coletiva, afim de que se elaborassem novas Diretrizes
Curriculares para que o ensino de Ciências adquira nova identidade.
Objeto de Estudo:
O conhecimento científico que resulta da investigação da natureza
(conjunto de
elementos que constituem o Universo em sua complexibilidade); a interpretação
racional e a relação existente entre os elementos fundamentais, como tempo, espaço,
matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A interferência do ser humano sobre a natureza possibilita incorporar
experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e
transmitidos culturalmente.
Diante disso, a história e a filosofia da Ciência mostram que a
sistematização do
conhecimento científico evoluiu pela observação da natureza, que permitiu a
compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.
Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com
repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.
214
Fundamentos Teórico– Metodológicos:
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir
de
critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o
número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser
abordados considerando aspectos essências no ensino de Ciências; a história da
ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem dos conteúdos específicos devem contribuir para a
formação de
conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de
Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da
investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual,
há necessidades de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua
zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação
didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos
estruturantes
(relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes
a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos
científicos e as questões e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e
éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes
abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos
contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos
professores
de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações
interdisciplinaridade, pesquisas, leituras cientificas, atividades em grupo, observações,
atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.
Conteúdos
215
Conteúdos estruturantes: São vistos como conhecimentos de grande
amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo da disciplina,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
Os cinco conteúdos estruturantes serão trabalhados em todas as séries, a partir
da seleção de conteúdos específicos da disciplina, adequados ao nível de
desenvolvimento cognitivo do estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor
deverá manter o necessário rigor conceitual, e adotar uma linguagem adequada à
série, problematizar os conteúdos em função das realidades regionais, além de
considerar os limites e possibilidades dos livros didáticos.
São apresentados cinco conteúdos estruturantes na disciplina de Ciências:
Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.
Astronomia: a astronomia tem um papel é uma das ciências de referência para os
conhecimentos sobre dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem histórica traz as
discussôes sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico, bem como métodos e
instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos, entre outros. Possibilita
estudos e discursos sobre a origem e a evolução do universo.
Matéria: privilegia o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente
como objetos materiais quaisquer que se apresentam a nossa concepção. Permite
também o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também
sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos
ou tocamos.
Sistemas Biológicos: aborda a constituição dos sistemas dos organismos, bem como
suas características específicas de funcionamento, desde os componentes celulares e
suas respectivas funções, até o funcionamento dos sistemas que constituem os
diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do entendimento do organismo como um
sistema integrado e amplia-se a discussão para uma visão evolutiva, permitindo a
comparação entre os seres vivos, a fim de compreender o funcionamento de cada
sistema e das relações que formam o conjunto de sistemas que integram o organismo
vivo. Os conteúdos básicos são: níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia
dos seres vivos e mecanismos de herança genética.
216
Energia: propor o trabalho que possibilite a discussão do conceito de energia, com o
propósito de provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o
conceito de energia no que se refere às suas várias manifestações.
Biodiversidade: visa a compreensão do conceito de biodiversidade e os demais
conceitos intrarrelacionados. Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo
de conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico
envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as relações ecológicas
estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram e
ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies tem sofrido
transformações.
Conteúdos básicos: são aqueles que envolvem conceitos científicos necessários para
o entendimento dos conteúdos estruturantes e para a compreensão do objeto de
estudo da disciplina de Ciências.
Astronomia: envolvem conceitos científicos para o entendimento de questões
astronômicas. Os conteúdos básicos são: universo, sistema solar, movimentos
celestes e terrestres, astros, origem e evolução do universo e gravitação universal.
Matéria: envolvem conceitos científicos essenciais para o entendimento da constituição
e propriedades da matéria e para a compreensão do objeto de estudo de Ciências.
Sistemas Biológicos: envolvem conceitos científicos escolares para o entendimento
de questões sobre os sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos. Os
conteúdos básicos são: níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia dos seres
vivos e mecanismos de herança genética.
Energia: envolvem conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões
sobre a conservação e a transformação de uma forma de energia em outra e para a
compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Os conteúdos básicos são:
formas de energia, conservação de energia, conversão de energia e transmissão de
enrgia.
Biodiversidade: envolvem conceitos científicos para o entendimento de questões
sobre a biodiversidade. Os conteúdos básicos são: organização dos seres vivos,
sistemática, ecossistema, interações ecológicas, origem da vida e evolução dos seres
vivos.
217
Todos os conteúdos básicos apresentados nos conteúdos estruturantes são essenciais
na disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses conteúdos básicos
devem ser desdobrados em conteúdos específicos a serem abordados pelos
professores de Ciências em função de interesses regionais e do avanço na produção
do conhecimento científico.
6º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Universo
Sistema Solar
Movimentos Terrestres
Movimentos Celestes
Astros
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Níveis de organização celular
Energia Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
7º Ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Astronomia Astros
Movimentos Terrestres
Movimentos Celestes
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade Origem da vida
218
Organização dos seres vivos
Sistemática
8º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Origem e evolução do Universo
Matéria Constituição da Matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
9º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Gravitação Universal
Astros
Matéria
Propriedades da matéria
Sistemas Biológicos Morfologia e Fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Energia Formas de energia
Conservação da energia
Biodiversidade Interações ecológicas:
5- Encaminhamentos metodológicos
Os conteúdos específicos devem ser abordados considerando aspectos
essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as
atividades experimentais. Ao abordar esses conteúdos específicos, há necessidade de
se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as
relações substantivas que se pretende com a mediação didática.
219
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida
pelo professor, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações
interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma conceitos de outras disciplinas
e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
Para auxiliar a prática pedagógica deve-se fazer uso de problematizações,
contextualizações, interdisciplinariedade, pesquisas, leituras científicas, atividade em
grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades
lúdicas, entre outros.
Para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a
construção de conceitos de forma significativa pelos estudantes, deve utilizar recursos
diversos, planejados com antecedência, como por exemplo: computador, TV
multimídia, livro didático, internet, vídeo, materiais de laboratório e outros recursos
tecnológicos. Conteúdos obrigatórios: História do Paraná (lei nº 13.381/01) – História e
cultura afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10639/03 e nº
11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência
contra a criança e o adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Fed. Nº
11.525/07).- Educação Tributária (dec. Nº 1.1143/99, Portaria nº 413/02).-Educação
Ambiental (Lei Fed. Nº 9795/99).
6- Avaliação:
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem
possibilitando ao professor por meio de uma interação diária com os alunos,
contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriam dos
conteúdos específicos. O processo avaliativo contínuo é de forma sistemática e a partir
de instrumentos avaliativos estabelecidos pelo professor, como: resolução de
atividades orais e escritas; observações; relatórios; visitas; análises de filmes e outros
instrumentos diversificados.
Deve considerar os aspectos qualitativos acima dos quantitativos.
A ação avaliativa é um momento de interação, construção de significados e
valorização dos conhecimentos alternativos na construção dos novos conceitos. É
220
fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar a
compreensão do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de
avaliação.
A avaliação também deve ser diagnóstica para investigar a aprendizagem
significativa, ou seja, a transformação do conhecimento apropriado pelo estudante,
permitido a retomada de conteúdo sempre que necessário.
7- Referências
- PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba,
SEED, 2008.
- Projeto Político Pedagógico da Escola.
- A QUÍMICA que dá gosto de aprender. Nova Escola, ano XX, n° 185, setembro de
2005. Ed. Abril, p.56-57.
- CRUZ, R.; LEITE, S.; ORECCHIO, L. A. Experimento de Ciências em microescala,
1º grau. São Paulo: Scipione, 1996.
- GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. 1 ed. São
Paulo, Ática, 2003.
- GOWDAK, D. Ensino de Ciências pelo método experimental. São Paulo: FTD,
1993.
- LIMA, M. E. C. C.; JÚNIOR, O. G. A.; BRAGA, S. A. M. Aprender Ciências: um
mundo de materiais. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
- MOREIRA, M. A. A Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel. In: “Ensino
e Aprendizagem: Enfoques Teóricos”. São Paulo: Moraes, p. 61-73, 1995.
- SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras aproximações. 5 ed.
Campinas, São Paulo, Autores Associados, 1995.
5.3- DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
221
A Educação Física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares
a partir de 1982. Tinha na ginástica a responsabilidade de promover por meio dos
exercícios físicos, a saúde do corpo, pudor e os hábitos condizentes com a vida
urbana.
As práticas pedagógicas foram fortemente influenciadas pela instituição militar
e pela medicina. Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática nas
escolas se dá pelo método francês de ginástica.
Na década de 30, medidas do governo para valorização da pátria fizeram do
esporte um instrumento de valorização patriótica. Grandes centros esportivos foram
criados e vários especialistas que dominavam as técnicas de alguns esportes foram
importados.
O esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil a partir de 1964,
consolidou sua hegemonia na Educação Física quando passou a fazer parte dos
currículos, era aplicado de forma tecnicista, com o objetivo de trabalho de base para a
formação de atletas que representassem o país em diversas competições.
Na área pedagógica, a busca da legitimidade da disciplina de Educação Física,
na escola, fez surgir desde então, várias correntes em contraposição ao rendimento
motor da desportivização. Dentre elas a psicomotricidade que teve como finalidade
valorizar a formação integral da criança.
Mudanças significativas surgiram a partir da década de 80, com a formação de
uma comunidade científica, cujos debates criticavam o modelo vigente, publicando
vários discursos denominados de progressistas. Surgiram então questionamentos que
levaram a outras correntes ou tendências progressistas com as seguintes abordagens:
- Desenvolvimentista: A Educação Física desenvolvimentista defende a idéia de que
o movimento é o principal meio e fim da Educação Física.
-Construtivista: Defende a formação integral, interacionista, inclui as dimensões
afetivas e cognitivas ao movimento humano.
-Crítico-superadoura: Histórica-crítica desenvolvida por Dermeval Saviano, cujo objeto
de estudo da Educação Física é a cultura corporal.Formada por conteúdos, tais como:o
esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e as danças.
222
-Crítico-emancipatória: Parte de uma concepção de movimento denominada de
dialógica (diálogo entre o compromisso político e o processo de intervenção). O
movimento humano como forma de comunicação com o mundo de forma crítica.
A partir dos anos 90, com o surgimento do Currículo Básico como principal documento
oficial relacionado á educação básico do Estado do Paraná, fundamentado na
pedagogia histórico-crítica, denominada de Educação Física progressista,
revolucionária e crítica, foi o ponto de partida para pensarmos a concepção de corpo e
educação na disciplina de Educação Física do Paraná. O mero exercício físico deveria
dar lugar a uma formação humana do aluno em amplas dimensões. Porém
apresentava um rol de conteúdos que enfraquecia os pressupostos teórico-
metodológicos da pedagogia crítica.
Com as novas políticas denominadas de neoliberais, ainda nesse mesmo período,
teve como reflexos, mudanças na política educacional e curricular no Brasil. Surgindo
em 1996 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS),documentos apresentados
para subsidiar as ações pedagógicas das escolas e dos professores da rede pública
estadual e municipal brasileira, sendo acatada pelo Governo do Estado do Paraná. O
que deveria ser um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo. As propostas
educacionais acabaram criando um esvaziamento dos conteúdos que até então
identificavam as disciplinas curriculares, acrescentando temas relacionados a valores
voltados à formação de sujeito e cidadão.
O objeto de estudo da Educação Física é a compreensão da cultura corporal do
educando em sua complexidade, ou seja na relação com as múltiplas dimensões da
vida humana, tratada tanto pelas ciências humanas, sociais , da saúde e da natureza,
nela deverá incluir a reflexão sobre as necessidades atuais de ensino e a superação
de uma visão fragmentada de homem. O estudo da cultura corporal deverá ser por
meio dos Conteúdos Estruturantes proposto pelas Diretrizes Curriculares da Educação
que estabelece o esporte, a ginástica, jogos e brincadeiras, lutas e danças como meio
de contribuir para que o aluno se tornem sujeitos capazes de reconhecer o seu próprio
corpo , adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as
práticas corporais.
CONTEÚDOS – 6ANO
223
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
Conteúdos
Específicos
Esporte
Coletivos
Individual
Futebol, futsal,
handebol, voleibol,
basquetebol.
Tênis de mesa e
xadrez e atletismo.
Jogos e
Brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Brincadeiras
e cantigas
de roda
Jogos de
tabuleiro
Jogos
cooperativo
s
Jogos
dramáticos
Amarelinha; elástico;
stop;
bets; queimada
variadas;
policia ladrão;
peteca...
Gato e rato; capelinha
de melão; escravo de
jó; lenço a trás; dança
da cadeira...
Dama; trilha; resta
um;
xadrez...
Jogos de estafetas;
224
futpar; salve-se com
um abraço...
Improvisação;
imitação;
Mímica
Dança
Dança
folclórica
Dança de
Rua
Dança
criativa
Quadrilha samba de
roda;batuque;...
Funk;break
Atividade de
expressão corporal;
improvisação
Ginástica
Ginástica
rítmica
Ginástica
Circenses
Ginástica
olímpica
Arco e bola
Malabares com bola e
perna de pau.
Rolamentos; para de
mão e cabeça, roda e
ponte
Lutas
Lutas de
aproximaçã
o
Judô
Karate
Taekwondo
Capoeira
CONTEÚDOS – 7 ANO
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
Conteúdos
Específicos
225
Esporte
Coletivos
Individual
Futebol, futsal,
handebol, voleibol,
basquetebol.
Tênis de mesa e
xadrez e atletismo.
Jogos e
Brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Brincadeiras
e cantigas
de roda
Jogos de
tabuleiro
Jogos
cooperativo
s
Jogos
Dramáticos
Corrida do
saco;stop;bets;
queimada
variadas;policia
ladrão;peteca;boliche;
bola ao alvo...
Gato e rato; capelinha
de melão; escravo de
jó; lenço a trás; dança
da cadeira...
Dama; trilha; tangran;
xadrez...
Jogos de
estafetas;olhos de
águia;cadeira livre...
Improvisação;
imitação;
226
Mímica
Dança
Dança
folclórica
Dança de
Rua
Dança
criativa
Dança
circular
Quadrilha;;frevo;baião
; maracatu...
Funk;break
Atividade de
expressão corporal;
improvisação.
Contemporâneas;
folclóricas, sagradas
Ginástica
Ginástica
rítmica
Ginástica
Circenses
Ginástica
olímpica
Arco e bola
Malabares com bola e
perna de pau.
Rolamentos; para de
mão e cabeça, roda e
ponte
Lutas
Lutas de
aproximaçã
o
Judô
Karate
Taekwondo
Capoeira
CONTEÚDOS –8ª ANO
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
Conteúdos
Específicos
227
Esporte
Coletivos
Individual
Radicais
Futebol, futsal,
handebol, voleibol,
basquetebol e
futevôlei
Tênis de mesa e
xadrez e atletismo.
skate
Jogos e
Brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Jogos de
tabuleiro
Jogos
cooperativo
s
Jogos
dramáticos
Corrida do
saco;stop;bets;
queimada
variadas;policia
ladrão;peteca;boliche;
bola ao alvo...
Shogui (xadrez
japonês) xadrez...
Jogos de
estafetas;olho;
cadeira livre...
Improvisação;
imitação;
MímicaDança
circulares
Atividade de
expressão corporal;
228
Dança Dança
criativa
improvisação.
Contemporâneas; hip
hop
Ginástica
Ginástica
rítmica
Ginástica
Circenses
Ginástica
geral
Arco e bola
Malabares com bola e
perna de pau.
Ginástica de
alongamento;
ginástica localizada.
Lutas
Lutas de
aproximaçã
o
Judô
Karatê
Taekwondo
Capoeira
CONTEÚDOS –9ª ANO
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico
Conteúdos
Específicos
Esporte
Coletivos
Individual
Futebol, futsal,
handebol, voleibol,
basquetebol.
Tênis de mesa e
229
xadrez e atletismo.
Jogos e
Brincadeiras
Jogos de
tabuleiro
Jogos
cooperativo
Jogos
dramáticos
Dama; shogui (xadrez
japonês) xadrez
Jogos de estafetas;
futpar; salve-se com
um abraço;volençol...
Improvisação;
imitação;
Mímica
Dança
Danças
circulares
Dança
criativa
Dança
contemporânea e
quadrilha samba de
roda;batuque;...
Atividade de
expressão corporal;
improvisação
Ginástica
Ginástica
Circenses
Ginástica
Malabares com bola,
perna de pau e
acrobacias
230
rítmica
Corda; maças e fita
Lutas
Lutas de
aproximaçã
o
Judô
Karate
Taekwondo
Capoeira
CONTEÚDOS –1ª SÉRIE
Conteúdo
EstruturanteConteúdo Básico
Esporte
Coletivos
Individual
Jogos e
Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Jogos
Dramáticos
Dança
Dança folclórica
Dança de Rua
Dança criativa
Dança circular
Ginástica
Ginástica
rítmica
Ginástica
231
Circenses
Ginástica
Olímpica
Lutas Lutas de aproximação
CONTEÚDOS –2ª SÉRIE
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico
Esporte
Coletivos
Individual
Radicais
Jogos e
Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Jogos
Dramáticos
Dança
Dança circular
Dança criativa
232
Ginástica
Ginástica
rítmica
Ginástica
Circenses
Ginástica
geral
LutasLutas de aproximação
CONTEÚDOS - 3ª SÉRIE
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico
Esporte
Coletivos
Individual
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativo
Jogos
Dramáticos
Danças circulares
233
Dança
Dança criativa
Ginástica
Ginástica
Circenses
Ginástica
Rítmica
Lutas
Lutas de aproximação
Devemos também, abordar a Cultura Indígena, História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana e o Meio Ambiente, dentro do conteúdo da disciplina, de acordo com as
respectivas Leis, nº 11.645/08 – Cultura Indígena, Lei nº 9795/99 – Meio Ambiente e
Lei nº 10639/03.
METODOLOGIA
Com a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes
de reconhecer o próprio corpo, adquirir expressividade corporal consciente e refletir
criticamente sobre práticas corporais, o professor de Educação Física organiza e
sistematiza o conhecimento sobre práticas corporais, possibilitando a comunicação e
diálogo sobre diferentes culturas, permitindo ao educando ampliar sua visão de mundo
por meio da Cultura Corporal.
O professor poderá apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo,
com suas regras e possibilidades de recriação, conforme a cultura local e ainda discutir
no que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à liberdade e uso das
regras.
Com relação a Jogos e Brincadeiras será abordado o histórico e origem, bem
como a confecção de brinquedos, possibilitando a vivência cultural das diferentes
234
regiões, com elaboração de estratégias para os jogos e organização de festivais. O
aluno diferenciará também os Jogos Cooperativos dos Jogos Competitivos.
Quanto ao conteúdo estruturante dança, os alunos irão vivenciar movimentos de
experimentação corporal (sequência de movimentos), a criação e adaptação de
coreografias, a construção de instrumentos musicais, estudarão a origem e histórico
das danças, além de poderem estar organizando festivais.
Na Ginástica, os alunos estudarão origem e históricos, aprenderão os
movimentos básicos da Ginástica, pesquisarão a cultura do circo, vivenciarão os
movimentos da ginástica rítmica e os acrobáticos e construirão coreografia com os
elementos aprendido.
Os fundamentos teórico-metodológicos que referenciam as Diretrizes
Curriculares Orientadoras da rede pública de educação básica do Estado do Paraná
são orientados por uma abordagem histórica e crítica que prioriza a concepção de
conhecimento em suas dimensões científicas, filosófica e artística. Nela, a escola
assume o seu papel básico de proporcionar ao aluno o acesso ao conhecimento
produzido pela humanidade vinculado pelos conteúdos das disciplinas escolares com o
objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para
todos.
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na
valorização da Educação. Usar também a interlocução com outras disciplinas que
permitam entender a cultura corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com
múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais,
da saúde e natureza.
Procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela
humanidade, relacionando-os às práticas corporais, contexto histórico, político,
econômico e social, repensando a noção de corpo e movimento, e ir além da idéia de
que o movimento é predominantemente um comportamento motor, visto que também é
histórico e social.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo
de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,
exteriorizadas ela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas,
235
ginásticas e esportes. A integração e interligação às práticas corporais de forma mais
reflexiva e contextualizada se faz por meio dos Elementos Articuladores:
• Cultura Corporal e Corpo : reflexão critica sobre as diferentes visões
constituídas ao longo da história da humanidade em relação ao corpo,
favorecendo a dicotomia corpo-mente;
• Cultura Corporal e Ludicidade : Vivência de aspectos lúdicos que
emergem das e nas brincadeiras, tornado o aluno capaz de estabelecer
conexões entre o imaginário e o real e de refletir sobre os papeis
assumidos nas relações em grupo;
• Cultura Corporal e Saúde : Permite entender a saúde como construção
que supõe uma dimensão histórico-social;
• Cultura Corporal e Mundo do Trabalho : Propor atividade que alerte os
alunos para os reais sentidos da prática como, por exemplo: exercícios
calistênicos, tão difundidos no interior da escola no período da ditadura
militar;
• Cultura Corporal e Desportivização : Tornar qualquer atividade um
esporte e colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a
federações e confederações, para que sua difusão seja ampla em todo
planeta;
• Cultural Corporal – Técnica e Tática : Constituir e identificar o legado
cultural das diferentes práticas corporais, não se tratando de negar a
importância do aprendizado das diferentes técnicas e elementos táticos,
concebendo que o conhecimento dessas práticas vai muito além dos
elementos técnicos e táticos;
• Cultura Corporal e Lazer : Trabalhar com os alunos o conceito de lazer,
apresentando seus aspectos históricos, proporcionando uma
compreensão mais ampla de seu significado;
• Cultura Corporal e Diversidade : Propiciar o reconhecimento e ampliação
da diversidade nas relações sociais. Oportunidades de relacionamento,
convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de idéias e
de valorização humana, para que o outro seja considerado;
236
• Cultura Corporal e Mídia : Propiciar discussões das práticas corporais
transformadas em espetáculo, como objeto de consumo, diariamente
exibido nos meios de comunicação, questões veiculadas pela mídia
como: modismo, estética, beleza, saúde, questão salarial dos atletas,
ética no esporte, entre outros.
Assim, o ensino da Educação Física deve ser norteado para um propósito maior
de educação, buscando relações do conhecimento teórico científico, conteúdos,
metodologias, práticas e reflexões, para a formação de um estudante capaz de
reconhecer o próprio corpo, adquirindo uma expressividade corporal consciente e
refletir criticamente sobre as práticas corporais.
Estudo sobre a prevenção de uso de drogas, sexualidade humana, qualidade de
vida, educação ambiental, direito da criança e adolescente.
6- AVALIAÇÃO
- A avaliação dever ser entendida como mais uma forma para o professor avaliar sua
metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados durante um
determinado período.
- Diante disso, propõe-se que o processo avaliativo esteja articulado com os conteúdos
estruturantes, A avaliação deve ser diagnóstica, processual e contínua, contemplando
diferentes práticas pedagógicas, tais como: projetos interdisciplinares com
apresentação de trabalhos, debates, relatório de experiências práticas de aula,
construção do conhecimento proporcionando, produção de gincanas, coreografias de
dança, exploração de vários tipos de ginástica, visando superar as dificuldades
resgatando o estudo do corpo de forma integral.
- Essas atividades devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e o
posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais em que vive. Assim o
aluno deverá se capaz de aceitar, rejeitar ou transformar o espaço em que vive.
- Mesmo diante de todas as oportunidades oferecidas ao aluno de aprendizagem, é
feita a recuperação paralela a todos os alunos sendo este: com notas abaixo da média,
na média ou bem acima da média. Todos participam da retomada dos conteúdos
apresentados naquele período, fazem atividades diferentes das ofertadas
237
anteriormente, proporcionadas pelo professor sobre os assuntos estudados. Nesse
processo de recuperação, o professor oportuniza metodologias e abordagem dos
assuntos diferentes da utilizadas naquele período para retificar as falhas ou atrasos
verificados no processo de desenvolvimento da aprendizagem. A recuperação
acontece de forma permanente.
- A avaliação deve diagnosticar fazendo uma sondagem nos avanços e dificuldades
procurando analisar os aspectos globais cumulativos visando analisar todo
desempenho dos alunos.
- A avaliação tem que buscar novas estratégias e instrumentos, reorganizando o
trabalho de toda da comunidade escolar.
- Os instrumentos utilizados serão de acordo como os critérios estabelecidos, usando a
avaliação escrita, oral e prática, trabalhos, apresentações teóricas e práticas,
participação e etc..
- Oportunizar metodologias e abordagem dos assuntos diferentes da utilizadas
naquele período para retificar as falhas ou atrasos verificados no processo de
desenvolvimento da aprendizagem. A recuperação acontece de forma permanente.
- Os critérios e instrumentos de avaliação devem ser estabelecidos de acordo com o
propósito da aprendizagem, articulando a ação pedagógica do professor. Na aula
prática a execução dos movimentos deve ser analisada seguindo o estágio do
desenvolvimento motor do aluno e a sua prática sistemática atingindo o objetivo
proposto. Na aula teórica, o critério é observação aos diversos processos cognitivos
dos alunos tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,
análise crítica, interpretação, criatividade, formação de hipóteses, entre outros.
7- REFERÊNCIAS
Caderno Pedagógico – Sistematização dos Conteúdos de Educação Física
Corte,2007.
Oliveira, Amauri Aparecido Bassoli; Palma, Ângela Pereira T. V; Palma José Augusto
V. Educação Física e a Organização Curricular. 1ed. Londrina: Editora EDUEL, 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado do Paraná: Diretrizes da Educação Física. Paraná,
2008.
238
Suraya Cristina Darido,Osmar Moreira de Souza Júnior. Para Ensinar Educação Física,
Possibilidades e Intervenção na Escola.6ª edição2010.
Percival Tirapeli,Arte Brasileira Indígena do Pré-Colonial e Contemporânea.
Daniel Munduruku,Contos Indígenas Brasileiros.
5.4- DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O Ensino Religioso, como disciplina do Ensino Fundamental pretende contribuir
para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da
elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes da
cultura sobre o fenômeno religioso.
O conhecimento das religiões, insere-se como patrimônio da humanidade e
pressupõe promover aos educandos a oportunidade de processo de escolarização
fundamental para que se tornem capazes de entender os movimentos religiosos
específicos de cada cultura para que possa colaborar com a formação do indivíduo,
como sujeito participativo e ativo, como cidadão que cumpre com seus deveres e exige
seus direitos.
A disciplina de Ensino Religioso deve proporcionar no contexto sócio cultural do
aluno o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso a partir das
experiências vividas em seu meio. Deve levar o aluno a refletir o sentido da vida e os
questionamentos existenciais. Preparar para o convívio social tendo como base o
respeito às diferenças. Educar para a paz superando e desfazendo toda forma de
preconceito.
O Ensino Religioso destaca a diversidade e expressa nas diferentes expressões
religiosas com foco no sagrado ( seu objeto de estudo ) possibilitando a reflexão sobre
a realidade contida na pluralidade desse assunto e nas diferentes formas de ver o
sagrado.
2.CONTEÚDOS
239
Conteúdos Estruturantes:
- Paisagem Religiosa;
- Universo Simbólico Religioso;
- Texto Sagrado;
Conteúdos Básicos:
6º Ano
- Organizações Religiosas;
- Lugares Sagrados;
- Textos Sagrados orais ou escritos;
- Símbolos Religiosos.
7º Ano
- Temporalidade Sagrada;
- Festas Religiosas; ( Afro e indígenas )
- Ritos; ( rituais indígenas)
- Vida e Morte.
Conteúdos Específicos:
6º Ano
Respeito à Diversidade Religiosa
- Diálogo inter-religioso e a cultura de paz no mundo; ( Educação Ambiental )
- Liberdade de opinião e expressão; ( Sexualidade )
- Liberdade de reunião e associação pacífica;
- Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado. ( Educação Ambiental e
Sexualidade)
Lugares Sagrados
- Tradições religiosas;
- Religiosidade e religião;
- Tradições religiosas de nossa comunidade;
240
- Tradições religiosas do Brasil; ( Manifestações culturais Afro-brasileiras)
- Símbolos que identificam algumas religiões;
- Lugares e textos sagrados (natureza e construídos).
7º Ano
Temporalidade Sagrada
- Criação nas diversas tradições religiosas;
- Os calendários religiosos;
- Os tempos Sagrados;
Ritos
- Ritos de passagem (batismo, casamento, nascimento, etc.); nas diversas culturas,
Afro e indígena.
- Mortuários;
- Propiciatórios;
Festas Religiosas: a construção da idéia do transcendente
- O transcendente nas diferentes religiões;
- Peregrinações;
- Festas religiosas;
- Festas familiares;
- Festas nos templos;
- Datas comemorativas;
Vida e Morte
- Tradições e manifestações religiosas; (Sexualidade)
- Além da morte;
- Reencarnação; (Sobrenatural Afro-descendente)
- Ressurreição;
- Ancestralidade;
- Outras interpretações.
241
3. METODOLOGIA
O Ensino Religioso, na sua concretização em sala de aula, deve ser visto como
um espaço onde se crie e desenvolva o conhecimento e o respeito para com a
diversidade religiosa. Assim o educando poderá pensar e argumentar criticamente,
sobre as diferenças e semelhanças entre as várias religiões que existem em nossa
sociedade e no mundo.
Nas aulas de Ensino Religioso serão propostas atividades que incentivem a
investigação individual e coletiva, de forma organizada, para facilitar a aquisição de
conhecimentos sobre diversidade religiosa e respeito a todas as religiões.
Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada,
partindo da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios, visando
verificar o que conhece sobre o assunto e que uso faz desse conhecimento em sua
prática social cotidiana. A problematização também é um momento especial para a
construção do conhecimento, pois pressupõe a elaboração de questões que articulem
o conteúdo em estudo à vida do educando.
As aulas de Ensino Religioso precisam ser contextualizadas, pois o
conhecimento deve estar associado ao contexto histórico, político e social,
estabelecendo relação entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da
disciplina e os conteúdos estruturantes. Assim, a interdisciplinariedade é
fundamental, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares
e a especificidade do Ensino Religioso.
Neste processo de ensino-aprendizagem, faz-se necessário abordar cada
expressão do Sagrado do ponto de vista laico e não religioso.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação, elemento integrante do processo educativo, ocorrerá de maneira
diferenciada na disciplina de Ensino Religioso, identificando como os conteúdos após
serem passados, alteram as atitudes dos educandos em relação ao respeito para com
a opção religiosa diferente da sua, aceitando as diferenças e reconhecendo que o
242
fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social e como
emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.
Portanto, a avaliação pode revelar em que medida a prática pedagógica, fundamentada
no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a
transformação social.
Através do processo de avaliação, o professor poderá identificar em que medida
os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do
Sagrado pelos alunos.
Sistematizando assim essas informações, o professor terá condições de planejar
as intervenções necessárias no processo pedagógico, bem como para retomar as
lacunas identificadas na aprendizagem do aluno.
Através da avaliação, o professor poderá diagnosticar o quanto o aluno se
apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu
processo de concepção da realidade social e ampliou seu conhecimento em torno do
objeto de estudo, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.
5. REFERÊNCIAS
Apostila: Apontando novos caminhos para o Ensino Religioso;
ASSINTEC, sugestões de proposta pedagógica para o Ensino Religioso;
_____ . Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras da Educação Básica - Ensino
Religioso. SEED: Curitiba, 2008.
CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2003. SAVIANI, D. Escola e
Democracia. São Paulo: Cortez, 1991.
SOUZA e Mello de Mariana. África e Brasil Africano. Ed. Ática 2005
PROVOPAR – PR. Ação Social. Vida Indígena no Paraná – Memória, Presença,
Horizonte. Curitiba 2006
PARANÁ,Secretaria de Estado e Educação. Educando para as relações étnico raciais II. Curitiba. Seed:2008______________________________. Educação Escola Indígena. Seed:2006______________________________ . Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba. Seed: 2008
243
5.5- DISCIPLINA: GEOGRAFIA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia e uma ciência que diz respeito a associação do homem, meio e
sociedade, que tem o compromisso de contribuir para a formação do homem por
inteiro, um dos principais objetivos da escola da geografia crítica, pois ela oferece
condições ao individuo de participar dos movimentos promovidos pela sociedade de
forma critica e consciente e assim compreender o seu papel na sociedade.
Fazendo parte do mundo, o aluno enfrenta problemas e estes são reflexos da
sociedade que se dão no espaço e no tempo, de forma coletiva e/ou individual. As
mudanças estão processando numa velocidade incontrolável e para determos e
necessário reter as informações básicas para entender os problemas e saber qual o
seu papel na sociedade contemporânea, relações de trabalho e de poder no
capitalismo.
Portanto, a Ciência Geográfica tem como finalidade:
- Contribuir para a formação de sujeito responsável pelos seus atos, mediante a
percepção do lugar de vivência e suas relações sociais e com outros lugares;
- Desenvolver a habilidade de observar os elementos sociais e naturais do espaço
vivido e de organizar e registrar os dados coletados por intermédio de pesquisa;
- Compreender que a organização do espaço é produto das relações sociais
determinadas pelo trabalho e pela cultura em diferentes escalas de análise.
- Conhecer e analisar os processos de transformação que existem na natureza e na
sociedade em vários momentos históricos.
- Compreender e aplicar os conceitos cartográficos (escala, legenda, ponto de
referência, imagens, direção e orientação) no desenvolvimento da leitura e
interpretação de mapas, tabelas, gráficos e fontes documentais.
- Utilizar o conhecimento geográfico para identificar as inter-relações espaciais
(econômicas e socioambientais) entre municípios, regiões, países e continentes e as
relações entre a sociedade e natureza.
- Identificar a presença dos recursos naturais na organização do espaço geográfico,
relacionando-os às transformações naturais e intervenção humana.
244
A Geografia mostra o espaço geográfico como projeção e expressão da
sociedade, sendo construído pelo homem sobre a superfície terrestre. Essa ciência e
básica para a compreensão do homem no meio e as transformações decorrentes nos
âmbitos naturais, sociais, econômicos e políticos, considerando como categorias de
analise a relação espaço-temporal e a relação sociedade-natureza.
O ensino de Geografia se pauta em seu objeto de estudo – O ESPAÇO
GEOGRÁFICO HUMANIZADO – TRANSFORMADO E EM PROCESSO DE
TRANSFORMAÇÃO pelas ações humanas. Visto que a sociedade transforma a
natureza em função de seus interesses econômicos, políticos, culturais, sociais, etc, e
ao mesmo tempo é influenciada por ela, criando desta forma seus espaços de vivência
de acordo com suas necessidades. O ensino da Geografia deve dar subsídios aos
alunos para que possam pensar e agir criticamente, buscando compreender e explicar
os elementos que formam o Espaço Geográfico e as transformações sofridas por ele
através das ações humanas. Diante disso buscamos sistematizar os conhecimentos e
os saberes dos alunos, para formar cidadãos capazes de interpretar, com olhar crítico
de pesquisador do mundo que o cerca.
Para alcançar tais saberes, cabe ao professor ter uma postura investigativa
de pesquisa, instigando o pensamento crítico dos alunos, sendo assim um agente
transformador do ensino e da escola buscando meios para a transformação sustentável
da sociedade.
Devemos ressaltar a Geografia como uma disciplina da dimensão espacial
global, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. O ensino da
Geografia possibilita uma visão geral nas diversas escalas geográficas, do local ao
global, e vice-versa, fazendo com que o aluno compreenda o mundo: pensando,
refletindo, revelando-o, posicionando como agente transformador da sociedade,
localizando-se no espaço reconhecendo-se e transitando entre as diferentes escalas
espaciais, posicionando-se criticamente em busca da justiça social, compreendendo a
relação sociedade/natureza.
Assim sendo a Geografia deve ser trabalhada essencialmente na busca de
explicações mais significativas para o aluno, partindo da sua realidade,
considerando a realidade da escola em que estão inseridos, contribuindo para a leitura
do mundo através do entendimento do Espaço geográfico.
245
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS POR ANO
2.1 ESTRUTURANTES
Entende-se, por conteúdos estruturantes, os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
De acordo com as Diretrizes Curriculares, os conteúdos estruturantes de
Geografia são:
-Dimensão econômica do espaço geográfico: Discute-se neste conteúdo
estruturante os espaços de produção como o industrial-urbano e o agro-pecuário-rural,
as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia dos lugares, as relações
econômicas entre as diferentes porções territoriais como as cidades, os
estados/províncias, os países, as regiões. Relações de produção e de trabalho, como
as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção do
objetos ( fixo e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da sociedade
(capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de necessidades,
nas diferentes classes sociais, na configuração socioespacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,
especialmente o de Rede.
- Dimensão política do espaço geográfico; Relações de poder e domínio sobre os
territórios. Discutir quais são as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam
os territórios. Neste conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre
os territórios na escala micro (rua, bairro) até a escala macro (país, instituições
internacionais). O papel do Estado e das forças políticas não estatais (ONGs,
narcotráfico, crime organizado, associações), bem como as redefinições de fronteiras,
orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos, são fundamentais.
Os conteúdos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são Território
e Lugar.
- Dimensão socioambiental do espaço geográfico: As relações cidade-capital-
natureza e sua lógica balizam as discussões deste conteúdo estruturante. A produção
do espaço geográfico, a criação de necessidades e a mobilização de “recursos”
246
naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do capitalismo, são questões centrais
para esse conteúdo estruturante. Como essas relações se concretizam na
diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conteúdos de Sociedade e
Natureza são entendidos como categoria de análise neste conteúdo estruturante. Modo
de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e
tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da paisagem.
- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico: As questões
demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais neste conteúdo
estruturante, bem como as constituições regionais em funções das especificidades
culturais. As marcas culturais na produção das paisagens ( rural e urbana) e suas
razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição da produção no
espaço geográfico e suas conseqüências econômicas, culturais, sociais; os grupos
sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.
Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são o de
Região ( singularidades e generalidades) e paisagem.
2.2 BÁSICOS
Os conteúdos básicos são fundamentais para cada série da etapa final do
Ensino Fundamental e Ensino Médio, sendo considerados imprescindíveis para a
formação conceitual dos alunos.
Os conteúdos básicos devem ser tomados como ponto de partida para a
organização da proposta curricular, articulando com os conteúdos estruturantes e ao
tipo de abordagem teórico-metodológica e a que tipo de expectativas estão atrelados ,
e não devem ser suprimidos e nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar
outros conteúdos básicos na proposta pedagógica. Já no Plano de Trabalho Docente, o
professor fará desdobramentos específicos de cada conteúdo básico, onde os
conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de
modo que faça sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e
econômicas, contribuindo com sua formação cidadã ( DCOs 2009, pág.92)
2.3 CONTEÚDOS POR ANO
6º Ano
247
Conteúdo Estruturante: Dimensão Política do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico: Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
Conteúdo Básico: As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Conteúdo Estruturante: Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico: Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural e demográfica do espaço geográfico.
Conteúdo Básico: A transformação demográfica e distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
Conteúdo Básico: A mobilidade populacional e as manifestações sócioespaciais da
diversidade cultural.
Conteúdo Estruturante: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico: As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
Conteúdo Básico: A formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
Conteúdo Básico: A distribuição espacial das atividades produtivas e a
(re)organização do espaço geográfico.
7º Ano
Conteúdo Estruturante: Dimensão política do espaço geográfico
Conteúdo Básico: - As diversas regionalizações do espaço geográfico
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro
Conteúdo Estruturante: Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico: A dinâmica da natureza e a sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
Conteúdo Estruturante: Dimensão econômica do espaço geográfico.
Conteúdo Básico: A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)
organização do espaço geográfico
Conteúdo Básico: A circulação de mão de obra, de mercadorias e das
informações.
Conteúdo Básico: O espaço rural e a modernização da agricultura.
248
Conteúdo Estruturante: Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Conteúdo Básico: As manifestações sócioespaciais da diversidade cultural.
Conteúdo Básico: A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
Conteúdo Básico: Movimentos Migratórios.
8º Ano
Conteúdo Estruturante: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico:
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
- O Comércio em suas aplicações sócioespaciais
- A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações
Conteúdo Estruturante: Dimensão Política do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico:
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico:
- A transformação Demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- As manifestações socioespaciais das diversidades culturais.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
Conteúdo Básico:
-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
Conteúdo Estruturante: Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico:
- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.
249
9º Ano
Conteúdo Estruturante: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico.
Conteúdo Básico: As diversas regionalizações do Espaço Geográfico.
Conteúdo Básico: A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos
no espaço de produção.
Conteúdo Básico: O comércio mundial e as implicações socioespaiciais.
Conteúdo Básico: O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
Conteúdo Estruturante: Dimensão Política do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico: A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel
do estado.
Conteúdo Básico: formação, mobilidade das fronteiras e a regionalização dos
territórios
Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.
Conteúdo Básico: A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
Indicadores estatísticos da população.
Conteúdo Básico: As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Conteúdo Básico: Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações
Conteúdo Estruturante: Dimensão socioambiental
Conteúdo Básico: A dinâmica da Natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção
Conteúdo Básico: A distribuição das atividades produtivas, a transformação da
paisagem e a (re) organização do espaço geográfico
1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante - Dimensão política do espaço geográfico
Conteúdos Básicos – Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Conteúdo Estruturante - Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos – Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração.
Conteúdo Estruturante – Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdo Básico - Formação e transformação das paisagens
250
Conteúdo Estruturante – Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção
2ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante - Dimensão política do espaço geográfico
Conteúdos Básicos – Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
Conteúdo Estruturante - Dimensão Econômica do espaço Geográfico
Conteúdos Básicos. -A circulação de mão-de-obra, do Capital, das mercadorias e das
informações.
Conteúdos Específicos
- A geografia das indústrias.
3a SERIE
Conteúdos Estruturante - Dimensão Econômica do Espaço geográfico
Conteúdos Básicos – A formação, localização, exploração e utilização dos
Recursos naturais.
Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico:
- Características e crescimento populacional
- Formação e a diversidade cultural da população
Conteúdos Estruturantes – Dimensão Política do Espaço Geográfico
Conteúdo Básico – O espaço urbano no mundo contemporâneo
OBSERVAÇÃO:
- A cartografia, a geografia do Paraná e a história e cultura Afro-brasileira e
Africana e Indígena serão abordados em todas as séries, através do uso de mapas,
textos, imagens, fotos, filmes, etc.
- História e cultura afro-brasileira, africana e indígena/Equipe Multidisciplinar (Lei n.
13.693/03 e n.11.645/08), educação ambiental, educação fiscal, serão trabalhados
251
transversalmente aos conteúdos propostos como atividades complementares (textos,
vídeos, reportagens, etc.).
3- METODOLOGIA
Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma
crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa forma,
serão desenvolvidas atividades como: aulas expositivas com o intuito de levar os
alunos a desenvolver os conceitos geográficos, discussão e debates sobre os
problemas atuais baseados nos princípios geográficos, utilização de recursos
informativos, tais como: revistas, jornais, internet, pesquisas em fontes diversas,
elaboração e execução de estudos do meio, construção, sobreposição e análise de
mapas e gráficos de diversos temas, confecção de painéis, trabalhos individuais
e/ou em grupo.
Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma
crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa forma,
serão desenvolvidas atividades como: aulas expositivas com o intuito de levar os
alunos a desenvolver os conceitos geográficos, discussão e debates sobre os
problemas atuais baseados nos princípios geográficos, utilização de recursos
informativos, tais como: revistas, jornais, internet, pesquisas em fontes diversas,
elaboração e execução de estudos do meio, construção, sobreposição e análise de
mapas e gráficos de diversos temas, confecção de painéis, trabalhos individuais
e/ou em grupo.
4- AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser entendida como uma forma para o professor avaliar sua
metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos tratados durante um
determinado período.
O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude
do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de
ensino/aprendizagem, quais sejam; a aprendizagem , a compreensão, o
questionamento e a participação dos alunos.
252
Diante disso, propõe que o processo avaliativo esteja articulado com os
conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudos, as categorias
espaço-tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder, contemplando a
escala local, global e vice-versa. A avaliação deve ser diagnóstica, continua, formativa
e processual, contemplando diferentes praticas pedagógica, tais como: leitura,
interpretação e produção de texto geográfico, leitura e interpretação de fotos, imagem,
filmes, mapas, pesquisa bibliográfica, aula de campo, leitura e interpretação de
diferente tabela e gráfico, relatório de experiência, construção de maquete, produção
de mapa, entre outros.
Deve-se destacar que a proposta avaliativa precisa estar bem clara para os
alunos, que eles saibam como serão avaliado em cada atividade proposta.
A avaliação deve ser um processo não linear de construção e reconstrução,
assentado na interação e na relação dialogada que acontece entre os sujeitos do
processo professor e aluno.
A avaliação e parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar
a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Ela permite a
melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui numa ação reflexiva
sobre o fazer pedagógico.
Durante este processo é fundamental que ocorra a reavaliação de estudos, que
deverá ser ofertada a todos e dará concomitantemente ao período letivo.
Tal processo deverá oportunizar ao aluno situações variadas de comprovação da
aprendizagem, desenvolvendo assim metodologias e instrumentos avaliativos que
atendam as diferenças individuais, levando assim o discente a compreender o
significado da visão de sociedade, de mundo e do trabalho através das relações
naturais, sociais, culturais, econômicas e políticas.
Os instrumentos avaliativos serão diversificados para proporcionar uma real
aprendizagem.
5- REFERÊNCIAS:
BRASIL, Lei n 10639, de 09 de janeiro de 2003 – Lei “História e Cultura Afro-Brasileira
e africana”.
253
CADERNOS TEMÁTICOS. Desafios contemporâneos - História e Cultura Afro-
Brasileira, Educando para as relações étnico raciais.
CADERNOS TEMÁTICOS. Desafios contemporâneos – Educação Indígena
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCACAO FUNDAMENTAL – ENSINO MEDIO
DA REDE DE EDUCACAO DO ESTADO DO PARANA.
www.geografiaparatodos.com.br
www.wikipedia.com.br
www.diadiaeducação.gov.br
www.geografiavocesabendomais.com.br
5.6- DISCIPLINA: HISTÓRIA
Histórico da Disciplina:
A presente Proposta Pedagógica Curricular para o ensino de História do Colégio
Estadual Rubens Lucas Filgueiras - Ensino Fundamental e Médio busca despertar
reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das
relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico. A
História como disciplina escolar passou a ser obrigatória a partir do ano de 1837, com a
criação do Colégio Dom Pedro II, sob influência do positivismo que privilegiava a
História da Europa Ocidental e a valorização de heróis. Durante muito tempo, a História
contribuiu para a legitimação dos valores aristocráticos sendo mera reprodução de
datas, fatos e heróis, sem nenhuma análise critico reflexiva sobre os mesmos.
A partir de 1901 implantou-se de modo restrito a História do Brasil, efetivando-se
somente no governo de Vargas (Estado Novo), com a reforma do ensino.
Na década de 1930 iniciou o processo de debates para inclusão dos Estudos
Sociais na escola, mas somente instituiu-se a partir da Lei n. 5692/71, essa
nomenclatura englobaria as disciplinas de História e Geografia no Ensino de Primeiro
Grau onde ela dividia a carga horária com Educação Moral e Cívica. No Segundo Grau
a carga horária foi reduzida a disciplina de OSPB (Organização Social e Política
254
Brasileira) que objetivava enfatizava valores morais e deveres patrióticos, devido à
forma de governo vigente no momento.
A abertura política ocorrida na década de 1980 possibilitou uma reestruturação
da disciplina com novas produções historiográficas permeadas pelas
reformas democráticas,de uma visão ampla e “inacabada”, como realmente ela é, pois
a História não é uma verdade pronta e definitiva e sim um dialogo com outras
vertentes, buscando sempre a relação interdisciplinar. Sob uma perspectiva de inclusão
social, estas Diretrizes consideram a diversidade cultural e a memória paranaenses, de
modo que buscam contemplar demandas em que também se situam os movimentos
sociais organizados e destacam os seguintes aspectos:
- O cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino
Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;
- O cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
- O cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil. onde as
diretrizes curriculares do ensino de História viabilizam a criação.
As ações e relações humanas são os objetos de estudo da História e é, através
delas que nos situamos no tempo e no espaço, agindo, pensando, representando,
imaginando, instituindo, relacionando em todo seu contexto sócio-político e econômico.
A produção de conhecimento histórico se da através de método especifico
baseados na explicação e na interpretação de fatos passados, por meio de fontes
historiográficas, o confronto de documentos entre si, e com o contexto social e teórico
da sua produção historiográfica existente.
Esta produção, a partir da adoção de referenciais teóricos e de métodos permite
a compreensão de que o conhecimento histórico possui diferentes formas de explicar o
seu objeto de investigação, contribuindo assim para a formação de uma consciência
histórico - critica do educando e favorecendo também a compreensão da vida social em
sua complexidade.
255
O ensino de História tem como objetivo a produção do conhecimento humano
sob a forma da consciência histórica dos sujeitos, considerando as ações, relações
humanas e o meio em que vivem possibilitando a instrumentalização teórica e cientifica
do aluno inter-relacionando com outras áreas do conhecimento.
A contribuição que o ensino de história traz prioriza a formação de uma
consciência histórica crítica que possibilita tanto a compreensão de uma totalidade
temporal, como a ampliação das múltiplas expressões e experiências, somados à
compreensão do fato histórico, viabilizando a assimilação do processo nas
permanências, rupturas e transformações, enriquecendo o seu conhecimento
epistemológico.
O ensino da disciplina de História propõe instrumentalizar o educando de
conhecimentos, bem como, propiciar um embasamento que aguce a criatividade e a
criticidade. Cabe também a referida disciplina despertar o interesse do aluno para uma
análise contextualizada, conhecendo as diferentes ideologias.
Para atingir tais objetivos é fundamental que os educadores estejam preparados
para uma linguagem adequada às novas gerações inseridas aos avanços tecnológicos,
atentando para as disparidades socioeconômicas.
É objetivo da disciplina de História considerar o educando enquanto agente de
interação e intervenção do processo, trabalhada de forma contextualizada e
problematizada construindo e/ou reconstruindo a partir de diferentes temáticas capazes
de promoverem o aprimoramento e aquisição de diferentes habilidades, concretizando
assim a formação de uma cidadania ética humanizadora. Embora a visão última não
seja preparar apenas mão-de-obra para o mercado de trabalho, não se deve
negligenciar a formação de indivíduos competentes para atuar na sociedade.
É primordial dentro da disciplina considerar a diversidade cultural tendo em vista
a formação étnica do povo brasileiro.
A História, enquanto disciplina escolar integrada na área das Ciências Humanas
possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-as nas
diversas temporalidades. As concepções políticas e as referentes às ações humanas
no espaço público e privado, assim como as relações homem/ natureza, estão sendo
modificadas. Os paradigmas científicos que sustentavam as bases fundamentais
dessas concepções estão sendo questionadas e colocadas em cheque pelas
256
realidades que glorificam o novo tecnológico mas não solucionam problemas antigos,
como os das desigualdades, preconceitos, dificuldades de percepção do “outro”, e
outras formas de convivência e de estabelecer relações sociais. Portanto, o seu objeto
de estudo são os processos históricos relativos às ações e às relações humanas
praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo
ou não a consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por essas
ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de
agir, de pensar ou raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, ou seja, de se
relacionar social, cultural e politicamente.
Partindo do novo enfoque do estudo da História, optamos por trabalhar com uma
concepção de História que trata o homem como um ser histórico integrado em uma
sociedade e mundo modificados pelos elementos tecnológicos. A preocupação maior é
buscar o significado deste “novo”, mais do que formar um elenco de acontecimentos
amarrados por uma linha do tempo que comporta mais a memorização do que a
reflexão. Coerente com essa linha de trabalho, busca-se um conjunto de atividades que
exigem o desenvolvimento de várias operações intelectuais como a leitura, o
entendimento e a identificação de idéias de um texto, comparações entre eventos ou
entre momentos históricos diferentes, o estabelecimento de relações entre dois ou mais
momentos da História, o trabalho com conceitos e a compreensão da dinâmica de
causas e efeitos que percorrem todos os acontecimentos.
As novas propostas sobre o ensino de História têm enfatizado que, além da
aquisição dos conteúdos tradicionais, é necessário desenvolver nos alunos estruturas
intelectuais que lhes permitam operacionalizar novas situações apresentadas pela
realidade social. Diante da velocidade das transformações observadas nos dias atuais
e da impossibilidade de prever quais desafios os alunos vão enfrentar daqui a alguns
anos, torna-se necessário que eles sejam instrumentalizados para aprender e analisar
novos fenômenos.
Necessário se faz, estabelecer articulações entre abordagens teórico-
metodológicas distintas, resguardando as diferenças e até a oposição entre elas, por
entender que esse é um caminho possível para o ensino da História, uma vez que
possibilita aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão
às mesmas. Assim sendo e, também em consequência da inclusão, faz-se necessário
257
um trabalho diferenciado com os alunos ditos “especiais”, avaliando-os com um olhar
diferente, levando em conta suas limitações. Todo material preparado, teoria,
exercícios e textos têm como objetivo despertar nos alunos a sua capacidade crítica,
de levá-los a refletir sobre as relações humanas e sobre as consequências de nossas
ações. Queremos com isso fazê-los entender que a organização e o funcionamento da
sociedade são resultados das decisões humanas, e que cada um de nós contribui de
alguma forma (mesmo que seja pela omissão) na sua construção. A História tem como
seu objeto de estudo: As ações e relações humanas no tempo.
Trata-se, evidentemente, de formar cidadãos e, mais do que isso, criar sujeitos
historicamente constituídos que possam perceber a inserção na História como sujeitos
(no presente), herdeiros (do passado), e construtores (do futuro).
Conteúdos – Ensino Fundamental
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, relações de poder, relações
culturais.
2- Básicos:
6º Ano
• - A experiência humana no tempo
• - Os sujeitos e suas relações com o outro, no tempo
• - As culturas locais e a cultura comum
7º ano
1. - As relações de propriedade
2. - A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
3. - As relações entre o campo e a cidade
4. - Conflitos e resistências e produção cultural, campo-cidade.
8º Ano
- A História das relações da humanidade com o trabalho
- O trabalho e a vida em sociedade
258
- O trabalho e as contradições da humanidade
- Os trabalhadores e as conquistas de direito
9º Ano
- A constituição das instituições sociais
- A formação do Estado
- Sujeitos, guerras e revoluções
Específicos:
6º Ano:
O trabalho do historiador
O tempo e a História
A evolução do ser humano
A vida humana no Paleolítico
O Neolítico e a revolução agrícola
A Idade dos Metais
O surgimento das cidades
O ser humano chega à América
Como vivam os primeiros americanos
Os primeiros habitantes do Brasil
A arte da cerâmica e as moradias
Os primeiros habitantes do Paraná
Mesopotâmia
O Egito e o Rio Nilo
China
A Índia
Fenícios e Hebreus
A civilização grega
A civilização romana
O Império Bizantino
O Império Islâmico
A Idade Média
259
7º ano:
Povos e culturas da América
Povos e culturas do continente africano e asiático
O crescimento do comércio e das cidades
As grandes navegações
O encontro dos povos europeus com os povos da Ásia, África e América
A formação das monarquias nacionais
O Renascimento
A Reforma Protestante e contrarreforma
Mercantilismo e Revolução Comercial
Absolutismo
América Inglesa
América portuguesa
América espanhola
Escravidão: captura, resistência e luta
A União Ibérica e a invasão holandesa e francesa
A conquista do sertão
A mineração
Crises e rebeliões na colônia
8º Ano:
Revolução Inglesa
A independência da América do Norte
O Iluminismo
A Revolução Francesa
A era de Napoleão e a Independência da América Espanhola
A Revolução Industrial
A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado
Estados Unidos no século XIX
A unificação da Itália e da Alemanha
Brasil: Da Regência ao Segundo Reinado
260
O Imperialismo do século XIX
A expansão cafeeira no Brasil
A abolição do trafico negreiro
Os imigrantes no Brasil.
9º ano:
O nascimento da República
A República Velha
A República: dos militares às oligarquias
A guerra de Canudos
A industrialização e o crescimento das cidades
O movimento operário na Primeira República
Reformas e revoltas na capital
A Revolução de 1930 e a Era Vargas
A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa
A crise do capitalismo e a Segunda Guerra Mundial
A Guerra Fria
A descolonização da África e Ásia
A questão judaico-palestina
Populismo na América Latina
Revolução e ditadura na América Latina
Democracia e Ditadura no Brasil
Repressão e abertura
A redemocratização e o Governo Sarney
A Nova Ordem Mundial
O Brasil na Nova Ordem Mundial
Um balanço do Brasil contemporâneo
Conteúdos - Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes:
Relações de trabalho;
Relações de poder;
261
Relações culturais.
Conteúdos Básicos:
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;
Urbanização e industrialização;
O Estado e as relações de poder;
Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
Cultura e religiosidade.
Conteúdos Específicos:
1ª SÉRIE:
Introdução ao Estudo da história
A historiografia.
A Antiguidade Oriental
Antiguidade Clássica
Formação dos reinos africanos
História medieval
Transição do feudalismo para o capitalismo90
As primeiras civilizações da América
O Renascimento
As questões religiosas: Reforma e Contra-Reforma
O absolutismo
A conquista da América
Colonização: um projeto mercantilista
A Reforma Protestante e a Reforma Católica
2ª SÉRIE:
A Colonização da América espanhola, inglesa e portuguesa
Organização político-administrativa na América portuguesa
A mineração no Brasil colonial
262
Independência do Brasil
Primeiro e Segundo Reinado no Brasil
O Iluminismo
A Europa no século XVII
A independência dos Estados Unidos
A Revolução Industrial.
A Revolução Francesa
A Era Napoleônica e o Congresso de Viena
América no século XIX.
Ideologias e Revoluções na Europa do século XIX
Unificações do século XIX
Imperialismo.
História da África
Cultura Afro descendente e Africanidade
3ª SÉRIE:
A Primeira República no Brasil
A Primeira Guerra Mundial
A Revolução Russa
A Crise de 192991
Ascensão dos regimes totalitários na Europa
Segunda Guerra Mundial
A Era Vargas
O Estado Novo
O Brasil no período após Guerra 1945 a 1964
A Guerra Fria
O período Militar: 1964 a 1985
A abertura democrática
A Nova Republica Times New Roman
A globalização e o futuro da economia mundial
História do Paraná
História de Uraí
263
Temas Contemporâneos:
O temas contemporâneos como Educação Fiscal, Educação do Campo,
Educação Ambiental, História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, bem como
História do Paraná e a questão de Gêneros, serão trabalhados sempre que o tema
assim o permitir, ou seja, dentro dos conteúdos específicos.
Encaminhamentos metodológicos:
A presente Proposta Curricular, procura estabelecer as relações e comparações
entre a História do Brasil e a mundial, com a finalidade de formar o pensamento
histórico do aluno, buscando sempre fundamentar o conteúdo à vários autores e suas
respectivas interpretações, para que, ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno possa
perceber que não existe uma verdade histórica única, já que estas verdades são
produzidas através de evidências fundamentadas em diferentes fontes. Para tanto,
sera trabalhado a construção do conhecimento histórico através da análise de
diferentes fontes históricas, onde o professor trabalhara diversos vestígios e fontes,
para desenvolver a autonomia intelectual do aluno, levando a saber criticar a sociedade
com consciência. Assim sendo, o professor trabalhara com fontes diversas como
documentos escritos, iconográficos e orais, sempre determinando sua origem,
natureza, autor e datação.
Trabalhar-se-á os conteúdos seguindo os eixos estruturantes: Relações de
trabalho, Relações de Poder e de Cultura, através de aulas expositivas, pesquisas
bibliográficas e de campo, estudos de diferentes textos, com diferentes enfoques,
permitindo desta forma que o aluno possa argumentar, explicar e problematizar os
temas propostos, propiciando uma análise crítica, estabelecendo opinião própria.
Promover debates, desafios, questionamentos e exercícios de fixação para
assimilação de conteúdo, bem como utilizar-se de recursos audiovisuais como:
pequenos documentários em vídeos, textos em salas de informática com
questionamentos elaborados anteriormente para desenvolver a concentração e
264
interpretação, filmes que esclareçam melhor o conteúdo ampliando diferentes visões.
Bem como, o uso de dinâmicas de grupo, de forma a favorecer socialização.
Promover atividades que contemplem o conhecimento da cultura Afro-Brasileira
e Historia Regional, através de pesquisas de campo, visitas e debates.
Com o objetivo de contribuir para a melhor apropriação dos conteúdos, estes
deverão ser trabalhados partindo do mais simples para o mais complexo, ou seja,
trabalhar os conteúdos aproximando com o contexto real priorizando a
problematização, contextualização e a conceituação.
Os Conteúdos Estruturantes serão articulados aos conteúdos básicos e
específicos através das histórias locais e do Brasil e suas relações com a Geral,
permitindo acesso ao conhecimento de várias ações humanas no tempo e no espaço.
Esta relação promove a reflexão sobre sujeitos até então excluídos da História
(indígenas, africanos e asiáticos).
O uso de diferentes fontes e documentos exige do professor atenção à produção
historiográfica como livros, revistas e outras obras disponíveis no mercado, levando o
aluno ao uso da biblioteca, internet, sempre trabalhando os passos para um bom
andamento do estudo, manuseio e conservação das obras. Estudar a história local
pode ser uma experiência enriquecedora e promove a busca por outras produções
historiográficas. Outra questão importante é saber problematizar o conteúdo a ser
trabalhado, não reproduzindo, pura e simplesmente um conhecimento. O professor
ainda deve que as ideias históricas que os alunos trazem para a sala de aula, são
aquelas marcadas por sua vivência fora dela. As noções de temporalidade são
complexas e, importante se torna trabalhá-las através de diferentes atividades
didáticas, como por exemplo, a linha do tempo, que deve estar conectada ao contexto
histórico estudado, levando sempre em conta as datas, interpretações e explicações.
Torna-se interessante, uma abordagem da divisão temporal a partir da história local ou
nacional, para que este se torne menos complexo, permitindo estabelecer relações
entre a sociedade brasileira e as demais, mas não a impondo quando esta não for
possível.
O que se pretende com o ensino da História, não é a apresentação de dogmas e
frases prontas colhidas de doutrinas, mas sim o desenvolvimento de um trabalho que
agregue o conhecimento da disciplina em suas várias vertentes, uma vez que na
265
História todas as verdades são possíveis e devem ser igualmente consideradas.
Seguindo os ensinamentos de alguns historiadores preocupados com o conhecimento
escolar interligado ao aprendizado dos alunos, como por exemplo o historiador Jorn
Rüsen, analisaremos os elementos intercambias por eles propostos para um melhor
aprendizado. Como por exemplo, apresentar a relação dos alunos com o tempo e com
a vida cotidiana. Assim, o objeto de estudo da história são os processos históricos
relativos às ações e às relações humanas, as quais determinam os limites e as
possibilidades das ações dos sujeitos de modo a determinar como os mesmos podem
transformar as estruturas sócio-culturais.
Pretende-se demonstrar que os sujeitos são agentes da história, devendo,
portanto, descobrir como interpretar os sentidos dados as suas ações. Sabe-se que os
processos históricos estão marcados pela complexidade causal, onde as relações
humanas produzem acontecimentos históricos. Já a produção de conhecimento, pelo
historiador, requer um método específico baseado nas interpretações de fatos
passados, construída através de documentos e da experiência do historiador.
Assim, a finalidade da História é a busca de superação das carências humanas,
as quais estão fundamentadas pelo conhecimento constituído por interpretações
históricas que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos. De outro lado, o
que se busca com o ensino da história é a formação de um pensamento histórico a
partir da produção do conhecimento provisório, configurado pela consciência histórica
dos sujeitos. Essa provisoriedade pode ser entendida como as diferentes explicações e
interpretações dadas sobre determinado fato. Também como as formas diferentes de
explicar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto
em que vivem.Este é o caso das correntes historiográficas apresentadas nas Diretrizes
Curriculares, as quais contribuem para a formação de um pensamento histórico
pautado na nova racionalidade histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a
Nova Esquerda Inglesa. Essas correntes historiográficas são estruturas por meio de
matriz disciplinar da História proposta por Rüsen. Combatem a metódica positivista,
a qual apresentava uma temporalidade única e universal. A história era considerada
uma ciência que estudava exclusivamente o passado, apresentando racionalidade
linear. Ao contrário, as novas correntes historiográficas propuseram,de forma mais
266
radical, a construção de uma nova racionalidade não-linear do pensamento histórico
sem eliminar as necessárias contribuições da antiga racionalidade.
Avaliação:
Nesta proposta curricular, ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino
de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de História
defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de
aprendizagem. A avaliação estará a serviço da aprendizagem de todos os alunos,
permeando o conjunto das ações pedagógicas.
A avaliação será formativa, diagnóstica e contínua articulando fundamentos
teóricos com atividades práticas integrando o processo ensino e aprendizagem
construída na relação professor-aluno e aluno-aluno, levando em consideração a
capacidade do educando de compreender, expressar, organizar, memorizar,
argumentar, ou seja, estar inserido no desenvolvimento social enquanto sujeito
histórico, capaz de fazer e responder questionamentos, sua evolução cognitiva bem
como o desenvolvimento das múltiplas habilidades (escrita, leitura, interpretação,
análise etc).
Contemplará o estimulo a investigação e ao espírito crítico, propondo trabalhos
individuais e em grupo como: produção de textos, sínteses, debates, entrevistas,
desafios, pesquisas bibliográficas e de campo entre outros.
Participação nas mais diversas atividades propostas, também se levará em
conta assiduidade, pontualidade, responsabilidade, compromisso com a aprendizagem,
organização de ideias e materiais.
Provas para verificação do aprendizado, com ou sem consulta, individual e em
grupo, oral e escrita.
A avaliação devera contemplar a capacidade de o aluno entender as relações de
Trabalho, Poder e Cultura nos diferentes tempos e espaços, dominando aspectos
importantes, como apropriação de conceitos e a compreensão dos conteúdos
estruturantes na relação com a vivencia, bem como, apropriar-se da especificidade.
267
Desta forma, ao final do trabalho na disciplina de História, espera-se que os
alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente
as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em
que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História.
A Recuperação de Estudos será realizada no momento em que for detectada a
deficiência da aprendizagem do aluno, assim ela será concomitante aos estudos dos
alunos, ao se identificar dificuldades na aprendizagem do educando.
Quando se avalia o desempenho dos alunos, o registro dos avanços e das
falhas observadas se faz necessário através da recuperação de estudos a superação
das dificuldades diagnosticadas.
No Conselho de Classe, se faz necessário mencionar quais os alunos que
necessitaram de fazer a recuperação explicitando se nas demais disciplinas estes
também tiveram problemas de assimilação dos conteúdos.
Como a recuperação de estudos objetiva sanar eventuais problemas na aprendizagem,
o melhor desenpenho do educando deverá ser quantificado e sua nota substituinda
alterando a nota anteriormente atribuida.
Ao identificar as dificuldades de aprendizagem dos alunos se faz necessário,
usar outros instrumentos de avaliação, diferentes do que tenha sido usado ate então,
sendo necessário desenvolver atividades diversificadas e significativas que levem o
aluno a superar suas dificuldades de aprendizagem.
Referências
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COLETANEA DE TEXTOS DIDÁTICOS. Laboratório de Ensino de História –
UEL/Núcleo Regional de Educação de Londrina, 1994.
OLIVEIRA, Conceição & outros. História em projetos. 2.ed. São Paulo: Ática, 2009.
PILETTI, Nelson & Claudino. História e vida integrada.1 ed. São Paulo: Atica, 2001.
268
Projeto Araribá- História. Ed. Moderna (org.), 1 ed. São Paulo: Moderna, 2006
RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento.- Imagem e texto. 2 ed. São
Paulo: FTD, 2002.
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www.cartanaescola.com.br
www.carosamigos.com.br
www.historianet.com.br
ARANHA, M. L. De A. & MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1986.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o
contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
______. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.
BARBEIRO, Heródoto. História: volume único para o ensino médio. São Paulo:
Scipione, 2004
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São
Paulo:Cortez,2004.
BRASIL/MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasília, 2006.
_______.Lei nº9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
Brasília, 1999.
________. Lei nº 10.639 e 11.645/01. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, parai incluir no
269
currículo oficial da Rede de ensino e obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena”, e dá outras providências.
_______. Secretaria de Educação Média e Tecnológica (SEMTEC). Parâmetros
Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2002.
BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1996.
CERRI, Luis Fernando (org.). O ensino de história e a ditadura militar. Curitiba: Aos
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HORN, Geraldo Balduíno. O ensino de história: teoria, currículo e método. Curitiba:
Livro de Areia, 2003.
270
LEBRUN,Gérard. O que é Poder. São Paulo: Brasiliense.2004.
LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1979.
MARX, Karl. O 18 brumário de Luis Bonaparte e Cartas Kugelmann. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1997.
______. O capital. Livro 1 a 3, v. I e II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
MÉSZÁROS, István. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.
______. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. V. 1. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2004.
NOGUEIRA, Henrique Gomes e CAPELLARI, Marcos Alexandre. Ser Protagonista –
Ensino Médio. São Paulo: Edições SM, 2010
PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.
_______.Lei 13.381, 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina
Histórica do Paraná. Diário oficial do Paraná. No 6.134 de 18/02/2001
_______. Diretrizes Curriculares Orientadoras de História . Curitiba, 2006.
_______. Vários Autores. Livro Didático Público – História – Ensino Médio.
Curitiba, 2006.
5.7 - DISCILPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
271
1-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
É nas aulas de língua materna que o estudante brasileiro tem a
oportunidade de aprimorar sua competência linguística, e é na escola, e mais
especificamente, na escola pública, que o aluno tem que ter espaço para práticas
linguísticas que garantam sua interação na sociedade, tendo contato com as diversas
situações linguísticas, aprendendo a ter voz e fazer uso da palavra de forma adequada
numa sociedade democrática que apresenta conflitos e tensões.
A democratização do ensino oportunizou a todos o acesso ao ensino, e
com isso deveria mudar a forma de trabalhar a língua materna, mas não o fez. A escola
sempre contemplou a língua elitizada no ensino de língua , não havia uma
preocupação em aproximar o ensino de língua materna à língua praticada no dia-a-dia
dos falantes, quer dizer, não se estudava a língua como prática social. Diante disso é
que as Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do Paraná, construída pelos
envolvidos no ensino de língua materna, orientam os profissionais em educação a
desenvolver seu trabalho de forma a contemplar todos os tipos de discursos e
variações linguísticas, a fim de que o ensino seja realmente significativo para o aluno.
O ensino de língua materna já passou por várias fases no Brasil,
começando pela Educação Jesuítica, que almejava ensinar a língua portuguesa aos
nativos, e catequizá-los nos princípios do Catolicismo, de forma impositiva, com a
concepção de que a linguagem era utilizada apenas para reproduzir a forma de pensar,
havia sempre um interesse próprio por trás das intenções. As classes populares, por
muitos anos, esteve `a parte dos estudos de leitura e escrita em língua portuguesa, a
disciplina só passou a fazer parte do currículo escolar em 1869. E com relação ao
ensino superior, só foi implantado no Brasil após a vinda da corte real, demonstrando
que a Coroa Portuguesa não tinha preocupação nenhuma com o povo que vivia no
país, o que eles fizeram em educação foi apenas por interesse próprio, favorecendo as
classes privilegiadas. Nem mesmo cargo de professor de português existia até então,
somente em 1871 é que é criado este cargo.
Foi com a Independência do Brasil é que as preocupações com o
ensino de língua materna aumentaram, pois era o momento de privilegiar a língua
oficial do país, de valorizar o que era da terra, da nação.
272
Com o aumento de vagas do ensino primário em 1960, democratiza-se
o ensino no país, e em 1971 é banido o exame de admissão, as camadas populares
tem acesso à escola, é um novo perfil de alunado dentro das escolas, e para “atendê-lo
melhor”, foram necessárias mudanças nas propostas pedagógicas, e nas condições
escolares, vigorando a prática da memorização , com reforço para os alunos que não
assimilavam os conteúdos, combinando tudo isso com o contexto da ditadura militar,
que se apoiava em princípios autoritários, que desejava formar cidadãos que
reproduzissem os conhecimentos, de forma acrítica, sem o exercício da reflexão,
objetivando manter os dominantes e dominados assim como estavam.
Já na pedagogia tecnicista o ensino de língua portuguesa era apenas
para efeitos de comunicação, objetivando a práxis, e ainda priorizava manter privilégios
para os mais favorecidos socialmente e economicamente. Algumas teorias eram
utilizadas para se alcançar os objetivos desta pedagogia, como: sociolinguística,
análise do discurso, semântica, e linguística textual.
O uso do livro didático não oportunizava a todos a aprendizagem da
língua materna e da literatura, que também objetivava apenas despertar o sentimento
nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida, e nos anos 70 o
ensino de literatura restringiu-se ao segundo grau. Não era um ensino crítico de
literatura, com análise profunda, só se restringia a estudar os elementos da narrativa
simplesmente.
Após o término do regime militar, cursos de pós-graduação para formar
uma elite de professores e pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em
relação à educação, foram implantados, até mesmo na classe dos professores
tínhamos grupos elitizados, que favorecia manter o foco do ensino para está classe.
Já na década de 80 houve uma vertente progressista. A pedagogia
histórico - crítica, a atual, que considera a educação como mediadora da prática social.
Nesta nova pedagogia o estudo centra-se no texto/contexto e na interação social das
práticas discursivas. E provém de Bakhtin as concepções de linguagem de natureza
sociológica.
Outros estudiosos em linguagem também contribuíram na construção
de uma nova pedagogia, estudiosos como Geraldi, Faraco, Possenti, Brito, dialogando
com professores, os quais foram mobilizados para discussões, e repensar e o refletir
273
sobre a prática pedagógica, e construir as novas diretrizes para desenvolver o seu
trabalho docente, tudo isso de forma cooperativa, democrática.
Com a pedagogia histórico-crítica o ensino de língua portuguesa passa
de um simples repasse gramatical para um estudo linguístico mais aprofundado a
respeito de textos/discursos inseridos numa prática social, preocupando em formar
cidadãos mais críticos, mais bem preparados, a fim de que possam se integrar
socialmente, com êxito, e mudar esse quadro de diferenças sócio – econômico -
culturais vigentes há muitos anos no país.
Seja em conteúdos de linguagem, ou em conteúdos literários, o objeto
de estudo é a língua portuguesa, é a análise do discurso como prática social, é seu
estudo e aplicação na literatura, considerando-se os tipos e gêneros textuais, em todas
as variedades linguísticas, assim é que realmente se conduz o aluno ao aprimoramento
de uma língua, e à valorização desta, e se evita o simples repasse de conteúdos
gramaticais, e o estudo dos cânones literários de forma superficial, sem um estudo
aprofundado.
2- FUNDAMENTOS TEÓRICO- METODOLÓGICOS:
A linguagem é vista como fenômeno social, ela nasce da necessidade
de interação (política, social, econômica) entre os homens. Como afirma Bakhtin a
respeito da linguagem: ‘A verdadeira substância da língua não é constituída por um
sistema de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato
psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal,
realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui
assim a realidade fundamental da língua.’(BAKHTIN, in Diretrizes Curriculares
Estaduais, p. 49).
Para se ensinar uma língua é necessário penetrar nos aspectos sociais
e históricos em que o sujeito está inserido, e contexto de produção.
Todos os tipos e gêneros textuais/discursivos devem ser contemplados
nas aulas de língua materna como explicita Faraco: ‘[...] (as artes visuais, a música, a
fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os
quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro
274
meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas
sociais, discursivas)...’ (FARACO, in Diretrizes Curriculares Estaduais, 2008, p. 51).
Para Bakhtin o texto ocorre em interação e, por isso mesmo, não é
compreendido apenas em seus limites formais, é na prática discursiva é que ele é
construído, suas condições de produção/elaboração, de circulação e recepção, sua
leitura ou resposta, e todos originados da multidão de vozes sociais, e assim se
constitui o sujeito discursivamente.
Vive-se envolto dos mais diversos gêneros textuais/discursivos no dia-
a-dia, necessários para as atividades diversas que se realizam na atividade humana, e
que estão intimamente ligados à linguagem, e variam conforme ocorrem mudanças na
sociedade, pois a língua não é estanque, ela é viva, dinâmica, e diante disso
compreende-se a necessidade de legitimá-las na escola, de discutir o caráter dinâmico
dos gêneros discursivos para que se possa aplicá-los na vida.
A escola não pode só trabalhar a norma culta, pois seu alunado é
heterogêneo, provindos de classes sociais diferentes, isso não se configura como
escola democrática, por isso deve contemplar todas as diferenças, inclusive as étnico-
raciais, como explicitam as leis 11.645/08, da cultura indígena, e a 10.639/03, da
cultura afro-brasileira. O professor não abandonará os estudos gramaticais, ou mesmo
o estudo da norma culta, mas privilegiará todas as normas linguísticas vigentes na
sociedade. E seu trabalho com a gramática deverá contemplar o estudo desta em sua
aplicação no texto/discurso, a fim de que o aluno compreenda o uso da mesma na
prática, e faça uso destes conhecimentos para aprimorar sua leitura e produção textual.
Por exemplo, ao ensinar o modo imperativo dos verbos é necessário apresentar aos
alunos em que texto/discurso ele é comumente aplicado, que sentido causa, intenção
do autor e outros, como é o caso de textos/discursos publicitários, anúncios, receitas,
manuais de instrução, e etc.
O ensino de língua portuguesa na visão histórico-crítica contempla as
práticas discursivas: oralidade, escrita e leitura. E também deve desenvolver trabalhos
com a literatura , como produção humana, de forma articulada com outros textos e
campos, que abordem desafios contemporâneos, como sexualidade, drogas, meio
ambiente, aspectos étnico-raciais, violência e outros, que envolvam seu contexto de
275
produção, sua crítica literária, sua linguagem, sua cultura, sua história, economia e
outros, estabelecendo uma visão mais ampla a respeito.
3- CONTEÚDOS:
ENSINO FUNDAMENTAL:
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
6º ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem.
GÊNEROS DISCURSIVOS
Haicai, crônica, piada, texto teatral, crítica,
história em quadrinho depoimento, cartum,
tira, charge, anúncio publicitário, notícia,
carta de leitor, carta-denúncia, receita
culinária, texto de divulgação científica,
seminário, poema, Blog, E-mail, entrevista,
filmes, Home Page, Vídeo Clip, Declaração
de Direitos, texto de opinião, entrevista,
gráfico, resumo, pintura, fotos entre outros.
Leitura
• Prática de leitura de textos
informativos e ficcionais, curtos e
longos;
• Prática de análise de textos lidos;
a) Compreensão crítica do texto;
b) Análise da estrutura do texto;
276
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
c) Vocabulário;
d) Interpretação;
• Leituras e debates sobre o tema:
o racismo no Brasil.
• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito).
Escrita
• Finalidade do texto;
• Interlocutor;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal;
• Pronomes (pessoais, de
tratamento, possessivos,
demonstrativos, relativos e
interrogativos);
• Produção de textos ficcionais
(narrativos);
• Produção de textos informativos.
Oralidade
277
gírias, repetição, recursos semânticos • Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralingüísticos:
entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Variações lingüísticas: coesão,
coerência, gírias,
• repetição, recursos semânticos;
• Emprego dos pronomes
advérbios e conjunções;
• Concordância verbal e nominal;
• Relatos (experiências pessoais,
histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos, eventos, textos
lidos (literário ou informativo),
programas de TV, filmes,
entrevistas, etc.);
• Debates (assuntos lidos,
acontecimentos,
situações polêmicas
contemporâneas, filmes, programas
de TV, jornais, etc);
• Criação (histórias, quadrinhas,
piadas, charadas, adivinhações).
278
Conteúdos Básicos 7º Ano Conteúdos Específicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
GÊNEROS DISCURSIVOS
Haicai, crônica, piada, texto teatral, crítica,
história em quadrinho depoimento, cartum,
tira, charge, anúncio publicitário, notícia,
carta de leitor, carta-denúncia, receita
culinária, texto de divulgação científica,
seminário, poema, Blog, E-mail, entrevista,
filmes, Home Page, Vídeo Clip, Declaração
de Direitos, texto de opinião, entrevista,
gráfico, resumo, pintura, fotos entre outros.
Leitura
Estratégias de leitura: índices de
previsibilidade, explicitação do conteúdo
explícito, levantamento de hipóteses,
relações de causa e consequência, de
temporalidade e espacialidade,
transferência, síntese, generalização,
tradução de símbolos, relações entre forma
e conteúdo.
- Comparação de textos, semelhanças e
diferenças quanto ao gênero e às ideias.
- Desenvolvimento de habilidades de leitura
de textos não verbais e comparação com
textos de linguagem verbal.
- Textos narrativos.
- Anúncios.
- Quadrinhos.
279
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
- Cartum.
- Poemas.
- Textos de campanha comunitária.
- Textos dissertativos.
- Textos informativos.
Escrita
- Textos narrativos.
- O mito.
- Anúncios.
- Quadrinhos.
- Cartum.
- Poemas.
- Textos de campanha comunitária.
- Textos dissertativos.
- Notícia.
- Entrevista.
- Textos informativos.
Análise linguística
O verbo.
- A estrutura do verbo.
- Verbos regulares e irregulares.
- Formas nominais do verbo.
- Locuções verbais.
- Tempos do subjuntivo.
- Verbos regulares e irregulares no
subjuntivo.
- O advérbio.
- Morfossintaxe: a seleção e a combinação
das palavras.
280
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
• Semântica.
- Frase e oração.
- Tipos de sujeito.
- Verbo de ligação e predicativo do sujeito.
- A preposição.
- Combinação e contração.
- Os valores semânticos das preposições.
- Transitividade verbal, objeto direto e
indireto.
- Funções dos pronomes pessoais.
- Variações dos pronomes oblíquos “o” e
“a”.
- Pronomes retos e pronomes oblíquos.
- Tipos de predicado.
- O adjunto adnominal.
1- O adjunto adverbial.
Ortografia
- Emprego das letras “g” e “J”.
- Acentuação dos ditongos e hiatos.
- Acentuação: acento diferencial.
- Há ou a.
- Mal ou mau.
3- Mas ou mais.
Oralidade
Aprimoramento da leitura oral, exercitando-
a a partir de orientações sobre pontuação,
entonação e ênfase.
281
- Debates sobre temas propostos pelos
textos.
- Desenvolvimento de habilidades de
expressão e argumentação.
- Técnicas de sonoridade e imagem do
poema.
- Declamação de poemas.
- Princípios que regem alguns gêneros
orais, como a discussão em grupo e o
debate deliberativo.
- Habilidades de argumentação oral a partir
da discussão em grupo e do debate
deliberativo.
Contéudos Básicos 8º Ano Conteúdos Específicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação.
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
GÊNEROS DISCURSIVOS
Haicai, crônica, piada, texto teatral, crítica,
história em quadrinho depoimento, cartum,
tira, charge, anúncio publicitário, notícia,
carta de leitor, carta-denúncia, receita
culinária, texto de divulgação científica,
seminário, poema, Blog, E-mail, entrevista,
filmes, Home Page, Vídeo Clip, Declaração
de Direitos, texto de opinião, entrevista,
gráfico, resumo, pintura, fotos entre outros.
LEITURA
- Textos relacionados ao humor:
• o humor no texto teatral;
• depoimentos de humoristas;
282
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor
no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes
na organização, retomadas e sequenciação
• o humor e a crítica social.
- Textos relacionados ao universo da
adolescência, à psicologia, aos valores e à
sensibilidade do adolescente.
- Textos relacionados a consumo: a
educação e o consumismo e a dona de
casa, a publicidade na TV.
- Textos relacionados às diferenças
humanas:
• raciais;
• sociais;
• comportamentais.
ESCRITA
- O texto teatral escrito.
- O texto teatral.
- A crítica.
- O discurso citado.
- O discurso citados nos textos ficcionais.
- O discurso direto e o discurso indireto.
- O sujeito indeterminado.
- A oração sem sujeito.
- Vozes do verbo.
- O emprego da letra s.
- A crônica.
- A crônica argumentativa.
- Denotação e conotação.
- O predicativo do objeto e o predicativo
verbo-nominal.
- O modo imperativo.
- Figuras de linguagem.
283
do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
• expressões que denotam ironia e humor no
texto.
ORALIDADE
- Ortoepia e prosódia.
- O anúncio publicitário.
- A carta de leitor.
- A carta-denúncia.
- A conectividade.
- O complemento nominal.
- O aposto.
- O vocativo.
- A pontuação.
- Problemas e valores semânticos
concernentes à relação entre a pontuação e
o complemento nominal, o aposto e o
vocativo.
- Emprego da letra z.
- Emprego das letras x e ch.
- O texto de divulgação científica.
- O seminário.
- Avaliação apreciativa e o uso de recursos
gráficos: aspas, itálico, negrito, sublinhado.
- A conjunção.
- As conjunções coordenativas.
- As conjunções subordinativas.
- Período simples e período composto.
- Período composto por coordenação e
período composto por subordinação.
Emprego da palavra porque.
ORALIDADE
- Leitura expressiva:
• de diálogos;
• trechos de peça teatral;
284
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,
expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
• de piadas;
• de poemas;
• de anúncios publicitários;
• de notícias.
- Leitura dramática de texto teatral.
- Encenação de texto teatral.
- Prosódia e ortoepia.
- Seminário.
Conteúdos Básicos 9º Ano Conteúdos Específicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação.
LEITURA
• Conteúdo temático;
GÊNEROS DISCURSIVOS
- Crônica, piada, texto teatral, crítica,
história em quadrinho depoimento,
cartum, tira, charge, anúncio
publicitário, notícia, carta de leitor,
carta-denúncia, receita culinária,
texto de divulgação científica,
seminário, poema, Blog, E-mail,
285
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores argumentativos;
- polissemia;
1. expressões que denotam ironia e
humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre
entrevista, filmes, Home Page, Vídeo
Clip, Declaração de Direitos, texto de
opinião, entrevista, gráfico, resumo,
pintura, fotos entre outros.
- Prática de leitura de textos
informativos e ficcionais, curtos e
longos;
- Prática de análise de textos lidos;
a) Compreensão crítica do texto;
b) Análise da estrutura do texto;
c) Vocabulário;
d) Interpretação
Textos relacionados às diferenças
humanas:
• raciais;
• sociais;
• comportamentais(valores sociais e
interiores, beleza, influencia do outro sobre
nossos pontos de vista;
− textos relacionados ao amor, fidelidade,
namoro
− textos relacionados à juventude,
conflitos de gerações, diferenças
sociais, vilolência urbana.
Escrita
− Leituras e debates sobre o tema: o
racismo no Brasil.
286
as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático ;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,
expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito).
- Finalidade do texto;
- Interlocutor;
- Discurso direto e indireto, discurso
citado;
- Elementos composicionais do
gênero;
- Orações coordenadas assindéticas
e sindéticas
- As orações subordinadas
substantivas;
- O ponome relativo( cujo, onde)
- As orações subordinadas adjetivas;
- Orações adjetivas reduzidas;
- Orações adverbiais;
- Concordância verbal/nominal;
- Produção de texto conto
- O verso e seus recursos musicais;
- Estrutura de palavras;
- Formação de palavras;
- Casos especiais de concordância;
- Regência Nominal e Verbal;
- Crase;
Colocação pronominal;
- Figuras de sintaxe;
- Produção de textos ficcionais
(narrativos);
- Produção de textos informativos.
- O texto argumenttivo-dissertativo;
287
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
Oralidade
− Tema do texto;
− Finalidade;
− Papel do locutor e interlocutor;
− Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos...;
− Adequação do discurso ao gênero;
− Variações linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
− Emprego dos pronomes advérbios e
conjunções;
− Concordância verbal e nominal;
− Relatos (experiências pessoais, histórias
familiares, brincadeiras, acontecimentos,
eventos, textos lidos (literário ou
informativo), programas de TV, filmes,
entrevistas, etc.);
− Debates (assuntos lidos,
acontecimentos, situações polêmicas
contemporâneas, filmes, programas de
TV, jornais, etc);
− Criação (histórias, quadrinhas, piadas,
charadas, adivinhações).
− Uso de argumentatividade
ENSINO MÉDIO:
288
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com
as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
289
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
290
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Argumentos
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
4- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Ficará a cargo do professor a/o:
• Utilização de recurso incentivador que explore o tema a ser discutido no texto,
que poderá acontecer por meio de vídeos, slides, músicas, conversa informal,
dinâmicas, jogos intelectivos ou outras atividades lúdicas e interessantes;
• Realização de atividade de leitura de textos/discursos que abordem diferentes
tipos e gêneros textuais;
• Desenvolver análises compreensivas e linguísticas de discursos de gêneros
textuais que contemplem a cultura indígena (lei 11.645/08), a cultura afro-
brasileira (lei 10.639/03), e o meio ambiente (lei 9795/99);
291
• Sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos sobre léxico, linguagem,
tema;
• Desenvolvimento de atividade de análise da apresentação formal do texto,
conduzindo os alunos a observarem detalhadamente a forma do texto, sua
apresentação, se há título, uso de travessão, ilustração, cor, fonte, se há
interlocutores, época de produção, todos os elementos que possam contribuir no
entendimento do tema, do gênero e do tipo de texto discutido, com a
participação dos alunos;
• Desenvolvimento de leitura oral dos alunos orientada pelo professor
• Apresentação de palavras-chave que contribuam no entendimento do texto;
• Questionamentos que conduzam o aluno a inferências sobre o texto;
• Discussão sobre o tema e intenções do autor;
• Busca de identificação da esfera social a quem o texto se dirige, sua finalidade
pelo aluno;
• Análise do léxico novo, da variação linguística utilizada, da pontuação, recursos
gráficos, da ortografia, da acentuação na pronúncia, de elementos extra-
linguísticos, da função das classes gramaticais presentes, dos elementos
estruturais e semânticos, com a participação dos alunos;
• Utilização de outros textos que estabeleçam intertextualidade com o texto em
questão (sejam eles verbais, não-verbais ou mistos);
• Desenvolvimento de exercícios estruturais para fixação dos conteúdos
linguísticos abordados, e de interpretação por escrito;
• Desenvolvimento de atividades de produção textual/discursiva do mesmo gênero
de texto estudado, a partir da delimitação do tema, do interlocutor e da finalidade
do mesmo;
• Incentivo para ampliação de leitura, e de pesquisa sobre o tema e o gênero
proposto com orientação das fontes a serem pesquisadas;
• Orientação na produção dos textos/discursivos, na reescrita , revisão e análise
dos mesmos;
• Organização de apresentação dos textos produzidos, que podem acontecer por
meio de leitura, dramatização, exposição na TV multimídia , no retroprojetor , no
292
datashow ou cartazes, considerando o contexto social de uso do gênero oral,
suas marcas linguísticas no que se referem a formalidade e informalidade;
• Comparação de textos com outros textos a respeito dos recursos da oralidade
que contribuam para o entendimento do mesmo (expressão facial, corporal,
entonação e outros).
5- AVALIAÇÃO: (CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO)
O discente será avaliado em/no/na:
• Participação efetiva nas atividades propostas em sala e extra-sala, que visarão a
fixação dos conteúdos trabalhados e o acréscimo de conhecimentos, sejam nas
atividades de leitura, de escrita ou oralidade;
• Escrita correta, coerente, e clara com a estrutura da língua inglesa, atendendo
às propostas do gênero em questão;
• Leitura oral e compreensiva de textos de gêneros diversos;
• Localização das informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento e entendimento dos argumentos expostos;
• Identificação da ideia central e do tema do texto estudado;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do significado de termos a partir do contexto;
• Diferenciação do sentido conotativo e denotativo de palavras;
• Reconhecimento das palavras-chave que conduzam ao entendimento do texto
lido, e que contribuam na escrita e na oralidade;
• Identificação das diferenças do uso de linguagem formal e informal;
• Na utilização adequada de recursos linguísticos na produção textual;
• Pronúncia espontânea, clara, utilizando a entonação adequada ao tipo de
sentença, a fim de transmitir o significado adequado da idéia expressa;
• Pertinência de uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
na oralidade;
• Utilização do discurso combinando com a situação de produção;
293
• Utilização consciente de expressões faciais e corporais, gestuais, de pausas, de
entonação nas exposições orais, com clareza;
• Criatividade e empenho na realização de exercícios orais e escritos e em
atividades propostas;
• Coerência e coesão na construção de pequenos textos orais e escritos;
• Espírito de equipe e responsabilidade nos trabalhos em grupo;
• Espírito de solidariedade em trabalhos de monitoria com colegas com
dificuldades de aprendizagem;
• Zelo com os materiais de estudo: caderno, livro didático e acessórios, material
fornecido pelo professor, dicionário e etc;
• Responsabilidade com relação: à frequência nas aulas, à realização dos deveres
e trabalhos de casa, entrega de trabalhos em datas marcadas, aos estudos dos
conteúdos para realização de testes escritos e orais;
• Disciplina: respeito com os colegas , com o professor e funcionários da escola,
atenção durante as exposições explicativas dos conteúdos, comportamento
adequado na realização de atividades e trabalhos dentro e fora de sala.
• A avaliação será contínua, diagnóstica, formativa e somativa, sendo que na
somativa o aluno terá o direito de oportunidade de participar de no mínimo três
instrumentos avaliações, sendo considerado de forma integral (cognitiva, sócio-
afetiva e psicomotora) através dos instrumentos de avaliação (testes objetivos
e subjetivos, trabalhos, atividades orais e escritas, debates, seminários,
discussão dirigida).
• A recuperação ocorrerá de forma paralela no decorrer dos bimestres,
considerando as diferenças e potencialidades de cada um, almejando o
progresso gradual , subjetivo, e o alcance dos objetivos no decorrer do
processo ensino-aprendizagem. A recuperação paralela de conteúdos permeará
o resgate de conteúdos não assimilados durante as aulas, tomando para isso as
providências e procedimentos pedagógicos pertinentes à situação e ao
conteúdo. O docente deverá dispor de metodologias variadas que atendam as
individualidades, que sejam adequados a cada situação, proporcionando ao
294
aluno, atividades diversificadas que irão ao encontro do resgate de conteúdos
não apreendidos. Para isso será necessário acrescentar novos recursos e
materiais didático-pedagógicos interessantes à faixa etária, que explorem mais
incisivamente o desenvolvimento da expressão oral e escrita, e trabalhar
exercícios de fixação que explorem estrutura, produção, leitura e compreensão
de frases e textos/discursos de gêneros diversos. O atendimento individual
deverá ser diferenciado aos alunos com dificuldades de aprendizagem, pois só
assim o docente conhecerá as dúvidas e anseios de cada um. Estratégias de
incentivo e de auto-estima também deverão ser empregados, já que existem
discentes que têm dificuldades de aprendizagem originadas por aspectos
afetivos, emocionais. Caberá ao docente planejar trabalhos e atividades escritas
a serem realizadas extra- classe, com frases , textos, jogos e etc, a fim de
que o discente possa dispor de mais tempo para apreender os conteúdos não
assimilados. Estas atividades e trabalhos deverão ser corrigidos e discutidos
individualmente com o discente. A avaliação de recuperação consistirá em
observação direta dos resultados, considerando o empenho, a atenção, a
habilidade de leitura, a escrita, a compreensão, a criatividade, a coerência e
coesão na produção de frases e textos orais e escritos, além de oportunizar ao
discente trabalhos e prova-chance de recuperação de nota que possam
substituir a (s) avaliação (s) em que o aluno não alcançou o resultado almejado
e necessário a sua subsequente promoção.
5.8- DISCIPLINA: MATEMÁTICA
1. APRESENTAÇÃO e JUSTIFICATIVA
Quando recorremos a História da Matemática, percebemos que essa ciência
passou por importantes transformações e reflexões ao longo da história da
humanidade. Percebe-se, ainda, que a Matemática inicia seu processo histórico a partir
de uma curiosidade natural do homem em explicar fenômenos e processos.
295
Com os estudos de várias civilizações, a visão sobre a Matemática vai adotando
novos moldes com caráter específico a realidade de cada cultura.
Conhecendo a história da disciplina, os alunos estarão conhecendo sua origem, o
construir e o significar do conhecimento. Portanto, devemos objetivar não somente que
nossos alunos, como cidadãos comuns, sejam usuários práticos de ferramentas
matemática em seu cotidiano, mas também que o processo de construção dos
conhecimentos de Matemática os levem à compreensão do mundo que os cerca,
contribuindo assim, para que se tornem cidadãos conscientes de uma responsabilidade
coletiva e de uma adequação de princípios no relacionamento social e comunitário.
O ensino matemático exige que se explicite as relações existentes entre o
conhecimento historicamente construído e a Matemática como saber difundido pela
escola. Não se pode perder de vista que a construção de um conceito matemático deve
ser iniciada através de situações significativas que possibilitem ao aluno perceber que
já tem algum conhecimento sobre o assunto.
O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na prática
pedagógica, envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático, com abordagens que envolvem estudos que busquem a compreensão de
como o aluno compreende e se apropria da Matemática “ concebida como um conjunto
de resultados e métodos, procedimentos , algoritmos, etc”. (MIGUEL & MIORIM, 2004,
p 70 apud PARANÁ, 2008, p 48).
A Educação Matemática tem como objetivo possibilitar ao aluno a apropriação
do conhecimento produzido pela humanidade necessário ao exercício da cidadania.
Em um mundo em que as necessidades sociais, culturais e profissionais
ganham novos contornos. A matemática esta presente em praticamente tudo, com
maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo em sua volta e
poder atuar nele.
2. Conteúdos
2.1 Ensino Fundamental
Números e Álgebra
● conjuntos numéricos e operações
● equações e inequações
296
● polinômios
● proporcionalidade
Grandezas e Medidas
● sistema monetário
● medidas de comprimento
● medidas de tempo
● medidas derivadas: área e volume
● medidas de ângulos
● medidas de temperatura
● medidas de velocidade
● trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações
trigonométricas nos triângulos
Geometrias
● geometria plana
● geometria espacial
● geometria analítica
● noções básicas de geometria não-euclidianas
Funções
● função afim
● função quadrática
Tratamento da informação
● noções de probabilidade
● estatística
● matemática financeira
● noções de análise combinatória
297
2.2 Ensino Médio
Números e Álgebra
● Números reais
● Números complexos
● Sistemas lineares
● Matrizes e determinantes
● Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
● Polinômios
Grandezas e Medidas
● Medida de massa
● Medidas derivadas: área e volume
● Medidas de informática
● Medidas de energia
● Medidas de grandezas vetorias
● Trigonometria
Geometrias
● Geometria plana
● Geometria espacial
● Geometria analítica
● Noções básicas de geometria não euclidianas
Funções
● Função afim
● Função quadrática
● Função polinomial
298
● Função exponencial
● Função logarítmica
● Função trigonométrica
● Função modular
● Progressão aritmética
● Progressão geométrica
Tratamento da Informação
● Análise combinatória
● Binômio de Newton
● Estatística
● Matemática financeira
3. Metodologia
Na disciplina de Matemática, o professor deverá utilizar-se de aulas expositivas
e dialógicas bem como de outras atividades que envolvam análise, discussão e
investigação, individual ou em grupo, para tanto, fará uso de recursos como jogos,
revistas, materiais descartáveis e outros, abordando no momento necessário as
tendências da Educação Matemática: resolução de problemas, etnomatemática,
modelagem matemática, mídias tecnológicas e história da matemática, orientando os
alunos à curiosidade, à resolução de exercícios, à resolução de problemas, à pesquisa,
à independência, à valorização da disciplina, encorajando-os como produtores de seu
próprio conhecimento.
É importante que haja a articulação entre os conteúdos estruturantes e os
específicos e entre as tendências metodológicas apresentadas com os conteúdos
Matemáticos para a realização de um trabalho de ensinar e aprender eficaz.
Serão consideradas as diferenças individuais dos alunos na construção do
conhecimento matemático. Para tanto, estímulo nos processos de discussão e
confrontação de idéias serão feitas através de Estudos em Grupo paralelos com o
cumprimento de leitura, pesquisa e estudos efetivos com a orientação e monitoria do
professor.
299
Os recursos tecnológicos, software geogebra, vídeo e outros, serão utilizados
para ajudar na compreensão dos conteúdos trabalhados.
Faz-se necessário o trabalho para implementação da Lei 10.639/03 e para a
consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino da História da Cultura Afro-Brasileira e Africana,
acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE.
Assim o trabalho com esse desafio tem como intuito promover o
reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população negra
paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das
indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino da História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana.
O encaminhamento metodológico dar-se-á pela inter-relação dos conteúdos que
contemplem a cultura dos países, cujos povos nos influenciaram diretamente, através
do folclore, da dança, da literatura, da música, das artes plásticas e outras
manifestações que fazem presentes.
A sexualidade será discutida a fim de orientar os educandos para que tenham
respeito à livre orientação sexual em consonância com relações de gêneros, classe,
raça, étnica, a construção de um ambiente pedagógico onde os conhecimentos
científicos acerca deste assunto possam ser difundidos com domínio e propriedade.
A Prevenção ao uso indevido de drogas e o enfrentamento à violência contra a
criança e o adolescente – Direito das Crianças e Adolescente- Lei Fed. nº 11 525/07, a
Educação Tributária - Dec. nº 1 143/99, Portaria n° 413/02 e a Educação Ambiental
– Lei Fed. 9 795/99, também serão trabalhados, orientando os alunos para os
principais problemas, vídeos que tratem do assunto e reportagens em geral.
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-
se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um
educador matemático e um pesquisador em contínua formação.
4. Avaliação
300
E importante que o professor explicite sobre a forma de avaliacão proposta, para
que o aluno entenda os objetivos que se pretende atingir e saiba quais pontos estão se
ndo mais valorizados.
A avaliação como instrumento reflexivo preve um conjunto de ações pedagógica
s pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
A acão avaliativa deve observar o desempenho global dos alunos, através de div
ersos instrumentos e estratégias como, aplicacão de provas objetivas e/ ou subjetivas p
ara verificar o aprendizado dos alunos em relacão aos objetivos desejados, valorizacão
dos trabalhos individuais e coletivos, participação e desempenho em todas as atividade
s propostas em sala de aula, por meio do qual sera possível observar a maneira particu
lar de cada um aprender.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da su
a vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas
de Matemática. Assim, será então possível que as práticas avaliativas finalmente super
em a pedagogia do exame para basearem-se numa pedagogia do ensino e da aprendiz
agem.
A recuperação paralela vai fornecer oportunidade para que o aluno consiga
entender melhor o conteúdo estudado, retomando o mesmo com uma metodologia
diferenciada, dando-lhe oportunidade para uma nova chance na avaliação, utilizando
instrumentos diferenciados, fazendo valer a maior nota.
5. REFERÊNCIA BIBIOGRÁFICA
DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações - ensino médio. Vs 1, 2 e 3, São
Paulo: Ática, 2003.
GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B., GIOVANNI JR, J. R. A Conquista da Matemática:
Teoria e Aplicação – Vs. 6, 7, 8 e 9 São Paulo: FTD, 1992.
IANCHINI, E., PACCOLA, H. Curso de Matemática - volume único. São Paulo:
Moderna, 1998.
301
IMENES, Luiz Marcio, LELLIS, Marcelo. Matemática para todos, Vs 6, 7, 8 e 9 São P
aulo: editora scipione, 2005.
_______. Vários Autores. Livro Didático Público – Matemática – Ensino Médio. Curit
iba, 2006.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemática. Curitiba, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
5.9- DISCIPLINA: INGLÊS
1-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
O Cenário do ensino de língua estrangeira no Brasil e a estrutura curricular vêm
sofrendo constantes mudanças decorrentes da organização política, social e
econômica do país ao longo da história.
Desde o Descobrimento do Brasil estamos desenvolvendo o trabalho com a língua
estrangeira no país, a começar pelos Jesuítas, que para catequizar os índios e
contribuir no processo de dominação ficaram incumbidos de ensinar o latim aos índios.
Mais tarde o Marquês de pombal, em 1759, instituiu o ensino régio, e para isso
contratou professores não-religiosos para ensinar o grego e o latim, línguas
importantes para o desenvolvimento da literatura. Já em 1809, D. João VI, com o
objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas da abertura
dos portos ao comércio, institui o ensino de inglês e francês. Em 1837, com a fundação
do Colégio Pedro II, foram instituídos o ensino de francês, inglês e alemão, e isso
permaneceu até 1929. O italiano veio a compor o quadro a partir de 1929, e foi até
1931. Até o início do século XX a metodologia baseava-se em estudo da escrita, com
regras, o estudo da gramática era o mais valorizado, acreditando-se que o domínio da
gramática normativa contribuía na leitura das literaturas da época. No período em que
vieram imigrantes ao Brasil, as escolas desenvolviam o ensino da língua dos mesmos,
e o ensino de português era tido como língua estrangeira para eles.
302
Após alguns anos o Governo, com ideias extremamente nacionalistas, impediu o
ensino de línguas estrangeiras em alguns níveis de ensino com o objetivo que os
alunos deveriam aprender bem primeiramente o português. E só foi voltar a
preocupação com o ensino de língua estrangeira em 1937, no Governo de Getúlio
Vargas, com o intento de atingir a modernidade, com isso institui-se o Método Direto no
ensino. Houve uma preocupação maior no ensino visando a comunicação oral, antes
só se trabalhava a escrita. Este método se baseava na associação de ideias (entre
verbal e não-verbal), e sem a intervenção da língua materna. A preferência para
ministrar as aulas era para o professor nato. Na época da Segunda Guerra Mundial o
governo fechou muitas escolas de LEM, devido à aversão aos estrangeiros que
tínhamos no país, em especial os alemães. No Estado Novo, o ensino de LEM era
valorizado no ginásio, o francês com leve vantagem sobre o inglês, e o espanhol como
disciplina obrigatória com relação ao alemão, e o latim permaneceu como língua
clássica.
Sempre os idiomas, as metodologias, o programa curricular de cada série foram
impostos pelo Ministério da Educação e Saúde conforme as necessidades políticas,
sociais e econômicas do país. E o inglês foi o idioma mais adotado por contribuir mais
nas transações comerciais. E também pela dependência econômica que o Brasil tinha
com relação aos Estados Unidos da América. O francês só foi bastante valorizado no
ensino na época do império devido a influência da cultura francesa em nosso país, mas
com a volta , em 1940, de militares, professores, cientistas e artistas dos EUA, veio
com eles também a influência da cultura e da língua. Já em 1950 houve a preocupação
da formação dos alunos para o mundo do trabalho, o currículo tornou-se cada vez mais
técnico, diminuindo a carga horária de LEM.
A lei de diretrizes e bases da educação 4.024, 1961 discutiu se cabia ou não a
inclusão de LEM no currículo, acabando por retirar a obrigatoriedade. Mais tarde
considerou-se o uso da língua materna no ensino de LEM para atribuir-lhe conceito. A
gramática era vista de forma dedutiva.
Com a lei 5.692/71 o Governo proibiu o ensino de LEM nas escolas, acreditando
que era uma porta de entrada para ideias estrangeiras. E depois, ainda aconteceram
mudanças que fizeram com chegássemos às novas diretrizes curriculares de LEm
construída pelos professores e especialistas da área.
303
Hoje temos a obrigatoriedade do ensino de Espanhol nas escolas com
participação facultativa dos alunos.
Percebemos que até então passamos por escolas construtivistas,
sociointeracionistas, voltadas para a escrita, a comunicação oral, com métodos
áudioral, audiovisual, e outros mais, conforme eram as necessidades sócio-político-
econômicas da época.
O ensino de língua Iinglesa na visão histórico-crítica contempla as práticas
discursivas: oralidade, escrita e leitura, que abordem os diversos gêneros
discursivos/textuais, e os desafios contemporâneos, como sexualidade, drogas, meio
ambiente, aspectos étnico-raciais, violência e outros, que envolvam seu contexto de
produção, sua crítica literária, sua linguagem, sua cultura, sua história, economia e
outros, estabelecendo uma visão mais ampla a respeito.
O objeto de estudo desta disciplina é a língua inglesa, que se apresenta como
espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros
procedimentos interpretativos de construção da realidade. Por isso a língua é
concebida como discurso, que constrói significados..
2- OBJETIVOS DE LEM: (fazer com que o aluno:)
− Use da língua em situações de comunicação oral e escrita;
− Estabeleça relações entre ações individuais e coletivas;
− Compreenda os significados como sociais e historicamente construídos;
− Torne-se mais crítico e transforme a prática social positivamente;
− Conscientize-se sobre a função das línguas dentro da sociedade;
− Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, e seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país;
− Estabeleça relações entre a língua estudada e a inclusão social;
− Participe de situações de comunicação que envolvam produção e compreensão de
textos verbais e não-verbais;
− Relacione-se e troque ideias com sua e outras comunidades, e com outros
conhecimentos;
304
− Construa recursos, por meio do estudo e análise da língua estrangeira, para
compará-la à língua materna;
− Conceba a língua como discurso;
− Perceba-se como integrante da sociedade, como participante ativo do mundo;
− Atribua significados para compreender melhor a realidade;
− Terne-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade;
− Reconstrua sua identidade como agente social.
3- FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS:
Muitas são as metodologias trabalhadas no ensino de LEM, e muitas delas
foram discutidas pelos professores na construção das diretrizes curriculares de LEM
estaduais. Em questões comunicativas a gramática é utilizada para a compreensão
interpretativa, sua expressividade, seus sentidos, no momento da fala.
Na leitura de um texto podemos perceber que existam várias vozes expressando
as ideias, já que todo texto é historicamente construídos, e nenhum texto é
completamente original na medida em que um autor se baseia em leituras anteriores
para construir seu discurso.
O estudo de LEM está preocupado em atender as necessidades da sociedade
vigente, e de garantir sua igualdade com relação ao tratamento que se atribui às outras
obrigatórias no currículo escolar. Ela almeja resgatar a função social e educacional da
língua estrangeira no currículo de Educação Básica, bem como o respeito à
diversidade cultural, linguística, e identitária, buscando assim, não manter a hegemonia
cultural.
Com a nova pedagogia, Pedagogia histórico-crítica, correntes sociológicas, e
teorias como de Bakhtin, é que se pôde construir as novas diretrizes curriculares do
estado do Paraná de LEM e de linguagem. É uma nova visão a respeito, é a busca de
um ensino mais significativo para o aluno, é a busca de sua integração social, de um
conhecimento que o inclua no mundo globalizado, na sociedade contemporânea,
oportunizando a este um novo conceito de mundo e de pessoas.
4- CONTEÚDOS:
305
2. Conteúdos
2.1 Conteúdo Estruturante
Define-se como Conteúdo Estruturante de Língua Estrangeira Moderna o
discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de
leitura, de oralidades e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso e que
tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos).
2.2 Conteúdos Básicos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Entre as várias temáticas a serem trabalhadas, serão
incluídas cultura indígena, meio ambiente e história da cultura afro-brasileira e africana.
2.3 Conteúdos Específicos
Contemplarão diversos gêneros discursivos e os elementos linguístico-
discursivos tais como: unidades linguísticas que se configuram como as unidades de
linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas que se
referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja, ao que pode tornar-se dizível por
meio de um gênero; composicionais, compreendidas como a estrutura específica dos
textos pertencentes a um gênero (BAKHTIN, 1992).
6º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Para o trabalho das práticas de
leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Filmes, carta, carta enigmática, e-
mail, gráficos, entrevista, fotos, anúncios,
charges, cartão, piadas, adivinhas, tiras,
306
conteúdos básicos os gêneros
discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação.
LEITURA
- Identificação do tema.
- Intertextualidade.
- Intencionalidade.
- Léxico.
- Coesão e coerência.
- Funções das classes gramaticais no
texto.
- Elementos semânticos.
- Recursos estilísticos ( figuras de
linguagem).
- Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
- Variedade linguística..
- Acentuação gráfica.
- Ortografia.
histórias em quadrinhos, narrativa,
anúncio, propaganda anedota, carta,
receita, manual de instrução, bilhetes,
poemas, letra de canção, e outros.
LEITURA
- Leitura de textos relacionados a
localidades, situações e ambientes.
- Histórias em quadrinhos.
- Prática de análise de textos lidos.
a) Compreensão crítica do texto.
b) Análise da estrutura do texto.
c) Vocabulário.
d) Interpretação.
-Leituras e debates sobre a cultura de
outros países.
- Marcas linguísticas: coesão, coerência.
ESCRITA
- Verbo ser e estar.
- Vocabulário: membros da famiília,
cumprimentos e despedidas, números,
países, nacionalidades, alfabeto, animais,
objetos escolares, cores, profissões,
307
ESCRITA
- Tema do texto.
- Interlocutor.
- Finalidade do texto.
- Intencionalidade do texto.
- Intertextualidade.
- Condições de produção.
- Informatividade (informações
necessárias para a coerência do texto).
- Léxico.
- Coesão e coerência.
- Funções das classes gramaticais no
texto.
- Elementos semânticos.
- Recursos estilísticos (figuras de
linguagem).
- Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação, recursos gráficos
matérias escolares, atividades diárias, sala
de aula, vestuário, endereço de ruas e
avenidas, carteira de identidade, festa de
aniversário, dias da semana, meses,
numerais ordinais.
- Pronomes demonstrativos: This – That,
These – Those.
- Pronomes Pessoais: I, you, it, he, she,
we, they.
- Pronomes de tratamento: Mr.; Mrs.; Miss.
- Expressões: metade, dobro, triplo.
- Operações matemáticas: soma, divisão,
multiplicação e divisão.
- Pronomes interrogativos: What, who,
where, how
- Formas afirmativa, interrogativa e
negativa do verbo to be.
- Artigos definido e indefinido.
- Questões de respostas curtas.
- Pronomes possessivos adjetivos.
- Descrição de pessoas.
- Preposições.
308
(como aspas, travessão, negrito).
- Variedade linguística.
- Ortografia.
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
- Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala.
- Variações linguísticas
- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição.
- Pronúncia.
ORALIDADE
- Conversação com os colegas.
- Cumprimentar as pessoas: Hi, Hey,
Hello.
- Despedir-se: Goodbye; bye; so long.
- Pedir informação: What’s your name/
occupation/ favorite sports/ this/ that? Are
you new here?
- Concordar: yes; uh-huh, yeah, realy.
- Usar expressões de polidez: Excuse me;
Please; Thanks you/ thanks; How nice;
Welcome to; Very good!; Great! How do
you do?; Pardon.
- Dar informações pessoais :name – full
name – occupation – telephone number –
address.
- Fazer perguntas: How old? Where are
you from? What time is it? How are you?
How’s everythings?
7º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Para o trabalho das práticas de leitura,
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
309
escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
LEITURA
- Identificação do tema.
- Intertextualidade.
- Intencionalidade.
- Léxico.
- Coesão e coerência.
- Funções das classes gramaticais no
texto.
- Elementos semânticos.
- Recursos estilísticos ( figuras de
linguagem).
- Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
- Variedade linguística.
- Acentuação gráfica.
- Ortografia.
Filmes, mapa, entrevista, fotos, anúncios,
charges, cartão, piadas, adivinhas,
narrativa, propaganda, anedota, carta,
manual de instrução, bilhetes, poemas,
letra de canção, cartum, tira, anúncio
publicitário, notícia, cardápio, receita
culinária, texto de divulgação científica
pintura, fotos.
LEITURA
- Leitura de textos relacionados a
localidades, situações e ambientes.
- Histórias em quadrinhos.
- Prática de análise de textos lido.
a) Compreensão crítica do texto.
b) Análise da estrutura do texto.
c) Vocabulário.
d) Interpretação.
-Leituras e debates sobre a cultura de
outros países.
- Marcas linguísticas: coesão, coerência.
ESCRITA
310
ESCRITA
- Tema do texto.
- Interlocutor.
- Finalidade do texto.
- Intencionalidade do texto.
- Intertextualidade.
- Condições de produção.
- Informatividade (informações
necessárias para a coerência do texto).
- Léxico.
- Coesão e coerência.
- Funções das classes gramaticais no
texto.
- Elementos semânticos.
- Recursos estilísticos ( figuras de
linguagem).
- Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
- Variedade linguística.
- Vocabulário estudado: países,
nacionalidade e idiomas, ambientes da
escola, atividades de lazer, atividades
artísticas, tipos de programas de televisão,
alimentos, lanches populares, atividades
diárias, características físicas, gêneros e
instrumentos musicais, profissões, lugares
de trabalho, partes da casa e tarefas
domésticas.
- Verbo: ser e estar, haver.
- Preposições.
- Palavras interrogativas.
- Formas e relógios.
- Ordens, instruções e convites.
- Pronomes: pessoais, possessivos,
interrogativos, demonstrativos e
indefinidos.
- Partes do dia.
- Cumprimentos.
- Datas.
- Verbos de ação.
- Presente simples e presente contínuo.
- Dias da semana.
311
- Ortografia.
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
- Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
- Adequação do discurso ao gênero.
- Turnos de fala.
- Variações linguísticas.
- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição.
- Pronúncia.
- O modo imperativo.
- Questions tags;
- Futuro imediato.
- Verbo modal: can
- Advérbios de tempo e de frequência.
ORALIDADE
- Conversação com os colegas.
- Ler pequenos textos.
- Soletrar palavras (letras do alfabeto).
- Perguntar e dizer horas.
- Pedir informações: How is that? What are
you doing? Where are you calling from?
What time are you arriving? Are you going
bus?
- Manifestar dúvidas ou impaciência: Are
you serious?, I’m afraid you’re wrong. /
Thats enough!
- Responder um agradecimento: You are
welcome; Don´t mention it; Thanks ok!
- Fazer convites, solicitar, ordenar: Come
in, please! Think about it!
312
- Concordar ou discordar: Yes, I am. No
I’m not.
- Citar os dias da semana e usar numerais
ordinais.
- Expressar usando verbos no presente e
no futuro: She lives here./ She is going to
live here.
8º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
LEITURA
- Identificação do tema.
- Intertextualidade.
- Intencionalidade.
- Vozes sociais presentes no texto.
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Filmes, mapa, homepage entrevista, fotos,
anúncios, charges, cartão, piadas,
adivinhas, narrativa, propaganda, anedota,
carta, receita, manual de instrução,
bilhetes, poemas, letra de canção, cartum,
tira, anúncio publicitário, notícia, cardápio,
receita culinária, texto de divulgação
científica pintura, fotos.
LEITURA
Leitura de textos relacionados a
localidades, situações e ambientes.
- Histórias em quadrinhos.
313
- Léxico.
- Coesão e coerência.
- Funções das classes gramaticais no
texto.
- Elementos semânticos.
- Recursos estilísticos( figuras de
linguagem).
- Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
- Variedade linguística.
- Acentuação gráfica.
- Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto.
- Interlocutor.
- Finalidade do texto.
- Intencionalidade do texto.
- Intertextualidade.
- Condições de produção.
- Prática de análise de textos lidos.
a) Compreensão crítica do texto.
b) Análise da estrutura do texto.
c) Vocabulário.
d) Interpretação.
-Leituras e debates sobre a cultura de
outros países.
- Marcas linguísticas: coesão, coerência.
ESCRITA
- Vocabulário estudado: nome de lugares e
localizações, tipos de lanche, preços,
tipos de refeições, tipos de alimentos,
objetos e vestuário, cidades e viagens,
estações do ano, clima, traços
psicológicos, profissões, atividades diárias,
partes do corpo humano, saúde.
- Modo imperativo.
- Preposições.
- Verbo ser, estar e haver.
- Presente simples: formas negativa e
interrogativa.
314
- Informatividade (informações
necessárias para a coerência do texto).
- Vozes sociais presentes no texto.
- Léxico.
- Coesão e coerência.
- Funções das classes gramaticais no
texto.
- Elementos semânticos.
- Recursos estilísticos ( figuras de
linguagem).
- Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
- Variedade linguística.
- Ortografia.
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
- Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
- Adequação do discurso ao gênero.
- Verbos modais: can, could, would.
- Plural dos substantivos.
- Pronomes interrogativos.
- Pronomes relativos: That-Who.
- Verbos de ação.
- Futuro com going to e there will be.
- Caso possessivo.
- Pronomes objetos.
- Pronomes reflexivos.
- Verbo + gerúndio com verbos no
infinitivo: like, enjoy, hate.
- Advérbios de frequência.
- Grau comparativo de superioridade dos
adjetivos.
- O passado do verbo to be e de verbos
regulares e irregulares.
- Nomes de vegetais.
- O passado contínuo dos verbos.
- Passado, presente e futuro com going to.
315
- Turnos de fala.
- Vozes sociais pesentes no texto.
- Variações linguísticas.
- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição.
- Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
- Adequação da fala ao contexto.
- Pronúcia.
ORALIDADE
- Conversação com os colegas
empregando o vocabulário estudado.
- Expressar-se usando verbos nas formas
interrogativa e negativa do presente, no
passado e no futuro.
- Fazer pedidos e sugestões através do
imperativo com Let.
-Expressar-se usando o passado, no
presente e no futuro contínuo.
- Interagir com seus colegas e com
falantes nativos de inglês sobre vários
assuntos.
9º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Texto narrativo, texto informativo,
fotografia, histórias em quadrinhos, tira,
sinopse de filme, cartum, verbete
enciclopédico, texto de divulgação
científica, notícia, homepage, e-mail,
piada, poema, logomarca, placas,
propaganda, entrevista, video, video clip,
biografia, etc.
316
LEITURA
- Identificação do tema.
- Intertextualidade.
- Intencionalidade.
- Vozes sociais presentes no texto.
- Léxico.
- Coesão e coerência.
- Funções das classes gramaticais no
texto.
- Elementos semânticos.
- Discurso direto e indireto.
- Emprego do sentido denotativo e
conotativo no texto.
- Recursos estilísticos ( figuras de
linguagem).
- Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
- Variedade linguística.
- Acentuação gráfica.
- Ortografia.
LEITURA
Leitura de textos relacionados a
localidades, situações e ambientes.
- Histórias em quadrinhos.
- Prática de análise de textos lidos.
a) Compreensão crítica do texto.
b) Análise da estrutura do texto.
c) Vocabulário.
d) Interpretação.
-Leituras e debates sobre a cultura de
outros países.
- Marcas linguísticas: coesão, coerência.
ESCRITA
- Vocabulário estudado: férias - destinos,
meios de transporte e acomodações; fases
da vida; acidentes domésticos; partes do
corpo; atividades de diversão; geografia
física; vida selvagem; centros comunitário
de recreação; organização e tarefas
domésticas; conversas telefônicas;
aparelhos eletrônicos; experências típicas
de adolescentes; educação e carreiras
317
ESCRITA
- Tema do texto.
- Interlocutor.
- Finalidade do texto.
- Intencionalidade do texto.
- Intertextualidade.
- Condições de produção.
- Informatividade (informações
necessárias para a coerência do texto).
- Vozes sociais presentes no texto.
- Discurso direto e indireto.
- Emprego do sentido denotativo e
conotativo no texto.
- Léxico.
- Coesão e coerência.
- Funções das classes gramaticais no
texto.
- Elementos semânticos.
- Recursos estilísticos( figuras de
profissionais.
- O passado dos verbos regulares e
irregulares.
- Pronomes interrogativos e reflexivos.
- Expressões de tempo, preposições e
conjunções.
- Passado do verbo haver.
- Verbos modais: can,could, may, might,
have to, must, should, would.
- Grau comparativo de superioridade.
- Superlativo.
- Pronomes relativos.
- Futuro e condicionais.
- Passado perfeito.
- Pronomes indefinidos.
- Voz passiva e voz ativa.
- Discurso direto e discurso indireto.
- Will para promessas.
- Phrasal verbs.
318
linguagem).
- Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito).
- Variedade linguística.
- Ortografia.
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
- Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
- Adequação do discurso ao gênero.
- Turnos de fala.
- Vozes sociais presentes no texto.
- Variações linguísticas.
- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição.
- Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
- Adequação da fala ao contexto.
- Pronúncia.
ORALIDADE
- Manter conversações com colegas e com
a professora sobre o vocabulário e textos
estudados.
- Expressar-se usando verbos (regulares e
irregulares) no passado, em afirmações,
perguntas, negações e confirmações.
- Expressar-se usando o passado, no
presente e no futuro contínuo.
- Fazer chamadas telefônicas, deixar ou
dar recado.
- Expressar-se usando will e condicionais
para falar sobre planos futuros.
- Interagir com seus colegas e com
falantes nativos de inglês sobre vários
assuntos.
319
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
•Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
•Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
•Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
320
• Léxico.
ESCRITA
•Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
•Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
•Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
• Polissemia.
. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;
321
• Adequação do discurso ao gênero; •
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
5- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Ficará a cargo do professor a/o:
• Utilização de recurso incentivador que explore o tema a ser discutido no
texto/discurso, que poderá acontecer por meio de vídeo, slides, música,
conversa informal, dinâmicas, jogos intelectivos ou outras atividades lúdicas e
interessantes;
• Realização de atividade de leitura de textos que abordem diferentes tipos e
gêneros textuais;
• Desenvolvimento de leituras e análises linguísticas de textos/discursos de
gêneros diversos que abordem a cultura indígena (lei 11.645/08), a cultura afro-
brasileira (lei 10.639/03), e o meio ambiente (lei 9795/99), bem como trabalhos a
respeito;
• Sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos sobre léxico, linguagem,
tema;
• Desenvolvimento de atividade de análise da apresentação formal do texto,
conduzindo os alunos a observarem detalhadamente a forma do texto, sua
apresentação, se há título, uso de travessão, ilustração, cor, fonte, se há
interlocutores, época de produção, todos os elementos que possam contribuir no
entendimento do tema, do gênero e do tipo de texto discutido, com a
participação dos alunos;
• Listening (leitura realizada pelo professor e ouvida pelo aluno) para efeitos de
entendimento de pronúncia;
• Desenvolvimento de leitura oral dos alunos orientada pelo professor;
322
• Realização de atividade de grifo dos cognatos verdadeiros presentes no texto;
• Apresentação de palavras-chave que contribuam no entendimento do texto;
• Questionamentos que conduzam o aluno a inferências sobre o texto;
• Discussão sobre o tema e intenções do autor;
• Busca de identificação da esfera social a quem o texto se dirige, sua finalidade
pelo aluno;
• Análise do léxico novo, da variação linguística utilizada, da pontuação, recursos
gráficos, da ortografia, da acentuação na pronúncia, de elementos extra-
linguísticos, da função das classes gramaticais presentes, dos elementos
estruturais e semânticos, com a participação dos alunos;
• Utilização de outros textos que estabeleçam intertextualidade com o texto em
questão (sejam eles verbais, não-verbais ou mistos);
• Desenvolvimento de exercícios estruturais para fixação dos conteúdos
linguísticos abordados, e de interpretação por escrito;
• Desenvolvimento de atividades de produção textual do mesmo gênero de texto
estudado a partir da delimitação do tema, do interlocutor e da finalidade do
mesmo;
• Incentivo para ampliação de leitura, e de pesquisa sobre o tema e o gênero
proposto com orientação das fontes a serem pesquisadas;
• Orientação na produção dos textos, na reescrita e revisão e análise dos textos;
• Organização de apresentação dos textos produzidos, que podem acontecer por
meio de leitura, dramatização, exposição na TV multimídia , no retroprojetor , no
Datashow ou cartazes, considerando o contexto social de uso do gênero oral,
suas marcas linguísticas no que se referem a formalidade e informalidade;
• Comparação de textos com outros textos a respeito dos recursos da oralidade
que contribuam para o entendimento do mesmo (expressão facial, corporal,
entonação e outros);
• Desenvolvimento de atividades de comunicação oral, por meio de construção de
diálogos, conversas informais, dramatizações, aplicando conteúdos estudados.
6- AVALIAÇÃO: (CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO)
323
O discente será avaliado em/no/na:
• Participação efetiva nas atividades propostas em sala e extra-sala, que visarão a
fixação dos conteúdos trabalhados e o acréscimo de conhecimentos, sejam nas
atividades de leitura, de escrita ou oralidade;
• Escrita correta, coerente, e clara com a estrutura da língua inglesa, atendendo
às propostas do gênero em questão;
• Leitura oral e compreensiva de textos de gêneros diversos;
• Localização das informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento e entendimento dos argumentos expostos;
• Identificação da ideia central e do tema do texto estudado;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do significado de termos a partir do contexto;
• Diferenciação do sentido conotativo e denotativo de palavras;
• Reconhecimento das palavras-chave que conduzam ao entendimento do texto
lido, e que contribuam na escrita e na oralidade;
• Identificação das diferenças do uso de linguagem formal e informal;
• Na utilização adequada de recursos linguísticos na produção textual;
• Pronúncia espontânea, clara, utilizando a entonação adequada ao tipo de
sentença, a fim de transmitir o significado adequado da ideia expressa;
• Pertinência de uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
na oralidade;
• Utilização do discurso combinando com a situação de produção;
• Utilização consciente de expressões faciais e corporais, gestuais, de pausas, de
entonação nas exposições orais, com clareza;
• Criatividade e empenho na realização de exercícios orais e escritos e em
atividades propostas;
• Coerência e coesão na construção de pequenos textos orais e escritos;
• Espírito de equipe e responsabilidade nos trabalhos em grupo;
324
• Espírito de solidariedade em trabalhos de monitoria com colegas com
dificuldades de aprendizagem;
• Zelo com os materiais de estudo: caderno, livro didático e acessórios, material
fornecido pelo professor, dicionário e etc;
• Responsabilidade com relação: à frequência nas aulas, à realização dos deveres
e trabalhos de casa, entrega de trabalhos em datas marcadas, aos estudos dos
conteúdos para realização de testes escritos e orais;
• Disciplina: respeito com os colegas , com o professor e funcionários da escola,
atenção durante as exposições explicativas dos conteúdos, comportamento
adequado na realização de atividades e trabalhos dentro e fora de sala.
• A avaliação será contínua, diagnóstica, formativa e somativa, sendo que na
somativa o aluno terá o direito de ter no mínimo três avaliações, visando avaliar
o aluno em sua totalidade (cognitiva, afetiva e psicomotora) através dos
instrumentos de avaliação (testes objetivos e subjetivos, trabalhos, atividades
orais e escritas).
• A recuperação ocorrerá de forma paralela no decorrer dos bimestres,
considerando as diferenças e potencialidades de cada um, almejando o
progresso gradual , subjetivo, e o alcance dos objetivos no decorrer do
processo ensino-aprendizagem. A recuperação paralela de conteúdos permeará
o resgate de conteúdos não assimilados durante as aulas, tomando para isso as
providências e procedimentos pedagógicos pertinentes à situação e ao
conteúdo. O docente deverá dispor de metodologias variadas que atendam as
individualidades, que sejam adequados a cada situação, proporcionando ao
aluno, atividades diversificadas que irão ao encontro do resgate de conteúdos
não apreendidos. Para isso será necessário acrescentar novos recursos e
materiais didático-pedagógicos interessantes à faixa etária, que explorem mais
incisivamente o desenvolvimento da expressão oral e escrita, e trabalhar
exercícios de fixação que explorem estrutura, produção, leitura e compreensão
de frases e textos/discursos de gêneros diversos. O atendimento individual
deverá ser diferenciado aos alunos com dificuldades de aprendizagem, pois só
assim o docente conhecerá as dúvidas e anseios de cada um. Estratégias de
incentivo e de auto-estima também deverão ser empregados, já que existem
325
discentes que têm dificuldades de aprendizagem originadas por aspectos
afetivos, emocionais. Caberá ao docente planejar trabalhos e atividades escritas
a serem realizadas extra- classe, com frases , textos, jogos e etc, a fim de
que o discente possa dispor de mais tempo para apreender os conteúdos não
assimilados. Estas atividades e trabalhos deverão ser corrigidos e discutidos
individualmente com o discente. A avaliação de recuperação consistirá em
observação direta dos resultados, considerando o empenho, a atenção, a
habilidade de leitura, a escrita, a compreensão, a criatividade, a coerência e
coesão na produção de frases e textos orais e escritos, verbais, não-verbais e
mistos ,além de oportunizar ao discente trabalhos e prova-chance de
recuperação de nota que possam substituir a (s) avaliação (s) em que o aluno
não alcançou o resultado almejado e necessário a sua subsequente promoção.
5.10- DISCIPLINA: BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Biologia é uma Ciência viva que se renova constantemente, contribui
para o aumento dos conhecimentos já adquiridos. Tem o papel de colaborar para a
compreensão do fenômeno VIDA,( objeto de estudo) do mundo, suas transformações e
avanços tecnológicos, do homem como indivíduo participativo e integrante do universo,
deve desenvolver nos alunos o processo de construção do conhecimento científico, em
perspectiva crítica, intelectual e ética, levando-o à compreensão das inter-relações
entre homem, a natureza e a cultura. Contribuindo para uma educação geral que
formará indivíduos sensíveis e solidários, capazes de tomar decisões e interferir na
realidade que o cerca. É preciso, portanto, selecionar conteúdos e escolher
metodologias coerentes com nossas intenções educativas.
1- CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Organização dos Seres Vivos
326
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
BÁSICOS
Classificação dos seres vivos; critérios taxonômicos e filogenéticos. Sistemas
biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Teorias evolutivas
Transmissão das características hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Características dos diferentes grupos de seres vivos.
Características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e
animais, e dos vírus.
Classificação dos seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização
celular, forma de obtenção de energia e tipo de reprodução.
Estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas Mecanismos
bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células.
Mecanismos de funcionamento da célula Embriologia dos sistemas biológicos.
Teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies.
Composição química dos organismos.
Interferência das Drogas no Organismo
Consumo de energia pelo organismo e renovação contínua da matéria.
Embriologia Humana Reprodução, a continuidade da vida.
Sexualidade humana.
327
2ª SÉRIE
Classificação filogenética( morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos.
Anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos
( digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,
esquelético,excretor, sensorial e nervoso). Efeitos de substâncias químicas.
Reinos: animais, vegetais e fungos.
Tipos de microrganismos
Diferenças morfológicas entre os dois tipos celulares mais freqüentes nos
sistemas biológicos.
Fatores bióticos e abióticos.
Diversidade biológica e equilíbrio dos ecossistemas.
Relações de interdependência dos seres vivos e destes com meio em que
vivem.
Contribuições Afro-descendentes e Indígenas na alimentação e farmacologia
Diversidade da vida animal.
Animais invertebrados.
Animais vertebrados.
Cadeias e teias alimentares.
Diversidade da vida vegetal.
Desequilíbrio ambiental urbano e rural.
Problemas ambientais.
Biomas.
Relações entre os seres vivos.
Seres vivos e o ambiente – produtores, consumidores e decompositores.
Conhecimentos biotecnológicos.
3ª SÉRIE
Características dos diferentes grupos de seres vivos.
Conceitos básicos da genética e Hereditariedade.
Características hereditárias.
Herança Mendeliana.
Polialelia e tipos sanguíneos.
328
Recombinação gênica e mapeamento genético(projeto genoma).
Técnicas de manipulação do material genético e biotecnologia genética.
Aconselhamento genético e prevenção de doenças hereditárias.
Evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados
à melhoria da qualidade de vida.
População contribuição Afro e Indígena
Relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.
Ecologia: Comunidades Harmônicas e Desarmônicas.
Os ecossistemas e a dinâmica da vida.
Poluição.
2- METODOLOGIA
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da Vida e sua
complexidade de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo
caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar e
a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico,
social, político, econômico e cultural. Em concordância com a Diretriz Curricular do
Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos devem permitir a integração dos
quatro conteúdos estruturantes. De cada conteúdo estruturante destacam-se
metodologias de pesquisas utilizadas, à época, para a compreensão do fenômeno
Vida, cuja à preocupação esta em estabelecer critérios para a seleção de
conhecimentos desta disciplina à serem abordados. Pretende-se compreender o
processo de construção do pensamento biológico presente na História da Ciência e
reconhecer a Ciência como uma construção humana, enquanto luta de ideias, solução
de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não atendendo somente
para seus resultados. Para os Conteúdos Estruturantes serão utilizadas diversas
metodologias: Estudo dirigido de textos; aulas expositivas a partir de textos de apoio,
transparências com conteúdo explicativo; análises de vídeos; realização de práticas de
laboratório; elaboração de relatórios escritos; confecção de materiais alternativos;
coleta de material biológico para observação e descrição; pesquisas bibliográfica e de
campo; palestras; discussões orientadas; realização de projetos; problematizações. A
proposta metodológica para o ensino de Biologia parte do princípio da provocação e
329
mobilização do aluno na busca por conhecimentos necessários para resolução de
problemas, relacionando os conteúdos ao cotidiano do aluno para que ele busque
compreender e atuar na sociedade de forma crítica. Recursos como a aula dialogada, a
leitura, a escrita, a experimentação, as analogias, imagens como vídeos,
transparências, fotos e atividades experimentais, devem ser utilizados no sentido de
possibilitarem a participação dos alunos favorecendo a expressão de seus
pensamentos suas percepções, significações e interpretações.
3- AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de diversos instrumentos e estratégias para
analisar o desempenho dos alunos e fazer com que todos se integrem ao processo de
aprendizagem, provocando o desenvolvimento do aluno. É importante que o professor
explicite sobre a forma de avaliação proposta, para que o aluno entenda os objetivos
que se pretende atingir e saiba quais pontos estão sendo mais valorizados. A avaliação
como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e
realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos tornam-se
observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos. Para tanto,
faz-se necessário a utilização de alguns passos para uma avaliação global: Avaliação
inicial ou diagnóstica, que é o resgate do conhecimento prévio do aluno. Avaliação
processual ou reguladora, que é o conjunto de aferições feito no decorrer do processo
de ensino e aprendizagem. Avaliação integradora, que é o momento em que o
educador estabelece o conceito final com base em tudo o que observou e anotou
durante o processo. Para um mesmo período de avaliação, o professor pode selecionar
algumas estratégia e mesclar as informações de maneira a ter uma avaliação mais
consistente sobre a aprendizagem de cada aluno. Algumas dessas estratégias podem
ser: avaliação da participação do aluno em sala de aula, trabalhos individuais de
pesquisa, trabalhos em grupo, auto-avaliação e prova classificatória. A análise desses
elementos indica a evolução dos alunos e permite ao professor chegar à avaliação
integradora, por meio da qual será possível conhecer a maneira particular de cada um
aprender. Não se pode perder de vista que o resultado da avaliação interessa ao aluno,
aos pais, ao professor e à equipe técnico-pedagógica.
330
4- REFERÊNCIAS
KRASILCHIK, Mirian. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Habra ed. 1995.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Conselho Nacional da Educação.
Parecer No. CEB 15/98.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. LDB 9394/96.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. PCNs do Ensino Médio, 1998.
NIDELCOFF, Maria T. Escola e a compreensão da Realidade. São Paulo:
Brasiliense, 1996.
SONCINI, Maria I. Biologia. São Paulo: Cortez Ed. 1991.
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS ORIENTADORAS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA DA REDE ESTADUAL.
PIRES,Cristina do Valle; GANDRA, Fernanda Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça.
Adolescência, afetividade, sexualidade e drogas. Editora Fapi vol.1, 2002.
PARANÁ,Secretaria de Estado e Educação. Educando para as relações étnico raciais
II. Curitiba. Seed:2008
______________________________. Educação Escola Indígena. Seed:2006
______________________________ . Coordenação de Desafios Educacionais
Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba. Seed: 2008
Vida Indígena no Paraná – Memória, Presença, Horizonte-Provopar Pr. Ação Social –
Curitiba 2006
Souza e Mello de Mariana, África e Brasil Africano – Ed. Ática 2005
5.11 - DISCIPLINA : FILOSOFIA
1) Apresentação da disciplina:
A presença da filosofia no currículo do ensino médio justifica pelo seu valor
histórico, critico e reflexivo na formação integral do homem que vive e resgata a
realidade do mundo, bem como, promover a perplexidade, o deslumbre, o espanto e
admiração que leva o estudante a um posicionamento ativo em busca do
conhecimento. O ensino de filosofia no ensino médio objetiva-se na formação
331
pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidades de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas
particularidades e especializações. Como disciplina na matriz curricular do ensino
Médio, considera-se que a filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas
para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da historia, das ciências e
da arte.
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como exercício que
possibilita o estudante desenvolver o próprio pensamento, considerando que, o ensino
de filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une filosofia e o
filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina.
Considerando que existem concepções filosóficas diversa, cabe a cada professor o
desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala o que exige
um claro posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das questões
históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país. Nesse sentido, é
preciso levar em conta as contradições próprias de nossa sociedade que é, ao mesmo
tempo, capitalista e dependente, rica e explorada, consciente e alienada. Portanto,
esse trabalho deverá resultar na reflexão filosófica como arte, voltada para a vida, o
cotidiano e a realidade de nossas escolas, através de análise, leitura e produção de
textos que desenvolvam o pensamento crítico através da interação dos conhecimentos
filosóficos, culturais, éticos, políticos e científicos.
A filosofia originou-se na Grécia Antiga a partir dos embates entre o pensamento
de Platão e os sofistas. Naquele momento buscava-se compreender a relação entre o
conhecimento e o papel da retórica no ensino. A história da filosofia e as ideias dos
filósofos que nos precederam constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspirações.
A filosofia Antiga caracteriza-se pela preocupação com questões de ordem
cosmológica, com a exploração das perguntas relativas à natureza e ao seu
ordenamento, ampliou seus horizontes de discussão e incluiu investigações sobre a
condição humana.
Já na Idade Média a filosofia fortemente marcada pelo teocentrismo, com a
desestruturação do Império Romano, fundamentada nas teologias políticas, elaboradas
pelos teóricos cristãos, tendo como função a ordenação, a hierarquização e o controle
da sociedade, sob os auspícios da lei divina. A filosofia é reiterada do espaço público e
332
passa a ser prerrogativa da igreja. A filosofia nesse contexto é marcada pelos períodos:
Patrística (sec.II ao VIII) e Escolástica (séc.IX ao XIV), tratava basicamente do
aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos
bíblicos e dos ensinamentos dos padres da igreja. Segundo Reale “A razão é posta
predominantemente em função da fé, ou seja, a filosofia serve a teologia [...] não basta
crer, é preciso também compreender a fé.”
Na modernidade, a filosofia declara a sua independência da teologia tomando
forma mais humana. O homem descobre sua importância ao compreender as lógicas
da natureza, da sociedade e do universo. Momento esse marcado pelo
antropocentrismo. Já a filosofia contemporânea marcada pelas inúmeras correntes de
pensamentos que constituem esse período, a pluralidade de ideias ao final do séc.XIX.
A preocupação com o homem, sua historicidade, sociabilidade e secularização da
consciência. O ensino de filosofia, a capacidade de dialogar de forma critica e mesmo
provocativa com o presente, se faz necessário ao Colégio Estadual Rubens Lucas
Filgueiras para potencializar nos alunos a sua capacidade de argumentar diante da
realidade, buscando através dos seus comentadores os direcionamentos para suas
ações, promovendo a capacidade de argumentações, rigorosas e conceituais,
autoritarismo, disposição para levantar novas questões, para repensar, imaginar e
construir conceitos, buscando a emancipação humana através do pensar e agir, livre
de qualquer forma de dominação.
2) Objeto de estudo: Criação de Conceito
3) Fundamentos Teóricos Metodológicos:
A fundamentação teórica metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular
está pautada nas Diretrizes Curriculares Orientadora de Filosofia do Ensino Médio do
Estado do Paraná. A filosofia no ensino médio apresenta-se como um saber que opera
por questionamentos, conceitos e categorias de pensamentos e que busca articular o
espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência
humana. As Diretrizes Curriculares Orientadoras de filosofia concebem a Filosofia
enquanto espaço de análise e criação de conceitos. Nesse sentido, ao deparar-se com
333
os problemas e por meio dos textos filosóficos, espera-se que o estudante possa
pensar, discutir, argumentar e que nesse processo crie e recrie para si os conceitos
filosóficos cientes de que não há conceitos simples. Segundo Deleuze e Guattari
(1992), todo conceito tem componentes e se define por eles. Não há conceito de um só
componente e não há conceito que disponha de todos componentes no momento de
sua erupção. Conforme esses autores, todo conceito tem sua história e jamais são
criados do nada. Em cada um deles há, pedaços ou componentes vindos de outros que
respondiam a outros problemas e supunham outros planos em momentos históricos
diversos. Em suma, a natureza do conceito ou o conceito do conceito “define-se pela
inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por
um ponto de sobrevoo absoluto, á velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI, 1992,
P.33). Assim, o ensino de filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para
que o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, afim de que consiga
a sua maneira também, cortar e recortar a realidade e criar conceitos. O ensino de
filosofia no ensino médio em sua especificidade concretiza-se na relação do estudante
com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio de
investigação, no trabalho direcionado à criação de conceitos.
SERIAÇÃO PARA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ANUAL
Conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia
Conteúdo básico:
- Saber Mítico;
- Saber filosófico;
- Relação Mito e Filosofia;
- Atualidade do Mito
- O que é filosofia?
Especificidade da abordagem na série:
- A experiência filosófica;
- A consciência mítica;
- O nascimento da filosofia;
334
- Mito e Filosofia: continuidade e ruptura;
- Antropologia filosófica;
- Natureza e Cultura;
- Linguagem e pensamento;
- Trabalho, alienação e consumo;
- Em busca da felicidade;
- Aprender a morrer.
Conteúdos estruturantes: Teoria do Conhecimento
Conteúdo básico:
- Possibilidade do conhecimento;
- As formas de conhecimento;
- O problema da verdade;
- A questão do método;
- Conhecimento e lógica.
Especificidade da abordagem na série:
- O conhecimento;
- O que podemos conhecer;
- Ideologias;
- Lógica Aristotélica;
- Lógica simbólica;
- A busca da verdade;
- A metafísica da modernidade;
- A critica à metafísica;
A crise da razão.
SERIAÇÃO PARA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ANUAL
Conteúdos estruturantes: Ética
Conteúdo básico:
- Ética e moral;
- Pluralidade ética;
- Ética e violência;
335
- Razão, desejo e vontade;
- Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Especificidade da abordagem na série:
- Ética;
- Entre o Bem e o Mal;
- Ninguém nasce moral;
- Podemos ser livres?;
- Teorias éticas.
Conteúdos estruturantes: Filosofia Política
Conteúdo básico:
- Relações entre comunidade e poder;
- Liberdade e igualdade política;
- Política e ideologia:
- Esfera pública e privada;
- Cidadania formal e/ou participativa.
Especificidade da abordagem na série:
- Política: para quê?;
- Direitos humanos;
- A política normativa;
- A autonomia da política;
- Liberalismo e democracia;
- As teorias socialistas;
- O liberalismo contemporâneo.
SERIAÇÃO PARA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ANUAL
Conteúdos estruturantes: Filosofia da Ciência
Conteúdo básico:
- Concepções de ciência;
- A questão do método científico;
336
- Contribuições e limites da ciência;
- Ciência e ideologia;
- Ciência e ética.
Especificidade da abordagem na série:
- Ciência, tecnologia e valores;
- Ciência antiga e medieval;
- A revolução científica do século XVII;
- O método das ciências da natureza;
- O método das ciências humanas.
Conteúdos estruturantes: Estética
Conteúdo básico:
- Natureza da arte;
- Filosofia e arte;
- Categorias estéticas- feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;
- Estética e sociedade.
Especificidade da abordagem na série:
- Estética: introdução conceitual;
- Cultura e arte;
- Arte como forma de pensamento;
- A significação na arte;
- Concepções estéticas.
Nas aulas de Filosofia serão trabalhados os conteúdos obrigatórios durante o
período letivo conforme a especificidade dos conteúdos que serão trabalhados em sala
de aula introduzindo os seguintes conteúdos:
- História e Cultura Afro-brasileira, africana e Indígena;
- Prevenção ao uso indevido de drogas;
- Sexualidade humana;
- Educação Ambiental;
- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.
4- Encaminhamentos metodológicos:
337
Considerando que o ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para que
o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, afim de que consiga a sua
maneira também cortar, recortar a realidade e criar conceitos, o trabalho com os
conteúdos estruturantes de filosofia e seus conteúdos básico/específicos darem-se á
em quatro momentos: mobilização para o conhecimento: utilizando-se de recursos
como: filmes, obras de arte, textos jornalístico ou literário, música, charge, trabalho de
campo, entre outros, no intuito de investigar, provocar, desafiar, mobilizar para pensar
o problema; problematização: através dos problemas filosóficos encontrados nos textos
filosóficos e recorrentes na atualidade, o que significa formular questões sobre a
significação, a estrutura, a razão, a intenção, a finalidade e o sentido do pensamento
sobre a realidade; investigação: pressupõe exercitar o pensamento de forma metódica
buscando elementos, informações, conhecimentos para discutir o problema, o que
deverá recorrer à história da filosofia e dos clássicos, seus problemas e possíveis
soluções sem perder de vista a realidade onde o problema está inserido; Criação de
conceito: é o processo pelo qual o estudante se apropria, pensa e repensam os
conceitos problematizados e investigados da tradição filosófica em função dos
problemas próprios. Espera-se que o estudante possa argumentar de forma verbal e
escrita, utilizando os conceitos apropriados de forma lógica e original. Assim sendo
fundamental a utilização de atividades investigativas individuais e coletivas que
organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
As metodologias nas aulas de filosofia dar-se-ão através de aulas expositivas
dialogadas, leitura, debate, produção de texto, estudos dirigidos com textos de apoio,
projeção e análise de vídeos, quadro sinótico, documentário e análise de música, entre
outras estratégias, afim de que a investigação seja fundamento do processo de criação
de conceito. Os recursos didáticos usados no desenvolvimento das aulas serão: TV
multimídia, pen-drive; quadro de giz, laboratório de informática, textos de apoio, livros,
jornais, revistas, CDs, rádio, entre outras tecnologias que se fizerem necessárias as
aulas de filosofia.
Avaliação:
338
A avaliação será diagnóstica, formativa e processual numa dimensão criadora e
criativa, tendo como função de subsidiar e redimensionar a ação no processo ensino
aprendizagem, levando em consideração a capacidade de construir e tomar posições
diante dos temas propostos, verificando mudança de atitude do educando em relação
aos problemas apresentados. Assim sendo necessário o embasamento dos critérios de
avaliação na qualidade argumentativa, identificando os limites das suas ideias e a
disposição para rever suas posições. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do
estudante do ensino médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes
pressupostos:
• Qual discurso tinha antes;
• Qual conceito trabalhou;
• Qual discurso tem após;
• Qual conceito trabalhou.
Para tanto serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar: provas
escritas, trabalhos práticos, debates, pesquisas, seminários, participação em trabalhos
coletivos e individuais, leitura e análise de texto, atividades complementares proposta
pelo professor. A avaliação no ensino de filosofia ocorrerá no momento da criação do
conceito, momento este pelo qual os estudantes se apropriam, pensam e repensam os
conceitos problematizados e investigados da tradição filosófica em função dos
problemas próprios. Espera-se que os estudantes possam argumentar de forma verbal
e escrita, utilizando os conceitos apropriados de forma lógica e original. Que sejam
capazes de dialogar de forma critica e mesmo provocativa com o presente, com
capacidade de indagação e critica, que tenham disposição para levantar novas
questões, para repensar, imaginar e construir conceitos. Que possam identificar as
particularidades de cada situação filosófica e reorganizar seus componentes, criando
conceitos novos. Pensando os problemas com significado histórico e social, analisando
a partir dos textos filosóficos subsidiando suas pesquisas, sejam capazes de fazer
relações e criar conceitos.
6- Referências Bibliográficas:
339
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estadual Orientadoras de Filosofia para o Ensino Médio. Curitiba: 2009 Ministério da Educação e do Desporto. LDB 9394/96
ARANHA, Maria Lucia Arruda; MARTINS, Maria helena Pires. Filosofando: introdução á filosofia. - 4. Ed. - São Paulo: Moderna, 2009. ( Livro didático público)
Marçal, Jairo (org). Antologia de Textos Filosóficos/ Jairo Marçal, organizador. - Curitiba: SEED – Pr., 2009. - 736p.
CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Ática, 2003
JAPIASSU, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 4ª Ed Jorge: Zahar, Rio de janeiro, 2006
NICOLAS, Ubaldo; LUCAS, Maria Margherita. Antologia Ilustrada de Filosofia: Das origens à idade moderna. São Paulo: Globo, 2005FIGUEREDO, Vinicius de: Seis filósofos em sala de aula.Seis filósofos em sala de aula/ Maria Isabel de Magalhães Papa-terra Limongi... [etal.]; organização e prefácio Vinicius de Figueredo. São Paulo: Berlindis& Vertecchia, 2006.
PORTA, Mario Ariel Gonzalez: A Filosofia a partir de seus problemas. 2ª Ed Edições Loyola, São Paulo: 2002
A filosofia e seu ensino/Paulo Arantes... etall; Selma I. Muchail (org.). – Petrópolis, RJ: vozes; São Paulo: Educ, 1995. - (série eventos)
SANCHEZ VÁSQUEZ, Adolfo, 1915: Ética / Adolfo Sanchez Vasquez; tradução de
João
DELL’ANNA-27ª Ed. Rio Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
DELUZE, Gilles, 1925-1995: O que é filosofia?/ Gilles Deleuze, Felix Guattari; tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Muñoz- Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992 288p. (coleção Trans).
KONDER, Leandro, 1936- O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Marx no séc. XXI/ Leandro Konder. - Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
340
Reale, Giovani. História da filosofia: Antiguidade e idade Média/ Giovanni Reale Dario Antiseri; - São Paulo: Paulus, 1990- (coleção filosofia) vol: 01,02 e 03).
5.12 – DISCIPLINA: FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Física é a ciência que estuda, pela experimentação e elaboração de teorias
(conceitos), as propriedades fundamentais da matéria e do espaço-tempo.
Durante muito tempo – de Aristóteles até Newton – o que hoje entendemos por
Física era chamado de “filosofia natural”. A física moderna, essencialmente
experimental e matemática, desenvolveu-se graças ao aperfeiçoamento dos
instrumentos de observação, a elaboração de teorias e a reunião de leis dispersas num
todo coerente, com definições e princípios claramente formulados.
Como uma das ciências básicas da natureza, o estuda da física é indispensável
àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na
natureza. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, quem domina o
conhecimento certamente está à frente dos demais.
O conhecimento da Física permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investigar os mistérios do mundo sub-atômico, das partículas que compõe a matéria,
ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos
materiais, produtos e tecnologias.
O ensino da Física no Ensino Médio deve contribuir para a formação de uma
cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos
e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a
natureza como parte da própria natureza em transformação. É essencial que o
conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua
transformação e associado com outras formas de expressão e produção humanas e
que, essa cultura em física, permita ao aluno acompanhar as constantes mudanças –
evolução tecnológica- do cotidiano doméstico, social e profissional.
341
Este ensino deve estar centrado em conteúdos e metodologias capazes de
levar, os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de
que esta não é somente fruto pura racionalidade científica; deve educar para a
cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar
a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a necessidade
desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de
fenômenos que o cerca.
A educação científica é indispensável à participação política e capacita os
estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à transformação de sua vida e
do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino de física vai além da mera
compreensão do funcionamento dos aparatos tecnológicos, deve abordar os
fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma ciência
em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. Deve compreender
também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas influências na
sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção científica.
Propiciando esses conhecimentos, o aprendizado da Física promoverá a
articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo,
capaz de transcender nossos limites temporais e espaciais.
A disciplina de Física, assim como as demais disciplinas devem contemplar
temáticas de forma contextualizada, valorizando as práticas corporais de cada
seguimento social, assim como refletir sobre sua atuação no meio ambiente,
provocando modificações que possam interferir no seu modo de vida.( DCE
GEOGRAFIA, 2008)
Tais estudos estão amparados nas leis:
- 11.645/08 – Cultura indígena
- 9795/99 – Meio Ambiente
- 10639/03 – História e Cultura Afro Brasileira e Africana
2. CONTEÚDOS:
Série Estruturantes BásicosGravitaçãoMomentum e Inércia, 1ª Lei de Newton
342
1ª Movimento
Conservação da quantidade de movimento e
a 3ª Lei de NewtonVariação da quantidade de movimento – 2ª Lei de NewtonCondições de Equilíbrio
2ª Termodinâmica
Energia e o Princípio da conservação da
energia1ª Lei da Termodinâmica2ª Lei da TermodinâmicaLei zero da Termodinâmica
3ª
Eletromagnetismo
Carga ElétricaForça EletromagnéticaCampo ElétricoEquações de Maxwell: Lei de Gauss/Lei de
Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss
magnética, Lei de FaradayEnergia e o Princípio da Conservação da
EnergiaA natureza da luz e suas propriedades
3. METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem partirá do conhecimento prévio do
educando, através de diálogos, retomada de conteúdos básicos, onde se observam as
concepções alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais a ciência tem um
conceito científico.
O processo completa-se com a experimentação, para a melhor compreensão
dos fenômenos físicos como também para fazer a ligação entre teoria e prática, a
utilização de modelos científicos e matemáticos, o uso da história e leituras científicas,
além da utilização de recursos tecnológicos disponíveis, serão utilizados para a
compreensão de que a Física não se separa das demais disciplinas e que esta está
inserida num contexto social, econômico, cultural e histórico.
Em momentos distintos, os conteúdos referentes a história e cultura indígena, a
educação ambiental, educação do campo, educação fiscal e a história e cultura afro-
brasileira e africana serão abordados de forma interdisciplinar.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação terá um caráter diversificado, levando em consideração todos os
aspectos: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um texto
343
(literário ou científico), a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou
qualquer outro evento que envolva a Física, não sendo portanto, utilizada para
classificação e sim, como auxílio na aprendizagem.
A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos, problemas e/ou
relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, tarefas individuais e provas
contendo questões objetivas e discursivas, constituirão elementos importantes no
processo de avaliação.
Levando em consideração que o progresso do aluno seja efetivado durante o
processo, propõe-se realizar a recuperação paralela nos momentos em que ela se fizer
necessária, visando oportunizar ao aluno situações que variem o processo, atendendo
usas diferenças individuais. Isso dar-se-à através do desenvolvimento de metodologia
e instrumentos avaliativos diferenciados a cada situação afim de que propicie ao aluno
a possibilidade de superação das dificuldades encontradas no processo de ensino-
aprendizagem.
5. REFERÊNCIAS
FRANCISCO, Dr. A. C de; MIODUSK, K. A.; Educação Ambiental para uma
sociedade sustentável: apropriando-se dos meios tecnológicos para interagir no
aprendizado; XIII Encontro Paranaense de Educação Ambiental. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/setembro2011/geografia_artigos/
6art_educacao_ambiental_soc.pdf. Acessado 21/02/2012;
PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Física.Curitiba.2008
PARANÁ/SEED/DEB . Diretrizes Curriculares da Educação do Campo.
Curitiba.2006;.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação, Educando para as Relações Étnico
Raciais II. Curitiba: Seed – Pr., 2008
PARANÁ, Superintendência de Educação. Departamento de Diversidade. Coordenação
de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental . Curitiba: Seed –
Pr., 2008.
PARANÁ, Superintendência de Educação. História e Cultura Afro Brasileira e Africana.
Curitiba: Seed – Pr., 2008.
344
PARANÁ, Superintendência de Educação Escolar Indígena. Curitiba: Seed – Pr., 2008
5.13 - DISCIPLINA: QUÍMICA
1- Apresentação e justificativa
O estudo da Química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os mais
modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes contribuições
específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e político.
A tradição cultural difunde saberes, ora fundamentados do ponto de vista
químico científico, ora baseados em crenças populares sendo essas informações
muitas vezes vinculadas pelos meios de comunicação, visando a formação de
determinadas opiniões a serviço de certos interesses.
Sendo as substâncias e os materiais o objeto de estudo da disciplina, o ensino
de Química no Ensino Médio visa possibilitar ao aluno uma compreensão dos
fenômenos químicos em si e os conhecimentos científicos com estreita ligação com as
aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.
Para que o aluno possa dar sentido ao que aprende é preciso levar em consideração o
conhecimento que ele já adquiriu através de sua vivência e compreender sua visão de
mundo.
É importante ressaltar o aspecto interdisciplinar que, no ensino da Química, abre
espaço para a atividade criativa, inserindo na formação do aluno outros valores que
contribuam para desenvolver a ação modificadora de seu meio.
Identificar a Química como Ciência reconhecendo sua importância nos
processos produtivos e sua influência no cotidiano das pessoas.Os aspectos químicos
relevantes na interação do ser humano individual e coletivamente com o
ambiente.Permitir o perceber dos limites éticos que podem estar envolvidos no
desenvolvimento da Química e da tecnologia.Nessa perspectiva entender a importância
da evolução das descobertas científicas para a tecnologia.
345
Para a eficiência desse ensino é necessário a utilização de instrumentos
coerentes e conteúdos significativos que levem o aluno a construir seu conhecimento,
tornando-o capaz de interagir conscientemente com seu semelhante e com o meio em
que está inserido, desenvolvendo sua capacidade de resolver problemas e tomar
decisões, como condição para vivência cidadã.
A disciplina de Química, assim como as demais disciplinas devem contemplar
temáticas de forma contextualizada, valorizando as práticas corporais de cada
seguimento social, assim como refletir sobre sua atuação no meio ambiente,
provocando modificações que possam interferir no seu modo de vida.( DCE
GEOGRAFIA, 2008)
Tais estudos estão amparados nas leis:
- 11.645/08 – Cultura indígena
- 9795/99 – Meio Ambiente
- 10639/03 – História e Cultura Afro Brasileira e Africana
2- Conteúdos
1ª série
Estruturantes Básicos Específicos
Matéria e sua natureza
Bioge
Matéria
-Constituição da matéria.
-Estados de agregação.
-Natureza elétrica da
matéria.
-Modelos atômicos.
-Estudos dos metais.
- Tabela Periódica.
-Substâncias simples e
compostas.
-Mistura.
-Processos de
346
oquímica
Quími
ca sintética
Ligação Química
Funções Químicas
Velocidade das reações
químicas
separação de mistura.
-Tabela Periódica.
-propriedades dos
materiais.
-Tipos de ligações em
relação às propriedades
dos materiais.
- Solubilidade e as
ligações químicas.
Ligações de hidrogênio.
- Ligação metálica.
- Ligações sigma e pi.
- Ligações polares e
apolares.
- Alotropia.
- Funções inorgânicas.
- Tabela periódica
- Reações químicas.
-Leis das reações
químicas.
-Representação das
reações químicas.
-Condições
fundamentais para
ocorrência de reações.
2ª série
347
Estruturantes Básicos Específicos
Matéria e sua natureza
Bioge
oquímica
Quími
ca sintética
Gases
Solução
Reações Químicas
Velocidade das Reações
Equilíbrio Químico
- Tabela periódica.
- Misturas gasosas.
- Diferença entre gás e
vapor.
- Misturas.
-Concentração.
-Solubilidade.
-Temperatura e pressão.
-Dispersão e suspensão.
- Forças
intermoleculares.
- Tabela periódica.
-Reações exotérmicas e
endotérmicas.
- Diagrama das reações
exotérmicas e
endotérmicas.
- Variação de entalpia.
- Calorias.
-Equações
termoquímicas.
- Entropia e energia livre.
-Tabela periódica.
- Fatores que interferem
na velocidade das
reações químicas.
- Lei da velocidade das
348
reações químicas.
- Tabela periódica.
-Reações químicas
reversíveis.
- Constante de equilíbrio.
- Deslocamento de
equilíbrio.
-pH
-Tabela periódica
3ª série
Estruturantes Básicos Específicos
Matéria e sua natureza
Biogeo
química
Quími
ca sintética
Reações Químicas
Radioatividade
Funções químicas
-Reações de
oxidorredução.
- Eletroquímica: pilha e
eletrólise.
- Emissões radioativas.
- Elementos químicos
radioativos (tabela
periódica).
- Leis da radioatividade.
- Cinética das reações
nucleares.
- Fenômenos
radioativos.
349
- Funções orgânicas.
- Tabela periódica
3-Metodologia
O estudo da química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os mais
modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes contribuições
específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. Cabe aqui
lembrar que o conhecimento químico, a exemplo de outros conhecimentos, não é algo
pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação de acordo com as
várias necessidades do ser humano.
A pedagogia tradicional privilegiava a memorização de fórmulas, classificações e
nomenclaturas. Também confundia definição com conceito. Mas através de uma
abordagem dos conhecimentos que o aluno já possui e a análise de situações
cotidianas, espera-se que o ensino de química se torne mais significativo. As
situações do cotidiano fornecem ricas oportunidades para gerar interações necessárias
à aprendizagem de conceitos químicos, que trabalhados passo a passo podem levar o
aluno a construir e reconstruir significados para os conceitos químicos favorecendo a
apropriação desse conhecimento científico.
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras para o ensino de
Química, é necessário um trabalho pedagógico interativo, que oportunize ao aluno a
compreensão dos conceitos científicos para que ele possa entender os processos que
acontecem á sua volta, modificando seu comportamento em relação a atitudes que
possam beneficiar o planeta.
É preciso também desenvolver um olhar mais crítico sobre os conceitos
químicos presentes nos processos cotidianos que afetam direta ou indiretamente a
vida do cidadão. Para essa tarefa os experimentos e práticas podem ser muito
proveitosos. Portanto, devem utilizados de maneira adequada, não como receitas
prontas, mas como situações de exploração e investigação.
O encaminhamento metodológico será efetuado partindo sempre do
conhecimento prévio do aluno para depois elaboração do conhecimento científico.
Nesse sentido a aula expositiva será sempre dialogada fazendo uso de diversos
350
recursos como análise de rótulos e embalagens e manuseio de materiais de uso
cotidiano, cartaz, revistas, transparências, etc.
É importante que o aluno compreenda o fenômeno químico do ponto de vista
microscópico para explicar o comportamento macroscópico visível, e aí se faz
necessário o uso de modelos químicos, que podem ser apresentados pelo professor ou
construídos pelos próprios alunos, após o conhecimento do fenômeno.
Para relacionar a teoria com a prática, estimulando a curiosidade e promovendo
a reflexão, serão realizadas aulas práticas tanto por demonstração pelo professor,
como experimentos realizados pelos alunos. As práticas e experimentos serão
realizados de maneira investigativa, proporcionando oportunidades de reflexão e
levantamento de dúvidas.
Serão utilizados recursos variados de forma a motivar a leitura e pesquisa, como
por exemplo: vídeos pedagógicos, filmes, debates, exposição oral de pesquisa. Os
textos serão previamente selecionados pelo professor ou pelos alunos.
4- Avaliação
Através de avaliação diagnóstica e formativa serão elaborados vários
instrumentos avaliativos. O aluno será avaliado levando-se em conta todas as
atividades realizadas. Para isso a avaliação contemplará, além de provas, vários,
outros instrumentos processuais como: leitura e interpretação textos, produção de
textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de
aula prática, apresentação de seminário, confecção de modelos, entre outros. Esses
instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
É preciso ter clareza também de que o ensino de química como ciência deve ser
sob o prisma da atividade humana, portanto sem verdades absolutas.
De acordo com as diretrizes é necessário uma avaliação que não dicotomize
teoria e prática e que deverá considerar as estratégias empregadas pelo aluno na
articulação e reflexão dos experimentos com os conceitos químicos.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem
claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.
351
5- Referências
CANTO, E.L. do; PERUZZO, T.M. Química na Abordagem do Cotidiano. São
Paulo, Editora Moderna: 1996.
FELTRE, R. Fundamentos da Química. São Paulo, Editora Moderna, 1997.
HAIDA, K.S. Contribuição da Química para a Interdisciplinaridade. Cascavel,
Editora Universitária da Unioeste-Edunioeste, 2001.
LEMBO, A. Química Realidade e Contexto. São Paulo, Editora Ática: 1999.
LEVORATO, Anselma Regina et.al.Química – SEED Paraná- Curitiba- 2006
MALDANER, O. A. A Formação Inicial e Continuada dos Professores de Química.
Ijuí: Editora Unijuí, 2003.
MOREIRA, M. A. A Teoria da Aprendizagem Significativa: e sua implementação
em sala de aula. Brasília, UNB, 2006.
MORTIMER, E. F.; MACHADO, A .H. Química. São Paulo: Scipione, 2007.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais
Orientadoras para a Educação Básica da Rede Estadual de Química para o
Ensino Médio. Curitiba: 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana. Curitiba, 2008.
352
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: Educação
Escolar Indígena. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: Educando para
as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Superintendência de Educação. Departamento de Diversidade. Coordenação
de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental . Curitiba: Seed –
Pr., 2008.
PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade. Química e Sociedade. São
Paulo, Editora Nova Geração: 2005.
REIS, Martha. QUÍMICA-Meio ambiente, Cidadania,Tecnologia volume 1, 2 e 3. São
Paulo. FTD. 2010.
WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br
WWW.quimicanovanaescola.gov.br
WWW.infoescola.com/quimica
www.cienciahoje.com.br
5.14 - DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A presença da Sociologia como disciplina no Ensino Médio, justifica se para
que, a partir do senso comum e de situações vivenciadas no cotidiano, busque se
353
superar esse nível de compreensão de mundo, desenvolvendo assim uma concepção
científica que atenda às exigências do homem contemporâneo, crítico e transformador
por meio da qual se possa analisar a complexidade da sociedade atual.
Isto pode ocorrer através de conteúdos explicitados de modo claro dialógico,
tendo por objetivo a incorporação, pelo aluno, de uma linguagem sociológica que lhe
permita olhar a realidade e explicá-la. É necessária uma prática educacional
fundamental em uma atitude critica que articule teoria e prática, e leve o aluno, a
participar ativamente das dinâmicas sociais, fornecendo a ele elementos necessários
para que seja um cidadão consciente de sua realidade social, econômica, política,
visando a construção de caminhos viáveis para a convivência coletiva.
Tem como objeto de estudo as relações objetivas, materiais, determinadas, já
que a sociedade se apresenta como uma realidade determinada historicamente.
2. CONTEÚDOS
1a SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
I- DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA
DE SOCIOLOGIA
-O contexto histórico do aparecimento da
Sociologia
- A Sociologia como disciplina científica e
curricular
- A Sociologia no Brasil
- O ensino da Sociologia: da escola média à
universidade brasileira
- A Sociologia no Ensino Médio do Paraná
II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-
METODOLÓGICA
O pensamento dos clássicos
- Émile Durkheim e o princípio da
integração social
- Max Weber e o princípio da
racionalização social
- Karl Marx e o princípio da contradição
social
354
- Grandes campos teórico-metodológicos
- A Sociologia crítica: um recurso
científico a serviço do seu ensino
III- A estrutura social e as desigualdades - Estrutura e estratificação social
- A sociedade capitalista e as classes
sociais
- As desigualdades sociais no Brasil
IV- Cultura Afro descendente e indígena - Contribuições culturais que afro
descendentes deixaram para nossa
sociedade.
- Ações educativas de combate ao racismo
e a discriminação.
V- Instituições sociais -Instituição escolar
-Instituição religiosa
-Instituição familiar
2a SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
I- Interação Social Isolamento social
-Processo social
-Motivo social
II- Comunidade, Sociedade e
Cidadania
- Comunidade
- Características da comunidade
-Sociedade
-comunitária
- societária
III- Cultura e Indústria Social - Diversidade Cultural Brasileira
- Cultura: criação ou apropriação
IV- Cultura Afro descendente e indígena - Contribuições culturais que afro
descendentes deixaram para nossa
sociedade.
- Ações educativas de combate ao racismo
355
e a discriminação.
3a SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
I- O processo de Socialização Tipos de controle social
-Funções do controle social
II- Trabalho, Produção e Classes Sociais - O processo de trabalho e a desigualdade
social
-Globalização
III- Poder, Política e Ideologia Ideologia
-Formação do Estado Moderno
IV- Direito, Cidadania e Movimentos
Sociais
-Movimentos Sociais
-Movimentos Agrários no Brasil
-Movimento Estudantil
V- Educação Fiscal - Impostos no Brasil
- Destino dos impostos pagos
- Porcentagem da arrecadação de impostos
referente a cada produto
3. METODOLOGIA
O ensino da sociologia na escola é consolidado a partir da articulação de
experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados parciais e de
ideologias, a experiências e conhecimentos aprendidos como totalidades complexas,
procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social
capitalista, como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas
mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade natureza da
diversidade cultural, de gênero e étnico racial.
Uma vez que está imerso em uma prática social, num outro nível de
compreensão: da consciência das determinações históricas nas quais ele existe, mais
do que isso, da capacidade de intervenção e transformação dessa prática social. É o
desvendamento, através da apreensão e compreensão crítica do saber sistematizado,
356
da trama das relações sociais de classe, gênero e etnia na qual os sujeitos da
sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.
A metodologia nas aulas de sociologia se dará através de aulas expositivas
dialogadas, estudos dirigidos com textos de apoio, pesquisas bibliográficas em sala de
aula e biblioteca, produção de textos, quadro sinóticos, apresentação e analise de
vídeos e documentários e analise de músicas, etc.
4. AVALIAÇÃO
Levando em consideração a importância da avaliação no processo ensino
aprendizagem, essa se dará articulando o conhecimento sociológico, procurando
perceber a apreensão que os alunos realizam, as modificações que demonstram na
compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos , nos
posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais. Observando se
ocorre a assimilação do conhecimento empírico para o teórico, ou seja, a
transformação do senso comum em conceitos científicos.
Assim serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar, como: avaliação
escrita, trabalho prático, debates, seminários, participação em trabalhos coletivos,
atividades propostas pelo professor.
5. REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à Filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1993
FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all
(Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Sociologia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público).
________ Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. Curitiba: SEED, 2008.
357
VERNANT, Jean – Pierre. Trad. Rosa Freire d’Aguiar. O universo, os deuses, os
homens. 7º Ed. São Paulo: Companhia das letras, 2000.
Cadernos temáticos - Educação para as relações étnicos-raciais - Governo do Paraná
– Séc. do Est. Do Paraná Depart. Do ens. Fundamental.
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. Volume único. Editora
Saraiva 2010
Programa Nacional de Educação Fiscal PNEF – Cadernos 1, 2, 3 e 4 - Brasília/DF -
2009
5.15 - DISCIPLINA: L.E.M. - ESPANHOL - CELEM
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O ensino de uma nova língua na escola é bem mais que o oferecimento de um
simples instrumento de interação social: é uma das portas que permitirá ao aluno
modificar seu entorno social e desempenhar-se efetivamente como cidadão,
reafirmando, assim sua identidade sócio-cultural.
Proporcionar ao educando a oportunidade de aprender um novo idioma, e por
consequência, um novo horizonte onde terá contato com várias culturas diferentes da
sua realidade, é uma grande ferramenta de estudo e futuramente de trabalho. Além de
representar um crescimento pessoal, também representará um amadurecimento no
que diz respeito ao convívio social.
O objeto de estudo da Língua Espanhola é A própria língua concebida como
discurso. Ao utilizar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de comunicação
tanto oral quanto na linguagem escrita, o educando será inserido na sociedade como
participante ativo não limitado a suas comunidades locais, mas capaz de se relacionar
com outras comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus horizontes de
atuação social e alargando suas possibilidades de construção de conhecimentos
através da interação verbal.
358
Cada povo tem sua cultura, seu modo de pensar. Cabe ao aluno reconhecer as
implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas,
sem deixar de ser ele mesmo, ou seja, sem perder sua identidade local.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola precisa partir do
entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que simples
instrumentos de acesso à informação: as Línguas Estrangeiras Modernas são também
possibilidades de conhecer, de se expressar e transformar os modos de entender o
mundo e de construir significados. Quando o educando tem a oportunidade de
conhecer e ser capaz de usar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de
comunicação faz com que ele se perceba como parte integrante da sociedade e como
participante ativo do mundo em que vive, bem como possibilita o desenvolvimento de
atitudes que o disponha a transformar procedimentos a fim de construir
constantemente novos conhecimentos.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos:
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS - P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio
Comercial para radio
Folder
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de
circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
359
Entrevista
Horóscopo
Reportagem
Sinopse de filme
Esfera artística de
circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de
circulação:
Cartaz
Diálogo
Exposição oral
Mapa
Resumo
Esfera literária de
circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de
circulação:
Correio eletrônico
(email)
Mensagem de texto
(SMS)
Telejornal
Telenovela
Videoclipe
PRÁTICA DISCURSIVA:
Oralidade
ABORDAGEM TEÓRI-
CO METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualida-
de
centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade
do texto;
· Intencionalidade
do texto;
· Situacionalidade
do texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento
de mundo;
· Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos;
· Adequação do discur-
so ao gênero;
· Turnos de fala;
· Variações linguísticas.
Fatores de textualida-
de
centradas no texto:
· Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gí-
rias, repetição,
recursos semânticos;
· Organizar apresenta-
ções de textos
produzidos pelos alu-
nos;
· Orientar sobre o
contexto social de uso
do
gênero oral trabalhado;
· Propor reflexões sobre
os argumentos utiliza-
dos nas exposições ora-
is dos alunos;
· Preparar apresenta-
ções
360
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
· Estimular a expressão
oral (contação de histó-
rias),
comentários, opiniões
sobre os diferentes gê-
neros trabalhados, utili-
zando-se dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e ges-
tual,
pausas e outros;
contexto (uso de distinti-
vos formais e informais
como conectivos, gírias,
expressões, repetições);
· Diferenças e seme-
lhanças entre o discurso
oral ou escrito.
· Selecionar os discur-
sos
de outros para análise
dos recursos da oralida-
de, como: cenas de de-
senhos, programas in-
fanto-juvenis, entrevis-
tas, reportagem entre
outros.
discussões (quando
necessário em língua
materna);
.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
ABORDAGEM TEÓRI-
CO METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualida-
de
centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Conteúdo temático do
gênero;
· Elementos composicio-
nais do gênero;
· Propriedades estilísti-
cas do gênero;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade
do texto;
· Intencionalidade
do texto;
· Situacionalidade
do texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento
de mundo;
· Temporalidade;
· Referência textual.
Fatores de textualida-
de
centradas no texto:
· Intertextualidade;
· Léxico: repetição, co-
notação,
denotação, polissemia;
· Marcas linguísticas:
coesão, coerência, fun-
ção das classes
gramaticais no texto,
pontuação,
361
figuras de linguagem,
recursos
gráficos (aspas, traves-
são, negrito);
· Partículas conectivas
básicas do texto.
· Práticas de leitura de
textos de diferentes gê-
neros atrelados à esfera
social de
circulação;
· Considerar os
conhecimentos prévios
dos alunos;
· Desenvolver atividades
de leitura em três eta-
pas:
- pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
discutir questões refe-
rentes a temática, cons-
truir hipóteses
e antecipar elementos
do
texto, antes mesmo da
leitura);
- leitura (comprovar ou
desconsiderar as hipóte-
ses anteriormente cons-
truídas);
· - pós-leitura (explorar
as habilidades de
compreensão e expres-
são oral e escrita objeti-
vando a atribuição e
construção de
sentidos com o texto).
· Formular
questionamentos que
possibilitem inferências
sobreo texto;
· Encaminhar as
discussões sobre: tema,
intenções, intertextuali-
dade;
· Contextualizar a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalida-
de,
época;
· Utilizar de textos
verbais diversos que
dialoguem com textos
não verbais,
como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
· Socializar as ideias
dos
alunos sobre o texto;
· Estimular leituras que
suscitem no reconheci-
mento
das propriedades pró-
prias de
diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro
das marcas enunciati-
vas do produtor e os re-
cursos linguísticos).
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
Fatores de textualida-
de
centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Conteúdo temático do
texto;
· Elementos composicio-
nais do gênero;
· Propriedades estilísti-
cas do gênero;
· Aceitabilidade do texto;
362
· Finalidade do texto;
· Informatividade
do texto;
· Intencionalidade
do texto;
· Situacionalidade d
o texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento
de mundo
· Temporalidade;
· Referência textual.
Fatores de textualida-
de
centradas no texto:
· Intertextualidade;
· Partículas conectivas
básicas do texto;
· Vozes do discurso: di-
reto e indireto;
· Léxico: emprego de
repetições, conotação,
denotação,
polissemia, formação
das palavras,
figuras de linguagem;
· Emprego de palavras
e/ou expressões com
mensagens implícitas e
explicitas;
· Marcas linguísticas:
coesão,coerência, fun-
ção das classes
gramaticais no texto,
pontuação,
figuras de linguagem,
recursos gráficos (como
aspas, travessão,
negrito);
· Acentuação gráfica;
· Ortografia;
· Concordância verbal e
nominal.
· Planejar a produção
textual a partir da delimi-
tação do tema, do inter-
locutor, do gênero, da fi-
nalidade;
· Estimular a ampliação
de leituras sobre o tema
e o gênero proposto;
· Acompanhar a
produção do texto;
· Encaminhar e
acompanhar a re-escrita
textual: revisão dos
argumentos (ideias),
dos
elementos que com-
põem o gênero;
· Analisar a produção
textual quanto à coerên-
cia e coesão, continui-
dade temática, à finali-
dade, adequação da lin-
guagem ao contexto;
· Conduzir à reflexão
dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
· Oportunizar o uso
adequado de palavras e
expressões para esta-
belecer a referência tex-
tual;
· Conduzir a utilização
adequada das partículas
conectivas básicas;
· Estimular as produ-
ções
nos diferentes gêneros
trabalhados.
363
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS - P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral
Ficha de inscrição
Lista de compras
Esfera publicitária
de circulação:
Anúncio
Comercial para
televisão
Folder
Inscrições em muro
Esfera produção
de circulação:
Instrução de
montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística
de circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo
Carta do leitor
Entrevista
Notícia
Piada
Telefonema
Propaganda
Publicidade
Institucional
Slogan
Reportagem
Esfera jurídica de
circulação:
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Esfera escolar de
circulação:
Aula em vídeo
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de
circulação:
Contação de história
Conto
Peça de teatro
Romance
Esfera midiática de
circulação:
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico
(email)
Mensagem de texto
(SMS)
Videoclipe
PRÁTICA DISCURSIVA:Oralidade
364
ABORDAGEM TEÓRI-
CO METODOLÓGICA
Fatores de textualida-
de
centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do tex-
to;
·Intencionalidade
do texto;
·Situacionalidade
do texto;
·Papel do locutor
e interlocutor;
·Conhecimento
de mundo;
·Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas, ges-
tos;
·Adequação do discurso
ao gênero;
·Turnos de fala;
·Variações linguísticas.
Fatores de textualida-
de
centradas no texto:
·Marcas linguísticas: co-
esão, coerência, gírias,
repetição, recursos se-
mânticos;
·Adequação da fala ao
contexto (uso de distinti-
vos formais e informais
como conectivos,
gírias, expressões,
repetições);
·Diferenças e semelhan-
ças entre o discurso oral
ou escrito.
·Organizar apresenta-
ções
de textos produzidos pe-
los alunos;
·Orientar sobre o con-
texto social de uso do
gênero oral trabalhado;
·Propor reflexões sobre
os argumentos utiliza-
dos nas exposições ora-
is dos
alunos;
·Preparar apresenta-
ções
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
·Estimular a expressão
oral (contação de histó-
rias), comentários, opini-
ões sobre os diferentes
gêneros trabalhados,
utilizando-se dos recur-
sos extralinguísticos,
como:
entonação, expressões
facial, corporal e ges-
tual,
pausas e outros;
·Selecionar os discursos
de outros para análise
dos recursos da oralida-
de, como: cenas de de-
senhos, programas in-
fanto-juvenis, entrevis-
tas, reportagem entre
outros.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
365
ABORDAGEM TEÓRI-
CO METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualida-
de
centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Práticas de leitura de
textos de diferentes
gêneros atrelados
à esfera
·Propriedades estilísti-
cas do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do tex-
to;
·Intencionalidade
do texto;
·Situacionalidade
do texto;
·Papel do locutor
e interlocutor;
·Conhecimento
de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualida-
de
centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Léxico: repetição, cono-
tação, denotação,
polissemia;
·Marcas linguísticas: co-
esão, coerência, função
das classes gramaticais
no texto, pontuação,
figuras de linguagem,
recursos gráficos (as-
pas, travessão, negrito);
·Partículas conectivas
básicas do texto;
·Elementos textuais:
levantamento lexical de
palavras italicizadas, ne-
gritadas, sublinhadas,
números, substantivos
próprios;
·Interpretação da rede
de
relações semânticas
existentes entre itens
lexicais recorrentes
no título, subtítulo, le-
gendas e textos.
social de circulação;
·Utilizar estratégias de
leitura que possibilite a
compreensão textual
significativa de acordo
com o objetivo proposto
no trabalho com o gêne-
ro textual selecionado;
·Desenvolver atividades
de leitura em três eta-
pas:
- pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
discutir questões refe-
rentes a temática, cons-
truir hipóteses e anteci-
par elementos do texto,
antes mesmo da
leitura);
- leitura (comprovar ou
desconsiderar as hipóte-
ses anteriormente cons-
truídas);
- pós-leitura (explorar as
habilidades de
compreensão e expres-
são oral e escrita objeti-
vando a atribuição e
construção de sentidos
com o texto);
·Formular questiona-
mentos que possibilitem
inferências sobre o tex-
to;
·Encaminhar as discus-
sões sobre: tema, inten-
ções, finalidade,
intertextualidade;
366
·Utilizar de textos ver-
bais
diversos que dialoguem
com textos não-verbais,
como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
·Relacionar o tema com
o contexto cultural do
aluno e o contexto atual;
·Demonstrar o
aparecimento dos mo-
dos e tempos verbais
mais
comuns em determina-
dos
gêneros textuais;
·Estimular leituras que
suscitem no
reconhecimento das
propriedades próprias
de
diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro
das marcas enunciati-
vas do produtor e os re-
cursos linguísticos).
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
ABORDAGEM TEÓRI-
CO METODOLÓGICA
Fatores de textualida-
de
centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do
texto;
·Elementos composicio-
nais do gênero;
·Propriedades estilísti-
cas do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do tex-
to;
·Intencionalidade
do texto;
·Situacionalidade
do texto;
·Papel do locutor e
interlocutor;
·Conhecimento
de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualida-
de
centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Partículas conectivas
básicas do texto;
·Vozes do discurso: di-
reto e indireto;
·Léxico: emprego de re-
petições, conotação, de-
notação, polissemia, for-
mação das palavras, fi-
guras de linguagem;
·Emprego de palavras
e/ou expressões com
mensagens implícitas e
explicitas;
·Marcas linguísticas: co-
esão, coerência, função
das classes gramaticais
no texto, pontuação, fi-
guras de linguagem, re-
cursos gráficos (como
aspas, travessão, negri-
to);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal e
nominal.
367
·Planejar a produção
textual a partir da delimi-
tação do tema, do inter-
locutor, do gênero, da fi-
nalidade;
·Estimular a ampliação
de leituras sobre o tema
e o gênero proposto;
·Acompanhar a produ-
ção do texto;
·Encaminhar e acompa-
nhar a re-escrita textual:
revisão dos argumentos
(ideias), dos elementos
que compõem o gênero;
· Analisar a produção
textual quanto à coerên-
cia e coesão, continui-
dade temática, à finali-
dade, adequação da lin-
guagem ao contexto;
·Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
·Oportunizar o uso
adequado de palavras e
expressões para
estabelecer a referência
textual;
·Conduzir a utilização
adequada das partículas
conectivas básicas;
·Estimular as produções
nos diferentes gêneros
trabalhados.
3. METODOLOGIA
A abordagem discursiva é a tendência marcante no ensino de língua estrangeira
moderna na rede pública estadual. Essa visão comunicativa está centrada em funções
da linguagem do cotidiano. A aprendizagem de uma língua estrangeira no âmbito
escolar não deve ser um mero exercício intelectual de memorização de um repertório
de vocábulos ou de um conjunto de estruturas linguísticas. Ela é uma experiência de
vida que amplia as possibilidades de interação discursiva no mundo e com o mundo.
Para que o ensino de uma Língua Estrangeira se torne prazeroso, é fundamental
que desde o início do aprendizado o professor desperte no aluno sua capacidade de
aprender, estimulando a audição, aumentando seu poder de discutir, de falar sem
medo de errar (pois é errando que se aprende), de escrever, descobrir e interpretar
situações.
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna deve estar centrado nos
diferentes tipos de textos. O estudo desses textos deve considerar a organização
discursiva e aspectos textuais relevantes e não aspectos gramaticais
368
descontextualizados. Os alunos trazem consigo conhecimentos prévios, e nós,
professores devemos considerá-los. O professor deve formular questionamentos que
possibilitem inferências sobre os textos trabalhados, e que estes textos devam ser
relacionados com o contexto atual. É importante destacar, também que esses textos
sejam significativos para os alunos e contemplem temas sociais emergentes tais como
a história e cultura Afro-brasileira, Africana e indígena.
Propõe-se que o conteúdo estruturante seja trabalhado de uma forma crítica e
dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa forma, serão
desenvolvidas atividades como: aulas expositivas, discussões e debates,
dramatizações, trabalhos em grupos, atividades lúdicas como bingo, jogo da memória,
dominó, palavras cruzadas, charadas, mímicas, criação de diálogos, comentários sobre
ditados populares, trabalho com contos de fadas e fábulas, e intercâmbio por meio da
internet com alunos do CELEM de outras cidades do Paraná e até mesmo com escolas
de outros países.
É interessante acrescentar também o uso da tecnologia oferecida pela escola:
os dicionários de Espanhol/ Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este
estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na
língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-room.
4. AVALIAÇÃO
A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meios de números,
e sim por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que algo seja feito
no sentido de que o aluno progrida e atinja a competência necessária. Além de ser útil
para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá, também para que
o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as
necessidades dos seus alunos.
A avaliação deverá estar articulada às Diretrizes Curriculares da Educação
Básica para o ensino de Língua Estrangeira Moderna. Ela será formativa,
diagnóstica e processual.
369
Uma vez que nosso conteúdo é a língua numa concepção discursiva e discurso
não é algo pronto, acabado, mas é construído passo a passo através da interação dos
falantes, a avaliação processual é a concepção de avaliação que melhor se ajusta a
esta prática pedagógica. A opção pela avaliação processual representa o respeito à
diversidade, uma vez que os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem
ser respeitados em suas individualidades. Nesse sentido, O processo avaliativo não
deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no
entendimento de todos em tempos equivalentes. Todos os aprendizes estão sempre
evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos únicos. De acordo com as DCE
(2008) é importante que o professor observe diariamente a participação dos alunos e o
engajamento discursivo entre eles.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-discursiva
de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do que
está sendo lido.
Na oralidade será verificado, além do conhecimento dos sons da Língua
Estrangeira
e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade linguística
para diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para
resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu
explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação
ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na
atividade de produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.
Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,
pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos
em grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.
O principal objetivo da avaliação será verificar os avanços e dificuldades dos
alunos para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário.
5. REFERÊNCIAS
370
ALVES, Adda-Nari M.: !Vale!: comenzamos, São Paulo: Moderna, 2002
ALVES, Adda-Nari M.: ¡Vale!: Avanzamos, São Paulo: Moderna, 2002.
BARBIERI DURÃO, Adja Balbino de Amorim. Español [básico 1]: Curso de español
para hablantes de portugués. Madrid – España, 1ª ed., 2001.
CALLEGARI, Marilia Vasques. ¡Arriba! 1,2,3 y 4 / Marilia Vasques Callegari, Simone
Rinaldi. – São Paulo: Moderna, 2004 – (Coleção ¡Arriba!)
F. Castro, F. Marín, R. Morales y S. Rosa. Curso de Español para Extranjeros. VEN 1.
Madrid – España, Ed. Edelsa, 6a ed., 1994.
GARCÍA, María de los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Español sin
fronteras: curso de lengua española, volúmenes 1,2,3 y 4 – Ed. reform. – São Paulo:
Scipione, 2002. – (Coleção Español sin fronteras)
¡Adelante! Comunicación en español: - São Paulo: FTD: Madrid, Esp: Ediciones SM,
2002.
LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e inglês/Vários autores – Curitiba: SEED –
PR, 2006. – p. 256
MARTÍN, Ivan Rodrigues: Síntesis: curso de lengua española: español, volumen único:
livro do professor / Ivan Rodríguez Martín; ilustrador Félix Reiner. -- 2ª ed. – São Paulo:
Ática, 2005
371
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Curitiba.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica:
Língua Estrangeira Moderna, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação do
Campo, 2008.
PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.
SOUZA, J. De O. Español para brasileños. FTD: São Paulo, 1997.
5.16 – ATIVIDADE COMPLEMENTAR - ESPORTE E LAZER: FUTEBOL DE CAMPO
CONTEÚDOS:
– Esta proposta será efetivada através de hora treinamento.
– Desenvolvimento dos conteúdos: regras do futebol de campo, atividades
práticas de sistema de ataque, sistema de defesa, dribles.
– Efetivação do conteúdo com a finalidade de proporcionar o aprendizado de
diferentes técnicas e táticas do futebol de campo, valorizando a compreensão de
aspectos históricos da modalidade esportiva.
OBJETIVOS:
– Incentivar o trabalho de esporte para integração social na cultura da comunidade
escolar para o conhecimento da história do esporte e fundamentos básicos.
372
– Aprimorar táticas e técnicas do futebol de campo.
– Desenvolver habilidades motoras de base, valorizando o futebol de campo,
trabalhando a força, agilidade, velocidade, destreza e motricidade.
– Valorizar a cultura do corpo, melhorando a experiência com o esporte como
integrador social, através de jogos e brincadeiras recreativas.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
A escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e
histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais
para a transformação da realidade escolar.
Esta proposta visa buscar um resgate histórico da modalidade esportiva, visando maior
interação e humanização através do esporte.
Aulas teóricas expositivas com texto de apoio sobre os fundamentos e regras do
futebol de campo.
Aulas práticas com atividades, tais como: corridas, alongamentos e exercícios
específicos do futebol.
Estudo de táticas e técnicas do futebol explorando diversas práticas educativas,
visando conscientizar os educandos da importância do esporte para a conservação da
saúde, do companheirismo e da superação das dificuldades.
LOCAL DE REALIZAÇÃO:
Campo do Distrito de Cruzeiro do Norte – Uraí/Pr
RESULTADOS ESPERADOS:
PARA O ALUNO:
373
Para o aluno, maior participação nas atividades esportivas da escola, valorizando a
socialização e o trabalho colegiado.
PARA A ESCOLA:
Para a escola, maior valorização do futebol de campo, possibilitando o
aprimoramento de técnicas e táticas, visando melhor desempenho do aluno neste
esporte, além de proporcionar ao mesmo maior tempo na escola, diminuindo, assim o
seu envolvimento em situações de risco.
PARA A COMUNIDADE:
Para a comunidade, maior interação nas atividades culturais buscando maior
participação e envolvimento da comunidade na escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.
Paraná 2008.
Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na Escola
Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através da mediação do conhecimento do esporte, resgatando
um processo histórico com reflexão dos avanços, valorizando as diferenças e novas
experiências, reorganizando novas práticas educativas.
374
Avaliação diagnóstica buscando investigar, através de um levantamento, a participação
e o aprimoramento das atividades propostas.
5.17 – ATIVIDADE COMPLEMENTAR - DANÇA CRIATIVA – UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL
CONTEÚDOS
– Danças com pesquisa para compreender como esta pode auxiliar no processo
de ensino e aprendizagem, de que modo está sendo trabalhada a dança na
escola e como os alunos percebem a dança em suas vidas.
– Oficina de dança para trabalhar a definição de dança, explorando a
espontaneidade, resgatando novas formas de movimentos corporais.
– Dança criativa, dança indiana, dança do ventre, hip hop.
OBJETIVOS
– Incentivar o trabalho de dança, a forma de integração social na cultura da
comunidade escolar, analisando e discutindo semelhança e diferença de forma
crítica.
– Observar, através da dança, as várias dimensões da cultura de uma sociedade,
porque ela é feita de conflitos, contradições e padronizações, isto acontece pela
pluralidade e as várias dimensões que a cultura de uma sociedade é feita, ela se
define pela suas tradições, seus adereços, usos, costumes e crenças.
– Compreender criticamente a importância da dança propondo alternativa e
ampliando novos estudos para temáticas instigantes envolvendo a sociedade,
tirando as paredes, possibilitando novos tempos, novos olhares através da
educação da dança e do movimento, com ênfase na valorização da cultura.
375
– Explorar a dança discutindo sobre como dançamos atualmente e como a
padronização está incutida na sociedade e porque o modernismo está
influenciando a vida das pessoas hoje.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho de dança com integração social na cultura da comunidade escolar,
analisando e discutindo semelhanças e diferença de forma crítica.
A dança é uma das mais antigas artes e serve como elemento de comunicação,
assim através do seu estudo podemos adotar práticas que incentive e transforme o
movimento em equilíbrio e confiança no espaço em que vivemos.
Assim, esta proposta visa quebrar preconceito de classe social, sexo, cor, que
se dão pela própria organização social.
Procurar trabalhar nas aulas de dança a reciprocidade, a participação coletiva,
valorizando e canalizando a expressividade refletida através de sentimentos,
pensamentos e emoções.
Também tem como objetivo trabalhar a dança em atividades que possibilitem
criar oportunidades para o educando expressar – se com movimentos de habilidades
motoras fundamentais e específicas envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar,
equilibrar – se, girar, rolar, pendurar, puxar, rastejar, lançar.
Desenvolver noção de espaço, tamanho, e de forma de agrupamento partindo
do simples para o complexo do concreto para o abstrato, do espontâneo para o
específico, de ritmos lentos e aceleração de curta e longa duração.
Que os educandos possam superar conflitos de forma crítica transformando o
sonho em ações que valorizam o ser humano, sendo capazes de interagir na
sociedade promovendo e melhorando a educação através da dança.
A escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica
e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais
para a transformação da realidade.
376
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras - Ensino Fundamental e Médio / Quadra de
esportes
RESULTADOS ESPERADOS:
PARA O ALUNO:
Para o aluno, maior participação nas atividades culturais da escola valorizando a
socialização e o trabalho colegiado.
PARA A ESCOLA:
Para a escola, valorização da cultura através da arte, preparando o educando para
criar, criticar, enfim, intervir de forma positiva no meio em que está inserido.
PARA A COMUNIDADE:
Para a comunidade, maior interação nas atividades culturais buscando maior
participação e envolvimento da comunidade na escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.
Paraná 2008.
Isabel A. Marques; dançando na escola 4ª edição FNDE. Cortez Editora.
Morgada Cunha. Dance Aprendendo Aprenda Dançando; 2ª edição Sagra- DC
Luzzatto Editores.
Dionísia Nanni. Dança Educação. Princípios, Métodos e Técnicas;4ª edição Sprint.
Érica Beatriz L. P. Verderi. Dança na Escola; 2ª edição Sprint.
377
Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na Escola
Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através da mediação do conhecimento de dança
resgatando um processo histórico com reflexão dos avanços, valorizando as diferenças
e novas experiências e reorganizando novas práticas educativas.
Também será realizada a apresentação de dança no Festival Cultural da Escola.
378
6.1 - REGULAMENTO DA BIBLIOTECA DO COLÉGIO ESTADUAL RUBENS LUCAS
FILGUEIRAS – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
CONCEITUAÇÃO:
A Biblioteca Escolar é um espaço existente no Colégio onde todos os alunos do
Ensino Fundamental e Ensino Médio poderão utilizá-la para obter informações, realizar
pesquisas, saciar curiosidades, ampliar conhecimentos, instruir-se, ler livremente,
emprestar livros, trocar informações e criar.
ATENDIMENTO:
Esta biblioteca tem a responsabilidade de atender todos os alunos que a
procurem, sem distinção de raça, cor, religião, etnia, nível social, preparo cultural,
poder econômico, origem, aspecto físico, capacidade ou habilidade. Preocupa-se em
oferecer serviços de informação e leitura, de maneira que incentive e conduza os seus
usuários a gostarem de frequentá-la e usufruírem de todas as vantagens que uma
biblioteca oferece.
OBJETIVOS DA BIBLIOTECA:
- Oferecer informações e atividades que atendam às necessidades e aos
interesses da comunidade escolar.
- Despertar em seus usuários o prazer de ler.
- Dar ao aluno, através dos livros e outros materiais, oportunidades de um
estudo amplo e completo, proporcionando-lhe meios de adquirir
conhecimentos e informações atualizados, através da pesquisa e estudo
comparado às diversas áreas do currículo.
- Dar ao Professor os recursos para integrar o aluno nos processos ativos da
aprendizagem, formando-lhe atitudes positivas e desenvolvendo-lhe
habilidades de estudo, de pesquisa e consulta.
- Fazer com que os leitores adquiram habilidades no uso do material da
biblioteca; adquiram aptidão para empregar os livros e os materiais de
380
informação; formem o seu critério para selecionar os livros de verdadeiro
valor; formem o hábito de usar a biblioteca e os materiais bibliotecários.
FINALIDADES:
- formar e informar;
- completar e orientar o estudo;
- continuar a tarefa do professor;
- consolidar a aprendizagem;
- desenvolver o raciocíonio dedutivo;
- ampliar e redimentar os conhecimentos;
- dar o hábito de pesquisa;
- dar amor e valorização ao livro.
Para que todos estes objetivos e finalidades sejam alcançados, contamos com
uma funcionária responsável pela Biblioteca que é intermediária entre o livro e o leitor.
Graças ao seu trabalho eficiente é que a biblioteca cumpre sua finalidade. Da sua
ação, do seu conhecimento, depende a Biblioteca para ser dotada e estar preparada
para atender às necessidades dos alunos.
São as funções da responsável pela Biblioteca:
- cuidar para que o material posto à disposição do estudante seja
atualizado e próprio, de acordo com os objetivos do curso que ele frequenta;
- tornar a Biblioteca dinâmica, pronta a servir ao aluno com eficiência;
- encontrar o material adequado, indo de encontro ao que os alunos e
professores precisam e desejam;
- atender ao programa escolar, num entrosamento constante com o professor
das diversas classes, a fim de dispor do material, da bibliografia e da
informação prontos para quando o aluno e o professor o solicitarem;
- orientar o professor para que ajude o aluno a tirar o máximo de proveito da
biblioteca;
381
- orientar os leitores sobre o uso da biblioteca, como realizar uma pesquisa,
como levantar uma bibliografia como consultar um dicionário, como
apresentar um trabalho, etc.
- manter a ordem e a disciplina na biblioteca.
- coletar dados e informações da comunidade escolar, bem como sugestões
para proceder à seleção e aquisição do acervo;
- organizar fichas para controle de empréstimo de livros;
- proceder à aquisição por permuta e / ou doação;
- registrar o material bibliográfico (livros, folhetos, etc.) e materiais não
bibliográficos (discos, fitas cassete, fotos, slides, filmes, mapas, etc).
- controlar o empréstimo e a devolução de materiais;
- providenciar a recuperação e restauração de materiais danificados.
- organizar o acervo da biblioteca;
Para garantir que a biblioteca se torne um espaço pedagógico onde a
comunidade escolar possa utilizá-la com êxito, a bibliotecária conta com o auxílio da
Equipe Pedagógica e Diretora que tem a responsabilidade de:
- planejar, organizar e supervisionar todas as atividades da biblioteca;
- examinar e assinar as correspondências;
- manter intercâmbio com instituições da mesma natureza;
- divulgar os serviços que a biblioteca oferece, estimulando um
relacionamento entre funcionários e entre estes e a comunidade escolar;
- realizar, constantemente, uma avaliação interna de trabalhos desenvolvidos;
- distribuir o pessoal de acordo com as necessidades do serviço;
- incentivar os usuários a frequentarem a biblioteca;
- preparar e enviar correspondências;
- solicitar recursos necessários ao seu funcionamento.
FUNCIONAMENTO
A biblioteca funciona no período matutino das 07:30h às 11:30h e no período
noturno das 19:00h às 23:00h . No período vespertino, a biblioteca funciona sob a
responsabilidade da Escola Municipal Anne Marie Konrad.
382
EMPRÉSTIMO
A biblioteca deste Estabelecimento de Ensino fará empréstimo domiciliar de
seus livros e oportunizará a todos os usuários utilizarem os livros e materiais
disponíveis na biblioteca.
REGULAMENTO PARA EMPRÉSTIMO:
- somente poderão retirar livros os leitores devidamente inscritos na biblioteca;
- a biblioteca emprestará livros de literatura e de outros assuntos, observando
que estes não sejam materiais usados com muita frequência ou, neste caso,
que a biblioteca possua mais de um exemplar;
- não serão emprestados livros de referência (dicionário, enciclopédias,
atlas,etc );
- será feito o empréstimo de um livro de cada vez (se houver disponibilidade
maior no acervo da biblioteca, poderá ser estipulado o empréstimo de dois
livros de cada vez);
- o prazo de empréstimo é de 07 dias, podendo haver sua renovação por mais
de um período, caso o livro não esteja reservado para outro leitor;
- o leitor é responsável pelo material retirado, por empréstimo, da biblioteca.
Em caso de perda ou extravio de livros ou outros materiais, ele deverá repor
na biblioteca o mesmo livro, ou indenizar pelo seu valor.
DIREITOS DOS USUÁRIOS DA BIBLIOTECA :
- utilizar a biblioteca e usufruir de todos os benefícios que ela oferece.
- ter acesso a todo tipo de informação disponível na Biblioteca.
- ser bem atendido e orientado pela responsável pela Biblioteca.
- efetivar empréstimos de livros, respeitando o seu regulamento.
- usufruir de uma Biblioteca com as condições físicas adequada ao seu uso,
tais como: lugar arejado, iluminação própria, mesas e cadeiras suficientes e
adequadas para a realização das atividades, etc.
- ter acesso a materiais variados, atualizados e em boas condições de uso.
383
- fazer uso de uma Biblioteca limpa e organizada.
- usufruir de uma Biblioteca onde o ambiente seja silencioso e prazeroso para
a realização de estudos.
DEVERES DO USUÁRIO DA BIBLIOTECA
- valorizar a Biblioteca e preservá-la.
- ter cuidado com os livros e todo o material e equipamento da Biblioteca, de
maneira a que ele próprio ou outro colega depois dele, volte a usá-los na sua
integridade.
- colaborar com a ordem e a disciplina na Biblioteca ( Biblioteca é lugar de
silêncio).
- respeitar a funcionária responsável pela Biblioteca.
- utilizar os livros e outros materiais disponíveis na Biblioteca, sem tirá-los da
ordem.
- ter os seguintes cuidados com os livros: utilizá-los com as mãos bem limpas,
não manuseá-los com as mãos sujas; não escrever em suas páginas; não
rasgar e nem arrancar suas folhas; não os deixar com as lombadas para
cima; não apoiar os cotovelos sobre suas páginas durante a leitura; não
colocar entre suas folhas objetos algum mais espesso que uma folha de
papel ou cartolina; não dobrar os cantos de suas folhas para marcar o ponto
em que interrompeu sua leitura, para isso use uma tira de papel ou marcador
apropriado, e conservar os livros limpos e prefeitos.
- respeitar os horários de atendimento.
- acatar e respeitar o regulamento de empréstimo de livros.
- fazer sua inscrição na Biblioteca para assim ter o direito de utilizá-la e efetuar
o empréstimo de livros.
- aproveitar o tempo de uso na Biblioteca de maneira responsável, que
realmente possibilite a melhora do seu rendimento escolar.
- manter a Biblioteca limpa e organizada.
384
O PROFESSOR
O Professor poderá utilizar todos os recursos disponíveis na Biblioteca para
pesquisa e estudo e a indica ao aluno, para o mesmo fim. Sabendo do valor e
utilidade da Biblioteca , cabe justamente a ele a grande responsabilidade de fazer o
aluno dela se utilizar, dando-lhe junto ao esquema da matéria, a bibliografia do
assunto. O professor, frequentando a Biblioteca e enviando o aluno à mesma,
estará completando os ensinamentos que trabalhou em sala de aula, possibilitando
ampla informação ao aluno, melhorando a sua aprendizagem e oportunizando maiores
esclarecimentos e aperfeiçoamento. Ele é um elemento útil à Biblioteca, porque a sua
ação deve estar entrelaçada com a ação do responsável pela Biblioteca, ambos
visando um bom ensino, um bom rendimento educativo. Assim, o professor poderá
trazer vários benefícios ao aluno, incentivando-o e conduzindo-o a freqüentar a
Biblioteca, tais como:
- desenvolvimento do gosto pela pesquisa e leitura.
- desenvolvimento do raciocínio, comparando opiniões e tirando conclusões.
- melhor entendimento do conteúdo que está sendo trabalhado em sala de
aula, possibilitando a variação de conceitos que oportunizam o aluno a emitir
sua própria opinião, dentro das possibilidades do seu discernimento.
- participação em trabalhos e estudos em grupos, favorecendo a troca de
experiências e a aprendizagem aos alunos que possuem dificuldades.
- contribuição para o desenvolvimento da solidariedade da colaboração e da
ajuda mútua, extirpando o egoísmo e a competição negativa.
- desenvolvimento do seu cabedal de conhecimentos, do seu raciocínio e
aperfeiçoamento da linguagem, bem como contribuição para a sua formação
profissional.
- melhor oportunidade para pesquisar, realizar leitura em vários livros,
aprender o assunto trabalhado em sala de aula, comparando opiniões e
tirando conclusões dentro das possibilidades do seu discernimento.
COMPETE AO PROFESSOR
385
- Incentivar e impulsionar a frequência do aluno à biblioteca escolar. É sua a
responsabilidade de dirigir o aluno até ela, conduzindo o ensino da maneira
que a Biblioteca seja o fator imprescindível na busca do conhecimento. O
aluno, orientado a continuar na sala da biblioteca, o estudo da sala de aula,
estará, realmente, instruindo-se e aprendendo.
- Conscientizar-se de quanto a sua ação é importante para o bom
funcionamento da biblioteca. É preciso que se dê aos alunos uma orientação
condizente: de como fazer uma pesquisa do dever de preservar o patrimônio
que é o acervo da biblioteca, de indicar bibliografias que existem na
biblioteca.
- Sugerir ao bibliotecário os livros mais úteis e necessários aos seus alunos,
dentro da sua especialidade.
- Cooperar com o responsável pela biblioteca na aquisição, na seleção de
livros, na redação dos resumos bibliográficos, etc.
- Realizar trabalhos de pesquisas a serem feitos em grupo, procurando
desenvolver o estudo em equipe, através da biblioteca, observando a
participação de todos que integram um grupo, evitando que as naturais
lideranças de uns e o comodismo de outros prejudiquem a finalidade desse
tipo de atividade.
- Organizar seminários e debates, pois um trabalho de estudo e pesquisa se
fará de maneira variada e ampla.
6.2 - REGULAMENTO DA “BIBLIOTECA DO PROFESSOR” DO COLÉGIO
ESTADUAL RUBENS LUCAS FILGUEIRAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
A Biblioteca do Professor existente no Colégio é destinada a todos os
professores e funcionários que poderão utilizá-la para obter informações, realizar
pesquisas, saciar curiosidades, ampliar conhecimentos, instruir-se, ler livremente,
emprestar livros, trocar informações e enriquecer suas aulas.
Todos os professores e funcionários têm o direito de utilizar e usufruir de todos
os benefícios que esta biblioteca oferece, com a responsabilidade de valorizá-la e
386
preservá-la, cuidar dos livros e de todo o material e acatar o regulamento de
empréstimo de livros.
A Biblioteca do Professor funciona no período matutino, vespertino e noturno,
sob a responsabilidade da bibliotecária. No período vespertino, a biblioteca funciona
sob a responsabilidade da Escola Municipal Anne Marie Konrad.
Regulamento para Empréstimo
- Todos os professores e funcionários estão automaticamente inscritos
nesta biblioteca;
- Será feito o empréstimo de um livro de cada vez;
- O prazo de empréstimo é de 10 dias, podendo haver sua renovação por
mais de um período, caso o livro não esteja reservado para outro leitor;
- O leitor é responsável pelo material retirado, por empréstimo da
biblioteca. Em caso de perda ou extravio de livros ou outros materiais, ele
deverá repor na biblioteca o mesmo livro ou materiais, ou indenizar pelo
seu valor.
6.3- REGULAMENTO INTERNO DO COLÉGIO
Este Regulamento Interno foi elaborado para que haja ordem, disciplina e um
bom aproveitamento educacional.
01 – Horário:
- Matutino : 07:30 h
- Noturno: 19: 00 h
02 – Organização Inicial:
Matutino: após os dois sinais, os alunos deverão formar fila no pátio e aguardar seus
professores.
Noturno: após os dois sinais, os alunos deverão aguardar seus professores dentro da
sala de aula.
Obs. O aluno que não estiver no seu devido lugar será realizado uma advertência oral.
O aluno reincidente será advertido por escrito.
387
Livro de Controle: Em caso de atrasos, o aluno deverá assinar o Livro de Controle
que será permitido para os motivos justos (trabalho, doença) apresentando declaração
do local de trabalho ou atestado médico e se necessário justificativa dos pais ou
responsáveis.
03- Intervalo:
Recreio: será entre a 3ª e 4ª aula para o matutino e entre 2ª e 3ª aula para o
noturno. Durante o intervalo do recreio é proibido a permanência de alunos nas salas
de aula sem a presença do Professor ou Funcionário.
DEVERES
• manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
• realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
• participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo
estabelecimento de ensino (comemorações cívicas, gincanas, jogos...);
• cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
• compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da
escola. A reparação de danos será aplicada pelo Diretor e o valor a ser ressarcido
será de conformidade a avaliação do bem destruído, perdido ou danificado;
• providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao
desenvolvimento das atividades escolares;
• tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;
• comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais,
sempre que lhe for solicitado;
• comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;
• manter-se em sala durante o período das aulas. Na troca de professores, os alunos
deverão aguardá-los em seus respectivos lugares, não sendo permitido a circulação
dos mesmos pelo pátio. Caso o aluno não cumprir este dever o mesmo não
assistirá a aula seguinte;
• apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
• apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando
criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;
388
• responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os
pertencentes à biblioteca escolar;
• respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios
estabelecidos;
• apresentar-se de uniforme nas dependências da escola;
• participar do mapeamento da sala de aula, quando necessário.
PROIBIÇÕES
Ao aluno é vedado:
• tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento das
atividades escolares;
• ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo
pedagógico;
• retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento
ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;
• trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo;
• ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão
competente. Só será permitido somente com autorização escrita do pai ou
responsável (se menor) e em caso esporádico (doença...). Sua saída será
registrada no Livro de Controle;
• receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão competente,
pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino;
• discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino;
• expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a
situações constrangedoras;
• fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação em
vigor;
• comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
389
• utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam vinculados ao
processo ensino e aprendizagem. Em relação ao celular, não é permitido o seu uso
dentro da sala de aula. Caso isto aconteça, o mesmo será apreendido e ficará retido
durante 01 dia no Colégio até que o aluno maior o retire ou o responsável pelo
aluno menor compareça para retirá-lo. E se ainda houver persistência no uso do
celular, o mesmo será apreendido e encaminhado ao Fórum de Uraí.
• danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de seus
colegas, funcionários e professores;
• portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em risco a
segurança das pessoas;
• portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de
outrem;
• divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar;
• promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou campanhas
de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção;
• namorar na escola.
DIREITOS
• tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do Regulamento
Interno do estabelecimento de ensino;
• ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e
permanência no estabelecimento de ensino;
• ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
• solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;
• utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola,
de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;
• participar das aulas e das demais atividades escolares;
390
• ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de
suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
• ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino;
• ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
• tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
• solicitar, revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas)
horas, a partir da divulgação do mesmo;
• ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,
mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
• contestar critérios avaliativos, podendo recorrer aos Professores Pedagogos ou
Direção, porém deve usar coerência e bom senso;
• requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior, ou
através dos pais ou responsáveis, quando menor;
• ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela
disciplina;
• solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente e
normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
• sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que
viabilizem melhor funcionamento das atividades;
• receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola,
sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como
forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar
a escola por motivo de enfermidade ou gestação;
• ter direito à Segunda Chamada mediante requerimento assinado pelos
responsáveis, se menor, dirigido ao Diretor dentro de 48 horas que irá analisar o
motivo da ausência do aluno no dia e hora prevista para a avaliação, podendo ser o
pedido deferido ou não;
• desfrutar da merenda escolar, de acordo com o recebimento das mercadorias
fornecidas pela SEED;
391
• utilizar a Biblioteca do Colégio para realizar pesquisas, leituras, etc, obedecendo o
seu regulamento;
• ser atendido pela secretaria nos horários não prejudiciais às aulas, de preferência
no recreio.
AÇÕES EDUCATIVAS, PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES
O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições
contidas neste Regulamento Interno, conforme a situação apresentada, ficará sujeito às
seguintes ações:
a) Advertência verbal;
b) Advertência escrita
c) Após 03 advertências escritas, suspensão das atividades em sala de aula
por 1, 2 ou 3 dias, conforme a gravidade cometida.
d) Encaminhamento ao conselho Escolar para a apreciação e julgamento dos
deveres não cumpridos e infringidos.
e) Finalmente à Promotoria de Justiça do Conselho Tutelar.
As medidas sócio-educativas do item “a” e “b” serão aplicadas pelo professor ,
Professor Pedagogo ou Diretor.
Nos itens “b” , “c” , “d” e “e”, se menor, os responsáveis deverão comparecer ao
Colégio para tomar conhecimento do problema e assinar o registro da infração
cometida. Caso os responsáveis não compareça, o aluno será impedido de entrar na
sala de aula, ficando assim com atividades na Biblioteca.
O aluno reincidente ou de comportamento que exige providências imediatas
conforme a gravidade cometida, será encaminhado ao Conselho Escolar do
Estabelecimento, tendo o mesmo direito de defesa, acompanhado de seus pais ou
responsável, se menor. Caso não resolva será encaminhado ao Promotor de Justiça.
392
DIREITO A PETIÇÕES
O aluno maior, pai ou responsável (se menor) tem direito a formular por escrito,
reivindicações, reclamações e sugestões pertinentes à vida escolar. Devendo esta ser
dirigida à:
- Diretora do Estabelecimento
- Núcleo Regional da Educação
- Secretaria de Estado da Educação, Curitiba
- MEC- Ministério da Educação, Brasília – DF
6.4 - RELATÓRIO – HORA – ATIVIDADE
COLÉGIO:_____________________________________________________________
_
PROFESSOR(A):__________________________________________________________DISCIPLINA:________________________CARGA HORÁRIA_________________ANO_______________TOTAL DE HORA ATIVIDADE NO BIMESTRE____________________ BIMESTRE___________________
INDIQUE OS ITENS TRABALHADOS:
1 Aul 2.Aul 3 Aul 4.Aul 5.Aul TOTAL
1- Leitura sobre reformulação curricular ( ) ( ) ( ) ( ) ( )2- Elaboração do Plano de Trabalho Docente semestral ( ) ( ) ( ) ( ) ( )3- Planejamento de Aulas ( ) ( ) ( ) ( ) ( )4- Preparação de atividades práticas ( ) ( ) ( ) ( ) ( )5- Atendimento aos alunos ( ) ( ) ( ) ( ) ( )6- Discussão com professores sobre aspectos dos conteúdos curriculares
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
7- Elaboração de projetos com outros professores de forma interdisciplinar
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
8- Elaboração de projetos para melhor entendimento de determinado conteúdo
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
9- Atendimento aos pais ( ) ( ) ( ) ( ) ( )10- Leitura Informativa ( ) ( ) ( ) ( ) ( )11- Preparação de material para atividades e/ou avaliações
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
393
12- Preparação de critérios e instrumentos de avaliações ( ) ( ) ( ) ( ) ( )13- Correções de instrumentos de avaliação e atividades14- Organização de metodologias de ensino15- Diálogo com a equipe pedagógica sobre assuntos inerentes à Educação
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
16- Organização do livro registro ( ) ( ) ( ) ( ) ( )17- Organização de técnicas de ensino ( ) ( ) ( ) ( ) ( )18- Digitação de atividades ( ) ( ) ( ) ( ) ( )19 – Leitura de editais ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
20 – Participação em reuniões para entendimento e integração das ações escolares
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
21 – Análise de vídeos educativos (visual e escrita). ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
22- Preparação de atividades específicas para recuperação paralela da aprendizagem
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Outros__________________________________________________________________________________
______________________________ _______________________________ Assinatura / Professor Responsável Equipe /
Pedagógica
394
6.5 – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Colégio Estadual Rubens Lucas Figueiras - Ensino Fundamental e Médio
Rua Paraná nº 319 – Distrito Cruzeiro do Norte - Uraí – Paraná.
NRE: Cornélio Procópio – Paraná.
Equipe Multidisciplinar:
Aparecida da Silva: Arte
Daniela Cavalli Ferreira: Ciências
Ivanete Terezinha de Oliveira: Pedagoga
José Maria de Pádua: Matemática
Maria Saleti Dias: Português / Inglês
Maristela de Oliveira: Matemática
Silvana Godoi Ito: Pedagoga
Valéria Aparecida Rolam: Geografia
Plano De Ação
Diagnóstico
O Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras, oferece as seguintes modalidades
de ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio. O Ensino Fundamental funciona no
período matutino e o Ensino Médio no período noturno. Atualmente contamos com 159
alunos estudando neste colégio, sendo que mais ou menos 25% são afro-
descendentes, não possuímos alunos indígenas e no município não há movimentos
sociais da cultura afros e nem indígena. Muitos de nossos alunos residem na zona rural
e a maioria dos pais ou os próprios alunos, trabalham no campo e são
economicamente assalariados. O aluno que frequenta este colégio, muitas vezes, é
fruto de famílias desestruturadas, com dificuldades financeiras, baixo nível de instrução
e sem perspectiva de um futuro melhor no lugar onde vivem. Por isso, a necessidade
da escola desenvolver um trabalho voltado para a inclusão de todos os alunos, isto é,
dar oportunidade para que todos aprendam de forma digna, com respeito e sem
395
discriminação para que possam obter conhecimentos necessários à sua emancipação.
Com este intuito, todos os envolvidos no processo educativo deste colégio pretendem
efetivar este plano de ação buscando trabalhar com as diferenças existentes no âmbito
escolar, optando assim, pela vivência do processo de inclusão e pelo combate aos
rótulos negativos, ao bulling e ao racismo.
Para a realização deste trabalho serão utilizados materiais disponíveis na escola
e os fornecidos pela SEED, além de livros, revistas e outros. A efetivação deste plano
de ação é um desafio, pois trabalhar as relações etnicorraciais, atitudes, modo de
pensar, ser e agir exige de cada um de nós, educadores, persistência, otimismo e
comprometimento, ainda mais quando almejamos oferecer um ensino de qualidade a
todos os educandos, sem qualquer tipo de discriminação e preconceito, onde todos têm
o direito de conquistar o seu espaço e em descobrir criticamente sua posição histórica
na sociedade e elaborar ideias de justiça social.
Justificativa
As ações propostas neste plano justificam-se pelo fato de se tratarem de
estratégias que levarão professores e alunos ao conhecimento e valorização da história
dos povos africanos e da cultura afro-brasileira e indígena, e da diversidade na
construção histórica e cultural do país. Visto que está previsto na Lei nº10. 369/03 e na
Lei nº11. 645/08 que determina a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura
afro-brasileira e africana e indígena nos currículos escolares. Para tanto ao longo do
período do ano letivo serão trabalhadas as disciplinas da Base Nacional Comum, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes
curriculares nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana de forma multidisciplinar, a fim de, compor
efetivamente a questão da diversidade em todas as disciplinas e sua contemplação no
Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho
Docente. Assim sendo, a escola um espaço privilegiados de inclusão, a implementação
dessas ações levará a comunidade escolar à reflexão, a prática do respeito, visando o
reconhecimento e resgate da história e cultura afro-brasileira e indígena, a fim de
promover uma sociedade mais justa e democrática. A escola trabalhará buscando
396
atender as determinações da lei, como objeto de resgate a valorização do negro e do
indígena na sociedade brasileira.
Este plano justifica-se pela importância de reparar as desigualdades e distorções
históricas, compreendendo a relevância do estudo de temas decorrentes da história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena, que dizem respeito a todos os brasileiros,
uma vez que se deve educar enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade
multicultural e pluri-étnica, capazes de se situar conscientemente perante seus direitos
e contribuir para construção de uma nação mais digna e igualitária.
O trabalho envolverá o coletivo da escola de forma multidisciplinar e em várias
situações de estudos, através de pesquisas e atividades que evidenciem a integração,
a vivência de forma contextualizada com a realidade de nossa comunidade escolar.
Objetivos
• Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as ações
estabelecidas pela equipe multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;
• Proporcionar encontros de planejamento, seminários e espaço de discussão
dessas temáticas, considerando as leis vigentes, integrando-as ao PPP, PPC,
PTD e Regimento escolar;
• Acompanhar os trabalhos desenvolvidos a fim de evitar que questões complexas
sejam abordadas de maneira resumida, incompleta, superficial e ou inadequada;
• Disponibilizar aos professores e alunos materiais bibliográficos e outros
materiais didáticos para trabalharem sobre o tema;
• Promover a compreensão da formação da população brasileira do ponto de vista
étnicorraciais, mostrando a importância dos índios, negros e brancos na
formação da identidade nacional;
• Apresentar oportunidade de conhecer as histórias de dignidade, de conquista e
de criação, de culturas e povos que constituem o Brasil, valorizando a
singularidade de cada um e de todos;
Ações
397
• Dar apoio sistemático para elaboração e seleção dos conteúdos, bem como sugestões
e metodologias de ensino referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena que
de acordo com lei devem ser contemplados no plano de trabalho docente, nas diversas
disciplinas;
• Trabalhar de modo a fortalecer a identidade de indígenas e negros buscando
elementos de suas culturas que possam ser explorados de modo positivo,
desconstruindo estereótipos; explorando temáticas através de pesquisas históricas e
teóricas sobre:
- Valores civilizatório afro descendente;
- Religiosidade africana;
- Literatura africana;
- Mitos, lendas e heróis;
- Musica e ritmo afro e indígena;
- Educação e cotas;
- Racismo, estereótipos e discriminação;
- Negro e o índio na história do Brasil;
- Negro no mercado de trabalho;
- Personalidades negras e indígenas que se destacaram na sociedade e no meio artístico,
tais como: políticos, artistas, líderes religiosos, etc.
• Realização de seminários e palestras sobre a Consciência Negra e a cultura
Indígena;
• Discutir filosoficamente as questões do belo, analisando seu significado para as
culturas indígena e para a população negra, partindo de pressupostos
diferenciados para as mais variadas culturas, valorizando características
etnorraciais de cada povo, promovendo oficinas que promovam o fortalecimento
da identidade destes grupos;
• Debates acerca do uso de expressões estereotipadas e pejorativas que
contribuem para a ampliação do processo de exclusão de alunos negros e
indígenas das escolas;
• Resgate da história dos negros no continente africano, destacando seus lugares
de origem e sua cultura;
398
• Pesquisar e trabalhar com assuntos relativos à religiosidade, hábitos e
costumes, danças e seus significados, culinária e sua influência na cultura
brasileira, e a relação destes povos indígenas e quilombolas com a natureza;
realizando a apresentação de atividades com destaque em encenações, rodas
de samba, músicas, retratadas através de:
- Apresentação de Danças – Candomblé e indígena;
- Desfile com os afro-descendentes – Beleza não tem cor;
- Apresentação de personalidades que lutaram pela igualdade e paz no mundo
–- - - Semeadores da paz;
- Encenação da história do quilombo dos palmares e do zumbi;
- Roda de Capoeira e luta afro;
- Apresentação de Orixás – tradição religiosa;
- Trabalho com o Rap – Somos todos Negros;
- Musicalidade – Batuque e samba.
- Reconhecer, nas diversas áreas do conhecimento as contribuições dos negros
e indígenas;
- Promover semana de filmes, que possibilitem debates sobre as temáticas
abordadas, com o objetivo de se fazer uma leitura da realidade desconstruindo
conceitos tidos como verdades absolutas;
- Destaque à culinária de tradição africana e indígena;
- Na semana da Consciência Negra – apresentação e exposição dos trabalhos
desenvolvidos no decorrer do ano letivo e apresentação das danças, musicas,
teatros, etc. para comunidade escolar e local.
- A partir do desenvolvimento das ações propostas acima, desenvolver tantas
outras que se fizerem necessárias para efetivação do Plano de Ação da Equipe
Multidisciplinar, envolvendo a comunidade escolar. Propondo avaliação à
medida que as atividades forem acontecendo, inclusive com registro destas
ações.
Cronograma
399
As ações elencadas serão trabalhadas a partir do 2º bimestre do ano de 2011.
Os integrantes da equipe multidisciplinar trabalharão com seus pares em
Hora/Atividades a seleção de conteúdo para a composição do ERER nas disciplinas
que compõe a Base Nacional Comum e a sua possível prática pedagógica em sala de
aula. As temáticas serão trabalhadas de acordo com cronograma da escola, ao longo
do período do ano letivo. É um plano flexível e sujeito a modificações caso seja
necessário. Segue abaixo o seguinte cronograma:
06/06 /2011 – Palestra para os alunos: Que história interessa ensinar a um país como o
nosso? Palestrante: Marcos Antonio Bertolazi;
07/06/2011 – Apoio sistemático para elaboração e seleção de conteúdo. (Trabalho por
disciplina em Hora atividade com o professor e seus pares);
22/07/2011 – Palestra para os professores : Cultura indígena ;
05/09/2011 a 09/09/2011 – Semana de filmes que enfocam a cultura afro. Filmes
selecionados: Meu mestre, minha vida; O poder de um jovem; vista a minha pele;
Escritores da liberdade; Kiriku e a feiticeira,etc.
10/10/2011 a 14/10/20011 – Semana de filmes e outras questões sobre a cultura
indígena( encontra-se em discussão e seleção);
08/11/2011 – Palestra e pesquisa para os alunos: cultura indígena;
16/11/2011 à 18/11/2011 – Semana Cultural: 20 de novembro Consciência Negra com
exposição dos trabalhos realizados.
Avaliação:
A avaliação será através dos resultados obtidos nos trabalhos escolares, nos
resultados do Ensino da História e da cultura Afro-Brasileira e africana e Indígena no
fazer pedagógico, a inserção do tema no currículo, do uso de materiais didático, do
400
trato pedagógico da questão racial, posicionamento dos alunos, e a qualidade das
relações étnica- raciais na escola com elaboração de relatório constando aspectos
significativos apontando para novas estratégias de intervenção, que deverão ser
constituídas no prosseguimento com o trabalho no cotidiano escolar.
Referências
BRASIL, Lei nº 10.639/03. Altera a Lei nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Deliberação nº 04/06 – CEE – Normas Complementares às diretrizes Curriculares
Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Rocha, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das relações étnico-raciais: pensando
referenciais para a organização da pratica pedagógica-Belo Horizonte: Mazza Edições,
2007.
SEED. História e Cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-
raciais/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2008 (Cadernos Temáticos)
Link dos sites:
WWW.diaadia.pr.gov.br/dedi/ceei
WWW.diaadia.pr.gov.br/nerea/
WWW.diaadia.pr.gov/ngds/
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