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COLÉGIO ESTADUAL RUBENS LUCAS FILGUEIRAS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: CORNÉLIO PROCÓPIO

MUNICÍPIO: URAÍ - DISTRITO DE CRUZEIRO DO NORTE

ENDEREÇO: AVENIDA PARANÁ Nº 319

FONE: (43) 3584 1134

E-MAIL: [email protected]

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“AÍ    NÓS   GANHARÍAMOS, ENFIM,  A   POSSIBILIDADE     DE 

ABRAÇAR       APAIXONADA MANTE CAUSA     DA      EDUCAÇÃO, 

ASSUMINDO      O      COMPROMISSO DE     LUTAR     PELAS    CONDIÇÕES 

OBJETIVAS  A   PARTIR    DAS QUAIS   SE CONVERTERÁ   EM 

VERDADE    PRÁTICA   O PROCESSO   DE   FORMAÇÃO 

HUMANA   QUE   NOS   TRARÁ   A SUPREMA   ALEGRIA   DE   VER , 

COM   A CONTRIBUIÇÃO   DO NOSSO   TRABALHO EDUCATIVO, 

AS   CRIANÇAS,   TODAS   AS CRIANÇAS,   CRESCEREM   EM 

GRAÇA   E  SABEDORIA   DIANTE DE   SI   MESMAS   E   DE   TODA   A 

HUMANIDADE.”Demerval Saviani

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               GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIOCOLÉGIO EST. RUBENS LUCAS FILGUEIRAS - ENSINO

FUNDAMENTAL DE MÉDIOAutorização de Funcionamento: 3248/81 - Reconhecimento 3381/83

Av. Paraná, 319 - Fone: (43) 3584-1134 - CEP: 86285-000 - Dist. de Cruzeiro do Norte - Mun. Uraí – Paraná

SUMÁRIO

1.0 – Apresentação 7

2.0 – Marco Situacional 9

2.1 – Identificação 9 2.2 – Introdução 9 2.3 – Aspectos Históricos do Colégio 10 2.4 – Espaço Físico 15 2.5 – Oferta de cursos e turmas 17 2.6 – População: alunos, pais, professores, funcionários 18 2.7 – Contexto cultural, social e econômico dos nossos Educandos 19 2.8 – Gestão Democrática 21 2.9 – Formação inicial e continuada 23 2.9.1 - Formação continuada na Escola 24 2.10 – Alunos com necessidades educacionais especiais e inclusão 27 2.11 – Recursos físicos 28 2.12 – Hora-atividade 293.0 – Marco Conceitual 30 3.1 – Concepção de sociedade, escola, educação, homem, conhecimento, ensino, aprendizagem, avaliação, infância e adolescência

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3.2 – Metodologia Histórico-crítica 40 3.3 – O Currículo 44 3.4 – Matriz Curricular 464.0 – Marco Operacional 49 4.1 – Objetivos Gerais 49 4.2 – Papel específico de cada segmento da comunidade escolar 51 4.3– Papel das Instâncias Colegiadas 69 4.4 – Quadro dos funcionários do Colégio do ano de 2012 80 4.5 – Práticas avaliativas 84

4.5.1 – do processo ensino-aprendizagem 84 4.6 – planejamento 92 4.7 - Desempenho da Escola nas Avaliações Externas Institucionais 94 4.7.1- Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 94 4.7.2- Olimpíada Brasileira de Matemática 95 4.7.3 – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ( IDEB) 96

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4.8 - Índices Educacionais 97 4.8.1- Índices Educacionais do ano letivo de 2005 97 4.8.2- Índices Educacionais do ano letivo de 2006 99 4.8.3- Índices Educacionais do ano letivo de 2007 110 4.8.4-Índices Educacionais do ano letivo de 2008 115 4.8.5-Índices Educacionais do ano letivo de 2009 120 4.8.6-Índices Educacionais do ano letivo de 2010 131 4.8.7-Índices Educacionais do ano letivo de 2011 138 4.9 - Análise dos Índices Educacionais dos anos letivos de 2005, 2006 ,2007, 2008, 2009, 2010 e 2011

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4.10 - Avaliação Institucional – Quadro da Visão Geral da Escola 150 4.10.1- Análise da Avaliação Institucional da Escola 150 4.11 – Recuperação Paralela de Estudos 153 4.12 – Estudos sobre o Estado do Paraná, Agenda 21, Inclusão, Cultura Afro-Brasileira e Africana

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4.13 – Programas, atividades e órgãos a qual a escola está vinculada 157 4.14 – Regime de Progressão Parcial 158 4.15 - Critérios para elaboração do Calendário Escolar 159 4.16 – Critérios para organização e utilização dos espaços educativos 160 4.17 – Critérios para a organização e distribuição de turmas 161 4.18 – Intenção de acompanhamento aos egressos 162 4.19 – Programa Segundo Tempo 163 4.20- Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno 169 4.21 – Diretrizes para avaliação de desempenho do pessoal docente e não-docente, do Currículo, das atividades extra-curriculares e do PPP

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4.22 – Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos 176 4.23 – Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico 177 4.24 – Tempo Escolar 186 4.25 – Estágio não Obrigatório 187 4.26 – Sala de Apoio à Aprendizagem 187 4.27 – Sala de Recursos 1905.0 - Proposta Pedagógica Curricular 192 5.1 – Arte 193 5.2 - Ciências 210 5.3 - Educação Física 221 5.4 - Ensino Religioso 239 5.5 - Geografia 244 5.6 – História 254 5.7 - Língua Portuguesa 271 5.8 – Matemática 295 5.9 - L.E.M.-Inglês 302 5.10 - Biologia 326 5.11- Filosofia 331 5.12– Física 341 5.13 – Química 345 5.14 –Sociologia 353 5.15– L.E.M – Espanhol - CELEM 358

5

5.16– Atividade Complementar - Esporte e Lazer – Futebol de Campo 372 5.17– Atividade Complementar - Dança Criativa – Uma proposta de integração social

375

6.0 - Anexos: 380 6.1 - Regulamento da Biblioteca do Colégio 386 6.2 - Regulamento da Biblioteca do Professor 387 6.3 - Regulamento Interno do Colégio 392 6.4 - Relatório da Hora-atividade 393 6.5 – Plano de Ação da Equipe multidisciplinar 395

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2012

1.0 - APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino foi elaborado

com base na reflexão, discussão e análise do contexto da escola, de forma coletiva.

Procuramos fazer uma autocrítica da ação educativa que a escola vem

desenvolvendo e dos problemas detectados no processo ensino e aprendizagem.

Buscamos organizar uma proposta de trabalho pedagógico, estimulando a

participação de toda a comunidade escolar e explicitando as finalidades e os objetivos

pretendidos no decorrer de todo o processo educativo da escola, voltados para a

realidade de nossos educandos.

Para a organização do Projeto Político Pedagógico seguimos as orientações

emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, Diretrizes

Curriculares Orientadoras da Educação Básica, orientações do Conselho Nacional de

Educação, Estatuto da Criança e do Adolescente, Regimento Escolar, nas orientações

fornecidas pelo Núcleo Regional de Educação, nas informações dos textos de Ilma

Passos Alencar Veiga e outras fontes de informações.

Foram discutidos e analisados os marcos: Situacional, Conceitual, Operacional,

as abordagens, as diferentes estratégias que envolvem a construção do Projeto Político

Pedagógico e os procedimentos de avaliação do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio.

Procuramos instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico

voltado para uma realidade específica, promovendo a inclusão social com ensino de

qualidade para todos; combatendo a evasão e a repetência e contribuindo para a

formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres.

Entendemos que a educação é uma prática social que dinamiza outros

processos sociais importantes, permitindo a construção de uma sociedade inclusiva,

formando cidadãos capazes de atuar no contexto social, comprometidos na construção

de uma sociedade mais justa, igualitária e ética, abolindo qualquer tipo de preconceito

étnico, cultural, social e outros.

Conduzimos o nosso Projeto Político Pedagógico visando atender as aspirações

maiores das famílias em relação a função da escola na educação, formação da

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população e na contribuição específica que irá oferecer o pleno desenvolvimento dos

educandos, valorizando a bagagem cultural que traz consigo, respeitando sua

identidade e conduzindo-o a ter acesso ao conhecimento científico.

Queremos formar educandos com autonomia de pensar e agir, tornando-os

comprometidos e capazes de analisar e interpretar situações cotidianas, como sujeitos

do processo histórico e agentes de transformação.

Nessa perspectiva, almejamos oferecer o pleno desenvolvimento do educando, o

exercício da cidadania e também a formação de atitudes e valores, fortalecendo os

vínculos da família e de solidariedade humana, tão necessários em nossa sociedade e

oportunizando seu avanço para a continuação no processo de escolarização .

O Projeto Político Pedagógico tem as seguintes finalidades:

● Resgatar o verdadeiro papel da escola, através da explicitação do conceito de

educação.

● Avaliar a situação da prática do processo ensino e aprendizagem.

● Proporcionar espaço para a discussão da prática e experiências entre os

professores.

● Incentivar os professores e demais envolvidos no processo educativo a

buscarem soluções para os diferentes problemas detectados.

● Atualizar a proposta pedagógica e promover aperfeiçoamento contínuo dos

professores.

● Propiciar a participação de todos os envolvidos no processo educativo na

construção e desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, fortalecendo

assim o compromisso coletivo da busca constante da melhoria do processo

educativo.

● Viabilizar a discussão e reflexão dos problemas da sociedade, para que desse

modo possa-se intervir na mesma, buscando a transformação desta realidade.

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● Alicerçar o trabalho pedagógico da escola para que as ações que foram

planejadas, coletivamente, sejam efetivadas com êxito, havendo assim

transformações positivas no âmbito escolar.

● Dar condições para que se analise, criticamente, o papel e a intencionalidade

da escola pública, considerando a concepção de homem, sociedade, educação,

ensino, aprendizagem, avaliação, conhecimento e currículo.

● Conscientizar sobre a importância da interação dos integrantes da comunidade

escolar, e o papel que cada um desempenha na construção e concretização do

Projeto Político Pedagógico.

● Subsidiar todo o trabalho pedagógico da escola.

2.0 – MARCO SITUACIONAL

2.1- Identificação

O Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e Médio,

localiza-se à Avenida Paraná, Nº 319, Distrito de Cruzeiro do Norte no Município de

Uraí – Estado do Paraná. Código do município 2860 – CEP 86285-000 – Fone/Fax (43)

3584-1134 – e-mail ,[email protected] Código do Estabelecimento

00290. É Jurisdicionado pelo N.R.E. de Cornélio Procópio, Paraná, ficando a 32 Km,

aproximadamente, de distância do mesmo e tem como Entidade Mantenedora:

Governo do Estado do Paraná. É administrado pela Secretaria de Estado da Educação,

nos termos da legislação em vigor e é regido pelo Regimento Escolar - Ato

administrativo de aprovação Nº 270/2000. Oferta o Ensino Fundamental e Ensino

Médio.

O ato de renovação do reconhecimento do Colégio Estadual Rubens Lucas

Filgueiras data de 24/10/83, sob o nº 3381/83 e o ato administrativo de aprovação do

Regimento Escolar, nº 066/2000 de 07/12/2000.

2.2 - Introdução

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Estamos vivendo hoje numa sociedade marcada pelas desigualdades sociais.

Há altíssima concentração da renda para poucos e a maioria não tem nada (baixa

renda).

O Brasil necessita de uma política que ampare essa desigualdade, apesar de

todo avanço da tecnologia, somos conduzidos por um sistema capitalista.

As mudanças em curso devido à modernidade que marcam o individualismo, a

naturalização da pobreza e da não inclusão, conduz o campo educacional uma relação

mercadológica, determinando diferentes qualidades de educação para os sujeitos

sociais. A própria organização econômica, social, política prevê uma definição para os

sujeitos. A escola, sendo um espaço de síntese e de transmissão/assimilação do saber

sócio-histórico tem a possibilidade de articular novas relações para os sujeitos que

fazem parte dela. Esse processo contínuo de mudanças que ocorre na sociedade, nos

levam a refletir sobre o papel da escola neste contexto e a realidade dos nossos

educandos.

2.3 - Aspectos Históricos do Colégio

O Distrito de Cruzeiro do Norte conta com esta unidade escolar desde os

primórdios de sua fundação, resultando da preocupação que seus fundadores tiveram

em oferecer as seus filhos um ensino sistematizado.

Em 1954 já se encontrava em pleno funcionamento, sendo que inicialmente era

mantida pela Prefeitura Municipal de Uraí, tendo a partir de 28/09/1960 como

mantenedora o Governo do Estado do Paraná, já com prédio próprio.

Em 04/09/1.969, criou-se pela lei nº 5.994/69 o Ginásio Estadual de Cruzeiro do

Norte, tendo sua autorização de funcionamento pela portaria nº 2.230/70, e,

posteriormente o seu Reconhecimento deu-se pela Resolução nº 3.706/84 de 22/05/84.

Em 10/08/79, criou-se pelo parecer nº 179/79, o ensino de 2º grau, a título

provisório, o Curso Básico em Administração. Em 08/05/81, pelo parecer 064/81, em

caráter definitivo. Através da Resolução nº 3.248/81 de 30/12/81, ficou autorizado a

funcionar, nos termos da legislação vigente, o Colégio Rubens Lucas Filgueiras –

Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da reorganização do Grupo Escolar Cruzeiro do

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Norte, do Ginásio Estadual de Cruzeiro do Norte e da implantação do Ensino de 2º

Grau, os quais passaram a constituir um único estabelecimento de ensino. Em

07/03/83, pela Resolução nº 689/83, o Colégio Rubens Lucas Filgueiras – Ensino de 1º

e 2º Graus passou a denominar-se Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino

de 1º e 2º Graus, e em 03/10/83, pela Resolução nº 3.381/83, deu-se o reconhecimento

do Colégio. O nome do Estabelecimento é uma homenagem ao ilustre cidadão: Rubens

Lucas Filgueiras, o qual, em vida, prestou relevantes serviços à Comunidade de

Cruzeiro do Norte.

O Srº Rubens Lucas Filgueiras nasceu em Mirai, MG, em 15 de outubro de

1.904, filho de José Gonçalves Filgueiras (farmacêutico) e Guilhermina Feu Filgueiras

(professora). Militou arduamente no comércio desde criança para ajudar seus pais na

educação de seus irmãos, podendo, destarte, cursar apenas até 3ª série primária, no

Grupo Escolar de Mirai, onde era o primeiro aluno.

Casou-se aos 21 anos com sua prima, Alice da Silva Spindola, havendo desta

união cinco filhos: Nilza, Milton, Nilséa, Nilson e José Roberto.

Em Minas, trabalhou por conta própria no comércio, posteriormente na Prefeitura

Municipal de Mirai e na Coletoria Estadual da mesma cidade, com concurso prestado

em Belo Horizonte, alcançando o primeiro lugar.

Em 1947, a convite de seu irmão, veio para o Paraná, residindo por algum tempo

em Cambará e Ibiporã, dedicando-se novamente ao comércio.

Em 1949, fixou residência em Serra Morena (Distrito de Cruzeiro do Norte), com

a casa de comércio “Casa Mineira”. Exerceu o cargo de subdelegado, conforme

nomeação expedida em 09/02/1956, Decreto nº 211, do Governador Moisés Lupion, e

depois consequente exoneração, atendendo a seu pedido. Foi nomeado interinamente

para exercer, conforme decreto nº 7649, em 11/01/1957, os cargos de oficial do

Registro Civil dos casamentos, nascimentos e óbitos e de Escrivão da Polícia do

Distrito de Cruzeiro do Norte, conforme título referente ao decreto nº 8979,expedido

pelo Governador do Estado, publicado no Diário Oficial nº 21 de 28/05/1957 e,

posteriormente, provido vitaliciamente de acordo com art. 20, da Lei nº 2.577, de 26 de

janeiro de 1.956, conforme título referente ao Decreto nº 22148, expedida aos 9 de

março de 1.959, publicada no Diário Oficial nº 8 de 10/05/1959.

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Homem inteligente, dotado de uma filosofia maravilhosa de vida, baseada

principalmente no amor ao próximo, era chamado “O pai da Serra Morena”.

Dedicou todo o tempo em que ali viveu aos interesses da sua comunidade, não

medindo sacrifícios para servir o povo da melhor forma possível em suas necessidades

quer econômicas, políticas ou culturais.

Faleceu no dia 7 de janeiro de 1.968, na Santa Casa de Londrina, tendo sido

sepultado em Ibiporã, onde residem alguns de seus irmãos.

A partir de 13/05/1992, com a municipalização do Ensino Regular, desvinculou-

se do “Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino de 1º e 2º Graus”, o Ensino

Pré-Escolar e de 1º Grau Regular (1ª a 4ª séries), ficando dessa forma criada , pelo

Decreto Municipal nº 16/92, a Escola Municipal “Anne Marie Konrad” – Ensino Pré-

Escolar e Ensino de 1º e 2º graus que funciona compartilhada com este

Estabelecimento.

Finalmente em 1.998, atendendo a deliberação 33/98, o Estabelecimento

passou a denominar-se Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino

Fundamental e Médio.

Atos oficiais inerentes ao Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras –

Ensino Fundamental e Médio:

Em, 28/09/1960 – cria-se o Grupo Escolar Cruzeiro do Norte (não possuímos ato

ofícial).

Em, 04/09/1969 – Lei nº 5.994/69 – cria-se o Ginásio Estadual Cruzeiro do Norte.

Em, 25/02/1970 – Portaria nº 2.230/70 – Autoriza o Funcionamento do Ginásio

Estadual Cruzeiro do Norte.

Em, 10/08/1979 – Parecer 179/79 – Autoriza o Funcionamento do 2º Grau Básico em

Administração, Caráter Provisório.

Em, 08/05/1981 – Parecer 064/81 – Aprova Plano de Implantação Básico em

Administração a partir de 1979 – Caráter definitivo.

Em, 10/12/1981 – Resolução 3.248/81 – Autoriza Funcionamento Básico em

Administração.

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Em, 30/12/1981 – Resolução 3.248/81 – Autoriza Funcionamento Habilitação Básico

em Administração por um ano.

Em, 10/12/1981 – Resolução 3.248/81 – aprova reorganização do Grupo Escolar

Cruzeiro do Norte, Ginásio Estadual Cruzeiro do Norte, Ginásio Estadual Cruzeiro do

Norte e do 2º Grau passou, a denominar-se Colégio Rubens Lucas Filgueiras-Ensino

de 1º e 2º Graus.

Em, 07/03/1983 – Resolução 689/83 – aprova mudança denominação de Colégio

Rubens Lucas Filgueiras Ensino de 1º e 2º Graus, para Colégio Estadual Rubens

Lucas Filgueiras – Ensino de 1º e 2º Graus.

Em, 03/10/1983 – Resolução 3.381/83 – Reconhece Ensino de 2º Graus- Habilitação

Básico em Administração do Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras.

Em, 22/05/1984 – Resolução 3.706/84 – Reconhece – Curso de 1º Grau Colégio

Estadual Rubens Lucas Filgueiras.

Outros Atos Oficiais:

Em, 13/11/1981 – Resolução nº 2.585 – Homologa Parecer Regimento Escolar.

Em, 03/08/1982 – Parecer nº 511 – aprova Plano de Implantação.

Em, 03/11/1982 – Resolução nº 2.841 – Homologa Parecer Plano de Implantação.

Em, 29/03/1983 - Parecer nº 58 - aprova Realimentação Plano Implantação.

Em, 03/08/1983 – Resolução nº 2.083 – Homologa Parecer Realimentação Plano

Implantação.

Em, 03/12/1992 – Resolução nº 4.444/92 – Autoriza Funcionamento do Curso 2º Grau

Educação Geral Preparação Universal.

Em, 14/11/1994 – Resolução nº 5.556/94 – Prorroga autorização de Funcionamento do

Curso de 2º Grau Educação Geral Preparação Universal por dois anos a partir de 1995.

Em, 11/11/1996 – Resolução nº 4342/96 – Reconhece o curso de 2º Grau Educação

Geral – Preparação Universal.

Em, 1998 – Atendendo a deliberação 33/98 – CEE O Estabelecimento passou a

denominar-se Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e

Médio.

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Diretores em ordem cronológica:

a) Grupo Escolar Cruzeiro do Norte

- Diretora: Célia Maria Ferreira – Portaria nº 18.847/60 de 25/11/1960

- Secretário: Gustavo Konrado – Sem designação oficial

- Diretora Substituta: Maria José de Paula Ferreira – 1962 sem designação oficial.

- Secretário Gustavo Konrado – Sem designação oficial.

- Diretora: Maria Cano – Portaria: 152/63

- Secretária: Maria José de Paula Ferreira – Portaria 2482/63 de 28/05/63

- Diretora: Iracema Mendes Ferreira – Sem designação oficial – 1965 a 1967

- Secretária: Antônia Marzola – Sem designação oficial – 1965 a 1968

- Diretora: Terva Varotto Machado – Portaria 2.255/67-A

- Secretária: Antônia Marzola – Portaria 8.554/68 de 17/07/68

- Diretora: Rosa Seino Ribeiro – Portaria 4758/69 de 09/08/69

- Secretária: Antônia Marzola Konrado – Portaria 3029/70

- Diretora: Antônia Marzola Konrado – Resolução 643/75 de 07/08/75

- Secretária: Ida Massae Imazu – Resolução 720/76

- Secretária: Tereza Kazuko Martins – Resolução 1916/77 de 17/10/77

- Diretora: Helena Konrad – Decreto 1.997/80

- Secretária: Maria Helena – Sem designação oficial

b) Ginásio Estadual de Cruzeiro do Norte:

- Diretora: Conceição Aparecida Duarte Geraldo – Portaria 3.477/70 de 09/04/70

- Secretário: Gustavo Konrado – Portaria 3.478/70 de 09/04/70

- Diretora: Conceição Aparecida Duarte Geraldo – Resolução 2.552/72 de

11/12/72 – Função Gratificada de Diretção 3-F.

- Diretor: Gustavo Konrado – Resolução 30/77 de 10/01/77

- Secretária: Alice Tie Yamaguti – Resolução 242/77 de 07/03/77

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- Diretor: Gustavo Konrado – Resolução 1.822/80 de 02/09/80 que revoga a

resolução 1.495/79.

c) Colégio Rubens Lucas Filgueiras – Ensino de 2º Grau .

- Diretora: Antônia Marzola Konrado – Decreto 1.997/80

- Secretário: Márcio Borges – Decreto 1.272/80

d) Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino de 1º e 2º Graus

- Diretora: Helena Konrad Fernandes – Resolução 3.734/83

- Diretora –Auxiliar: Antônia Marzola Konrado – Resolução 377/83

- Diretora: Helena Konrad Fernandes – Resolução 5.563/86

- Diretora: Antônia Marzola Konrado – Port. 419/86 de 13/02/86

- Secretário: Gustavo Konrado – Resolução 393/87

- Diretor: Gustavo Konrado – Resolução 04/88

- Secretária: Antônia Marzola Konrado – Portaria 1.232/88

- Diretor: Gustavo Konrado – Resolução 3.449/89

- Diretora: Antônia Marzola Konrado – Portaria 1.398/90

- Secretária: Leonice Caroano - Portaria 89/90

- Diretor: Gustavo Konrado – Portaria 027/92

- Secretária: Leonice Caroano – Portaria 89/90

e) Colégio Est. Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e Médio

- Diretora: Helena Konrad Fernandes – Resolução 4282/97-DOE-20/01/98

- Secretária: Leonice Caroano - Portaria 994/94-DOE-04/10/94

- Diretora: Maria Helena Simões Bozelli – Resolução 4254/03-DOE-23/01/04

- Secretária: Leonice Caroano – Portaria 994/94-DOE- 04/10/94

- Diretora : Maristela de Oliveira – Resolução 6012/2011- DOE – 06/12/2012

- Secretária: Leonice Caroano – Portaria 994/94-DOE- 04/10/94

2.4- Espaço Físico

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Atualmente este Colégio possui um espaço físico adequado às necessidades

dos alunos, sendo seis salas de aula com mobiliário, iluminação adequada e

ventiladores, propícias e adequadas para o estudo; um laboratório de Biologia

equipado com aparelhos e materiais que são utilizados parcialmente pelos professores

e alunos, isto porque o Colégio não possui um laboratorista para melhor

aproveitamento e utilização destes aparelhos e materiais, o que poderia enriquecer

ainda mais as aulas e torná-las mais interessantes; um laboratório de informática; uma

biblioteca, que na qual conta com uma funcionária responsável pela mesma, onde os

alunos têm a oportunidade de pesquisar, fazer leitura, saciar curiosidades, ampliar seus

conhecimentos, instruir-se, emprestar livros, trocar informações, enfim usufruir de todas

as vantagens que a biblioteca oferece; dois banheiros para uso dos alunos; cantina,

dispensa e refeitório, ambientes muito higienizados, agradáveis e confortáveis, no

refeitório os alunos têm a oportunidade de usufruírem da deliciosa merenda que é

oferecida para todos, mas com mobiliários insuficientes para acomodar todos os alunos

ao mesmo tempo; um almoxarifado; uma quadra de esportes coberta, totalmente

construída, pintada e equipada, onde a comunidade escolar sente prazer e orgulho em

utilizá-la, pois é uma das conquistas mais almejada e esperada da direção atual e de

toda a comunidade escolar, que de sonho passou a ser realidade no ano de dois mil e

seis; a escola conta com duas mesas de concreto, para a prática do tênis de mesa

(pingue-pongue), construídas com recursos da APMF e um almoxarifado para guardar

os materiais esportivos que foi construído em 2007, casa do zelador; sala dos

professores, onde os mesmos podem utilizá-la durante os intervalos e tomar

conhecimento dos acontecimentos que ocorrem no Colégio e de documentos, do

interesse do professor, que são afixados em edital; sala do Diretor e sala da

coordenação, onde são realizados aconselhamentos, conversas individuais e

coletivas, e outros diversos assuntos sempre voltados para a melhoria da qualidade do

ensino e atendimento aos pais, alunos, professores e comunidade - a Equipe

Pedagógica , hoje, conta com duas Professoras Pedagogas; uma secretaria ampla,

composta de aparelhagem e mobiliários, onde trabalham uma secretária e uma auxiliar

de secretaria que realizam atendimento interno e ao público; dois banheiros para uso

dos professores; uma secretaria e uma sala de Diretor de uso exclusivo da Escola

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Municipal Anne Marie Konrad – período vespertino; um pátio amplo, suficiente para

atender o nº de alunos atualmente existente, arejado, sendo uma parte coberta onde se

encontram mesas e bancos construídos de cimento e uma mesa de pingue-pongue.

Em 2009 o colégio passou por uma reforma geral, tornando o espaço escolar

mais agradável, adequado e seguro.

A Direção do Colégio, juntamente com a APMF trabalham para a conservação

do prédio e melhoria de suas instalações, a fim de dar condições para a efetivação de

um ensino de qualidade. Também é realizado um trabalho constante de

conscientização da conservação do prédio com os alunos, através da efetivação de

atividades voltadas para este fim e, quando necessário, são aplicadas as sanções

previstas no Regulamento Interno do Colégio, documento este, que é do conhecimento

de toda a comunidade escolar.

2.5 - Oferta de cursos e turmas

O Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e Médio

oferece as seguintes modalidades de ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio. O

Ensino Fundamental com duração de quatro anos, obrigatório e gratuito, por se tratar

de uma escola pública. O Ensino Médio, etapa final da educação básica, tem a duração

de três anos.

Atualmente contamos com 137 alunos estudando neste Colégio.

No período matutino funciona o Ensino Fundamental do sexto ao nono ano,

sendo um 6º ano com 19 alunos; um 7º ano com 22 alunos; um 8º ano com 30 alunos

e um 9º ano com 25 alunos. As aulas têm início às 7:30 horas, recreio às 10:00 horas,

momento este em que os alunos têm a oportunidade de desfrutar da merenda escolar

que é oferecida a todos, e saída às 11:50 horas. Cada aula tem a duração de cinquenta

minutos. Neste período funciona também a Sala de Recursos , contraturno e o

Programa Segundo Tempo de 1º ao 5º ano do ensino Municipal.

No período vespertino, sendo uma escola compartilhada, o prédio é utilizado

pela Escola Municipal Anne Marie Konrad, que oferta o Ensino Fundamental do

primeiro ao quinto anos, além do CELEM, do Programa Segundo Tempo, Sala de

17

Recursos, Sala de Apoio do 5º e 9º anos e o Programa de Atividades Complementares

Curriculares (futebol de campo e dança criativa, uma proposta de integração social).

No período noturno funciona o Ensino Médio de 1ª a 3ª séries, sendo uma 1ª

série com 16 alunos, uma 2ª série com 14 alunos e uma 3ª série com 11 alunos. Neste

período, as aulas têm início às 19:00 horas, intervalo para merenda às 20:30 horas e

saída às 23:10 horas. As três primeiras aulas são de cinquenta minutos e as duas

últimas são de quarenta e cinco minutos. Nesse período também funciona o CELEM.

2.6 - POPULAÇÃO: Alunos, Pais Professores e Funcionários

Os alunos do Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental

e Médio pertence à faixa etária de 10 a 31 anos, em sua maioria são alunos que

residem na zona rural e, também, no próprio Distrito. Os pais são agricultores, uns

lidam com a sua própria terra, outros trabalham como bóia-fria, além daqueles que

trabalham na fábrica de móveis próxima ao Distrito. O grau de escolaridade dos pais é

mínimo, muitos não possuem o Ensino Fundamental, poucos conseguiram cursar até o

Ensino Médio, mas a partir do ano de 2007 muitos pais passaram a frequentar o

Programa Paraná Alfabetizado ou a EJA.

O aluno é fruto deste meio, famílias com dificuldades financeiras, baixo nível de

instrução e sem perspectivas de um futuro melhor aqui no Distrito. Embora vivendo

nesta nefasta realidade, muitos alunos acreditam ser o estudo a solução para reverter

este quadro; outros, desmotivados, frequentam a escola por imposição do próprio

sistema social atual.

Por outro lado, a comunidade local está muito bem amparada quanto à

qualidade do ensino aprendizagem, visto que conta com professores pós- graduados e

especialistas da educação (QPM e PSS) e funcionários (Serviços Gerais) com Ensino

Fundamental ( 8ª série completo ) ou o Ensino Médio completo.

Todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem deste estabelecimento

de ensino trabalham, principalmente, com a finalidade de conscientizar os alunos de

que o caminho mais seguro e certo para compreender os fatos históricos sociais do

mundo, inclusive do Distrito, visando encontrar alternativas para solucionar os

18

problemas sócio-econômicos da comunidade onde vivem, valorizando e transformando

as riquezas que ela possui de maneira inteligente e satisfatória, é o estudo.

2.7 - Contexto cultural, social e econômico dos nossos educandos:

O Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras está situado no Distrito de Cruzeiro

do Norte, no município de Uraí - Pr. Os centros mais próximos são Uraí, Rancho

Alegre, Jataizinho e Assaí .

Cruzeiro do Norte é Distrito de Uraí, existindo a necessidade de constante

deslocamento da população para essa cidade. Atualmente conta com uma linha de

ônibus, A população tem atendimento médico e odontológico, sistema de água regular,

apresenta problemas nos períodos de estiagem, não possui rede de esgoto. A rede de

energia elétrica atende as necessidades básicas da população .

O Distrito Cruzeiro do Norte conta com excelente rede escolar, oferecendo aos

alunos ensino Fundamental e Médio. Hoje, a área educacional fica assim distribuída: a

Escola municipal “Anne Marie Konrad“ oferece o Ensino Fundamental de primeiro ao

quinto anos e o Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras, Ensino Fundamental do

6º ao 9º anos e Ensino Médio .

O fluxo de maior migração dos habitantes do Distrito coincide com a época em

que a agricultura demanda mão de obra.

A população economicamente está assim distribuída: trabalhadores rurais,

pecuaristas, professores e comerciantes. Há ainda os que trabalham como operários

na fábrica de Móveis Serra Morena.

A renda mensal da maioria da população é o salário mínimo.

Sendo assim, a parcela preponderante da renda da população provém da

agricultura.

Os principais produtos agrícolas são: café, uva, trigo, soja, e atualmente vem

aumentando em grande escala o cultivo da laranja.

Quanto ao mercado e a comercialização há um imprescindível deslocamento

da produção para outros centros, geralmente para Uraí.

A população não tem opção de lazer, por ser uma localidade pequena, onde

acontecem festas promovidas pela comunidade, geralmente são quermesses e, nos

19

finais de semana, os jovens procuram diversão nas cidades próximas ao Distrito,

inclusive no município sede.

Os alunos vêm de famílias, cujos pais possuem grau de instrução mínima.

Sendo a maioria residente na zona rural, dedicam-se às atividades agrícolas,

sobrevivem da renda dos lucros obtidos na lavoura, ou trabalham de “bóias-frias” .

Diante deste contexto e da cultura dos pais, a maioria dos alunos não é

motivado e incentivado pelos mesmos para prosseguirem o processo de escolarização.

Aliado a esse fato, existe também o difícil acesso à escola, pois a grande maioria

reside na zona rural e depende de transporte escolar, oferecido pela prefeitura

municipal. Além disso, por trabalharem no campo o dia todo, ocorre o cansaço e o

desânimo que contribuem para a desmotivação e o desinteresse pelo estudo.

Em consequência desta realidade, a escola enfrenta o problema da evasão, em

alguns casos, a repetência. A dificuldade encontrada pelos professores em relação aos

alunos é a falta de interesse dos mesmos e o grande número de faltas, principalmente

em épocas de colheita, dificultando assim o processo ensino e aprendizagem.

Há casos de indisciplina decorrentes de todos os problemas aqui citados e de

inúmeros fatores como:

- Falta de perspectiva.

- Excesso de trabalho.

- Negligência da família em acompanhar o desempenho escolar dos filhos.

- Apoio da família em relação aos filhos, quando os mesmos cometem atos

indisciplinares.

- Sala de aula com alunos de idades diferenciadas.

- Alunos hiperativos.

- Alunos emocionalmente instáveis.

- Falta de domínio dos conteúdos e metodologias a serem trabalhados em sala de

aula.

- Alunos agressivos.

Esses e outros fatores podem influenciar na indisciplina do aluno e isto pode ser

notado através das atitudes apresentadas pelo mesmo. Essas atitudes acabam

perturbando a rotina da sala de aula, desmotivando alunos e professores, influenciando

negativamente na aprendizagem dos alunos e no trabalho do professor.

20

Segundo os argumentos de PILETTI (1990) “O objetivo último da disciplina é

desenvolver no aluno o autocontrole, auto-respeito e respeito pelas coisas que o rodeia

[…] a disciplina é resultado de aprendizagens interligadas em todas as áreas: afetiva,

cognitiva e motora. Isto começa desde os primeiros dias de vida e continua a vida

toda”.

Outro fator preponderante é a mão de obra restrita que conduz, a maioria dos

educandos, a não ter perspectivas para prosseguir os estudos, sem ter sonhos, ideais

e a visão de uma realidade que possa proporcionar melhores condições de vida.

Juntamente com a falta de perspectiva, existem outros problemas que ocorrem,

não só em nossa escola, mas em todo tipo de sociedade: a manipulação da mídia, a

descrença, a inversão de valores, desajustes familiares, falta de solidariedade e outros.

Esses fatores também interferem no processo ensino e aprendizagem, causando

indisciplina e desinteresse dos alunos.

Com o intuito de minimizar a indisciplina existente nesta escola são realizadas

reuniões com pais ou responsáveis, para que fiquem cientes dos problemas que estão

acontecendo com o filho e, em parceria com a escola, auxiliar na solução destes

problemas; aconselhamentos e conversas individuais e coletivas, procurando orientar,

incentivar e mostrar aos educandos, a importância dos estudos para sua vida, visando

o progresso e a promoção dos mesmos; execução de palestras, projetos e atividades

que visam a afirmação de valores, despertem o gosto pelos estudos e incentive sua

frequência e permanência na escola.

A escola propõe resgatar o direito de continuação do processo de escolarização

e garantir a permanência dos educandos, com a efetiva democratização do

conhecimento, reconhecendo-os não como cidadãos e trabalhadores de um futuro

indefinido, mas como sujeitos autônomos, sensíveis, críticos e criativos, superando as

desigualdades e injustiças.

2.8 - Gestão democrática

A principal função do administrador escolar é realizar uma liderança política,

cultural e pedagógica, sem perder de vista a competência técnica para administrar a

instituição que dirige; o diretor e a escola conta com possibilidades de, em

21

cumprimento com a legislação que os regem, usar sua criatividade e colocar o

processo administrativo a serviço do pedagógico e assim facilitar a elaboração de

projetos educacionais que sejam resultantes de uma construção coletiva dos

componentes da escola. Constituem possibilidades: Regimento Escolar, Calendário

Escolar, Organização Curricular e Conselho Escolar.

Há uma exigência ao administrativo educador de que ele compreenda a

dimensão política de sua ação administrativa respaldada na ação participativa

rompendo com a rotina alienada do mando impessoal e racionalizado da burocracia

que permeia a dominação das organizações modernas.

Compreendemos que o principal instrumento da administração participativa é o

planejamento participativo, que pressupõe uma deliberada construção do futuro, do

qual participam os diferentes segmentos de uma instituição, cada um com sua ótica,

seus valores e seus anseios, que, com o poder de decisão, estabelecerão uma política

para essa instituição com a clareza de que são ao mesmo tempo autores e objetos

dessa política, que deve estar em permanente debate, reflexão, problematização,

estudo, aplicação e reformulação, em função das próprias mudanças sociais e

institucionais.

Na perspectiva de uma gestão democrática, ideias e comportamentos novos

surgem, nos quais precisa-se acreditar e adotar:

1. O diretor é aquele que está na liderança, a serviço da comunidade escolar para o

alcance de suas finalidades.

2. Os especialistas (Professor Pedagogo e Diretor) são possuidores de um

conhecimento específico em sua área, assim como cada professor o é; o trabalho

coletivo dessas diferentes especialidades na escola é que provocará mudanças.

3. A expectativa que alunos, pais, comunidade tem em relação à escola é uma

dimensão que não pode ser ignorada e sim conhecida para ser atendida.

4. Os indivíduos precisam assumir as responsabilidades de suas atividades, sem que

alguém lhes diga sempre o que e como fazer. Não pode, pois, existir a dicotomia –

uns pensam, outros executam, mas todos precisam ter e desenvolver o

compromisso político próprio do ato educativo.

22

5. O individualismo, a desconfiança, a acomodação e o egoísmo devem ceder lugar

ao sentido coletivo da crítica e autocrítica, do direito e do dever, da

responsabilidade social frente ao ato educativo.

6. O comando, por ser sensível às necessidades e aos interesses dos diversos

grupos, agiliza o confronto dos mesmos, resultando em ações criativas.

7. A gestão da escola passa a ser, então, o resultado do exercício de todos os

componentes da comunidade escolar, sempre na busca das metas estabelecidas

pelo projeto político pedagógico construído coletivamente.

A participação é um direito e um dever de todos que integram uma sociedade

democrática, ou seja, participação e democracia são dois conceitos estreitamente

associados. Nesse contexto, é possível examinar o papel histórico da educação e do

conhecimento científico em geral.

Assim, a escola como instituição social tem a possibilidade de construir a

democracia como forma política de convivência humana.

2.9 - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Os professores e funcionários da escola estão sempre buscando aperfeiçoar o

seu desempenho profissional, participando de cursos de capacitação tais como: grupos

de estudo, estudo individual em hora-atividade, simpósios em Faxinal do Céu e em

Curitiba, encontros descentralizados, Semana de estudos pedagógicos, Semana de

extensão, Itinerante, PDE, cursos online e outros.

Isto também é benéfico para os professores, pois os mesmos estão se

aperfeiçoando, adquirindo conhecimentos e trocando experiências, oportunizando aos

mesmos a utilização dos conhecimentos teóricos em sua prática.

Os cursos de capacitação também oferecem grande contribuição a todos os

profissionais da escola, os mesmos têm a oportunidade de conhecer as propostas e

mudanças que a Secretaria da Educação propõe.

Nestes cursos os profissionais discutem, refletem e expõem suas ideias sobre

determinado assunto, tendo como objetivo adquirir subsídios teóricos e práticos para o

aperfeiçoamento e enriquecimento de seu desempenho profissional.

23

2.9.1- FORMAÇÃO CONTINUADA NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA:

A formação continuada tem como finalidade proporcionar a todos os

profissionais envolvidos no processo educativo a oportunidade de enriquecerem o seu

cabedal de conhecimento e melhorarem a sua prática profissional. Diante disso, esta

escola irá oferecer momentos de capacitação a todos os profissionais com o objetivo

de dinamizar e proporcionar maior embasamento para que os mesmos reconheçam

suas responsabilidades e sua importância no processo educativo.

Os temas que serão abordados e trabalhados nestas capacitações foram

sugeridos pelo coletivo da escola, de acordo com suas necessidades e anseios. Estas

capacitações serão enriquecidas com a participação de profissionais habilitados e

competentes que irão ministrar palestras a convite da Direção.

Através do desenvolvimento deste trabalho, almeja-se que todos os

participantes, por meio de leituras, estudos, pesquisas e troca de experiências, façam

reflexões constantes sobre sua prática e estejam em busca constante do

conhecimento, visando a melhoria da qualidade do ensino.

OBJETIVOS:

- Ampliar as informações sobre os assuntos abordados nos temas em estudo e

desenvolver habilidades necessárias para melhor desempenho da função que cada

profissional exerce.

- Estimular a reflexão sobre os temas em estudo.

- Contribuir para o enriquecimento da prática profissional do coletivo da escola e

para a melhora da qualidade da aprendizagem de todos os alunos.

- Oferecer pré-requisitos para que todos os envolvidos desempenhem as suas

funções respeitando a individualidade e as limitações de cada aluno e de cada

colega de trabalho.

24

- Conduzir todos os profissionais da escola a adquirirem conhecimentos através

de palestras, leituras, pesquisas e trocas de experiências para o aprimoramento

de sua formação profissional.

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS:

PALESTRAS

Serão ministradas palestras por profissionais competentes a convite da Direção

abordando os seguintes temas:

➢ Portadores de necessidades especiais;

➢ Direitos e deveres da criança e do adolescente;

➢ Sexualidade;

➢ Inclusão;

➢ Valores;

➢ Cultura Afro-Brasileira e Africana

➢ Meio ambiente;

➢ Reciclagem

➢ Economia e Vida

➢ Saúde;

➢ Drogas;

➢ Autoestima;

➢ Hábitos Alimentares

ESTUDOS

- Leitura e análise de jornais, revistas, materiais vindos da SEED, livros em

geral, livros didáticos, etc.

25

- Serão estudados, analisados e discutidos, através de estudos, em grupo e

individual, temas como:

■ Indisciplina na sala de aula;

■ Recuperação Paralela de Estudos;

■ Alunos com dificuldades na aprendizagem;

■ Projeto Político Pedagógico;

■ Pedagogia Histórico-Crítica;

■ Planejamento;

■ Papel específico de cada segmento da comunidade escolar;

■ Conselho de Classe;

■ Evasão e repetência;

■ Ações a serem desenvolvidas pela Escola;

■ Projetos a serem executados;

■ Relacionamento Professor x Aluno;

■ Livro Registro de Classe;

■ Métodos e técnicas de ensino;

■ Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio;

■ Inclusão;

Avaliação;

Índices educacionais;

Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Equipe multidisciplinar);

Educação ambiental e Agenda 21

■ Outros.

MOMENTOS EM QUE SERÃO DESENVOLVIDAS TODAS AS AÇÕES

PROPOSTAS:

• Durante a hora-atividade;

• Capacitação e planejamento previsto no calendário escolar;

• Conselho de Classe previsto no calendário;

• Aos sábados

26

PERÍODO DE EXECUÇÃO:

Durante o ano letivo de 2012.

2.10 - ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E INCLUSÃO

Portadores de necessidades educacionais especiais são pessoas que

apresentam características diferenciadas, abrangendo uma série de situações e/ou

condições pelas quais qualquer um de nós pode estar submetido em decorrência de

uma limitação, temporária ou permanente, oferecendo obstáculos em nossa vida em

sociedade, considerando-se a idade, o sexo, os fatores culturais, as condições de

saúde, os quadros afetivo-emocionais, entre outros fatores (Ferreira e Guimarães,

2003, p.32).

Diante deste conceito, esta escola procura identificar os alunos ou grupos que

apresentam características diferenciadas, sem criar rótulos negativos ou relacionando

as suas diferenças à incapacidade, assim como, oportunizando as condições

necessárias à independência de autonomia para os alunos com necessidades

educacionais especiais. Para isso, são desenvolvidos projetos que enfocam a inclusão

social e a promoção da cidadania destes alunos. Os projetos e ações voltados para

este fim, estão contemplados neste PPP e serão desenvolvidos com o envolvimento de

toda a comunidade escolar, durante o ano letivo.

Em meio a tantas diferenças e problemas que se apresentam nesta escola, tais

como: evasão, repetência, indisciplina, dificuldades acentuadas na aprendizagem,

problemas afetivos-emocionais ou psicológicos, hiperatividade, desajuste social, entre

outros, neste Colégio, todos os profissionais da educação ao trabalharem com tais

diferenças e problemas enriquecem e crescem profissionalmente, pois optam pela

vivência do processo de inclusão e nesta interação aprendem a ser mais tolerantes ao

conhecerem e respeitarem ritmos e estilos de aprendizagem variados, a utilizarem

27

estratégias de ensino diferenciadas, avaliação e recursos diversificados, em função de

limitações apresentadas por alguns alunos.

A avaliação neste contexto é planejada para todos em que o aluno aprende a

analisar a sua produção de forma crítica e autônoma, dando importância ao

desenvolvimento, ao “crescimento” do mesmo e não simplesmente medir se o aluno

chegou a um determinado ponto ou não. O objetivo maior é conduzi-lo a vencer as

suas limitações e dificuldades, oferecendo condições para que isso aconteça,

promovendo o seu crescimento intelectual, afetivo e social, pela possibilidade de

convívio com as diferenças, e não fazendo comparações com outros alunos e dando

ênfase às suas dificuldades e deficiências.

Para que o Professor tenha maior embasamento para desenvolver um trabalho

que atinja tal objetivo, são realizados estudos nas semanas pedagógicas e durante a

hora-atividade através de leitura e estudo de materiais fornecidos pela SEED, revistas,

livros e outros; palestras proferidas a todos os envolvidos no processo educativo e

trocas de experiências.

A realização de todo esse trabalho é um desafio, ainda mais quando almejamos

garantir a todos o direito à educação, o direito a aprender, sem qualquer tipo de

discriminação e preconceito. Mas, juntos, procuramos oferecer uma educação

inclusiva, isto é, um trabalho alicerçado no respeito mútuo, na cooperação, na

capacidade de entender e reconhecer o outro e assim, ter o privilégio de conviver e

compartilhar com pessoas e situações diferentes, estando com e interagindo com o

outro, e dessa forma contribuirmos para a construção de uma sociedade mais justa e

igualitária.

2.11 - RECURSOS FÍSICOS

Os funcionários da escola utilizam os espaços e os equipamentos que a escola

dispõe para facilitar e melhorar seu trabalho.

Os professores e alunos contam com vários materiais e equipamentos que são

utilizados como recursos didáticos. Muitos precisam ser renovados e atualizados.

A biblioteca possui vários títulos de livros, apostilas, coleções, jornais, revistas e

outros que são utilizados como fonte de pesquisa para professores e alunos.

28

Como recurso didático tecnológicos visuais e audio-visuais são utilizados:

Retro–Projetor, tela para projeção, televisão, vídeo, aparelho de DVD, TV Paulo Freire,

computadores, aparelho de som, TV Multimídia.

Com esses recursos tecnológicos e outros materiais que a escola dispõe ajudam

a melhorar a qualidade das aulas, o desempenho dos professores, o interesse e a

participação dos educandos e contribui, também, para a melhoria da qualidade do

processo ensino e aprendizagem, e consequentemente para o progresso e o avanço

dos educandos.

De acordo com o texto “As tecnologias de informação e comunicação na escola”,

da semana pedagógica de agosto de 2010, “mais do que máquinas e aparatos que

podem que podem “animar” e/ou ilustrar a apresentação de conteúdos, o uso das

mídias web, televisivas e impressa mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e

escrever o mundo. Contudo, é importante que essas ferramentas tecnológicas estejam

aliadas a um procedimento de reflexão crítica que potencialize o pensamento sobre as

práticas pedagógicas”.

Desse modo, o uso das tecnologias na sala de aula deve ser realizado de forma

planejada, de acordo com os conteúdos estabelecidos e os objetivos almejados a fim

de que educador e educando sejam capazes de se posicionar de uma maneira crítica e

criativa para que dessa forma os recursos tecnológicos encurte as distâncias, promova

novas práticas sociais; aproxime as salas de aula entre si; dentro da escola e entre as

escolas, numa atividade de interação solidária com vistas tanto à apropriação do

conhecimento quanto à criação de novos saberes, além de ser capaz de criar

condições para que valores educacionais, tais como o do entendimento crítico, o da

colaboração, o da cooperação, o da curiosidade que leva ao saber, e por fim, os

valores éticos de uma cidadania participativa se contrapondo aos pensamentos e

práticas totalizantes, que defendem receitas únicas. (Semana Pedagógica, agosto,

2010).

2.12 - HORA-ATIVIDADE

A hora-atividade é um tempo reservado aos professores para se dedicarem aos

estudos, avaliação e planejamento.

29

Em nossa escola, os professores utilizam a hora-atividade para fazer leituras

informativas, elaborar planejamento, preparar atividades práticas, atendimento aos

alunos, discussão e troca de experiências entre professores, a elaboração de projetos,

diálogo com a equipe pedagógica de assuntos sobre educação, organização de livro

registro, digitação de atividades, leituras de editais, análise de vídeos educativos,

preparação de atividades específicas para recuperação paralela de conteúdos,

atendimento aos pais, correção de avaliações.

A hora-atividade é uma conquista dos professores, é um espaço de tempo que

deve ser cumprido de maneira reflexiva, consciente e produtiva para que o professor,

se atualize, melhore a qualidade de suas aulas, faça correção das atividades dos

alunos, avaliações, analise o resultado do desempenho e o avanço dos mesmos,

organize recuperação de estudos com base nos resultados obtidos, planeje suas aulas,

selecionando e organizando os materiais didáticos a serem utilizados, evitando a

improvisação, procure a equipe pedagógica ou a direção para esclarecer dúvidas e

deixe o livro registro organizado.

Na nossa escola, os professores se empenham em aproveitar esse momento

para trocar experiências, embora seja um número pequeno de professores, por ser

uma escola de pequeno porte. Essa troca de experiências tem tido bons resultados,

tanto entre os professores quanto para equipe pedagógica e a direção, onde estão

sempre sanando as dúvidas referentes a assuntos pertinentes a Educação.(Em anexo

a ficha de relatório da hora-atividade que é preenchida pelos professores durante a

hora-atividade e entregue a equipe pedagógica a cada bimestre).

3.0 – MARCO CONCEITUAL

3.1 – CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, ESCOLA, EDUCAÇÃO, HOMEM/MULHER,

CONHECIMENTO, ENSINO, APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO, INFÂNCIA E

ADOLESCÊNCIA

Vivemos em um mundo que está em constante transformação, onde as pessoas

seguem o modelo econômico vigente, ditado pelo capitalismo. Essa realidade se

apresenta e se consolida pela imposição dos valores éticos, morais e culturais

30

dominantes que ditam o estilo de vida atual. Vivencia-se a maximização da

concentração de riquezas, a desigualdade entre as nações e entre grupos sociais, o

individualismo que impede que as pessoas sejam mais humanas e solidárias, o

desemprego em nível mundial, a corrupção que leva à descrença e à incapacidade de

discernir o certo do errado, a competição que gera o egoísmo e a submissão da

sociedade ao capitalismo, para qual o ser humano não é prioridade.

A sociedade atual apresenta necessidades de consumo exagerados de bens e

serviços, acaba se tornando escravo de si mesmo, influenciado pelas condições do

mundo em que vive. Na busca constante pela sobrevivência neste mundo capitalista,

muitas pessoas acabam ficando para trás, isto é, são excluídas, marginalizadas e

abandonadas pelo sistema e pela própria sociedade.

De acordo com Saviani (2008, p. 93) “Consequentemente a educação também

interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação”.

Neste contexto, a educação deve ser compreendida como uma prática social

que pode dinamizar processos sociais importantes permitindo a busca pela construção

de uma sociedade mais inclusiva, justa, igualitária, ética, humana, solidária, sem

preconceitos, sem discriminação.

Duarte (2004, p. 48), aponta :

[…] que nossa sociedade e as contradições nas quais os homens precisam ser urgentemente superadas. A urgência desta transformação está estampada na miséria, na fome, na violência, na desigualdade econômica e social, na corrupção, no embrutecimento dos indivíduos.

Assim, baseado na concepção de que a sociedade é um agrupamento que

acumula experiências individuais, revela interdependência nas diversas formas de

atividade humana, acumula e transmite conhecimentos e é mediadora do saber e da

educação. Queremos construir e viver em uma sociedade onde todos possam lutar de

forma coletiva e solidária para o desenvolvimento social em todos os campos:

educação, saúde, moradia, economia, lazer; onde todos saibam reivindicar seus

direitos e cumprir seus deveres; que sejam respeitadas as diferenças e que todos

possam viver com dignidade; que tenham liberdade de pensamento, de expressão e de

acesso ao conhecimento científico; direito ao exercício da cidadania; acesso ás

condições mínimas de vida; sejam respeitados os valores culturais, costumes e

manifestações religiosas dos vários grupos das diversas localidades.

31

A escola, sendo o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto

educativo, necessita organizar seu trabalho pedagógico a partir da realidade e

necessidade de seus alunos. Nesta perspectiva, é fundamental que ela assuma suas

responsabilidades, juntamente com o sistema de ensino e todos os envolvidos no

processo educativo. Cabe a ela transformar em realidade este tipo de sociedade citada

acima, por isso ela deve ser o elemento transformador para o aluno, assumindo o seu

verdadeiro papel que é o de ensinar e dar condições para que realmente o aluno

aprenda, excluindo a sua função paternalista, que lhe é cabível, na atualidade e

abandonando qualquer tipo de ação que leve à exclusão, preocupando-se sempre com

o ensino efetivo.

Como aponta Saviani (2008, p. 75) a escola tem o papel de possibilitar o acesso

das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, do saber metódico, científico.

Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a esta finalidade.

Dessa forma, cabe a escola a responsabilidade de proporcionar aos educandos

aquisição dos instrumentos necessários ao conhecimento para que os mesmos

possam se emancipar e ter condições de lutar por uma sociedade mais digna e

igualitária.

Para que a escola busque a formação de um aluno em todos os aspectos:

como um ser político – que cumpre os seus deveres e saiba reivindicar seus direitos

com dignidade, sendo um cidadão atuante e participante; um ser social – que busca

praticar a solidariedade, o respeito, o bom senso e a humanidade; um ser cultural –

que respeita os valores culturais existentes e conserva e valoriza os seus e que seja

criativo; um ser econômico – que seja equilibrado e saiba administrar a sua vida sem

prejudicar a dos outros; um ser solidário– que tenha compromisso com a sociedade

em que vive e aja de forma solidária com sentimento de amor ao próximo, deve haver

na escola uma reciprocidade entre as disciplinas, fator preponderante na formação do

cidadão. Deve-se, também, desenvolver projetos que valorizem os conhecimentos

populares e locais e atividades que explorem os conhecimentos do senso comum, num

clima de diálogo, respeito e solidariedade.

Buscando conquistar esses objetivos transformadores, a educação, sendo um

fenômeno próprio dos seres humanos e necessário para os mesmos e sendo um

processo histórico, intencional e libertadora, também tem que ser transformadora. Não

32

há educação sem mudanças. Para isso, deve-se levar em consideração a concepção

de homem/mulher como um ser natural e social que acumula experiências, que

produz conhecimentos e bens materiais, que apropria-se de conhecimentos, que

transforma a natureza pelo trabalho, que participa ativa e criativamente, que constrói a

história coletiva e que é um ser integral que tem um potencial transformador que se

manifesta através de suas emoções e sensações. A educação que considera esse

homem integral justifica a iniciativa de transformar o ser humano em agente de sua

transformação social.

O homem/mulher ao longo de sua vida vai adquirindo diversos conhecimentos

de várias maneiras, e estes irão contribuir para haver esta transformação social. Estes

conhecimentos estão vinculados à visão de homem/mulher e de mundo que o aluno

vai adquirindo durante seu processo de escolarização. Neste processo, como a

educação considera o homem integral, deverá ser desenvolvido um trabalho

pedagógico apoiado na realidade concreta da escola, nas experiências dos educadores

e dos educandos. Esta bagagem de experiências e conhecimentos, que os alunos

trazem para a escola devem ser valorizados e utilizados, em todos os momentos

pedagógicos para que a partir daí a escola possa planejar as suas ações e trabalhar o

conhecimento científico elaborado. Tal conhecimento só se efetiva quando há a

aprendizagem e esta está intrinsecamente ligada ao ensino, que é um processo de

caráter sistemático intencional e flexível. A tarefa central do ensino para a

compreensão no contexto de uma nova organização do trabalho pedagógico, é

proporcionar oportunidades didáticas para que a aprendizagem ocorra por

compreensão. O ensino exige preparo, compromisso e responsabilidade do educador

para instrumentalizar política e tecnicamente o aluno, ajudando-o a constituir-se como

sujeito social. Ensinar para a compreensão, significa a existência de uma estreita

relação entre professor e aluno. O ensino não existe por si mesmo, mas na relação

com a aprendizagem.

A aprendizagem é uma atividade do aluno de assimilação, apreensão e

produção do conhecimento. Aprender por compreensão exige a disposição do aluno

em querer aprender e do professor em ensinar. Neste sentido, o aluno presta atenção,

observa, estuda, realiza várias atividades, toma consciência das dificuldades, avalia,

aplica as informações apreendidas no seu cotidiano, na sua prática e relaciona com

33

sua realidade. A aprendizagem, também, é uma atividade intencional, planejada e

dirigida, e não algo casual e espontâneo.

Para analisar e obter dados suficientes da qualidade do processo ensino e

aprendizagem é necessário avaliar. Avaliar é efetivar oportunidades de ação, reflexão,

num acompanhamento constante dos educadores que levará o aluno a novas

questões. A avaliação não pode ser instrumento de exclusão, de comparação, de

competição e de punição, dessa forma empobrece as aprendizagens e induz, nos

professores, didáticas conservadoras. Deve ser democrática, favorecendo o

desenvolvimento da capacidade do aluno, ser um meio investigativo da aprendizagem

para redimensionar o processo, tendo em vista garantir a qualidade de ensino para

todos. Necessita-se também ser contínua, na perspectiva do desenvolvimento integral

do aluno, possibilitando o acompanhamento do seu progresso e identificando possíveis

causas de seus fracassos e/ou dificuldades, visando uma maior qualificação e não

somente uma quantificação da aprendizagem.

De acordo com Vasconcellos (2005), a avaliação deve ter efeito prático: mudar a

forma do trabalho tanto do professor quanto do aluno e da escola.

Assim, as Diretrizes que norteiam a escola não devem tratar somente da

avaliação do desempenho do aluno, mas também de todas as dimensões do trabalho

escolar, para que se identifique que aspectos precisam de melhorias.

Dessa forma, o professor deve retomar assuntos, explicar de outra maneira, dar

maior atenção aos alunos que têm dificuldades, mudar metodologias, utilizar outros

recursos didáticos, enfim, reorganizar o seu trabalho. Ao aluno cabe empenhar-se

mais, rever métodos de estudo, dar especial atenção às matérias que têm dificuldades,

etc. À escola cabe promover a integração entre os educadores, revisão do trabalho

pedagógico, condições de estudo, etc. (VASCONCELLOS, 2005).

Para Vasconcellos (2005, p. 71):

A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio ao processo de ensino- aprendizagem . A avaliação que importa é aquela que é feita no processo quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo educando; avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o conhecimento […].

34

Desse modo, o educador deve avaliar o aluno constantemente, isto é, durante

todo o processo, de forma contínua e não apenas em um determinado momento para

que assim possa-se ajudá-lo a concretizar a aprendizagem.

Como este estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental do 6º ao 9º

ano e o Ensino Médio, então, consequentemente temos alunos de 10 a 19 anos de

idade que frequentam este colégio. E conforme o Estatuto da Criança e do

Adolescente em seu artigo 2º considera-se criança a pessoa até 12 (doze) anos de

idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Desse

modo, trabalhamos com crianças e adolescentes, que de acordo com a sua idade,

manifestam suas emoções, suas atitudes, seu modo de ser, agir, aprender, se

relacionar, pensar, etc. Por isso, a necessidade e a importância do educador ter

internalizadas as concepções de infância e adolescência para que dessa forma, o

mesmo possa desenvolver um trabalho coerente e que atenda às reais necessidades

dos alunos, considerando e respeitando a fase em que os mesmos se encontram.

Vemos que existem diferentes concepção de crianças e de adolescentes que se

fazem distintas a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por

contribuir para formar múltiplos conceitos desses referidos grupos.

Segundo Neto e Silva (2007) a palavra infância vem de En-fant que significa

“aquele que não fala”. E é dessa forma que a sociedade medieval “via” a criança, como

aquela que não tem capacidade de ser, atuar, pensar, sugerir, contribuir, ou seja, a

criança normalmente, era vista apenas como um ser a ser moldado pelo pelo adulto,

um indivíduo sem valor, sem espaço na sociedade.

Àries (1979, p. 156) destaca que “na sociedade medieval a criança a partir do

momento em que passava a agir sem solicitude de sua mãe, ingressava na sociedade

dos adultos e não se distinguia mais destes”. Assim, a criança teria que agir e viver

como um adulto.

Mas, conforme a sociedade vai mudando a concepção de infância também vai

se transformando. Assim, a sociedade passa a reconhecer a criança em seu meio,

passa a perceber que a mesma tem a sua forma de viver, ser e agir.

Áries (1976, p. 158) mostra que “no fim da idade média surgiu a percepção da

criança como um ser inocente, divertido, é o sentimento da “paparicação”, onde a

criança era vista como fonte de distração dos adultos”.

35

Desse modo, a infância era objeto para suprir carências de moradia, de carinho,

de médico, de saúde, de alimentos, etc. Esta concepção ainda é muito forte entre nós.

É a infância como objeto de assistência. Não se quer dizer que as crianças não têm

que ser atendidas. O Estado tem que suprir carências, mas a criança precisa muito

mais do que isto.

Após, surge o sentimento de irritação que segundo Áries (1976), não se

suportava o sentimento de paixão pelas crianças, na qual as pessoas beijavam estas.

Segundo Paula (2005), com o estabelecimento de uma nova política social e

econômica, impulsionada por diversos fatores, dentro os quais o capitalismo industrial,

o neoliberalismo e suas consequências (migrações, surgimento da família nuclear e

burguesa, ideia de escola), ocorreram transformações que influenciaram a organização

da estrutura familiar e, consequentemente na vida das crianças.

Assim, com esta mudança na estrutura social, houve então a necessidade de

escolarizar as crianças e prepará-las para o futuro, e essa forma de pensar, isto é, esta

concepção, persiste até nos dias atuais, pois surgiu com a questão da industrialização.

Através da incursão pela história vê-se que a concepção de infância toma rumos

diferentes, isto é, vem mudando ao longo dos tempos, conforme as mudanças

ocorridas na sociedade.

Nos dias atuais muitos pensam a infância como sujeitos ativos e produtores de

cultura, mas ainda objetivam preparar a criança para o futuro desconsiderando-se o

presente, daí surgem os problemas sobre questões da concepção de infância na

atualidade.

Andrade (2007) que discute a concepção “ser criança” na sociedade atual,

através de pesquisa, trouxe indicações da criança estar sendo tida como um “ainda

não”, algo que se tornará sujeito um dia (quando adulto), pois esta tem sido vista como

extensão dos pais, ou seja, não têm direitos próprios.

A autora ressalta que as crianças tem sido consideradas “não cidadãos”,

complementa ainda que a infância tem sido afastada e excluída das reflexões sobre

problemas sociais e qualidade de vida e que a criança tem que deixar de ser criança no

presente porque tem que ser algo no futuro.

36

Outra questão relevante é que a criança tem que deixar de ser criança, de

brincar, de viver o seu momento para trabalhar porque sua família não possui

condições financeiras para se manter.

Há, também, a questão da criança que mora na zona rural, onde a infância é

muito curta, pois a mesma é inserida precocemente no mundo do trabalho, isto é, no

mundo adulto. Já na cidade, quando a família tem boas condições financeiras, o tempo

da infância se prolonga.

Assim, há muitas crianças e muitas infâncias cada uma construída por nossos

entendimentos da infância e do que as crianças são e devem ser” (Dahlberg; Moss;

Pence, 2003, p. 63).

A infância deve ser compreendida e conceituada como um modo particular de se

pensar a criança, não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo.

Entre muitas conquistas que tivemos hoje, uma delas foi o direito da infância que

está documentado através do Estatuto da Criança e do Adolescente. Através deste

Estatuto “a infância deixou de ser apenas objeto dos cuidados maternos familiares e

hoje tem que ser objeto dos deveres públicos do Estado e da sociedade como um todo”

(ARROYO, 1994, p. 3).

Arroyo (1994) ressalta, ainda, que o educador tem que ter a consciência de seu

papel enquanto educador da infância. Infância que muda, que se constrói, que aparece

não só como sujeito de direitos, mas como sujeito público de direitos, sujeito social de

direitos.

Arroyo (1994) coloca que para se trabalhar com crianças a escola tem que

oferecer condições materiais, pedagógicas, culturais, sociais, humanas, alimentares,

espaciais para que a mesma viva como sujeitos de direitos e permita ter todas as

dimensões, ações, informações, construções e vivências.

A criança possui um jeito singular de ser, isto é, elas pensam, sentem, agem de

uma maneira própria. Assim, durante o processo de construção do conhecimento, as

crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que

possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar,

aprender. Este conhecimento construído pelas crianças é fruto de um intenso trabalho

de criação, significação (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,

1998).

37

O educador deve considerar o conhecimento que a criança já tem, pois como ela

participa ativamente da sociedade em que vive, seus conhecimentos são valiosos e o

educador deve aproveitá-los no desenvolvimento de seu trabalho.

O educador deve, ainda, desenvolver um trabalho dentro de uma proposta que

possibilite a criança a viver a cidadania, pois a infância já é cidadã, é ser cultural e

social. E sendo ser social vive com mais intensidade e dessa forma estará se

preparando para viver intensamente futuras idades, isto é, futuras fases com maior

autonomia, sabendo de suas responsabilidades, de seus direitos e de seus deveres.

A palavra adolescência vem do latim adolescentia, adolescer, período da vida

humana entre a puberdade e a adultície. É comumente associada à puberdade, palavra

derivada do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas

ligada à maturação sexual, que traduzem a passagem progressiva da infância à

adolescência (FROTA, 2007).

Frota (2007) ainda coloca que para a maior parte dos estudiosos do

desenvolvimento humano, ser adolescente é viver um período de mudanças físicas,

cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a traçar o perfil desta população. Atualmente,

fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimento humano que faz uma

ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é

compreendida como um período atravessado por crises, que encaminham o jovem na

construção de sua subjetividade. Porém, a adolescência não pode ser compreendida

apenas como uma fase de transição. Na verdade, ela é bem mais do que isso.

A adolescência é uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se

caracteriza por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade; os padrões

estabelecidos são questionados bem como criticados todas as escolhas de vida feita

pelos pais, buscando assim a liberdade e auto-afirmação. Os teóricos da adolescência

há muito tem concordado que a transição da segunda infância para a idade adulta é

acompanhada pelo desenvolvimento de uma nova qualidade de mente, caracterizada

pela forma de pensar sistemática, lógica e hipotética.

(http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/concepcoes-

de-adolesc%C3%AAncia-em-jean-piaget).

De acordo com Piaget o pensamento do adolescente se difere do pensamento

da criança, ou seja, a criança consegue chegar a utilizar as operações concretas de

38

classes, relações e números, mas não as utiliza num sistema fundido único e total que

é caracterizado pela lógica do adolescente. O pensamento do adolescente tem a

necessidade de construir novas teorias sobre as concepções já dadas no meio social,

tentando chegar a uma concepção das coisas que lhe seja própria e que lhe traga mais

sucesso que seus antecessores. O adolescente exercita ideias no campo do possível e

formula hipóteses, tem o poder de construir à sua vontade, reflexões e teorias. Com

estas capacidades, o adolescente começa a definir conceitos e valores. Neste sentido,

carcteriza-se a adolescência por um egocentrismo cognitivo, pois o adolescente

acredita que é capaz de resolver todos os problemas que aparecem, considerando as

suas próprias concepções como as mais corretas.

Piaget coloca ainda, que ao contrário da criança que se encontra num período

operacional concreto, o adolescente, ao começar examinar um problema, tenta

imaginar todas as relações possíveis que seriam válidas, no caso dos dados em

questão; a seguir, através de uma combinação de procedimentos de experimentação e

de análise lógica, tenta verificar quais destas relações possíveis são realmente

verdadeiras.

Stanley Hall, considerava que a adolescência era a retirada dramática das

crianças do paraíso da infância, resultando assim num período de crises, tempestades

e tormentas. E é assim que muitos teóricos tem se referido à adolescência: uma fase

complicada, geradora de crises, um poço de sofrimentos para os jovens e suas

famílias.

Segundo Ozella (2033, p. 20), “é necessário superar as visões neutralizantes

presentes na psicologia e entender a adolescência como um processo de construção

sob condições histórico-culturais específicas”.

Para Frota (2007) a adolescência deve ser pensada para além da idade

cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de

passagem, ou de elementos determinados aprioristicamente ou de modo natural. A

adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói , se exercita e se

re-contrói dentro de uma história e tempos específicos.

As peculiaridades e especificidades históricas, culturais e sociais precisam ser

levadas em conta nos estudos, pesquisas e atribuições de sentido feitos às vivências

dos adolescentes (AGUIAR, BOCK, OZELLA, 2002).

39

Assim, é fundamental compreender a adolescência numa perspectiva sócio-

histórica. É necessário não perder de vista o vínculo entre o desenvolvimento do

homem e a sociedade.

É preciso analisar a adolescência como uma fase construída socialmente e

historicamente, a partir das realidades e necessidades sociais e econômicas de cada

grupo social: que possui sua cultura específica, modos diferentes de viver, de ser e de

construir sua história.

3.2 - METODOLOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

A educação brasileira passou por várias tendências e todas deixaram suas

marcas, algumas boas outras ruins. Teorias pedagógicas mais autoritárias, onde o

aluno é um ser passivo, o professor é transmissor de conhecimentos, os conteúdos são

selecionados a partir da cultura universal acumulada e as aulas são centradas no

professor (expositivas); teorias pedagógicas direcionadas ao espontaneísmo, onde o

aluno é um ser ativo, centro do processo, tudo gira em torno dele, o professor é o

facilitador, orientador e mediador da aprendizagem, os conteúdos são selecionados a

partir dos interesses do aluno, partindo da realidade do mesmo e a avaliação dá ênfase

nos aspectos afetivos e na autoavaliação, o aluno “assume” o controle de sua

aprendizagem; outras teorias são centradas nos meios técnicos onde o professor é um

técnico que seleciona, organiza e aplica um conjunto de meios que garantem a

eficiência e eficácia do ensino, levando em conta a economia do tempo, o aluno limita-

se a executar as tarefas, os conteúdos são baseados em informações objetivas, dando

ênfase na produtividade do aluno e na preparação de mão de obra qualificada; em

outras teorias, aluno e professor são sujeitos ativos e concretos; a escola é valorizada

como espaço social responsável pela apropriação do saber universal.

Com tantas concepções e propostas diferenciadas que foram apresentadas e

ainda se apresentam, pode-se afirmar que a educação brasileira, ainda, aplica tudo o

que ficou de positivo, de acordo com as necessidades e realidade de cada espaço

escolar. Mas essa forma de trabalho gera insegurança e indefinições na proposta

pedagógica da escola. Por isso, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica foram

elaboradas de forma coletiva, através de reuniões técnicas com todos os envolvidos no

40

processo educativo, seminários, encontros descentralizados. Neste momento, foram

discutidos e analisados todos os assuntos referentes às Diretrizes. Além das

discussões, foram feitos registros e enviados relatórios a SEED para análise e inclusão

no referido documento.

Através de estudos e análise de documentos e textos de vários autores

realizados nos encontros da Jornada Pedagógica e nos estudos para a elaboração das

Diretrizes Curriculares da Educação Básica, viu-se que estes documentos têm como

fundamento teórico-metodológico o materialismo histórico do qual se origina a

pedagogia histórico-crítica, que em sala de aula, se expressa na metodologia dialética

de construção sócio–individualizada do conhecimento.

Além da utilização de outras metodologias e tendências que são aplicadas no

trabalho pedagógico deste Colégio, com o objetivo de enriquecer ainda mais o

processo ensino e aprendizagem, para a realização de um trabalho mais participativo,

objetivando a construção do conhecimento, há a necessidade da definição de uma

linha pedagógica onde todos possam se embasar para se ter certeza da forma de se

conduzir e organizar o trabalho pedagógico.

Quadro explicativo da linha pedagógica seguida por esta Escola: Tendência

Histórico-Crítica

COMPONENTES TENDÊNCIA HISTÓRICO-CRÍTICA

Pressupostos

Teóricos

-Defende a escola como socializadora dos conhecimentos

e saberes universais;

- A ação educativa pressupõe uma articulação entre o ato

político e o ato pedagógico;

Interação professor-aluno-conhecimento e contexto

histórico-social;

- A interação social é o elemento de compreensão e

intervenção na prática social mediada pelo conteúdo;

*Concepção dialética da história (movimento e

transformação).

41

- Provimento dos meios necessários para que os

alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto

resultado, mas apreendam o processo de sua produção,

bem como as tendências de sua transformação.Representantes

ou teóricos

- Demerval Saviani, Jamil Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz

Carlos de Freitas, Acácia Zeneide Kuenzer, José Carlos

Libâneo (Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos), José

Luiz Gasparin, Celso Vasconcellos.

- Influências de autores internacionais como: Marx,

Gramsci, G. Snyders, M. Manacorda, Makarenko,

Suchodolski. Psicologia - Corrente sócio-histórica: Vigotski, Luria, Leontiev e

Wallon.Filosofia - Materialismo Histórico-dialéticoPapel da escola -Valorização da escola como espaço social responsável

pela apropriação do saber universal;

-Socialização do saber elaborado às camadas populares,

entendendo a apropriação crítica e histórica do

conhecimento de compreensão da realidade social e

atuação crítica e democrática para a transformação desta

realidade. Conteúdos de

Ensino

- Conteúdos culturais universais incorporados pela

humanidade (clássicos), permanentemente reavaliados

face às realidades sociais;

- Conteúdos indispensáveis à compreensão da prática

social: revelam a realidade concreta de forma crítica e

explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no

processo de transformação desta realidade. Função da Avaliação - Prática emancipadora;

- Função diagnóstica (permanente e contínua) – meio de

obter informações necessárias sobre o desenvolvimento

da prática pedagógica para a intervenção/reformulação

desta prática e dos processos de aprendizagem;

- Avalia-se todo o processo de aprendizagem e não só um

42

momento.

- Pressupõe tomada de decisão;

- O aluno toma conhecimento dos resultados de sua

aprendizagem e organiza-se para as mudanças

necessárias.Relação professor-aluno - Relação interativa entre professor e aluno, que ambos

são sujeitos ativos;

- Professor e aluno são seres concretos (sócio-históricos),

situados numa classe social;

- Professor – autoridade competente direciona o processo

pedagógico; interfere e cria condições necessárias à

apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da

relação pedagógica.Técnicas de ensino - Discussão, debates, leituras, aula expositivo

dialogada, trabalhos em grupo, com elaboração de

sínteses integradoras, etc.

Método de ensino - Método da prática social;

- Decorre das relações estabelecidas entre conteúdo –

método e concepção de mundo;

- Confronta os saberes trazidos pelo aluno com o saber

elaborado, na perspectiva da apropriação de uma

concepção científica/filosófica da realidade social,

mediada pelo professor;

- Incorpora a dialética como teoria de compreensão da

realidade e como método de intervenção nesta realidade;

- Fundamenta-se no materialismo histórico: ciência que

estuda os modos de produção;

- A relação de indissociabilidade entre forma e conteúdo

pressupõe a socialização do saber produzido pelos

homens;

- Os fins a serem atingido é que determinam os métodos e

processos de ensino-aprendizagem;

43

- Incorpora o procedimento histórico com determinante da

totalidade social.

*Concepção dialética da história – a dialética é questionadora. Exige constantemente o

reexame da teoria e da crítica da prática. O pressuposto básico da dialética é que o

sentido das coisas não está na consideração de sua individualidade, mas na sua

totalidade que é, segundo Kosik, “em primeiro lugar a resposta à pergunta:“O que é a

realidade?” A dialética considera todas as coisas em seu devir. A natureza , a

sociedade não são entidades acabadas, mas em contínua transformação, jamais

estabelecidas definitivamente, sempre inacabadas.

3.3 - O CURRÍCULO

O currículo deve orientar o processo de ensino e de aprendizagem a partir de

princípios gerais e norteadores do planejamento e da ação pedagógica. Neste sentido,

o currículo orienta a prática pedagógica levando em conta os seguintes elementos:

• Informações sobre o que ensinar: definir os conteúdos e objetivos;

• Informações sobre quando ensinar: organizar, ordenar e sequenciar os

conteúdos e objetivos;

• Informações sobre como ensinar: estruturar as atividades e estratégias

pedagógicas para atingir os objetivos;

• Informações sobre o quê , quando e como avaliar: verificar se os objetivos foram

atingidos e introduzir, quando necessário, correções ao processo (Coll.1987).

Estes elementos relacionam-se entre si e são desencadeados e delimitados a

partir do perfil de aluno que desejamos formar, de acordo com a realidade que

possuímos e dos objetivos que se pretende alcançar, para então se definir as

estratégias e conhecimentos necessários para serem desenvolvidos para dar

conta da formação pretendida.

Currículo é a organização do conjunto de atividades nucleares distribuídas no

espaço e tempos nucleares. Um currículo é pois uma escola funcionando, quer dizer,

uma escola desempenhando a função que lhe é própria. São atividades essenciais que

a escola não pode deixar de desenvolver, sob pena de descaracterizar, de perder a sua

especificidade. (SAVIANI, 2008).

44

Assim, o educador planeja as suas ações contemplando o recorte do conteúdo,

realmente significativo para o aluno e indispensável à compreensão da prática social;

estabelece os objetivos, os encaminhamentos metodológicos e os critérios e

instrumentos de avaliação. É o currículo se desenvolvendo. Mas, para que o currículo

realmente entre em ação é necessário que o professor concretize na sala de aula o que

planejou para que a escola possa cumprir a sua função de mediadora e socializadora

dos conhecimentos essenciais para a compreensão da realidade social e

transformação desta realidade.

O currículo deve contemplar em sua proposta, conteúdos de reflexão que

possibilitem a formação humanista, estando presentes questões como o direito à

cidadania plena, valores culturais tais como: etnia, religiosidade, alteridade, pluralidade,

oralidade e memória. Uma concepção curricular que possibilite ao professor e aluno

interpretarem o mundo do trabalho que os cercam, com base no conhecimento

historicamente acumulado, a partir de uma análise dialética da sociedade e da cultura,

que possa fundamentar (o currículo) uma reflexão e ação política e social do educando

como sujeito histórico.

“O currículo não é uma realidade abstrata à margem do sistema educativo em

que se desenvolve e para qual se planeja”. É um documento, fruto de uma necessidade

sentida, portador de elementos de identificação do contexto.

Sendo assim, o currículo é o produto de uma práxis que envolve ação e reflexão,

sendo o professor um protagonista da construção curricular.

Além disso, o currículo é concebido enquanto uma instância dinâmica,

alimentada pela avaliação constante do processo de aprendizagem e da modalidade de

ensino. Este currículo dinâmico traz à tona não só os conceitos previamente

selecionados pelo professor, mas o conjunto de saberes presentes no contexto social,

econômico, político e cultural. A aprendizagem não fica restrita ao conteúdo, mas é

ampliada a partir da busca de novas informações e interação entre todos os envolvidos

no processo ensino e aprendizagem, principalmente professor/aluno, para solução dos

problemas. As experiências de aprendizagem proporcionadas pelos problemas

concretizam os pressupostos teórico-metodológicos, pois estes se voltam para a

realidade, assim são contextualizados e flexibilizam a busca e a construção do

conhecimento a partir do interesse e da realidade do aluno. Assim, os desafios

45

constituem em desafios amplos e contextualizados que permitem a proposta de

soluções de acordo com os conhecimentos, experiências e vivência dos alunos.

A elaboração das propostas pedagógicas pelo coletivo da escola é a forma ideal

da instituição escolar organizar projetos curriculares articulados com a sua realidade

social e cultural. Para que estas propostas sejam realmente democráticas, além da

participação conjunta, é necessário também que os critérios sejam voltados para uma

educação inclusiva, para a formação do cidadão.

Este currículo democrático deve oferecer aos alunos fontes constantes de

informações, devem ser colocados em contato com a cultura de seu tempo,

respeitando o seu espaço e contribuindo para o enriquecimento de seus

conhecimentos, para que os mesmos possam agir e/ou interferir de forma positiva na

sociedade em que está inserido.

Assim, a partir do estudo das Diretrizes Curriculares da Educação Básica e de

outros documentos, foi organizada a proposta pedagógica de cada disciplina do ensino

Fundamental e Médio que se encontra neste Projeto Político Pedagógico.

3.4 - MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular tem o objetivo de garantir a organização da proposta

curricular com base nas exigências legais, de modo a assegurar a legitimidade da vida

escolar dos educandos, garantindo a validação de estudos e possibilitando a

continuidade de estudos posteriores.

Constitui-se num documento técnico-pedagógico, a partir do qual são

organizados o Registro de Classe, a ficha individual do aluno e o histórico escolar do

mesmo.

Poderá ser alterada em consequência de mudanças na legislação educacional

ou para atender aos preceitos legais.

A Matriz Curricular deste Colégio foi organizada de acordo com a instrução nº

011/2009-SUED/SEED que estabelece 25 horas-aula semanais para o Ensino

Fundamental e Ensino Médio, sendo assim são ministradas diariamente, no diurno, 05

aulas de 50 minutos e, no noturno 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

46

No ensino Fundamental do 6º ao 9º anos, a Base Nacional Comum da Matriz

Curricular é composta pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia,

História, língua Portuguesa e Matemática, em todas as séries.

A disciplina de Ensino Religioso é ofertada por este estabelecimento, com carga

horária de 01 (uma) aula semanal, no 6º e no 7º anos, com matrícula facultativa para

os alunos.

A Parte Diversificada da Matriz Curricular do Ensino Fundamental é composta

pela disciplina de Língua Estrangeira Moderna - Inglês, que foi definida pela

comunidade escolar, observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as

características da comunidade atendida.

No Ensino Médio, a Base Nacional Comum é composta pelas disciplinas de Arte,

Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,

Matemática, Química e Sociologia; e a parte Diversificada é composta pela Língua

Estrangeira Moderna – Inglês, que foi definida pela comunidade escolar, observando-

se a disponibilidade de professor habilitado e as características da comunidade

atendida.

A disciplina de Sociologia é ofertada na 1ª, 2ª e 3ª séries e a disciplina de

Filosofia é ofertada na 1ª, 2ª e 3ª séries.

É ofertado aos alunos do Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos, Ensino Médio e

comunidade o Centro de Língua Estrangeira Moderna (CELEM), língua Espanhola.

A história e cultura afro-brasileira, africana e dos povos indígenas brasileiros e a

questão da sexualidade são tratadas como conteúdos curriculares da Matriz Curricular.

A Matriz Curricular deste Colégio apresenta-se da seguinte forma:

Ensino Fundamental:

Disciplina da Base Nacional Comum:

Arte

Ciências

Educação Física

47

Ensino Religioso (na forma do art. 33 da LDB é uma disciplina obrigatória de

matrícula facultativa no sistema público, não computada nas 800 horas)

Geografia

História

Língua Portuguesa

Matemática

Parte diversificada:

L.E.M.-Inglês

Ensino Médio

Base Nacional Comum

Arte

Biologia

Educação Física

Filosofia

Física

História

Língua Portuguesa

Matemática

Química

Sociologia

Parte Diversificada

L.E.M.-Inglês

48

4.0 - MARCO OPERACIONAL

4.1 - OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

- Compreender o ambiente natural e social, do sistema da tecnologia, das artes e

dos valores em que se fundamenta a sociedade.

- Desenvolver a capacidade de aprendizagem tendo em vista aquisição de

conhecimentos e a formação cidadã.

- Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

- Incentivar os alunos a darem prosseguimento aos estudos realizados no Ensino

Básico, no Ensino Superior.

- Preparar o educando para o trabalho e para a cidadania, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de adaptar com flexibilidade às novas condições

de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores.

- Investir no aprimoramento o educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico.

- Compreender os fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria à prática, no ensino de cada disciplina.

49

- Analisar e discutir os princípios sobre os quais se assentam a maneira de viver,

julgar e agir.

- Oportunizar e aprimorar o conhecimento prévio do educando, preparando-o para

atuar como cidadão crítico e inseri-lo no mundo do trabalho, da ciência e da cultura.

- Promover a formação de educandos comprometidos, capazes de analisar e

interpretar situações cotidianas, como sujeitos do processo histórico e agentes de

transformação.

- Valorizar a realidade do seu entorno, refletindo e criando conhecimentos a partir

dela, para buscar, com a família e a comunidade, formas de transformá-la.

- Conscientizar sobre a importância do trabalho no campo, a produção de

alimentos saudáveis para o próprio consumo e como fonte de renda.

- Valorizar a vida no campo, no que se refere à subsistência e cultura.

- Considerar a diversidade, a heterogeneidade como fator positivo no

desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem, devido a riqueza de culturas e

de experiências trazidas pelos educandos.

- Valorizar a bagagem cultural que o aluno traz consigo, podendo dessa forma

respeitar a identidade do mesmo e conduzi-lo ao acesso do conhecimento científico.

- Lutar contra preconceitos, discriminação e exclusão na escola.

-Estabelecer a contextualização do trabalho escolar com a realidade.

-Garantir ao aluno uma formação integral e de qualidade, para que possa inseri-lo

adequadamente na sociedade.

- Valorizar a diversidade a fim de superar as desigualdades.

- Conhecer e divulgar os processos históricos de etnias da região desde as

formas individuais até coletivas.

- Respeitar e valorizar as pessoas, sua descendência, sua cultura e sua história,

abolindo todo tipo de discriminação e preconceito.

- Compreender que a sociedade é formada por grupos raciais distintos, que

possuem culturas e histórias próprias que são valiosas e que num conjunto

constroem a nação brasileira.

- Resgatar a função da escola que é “especificamente educativa e propriamente

pedagógica, ligada à questão do conhecimento” (SAVIANI, 2008, p. 98). Sendo

50

ainda mediadora do conhecimento necessário para que o aluno possa elevar o

seu patamar de compreensão da realidade para nela interferir.

4.2 - PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR:

Direção

A direção escolar nesta escola é composta pelo diretor(a), escolhido

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação

em vigor.

A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democrática,

é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-

Pedagógico deste estabelecimento de ensino.

Compete ao diretor(a):

- cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

- responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

- coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

- coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

- implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

- coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

- convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,

somente nos casos de empate nas decisões ocorridas na assembleia, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

- elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

- prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

51

- coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

- garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

- encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

- deferir os requerimentos de matrícula;

- elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-

lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para

homologação;

- acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos

discentes;

- assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade

estabelecidos;

- promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar

e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

- propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,

após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura

ou fechamento de cursos;

- participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los

ao Conselho Escolar para aprovação;

- supervisionar o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das

normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências

sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

- presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

- definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

- articular processos de integração da escola com a comunidade;

52

- solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da

SEED;

- organizar o horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do Funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano de

Curso;

- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

- cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e

epidemiológica;

- disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

- assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- Analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho

Escolar para aprovação.

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Equipe pedagógica:

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

53

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Compete a equipe pedagógica:

- coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

- orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática;

- participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

- coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da

SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

- orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

- acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos

discentes;

- promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

- participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

- organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação

sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

- coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

54

- subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

- organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

- proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

- coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

- participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

- coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de

ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando

ações e projetos de incentivo à leitura;

- acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e

Biologia e de Informática;

- propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

- coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

- colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED;

- coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

- acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

55

- Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, quanto às atividades a serem

desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino.

- promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

- coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- assegurar e acompanhar o processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

- participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

- orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

- organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições

de dias, horas e conteúdos aos discentes;

- organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

- organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

- solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

- coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial,

se necessário;

- acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

- acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

56

- acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

- orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades

educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e

curriculares e no processo de inclusão na escola;

- manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

- elaborar seu Plano de Ação;

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

- Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino.

Equipe Docente

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.

Compete aos docentes:

- participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

- elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico

e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

57

- participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

- elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

- desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento pelo aluno;

- proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando

prioritariamente o direito do aluno;

- proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se

de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer

do período letivo;

- participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços

e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

- participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,

com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

- participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

- assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de

credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

- viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

- estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação

artística;

58

- participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais

serão registradas e assinadas em Ata;

- propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

- zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à

equipe pedagógica;

- cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

- cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

- manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de

ensino;

- participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade;

- desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

- dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que

lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

- participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

59

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Responsável pela biblioteca:

Para que todos os objetivos e finalidades que constam no Regulamento da

Biblioteca (regulamento em anexo) sejam alcançados, contamos com uma funcionária

responsável pela biblioteca que é intermediária entre o livro e o leitor. Graças ao seu

trabalho é que a biblioteca cumpre sua finalidade. Da sua ação, do seu conhecimento,

depende a Biblioteca para ser dotada e estar preparada para atender às necessidades

dos alunos.

Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pela

direção do estabelecimento de ensino: Compete ao técnico administrativo que atua na

biblioteca escolar, indicado pela direção do estabelecimento de ensino:

Compete ao responsável pela biblioteca:

- cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

- atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de

livros, de acordo com Regulamento próprio;

- auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino;

- auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre

outros;

- encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades

indicadas pelos usuários;

- zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

- registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

- receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca;

60

- manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua

manutenção;

- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

- auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- organizar agenda para utilização de uso comum;

- agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando;

- exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Equipe administrativa (Agente Educacional II)

O técnico administrativo (Agente Educacional II) que atua na secretaria como

secretário(a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado

por Ato Oficial, conforme normas da SEED.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.

Compete ao Secretário Escolar:

- conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que

regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;

- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos

administrativos;

- receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

61

- organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

- efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

- elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às

autoridades competentes;

- encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

- organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade

da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

- responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

- manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

- organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,

referentes à sua estrutura e funcionamento;

- atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações

e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do

estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

- zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

- orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe

com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;

- cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

- organizar o livro ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua frequência, em formulário próprio;

- secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

- conferir, registrar e/ou patrimonial materiais e equipamentos recebidos;

62

- comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

- manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

- fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando

solicitado;

- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- manter atualizado dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do

estabelecimento do ensino;

- manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da

escola.

- comunicar a direção fatos relevantes no dia a dia da escola;

- acompanhar os alunos, quando solicitado em atividades extraclasse ou

extracurriculares;

- participar de reuniões escolares sempre que necessário;

- agir como educador, buscando a aplicação do conhecimento do educando;

- comunicar antecipadamente à direção sobre falta de materiais de expediente para

que os procedimentos de aquisição dos mesmos seja realizado;

- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Compete aos técnicos administrativos (Agente Educacional II) que atuam na

secretaria deste estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a)

secretário(a):

63

- cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto

ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

- atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

- cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

- controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre

os mesmos a quem de direito;

- organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;

- efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

- organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

- classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

- realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado;

- coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

- executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- manter atualizado dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do

estabelecimento do ensino;

64

- manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da

escola;

- comunicar a direção fatos relevantes no dia a dia da escola;

- acompanhar os alunos, quando solicitado em atividades extraclasse ou

extracurriculares;

- participar de reuniões escolares sempre que necessário;

- agir como educador, buscando a aplicação do conhecimento do educando;

- comunicar antecipadamente à direção sobre falta de materiais de expediente para

que os procedimentos de aquisição dos mesmos seja realizado;

- exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Equipe Auxiliar Operacional (Agente Educacional I)

O auxiliar operacional (Agente Educacional I) tem a seu encargo os serviços de

conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no

âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento

de ensino.

Compete ao auxiliar operacional (Agente Educacional I) que atua na limpeza,

organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e

instalações:

- zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente;

- utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

- zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade

à direção;

- auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início

e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,

quando solicitado pela direção;

65

- atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais

temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de

alimentação;

- auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,

muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no

ambiente escolar;

- auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação

durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as

correspondentes ao uso do banheiro;

- auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades

escolares;

- cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

- participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

- coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do

ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar;

- disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo

a coleta seletiva do lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que

estejam na escola para tal;

- solicitar, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros,

atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as

ocorrências à chefia imediata;

- acompanhar os alunos em atividades extraclasse quando solicitado;

66

- exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

São atribuições do auxiliar operacional (Agente Educacional I), que atua na

cozinha deste estabelecimento de ensino:

- zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

- selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

-

- servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

- informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do

estoque da merenda escolar;

- conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,

conforme legislação sanitária em vigor;

- zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda

escolar;

- receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da

merenda escolar;

- cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

- participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

- auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

- respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação

ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

67

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do

ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar;

- disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo

a coleta seletiva do lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que

estejam na escola para tal;

- solicitar, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros,

atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as

ocorrências à chefia imediata;

- acompanhar os alunos em atividades extraclasse quando solicitado;

- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no

laboratório de Informática deste estabelecimento de ensino:

- cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

- auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e

equipamentos de informática;

- preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários

para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

- assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

- zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

- receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório

de Informática;

- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

68

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

4.3 - PAPEL DAS INSTANCIAS COLEGIADAS

Conselho escolar:

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e

fiscal, com o objetivo de estabelecer no Projeto Pedagógico da escola critérios relativos

a sua função, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos

limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional

traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a

eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e

representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação

pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a)

diretor(a) escolar.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e

frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que o

compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

69

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-

ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2

(dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Conselho Escolar, desta escola, de acordo com o princípio da

representatividade e da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

Presidente:

a) Presidente: Diretora Maria Helena Simões Bozelli)

b) representante da Equipe Pedagógica: Ivanete Terezinha de Oliveira

c) representante dos funcionários Administrativo: Sheyene Rafaeli Cremasco

d) representante do corpo docente do Ensino Fundamental: José Maria de

Pádua

e) representante do corpo docente do Ensino Médio: Ester Braz Santos

f) representante do corpo discente do Ensino Fundamental: Gabriel Gomes

Babler

g) representante do corpo discente do Ensino Médio: Kênia Benedita de

Carvalho Yokoyama

h) representantes dos pais de alunos do Ensino Fundamental: Ademir Pio dos

Santos

i) representes dos pais de alunos do Ensino Médio: Morilo dos Santos

j) representante do Seg. da Sociedade Religiosa: Ronaldo Manoel dos Santos

k) representante dos Funcionários de Serviços Gerais: Ivana de Fátima Gregio

Bergamini

Atribuições do Conselho Escolar:

- analisar e aprovar o plano anual do Estabelecimento de Ensino;

- acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;

70

- analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade

escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar, se for o

caso;

- apreciar e julgar em grau de recursos os casos dos alunos que forem punidos por

infringirem as normas do estabelecimento de ensino;

- apreciar e emitir parecer quando das reivindicações e consultas da comunidade

escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do

Regimento Escolar;

- apreciar e aprovar o Plano de Aplicação de Prestação de Contas de Recursos

Financeiros;

- apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho

Escolar quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento,

encaminhando-o ao órgão competente;

- aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação;

- deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinente ao âmbito de

ação do estabelecimento;

O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas estabelecidas em

regulamento próprio:

- reuniões ordinárias bimestrais;

- reuniões extraordinárias sempre que necessário.

A convocação das reuniões é feita pelo Diretor ou 2/3 dos membros do Conselho

Escolar.

As reuniões extraordinárias também têm a sua convocação, com 72 horas de

antecedência, com pauta claramente definida no ato de convocação.

As reuniões são lavradas em livro próprio aberto para esta finalidade, pela

secretária Leonice Caroano para registro, comunicação ou divulgação.

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços)

de seus integrantes.

Conselho de Classe

71

O Conselho de Classe é um órgão colegiado cujas reuniões têm caráter

avaliativo, onde se discutem questões sobre o ensino e da aprendizagem: métodos,

conteúdos, relações e finalidade. É um espaço privilegiado para discussões, reflexões,

análises e tomada de decisões sobre as práticas pedagógicas. É através do conselho

de classe que se buscam alternativas que visam à organização da ação pedagógica,

com a participação de todos os educadores, objetivando a melhoria do processo

educativo. (CADERNO PEDAGÓGICO, 2010).

Para Vasconcellos (2005, p. 92) “Os conselhos de classe podem ser importantes

estratégias na busca de alternativas para a superação dos problemas pedagógicos

comunitários e administrativos da escola.

Para este autor, o conselho de classe deve ter como foco principal o processo

educativo e não as notas. Deve apontar para todas as ações da escola e não apenas

as do aluno, e, além disso, devem-se prover mudanças em todos os aspectos da

escola. Assim, a realização do conselho de classe é para discutir e avaliar o ensino,

seus progressos, procedimentos metodológicos, conteúdos, relações, objetivos, e

analisar se os mesmos estão coerentes com a proposta de trabalho da escola. É um

espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos no processo educativo, de

forma coletiva, discutem e propõem ações educativas eficazes que possam vir a somar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. (caderno

pedagógico, 2010).

Assim, o conselho de classe é momento e espaço de avaliação diagnóstica da

ação educativa na escola, tendo em vista a tomada de decisões necessárias para que

o aluno possa avançar em sua aprendizagem. E ao educador avaliar o aluno em todas

as suas dimensões, consequentemente, ele também estará se autoavaliando, isto é,

revendo todas as suas ações pedagógicas para assim aperfeiçoar seu trabalho

pedagógico. (caderno pedagógico, 2010).

É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados

coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a), pela equipe pedagógica e

por todos os docentes.

72

1- Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s), com

registro de dados coletados, fornecendo subsídios para o conselho de classe.

2- Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta,

ou impedimento, é substituído pelo Professor Pedagogo.

O Conselho de Classe se reúne em cada bimestre, em datas previstas no

Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre, que um fato relevante assim exigir.

A convocação para as reuniões é feita através de edital, com antecedência de

48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados,

ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.

O Conselho de Classe, para esta escola, tem as seguintes finalidades:

- Analisar as informações e dados apresentados, é intervindo em tempo hábil no

processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de

apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos;

- Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do

professor, na direção do processo ensino e aprendizagem, proposto pelo plano

curricular;

- Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

- Analisar os resultados da aprendizagem considerando o desempenho do aluno,

com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

- Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre

si;

- Discutir as dificuldades do processo ensino e aprendizagem, adequação dos

conteúdos curriculares, metodologia empregada, avaliação, recuperação paralela

de estudos e atividades de complementação curricular.

- Definir as normas gerais para o funcionamento da unidade de ensino e analisar a

proposta pedagógica;

- Discutir, de forma conjunta e cooperativa, com os profissionais da escola, o

desempenho do aluno como um todo, priorizando os seus avanços, desempenho,

73

interesse, responsabilidade, maturidade, enfim a qualidade e o processo de

aprendizagem (o desempenho do aluno ao longo de toda a sua vida escolar e não

apenas numa prova, testes escritos/orais ou em trabalhos).

- Tomar decisões, de forma consensual, com o apoio envolvimento de todos os

profissionais da educação, sem agir de forma individualizada e fragmentada;

- Promover um espaço não só possibilitador da análise dos resultados da

aprendizagem do aluno, mas também do desempenho escola, assim como de

proposições de rumos para a ação, rompendo-se com as finalidades classificatórias

e seletivas a que se tem servido;

- Tornar os profissionais envolvidos, cúmplices e responsáveis pelos resultados

obtidos, e da construção de propostas alternativas de trabalho;

- Levar ao conhecimento dos alunos e pais sobre as discussões, resultados e

decisões tomadas no Conselho de classe para possibilitar a inter-relação de

profissionais/alunos/pais, favorecendo a autoavaliação e conscientização de todos

os envolvidos para mudança de atitude e melhoria da qualidade do ensino.

São as atribuições do Conselho de Classe:

- Emitir parecer de assuntos referentes ao processo ensino e aprendizagem,

esclarecendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento

metodológico e processo de avaliação que afetam o rendimento escolar;

- Propor medidas que viabilizam um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista

o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos e

professor na classe;

- Estabelecer planos viáveis de recuperação da aprendizagem de alunos, em

consonância com o plano do estabelecimento de ensino;

- Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

- Decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos que, após a apuração dos

resultados finais não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se

em consideração o desempenho do aluno até então;

74

- Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

- Estabelecer mecanismos de recuperação paralela de estudos, concomitantes com

o processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

- Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, debatendo e analisando os

dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem, priorizando

os qualitativos em comparação aos quantitativos.

- Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de promoção do

aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,

levando-se em consideração o desenvolvimento integral deste aluno;

- Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas úteis

após sua divulgação em edital.

As reuniões do Conselho de Classe são lavradas em ata pela Secretária em livro

próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

A P M F (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)

A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação

dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter

político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os

seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituídos bianualmente.

OBJETIVOS

Os objetivos da APMF são:

- discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do

Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;

75

- prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

- buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,

discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;

- proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,

estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do

Conselho Escolar;

- representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma,

para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e

universal;

- promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas,

ouvido o Conselho Escolar;

- gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados

através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião

conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

- colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

ATRIBUIÇÕES

Compete a APMF:

- acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações

que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para

deferimento ou não;

76

- observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das

dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do

Estabelecimento de Ensino;

- estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do

Conselho Escolar;

- promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais, professores,

alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses

segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da

SEED;

- colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

- convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a

Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembleia

Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade

escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

- reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de

convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-

se para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;

- apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de

editais e em Assembleia Geral;

- registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de

Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do

Conselho Escolar;

77

- registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata

próprio e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros

da APMF);

- registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens

(patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo

e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do Estabelecimento de

Ensino;

- aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à

Direção do Estabelecimento de Ensino;

- receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo

preenchido em 02 vias;

- promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários

na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do Trabalho,

mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

- mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto órgão

representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e

necessidades;

- enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento

de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida,

torná-la pública;

- apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades com

ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF,

ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

- indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e

Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

78

- celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades

curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos

Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de

aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas

ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;

- celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei Federal

n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos

recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;

- celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas

para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante

prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

- manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação referente à

APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;

- informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias

consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.

Membros da APMF do ano de 2011

Presidente: Morilo dos Santos

Vice Presidente: Fernando Vitório Narante

Primeira Secretária: Cleide da Silva

Segunda Secretária: Leonice caroano de Almeida

1º Tesoureiro: Lucinéa dos Santos

2º Tesoureiro: Izabel Cristina Dias

1ª Diretora Sociocultural e Esportivo: Maria Saleti Dias

2ª Diretora Sociocultural e Esportivo: José Maria de Pádua

79

Conselheiro Deliberativo Fiscal Titular: Ester Braz Santos

Conselho Deliberativo Fiscal Suplente: Ivanete Terezinha de Oliveira

Conselho Deliberativo Fiscal TItular: Ivana de Fátima Grégio Bergamini

Conselho Deliberativo Fiscal Suplente: Aparecida Donizete dos S Bergamini

Conselho Deliberativo Fiscal Titular: Marlene Adriana da Silva

Conselho Deliberativo Fiscal Suplente: Antonio Alves de Oliveira

Conselho Deliberativo Fiscal Titular: Andreia Adriano da Silva Rodrigues

Conselho Deliberativo Fiscal Suplente: Emilianne Konrado Manesco

4.4 - QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO DO ANO DE 2012

Funcionários Função Disciplinas Formação

Alice Kauffmann

Caroano

Merendeira ------------------- Ens. Fund.

CompletoAna Adélia Caruano

Frata

Professora Educação Física Educação Física,

Pós: Supervisão e

Orientação

EscolarAparecida D. S.

Bergamini

Auxil. Serviços Gerais ------------------- Ens. Fund.

CompletoAnderson Benato

Manganaro

Professor História Licenciatura Plena

em História Celso Henrique

Bertolazo

Professor Inglês Português/ Inglês

e Pós em Didática

e Metodologia do

EnsinoCesar Fronja Professor Educação Física Educação Física/

80

Pós GraduaçãoCirinéia Aparecida

Bueno Garcia

Professora Matemática Matemática/Pós

graduação em

Educação

MatemáticaCleide da Silva Bibliotecária Lic. CiênciasCreuza Amábile

Doneze Morgado

Professora Sala de Recursos Pedagoga/Pós em

Metodologia e

Didática do

Ensino e

Educação

EspecialDaniela Cavalli

Ferreira

Professora Ciências Ciências c/ Hab.

Matemática/ Pós

Biologia VegetalDébora Cristina

Martins de Oliveira

Professora Ciências Ciências e

Biologia – Pós

graduação em

Didática e

Metodologia do

EnsinoElizabeth Hiroko

Onuki

Professora Língua

Portuguesa

Letras/Pós

Graduação em

Metodologia e

Didática do

EnsinoEster Braz Santos Professora História Hab. Estudos

Sociais

Esp.- Metodologia

e Didática do

EnsinoIvana de Fátima G.

Bergamini

Servente ------------------- Ensino

Fundamental

completoIvanete Oliva Lozano Professora Filosofia/Sociolog Pedagogia/Pós

81

ia em Metodologia e

Didática do

Ensino/ Educação

EspecialIvanete Terezinha de

Oliveira

Professora Pedagoga Pedagoga Pedagogia; Pós:

Metodologia e

Didática do

EnsinoJosé Luís Moreira Professor Física Matemática /

FísicaJosé Maria de Pádua Professor (PDE) Matemática Matemática/ Esp.

Met.. Didática do

EnsinoJoslaine Camargo

Koga

Professora Arte Artes visuais

Leonice Caroano Secretária Ensino MédioMarcos Antônio

Bertolazi

Professor Sociologia História

Maria Conceição B.

Oliveira

Professora Espanhol Letras / Pós em

Espanhol / Pós

em

PsicopedagogiaMaria Helena Simões

Bozelli

Professora Língua

Portuguesa

Hab. Letras/ Esp.

Adm., Sup. e

Orient.Maria Saleti Dias Professora (PDE) Inglês Hab. Letras/

Esp. Port. E

Literat.Mariane Thais

Carvalho da Silva

Educação Física Educação

Física/Pós em

Educação

EspecialMaristela de Oliveira Diretora ______________ Licenciatura em

Ciências/ Pós

Graduação em

Metodologia e

82

Didática do

EnsinoMônica Emília

Buzzato

Professora Português Letras e

Pedag./Esp.

Met. e Did. do

Ens.Nilza Pereira Bodelão

(afastamento PDE)

Professora Artes Ed. Art.-Hab.

Artes Plásticas-

Esp. Met. e Did.

do Ens./Met.

Aplic. à

Informática

Educac.Sandra Regina

Lunardelli Barichello

Professora Física e Química Educação física/

FarmáciaSheyene Rafaeli

Cremasco

Técnico Administrativo Ciências

BiológicasSilvana Godoi Ito Professora Pedagoga Pedagoga Pedagogia/Pós

Graduação em

PsicopedagogiaTereza de M. L.

Caroano

Merendeira ------------------- Ensino Fun.

CompletoToshimi Doi Professora Matemática Licenciatura Plena

em

Matemática/Ciênci

as Contábeis- Pós

Graduação em

Educação

Matemática e

Educação

Especial Valéria Aparecida

Rolam

Professora Geografia Geografia/Pós

Graduação

83

4.5 - PRÁTICAS AVALIATIVAS

4.5.1 - do processo ensino-aprendizagem

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos culturais e universais

incorporados pela humanidade frente à realidade social indispensáveis à compreensão

da prática social, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as

concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político Pedagógico da

escola. É um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os

dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e do trabalho do docente, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação dá condições para que seja possível ao professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento das situações de ensino e de aprendizagem e oferece

dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do

currículo, com adequação dos conteúdos e métodos de ensino. É um processo integral,

sistemático, gradual e contínuo que se inicia no estudo de uma situação e se estende

através de todo o trabalho educativo.

Como esta escola desenvolve o seu trabalho dentro de uma pedagogia histórico-

crítica, realiza-se a avaliação do conteúdo, não simplesmente par efetivar uma prova,

mas para analisar se o educando apropriou-se do conhecimento e se sabe aplicá-lo na

sua prática para transformação da realidade. (caderno pedaogico, 2010).

Dessa forma, para Luckesi (2005) a avaliação não é colocada somente para

verificar se o aluno sabe o conteúdo ou não, mas como fator de desenvolvimento,

como permanente superação da contradição, através de um processo que não exclui e

nem aliena o aluno. Torna-se uma ação assumida pelo professor e pelo aluno.

84

Assim, a avaliação da aprendizagem não deve estar a serviço de uma

pedagogia dominante que prioriza a conservação da sociedade; voltada simplesmente

para a classificação do aluno favorecendo a desigualdade, a exclusão, onde o

conhecimento não é acessível a todos, mas sim de uma pedagogia que esteja

preocupada com a transformação social, que viabilize uma avaliação emancipadora,

crítica e democrática, que busque superar os limites dados pela sociedade capitalista.

Conforme Luckesi (2005, p. 46):

Um educador que se preocupe com que a sua prática educacional esteja voltada para a transformação, não poderá agir inconscientemente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deverá estar marcado por uma decisão clara e explícita do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os resultados de sua ação. A avaliação neste contexto, não poderá ser uma ação mecânica. Ao contrário, terá que ser uma atividade racionalmente definida, dentro de um encaminhamento político e decisório a favor da competência de todos para a participação democrática da vida social.

Dessa forma, a avaliação deve ser um ato planejado, pensado que contribua

para o “crescimento” do aluno e para a construção da aprendizagem. Todos os

envolvidos no processo educativo devem se comprometer e se responsabilizar pela

ação avaliativa, não só o aluno.

O educador tem que ter consciência do desenvolvimento do seu trabalho e da

situação do aluno em termos de aprendizagem, para assim tomar decisões justas que

e estejam de acordo com uma prática avaliativa transformadora, contínua,

comprometida com o desenvolvimento do aluno e voltada para a formação integral do

mesmo, visando a sua inclusão.

Na avaliação, o professor considera não só a nota, mas as características

individuais do aluno, sua participação, seu desenvolvimento, progressos, dificuldades,

enfim considera-se todas as dimensões da aprendizagem do aluno: cognitiva, afetiva e

psicomotora. Todos os avanços e dificuldades são registrados para melhor

acompanhamento e realização do feedback, para assim tomar decisões para planejar,

aperfeiçoar situações de aprendizagem e adotar procedimentos que auxiliem no

desenvolvimento do aluno.

A nota não deve ser o foco principal das preocupações da prática pedagógica. A

nota, como escreve Vasconcellos (2005), seja em forma de número, conceito, ou

menção, é somente uma exigência formal do sistema educacional. Enquanto que a

85

avaliação é um processo abrangente da existência humana, implicando a uma reflexão

crítica sobre a prática “no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas

dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os

obstáculos”. (VASCONCELLOS, 2005, p. 53).

Desse modo, a avaliação deve priorizar a aprendizagem, a prática pedagógica.

A nota é consequência de um ensino bem efetivado e de um conhecimento

internalizado (caderno pedagógico, 2010).

A avaliação auxilia o aluno a identificar suas dificuldades, a progredir na sua

aprendizagem e detectar as próprias capacidades e limitações, não podendo ser um

instrumento usado somente para classificar, mas para acompanhar a construção da

aprendizagem como um processo contínuo e cumulativo que incorpore todos os

resultados obtidos durante o período letivo. Não é voltada somente para o aluno, mas

também para todas as dimensões do trabalho escolar, favorecendo o desenvolvimento

do professor e da escola.

O professor tem o papel de zelar pela aprendizagem do aluno, empenhar-se em

organizar situações de aprendizagens significativas, adequadas e prazerosas, sem ser

um mero cobrador de conteúdos, que aplica testes escritos, orais e trabalhos e atribui

notas promovendo ou reprovando alunos.

A avaliação não é instrumento de exclusão, ela é democrática, objetiva incluir o

aluno, favorece o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se dos

conhecimentos científicos, sociais, tecnológicos e culturais, produzidos historicamente.

A avaliação nesta escola é diagnóstica, somativa, formativa, contínua,

qualitativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e

considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes

curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Avaliação Diagnóstica:

Determina a presença ou a ausência de pré-requisitos, assim como, identifica

possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o

crescimento do educando e não sua estagnação disciplinadora, o que exige do

educador uma postura pedagógica clara e definida.

86

Para Esteban et al. (2003, p. 134) a avaliação faz parte do ato educativo, do

processo de aprendizagem. Avalia-se para diagnosticar avanços e entraves, para

intervir, agir, problematizando, interferindo e redefinindo os rumos e caminhos a serem

percorridos.

Desse modo, a avaliação se faz diagnóstica, isto é, o aluno é o parâmetro de si

mesmo, respeita-se o processo de construção de conhecimento do mesmo e

considera-se o erro construtivo como ponto de reflexão, busca de alternativa e desafio

para novas construções. (caderno pedagógico, 2010).

Conforme Luckesi (2005) para que a avaliação seja diagnóstica é preciso

compreendê-la e realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica preocupada

com o fato do educando apropriar-se criticamente de conhecimentos que possibilite ao

mesmo agir criticamente dentro dessa sociedade capitalista. No caso, considera-se que

a avaliação diagnóstica deve estar comprometida com uma proposta pedagógica

histórico-crítica.

A avaliação para ser diagnóstica deve estar preocupada com o crescimento do

educando e não ser autoritária e conservadora; deverá ser instrumento dialético do

avanço da identificação de novos rumos. Ela deve estar a serviço de mudanças, com o

objetivo maior que é a transformação social. Dessa forma, a avaliação diagnóstica tem

como objetivo a análise de conhecimentos que o aluno deve possuir num determinado

momento, para iniciar novas aprendizagens. (caderno pedagógico, 2010).

Avaliação Somativa:

Caracteriza-se pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade

do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano

letivo.

A avaliação somativa “[...] mostram de forma quantificada, por notas ou

conceitos, quanto dos conteúdos ministrados foram atingidos [...]”. (NAGEL, 2007, p.

6).

Seu objetivo é aferir resultados que foram recolhidos por avaliações formativas e

obter indicadores que permitam aperfeiçoar o processo de ensino. Ela deve ser

criteriosa, clara, transparente, pois este é o momento da tomada de decisões sobre os

apoios e complementos educativos e regime de progressão do aluno ou sobre

inovações educativas. (caderno pedagógico, 2010).

87

Sobre este assunto, Luckesi (2005), aponta que a avaliação somativa não pode

ser um exame final do bimestre, ela é a realização de um diagnóstico da aprendizagem

do aluno num determinado período para diagnosticar se os resultados foram

satisfatórios ou não, para assim fazer a reorientação, priorizando a aprendizagem do

aluno e não só a sua aprovação ou reprovação. “A aprovação é a consequência da

aprendizagem, por isso, o que nós temos que buscar é a aprendizagem e é para isso

que serve o processo avaliativo”. (LUCKESI, 2005, p. 109).

Avaliação formativa:

É realizada no processo, oportunizando a avaliação do educando como um ser

único, respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo

elementos decisivos para prosseguimento dos conteúdos ou para retomada de estudos

dos mesmos e evitando a comparação dos alunos entre si.

Esta prática avaliativa permite avaliar todas as dimensões do trabalho da escola

para identificar que aspectos precisamos melhorar. Ela tem como foco o aluno, o

professor e a escola, isto é, orienta tanto o estudo do aluno, como o trabalho do

professor e as ações da escola.

Priorizando a avaliação formativa, pretendemos proporcionar um ensino e

aprendizagem para todos os alunos sem distinção, eliminando a discriminação, bem

como, recuperação de estudos classificatória. Dessa forma, estaremos constantemente

refletindo sobre o processo e ao mesmo tempo, avaliando o desempenho dos alunos e

selecionado os conteúdos fundamentais para o prosseguimento dos estudos.

A avaliação formativa oportuniza a aprendizagem de cada aluno, pois está

voltada para a formação do cidadão capaz de pensar e tomar decisões. Ela está

voltada para o comprometimento da aprendizagem de cada aluno e de todos que com

ela interagem.

Buscamos a realização de uma avaliação mediadora, emancipatória, dialógica,

democrática, participativa, dinâmica, crítica, criativa e cooperativa, levando em conta as

diversas dimensões da atuação do aluno, analisando o seu desempenho de forma

qualitativa e respeitando sua capacidade e limitações.

Esteban et al. (2003) afirma que a avaliação formativa possibilita acompanhar a

aprendizagem do educando, oportunizando ao professor ajudá-lo no seu percurso

escolar cotidiano, para que todos alcancem os objetivos propostos.

88

Assim a avaliação formativa auxilia na identificação de aprendizagem bem

sucedidas e as que apresentam dificuldades para que se possa reorientar o trabalho.

Ao referir-se à avaliação formativa Nagel (2007), argumenta que através desta

prática podem-se coletar dados para reorientar o processo ensino e aprendizagem,

pois todos os envolvidos neste processo são acompanhados em suas ações e

analisam conjuntamente os resultados, buscando concretizar os objetivos definidos.

Nesta perspectiva, não cabe somente ao aluno mostrar os resultados esperados,

mas sim todos os envolvidos no processo deverão se responsabilizar pelos resultados.

Assim, as ações do coletivo da escola deverão ser constantemente reavaliados

para que se identifiquem os aspectos positivos e reorientem suas ações educativas,

através de novas intervenções que superem as dificuldades diagnosticadas.

Avaliação contínua: No tocante à avaliação contínua Esteban (2003) escreve que é

uma avaliação que ocorre durante o processo de aprendizagem dos alunos e não após,

com a finalidade de proporcionar avanço, progressão, inclusão e reinclusão. É um

processo permanente de ação-reflexão-ação. Dessa forma, a avaliação contínua

norteia o trabalho do professor, num processo de análise constante de retomada de

metas, objetivos e novas possibilidades de aprendizagem.

Avaliação qualitativa: A partir da LDB, vê-se que o processo avaliativo deve partir da

premissa de que o aspecto qualitativo do resultado escolar deve prevalecer sobre o

aspecto quantitativo.

Assim, a avaliação para ter qualidade deve ser planejada, adequada, justa e

coerente, a fim de que se possa acompanhar todo o processo de construção do

conhecimento, processo este que deve se desenvolver de forma qualitativa e

participativa.

De acordo com Demo (1987, p. 27-39), a avaliação qualitativa dedica-se a

perceber tal problemática para além dos levantamentos quantitativos usuais, que por

isso não deixam de ter sua importância. Se qualidade é participação, a avaliação

qualitativa equivale a avaliação participante, pelo menos como foco central de

interesse.

Desse modo, é necessário que a avaliação seja voltada para o processo ensino

e aprendizagem sem a preocupação excessiva com a quantidade, isto é, com a nota. A

nota é reflexo de um trabalho desenvolvido com qualidade.

89

Avaliação processual: Refere-se a forma como o trabalho se desenvolve e a maneira

como os métodos e procedimentos são empregados, permitindo identificar o ritmo de

evolução dos educadores no processo de formação proposto. A avaliação processual

identifica e mensura os aspectos ligados ao como fazer e propicia informações que

permitem redirecionar ou replanejar as ações. É importante que seja realizada durante

todos o processo de aprendizagem. Precisa ser contínua.

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento

de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento

do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

90

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a frequência mínima exigida por lei.

A cada bimestre (Ensino Fundamental) e a cada semestre (Ensino Médio), ao

longo do ano letivo, será computado o resultado da avaliação do aproveitamento

escolar do aluno.

No Ensino Fundamental para fins de cálculo da média anual (MA) será

considerada a média ponderada, fazendo uso da seguinte fórmula:

MA= 1º bimestre+2ºbimestre+ 3ºbimestre+4ºbimestre= MF

4

No Ensino Médio o resultado das avaliações em cada disciplina serão

registrados semestralmente e a média anual (M.A) será obtida por meio da média

ponderada desses resultados, como segue:

M.A = (1º Semestre x 4) + (2º Semestre x 6)

10

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual

ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados

ao final do ano letivo.

91

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

- frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

- frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

O Estabelecimento de Ensino apresenta a síntese do Sistema de Avaliação,

conforme quadro abaixo:

FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO

= OU > 75% = OU > 6,0 APROVADO= OU > 75% < 6,0 REPROVADO< 75% QUALQUER REPROVADO

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,

não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação

escolar.

4.6 Planejamento

De acordo com Fusari (1988 p. 9):

O Planejamento da educação escolar pode ser concebido como processo que envolve a prática docente no cotidiano durante todo o curso letivo, onde o trabalho de formação do aluno, através do currículo escolar, será priorizado. Assim, o planejamento envolve a fase anterior ao início das aulas, o durante e o depois, significando exercício contínuo da ação-reflexão-ação, o que caracteriza “O SER EDUCADOR”.

Para Padilha (2001 p. 45):

Planejar é uma atividade intrínseca à educação por suas características básicas de evitar o improviso, prever o futuro, de estabelecer caminhos que podem nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa ,

92

especialmente quando garantida a socialização do ato de planejar, que deve prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.

Através destas definições, vimos a importância de se fazer o planejamento para

alcançar os objetivos pretendidos. Nesta escola, realizamos o planejamento escolar da

seguinte forma:

- coletiva, com o envolvimento de todos os profissionais da educação;

- levando em consideração a realidade, as necessidades, interesses do aluno e

as condições de trabalho que são oferecidas;

- definindo objetivos claros e coerentes com a proposta pedagógica da escola,

com o regimento escolar e as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

Paraná.

- definindo materiais, espaços, técnicas e tempo disponíveis, estratégias e

métodos a serem usados;

- realizando o planejamento da sala de aula e de todas as ações da escola

durante todo o ano letivo e não só no começo do ano;

- promoção de encontros e reuniões com todos os profissionais envolvidos para

orientações e trocas de experiências;

- valorização dos conhecimentos que o aluno possui, da sua cultura, religião e

etnia;

- levando em consideração as dificuldades de aprendizagem do aluno, inclusive

aqueles que possuem necessidades especiais;

- estudando e pesquisando para conhecer bem o conteúdo que será trabalhado

para saber como ensinar;

- registrando todos os pontos positivos e negativos para analisar o que está dando

certo no trabalho docente que está sendo desenvolvido, a fim de traçar novas

estratégias, se necessário.

O ato de planejar exige de nós um conhecimento seguro sobre o que se deseja

fazer com a educação, quais são seus valores e seus significados; um conhecimento

seguro sobre o educando, e compreensão de sua inserção na sociedade e na história;

um conhecimento seguro dos conteúdos científicos com os quais trabalhados.

(LUCKESI, 2005).

93

Sem conhecimento da realidade onde será executada a ação, o planejamento se

tornará frágil. É necessário que se reconheça a escola como um espaço social que luta

contra a acomodação e conservação da situação em que se encontra, sendo a favor da

emancipação e de novas formas de organização do trabalho pedagógico, buscando a

formação de um homem que constrói a sua própria história e luta para a transformação

da sociedade em que vive. E é dentro dessa perspectiva que se efetiva o

planejamento. (Caderno Pedagógico, 2010).

O planejamento é uma atividade pedagógica coletiva, uma vez que o ato de

ensinar e aprender é coletivo, pois numa escola todos precisam ser parceiros, investir

em objetos comuns, alicerçados num Projeto Político Pedagógico inovador consistente

e que esteja assentado na concepção humana. Para isso, o Projeto Político

Pedagógico deve ser o resultado de um trabalho coletivo, integrado e organizado, que

propicie a reflexão das ações pedagógicas como um todo.

Enfim, é através de um planejamento bem elaborado, alicerçado em uma

concepção pedagógica emancipadora que, de acordo com Saviani (2008), responda às

necessidades da inovação da prática educativa, cujo compromisso seja com a

transformação da sociedade e não sua manutenção e sua perpetuação; que o

educador desenvolverá um trabalho mais consciente, democrático, inclusivo, dinâmico

e dialético, minimizando assim, os vários problemas que o mesmo enfrenta no seu

cotidiano, principalmente em relação à indisciplina e desinteresse dos educandos.

(Caderno Pedagógico, 2010)

4.7 - DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS

INSTITUCIONAIS:

4.7.1 – Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

Este Colégio tem participado todos os anos do ENEM, com finalidade de avaliar

as competências e as habilidades desenvolvidas ao longo da educação básica e utilizar

os resultados obtidos em prol do aluno.

É realizado pelos Professores e Equipe Pedagógica um trabalho de

conscientização e incentivo para a participação de todos os alunos neste projeto,

94

reforçando os inúmeros benefícios que os mesmos poderão usufruir, os quais irão

contribuir para o enriquecimento de sua vida pessoal e profissional.

Em todos os anos, geralmente, os alunos deste Colégio apresentam um

desempenho satisfatório nas provas, comparando às médias totais do Brasil, Paraná e

município. Analisando estas médias, vimos que na média total ficamos acima da média

do Brasil, acima da média do Paraná e abaixo da média do Município. Diante disso,

sabendo-se da necessidade de melhorar, estamos desenvolvendo um trabalho voltado

para este fim, através da reavaliação de todo o processo ensino e aprendizagem.

Dessa forma, os alunos poderão se aperfeiçoar mais, aumentar o seu cabedal de

conhecimentos, terem um melhor resultado nas provas e consequentemente terão

maiores oportunidades no mercado de trabalho e no vestibular.

4.7.2 - OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA

Visando estimular e promover o estudo da Matemática entre os alunos, este

Colégio participa da Olimpíada Brasileira de Matemática que é uma competição

nacional dirigida às escolas municipais, estaduais e federais, seguida de programas de

iniciação científica para alunos premiados. É uma promoção do Ministério da Educação

e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e realizada pelo Instituto Nacional de

Matemática Pura e Aplicada – IMPA com o apoio da Sociedade Brasileira de

Matemática (SBM).

Os principais objetivos da OBMEP são:

• Estimular e promover o estudo da matemática entre alunos das escolas

públicas;

• Contribuir para melhoria da qualidade da educação básica.

• Identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso nas áreas científicas e

tecnológicas;

• Incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, os institutos

de pesquisa e as sociedades científicas;

• Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.

Os alunos deste Colégio participam dos três níveis oferecidos pela Olimpíada:

nível 01 – 6º e 7º anos; nível 02 – 8º e 9º anos e nível 03 – Ensino Médio. É importante

95

destacar que há a participação de todos os alunos, com desempenho satisfatório. Para

isto os Professores e equipe pedagógica estão sempre incentivando e ressaltando a

importância da participação dos alunos neste projeto.

Os professores também têm a oportunidade de se aperfeiçoarem, contribuindo

assim para a sua valorização profissional. Além disso, as provas aplicadas e os

resultados obtidos servem de referência para a realização de uma avaliação do

trabalho que a escola vem desenvolvendo.

Enfim, a participação da Escola na Olimpíada Brasileira de Matemática estimula os

professores e todos os envolvidos no processo educativo a buscarem alternativas

pedagógicas para a melhoria da prática e do processo ensino e aprendizagem.

Incentiva, também, os alunos a irem em busca do conhecimento, através da pesquisa e

do melhor aproveitamento das aulas, resultando assim, em avanços no desempenho

escolar.

4.7.3 – IDEB – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP

(Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2007,

como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e representa a iniciativa

pioneiras de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a

qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações, isto é,

ele é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão), obtidos

no censo escolar e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de

Avaliação na Educação Básica) e na Prova Brasil. Quanto maior for a nota da

instituição no teste e quanto menos repetência e desistência ela registrar, melhor será

a sua classificação numa escala de zero a dez. (fontes:

www.educarparacrescer.abril.com.br e www.educacao.al.gov.br).

Esta escola, no ano de 2009, conseguiu a média 39, ficando abaixo da média do

município, do estado do Paraná e do Brasil. Dessa forma, através da análise destes

dados todos os envolvidos no processo educativo deste estabelecimento de ensino

veem a necessidade de reverem a prática pedagógica que está sendo desenvolvida a

96

fim de que se possa traçar e executar ações que possibilite a melhoria do processo

ensino e aprendizagem, resultando assim, em índices educacionais mais favoráveis.

4.8 – ÍNDICES EDUCACIONAIS

4.8.1- ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2005:

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE TR. % Des.

% AP. % REP. % Total/alunos

% Obs.

5ªA/B 6 16,2 1 2,7 26 70,3 4 10,8 37 1006ª A 4 13,8 0 0,0 17 58,6 8 27,6 29 1007ª A 0 0,0 0 0,0 15 75,0 5 25,0 20 1008ª A 1 5,3 1 5,3 11 57,9 4 21,1 19 100 2

alunos em DP

Total 11 10,4 2 1,9 69 75 21 22,8 105 100

97

5ªA/B 6ª A 7ª A 8ª A

0

5

10

15

20

25

30

TR.Des.AP.REP.

ENSINO MÉDIO

Série TR. % Des. % AP. % REP. % Total/alunos

%

1ª A 2 4,7 7 16,3 13 30,2 21 48,8 43 1002ªA 4 13,3 11 36,7 12 40,0 3 10,0 30 1003ªA 4 23,5 2 11,8 10 58,8 1 5,9 17 100

Total 10 11,1 20 22,2 35 58,3 25 41,6 90 100

98

1ª A 2ªA 3ªA

0

5

10

15

20

25

TRDES.AP.REP

4.8.2- ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2006:

RESULTADO FINAL 5a SÉRIE

LEGENDA Nº %APROVADOS 14 48,28RETIDOS 0 0,00REPROVADOS 6 20,69APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 8 27,59REPROVADOS POR FALTA 1 3,45TRANSFERIDOS 0 0,00DESISTENTES 0 0,00TOTAL 29 100

99

48%

0%21%

28%

3% 0%0%

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL 6a SÉRIE

LEGENDA: No %APROVADOS 8 26%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 4 13%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 17 55%REPROVADOS POR FALTA 1 3%TRANSFERIDOS 1 3%DESISTENTES 0 0%TOTAL 31 100%

100

26%

0%

13%55%

3% 3% 0%

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL 7a SÉRIE

LEGENDA: No %APROVADOS 10 43

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 2 9%APROVADOS POR C/C 10 43%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 1 4%DESISTENTES 0 0%TOTAL 23 100%

101

44%

0%9%

43%

0%4% 0%

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL 8a SÉRIE

LEGENDA Nº %APROVADOS 9 45%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 1 5%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 7 35%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 3 15%DESISTENTES 0 0%TOTAL 20 100%

102

45%

0%5%

35%

0%

15%0%

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL 1a SÉRIE A

LEGENDA: No %APROVADOS 11 39%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 7 25%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 1 4%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 1 4%DESISTENTES 8 29%TOTAL 28 100%

103

0%

4%

0%

25%

29%

38%

4%APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL 1a B

LEGENDA: No %APROVADOS 16 48%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 10 30%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 2 6%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 0 0%DESISTENTES 5 15%TOTAL 33 100%

104

0%

0%

0%

30%

15%

49%

6%

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL 2a SÉRIE

LEGENDA: No %APROVADOS 16 57%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 1 4%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 3 11%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 1 4%DESISTENTES 7 25%TOTAL 28 100%

105

0%

4%

0%4%

25%

56%

11%APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL 3a SÉRIE

LEGENDA: No %APROVADOS 12 86%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 0 0%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 0 0%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 2 14%DESISTENTES 0 0%TOTAL 14 100%

106

0%

14%

0%

0%

0%

86%

0%

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL DO ENSINO FUNDAMENTAL

LEGENDA: No %APROVADOS 83 85%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 15 15%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE 0%REPROVADOS POR FALTA 0%TRANSFERIDOS 0%DESISTENTES 0 0%TOTAL 98 100%

107

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSAPROVADOS POR CONSELHO DE CLASSEREPROVADOS POR FALTATRANSFERIDOSDESISTENTES

RESULTADO FINAL ENSINO MÉDIO

LEGENDA: No %APROVADOS 55 53%RETIDOS 0 0%REPROVADOS 18 17%APROVADOS POR C/C 6 6%REPROVADOS POR FALTA 0 0%TRANSFERIDOS 4 4%DESISTENTES 20 19%TOTAL 103 100%

108

6%

0%

4%

17%

0%

54%

19%

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

APROVADOS POR C/C

REPROVADOS POR FALTA

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

RESULTADO FINAL COLÉGIO

109

LEGENDA: 5A 6A 7A 8A 1A 1B 2A 3A TOTAL:

%

APROVADOS 14 8 10 9 11 16 16 12 96 47%RETIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%REPROVADOS 6 4 2 1 7 10 1 0 31 15%APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

8 17 10 7 1 2 3 0 48 23%

REPROVADOS POR FALTA 1 1 0 0 0 0 0 0 2 1%TRANSFERIDOS 0 1 1 3 1 0 1 2 9 4%DESISTENTES 0 0 0 0 8 5 7 0 20 10%TOTAL 29 31 23 20 28 33 28 14 206 100%

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSAPROVADOS POR CONSELHO DE CLASSEREPROVADOS POR FALTATRANSFERIDOSDESISTENTES

4.8.3- ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2007:

RESULTADO FINAL 5ª SÉRIE ALEGENDA Nº %

APROVADOS 31 88,60%RETIDOS 0 0,00%

REPROVADOS 0 0,00%TRANSFERIDOS 4 11,40%DESISTENTES 0 0,00%

TOTAL 35 100%

RESULTADO FINAL 6ª SÉRIE ALEGENDA Nº %

APROVADOS 24 83%RETIDOS 0 0%

REPROVADOS 4 14%TRANSFERIDOS 1 3%DESISTENTES 0 0%

TOTAL 29 100%

110

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

RESULTADO FINAL 7ª SÉRIE ALEGENDA Nº %

APROVADOS 20 74%RETIDOS 0 0,00%

REPROVADOS 5 18,50%TRANSFERIDOS 2 7,50%DESISTENTES 0 0%

TOTAL 27 100%

RESULTADO FINAL 8ª SÉRIE A

LEGENDA Nº %APROVADOS 19 80%

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 4 16%

TRANSFERIDOS 1 4%DESISTENTES 0 0%

TOTAL 24 100%

111

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

RESULTADO FINAL 1ª SÉRIE

LEGENDA Nº %APROVADOS 13 42%

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 7 23%

TRANSFERIDOS 1 3%DESISTENTES 10 32%

TOTAL 31 100%

RESULTADO FINAL 2ª SÉRIE LEGENDA Nº %

APROVADOS 22 55%RETIDOS 0 0%

REPROVADOS 7 17,5%TRANSFERIDOS 1 2,5%DESISTENTES 10 25%

TOTAL 40 100%

112

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

RESULTADO FINAL 3ª SÉRIE

LEGENDA Nº %APROVADOS 17 85%

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 2 10%

TRANSFERIDOS 1 5%DESISTENTES 0 0%

TOTAL 20 100%

RESULTADO FINAL DO ENSINO FUNDAMENTAL

LEGENDA Nº %APROVADOS 94 82%

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 13 11%

TRANSFERIDOS 8 7%DESISTENTES 0 0%

TOTAL 115 100%

113

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

RESULTADO FINAL DO ENSINO MÉDIO

LEGENDA Nº %APROVADOS 52 58%

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 13 14%

TRANSFERIDOS 4 4%DESISTENTES 22 24%

TOTAL 91 100%

RESULTADO FINAL DO COLÉGIO

LEGENDA Nº %APROVADOS 146 70%

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 26 13%

TRANSFERIDOS 12 6,50%DESISTENTES 22 10,5%

TOTAL 206 100%

114

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

APROVADOSRETIDOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES

7.8.4- ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2008:

RESULTADO FINAL 5ª SÉRIE ALEGENDA Nº %

APROVADOS 16 69%RETIDOS 0 0%

REPROVADOS 07 31%TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 00 0%

TOTAL 23 100%

RESULTADO FINAL 6ª SÉRIE ALEGENDA Nº %

APROVADOS 20 66%RETIDOS 0 0%

REPROVADOS 07 24%TRANSFERIDOS 03 10%DESISTENTES 00 0%

TOTAL 30 100%

115

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 5 10 15 20 25

RESULTADO FINAL 7ª SÉRIE A

LEGENDA Nº %APROVADOS 15 54%

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 10 36%

TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 3 10%

TOTAL 28 100%

RESULTADO FINAL 8ª SÉRIE A

LEGENDA Nº %APROVADOS 15 68%

RETIDOS 0 0%REPROVADOS 06 28%

TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 01 4%

TOTAL 22 100%

116

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 2 4 6 8 10 12 14 16

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 2 4 6 8 10 12 14 16

RESULTADO FINAL 1ª SÉRIE LEGENDA Nº %

APROVADOS 17 55%RETIDOS 00 0%

REPROVADOS 06 19%TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 08 26%

TOTAL 31 100%

RESULTADO FINAL 2ª SÉRIE

LEGENDA Nº %APROVADOS 12 55%

RETIDOS 00 0%REPROVADOS 02 9%

TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 08 36%

TOTAL 22 100%

117

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 2 4 6 8 10 12 14

RESULTADO FINAL 3ª SÉRIE

LEGENDA Nº %APROVADOS 21 95%

RETIDOS 00 0%REPROVADOS 01 5%

TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 00 0%

TOTAL 22 100%

RESULTADO FINAL DO ENSINO FUNDAMENTAL

LEGENDA Nº %APROVADOS 61 62%

RETIDOS 00 0%REPROVADOS 30 31%

TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 07 07%

TOTAL 98 100%

118

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 5 10 15 20 25

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 10 20 30 40 50 60 70

RESULTADO FINAL DO ENSINO MÉDIO

LEGENDA Nº %APROVADOS 50 66%

RETIDOS 00 0%REPROVADOS 09 12%

TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 16 22%

TOTAL 75 100%

RESULTADO FINAL DO COLÉGIO

LEGENDA Nº %APROVADOS 111 64%

RETIDOS 00 0%REPROVADOS 39 22%

TRANSFERIDOS 00 0%DESISTENTES 23 14%

TOTAL 173 100%

119

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 10 20 30 40 50 60

APROVADOS

RETIDOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESISTENTES

0 20 40 60 80 100 120

7.8.5 – ÍNDICES EDUCACIONAIS ANO LETIVO DE 2009:

TOTAIS DE TURMAS E MATRÍCULAS - ANO 2009

Curso Turno Serie* TurmasMatrícula

s

ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SÉRIE Manhã

5 1 34

6 1 22

7 1 28

8 1 20

ENSINO MÉDIO Noite

1 1 23

2 1 23

3 1 13

Total 7 163

RENDIMENTO/MOVIMENTO ESCOLAR – TODAS AS SÉRIESANO 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de Aprovaç

ão

Taxa aprov. Cons. Classe

Taxa de Reprova

ção

Taxa de Abando

no

Quantitativo

Aprovados

Qantit. Aprov. Consel

ho Classe

Quantitativo Reprovados

Quantitativo de abandono

Quantitativo total

FUNDAMENTAL - TOTAL 74,50% 43,60% 25,40% 0,00% 78 34 26 0 104

5ª SÉRIE 74,90% 42,30% 25,00% 0,00% 26 11 8 0 34

6ª SÉRIE 60,80% 46,20% 39,10% 0,00% 13 6 9 0 22

7ª SÉRIE 74,00% 47,60% 25,90% 0,00% 21 10 7 0 28

8ª SÉRIE 90,00% 38,90% 10,00% 0,00% 18 7 2 0 20MÉDIO REGULAR - TOTAL 67,20% 40,00% 10,30% 22,40% 40 16 6 13 59

1ª SÉRIE 50,00% 33,30% 13,60% 36,30% 12 4 3 8 23

2ª SÉRIE 69,50% 43,70% 8,60% 21,70% 16 7 2 5 23

3ª SÉRIE 92,30% 41,70% 7,60% 0,00% 12 5 1 0 13

120

Gráfico Demonstrativo de Todas as Séries, Ensino Fundamental Total e Ensino Médio Total

0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%

100,00%

FUNDA

MENTA

L - TO

TAL

5ª SÉR

IE

6ª SÉR

IE

7ª SÉR

IE

8ª SÉR

IE

MÉDIO

REGU

LAR - T

OTAL

1ª SÉR

IE

2ª SÉR

IE

3ª SÉR

IE

Taxa de Aprovação

Taxa aprov. Cons. Classe

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

121

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL - TOTAL

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

AbandonoFUNDAMENTAL - TOTAL 74,50% 43,60% 25,40% 0,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

FUNDAMENTAL - TOTAL

Taxa de Aprovação

Taxa aprov. Cons. Classe

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

122

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª SÉRIE

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

Abandono5ª SÉRIE 74,90% 42,30% 25,00% 0,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

5ª SERIE

Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe

Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono

123

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 6ª SÉRIE

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

Abandono6ª SÉRIE 60,80% 46,20% 39,10% 0,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

6ª SERIE

Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe

Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono

124

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 7ª SÉRIE

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

Abandono7ª SÉRIE 74,00% 47,60% 25,90% 0,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

7ª SERIE

Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe

Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono

125

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 8ª SÉRIE

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

Abandono8ª SÉRIE 90,00% 38,90% 10,00% 0,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

8ª SERIE

Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe

Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono

126

RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO REGULAR - TOTAL

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

AbandonoMÉDIO REGULAR - TOTAL 67,20% 40,00% 10,30% 22,40%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

MEDIO REGULAR - TOTAL

Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe

Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono

127

RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 1ª SÉRIE

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

Abandono1ª SÉRIE 50,00% 33,30% 13,60% 36,30%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

1ª SERIE

Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe

Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono

128

RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 2ª SÉRIE

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

Abandono2ª SÉRIE 69,50% 43,70% 8,60% 21,70%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

2ª SERIE

Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe

Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono

129

RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 3ª SÉRIE

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009

Rendimento Escolar 2009

Taxa de

AprovaçãoTaxa aprov.

Cons. ClasseTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

Abandono3ª SÉRIE 92,30% 41,70% 7,60% 0,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

3ª SERIE

Rendimento Escolar 2009Taxa de Aprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa aprov. Cons. Classe

Rendimento Escolar 2009Taxa de Reprovação

Rendimento Escolar 2009Taxa de Abandono

130

4.8.6 – ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2010

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2010Fonte: SERE/ABC

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 79,80% 17,30% 2,80%

5ª SERIE 66,60% 30,00% 3,30%

6ª SERIE 88,20% 11,70% 0,00%

7ª SERIE 68,40% 21,00% 10,50%

8ª SERIE 95,20% 4,70% 0,00%

MEDIO REGULAR - TOTAL 80,80% 6,30% 12,70%

1ª SERIE 62,50% 12,50% 25,00%

2ª SERIE 80,00% 6,60% 13,30%

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª SÉRIE – 2010

TOTAL DE ALUNOS: 31

TOTAL ARTE CIÊNCIAS

ED.FÍSICA

EN RELIG.

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

L. PORT.

MAT. INGLÊS

APRO 20 21 20 29 ___ 21 20 20 21 20

APROV/CC 6 ___

REPR. 9 8 9 0 ___ 8 9 9 8 9

REPR/FR 0 ___

DESIST. 1 ___

TRANSF. 1 ___

131

APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 6ª SÉRIE - 2010

TOTAL DE ALUNOS: 38

TOTAL ARTE CIÊNCIAS

ED.FÍSICA

EN RELIG.

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

L. PORT.

MAT. INGLÊS

APRO 30 34 30 34 ___ 32 34 30 30 31

APROV/CC 12 ___

REPR. 4 0 4 0 ___ 2 0 4 4 3

REPR/FR 0 ___

DESIST. 0 ___

TRANSF. 4 ___

132

APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 7ª SÉRIE - 2010

TOTAL DE ALUNOS: 21

TOTAL ARTE CIÊNCIAS

ED.FÍSICA GEOGRAFIA

HISTÓRIA

L. PORT.

MAT. INGLÊS

APRO 13 15 13 17 14 15 13 13 13

APROV/CC 4

REPR. 3 1 3 0 2 1 3 3 3

REPR/FR 1

DESIST. 2

TRANSF. 2

133

APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL – 8ª SÉRIE – 2010

TOTAL DE ALUNOS: 22

TOTAL ARTE CIÊNCIAS

ED.FÍSICA GEOGRAFIA

HISTÓRIA

L. PORT.

MAT. INGLÊS

APRO 20 20 20 20 20 20 20 20 20

APROV/CC 2

REPR. 0 0 0 0 0 0 0 0 0

REPR/FR 1

DESIST. 0

TRANSF. 1

PROGR 1

134

APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.PROGR

RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 1ª SÉRIE – 2010

TOTAL DE ALUNOS: 17

TOTAL

ARTE BIO ED.FIS FÍSICA GEOG. HIST. L. POR.

MAT. QUÍM. SOCI. ING.

APRO 10 10 10 11 10 12 10 10 10 11 11 11

APROV/CC 2 0 0 0 1 0 0 2 2 0 0 1

REPR. 1 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0

REPR/FR 1

DESIST. 2

TRANSF. 1

135

APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 2ª SÉRIE - 2010

TOTAL DE ALUNOS: 16

TOTAL BIOLOGIA

ED.FÍSICA

FILOS.

FÍSICA

GEOG.

HIST. L.POR MAT. QUÍM. SOCIO.

ING.

APRO 12 12 13 12 12 12 12 12 12 12 12 13

APROV/CC 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0

REPR. 0

REPR/FR 1

DESIST. 2

TRANSF. 1

136

APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 3ª SÉRIE - 2010

TOTAL DE ALUNOS: 18

TOTAL ARTE BIOLOGIA

ED.FÍSICA

FILOS.

FÍSICA

GEOG.

HIST. L.POR MAT. QUÍM. ING.

APRO 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16

APROV/CC

4 0 2 0 0 0 0 0 4 3 0 1

REPR. 0

REPR/FR 0

DESIST. 0

TRANSF. 2

137

APROAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

4.8.7 - ÍNDICES EDUCACIONAIS DO ANO LETIVO DE 2011

LEVANTAMENTO DE DADOS ANO DE 2011 – APROVADOS, APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE, REPROVADOS, REPROVADOS POR FREQUÊNCIA E DESISTENTES.

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 8ª SÉRIE - MATUTINO

TURMA: 5ª SÉRIE A TOTAL DE ALUNOS : 29

TOTAL ARTE CIENCIAS

ED. FISICA

EN. REL. GEO. HISTORIA

L. PORT

MAT. INGLES

APROV 10 10 10 10 -----------

10 10 10 10 10

APROV/CC 8 0 0 0 -----------

4 3 0 6 2

REPR. 7 1 1 0 -----------

7 7 7 7 3

REPR/FR 1 -----------

DESIST. 0 -----------

TRANSF. 3 -----------

138

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

TURMA: 6ª SÉRIE A

TOTAL DE ALUNOS: 27

TOTAL ARTE CIENCIAS ED. FISICA

EN. REL. GEO. HISTORIA L. PORT MAT. INGLES

APROV 10 10 10 10 -----------

10 10 10 10 10

APROV/CC 10 2 1 0 -----------

2 1 6 5 2

REPR. 3 3 0 1 -----------

3 3 3 3 3

REPR/FR 1 -----------

DESIST. 0 -----------

TRANSF. 3 -----------

139

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

TURMA: 7ª SÉRIE A

TOTAL DE ALUNOS: 37

TOTAL ARTE CIENCIAS ED. FISICA GEO. HISTORIA L. PORT MAT. INGLES

APROV 9 9 9 9 9 9 9 9 9

APROV/CC 14 0 1 0 1 2 4 9 10

REPR. 7 1 4 0 6 5 7 7 7

REPR/FR 4

DESIST. 0

TRANSF. 3

140

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF.

TURMA: 8ª SÉRIE A

TOTAL DE ALUNOS: 14

TOTAL ARTE CIENCIAS

ED. FISICA

GEO. HISTORIA L. PORT MAT. INGLES

APROV 10 10 10 10 10 10 10 10 10

APROV/CC 2 0 0 0 2 0 0 2 0

REPR. 0

REPR/FR 0

DESIST. 2

TRANSF 0

PROGRP

141

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSFPROGRP

ENSINO MÉDIO – NOTURNO

TURMA: 1° ANO A

TOTAL DE ALUNOS: 19

TOTAL ARTE BIO ED. FISICA FISICA GEOG. HIST. L. PORT MAT. QUIMICA SOCIOL. INGLES

APROV 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

APROV/CC 7 1 4 0 0 5 0 1 1 0 0 1

REPR. 0

REPR/FR 0

DESIST. 2

TRANSF 3

PROG PA 3 3 1

142

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSFPROG PA

TURMA: 2º ANO A

TOTAL DE ALUNOS: 15

TOTAL BIO ED. FISICA FILOS. FISICA GEOG. HIST. L. PORT MAT. QUIMICA SOCIOL. INGLES

APROV 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

APROV/CC 3 2 0 0 0 2 0 0 2 0 0 0

REPR. 0

REPR/FR 1

DESIST. 1

TRANSF 2

143

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF

TURMA: 3º ANO A

TOTAL DE ALUNOS: 12

TOTAL ARTE BIO ED. FISICA FILOS. FISICA GEOG. HIST. L. PORT MAT. QUIMICA INGLES

APROV 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

APROV/CC 0

REPR. 0

REPR/FR 0

DESIST. 0

TRANSF 2

144

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF

CELEM – ESPANHOL BÁSICO

TURMA: 1ª SÉRIE A – TARDE

TOTAL DE ALUNOS: 23

TOTAL LING. ESPAN

APROV 10

APROV/CC 0

REPR. 0

REPR/FR 1

DESIST. 12

TRANSF 0

145

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSF

TURMA: 2ª SÉRIE B – VESPERTINO

TOTAL DE ALUNOS: 30

TOTAL LING. ESPAN

APROV 18

APROV/CC 0

REPR. 0

REPR/FR 1

DESIST. 8

TRANSF 1

REMAN 2

146

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSFREMAN

TURMA: 2ª SÉRIE C – NOTURNO

TOTAL DE ALUNOS: 21

TOTAL LING. ESPAN

APROV 15

APROV/CC 0

REPR. 0

REPR/FR 0

DESIST. 4

TRANSF 0

REMAN 2

147

APROVAPROV/CCREPR.REPR/FRDESIST.TRANSFREMAN

4.9- ANÁLISE DOS ÍNDICES EDUCACIONAIS DOS ANOS LETIVOS DE 2005, 2006 ,

2007, 2008, 2009, 2010 e 2011

Este Colégio está localizado no Distrito de Cruzeiro do Norte a 9 Km do

município de Uraí.

Neste Distrito, a maioria da população depende da agricultura para sobreviver,

tendo a necessidade da colaboração de toda a família para trabalhar na lavoura para o

sustento da mesma, sendo este trabalho, para muitas famílias, o seu único meio de

sobrevivência.

Além de possuirmos alunos que residem neste Distrito que trabalham na

lavoura, temos muitos alunos que moram na zona rural e que também se encontram na

mesma situação. Assim, grande maioria dos alunos que estuda neste Colégio,

independente de morar no Distrito ou na Zona Rural, principalmente os alunos que

estudam no Ensino Médio, período noturno, acordam todos os dias de madrugada e

trabalham o dia todo na lavoura. Pelo fato deste trabalho ser cansativo e exigir muito

esforço físico dos alunos, os mesmos chegam à escola desanimados, cansados e

indispostos, sendo necessário um grande esforço por parte do Professor para mantê-

los atentos até o final do período. Além disso, os alunos que moram na zona rural

perfazem o caminho de casa até à escola e vice/versa, de ônibus escolar, fazendo com

que se cansem mais por terem que sair mais cedo de casa e retornarem mais tarde.

Assim, estes alunos do período noturno, se sentem desmotivados para frequentarem,

assiduamente a escola, às vezes resultando até na sua desistência ou reprovação,

apesar dos profissionais envolvidos no processo educativo tentarem de todas as

formas para que isso não aconteça.

Através da análise das tabelas que constam os índices educacionais,

desistentes, vimos que fatores como estes, citados até então, interferem de forma

negativa no desempenho dos alunos, resultando na elevação do índice de evasão e

repetência, principalmente no Ensino Médio.

Além dos fatores já mencionados, existe outro problema que é o êxodo rural,

quando as famílias mudam para outro lugar em busca de melhores condições de

trabalho, às vezes sem nem ao menos pedir transferência, ficando o aluno sem estudar

148

ou às vezes pedem transferência, estudam pouco tempo em outra escola e logo

retornam, ficando o mesmo com defasagem na aprendizagem por estudar em várias

escolas em pouco tempo.

Existe, ainda, aquele aluno que trabalha em vários municípios, em serviços

temporários, ficando assim difícil para o mesmo continuar frequentando a escola.

Outro fator que contribui muito para a evasão e repetência é a falta de

perspectiva dos pais em relação aos estudos. Esta falta de perspectiva faz com que os

pais deixem de incentivar e acompanhar os estudos de seus filhos, conduzindo-os a

ficarem desmotivados para estudar.

Conhecendo a realidade dos nossos alunos e os problemas que a escola

enfrenta, principalmente em relação à evasão e a repetência, devido a vários fatores já

citados e outros, estamos desenvolvendo ações educativas, como: conversas com

alunos individualmente e em grupos, conversas e entrevistas com pais,

encaminhamento ao Conselho Escolar e Conselho Tutelar, execução de projetos

inovadores e criativos que desperte o gosto pela escola e pelos estudos, reuniões com

os pais juntamente com os seus filhos, incentivo constante à frequência,

acompanhamento do planejamento e das atividades docentes pela Equipe Pedagógica,

promoção de capacitação continuada de professores e pais em busca de alternativas

para a melhoria da qualidade de ensino, promoção de atividades atrativas voltadas

para os pais, etc. (outras ações mais detalhadas estão contempladas neste Projeto),

com a finalidade de incentivar e promover a participação e o interesse dos alunos e dos

pais no processo ensino e aprendizagem, tentando assim diminuir os índices de

evasão e repetência e a melhoria do processo ensino e aprendizagem.

149

4.10- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – QUADRO DA VISÃO GERAL DA ESCOLA

4.10.1 ANÁLISE DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA ESCOLA

A Avaliação institucional tem como finalidade avaliar a efetividade do processo

ensino e aprendizagem, tendo uma visão de totalidade, direcionando as políticas

educacionais, dando oportunidade da escola abordar questões inerentes às suas

especificidades, relatando os aspectos positivos e negativos do processo.

Após a análise dos resultados da Visão Geral da Escola sobre a Avaliação

Institucional, analisamos os resultados das seis dimensões. Diante dos resultados

obtidos, serão elaboradas propostas com o objetivo de superar os aspectos negativos,

assim como considerar e ressaltar os aspectos positivos.

O processo educativo de nossa escola conta com três órgãos colegiados:

Conselho Escolar, Conselho de Classe e APMF. Considerando que, nesta escola, a

150

Direção desenvolve uma gestão compartilhada, democrática, ainda há alguns pontos a

serem repensados quanto à articulação do trabalho envolvendo o Diretor e os órgãos

colegiados, por outro lado há grandes destaques neste trabalho, por exemplo: a

formação destes órgãos segue a risca o Estatuto, o respeito às suas decisões, a

clareza na movimentação financeira e a forma democratizada de participação, além da

integração existente entre eles. O que se faz necessário é sanar fragilidades ainda

existentes, promovendo atividades educativas para a comunidade e priorizar as

questões relativas ao processo de aprendizagem, para tanto a Direção fará reuniões de

estudo conduzindo para efetivação do exercício destes órgãos, conforme reza o

Estatuto de cada um.

Todos os profissionais da escola são compromissados e responsáveis no

desempenho de seu trabalho. A escola oferece oportunidade de participação a todos

os profissionais e os mesmos estão constantemente buscando formação através de

cursos de capacitação em eventos promovidos pela escola, encontros, grupos de

estudos e estudos complementares promovidos pelo NRE e SEED.

Em todas as reuniões e encontros que a escola realiza, é feita uma avaliação do

desempenho da escola de um modo geral, visando melhorar o processo ensino e

aprendizagem.

As condições físicas e materiais são boas, atendem as necessidades reais da

Escola, dispõe de espaço físico compatível com o número de alunos, embora, após a

implantação das atividades complementares curriculares exijam novos espaços para o

seu desenvolvimento devido ao prédio estar sendo usado de forma compartilhada com

o município, para atender as séries do Ensino Fundamental.

Todos os recursos financeiros são aplicados de forma correta, priorizando as

necessidades que contribuam para a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

A merenda que a escola recebe é suficiente, de boa qualidade e todos os alunos

apreciam.

A construção do PPP é realizada de forma coletiva, em que se elaboram

propostas de trabalho para atender às necessidades reais dos alunos, baseadas no

contexto sócio-econômico dos mesmos.

Com base no PPP, todos os profissionais planejam e desenvolvem o seu

trabalho, buscando alternativas através de pesquisas, estudos, leituras e trocas de

151

experiências durante a hora atividade e em outros momentos, para o enriquecimento

da sua prática. Ao mesmo tempo todos os envolvidos no processo educativo realizam

uma avaliação constante do Trabalho desenvolvido.

Para que o PPP seja desenvolvido com êxito, o mesmo é avaliado por todos os

envolvidos no processo educativo nas Reuniões Pedagógicas, no Conselho de Classe,

no Planejamento, no Replanejamento, nas Capacitações e sempre que se fizer

necessário.

Os professores utilizam estratégias e recursos variados em suas práticas, onde

são desenvolvidos atividades com temas relevantes, articulando-os aos conteúdos de

suas disciplinas.

São realizadas palestras que abordam questões sociais para alunos, pais,

professores, equipe pedagógica e funcionários com o intuito de amenizar alguns

problemas que interferem no processo ensino e aprendizagem, e também maior

participação dos pais na vida escolar dos filhos.

Na busca de amenizar problemas de indisciplina, são realizadas reuniões

periódicas com os pais, quando necessário, a equipe pedagógica e professores

conversam individualmente com os alunos para verificar as possíveis causas de

indisciplina e a falta de interesse pelos estudos, procurando traçar estratégias, ações

para solucionar os problemas.

Para melhorar o desempenho e incentivar os alunos, a equipe pedagógica

realiza conversa individual logo após os resultados das avaliações de cada bimestre,

valorizando o seu desempenho e ressaltando a importância dos estudos para os

mesmos e orientando aqueles alunos que apresentam problemas e/ou dificuldades.

O êxito obtido pela escola, ocorre devido ao trabalho coletivo dos profissionais

da mesma, pois todos participam e expressam suas opiniões.

Há um comprometimento de todos, visando favorecer um trabalho sem

discriminação priorizando o diálogo e o respeito mútuo, em ações diversificadas para

garantir o desenvolvimento e a integração dos alunos e de todos os profissionais da

escola.

Nesta dimensão obtivemos um ótimo desempenho. Todos os profissionais têm

feito um acompanhamento criterioso sobre a assiduidade dos alunos, durante o

Conselho de Classe e em outros momentos, se fizer necessário, mas devido à

152

realidade do contexto sócio-econômico dos alunos, ainda possuímos casos de evasão

e repetência.

Para superar este problema, a escola está trabalhando com atividades que

envolvam toda a comunidade escolar e as famílias dos alunos. São atividades que

visam buscar a interdisciplinaridade, cujos temas envolvam os conteúdos a serem

trabalhados em cada disciplina, além de outras ações contempladas neste Projeto.

Através de reuniões de pais é realizado um trabalho de conscientização para

que os mesmos participem da vida escolar dos filhos e os incentivem a frequentar a

escola, ressaltando a importância e a necessidade de prosseguir os estudos, pois

muitos não têm perspectivas de um futuro melhor por meio do estudo, porque a maioria

dos alunos é filho de agricultores vindos do campo e estão acostumados com esta

realidade e, muitas vezes, não sentem a necessidade de mudar.

Há casos de alunos que desistem da escola para trabalhar na agricultura em

época de colheita e acabam não retornando. Quando voltam, não conseguem

recuperar e acabam reprovando, embora sejam conscientizados, incentivados e dadas

todas as oportunidades para adquirirem os conhecimentos necessários à sua

promoção.

4.11 - RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS

De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica

(2008), a recuperação de estudos é uma retomada dos conteúdos importantes para o

aluno; é o esforço de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a

possibilidade de aprendizagem, pois a recuperação da nota é simples decorrência da

recuperação do conteúdo. Assim, a recuperação de estudos é parte integrante do

processo ensino e aprendizagem, não é simplesmente a repetição de provas ou

atividades que já foram feitas. Consiste na retomada dos conhecimentos

historicamente acumulados, por meio de novas metodologias, de forma que oportunize

a todos os alunos a apropriação destes conhecimentos.

Desse modo, a recuperação de estudos é um processo contínuo e permanente,

com a finalidade de tentar solucionar as dificuldades encontradas, através de novos

recursos e alternativas de ação considerando a individualidade de cada educando.

153

A Recuperação Paralela de Estudos é planejada, constituindo-se num conjunto

integrado ao processo de ensino, de forma permanente, além de se adequar às

dificuldades e necessidades dos alunos.

A carga horária da Recuperação Paralela de Estudos não é inserida no cômputo

das 800 horas anuais.

Na Recuperação Paralela de Estudos o professor considera a aprendizagem do

aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, de cada Avaliação e de

sua Recuperação de Estudos prevalecerá sempre a maior.

A Recuperação Paralela de Estudos é oferecida a todos os alunos com baixo

rendimento escolar e/ou àqueles que quiserem usufruí-la.

Serão ofertadas ao aluno as oportunidades possíveis pelo estabelecimento de

ensino, para que o mesmo resgate os conteúdos não apreendidos, tomando para isso

as providências e procedimentos pedagógicos pertinentes à situação e ao conteúdo.

Os docentes procuram desenvolver metodologias variadas e instrumentos

individuais adequados a cada situação, proporcionando atividades diversificadas que

vão ao encontro do resgate dos conteúdos, bem como, procuram utilizar recursos e

materiais didáticos interessantes à faixa etária, os quais exploram mais intensamente o

desenvolvimento do aluno, além de oferecer atividades que explorem os conteúdos em

questão.

O atendimento ao aluno é realizado de forma individualizada e diferenciada para

que o docente possa diagnosticar as dúvidas e os anseios de cada um.

Estratégias de incentivo e de autoestima também são empregadas, já que temos

alunos com dificuldades de aprendizagem originadas por diversos aspectos.

Após a revisão de conteúdos, de forma diversificada, e apreensão dos mesmos,

é proporcionada ao aluno a oportunidade de outras avaliações para a recuperação da

aprendizagem e consequentemente da nota.

4.12 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ; AGENDA 21; INCLUSÃO;

CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

154

Os estudos sobre o Estado do Paraná, Agenda 21, Inclusão e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena serão ofertados através de atividades variadas como:

entrevistas, pesquisas, danças, passeios, visitas, palestras, excursão, projetos e outras

atividades onde serão abordados e trabalhados os temas acima citados.

Cada professor desenvolverá os conteúdos abordando estes temas, procurando

trabalhar de forma interdisciplinar e contextualizada, promovendo a participação de

todos os alunos e combatendo qualquer atitude de preconceito ou discriminação.

Com o objetivo de subsidiar e auxiliar os professores para melhor trabalhar estes

assuntos, estão à disposição dos mesmos todos os textos enviados pela SEED e

outros materiais, como: livros, revista Nova Escola, jornais e informativos.

A escola realiza reuniões pedagógicas e grupo de estudos para que professores,

equipe pedagógica e direção analisem, reflitam e discutam sobre as ações que os

mesmos vem desenvolvendo trocando experiências, compartilhando os sucessos e as

dificuldades que surgirem.

Sobre os temas: inclusão e diversidade estão sendo estudados e analisados,

com o objetivo de esclarecer informações equivocadas e conhecer as ações da SEED

em relação ao mesmo.

Da mesma forma estão sendo trabalhados os temas sobre o estado do Paraná e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

Todos os materiais bibliográficos e didáticos que a escola dispõe, estão à

disposição dos professores para que os mesmos tenham subsídios e embasamento

para planejar suas aulas, de acordo com as orientações enviadas pela SEED, seguindo

instruções das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o Manual

“Fica Comigo” e outros. A cultura Afro-Brasileira está sendo trabalhada por meio de

projetos interdisciplinares, que contemplem discussões e atividades, pesquisas e

debates para a valorização da diversidade étnica brasileira, culminando com

apresentações de teatro, dança, desfiles, músicas, por meio dos quais serão

abordados os costumes, as tradições, história, religião, etc.

Para intensificar ainda mais os estudos sobre a Cultura Afro-Brasileira, Africana

e Indígena foi organizado a Equipe Multidisciplinar, que é uma “instância de

organização do trabalho escolar preferencialmente coordenada pela equipe

155

pedagógica, e instituída por instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no

art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o

desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnicorraciais e ao

ensino da história e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período

letivo e se constitui por meio da articulação da disciplinas da Base Nacional Comum,

em consonância com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica e

Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de

História e Cultura da Africa, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígena no Brasil, na

perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela

valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a

humanidade (Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED).

De acordo com o Art. 1º, inciso 2º, da Deliberação nº 04/06, o ensino de História

e Cultura Afro-Brasileira tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade

, história e cultura dos Afro-Brasileiros, bem como a garantia do reconhecimento e

igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado da

indígenas, europeias e asiáticas.

Desse modo, a Equipe Multidisciplinar e toda a comunidade escolar estão

buscando formas para que os objetivos acima almejados, sejam alcançados, e isto está

se efetivando através de muitos estudos, planejamento e implementação das ações

propostas (em anexo o plano de ação da Equipe Multidisciplinar), para que desta

forma, haja mudanças de atitudes e o reconhecimento, o respeito e a valorização, por

parte da comunidade escolar, da cultura Afro-Brasileira e Indígena, possibilitando,

assim, a luta contra o preconceito e a discriminação.

Os estudos sobre o Estado do Paraná serão realizados através de projetos,

onde o Professor irá fornecer ao aluno subsídios para que o mesmo possa interpretar

os diferentes espaços presentes no contexto geográfico paranaense e compreender a

lógica presente no processo de desenvolvimento, utilizando como referência o espaço

de vivência do aluno para que o mesmo reflita sobre as causas e consequências da

ação do ser humano sobre o espaço.

Serão exploradas as histórias locais sobre os determinantes econômicos,

políticos e sociais e as relações de poder envolvidas na ocupação de espaços,

propiciando ao aluno a construção de conceitos que permitirão uma melhor

156

compreensão de sua participação como sujeito ativo na construção de uma sociedade

mais justa para todos.

Com relação a Agenda 21, considerando a importância deste programa, sendo

uma tentativa de promover a melhoria da qualidade de vida do ser humano e as

condições ambientais, a escola está participando da formação continuada sobre este

tema, pois cabe à mesma a responsabilidade, através da educação

influenciar, de forma positiva, na vida social, profissional e pessoal do aluno e em sua

convivência familiar.

Para o estudo da educação ambiental e da Agenda 21 estamos recebendo

constantemente textos, dos responsáveis do Núcleo Regional de Educação, sobre

estes assuntos. Estes textos estão sendo lidos e estudados por todos os professores

na hora-atividade, de forma individual, assim, os mesmos estão tendo subsídios

teóricos fundamentais e importantes para se desenvolver um trabalho de qualidade na

escola e manter uma Agenda 21 atuante.

Toda comunidade escolar assumirá o compromisso de participar, com o objetivo

de conduzir as famílias e sociedade para a conscientização da importância da

preservação e proteção do meio ambiente do qual faz parte.

A escola contará com o apoio e a participação da comunidade escolar e

comunidade geral para a identificação de problemas que afetam a qualidade de vida

dos alunos e do seu entorno para juntos buscarem soluções destes problemas,

seguindo as orientações enviadas pela SEED e Núcleo Regional de Educação.

Enfim, com a participação de todos os envolvidos no processo ensino e

aprendizagem, a escola tem como meta a promoção dos alunos, estimulando a

formação de atitudes, posturas e valores que se adequem a cidadãos orgulhosos de

seu pertencimento étnico-racial para interagirem na construção de uma sociedade

democrática em que todos tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.

Cabe a nós, educadores, a responsabilidade e o compromisso pela educação de

negros e brancos, sendo capazes de corrigir atitudes e palavras que demonstrem

desrespeito e qualquer tipo de discriminação.

4.13- PROGRAMAS, ATIVIDADES E ÓRGÃOS AOS QUAIS A ESCOLA ESTÁ

VINCULADA

157

O Colégio conta com a participação do Conselho Tutelar tendo como finalidade

solicitar a intervenção do mesmo, quando se fizer necessário, para auxiliar na

resolução de problemas relacionados à assiduidade, abandono, indisciplina e outros

problemas que venham a necessitar de encaminhamentos a este órgão.

No Programa Leite das Crianças, o Colégio funciona como ponto de recebimento

e distribuição de leite para crianças de 06 meses a 03 anos de idade para as famílias

de baixa renda.

Em relação ao Projeto Fera e Com Ciência , a escola tem participado todo ano,

onde os professores, dentro de sua disciplina, desenvolvem atividades diversificadas,

dentro dos temas solicitados, contando com a participação de toda a comunidade

escolar.

Nesta escola temos o desenvolvimento de atividades de complementação

curricular que funciona em turnos contrários ao horário de aula dos alunos, como

CELEM, Atividades Complementares Curriculares e Programa Segundo Tempo,

sendo a participação facultativa por parte dos mesmos. E no caso do CELEM e do

Programa Segundo Tempo é aberta a participação, também, para a comunidade.

Quanto a Equipe Multidisciplinar foi feita a leitura e discussão do caderno

temático por todos os envolvidos com o objetivo de planejar ações para serem

executadas pela equipe e demais professores no cotidiano escolar. Estão sendo

desenvolvidas atividades variadas, de forma interdisciplinar e contextualizada com o

objetivo de promover a participação de todos os alunos no processo ensino e

aprendizagem, procurando conscientizar e combater qualquer atitude de preconceito e

discriminação que venham prejudicar moralmente, socialmente e intelectualmente,

oportunizando assim, a inclusão de todos os alunos.

4.14 - REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las

subsequente e concomitantemente às séries seguintes.

158

O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao aluno

que não obtiver êxito em 03 (três) disciplinas.

As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno contrário

ao da série ou ano em que foi matriculado.

O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a

frequência determinada em lei e o aproveitamento escolar estabelecido no Regimento.

Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial de

estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual integrará

a pasta individual do aluno.

A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do curso ocorrerá após

atendida a carga horária mínima exigida em lei.

Ao final do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será matriculado

na série, para cursar somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o Certificado ou

Diploma será expedido após a sua conclusão.

É oferecido ao aluno que possui disciplinas em dependência atendimento

individualizado com a utilização de recursos, métodos e técnicas diferenciada e

diversificada para que o mesmo consiga melhorar o seu desempenho escolar e ser

aprovado nas disciplinas em dependência.

Nesta escola é realizado um trabalho constante de incentivo à frequência destes

alunos, através do acompanhamento e registro de sua assiduidade e desempenho.

Quando ocorrem faltas consecutivas, o caso é encaminhado para a Direção (em

documento próprio) que toma as devidas providências, como: conversa individual e

coletiva, conversa com pais ou responsáveis, encaminhamento ao Conselho Escolar e

Conselho Tutelar.

A estes alunos são concedidas as mesmas oportunidades avaliativas já descrita

neste PPP, dando maior ênfase para a avaliação formativa que está voltada para o

comprometimento da aprendizagem de cada aluno e de todos que com ela se

interagem, priorizando a análise do desempenho do aluno de forma qualitativa,

respeitando sua capacidade e limitações.

4.15 - CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

159

A Secretaria de Educação do Estado do Paraná elabora uma sugestão de

calendário escolar para o ano letivo, a qual é divulgada para os diretores, em reunião

juntamente com o Núcleo Regional da Educação; os Diretores apresentam a sugestão

de calendário para as escolas, com a finalidade de definir a data dos recessos,

Conselho de Classe, feriado municipal e Reuniões Pedagógicas.

O calendário escolar assegura os duzentos dias letivos e às 800 horas a que o

aluno tem direito.

Nele consta início e término do ano letivo, Formação Continuada ,

Planejamentos, Replanejamento, Férias, Recessos, Conselhos de Classe, Reunião

Pedagógica, e Semana Cultural.

4.16 - CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

EDUCATIVOS

Os espaços educativos são lugares onde cada aluno procura pessoas,

ferramentas e soluções, testa conhecimentos, convive com os outros, aprende, avaliar,

erra, acerta, vibra, expressa a sua opinião, adquire e transmite experiências, enfim, é

através destes espaços que o aluno enriquece os seus conhecimentos.

Todos os espaços de uma escola são educativos: o corredor, o pátio, a quadra

de esportes, as salas de aula os laboratórios de informática e de Biologia, biblioteca,

etc.

Nesta escola, cada ambiente é utilizado por todas as pessoas envolvidas no

processo ensino e aprendizagem. Essa utilização ocorre de forma que o espaço físico

inspire uma educação para os valores humanos, comunitários e ambientais . Para isto,

promovemos o desenvolvimento de ações pedagógicas que visem a formação integral

dos educandos, a efetivação do compromisso cultural e a valorização de todos os

espaços educativos.

O critério mais importante e essencial para a utilização de todos os espaços

educativos é o Planejamento. Cada profissional planeja a sua ação pedagógica de

acordo com a realidade e necessidade dos alunos, levando, também em conta os

espaços educativos existentes na escola. Assim, a partir dos objetivos traçados, dos

160

métodos e técnicas estabelecidas, tendo a forma de avaliação a ser aplicada e o tempo

a ser utilizado, de acordo com horários e calendário escolar ; executa a ação planejada.

Além da utilização dos espaços educativos internos existentes na escola, o

educando utiliza os espaços externos.

Espaços educativos externos são todos os lugares fora da escola que professor

e aluno utilizam para o desenvolvimento das atividades que conduzam a efetivação da

aprendizagem em todos os aspectos.

Como nossa escola está localizada no campo, temos ambientes riquíssimos que

são explorados pelos professores de todas as áreas do conhecimento. Além disso,

procuramos levar nossos educandos em locais como: outras escolas, museus,

parques, praças, Shopping, fábricas, cinemas etc., com o objetivo de que os mesmos

conheçam outros ambientes e outras culturas, além de contribuir para o

enriquecimento do processo educativo.

4.17 - CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS

O Colégio Est. Rubens Lucas Filgueiras – Ensino Fundamental e Médio, conta

com dois turnos de funcionamento:

Período Matutino – Ensino Fundamental - 6º ao 9º anos.

Período Noturno – Ensino Médio - 1ª a 3ª séries.

Direção, Equipe Pedagógica fazem a organização e divisão de turmas ouvindo

opiniões e sugestões dos professores.

A escola não apresenta problemas quanto ao critério de distribuição e

organização de turmas por esta ser de pequeno porte. Formamos uma turma de cada

ano, do Ensino Fundamental e uma turma de cada série do Ensino Médio que, de

acordo com o nº. de alunos, se necessário, é feita a divisão das turmas. Nesta

organização procuramos dividir os alunos repetentes nas duas séries com o intuito de

facilitar o trabalho dos professores e proporcionar a aprendizagem aos alunos,

formando turmas heterogêneas.

Quanto àqueles alunos que apresentam indisciplina em sala de aula, são

também divididos entre as duas turmas, quando possível, para evitar muitos problemas

indisciplinares e não prejudicar o processo ensino e aprendizagem.

161

4.18- INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS

Com base nas Matrizes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná –

SEED, a escola seguirá as orientações do Programa de mobilização para a Inclusão

Escolar e Valorização da Vida - “Fica Comigo”, para combater a evasão, garantir a

permanência e acesso dos alunos excluídos no processo de escolarização. A escola

também desenvolverá ações com o objetivo de envolver as famílias dos alunos para

inserção dos mesmos no sistema educacional.

Essas ações serão executadas com a finalidade de desenvolver a socialização,

contribuir para a formação integral do aluno, valorização e respeito ao semelhante. Pois

é na escola que os alunos têm a oportunidade de desenvolver o senso crítico, o

sentimento de solidariedade, responsabilidade, enfim de suas potencialidades e

talentos que o prepara para o exercício da cidadania.

Toda comunidade escolar estará envolvida e participando destas ações, pois a

permanência e o desenvolvimento dos alunos não depende somente da escola, mas

envolvem ações da família e da comunidade onde vivem esses alunos.

A escola tem um papel mais importante nesta ação, pois o aluno está

diretamente vinculado a ela no seu dia a dia. Sendo assim, esta escola realizará

reuniões com pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na educação e

formação dos filhos, e, também procurará conscientizar a comunidade em geral a fim

de auxiliar na verificação se há crianças ou jovens que não tenham tido ou não têm

acesso à rede de ensino.

Se houver casos de alunos que não têm acesso à escola serão desenvolvidas

as seguintes ações, envolvendo a escola e comunidade com o objetivo de combater a

evasão e exclusão escolar:

- Conhecer o índice de abandono e as causas verdadeiras pelos quais os alunos

deixam de frequentar a escola, envolvendo a comunidade escolar na discussão e

definição de ações para identificar as causas do abandono e da evasão e

estabelecer metas para redução dos índices de abandono.

- Propor atividades que promovam a cooperação, o respeito e solidariedade entre os

alunos, eliminando qualquer atitude de preconceito ou discriminação.

162

- Fazer acompanhamento diariamente da presença e ausência dos alunos,

procurando descobrir os motivos das faltas e tomar providências concretas quando

o aluno não comparecer na escola, fazendo o registro de todas as ações periódicas

e, juntamente, com os pais, o Conselho Tutelar e Promotor de justiça discutir

alternativas para solucionar os problemas detectados.

- Adotar formas sistemáticas de controle e acompanhamento da evasão escolar

individualmente, utilizando as orientações do documento: Mobilização para a

Inclusão Escolar e a valorização da Vida –“Fica Comigo”, para nortear o trabalho

que será realizado na Escola.

- Promover um ambiente escolar agradável e propício para o estudo, onde os alunos

sintam prazer em estudar.

4.19 – PROGRAMA SEGUNDO TEMPO

O Colégio oferece a todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio a

participação no Programa Segundo Tempo, que é um programa idealizado pelo

Ministério do Esporte, destinado a democratizar o acesso à prática esportiva, por meio

de atividades esportivas, educacionais e culturais realizadas no contraturno escolar.

Neste Colégio, o Programa Segundo Tempo acontece no Período Vespertino,

buscando tirar as crianças das ruas, e encaminhando-as a conviver como cidadãos na

sociedade que está inserida.

Este programa tem a finalidade de colaborar para a inclusão social , bem estar

físico, promoção da saúde e desenvolvimento intelectual e humano, assegurar o

exercício da cidadania, assim como acrescentar melhoras no cotidiano do aluno, em

sua vida escolar, familiar e pessoal.

O Projeto caracteriza-se pelo acesso a diversas atividades e modalidades

esportivas (individuais e coletivas) desenvolvidas na escola e em espaços

comunitários, tendo como enfoque principal o esporte educacional.

Principais objetivos do Programa:

- fazer com que a criança tenha mais valor na educação;

163

- estimular crianças e adolescentes a manterem uma interação efetiva em torno

de práticas esportivas saudáveis, direcionadas ao processo de desenvolvimento da

cidadania;

- desenvolver atividades socioculturais;

- desenvolver atividades cognitivas;

- desenvolver atividades esportivas, que melhore sua saúde no dia a dia;

-tirar as crianças das ruas, atendendo-as em momentos que ela esteja fora da

escola;

- direcionar um trabalho produtivo com as crianças que acrescente melhoras em

sua vida pessoal;

- despertar a consciência da prática esportiva como atividade necessária ao bem

estar individual e coletivo.

- contribuir para o desenvolvimento humano, em busca de qualidade de vida;

- contribuir para o processo de inclusão educacional e social;

- contribuir para a diminuição dos índices de evasão e repetência escolar da

criança e do adolescente;

- melhorar a autoestima e o rendimento escolar dos participantes do projeto;

– melhorar a capacidade e a habilidade motora dos participantes;

– democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte como instrumento

educacional;

Faixa etária dos alunos participantes do Programa Segundo Tempo:

- são atendidas crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 07 a 17 anos de

idade;

- o programa terá a duração de 06 meses corrido;

- os alunos do Ensino Fundamental, Médio e Comunidade participam 02 vezes por

semana, 4:00 horas por dia, todas as segundas -feiras e sextas- feiras no período

vespertino, e no período matutino participam os alunos do 1º ao 5º ano.

Frequência:

164

Com base em um regimento de participação dos alunos montado pelo grupo e

apresentado para os pais, será mais fácil acompanhar a frequência do aluno, 03 faltas

consecutivas está fora do programa, 06 faltas alternadas está fora do programa.

Oferta de atividades esportivas

Os alunos são atendidos pelo Profº de Educação Física César Fronja e pelo

estagiário Emerson de Souza.

É desenvolvido no Programa Segundo Tempo as seguintes modalidades:

– modalidade individual: tênis de mesa

– modalidades coletivas: futsal e voleibol

Recursos físicos, humanos, materiais e eletroeletrônico:

• Físico: quadra; escola; área de lazer, etc.

• Humanos: alunos; estagiário; professores; comunidade; e outros.

• Materiais: bolas diversas, bolinhas e mesas de pingue-pongue, giz, sulfite,

coletes, rede, raquetes, etc.

• Eletroeletrônico: computador, rádio, televisão, vídeo e DVD, TV multimídia.

Segue abaixo a Proposta Pedagógica Curricular do Segundo Tempo

CONTEÚDOS

A prática esportiva (FUTSAL; VOLEIBOL, TÊNIS DE MESA) hoje tem sido um

forte aliado na socialização e na ocupação do tempo ocioso das crianças e

adolescentes, uma ferramenta de imensa importância na complementação do ensino e

aprendizagem integral além de promover saúde, equilíbrio de poder, cognição,

reciprocidade, autonomia e afetividade necessária ao pleno desenvolvimento do aluno

para a sociedade.

OBJETIVOS

165

•Ensinar diferentes formas de jogar o mesmo jogo fazendo pensar (cognição)

nas variações, trazendo uma tomada de consciência sobre o que esta fazendo.

•Desenvolver a consciência do trabalho cooperativo em equipe.

•Condicionar os principais fundamentos do jogo levando a autonomia para vida.

•Desenvolver a consciência do trabalho cooperativo em equipe desfavorecendo

o individualismo constante.

•Melhorar o raciocínio lógico e consciência crítica através do mesmo.

•Ensinar diferentes formas de posicionamento sistemas de jogo, tático e técnico.

•Desenvolver consciência crítica através do futsal que possibilitem as situações

básicas do jogo, dopping nos esportes.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho com as modalidades esportivas será realizado de acordo com os

referencias atuais de hoje;

•Recorte histórico das modalidades esportivas do Futsal; Voleibol; Tênis de

Mesa.

•Alongamento em membros superiores e inferiores principalmente nos membros

requisitam ao movimento específico do esporte exigido, também ensinar a respiração

adequada, aquecimento – jogos pré-desportivos ou recreação.

•Regras oficiais do esporte atual, também mostrando as antigas regras fazendo

um paralelo das mudanças de hoje.

•Sistema tático e técnica do jogo, como posicionamento, drible chute a gol, mini-

jogo, jogo reduzido

• Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem,

de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória

simples, dupla, entre outros).

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras

Ensino Fundamental e Médio.

166

Local: Av. Paraná, 319 – Fone: 3584-1134

CEP: 86285-000 – Cruzeiro do Norte – Uraí PR.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO

• Espera-se que o aluno:

• Desenvolva domínio motor, afetivo, cognitivo e social necessário para o aprendizado.

• Compreenda a organização e formação de equipes e consciência corporal.

• Entenda a importância do fundamento para o jogo coletivo e desperte quanto à

importância do cooperativismo.

• Propicie um ambiente democrático.

PARA ESCOLA

• Espera-se com tais atividades os alunos participantes possa valorizar melhor o

ambiente escolar quanto a sua colaboração e mais dedicação com as demais

disciplinas.

• Propicie a atuação dos alunos como sujeitos ativos no processo educacional.

• Compreenda mais o sentido da cooperação com demais grupos respeitando o que é

diferente com espírito solidário.

• Propicie conexão pedagógica entre a Educação infantil, Ensino Fundamento e Médio.

PARA COMUNIDADE

• Reconheça a gravidade do doping no esporte para que o mesmo não faça o uso de

tal recurso no futuro.

• Desenvolva relações entre os conteúdos culturais e a realidade social.

• Reconheça a gravidade do doping anabólico ou entorpecente ligado ao esporte para

que o mesmo não faça o uso de tal recurso no futuro.

AVALIAÇÃO

Será realizada através da prática orientada por observação direta pelo professor.

167

Também através questionamento oral e possíveis relatórios sobre regras básicas,

organização e formação tática e técnica do jogo.

Avaliação deve ser um processo continuo para favorecer a autonomia para o próprio

jogo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.

Paraná 2008.

DARIDO, S ; RANGEL I, A. Educação física na escola: Implicação para prática

pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005

PARANÁ. Secretaria de Estado e Educação. Superintendência de Educação.

FREIRE, J. B. S. Educação como Prática corporal. Campinas: Scipione. 2006.

BRACHT, V. A Constituição das Teorias Pedagógicas da Educação Física: Cad.

CEDES vol.19 n.48 Campinas Aug. 1999

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do Esporte. Ijuí: Ed. UNIJUÍ. 1991.

LE BOUCH, J. Psicocinética. Porto Alegre: Artimed, 1986.

SAVIANI, D. /escika e denicracua, 19. Ed São Paulo: Cortez, 1987

TANI, G. (1998). Educação Física Escolar no Brasil: seu desenvolvimento,

problemas e propostas. In: Seminário Brasileiro em Pedagogia do Esporte. Santa

Maria:UFSM, p:120-127.

168

4.20 PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM

CONTRATURNO

Esta escola oferta aos alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio o

Programa de Atividades complementares Curriculares em Contraturno (período

vespertino).

De acordo com o Manual de Orientações do Programa de Atividades

Complementares Curriculares em Contraturno este programa é uma iniciativa da

Secretaria de Estado da Educação que visa o empoderamento educacional dos

sujeitos envolvidos através do contato com os conhecimentos, equipamentos sociais e

culturais existentes na escola ou no território em que está situada, através da

ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas. São atividades educativas,

integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de oportunidades de aprendizagem

que visam ampliar a formação do aluno. As atividades complementares têm como

objetivos promover a melhoria da qualidade de ensino e atender às necessidades

socioeducacionais dos alunos; ofertar atividades complementares ao currículo escolar

vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da escola, respondendo às demandas

educacionais e aos anseios da comunidade e possibilitar maior integração entre

alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens

culturais.

Esta escola oferece as seguintes propostas complementares: “Futebol de

Campo” que é efetivada através de hora treinamento e “Dança criativa, uma proposta

de integração Social”.

Através do desenvolvimento da proposta “Futebol de Campo” os alunos estão

tendo a oportunidade de aprender diferentes técnicas e táticas de futebol de campo,

estão desenvolvendo habilidades motoras, estão valorizando o corpo e melhorando a

sua integração social. Além disso, a execução desta atividade está conduzindo os

educandos a se conscientizarem sobre a importância do esporte para a conservação

da saúde e da superação das dificuldades.

Por meio do desenvolvimento da proposta “Dança criativa, uma proposta de

integração social”, os alunos estão compreendendo criticamente a importância da

dança e as diferentes manifestações da cultura corporal. Além disso, estão

169

desenvolvendo a reciprocidade, a participação coletiva, o respeito, o equilíbrio, a

confiança, a superação da timidez e da insegurança de forma positiva e produtiva.

A execução desta proposta também está proporcionando aos educandos a

oportunidade de expressar suas emoções, de comunicar-se, de superar conflitos, de

vencer as dificuldades e os obstáculos, enfim, estão percebendo a dança como uma

forma de desenvolver a expressão corporal, de integração social, de transformação e

emancipação.

Seguem abaixo as propostas das atividades complementares acima citadas:

TÍTULO: DANÇA CRIATIVA, UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL.

MODALIDADES DE ENSINO: Fundamental e Médio

MACROCAMPO: CULTURA E ARTE

TURNO em que a atividade será desenvolvida: Vespertino

NÚMERO DE ALUNOS: 25

CONTEÚDO:

- Danças com pesquisa para compreender como esta pode auxiliar no processo

de ensino e aprendizagem, de que modo está sendo trabalhada a dança na escola e

como os alunos percebem a dança em suas vidas.

- Oficina de dança para trabalhar a definição de dança, explorando a

espontaneidade, resgatando novas formas de movimentos corporais.

- Dança criativa, dança indiana, dança do ventre, hip hop.

OBJETIVOS:

. Incentivar o trabalho de dança, a forma de integração social na cultura da

comunidade escolar, analisando e discutindo semelhança e diferença de forma crítica.

. Observar, através da dança, as várias dimensões da cultura de uma sociedade,

porque ela é feita de conflitos, contradições e padronizações, isto acontece pela

170

pluralidade e as várias dimensões que a cultura de uma sociedade é feita, ela se define

pela suas tradições, seus adereços, usos, costumes e crenças.

. Compreender criticamente a importância da dança propondo alternativa e

ampliando novos estudos para temáticas instigantes envolvendo a sociedade, tirando

as paredes, possibilitando novos tempos, novos olhares através da educação da dança

e do movimento, com ênfase na valorização da cultura.

. Explorar a dança discutindo sobre como dançamos atualmente e como a

padronização está incutida na sociedade e porque o modernismo está influenciando a

vida das pessoas hoje.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

O trabalho de dança com integração social na cultura da comunidade escolar,

analisando e discutindo semelhanças e diferença de forma crítica.

A dança é uma das mais antigas artes e serve como elemento de comunicação,

assim através do seu estudo podemos adotar práticas que incentive e transforme o

movimento em equilíbrio e confiança no espaço em que vivemos.

Assim, esta proposta visa quebrar preconceito de classe social, sexo, cor, que

se dão pela própria organização social.

Procurar trabalhar nas aulas de dança a reciprocidade, a participação coletiva,

valorizando e canalizando a expressividade refletida através de sentimentos,

pensamentos e emoções.

Também tem como objetivo trabalhar a dança em atividades que possibilitem

criar oportunidades para o educando expressar – se com movimentos de habilidades

motoras fundamentais e específicas envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar,

equilibrar – se, girar, rolar, pendurar, puxar, rastejar, lançar.

Desenvolver noção de espaço, tamanho, e de forma de agrupamento partindo

do simples para o complexo do concreto para o abstrato, do espontâneo para o

específico, de ritmos lentos e aceleração de curta e longa duração.

Que os educandos possam superar conflitos de forma crítica transformando o

sonho em ações que valorizam o ser humano, sendo capazes de interagir na

sociedade promovendo e melhorando a educação através da dança.

171

A escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica

e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais

para a transformação da realidade.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita através da mediação do conhecimento de dança

resgatando um processo histórico com reflexão dos avanços, valorizando as diferenças

e novas experiências reorganizando novas práticas educativas.

Também será realizada a apresentação de dança no Festival Cultural da Escola.

RESULTADOS ESPERADOS:

Sendo a dança um prazer inigualável que precisa ser desenvolvido, espera-se

que os alunos desenvolvam a dança para sempre em suas vidas, aproveitando os

benefícios trazidos por ela. Que através da dança, outras habilidades sejam

desenvolvidas como: domínio das próprias ideias e opiniões, superação da timidez e

insegurança.

Que através da dança o homem crie e expresse suas emoções, enfim se

humanize, buscando perfeita formação corporal socializadora e criativa desenvolvendo

aspectos éticos e estética sendo uma expressão natural e verdadeira do ser humano.

Para o aluno, maior participação nas atividades culturais da escola valorizando a

socialização e o trabalho colegiado.

Para a comunidade, maior interação nas atividades culturais buscando maior

participação e envolvimento da comunidade na escola.

Para a escola, valorização da cultura através da arte, preparando o educando

para criar, criticar, enfim, intervir de forma positiva no meio em que está inserido.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.

Paraná 2008.

172

Isabel A. Marques; dançando na escola 4ª edição FNDE. Cortez Editora.

Morgada Cunha. Dance Aprendendo Aprenda Dançando; 2ª edição Sagra- DC

Luzzatto Editores.

Dionísia Nanni. Dança Educação. Princípios, Métodos e Técnicas;4ª edição

Sprint.

Érica Beatriz L. P. Verderi. Dança na Escola; 2ª edição Sprint.

Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na

Escola Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora

TÍTULO: FUTEBOL DE CAMPO

MODALIDADES DE ENSINO: Fundamental e Médio

MACROCAMPO: ESPORTE E LAZER

TURNO em que a atividade será desenvolvida: Vespertino

NÚMERO DE ALUNOS: 25

CONTEÚDO:

- Esta proposta será efetivada através de hora treinamento.

- Desenvolvimento dos conteúdos: regras do futebol de campo, atividades

práticas de sistema de ataque, sistema de defesa, dribles.

- Efetivação do conteúdo com a finalidade de proporcionar o aprendizado de

diferentes técnicas e táticas do futebol de campo, valorizando a compreensão de

aspectos históricos da modalidade esportiva.

OBJETIVOS

173

- Incentivar o trabalho de esporte para integração social na cultura da

comunidade escolar para o conhecimento da história do esporte e fundamentos

básicos.

- Aprimorar táticas e técnicas do futebol de campo.

- Desenvolver habilidades motoras de base, valorizando o futebol de campo,

trabalhando a força, agilidade, velocidade, destreza e motricidade.

- Valorizar a cultura do corpo, melhorando a experiência com o esporte como

integrador social, através de jogos e brincadeiras recreativas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

A escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica

e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais

para a transformação da realidade escolar.

Esta proposta visa buscar um resgate histórico da modalidade esportiva, visando

maior interação e humanização através do esporte.

Aulas teóricas expositivas com texto de apoio sobre dos fundamentos e regras

do futebol de campo.

Aulas práticas com atividades corridas, alongamentos e exercícios específicos

do futebol.

Estudo de táticas e técnicas do futebol explorando diversas práticas educativas

visando conscientizar os educandos da importância do esporte para a conservação da

saúde, do companheirismo e da superação das dificuldades.

AVALIAÇÃO.

A avaliação será feita através da mediação do conhecimento do esporte,

resgatando um processo histórico com reflexão dos avanços, valorizando as diferenças

e novas experiências, reorganizando novas práticas educativas.

Avaliação diagnóstica buscando investigar, através de um levantamento, a

participação e o aprimoramento das atividades propostas.

RESULTADOS ESPERADOS

174

Que através do esporte o homem crie e expresse suas capacidades, enfim se

humanize, buscando perfeita formação corporal socializadora e criativa, desenvolvendo

aspectos éticos sendo uma expressão natural e verdadeira do ser humano.

Para o aluno, maior participação nas atividades esportivas da escola,

valorizando a socialização e o trabalho colegiado.

Para a comunidade, maior interação nas atividades culturais buscando maior

participação e envolvimento da comunidade na escola.

Para a escola, maior valorização do futebol de campo, possibilitando o

aprimoramento de técnicas e táticas, visando melhor desempenho do aluno neste

esporte, além de proporcionar ao mesmo maior tempo na escola, diminuindo, assim o

seu envolvimento em situações de risco.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.

Paraná 2008.

.Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na Escola

Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora

4.21 - DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL

DOCENTE E NÃO-DOCENTE, DO CURRÍCULO, DAS ATIVIDADES

EXTRACURRICULAR E DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Analisando o Programa de Avaliação Institucional, verificamos duas finalidades

principais: a afetividade do processo ensino e aprendizagem e a visão da totalidade

para o direcionamento das políticas educacionais, a partir da construção coletiva de

uma concepção de avaliação processual, emancipadora , democrática e formativa.

A avaliação Institucional busca avaliar a instituição de forma global, através de

instrumentos que permitem a manifestação das suas próprias características e a sua

localização dentro da globalidade do sistema.

Neste estabelecimento de ensino, através de reuniões, buscaremos “olhar” a

escola por dentro, efetivando, nos moldes do Programa Institucional de Avaliação, a

175

autoavaliação, a avaliação da formação escolar, humanas, a finalidade da escola

pública, a gestão, órgãos colegiados, a inclusão e a qualidade do ensino ofertado,

buscando conhecer a realidade para a tomada de decisão que levem a um

compromisso maior com a construção da cidadania e da transformação social.

4.22- RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS

A escola dispõe de dois tipos básicos de estrutura: administrativas e

pedagógicas.

A estrutura administrativa assegura a gestão de recursos humanos, físicos e

financeiros. Nesta unidade escolar, o recurso humano especializado é fornecido pela

mantenedora (Estado) e, conta ainda, com o trabalho de voluntários da comunidade

local; o espaço físico ( prédio e terreno) atende às necessidades da demanda de

alunos e é de propriedade do Estado; o recurso financeiro é fornecido pelo Estado,

através da FUNDEPAR ( Fundo Rotativo, verbas complementares para reparo e

melhorias), pelo Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e pela APMF, em

porcentagem mínima, através de promoções. Os recursos financeiros são empregados

na assistência aos alunos, manutenção e conservação do prédio, laboratórios,

materiais permanentes e melhorias.

As estruturas pedagógicas “organizam as funções educativas para que a escola

atinja de forma eficiente e eficaz as suas finalidades” ( Alves, 1992, p 21 ) , e referem-

se às interações políticas, às questões de ensino – aprendizagem e às de currículo.

Nas estruturas pedagógicas incluem-se todos os setores necessários ao

desenvolvimento do trabalho pedagógico.

Há uma integração no trabalho desenvolvido nesta escola pelos especialistas de

educação e direção.

A equipe pedagógica cumpre o que é da sua competência dentro da

comunidade escolar, porém não o faz isoladamente, mas engajada com a equipe

administrativa que, por sua vez, coordenada pela direção, assessora–a, mantendo o

fluxo de informação e analisando conjuntamente as medidas e procedimentos

administrativos e pedagógicos, efetivando ideais de uma gestão compartilhada.

176

4.23 - REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

A organização do trabalho pedagógico tem grande contribuição para a

compreensão dos limites e das possibilidades do projeto voltado para realidade da

escola.

O trabalho pedagógico foi organizado de maneira a reduzir a divisão do

trabalho, a fragmentação e o controle hierárquico.

Nessa organização consideramos alguns princípios que são essenciais: a

finalidade da escola, a estrutura organizacional, o tempo escolar, o currículo, o

processo de decisão, as relações de trabalho, a avaliação.

De acordo com a realidade de nossos alunos determinamos objetivos que visem

prepará-los cultural, político e socialmente.

A nossa escola tem por finalidade envolver toda a comunidade escolar para

juntos organizarmos um trabalho pedagógico voltado para a realidade dos nossos

educandos, promovendo a inclusão social, oferecendo um ensino de qualidade,

combatendo a evasão e a repetência, aumentando o tempo de permanência dos

alunos na escola, com o intuito de formar cidadãos críticos, com autonomia de pensar

tornando-os comprometidos e capazes de analisar e interpretar situações cotidianas

como sujeito do processo histórico e agentes de transformação.

Conhecendo a realidade dos nossos alunos, tendo clareza das finalidades,

refletimos e analisamos sobre a ação educativa que a escola desenvolve, definimos

objetivos que pretendemos alcançar para melhorar o processo ensino e aprendizagem.

Toda a comunidade escolar trabalhará em conjunto para fazer da escola um espaço

agradável e prazeroso, incentivando e promovendo a participação e o interesse dos

alunos pelo estudo e consequentemente a sua permanência na escola, combatendo a

evasão, um dos problemas que a escola enfrenta devido a alguns fatores do contexto

no qual a escola está inserida.

Buscando oferecer uma educação de qualidade aos educandos, serão

desenvolvidas as seguintes ações:

177

O quê ? Para quê ? Como? Quando ?- Avaliação do

Projeto Político

Pedagógico

- Analisar as

ações que estão

sendo

desenvolvidas e

fazer

adequações se

necessário for.

- Reuniões com a

participação das

instâncias

colegiadas,

demais

funcionários,

professores e

pais

- Sempre que

necessário

- Acompanhament

o do

planejamento e

das atividades

docentes

- Minimizar a

indisciplina e

verificar se a

metodologia

empregada

pelos docentes

está melhorando

o processo

ensino

aprendizagem e

se está havendo

uma apropriação

ativa dos

conteúdos

escolares pelos

educandos

- Em reuniões

ordinárias ou

extraordinárias,

conversas em

hora-atividade

- Durante todo o

ano letivo

- Manutenção do

fluxo de

informação entre

o

estabelecimento

e os órgãos da

administração

estadual de

- A fim de manter

informada toda a

comunidade

escolar sobre a

tomada de

decisões e

procedimentos

da mantenedora

- Através da

comunicação

verbal, escrita

edital e Internet.

- Todo o ano letivo

178

ensino- Informação aos

pais ou

responsáveis

sobre o

desenvolvimento

do aluno.

- Oportunizar aos

pais o

acompanhament

o, participação e

auxílio ao

processo ensino-

aprendizagem

do aluno

- Chamamentos ,

reuniões e

conversas

individuais

- Bimestralmente

e sempre que se

fizer necessário.

Desenvolvimento de

projetos criativos e

inovadores que

despertem o gosto

pela escola e pelos

estudos,

combatendo a

evasão, a

repetência e

qualquer atitude de

preconceito e

discriminação.

Visando a

integração

escola/família/comu

nidade, afirmação

de valores, o

desenvolvimento

sócio-cultural e

oportunidades de

lazer

Execução de

projetos que

contemplem: teatro,

meio ambiente

conservação das

tradições, dança,

leitura, poesia,

métodos de

pesquisa, sabedoria

popular, jornal,

drogas, saúde,

cultura afro-

brasileira e africana,

relações étnico-

raciais, ética ,

qualidade de vida,

gincana recreativo-

cultural, jogos

esportivos, passeio

ciclístico,

sexualidade,

Durante o ano letivo

179

resgate da história

do Distrito,

conservação do

patrimônio público,

aniversário da

Escola, Estudo

sobre o Estado do

Paraná, Agenda 21,

inclusão, e sobre

outros assuntos de

acordo com a

necessidade do

momento

Promover a

capacitação

continuada de

professores,

funcionários e pais

Melhoria da prática

educativa

Através de

reuniões, estudos

na hora- atividade,

Reuniões

Pedagógicas,

Capacitação,

Reuniões com

palestras e outras

atividades para os

pais . Utilização da

biblioteca do aluno

e do professor e

outros materiais.

Durante o ano letivo

Contextualização

dos conteúdos

Despertar no aluno

o interesse pelo

estudo como

Curso de

capacitação,

trabalhar os

Durante as aulas,

na efetivação de

projetos e em

180

tentativa de

amenizar a

indisciplina;

valorizar o estudo

com a finalidade de

transformar sua

realidade e tornar o

processo ensino e

aprendizagem mais

significativo.

conteúdos voltados

para a comunidade

local

atividades extra-

curriculares.

Realização de

palestras, visitas,

passeios culturais e

lazer

Ampliar os

conhecimentos,

variar a metodologia

e proporcionar

oportunidades de

conhecer outras

localidades.

Requisitando o

transporte

municipal.

Dando

oportunidades para

todos os alunos e

pais ou

responsáveis.

Trazer para a

escola a

contribuição de

profissionais de

diversas áreas:

psicólogos,

sociólogos,

médicos, promotor e

outros.

Durante o ano

letivo

Mapeamento dos

resultados da

aprendizagem de

cada ano/série por

Ter uma visão clara

e ampla do

resultado dos dados

da aprendizagem,

Através de gráficos,

mostrando a

porcentagem dos

resultados de cada

Final de cada ano

letivo

181

disciplina visando tomada de

novas decisões e

procedimentos

série

Trabalho de

conscientização da

necessidade

urgente de

comprometimento

com a efetiva

educação escolar.

Tornar os

profissionais e pais

ou responsáveis

envolvidos no

processo ensino e

aprendizagem

cúmplices e

responsáveis pelos

resultados obtidos.

Conversa sobre a

qualidade das aulas

ministradas, tanto

no que se refere ao

conteúdo como à

motivação.

Conversa com os

pais ou

responsáveis sobre

a necessidade de

acompanhar e

incentivar o aluno a

estudar.

Em reuniões de

Conselho de

Classe, em reuniões

de pais, hora-

atividade ou a

qualquer momento

que se fizer

necessário.

Incentivo aos

docentes para o uso

dos recursos

audiovisuais e

tecnológicos.

Tornar as aulas

mais atrativas e

interessantes, com

a finalidade de

maior assimilação

dos conteúdos e

manutenção da

disciplina.

Utilização do

retroprojetor e tela,

televisor, vídeo

DVD, aparelho de

som, TV multimídia,

computador

Durante as aulas,

em conformidade

com o conteúdo a

ser estudando.

Utilização, amiúde,

do Laboratório de

Biologia

Compreender e

aplicar teorias

contidas em

conteúdos das

disciplinas de

Ciências, Biologia,

Química e Física.

Levando os alunos

até o Laboratório de

Ciências para aulas

práticas.

Sempre que o

assunto estudado

requerer aulas

práticas

182

Promoções de

atividades atrativas

voltadas para os

pais.

Para haver maior

participação dos

pais nas atividades

propostas pela

escola e promover a

capacitação.

Exposição de

trabalhos e fotos,

palestras,

apresentações

artísticas, cursos,

sorteios de brindes.

Reuniões

bimestrais, na

culminância de

projetos e sempre

que necessário.

Mobilização de

recursos financeiros

Manutenção e

melhorias no

espaço físico,

qualificação e

aquisição de

equipamentos e

materiais didáticos –

pedagógicos.

Efetivação de

promoções,

realizadas pela

APMF

Durante o ano letivo

Participação no

FERA

Desenvolver

habilidades,

criatividade e

responsabilidade.

Mostrar os projetos

que são

desenvolvidos na

Escola.

Através de

apresentações, de

acordo com o tema

solicitado.

De acordo com o

cronograma

solicitado pelo NRE.

Participação em

avaliações externas

institucionais

(ENEM, Olimpíada

Brasileira de

Matemática)

Identificar jovens

talentos, incentivar

a busca do

conhecimento,

avaliar a qualidade

do ensino e auxiliar

no crescimento

pessoal e

profissional.

Através da

participação

dinâmica de todos

os alunos e

profissionais da

educação.

Sempre que os

órgãos

responsáveis

oferecerem a

oportunidade de

participarmos dos

Projetos

183

Realização da Feira

de Ciências

Oportunizar a

exposição dos

projetos

desenvolvidos

durante o período

letivo, enriquecer o

processo ensino e

aprendizagem,

incentivar a

pesquisa e

descobrir jovens

cientistas.

Através da

exposição dos

trabalhos com

explicações feitas

pelos alunos e

entrega de

panfletos.

Visita da

comunidade e

autoridades.

No segundo

semestre do ano

letivo

Desenvolvimento do

Projeto Segundo

Tempo

Contribuir para a

redução da

exposição dos

alunos às situações

de risco social.

Despertar a

consciência da

prática esportiva

como atividade

necessária ao bem

estar individual e

coletivo.

Desenvolvimento

das modalidades

coletivas (futsal e

handebol) e

individuais (dança e

xadrez)

Duas vezes por

semana, quatro

horas por dia,

durante seis meses

Oferecimento do

CELEM (Centros de

Línguas

Estrangeiras

Modernas)

Oportunizar os

alunos do Ensino

Fundamental e do

Ensino Médio e

comunidade a

participarem do

curso de espanhol

para que possam

melhorar a sua

Realização de

atividades

diversificadas com a

utilização de

materiais

pedagógicos

diferenciados

Quatro horas/aula

de 50 minutos

distribuídos em 2

dias não

consecutivos

184

comunicação e

relação com o outro

e enriquecer os seus

conhecimentos

Oferecimento da

Sala de Recursos

Apoiar e

complementar o

atendimento

educacional

realizado em classe

comum do Ensino

Fundamental do 6º

ao 9º anos

Atendimento

individual ou em

grupo, de acordo

com as

necessidades do

aluno, com materiais

didáticos e

pedagógicos

diversificados

Através de

cronograma

preestabelecido em

período contrário ao

que o aluno está

matriculado na

classe comum

Oferecimento da

Sala de Apoio

Auxiliar os alunos de

do 6º ano e 9º ano a

adquirirem os

conhecimentos não

internalizados na

classe comum para

que assim o mesmo

possa melhorar o

seu desempenho

escolar no que se

refere à leitura,

escrita e cálculo

Através da

realização de

atividades que vão

de encontro às

necessidades e

dificuldades dos

alunos, de forma

dinâmica, criativa e

motivadora.

Quatro horas/aula

de 50 minutos

distribuídas em 2

dias não

consecutivos para

cada disciplina

Oferecimento das

Atividades

Curriculares

Complementares em

Contraturno

conscientizar sobre

a importância da

atividade física para

a conservação da

saúde e da

superação das

dificuldades.

Através da

participação nas

seguintes

atividades: futebol

de campo (hora

treinamento) e

dança.

Duas vezes por

semana.

185

Dar oportunidade

para expressar suas

emoções de

comunicar-se, de

superar conflitos, de

vencer os

obstáculos, de

integrar-se

socialmente

4.24 - TEMPO ESCOLAR

Para a efetivação das ações citadas acima e de outras que se fizerem

necessárias, a escola procura organizar o tempo escolar, pois ele é um dos elementos

constitutivos da organização do trabalho pedagógico. O tempo escolar está de acordo

com o calendário escolar que determina o início e o fim do ano letivo.

No calendário escolar estão propostos vários dias de capacitação e

elaboração do planejamento. Esses momentos contribuem para o aperfeiçoamento e a

formação continuada dos professores, melhorando e enriquecendo a sua prática e a

qualidade do trabalho pedagógico.

No calendário também estão estabelecidos os períodos de estudos

( reuniões pedagógicas) e reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem,

fortalecendo a escola como instância de educação continuada.

A hora-atividade é um tempo em que os professores aprofundam seus

conhecimentos sobre os alunos e o que eles estão aprendendo. È o momento que

oportuniza a troca de experiências entre os professores, de pesquisa e planejamento.

A escola procura organizar o seu tempo escolar da melhor maneira

possível, oportunizando aos alunos e professores para que organizem e criem seus

espaços para além da sala de aula.

186

4.25 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

De acordo com a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, art. 1º, o estágio é

ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa

à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o

ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de

ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na

modalidade da educação de jovens e adultos.

Atendendo a essa lei, esta escola oferece aos alunos a oportunidade de se fazer

o estágio não obrigatório que é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória que não cria vínculo empregatício de

qualquer natureza.

Os pedagogos deste Colégio, além de acompanhar os estagiários das

instituições de ensino superior quanto às atividades a serem desenvolvidas neste

estabelecimento de ensino, exigem relatório periódico do estagiário para melhor avaliar

suas atividades e zelam pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as

instituições.

4.26 - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

Sabendo-se da necessidade de dar continuidade ao processo de

democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a

aprendizagem efetiva dos alunos, este estabelecimento de Ensino oferece aos mesmos

a Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos do 6º ano e 9º ano do Ensino

Fundamental, relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e as

dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos, no que se refere aos

conteúdos de leitura, escrita e cálculo.

O trabalho realizado na Sala de Apoio à Aprendizagem cria condições possíveis

para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno e o seu tempo escolar

estendido.

A Sala de Apoio à Aprendizagem atende em média 12 alunos por turma,

seguindo um cronograma de atendimento por disciplina no horário contrário ao qual o

aluno do 6º ano e 9º ano está matriculado, sendo a carga horária disponibilizada para

187

cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa e Matemática) é de 4 hora-aula

semanais.

O Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem assume o compromisso de

desenvolver um trabalho diferenciado, buscando metodologias que atendam as

diferenças individuais dos alunos, contribuindo assim decisivamente para a superação

das dificuldades de aprendizagem.

O encaminhamento do aluno para a Sala de Apoio à Aprendizagem, bem como

sua saída, é feito a partir de avaliação diagnóstica e descritiva pelos professores

regentes das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática em consenso com os

demais professores da turma, assessorados pela Equipe Pedagógica.

A avaliação será realizada de forma processual, diagnóstica, contínua,

cumulativa e descritiva, como um processo indicativo dos avanços e das necessidades

diferenciadas de aprendizagem dos alunos. Fornece informações que possibilitem aos

Professores Regentes, a tomada de decisão pedagógica pela permanência ou não, de

cada aluno na sala.

Atribuições dos Profissionais que atuam na Sala de Apoio à Aprendizagem.

Compete ao Professor Regente:

– Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades na aprendizagem na leitura

e/ou cálculos essenciais para a Sala de Apoio à Aprendizagem.

– Encaminhar à Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de estender o tempo

do educando na escola e indicar as ações já desenvolvidas para a superação das

dificuldades.

– Participar com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio à

Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no

processo de ensino do aluno.

– Manter contato permanente com o Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem,

discutindo e acompanhando os avanços do aluno.

– Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo

escolar.

188

– Participar de formação continuada (cursos, oficinas, grupos de estudos, seminários,

etc.) que contribuam para o enriquecimento de sua prática pedagógica.

– Definir com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio o momento de

dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas no

parecer descritivo.

– Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo da Sala de Apoio à

Aprendizagem.

Compete ao Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem:

– Planejar com a Equipe Pedagógica e o Professor Regente os encaminhamentos

metodológicos necessários para atender às necessidades do aluno encaminhado.

– Planejar práticas de ensino, bem como encaminhamentos metodológicos

pertinentes às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que venham suprir a

defasagem de conteúdo.

– Manter diálogo permanente com o professor regente para redirecionar ou adequar

os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou

dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos.

– Comunicar o Professor Regente e a Equipe Pedagógica sobre as faltas dos alunos,

buscando saber os motivos e apontando possíveis soluções.

– Registrar os avanços obtidos pelos alunos na avaliação em fichas próprias para,

posteriormente, decidir com a Equipe Pedagógica e o Professor Regente, a

permanência ou a dispensa dos mesmos.

– Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola.

Atribuições da Direção e Equipe Pedagógica:

– Decidir com o Professor Regente a indicação dos alunos para a Sala de Apoio à

Aprendizagem.

– Planejar e acompanhar junto ao Professor Regente e o Professor da Sala de Apoio

à Aprendizagem o encaminhamento dos conteúdos, propondo metodologias

adequadas às necessidades dos alunos.

– Organizar os grupos de alunos para o atendimento na Sala de Apoio.

189

– Estabelecer em consenso com os Professores (regentes e de Sala de Apoio) a

substituição de alunos, conforme avanços na aprendizagem.

– Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividade, reuniões

pedagógicas, etc.) proporcionado situações que possam subsidiar a ação docente.

– Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo

escolar.

– Inteirar-se do motivo das faltas dos alunos, comunicando e buscando soluções junto

aos pais ou órgãos competentes.

– Na função de Diretor, garantir momentos para estudo e reflexão acerca do processo

de ensino-aprendizagem, bem como a articulação de todo o trabalho pedagógico da

escola.

– Enviar as avaliações contínuas realizadas pelos regentes e pelo professor de Sala

de Apoio à Aprendizagem para subsidiar o NRE na elaboração dos relatórios,

semestralmente.

4.27 - SALA DE RECURSOS

De acordo com a Instrução nº 05/04, a Sala de Recursos é um serviço

especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento

educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental do 6º ao 9º anos.

Em 2006 este Colégio iniciou o processo para o funcionamento da Sala de

Recursos. Este ano, em pleno funcionamento, o Colégio atende em média seis alunos

com deficiência intelectual, do Ensino Fundamental.

A sala de Recursos funciona no período vespertino, período contrário ao que o

aluno está matriculado na classe comum, com 20 horas semanais. O atendimento é

realizado por meio de cronograma preestabelecido pelo Professor, sendo o mesmo

organizado junto com a equipe pedagógica e com os professores da Classe Comum,

em consonância com os procedimentos de intervenção pedagógica que constam no

relatório da avaliação no contexto escolar.

Todas as atividades pedagógicas, observações e frequência são registradas no

livro registro e outros materiais, que são utilizados pelo professor da Sala de Recursos

para melhor acompanhamento do desenvolvimento de cada aluno.

190

A Sala de Recursos funciona em espaço físico adequado e dispõe de materiais

pedagógicos específicos e adequados às peculiaridades dos alunos. Dessa forma, o

Professor desenvolve o seu trabalho, individual ou coletivo, usando metodologias e

estratégias diferenciadas e materiais diversificados que atendam aos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, contribuindo,

assim para a aprendizagem dos conteúdos da Classe Comum.

O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestral

elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente com a equipe pedagógica e,

sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da Classe

Comum (Instrução nº 05/04).

O professor da Sala de Recursos e Equipe Pedagógica oferecem apoio,

orientação e subsídios pedagógicos ao Professor da Sala Comum, quanto às

adaptações curriculares, avaliação e metodologia que poderão ser utilizadas na sala de

aula, em atendimento aos alunos com deficiência intelectual.

A Equipe Pedagógica proporciona, constantemente, assessoria pedagógica ao

Professor da Sala de Recursos e acompanha, diariamente, a frequência dos alunos

que são atendidos nesta sala, a fim de auxiliar na busca de soluções e alternativas que

ajudarão na tomada de decisões que visem a minimização dos problemas de

aprendizagem apresentados pelos educandos.

191

5.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

192

5.1- DISCIPLINA : ARTE

1 – Apresentação/Justificativa da disciplina

A disciplina de Arte no Ensino Médio e no Ensino Fundamental contempla as

linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos

estruturantes selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática

pedagógica. Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes compreendem todos

os aspectos do objeto de estudo e oferecem possibilidades de organização dos

conteúdos específicos.

A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e

nesse processo o sujeito também recria. A arte, quando cria uma nova realidade,

reflete a essência do real. Do homem primitivo aos dias de hoje, as técnicas de

representação artística foram sendo aperfeiçoadas. Surgiram, então, estilos próprios a

cada período histórico e as obras que fazem parte do patrimônio cultural da

humanidade resultaram da genialidade de artistas de todas as épocas e em outras

áreas.

Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve não apenas uma

atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que os

outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do conhecimento do

contexto histórico em que a obra foi realizada. O ensino de arte fundamenta-se para a

formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho

artístico. A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna

consciente da sua existência individual e social, percebe-se e interroga, é levado a

interpretar o mundo e a si mesmo. O ensino de arte deve interferir e expandir os

sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se

como sujeito de sua realidade histórica.

No Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras, a arte será tratada como um objeto

de cultura, criada pelo homem e dentro de um conjunto de relações onde o valor

educativo da arte se destaque, na medida em que se reconhece este componente

193

curricular como imprescindível na formação do indivíduo e para a construção de uma

sociedade justa, promovendo a aprendizagem de conhecimentos que cabe à disciplina

ensinar.

Assim, temos como objetivos gerais da Arte: propiciar aos alunos um valioso

recurso para reflexão, compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e

valorização da pluralidade cultural do país, com conteúdos propícios ligados à cultura

artística e não apenas a atividades, bem como percepção, leitura e interpretação de

signos verbais e não verbais manifestos em bens materiais e imateriais. A Arte e a

cultura devem ter identidade, herança cultural, diversidade, cultura de massa e

indústria cultural. Entendendo-se a cultura como toda produção humana, resultante do

processo de trabalho que envolve as dimensões artística, filosófica e científica do fazer

e conhecer.

2 – Objeto de Estudo: O conhecimento estético e o conhecimento artístico.

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus

aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção

articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a

forma de representações artísticas.

O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.

Envolve o contexto histórico (político, econômico e sociocultural) dos objetos artísticos

e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos,

possibilitando o aprofundamento na universalização desse objeto.

3 – Encaminhamentos metodológicos

A fundamentação teórica metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular está

pautada nas Diretrizes Curriculares de Arte do Ensino Fundamental e Médio do Estado

do Paraná. O ensino de arte fundamenta-se para a formação do aluno pela

humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso comum em

prejuízo do conhecimento de suas raízes históricas e do tipo de sociedade

194

(democrática ou autoritária, por exemplo) de ser humano (essencialmente criador,

autônomo ou submisso, simples repetidor ou esclarecido) que pretende formar, ou seja,

a que concepção de educação vincula-se. São elas: Arte como mímesis e

representação, Arte como expressão e Arte como técnica. O ensino de arte basear-se-

á num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação. A construção do

conhecimento em arte se efetiva na relação entre estético e artístico, materializada nas

representações artísticas. Arte como fonte de humanização, funda se nos nexos

históricos entre arte e sociedade, ou seja, explicitar como o ser humano transformou o

mundo construindo simultaneamente a história, a sociedade e a si próprio, através do

processo do trabalho que constitui o universo simbólico composto pela linguagem, pela

filosofia, pelas ciências e pela arte, o mundo e a cultura. Entendendo a cultura como

toda a produção humana resultante do processo de trabalho que envolve as dimensões

artísticas, filosóficas e cientifica do fazer e do conhecer.

O ensino de Arte assim sendo, terá suas abordagens a partir de seus campos

conceituais: o conhecimento estético e o conhecimento da produção artística,

contemplado nas diversas áreas: artes visuais, dança, música e teatro. Nesse sentido

pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de

pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico. A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser

humano se torna consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se

interroga, é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. Sob tal perspectiva, Vasquez

(l978) aponta três interpretações fundamentais da arte a serem consideradas: Arte

como forma de conhecimento: É organizada e estruturada por um conhecimento

próprio e ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem como objeto o ser

humano em suas múltiplas dimensões.

- Arte como ideologia: A arte é produto de um conjunto de ideias, crenças e doutrinas,

próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte não é só ideologia,

porém, ela está presente nas produções artísticas.

- Arte como trabalho criador: A arte é uma forma de trabalho onde ao criar o ser

humano se recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. O

trabalho artístico além de representar, ou não, uma dada realidade constitui-se, numa

nova realidade.

195

Sem a criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e não há a aprendizagem. O

educando precisa passar pelo fazer artístico. O ensino de Arte deve interferir e

expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico para que o aluno

possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica. A escola buscando o

aperfeiçoamento de saberes, sobre o fazer e o pensar artísticos, bem como a história

do mesmo, contemplará no ensino de arte e em seus conteúdos as leis: 9.795/99-

Política nacional de educação ambiental; Lei: 10.639/03 e nº 11.645/08- ensino sobre

história e cultura afro-brasileira, africana e indígena/Equipe Multidisciplinar; Educação

fiscal e Educação do Campo; música (Lei nº 11.769/08); prevenção ao uso indevido de

drogas; sexualidade humana; enfrentamento à violência contra a criança e ao

adolescente LF nº 11.525/07; Educação Tributária Dec. Nº 1.143/99, Portaria nº

413/02; Agenda 21 Escolar, quando possível, dentro dos conteúdos específicos, as

abordagens serão de acordo os cadernos temáticos que correspondam aos conteúdos

de artes tratados. Portanto o ensino da arte em seus diversos seguimentos representa

formas de expressão criadas pelo homem, como possibilidades diferenciadas de

dialogar com o mundo.

Uma escola democrática necessita apresentar-se ao aluno como um espaço no

qual se reflete e se discute a realidade, de conhecimento, sendo a prática social o

ponto de partida para as problematizações. O enfoque cultural baliza as discussões em

Arte, pois é na associação entre Arte e a Cultura que provem as reflexões sobre a

diversidade cultural e as produções/manifestações culturais que dela decorrem.

Neste sentido, a metodologia do ensino da arte contempla três momentos de

organização pedagógica: teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e

aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar

conceitos artísticos; sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição. Leitura e

acesso a obra de arte; trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com

elementos que compõe uma obra de arte. Nesse sentido, o conteúdo deve ser

contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra artística e a arte como um

campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de sujeitos,

histórica e socialmente datados. Tal momento fundamenta e possibilita ao aluno que

perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para

formar conceitos artísticos.

196

Tendo acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais os alunos

familiarizam-se com diversas formas de produções artísticas, tratando-se de envolver a

apreciação, fruição, leitura e a apropriação dos objetos da natureza em uma dimensão

estética através do conhecimento sistematizado em arte. É no trabalho artístico que o

aluno expressa a sua imaginação e criatividade através de exercícios com os

elementos que compõe uma obra de arte. No processo de produção o aluno interioriza

e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.

Assim, o ensino de arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a exploração

das linguagens artísticas e ao reconhecer conceitos e elementos comuns, presentes

nas diversas representações culturais, determinados pelos seus conceitos.

Desta forma, a apropriação dos conhecimentos específicos da disciplina se dará na

interação do aluno com as produções/manifestações artísticas dadas pelo professor

que pode criar condições de aprendizagem para o mesmo, ampliando as possibilidades

de análise das linguagens artísticas a partir da ideias de que são constituídas de

produções culturais, isto é, produtos de uma cultura em um determinado contexto

histórico.

4- CONTEÚDOS:

ENSINO FUNDAMENTAL:

A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as áreas das Artes

Visuais, Música, Dança e Teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por essa

disciplina vem a constituir a base para a prática pedagógica.

Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos,

levando-se em consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos

especiais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- Elementos Formais: relacionados à forma propriamente dita;

197

- Composição: é o processo de organização e desdobramento dos elementos

formais;

- Movimentos e Períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado ao

conhecimento em Arte.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

6o ano:

Música

- Elementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade;

- Composição: ritmo, melodia, escalas diatônica, pentatônica,cromática,

improvisação;

- Movimentos e Períodos: Greco-Romana, Oriental, Ocidental, Africana.

Artes Visuais

- Elementos Formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz;

- Composição: Bidimensional, figurativa, geométrica (simetria), técnicas de pintura,

escultura e arquitetura, gêneros de cenas da mitologia;

- Movimentos e períodos: Arte Greco-Romana, Arte Africana, Arte Oriental e Arte

Pré-Histórica.

Teatro

- Elementos Formais: Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e

faciais), ação, espaço;

- Composição: Enredo (roteiro), espaço cênico, adereços, técnicas (jogos teatrais,

teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara), gênero (tragédia,

comédia e circo).

- Movimentos e períodos: Greco-romana, teatro oriental, teatro medieval e

renascimento.

Dança

198

- Elementos formais: movimento corporal, espaço, tempo;

- Composição: kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos articulares, fluxo (livre e

interrompido), rápido e lento, formação, níveis (alto, médio e baixo), deslocamento

(direto e indireto), dimensões (pequeno e grande), técnica (improvisação), gênero

(circular);

- Movimentos e Períodos: Pré-História, Greco-Romana, Renascimento, Dança

Clássica.

7o ano:

Artes Visuais:

-Elementos formais básicos: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume,

Cor, Luz.

-Composição básica: Figurativa abstrata, figura-fundo, bidimensional,

tridimensional proporção geométrica, perspectiva,contrastes, gêneros de paisagem,

natureza-morta, história em quadrinhos..., técnicas de desenho, fotografia, gravuras.

-Movimentos e Períodos básicos: Arte Medieval, Arte Moderna e Arte

Contemporânea. Quanto ao tempo e espaço teremos a apresentação dos elementos

formais e a composição nos diferentes movimentos e períodos da arte.

Música:

- Elementos formais básicos: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

-Composição básica: Ritmo, harmonia, melodia, improvisação, pentatônica

cromática, gênero folclórico, erudito, popular e étnico, técnica vocais, instrumentais e

mistas

-Movimentos e Períodos básicos: Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Renascimento e Neoclássica.

Teatro:

-Elementos formais básicos: Personagem, expressões corporais, vocais,

gestuais, faciais, ação e espaço.

199

-Composição básica: Técnicas de jogos teatrais, mímica, roteiro, representação,

encenação, e leitura dramática. Quanto aos gêneros temos: rua, comédia e arena,

representação nas mídias, caracterização cenográfica.

-Movimentos e Períodos básicos: História da Arte, Comédia Dell'arte, Teatro

popular Brasileiro e Paranaense.

Dança:

- Elementos formais básicos: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.

- Composição básica: Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,

sonoplastia, coreografia, gêneros e técnicas, Folclórica, popular e étnica

- Movimentos e Períodos básicos: Dança popular, Brasileira, Paranaense,

Africana e Indígena.

8º ano:

Artes Visuais:

• Elementos Formais básicos:

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

• Composição básica:

Semelhanças

Contrastes

200

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista...

• Movimentos Formais básicos:

Indústria Cultual

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

Teatro:

• Elementos Formais básicos:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

• Composição básica:

Representação no Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica..

• Movimentos Formais básicos:

Indústria Cultural

Realismo

201

Expressionismo

Cinema Novo

Dança:

• Elementos Formais básicos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

• Composição básica:

Giro

Rolamento

Salto

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

• Movimentos e Períodos básicos:

Hip Hop

Músicas

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Música:

202

• Elementos Formais básicos:

Altura

Duração

Intensidade

Densidade

• Composição básica:

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista

• Movimentos e Períodos básicos

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock,Tecno

,

9º ano:

Artes Visuais:

• Elementos Formais básicos:

Linha

Forma

Textura

203

Superfície

Volume

Cor

Luz

• Composição básica:

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, grafitte, performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

• Movimentos e Períodos básicos:

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte Latino-Americana

Hip Hop

Teatro:

• Elementos Formais básicos:

Personagem:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

• Composição básica:

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...

204

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

• Movimentos e Períodos básicos:

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro do Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Dança:

• Elementos Formais básicos:

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

• Composição básica:

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

205

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e moderna

• Movimentos e Períodos básicos:

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

Música:

• Elementos Formais básicos:

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

• Composição básica:

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Gêneros: popular, folclórico e étnico.

• Movimentos e Períodos básicos:

206

Música Engajada

Música Popular Brasileira.

Música Contemporânea

ENSINO MÉDIO

– CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

A disciplina de Arte no Ensino Médio contempla as áreas das Artes Visuais, Música,

Dança e Teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por essa disciplina vem a

constituir a base para a prática pedagógica.

Esses conteúdos, serão desenvolvidos visando atender todos os alunos, levando-se

em consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos especiais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Elementos Formais: relacionados à forma propriamente dita;

• Composição: é o processo de organização e desdobramento dos elementos

formais;

• Movimentos e Períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado ao

conhecimento em Arte.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Artes Visuais

• Elementos formais básicos: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume,

Cor, Luz.

• Composição básica: Figurativa abstrata, figura-fundo, bidimensional,

semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros de paisagem, natureza-morta,

designer, história em quadrinhos..., técnicas de desenho, modelagem,

instalação, performance, fotografia, gravuras e esculturas.

207

• Movimentos e Períodos básicos: Arte Medieval, Arte Moderna e Arte

Contemporânea. Quanto ao tempo e espaço teremos a apresentação dos

elementos formais e a composição nos diferentes movimentos e períodos da

arte.

Música:

• Elementos formais básicos: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

• Composição básica: Ritmo, harmonia, melodia, gêneros clássicos e populares,

técnica vocais, instrumentais, eletrônicas, informatizadas e mistas.

• Movimentos e Períodos básicos: Musica popular Brasileira, Industria e Cultura e

Musica Engajada.

Teatro:

• Elementos formais básicos: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais

e faciais.

• Composição básica: Técnicas de jogos teatrais, mímica, roteiro, encenação, e

leitura dramática. Quanto aos gêneros temos: representação nas mídias,

caracterização cenográfica, sonoplastia, figurino e iluminação.

• Movimentos e Períodos básicos: História da Arte ( Arte na Antiguidade, Arte

Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea)

Dança:

• Elementos formais básicos: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.

• Composição básica: Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,

deslocamento, sonoplastia, coreografia, gêneros e técnicas

• Movimentos e Períodos básicos: História da Arte (Arte na Antiguidade, Arte

Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea).

5 - Avaliação

A avaliação será diagnóstica no sentido de ser a referência do professor para

planejar a aulas e processual por não ser comparativa, mas capaz de pertencer a todos

208

os momentos da prática pedagógica entre os alunos, bem como discutindo

dificuldades e processos de cada um a partir da própria produção.

De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é “contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8º), a

avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em

consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas

atividades realizadas”.

Avaliar exige o estabelecimento de critérios que o professor irá usar na atividade

proposta, determinando assim os procedimentos, inclusive àqueles referentes à

seleção dos instrumentos que serão utilizados, bem como a autoavaliação dos alunos.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários

instrumentos de avaliação, tais como:

• trabalhos artísticos individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográficas e de campo;

• debates em forma de seminários e simpósios;

• provas teóricas e práticas;

• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às

seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com

a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Os critérios para avaliação serão apresentados aos alunos sempre no início das

atividades.

A recuperação ocorrerá paralelamente/concomitantemente de acordo com a

necessidade de cada aluno.

209

6- Referências Bibliográficas

BARBOSA, Ana Mãe Tavares Bastos (org). Teoria e prática da educação artística. 2. e.

São Paulo: Cultrix, 1995.

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

arte. Brasília: MEC/SEF, l997.

BOSI, Alfredo. Reflexões Sobre a Arte. São Paulo: Editora Ática, l991

CALDEIRA, Eny. Ensino da Arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte-

educação em Curitiba. Tese de mestrado. Universidade Federal do Paraná. 1998.

Entrevista concedida a Teresa Cristina para a Tese de Mestrado de Dulce Osinski.

COLL, César, Aprendendo Arte: conteúdos fundamentais para o ensino fundamental.

São Paulo:Ática, 2000.

COSTA, C.B.& Campos, N.P. (org). Artes Visuais e Escola: para aprender e ensinar

com imagens. Florianópolis: NUP/CED/UFSC, 2003.

GABRUOLLE, Thayane. A conquista da arte. São Paulo: Editora do Brasil S/A, 1993

GOMBRICH, E.H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, l986.

HADDAD, Denise Akel& Marbin, Dulce Gonçalves. A Arte de Fazer Arte. São Paulo:

Editora Saraiva, 1999.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de

Arte. Superintendência da Educação. Curitiba: 2006.

PARANÁ , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro

Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Artes. Curitiba: SEED-PR, 2006

PILLAR, A.D. (org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,

1999.

5.2- DISCIPLINA: CIÊNCIAS

Apresentação Geral da Disciplina:

210

A disciplina de Ciências visa o conhecimento da Natureza utilizando o

método

científico; a partir do século XIX as conhecidas ciências naturais foram diferenciadas

das demais ciências, como matemática, ciências sociais. Ao homem cabe interpretar

com racionalidade os fenômenos observados na Natureza, seus elementos

fundamentais como tempo, espaço, movimento, campo, energia e vida.

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente

construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,

culturais, éticas e políticas.

A ciência não revela a verdade, mas oportuniza construir modelos explicativos,

que são utilizados como paradigmas, leis e teorias.

Analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, seria interpretar,

compreender a Natureza nos mais variados momentos históricos.

Para Gastou Bachelard há três períodos do desenvolvimento do conhecimento

científico: estado pré-científico, estado científico, estado do novo espírito científico. O

pensamento pré-científico se caracteriza pela construção racional e empírica do

conhecimento da Antiguidade até o século XVIII. Ao longo do tempo muitas civilizações

sobre influência do pensamento mítico e teológico buscavam explicações para os

fenômenos da Natureza – mitos e divindades. Ocorreu a época das crenças da magia

para explicar os fenômenos da Natureza – animista. Entretanto as pesquisas e

observações permitiram ao homem a afastar-se dos mythos e aproximar-se da physis: -

os elementos terra, água, ar, fogo – princípio único e dinamizador presente na

Natureza. Contrário à ideia animista surge o modelo atomista. A ideia da constituição

da matéria continuou ser referência entre os pensadores gregos, Aristóteles – o modelo

de um Universo único – modelo geocêntrico e em contraposição propuseram que o sol

seria o centro do Universo surgindo o modelo heliocêntrico. Em meio a esses contextos

pensadores como Galileu Galilei, René Descartes, Isaac Newton, muito contribuíram

para o entendimento do modelo heliocêntrico e se rompia contra física de Aristóteles

fundamentada no modelo geocêntrico. Pensadores gregos apresentam estudo sobre à

descrição das partes anatômicas – função dos órgãos – modelo organicista – e a

classificação dos seres vivos obedeceu a esses critérios até os séculos XVII e XVIII.

Surge o modelo mecanicista, utilizado até aos nossos dias, estabelecendo analogias

211

entre as máquinas e o corpo humano. As sistematizações de Lavoisier (século XVIII)

contribuíram para novas pesquisas científicas cujos estudos foram voltados para nova

teorização dos átomos e à química orgânica (XIX).

O século XIX foi marcado pelo o estado científico, onde um único método

científico é constituído para compreender estratégias de investigação, procedimentos

experimentais, levantamento e testes de hipóteses, axiomatização e síntese em leis ou

teorias. Grandes pensadores se destacam: Lavoisier, Descartes, Darwin, obras escritas

no estado pré-científico, onde o mundo é concebido como mutável e o Universo,

infinito.

Ainda no século XIX, outras pesquisas modificaram a compreensão do

funcionamento dos sistemas de organismo: a teoria da célula e os estudos sobre

geração espontânea da vida. A evolução tecnológica dos microscópios favoreceu as

pesquisas – investigações sobre geração espontânea associadas ao processo de

putrefação foram retomadas por Pasteur e os cientistas tiveram que aceitar a difícil

teoria de que micro organismos se desenvolviam em matéria morta e não eram

advindos da geração espontânea. Os estudiosos associaram suas pesquisas sobre a

constituição da matéria à Lei da conservação da energia, o que os levou a concluir que

há ciclos de energia na natureza.

Neste contexto a mecânica clássica e o modelo newtoniano-cartesiano

influenciaram o pensamento científico que pode explicar o funcionamento dos seres

vivos, a dinâmica da Natureza, o movimento dos corpos celestes e os fenômenos

ligados à gravitação.

Gaston Bachelard (1905) publicou obras sobre a Teoria da Relatividade, o que

fez cair por terra a verdade absoluta a respeito de tempo, espaço e massa, causando

uma revolução nas ciências físicas. O novo espírito científico contagiou a tecnologia.

Mais de oitenta por cento dos avanços científicos aconteceram nos últimos cem anos,

principalmente depois da 2ª Guerra Mundial (1945).

O ensino de Ciências no Brasil sofreu influência das relações de poder, pelo

papel destinado à educação na socialização desse conhecimento e pelos conflitos de

interesses entre as antigas e novas profissões. Os museus no país contribuíram para a

produção do conhecimento científico e o ensino de Ciências. Na primeira República, as

poucas escolas que existiam e que eram frequentadas pelos filhos da elite, possuíam

212

professores estrangeiros destinados a ensinar o conhecimento científico, aos filhos dos

trabalhadores, o conhecimento científico era apenas informativo, ensinado por

professores não especializados. A disciplina de Ciências hoje se reduz à “existência de

um único método para tratar do conjunto das ciências Naturais”. Até a primeira metade

do século XX o Brasil passou por transformações rumo à modernidade e o ensino de

Ciências sofreu alterações nas escolas. Ciências como disciplina foi consolidada como

disciplina em 1931 com a Reforma Francisco Campos. Na década de quarenta com a

Reforma Gustavo Capanema, o ensino tinha como objetivo a preparação de uma elite

condutora, a escola deveria contribuir para a divisão de classes e desde cedo, separar

pelas diferenças de aquisição cultural com a finalidade de ingressar os estudantes de

classe média na universidade. O país marchava para modernização e exigia-se uma

qualificação de mão-de-obra instituíram-se escolas profissionalizantes, paralelas ao

ensino secundário público.

Em 1946 o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura) surgiu

com a finalidade de promover a melhoria da formação científica; promoveu treinamento

de professores, implantação de projetos como “Feira de Ciências”. Neste contexto a

“Guerra Fria” contribui para que o ensino de Ciências fosse analisado, repensado, pois

se a URSS fabricou o primeiro satélite e os EUA ficaram em desvantagem; concluíram

que o culpado é a escola! O ensino de Ciências estava em déficit. Em 1960 os projetos

criados por outros países atingiram nossas escolas, pois era necessária a preparação

de estudantes mais aptos, para a defesa dos interesses nacionais. A LDB nº. 4024/61

colaborou para que se fortalecesse o ensino de Ciências nas escolas. Aconteceram

intercâmbios com outros países, traduções de livros, equipamentos para laboratórios,

treinamento de professores com implantação da Ditadura em 1964 foram impostas

mudanças, direcionar o ensino para a formação do trabalhador, pois era importante

para a economia do país.

Novas reformas – Lei nº. 5691/71 marcou a Era tecnicista, os investimentos na

educação direcionavam para o mercado de trabalho e o ensino de Ciências assumiu o

papel de base para a formação de mão-de-obra técnico-científica no 2º grau, sob o

controle do regime militar. Mudanças ocorreram em 1980, os problemas sociais

sacudiram o planeta: crises ambientais, poluição, crise energética. O objetivo da

disciplina voltada para a formação do cientista ou na qualificação de trabalhador,

213

voltou-se à análise das implicações sociais da produção científica, com a finalidade de

proporcionar ao cidadão elementos para viver melhor e participar do processo de

redemocratização. O currículo escolar passou a valorizar os conteúdos científicos mais

próximos do dia a dia, a fim de identificar problemas e propor soluções. Em 1990 foram

valorizados e reorganizados os conteúdos específicos. Com promulgação da LDB nº.

9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, foram

produzidos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que propunham nova

organização curricular em todo território brasileiro. No Paraná o Currículo Básico foram

substituídos pelos PCN, que contribuíram para a descaracterização da disciplina de

Ciências; houve a supervalorização do trabalho com temas como: lixo, reciclagem,

drogas, meio ambiente, sexualidade e os temas transversais esvaziaram o ensino dos

conteúdos científicos de Ciências. Diante da situação, iniciou-se no Paraná um

processo de discussão coletiva, afim de que se elaborassem novas Diretrizes

Curriculares para que o ensino de Ciências adquira nova identidade.

Objeto de Estudo:

O conhecimento científico que resulta da investigação da natureza

(conjunto de

elementos que constituem o Universo em sua complexibilidade); a interpretação

racional e a relação existente entre os elementos fundamentais, como tempo, espaço,

matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A interferência do ser humano sobre a natureza possibilita incorporar

experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e

transmitidos culturalmente.

Diante disso, a história e a filosofia da Ciência mostram que a

sistematização do

conhecimento científico evoluiu pela observação da natureza, que permitiu a

compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.

Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com

repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.

214

Fundamentos Teórico– Metodológicos:

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir

de

critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o

número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser

abordados considerando aspectos essências no ensino de Ciências; a história da

ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem dos conteúdos específicos devem contribuir para a

formação de

conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de

Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da

investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual,

há necessidades de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua

zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação

didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos

estruturantes

(relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes

a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos

científicos e as questões e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e

éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes

abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos

contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos

professores

de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações

interdisciplinaridade, pesquisas, leituras cientificas, atividades em grupo, observações,

atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

Conteúdos

215

Conteúdos estruturantes: São vistos como conhecimentos de grande

amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo da disciplina,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Os cinco conteúdos estruturantes serão trabalhados em todas as séries, a partir

da seleção de conteúdos específicos da disciplina, adequados ao nível de

desenvolvimento cognitivo do estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor

deverá manter o necessário rigor conceitual, e adotar uma linguagem adequada à

série, problematizar os conteúdos em função das realidades regionais, além de

considerar os limites e possibilidades dos livros didáticos.

São apresentados cinco conteúdos estruturantes na disciplina de Ciências:

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.

Astronomia: a astronomia tem um papel é uma das ciências de referência para os

conhecimentos sobre dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem histórica traz as

discussôes sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico, bem como métodos e

instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos, entre outros. Possibilita

estudos e discursos sobre a origem e a evolução do universo.

Matéria: privilegia o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente

como objetos materiais quaisquer que se apresentam a nossa concepção. Permite

também o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também

sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos

ou tocamos.

Sistemas Biológicos: aborda a constituição dos sistemas dos organismos, bem como

suas características específicas de funcionamento, desde os componentes celulares e

suas respectivas funções, até o funcionamento dos sistemas que constituem os

diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do entendimento do organismo como um

sistema integrado e amplia-se a discussão para uma visão evolutiva, permitindo a

comparação entre os seres vivos, a fim de compreender o funcionamento de cada

sistema e das relações que formam o conjunto de sistemas que integram o organismo

vivo. Os conteúdos básicos são: níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia

dos seres vivos e mecanismos de herança genética.

216

Energia: propor o trabalho que possibilite a discussão do conceito de energia, com o

propósito de provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o

conceito de energia no que se refere às suas várias manifestações.

Biodiversidade: visa a compreensão do conceito de biodiversidade e os demais

conceitos intrarrelacionados. Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo

de conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico

envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as relações ecológicas

estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram e

ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies tem sofrido

transformações.

Conteúdos básicos: são aqueles que envolvem conceitos científicos necessários para

o entendimento dos conteúdos estruturantes e para a compreensão do objeto de

estudo da disciplina de Ciências.

Astronomia: envolvem conceitos científicos para o entendimento de questões

astronômicas. Os conteúdos básicos são: universo, sistema solar, movimentos

celestes e terrestres, astros, origem e evolução do universo e gravitação universal.

Matéria: envolvem conceitos científicos essenciais para o entendimento da constituição

e propriedades da matéria e para a compreensão do objeto de estudo de Ciências.

Sistemas Biológicos: envolvem conceitos científicos escolares para o entendimento

de questões sobre os sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos. Os

conteúdos básicos são: níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia dos seres

vivos e mecanismos de herança genética.

Energia: envolvem conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões

sobre a conservação e a transformação de uma forma de energia em outra e para a

compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Os conteúdos básicos são:

formas de energia, conservação de energia, conversão de energia e transmissão de

enrgia.

Biodiversidade: envolvem conceitos científicos para o entendimento de questões

sobre a biodiversidade. Os conteúdos básicos são: organização dos seres vivos,

sistemática, ecossistema, interações ecológicas, origem da vida e evolução dos seres

vivos.

217

Todos os conteúdos básicos apresentados nos conteúdos estruturantes são essenciais

na disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses conteúdos básicos

devem ser desdobrados em conteúdos específicos a serem abordados pelos

professores de Ciências em função de interesses regionais e do avanço na produção

do conhecimento científico.

6º Ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia Universo

Sistema Solar

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

Astros

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Níveis de organização celular

Energia Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

7º Ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos

Astronomia Astros

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Origem da vida

218

Organização dos seres vivos

Sistemática

8º Ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia Origem e evolução do Universo

Matéria Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos Célula

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

9º Ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia Gravitação Universal

Astros

Matéria

Propriedades da matéria

Sistemas Biológicos Morfologia e Fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Energia Formas de energia

Conservação da energia

Biodiversidade Interações ecológicas:

5- Encaminhamentos metodológicos

Os conteúdos específicos devem ser abordados considerando aspectos

essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as

atividades experimentais. Ao abordar esses conteúdos específicos, há necessidade de

se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as

relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

219

Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida

pelo professor, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações

interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma conceitos de outras disciplinas

e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.

Para auxiliar a prática pedagógica deve-se fazer uso de problematizações,

contextualizações, interdisciplinariedade, pesquisas, leituras científicas, atividade em

grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades

lúdicas, entre outros.

Para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a

construção de conceitos de forma significativa pelos estudantes, deve utilizar recursos

diversos, planejados com antecedência, como por exemplo: computador, TV

multimídia, livro didático, internet, vídeo, materiais de laboratório e outros recursos

tecnológicos. Conteúdos obrigatórios: História do Paraná (lei nº 13.381/01) – História e

cultura afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10639/03 e nº

11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,

sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência

contra a criança e o adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Fed. Nº

11.525/07).- Educação Tributária (dec. Nº 1.1143/99, Portaria nº 413/02).-Educação

Ambiental (Lei Fed. Nº 9795/99).

6- Avaliação:

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

possibilitando ao professor por meio de uma interação diária com os alunos,

contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriam dos

conteúdos específicos. O processo avaliativo contínuo é de forma sistemática e a partir

de instrumentos avaliativos estabelecidos pelo professor, como: resolução de

atividades orais e escritas; observações; relatórios; visitas; análises de filmes e outros

instrumentos diversificados.

Deve considerar os aspectos qualitativos acima dos quantitativos.

A ação avaliativa é um momento de interação, construção de significados e

valorização dos conhecimentos alternativos na construção dos novos conceitos. É

220

fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar a

compreensão do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de

avaliação.

A avaliação também deve ser diagnóstica para investigar a aprendizagem

significativa, ou seja, a transformação do conhecimento apropriado pelo estudante,

permitido a retomada de conteúdo sempre que necessário.

7- Referências

- PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba,

SEED, 2008.

- Projeto Político Pedagógico da Escola.

- A QUÍMICA que dá gosto de aprender. Nova Escola, ano XX, n° 185, setembro de

2005. Ed. Abril, p.56-57.

- CRUZ, R.; LEITE, S.; ORECCHIO, L. A. Experimento de Ciências em microescala,

1º grau. São Paulo: Scipione, 1996.

- GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. 1 ed. São

Paulo, Ática, 2003.

- GOWDAK, D. Ensino de Ciências pelo método experimental. São Paulo: FTD,

1993.

- LIMA, M. E. C. C.; JÚNIOR, O. G. A.; BRAGA, S. A. M. Aprender Ciências: um

mundo de materiais. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

- MOREIRA, M. A. A Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel. In: “Ensino

e Aprendizagem: Enfoques Teóricos”. São Paulo: Moraes, p. 61-73, 1995.

- SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras aproximações. 5 ed.

Campinas, São Paulo, Autores Associados, 1995.

5.3- DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

221

A Educação Física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares

a partir de 1982. Tinha na ginástica a responsabilidade de promover por meio dos

exercícios físicos, a saúde do corpo, pudor e os hábitos condizentes com a vida

urbana.

As práticas pedagógicas foram fortemente influenciadas pela instituição militar

e pela medicina. Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática nas

escolas se dá pelo método francês de ginástica.

Na década de 30, medidas do governo para valorização da pátria fizeram do

esporte um instrumento de valorização patriótica. Grandes centros esportivos foram

criados e vários especialistas que dominavam as técnicas de alguns esportes foram

importados.

O esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil a partir de 1964,

consolidou sua hegemonia na Educação Física quando passou a fazer parte dos

currículos, era aplicado de forma tecnicista, com o objetivo de trabalho de base para a

formação de atletas que representassem o país em diversas competições.

Na área pedagógica, a busca da legitimidade da disciplina de Educação Física,

na escola, fez surgir desde então, várias correntes em contraposição ao rendimento

motor da desportivização. Dentre elas a psicomotricidade que teve como finalidade

valorizar a formação integral da criança.

Mudanças significativas surgiram a partir da década de 80, com a formação de

uma comunidade científica, cujos debates criticavam o modelo vigente, publicando

vários discursos denominados de progressistas. Surgiram então questionamentos que

levaram a outras correntes ou tendências progressistas com as seguintes abordagens:

- Desenvolvimentista: A Educação Física desenvolvimentista defende a idéia de que

o movimento é o principal meio e fim da Educação Física.

-Construtivista: Defende a formação integral, interacionista, inclui as dimensões

afetivas e cognitivas ao movimento humano.

-Crítico-superadoura: Histórica-crítica desenvolvida por Dermeval Saviano, cujo objeto

de estudo da Educação Física é a cultura corporal.Formada por conteúdos, tais como:o

esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e as danças.

222

-Crítico-emancipatória: Parte de uma concepção de movimento denominada de

dialógica (diálogo entre o compromisso político e o processo de intervenção). O

movimento humano como forma de comunicação com o mundo de forma crítica.

A partir dos anos 90, com o surgimento do Currículo Básico como principal documento

oficial relacionado á educação básico do Estado do Paraná, fundamentado na

pedagogia histórico-crítica, denominada de Educação Física progressista,

revolucionária e crítica, foi o ponto de partida para pensarmos a concepção de corpo e

educação na disciplina de Educação Física do Paraná. O mero exercício físico deveria

dar lugar a uma formação humana do aluno em amplas dimensões. Porém

apresentava um rol de conteúdos que enfraquecia os pressupostos teórico-

metodológicos da pedagogia crítica.

Com as novas políticas denominadas de neoliberais, ainda nesse mesmo período,

teve como reflexos, mudanças na política educacional e curricular no Brasil. Surgindo

em 1996 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS),documentos apresentados

para subsidiar as ações pedagógicas das escolas e dos professores da rede pública

estadual e municipal brasileira, sendo acatada pelo Governo do Estado do Paraná. O

que deveria ser um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo. As propostas

educacionais acabaram criando um esvaziamento dos conteúdos que até então

identificavam as disciplinas curriculares, acrescentando temas relacionados a valores

voltados à formação de sujeito e cidadão.

O objeto de estudo da Educação Física é a compreensão da cultura corporal do

educando em sua complexidade, ou seja na relação com as múltiplas dimensões da

vida humana, tratada tanto pelas ciências humanas, sociais , da saúde e da natureza,

nela deverá incluir a reflexão sobre as necessidades atuais de ensino e a superação

de uma visão fragmentada de homem. O estudo da cultura corporal deverá ser por

meio dos Conteúdos Estruturantes proposto pelas Diretrizes Curriculares da Educação

que estabelece o esporte, a ginástica, jogos e brincadeiras, lutas e danças como meio

de contribuir para que o aluno se tornem sujeitos capazes de reconhecer o seu próprio

corpo , adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as

práticas corporais.

CONTEÚDOS – 6ANO

223

Conteúdo

Estruturante

Conteúdo

Básico

Conteúdos

Específicos

Esporte

Coletivos

Individual

Futebol, futsal,

handebol, voleibol,

basquetebol.

Tênis de mesa e

xadrez e atletismo.

Jogos e

Brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Brincadeiras

e cantigas

de roda

Jogos de

tabuleiro

Jogos

cooperativo

s

Jogos

dramáticos

Amarelinha; elástico;

stop;

bets; queimada

variadas;

policia ladrão;

peteca...

Gato e rato; capelinha

de melão; escravo de

jó; lenço a trás; dança

da cadeira...

Dama; trilha; resta

um;

xadrez...

Jogos de estafetas;

224

futpar; salve-se com

um abraço...

Improvisação;

imitação;

Mímica

Dança

Dança

folclórica

Dança de

Rua

Dança

criativa

Quadrilha samba de

roda;batuque;...

Funk;break

Atividade de

expressão corporal;

improvisação

Ginástica

Ginástica

rítmica

Ginástica

Circenses

Ginástica

olímpica

Arco e bola

Malabares com bola e

perna de pau.

Rolamentos; para de

mão e cabeça, roda e

ponte

Lutas

Lutas de

aproximaçã

o

Judô

Karate

Taekwondo

Capoeira

CONTEÚDOS – 7 ANO

Conteúdo

Estruturante

Conteúdo

Básico

Conteúdos

Específicos

225

Esporte

Coletivos

Individual

Futebol, futsal,

handebol, voleibol,

basquetebol.

Tênis de mesa e

xadrez e atletismo.

Jogos e

Brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Brincadeiras

e cantigas

de roda

Jogos de

tabuleiro

Jogos

cooperativo

s

Jogos

Dramáticos

Corrida do

saco;stop;bets;

queimada

variadas;policia

ladrão;peteca;boliche;

bola ao alvo...

Gato e rato; capelinha

de melão; escravo de

jó; lenço a trás; dança

da cadeira...

Dama; trilha; tangran;

xadrez...

Jogos de

estafetas;olhos de

águia;cadeira livre...

Improvisação;

imitação;

226

Mímica

Dança

Dança

folclórica

Dança de

Rua

Dança

criativa

Dança

circular

Quadrilha;;frevo;baião

; maracatu...

Funk;break

Atividade de

expressão corporal;

improvisação.

Contemporâneas;

folclóricas, sagradas

Ginástica

Ginástica

rítmica

Ginástica

Circenses

Ginástica

olímpica

Arco e bola

Malabares com bola e

perna de pau.

Rolamentos; para de

mão e cabeça, roda e

ponte

Lutas

Lutas de

aproximaçã

o

Judô

Karate

Taekwondo

Capoeira

CONTEÚDOS –8ª ANO

Conteúdo

Estruturante

Conteúdo

Básico

Conteúdos

Específicos

227

Esporte

Coletivos

Individual

Radicais

Futebol, futsal,

handebol, voleibol,

basquetebol e

futevôlei

Tênis de mesa e

xadrez e atletismo.

skate

Jogos e

Brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Jogos de

tabuleiro

Jogos

cooperativo

s

Jogos

dramáticos

Corrida do

saco;stop;bets;

queimada

variadas;policia

ladrão;peteca;boliche;

bola ao alvo...

Shogui (xadrez

japonês) xadrez...

Jogos de

estafetas;olho;

cadeira livre...

Improvisação;

imitação;

MímicaDança

circulares

Atividade de

expressão corporal;

228

Dança Dança

criativa

improvisação.

Contemporâneas; hip

hop

Ginástica

Ginástica

rítmica

Ginástica

Circenses

Ginástica

geral

Arco e bola

Malabares com bola e

perna de pau.

Ginástica de

alongamento;

ginástica localizada.

Lutas

Lutas de

aproximaçã

o

Judô

Karatê

Taekwondo

Capoeira

CONTEÚDOS –9ª ANO

Conteúdo

Estruturante

Conteúdo

Básico

Conteúdos

Específicos

Esporte

Coletivos

Individual

Futebol, futsal,

handebol, voleibol,

basquetebol.

Tênis de mesa e

229

xadrez e atletismo.

Jogos e

Brincadeiras

Jogos de

tabuleiro

Jogos

cooperativo

Jogos

dramáticos

Dama; shogui (xadrez

japonês) xadrez

Jogos de estafetas;

futpar; salve-se com

um abraço;volençol...

Improvisação;

imitação;

Mímica

Dança

Danças

circulares

Dança

criativa

Dança

contemporânea e

quadrilha samba de

roda;batuque;...

Atividade de

expressão corporal;

improvisação

Ginástica

Ginástica

Circenses

Ginástica

Malabares com bola,

perna de pau e

acrobacias

230

rítmica

Corda; maças e fita

Lutas

Lutas de

aproximaçã

o

Judô

Karate

Taekwondo

Capoeira

CONTEÚDOS –1ª SÉRIE

Conteúdo

EstruturanteConteúdo Básico

Esporte

Coletivos

Individual

Jogos e

Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Jogos

Dramáticos

Dança

Dança folclórica

Dança de Rua

Dança criativa

Dança circular

Ginástica

Ginástica

rítmica

Ginástica

231

Circenses

Ginástica

Olímpica

Lutas Lutas de aproximação

CONTEÚDOS –2ª SÉRIE

Conteúdo

Estruturante

Conteúdo Básico

Esporte

Coletivos

Individual

Radicais

Jogos e

Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Jogos

Dramáticos

Dança

Dança circular

Dança criativa

232

Ginástica

Ginástica

rítmica

Ginástica

Circenses

Ginástica

geral

LutasLutas de aproximação

CONTEÚDOS - 3ª SÉRIE

Conteúdo

Estruturante

Conteúdo Básico

Esporte

Coletivos

Individual

Jogos e Brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativo

Jogos

Dramáticos

Danças circulares

233

Dança

Dança criativa

Ginástica

Ginástica

Circenses

Ginástica

Rítmica

Lutas

Lutas de aproximação

Devemos também, abordar a Cultura Indígena, História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana e o Meio Ambiente, dentro do conteúdo da disciplina, de acordo com as

respectivas Leis, nº 11.645/08 – Cultura Indígena, Lei nº 9795/99 – Meio Ambiente e

Lei nº 10639/03.

METODOLOGIA

Com a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes

de reconhecer o próprio corpo, adquirir expressividade corporal consciente e refletir

criticamente sobre práticas corporais, o professor de Educação Física organiza e

sistematiza o conhecimento sobre práticas corporais, possibilitando a comunicação e

diálogo sobre diferentes culturas, permitindo ao educando ampliar sua visão de mundo

por meio da Cultura Corporal.

O professor poderá apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo,

com suas regras e possibilidades de recriação, conforme a cultura local e ainda discutir

no que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à liberdade e uso das

regras.

Com relação a Jogos e Brincadeiras será abordado o histórico e origem, bem

como a confecção de brinquedos, possibilitando a vivência cultural das diferentes

234

regiões, com elaboração de estratégias para os jogos e organização de festivais. O

aluno diferenciará também os Jogos Cooperativos dos Jogos Competitivos.

Quanto ao conteúdo estruturante dança, os alunos irão vivenciar movimentos de

experimentação corporal (sequência de movimentos), a criação e adaptação de

coreografias, a construção de instrumentos musicais, estudarão a origem e histórico

das danças, além de poderem estar organizando festivais.

Na Ginástica, os alunos estudarão origem e históricos, aprenderão os

movimentos básicos da Ginástica, pesquisarão a cultura do circo, vivenciarão os

movimentos da ginástica rítmica e os acrobáticos e construirão coreografia com os

elementos aprendido.

Os fundamentos teórico-metodológicos que referenciam as Diretrizes

Curriculares Orientadoras da rede pública de educação básica do Estado do Paraná

são orientados por uma abordagem histórica e crítica que prioriza a concepção de

conhecimento em suas dimensões científicas, filosófica e artística. Nela, a escola

assume o seu papel básico de proporcionar ao aluno o acesso ao conhecimento

produzido pela humanidade vinculado pelos conteúdos das disciplinas escolares com o

objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para

todos.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na

valorização da Educação. Usar também a interlocução com outras disciplinas que

permitam entender a cultura corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com

múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais,

da saúde e natureza.

Procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela

humanidade, relacionando-os às práticas corporais, contexto histórico, político,

econômico e social, repensando a noção de corpo e movimento, e ir além da idéia de

que o movimento é predominantemente um comportamento motor, visto que também é

histórico e social.

A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo

de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,

exteriorizadas ela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas,

235

ginásticas e esportes. A integração e interligação às práticas corporais de forma mais

reflexiva e contextualizada se faz por meio dos Elementos Articuladores:

• Cultura Corporal e Corpo : reflexão critica sobre as diferentes visões

constituídas ao longo da história da humanidade em relação ao corpo,

favorecendo a dicotomia corpo-mente;

• Cultura Corporal e Ludicidade : Vivência de aspectos lúdicos que

emergem das e nas brincadeiras, tornado o aluno capaz de estabelecer

conexões entre o imaginário e o real e de refletir sobre os papeis

assumidos nas relações em grupo;

• Cultura Corporal e Saúde : Permite entender a saúde como construção

que supõe uma dimensão histórico-social;

• Cultura Corporal e Mundo do Trabalho : Propor atividade que alerte os

alunos para os reais sentidos da prática como, por exemplo: exercícios

calistênicos, tão difundidos no interior da escola no período da ditadura

militar;

• Cultura Corporal e Desportivização : Tornar qualquer atividade um

esporte e colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a

federações e confederações, para que sua difusão seja ampla em todo

planeta;

• Cultural Corporal – Técnica e Tática : Constituir e identificar o legado

cultural das diferentes práticas corporais, não se tratando de negar a

importância do aprendizado das diferentes técnicas e elementos táticos,

concebendo que o conhecimento dessas práticas vai muito além dos

elementos técnicos e táticos;

• Cultura Corporal e Lazer : Trabalhar com os alunos o conceito de lazer,

apresentando seus aspectos históricos, proporcionando uma

compreensão mais ampla de seu significado;

• Cultura Corporal e Diversidade : Propiciar o reconhecimento e ampliação

da diversidade nas relações sociais. Oportunidades de relacionamento,

convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de idéias e

de valorização humana, para que o outro seja considerado;

236

• Cultura Corporal e Mídia : Propiciar discussões das práticas corporais

transformadas em espetáculo, como objeto de consumo, diariamente

exibido nos meios de comunicação, questões veiculadas pela mídia

como: modismo, estética, beleza, saúde, questão salarial dos atletas,

ética no esporte, entre outros.

Assim, o ensino da Educação Física deve ser norteado para um propósito maior

de educação, buscando relações do conhecimento teórico científico, conteúdos,

metodologias, práticas e reflexões, para a formação de um estudante capaz de

reconhecer o próprio corpo, adquirindo uma expressividade corporal consciente e

refletir criticamente sobre as práticas corporais.

Estudo sobre a prevenção de uso de drogas, sexualidade humana, qualidade de

vida, educação ambiental, direito da criança e adolescente.

6- AVALIAÇÃO

- A avaliação dever ser entendida como mais uma forma para o professor avaliar sua

metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados durante um

determinado período.

- Diante disso, propõe-se que o processo avaliativo esteja articulado com os conteúdos

estruturantes, A avaliação deve ser diagnóstica, processual e contínua, contemplando

diferentes práticas pedagógicas, tais como: projetos interdisciplinares com

apresentação de trabalhos, debates, relatório de experiências práticas de aula,

construção do conhecimento proporcionando, produção de gincanas, coreografias de

dança, exploração de vários tipos de ginástica, visando superar as dificuldades

resgatando o estudo do corpo de forma integral.

- Essas atividades devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e o

posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais em que vive. Assim o

aluno deverá se capaz de aceitar, rejeitar ou transformar o espaço em que vive.

- Mesmo diante de todas as oportunidades oferecidas ao aluno de aprendizagem, é

feita a recuperação paralela a todos os alunos sendo este: com notas abaixo da média,

na média ou bem acima da média. Todos participam da retomada dos conteúdos

apresentados naquele período, fazem atividades diferentes das ofertadas

237

anteriormente, proporcionadas pelo professor sobre os assuntos estudados. Nesse

processo de recuperação, o professor oportuniza metodologias e abordagem dos

assuntos diferentes da utilizadas naquele período para retificar as falhas ou atrasos

verificados no processo de desenvolvimento da aprendizagem. A recuperação

acontece de forma permanente.

- A avaliação deve diagnosticar fazendo uma sondagem nos avanços e dificuldades

procurando analisar os aspectos globais cumulativos visando analisar todo

desempenho dos alunos.

- A avaliação tem que buscar novas estratégias e instrumentos, reorganizando o

trabalho de toda da comunidade escolar.

- Os instrumentos utilizados serão de acordo como os critérios estabelecidos, usando a

avaliação escrita, oral e prática, trabalhos, apresentações teóricas e práticas,

participação e etc..

- Oportunizar metodologias e abordagem dos assuntos diferentes da utilizadas

naquele período para retificar as falhas ou atrasos verificados no processo de

desenvolvimento da aprendizagem. A recuperação acontece de forma permanente.

- Os critérios e instrumentos de avaliação devem ser estabelecidos de acordo com o

propósito da aprendizagem, articulando a ação pedagógica do professor. Na aula

prática a execução dos movimentos deve ser analisada seguindo o estágio do

desenvolvimento motor do aluno e a sua prática sistemática atingindo o objetivo

proposto. Na aula teórica, o critério é observação aos diversos processos cognitivos

dos alunos tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,

análise crítica, interpretação, criatividade, formação de hipóteses, entre outros.

7- REFERÊNCIAS

Caderno Pedagógico – Sistematização dos Conteúdos de Educação Física

Corte,2007.

Oliveira, Amauri Aparecido Bassoli; Palma, Ângela Pereira T. V; Palma José Augusto

V. Educação Física e a Organização Curricular. 1ed. Londrina: Editora EDUEL, 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado do Paraná: Diretrizes da Educação Física. Paraná,

2008.

238

Suraya Cristina Darido,Osmar Moreira de Souza Júnior. Para Ensinar Educação Física,

Possibilidades e Intervenção na Escola.6ª edição2010.

Percival Tirapeli,Arte Brasileira Indígena do Pré-Colonial e Contemporânea.

Daniel Munduruku,Contos Indígenas Brasileiros.

5.4- DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O Ensino Religioso, como disciplina do Ensino Fundamental pretende contribuir

para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da

elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes da

cultura sobre o fenômeno religioso.

O conhecimento das religiões, insere-se como patrimônio da humanidade e

pressupõe promover aos educandos a oportunidade de processo de escolarização

fundamental para que se tornem capazes de entender os movimentos religiosos

específicos de cada cultura para que possa colaborar com a formação do indivíduo,

como sujeito participativo e ativo, como cidadão que cumpre com seus deveres e exige

seus direitos.

A disciplina de Ensino Religioso deve proporcionar no contexto sócio cultural do

aluno o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso a partir das

experiências vividas em seu meio. Deve levar o aluno a refletir o sentido da vida e os

questionamentos existenciais. Preparar para o convívio social tendo como base o

respeito às diferenças. Educar para a paz superando e desfazendo toda forma de

preconceito.

O Ensino Religioso destaca a diversidade e expressa nas diferentes expressões

religiosas com foco no sagrado ( seu objeto de estudo ) possibilitando a reflexão sobre

a realidade contida na pluralidade desse assunto e nas diferentes formas de ver o

sagrado.

2.CONTEÚDOS

239

Conteúdos Estruturantes:

- Paisagem Religiosa;

- Universo Simbólico Religioso;

- Texto Sagrado;

Conteúdos Básicos:

6º Ano

- Organizações Religiosas;

- Lugares Sagrados;

- Textos Sagrados orais ou escritos;

- Símbolos Religiosos.

7º Ano

- Temporalidade Sagrada;

- Festas Religiosas; ( Afro e indígenas )

- Ritos; ( rituais indígenas)

- Vida e Morte.

Conteúdos Específicos:

6º Ano

Respeito à Diversidade Religiosa

- Diálogo inter-religioso e a cultura de paz no mundo; ( Educação Ambiental )

- Liberdade de opinião e expressão; ( Sexualidade )

- Liberdade de reunião e associação pacífica;

- Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado. ( Educação Ambiental e

Sexualidade)

Lugares Sagrados

- Tradições religiosas;

- Religiosidade e religião;

- Tradições religiosas de nossa comunidade;

240

- Tradições religiosas do Brasil; ( Manifestações culturais Afro-brasileiras)

- Símbolos que identificam algumas religiões;

- Lugares e textos sagrados (natureza e construídos).

7º Ano

Temporalidade Sagrada

- Criação nas diversas tradições religiosas;

- Os calendários religiosos;

- Os tempos Sagrados;

Ritos

- Ritos de passagem (batismo, casamento, nascimento, etc.); nas diversas culturas,

Afro e indígena.

- Mortuários;

- Propiciatórios;

Festas Religiosas: a construção da idéia do transcendente

- O transcendente nas diferentes religiões;

- Peregrinações;

- Festas religiosas;

- Festas familiares;

- Festas nos templos;

- Datas comemorativas;

Vida e Morte

- Tradições e manifestações religiosas; (Sexualidade)

- Além da morte;

- Reencarnação; (Sobrenatural Afro-descendente)

- Ressurreição;

- Ancestralidade;

- Outras interpretações.

241

3. METODOLOGIA

O Ensino Religioso, na sua concretização em sala de aula, deve ser visto como

um espaço onde se crie e desenvolva o conhecimento e o respeito para com a

diversidade religiosa. Assim o educando poderá pensar e argumentar criticamente,

sobre as diferenças e semelhanças entre as várias religiões que existem em nossa

sociedade e no mundo.

Nas aulas de Ensino Religioso serão propostas atividades que incentivem a

investigação individual e coletiva, de forma organizada, para facilitar a aquisição de

conhecimentos sobre diversidade religiosa e respeito a todas as religiões.

Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada,

partindo da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios, visando

verificar o que conhece sobre o assunto e que uso faz desse conhecimento em sua

prática social cotidiana. A problematização também é um momento especial para a

construção do conhecimento, pois pressupõe a elaboração de questões que articulem

o conteúdo em estudo à vida do educando.

As aulas de Ensino Religioso precisam ser contextualizadas, pois o

conhecimento deve estar associado ao contexto histórico, político e social,

estabelecendo relação entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da

disciplina e os conteúdos estruturantes. Assim, a interdisciplinariedade é

fundamental, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares

e a especificidade do Ensino Religioso.

Neste processo de ensino-aprendizagem, faz-se necessário abordar cada

expressão do Sagrado do ponto de vista laico e não religioso.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação, elemento integrante do processo educativo, ocorrerá de maneira

diferenciada na disciplina de Ensino Religioso, identificando como os conteúdos após

serem passados, alteram as atitudes dos educandos em relação ao respeito para com

a opção religiosa diferente da sua, aceitando as diferenças e reconhecendo que o

242

fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social e como

emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.

Portanto, a avaliação pode revelar em que medida a prática pedagógica, fundamentada

no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a

transformação social.

Através do processo de avaliação, o professor poderá identificar em que medida

os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do

Sagrado pelos alunos.

Sistematizando assim essas informações, o professor terá condições de planejar

as intervenções necessárias no processo pedagógico, bem como para retomar as

lacunas identificadas na aprendizagem do aluno.

Através da avaliação, o professor poderá diagnosticar o quanto o aluno se

apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu

processo de concepção da realidade social e ampliou seu conhecimento em torno do

objeto de estudo, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.

5. REFERÊNCIAS

Apostila: Apontando novos caminhos para o Ensino Religioso;

ASSINTEC, sugestões de proposta pedagógica para o Ensino Religioso;

_____ . Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras da Educação Básica - Ensino

Religioso. SEED: Curitiba, 2008.

CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2003. SAVIANI, D. Escola e

Democracia. São Paulo: Cortez, 1991.

SOUZA e Mello de Mariana. África e Brasil Africano. Ed. Ática 2005

PROVOPAR – PR. Ação Social. Vida Indígena no Paraná – Memória, Presença,

Horizonte. Curitiba 2006

PARANÁ,Secretaria de Estado e Educação. Educando para as relações étnico raciais II. Curitiba. Seed:2008______________________________. Educação Escola Indígena. Seed:2006______________________________ . Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba. Seed: 2008

243

5.5- DISCIPLINA: GEOGRAFIA

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Geografia e uma ciência que diz respeito a associação do homem, meio e

sociedade, que tem o compromisso de contribuir para a formação do homem por

inteiro, um dos principais objetivos da escola da geografia crítica, pois ela oferece

condições ao individuo de participar dos movimentos promovidos pela sociedade de

forma critica e consciente e assim compreender o seu papel na sociedade.

Fazendo parte do mundo, o aluno enfrenta problemas e estes são reflexos da

sociedade que se dão no espaço e no tempo, de forma coletiva e/ou individual. As

mudanças estão processando numa velocidade incontrolável e para determos e

necessário reter as informações básicas para entender os problemas e saber qual o

seu papel na sociedade contemporânea, relações de trabalho e de poder no

capitalismo.

Portanto, a Ciência Geográfica tem como finalidade:

- Contribuir para a formação de sujeito responsável pelos seus atos, mediante a

percepção do lugar de vivência e suas relações sociais e com outros lugares;

- Desenvolver a habilidade de observar os elementos sociais e naturais do espaço

vivido e de organizar e registrar os dados coletados por intermédio de pesquisa;

- Compreender que a organização do espaço é produto das relações sociais

determinadas pelo trabalho e pela cultura em diferentes escalas de análise.

- Conhecer e analisar os processos de transformação que existem na natureza e na

sociedade em vários momentos históricos.

- Compreender e aplicar os conceitos cartográficos (escala, legenda, ponto de

referência, imagens, direção e orientação) no desenvolvimento da leitura e

interpretação de mapas, tabelas, gráficos e fontes documentais.

- Utilizar o conhecimento geográfico para identificar as inter-relações espaciais

(econômicas e socioambientais) entre municípios, regiões, países e continentes e as

relações entre a sociedade e natureza.

- Identificar a presença dos recursos naturais na organização do espaço geográfico,

relacionando-os às transformações naturais e intervenção humana.

244

A Geografia mostra o espaço geográfico como projeção e expressão da

sociedade, sendo construído pelo homem sobre a superfície terrestre. Essa ciência e

básica para a compreensão do homem no meio e as transformações decorrentes nos

âmbitos naturais, sociais, econômicos e políticos, considerando como categorias de

analise a relação espaço-temporal e a relação sociedade-natureza.

O ensino de Geografia se pauta em seu objeto de estudo – O ESPAÇO

GEOGRÁFICO HUMANIZADO – TRANSFORMADO E EM PROCESSO DE

TRANSFORMAÇÃO pelas ações humanas. Visto que a sociedade transforma a

natureza em função de seus interesses econômicos, políticos, culturais, sociais, etc, e

ao mesmo tempo é influenciada por ela, criando desta forma seus espaços de vivência

de acordo com suas necessidades. O ensino da Geografia deve dar subsídios aos

alunos para que possam pensar e agir criticamente, buscando compreender e explicar

os elementos que formam o Espaço Geográfico e as transformações sofridas por ele

através das ações humanas. Diante disso buscamos sistematizar os conhecimentos e

os saberes dos alunos, para formar cidadãos capazes de interpretar, com olhar crítico

de pesquisador do mundo que o cerca.

Para alcançar tais saberes, cabe ao professor ter uma postura investigativa

de pesquisa, instigando o pensamento crítico dos alunos, sendo assim um agente

transformador do ensino e da escola buscando meios para a transformação sustentável

da sociedade.

Devemos ressaltar a Geografia como uma disciplina da dimensão espacial

global, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. O ensino da

Geografia possibilita uma visão geral nas diversas escalas geográficas, do local ao

global, e vice-versa, fazendo com que o aluno compreenda o mundo: pensando,

refletindo, revelando-o, posicionando como agente transformador da sociedade,

localizando-se no espaço reconhecendo-se e transitando entre as diferentes escalas

espaciais, posicionando-se criticamente em busca da justiça social, compreendendo a

relação sociedade/natureza.

Assim sendo a Geografia deve ser trabalhada essencialmente na busca de

explicações mais significativas para o aluno, partindo da sua realidade,

considerando a realidade da escola em que estão inseridos, contribuindo para a leitura

do mundo através do entendimento do Espaço geográfico.

245

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS POR ANO

2.1 ESTRUTURANTES

Entende-se, por conteúdos estruturantes, os conhecimentos de grande

amplitude que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

De acordo com as Diretrizes Curriculares, os conteúdos estruturantes de

Geografia são:

-Dimensão econômica do espaço geográfico: Discute-se neste conteúdo

estruturante os espaços de produção como o industrial-urbano e o agro-pecuário-rural,

as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia dos lugares, as relações

econômicas entre as diferentes porções territoriais como as cidades, os

estados/províncias, os países, as regiões. Relações de produção e de trabalho, como

as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção do

objetos ( fixo e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da sociedade

(capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de necessidades,

nas diferentes classes sociais, na configuração socioespacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,

especialmente o de Rede.

- Dimensão política do espaço geográfico; Relações de poder e domínio sobre os

territórios. Discutir quais são as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam

os territórios. Neste conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre

os territórios na escala micro (rua, bairro) até a escala macro (país, instituições

internacionais). O papel do Estado e das forças políticas não estatais (ONGs,

narcotráfico, crime organizado, associações), bem como as redefinições de fronteiras,

orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos, são fundamentais.

Os conteúdos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são Território

e Lugar.

- Dimensão socioambiental do espaço geográfico: As relações cidade-capital-

natureza e sua lógica balizam as discussões deste conteúdo estruturante. A produção

do espaço geográfico, a criação de necessidades e a mobilização de “recursos”

246

naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do capitalismo, são questões centrais

para esse conteúdo estruturante. Como essas relações se concretizam na

diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conteúdos de Sociedade e

Natureza são entendidos como categoria de análise neste conteúdo estruturante. Modo

de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e

tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da paisagem.

- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico: As questões

demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais neste conteúdo

estruturante, bem como as constituições regionais em funções das especificidades

culturais. As marcas culturais na produção das paisagens ( rural e urbana) e suas

razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição da produção no

espaço geográfico e suas conseqüências econômicas, culturais, sociais; os grupos

sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são o de

Região ( singularidades e generalidades) e paisagem.

2.2 BÁSICOS

Os conteúdos básicos são fundamentais para cada série da etapa final do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, sendo considerados imprescindíveis para a

formação conceitual dos alunos.

Os conteúdos básicos devem ser tomados como ponto de partida para a

organização da proposta curricular, articulando com os conteúdos estruturantes e ao

tipo de abordagem teórico-metodológica e a que tipo de expectativas estão atrelados ,

e não devem ser suprimidos e nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar

outros conteúdos básicos na proposta pedagógica. Já no Plano de Trabalho Docente, o

professor fará desdobramentos específicos de cada conteúdo básico, onde os

conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de

modo que faça sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e

econômicas, contribuindo com sua formação cidadã ( DCOs 2009, pág.92)

2.3 CONTEÚDOS POR ANO

6º Ano

247

Conteúdo Estruturante: Dimensão Política do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico: Formação e transformação das paisagens naturais e culturais

Conteúdo Básico: As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Conteúdo Estruturante: Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico: Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural e demográfica do espaço geográfico.

Conteúdo Básico: A transformação demográfica e distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população.

Conteúdo Básico: A mobilidade populacional e as manifestações sócioespaciais da

diversidade cultural.

Conteúdo Estruturante: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico: As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

Conteúdo Básico: A formação, localização, exploração e utilização dos recursos

naturais.

Conteúdo Básico: A distribuição espacial das atividades produtivas e a

(re)organização do espaço geográfico.

7º Ano

Conteúdo Estruturante: Dimensão política do espaço geográfico

Conteúdo Básico: - As diversas regionalizações do espaço geográfico

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro

Conteúdo Estruturante: Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico: A dinâmica da natureza e a sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

Conteúdo Estruturante: Dimensão econômica do espaço geográfico.

Conteúdo Básico: A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)

organização do espaço geográfico

Conteúdo Básico: A circulação de mão de obra, de mercadorias e das

informações.

Conteúdo Básico: O espaço rural e a modernização da agricultura.

248

Conteúdo Estruturante: Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Conteúdo Básico: As manifestações sócioespaciais da diversidade cultural.

Conteúdo Básico: A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população.

Conteúdo Básico: Movimentos Migratórios.

8º Ano

Conteúdo Estruturante: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico:

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

- O Comércio em suas aplicações sócioespaciais

- A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações

Conteúdo Estruturante: Dimensão Política do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico:

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico:

- A transformação Demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- As manifestações socioespaciais das diversidades culturais.

- Os movimentos migratórios e suas motivações.

Conteúdo Básico:

-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

Conteúdo Estruturante: Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico:

- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico.

249

9º Ano

Conteúdo Estruturante: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico.

Conteúdo Básico: As diversas regionalizações do Espaço Geográfico.

Conteúdo Básico: A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos

no espaço de produção.

Conteúdo Básico: O comércio mundial e as implicações socioespaiciais.

Conteúdo Básico: O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

Conteúdo Estruturante: Dimensão Política do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico: A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel

do estado.

Conteúdo Básico: formação, mobilidade das fronteiras e a regionalização dos

territórios

Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.

Conteúdo Básico: A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

Indicadores estatísticos da população.

Conteúdo Básico: As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Conteúdo Básico: Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações

Conteúdo Estruturante: Dimensão socioambiental

Conteúdo Básico: A dinâmica da Natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção

Conteúdo Básico: A distribuição das atividades produtivas, a transformação da

paisagem e a (re) organização do espaço geográfico

1ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante - Dimensão política do espaço geográfico

Conteúdos Básicos – Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Conteúdo Estruturante - Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos – Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração.

Conteúdo Estruturante – Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdo Básico - Formação e transformação das paisagens

250

Conteúdo Estruturante – Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção

2ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante - Dimensão política do espaço geográfico

Conteúdos Básicos – Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios.

Conteúdo Estruturante - Dimensão Econômica do espaço Geográfico

Conteúdos Básicos. -A circulação de mão-de-obra, do Capital, das mercadorias e das

informações.

Conteúdos Específicos

- A geografia das indústrias.

3a SERIE

Conteúdos Estruturante - Dimensão Econômica do Espaço geográfico

Conteúdos Básicos – A formação, localização, exploração e utilização dos

Recursos naturais.

Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico:

- Características e crescimento populacional

- Formação e a diversidade cultural da população

Conteúdos Estruturantes – Dimensão Política do Espaço Geográfico

Conteúdo Básico – O espaço urbano no mundo contemporâneo

OBSERVAÇÃO:

- A cartografia, a geografia do Paraná e a história e cultura Afro-brasileira e

Africana e Indígena serão abordados em todas as séries, através do uso de mapas,

textos, imagens, fotos, filmes, etc.

- História e cultura afro-brasileira, africana e indígena/Equipe Multidisciplinar (Lei n.

13.693/03 e n.11.645/08), educação ambiental, educação fiscal, serão trabalhados

251

transversalmente aos conteúdos propostos como atividades complementares (textos,

vídeos, reportagens, etc.).

3- METODOLOGIA

Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma

crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa forma,

serão desenvolvidas atividades como: aulas expositivas com o intuito de levar os

alunos a desenvolver os conceitos geográficos, discussão e debates sobre os

problemas atuais baseados nos princípios geográficos, utilização de recursos

informativos, tais como: revistas, jornais, internet, pesquisas em fontes diversas,

elaboração e execução de estudos do meio, construção, sobreposição e análise de

mapas e gráficos de diversos temas, confecção de painéis, trabalhos individuais

e/ou em grupo.

Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma

crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa forma,

serão desenvolvidas atividades como: aulas expositivas com o intuito de levar os

alunos a desenvolver os conceitos geográficos, discussão e debates sobre os

problemas atuais baseados nos princípios geográficos, utilização de recursos

informativos, tais como: revistas, jornais, internet, pesquisas em fontes diversas,

elaboração e execução de estudos do meio, construção, sobreposição e análise de

mapas e gráficos de diversos temas, confecção de painéis, trabalhos individuais

e/ou em grupo.

4- AVALIAÇÃO:

A avaliação deve ser entendida como uma forma para o professor avaliar sua

metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos tratados durante um

determinado período.

O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude

do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de

ensino/aprendizagem, quais sejam; a aprendizagem , a compreensão, o

questionamento e a participação dos alunos.

252

Diante disso, propõe que o processo avaliativo esteja articulado com os

conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudos, as categorias

espaço-tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder, contemplando a

escala local, global e vice-versa. A avaliação deve ser diagnóstica, continua, formativa

e processual, contemplando diferentes praticas pedagógica, tais como: leitura,

interpretação e produção de texto geográfico, leitura e interpretação de fotos, imagem,

filmes, mapas, pesquisa bibliográfica, aula de campo, leitura e interpretação de

diferente tabela e gráfico, relatório de experiência, construção de maquete, produção

de mapa, entre outros.

Deve-se destacar que a proposta avaliativa precisa estar bem clara para os

alunos, que eles saibam como serão avaliado em cada atividade proposta.

A avaliação deve ser um processo não linear de construção e reconstrução,

assentado na interação e na relação dialogada que acontece entre os sujeitos do

processo professor e aluno.

A avaliação e parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar

a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Ela permite a

melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui numa ação reflexiva

sobre o fazer pedagógico.

Durante este processo é fundamental que ocorra a reavaliação de estudos, que

deverá ser ofertada a todos e dará concomitantemente ao período letivo.

Tal processo deverá oportunizar ao aluno situações variadas de comprovação da

aprendizagem, desenvolvendo assim metodologias e instrumentos avaliativos que

atendam as diferenças individuais, levando assim o discente a compreender o

significado da visão de sociedade, de mundo e do trabalho através das relações

naturais, sociais, culturais, econômicas e políticas.

Os instrumentos avaliativos serão diversificados para proporcionar uma real

aprendizagem.

5- REFERÊNCIAS:

BRASIL, Lei n 10639, de 09 de janeiro de 2003 – Lei “História e Cultura Afro-Brasileira

e africana”.

253

CADERNOS TEMÁTICOS. Desafios contemporâneos - História e Cultura Afro-

Brasileira, Educando para as relações étnico raciais.

CADERNOS TEMÁTICOS. Desafios contemporâneos – Educação Indígena

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCACAO FUNDAMENTAL – ENSINO MEDIO

DA REDE DE EDUCACAO DO ESTADO DO PARANA.

www.geografiaparatodos.com.br

www.wikipedia.com.br

www.diadiaeducação.gov.br

www.geografiavocesabendomais.com.br

5.6- DISCIPLINA: HISTÓRIA

Histórico da Disciplina:

A presente Proposta Pedagógica Curricular para o ensino de História do Colégio

Estadual Rubens Lucas Filgueiras - Ensino Fundamental e Médio busca despertar

reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das

relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico. A

História como disciplina escolar passou a ser obrigatória a partir do ano de 1837, com a

criação do Colégio Dom Pedro II, sob influência do positivismo que privilegiava a

História da Europa Ocidental e a valorização de heróis. Durante muito tempo, a História

contribuiu para a legitimação dos valores aristocráticos sendo mera reprodução de

datas, fatos e heróis, sem nenhuma análise critico reflexiva sobre os mesmos.

A partir de 1901 implantou-se de modo restrito a História do Brasil, efetivando-se

somente no governo de Vargas (Estado Novo), com a reforma do ensino.

Na década de 1930 iniciou o processo de debates para inclusão dos Estudos

Sociais na escola, mas somente instituiu-se a partir da Lei n. 5692/71, essa

nomenclatura englobaria as disciplinas de História e Geografia no Ensino de Primeiro

Grau onde ela dividia a carga horária com Educação Moral e Cívica. No Segundo Grau

a carga horária foi reduzida a disciplina de OSPB (Organização Social e Política

254

Brasileira) que objetivava enfatizava valores morais e deveres patrióticos, devido à

forma de governo vigente no momento.

A abertura política ocorrida na década de 1980 possibilitou uma reestruturação

da disciplina com novas produções historiográficas permeadas pelas

reformas democráticas,de uma visão ampla e “inacabada”, como realmente ela é, pois

a História não é uma verdade pronta e definitiva e sim um dialogo com outras

vertentes, buscando sempre a relação interdisciplinar. Sob uma perspectiva de inclusão

social, estas Diretrizes consideram a diversidade cultural e a memória paranaenses, de

modo que buscam contemplar demandas em que também se situam os movimentos

sociais organizados e destacam os seguintes aspectos:

- O cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;

- O cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

- O cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil. onde as

diretrizes curriculares do ensino de História viabilizam a criação.

As ações e relações humanas são os objetos de estudo da História e é, através

delas que nos situamos no tempo e no espaço, agindo, pensando, representando,

imaginando, instituindo, relacionando em todo seu contexto sócio-político e econômico.

A produção de conhecimento histórico se da através de método especifico

baseados na explicação e na interpretação de fatos passados, por meio de fontes

historiográficas, o confronto de documentos entre si, e com o contexto social e teórico

da sua produção historiográfica existente.

Esta produção, a partir da adoção de referenciais teóricos e de métodos permite

a compreensão de que o conhecimento histórico possui diferentes formas de explicar o

seu objeto de investigação, contribuindo assim para a formação de uma consciência

histórico - critica do educando e favorecendo também a compreensão da vida social em

sua complexidade.

255

O ensino de História tem como objetivo a produção do conhecimento humano

sob a forma da consciência histórica dos sujeitos, considerando as ações, relações

humanas e o meio em que vivem possibilitando a instrumentalização teórica e cientifica

do aluno inter-relacionando com outras áreas do conhecimento.

A contribuição que o ensino de história traz prioriza a formação de uma

consciência histórica crítica que possibilita tanto a compreensão de uma totalidade

temporal, como a ampliação das múltiplas expressões e experiências, somados à

compreensão do fato histórico, viabilizando a assimilação do processo nas

permanências, rupturas e transformações, enriquecendo o seu conhecimento

epistemológico.

O ensino da disciplina de História propõe instrumentalizar o educando de

conhecimentos, bem como, propiciar um embasamento que aguce a criatividade e a

criticidade. Cabe também a referida disciplina despertar o interesse do aluno para uma

análise contextualizada, conhecendo as diferentes ideologias.

Para atingir tais objetivos é fundamental que os educadores estejam preparados

para uma linguagem adequada às novas gerações inseridas aos avanços tecnológicos,

atentando para as disparidades socioeconômicas.

É objetivo da disciplina de História considerar o educando enquanto agente de

interação e intervenção do processo, trabalhada de forma contextualizada e

problematizada construindo e/ou reconstruindo a partir de diferentes temáticas capazes

de promoverem o aprimoramento e aquisição de diferentes habilidades, concretizando

assim a formação de uma cidadania ética humanizadora. Embora a visão última não

seja preparar apenas mão-de-obra para o mercado de trabalho, não se deve

negligenciar a formação de indivíduos competentes para atuar na sociedade.

É primordial dentro da disciplina considerar a diversidade cultural tendo em vista

a formação étnica do povo brasileiro.

A História, enquanto disciplina escolar integrada na área das Ciências Humanas

possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-as nas

diversas temporalidades. As concepções políticas e as referentes às ações humanas

no espaço público e privado, assim como as relações homem/ natureza, estão sendo

modificadas. Os paradigmas científicos que sustentavam as bases fundamentais

dessas concepções estão sendo questionadas e colocadas em cheque pelas

256

realidades que glorificam o novo tecnológico mas não solucionam problemas antigos,

como os das desigualdades, preconceitos, dificuldades de percepção do “outro”, e

outras formas de convivência e de estabelecer relações sociais. Portanto, o seu objeto

de estudo são os processos históricos relativos às ações e às relações humanas

praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo

ou não a consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por essas

ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de

agir, de pensar ou raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, ou seja, de se

relacionar social, cultural e politicamente.

Partindo do novo enfoque do estudo da História, optamos por trabalhar com uma

concepção de História que trata o homem como um ser histórico integrado em uma

sociedade e mundo modificados pelos elementos tecnológicos. A preocupação maior é

buscar o significado deste “novo”, mais do que formar um elenco de acontecimentos

amarrados por uma linha do tempo que comporta mais a memorização do que a

reflexão. Coerente com essa linha de trabalho, busca-se um conjunto de atividades que

exigem o desenvolvimento de várias operações intelectuais como a leitura, o

entendimento e a identificação de idéias de um texto, comparações entre eventos ou

entre momentos históricos diferentes, o estabelecimento de relações entre dois ou mais

momentos da História, o trabalho com conceitos e a compreensão da dinâmica de

causas e efeitos que percorrem todos os acontecimentos.

As novas propostas sobre o ensino de História têm enfatizado que, além da

aquisição dos conteúdos tradicionais, é necessário desenvolver nos alunos estruturas

intelectuais que lhes permitam operacionalizar novas situações apresentadas pela

realidade social. Diante da velocidade das transformações observadas nos dias atuais

e da impossibilidade de prever quais desafios os alunos vão enfrentar daqui a alguns

anos, torna-se necessário que eles sejam instrumentalizados para aprender e analisar

novos fenômenos.

Necessário se faz, estabelecer articulações entre abordagens teórico-

metodológicas distintas, resguardando as diferenças e até a oposição entre elas, por

entender que esse é um caminho possível para o ensino da História, uma vez que

possibilita aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão

às mesmas. Assim sendo e, também em consequência da inclusão, faz-se necessário

257

um trabalho diferenciado com os alunos ditos “especiais”, avaliando-os com um olhar

diferente, levando em conta suas limitações. Todo material preparado, teoria,

exercícios e textos têm como objetivo despertar nos alunos a sua capacidade crítica,

de levá-los a refletir sobre as relações humanas e sobre as consequências de nossas

ações. Queremos com isso fazê-los entender que a organização e o funcionamento da

sociedade são resultados das decisões humanas, e que cada um de nós contribui de

alguma forma (mesmo que seja pela omissão) na sua construção. A História tem como

seu objeto de estudo: As ações e relações humanas no tempo.

Trata-se, evidentemente, de formar cidadãos e, mais do que isso, criar sujeitos

historicamente constituídos que possam perceber a inserção na História como sujeitos

(no presente), herdeiros (do passado), e construtores (do futuro).

Conteúdos – Ensino Fundamental

Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, relações de poder, relações

culturais.

2- Básicos:

6º Ano

• - A experiência humana no tempo

• - Os sujeitos e suas relações com o outro, no tempo

• - As culturas locais e a cultura comum

7º ano

1. - As relações de propriedade

2. - A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

3. - As relações entre o campo e a cidade

4. - Conflitos e resistências e produção cultural, campo-cidade.

8º Ano

- A História das relações da humanidade com o trabalho

- O trabalho e a vida em sociedade

258

- O trabalho e as contradições da humanidade

- Os trabalhadores e as conquistas de direito

9º Ano

- A constituição das instituições sociais

- A formação do Estado

- Sujeitos, guerras e revoluções

Específicos:

6º Ano:

O trabalho do historiador

O tempo e a História

A evolução do ser humano

A vida humana no Paleolítico

O Neolítico e a revolução agrícola

A Idade dos Metais

O surgimento das cidades

O ser humano chega à América

Como vivam os primeiros americanos

Os primeiros habitantes do Brasil

A arte da cerâmica e as moradias

Os primeiros habitantes do Paraná

Mesopotâmia

O Egito e o Rio Nilo

China

A Índia

Fenícios e Hebreus

A civilização grega

A civilização romana

O Império Bizantino

O Império Islâmico

A Idade Média

259

7º ano:

Povos e culturas da América

Povos e culturas do continente africano e asiático

O crescimento do comércio e das cidades

As grandes navegações

O encontro dos povos europeus com os povos da Ásia, África e América

A formação das monarquias nacionais

O Renascimento

A Reforma Protestante e contrarreforma

Mercantilismo e Revolução Comercial

Absolutismo

América Inglesa

América portuguesa

América espanhola

Escravidão: captura, resistência e luta

A União Ibérica e a invasão holandesa e francesa

A conquista do sertão

A mineração

Crises e rebeliões na colônia

8º Ano:

Revolução Inglesa

A independência da América do Norte

O Iluminismo

A Revolução Francesa

A era de Napoleão e a Independência da América Espanhola

A Revolução Industrial

A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado

Estados Unidos no século XIX

A unificação da Itália e da Alemanha

Brasil: Da Regência ao Segundo Reinado

260

O Imperialismo do século XIX

A expansão cafeeira no Brasil

A abolição do trafico negreiro

Os imigrantes no Brasil.

9º ano:

O nascimento da República

A República Velha

A República: dos militares às oligarquias

A guerra de Canudos

A industrialização e o crescimento das cidades

O movimento operário na Primeira República

Reformas e revoltas na capital

A Revolução de 1930 e a Era Vargas

A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa

A crise do capitalismo e a Segunda Guerra Mundial

A Guerra Fria

A descolonização da África e Ásia

A questão judaico-palestina

Populismo na América Latina

Revolução e ditadura na América Latina

Democracia e Ditadura no Brasil

Repressão e abertura

A redemocratização e o Governo Sarney

A Nova Ordem Mundial

O Brasil na Nova Ordem Mundial

Um balanço do Brasil contemporâneo

Conteúdos - Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes:

Relações de trabalho;

Relações de poder;

261

Relações culturais.

Conteúdos Básicos:

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

Urbanização e industrialização;

O Estado e as relações de poder;

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;

Cultura e religiosidade.

Conteúdos Específicos:

1ª SÉRIE:

Introdução ao Estudo da história

A historiografia.

A Antiguidade Oriental

Antiguidade Clássica

Formação dos reinos africanos

História medieval

Transição do feudalismo para o capitalismo90

As primeiras civilizações da América

O Renascimento

As questões religiosas: Reforma e Contra-Reforma

O absolutismo

A conquista da América

Colonização: um projeto mercantilista

A Reforma Protestante e a Reforma Católica

2ª SÉRIE:

A Colonização da América espanhola, inglesa e portuguesa

Organização político-administrativa na América portuguesa

A mineração no Brasil colonial

262

Independência do Brasil

Primeiro e Segundo Reinado no Brasil

O Iluminismo

A Europa no século XVII

A independência dos Estados Unidos

A Revolução Industrial.

A Revolução Francesa

A Era Napoleônica e o Congresso de Viena

América no século XIX.

Ideologias e Revoluções na Europa do século XIX

Unificações do século XIX

Imperialismo.

História da África

Cultura Afro descendente e Africanidade

3ª SÉRIE:

A Primeira República no Brasil

A Primeira Guerra Mundial

A Revolução Russa

A Crise de 192991

Ascensão dos regimes totalitários na Europa

Segunda Guerra Mundial

A Era Vargas

O Estado Novo

O Brasil no período após Guerra 1945 a 1964

A Guerra Fria

O período Militar: 1964 a 1985

A abertura democrática

A Nova Republica Times New Roman

A globalização e o futuro da economia mundial

História do Paraná

História de Uraí

263

Temas Contemporâneos:

O temas contemporâneos como Educação Fiscal, Educação do Campo,

Educação Ambiental, História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, bem como

História do Paraná e a questão de Gêneros, serão trabalhados sempre que o tema

assim o permitir, ou seja, dentro dos conteúdos específicos.

Encaminhamentos metodológicos:

A presente Proposta Curricular, procura estabelecer as relações e comparações

entre a História do Brasil e a mundial, com a finalidade de formar o pensamento

histórico do aluno, buscando sempre fundamentar o conteúdo à vários autores e suas

respectivas interpretações, para que, ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno possa

perceber que não existe uma verdade histórica única, já que estas verdades são

produzidas através de evidências fundamentadas em diferentes fontes. Para tanto,

sera trabalhado a construção do conhecimento histórico através da análise de

diferentes fontes históricas, onde o professor trabalhara diversos vestígios e fontes,

para desenvolver a autonomia intelectual do aluno, levando a saber criticar a sociedade

com consciência. Assim sendo, o professor trabalhara com fontes diversas como

documentos escritos, iconográficos e orais, sempre determinando sua origem,

natureza, autor e datação.

Trabalhar-se-á os conteúdos seguindo os eixos estruturantes: Relações de

trabalho, Relações de Poder e de Cultura, através de aulas expositivas, pesquisas

bibliográficas e de campo, estudos de diferentes textos, com diferentes enfoques,

permitindo desta forma que o aluno possa argumentar, explicar e problematizar os

temas propostos, propiciando uma análise crítica, estabelecendo opinião própria.

Promover debates, desafios, questionamentos e exercícios de fixação para

assimilação de conteúdo, bem como utilizar-se de recursos audiovisuais como:

pequenos documentários em vídeos, textos em salas de informática com

questionamentos elaborados anteriormente para desenvolver a concentração e

264

interpretação, filmes que esclareçam melhor o conteúdo ampliando diferentes visões.

Bem como, o uso de dinâmicas de grupo, de forma a favorecer socialização.

Promover atividades que contemplem o conhecimento da cultura Afro-Brasileira

e Historia Regional, através de pesquisas de campo, visitas e debates.

Com o objetivo de contribuir para a melhor apropriação dos conteúdos, estes

deverão ser trabalhados partindo do mais simples para o mais complexo, ou seja,

trabalhar os conteúdos aproximando com o contexto real priorizando a

problematização, contextualização e a conceituação.

Os Conteúdos Estruturantes serão articulados aos conteúdos básicos e

específicos através das histórias locais e do Brasil e suas relações com a Geral,

permitindo acesso ao conhecimento de várias ações humanas no tempo e no espaço.

Esta relação promove a reflexão sobre sujeitos até então excluídos da História

(indígenas, africanos e asiáticos).

O uso de diferentes fontes e documentos exige do professor atenção à produção

historiográfica como livros, revistas e outras obras disponíveis no mercado, levando o

aluno ao uso da biblioteca, internet, sempre trabalhando os passos para um bom

andamento do estudo, manuseio e conservação das obras. Estudar a história local

pode ser uma experiência enriquecedora e promove a busca por outras produções

historiográficas. Outra questão importante é saber problematizar o conteúdo a ser

trabalhado, não reproduzindo, pura e simplesmente um conhecimento. O professor

ainda deve que as ideias históricas que os alunos trazem para a sala de aula, são

aquelas marcadas por sua vivência fora dela. As noções de temporalidade são

complexas e, importante se torna trabalhá-las através de diferentes atividades

didáticas, como por exemplo, a linha do tempo, que deve estar conectada ao contexto

histórico estudado, levando sempre em conta as datas, interpretações e explicações.

Torna-se interessante, uma abordagem da divisão temporal a partir da história local ou

nacional, para que este se torne menos complexo, permitindo estabelecer relações

entre a sociedade brasileira e as demais, mas não a impondo quando esta não for

possível.

O que se pretende com o ensino da História, não é a apresentação de dogmas e

frases prontas colhidas de doutrinas, mas sim o desenvolvimento de um trabalho que

agregue o conhecimento da disciplina em suas várias vertentes, uma vez que na

265

História todas as verdades são possíveis e devem ser igualmente consideradas.

Seguindo os ensinamentos de alguns historiadores preocupados com o conhecimento

escolar interligado ao aprendizado dos alunos, como por exemplo o historiador Jorn

Rüsen, analisaremos os elementos intercambias por eles propostos para um melhor

aprendizado. Como por exemplo, apresentar a relação dos alunos com o tempo e com

a vida cotidiana. Assim, o objeto de estudo da história são os processos históricos

relativos às ações e às relações humanas, as quais determinam os limites e as

possibilidades das ações dos sujeitos de modo a determinar como os mesmos podem

transformar as estruturas sócio-culturais.

Pretende-se demonstrar que os sujeitos são agentes da história, devendo,

portanto, descobrir como interpretar os sentidos dados as suas ações. Sabe-se que os

processos históricos estão marcados pela complexidade causal, onde as relações

humanas produzem acontecimentos históricos. Já a produção de conhecimento, pelo

historiador, requer um método específico baseado nas interpretações de fatos

passados, construída através de documentos e da experiência do historiador.

Assim, a finalidade da História é a busca de superação das carências humanas,

as quais estão fundamentadas pelo conhecimento constituído por interpretações

históricas que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos. De outro lado, o

que se busca com o ensino da história é a formação de um pensamento histórico a

partir da produção do conhecimento provisório, configurado pela consciência histórica

dos sujeitos. Essa provisoriedade pode ser entendida como as diferentes explicações e

interpretações dadas sobre determinado fato. Também como as formas diferentes de

explicar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto

em que vivem.Este é o caso das correntes historiográficas apresentadas nas Diretrizes

Curriculares, as quais contribuem para a formação de um pensamento histórico

pautado na nova racionalidade histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a

Nova Esquerda Inglesa. Essas correntes historiográficas são estruturas por meio de

matriz disciplinar da História proposta por Rüsen. Combatem a metódica positivista,

a qual apresentava uma temporalidade única e universal. A história era considerada

uma ciência que estudava exclusivamente o passado, apresentando racionalidade

linear. Ao contrário, as novas correntes historiográficas propuseram,de forma mais

266

radical, a construção de uma nova racionalidade não-linear do pensamento histórico

sem eliminar as necessárias contribuições da antiga racionalidade.

Avaliação:

Nesta proposta curricular, ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino

de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de História

defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de

aprendizagem. A avaliação estará a serviço da aprendizagem de todos os alunos,

permeando o conjunto das ações pedagógicas.

A avaliação será formativa, diagnóstica e contínua articulando fundamentos

teóricos com atividades práticas integrando o processo ensino e aprendizagem

construída na relação professor-aluno e aluno-aluno, levando em consideração a

capacidade do educando de compreender, expressar, organizar, memorizar,

argumentar, ou seja, estar inserido no desenvolvimento social enquanto sujeito

histórico, capaz de fazer e responder questionamentos, sua evolução cognitiva bem

como o desenvolvimento das múltiplas habilidades (escrita, leitura, interpretação,

análise etc).

Contemplará o estimulo a investigação e ao espírito crítico, propondo trabalhos

individuais e em grupo como: produção de textos, sínteses, debates, entrevistas,

desafios, pesquisas bibliográficas e de campo entre outros.

Participação nas mais diversas atividades propostas, também se levará em

conta assiduidade, pontualidade, responsabilidade, compromisso com a aprendizagem,

organização de ideias e materiais.

Provas para verificação do aprendizado, com ou sem consulta, individual e em

grupo, oral e escrita.

A avaliação devera contemplar a capacidade de o aluno entender as relações de

Trabalho, Poder e Cultura nos diferentes tempos e espaços, dominando aspectos

importantes, como apropriação de conceitos e a compreensão dos conteúdos

estruturantes na relação com a vivencia, bem como, apropriar-se da especificidade.

267

Desta forma, ao final do trabalho na disciplina de História, espera-se que os

alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente

as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em

que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História.

A Recuperação de Estudos será realizada no momento em que for detectada a

deficiência da aprendizagem do aluno, assim ela será concomitante aos estudos dos

alunos, ao se identificar dificuldades na aprendizagem do educando.

Quando se avalia o desempenho dos alunos, o registro dos avanços e das

falhas observadas se faz necessário através da recuperação de estudos a superação

das dificuldades diagnosticadas.

No Conselho de Classe, se faz necessário mencionar quais os alunos que

necessitaram de fazer a recuperação explicitando se nas demais disciplinas estes

também tiveram problemas de assimilação dos conteúdos.

Como a recuperação de estudos objetiva sanar eventuais problemas na aprendizagem,

o melhor desenpenho do educando deverá ser quantificado e sua nota substituinda

alterando a nota anteriormente atribuida.

Ao identificar as dificuldades de aprendizagem dos alunos se faz necessário,

usar outros instrumentos de avaliação, diferentes do que tenha sido usado ate então,

sendo necessário desenvolver atividades diversificadas e significativas que levem o

aluno a superar suas dificuldades de aprendizagem.

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268

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BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São

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1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, parai incluir no

269

currículo oficial da Rede de ensino e obrigatoriedade da temática “História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena”, e dá outras providências.

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GRAMSCI, Antônio. Cadernos do cárcere, v. I a VI. Rio de Janeiro: Civilização

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______. Mundos do trabalho: novos estudos sobre a história operária. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 2000b.

HORN, Geraldo Balduíno. O ensino de história: teoria, currículo e método. Curitiba:

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270

LEBRUN,Gérard. O que é Poder. São Paulo: Brasiliense.2004.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas. Rio de

Janeiro: Francisco Alves, 1979.

MARX, Karl. O 18 brumário de Luis Bonaparte e Cartas Kugelmann. Rio de Janeiro:

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______. O capital. Livro 1 a 3, v. I e II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

MÉSZÁROS, István. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.

______. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. V. 1. Rio de

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NOGUEIRA, Henrique Gomes e CAPELLARI, Marcos Alexandre. Ser Protagonista –

Ensino Médio. São Paulo: Edições SM, 2010

PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.

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_______. Diretrizes Curriculares Orientadoras de História . Curitiba, 2006.

_______. Vários Autores. Livro Didático Público – História – Ensino Médio.

Curitiba, 2006.

5.7 - DISCILPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

271

1-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

É nas aulas de língua materna que o estudante brasileiro tem a

oportunidade de aprimorar sua competência linguística, e é na escola, e mais

especificamente, na escola pública, que o aluno tem que ter espaço para práticas

linguísticas que garantam sua interação na sociedade, tendo contato com as diversas

situações linguísticas, aprendendo a ter voz e fazer uso da palavra de forma adequada

numa sociedade democrática que apresenta conflitos e tensões.

A democratização do ensino oportunizou a todos o acesso ao ensino, e

com isso deveria mudar a forma de trabalhar a língua materna, mas não o fez. A escola

sempre contemplou a língua elitizada no ensino de língua , não havia uma

preocupação em aproximar o ensino de língua materna à língua praticada no dia-a-dia

dos falantes, quer dizer, não se estudava a língua como prática social. Diante disso é

que as Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do Paraná, construída pelos

envolvidos no ensino de língua materna, orientam os profissionais em educação a

desenvolver seu trabalho de forma a contemplar todos os tipos de discursos e

variações linguísticas, a fim de que o ensino seja realmente significativo para o aluno.

O ensino de língua materna já passou por várias fases no Brasil,

começando pela Educação Jesuítica, que almejava ensinar a língua portuguesa aos

nativos, e catequizá-los nos princípios do Catolicismo, de forma impositiva, com a

concepção de que a linguagem era utilizada apenas para reproduzir a forma de pensar,

havia sempre um interesse próprio por trás das intenções. As classes populares, por

muitos anos, esteve `a parte dos estudos de leitura e escrita em língua portuguesa, a

disciplina só passou a fazer parte do currículo escolar em 1869. E com relação ao

ensino superior, só foi implantado no Brasil após a vinda da corte real, demonstrando

que a Coroa Portuguesa não tinha preocupação nenhuma com o povo que vivia no

país, o que eles fizeram em educação foi apenas por interesse próprio, favorecendo as

classes privilegiadas. Nem mesmo cargo de professor de português existia até então,

somente em 1871 é que é criado este cargo.

Foi com a Independência do Brasil é que as preocupações com o

ensino de língua materna aumentaram, pois era o momento de privilegiar a língua

oficial do país, de valorizar o que era da terra, da nação.

272

Com o aumento de vagas do ensino primário em 1960, democratiza-se

o ensino no país, e em 1971 é banido o exame de admissão, as camadas populares

tem acesso à escola, é um novo perfil de alunado dentro das escolas, e para “atendê-lo

melhor”, foram necessárias mudanças nas propostas pedagógicas, e nas condições

escolares, vigorando a prática da memorização , com reforço para os alunos que não

assimilavam os conteúdos, combinando tudo isso com o contexto da ditadura militar,

que se apoiava em princípios autoritários, que desejava formar cidadãos que

reproduzissem os conhecimentos, de forma acrítica, sem o exercício da reflexão,

objetivando manter os dominantes e dominados assim como estavam.

Já na pedagogia tecnicista o ensino de língua portuguesa era apenas

para efeitos de comunicação, objetivando a práxis, e ainda priorizava manter privilégios

para os mais favorecidos socialmente e economicamente. Algumas teorias eram

utilizadas para se alcançar os objetivos desta pedagogia, como: sociolinguística,

análise do discurso, semântica, e linguística textual.

O uso do livro didático não oportunizava a todos a aprendizagem da

língua materna e da literatura, que também objetivava apenas despertar o sentimento

nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida, e nos anos 70 o

ensino de literatura restringiu-se ao segundo grau. Não era um ensino crítico de

literatura, com análise profunda, só se restringia a estudar os elementos da narrativa

simplesmente.

Após o término do regime militar, cursos de pós-graduação para formar

uma elite de professores e pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em

relação à educação, foram implantados, até mesmo na classe dos professores

tínhamos grupos elitizados, que favorecia manter o foco do ensino para está classe.

Já na década de 80 houve uma vertente progressista. A pedagogia

histórico - crítica, a atual, que considera a educação como mediadora da prática social.

Nesta nova pedagogia o estudo centra-se no texto/contexto e na interação social das

práticas discursivas. E provém de Bakhtin as concepções de linguagem de natureza

sociológica.

Outros estudiosos em linguagem também contribuíram na construção

de uma nova pedagogia, estudiosos como Geraldi, Faraco, Possenti, Brito, dialogando

com professores, os quais foram mobilizados para discussões, e repensar e o refletir

273

sobre a prática pedagógica, e construir as novas diretrizes para desenvolver o seu

trabalho docente, tudo isso de forma cooperativa, democrática.

Com a pedagogia histórico-crítica o ensino de língua portuguesa passa

de um simples repasse gramatical para um estudo linguístico mais aprofundado a

respeito de textos/discursos inseridos numa prática social, preocupando em formar

cidadãos mais críticos, mais bem preparados, a fim de que possam se integrar

socialmente, com êxito, e mudar esse quadro de diferenças sócio – econômico -

culturais vigentes há muitos anos no país.

Seja em conteúdos de linguagem, ou em conteúdos literários, o objeto

de estudo é a língua portuguesa, é a análise do discurso como prática social, é seu

estudo e aplicação na literatura, considerando-se os tipos e gêneros textuais, em todas

as variedades linguísticas, assim é que realmente se conduz o aluno ao aprimoramento

de uma língua, e à valorização desta, e se evita o simples repasse de conteúdos

gramaticais, e o estudo dos cânones literários de forma superficial, sem um estudo

aprofundado.

2- FUNDAMENTOS TEÓRICO- METODOLÓGICOS:

A linguagem é vista como fenômeno social, ela nasce da necessidade

de interação (política, social, econômica) entre os homens. Como afirma Bakhtin a

respeito da linguagem: ‘A verdadeira substância da língua não é constituída por um

sistema de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato

psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal,

realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui

assim a realidade fundamental da língua.’(BAKHTIN, in Diretrizes Curriculares

Estaduais, p. 49).

Para se ensinar uma língua é necessário penetrar nos aspectos sociais

e históricos em que o sujeito está inserido, e contexto de produção.

Todos os tipos e gêneros textuais/discursivos devem ser contemplados

nas aulas de língua materna como explicita Faraco: ‘[...] (as artes visuais, a música, a

fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os

quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro

274

meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas

sociais, discursivas)...’ (FARACO, in Diretrizes Curriculares Estaduais, 2008, p. 51).

Para Bakhtin o texto ocorre em interação e, por isso mesmo, não é

compreendido apenas em seus limites formais, é na prática discursiva é que ele é

construído, suas condições de produção/elaboração, de circulação e recepção, sua

leitura ou resposta, e todos originados da multidão de vozes sociais, e assim se

constitui o sujeito discursivamente.

Vive-se envolto dos mais diversos gêneros textuais/discursivos no dia-

a-dia, necessários para as atividades diversas que se realizam na atividade humana, e

que estão intimamente ligados à linguagem, e variam conforme ocorrem mudanças na

sociedade, pois a língua não é estanque, ela é viva, dinâmica, e diante disso

compreende-se a necessidade de legitimá-las na escola, de discutir o caráter dinâmico

dos gêneros discursivos para que se possa aplicá-los na vida.

A escola não pode só trabalhar a norma culta, pois seu alunado é

heterogêneo, provindos de classes sociais diferentes, isso não se configura como

escola democrática, por isso deve contemplar todas as diferenças, inclusive as étnico-

raciais, como explicitam as leis 11.645/08, da cultura indígena, e a 10.639/03, da

cultura afro-brasileira. O professor não abandonará os estudos gramaticais, ou mesmo

o estudo da norma culta, mas privilegiará todas as normas linguísticas vigentes na

sociedade. E seu trabalho com a gramática deverá contemplar o estudo desta em sua

aplicação no texto/discurso, a fim de que o aluno compreenda o uso da mesma na

prática, e faça uso destes conhecimentos para aprimorar sua leitura e produção textual.

Por exemplo, ao ensinar o modo imperativo dos verbos é necessário apresentar aos

alunos em que texto/discurso ele é comumente aplicado, que sentido causa, intenção

do autor e outros, como é o caso de textos/discursos publicitários, anúncios, receitas,

manuais de instrução, e etc.

O ensino de língua portuguesa na visão histórico-crítica contempla as

práticas discursivas: oralidade, escrita e leitura. E também deve desenvolver trabalhos

com a literatura , como produção humana, de forma articulada com outros textos e

campos, que abordem desafios contemporâneos, como sexualidade, drogas, meio

ambiente, aspectos étnico-raciais, violência e outros, que envolvam seu contexto de

275

produção, sua crítica literária, sua linguagem, sua cultura, sua história, economia e

outros, estabelecendo uma visão mais ampla a respeito.

3- CONTEÚDOS:

ENSINO FUNDAMENTAL:

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

6º ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

GÊNEROS DISCURSIVOS

Haicai, crônica, piada, texto teatral, crítica,

história em quadrinho depoimento, cartum,

tira, charge, anúncio publicitário, notícia,

carta de leitor, carta-denúncia, receita

culinária, texto de divulgação científica,

seminário, poema, Blog, E-mail, entrevista,

filmes, Home Page, Vídeo Clip, Declaração

de Direitos, texto de opinião, entrevista,

gráfico, resumo, pintura, fotos entre outros.

Leitura

• Prática de leitura de textos

informativos e ficcionais, curtos e

longos;

• Prática de análise de textos lidos;

a) Compreensão crítica do texto;

b) Análise da estrutura do texto;

276

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

c) Vocabulário;

d) Interpretação;

• Leituras e debates sobre o tema:

o racismo no Brasil.

• Marcas lingüísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito).

Escrita

• Finalidade do texto;

• Interlocutor;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal;

• Pronomes (pessoais, de

tratamento, possessivos,

demonstrativos, relativos e

interrogativos);

• Produção de textos ficcionais

(narrativos);

• Produção de textos informativos.

Oralidade

277

gírias, repetição, recursos semânticos • Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralingüísticos:

entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao

gênero;

• Variações lingüísticas: coesão,

coerência, gírias,

• repetição, recursos semânticos;

• Emprego dos pronomes

advérbios e conjunções;

• Concordância verbal e nominal;

• Relatos (experiências pessoais,

histórias familiares, brincadeiras,

acontecimentos, eventos, textos

lidos (literário ou informativo),

programas de TV, filmes,

entrevistas, etc.);

• Debates (assuntos lidos,

acontecimentos,

situações polêmicas

contemporâneas, filmes, programas

de TV, jornais, etc);

• Criação (histórias, quadrinhas,

piadas, charadas, adivinhações).

278

Conteúdos Básicos 7º Ano Conteúdos Específicos

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

GÊNEROS DISCURSIVOS

Haicai, crônica, piada, texto teatral, crítica,

história em quadrinho depoimento, cartum,

tira, charge, anúncio publicitário, notícia,

carta de leitor, carta-denúncia, receita

culinária, texto de divulgação científica,

seminário, poema, Blog, E-mail, entrevista,

filmes, Home Page, Vídeo Clip, Declaração

de Direitos, texto de opinião, entrevista,

gráfico, resumo, pintura, fotos entre outros.

Leitura

Estratégias de leitura: índices de

previsibilidade, explicitação do conteúdo

explícito, levantamento de hipóteses,

relações de causa e consequência, de

temporalidade e espacialidade,

transferência, síntese, generalização,

tradução de símbolos, relações entre forma

e conteúdo.

- Comparação de textos, semelhanças e

diferenças quanto ao gênero e às ideias.

- Desenvolvimento de habilidades de leitura

de textos não verbais e comparação com

textos de linguagem verbal.

- Textos narrativos.

- Anúncios.

- Quadrinhos.

279

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

- Cartum.

- Poemas.

- Textos de campanha comunitária.

- Textos dissertativos.

- Textos informativos.

Escrita

- Textos narrativos.

- O mito.

- Anúncios.

- Quadrinhos.

- Cartum.

- Poemas.

- Textos de campanha comunitária.

- Textos dissertativos.

- Notícia.

- Entrevista.

- Textos informativos.

Análise linguística

O verbo.

- A estrutura do verbo.

- Verbos regulares e irregulares.

- Formas nominais do verbo.

- Locuções verbais.

- Tempos do subjuntivo.

- Verbos regulares e irregulares no

subjuntivo.

- O advérbio.

- Morfossintaxe: a seleção e a combinação

das palavras.

280

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

• Semântica.

- Frase e oração.

- Tipos de sujeito.

- Verbo de ligação e predicativo do sujeito.

- A preposição.

- Combinação e contração.

- Os valores semânticos das preposições.

- Transitividade verbal, objeto direto e

indireto.

- Funções dos pronomes pessoais.

- Variações dos pronomes oblíquos “o” e

“a”.

- Pronomes retos e pronomes oblíquos.

- Tipos de predicado.

- O adjunto adnominal.

1- O adjunto adverbial.

Ortografia

- Emprego das letras “g” e “J”.

- Acentuação dos ditongos e hiatos.

- Acentuação: acento diferencial.

- Há ou a.

- Mal ou mau.

3- Mas ou mais.

Oralidade

Aprimoramento da leitura oral, exercitando-

a a partir de orientações sobre pontuação,

entonação e ênfase.

281

- Debates sobre temas propostos pelos

textos.

- Desenvolvimento de habilidades de

expressão e argumentação.

- Técnicas de sonoridade e imagem do

poema.

- Declamação de poemas.

- Princípios que regem alguns gêneros

orais, como a discussão em grupo e o

debate deliberativo.

- Habilidades de argumentação oral a partir

da discussão em grupo e do debate

deliberativo.

Contéudos Básicos 8º Ano Conteúdos Específicos

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação.

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

GÊNEROS DISCURSIVOS

Haicai, crônica, piada, texto teatral, crítica,

história em quadrinho depoimento, cartum,

tira, charge, anúncio publicitário, notícia,

carta de leitor, carta-denúncia, receita

culinária, texto de divulgação científica,

seminário, poema, Blog, E-mail, entrevista,

filmes, Home Page, Vídeo Clip, Declaração

de Direitos, texto de opinião, entrevista,

gráfico, resumo, pintura, fotos entre outros.

LEITURA

- Textos relacionados ao humor:

• o humor no texto teatral;

• depoimentos de humoristas;

282

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor

no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes

na organização, retomadas e sequenciação

• o humor e a crítica social.

- Textos relacionados ao universo da

adolescência, à psicologia, aos valores e à

sensibilidade do adolescente.

- Textos relacionados a consumo: a

educação e o consumismo e a dona de

casa, a publicidade na TV.

- Textos relacionados às diferenças

humanas:

• raciais;

• sociais;

• comportamentais.

ESCRITA

- O texto teatral escrito.

- O texto teatral.

- A crítica.

- O discurso citado.

- O discurso citados nos textos ficcionais.

- O discurso direto e o discurso indireto.

- O sujeito indeterminado.

- A oração sem sujeito.

- Vozes do verbo.

- O emprego da letra s.

- A crônica.

- A crônica argumentativa.

- Denotação e conotação.

- O predicativo do objeto e o predicativo

verbo-nominal.

- O modo imperativo.

- Figuras de linguagem.

283

do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

• expressões que denotam ironia e humor no

texto.

ORALIDADE

- Ortoepia e prosódia.

- O anúncio publicitário.

- A carta de leitor.

- A carta-denúncia.

- A conectividade.

- O complemento nominal.

- O aposto.

- O vocativo.

- A pontuação.

- Problemas e valores semânticos

concernentes à relação entre a pontuação e

o complemento nominal, o aposto e o

vocativo.

- Emprego da letra z.

- Emprego das letras x e ch.

- O texto de divulgação científica.

- O seminário.

- Avaliação apreciativa e o uso de recursos

gráficos: aspas, itálico, negrito, sublinhado.

- A conjunção.

- As conjunções coordenativas.

- As conjunções subordinativas.

- Período simples e período composto.

- Período composto por coordenação e

período composto por subordinação.

Emprego da palavra porque.

ORALIDADE

- Leitura expressiva:

• de diálogos;

• trechos de peça teatral;

284

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

• de piadas;

• de poemas;

• de anúncios publicitários;

• de notícias.

- Leitura dramática de texto teatral.

- Encenação de texto teatral.

- Prosódia e ortoepia.

- Seminário.

Conteúdos Básicos 9º Ano Conteúdos Específicos

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação.

LEITURA

• Conteúdo temático;

GÊNEROS DISCURSIVOS

- Crônica, piada, texto teatral, crítica,

história em quadrinho depoimento,

cartum, tira, charge, anúncio

publicitário, notícia, carta de leitor,

carta-denúncia, receita culinária,

texto de divulgação científica,

seminário, poema, Blog, E-mail,

285

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito;

• Semântica:

• - operadores argumentativos;

- polissemia;

1. expressões que denotam ironia e

humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre

entrevista, filmes, Home Page, Vídeo

Clip, Declaração de Direitos, texto de

opinião, entrevista, gráfico, resumo,

pintura, fotos entre outros.

- Prática de leitura de textos

informativos e ficcionais, curtos e

longos;

- Prática de análise de textos lidos;

a) Compreensão crítica do texto;

b) Análise da estrutura do texto;

c) Vocabulário;

d) Interpretação

Textos relacionados às diferenças

humanas:

• raciais;

• sociais;

• comportamentais(valores sociais e

interiores, beleza, influencia do outro sobre

nossos pontos de vista;

− textos relacionados ao amor, fidelidade,

namoro

− textos relacionados à juventude,

conflitos de gerações, diferenças

sociais, vilolência urbana.

Escrita

− Leituras e debates sobre o tema: o

racismo no Brasil.

286

as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático ;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

− Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito).

- Finalidade do texto;

- Interlocutor;

- Discurso direto e indireto, discurso

citado;

- Elementos composicionais do

gênero;

- Orações coordenadas assindéticas

e sindéticas

- As orações subordinadas

substantivas;

- O ponome relativo( cujo, onde)

- As orações subordinadas adjetivas;

- Orações adjetivas reduzidas;

- Orações adverbiais;

- Concordância verbal/nominal;

- Produção de texto conto

- O verso e seus recursos musicais;

- Estrutura de palavras;

- Formação de palavras;

- Casos especiais de concordância;

- Regência Nominal e Verbal;

- Crase;

Colocação pronominal;

- Figuras de sintaxe;

- Produção de textos ficcionais

(narrativos);

- Produção de textos informativos.

- O texto argumenttivo-dissertativo;

287

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

Oralidade

− Tema do texto;

− Finalidade;

− Papel do locutor e interlocutor;

− Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos...;

− Adequação do discurso ao gênero;

− Variações linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

− Emprego dos pronomes advérbios e

conjunções;

− Concordância verbal e nominal;

− Relatos (experiências pessoais, histórias

familiares, brincadeiras, acontecimentos,

eventos, textos lidos (literário ou

informativo), programas de TV, filmes,

entrevistas, etc.);

− Debates (assuntos lidos,

acontecimentos, situações polêmicas

contemporâneas, filmes, programas de

TV, jornais, etc);

− Criação (histórias, quadrinhas, piadas,

charadas, adivinhações).

− Uso de argumentatividade

ENSINO MÉDIO:

288

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com

as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

• Intencionalidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

289

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

290

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Argumentos

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

4- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Ficará a cargo do professor a/o:

• Utilização de recurso incentivador que explore o tema a ser discutido no texto,

que poderá acontecer por meio de vídeos, slides, músicas, conversa informal,

dinâmicas, jogos intelectivos ou outras atividades lúdicas e interessantes;

• Realização de atividade de leitura de textos/discursos que abordem diferentes

tipos e gêneros textuais;

• Desenvolver análises compreensivas e linguísticas de discursos de gêneros

textuais que contemplem a cultura indígena (lei 11.645/08), a cultura afro-

brasileira (lei 10.639/03), e o meio ambiente (lei 9795/99);

291

• Sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos sobre léxico, linguagem,

tema;

• Desenvolvimento de atividade de análise da apresentação formal do texto,

conduzindo os alunos a observarem detalhadamente a forma do texto, sua

apresentação, se há título, uso de travessão, ilustração, cor, fonte, se há

interlocutores, época de produção, todos os elementos que possam contribuir no

entendimento do tema, do gênero e do tipo de texto discutido, com a

participação dos alunos;

• Desenvolvimento de leitura oral dos alunos orientada pelo professor

• Apresentação de palavras-chave que contribuam no entendimento do texto;

• Questionamentos que conduzam o aluno a inferências sobre o texto;

• Discussão sobre o tema e intenções do autor;

• Busca de identificação da esfera social a quem o texto se dirige, sua finalidade

pelo aluno;

• Análise do léxico novo, da variação linguística utilizada, da pontuação, recursos

gráficos, da ortografia, da acentuação na pronúncia, de elementos extra-

linguísticos, da função das classes gramaticais presentes, dos elementos

estruturais e semânticos, com a participação dos alunos;

• Utilização de outros textos que estabeleçam intertextualidade com o texto em

questão (sejam eles verbais, não-verbais ou mistos);

• Desenvolvimento de exercícios estruturais para fixação dos conteúdos

linguísticos abordados, e de interpretação por escrito;

• Desenvolvimento de atividades de produção textual/discursiva do mesmo gênero

de texto estudado, a partir da delimitação do tema, do interlocutor e da finalidade

do mesmo;

• Incentivo para ampliação de leitura, e de pesquisa sobre o tema e o gênero

proposto com orientação das fontes a serem pesquisadas;

• Orientação na produção dos textos/discursivos, na reescrita , revisão e análise

dos mesmos;

• Organização de apresentação dos textos produzidos, que podem acontecer por

meio de leitura, dramatização, exposição na TV multimídia , no retroprojetor , no

292

datashow ou cartazes, considerando o contexto social de uso do gênero oral,

suas marcas linguísticas no que se referem a formalidade e informalidade;

• Comparação de textos com outros textos a respeito dos recursos da oralidade

que contribuam para o entendimento do mesmo (expressão facial, corporal,

entonação e outros).

5- AVALIAÇÃO: (CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO)

O discente será avaliado em/no/na:

• Participação efetiva nas atividades propostas em sala e extra-sala, que visarão a

fixação dos conteúdos trabalhados e o acréscimo de conhecimentos, sejam nas

atividades de leitura, de escrita ou oralidade;

• Escrita correta, coerente, e clara com a estrutura da língua inglesa, atendendo

às propostas do gênero em questão;

• Leitura oral e compreensiva de textos de gêneros diversos;

• Localização das informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento e entendimento dos argumentos expostos;

• Identificação da ideia central e do tema do texto estudado;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do significado de termos a partir do contexto;

• Diferenciação do sentido conotativo e denotativo de palavras;

• Reconhecimento das palavras-chave que conduzam ao entendimento do texto

lido, e que contribuam na escrita e na oralidade;

• Identificação das diferenças do uso de linguagem formal e informal;

• Na utilização adequada de recursos linguísticos na produção textual;

• Pronúncia espontânea, clara, utilizando a entonação adequada ao tipo de

sentença, a fim de transmitir o significado adequado da idéia expressa;

• Pertinência de uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

na oralidade;

• Utilização do discurso combinando com a situação de produção;

293

• Utilização consciente de expressões faciais e corporais, gestuais, de pausas, de

entonação nas exposições orais, com clareza;

• Criatividade e empenho na realização de exercícios orais e escritos e em

atividades propostas;

• Coerência e coesão na construção de pequenos textos orais e escritos;

• Espírito de equipe e responsabilidade nos trabalhos em grupo;

• Espírito de solidariedade em trabalhos de monitoria com colegas com

dificuldades de aprendizagem;

• Zelo com os materiais de estudo: caderno, livro didático e acessórios, material

fornecido pelo professor, dicionário e etc;

• Responsabilidade com relação: à frequência nas aulas, à realização dos deveres

e trabalhos de casa, entrega de trabalhos em datas marcadas, aos estudos dos

conteúdos para realização de testes escritos e orais;

• Disciplina: respeito com os colegas , com o professor e funcionários da escola,

atenção durante as exposições explicativas dos conteúdos, comportamento

adequado na realização de atividades e trabalhos dentro e fora de sala.

• A avaliação será contínua, diagnóstica, formativa e somativa, sendo que na

somativa o aluno terá o direito de oportunidade de participar de no mínimo três

instrumentos avaliações, sendo considerado de forma integral (cognitiva, sócio-

afetiva e psicomotora) através dos instrumentos de avaliação (testes objetivos

e subjetivos, trabalhos, atividades orais e escritas, debates, seminários,

discussão dirigida).

• A recuperação ocorrerá de forma paralela no decorrer dos bimestres,

considerando as diferenças e potencialidades de cada um, almejando o

progresso gradual , subjetivo, e o alcance dos objetivos no decorrer do

processo ensino-aprendizagem. A recuperação paralela de conteúdos permeará

o resgate de conteúdos não assimilados durante as aulas, tomando para isso as

providências e procedimentos pedagógicos pertinentes à situação e ao

conteúdo. O docente deverá dispor de metodologias variadas que atendam as

individualidades, que sejam adequados a cada situação, proporcionando ao

294

aluno, atividades diversificadas que irão ao encontro do resgate de conteúdos

não apreendidos. Para isso será necessário acrescentar novos recursos e

materiais didático-pedagógicos interessantes à faixa etária, que explorem mais

incisivamente o desenvolvimento da expressão oral e escrita, e trabalhar

exercícios de fixação que explorem estrutura, produção, leitura e compreensão

de frases e textos/discursos de gêneros diversos. O atendimento individual

deverá ser diferenciado aos alunos com dificuldades de aprendizagem, pois só

assim o docente conhecerá as dúvidas e anseios de cada um. Estratégias de

incentivo e de auto-estima também deverão ser empregados, já que existem

discentes que têm dificuldades de aprendizagem originadas por aspectos

afetivos, emocionais. Caberá ao docente planejar trabalhos e atividades escritas

a serem realizadas extra- classe, com frases , textos, jogos e etc, a fim de

que o discente possa dispor de mais tempo para apreender os conteúdos não

assimilados. Estas atividades e trabalhos deverão ser corrigidos e discutidos

individualmente com o discente. A avaliação de recuperação consistirá em

observação direta dos resultados, considerando o empenho, a atenção, a

habilidade de leitura, a escrita, a compreensão, a criatividade, a coerência e

coesão na produção de frases e textos orais e escritos, além de oportunizar ao

discente trabalhos e prova-chance de recuperação de nota que possam

substituir a (s) avaliação (s) em que o aluno não alcançou o resultado almejado

e necessário a sua subsequente promoção.

5.8- DISCIPLINA: MATEMÁTICA

1. APRESENTAÇÃO e JUSTIFICATIVA

Quando recorremos a História da Matemática, percebemos que essa ciência

passou por importantes transformações e reflexões ao longo da história da

humanidade. Percebe-se, ainda, que a Matemática inicia seu processo histórico a partir

de uma curiosidade natural do homem em explicar fenômenos e processos.

295

Com os estudos de várias civilizações, a visão sobre a Matemática vai adotando

novos moldes com caráter específico a realidade de cada cultura.

Conhecendo a história da disciplina, os alunos estarão conhecendo sua origem, o

construir e o significar do conhecimento. Portanto, devemos objetivar não somente que

nossos alunos, como cidadãos comuns, sejam usuários práticos de ferramentas

matemática em seu cotidiano, mas também que o processo de construção dos

conhecimentos de Matemática os levem à compreensão do mundo que os cerca,

contribuindo assim, para que se tornem cidadãos conscientes de uma responsabilidade

coletiva e de uma adequação de princípios no relacionamento social e comunitário.

O ensino matemático exige que se explicite as relações existentes entre o

conhecimento historicamente construído e a Matemática como saber difundido pela

escola. Não se pode perder de vista que a construção de um conceito matemático deve

ser iniciada através de situações significativas que possibilitem ao aluno perceber que

já tem algum conhecimento sobre o assunto.

O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na prática

pedagógica, envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático, com abordagens que envolvem estudos que busquem a compreensão de

como o aluno compreende e se apropria da Matemática “ concebida como um conjunto

de resultados e métodos, procedimentos , algoritmos, etc”. (MIGUEL & MIORIM, 2004,

p 70 apud PARANÁ, 2008, p 48).

A Educação Matemática tem como objetivo possibilitar ao aluno a apropriação

do conhecimento produzido pela humanidade necessário ao exercício da cidadania.

Em um mundo em que as necessidades sociais, culturais e profissionais

ganham novos contornos. A matemática esta presente em praticamente tudo, com

maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo em sua volta e

poder atuar nele.

2. Conteúdos

2.1 Ensino Fundamental

Números e Álgebra

● conjuntos numéricos e operações

● equações e inequações

296

● polinômios

● proporcionalidade

Grandezas e Medidas

● sistema monetário

● medidas de comprimento

● medidas de tempo

● medidas derivadas: área e volume

● medidas de ângulos

● medidas de temperatura

● medidas de velocidade

● trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações

trigonométricas nos triângulos

Geometrias

● geometria plana

● geometria espacial

● geometria analítica

● noções básicas de geometria não-euclidianas

Funções

● função afim

● função quadrática

Tratamento da informação

● noções de probabilidade

● estatística

● matemática financeira

● noções de análise combinatória

297

2.2 Ensino Médio

Números e Álgebra

● Números reais

● Números complexos

● Sistemas lineares

● Matrizes e determinantes

● Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

● Polinômios

Grandezas e Medidas

● Medida de massa

● Medidas derivadas: área e volume

● Medidas de informática

● Medidas de energia

● Medidas de grandezas vetorias

● Trigonometria

Geometrias

● Geometria plana

● Geometria espacial

● Geometria analítica

● Noções básicas de geometria não euclidianas

Funções

● Função afim

● Função quadrática

● Função polinomial

298

● Função exponencial

● Função logarítmica

● Função trigonométrica

● Função modular

● Progressão aritmética

● Progressão geométrica

Tratamento da Informação

● Análise combinatória

● Binômio de Newton

● Estatística

● Matemática financeira

3. Metodologia

Na disciplina de Matemática, o professor deverá utilizar-se de aulas expositivas

e dialógicas bem como de outras atividades que envolvam análise, discussão e

investigação, individual ou em grupo, para tanto, fará uso de recursos como jogos,

revistas, materiais descartáveis e outros, abordando no momento necessário as

tendências da Educação Matemática: resolução de problemas, etnomatemática,

modelagem matemática, mídias tecnológicas e história da matemática, orientando os

alunos à curiosidade, à resolução de exercícios, à resolução de problemas, à pesquisa,

à independência, à valorização da disciplina, encorajando-os como produtores de seu

próprio conhecimento.

É importante que haja a articulação entre os conteúdos estruturantes e os

específicos e entre as tendências metodológicas apresentadas com os conteúdos

Matemáticos para a realização de um trabalho de ensinar e aprender eficaz.

Serão consideradas as diferenças individuais dos alunos na construção do

conhecimento matemático. Para tanto, estímulo nos processos de discussão e

confrontação de idéias serão feitas através de Estudos em Grupo paralelos com o

cumprimento de leitura, pesquisa e estudos efetivos com a orientação e monitoria do

professor.

299

Os recursos tecnológicos, software geogebra, vídeo e outros, serão utilizados

para ajudar na compreensão dos conteúdos trabalhados.

Faz-se necessário o trabalho para implementação da Lei 10.639/03 e para a

consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino da História da Cultura Afro-Brasileira e Africana,

acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE.

Assim o trabalho com esse desafio tem como intuito promover o

reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população negra

paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das

indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino da História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana.

O encaminhamento metodológico dar-se-á pela inter-relação dos conteúdos que

contemplem a cultura dos países, cujos povos nos influenciaram diretamente, através

do folclore, da dança, da literatura, da música, das artes plásticas e outras

manifestações que fazem presentes.

A sexualidade será discutida a fim de orientar os educandos para que tenham

respeito à livre orientação sexual em consonância com relações de gêneros, classe,

raça, étnica, a construção de um ambiente pedagógico onde os conhecimentos

científicos acerca deste assunto possam ser difundidos com domínio e propriedade.

A Prevenção ao uso indevido de drogas e o enfrentamento à violência contra a

criança e o adolescente – Direito das Crianças e Adolescente- Lei Fed. nº 11 525/07, a

Educação Tributária - Dec. nº 1 143/99, Portaria n° 413/02 e a Educação Ambiental

– Lei Fed. 9 795/99, também serão trabalhados, orientando os alunos para os

principais problemas, vídeos que tratem do assunto e reportagens em geral.

A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-

se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um

educador matemático e um pesquisador em contínua formação.

4. Avaliação

300

E importante que o professor explicite sobre a forma de avaliacão proposta, para

que o aluno entenda os objetivos que se pretende atingir e saiba quais pontos estão se

ndo mais valorizados.

A avaliação como instrumento reflexivo preve um conjunto de ações pedagógica

s pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.

A acão avaliativa deve observar o desempenho global dos alunos, através de div

ersos instrumentos e estratégias como, aplicacão de provas objetivas e/ ou subjetivas p

ara verificar o aprendizado dos alunos em relacão aos objetivos desejados, valorizacão

dos trabalhos individuais e coletivos, participação e desempenho em todas as atividade

s propostas em sala de aula, por meio do qual sera possível observar a maneira particu

lar de cada um aprender.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da su

a vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas

de Matemática. Assim, será então possível que as práticas avaliativas finalmente super

em a pedagogia do exame para basearem-se numa pedagogia do ensino e da aprendiz

agem.

A recuperação paralela vai fornecer oportunidade para que o aluno consiga

entender melhor o conteúdo estudado, retomando o mesmo com uma metodologia

diferenciada, dando-lhe oportunidade para uma nova chance na avaliação, utilizando

instrumentos diferenciados, fazendo valer a maior nota.

5. REFERÊNCIA BIBIOGRÁFICA

DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações - ensino médio. Vs 1, 2 e 3, São

Paulo: Ática, 2003.

GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B., GIOVANNI JR, J. R. A Conquista da Matemática:

Teoria e Aplicação – Vs. 6, 7, 8 e 9 São Paulo: FTD, 1992.

IANCHINI, E., PACCOLA, H. Curso de Matemática - volume único. São Paulo:

Moderna, 1998.

301

IMENES, Luiz Marcio, LELLIS, Marcelo. Matemática para todos, Vs 6, 7, 8 e 9 São P

aulo: editora scipione, 2005.

_______. Vários Autores. Livro Didático Público – Matemática – Ensino Médio. Curit

iba, 2006.

_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemática. Curitiba, 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

5.9- DISCIPLINA: INGLÊS

1-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

O Cenário do ensino de língua estrangeira no Brasil e a estrutura curricular vêm

sofrendo constantes mudanças decorrentes da organização política, social e

econômica do país ao longo da história.

Desde o Descobrimento do Brasil estamos desenvolvendo o trabalho com a língua

estrangeira no país, a começar pelos Jesuítas, que para catequizar os índios e

contribuir no processo de dominação ficaram incumbidos de ensinar o latim aos índios.

Mais tarde o Marquês de pombal, em 1759, instituiu o ensino régio, e para isso

contratou professores não-religiosos para ensinar o grego e o latim, línguas

importantes para o desenvolvimento da literatura. Já em 1809, D. João VI, com o

objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas da abertura

dos portos ao comércio, institui o ensino de inglês e francês. Em 1837, com a fundação

do Colégio Pedro II, foram instituídos o ensino de francês, inglês e alemão, e isso

permaneceu até 1929. O italiano veio a compor o quadro a partir de 1929, e foi até

1931. Até o início do século XX a metodologia baseava-se em estudo da escrita, com

regras, o estudo da gramática era o mais valorizado, acreditando-se que o domínio da

gramática normativa contribuía na leitura das literaturas da época. No período em que

vieram imigrantes ao Brasil, as escolas desenvolviam o ensino da língua dos mesmos,

e o ensino de português era tido como língua estrangeira para eles.

302

Após alguns anos o Governo, com ideias extremamente nacionalistas, impediu o

ensino de línguas estrangeiras em alguns níveis de ensino com o objetivo que os

alunos deveriam aprender bem primeiramente o português. E só foi voltar a

preocupação com o ensino de língua estrangeira em 1937, no Governo de Getúlio

Vargas, com o intento de atingir a modernidade, com isso institui-se o Método Direto no

ensino. Houve uma preocupação maior no ensino visando a comunicação oral, antes

só se trabalhava a escrita. Este método se baseava na associação de ideias (entre

verbal e não-verbal), e sem a intervenção da língua materna. A preferência para

ministrar as aulas era para o professor nato. Na época da Segunda Guerra Mundial o

governo fechou muitas escolas de LEM, devido à aversão aos estrangeiros que

tínhamos no país, em especial os alemães. No Estado Novo, o ensino de LEM era

valorizado no ginásio, o francês com leve vantagem sobre o inglês, e o espanhol como

disciplina obrigatória com relação ao alemão, e o latim permaneceu como língua

clássica.

Sempre os idiomas, as metodologias, o programa curricular de cada série foram

impostos pelo Ministério da Educação e Saúde conforme as necessidades políticas,

sociais e econômicas do país. E o inglês foi o idioma mais adotado por contribuir mais

nas transações comerciais. E também pela dependência econômica que o Brasil tinha

com relação aos Estados Unidos da América. O francês só foi bastante valorizado no

ensino na época do império devido a influência da cultura francesa em nosso país, mas

com a volta , em 1940, de militares, professores, cientistas e artistas dos EUA, veio

com eles também a influência da cultura e da língua. Já em 1950 houve a preocupação

da formação dos alunos para o mundo do trabalho, o currículo tornou-se cada vez mais

técnico, diminuindo a carga horária de LEM.

A lei de diretrizes e bases da educação 4.024, 1961 discutiu se cabia ou não a

inclusão de LEM no currículo, acabando por retirar a obrigatoriedade. Mais tarde

considerou-se o uso da língua materna no ensino de LEM para atribuir-lhe conceito. A

gramática era vista de forma dedutiva.

Com a lei 5.692/71 o Governo proibiu o ensino de LEM nas escolas, acreditando

que era uma porta de entrada para ideias estrangeiras. E depois, ainda aconteceram

mudanças que fizeram com chegássemos às novas diretrizes curriculares de LEm

construída pelos professores e especialistas da área.

303

Hoje temos a obrigatoriedade do ensino de Espanhol nas escolas com

participação facultativa dos alunos.

Percebemos que até então passamos por escolas construtivistas,

sociointeracionistas, voltadas para a escrita, a comunicação oral, com métodos

áudioral, audiovisual, e outros mais, conforme eram as necessidades sócio-político-

econômicas da época.

O ensino de língua Iinglesa na visão histórico-crítica contempla as práticas

discursivas: oralidade, escrita e leitura, que abordem os diversos gêneros

discursivos/textuais, e os desafios contemporâneos, como sexualidade, drogas, meio

ambiente, aspectos étnico-raciais, violência e outros, que envolvam seu contexto de

produção, sua crítica literária, sua linguagem, sua cultura, sua história, economia e

outros, estabelecendo uma visão mais ampla a respeito.

O objeto de estudo desta disciplina é a língua inglesa, que se apresenta como

espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros

procedimentos interpretativos de construção da realidade. Por isso a língua é

concebida como discurso, que constrói significados..

2- OBJETIVOS DE LEM: (fazer com que o aluno:)

− Use da língua em situações de comunicação oral e escrita;

− Estabeleça relações entre ações individuais e coletivas;

− Compreenda os significados como sociais e historicamente construídos;

− Torne-se mais crítico e transforme a prática social positivamente;

− Conscientize-se sobre a função das línguas dentro da sociedade;

− Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, e seus benefícios

para o desenvolvimento cultural do país;

− Estabeleça relações entre a língua estudada e a inclusão social;

− Participe de situações de comunicação que envolvam produção e compreensão de

textos verbais e não-verbais;

− Relacione-se e troque ideias com sua e outras comunidades, e com outros

conhecimentos;

304

− Construa recursos, por meio do estudo e análise da língua estrangeira, para

compará-la à língua materna;

− Conceba a língua como discurso;

− Perceba-se como integrante da sociedade, como participante ativo do mundo;

− Atribua significados para compreender melhor a realidade;

− Terne-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade;

− Reconstrua sua identidade como agente social.

3- FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS:

Muitas são as metodologias trabalhadas no ensino de LEM, e muitas delas

foram discutidas pelos professores na construção das diretrizes curriculares de LEM

estaduais. Em questões comunicativas a gramática é utilizada para a compreensão

interpretativa, sua expressividade, seus sentidos, no momento da fala.

Na leitura de um texto podemos perceber que existam várias vozes expressando

as ideias, já que todo texto é historicamente construídos, e nenhum texto é

completamente original na medida em que um autor se baseia em leituras anteriores

para construir seu discurso.

O estudo de LEM está preocupado em atender as necessidades da sociedade

vigente, e de garantir sua igualdade com relação ao tratamento que se atribui às outras

obrigatórias no currículo escolar. Ela almeja resgatar a função social e educacional da

língua estrangeira no currículo de Educação Básica, bem como o respeito à

diversidade cultural, linguística, e identitária, buscando assim, não manter a hegemonia

cultural.

Com a nova pedagogia, Pedagogia histórico-crítica, correntes sociológicas, e

teorias como de Bakhtin, é que se pôde construir as novas diretrizes curriculares do

estado do Paraná de LEM e de linguagem. É uma nova visão a respeito, é a busca de

um ensino mais significativo para o aluno, é a busca de sua integração social, de um

conhecimento que o inclua no mundo globalizado, na sociedade contemporânea,

oportunizando a este um novo conceito de mundo e de pessoas.

4- CONTEÚDOS:

305

2. Conteúdos

2.1 Conteúdo Estruturante

Define-se como Conteúdo Estruturante de Língua Estrangeira Moderna o

discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de

leitura, de oralidades e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso e que

tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos).

2.2 Conteúdos Básicos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Entre as várias temáticas a serem trabalhadas, serão

incluídas cultura indígena, meio ambiente e história da cultura afro-brasileira e africana.

2.3 Conteúdos Específicos

Contemplarão diversos gêneros discursivos e os elementos linguístico-

discursivos tais como: unidades linguísticas que se configuram como as unidades de

linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas que se

referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja, ao que pode tornar-se dizível por

meio de um gênero; composicionais, compreendidas como a estrutura específica dos

textos pertencentes a um gênero (BAKHTIN, 1992).

6º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Para o trabalho das práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Filmes, carta, carta enigmática, e-

mail, gráficos, entrevista, fotos, anúncios,

charges, cartão, piadas, adivinhas, tiras,

306

conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação.

LEITURA

- Identificação do tema.

- Intertextualidade.

- Intencionalidade.

- Léxico.

- Coesão e coerência.

- Funções das classes gramaticais no

texto.

- Elementos semânticos.

- Recursos estilísticos ( figuras de

linguagem).

- Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

- Variedade linguística..

- Acentuação gráfica.

- Ortografia.

histórias em quadrinhos, narrativa,

anúncio, propaganda anedota, carta,

receita, manual de instrução, bilhetes,

poemas, letra de canção, e outros.

LEITURA

- Leitura de textos relacionados a

localidades, situações e ambientes.

- Histórias em quadrinhos.

- Prática de análise de textos lidos.

a) Compreensão crítica do texto.

b) Análise da estrutura do texto.

c) Vocabulário.

d) Interpretação.

-Leituras e debates sobre a cultura de

outros países.

- Marcas linguísticas: coesão, coerência.

ESCRITA

- Verbo ser e estar.

- Vocabulário: membros da famiília,

cumprimentos e despedidas, números,

países, nacionalidades, alfabeto, animais,

objetos escolares, cores, profissões,

307

ESCRITA

- Tema do texto.

- Interlocutor.

- Finalidade do texto.

- Intencionalidade do texto.

- Intertextualidade.

- Condições de produção.

- Informatividade (informações

necessárias para a coerência do texto).

- Léxico.

- Coesão e coerência.

- Funções das classes gramaticais no

texto.

- Elementos semânticos.

- Recursos estilísticos (figuras de

linguagem).

- Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação, recursos gráficos

matérias escolares, atividades diárias, sala

de aula, vestuário, endereço de ruas e

avenidas, carteira de identidade, festa de

aniversário, dias da semana, meses,

numerais ordinais.

- Pronomes demonstrativos: This – That,

These – Those.

- Pronomes Pessoais: I, you, it, he, she,

we, they.

- Pronomes de tratamento: Mr.; Mrs.; Miss.

- Expressões: metade, dobro, triplo.

- Operações matemáticas: soma, divisão,

multiplicação e divisão.

- Pronomes interrogativos: What, who,

where, how

- Formas afirmativa, interrogativa e

negativa do verbo to be.

- Artigos definido e indefinido.

- Questões de respostas curtas.

- Pronomes possessivos adjetivos.

- Descrição de pessoas.

- Preposições.

308

(como aspas, travessão, negrito).

- Variedade linguística.

- Ortografia.

- Acentuação gráfica.

ORALIDADE

- Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos, etc.

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala.

- Variações linguísticas

- Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição.

- Pronúncia.

ORALIDADE

- Conversação com os colegas.

- Cumprimentar as pessoas: Hi, Hey,

Hello.

- Despedir-se: Goodbye; bye; so long.

- Pedir informação: What’s your name/

occupation/ favorite sports/ this/ that? Are

you new here?

- Concordar: yes; uh-huh, yeah, realy.

- Usar expressões de polidez: Excuse me;

Please; Thanks you/ thanks; How nice;

Welcome to; Very good!; Great! How do

you do?; Pardon.

- Dar informações pessoais :name – full

name – occupation – telephone number –

address.

- Fazer perguntas: How old? Where are

you from? What time is it? How are you?

How’s everythings?

7º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Para o trabalho das práticas de leitura,

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

309

escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

LEITURA

- Identificação do tema.

- Intertextualidade.

- Intencionalidade.

- Léxico.

- Coesão e coerência.

- Funções das classes gramaticais no

texto.

- Elementos semânticos.

- Recursos estilísticos ( figuras de

linguagem).

- Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

- Variedade linguística.

- Acentuação gráfica.

- Ortografia.

Filmes, mapa, entrevista, fotos, anúncios,

charges, cartão, piadas, adivinhas,

narrativa, propaganda, anedota, carta,

manual de instrução, bilhetes, poemas,

letra de canção, cartum, tira, anúncio

publicitário, notícia, cardápio, receita

culinária, texto de divulgação científica

pintura, fotos.

LEITURA

- Leitura de textos relacionados a

localidades, situações e ambientes.

- Histórias em quadrinhos.

- Prática de análise de textos lido.

a) Compreensão crítica do texto.

b) Análise da estrutura do texto.

c) Vocabulário.

d) Interpretação.

-Leituras e debates sobre a cultura de

outros países.

- Marcas linguísticas: coesão, coerência.

ESCRITA

310

ESCRITA

- Tema do texto.

- Interlocutor.

- Finalidade do texto.

- Intencionalidade do texto.

- Intertextualidade.

- Condições de produção.

- Informatividade (informações

necessárias para a coerência do texto).

- Léxico.

- Coesão e coerência.

- Funções das classes gramaticais no

texto.

- Elementos semânticos.

- Recursos estilísticos ( figuras de

linguagem).

- Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

- Variedade linguística.

- Vocabulário estudado: países,

nacionalidade e idiomas, ambientes da

escola, atividades de lazer, atividades

artísticas, tipos de programas de televisão,

alimentos, lanches populares, atividades

diárias, características físicas, gêneros e

instrumentos musicais, profissões, lugares

de trabalho, partes da casa e tarefas

domésticas.

- Verbo: ser e estar, haver.

- Preposições.

- Palavras interrogativas.

- Formas e relógios.

- Ordens, instruções e convites.

- Pronomes: pessoais, possessivos,

interrogativos, demonstrativos e

indefinidos.

- Partes do dia.

- Cumprimentos.

- Datas.

- Verbos de ação.

- Presente simples e presente contínuo.

- Dias da semana.

311

- Ortografia.

- Acentuação gráfica.

ORALIDADE

- Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos, etc.

- Adequação do discurso ao gênero.

- Turnos de fala.

- Variações linguísticas.

- Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição.

- Pronúncia.

- O modo imperativo.

- Questions tags;

- Futuro imediato.

- Verbo modal: can

- Advérbios de tempo e de frequência.

ORALIDADE

- Conversação com os colegas.

- Ler pequenos textos.

- Soletrar palavras (letras do alfabeto).

- Perguntar e dizer horas.

- Pedir informações: How is that? What are

you doing? Where are you calling from?

What time are you arriving? Are you going

bus?

- Manifestar dúvidas ou impaciência: Are

you serious?, I’m afraid you’re wrong. /

Thats enough!

- Responder um agradecimento: You are

welcome; Don´t mention it; Thanks ok!

- Fazer convites, solicitar, ordenar: Come

in, please! Think about it!

312

- Concordar ou discordar: Yes, I am. No

I’m not.

- Citar os dias da semana e usar numerais

ordinais.

- Expressar usando verbos no presente e

no futuro: She lives here./ She is going to

live here.

8º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

LEITURA

- Identificação do tema.

- Intertextualidade.

- Intencionalidade.

- Vozes sociais presentes no texto.

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Filmes, mapa, homepage entrevista, fotos,

anúncios, charges, cartão, piadas,

adivinhas, narrativa, propaganda, anedota,

carta, receita, manual de instrução,

bilhetes, poemas, letra de canção, cartum,

tira, anúncio publicitário, notícia, cardápio,

receita culinária, texto de divulgação

científica pintura, fotos.

LEITURA

Leitura de textos relacionados a

localidades, situações e ambientes.

- Histórias em quadrinhos.

313

- Léxico.

- Coesão e coerência.

- Funções das classes gramaticais no

texto.

- Elementos semânticos.

- Recursos estilísticos( figuras de

linguagem).

- Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

- Variedade linguística.

- Acentuação gráfica.

- Ortografia.

ESCRITA

- Tema do texto.

- Interlocutor.

- Finalidade do texto.

- Intencionalidade do texto.

- Intertextualidade.

- Condições de produção.

- Prática de análise de textos lidos.

a) Compreensão crítica do texto.

b) Análise da estrutura do texto.

c) Vocabulário.

d) Interpretação.

-Leituras e debates sobre a cultura de

outros países.

- Marcas linguísticas: coesão, coerência.

ESCRITA

- Vocabulário estudado: nome de lugares e

localizações, tipos de lanche, preços,

tipos de refeições, tipos de alimentos,

objetos e vestuário, cidades e viagens,

estações do ano, clima, traços

psicológicos, profissões, atividades diárias,

partes do corpo humano, saúde.

- Modo imperativo.

- Preposições.

- Verbo ser, estar e haver.

- Presente simples: formas negativa e

interrogativa.

314

- Informatividade (informações

necessárias para a coerência do texto).

- Vozes sociais presentes no texto.

- Léxico.

- Coesão e coerência.

- Funções das classes gramaticais no

texto.

- Elementos semânticos.

- Recursos estilísticos ( figuras de

linguagem).

- Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

- Variedade linguística.

- Ortografia.

- Acentuação gráfica.

ORALIDADE

- Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos, etc.

- Adequação do discurso ao gênero.

- Verbos modais: can, could, would.

- Plural dos substantivos.

- Pronomes interrogativos.

- Pronomes relativos: That-Who.

- Verbos de ação.

- Futuro com going to e there will be.

- Caso possessivo.

- Pronomes objetos.

- Pronomes reflexivos.

- Verbo + gerúndio com verbos no

infinitivo: like, enjoy, hate.

- Advérbios de frequência.

- Grau comparativo de superioridade dos

adjetivos.

- O passado do verbo to be e de verbos

regulares e irregulares.

- Nomes de vegetais.

- O passado contínuo dos verbos.

- Passado, presente e futuro com going to.

315

- Turnos de fala.

- Vozes sociais pesentes no texto.

- Variações linguísticas.

- Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição.

- Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

- Adequação da fala ao contexto.

- Pronúcia.

ORALIDADE

- Conversação com os colegas

empregando o vocabulário estudado.

- Expressar-se usando verbos nas formas

interrogativa e negativa do presente, no

passado e no futuro.

- Fazer pedidos e sugestões através do

imperativo com Let.

-Expressar-se usando o passado, no

presente e no futuro contínuo.

- Interagir com seus colegas e com

falantes nativos de inglês sobre vários

assuntos.

9º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Texto narrativo, texto informativo,

fotografia, histórias em quadrinhos, tira,

sinopse de filme, cartum, verbete

enciclopédico, texto de divulgação

científica, notícia, homepage, e-mail,

piada, poema, logomarca, placas,

propaganda, entrevista, video, video clip,

biografia, etc.

316

LEITURA

- Identificação do tema.

- Intertextualidade.

- Intencionalidade.

- Vozes sociais presentes no texto.

- Léxico.

- Coesão e coerência.

- Funções das classes gramaticais no

texto.

- Elementos semânticos.

- Discurso direto e indireto.

- Emprego do sentido denotativo e

conotativo no texto.

- Recursos estilísticos ( figuras de

linguagem).

- Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

- Variedade linguística.

- Acentuação gráfica.

- Ortografia.

LEITURA

Leitura de textos relacionados a

localidades, situações e ambientes.

- Histórias em quadrinhos.

- Prática de análise de textos lidos.

a) Compreensão crítica do texto.

b) Análise da estrutura do texto.

c) Vocabulário.

d) Interpretação.

-Leituras e debates sobre a cultura de

outros países.

- Marcas linguísticas: coesão, coerência.

ESCRITA

- Vocabulário estudado: férias - destinos,

meios de transporte e acomodações; fases

da vida; acidentes domésticos; partes do

corpo; atividades de diversão; geografia

física; vida selvagem; centros comunitário

de recreação; organização e tarefas

domésticas; conversas telefônicas;

aparelhos eletrônicos; experências típicas

de adolescentes; educação e carreiras

317

ESCRITA

- Tema do texto.

- Interlocutor.

- Finalidade do texto.

- Intencionalidade do texto.

- Intertextualidade.

- Condições de produção.

- Informatividade (informações

necessárias para a coerência do texto).

- Vozes sociais presentes no texto.

- Discurso direto e indireto.

- Emprego do sentido denotativo e

conotativo no texto.

- Léxico.

- Coesão e coerência.

- Funções das classes gramaticais no

texto.

- Elementos semânticos.

- Recursos estilísticos( figuras de

profissionais.

- O passado dos verbos regulares e

irregulares.

- Pronomes interrogativos e reflexivos.

- Expressões de tempo, preposições e

conjunções.

- Passado do verbo haver.

- Verbos modais: can,could, may, might,

have to, must, should, would.

- Grau comparativo de superioridade.

- Superlativo.

- Pronomes relativos.

- Futuro e condicionais.

- Passado perfeito.

- Pronomes indefinidos.

- Voz passiva e voz ativa.

- Discurso direto e discurso indireto.

- Will para promessas.

- Phrasal verbs.

318

linguagem).

- Marcas linguísticas: particularidades da

língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito).

- Variedade linguística.

- Ortografia.

- Acentuação gráfica.

ORALIDADE

- Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos, etc.

- Adequação do discurso ao gênero.

- Turnos de fala.

- Vozes sociais presentes no texto.

- Variações linguísticas.

- Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição.

- Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

- Adequação da fala ao contexto.

- Pronúncia.

ORALIDADE

- Manter conversações com colegas e com

a professora sobre o vocabulário e textos

estudados.

- Expressar-se usando verbos (regulares e

irregulares) no passado, em afirmações,

perguntas, negações e confirmações.

- Expressar-se usando o passado, no

presente e no futuro contínuo.

- Fazer chamadas telefônicas, deixar ou

dar recado.

- Expressar-se usando will e condicionais

para falar sobre planos futuros.

- Interagir com seus colegas e com

falantes nativos de inglês sobre vários

assuntos.

319

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

•Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

•Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

•Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

320

• Léxico.

ESCRITA

•Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

•Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

•Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

• Polissemia.

. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;

321

• Adequação do discurso ao gênero; •

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

5- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Ficará a cargo do professor a/o:

• Utilização de recurso incentivador que explore o tema a ser discutido no

texto/discurso, que poderá acontecer por meio de vídeo, slides, música,

conversa informal, dinâmicas, jogos intelectivos ou outras atividades lúdicas e

interessantes;

• Realização de atividade de leitura de textos que abordem diferentes tipos e

gêneros textuais;

• Desenvolvimento de leituras e análises linguísticas de textos/discursos de

gêneros diversos que abordem a cultura indígena (lei 11.645/08), a cultura afro-

brasileira (lei 10.639/03), e o meio ambiente (lei 9795/99), bem como trabalhos a

respeito;

• Sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos sobre léxico, linguagem,

tema;

• Desenvolvimento de atividade de análise da apresentação formal do texto,

conduzindo os alunos a observarem detalhadamente a forma do texto, sua

apresentação, se há título, uso de travessão, ilustração, cor, fonte, se há

interlocutores, época de produção, todos os elementos que possam contribuir no

entendimento do tema, do gênero e do tipo de texto discutido, com a

participação dos alunos;

• Listening (leitura realizada pelo professor e ouvida pelo aluno) para efeitos de

entendimento de pronúncia;

• Desenvolvimento de leitura oral dos alunos orientada pelo professor;

322

• Realização de atividade de grifo dos cognatos verdadeiros presentes no texto;

• Apresentação de palavras-chave que contribuam no entendimento do texto;

• Questionamentos que conduzam o aluno a inferências sobre o texto;

• Discussão sobre o tema e intenções do autor;

• Busca de identificação da esfera social a quem o texto se dirige, sua finalidade

pelo aluno;

• Análise do léxico novo, da variação linguística utilizada, da pontuação, recursos

gráficos, da ortografia, da acentuação na pronúncia, de elementos extra-

linguísticos, da função das classes gramaticais presentes, dos elementos

estruturais e semânticos, com a participação dos alunos;

• Utilização de outros textos que estabeleçam intertextualidade com o texto em

questão (sejam eles verbais, não-verbais ou mistos);

• Desenvolvimento de exercícios estruturais para fixação dos conteúdos

linguísticos abordados, e de interpretação por escrito;

• Desenvolvimento de atividades de produção textual do mesmo gênero de texto

estudado a partir da delimitação do tema, do interlocutor e da finalidade do

mesmo;

• Incentivo para ampliação de leitura, e de pesquisa sobre o tema e o gênero

proposto com orientação das fontes a serem pesquisadas;

• Orientação na produção dos textos, na reescrita e revisão e análise dos textos;

• Organização de apresentação dos textos produzidos, que podem acontecer por

meio de leitura, dramatização, exposição na TV multimídia , no retroprojetor , no

Datashow ou cartazes, considerando o contexto social de uso do gênero oral,

suas marcas linguísticas no que se referem a formalidade e informalidade;

• Comparação de textos com outros textos a respeito dos recursos da oralidade

que contribuam para o entendimento do mesmo (expressão facial, corporal,

entonação e outros);

• Desenvolvimento de atividades de comunicação oral, por meio de construção de

diálogos, conversas informais, dramatizações, aplicando conteúdos estudados.

6- AVALIAÇÃO: (CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO)

323

O discente será avaliado em/no/na:

• Participação efetiva nas atividades propostas em sala e extra-sala, que visarão a

fixação dos conteúdos trabalhados e o acréscimo de conhecimentos, sejam nas

atividades de leitura, de escrita ou oralidade;

• Escrita correta, coerente, e clara com a estrutura da língua inglesa, atendendo

às propostas do gênero em questão;

• Leitura oral e compreensiva de textos de gêneros diversos;

• Localização das informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento e entendimento dos argumentos expostos;

• Identificação da ideia central e do tema do texto estudado;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do significado de termos a partir do contexto;

• Diferenciação do sentido conotativo e denotativo de palavras;

• Reconhecimento das palavras-chave que conduzam ao entendimento do texto

lido, e que contribuam na escrita e na oralidade;

• Identificação das diferenças do uso de linguagem formal e informal;

• Na utilização adequada de recursos linguísticos na produção textual;

• Pronúncia espontânea, clara, utilizando a entonação adequada ao tipo de

sentença, a fim de transmitir o significado adequado da ideia expressa;

• Pertinência de uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

na oralidade;

• Utilização do discurso combinando com a situação de produção;

• Utilização consciente de expressões faciais e corporais, gestuais, de pausas, de

entonação nas exposições orais, com clareza;

• Criatividade e empenho na realização de exercícios orais e escritos e em

atividades propostas;

• Coerência e coesão na construção de pequenos textos orais e escritos;

• Espírito de equipe e responsabilidade nos trabalhos em grupo;

324

• Espírito de solidariedade em trabalhos de monitoria com colegas com

dificuldades de aprendizagem;

• Zelo com os materiais de estudo: caderno, livro didático e acessórios, material

fornecido pelo professor, dicionário e etc;

• Responsabilidade com relação: à frequência nas aulas, à realização dos deveres

e trabalhos de casa, entrega de trabalhos em datas marcadas, aos estudos dos

conteúdos para realização de testes escritos e orais;

• Disciplina: respeito com os colegas , com o professor e funcionários da escola,

atenção durante as exposições explicativas dos conteúdos, comportamento

adequado na realização de atividades e trabalhos dentro e fora de sala.

• A avaliação será contínua, diagnóstica, formativa e somativa, sendo que na

somativa o aluno terá o direito de ter no mínimo três avaliações, visando avaliar

o aluno em sua totalidade (cognitiva, afetiva e psicomotora) através dos

instrumentos de avaliação (testes objetivos e subjetivos, trabalhos, atividades

orais e escritas).

• A recuperação ocorrerá de forma paralela no decorrer dos bimestres,

considerando as diferenças e potencialidades de cada um, almejando o

progresso gradual , subjetivo, e o alcance dos objetivos no decorrer do

processo ensino-aprendizagem. A recuperação paralela de conteúdos permeará

o resgate de conteúdos não assimilados durante as aulas, tomando para isso as

providências e procedimentos pedagógicos pertinentes à situação e ao

conteúdo. O docente deverá dispor de metodologias variadas que atendam as

individualidades, que sejam adequados a cada situação, proporcionando ao

aluno, atividades diversificadas que irão ao encontro do resgate de conteúdos

não apreendidos. Para isso será necessário acrescentar novos recursos e

materiais didático-pedagógicos interessantes à faixa etária, que explorem mais

incisivamente o desenvolvimento da expressão oral e escrita, e trabalhar

exercícios de fixação que explorem estrutura, produção, leitura e compreensão

de frases e textos/discursos de gêneros diversos. O atendimento individual

deverá ser diferenciado aos alunos com dificuldades de aprendizagem, pois só

assim o docente conhecerá as dúvidas e anseios de cada um. Estratégias de

incentivo e de auto-estima também deverão ser empregados, já que existem

325

discentes que têm dificuldades de aprendizagem originadas por aspectos

afetivos, emocionais. Caberá ao docente planejar trabalhos e atividades escritas

a serem realizadas extra- classe, com frases , textos, jogos e etc, a fim de

que o discente possa dispor de mais tempo para apreender os conteúdos não

assimilados. Estas atividades e trabalhos deverão ser corrigidos e discutidos

individualmente com o discente. A avaliação de recuperação consistirá em

observação direta dos resultados, considerando o empenho, a atenção, a

habilidade de leitura, a escrita, a compreensão, a criatividade, a coerência e

coesão na produção de frases e textos orais e escritos, verbais, não-verbais e

mistos ,além de oportunizar ao discente trabalhos e prova-chance de

recuperação de nota que possam substituir a (s) avaliação (s) em que o aluno

não alcançou o resultado almejado e necessário a sua subsequente promoção.

5.10- DISCIPLINA: BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Biologia é uma Ciência viva que se renova constantemente, contribui

para o aumento dos conhecimentos já adquiridos. Tem o papel de colaborar para a

compreensão do fenômeno VIDA,( objeto de estudo) do mundo, suas transformações e

avanços tecnológicos, do homem como indivíduo participativo e integrante do universo,

deve desenvolver nos alunos o processo de construção do conhecimento científico, em

perspectiva crítica, intelectual e ética, levando-o à compreensão das inter-relações

entre homem, a natureza e a cultura. Contribuindo para uma educação geral que

formará indivíduos sensíveis e solidários, capazes de tomar decisões e interferir na

realidade que o cerca. É preciso, portanto, selecionar conteúdos e escolher

metodologias coerentes com nossas intenções educativas.

1- CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

Organização dos Seres Vivos

326

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

BÁSICOS

Classificação dos seres vivos; critérios taxonômicos e filogenéticos. Sistemas

biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

Características dos diferentes grupos de seres vivos.

Características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e

animais, e dos vírus.

Classificação dos seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização

celular, forma de obtenção de energia e tipo de reprodução.

Estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas Mecanismos

bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células.

Mecanismos de funcionamento da célula Embriologia dos sistemas biológicos.

Teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies.

Composição química dos organismos.

Interferência das Drogas no Organismo

Consumo de energia pelo organismo e renovação contínua da matéria.

Embriologia Humana Reprodução, a continuidade da vida.

Sexualidade humana.

327

2ª SÉRIE

Classificação filogenética( morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos.

Anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos

( digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,

esquelético,excretor, sensorial e nervoso). Efeitos de substâncias químicas.

Reinos: animais, vegetais e fungos.

Tipos de microrganismos

Diferenças morfológicas entre os dois tipos celulares mais freqüentes nos

sistemas biológicos.

Fatores bióticos e abióticos.

Diversidade biológica e equilíbrio dos ecossistemas.

Relações de interdependência dos seres vivos e destes com meio em que

vivem.

Contribuições Afro-descendentes e Indígenas na alimentação e farmacologia

Diversidade da vida animal.

Animais invertebrados.

Animais vertebrados.

Cadeias e teias alimentares.

Diversidade da vida vegetal.

Desequilíbrio ambiental urbano e rural.

Problemas ambientais.

Biomas.

Relações entre os seres vivos.

Seres vivos e o ambiente – produtores, consumidores e decompositores.

Conhecimentos biotecnológicos.

3ª SÉRIE

Características dos diferentes grupos de seres vivos.

Conceitos básicos da genética e Hereditariedade.

Características hereditárias.

Herança Mendeliana.

Polialelia e tipos sanguíneos.

328

Recombinação gênica e mapeamento genético(projeto genoma).

Técnicas de manipulação do material genético e biotecnologia genética.

Aconselhamento genético e prevenção de doenças hereditárias.

Evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados

à melhoria da qualidade de vida.

População contribuição Afro e Indígena

Relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

Ecologia: Comunidades Harmônicas e Desarmônicas.

Os ecossistemas e a dinâmica da vida.

Poluição.

2- METODOLOGIA

Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da Vida e sua

complexidade de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo

caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar e

a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico,

social, político, econômico e cultural. Em concordância com a Diretriz Curricular do

Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos devem permitir a integração dos

quatro conteúdos estruturantes. De cada conteúdo estruturante destacam-se

metodologias de pesquisas utilizadas, à época, para a compreensão do fenômeno

Vida, cuja à preocupação esta em estabelecer critérios para a seleção de

conhecimentos desta disciplina à serem abordados. Pretende-se compreender o

processo de construção do pensamento biológico presente na História da Ciência e

reconhecer a Ciência como uma construção humana, enquanto luta de ideias, solução

de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não atendendo somente

para seus resultados. Para os Conteúdos Estruturantes serão utilizadas diversas

metodologias: Estudo dirigido de textos; aulas expositivas a partir de textos de apoio,

transparências com conteúdo explicativo; análises de vídeos; realização de práticas de

laboratório; elaboração de relatórios escritos; confecção de materiais alternativos;

coleta de material biológico para observação e descrição; pesquisas bibliográfica e de

campo; palestras; discussões orientadas; realização de projetos; problematizações. A

proposta metodológica para o ensino de Biologia parte do princípio da provocação e

329

mobilização do aluno na busca por conhecimentos necessários para resolução de

problemas, relacionando os conteúdos ao cotidiano do aluno para que ele busque

compreender e atuar na sociedade de forma crítica. Recursos como a aula dialogada, a

leitura, a escrita, a experimentação, as analogias, imagens como vídeos,

transparências, fotos e atividades experimentais, devem ser utilizados no sentido de

possibilitarem a participação dos alunos favorecendo a expressão de seus

pensamentos suas percepções, significações e interpretações.

3- AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de diversos instrumentos e estratégias para

analisar o desempenho dos alunos e fazer com que todos se integrem ao processo de

aprendizagem, provocando o desenvolvimento do aluno. É importante que o professor

explicite sobre a forma de avaliação proposta, para que o aluno entenda os objetivos

que se pretende atingir e saiba quais pontos estão sendo mais valorizados. A avaliação

como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e

realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos tornam-se

observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos. Para tanto,

faz-se necessário a utilização de alguns passos para uma avaliação global: Avaliação

inicial ou diagnóstica, que é o resgate do conhecimento prévio do aluno. Avaliação

processual ou reguladora, que é o conjunto de aferições feito no decorrer do processo

de ensino e aprendizagem. Avaliação integradora, que é o momento em que o

educador estabelece o conceito final com base em tudo o que observou e anotou

durante o processo. Para um mesmo período de avaliação, o professor pode selecionar

algumas estratégia e mesclar as informações de maneira a ter uma avaliação mais

consistente sobre a aprendizagem de cada aluno. Algumas dessas estratégias podem

ser: avaliação da participação do aluno em sala de aula, trabalhos individuais de

pesquisa, trabalhos em grupo, auto-avaliação e prova classificatória. A análise desses

elementos indica a evolução dos alunos e permite ao professor chegar à avaliação

integradora, por meio da qual será possível conhecer a maneira particular de cada um

aprender. Não se pode perder de vista que o resultado da avaliação interessa ao aluno,

aos pais, ao professor e à equipe técnico-pedagógica.

330

4- REFERÊNCIAS

KRASILCHIK, Mirian. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Habra ed. 1995.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Conselho Nacional da Educação.

Parecer No. CEB 15/98.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. LDB 9394/96.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. PCNs do Ensino Médio, 1998.

NIDELCOFF, Maria T. Escola e a compreensão da Realidade. São Paulo:

Brasiliense, 1996.

SONCINI, Maria I. Biologia. São Paulo: Cortez Ed. 1991.

DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS ORIENTADORAS PARA A EDUCAÇÃO

BÁSICA DA REDE ESTADUAL.

PIRES,Cristina do Valle; GANDRA, Fernanda Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça.

Adolescência, afetividade, sexualidade e drogas. Editora Fapi vol.1, 2002.

PARANÁ,Secretaria de Estado e Educação. Educando para as relações étnico raciais

II. Curitiba. Seed:2008

______________________________. Educação Escola Indígena. Seed:2006

______________________________ . Coordenação de Desafios Educacionais

Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba. Seed: 2008

Vida Indígena no Paraná – Memória, Presença, Horizonte-Provopar Pr. Ação Social –

Curitiba 2006

Souza e Mello de Mariana, África e Brasil Africano – Ed. Ática 2005

5.11 - DISCIPLINA : FILOSOFIA

1) Apresentação da disciplina:

A presença da filosofia no currículo do ensino médio justifica pelo seu valor

histórico, critico e reflexivo na formação integral do homem que vive e resgata a

realidade do mundo, bem como, promover a perplexidade, o deslumbre, o espanto e

admiração que leva o estudante a um posicionamento ativo em busca do

conhecimento. O ensino de filosofia no ensino médio objetiva-se na formação

331

pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidades de

compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas

particularidades e especializações. Como disciplina na matriz curricular do ensino

Médio, considera-se que a filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas

para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da historia, das ciências e

da arte.

A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como exercício que

possibilita o estudante desenvolver o próprio pensamento, considerando que, o ensino

de filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une filosofia e o

filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina.

Considerando que existem concepções filosóficas diversa, cabe a cada professor o

desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala o que exige

um claro posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das questões

históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país. Nesse sentido, é

preciso levar em conta as contradições próprias de nossa sociedade que é, ao mesmo

tempo, capitalista e dependente, rica e explorada, consciente e alienada. Portanto,

esse trabalho deverá resultar na reflexão filosófica como arte, voltada para a vida, o

cotidiano e a realidade de nossas escolas, através de análise, leitura e produção de

textos que desenvolvam o pensamento crítico através da interação dos conhecimentos

filosóficos, culturais, éticos, políticos e científicos.

A filosofia originou-se na Grécia Antiga a partir dos embates entre o pensamento

de Platão e os sofistas. Naquele momento buscava-se compreender a relação entre o

conhecimento e o papel da retórica no ensino. A história da filosofia e as ideias dos

filósofos que nos precederam constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspirações.

A filosofia Antiga caracteriza-se pela preocupação com questões de ordem

cosmológica, com a exploração das perguntas relativas à natureza e ao seu

ordenamento, ampliou seus horizontes de discussão e incluiu investigações sobre a

condição humana.

Já na Idade Média a filosofia fortemente marcada pelo teocentrismo, com a

desestruturação do Império Romano, fundamentada nas teologias políticas, elaboradas

pelos teóricos cristãos, tendo como função a ordenação, a hierarquização e o controle

da sociedade, sob os auspícios da lei divina. A filosofia é reiterada do espaço público e

332

passa a ser prerrogativa da igreja. A filosofia nesse contexto é marcada pelos períodos:

Patrística (sec.II ao VIII) e Escolástica (séc.IX ao XIV), tratava basicamente do

aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos

bíblicos e dos ensinamentos dos padres da igreja. Segundo Reale “A razão é posta

predominantemente em função da fé, ou seja, a filosofia serve a teologia [...] não basta

crer, é preciso também compreender a fé.”

Na modernidade, a filosofia declara a sua independência da teologia tomando

forma mais humana. O homem descobre sua importância ao compreender as lógicas

da natureza, da sociedade e do universo. Momento esse marcado pelo

antropocentrismo. Já a filosofia contemporânea marcada pelas inúmeras correntes de

pensamentos que constituem esse período, a pluralidade de ideias ao final do séc.XIX.

A preocupação com o homem, sua historicidade, sociabilidade e secularização da

consciência. O ensino de filosofia, a capacidade de dialogar de forma critica e mesmo

provocativa com o presente, se faz necessário ao Colégio Estadual Rubens Lucas

Filgueiras para potencializar nos alunos a sua capacidade de argumentar diante da

realidade, buscando através dos seus comentadores os direcionamentos para suas

ações, promovendo a capacidade de argumentações, rigorosas e conceituais,

autoritarismo, disposição para levantar novas questões, para repensar, imaginar e

construir conceitos, buscando a emancipação humana através do pensar e agir, livre

de qualquer forma de dominação.

2) Objeto de estudo: Criação de Conceito

3) Fundamentos Teóricos Metodológicos:

A fundamentação teórica metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular

está pautada nas Diretrizes Curriculares Orientadora de Filosofia do Ensino Médio do

Estado do Paraná. A filosofia no ensino médio apresenta-se como um saber que opera

por questionamentos, conceitos e categorias de pensamentos e que busca articular o

espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência

humana. As Diretrizes Curriculares Orientadoras de filosofia concebem a Filosofia

enquanto espaço de análise e criação de conceitos. Nesse sentido, ao deparar-se com

333

os problemas e por meio dos textos filosóficos, espera-se que o estudante possa

pensar, discutir, argumentar e que nesse processo crie e recrie para si os conceitos

filosóficos cientes de que não há conceitos simples. Segundo Deleuze e Guattari

(1992), todo conceito tem componentes e se define por eles. Não há conceito de um só

componente e não há conceito que disponha de todos componentes no momento de

sua erupção. Conforme esses autores, todo conceito tem sua história e jamais são

criados do nada. Em cada um deles há, pedaços ou componentes vindos de outros que

respondiam a outros problemas e supunham outros planos em momentos históricos

diversos. Em suma, a natureza do conceito ou o conceito do conceito “define-se pela

inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por

um ponto de sobrevoo absoluto, á velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI, 1992,

P.33). Assim, o ensino de filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para

que o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, afim de que consiga

a sua maneira também, cortar e recortar a realidade e criar conceitos. O ensino de

filosofia no ensino médio em sua especificidade concretiza-se na relação do estudante

com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio de

investigação, no trabalho direcionado à criação de conceitos.

SERIAÇÃO PARA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ANUAL

Conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia

Conteúdo básico:

- Saber Mítico;

- Saber filosófico;

- Relação Mito e Filosofia;

- Atualidade do Mito

- O que é filosofia?

Especificidade da abordagem na série:

- A experiência filosófica;

- A consciência mítica;

- O nascimento da filosofia;

334

- Mito e Filosofia: continuidade e ruptura;

- Antropologia filosófica;

- Natureza e Cultura;

- Linguagem e pensamento;

- Trabalho, alienação e consumo;

- Em busca da felicidade;

- Aprender a morrer.

Conteúdos estruturantes: Teoria do Conhecimento

Conteúdo básico:

- Possibilidade do conhecimento;

- As formas de conhecimento;

- O problema da verdade;

- A questão do método;

- Conhecimento e lógica.

Especificidade da abordagem na série:

- O conhecimento;

- O que podemos conhecer;

- Ideologias;

- Lógica Aristotélica;

- Lógica simbólica;

- A busca da verdade;

- A metafísica da modernidade;

- A critica à metafísica;

A crise da razão.

SERIAÇÃO PARA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ANUAL

Conteúdos estruturantes: Ética

Conteúdo básico:

- Ética e moral;

- Pluralidade ética;

- Ética e violência;

335

- Razão, desejo e vontade;

- Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Especificidade da abordagem na série:

- Ética;

- Entre o Bem e o Mal;

- Ninguém nasce moral;

- Podemos ser livres?;

- Teorias éticas.

Conteúdos estruturantes: Filosofia Política

Conteúdo básico:

- Relações entre comunidade e poder;

- Liberdade e igualdade política;

- Política e ideologia:

- Esfera pública e privada;

- Cidadania formal e/ou participativa.

Especificidade da abordagem na série:

- Política: para quê?;

- Direitos humanos;

- A política normativa;

- A autonomia da política;

- Liberalismo e democracia;

- As teorias socialistas;

- O liberalismo contemporâneo.

SERIAÇÃO PARA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ANUAL

Conteúdos estruturantes: Filosofia da Ciência

Conteúdo básico:

- Concepções de ciência;

- A questão do método científico;

336

- Contribuições e limites da ciência;

- Ciência e ideologia;

- Ciência e ética.

Especificidade da abordagem na série:

- Ciência, tecnologia e valores;

- Ciência antiga e medieval;

- A revolução científica do século XVII;

- O método das ciências da natureza;

- O método das ciências humanas.

Conteúdos estruturantes: Estética

Conteúdo básico:

- Natureza da arte;

- Filosofia e arte;

- Categorias estéticas- feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

- Estética e sociedade.

Especificidade da abordagem na série:

- Estética: introdução conceitual;

- Cultura e arte;

- Arte como forma de pensamento;

- A significação na arte;

- Concepções estéticas.

Nas aulas de Filosofia serão trabalhados os conteúdos obrigatórios durante o

período letivo conforme a especificidade dos conteúdos que serão trabalhados em sala

de aula introduzindo os seguintes conteúdos:

- História e Cultura Afro-brasileira, africana e Indígena;

- Prevenção ao uso indevido de drogas;

- Sexualidade humana;

- Educação Ambiental;

- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

4- Encaminhamentos metodológicos:

337

Considerando que o ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para que

o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, afim de que consiga a sua

maneira também cortar, recortar a realidade e criar conceitos, o trabalho com os

conteúdos estruturantes de filosofia e seus conteúdos básico/específicos darem-se á

em quatro momentos: mobilização para o conhecimento: utilizando-se de recursos

como: filmes, obras de arte, textos jornalístico ou literário, música, charge, trabalho de

campo, entre outros, no intuito de investigar, provocar, desafiar, mobilizar para pensar

o problema; problematização: através dos problemas filosóficos encontrados nos textos

filosóficos e recorrentes na atualidade, o que significa formular questões sobre a

significação, a estrutura, a razão, a intenção, a finalidade e o sentido do pensamento

sobre a realidade; investigação: pressupõe exercitar o pensamento de forma metódica

buscando elementos, informações, conhecimentos para discutir o problema, o que

deverá recorrer à história da filosofia e dos clássicos, seus problemas e possíveis

soluções sem perder de vista a realidade onde o problema está inserido; Criação de

conceito: é o processo pelo qual o estudante se apropria, pensa e repensam os

conceitos problematizados e investigados da tradição filosófica em função dos

problemas próprios. Espera-se que o estudante possa argumentar de forma verbal e

escrita, utilizando os conceitos apropriados de forma lógica e original. Assim sendo

fundamental a utilização de atividades investigativas individuais e coletivas que

organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

As metodologias nas aulas de filosofia dar-se-ão através de aulas expositivas

dialogadas, leitura, debate, produção de texto, estudos dirigidos com textos de apoio,

projeção e análise de vídeos, quadro sinótico, documentário e análise de música, entre

outras estratégias, afim de que a investigação seja fundamento do processo de criação

de conceito. Os recursos didáticos usados no desenvolvimento das aulas serão: TV

multimídia, pen-drive; quadro de giz, laboratório de informática, textos de apoio, livros,

jornais, revistas, CDs, rádio, entre outras tecnologias que se fizerem necessárias as

aulas de filosofia.

Avaliação:

338

A avaliação será diagnóstica, formativa e processual numa dimensão criadora e

criativa, tendo como função de subsidiar e redimensionar a ação no processo ensino

aprendizagem, levando em consideração a capacidade de construir e tomar posições

diante dos temas propostos, verificando mudança de atitude do educando em relação

aos problemas apresentados. Assim sendo necessário o embasamento dos critérios de

avaliação na qualidade argumentativa, identificando os limites das suas ideias e a

disposição para rever suas posições. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do

estudante do ensino médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes

pressupostos:

• Qual discurso tinha antes;

• Qual conceito trabalhou;

• Qual discurso tem após;

• Qual conceito trabalhou.

Para tanto serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar: provas

escritas, trabalhos práticos, debates, pesquisas, seminários, participação em trabalhos

coletivos e individuais, leitura e análise de texto, atividades complementares proposta

pelo professor. A avaliação no ensino de filosofia ocorrerá no momento da criação do

conceito, momento este pelo qual os estudantes se apropriam, pensam e repensam os

conceitos problematizados e investigados da tradição filosófica em função dos

problemas próprios. Espera-se que os estudantes possam argumentar de forma verbal

e escrita, utilizando os conceitos apropriados de forma lógica e original. Que sejam

capazes de dialogar de forma critica e mesmo provocativa com o presente, com

capacidade de indagação e critica, que tenham disposição para levantar novas

questões, para repensar, imaginar e construir conceitos. Que possam identificar as

particularidades de cada situação filosófica e reorganizar seus componentes, criando

conceitos novos. Pensando os problemas com significado histórico e social, analisando

a partir dos textos filosóficos subsidiando suas pesquisas, sejam capazes de fazer

relações e criar conceitos.

6- Referências Bibliográficas:

339

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estadual Orientadoras de Filosofia para o Ensino Médio. Curitiba: 2009 Ministério da Educação e do Desporto. LDB 9394/96

ARANHA, Maria Lucia Arruda; MARTINS, Maria helena Pires. Filosofando: introdução á filosofia. - 4. Ed. - São Paulo: Moderna, 2009. ( Livro didático público)

Marçal, Jairo (org). Antologia de Textos Filosóficos/ Jairo Marçal, organizador. - Curitiba: SEED – Pr., 2009. - 736p.

CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Ática, 2003

JAPIASSU, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 4ª Ed Jorge: Zahar, Rio de janeiro, 2006

NICOLAS, Ubaldo; LUCAS, Maria Margherita. Antologia Ilustrada de Filosofia: Das origens à idade moderna. São Paulo: Globo, 2005FIGUEREDO, Vinicius de: Seis filósofos em sala de aula.Seis filósofos em sala de aula/ Maria Isabel de Magalhães Papa-terra Limongi... [etal.]; organização e prefácio Vinicius de Figueredo. São Paulo: Berlindis& Vertecchia, 2006.

PORTA, Mario Ariel Gonzalez: A Filosofia a partir de seus problemas. 2ª Ed Edições Loyola, São Paulo: 2002

A filosofia e seu ensino/Paulo Arantes... etall; Selma I. Muchail (org.). – Petrópolis, RJ: vozes; São Paulo: Educ, 1995. - (série eventos)

SANCHEZ VÁSQUEZ, Adolfo, 1915: Ética / Adolfo Sanchez Vasquez; tradução de

João

DELL’ANNA-27ª Ed. Rio Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

DELUZE, Gilles, 1925-1995: O que é filosofia?/ Gilles Deleuze, Felix Guattari; tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Muñoz- Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992 288p. (coleção Trans).

KONDER, Leandro, 1936- O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Marx no séc. XXI/ Leandro Konder. - Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

340

Reale, Giovani. História da filosofia: Antiguidade e idade Média/ Giovanni Reale Dario Antiseri; - São Paulo: Paulus, 1990- (coleção filosofia) vol: 01,02 e 03).

5.12 – DISCIPLINA: FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Física é a ciência que estuda, pela experimentação e elaboração de teorias

(conceitos), as propriedades fundamentais da matéria e do espaço-tempo.

Durante muito tempo – de Aristóteles até Newton – o que hoje entendemos por

Física era chamado de “filosofia natural”. A física moderna, essencialmente

experimental e matemática, desenvolveu-se graças ao aperfeiçoamento dos

instrumentos de observação, a elaboração de teorias e a reunião de leis dispersas num

todo coerente, com definições e princípios claramente formulados.

Como uma das ciências básicas da natureza, o estuda da física é indispensável

àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na

natureza. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, quem domina o

conhecimento certamente está à frente dos demais.

O conhecimento da Física permite elaborar modelos de evolução cósmica,

investigar os mistérios do mundo sub-atômico, das partículas que compõe a matéria,

ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos

materiais, produtos e tecnologias.

O ensino da Física no Ensino Médio deve contribuir para a formação de uma

cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos

e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a

natureza como parte da própria natureza em transformação. É essencial que o

conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua

transformação e associado com outras formas de expressão e produção humanas e

que, essa cultura em física, permita ao aluno acompanhar as constantes mudanças –

evolução tecnológica- do cotidiano doméstico, social e profissional.

341

Este ensino deve estar centrado em conteúdos e metodologias capazes de

levar, os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de

que esta não é somente fruto pura racionalidade científica; deve educar para a

cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar

a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a necessidade

desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de

fenômenos que o cerca.

A educação científica é indispensável à participação política e capacita os

estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à transformação de sua vida e

do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino de física vai além da mera

compreensão do funcionamento dos aparatos tecnológicos, deve abordar os

fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma ciência

em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. Deve compreender

também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas influências na

sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção científica.

Propiciando esses conhecimentos, o aprendizado da Física promoverá a

articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo,

capaz de transcender nossos limites temporais e espaciais.

A disciplina de Física, assim como as demais disciplinas devem contemplar

temáticas de forma contextualizada, valorizando as práticas corporais de cada

seguimento social, assim como refletir sobre sua atuação no meio ambiente,

provocando modificações que possam interferir no seu modo de vida.( DCE

GEOGRAFIA, 2008)

Tais estudos estão amparados nas leis:

- 11.645/08 – Cultura indígena

- 9795/99 – Meio Ambiente

- 10639/03 – História e Cultura Afro Brasileira e Africana

2. CONTEÚDOS:

Série Estruturantes BásicosGravitaçãoMomentum e Inércia, 1ª Lei de Newton

342

1ª Movimento

Conservação da quantidade de movimento e

a 3ª Lei de NewtonVariação da quantidade de movimento – 2ª Lei de NewtonCondições de Equilíbrio

2ª Termodinâmica

Energia e o Princípio da conservação da

energia1ª Lei da Termodinâmica2ª Lei da TermodinâmicaLei zero da Termodinâmica

Eletromagnetismo

Carga ElétricaForça EletromagnéticaCampo ElétricoEquações de Maxwell: Lei de Gauss/Lei de

Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss

magnética, Lei de FaradayEnergia e o Princípio da Conservação da

EnergiaA natureza da luz e suas propriedades

3. METODOLOGIA

O processo de ensino-aprendizagem partirá do conhecimento prévio do

educando, através de diálogos, retomada de conteúdos básicos, onde se observam as

concepções alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais a ciência tem um

conceito científico.

O processo completa-se com a experimentação, para a melhor compreensão

dos fenômenos físicos como também para fazer a ligação entre teoria e prática, a

utilização de modelos científicos e matemáticos, o uso da história e leituras científicas,

além da utilização de recursos tecnológicos disponíveis, serão utilizados para a

compreensão de que a Física não se separa das demais disciplinas e que esta está

inserida num contexto social, econômico, cultural e histórico.

Em momentos distintos, os conteúdos referentes a história e cultura indígena, a

educação ambiental, educação do campo, educação fiscal e a história e cultura afro-

brasileira e africana serão abordados de forma interdisciplinar.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação terá um caráter diversificado, levando em consideração todos os

aspectos: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um texto

343

(literário ou científico), a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou

qualquer outro evento que envolva a Física, não sendo portanto, utilizada para

classificação e sim, como auxílio na aprendizagem.

A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos, problemas e/ou

relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, tarefas individuais e provas

contendo questões objetivas e discursivas, constituirão elementos importantes no

processo de avaliação.

Levando em consideração que o progresso do aluno seja efetivado durante o

processo, propõe-se realizar a recuperação paralela nos momentos em que ela se fizer

necessária, visando oportunizar ao aluno situações que variem o processo, atendendo

usas diferenças individuais. Isso dar-se-à através do desenvolvimento de metodologia

e instrumentos avaliativos diferenciados a cada situação afim de que propicie ao aluno

a possibilidade de superação das dificuldades encontradas no processo de ensino-

aprendizagem.

5. REFERÊNCIAS

FRANCISCO, Dr. A. C de; MIODUSK, K. A.; Educação Ambiental para uma

sociedade sustentável: apropriando-se dos meios tecnológicos para interagir no

aprendizado; XIII Encontro Paranaense de Educação Ambiental. Disponível em:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/setembro2011/geografia_artigos/

6art_educacao_ambiental_soc.pdf. Acessado 21/02/2012;

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Física.Curitiba.2008

PARANÁ/SEED/DEB . Diretrizes Curriculares da Educação do Campo.

Curitiba.2006;.

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação, Educando para as Relações Étnico

Raciais II. Curitiba: Seed – Pr., 2008

PARANÁ, Superintendência de Educação. Departamento de Diversidade. Coordenação

de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental . Curitiba: Seed –

Pr., 2008.

PARANÁ, Superintendência de Educação. História e Cultura Afro Brasileira e Africana.

Curitiba: Seed – Pr., 2008.

344

PARANÁ, Superintendência de Educação Escolar Indígena. Curitiba: Seed – Pr., 2008

5.13 - DISCIPLINA: QUÍMICA

1- Apresentação e justificativa

O estudo da Química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das

civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os mais

modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes contribuições

específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e político.

A tradição cultural difunde saberes, ora fundamentados do ponto de vista

químico científico, ora baseados em crenças populares sendo essas informações

muitas vezes vinculadas pelos meios de comunicação, visando a formação de

determinadas opiniões a serviço de certos interesses.

Sendo as substâncias e os materiais o objeto de estudo da disciplina, o ensino

de Química no Ensino Médio visa possibilitar ao aluno uma compreensão dos

fenômenos químicos em si e os conhecimentos científicos com estreita ligação com as

aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.

Para que o aluno possa dar sentido ao que aprende é preciso levar em consideração o

conhecimento que ele já adquiriu através de sua vivência e compreender sua visão de

mundo.

É importante ressaltar o aspecto interdisciplinar que, no ensino da Química, abre

espaço para a atividade criativa, inserindo na formação do aluno outros valores que

contribuam para desenvolver a ação modificadora de seu meio.

Identificar a Química como Ciência reconhecendo sua importância nos

processos produtivos e sua influência no cotidiano das pessoas.Os aspectos químicos

relevantes na interação do ser humano individual e coletivamente com o

ambiente.Permitir o perceber dos limites éticos que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da Química e da tecnologia.Nessa perspectiva entender a importância

da evolução das descobertas científicas para a tecnologia.

345

Para a eficiência desse ensino é necessário a utilização de instrumentos

coerentes e conteúdos significativos que levem o aluno a construir seu conhecimento,

tornando-o capaz de interagir conscientemente com seu semelhante e com o meio em

que está inserido, desenvolvendo sua capacidade de resolver problemas e tomar

decisões, como condição para vivência cidadã.

A disciplina de Química, assim como as demais disciplinas devem contemplar

temáticas de forma contextualizada, valorizando as práticas corporais de cada

seguimento social, assim como refletir sobre sua atuação no meio ambiente,

provocando modificações que possam interferir no seu modo de vida.( DCE

GEOGRAFIA, 2008)

Tais estudos estão amparados nas leis:

- 11.645/08 – Cultura indígena

- 9795/99 – Meio Ambiente

- 10639/03 – História e Cultura Afro Brasileira e Africana

2- Conteúdos

1ª série

Estruturantes Básicos Específicos

Matéria e sua natureza

Bioge

Matéria

-Constituição da matéria.

-Estados de agregação.

-Natureza elétrica da

matéria.

-Modelos atômicos.

-Estudos dos metais.

- Tabela Periódica.

-Substâncias simples e

compostas.

-Mistura.

-Processos de

346

oquímica

Quími

ca sintética

Ligação Química

Funções Químicas

Velocidade das reações

químicas

separação de mistura.

-Tabela Periódica.

-propriedades dos

materiais.

-Tipos de ligações em

relação às propriedades

dos materiais.

- Solubilidade e as

ligações químicas.

Ligações de hidrogênio.

- Ligação metálica.

- Ligações sigma e pi.

- Ligações polares e

apolares.

- Alotropia.

- Funções inorgânicas.

- Tabela periódica

- Reações químicas.

-Leis das reações

químicas.

-Representação das

reações químicas.

-Condições

fundamentais para

ocorrência de reações.

2ª série

347

Estruturantes Básicos Específicos

Matéria e sua natureza

Bioge

oquímica

Quími

ca sintética

Gases

Solução

Reações Químicas

Velocidade das Reações

Equilíbrio Químico

- Tabela periódica.

- Misturas gasosas.

- Diferença entre gás e

vapor.

- Misturas.

-Concentração.

-Solubilidade.

-Temperatura e pressão.

-Dispersão e suspensão.

- Forças

intermoleculares.

- Tabela periódica.

-Reações exotérmicas e

endotérmicas.

- Diagrama das reações

exotérmicas e

endotérmicas.

- Variação de entalpia.

- Calorias.

-Equações

termoquímicas.

- Entropia e energia livre.

-Tabela periódica.

- Fatores que interferem

na velocidade das

reações químicas.

- Lei da velocidade das

348

reações químicas.

- Tabela periódica.

-Reações químicas

reversíveis.

- Constante de equilíbrio.

- Deslocamento de

equilíbrio.

-pH

-Tabela periódica

3ª série

Estruturantes Básicos Específicos

Matéria e sua natureza

Biogeo

química

Quími

ca sintética

Reações Químicas

Radioatividade

Funções químicas

-Reações de

oxidorredução.

- Eletroquímica: pilha e

eletrólise.

- Emissões radioativas.

- Elementos químicos

radioativos (tabela

periódica).

- Leis da radioatividade.

- Cinética das reações

nucleares.

- Fenômenos

radioativos.

349

- Funções orgânicas.

- Tabela periódica

3-Metodologia

O estudo da química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das

civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os mais

modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes contribuições

específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. Cabe aqui

lembrar que o conhecimento químico, a exemplo de outros conhecimentos, não é algo

pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação de acordo com as

várias necessidades do ser humano.

A pedagogia tradicional privilegiava a memorização de fórmulas, classificações e

nomenclaturas. Também confundia definição com conceito. Mas através de uma

abordagem dos conhecimentos que o aluno já possui e a análise de situações

cotidianas, espera-se que o ensino de química se torne mais significativo. As

situações do cotidiano fornecem ricas oportunidades para gerar interações necessárias

à aprendizagem de conceitos químicos, que trabalhados passo a passo podem levar o

aluno a construir e reconstruir significados para os conceitos químicos favorecendo a

apropriação desse conhecimento científico.

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras para o ensino de

Química, é necessário um trabalho pedagógico interativo, que oportunize ao aluno a

compreensão dos conceitos científicos para que ele possa entender os processos que

acontecem á sua volta, modificando seu comportamento em relação a atitudes que

possam beneficiar o planeta.

É preciso também desenvolver um olhar mais crítico sobre os conceitos

químicos presentes nos processos cotidianos que afetam direta ou indiretamente a

vida do cidadão. Para essa tarefa os experimentos e práticas podem ser muito

proveitosos. Portanto, devem utilizados de maneira adequada, não como receitas

prontas, mas como situações de exploração e investigação.

O encaminhamento metodológico será efetuado partindo sempre do

conhecimento prévio do aluno para depois elaboração do conhecimento científico.

Nesse sentido a aula expositiva será sempre dialogada fazendo uso de diversos

350

recursos como análise de rótulos e embalagens e manuseio de materiais de uso

cotidiano, cartaz, revistas, transparências, etc.

É importante que o aluno compreenda o fenômeno químico do ponto de vista

microscópico para explicar o comportamento macroscópico visível, e aí se faz

necessário o uso de modelos químicos, que podem ser apresentados pelo professor ou

construídos pelos próprios alunos, após o conhecimento do fenômeno.

Para relacionar a teoria com a prática, estimulando a curiosidade e promovendo

a reflexão, serão realizadas aulas práticas tanto por demonstração pelo professor,

como experimentos realizados pelos alunos. As práticas e experimentos serão

realizados de maneira investigativa, proporcionando oportunidades de reflexão e

levantamento de dúvidas.

Serão utilizados recursos variados de forma a motivar a leitura e pesquisa, como

por exemplo: vídeos pedagógicos, filmes, debates, exposição oral de pesquisa. Os

textos serão previamente selecionados pelo professor ou pelos alunos.

4- Avaliação

Através de avaliação diagnóstica e formativa serão elaborados vários

instrumentos avaliativos. O aluno será avaliado levando-se em conta todas as

atividades realizadas. Para isso a avaliação contemplará, além de provas, vários,

outros instrumentos processuais como: leitura e interpretação textos, produção de

textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de

aula prática, apresentação de seminário, confecção de modelos, entre outros. Esses

instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

É preciso ter clareza também de que o ensino de química como ciência deve ser

sob o prisma da atividade humana, portanto sem verdades absolutas.

De acordo com as diretrizes é necessário uma avaliação que não dicotomize

teoria e prática e que deverá considerar as estratégias empregadas pelo aluno na

articulação e reflexão dos experimentos com os conceitos químicos.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem

claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.

351

5- Referências

CANTO, E.L. do; PERUZZO, T.M. Química na Abordagem do Cotidiano. São

Paulo, Editora Moderna: 1996.

FELTRE, R. Fundamentos da Química. São Paulo, Editora Moderna, 1997.

HAIDA, K.S. Contribuição da Química para a Interdisciplinaridade. Cascavel,

Editora Universitária da Unioeste-Edunioeste, 2001.

LEMBO, A. Química Realidade e Contexto. São Paulo, Editora Ática: 1999.

LEVORATO, Anselma Regina et.al.Química – SEED Paraná- Curitiba- 2006

MALDANER, O. A. A Formação Inicial e Continuada dos Professores de Química.

Ijuí: Editora Unijuí, 2003.

MOREIRA, M. A. A Teoria da Aprendizagem Significativa: e sua implementação

em sala de aula. Brasília, UNB, 2006.

MORTIMER, E. F.; MACHADO, A .H. Química. São Paulo: Scipione, 2007.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público. Curitiba, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais

Orientadoras para a Educação Básica da Rede Estadual de Química para o

Ensino Médio. Curitiba: 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana. Curitiba, 2008.

352

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: Educação

Escolar Indígena. Curitiba, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: Educando para

as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Superintendência de Educação. Departamento de Diversidade. Coordenação

de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental . Curitiba: Seed –

Pr., 2008.

PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade. Química e Sociedade. São

Paulo, Editora Nova Geração: 2005.

REIS, Martha. QUÍMICA-Meio ambiente, Cidadania,Tecnologia volume 1, 2 e 3. São

Paulo. FTD. 2010.

WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br

WWW.quimicanovanaescola.gov.br

WWW.infoescola.com/quimica

www.cienciahoje.com.br

5.14 - DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A presença da Sociologia como disciplina no Ensino Médio, justifica se para

que, a partir do senso comum e de situações vivenciadas no cotidiano, busque se

353

superar esse nível de compreensão de mundo, desenvolvendo assim uma concepção

científica que atenda às exigências do homem contemporâneo, crítico e transformador

por meio da qual se possa analisar a complexidade da sociedade atual.

Isto pode ocorrer através de conteúdos explicitados de modo claro dialógico,

tendo por objetivo a incorporação, pelo aluno, de uma linguagem sociológica que lhe

permita olhar a realidade e explicá-la. É necessária uma prática educacional

fundamental em uma atitude critica que articule teoria e prática, e leve o aluno, a

participar ativamente das dinâmicas sociais, fornecendo a ele elementos necessários

para que seja um cidadão consciente de sua realidade social, econômica, política,

visando a construção de caminhos viáveis para a convivência coletiva.

Tem como objeto de estudo as relações objetivas, materiais, determinadas, já

que a sociedade se apresenta como uma realidade determinada historicamente.

2. CONTEÚDOS

1a SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

I- DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA

DE SOCIOLOGIA

-O contexto histórico do aparecimento da

Sociologia

- A Sociologia como disciplina científica e

curricular

- A Sociologia no Brasil

- O ensino da Sociologia: da escola média à

universidade brasileira

- A Sociologia no Ensino Médio do Paraná

II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-

METODOLÓGICA

O pensamento dos clássicos

- Émile Durkheim e o princípio da

integração social

- Max Weber e o princípio da

racionalização social

- Karl Marx e o princípio da contradição

social

354

- Grandes campos teórico-metodológicos

- A Sociologia crítica: um recurso

científico a serviço do seu ensino

III- A estrutura social e as desigualdades - Estrutura e estratificação social

- A sociedade capitalista e as classes

sociais

- As desigualdades sociais no Brasil

IV- Cultura Afro descendente e indígena - Contribuições culturais que afro

descendentes deixaram para nossa

sociedade.

- Ações educativas de combate ao racismo

e a discriminação.

V- Instituições sociais -Instituição escolar

-Instituição religiosa

-Instituição familiar

2a SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

I- Interação Social Isolamento social

-Processo social

-Motivo social

II- Comunidade, Sociedade e

Cidadania

- Comunidade

- Características da comunidade

-Sociedade

-comunitária

- societária

III- Cultura e Indústria Social - Diversidade Cultural Brasileira

- Cultura: criação ou apropriação

IV- Cultura Afro descendente e indígena - Contribuições culturais que afro

descendentes deixaram para nossa

sociedade.

- Ações educativas de combate ao racismo

355

e a discriminação.

3a SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

I- O processo de Socialização Tipos de controle social

-Funções do controle social

II- Trabalho, Produção e Classes Sociais - O processo de trabalho e a desigualdade

social

-Globalização

III- Poder, Política e Ideologia Ideologia

-Formação do Estado Moderno

IV- Direito, Cidadania e Movimentos

Sociais

-Movimentos Sociais

-Movimentos Agrários no Brasil

-Movimento Estudantil

V- Educação Fiscal - Impostos no Brasil

- Destino dos impostos pagos

- Porcentagem da arrecadação de impostos

referente a cada produto

3. METODOLOGIA

O ensino da sociologia na escola é consolidado a partir da articulação de

experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados parciais e de

ideologias, a experiências e conhecimentos aprendidos como totalidades complexas,

procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social

capitalista, como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas

mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade natureza da

diversidade cultural, de gênero e étnico racial.

Uma vez que está imerso em uma prática social, num outro nível de

compreensão: da consciência das determinações históricas nas quais ele existe, mais

do que isso, da capacidade de intervenção e transformação dessa prática social. É o

desvendamento, através da apreensão e compreensão crítica do saber sistematizado,

356

da trama das relações sociais de classe, gênero e etnia na qual os sujeitos da

sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.

A metodologia nas aulas de sociologia se dará através de aulas expositivas

dialogadas, estudos dirigidos com textos de apoio, pesquisas bibliográficas em sala de

aula e biblioteca, produção de textos, quadro sinóticos, apresentação e analise de

vídeos e documentários e analise de músicas, etc.

4. AVALIAÇÃO

Levando em consideração a importância da avaliação no processo ensino

aprendizagem, essa se dará articulando o conhecimento sociológico, procurando

perceber a apreensão que os alunos realizam, as modificações que demonstram na

compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos , nos

posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais. Observando se

ocorre a assimilação do conhecimento empírico para o teórico, ou seja, a

transformação do senso comum em conceitos científicos.

Assim serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar, como: avaliação

escrita, trabalho prático, debates, seminários, participação em trabalhos coletivos,

atividades propostas pelo professor.

5. REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

introdução à Filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1993

FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all

(Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Sociologia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público).

________ Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica. Curitiba: SEED, 2008.

357

VERNANT, Jean – Pierre. Trad. Rosa Freire d’Aguiar. O universo, os deuses, os

homens. 7º Ed. São Paulo: Companhia das letras, 2000.

Cadernos temáticos - Educação para as relações étnicos-raciais - Governo do Paraná

– Séc. do Est. Do Paraná Depart. Do ens. Fundamental.

TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. Volume único. Editora

Saraiva 2010

Programa Nacional de Educação Fiscal PNEF – Cadernos 1, 2, 3 e 4 - Brasília/DF -

2009

5.15 - DISCIPLINA: L.E.M. - ESPANHOL - CELEM

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O ensino de uma nova língua na escola é bem mais que o oferecimento de um

simples instrumento de interação social: é uma das portas que permitirá ao aluno

modificar seu entorno social e desempenhar-se efetivamente como cidadão,

reafirmando, assim sua identidade sócio-cultural.

Proporcionar ao educando a oportunidade de aprender um novo idioma, e por

consequência, um novo horizonte onde terá contato com várias culturas diferentes da

sua realidade, é uma grande ferramenta de estudo e futuramente de trabalho. Além de

representar um crescimento pessoal, também representará um amadurecimento no

que diz respeito ao convívio social.

O objeto de estudo da Língua Espanhola é A própria língua concebida como

discurso. Ao utilizar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de comunicação

tanto oral quanto na linguagem escrita, o educando será inserido na sociedade como

participante ativo não limitado a suas comunidades locais, mas capaz de se relacionar

com outras comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus horizontes de

atuação social e alargando suas possibilidades de construção de conhecimentos

através da interação verbal.

358

Cada povo tem sua cultura, seu modo de pensar. Cabe ao aluno reconhecer as

implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas,

sem deixar de ser ele mesmo, ou seja, sem perder sua identidade local.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola precisa partir do

entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que simples

instrumentos de acesso à informação: as Línguas Estrangeiras Modernas são também

possibilidades de conhecer, de se expressar e transformar os modos de entender o

mundo e de construir significados. Quando o educando tem a oportunidade de

conhecer e ser capaz de usar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de

comunicação faz com que ele se perceba como parte integrante da sociedade e como

participante ativo do mundo em que vive, bem como possibilita o desenvolvimento de

atitudes que o disponha a transformar procedimentos a fim de construir

constantemente novos conhecimentos.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)

CONTEÚDOS BÁSICOS - P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio

Comercial para radio

Folder

Paródia

Placa

Publicidade Comercial

Slogan

Esfera produção de

circulação:

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de

circulação:

Anúncio classificados

Cartum

Charge

359

Entrevista

Horóscopo

Reportagem

Sinopse de filme

Esfera artística de

circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de

circulação:

Cartaz

Diálogo

Exposição oral

Mapa

Resumo

Esfera literária de

circulação:

Conto

Crônica

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de

circulação:

Correio eletrônico

(email)

Mensagem de texto

(SMS)

Telejornal

Telenovela

Videoclipe

PRÁTICA DISCURSIVA:

Oralidade

ABORDAGEM TEÓRI-

CO METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualida-

de

centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade

do texto;

· Intencionalidade

do texto;

· Situacionalidade

do texto;

· Papel do locutor e

interlocutor;

· Conhecimento

de mundo;

· Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos;

· Adequação do discur-

so ao gênero;

· Turnos de fala;

· Variações linguísticas.

Fatores de textualida-

de

centradas no texto:

· Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gí-

rias, repetição,

recursos semânticos;

· Organizar apresenta-

ções de textos

produzidos pelos alu-

nos;

· Orientar sobre o

contexto social de uso

do

gênero oral trabalhado;

· Propor reflexões sobre

os argumentos utiliza-

dos nas exposições ora-

is dos alunos;

· Preparar apresenta-

ções

360

que explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

· Estimular a expressão

oral (contação de histó-

rias),

comentários, opiniões

sobre os diferentes gê-

neros trabalhados, utili-

zando-se dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e ges-

tual,

pausas e outros;

contexto (uso de distinti-

vos formais e informais

como conectivos, gírias,

expressões, repetições);

· Diferenças e seme-

lhanças entre o discurso

oral ou escrito.

· Selecionar os discur-

sos

de outros para análise

dos recursos da oralida-

de, como: cenas de de-

senhos, programas in-

fanto-juvenis, entrevis-

tas, reportagem entre

outros.

discussões (quando

necessário em língua

materna);

.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

ABORDAGEM TEÓRI-

CO METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualida-

de

centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do

gênero;

· Elementos composicio-

nais do gênero;

· Propriedades estilísti-

cas do gênero;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade

do texto;

· Intencionalidade

do texto;

· Situacionalidade

do texto;

· Papel do locutor e

interlocutor;

· Conhecimento

de mundo;

· Temporalidade;

· Referência textual.

Fatores de textualida-

de

centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Léxico: repetição, co-

notação,

denotação, polissemia;

· Marcas linguísticas:

coesão, coerência, fun-

ção das classes

gramaticais no texto,

pontuação,

361

figuras de linguagem,

recursos

gráficos (aspas, traves-

são, negrito);

· Partículas conectivas

básicas do texto.

· Práticas de leitura de

textos de diferentes gê-

neros atrelados à esfera

social de

circulação;

· Considerar os

conhecimentos prévios

dos alunos;

· Desenvolver atividades

de leitura em três eta-

pas:

- pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios,

discutir questões refe-

rentes a temática, cons-

truir hipóteses

e antecipar elementos

do

texto, antes mesmo da

leitura);

- leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóte-

ses anteriormente cons-

truídas);

· - pós-leitura (explorar

as habilidades de

compreensão e expres-

são oral e escrita objeti-

vando a atribuição e

construção de

sentidos com o texto).

· Formular

questionamentos que

possibilitem inferências

sobreo texto;

· Encaminhar as

discussões sobre: tema,

intenções, intertextuali-

dade;

· Contextualizar a

produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalida-

de,

época;

· Utilizar de textos

verbais diversos que

dialoguem com textos

não verbais,

como: gráficos, fotos,

imagens, mapas;

· Socializar as ideias

dos

alunos sobre o texto;

· Estimular leituras que

suscitem no reconheci-

mento

das propriedades pró-

prias de

diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

- estilísticas (o registro

das marcas enunciati-

vas do produtor e os re-

cursos linguísticos).

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

ABORDAGEM

TEÓRICO

METODOLÓGICA

Fatores de textualida-

de

centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do

texto;

· Elementos composicio-

nais do gênero;

· Propriedades estilísti-

cas do gênero;

· Aceitabilidade do texto;

362

· Finalidade do texto;

· Informatividade

do texto;

· Intencionalidade

do texto;

· Situacionalidade d

o texto;

· Papel do locutor e

interlocutor;

· Conhecimento

de mundo

· Temporalidade;

· Referência textual.

Fatores de textualida-

de

centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Partículas conectivas

básicas do texto;

· Vozes do discurso: di-

reto e indireto;

· Léxico: emprego de

repetições, conotação,

denotação,

polissemia, formação

das palavras,

figuras de linguagem;

· Emprego de palavras

e/ou expressões com

mensagens implícitas e

explicitas;

· Marcas linguísticas:

coesão,coerência, fun-

ção das classes

gramaticais no texto,

pontuação,

figuras de linguagem,

recursos gráficos (como

aspas, travessão,

negrito);

· Acentuação gráfica;

· Ortografia;

· Concordância verbal e

nominal.

· Planejar a produção

textual a partir da delimi-

tação do tema, do inter-

locutor, do gênero, da fi-

nalidade;

· Estimular a ampliação

de leituras sobre o tema

e o gênero proposto;

· Acompanhar a

produção do texto;

· Encaminhar e

acompanhar a re-escrita

textual: revisão dos

argumentos (ideias),

dos

elementos que com-

põem o gênero;

· Analisar a produção

textual quanto à coerên-

cia e coesão, continui-

dade temática, à finali-

dade, adequação da lin-

guagem ao contexto;

· Conduzir à reflexão

dos

elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos.

· Oportunizar o uso

adequado de palavras e

expressões para esta-

belecer a referência tex-

tual;

· Conduzir a utilização

adequada das partículas

conectivas básicas;

· Estimular as produ-

ções

nos diferentes gêneros

trabalhados.

363

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS BÁSICOS - P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Comunicado

Curriculum Vitae

Exposição oral

Ficha de inscrição

Lista de compras

Esfera publicitária

de circulação:

Anúncio

Comercial para

televisão

Folder

Inscrições em muro

Esfera produção

de circulação:

Instrução de

montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Esfera jornalística

de circulação:

Artigo de opinião

Boletim do tempo

Carta do leitor

Entrevista

Notícia

Piada

Telefonema

Propaganda

Publicidade

Institucional

Slogan

Reportagem

Esfera jurídica de

circulação:

Boletim de ocorrência

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

Esfera escolar de

circulação:

Aula em vídeo

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra

Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de

circulação:

Contação de história

Conto

Peça de teatro

Romance

Esfera midiática de

circulação:

Aula virtual

Conversação chat

Correio eletrônico

(email)

Mensagem de texto

(SMS)

Videoclipe

PRÁTICA DISCURSIVA:Oralidade

364

ABORDAGEM TEÓRI-

CO METODOLÓGICA

Fatores de textualida-

de

centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do tex-

to;

·Intencionalidade

do texto;

·Situacionalidade

do texto;

·Papel do locutor

e interlocutor;

·Conhecimento

de mundo;

·Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas, ges-

tos;

·Adequação do discurso

ao gênero;

·Turnos de fala;

·Variações linguísticas.

Fatores de textualida-

de

centradas no texto:

·Marcas linguísticas: co-

esão, coerência, gírias,

repetição, recursos se-

mânticos;

·Adequação da fala ao

contexto (uso de distinti-

vos formais e informais

como conectivos,

gírias, expressões,

repetições);

·Diferenças e semelhan-

ças entre o discurso oral

ou escrito.

·Organizar apresenta-

ções

de textos produzidos pe-

los alunos;

·Orientar sobre o con-

texto social de uso do

gênero oral trabalhado;

·Propor reflexões sobre

os argumentos utiliza-

dos nas exposições ora-

is dos

alunos;

·Preparar apresenta-

ções

que explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

·Estimular a expressão

oral (contação de histó-

rias), comentários, opini-

ões sobre os diferentes

gêneros trabalhados,

utilizando-se dos recur-

sos extralinguísticos,

como:

entonação, expressões

facial, corporal e ges-

tual,

pausas e outros;

·Selecionar os discursos

de outros para análise

dos recursos da oralida-

de, como: cenas de de-

senhos, programas in-

fanto-juvenis, entrevis-

tas, reportagem entre

outros.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

365

ABORDAGEM TEÓRI-

CO METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualida-

de

centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Práticas de leitura de

textos de diferentes

gêneros atrelados

à esfera

·Propriedades estilísti-

cas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do tex-

to;

·Intencionalidade

do texto;

·Situacionalidade

do texto;

·Papel do locutor

e interlocutor;

·Conhecimento

de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualida-

de

centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Léxico: repetição, cono-

tação, denotação,

polissemia;

·Marcas linguísticas: co-

esão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação,

figuras de linguagem,

recursos gráficos (as-

pas, travessão, negrito);

·Partículas conectivas

básicas do texto;

·Elementos textuais:

levantamento lexical de

palavras italicizadas, ne-

gritadas, sublinhadas,

números, substantivos

próprios;

·Interpretação da rede

de

relações semânticas

existentes entre itens

lexicais recorrentes

no título, subtítulo, le-

gendas e textos.

social de circulação;

·Utilizar estratégias de

leitura que possibilite a

compreensão textual

significativa de acordo

com o objetivo proposto

no trabalho com o gêne-

ro textual selecionado;

·Desenvolver atividades

de leitura em três eta-

pas:

- pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios,

discutir questões refe-

rentes a temática, cons-

truir hipóteses e anteci-

par elementos do texto,

antes mesmo da

leitura);

- leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóte-

ses anteriormente cons-

truídas);

- pós-leitura (explorar as

habilidades de

compreensão e expres-

são oral e escrita objeti-

vando a atribuição e

construção de sentidos

com o texto);

·Formular questiona-

mentos que possibilitem

inferências sobre o tex-

to;

·Encaminhar as discus-

sões sobre: tema, inten-

ções, finalidade,

intertextualidade;

366

·Utilizar de textos ver-

bais

diversos que dialoguem

com textos não-verbais,

como: gráficos, fotos,

imagens, mapas;

·Relacionar o tema com

o contexto cultural do

aluno e o contexto atual;

·Demonstrar o

aparecimento dos mo-

dos e tempos verbais

mais

comuns em determina-

dos

gêneros textuais;

·Estimular leituras que

suscitem no

reconhecimento das

propriedades próprias

de

diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

- estilísticas (o registro

das marcas enunciati-

vas do produtor e os re-

cursos linguísticos).

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

ABORDAGEM TEÓRI-

CO METODOLÓGICA

Fatores de textualida-

de

centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do

texto;

·Elementos composicio-

nais do gênero;

·Propriedades estilísti-

cas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do tex-

to;

·Intencionalidade

do texto;

·Situacionalidade

do texto;

·Papel do locutor e

interlocutor;

·Conhecimento

de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualida-

de

centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Partículas conectivas

básicas do texto;

·Vozes do discurso: di-

reto e indireto;

·Léxico: emprego de re-

petições, conotação, de-

notação, polissemia, for-

mação das palavras, fi-

guras de linguagem;

·Emprego de palavras

e/ou expressões com

mensagens implícitas e

explicitas;

·Marcas linguísticas: co-

esão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação, fi-

guras de linguagem, re-

cursos gráficos (como

aspas, travessão, negri-

to);

·Acentuação gráfica;

·Ortografia;

·Concordância verbal e

nominal.

367

·Planejar a produção

textual a partir da delimi-

tação do tema, do inter-

locutor, do gênero, da fi-

nalidade;

·Estimular a ampliação

de leituras sobre o tema

e o gênero proposto;

·Acompanhar a produ-

ção do texto;

·Encaminhar e acompa-

nhar a re-escrita textual:

revisão dos argumentos

(ideias), dos elementos

que compõem o gênero;

· Analisar a produção

textual quanto à coerên-

cia e coesão, continui-

dade temática, à finali-

dade, adequação da lin-

guagem ao contexto;

·Conduzir à reflexão dos

elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos.

·Oportunizar o uso

adequado de palavras e

expressões para

estabelecer a referência

textual;

·Conduzir a utilização

adequada das partículas

conectivas básicas;

·Estimular as produções

nos diferentes gêneros

trabalhados.

3. METODOLOGIA

A abordagem discursiva é a tendência marcante no ensino de língua estrangeira

moderna na rede pública estadual. Essa visão comunicativa está centrada em funções

da linguagem do cotidiano. A aprendizagem de uma língua estrangeira no âmbito

escolar não deve ser um mero exercício intelectual de memorização de um repertório

de vocábulos ou de um conjunto de estruturas linguísticas. Ela é uma experiência de

vida que amplia as possibilidades de interação discursiva no mundo e com o mundo.

Para que o ensino de uma Língua Estrangeira se torne prazeroso, é fundamental

que desde o início do aprendizado o professor desperte no aluno sua capacidade de

aprender, estimulando a audição, aumentando seu poder de discutir, de falar sem

medo de errar (pois é errando que se aprende), de escrever, descobrir e interpretar

situações.

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna deve estar centrado nos

diferentes tipos de textos. O estudo desses textos deve considerar a organização

discursiva e aspectos textuais relevantes e não aspectos gramaticais

368

descontextualizados. Os alunos trazem consigo conhecimentos prévios, e nós,

professores devemos considerá-los. O professor deve formular questionamentos que

possibilitem inferências sobre os textos trabalhados, e que estes textos devam ser

relacionados com o contexto atual. É importante destacar, também que esses textos

sejam significativos para os alunos e contemplem temas sociais emergentes tais como

a história e cultura Afro-brasileira, Africana e indígena.

Propõe-se que o conteúdo estruturante seja trabalhado de uma forma crítica e

dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa forma, serão

desenvolvidas atividades como: aulas expositivas, discussões e debates,

dramatizações, trabalhos em grupos, atividades lúdicas como bingo, jogo da memória,

dominó, palavras cruzadas, charadas, mímicas, criação de diálogos, comentários sobre

ditados populares, trabalho com contos de fadas e fábulas, e intercâmbio por meio da

internet com alunos do CELEM de outras cidades do Paraná e até mesmo com escolas

de outros países.

É interessante acrescentar também o uso da tecnologia oferecida pela escola:

os dicionários de Espanhol/ Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este

estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na

língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-room.

4. AVALIAÇÃO

A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meios de números,

e sim por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que algo seja feito

no sentido de que o aluno progrida e atinja a competência necessária. Além de ser útil

para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá, também para que

o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as

necessidades dos seus alunos.

A avaliação deverá estar articulada às Diretrizes Curriculares da Educação

Básica para o ensino de Língua Estrangeira Moderna. Ela será formativa,

diagnóstica e processual.

369

Uma vez que nosso conteúdo é a língua numa concepção discursiva e discurso

não é algo pronto, acabado, mas é construído passo a passo através da interação dos

falantes, a avaliação processual é a concepção de avaliação que melhor se ajusta a

esta prática pedagógica. A opção pela avaliação processual representa o respeito à

diversidade, uma vez que os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem

ser respeitados em suas individualidades. Nesse sentido, O processo avaliativo não

deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no

entendimento de todos em tempos equivalentes. Todos os aprendizes estão sempre

evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos únicos. De acordo com as DCE

(2008) é importante que o professor observe diariamente a participação dos alunos e o

engajamento discursivo entre eles.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-discursiva

de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do que

está sendo lido.

Na oralidade será verificado, além do conhecimento dos sons da Língua

Estrangeira

e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade linguística

para diferentes situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para

resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu

explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação

ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na

atividade de produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.

Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,

pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos

em grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.

O principal objetivo da avaliação será verificar os avanços e dificuldades dos

alunos para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário.

5. REFERÊNCIAS

370

ALVES, Adda-Nari M.: !Vale!: comenzamos, São Paulo: Moderna, 2002

ALVES, Adda-Nari M.: ¡Vale!: Avanzamos, São Paulo: Moderna, 2002.

BARBIERI DURÃO, Adja Balbino de Amorim. Español [básico 1]: Curso de español

para hablantes de portugués. Madrid – España, 1ª ed., 2001.

CALLEGARI, Marilia Vasques. ¡Arriba! 1,2,3 y 4 / Marilia Vasques Callegari, Simone

Rinaldi. – São Paulo: Moderna, 2004 – (Coleção ¡Arriba!)

F. Castro, F. Marín, R. Morales y S. Rosa. Curso de Español para Extranjeros. VEN 1.

Madrid – España, Ed. Edelsa, 6a ed., 1994.

GARCÍA, María de los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Español sin

fronteras: curso de lengua española, volúmenes 1,2,3 y 4 – Ed. reform. – São Paulo:

Scipione, 2002. – (Coleção Español sin fronteras)

¡Adelante! Comunicación en español: - São Paulo: FTD: Madrid, Esp: Ediciones SM,

2002.

LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de

dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.

Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e inglês/Vários autores – Curitiba: SEED –

PR, 2006. – p. 256

MARTÍN, Ivan Rodrigues: Síntesis: curso de lengua española: español, volumen único:

livro do professor / Ivan Rodríguez Martín; ilustrador Félix Reiner. -- 2ª ed. – São Paulo:

Ática, 2005

371

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Curitiba.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica:

Língua Estrangeira Moderna, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação do

Campo, 2008.

PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.

SOUZA, J. De O. Español para brasileños. FTD: São Paulo, 1997.

5.16 – ATIVIDADE COMPLEMENTAR - ESPORTE E LAZER: FUTEBOL DE CAMPO

CONTEÚDOS:

– Esta proposta será efetivada através de hora treinamento.

– Desenvolvimento dos conteúdos: regras do futebol de campo, atividades

práticas de sistema de ataque, sistema de defesa, dribles.

– Efetivação do conteúdo com a finalidade de proporcionar o aprendizado de

diferentes técnicas e táticas do futebol de campo, valorizando a compreensão de

aspectos históricos da modalidade esportiva.

OBJETIVOS:

– Incentivar o trabalho de esporte para integração social na cultura da comunidade

escolar para o conhecimento da história do esporte e fundamentos básicos.

372

– Aprimorar táticas e técnicas do futebol de campo.

– Desenvolver habilidades motoras de base, valorizando o futebol de campo,

trabalhando a força, agilidade, velocidade, destreza e motricidade.

– Valorizar a cultura do corpo, melhorando a experiência com o esporte como

integrador social, através de jogos e brincadeiras recreativas.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

A escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e

histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais

para a transformação da realidade escolar.

Esta proposta visa buscar um resgate histórico da modalidade esportiva, visando maior

interação e humanização através do esporte.

Aulas teóricas expositivas com texto de apoio sobre os fundamentos e regras do

futebol de campo.

Aulas práticas com atividades, tais como: corridas, alongamentos e exercícios

específicos do futebol.

Estudo de táticas e técnicas do futebol explorando diversas práticas educativas,

visando conscientizar os educandos da importância do esporte para a conservação da

saúde, do companheirismo e da superação das dificuldades.

LOCAL DE REALIZAÇÃO:

Campo do Distrito de Cruzeiro do Norte – Uraí/Pr

RESULTADOS ESPERADOS:

PARA O ALUNO:

373

Para o aluno, maior participação nas atividades esportivas da escola, valorizando a

socialização e o trabalho colegiado.

PARA A ESCOLA:

Para a escola, maior valorização do futebol de campo, possibilitando o

aprimoramento de técnicas e táticas, visando melhor desempenho do aluno neste

esporte, além de proporcionar ao mesmo maior tempo na escola, diminuindo, assim o

seu envolvimento em situações de risco.

PARA A COMUNIDADE:

Para a comunidade, maior interação nas atividades culturais buscando maior

participação e envolvimento da comunidade na escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.

Paraná 2008.

Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na Escola

Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita através da mediação do conhecimento do esporte, resgatando

um processo histórico com reflexão dos avanços, valorizando as diferenças e novas

experiências, reorganizando novas práticas educativas.

374

Avaliação diagnóstica buscando investigar, através de um levantamento, a participação

e o aprimoramento das atividades propostas.

5.17 – ATIVIDADE COMPLEMENTAR - DANÇA CRIATIVA – UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

CONTEÚDOS

– Danças com pesquisa para compreender como esta pode auxiliar no processo

de ensino e aprendizagem, de que modo está sendo trabalhada a dança na

escola e como os alunos percebem a dança em suas vidas.

– Oficina de dança para trabalhar a definição de dança, explorando a

espontaneidade, resgatando novas formas de movimentos corporais.

– Dança criativa, dança indiana, dança do ventre, hip hop.

OBJETIVOS

– Incentivar o trabalho de dança, a forma de integração social na cultura da

comunidade escolar, analisando e discutindo semelhança e diferença de forma

crítica.

– Observar, através da dança, as várias dimensões da cultura de uma sociedade,

porque ela é feita de conflitos, contradições e padronizações, isto acontece pela

pluralidade e as várias dimensões que a cultura de uma sociedade é feita, ela se

define pela suas tradições, seus adereços, usos, costumes e crenças.

– Compreender criticamente a importância da dança propondo alternativa e

ampliando novos estudos para temáticas instigantes envolvendo a sociedade,

tirando as paredes, possibilitando novos tempos, novos olhares através da

educação da dança e do movimento, com ênfase na valorização da cultura.

375

– Explorar a dança discutindo sobre como dançamos atualmente e como a

padronização está incutida na sociedade e porque o modernismo está

influenciando a vida das pessoas hoje.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho de dança com integração social na cultura da comunidade escolar,

analisando e discutindo semelhanças e diferença de forma crítica.

A dança é uma das mais antigas artes e serve como elemento de comunicação,

assim através do seu estudo podemos adotar práticas que incentive e transforme o

movimento em equilíbrio e confiança no espaço em que vivemos.

Assim, esta proposta visa quebrar preconceito de classe social, sexo, cor, que

se dão pela própria organização social.

Procurar trabalhar nas aulas de dança a reciprocidade, a participação coletiva,

valorizando e canalizando a expressividade refletida através de sentimentos,

pensamentos e emoções.

Também tem como objetivo trabalhar a dança em atividades que possibilitem

criar oportunidades para o educando expressar – se com movimentos de habilidades

motoras fundamentais e específicas envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar,

equilibrar – se, girar, rolar, pendurar, puxar, rastejar, lançar.

Desenvolver noção de espaço, tamanho, e de forma de agrupamento partindo

do simples para o complexo do concreto para o abstrato, do espontâneo para o

específico, de ritmos lentos e aceleração de curta e longa duração.

Que os educandos possam superar conflitos de forma crítica transformando o

sonho em ações que valorizam o ser humano, sendo capazes de interagir na

sociedade promovendo e melhorando a educação através da dança.

A escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica

e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais

para a transformação da realidade.

376

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras - Ensino Fundamental e Médio / Quadra de

esportes

RESULTADOS ESPERADOS:

PARA O ALUNO:

Para o aluno, maior participação nas atividades culturais da escola valorizando a

socialização e o trabalho colegiado.

PARA A ESCOLA:

Para a escola, valorização da cultura através da arte, preparando o educando para

criar, criticar, enfim, intervir de forma positiva no meio em que está inserido.

PARA A COMUNIDADE:

Para a comunidade, maior interação nas atividades culturais buscando maior

participação e envolvimento da comunidade na escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes da Educação Física.

Paraná 2008.

Isabel A. Marques; dançando na escola 4ª edição FNDE. Cortez Editora.

Morgada Cunha. Dance Aprendendo Aprenda Dançando; 2ª edição Sagra- DC

Luzzatto Editores.

Dionísia Nanni. Dança Educação. Princípios, Métodos e Técnicas;4ª edição Sprint.

Érica Beatriz L. P. Verderi. Dança na Escola; 2ª edição Sprint.

377

Suraya Cristina Darido, Irene Conceição Andrade Rangel. Educação Física na Escola

Implicações para Prática Pedagógica. Guanabara Koogam Editora

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da mediação do conhecimento de dança

resgatando um processo histórico com reflexão dos avanços, valorizando as diferenças

e novas experiências e reorganizando novas práticas educativas.

Também será realizada a apresentação de dança no Festival Cultural da Escola.

378

6.0 - ANEXOS

379

6.1 - REGULAMENTO DA BIBLIOTECA DO COLÉGIO ESTADUAL RUBENS LUCAS

FILGUEIRAS – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO

CONCEITUAÇÃO:

A Biblioteca Escolar é um espaço existente no Colégio onde todos os alunos do

Ensino Fundamental e Ensino Médio poderão utilizá-la para obter informações, realizar

pesquisas, saciar curiosidades, ampliar conhecimentos, instruir-se, ler livremente,

emprestar livros, trocar informações e criar.

ATENDIMENTO:

Esta biblioteca tem a responsabilidade de atender todos os alunos que a

procurem, sem distinção de raça, cor, religião, etnia, nível social, preparo cultural,

poder econômico, origem, aspecto físico, capacidade ou habilidade. Preocupa-se em

oferecer serviços de informação e leitura, de maneira que incentive e conduza os seus

usuários a gostarem de frequentá-la e usufruírem de todas as vantagens que uma

biblioteca oferece.

OBJETIVOS DA BIBLIOTECA:

- Oferecer informações e atividades que atendam às necessidades e aos

interesses da comunidade escolar.

- Despertar em seus usuários o prazer de ler.

- Dar ao aluno, através dos livros e outros materiais, oportunidades de um

estudo amplo e completo, proporcionando-lhe meios de adquirir

conhecimentos e informações atualizados, através da pesquisa e estudo

comparado às diversas áreas do currículo.

- Dar ao Professor os recursos para integrar o aluno nos processos ativos da

aprendizagem, formando-lhe atitudes positivas e desenvolvendo-lhe

habilidades de estudo, de pesquisa e consulta.

- Fazer com que os leitores adquiram habilidades no uso do material da

biblioteca; adquiram aptidão para empregar os livros e os materiais de

380

informação; formem o seu critério para selecionar os livros de verdadeiro

valor; formem o hábito de usar a biblioteca e os materiais bibliotecários.

FINALIDADES:

- formar e informar;

- completar e orientar o estudo;

- continuar a tarefa do professor;

- consolidar a aprendizagem;

- desenvolver o raciocíonio dedutivo;

- ampliar e redimentar os conhecimentos;

- dar o hábito de pesquisa;

- dar amor e valorização ao livro.

Para que todos estes objetivos e finalidades sejam alcançados, contamos com

uma funcionária responsável pela Biblioteca que é intermediária entre o livro e o leitor.

Graças ao seu trabalho eficiente é que a biblioteca cumpre sua finalidade. Da sua

ação, do seu conhecimento, depende a Biblioteca para ser dotada e estar preparada

para atender às necessidades dos alunos.

São as funções da responsável pela Biblioteca:

- cuidar para que o material posto à disposição do estudante seja

atualizado e próprio, de acordo com os objetivos do curso que ele frequenta;

- tornar a Biblioteca dinâmica, pronta a servir ao aluno com eficiência;

- encontrar o material adequado, indo de encontro ao que os alunos e

professores precisam e desejam;

- atender ao programa escolar, num entrosamento constante com o professor

das diversas classes, a fim de dispor do material, da bibliografia e da

informação prontos para quando o aluno e o professor o solicitarem;

- orientar o professor para que ajude o aluno a tirar o máximo de proveito da

biblioteca;

381

- orientar os leitores sobre o uso da biblioteca, como realizar uma pesquisa,

como levantar uma bibliografia como consultar um dicionário, como

apresentar um trabalho, etc.

- manter a ordem e a disciplina na biblioteca.

- coletar dados e informações da comunidade escolar, bem como sugestões

para proceder à seleção e aquisição do acervo;

- organizar fichas para controle de empréstimo de livros;

- proceder à aquisição por permuta e / ou doação;

- registrar o material bibliográfico (livros, folhetos, etc.) e materiais não

bibliográficos (discos, fitas cassete, fotos, slides, filmes, mapas, etc).

- controlar o empréstimo e a devolução de materiais;

- providenciar a recuperação e restauração de materiais danificados.

- organizar o acervo da biblioteca;

Para garantir que a biblioteca se torne um espaço pedagógico onde a

comunidade escolar possa utilizá-la com êxito, a bibliotecária conta com o auxílio da

Equipe Pedagógica e Diretora que tem a responsabilidade de:

- planejar, organizar e supervisionar todas as atividades da biblioteca;

- examinar e assinar as correspondências;

- manter intercâmbio com instituições da mesma natureza;

- divulgar os serviços que a biblioteca oferece, estimulando um

relacionamento entre funcionários e entre estes e a comunidade escolar;

- realizar, constantemente, uma avaliação interna de trabalhos desenvolvidos;

- distribuir o pessoal de acordo com as necessidades do serviço;

- incentivar os usuários a frequentarem a biblioteca;

- preparar e enviar correspondências;

- solicitar recursos necessários ao seu funcionamento.

FUNCIONAMENTO

A biblioteca funciona no período matutino das 07:30h às 11:30h e no período

noturno das 19:00h às 23:00h . No período vespertino, a biblioteca funciona sob a

responsabilidade da Escola Municipal Anne Marie Konrad.

382

EMPRÉSTIMO

A biblioteca deste Estabelecimento de Ensino fará empréstimo domiciliar de

seus livros e oportunizará a todos os usuários utilizarem os livros e materiais

disponíveis na biblioteca.

REGULAMENTO PARA EMPRÉSTIMO:

- somente poderão retirar livros os leitores devidamente inscritos na biblioteca;

- a biblioteca emprestará livros de literatura e de outros assuntos, observando

que estes não sejam materiais usados com muita frequência ou, neste caso,

que a biblioteca possua mais de um exemplar;

- não serão emprestados livros de referência (dicionário, enciclopédias,

atlas,etc );

- será feito o empréstimo de um livro de cada vez (se houver disponibilidade

maior no acervo da biblioteca, poderá ser estipulado o empréstimo de dois

livros de cada vez);

- o prazo de empréstimo é de 07 dias, podendo haver sua renovação por mais

de um período, caso o livro não esteja reservado para outro leitor;

- o leitor é responsável pelo material retirado, por empréstimo, da biblioteca.

Em caso de perda ou extravio de livros ou outros materiais, ele deverá repor

na biblioteca o mesmo livro, ou indenizar pelo seu valor.

DIREITOS DOS USUÁRIOS DA BIBLIOTECA :

- utilizar a biblioteca e usufruir de todos os benefícios que ela oferece.

- ter acesso a todo tipo de informação disponível na Biblioteca.

- ser bem atendido e orientado pela responsável pela Biblioteca.

- efetivar empréstimos de livros, respeitando o seu regulamento.

- usufruir de uma Biblioteca com as condições físicas adequada ao seu uso,

tais como: lugar arejado, iluminação própria, mesas e cadeiras suficientes e

adequadas para a realização das atividades, etc.

- ter acesso a materiais variados, atualizados e em boas condições de uso.

383

- fazer uso de uma Biblioteca limpa e organizada.

- usufruir de uma Biblioteca onde o ambiente seja silencioso e prazeroso para

a realização de estudos.

DEVERES DO USUÁRIO DA BIBLIOTECA

- valorizar a Biblioteca e preservá-la.

- ter cuidado com os livros e todo o material e equipamento da Biblioteca, de

maneira a que ele próprio ou outro colega depois dele, volte a usá-los na sua

integridade.

- colaborar com a ordem e a disciplina na Biblioteca ( Biblioteca é lugar de

silêncio).

- respeitar a funcionária responsável pela Biblioteca.

- utilizar os livros e outros materiais disponíveis na Biblioteca, sem tirá-los da

ordem.

- ter os seguintes cuidados com os livros: utilizá-los com as mãos bem limpas,

não manuseá-los com as mãos sujas; não escrever em suas páginas; não

rasgar e nem arrancar suas folhas; não os deixar com as lombadas para

cima; não apoiar os cotovelos sobre suas páginas durante a leitura; não

colocar entre suas folhas objetos algum mais espesso que uma folha de

papel ou cartolina; não dobrar os cantos de suas folhas para marcar o ponto

em que interrompeu sua leitura, para isso use uma tira de papel ou marcador

apropriado, e conservar os livros limpos e prefeitos.

- respeitar os horários de atendimento.

- acatar e respeitar o regulamento de empréstimo de livros.

- fazer sua inscrição na Biblioteca para assim ter o direito de utilizá-la e efetuar

o empréstimo de livros.

- aproveitar o tempo de uso na Biblioteca de maneira responsável, que

realmente possibilite a melhora do seu rendimento escolar.

- manter a Biblioteca limpa e organizada.

384

O PROFESSOR

O Professor poderá utilizar todos os recursos disponíveis na Biblioteca para

pesquisa e estudo e a indica ao aluno, para o mesmo fim. Sabendo do valor e

utilidade da Biblioteca , cabe justamente a ele a grande responsabilidade de fazer o

aluno dela se utilizar, dando-lhe junto ao esquema da matéria, a bibliografia do

assunto. O professor, frequentando a Biblioteca e enviando o aluno à mesma,

estará completando os ensinamentos que trabalhou em sala de aula, possibilitando

ampla informação ao aluno, melhorando a sua aprendizagem e oportunizando maiores

esclarecimentos e aperfeiçoamento. Ele é um elemento útil à Biblioteca, porque a sua

ação deve estar entrelaçada com a ação do responsável pela Biblioteca, ambos

visando um bom ensino, um bom rendimento educativo. Assim, o professor poderá

trazer vários benefícios ao aluno, incentivando-o e conduzindo-o a freqüentar a

Biblioteca, tais como:

- desenvolvimento do gosto pela pesquisa e leitura.

- desenvolvimento do raciocínio, comparando opiniões e tirando conclusões.

- melhor entendimento do conteúdo que está sendo trabalhado em sala de

aula, possibilitando a variação de conceitos que oportunizam o aluno a emitir

sua própria opinião, dentro das possibilidades do seu discernimento.

- participação em trabalhos e estudos em grupos, favorecendo a troca de

experiências e a aprendizagem aos alunos que possuem dificuldades.

- contribuição para o desenvolvimento da solidariedade da colaboração e da

ajuda mútua, extirpando o egoísmo e a competição negativa.

- desenvolvimento do seu cabedal de conhecimentos, do seu raciocínio e

aperfeiçoamento da linguagem, bem como contribuição para a sua formação

profissional.

- melhor oportunidade para pesquisar, realizar leitura em vários livros,

aprender o assunto trabalhado em sala de aula, comparando opiniões e

tirando conclusões dentro das possibilidades do seu discernimento.

COMPETE AO PROFESSOR

385

- Incentivar e impulsionar a frequência do aluno à biblioteca escolar. É sua a

responsabilidade de dirigir o aluno até ela, conduzindo o ensino da maneira

que a Biblioteca seja o fator imprescindível na busca do conhecimento. O

aluno, orientado a continuar na sala da biblioteca, o estudo da sala de aula,

estará, realmente, instruindo-se e aprendendo.

- Conscientizar-se de quanto a sua ação é importante para o bom

funcionamento da biblioteca. É preciso que se dê aos alunos uma orientação

condizente: de como fazer uma pesquisa do dever de preservar o patrimônio

que é o acervo da biblioteca, de indicar bibliografias que existem na

biblioteca.

- Sugerir ao bibliotecário os livros mais úteis e necessários aos seus alunos,

dentro da sua especialidade.

- Cooperar com o responsável pela biblioteca na aquisição, na seleção de

livros, na redação dos resumos bibliográficos, etc.

- Realizar trabalhos de pesquisas a serem feitos em grupo, procurando

desenvolver o estudo em equipe, através da biblioteca, observando a

participação de todos que integram um grupo, evitando que as naturais

lideranças de uns e o comodismo de outros prejudiquem a finalidade desse

tipo de atividade.

- Organizar seminários e debates, pois um trabalho de estudo e pesquisa se

fará de maneira variada e ampla.

6.2 - REGULAMENTO DA “BIBLIOTECA DO PROFESSOR” DO COLÉGIO

ESTADUAL RUBENS LUCAS FILGUEIRAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A Biblioteca do Professor existente no Colégio é destinada a todos os

professores e funcionários que poderão utilizá-la para obter informações, realizar

pesquisas, saciar curiosidades, ampliar conhecimentos, instruir-se, ler livremente,

emprestar livros, trocar informações e enriquecer suas aulas.

Todos os professores e funcionários têm o direito de utilizar e usufruir de todos

os benefícios que esta biblioteca oferece, com a responsabilidade de valorizá-la e

386

preservá-la, cuidar dos livros e de todo o material e acatar o regulamento de

empréstimo de livros.

A Biblioteca do Professor funciona no período matutino, vespertino e noturno,

sob a responsabilidade da bibliotecária. No período vespertino, a biblioteca funciona

sob a responsabilidade da Escola Municipal Anne Marie Konrad.

Regulamento para Empréstimo

- Todos os professores e funcionários estão automaticamente inscritos

nesta biblioteca;

- Será feito o empréstimo de um livro de cada vez;

- O prazo de empréstimo é de 10 dias, podendo haver sua renovação por

mais de um período, caso o livro não esteja reservado para outro leitor;

- O leitor é responsável pelo material retirado, por empréstimo da

biblioteca. Em caso de perda ou extravio de livros ou outros materiais, ele

deverá repor na biblioteca o mesmo livro ou materiais, ou indenizar pelo

seu valor.

6.3- REGULAMENTO INTERNO DO COLÉGIO

Este Regulamento Interno foi elaborado para que haja ordem, disciplina e um

bom aproveitamento educacional.

01 – Horário:

- Matutino : 07:30 h

- Noturno: 19: 00 h

02 – Organização Inicial:

Matutino: após os dois sinais, os alunos deverão formar fila no pátio e aguardar seus

professores.

Noturno: após os dois sinais, os alunos deverão aguardar seus professores dentro da

sala de aula.

Obs. O aluno que não estiver no seu devido lugar será realizado uma advertência oral.

O aluno reincidente será advertido por escrito.

387

Livro de Controle: Em caso de atrasos, o aluno deverá assinar o Livro de Controle

que será permitido para os motivos justos (trabalho, doença) apresentando declaração

do local de trabalho ou atestado médico e se necessário justificativa dos pais ou

responsáveis.

03- Intervalo:

Recreio: será entre a 3ª e 4ª aula para o matutino e entre 2ª e 3ª aula para o

noturno. Durante o intervalo do recreio é proibido a permanência de alunos nas salas

de aula sem a presença do Professor ou Funcionário.

DEVERES

• manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;

• realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

• participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo

estabelecimento de ensino (comemorações cívicas, gincanas, jogos...);

• cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;

• compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da

escola. A reparação de danos será aplicada pelo Diretor e o valor a ser ressarcido

será de conformidade a avaliação do bem destruído, perdido ou danificado;

• providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao

desenvolvimento das atividades escolares;

• tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;

• comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais,

sempre que lhe for solicitado;

• comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;

• manter-se em sala durante o período das aulas. Na troca de professores, os alunos

deverão aguardá-los em seus respectivos lugares, não sendo permitido a circulação

dos mesmos pelo pátio. Caso o aluno não cumprir este dever o mesmo não

assistirá a aula seguinte;

• apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

• apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando

criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;

388

• responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os

pertencentes à biblioteca escolar;

• respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios

estabelecidos;

• apresentar-se de uniforme nas dependências da escola;

• participar do mapeamento da sala de aula, quando necessário.

PROIBIÇÕES

Ao aluno é vedado:

• tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento das

atividades escolares;

• ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo

pedagógico;

• retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento

ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

• trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo;

• ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão

competente. Só será permitido somente com autorização escrita do pai ou

responsável (se menor) e em caso esporádico (doença...). Sua saída será

registrada no Livro de Controle;

• receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão competente,

pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino;

• discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino;

• expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a

situações constrangedoras;

• fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação em

vigor;

• comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

389

• utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam vinculados ao

processo ensino e aprendizagem. Em relação ao celular, não é permitido o seu uso

dentro da sala de aula. Caso isto aconteça, o mesmo será apreendido e ficará retido

durante 01 dia no Colégio até que o aluno maior o retire ou o responsável pelo

aluno menor compareça para retirá-lo. E se ainda houver persistência no uso do

celular, o mesmo será apreendido e encaminhado ao Fórum de Uraí.

• danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de seus

colegas, funcionários e professores;

• portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em risco a

segurança das pessoas;

• portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de

outrem;

• divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

• promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou campanhas

de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção;

• namorar na escola.

DIREITOS

• tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do Regulamento

Interno do estabelecimento de ensino;

• ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e

permanência no estabelecimento de ensino;

• ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

• solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;

• utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola,

de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;

• participar das aulas e das demais atividades escolares;

390

• ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de

suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;

• ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do

estabelecimento de ensino;

• ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;

• tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no

decorrer do processo de ensino e aprendizagem;

• solicitar, revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas)

horas, a partir da divulgação do mesmo;

• ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

• contestar critérios avaliativos, podendo recorrer aos Professores Pedagogos ou

Direção, porém deve usar coerência e bom senso;

• requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior, ou

através dos pais ou responsáveis, quando menor;

• ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela

disciplina;

• solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente e

normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

• sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que

viabilizem melhor funcionamento das atividades;

• receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola,

sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como

forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar

a escola por motivo de enfermidade ou gestação;

• ter direito à Segunda Chamada mediante requerimento assinado pelos

responsáveis, se menor, dirigido ao Diretor dentro de 48 horas que irá analisar o

motivo da ausência do aluno no dia e hora prevista para a avaliação, podendo ser o

pedido deferido ou não;

• desfrutar da merenda escolar, de acordo com o recebimento das mercadorias

fornecidas pela SEED;

391

• utilizar a Biblioteca do Colégio para realizar pesquisas, leituras, etc, obedecendo o

seu regulamento;

• ser atendido pela secretaria nos horários não prejudiciais às aulas, de preferência

no recreio.

AÇÕES EDUCATIVAS, PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES

O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições

contidas neste Regulamento Interno, conforme a situação apresentada, ficará sujeito às

seguintes ações:

a) Advertência verbal;

b) Advertência escrita

c) Após 03 advertências escritas, suspensão das atividades em sala de aula

por 1, 2 ou 3 dias, conforme a gravidade cometida.

d) Encaminhamento ao conselho Escolar para a apreciação e julgamento dos

deveres não cumpridos e infringidos.

e) Finalmente à Promotoria de Justiça do Conselho Tutelar.

As medidas sócio-educativas do item “a” e “b” serão aplicadas pelo professor ,

Professor Pedagogo ou Diretor.

Nos itens “b” , “c” , “d” e “e”, se menor, os responsáveis deverão comparecer ao

Colégio para tomar conhecimento do problema e assinar o registro da infração

cometida. Caso os responsáveis não compareça, o aluno será impedido de entrar na

sala de aula, ficando assim com atividades na Biblioteca.

O aluno reincidente ou de comportamento que exige providências imediatas

conforme a gravidade cometida, será encaminhado ao Conselho Escolar do

Estabelecimento, tendo o mesmo direito de defesa, acompanhado de seus pais ou

responsável, se menor. Caso não resolva será encaminhado ao Promotor de Justiça.

392

DIREITO A PETIÇÕES

O aluno maior, pai ou responsável (se menor) tem direito a formular por escrito,

reivindicações, reclamações e sugestões pertinentes à vida escolar. Devendo esta ser

dirigida à:

- Diretora do Estabelecimento

- Núcleo Regional da Educação

- Secretaria de Estado da Educação, Curitiba

- MEC- Ministério da Educação, Brasília – DF

6.4 - RELATÓRIO – HORA – ATIVIDADE

COLÉGIO:_____________________________________________________________

_

PROFESSOR(A):__________________________________________________________DISCIPLINA:________________________CARGA HORÁRIA_________________ANO_______________TOTAL DE HORA ATIVIDADE NO BIMESTRE____________________ BIMESTRE___________________

INDIQUE OS ITENS TRABALHADOS:

1 Aul 2.Aul 3 Aul 4.Aul 5.Aul TOTAL

1- Leitura sobre reformulação curricular ( ) ( ) ( ) ( ) ( )2- Elaboração do Plano de Trabalho Docente semestral ( ) ( ) ( ) ( ) ( )3- Planejamento de Aulas ( ) ( ) ( ) ( ) ( )4- Preparação de atividades práticas ( ) ( ) ( ) ( ) ( )5- Atendimento aos alunos ( ) ( ) ( ) ( ) ( )6- Discussão com professores sobre aspectos dos conteúdos curriculares

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

7- Elaboração de projetos com outros professores de forma interdisciplinar

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

8- Elaboração de projetos para melhor entendimento de determinado conteúdo

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

9- Atendimento aos pais ( ) ( ) ( ) ( ) ( )10- Leitura Informativa ( ) ( ) ( ) ( ) ( )11- Preparação de material para atividades e/ou avaliações

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

393

12- Preparação de critérios e instrumentos de avaliações ( ) ( ) ( ) ( ) ( )13- Correções de instrumentos de avaliação e atividades14- Organização de metodologias de ensino15- Diálogo com a equipe pedagógica sobre assuntos inerentes à Educação

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

16- Organização do livro registro ( ) ( ) ( ) ( ) ( )17- Organização de técnicas de ensino ( ) ( ) ( ) ( ) ( )18- Digitação de atividades ( ) ( ) ( ) ( ) ( )19 – Leitura de editais ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

20 – Participação em reuniões para entendimento e integração das ações escolares

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

21 – Análise de vídeos educativos (visual e escrita). ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

22- Preparação de atividades específicas para recuperação paralela da aprendizagem

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Outros__________________________________________________________________________________

______________________________ _______________________________ Assinatura / Professor Responsável Equipe /

Pedagógica

394

6.5 – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Colégio Estadual Rubens Lucas Figueiras - Ensino Fundamental e Médio

Rua Paraná nº 319 – Distrito Cruzeiro do Norte - Uraí – Paraná.

NRE: Cornélio Procópio – Paraná.

Equipe Multidisciplinar:

Aparecida da Silva: Arte

Daniela Cavalli Ferreira: Ciências

Ivanete Terezinha de Oliveira: Pedagoga

José Maria de Pádua: Matemática

Maria Saleti Dias: Português / Inglês

Maristela de Oliveira: Matemática

Silvana Godoi Ito: Pedagoga

Valéria Aparecida Rolam: Geografia

Plano De Ação

Diagnóstico

O Colégio Estadual Rubens Lucas Filgueiras, oferece as seguintes modalidades

de ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio. O Ensino Fundamental funciona no

período matutino e o Ensino Médio no período noturno. Atualmente contamos com 159

alunos estudando neste colégio, sendo que mais ou menos 25% são afro-

descendentes, não possuímos alunos indígenas e no município não há movimentos

sociais da cultura afros e nem indígena. Muitos de nossos alunos residem na zona rural

e a maioria dos pais ou os próprios alunos, trabalham no campo e são

economicamente assalariados. O aluno que frequenta este colégio, muitas vezes, é

fruto de famílias desestruturadas, com dificuldades financeiras, baixo nível de instrução

e sem perspectiva de um futuro melhor no lugar onde vivem. Por isso, a necessidade

da escola desenvolver um trabalho voltado para a inclusão de todos os alunos, isto é,

dar oportunidade para que todos aprendam de forma digna, com respeito e sem

395

discriminação para que possam obter conhecimentos necessários à sua emancipação.

Com este intuito, todos os envolvidos no processo educativo deste colégio pretendem

efetivar este plano de ação buscando trabalhar com as diferenças existentes no âmbito

escolar, optando assim, pela vivência do processo de inclusão e pelo combate aos

rótulos negativos, ao bulling e ao racismo.

Para a realização deste trabalho serão utilizados materiais disponíveis na escola

e os fornecidos pela SEED, além de livros, revistas e outros. A efetivação deste plano

de ação é um desafio, pois trabalhar as relações etnicorraciais, atitudes, modo de

pensar, ser e agir exige de cada um de nós, educadores, persistência, otimismo e

comprometimento, ainda mais quando almejamos oferecer um ensino de qualidade a

todos os educandos, sem qualquer tipo de discriminação e preconceito, onde todos têm

o direito de conquistar o seu espaço e em descobrir criticamente sua posição histórica

na sociedade e elaborar ideias de justiça social.

Justificativa

As ações propostas neste plano justificam-se pelo fato de se tratarem de

estratégias que levarão professores e alunos ao conhecimento e valorização da história

dos povos africanos e da cultura afro-brasileira e indígena, e da diversidade na

construção histórica e cultural do país. Visto que está previsto na Lei nº10. 369/03 e na

Lei nº11. 645/08 que determina a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura

afro-brasileira e africana e indígena nos currículos escolares. Para tanto ao longo do

período do ano letivo serão trabalhadas as disciplinas da Base Nacional Comum, em

consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes

curriculares nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira e Africana de forma multidisciplinar, a fim de, compor

efetivamente a questão da diversidade em todas as disciplinas e sua contemplação no

Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho

Docente. Assim sendo, a escola um espaço privilegiados de inclusão, a implementação

dessas ações levará a comunidade escolar à reflexão, a prática do respeito, visando o

reconhecimento e resgate da história e cultura afro-brasileira e indígena, a fim de

promover uma sociedade mais justa e democrática. A escola trabalhará buscando

396

atender as determinações da lei, como objeto de resgate a valorização do negro e do

indígena na sociedade brasileira.

Este plano justifica-se pela importância de reparar as desigualdades e distorções

históricas, compreendendo a relevância do estudo de temas decorrentes da história e

cultura afro-brasileira, africana e indígena, que dizem respeito a todos os brasileiros,

uma vez que se deve educar enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade

multicultural e pluri-étnica, capazes de se situar conscientemente perante seus direitos

e contribuir para construção de uma nação mais digna e igualitária.

O trabalho envolverá o coletivo da escola de forma multidisciplinar e em várias

situações de estudos, através de pesquisas e atividades que evidenciem a integração,

a vivência de forma contextualizada com a realidade de nossa comunidade escolar.

Objetivos

• Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as ações

estabelecidas pela equipe multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;

• Proporcionar encontros de planejamento, seminários e espaço de discussão

dessas temáticas, considerando as leis vigentes, integrando-as ao PPP, PPC,

PTD e Regimento escolar;

• Acompanhar os trabalhos desenvolvidos a fim de evitar que questões complexas

sejam abordadas de maneira resumida, incompleta, superficial e ou inadequada;

• Disponibilizar aos professores e alunos materiais bibliográficos e outros

materiais didáticos para trabalharem sobre o tema;

• Promover a compreensão da formação da população brasileira do ponto de vista

étnicorraciais, mostrando a importância dos índios, negros e brancos na

formação da identidade nacional;

• Apresentar oportunidade de conhecer as histórias de dignidade, de conquista e

de criação, de culturas e povos que constituem o Brasil, valorizando a

singularidade de cada um e de todos;

Ações

397

• Dar apoio sistemático para elaboração e seleção dos conteúdos, bem como sugestões

e metodologias de ensino referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena que

de acordo com lei devem ser contemplados no plano de trabalho docente, nas diversas

disciplinas;

• Trabalhar de modo a fortalecer a identidade de indígenas e negros buscando

elementos de suas culturas que possam ser explorados de modo positivo,

desconstruindo estereótipos; explorando temáticas através de pesquisas históricas e

teóricas sobre:

- Valores civilizatório afro descendente;

- Religiosidade africana;

- Literatura africana;

- Mitos, lendas e heróis;

- Musica e ritmo afro e indígena;

- Educação e cotas;

- Racismo, estereótipos e discriminação;

- Negro e o índio na história do Brasil;

- Negro no mercado de trabalho;

- Personalidades negras e indígenas que se destacaram na sociedade e no meio artístico,

tais como: políticos, artistas, líderes religiosos, etc.

• Realização de seminários e palestras sobre a Consciência Negra e a cultura

Indígena;

• Discutir filosoficamente as questões do belo, analisando seu significado para as

culturas indígena e para a população negra, partindo de pressupostos

diferenciados para as mais variadas culturas, valorizando características

etnorraciais de cada povo, promovendo oficinas que promovam o fortalecimento

da identidade destes grupos;

• Debates acerca do uso de expressões estereotipadas e pejorativas que

contribuem para a ampliação do processo de exclusão de alunos negros e

indígenas das escolas;

• Resgate da história dos negros no continente africano, destacando seus lugares

de origem e sua cultura;

398

• Pesquisar e trabalhar com assuntos relativos à religiosidade, hábitos e

costumes, danças e seus significados, culinária e sua influência na cultura

brasileira, e a relação destes povos indígenas e quilombolas com a natureza;

realizando a apresentação de atividades com destaque em encenações, rodas

de samba, músicas, retratadas através de:

- Apresentação de Danças – Candomblé e indígena;

- Desfile com os afro-descendentes – Beleza não tem cor;

- Apresentação de personalidades que lutaram pela igualdade e paz no mundo

–- - - Semeadores da paz;

- Encenação da história do quilombo dos palmares e do zumbi;

- Roda de Capoeira e luta afro;

- Apresentação de Orixás – tradição religiosa;

- Trabalho com o Rap – Somos todos Negros;

- Musicalidade – Batuque e samba.

- Reconhecer, nas diversas áreas do conhecimento as contribuições dos negros

e indígenas;

- Promover semana de filmes, que possibilitem debates sobre as temáticas

abordadas, com o objetivo de se fazer uma leitura da realidade desconstruindo

conceitos tidos como verdades absolutas;

- Destaque à culinária de tradição africana e indígena;

- Na semana da Consciência Negra – apresentação e exposição dos trabalhos

desenvolvidos no decorrer do ano letivo e apresentação das danças, musicas,

teatros, etc. para comunidade escolar e local.

- A partir do desenvolvimento das ações propostas acima, desenvolver tantas

outras que se fizerem necessárias para efetivação do Plano de Ação da Equipe

Multidisciplinar, envolvendo a comunidade escolar. Propondo avaliação à

medida que as atividades forem acontecendo, inclusive com registro destas

ações.

Cronograma

399

As ações elencadas serão trabalhadas a partir do 2º bimestre do ano de 2011.

Os integrantes da equipe multidisciplinar trabalharão com seus pares em

Hora/Atividades a seleção de conteúdo para a composição do ERER nas disciplinas

que compõe a Base Nacional Comum e a sua possível prática pedagógica em sala de

aula. As temáticas serão trabalhadas de acordo com cronograma da escola, ao longo

do período do ano letivo. É um plano flexível e sujeito a modificações caso seja

necessário. Segue abaixo o seguinte cronograma:

06/06 /2011 – Palestra para os alunos: Que história interessa ensinar a um país como o

nosso? Palestrante: Marcos Antonio Bertolazi;

07/06/2011 – Apoio sistemático para elaboração e seleção de conteúdo. (Trabalho por

disciplina em Hora atividade com o professor e seus pares);

22/07/2011 – Palestra para os professores : Cultura indígena ;

05/09/2011 a 09/09/2011 – Semana de filmes que enfocam a cultura afro. Filmes

selecionados: Meu mestre, minha vida; O poder de um jovem; vista a minha pele;

Escritores da liberdade; Kiriku e a feiticeira,etc.

10/10/2011 a 14/10/20011 – Semana de filmes e outras questões sobre a cultura

indígena( encontra-se em discussão e seleção);

08/11/2011 – Palestra e pesquisa para os alunos: cultura indígena;

16/11/2011 à 18/11/2011 – Semana Cultural: 20 de novembro Consciência Negra com

exposição dos trabalhos realizados.

Avaliação:

A avaliação será através dos resultados obtidos nos trabalhos escolares, nos

resultados do Ensino da História e da cultura Afro-Brasileira e africana e Indígena no

fazer pedagógico, a inserção do tema no currículo, do uso de materiais didático, do

400

trato pedagógico da questão racial, posicionamento dos alunos, e a qualidade das

relações étnica- raciais na escola com elaboração de relatório constando aspectos

significativos apontando para novas estratégias de intervenção, que deverão ser

constituídas no prosseguimento com o trabalho no cotidiano escolar.

Referências

BRASIL, Lei nº 10.639/03. Altera a Lei nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a

obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Deliberação nº 04/06 – CEE – Normas Complementares às diretrizes Curriculares

Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Rocha, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das relações étnico-raciais: pensando

referenciais para a organização da pratica pedagógica-Belo Horizonte: Mazza Edições,

2007.

SEED. História e Cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2008 (Cadernos Temáticos)

Link dos sites:

WWW.diaadia.pr.gov.br/dedi/ceei

WWW.diaadia.pr.gov.br/nerea/

WWW.diaadia.pr.gov/ngds/

401