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V letrüürlr. tia Bete -Brasil RIO BRANCO, SABBADO, 24 DE FEVEREIRO DE 1923 Hnnú KIII -numera 492 t _* rsra?»wi& *yíESB5 nm&smzzszz; .v. , Kfa entrosarem dos públicos negócios, mesmo naQaellados Que mais se afastam um cerH è determinado caraeter político, surgem nâo raro embaraços de tal monta Que sâo mis- ter golpes de audácia,visão aQuilina, animo re- soluto e subtilesade tacto para removel-os. æ(Do discurso do dr. Chateaubriand.) ü H 0 ACRE 5>r. Gunha VascorrcsHos—õ"6idads deScffé"-© con- ¦feníamenfõ da população—J{ posse às s. ôj(c.~9)is- curso do dr. j^manajós Jlraujo-Gumprimsnfos^s novas autoridades—Á posse do chsfe de polícia e do intendente—4$, familia do sr/ dr. Cunha Vas- eonce11os—diversas manifestações 4-^Kotas. I saeaa MAJOR DUARTE DE MENEZES Deixou o com mando da Força Policial do Território, o sr. ma- j jor Manoel Duarte de Menezes, 1 qüe por estes dias, acompanhado de sua exma. esposa, seguirá para Escrevem-nos do gabinete do sr. dr. secretario geral: ''. Em homenagem á prpmul- gação da Constituição da Re-.a^capUa^diT*Republicarafitrwiê publica, s. exc. osr, dr. gover- se incorporar a Brig'-J* Policial nadòr do. Território, dará re- cepção em palácio, Iiojs ús 10 horas, ás autoridades, funecio- narios e demais pessoas que o quizerem cumprimentar pela magna data, ... j i O «Cidade de Teffé» esoera- a salvação pelas revoluções, propagando 1"a'MLcVJ n %1, IR t7 17 ri? ia anarchh pelo baralhan.ento dos ideaes, do desde o dia 15, ai/ c.ie- ¦ pgla confusão dos princípios e pela per- gou-a esta capital. Era uma hera turbaçâo dos espíritos;-governar assim, da tarde quando OS silvos da gar- n'um momento de dolorosa anciedade, bosa navesinha, annunciaram, na de franco e perigoso f!%^j£?£W . ..;„,,,-kU- A de governo sem que a critica imparcial curva do no, a sua proximaçao. A pos«a fazer uma ^nsura séria e proce- cidade, ha dias toda engalaiiada,1 ç\tnit a capacidade dirigente do gover- movimentou-se, al&cre e festi.va. nante, é realizar um custoso milagre, é A população no anseio de/num! ímfJú* & benÇ°es df.. posteridade, é npipuuyauiu..mpnr-se no concei o publico, recomnien amplexo amigo e carinhoso, re- ' ceber a principal autoridade do Território, em massa, sem distin- cção de classe nem cor politica, af fluiu ao ponto de DESEMBARQUE Dr. Cunha Vasconcellos Governador Geral do Território do acre Desde o dia 17 do corrente/acha-se na posse .do governo do Território, o exm.0 sr. dr. José Thomaz da Cunha Vascon- cellos, velho e dedicado servidor da Pátria Brasileira. Tendo governado, em 1918 e 1920, respectivamente os Departamentos do Tarauacá e Alto Acre, o actual governador do Território, conquistou pela lealdade de sua maneira de agir e pela lisura dos seus actos, a àürepla de sympathia que o torna credor do carinho com que vem de ser recepcionado com sua exuua família.. . A FOLHA DO ACRE, orgam do Partido Evolucionista Acreano, estampando o retrato do exm. sr.dr Cunha Vascon- cellos, como uma saudação sincera á aurora de um governo que se inicia sob os melhores auspícios, publica de s. exc. a biographia, verdadeiro ramalhete de serviços prestados á cau- sa publica.- -„'*'."' Franqueada a e feitos os primeiros cumprimen- tos ao sr. dr. Cunha Vasconcel.los e sua exma. familia, effectuou-se o desembarque. S. exa. ladeado e acompanhado pelas principaes auetoridades, representantes çje' varias agremiações políticas, reii.- | giosas, sportivas.operarias etc, çjjjí». ' ceu á terra e seguio para o, pa lacio do governo, passando pòj entre duas extensas alas formadas pela Força Policial é alumnos das escolas, "ecebendo as continências do estilo. A POSSE Em-palácio o sr. major João Cancio Fernandes, 3.° viec-gover- nador em exercício, acompanhado do dr. Amanajós Araujo, secretario geral do governo; do major Manoel Duarte de Menezes, commandan- te da Força Policial, e" de outros funecionarios, aguardava a chega- da do sr. dt*. Cunha Vasconcellos. Recebido na escadaria e condu- zido ao principal salão, o, sr. dr. Cunha Vasconcellos, dentro de ai- guris minutos é sob enthusiastica salva de palmas, poz a sua assig natura na acta. Após esta cercmonia,o dr. Ama- najos Araujo, em nome do major João Cancio, apresentou ao dr. Cuuha Vasconcellos, as boas vin- das, lendo com applausos unàni- mes do auditório, o seguinte DISCURSO snr. dr. Cunha Vas- dando o aureolaJo nome para comuns- soes de maior vulto e para cargos de maior destaque. O estrabismo renitente dos negativis- tas de todos os estofos, a injustiça dos corações mal formados, - cujo sangue en- venenndo. em derramamentos de fél. tido I corrompe e tudo desvirtuada violenta ex- entrada a bordo" plosão das raivas reprimidas e elos odws recalcados, que se desforram, no decli- uiodos Governos, da íncõinmjida r<;var- dia, queo abafava; a muri lA-tu-n estre- pitosa dos ;stonias>os -nisacave s, qne não conseguiram, pilhai, na fatia gamei Ia orçamentaria de um governo ciigno, a ração capaz de matar os appetites vo- ra;es, que lhes castiga n o ventre, ator- doando o diteiidímeiHij i tod.os;:p'í ínfe lioressentimentos, que sól!o., infiram a opinião apaixonada A< s falhados,- na plelhnra do despeito, serão impotentes para, no commentano dos .norteei mentos do Governo Cunha Vysçcnc,' Ho? ennegrecer ou siquer emp.inar oAbialho immarcessivel è forte da sua adnliriislpi: ção feita por conta própria, sem luto? ias èxiialihas. Resta e fica nos arcliivos da PiefeUura a clara documentação de todos os seus actos para o possível exame dos bisbi- llioteiros profissionaes, que queiram ana- lysara fecunda Obra do preclsro homem vencionlces interresseiras, das conspira tas politiqueiras, que os interesses inferiores ardilosamente armam, em traiçoeiros bo- tes, ás boas intenções e á boa dos go- vernantes. Não é v. exc. um calouro, que venha fazer neste momento aprendizagem poli tica ou administrativa. O honroso passado de v. exc. no alto scenario da politica federal; a senha de ingresso, que v. exc. mandou, antes de aquiaportar.com a nova alviçtrèira tía creação de um patronato agrícola nesta cidade; as realisações. da administração prefeitural de v. exc. no Departamento do Acre, abrem na alma do po^vo acrea- no uma radiosa aurora de esp-ranças, na certeza em que. ficamos de que serão co- gitados e resolvidos os máximos proble- mas govenamentaes, entre os quaes avul- ta, sobre excellendo a todos, o da salvação e da restauração physica, moral e intei- leclual do homem, curado do corpo e ennobrecidn da alma, amparado apenas por duas anuas, que são duas clavas for- tnidaveis, que rasgam o caminho da ei- vilisação:--o livio no cérebro e a enxada na mão, porque, como dizia o poeta: "Da orchestra da serra e do niall.o.. Siirg-an vidas, cidades e amor,,. Que ao compasso harmonioso da mu sica do trabalho tombem fragorosamente, na fúria brava das derrubadas desolado- ias, as áutnaíimas atrevidas das sombrias, florestas instes e inúteis, para que surja d-., l.eulv-i, o berço da ereança, que é a vida; ò predioAqiíe è a ctdade; o harco, qiií é a Ovilísação; a carteira, que sym bolisà a inflriícção; que surja o madeiro, que levanta ns templos, onde os saeerdo tes do limucm e de Deus, q'1'Fic'iàm e ie íam.iis niTssHS cia justiça da [atra e éiisi' iiam os mand uiiõitós dos Céo.*'¦ E qin- um crescendo trftimp- ai, forte e y.iclpfu-su d-va orchestra enchü liai manias os espaços, e que das alturas, Deus, que o maior poeU contemporâneo do Oriente disse ser u a.eterna unidade, cujo aspecto povoa os espaços, rege o movimento e brilha immutavel sob o Militar da a*-a! e Um dos mais dis- findos officiães. Militar corretíssimo, cavalheiro muito, prestimoso, o major Duarte de Menezes, na qualidade" de in- tendente municipal, assumiu o governo, revelando-se sempre um fiel cumpridor da. lei, deixando de sua passagem pela administra- ção publica do Território, traços indeléveis, que muito o honram, tornando-o querido entre nós do Acre, agradecidos que somos á sua operosidade inconteste. Além disso, como auxiliar di- recto do primeiro governador do Acre, no regimen unificado, o ma* jor Menezes teve influencia deci- siva em varias obras do governo Jacome, trabalhando diuturnamen« te, sem desfallecimento, para rea- lisação de vários melhoramentos que Rio Branco ora ostenta. Nos limites do espaço que ora dispomos, é impossível enume- rar a acção do distineto mili- lar duiante o tempo que esteve em commissão uo Acre, o que faremos pioximatnente. fia*-* PClflíflO Mexam, remexam, vasculejem, inda- \ v»° incerto do tempo assolador.,-pre guetn, devassem, asgravatem, txhumem., . , ' 6 ¦ tecção e suas bênçãos sobre o governo e a pessoa de v. exc. txhumem \sitla os nos*'s destinos e lance a saa pro- e se tiverem um pouco de consciência, se ' as almas desses girimpeiro3 dos archivos não estiverem de todo estraga- dase apodrecidas, todos hão de ficar certos de que o Acre. perdeu, com a re- tirada do dr. Cunha Vasconcellos, um O dr. José Thqmaz da Cunha Vasconcellos é oriundo de illustre familia pernambucana, e nasceu a 29 de janeiro de 1867, no engenho Guabiraba, na cidade de Ooyanna, Pernam- buco. Foram seus pães, o coronel Cassiano Octaviano_da Cunha Vasconcellos e d. Joaquina Virgolina Corrêa de Uli- Bacharelando-se em direito pela Faculdade do Recife em 1889, aos vinte e um annos de idade, exerceu na capital do seu Estado os cargos de official do thesouro, de secretario inten- no do conselho de instrucção superior, chefe de secção da directoria geral de estatística e direçtor interino da mesma re- partição. No Paraná foi juiz direito. . . .... _ Na capital da Republica exerceu, em varias administrações, os cargos de delegado auxiliar e distnctal., Representou Pernambuco na câmara federal, deixando seu nome ligado aos mais iinportantes.assumptos, naquella época debatidos., T„ ¦,,.,,,£ Aqui no Acre, governou os Departamentos do Tarauacá e Alto Acre, tendo também sido nomeado prefeito do Alto _oncellos Advogado, jornalista e orador, o dr. Cunha Vasc é político militante desde o inicio de sua vida pubhc |, m m- bro do Instituto da Ordem dosAtheneu de Vai paraíso. A 13 de novembro arin vernador do Acre. raí Excellentissimo conceitos. A auetoridade e o prestigio de minha palavra neste momento, em que'venho significar a v. exc, em nome do governo do Territorrio do Acre, os seus votos de bôa vinda e de felicidade pessoal, não resultam das fulgurações que, por ventu ra, o meu verbo podesse ter, senão antes da delegação, que talvez inconsciente, acceiiei des. exc. o sr. governador do Ter- ntorio, em exercício, como interprete máximo e mais graduado, que c, ios sentimentos e aspirações do povo acreano. Sinto.com a honraria com que se des tingue, augiuentr-r a grandeza -do meu vulto, mas permaneço o mesmo na since-" ridade nunca desmentida das minhas convicções, dos meus princípios e das minhas venerações! Em sendo assim, não abdico o direito depor, nesta samiaçáo, qualquer coisa de meu, de muito pessoal e egoisticamente próprio,—máo grado a estreiteza da minha vizãn, as affoitezas da minha alma e a diuturnidade dos meus erros, - porque conservo, guardada ciumenlamente, no sanetuario da minha consciência, a única virtude que me gabo e ufano de possuir:—a virtude da cone- rencia. Para provaha, basta recordar que 5 dias antes de v. exc. deixar o gover- no prefeitural do Acre, pelas columnas db "O Futuro»; n'uma inspirada viden- cia prophetica, euaccentuava: "Governar o Acre n'ma época alarmante e cheia de appreheusões como esta; manter com dig- nidade o prestigio do governo, assober- bado idéias nul solicitações do desespeio justo, que a formidável cris -*a borracha oceasiona; procurar, dentro dos manda- mentos da razão e princípios da ordem, conter a onda, que dia a dia au^menta e avoluma, dos revoltados, dos necessita- dos, dos espumados de gr.vata-esses vm-nrin 0*0- s'*° os petons-que mcriuigam em càòa UO, iui iijiijcuuu £u tSljUina( gritam ç,n cada praça, piegando giande e lionesto.amigo e um excdlcnte timoneiro. Mas. afinal, concluía eu então, que parta satisfeito e sereno o illustre homem pnblico) poique aqui ainda deixa muitos admiradores enthusiastas e amigos leaes e dedicados, capazes.de, nas pugnas da pa- palavra fallada e da paíavra escripta, viu- garem com desassombro e brio ue perfeí- tos cavalheiros, os insultos injustos e as maldosas calumnias, que acasose lhe pie- tenda atirar pelas costas. e verá como augmenta a grandeza do seu vulto, poique os hoíiiens, por uma exquisita inversão da ordem natural das coisas, são maiores de longe. e verá que, quem, em &endo dig- no, das paixões i!o presente para a justiça do futuro, pode contar com os applausos e palmiu da posterioridade, que relembrará saudosa, e se orgulhará, ufana, das maguificcncias e grandesas do passado I Meus, senhores.—A consagração de hoje confirma a videncia prophetica de honlein, e eu, que não sou anngo de agora, nem um enthusiasta occasional, para sentir-me bèin ntsta tribuna, onde interpreto os sentimentos do Governo, cujas funeções estão expirando, peço permissão ao Excellentissimo sr. Gover- nador effectivo para relembrar, neste co- menos, aquelle piedoso, conselho de Albert Malsch, o eminente professor da Universidade de Leipsig : " Les tra- vailleurs dela pcnsèe et tes õouvernamen- ts devraieutformer une sorte de Croix- Rouge de lesprit. II lens appartient de preparer 1'êre du tnatuel pardon», ou traduzindo, sem òffenca á cultura do au- diterio e tão somente para que supere e iiiginc a bellcza do conceito nas harmo- uias da nossa língua "cantante, espumo- sa e rubra», como diria Herculano, "os trabalhadores do pensamento e os Go- vemos deveriam formar uma espécie de Cruz Vervemellia do espirito, porque lhes incumbe pieparar a éta do mutuo per- dão". Visivelmente commovido, o sr* cr. Cunha Vasconcellos agradeceu a formosa oração do dr. Atnana- jos Araujo, affirmando em ar- roubtspeculiares.t sua illustraçâo de otador fluente e perfeito conhe-, cedor da arte de dizer, que sem- pre ouvia com admiração a pa lavra eloqüente do orador ami go e que via naquella manifesta- ção a sinceridade e a expontanei- dade. S. exa. terminou por dt- zer qué um fado amigo o impe- lia para o Acre-terra que elle muito amava, parecendo que teria de terminar os seus dias entre os acreanos. Prolongada salva de palmas applaudiu, com indisivel enthu- ziasmo as palavras do venerando governador. Empossado, o sr. dr. Cunha Vasconcellos, mandou lavrar a no- meação do sr. dr. Marcilio Fer- nande.s Basto, para o cargo de secretario geral do governo. Emquánto isso se fazia, s. exc, recebia a? boas vindas que lhe .eram apresentadas por delegações. O sr. desembargador Virgoli- no de Alencar entregou a s. exc. um maço de telegrammas. ¦ O sr. dr. Oinot Chateaubriand, juiz federal em execicio, por de- legação do funecionlismo publi- co do municipio do Purús, apre- sentou cumprimentos de boas vindas, ao illustre governador. Em seu nome e por delegação expressa num radio do Directorio do Partido Evolucionista do Pu rús, apresentou cumprimentos a s. excia., o sr, dr, Flavio Baptista* O dr. Lopes de Aguiar cumpri mentou s. exc, em nome do Par- Conhecedor tias suas pacificas e ho' nestas iutençõ.s, excellentissimo sr. dr Cunha Vasco,icclios, - fico a palpitar tido Autonomista do Juruá, refe- que o governo de v. exc. vae fazer u,na rindo-st em breves palavras ao ¦arga política !e conf.ateruisação pae- , g mma d mesmo partido, aifatos, seleccionando as J?. . ' _ , ¦parando o trabalho, illu- j O nosso companheiro Servulo ninando as iv.eíligencias, desenvolvendo'do Amaral, em nome do Conse- i proiíucçàí,-. e, sobretudo, conhecendo, lho Municipal de RÍC Branco e * vicio., d. ,t.-io,-acredito firmemente. da pQLHA DO ACRE e por de- me v. exc vr.e fechar as essas as mui - . ,-, ,, ^ , imiigalhada arteira, das in- legado do Conselho Municipal ido Juruá, cumprimentou s. exc, ficando cs capacidadis, muraçoes Dr. Lafayetle Resende, chefe de policia interino Um dos primeires actos do sr. 'dr. Cunha Vasconcellos, após a sua investidura no car- go de governador foi nomear o dr. Lafayette Resende para exercer o cargo de chefe de policia do Território durante o impedimento do effectivo, que ainda se acha em viagem. Odr. Lafayette, é bacharel em direito, descendente de dis- tiiícta familia pernambucana, tendo militado na politica e no commercio do seu Estado, chegando a ser proprietário de importantes usinas. Interinamente como vae ser- vir é de crer que o dr. Lafayette não possa, no curto espaço de tempo que . medeiará de sua nomeação á chegada do dr. Araujo Jorge, ligar o seu nome a emprehendimentos de mon- ta, mas faiá; estamos certos disso, tudo que estiver ao seu alcance de autoridade culta e intelligente para corresponder o confiança do dr. Cunha Vas- concellos que foi digno de encomios na escolha. Neste li- geiro registo ò que queremos frisar não é um facto banal e corriqueiro para a vida desse pedaço do Brazil e sim um acontecimento que é um pre- núncio de calma,de ordem e de organização para os acreanos. Fique, pois, aqui patenteada a nessa satisfação de ver á frente da chefaturá de policia, um moço por todos os títulos digno e que a par de uma in- telligencia brilhante, possue os mais altos predicados moraes. fazendo votos pela felicidade do seu governo. O sr. Adolpho Barbosa Leite'

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letrüürlr. tia Bete -Brasil RIO BRANCO, SABBADO, 24 DE FEVEREIRO DE 1923 Hnnú KIII -numera 492

t _* rsra?»wi& *yíESB5 nm&smzzszz;

.v. , Kfa entrosarem dos públicos negócios,mesmo naQaellados Que mais se afastam dé umcerH è determinado caraeter político, surgemnâo raro embaraços de tal monta Que sâo mis-ter golpes de audácia,visão aQuilina, animo re-soluto e subtilesade tacto para removel-os.

(Do discurso do dr. Chateaubriand.)

ü H 0 ACRE5>r. Gunha VascorrcsHos—õ"6idads deScffé"-© con-

¦feníamenfõ da população—J{ posse às s. ôj(c.~9)is-curso do dr. j^manajós Jlraujo-Gumprimsnfos^snovas autoridades—Á posse do chsfe de polícia edo intendente—4$, familia do sr/ dr. Cunha Vas-eonce11os—diversas manifestações 4-^Kotas.

I saeaa

MAJOR DUARTE DE MENEZES

Deixou o com mando da ForçaPolicial do Território, o sr. ma-

j jor Manoel Duarte de Menezes,1 qüe por estes dias, acompanhadode sua exma. esposa, seguirá para

Escrevem-nos do gabinetedo sr. dr. secretario geral:''. Em homenagem á prpmul-gação da Constituição da Re-.a^capUa^diT*Republicarafitrwiêpublica, s. exc. osr, dr. gover- se incorporar a Brig'-J* Policialnadòr do. Território, dará re-cepção em palácio, Iiojs ús 10horas, ás autoridades, funecio-narios e demais pessoas queo quizerem cumprimentar pelamagna data,

... ji O «Cidade de Teffé» esoera- a salvação pelas revoluções, propagando1"a'MLcVJ

n %1, IR t7 17 ri? ia anarchh pelo baralhan.ento dos ideaes,do desde o dia 15, só ai/ c.ie- ¦

pgla confusão dos princípios e pela per-gou-a esta capital. Era uma hera turbaçâo dos espíritos;-governar assim,da tarde quando OS silvos da gar- n'um momento de dolorosa anciedade,bosa navesinha, annunciaram, na de franco e perigoso f!%^j£?£W. ..;„,,,-kU- A de governo sem que a critica imparcialcurva do no, a sua proximaçao. A

pos«a fazer uma ^nsura séria e proce-cidade, ha dias toda engalaiiada,1 ç\tnit a capacidade dirigente do gover-movimentou-se, al&cre e festi.va. nante, é realizar um custoso milagre, é

A população no anseio de/num! ímfJú* & benÇ°es df.. posteridade, énpipuuyauiu.. • mpnr-se no concei o publico, recomnienamplexo amigo e carinhoso, re- 'ceber a principal autoridade doTerritório, em massa, sem distin-cção de classe nem cor politica,af fluiu ao ponto de

DESEMBARQUE

Dr. Cunha VasconcellosGovernador Geral do Território do acre

Desde o dia 17 do corrente/acha-se na posse .do governodo Território, o exm.0 sr. dr. José Thomaz da Cunha Vascon-cellos, velho e dedicado servidor da Pátria Brasileira.

Tendo governado, em 1918 e 1920, respectivamente osDepartamentos do Tarauacá e Alto Acre, o actual governadordo Território, conquistou pela lealdade de sua maneira de agire pela lisura dos seus actos, a àürepla de sympathia que otorna credor do carinho com que vem de ser recepcionadocom sua exuua família. . .

A FOLHA DO ACRE, orgam do Partido EvolucionistaAcreano, estampando o retrato do exm. sr.dr Cunha Vascon-cellos, como uma saudação sincera á aurora de um governoque se inicia sob os melhores auspícios, publica de s. exc. abiographia, verdadeiro ramalhete de serviços prestados á cau-sa publica. - -„'*'." '

Franqueada ae feitos os primeiros cumprimen-tos ao sr. dr. Cunha Vasconcel.lose sua exma. familia, effectuou-seo desembarque. S. exa. ladeadoe acompanhado pelas principaesauetoridades, representantes çje'varias agremiações políticas, reii.-

| giosas, sportivas.operarias etc, çjjjí».' ceu á terra e seguio para o, palacio do governo, passando pòjentre duas extensas alas formadaspela Força Policial é alumnos dasescolas, "ecebendo as continênciasdo estilo.

A POSSEEm-palácio o sr. major João

Cancio Fernandes, 3.° viec-gover-nador em exercício, acompanhadodo dr. Amanajós Araujo, secretariogeral do governo; do major ManoelDuarte de Menezes, commandan-te da Força Policial, e" de outrosfunecionarios, aguardava a chega-da do sr. dt*. Cunha Vasconcellos.

Recebido na escadaria e condu-zido ao principal salão, o, sr. dr.Cunha Vasconcellos, dentro de ai-guris minutos é sob enthusiasticasalva de palmas, poz a sua assignatura na acta.

Após esta cercmonia,o dr. Ama-najos Araujo, em nome do majorJoão Cancio, apresentou ao dr.Cuuha Vasconcellos, as boas vin-das, lendo com applausos unàni-mes do auditório, o seguinte

DISCURSOsnr. dr. Cunha Vas-

dando o aureolaJo nome para comuns-soes de maior vulto e para cargos demaior destaque.

O estrabismo renitente dos negativis-tas de todos os estofos, a injustiça doscorações mal formados, - cujo sangue en-venenndo. em derramamentos de fél. tido

I corrompe e tudo desvirtuada violenta ex-entrada a bordo" plosão das raivas reprimidas e elos odws

recalcados, que se desforram, no decli-uiodos Governos, da íncõinmjida r<;var-dia, queo abafava; a muri lA-tu-n • estre-pitosa dos ;stonias>os -nisacave s, qnenão conseguiram, pilhai, na fatia gameiIa orçamentaria de um governo ciigno,a ração capaz de matar os appetites vo-ra;es, que lhes castiga n o ventre, ator-doando o diteiidímeiHij i tod.os;:p'í ínfelioressentimentos, que sól!o., infirama opinião apaixonada A< s falhados,- naplelhnra do despeito, serão impotentespara, no commentano dos .norteeimentos do Governo Cunha Vysçcnc,' Ho?ennegrecer ou siquer emp.inar oAbialhoimmarcessivel è forte da sua adnliriislpi:ção feita por conta própria, sem luto? iasèxiialihas.

Resta e fica nos arcliivos da PiefeUuraa clara documentação de todos os seusactos para o possível exame dos bisbi-llioteiros profissionaes, que queiram ana-lysara fecunda Obra do preclsro homem

vencionlces interresseiras, das conspira taspolitiqueiras, que os interesses inferioresardilosamente armam, em traiçoeiros bo-tes, ás boas intenções e á boa fé dos go-vernantes.

Não é v. exc. um calouro, que venhafazer neste momento aprendizagem poli •tica ou administrativa.

O honroso passado de v. exc. no altoscenario da politica federal; a senha deingresso, que v. exc. mandou, antes deaquiaportar.com a nova alviçtrèira tíacreação de um patronato agrícola nestacidade; as realisações. da administraçãoprefeitural de v. exc. no Departamentodo Acre, abrem na alma do po^vo acrea-no uma radiosa aurora de esp-ranças, nacerteza em que. ficamos de que serão co-gitados e resolvidos os máximos proble-mas govenamentaes, entre os quaes avul-ta, sobre excellendo a todos, o da salvaçãoe da restauração physica, moral e intei-leclual do homem, curado do corpo eennobrecidn da alma, amparado apenaspor duas anuas, que são duas clavas for-tnidaveis, que rasgam o caminho da ei-vilisação:--o livio no cérebro e a enxadana mão, porque, como dizia o poeta:

"Da orchestra da serra e do niall.o..Siirg-an vidas, cidades e amor,,.

Que ao compasso harmonioso da musica do trabalho tombem fragorosamente,na fúria brava das derrubadas desolado-ias, as áutnaíimas atrevidas das sombrias,florestas instes e inúteis, para que surjad-., l.eulv-i, o berço da ereança, que é avida; ò predioAqiíe è a ctdade; o harco,qiií é a Ovilísação; a carteira, que symbolisà a inflriícção; que surja o madeiro,que levanta ns templos, onde os saeerdotes do limucm e de Deus, q'1'Fic'iàm e ieíam.iis niTssHS cia justiça da [atra e éiisi'iiam os mand uiiõitós dos Céo. *'¦

E qin- um crescendo trftimp- ai, fortee y.iclpfu-su d-va orchestra enchü dé liaimanias os espaços, e que lá das alturas,Deus, que o maior poeU contemporâneodo Oriente disse ser u a.eterna unidade,cujo aspecto povoa os espaços, rege omovimento e brilha immutavel sob o

Militar da a*-a! e Um dos mais dis-findos officiães.

Militar corretíssimo, cavalheiromuito, prestimoso, o major Duartede Menezes, na qualidade" de in-tendente municipal, assumiu ogoverno, revelando-se sempre umfiel cumpridor da. lei, deixandode sua passagem pela administra-ção publica do Território, traçosindeléveis, que muito o honram,tornando-o querido entre nós doAcre, agradecidos que somos ásua operosidade inconteste.

Além disso, como auxiliar di-recto do primeiro governador doAcre, no regimen unificado, o ma*jor Menezes teve influencia deci-siva em varias obras do governoJacome, trabalhando diuturnamen«te, sem desfallecimento, para rea-lisação de vários melhoramentosque Rio Branco ora ostenta.

Nos limites do espaço que oradispomos, é impossível enume-rar a acção do distineto mili-lar duiante o tempo que esteveem commissão uo Acre, o quefaremos pioximatnente.

fia*-* PClflíflO

Mexam, remexam, vasculejem, inda- \ v»° incerto do tempo assolador.,-preguetn, devassem, asgravatem, txhumem. , . , ' 6 ¦ tecção e suas bênçãos sobre o governo e

a pessoa de v. exc.txhumem \sitla os nos*'s destinos e lance a saa pro-

e se tiverem um pouco de consciência,se ' as almas desses girimpeiro3 dosarchivos não estiverem de todo estraga-dase apodrecidas, todos hão de ficarcertos de que o Acre. perdeu, com a re-tirada do dr. Cunha Vasconcellos, um

O dr. José Thqmaz da Cunha Vasconcellos é oriundo deillustre familia pernambucana, e nasceu a 29 de janeiro de1867, no engenho Guabiraba, na cidade de Ooyanna, Pernam-buco. Foram seus pães, o coronel Cassiano Octaviano_daCunha Vasconcellos e d. Joaquina Virgolina Corrêa de Uli-

Bacharelando-se em direito pela Faculdade do Recife em1889, aos vinte e um annos de idade, exerceu na capital do seuEstado os cargos de official do thesouro, de secretario inten-no do conselho de instrucção superior, chefe de secção dadirectoria geral de estatística e direçtor interino da mesma re-

partição.No Paraná foi juiz dè direito. . . .... _Na capital da Republica exerceu, em varias administrações,

os cargos de delegado auxiliar e distnctal. ,Representou Pernambuco na câmara federal, deixando

seu nome ligado aos mais iinportantes.assumptos, naquellaépoca debatidos. , T„ ¦,,.,,,£

Aqui no Acre, governou os Departamentos do Tarauacáe Alto Acre, tendo também sido nomeado prefeito do Alto

_oncellosAdvogado, jornalista e orador, o dr. Cunha Vascé político militante desde o inicio de sua vida pubhc |,

m m-

bro do Instituto da Ordem dos Atheneu de

Vai paraíso.A 13 de novembro dò arin

vernador do Acre.raí

Excellentissimoconceitos.

A auetoridade e o prestigio de minhapalavra neste momento, em que'venhosignificar a v. exc, em nome do governodo Territorrio do Acre, os seus votosde bôa vinda e de felicidade pessoal, nãoresultam das fulgurações que, por ventura, o meu verbo podesse ter, senão antesda delegação, que talvez inconsciente,acceiiei des. exc. o sr. governador do Ter-ntorio, em exercício, como interpretemáximo e mais graduado, que c, iossentimentos e aspirações do povo acreano.

Sinto.com a honraria com que se destingue, augiuentr-r a grandeza -do meuvulto, mas permaneço o mesmo na since-"ridade nunca desmentida das minhasconvicções, dos meus princípios e dasminhas venerações! Em sendo assim, nãoabdico o direito depor, nesta samiaçáo,qualquer coisa de meu, de muito pessoale egoisticamente próprio,—máo gradoa estreiteza da minha vizãn, as affoitezasda minha alma e a diuturnidade dosmeus erros, - porque conservo, guardadaciumenlamente, no sanetuario da minhaconsciência, a única virtude que me gaboe ufano de possuir:—a virtude da cone-rencia.

Para provaha, basta recordar que 5dias antes de v. exc. deixar o gover-no prefeitural do Acre, pelas columnasdb "O Futuro»; n'uma inspirada viden-cia prophetica, euaccentuava: "Governaro Acre n'ma época alarmante e cheia deappreheusões como esta; manter com dig-nidade o prestigio do governo, assober-bado idéias nul solicitações do desespeiojusto, que a formidável cris • -*a borrachaoceasiona; procurar, dentro dos manda-mentos da razão e princípios da ordem,conter a onda, que dia a dia au^menta eavoluma, dos revoltados, dos necessita-dos, dos espumados de gr.vata-esses

vm-nrin 0*0- s'*° os petons-que mcriuigam em càòaUO, iui iijiijcuuu £u tSljUina( gritam ç,n cada praça, piegando

giande e lionesto.amigo e um excdlcntetimoneiro.

Mas. afinal, concluía eu então, queparta satisfeito e sereno o illustre homempnblico) poique aqui ainda deixa muitosadmiradores enthusiastas e amigos leaese dedicados, capazes.de, nas pugnas da pa-palavra fallada e da paíavra escripta, viu-garem com desassombro e brio ue perfeí-tos cavalheiros, os insultos injustos e asmaldosas calumnias, que acasose lhe pie-tenda atirar pelas costas.

Vá e verá como augmenta a grandezado seu vulto, poique os hoíiiens, poruma exquisita inversão da ordem naturaldas coisas, são maiores de longe.

Vá e verá que, quem, em &endo dig-no, das paixões i!o presente para ajustiça do futuro, pode contar com osapplausos e palmiu da posterioridade,que relembrará saudosa, e se orgulhará,ufana, das maguificcncias e grandesas dopassado I

Meus, senhores.—A consagração dehoje confirma a videncia prophetica dehonlein, e eu, que não sou anngo deagora, nem um enthusiasta occasional,para sentir-me bèin ntsta tribuna, ondeinterpreto os sentimentos do Governo,cujas funeções estão expirando, peçopermissão ao Excellentissimo sr. Gover-nador effectivo para relembrar, neste co-menos, aquelle piedoso, conselho deAlbert Malsch, o eminente professorda Universidade de Leipsig : " Les tra-vailleurs dela pcnsèe et tes õouvernamen-ts devraieutformer une sorte de Croix-Rouge de lesprit. II lens appartient depreparer 1'êre du tnatuel pardon», outraduzindo, sem òffenca á cultura do au-diterio e tão somente para que supere eiiiginc a bellcza do conceito nas harmo-uias da nossa língua "cantante, espumo-sa e rubra», como diria Herculano, "ostrabalhadores do pensamento e os Go-vemos deveriam formar uma espécie deCruz Vervemellia do espirito, porque lhesincumbe pieparar a éta do mutuo per-dão".

Visivelmente commovido, o sr*cr. Cunha Vasconcellos agradeceua formosa oração do dr. Atnana-jos Araujo, affirmando em ar-roubtspeculiares.t sua illustraçâode otador fluente e perfeito conhe-,cedor da arte de dizer, que sem-pre ouvia com admiração a palavra eloqüente do orador amigo e que via naquella manifesta-ção a sinceridade e a expontanei-dade. S. exa. terminou por dt-zer qué um fado amigo o impe-lia para o Acre-terra que ellemuito amava, parecendo que teriade terminar os seus dias entre osacreanos.

Prolongada salva de palmasapplaudiu, com indisivel enthu-ziasmo as palavras do venerandogovernador.

Empossado, o sr. dr. CunhaVasconcellos, mandou lavrar a no-meação do sr. dr. Marcilio Fer-nande.s Basto, para o cargo desecretario geral do governo.

Emquánto isso se fazia, s. exc,recebia a? boas vindas que lhe.eram apresentadas por delegações.

O sr. desembargador Virgoli-no de Alencar entregou a s. exc.um maço de telegrammas. ¦

O sr. dr. Oinot Chateaubriand,juiz federal em execicio, por de-legação do funecionlismo publi-co do municipio do Purús, apre-sentou cumprimentos de boasvindas, ao illustre governador.

Em seu nome e por delegaçãoexpressa num radio do Directoriodo Partido Evolucionista do Purús, apresentou cumprimentos as. excia., o sr, dr, Flavio Baptista*

O dr. Lopes de Aguiar cumprimentou s. exc, em nome do Par-Conhecedor tias suas pacificas e ho'

nestas iutençõ.s, excellentissimo sr. drCunha Vasco,icclios, - fico a palpitar tido Autonomista do Juruá, refe-que o governo de v. exc. vae fazer u,na rindo-st em breves palavras ao¦arga política !e conf.ateruisação pae- , g mma d mesmo partido,aifatos, seleccionando as J? . . ' _ ,¦parando o trabalho, illu- j O nosso companheiro Servuloninando as iv.eíligencias, desenvolvendo'do Amaral, em nome do Conse-i proiíucçàí,-. e, sobretudo, conhecendo, lho Municipal de RÍC Branco e* vicio., d. ,t.-io,-acredito firmemente. da pQLHA DO ACRE e por de-me v. exc vr.e fechar as essas as mui - . ,-, ,, .« ^ • • ,

imiigalhada arteira, das in- legado do Conselho Municipalido Juruá, cumprimentou s. exc,

ficando cscapacidadis,

muraçoes

Dr. Lafayetle Resende, chefede policia interino

Um dos primeires actos dosr. 'dr. Cunha Vasconcellos,após a sua investidura no car-go de governador foi nomearo dr. Lafayette Resende paraexercer o cargo de chefe depolicia do Território duranteo impedimento do effectivo,que ainda se acha em viagem.

Odr. Lafayette, é bacharelem direito, descendente de dis-tiiícta familia pernambucana,tendo militado na politica e nocommercio do seu Estado,chegando a ser proprietário deimportantes usinas.

Interinamente como vae ser-vir é de crer que o dr. Lafayettenão possa, no curto espaço detempo que . medeiará de suanomeação á chegada do dr.Araujo Jorge, ligar o seu nomea emprehendimentos de mon-ta, mas faiá; estamos certosdisso, tudo que estiver ao seualcance de autoridade culta eintelligente para correspondero confiança do dr. Cunha Vas-concellos que foi digno deencomios na escolha. Neste li-geiro registo ò que queremosfrisar não é um facto banal ecorriqueiro para a vida dessepedaço do Brazil e sim umacontecimento que é um pre-núncio de calma,de ordem e deorganização para os acreanos.

Fique, pois, aqui patenteadaa nessa satisfação de ver áfrente da chefaturá de policia,um moço por todos os títulosdigno e que a par de uma in-telligencia brilhante, possue osmais altos predicados moraes.

fazendo votos pela felicidade doseu governo.

O sr. Adolpho Barbosa Leite'

Page 2: æ ü H 0 ACRE MAJOR DUARTE DE MENEZESmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1923_00452.pdf · torna credor do carinho com que vem de ser recepcionado com sua exuua família. qué . .

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FOLHA DO ACRE; 24 DE FEVEREIRO DE 1923

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RodaiçSo, AdmlnUtraç&oe 0'íicina».

rua Cunha Mattos

l.:n<h'.rcçú Ukgrnpkiio; [olhacre

ASSIGNATURA'

Secretaria da cRefatara.

cie t:»o li ei a

Por anno, ....••Poi semestre, . . . ¦.Numero do dia. ... .Núiiiero airazado . . .De anncs uni crimes. .

.« (.¦.-:»MÊNTO adiantado

$500J$0003$000

As publicações de iritfeVv<•«¦*» particularserão pagas adiantaclamente.

As assignaturas çóiiieçam em qualquertempo, lemiiiiando em 30 de junho e 31de dezembio.mau- /*xaE?*»i•pí*í*•¦"/ívH-TJ, JW*ar^«y'^g'*y''rwT'r"

intendente interino, saudou s. exc.'em nome dos muuicipios de RioBranco e Juruá, e da loja maço-nica Fraternidade Acreana doCruzeiro do Sul.

O sr. Obed Barretto, represeu-tando a loja maçonica Templariosdo Deserto, cumprimentou s. exc.

O sr. capitão Herculano Nolas-co de Carvalho, representando ocommercio de Senna Madureira,cumpriu a sua missão, felicitandoosr. dr. Cunha Vasconcellos peloadvento do seu governo.

O sr. Raymundo Thomé daRocha, leu um discurso, saudandoo novo governador, e salientandoas esperanças do povo.

A todos o sr. dr. Cunha Vás-concellos agradeceu com um af-íectuoso—muito obrigado.

Finda esta ceremonia, ao sr. dr.

A_>üs haver jtr sr. dr. CunhaVasGSncd!'.-? (issuifiido o £<>-v^rw,) rio Território, o iliie-'t"tdesta íojHa; secretario .ffecliyo.Ia chofuura de p. >íieu, dirigius. excia, uma caria solicitandosua exoneração cio refe ido car-go.

uma administração brilhante cpfov.eitosà

Applauiidasas palavras tio sr.dr. Cunha Vasconcellos, os doisillustres auxiliarcs do governo,foram muito felicitados por todasas pessoas presentes.

Depois de ter; pai esteado, comdiversos amigos, o sr. dr. CuriliaVasconcellos acompanhado porpor todos, deixou o palac:o dogoverno e recolheu-se ao palacetede residência do governador.

A POSSE DO CHEFE DEPOLICIA

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I iHii 11 ho SocialViajantes

Major Miguel Gerniníano de AmorimCOMMANDANTE DA PORCA POLICIAL .

aacoiup-inliado cie sua exma.

o sr. dr M< reilio demandes 13-is

DR. MARCILIO BASTOjsjií cCuia.ié .le Teffé1', regressou

e^la capilalí-iniiliàto, que por uma p.ição de tempo exerseu com muita çòrreçção/o car;;o de 1.»¦supplente de juiz municipal.'

Convidado pelo sr. dr. Cunha Vasconcellos para auxiliar de seu governo, oIr. Marcilio Bisto no dia em (pie aqui

chegou; 17 cl<7 corrente, foi nomea'o se-

Cunha Vasconcellos, foi apresen-tada para ser assignadi a portariade nomeação do dr. Marcilio Fer-nandes Basto. S. exc. assignou-ae convidando 6 dr. Marcilio paraassignar o termo de compromisso,fez com palavras de carinho, re-passadas de muita confiança econsideração.

Uma salva de palmas, salvou,por assim dizer,'a effectivação daapplaudida nomeação. .

Em seguida, s. exc. o sr. dr.governador ordenou que fossemlavradas portarias nomeando: ocoronel Antônio Ferreira Brasil,intendente de Rio Branco; dr.Laffoyeue Velloso Resende, de-legado auxiliar de Rio Branco,servindo interinamente como che-fe de policia do Território; ^coro-nel Gaudino Vieira Lima, ínten-dente de Xapury; tenente Josuéde Bnlto, delegado auxiliar deXapmy; Pedro de Castro Feitosa,interinamente delegado auxiliardc Rio Branco; bacharel TancredoAustregesilo da Cunha Vascon-celtos, para servir em commissãocomo official de gabinete, do go-vernador do Território; 1.° tenenteda Policia Militar do DistrictoFederal' Miguel Geminiano deAmorim para servir no posto ecargo de major commandante daForça Policial do Território; 2.°tenente da Policia Militar do Dis-tricto Federal, Delfino José Cala-sans para servir no posto de ca-pitão da Força Policial do Terri-torie; l.o sargento da Policia Mi-litar do Districto Federal, Fio-rencio José Pinto, para servir noposto de 2.o tenente da Força Po-licial do Território; 3.° sargentoda Policia Militar do DistrictoFederal, Adalberto Pereira Bacel-lar, para servir no .posto de 2.°

- tenente da Força Policial do Ter-ritorio.

COMPROMISSOS

O dr. Laffayette Resende, lo-go que ãssignou o compromis-so, acompanhado do sr. dr.secretario geral, do official degabinete do sr. dr. governadore das pessoas presentes, sederigiu a dependência do pa-lacio onde está installada achefatura de policia e tomouposse de seu cargo, sendoapresentado á s. exc. pelo sr.coronel José da Silveira, osfunecionarios de sua reparti-ção.A POSSE DO INTENDEN-

TE MUNICIPALMesmo no dia 17, á tarde,

o sr. coronel Antônio FerreiraBrasil assumiu o governo domunicipio.

Saindo de palácio acompa-nhado do dr. Marcilio Basto,secretario geral; dr. LaffayetteResende, chefe de policia; dr.Tancredo Cunha Vasconcellos,official de gabinete do gover-nador; coronel Marc is Oli-veira, administrador da mesade rendas; Servulo do Ama-ral, presidente do conselhomunicipal; capitão HerculanoNolasco de Carvalho, despa-diante da mesa de rendas; JoãoMendes filho e Dornellas Ca-mara, fjunecionarios federaes eoutras pessoas; o coronel Fer-reira Brasil se dirigiu ao paçomunicipal, e, por entre as feli-citações das pessoas presentes,recebeu do sr.. Adolpho Bar-bosa Leite, intendente interino,a direcção da eomniuna.

Communicação.ii|.|jiitillii'iMiW>',_r!'_''':'-|m'l''';lt'_,-'1_,' ¦'"'';'_*'' '.nm-iuii'01'MM .**-••¦

O sr. dr. Laffayette Resende,chefe de policia inte-ino, tevea gentileza de comniunicar aFolha, haver assumido o cargopara que foi nomeado a 17 docorrente.

Elixir de Nogueirado pharmaceutico chimico João da

Silva Silveira.Cura SARNAS, Orehite

como chefe do Território Acrea-no, abre no meo coração a con-vicção de que o povo vae-se en-caminhar para uma prosperidadee felicidade não longínquas.

Quando todos comprehende-rem que não ha saúde, não haprosperidade paia o po-/o a nãoser na pratica das virtudes quenos ensinou Jesus Christo. o' ai-cance da felicidade não é impôs-sivel, antes, tornar-se-á fácil e nãomuito longe.

O saneamento desta estreme-cida terra, que a Divina Provi-dencia me essignalou como se-gunda pátria, eu espero que sejao frueto de uma convicta praticadas virtudes chrlsíãs.

• E' pára a consecução destes vo-tos que lv\je esta igreja reúne tó-do o clero e de bca porção doscatholicos pedindo.a Deus qüelance suas bênçãos a v. exc, en-viado para chefiar os destinosdesta terra.

Que este brado nascido do fun-do de npssos corações christãos,

Aderson Perdigão Nngr.sira

Procurador da Republica, interinoADVOGADO

Resiteia: PempQlis - Rio Branco

Sebastião e Felippe, desta cidadepelo nosso digno prelado d. Próspero Bernardi, auxiliado pelorev. padre Donato Gabrielli, emacção de graças" pelo adventodo governo e posse do illustre sr.dr. Cunha Vasconcsllos.

O templo bellamente ornamen-tado, o altar de lindas flores ar-tificiaes e naturaes, luzentes cas-tiçaes, vistosas e arrendadas toa-lhas, transpirando em tudo nassuas correspondências a expres-são de júbilo reinante naquelleselecto convívio.

Ao lado da Epístola via-se aber- seja escutado no ceo e o nome deta, cercada de ramáfhetes a Ban-|v- exc, assim como o da exma.deira Brasileira, recebendo as ho-,familia pelas mãos dos Anjos se-mtnagens de respeito e o corte- jam gravados no livro de ourojo de todas as autoridades. dos escolhidos de Deus.»- A's 10 horas, acompanhado de Um mavioso clnro á hormo-suas casas civil e militar, autorida-i nium e violino composto dos rr.des e exma. familia, teve sua en- PP- Benedicto de Araújo Lima etrada solemne na respectiva ca- Tiago Mattioli, maestro Scipiãopella o exmo. sr. dr. Cunha Vas- e a eximia pianista d. Hilda Lei-concellos, o qual foi recebido pelo te, Rachel Doundo, Enerzilia Lei-prelado e clero so som do Hym-i te", executou a bellisstma missa deno Nacional executado pela banda Du Mo.il, n. 1, e o «Silutaris Hos-da Força Policial, ali postada em tia".-

rtlnrio yerafdo governo.Nossos cumprimentos.CORONEL FERREIRA BRASIL.

E' nos prato registar aqui o contenta-mento que tivemos ao abraçar o nossoillustre e presado companheiro sr. coro-nel Antônio'Feireira Brasil, aqui chega-dono dia 17, na comitiva do sr. dr. go-veanador.

O coronel Brasil, destinguido com anomeação de intendente municipal, tomou posse no dia em que chegou, comapplausos unanimes da pupulação.- A FOLHA sauda-o como um dos sensmelhores amigos.

MAJOR JOÃO CANCÍOVolverá au yi_:i;'„'b municipio do Pu-

rús, no dia 24 do corrente onde é com-merciante, o sr. major João Carteio Fer-nandes, 3'.o vice-governador, e que nestaqualidade exercera ò cargo effectivo porpoucos dias, aguardando a chegada dodr. Cunha Vasconcellos.

Durante o seu curto periodo adminis-trativo, s. s. fez ligeira/alteração no.func-cionalismo, comprehendendo, desta for-ma, e com critério que não lhe cabia ner-turbar a administração publica com adecretação de actos menos justos.

MAJOR GEMINIANO DE AMOR1MAcha se novamente entre nós o sr.

major Miguel Geminiano de Amorim,que no posto dc capitão aqui cominan-dou a companhia regional, iniciandoessa disciplina militar que o major Duar-te de. Menezes, depois imprimiu a ForçaPolicial.

Cavalheito de fino trato, militar gar-boso e coirecto, o major Amorim contaem nosso meio sinceras affeições, motivopor que tem sido muito visitado.DR. PETRA.ÇCHA VASCONCELLOS

Em companhia do seu venerando pai*voltou as terras acreanas, o dr. Petrar-cha da Cunha Vasconcellos, estimaveljovem que em 1920 esteve em exercíciode juiz municipal de Xapuiy, onde dei-xou profundí.s sympathias.

O dr. Petrarcha subiu no «Cidade deTt-ífé,, para Brasilea afim de assumir oexercício de juiz municipal.

Boa viagem. . .CORONEL MANOEL JOÃO

No "Cidade Teffé» íegressou á Brasi-lea, o sr. coronel Manoel João de Souza,que se encontrava ha dias nesta capital afim.de tomar parte nas homenagens pres-tadas ao sr. dr. Cunha Vasconcellos.

Boa viagpm desejamos ao acatadoacreano...

DR. LAFFAYETTE RESENDENo "Cidade de Teffé», fazendo parteda comitiva do sr. dr. Cunha Vasconcel-

los,chegou a esta capital o sr. dr.Laffay-ette Resende, chefe de policia interino.

-Vindo do Abunã, acha-se nesta ca-pitai o sr. cap. Diamantino A. de Macedo.

DR. TRNCREDO CUNH\ VASCON-CELLOS

Rio Branco hospeda desde o dia 17 docorrMite, o dr.Tancredo Cunha Vascon-cellos, official de gabinete do sr. dr. go-vernador. ':

CORONEL CLAUD1NO VIEIiíA LIMAE TENENTE I.ÕSÜE' DE I3RITTOSrguinni para Xapury, onde vã) ex-

ercer, respectivamente os cargo de inten-dente municipal e delegado auxiliar depolicia, os srs, coronel Cliiãdino VieiraLima e tenente Josué de Britto.

A bordo do "Cidade de Teffé., d'aquisaido a 21 do corrente, muitas foram Àspessoas que estiveram em despedida aosdois unecionario, a quem desejaincstoda sorte de felicidades. •

CORONEL JOSEPHINO LEALAcompanhado de sua exma. esposa en-

contra se entre nós o sr. coronel José-phino Pereira Leal, importante proprie-tario e delegado de policia em PorloAcre. "

Nossos*-cui**primenlos ao distinetoamigo.

CORONEL JOÃO HONORIO

Regressou ao seu seringal Itú, o nossoamigo sr. coronel João Ho.iorio Alves,vogai do consalho municipal, que veio aesta capital assistir a recepção do sr. dr.Cunha Vasconcellos.

CORONEL. WANDERLEYTendo tomado parte nas festas em

honra ao sr. dr. governador, seguio paraLiberdade, seringal de sua propriedade,o edil sr. coronel Antônio EvangelistaWanderley, nosso amigo e correligio.nario.

MAJOR EUSEBIO DE BARROSRor si e representando o coronel Joa-

quim Victor da Silva, esteve entre nós,em cumprimentos ao sr. dr. governador,o sr. m:-jor Manoel Eusebio de Barros,nosso intransigente amigo.

CAPITÃO DF.LPH1N0 CALAZANSNo "Cidade de Teffé» chegou a esta

capital, acomanhado de sua exma. familiao cap. Delphino Calasans, fiscal da For-ça Policial. "

OSCAR POSSOLO

Vindo na comitiva do sr. dr. CunhaVasconcellos encontra-se nesta capital ojornalista Oscar Possolo.

. Nossos cumprimentos ao collega.

Convidados pelo sr. dr. secre-tario geral prestaram compromis-sos dos cargos para que foramnomeados, os sis. dr. LaffayetteResende e coronel Antônio Fer-reira Brasil.

O sr. dr. Cunha Vasconcellos,ao deferir o compromisso ao dr.Laffayette Resende, disse que ofazia com muita satisfação, pois,eslava certo da probidade, íntelli-gencia e competência do seu digno auxiliar.

Agradecendo, o dr. Laffayette,affirmou que procurai ia corres-ponder a confiança do sr. dr. go-vernador, mantendo a ordem,a todo transe.

Por oceasião de s^r deferidocompromisso ao coronel FerreiraBrasil, o sr. dr. governador se re-feriu a Içàíciadc e dedicação quecaratterisàm o. chefe, da nosíaconimura e disse estar convenci-do de que elle fará, como já fez,J

A FAMÍLIA DO SR. DR. CUNHAVASCONCELLOS-

O sr: dr. Cunha Vasconcellos,trou-xe em sua companhia a sua exm.aconsorte, d. Evangelina Valverdede Miranda- Vasconcellos; suasexm.as filhas: viuva Carneiro eAlbuquerque;senhormh3s Sylvia eNair Cunha Vasconcellos;. mada-me Raphael Oondim, vinda deSenna Madureira ao encontro des. exc.a; e seus filhos drs. Petrar-cha e Tancredo e o jovem Hermes.

A familia do dr. Cunha Vas-concellos foi recebida e acompa-nhada a'é o palacete de sua resi-dencia, pela familia riobranquen-se representada em suá totalidade.

continência.Antes de começar o pontificai

o exmo prelado saudou ao no-vo governador por estas pala-vras:

Apesar de ter estado presenteá chegada de v. ex. e de ter dadoas boas vindas em meu nome,todavia, ainda não tenho cumpri-do este acto em nome do cleronem do povo catholico desta pre-lazia. Adiei este acto até hoje paraelle receber maior brilho,cumprin-do-o aqui na igreja entre a solem-

Dentre as manifestações - estafoi uma das mais expressivas edeixando no espirito os assisten-tes as mais vivas impressões.

O BANQUETE

. As o'to e meia horas da noite de19 teye logar no vasto e principalsalão do hotel Madrid, o banqueteofferecido ao sr._dr. Cunha Vas-concellos, pelo- commercio, seusamigos e admiradores e pelo povoacreano.

A ornamentação do salão, aju-

Esteverarii nesta capital e regressarama Xapury no "Cidade de Teffé"; os srs,dr. Eniilio Falcão e cap. Moysés Benda-han.

j -.Representando o sr. cornei Poi firioda Purificeção . Sá, esteve nesta cidade,' acompanhado de sua esposa o nossoamigo sr. capitão Balbiuo Maranhão.

O distineto correligionário veio tomarparte na recepção governamental.— Vindos do Abunã chegaram ase-mana passada a esta capital, os srs. íca-jor Gualter Ribeiro, tenente Flavio deBarros Pimentel.

-Do sul da Republica regressaram aesta capital pelo "Cidade de Teffé„ ossrs. Plácido de Mello, Annibal Souza ePedro Affonso Maia, acompanhado desua esposa.

nidade desta ceremonia. religiosaUda , claridade fornecida porque tem por fim agradecer ai .;„¦',__, ,, „ ,,„ „„q4..u„:„ ....che-

CINEMA AO AR LIVRE

Na noite de 18 teve inicioo piogramma dos festejos or-ganisados em honra ao sr. .dr.Cunha Vasconcellos.

•Em alvissimatela levantadana praça major Duarte dc Me-nezes,'foram focalisadas innu-meras fitas cinèmàtògraphicas.

A conij^acta multidão que seagglomeiava na praça e a ex-píendida musica executadapela banda da Força Policialdavam ao local um aspectofestivo.

MISSA EM ACÇÃO dkGRAÇASTeve excepcional esplendor o

solemhissimo poníificial celebra-do ua formosa capella dos santos

que tem por tim agiDeus pela notneção e felizgada de v. exa.. !

Pois bem, em nome do clero edo povo catholico, exmo, sr. dr.governador, eu dou as boas vin-das a v. exa. e agradeço a Deuspor nos ter enviado mais umavez um chefe que entre as outrasexcellentes qualidades, possue aque é principal a de ser um bome exemplar pae de familia.

Desculpe exmo. sr. dr gover-nador, se eu saliento apenas estagualidade entre as muitas queornam v. exa., pois eu penso queella sobresae todas as outras.

Com effeito: para sanar a crisehorrorosa que accomelíe o Acremuitos pedem dinheiro e dinhuro,}^^^como se elle tivesse o poder de ' vfsanar e endireitar o paiz.

Ninguém desconhece o grandevalor que têm os meios materi-aes para formar a prosperidadecommercial de um povo, porémse faltar a moialidade da familiapouco adianta qualquer tiquesamaterial.

Outrora no Acre corriam riosde ouro, porém a felicidade drsque moravam aqui naquelle tempo,não era superior á qu-: g zamagora as familias que estão che-fiadas por paes honestos e hon-rados.

A chegada, portanto, de v. exc.

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possantes focos de acetylenio punha em relevo a grande meza emforma de E mergulhada em floresnaturaes.

Urna orchesta composta da se-nhorinha Hilda Leite, do maestro.J. Scipião e de alguns amadores,executando lindos trechos de mu-sica, communicava á assistêncianumerosa, um bem estar indefi-nível.

Ladeado pelo sr. dr. MarcilioBasto e pelo sr. d. Prcspero Ber-nardi, o. sr. dr. Cunha Vasconcel-Ios tomou logar ua mesa.

Ao champangne, levantou-se odr. Cüiiol Chateaubriant, e, emnome dos amigos de s. exc, leuo seguinte discurso efferecendo o

Sr. dr. governadorA' hora em que voltaes.i pisar a gene

rusa terra acreana, cercado mais uniavez da confiança com que o seu povo sevos entrega, cabe-me a mini, por imprc-vista e immrrecida delegação dos vossasamigos, tiansmitlir-vos a siugella saúda-ção d'ei les e tudo vos dizer dss bellas esperauças com que todos :is-isiimos aodespontar da era nova que hoje se antolhai> vida administrativa deste Território.

Ninguém mais do que eu médio eprjeisou com cxtreniadi clareza a gravi-d ule que decorre de semelhante mandaioequaiUo ha n'elle de enormes responsabi-lidades para a notória indigencia dosnirjis foros intellectuaes, mas crêde quenem por isto me senti coagido a recusai o,

temente, a profunda e grata convicçlo cido a honra da incumbência que aca-de^que, si me fallecem os fulgores duma ' baes de receber, sabendo de tudo isto—primorosa eloqüência, sobejam-me toda- os vossos amigos, repito—, sabem, com-via os dons raros duma sinceridade nun- tudo, que a nenhum dr-ntre os mais dig-ca desmentida. E nisto precisamente en- [ no sobejariam, como a vós tão larga-cohtro o melhor apoio á attitude que ora' mente sobejam, esses innegnveis dons dcaqui ine cabe eque, afinal, tão gostosa-1 honradez e energia que sempre corsti-mente acceitei, embora sem n veleidade _ tuiram a summula mais característica dade tel-a procurado. Vedes, pois, sr. dr.' vossa indidualidade!Cunha Vasconcellos, que a minha pala-j De mim, creio firmemente na influen-vra, por isto mesmo que é sincera, re-.cia que, com essas nobilissimas qualida-veste-se do prestigio de si mesma e, por-' des, lograsles imprimir na consciência doque me vem do afflictiv" mundo interior ¦•¦-¦¦¦¦onde se me geraram palpitantes cogita-ções, é como um fio d'agua peienne queeila me sae da alma e tranquillamentese avoluma para a finalidade que busca.

A vossa larga convivência com os ho-nie.is e a experiência que houvestes dotrato d'elles, na vossa dilatada carreirapublica, muito certamente vos ferio en-sirtadp de como é difficil a arte de go-veuiar. Difficil e até muitas e muitas ve-Z'-s irrealisavel. E' que na etitrosagem dospúblicos negócios, mesmo naquella dosque mais se afastam de um certo e dt-terminado caracter político,-surgem nãoraro embaraços de tal monta que sãomister golpes de audácia, visão aqui.ina,animo resoluto e subtileza de tacto para¦ removei-os. Quanto a vós-sabem no to-

, dos-, tendes de sobra muitas d'essasi qualidades e por isso, posto nã,- sejas in-} fallivel, e nem a irifallibilidadê é dom

de que se jactem os mortaes, viste; ainda, uma vez mais coroados pelo triumpho| merecido os vossos esforços de homem

publico, de homem affeito a'todas as vi-• cissitudes da vida e cujo tirociuio polui| co é uma pagina de civismo digna deser lida com admiração. Os vossos ami-

gos, squelles que mais de peito têmacompanhado o brilho dos vossos pas-sos, emboia reconheçam que outrosis tenho commigo. a amparar-me for- j também existem capazes de raver merç

cidadão illustre a quem hoje devemose applaudimos todo o espledor da vossavictoria. E dahi, sr. dr. Cunlm Vascon-celllos, o apoio unanime do Acre, masdo Acre forrado is mazellas torturantesda politicagem de campanário, ao gestotão opportuno quanto justo do podercentral da Republica, designando-vnspara o alto cargo que vindes de assumir.

Conhecedor que sois das mais prenien-tes necessidades dá região, pois é dehontem a vossa passagem pela adminis-tração do Tarauacá e Alto-Acre, tendeso vossa programma de governo traçadode antemão em cada um dos actos qnepraticastes sob o consenso unanime dospoderes competentes e que a rrialediccn*cia dos desaffectos debalde procurou eu-volver nos retalhos da calumniost im-prensa de aluguer.

O Acre, offerecendo-vos hoje, parauma realisação prompta e êfficiente, pro-blemas d« que dependem os seus dese*^idos suitos de progresso, é ainJa, nãoobstante a amplitude dos serviç-is 1lievos requer, a mesma grande terra q«einão lendo segredos para a vossa esplen-dida visão de administrador, um dia sevos apresentou inteira, em duas admims-trações suecessivas de departamentos dis*tinetos, desafiando a vossa capada1''Je homem de governo é :> vosso amorpor tudo o que llie diga respeito.

Território immenso, fecundo a proiws-

Page 3: æ ü H 0 ACRE MAJOR DUARTE DE MENEZESmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1923_00452.pdf · torna credor do carinho com que vem de ser recepcionado com sua exuua família. qué . .

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FOLHA DO ACRE, 24 DE FEVEREIRO DE 1923

Ma intendencia

Òinlemlentesr. coronel Fer-freira Brasil, após asfumir o

Scu cargo nomeipu o jornalista

Recepção dO! TelegrammasM!ii«tt'tttti!:t"it'iinii ..iiiiiiíiiiiiiin^iiiiiíiMiiitiiiúHii.i.iidtiiitiiiiiiiiiiiniitiiiitiiiiiiiiiiiiiiitMiiii."

gauernadatSTêSSlSã^SS.

m"

Oscar Pobsolo, secretario daintendencia.

soi ha n' elle muito que crear e muito a(0'í'triiír, desde o dcstnvolvimeuto de

í lavoura é peçüaím incipientes atédesafogo de lima iiiduãtiia econiuier-

cio a bríçoscòni uma infinidade de pro-hlemas cada vc. mais complexos c dejritinecliala solução.

_ é em vós, 11O vosso trabalho e navossa intelligencia, queo Acre, aqui re-prcsenlado e reunido em torno de vós,,c n que lia n'elle dc mais brilhante eüifiiic-, deposita o melhor das suas espe-raivas, da sua fé inqucbrantavcl e férreaconvicção de que, com o vosso regressoa terra que lauto amaes e ao convívio do'povo que ora vos aclama, dias melho-res nos aguardam dagora em diante eque vae ser de progresso, paz e dignidade a vida administrativa e politica doTerritório.-

Sr. dr. Cunha Vasconcellos: Em nomedo Acre, sede bem vindo.

Ao terminar o seu discursoOanot Chateaubriand

Wi!Wia,it.iUiiiKu.itiia»i,'iii<iitt't,,':ii.i::'!i.ui,tiitiii.i!ii'iiiL;t!iiitii(iiiiari» m

A Conimissüo Central dosfestejos de rocepção do sr. dr-Governador do Terrilrio, avisaaos interessados que se vai re»unir aiiiii de verificar a arreca-dação e satisfazer o pagamen-Io dàs despezas-

As contas devem ser extra-Ilidas á commissão Centrai edevidamente selladas.

Affluencia dc matéria obrigou-nos a collocar na 4? pagina, ospoucos telegrammas que recebemos nestes últimos dias."

Dr. Lopes de Aguiar

me afastar do governo desle Território,consciente de haver cumprido fielmenteos meus árduos deveres, eu desejo sim-plesmente para a minha grande felicida-de, para minha suprema ventura, o con-forto preciosíssimo dos vossos applausos.

Enthusiastica salva de pai-mas abafou'as ultimas palavrasdo venerando republico,- que,erguendo-se novamente,., brin-dou o sr. dr. Arthur Bernades;presidente da Repubica. ¦

Assumiu, no dia 21 do cor-rente, ás 14 horas, o exerci-cio do cargo de director ge-ral da instrucção publica e in-terior, o sr. dr. José Lopes deAguiar, advogado no foradesta comarca, e que aqui, jáserviu por muito tempo, o car-go de juiz municipal, na quali-dade de 1.° süpplente.

A posse do dr. Lopes deAguiar foi assistida por grandenumero de amigos, represen-tantes de todas ..as classes so-ciaes.-

e dr.[oi muito cumprimentado.

Acto continuo, s. exa. o sr.dr. Cunha Vasconcellos, emagradecimento, . ergneu-se edisse:

Mau senhores.Se por ventura, fallecessem ao vosso

interprete nesta honrosa sau lação quelei minou de fazer, á pessoa dogovarna-dor que ora dirige os destinos deste Ter-ritorio, as qualida les-preciosas do apri-morado da forma, da belleza.de linguagem, dos fulgores de eloqüência que sepatentearam robustas nas palavras queacabae.ide ouvir, tiansbordariam no en-tanto, eu vol-o digo com profundo des-vanecimenlo, transbordariam no entantoas virtudes nobilitantes da amisade ver-dadeita, da sinceridade singela, qtie fa-zem, em uma espontaneidade irreprimi-vel, das palavras proferidas pelos lábios,o conjuneto emocional de todos os sen-timentos do coração.

Beirdictas srs., as saudações sinceras,porque do complexo harmônico das ex-pressões buscadas no recesso intangívelcio verdadeiro sentir, quasi sempre sur-gem palpitantes e vigorosas a idéia quesalva, a amisade que conforta c a solida-riedade quereanimandoo espirito, fortarlece o corpo, emprestando-lhe a resisten-cia inquebrantavel do aço. -

Que poderei eu dlzer-vos srs., da vidanova, da nova força desta aurora governa-mental, que desponta serena no azultranquillo deste cèo, magnífico ? I .

Que poderei eu dizer-vosl? De todosos lados vós vedes, farto de promessasfalhas o cauçaço doloroso" do povo. Srs.,para traz o regimen pernicioso das pina-ses retumbantes; das mentiras telegraphi-cas, dos programmas phantasticos e, npro-vedando mais ou menos uma phrase"proferida

ha dous annos passados, numbanquete como este, em um hotel sente-lhante a este, eu vos direi, senhores, po-nhamos para bem longe o reclame rui-doso e estapafurdio dessas administraçõesde luminárias e fachadas.

Bem sei srs., e vós bem o dissestes, naphrase criteriosa do poitador de vossa ge-netosa saudação que, "na entrosagem dospúblicos negócios, mesmo naquella dosque mais se affastani de um certo e de-terminado caracter político surgem niloraros embaraços de, tal monta que sãomister golpes de audácia, visão aquilina,animo resoluto e subtileza de tacto, pararemovei-os.»

São srs., as ditficuldâdes naluracs queacompanham e cercam fortemente a vidapolitica das administrações e dão aosadministradores, a consciência exacta dasbeveras responsabilidades decorrentes doexercício das suas funeções.

E' no seio det,tas difficuldades que seencontra encravada a força motrizda ca-pacidade dos governos, e, somente porellas, podemos verificar ò mérito e exal-tal-o, podemos observar a negligenciacriminosa e repudial-a. As eminências dogoverno não são srs., um leito deliciosoe adoravelmente tapetado pelas pétalasvermelhas daquellas rosas rubras e em-briagadoramente perfumada» dos jardinsdo Oriente. ,".".-. -

As culminanciasdo governo, são quasitodas ellas roseiras, onde os espinhos pul-lulatn e as rosas rareiam, porém ás vezes,no meio de tudo isto, ha uma primaveraqne se prolonga e as flores rebentam emuma alacridade festiva.

E' quando os diversos elementos queconcorrem para o integral funecionamen-to do mechanismo administrativo, se con-gregun, estabelecendo-se a sabia e jiro-veitosa politica do prestigio reciproco,dentro dos elevados

"princípios da ordem,do diieito e da justiça.Meus senhores, é com profundo senti-mento de prazer e de gratidão, que vejoreunidos neste banquete e incorporados asaudação bondosa que acabo de ouvir,os representantes mais dignos, os elemen-tos mais respeitáveis do nosso meio so-ciai.

E' o clero, que na sua piedosa missãode caridade e misericórdia, espalha naalma dos afflictos o balsamo bemdicto dasconsolações redemptoras, são, a magis-fratura e o ministério publico representa-drs por caracteres inteiriços que são umagarantia formidável para o estabelecimento integral do direito e o reconhecimento preciso da justiça neste Tem-lorio, é o soldado que fiel ao compro-micso assumido perante.a Pátria, sabedignificar o nome, honrando a farda, nore-.peito religioso ás instituições e ás autoridades constituída . é o funccionaüs-mo federal e o local que, comprehendenie cumprem criteriosamente as funeçõesde teus cargos, são ' o commercio, alavoura e a industria, a força conserva-dora dos Estados e ao mesmo tempo aforça poderosa que os sustentam e, fi-nalmente senhores, o opereno anònymoque é o alomo formador de tcd.is as ranléculas dos grandes emprciic-ndimentossociaes.

Akus senhores, eu agradeço profunda-

mente a-vossa presença, a vossa collaboração e a vossa solidariedade a este banquete, porque acato, respeito ,.e desejosinceramente o concurso honesto de to-das as vontade bem intencionadas, semexclusoes de qualquer natureza, acceitan-do com agrado os conselhos da vossaexperiência e do vosso si.ber, convergemtes para o amparo necessário das idéaspatrióticas, deliberações úteis, e dos ac-tosque vizem a grandeza e :i prospe-

Tidade deste rincão formoso, onde vive-ram os bravos reivindicadores de 6 deAgosto e de 24 de Janeiro.

O Acre que tem uma historia honrosa,no seu' passado de lutas brilhantes, oAcre exhuberante de vida, na plenitudeadmiravel.de uma seiva e de uni vigor sa-dios, tem o diieito legitimo de aspiraráuma grandeza mais eloqüente e á umaestabilidade mais exacta, nas suas admi-nistrações. Aos que govenam cabe aobrigação moral de tespeilar todas as as-pirações honestas, que tenham por escopo e por base, os princípios cardinaesdos verdadeiros ideaes de liberdade, edos' fundamentos recommendaveis damais rigorosa justiça. ;

A minha missão, portanto, neste Territorio, sem desviar-me de leve dos meusmais severos deveres de lealdade, com oeminente estadista que brilhantementesustem em suas mãos fortes, as rédeasda mais alta magistratura nacional, é tra-baliiar comvosco para comvosco prepa-rar o terreno donde lia de desabrochar,crescei c fruetifiear gigantescamente, asemente restauradora da necessária auto-nomia politica, administrativa _e eco.io-mica do Território, que encerra rio seuconjuneto o vosso grande anhelo, a vossasuprema aspiração.

Hontem, com o vosjo próprio sangue,no dizer portentoso de inlelligente escri-ptor porluguez-rasgando como o pelli-cano as vessas próprias veias, alimentas-tes no berço a vossa filha querida, ali-berdade esplendotosa, aconchegando lheao berço e a faixa.

Hoje que esta terra de esplendores mag-nificos adquiriu n^vas forças e se apre-senta robusta, como a mulher do evan-gslbo, seriam ridículas ás "viclorias dehontem, faz se necessária, pela gràçíaçãóevolucional das ambições justificáveis dospovos em formação, uma liberdade inte-gral-a se manifestar potente e soberana,np vasto campo dc sua.administraçãopolitica e econômica.

Os ideaes da liberdade não podem seropprimidòs, nem devem ser suffoçadose, no .decorrer de'um governo livre erespeitador das intenções honestas comosoe ser o do esclarecido republicano odi. Arthur Bernardes, muito e muito deveesperar o povo acreano.

O pensamento mesmo do governo ac-tua) é o da 'restauração dos direitos poli-ticos- dos acreanos, conforme as expressosanimadoiasdo preclaro dr. João Luiz Alves,: poi oceasião de sua posse,

Realmente, senhores, não se compre-héide que contraria mente a nossa cons-tituição, cidadãos brasileiros estejam des-bojados de um direito que, tem a suafonte, ho cerne do sentimento de suadignidade própria e no respecto profundodas virtudes de "sua

própria cosncienna;não se concebem cidadãos brasileiros oa-gando impostos independentes da liberdade do seu consentimento e governadospor leis que não inspitarauire, muito me-nos votaram.

No intuito de apparelhar o Acre parao seu futuro governo, obedecendo leal-mente a fatalidade da evolução social ecomprehendendo bem a transitoriedaileda situação presente, dentro do illi-milado de minha bôa vontade e do mèuarraigado amor a esta terra, lembrei etrabalhei fortemente junto ao governopara o estabelecimento de medidas queme pareceram de momento urgentes eindispensáveis, buscando estender a som-ma maior dos meus esforços, para ospalpitantes c indispensáveis problemasda saúde e da instrucção publicas-apmphylaxia rural e o patronato-agricola.

Nós precisamos sei hores cuidar seria-mente do corpo e do espirito dessa" raçade fortes e abnegados.

Os hospitaes para a resurreição physi-ca dos corpos e as escolas para illuinina-rem os cérebros, na fecunda formaçãodos caracteres e na determinação porlen-losa'das consciências.

Depois srs., e quasi ao mesmo tempo,os problemas vilães das leis de terra, o es-tabeleeimento de estradas de rodagem,ligando entre si os quatro departamentos,facilitando as relações e os transportes, acreação de uma agencia do Banco doBrasil, e ampliação do serviço postal, aremessa oppottuna das verbas votadas,reservando me ainda, dentro das possíbilidades dos elementos pecuniários, rasgaruma estrada de rodagem á Bolivia, pre-parando e estabelecendo assim o inter-cambio commercial entre os dous paizes.

Procurarei srs., implantar no Território,o regimen das medidas praticas e saiuta-res porque somente assim o Acre pode--á 'convenientemente ápp .(elhado, soli-arar dos | odeies públicos o EnablmgAct para a sua autonomia ou submetterao Congresso, a sua constituição política,passando de simples território federal, desimples protectorado, dtsta situação humiihante de feudo a Estado indípenden-ic onde brilhem com intensidade fulgu-ránte a luz da sua justiça, a v;da do seu

a força poderosa de sua m-e a consciência inestimável do

Alem do homenageado, to-inaram parte no banquete asseguintes pessoas: dr. MarcilioFernandes Basto, secretariogeral dc governo; d. ProsperoBernardi, bispo-prelado; des-amb.Tgadcr Araújo Jorge, pro-curador geral do Território;major Miguel Geminiano. déAmorirn, commandante daForça Policial; coronel Anto-nio Ferreira Brasil, intendentemunicipal; dr. Flaviano FlavioBaptista, juiz municipal; dr.Petrarcha Cunha Vasconcel-los, juiz municipal de Brasilea;dr. Celso da Gama e'"Souz7i,juiz de Direito; dr. LaffayetteResende, chefe de policia; te-nente Florencio José Pinto, aju-dante de. ordens do dr. Gov^rnador; dr. Juvenal' Antunes,promotor publico; coronelClaudino Vieira Lima, inten-dente municipal de Xapury; pa-dre Benedicto de oliveira Li-ma, dr. Franko Ribeiro, majorManoel Euzebio de ,Barros,commerciante e proprietário;Oscar Possolo, secretario daintendencia; tenente Josué deBritto, delegado auxiliar de po-liciá em Xapury; coronel JoãoHonorio Alves, vogai do con-selho municipal e proprietário;coronel Jos.ephino Leal, dele-gado de policia e proprieta-rio em Porto Acre; Alfredo deVasconcellos Lins, propriera-tario em Brasilea; Abdon Ki-zen, commerciante; Raymumdo de Castro Vieira, advoga-do; coronel Neutel Maia, pro-prietario; tenente Luiz Chaves, dav Força Policial; Joãoisendes Filho, funecionariofederal: Dorhellas Câmara,funecionario federal; José MaiaFilho, fuuccionario municipal;dr. Augusto Pamplona.directorda instrucção publica; MamudSaccor, commerciante; dr. Na-hnm Vieira, director do grupoescolar; Julio Mascarenhas.com-merciante;Wadick Koury, com-mèrciante; Miguel Fecury, com-mereiante; tenente AdalbertoPereira Bacelar, assistente dochefe de .policia; dr. i ancredoCunha Vasconcellos.offieial degabinete do governador; ma-jor Innocencio Lopes filho,commerciante; dr. AmanajósAraújo, consultor jurídico damunicipalidade, coronel José-Augusto Maia, funecionariopublico; dr. Emilio Falcão,Pedro Maia, coronel ManoelJoão, proprietário no altoAcre; Julio Maia, collector fe-deral; José Rodrigues Leite,commereiante;Mario Romerio,dr. Passos Galvão, dr. Ader-son Perdigão, procurador daRepublica; major Pedro Pas-choal, da inspectoria agricola;Obed Barreto, vogai do con-selho; Cândido Chaves, func-cionario federal,Joséjulio Bra-ga, proprietário; Francisco deSuoza Júnior, funecionario pu-blico; Senna Gentil, encarre-gado do telegrapho;"AlfredoTavora, engenheiro Bento Gui-glione, major Duarte de Me-

Tomem o Vit/w Creosotado do Phar-maceutico Chimico Silveira - Os luber-culosos, uzando-o encontrarão allivio.

Lopes de Aguir, coronel Será-pião Lopes.Moyses Bendaham,coronel Marcos Oliveira, ad-ministrador da mesa de rendas,dr. Affonso Cunha, José Leiteda Silveira, majorjoão Cancio,Fernandes, 3.° vice-governa-dor; major Guilhermino Bas-to, commerciante; MarcellinoAntônio Saraiva, funecionariofederal; Pedro Castro Feitosa,delegado auxiliar; dr. AreaiSouto, Joathan Soares, func-cionario publico; HerculanoNolasco de Carvalho, despa-chante aduaneiro; DiogenesOliveira, commerciante; dr.Ganot Chateuabriant, juiz fe-deral; .1 hadeu Macedo, coro-nel Oliveira Rola, proprieta-rio;capitão Delphino Calasans,da Força Policial; Antônio daSilva Rebello, tabellião, Vir-gilio Esteves de Lima, advo-gado; dr. Libralino Gadella,dr. Hélio Abreu, desembarga-dor Djalma de Mendonça, capitão Balbino Maranhão, dr.lnojosa Varejão, e Servulo doAmaral, da Folha do Acre e.e presidente do conselho mu-nicipal.

O BAILE

progressotelíígenciaseu valor.

Srs., dei tudo isto, quando eu

nezes, tenente Lourenço Ma-ciei, capiião dojpõrto; dr. LeãoMartin, chefe cie hygiene; dr.Torres de Mello, promotor dei

Realisou-se na noite de 20do andante nos vastos salõesdo Grupo Escolar "7 de se-tembrow o elegante e sump-tuoso baile, promovido em ho-menagem ao. incuto governa-dor do Acre e sua exm.a fami-lia.

Desde cedo, começaram a.dar entrada nos bellos salõesdo edifício, annunciada a che-gada ao som da musica daForça Policial, os cavalheirose familias que constituem ómundo social riobranquense,enchendo literalmente o raiocentral do elegante palacete,como também o que fica narua Bolivia.• Á's '22 horas menos 1C mi-nutos, a musica posta em con-tinencia em frente do referidoprédio, deu' signa], executandoo hymno brasileiro.da approxi-inação de s. exc.a o sr. dr.Cunha Vasconcellos, que sefazia acompanhar de sua dis-tintissima família, das casas ci-vil e militar, de proeminentesda justiça e de outras autori-dades, sendo á sua entrada re-cebido por todos os presentes—cavalheiros, senhoras e se-uhorita*s —e conduzidos aoslogares de honra, previamentedesignados.

Após alguns momentos dachegada do preclaro chefe.dogoverno, iniciaram-se as dan-sas, animadamente, ao som dabem dirigida orchestra, confia-da á direcção do maestroScipião, prolongando-se atéás duas horas, intervalada comauxilio da banda de musicaque executou s^leccionadasvalsas do r^eti copioso reper-torio.

As senhoras e senhoritaspresentes ostentavam vistosose bem confeccionados vistidos

raiosluminososda luz electrica,formando um conjuneto des-lumbrante, que imprimira umartota suave e portentosa a essaparte dos festejos, em homena-gem ao digno governante e suaestremecida família.

A's 24 horas, o illustre dt.Lopes Aguiar, n'uma feliz alio-cução, na altura do seuaprimorado talento fez o offc-recimento da bella festa aohomenageado e a sua família,produzindo o melhor effeito,as palavras de espontânea sin-ceridade proferidas pelo ope-so causídico, que, ao erguer asua taça em honra da famíliaCunha Vasconcellos, recebeuestreptosa a salva d? palmasque abafaram as suas ultimaspalavras.

Usando da palavra o dr.Cunha Vasconcellos, produzios. exa. um primoroso discur-so de agradecimentos aos ami-gos alli presentes, á famíliariobranquense dizendo que vin-do governar o Acre, para aquitrasia sua família que entrega-va á família acreana.

Seriam, duas horas da ma-drugada quando s. exc. acom-panhado de sua exm.a família,entre sorrisos e protestos, defraternidade, deixou o edifíciodo Grupo Escolar.

NOTASRepresentou na soiemnidàde

da posse do dr. Cunha Vascon-çellos, a Loja Fraternidade e Tra-balhe de Senna Madureira, ò sr.major Pedro PjscIiobI DuartePinheiro, tnechanico-techino dainspecteria Agricola, aqui em ser-viço do seu cargo.

Major Pedro Paschoal.—Rio Branco.

Membros activos delegampoderes veneravel loja Frater-nidade e-Trabalho, represen-tal-os todas~as festas recepçãopoderoso irmão dr. Cunha Vas-concellos. — Domingos Barros,veneravel, Francisco Lopes, 1.°vigilante, Ruy Mattos 2.°vigi-lante, José Martins de Freitas,orador, Manoel Xavier da Sil-veira, secretario, Cândido Be-nigno, thesoureiro, AbelardoSalazar, chanceller.

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mmROBUSTEZ

NA VELHICEGozar a vida nas ulti-mas décadas não só élógico, mas possível.

Provae-o tomando

EM D

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531

Dr. Ganot Chateaubriand —Rio Branco.

. Funccionaiismo publico des-te municipio solicita vossenciaiepresental-0 juntamente dr.Hélio Abreu recepção dr. Cu-nha VàscGncellcs,

Saudações.Martins Freitas, delegado

auxiliar, Ruy Mattos, directorGrupo Escolar, Cândido Be-nigno, escrivão delegacia-poli-cia, Francisco Lopes, supplen-te juiz municipal,Manoel Xavi-er, fiscal hygine, Idalina Tavo-ra, Raymunda Gadelha, EstherGadelha, Joaquim Ramalho,Irene. Magalhães, Sophia Bar-bosa.Alcantarina Alves,VicenteBalbino, Cyrillo Borges, Aristi-des Nobre, Antônio VasconGel-los, César Sodéro, Antônio Sil-,Va, Olyntho Cavalcante, Sebas»tião Bezerra ^ Francisco Fer-nandes de Mello.

—Ainda não esta marcadoo dia em que um grupo deamigos do sr. dr. Cunha Vas-concellos, offerecerá a s. exc. eexm.a família uma soirèe dan-cante.

EDITHC¦ De arrematação e venda dos

espólios, de Lindolpho Vi-ctoriano de Britto e Jus-

tino Bispo dos SantosO Doutor Flaviano Flavio Bap-

tista, Juiz Municipal em exer-j cicio do primeiro termo des-

ta Comarca, etc.FAZ saber àòs que o presenteedital com o praso de (8) oito

dias virem, que por este Juizofindo que seja o praso têm de serarrematados a quem mais der emaior lance offerecer no dia vintee sete (27) do mez dé~"íevereiro,

Fórum, á rua Rio Grande do Nor-te, .no bairro Pennapolis destaca-pitai, os bens pertencentes aos es-doIíos de Lindolpho Victoriano deBritto e Justino Bispo dos Santos,os quaes são os seguintes : umtoilette de cedro com treis pedrasmármore e um espelho, avaliadoem duzentos mil reis (200$000);uma- meza áparador com uma pe-dra mármore e espelho, avaliadaem trinta mil reis, (30$000); umespelho de parede estragado, ava-liado em dez mil reis, (ÍOSOOO); •duas mezas velhas, avaliadas emvinte mil reis, (20$000); um fogãode ferro em mao estado, avaliadoem vinte mil reis, (20$000); duascadeiras

"bastantes usadas, avalia-das em dez mil reis, (ÍOSOOO); di-versas ferramentas de carpinteirocom bastante uzo, avaliadas emtrinta mil reis, (30$000); umacarteira de pinho bastante uza-da, avaliada em cinco mil reis,(5SO0O); uma mala de madeiracontendo roupas usadas, avalia-das em vinte mil reis (20SOOO); urnpar de botões de punhos feitosde dos quintos peruanos, avalia-dos em vinte mil reis, 20$000);um despertador usado, avaliadoem dez mil reis, (ÍOSOOO); uma ma-com algum uso, avaliada em quin-ze mil reis, (.5$000);qüatro cabeças •de gado sendo-uma novilha, umgarrote, uma bezerra e uma vaccaavaliadas em seiscentos mil reis,(600$); vinte cabeças de gallinhasde toda sorte avaliadas em trintamil reis, (30S000); um rifle, ava-liados em vinte mil; (2OS00O); di-versas roupas de uso do finado,avaliadas em trinta mil reis, (30$);um terçado 12S usado, avaliadoem cinco mil reis. (5ÍQ00); umchapeo de sol usado, avaliadoem dois mil reis, (2$000); umaaliança e dojs pares de botões deprata, avaliados em quiuze milreis, (15S000); e um par de boti-uas, avaliada em viu. e mil reis,(20$000. E com o praso de oitodias tem de ser arremattado por'quem mais der e maior lanee of-fefecer no dia vinte e sete (27)do mez de fevereiro ás nove ho-ras: um lote de terra na zonasuburbana sob o nuif.ero onzecorrespondente a quatro lotes deterra situados na margem es-querda do Acre, com uuia áreatotal de vinte mil metros quadra-dos (200x100) e um perímetrode seisceutos metros lineares, li-mitando-se com os lotes, numerooitenta e quatro, oitenta e dois eouze, lotes estes adquiridos porcompra de Mariano Ramaz con-forme os recibos encontradose traspasse feito na IntendenciaMunicipal; nesses lotes estãoconsJruidas duas burracas de palhae algumas frueteiras, avaliados etntreis contos e quinhentos mil reis(3:500$000). E-para que chegueao conhecimento de todos man-da que o porteiro dos r.uditoriosaffixe o presente no logar do cos-tume e que passe a respectivacertidão, sendo o mesmo publi-aado pela imprensa. Dado e pas-sido nesta cidade de Rio BarncoCapital do Ttrritorio do Acre, aosdesenove dias do mez de feve-reiro de mil novecentos e vinte etreis. Eu, Thadeu Duarte Macedo,escrivão o escrivi. (a) FlavianoFlavio Baptista.

Está conforme.Era ut supra.

Brasiiea; Brandão filho, dr.|d<as nove hnras, em audiência pu-tina Ssda, realçados pelos [ blica extraorUiuaria no edifício do

O Escrivão,Thadeu Duarte Macedo.

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Page 4: æ ü H 0 ACRE MAJOR DUARTE DE MENEZESmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1923_00452.pdf · torna credor do carinho com que vem de ser recepcionado com sua exuua família. qué . .

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¦ FOLHA DO ACRE, 24 DIZ FÉVEI———l——— aia.»iin»ii m« i»i—«»»»«»«—Mi^at—ITi

U-IRO Dl: 1023

O chefe de policia

RIO, 8 - Foi,HACRn.v-Pres-tou, hontem; compromisso docargo de chefe de policia doAcre, o sr. dr. Salvador Augus-to de Araujo Jorge.*i:il'liii;lti:iit;t:;:'i!ini!i,:''ii!ii! i::i'';iii,i,!:,|ii-.ir;i!iiiiiii;'.;y'iiili;i;;ii!i;iii!::i w^ii;'')i:;li,íiiililhliili'i'l

* ¦ ..

Em ulagem, RIO, 12-FÜliHACeE—Em-barcará hoje com destino aoAcre, o sr. dr. Salvador AraujoJorge, que vae assuníir o cargode chefe de policia.•*> ^iwmniti un fl--<iir.. b wft.i toii^ug^^^ Ji^ twn '¦ "^j*** tj'**»**.*!^ t'.'*'"*r»'U iiflWTmm iiiatiiawi rtn it:r.nm >

Dr. Raphael Corrêa

manáos, 12— FolüacreSeguirá-no dia 15, o dr. Ra-phael Corrêa, que vae desem-penhar uma commissão no go-verno do dr. Cunha Vascon-cellos..

Para a [Juruámanáos, 12—Foltecre-

Com destino a Cruzeiro doSul embarcará no dia 17, ojornalista Francisco Pereira,que permanecerá lá o tempoindispensável para regressarcom sua família

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mssShi

FOLH/V FLUVIAL ' Eu, Theotonio Alves de Mello,I Escrivão, o dadylographei e subsr

A semana passada ention, procedente- crevo.JeMani,ios, a lancha «Berla» que seguro Alltonlo Pinheiro Chagas.a 20 para Xapury.

Cidade de TefféEste navio saindo a 4 de Manáos an-

corou neste porto no dia 17. Segttio paraXapury. í

- lrsperado do Pará nos primeirosdias de Marco o vapor «Sobralense».

-A lancha "Campinas" desceu deXa-pury e seguiu no dia 20 paia Manáos.

Falleceu ummarechal

RIO, 14- (recebido a 18)-Folhacre — Falleceu o maré-chal Celslino Alves Bastos.exchefe do estado maior do exer-cito.

Grandes feridas na pernaEicon curado de orandes feridas

na PERNA com o ELIXIR DE NOGUE1-RA.-.do Pharmaceutico Cliimico Joào dáSilva Silveira, conforme (.teclai ¦> em Canaque nos dirigiu o Sr. Capitão João Bar-bosa de Freitas Cordeiro, residente emGoyannay Pernambuco.rixMiiiiiiraBwJiiiimiiiiiiKiiniuiaiiiBiliiiii.iiiiirjaiíii.iiiilniialiiiiriiiiiaiiEBMiiimiíiniiiiiiiiii iii

Festejos

carnavalescas

E.ÜITHücom o praso de noventa dias

O Doutor Antônio Pinheiro Cha-gas, juiz Municipal do Segun-do Termo daCotnarca.de RioBranco, com sede-em Porto* - Acre, etc,

FAÇO saber aos que o presenteEdital, com o praso' de noventadias, virem ou delle noticia tive»rem que tet do fallecidò ab lutes-tato, e sem herdeiro presentes,Raymundo Monteiro de Lima, do-mícihãdo nesta Villa, foram osseus bens arrecadados por estejuizo,e, na forma e.para os fins deque trata o artigo 32 do Regula-mento 2433 de 15 de Junho de1859, chamo os herdeiros, sui:ces-sores do 'finado e todos os quedireito tenham a herança para vi-rem habilitar-se Para cohslar,.ijian-dò passar o presento Edital queserá affixado no Fórum e publi-cado pela imprensa. Dadoe pasa-do nesta Villa do Poria Acre, aosdezesete dias do mez de Fevereirode mil novecentos e vinte e três.

EDITBQ¦De citação com o praso de noventa dias

O dr. Flaviano Flavio Baptista, Juiz Mu-nicipal em exercício dp primeiro ter-mo desta Comarca.

FAZ saber aos que o presente editalde convocação de herdeiros virem oudelle conhecimento tiverem, que haveri-do fallecidò nesta cidade no dia oito docorrente mez, no bairro Quinze, JoaquimFatistino Figueira, vulgo Joaquim Formi-ga, brasileiro, sem testamento ascendeu-tes ou descendentes conhecidos, foram osbens arrecadados c se acham sr b guarda,do doutor Curador de Geral de.Aiiscn-tes. Pelo que cita e chama os herdeirose interessados a virem habditar se nopraso de noventa dias. E par.-. sitie cheguea conhecimento de todos mandou passar opresente que será publicado pélã impren-sa e affixado.nos logares públicos. Dadoe passado nesta,cic|ade oe Rio Branco,capital do Território do Acte, nos trintae um dia cio mez de Janeiro de mil enovecentos e vinte e Ires. Eu José Leiteda Silveira escrivão interino do civèl de-signado para servir nesla arrecadação 0escrevi.

F. Fia vio Baptista.Fstá conforme.Ei a ut supra

O Escrivão.fosè Leite da Silveira

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Casa ávendaVende-se bôa casa, situada

RIO, 14 (recebido a 18)-Folhacre — Sem o minimoincidente terminaram esta ma-drugada os festejos cantava-lescos. O movimento na ave-nida hontem foi colossal.

... ..... _¦ •• - ¦--'•M w üi W-«.-.

(SABÃO LIQÜIDO)LH2

O iílustre medico Dr. ALARICO PA-CHECO, residente em Coroalá (Mura-i.hao), declara em attestado datado de 11de Janeiro de 1914, em pregai com bonsresultados tio TRATAMENTO DOS SYI'Hir.1-ticos o ELIXIR Dc NOGUEIRA, doPharmaceutico Chimico Joáo da SilvaSilveira.

Oliveira JúniorCONTRA

Um jornalistaimpronunciado

RIO, 14 (rec.bido a 18)-FolhüCrC--O juiz da vara crimi-mil impronuciou o director doO A//z, sr. João Lage, proces-sado pelo imuistro do Su| re-mo Tribunal Hermenegildo deBaríos por crime de calumniae injurias. Os artigos foran es-criptos e assignados pelo gene-fal Qomes de Castro que assu-miu a responsabilidade, tendoo miuisi.ro preferiu*.* processar0 sr. João Lage.

QueimadurasInflamaçõesRuqosidadesOomichões

S!ontu'8Õ8.trritaçDesErysipelasEspinoasDarthros

FrieirasMancbasFeridasEczemasÇaspasbardasCravosGolpesDores

Papa banhos jjeraes ou p^rclaesNÃO TOME BANHO SEM

usar o sabão AlUSMliM)¦* 1 renda «sa qnatqnor part* p*'

O««0llUrlo»i ARA.ÜJ0 FBB1TA8 & ü. - Kio <U Juíülr»'^l-^^V^^-rx-^-r.-rrrrrz^^^f:- -,\- "' ""'". ';?-> •¦'i"-'"^.;?*^®í^

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Talõg^ z blocos ^aeíuca^ <> e/.mnmMtm—^—*'*^***i'**«- *******w********«**^*M'***'«*âT»'iBr '^**"-*BmmMBBmmmB*mwmÊM^m*im b^i^hí^i^i^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

eorrgnrg^ ^artõg^ dg visita ^otihg"IleimgníQ^ jiotàc^ promls^ona^, çe. ete.||

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